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CURSO DE MEDICINA
Amanda da Silva Cavalcante, Ayla Bethânia Magalhaes Alves, Clícia Oliveira Borges, Irinalva Almeida do Espirito Santo, Joana Louise Cardoso Viana, João Victor
Araújo Santana, Lucas Medeiros Lemos, Manuela de Oliveira Santana, Natalia Fidelis Gonçalves, Rayana Cristina Carvalho Ribeiro, Regina Stefane Araújo de Souza
Salvador/BA
2022
Amanda da Silva Cavalcante, Ayla Bethânia Magalhaes Alves, Clícia Oliveira Borges, Irinalva Almeida do Espirito Santo, Joana Louise Cardoso Viana, João Victor
Araújo Santana, Lucas Medeiros Lemos, Manuela de Oliveira Santana, Natalia Fidelis Gonçalves, Rayana Cristina Carvalho Ribeiro, Regina Stefane Araújo de Souza
Artigo científico apresentado à disciplina Pesquisa Científica, do terceiro semestre, do curso de graduação em Medicina do Centro Universitário
Salvador/BA
2022
INTRODUÇÃO
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) define a biossegurança como: “condição de segurança alcançada por um
conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana,
Os agentes de risco, sejam eles de natureza: biológica, química, física, ergonômica ou de acidentes, como preconiza os princípios básicos de
contenção de riscos à saúde, são fruto ou efeito da atividade antrópica. (ALVES, 2020).
No Brasil, a biossegurança foi regulamentada e discutida no final da década de 1980, sob influência da experiência e por inciativas
internacionais, porém muito incipiente. Antes deste período citado acima, os assuntos relacionados a biossegurança eram citados à proteção
social e ocupacional dos trabalhadores, emergindo apenas em situações pontuais (PEREIRA et al., 2010).
A biossegurança no Brasil é compreendida como um campo do conhecimento que se estrutura no dia-a-dia com questões voltadas
aos organismos geneticamente modificados (OGM) e seus derivados assim como nos ambientes onde não estão presentes as atividades
relacionadas com à biotecnologia, e sim relacionadas à proteção social e ocupacional dos trabalhadores, sendo compreendida como
Ao ingressarem na Universidade, muitos jovens chegam neste campo com pouco ou sem nenhum conhecimento sobre a necessidade
de capacitação em biossegurança.
“No Brasil, a ANVISA recomenda, entre as medidas de biossegurança, capacitar profissionais para a tarefa de identificar situações
potencialmente perigosas, como falhas nos procedimentos de biossegurança, na paramentação e desparamentação correta, para
evitar efeitos adversos do uso, como complicações cutâneas relacionadas ao tempo de uso, que pode gerar inadequada utilização
dos equipamentos de proteção individual, com consequente contaminação” (SILVA et al., 2022).
Em nenhuma circunstância é excessivo lembrar que a questão educacional e formativa pode estimular a criação de núcleos de
excelência para o desenvolvimento desta área, nesse caso, se tratando de aprendizes ingressantes no curso de Medicina logo no primeiro período
Correlacionando a importância da biossegurança no campo acadêmico, as atividades de ensino independentemente de sua forma, sendo praticas
ou teóricas neste contexto, são importantes para o aprendizado do aluno de Medicina, mesmo que seja inconsciente. O dia-a-dia de práticas com
embasamento teórico torna-se importante na prevenção de acidentes ocupacionais desde seu momento acadêmico (ANTUNES et al.,2010).
Estudantes, colaboradores e profissionais envolvidos com os agentes de risco para a biossegurança, devem conhecer detalhadamente
sobre este assunto com intuito de promover segurança e orientação em seus espaços de atuação.
O cotidiano dos estudantes de Medicina proporciona as mesmas práticas diárias em locais específicos como: laboratórios e salas de atendimento
aos pacientes. Portanto é necessário instituir nesses locais, medidas de biossegurança pré-elaboradas com intuito de evitar riscos à saúde.
Assim, o objetivo deste estudo foi verificar se os estudantes ingressantes em Medicina do Centro Universitário Dom Pedro II possuam
algum nível de conhecimento sobre biossegurança para contenção de riscos em saúde. Foi descrito o perfil sociodemográfico dos estudantes
ingressantes em Medicina do Centro Universitário Dom Pedro II e verificou-se a origem do conhecimento sobre biossegurança e contenção de
riscos dos estudantes ingressantes em Medicina do Centro Universitário Dom Pedro II.
MÉTODO
O cenário de estudo foi no Centro Universitário Dom Pedro II, instituição de ensino superior privada na cidade de Salvador-Bahia.
A população alvo foi composta por estudantes ingressantes do primeiro semestre letivo do curso de Medicina. Foram inclusos
estudantes do primeiro semestre. Foram excluídos estudantes menores de 18 anos e aqueles que possuíam conhecimento técnico sobre a
temática proposta.
As variáveis de interesse para o estudo foram o perfil sociodemográfico como idade, sexo e grau de escolaridade, além da análise do
A aquisição dos dados ocorreu no decorrer do semestre 2022.2. Os estudantes foram abordados ao longo do semestre de forma
padronizada.
O instrumento de investigação que foi utilizado na coleta de informações consistiu em questionário de dez perguntas que abordou o
nível de conhecimento dos referidos estudantes sobre biossegurança para a contenção de riscos à saúde, este questionário foi estruturado e
elaborado na ferramenta GoogleForms, com base na literatura e adaptação dos pesquisadores do presente estudo. Assim, somente perguntas
que realmente tiveram relação com o problema levantado estavam no molde de caracteres, espaçamento, entrelinhas, diagramação e tabulação,
que, após a obtenção das informações dos amostrados, comprovou estatisticamente e mensurou com confiabilidade a amostragem . O
preenchimento do questionário foi por meio de Respostas Únicas (RUs), sim ou não, ademais, perguntas de múltipla escolha com apenas uma
resposta correta e uma questão discursiva confirmando o nível de conhecimento. Esse questionário ocorreu via link GoogleForms, QRCode ou
Os pesquisadores se reversaram em duplas em cada turno e transmitiram as informações relevantes sobre o estudo de forma clara.
Todos foram convidados e participaram do estudo de forma a consentir voluntariamente com assinatura do Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido (TCLE). Após a aprovação do comitê de ética, a qual o estudo foi submetido, a pesquisa seguiu para análise das respostas obtidas via
questionário supracitado.
REFERÊNCIAS
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (Brasil). Segurança e controle de qualidade no laboratório de microbiologia clínica (Módulo II).
Brasília: ANVISA, 2014;
ALVES SILVA T, Almeida Aragão S, Bispo de Andrade M, Santos Ribeiro B. Importancia de la enseñanza de bioseguridad en entrenamiento
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Silva, Olvani Martins da et al. Biosafety measures to prevent COVID-19 in healthcare professionals: an integrative review. Revista Brasileira de
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Epub 06 Sept 2021. ISSN 1984-0446. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2020-1191.
INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS
Questionário
2-Como você conceitua biossegurança de acordo com as alternativas abaixo? Assinale apenas uma das alternativas.
3-Você sabe diferenciar um equipamento de proteção individual (EPI) de um equipamento de proteção coletiva(EPC)?
Sim ( )
Não ( )
4-Qual das alternativas abaixo demonstra, respectivamente, um equipamento de proteção individual (EPI) e um equipamento de proteção coletiva
(EPC) usado em um laboratório de saúde?
Sim ( )
Não ( )
Sim ( )
Não ( )
8- Qual das normas abaixo pode ser relacionada aos parâmetros de biossegurança?
a)Normas regulamentadoras
b)Normas de responsabilidade
c)Normas reparadoras
d)Normas de revalidação
e)Não se aplica
Sim ( )
Não ( )
Se sim, qual?
----------------------------------
Sim ( )
Não ( )
a)
Opção 1
b)
Opção 2
c)
Opção 3
d)
Opção 4