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CAMPUS:PARAISO TURNO:
HORAS
DATA DA TOTAL DE HORAS ASSINATURA DO ALUNO ASSINATURA DO PROFESSOR
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ATRIBUÍDAS (1)
ATIVIDADE
14/08/2020 PEÇA SIMULADA- DISPENSA DE FIANÇA 02 HORAS
14/08/2020 PEÇA SIMULADA- EMBARGOS DE DECLARAÇÃO 02 HORAS
14/08/2020 PEÇA SIMULADA- CONTRARRAZ+òES DE RECURSO ESPECIAL 02 HORAS
14/08/2020 PEÇA SIMULADA- CONTRARRAZ+òES DE RECURSO EM SENTIDO ESTRITO_ 02 HORAS
14/08/2020 PEÇA SIMULADA- CRRA- HONORÁRIOS ADV sindicato 02 HORAS
14/08/2020 PEÇA SIMULADA- RECURSO DE Apelação 02 HORAS
14/08/2020 PEÇA SIMULADA- Culpa exclusiva da vitíma 02 HORAS
14/08/2020 PEÇA SIMULADA- INDENIZAÇÃO 02 HORAS
14/08/2020 PEÇA SIMULADA- INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS 02 HORAS
14/08/2020 PEÇA SIMULADA- INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS 02 HORAS
14/08/2020 PEÇA SIMULADA- CUMPRIMENTO DE SENTENÇA 02 HORAS
14/08/2020 PEÇA SIMULADA- CONTRARRAZÕES DE RECURSO EXTRAORDINARIO 02 HORAS
14/08/2020 PEÇA SIMULADA- MEMORIAIS 02 HORAS
14/08/2020 PEÇA SIMULADA- MEMORIAIS 02 HORAS
14/08/2020 AUDIENCIA ONLINE - Ação de Obrigação de Fazer 02 HORAS
14/08/2020 AUDIENCIA ONLINE - Ação de Cobrança 02 HORAS
14/08/2020 AUDIENCIA ONLINE - Ação de Indenização por Danos Morais 02 HORAS
14/08/2020 AUDIENCIA ONLINE - Ação de Indenização por Vícios de Construção 02 HORAS
14/08/2020 AUDIENCIA ONLINE - Ação de Indenização por Danos Morais 02 HORAS
14/08/2020 AUDIENCIA ONLINE - Auto de Prisão em Flagrante - Tráfico de Drogas 02 HORAS
14/08/2020 AUDIENCIA ONLINE - Auto de Prisão em Flagrante - Furto Qualificado 02 HORAS
14/08/2020 AUDIENCIA ONLINE - Auto de Prisão em Flagrante - Furto Qualificado 02 HORAS
14/08/2020 AUDIENCIA ONLINE - Auto de Prisão em Flagrante - Porte Ilegal de Arma de Fogo 02 HORAS
14/08/2020 AUDIENCIA ONLINE - Auto de Prisão em Flagrante - Tráfico de drogas e condutas afins 02 HORAS
14/08/2020 AUDIENCIA ONLINE - Auto de Prisão em Flagrante - Tráfico de drogas e condutas afins 02 HORAS
(1) Horas atribuídas de acordo com o regulamento dos Estagio Supervisionado do curso.
Declaro que as informações acima são verdadeiras e que possuo os comprovantes a serem entregues ao coordenador do meu curso, no final do período de suspensão emergencial/Covid-19.
ASSINATURA DO ALUNO
AVALIAÇÃO:
Aprovado ou Reprovado
NOTA:
DATA: / /
Professor Orientador:
Tipo de Estágio: (X) Visita Orientada ( )Prática Simulada ( )Prática Real
Processo nº .../...
DOS FATOS
A suplicante é mãe de uma filha menor (doc. j.), que depende de seu trabalho de
dona de casa para sobreviver.
Em seu interrogatório, a mesma confessa o delito, mas confessa que assim agiu
porque estava sendo agredida, e que não fora a primeira vez, mas inúmeras
vezes ao longo de .... anos, como se pode comprovar com documentos policiais
anexo (. ocorrências).
OS FUNDAMENTOS JURÍDICOS
"Como se sabe, o artigo 310 do CPP, (que dispõe sobre a liberdade provisória
concedida sob certos pressupostos e condições, a presos em flagrante)
acrescentou à Lei nº 6.416 de 24.05.77, o seguinte § único: Igual procedimento
será adotado, quando o Juiz verificar, pelo Auto de Prisão em flagrante, a
inocorrência de qualquer das hipóteses que autorizem a prisão preventiva -
Artigos 311/312;
'A liberdade provisória prevista no artigo 310 e seu § único, desde que satisfeitos
os pressupostos da lei, é um direito do réu ou indiciado, não um simples
benefício, não importa que no texto do artigo se usa o verbo poder; desde que a
lei estabelece pressupostos para a medida se o atendimento depende apenas da
satisfação desses requisitos.' (Liberdade Provisória - Rio, Editora Forense - pág.
118).
O PEDIDO
Tendo em vista que a suplicante é pessoa que não registra antecedentes, muito
pelo contrário, sempre figurou como vítima e com residência fixa, onde mora e
cuida de seus filhos, agiu em legítima defesa enquanto era surrada (vide laudo
de exame de corpo de delito nos autos), e estando presentes a quaisquer das
hipóteses que autorizem a prisão preventiva (artigo 310 e 312 do CPP),
embasado no disposto parágrafo único do artigo 310 do Código de Processo
Penal e no Princípio Constitucional da Inocência, requer, depois de ouvido o
digníssimo representante do Ministério Público, lhe seja concedida a Liberdade
Provisória, mediante termo de comparecimento a todos os atos do processo sob
pena de revogação e conseqüentemente, seja determinado que se expeça o
necessário e competente Alvará de Soltura.
Termos em que,
Pede Deferimento.
..................
Advogado
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Para uso da Coordenação / Supervisão:
Professor Orientador:
Tipo de Estágio: (X) Visita Orientada ( )Prática Simulada ( )Prática Real
PROCESSO nº 000000000000000
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Para uso da Coordenação / Supervisão:
Professor Orientador:
Tipo de Estágio: (X) Visita Orientada ( )Prática Simulada ( )Prática Real
MEMORIAIS DA DEFESA
V. DO PEDIDO
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Para uso da Coordenação / Supervisão:
Professor Orientador:
Tipo de Estágio: (X) Visita Orientada ( )Prática Simulada ( )Prática Real
Processo: 0002239-50.2009.8.26.0005
Controle: 165/15
Acusado: FLÁVIO PORTO DE MELO
MEMORIAIS DA DEFESA
I. DA LESÃO CORPORAL
1A arma em questão não é a arma da qual partiu o disparo que atingiu Fabio.
Assim, não é coerente afirmar que o simples fato de uma
pessoa ter em seu poder uma arma desmuniciada ou munição sem arma próxima
possa constituir um delito. Ou seja, o simples fato de o agente não haver registrado
a arma ou não ter permissão para portar a munição não justifica a imposição de
uma sanção penal, já que não se constata um perigo imediato de lesão a qualquer
bem jurídico.
Ainda que a arma desmuniciada ou a munição isolada sejam,
em tese, aptas para o uso, não reúnem condições de uso imediato segundo suas
naturezas específicas.
De fato, o direito penal não pode se preocupar com condutas
que sequer geram dano em abstrato à sociedade, ou seja, pelo fato da arma
desmuniciada ou da munição isolada não poderem ser utilizadas sozinhas para
efetuar disparos, não podem provocar danos imediatamente, não havendo
tipicidade material, sendo que a conduta do paciente é atípica. Nesse sentido:
“No porte de arma de fogo desmuniciada, é preciso distinguir duas
situações, à luz do princípio de disponibilidade: (1) se o agente traz
consigo a arma desmuniciada, mas tem a munição adequada à mão, de
modo a viabilizar sem demora significativa o municiamento e, em
conseqüência, o eventual disparo, tem-se arma disponível e o fato realiza o
tipo; (2) ao contrário, se a munição não existe ou está em lugar inacessível
de imediato, não há a imprescindível disponibilidade da arma de fogo,
como tal - isto é, como artefato idôneo a produzir disparo - e, por isso, não
se realiza a figura típica” (STF, RHC 81057, Min. Rel. Sepúlveda Pertence,
Primeira Turma, j. 25.05.2004)
Pelos motivos expostos, a jurisprudência do C. STJ não
admite a incriminação pelo porte de arma desmuniciada ou de munição isolada.
Aliás, essa C. Corte sequer tem considerado “arma” a arma desmuniciada, a lesar-se
o próprio princípio da legalidade a incriminação nesses termos. Nesse sentido:
Arma de fogo (porte ilegal). Arma sem munição (caso). Atipicidade da
conduta (hipótese). 1. A arma, para ser arma, há de ser eficaz; caso
contrário, de arma não se cuida. Tal é o caso de arma de fogo sem
munição, que, não possuindo eficácia, não pode ser considerada arma. 2.
Assim, não comete o crime de porte ilegal de arma de fogo, previsto na Lei
nº 10.826/03, aquele que tem consigo arma de fogo desmuniciada. 3.
Agravo regimental provido. (STJ – 6ª T. - AgRg no HC 76998/MS – Rel.
HAROLDO RODRIGUES – j. 15.09.2009)
Neste sentido, ainda, é o entendimento do E. STF, que
reconhece sem qualquer dificuldade a atipicidade da conduta de porte de munição
isolada:
“EMENTA: HABEAS CORPUS. PENAL. ART. 16 DO ESTATUTO DO
DESARMAMENTO (LEI 10.826/03). PORTE ILEGAL DE MUNIÇÃO DE USO
RESTRITO. AUSÊNCIA DE OFENSIVIDADE DA CONDUTA AO BEM
JURÍDICO TUTELADO. ATIPICIDADE DOS FATOS. ORDEM CONCEDIDA. I -
Paciente que guardava no interior de sua residência 7 (sete)
cartuchos munição de uso restrito, como recordação do período em que
foi sargento do Exército. II - Conduta formalmente típica, nos termos do
art. 16 da Lei 10.826/03. III - Inexistência de potencialidade lesiva da
munição apreendida, desacompanhada de arma de fogo. Atipicidade
material dos fatos. IV - Ordem concedida.” (STF, HC 96532/RS, Primeira
Turma, j. 06/10/2009, DJe 223 26/11/2009, Rel. Min. Ricardo
Lewandowski)
Portanto, não há qualquer lesão ao bem jurídico tutelado,
razão pela qual deve ser absolvido o Acusado pela atipicidade da conduta com
fulcro no art. 386, inc. III, do Código de Processo Penal.
V. DO PEDIDO
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Para uso da Coordenação / Supervisão:
Professor Orientador:
Tipo de Estágio: (X) Visita Orientada ( )Prática Simulada ( )Prática Real
RECURSO DE REVISTA
Termos em que,
Pede deferimento.
XXXXXXXXXXXXXXXXXXX
OAB/XX Nº XXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXX
OAB/XX Nº XXXXXXXX
RAZÕES DE RECURSO DE REVISTA
Recorrente: XXXXXXXXXXXXXXXXX
Recorrido: XXXXXXXXXXXXXXXXXX
Ilustres Ministros,
Colenda Turma,
Ínclitos Julgadores!
DA TEMPESTIVIDADE
DO PREPARO
DA VALORAÇÃO DA PROVA
vontade abstrata da lei”, conforme adverte Nelson Luiz Pinto, para arrematar:
INTRÓITO
HISTÓRICO
“Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a
outrem, fica obrigado a repará-lo.”
Termos em que,
Pede deferimento.
XXXXXXXXXXXXXXXXXXX
OAB/XX Nº XXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXX
OAB/XX Nº XXXXXXXX
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Para uso da Coordenação / Supervisão:
Professor Orientador:
Tipo de Estágio: (X) Visita Orientada ( )Prática Simulada ( )Prática Real
RECURSO DE REVISTA
Termos em que,
Pede deferimento.
XXXXXXXXXXXXXXXXXXX
OAB/XX Nº XXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXX
OAB/XX Nº XXXXXXXX
RAZÕES DE RECURSO DE REVISTA
Recorrente: XXXXXXXXXXXXXXXXX
Recorrido: XXXXXXXXXXXXXXXXXX
Ilustres Ministros,
Colenda Turma,
Ínclitos Julgadores!
DA TEMPESTIVIDADE
DO PREPARO
HISTÓRICO
“Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a
outrem, fica obrigado a repará-lo.”
Termos em que,
Pede deferimento.
XXXXXXXXXXXXXXXXXXX
OAB/XX Nº XXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXX
OAB/XX Nº XXXXXXXX
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Para uso da Coordenação / Supervisão:
Professor Orientador:
Tipo de Estágio: (X) Visita Orientada ( )Prática Simulada ( )Prática Real
Processo nº …
Descrição do cálculo
xxxxxxx
Valor Nominal
R$ xxxx
Período da correção
Xx/xx/xxxx a xx/xx/xxxx
1 % a.m. simples
Xx/xx/xxxx a xx/xx/xxxx
Multa (%)
xx %
Honorários (%)
xx %
Dados calculados
xxx dias
1,948484
Percentual correspondente
xxx dias
94,848404 %
(=)
R$ xxxx
(+)
R$ xxxx
Multa (10%)
(+)
R$ xxxx
Sub Total
(=)
R$ xxxx
Honorários (20%)
(+)
R$ xxxx
Valor total
(=)
R$ xxxxxxx
Diante do exposto requer a Vossa Excelência que tenha inicio a fase de Cumprimento
de Sentença:
Termos em que,
Nestes termos,
ADVOGADO
OAB n° …. – UF
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Para uso da Coordenação / Supervisão:
Professor Orientador:
Tipo de Estágio: (X) Visita Orientada ( )Prática Simulada ( )Prática Real
Termos em que,
Pede deferimento.
Eminentes Ministros,
2- Da fundamentação suficiente
Ao negar seguimento ao recurso, o Douto Desembargador Presidente
da Seção Criminal do Egrégio Tribunal de Justiça Bandeirante argumentou que o
Recurso Extraordinário foi interposto sem fundamentação necessária, consoante
determina o artigo 26 da Lei nº 8.038/1990.
Ocorre que tal decisão, com o devido respeito, não contem qualquer
exposição do caso concreto. Seus genéricos termos são adequados a qualquer feito e,
por isso mesmo, descumpre a norma que se extrai do artigo 93, inciso IX, da
Constituição Federal.
1 GRINVER, Ada Pellegrini. GOMES FILHO, Antônio Magalhães. FERNANDES, Antônio Scarance. Recursos no Processo
Penal, 6ª ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2009, p. 201.
pretensão que lhe é apresentada, deve o juiz, num primeiro
momento, verificar a ocorrência do acontecimento histórico que é
colocado como base do pedido: isso se faz através da análise do
material probatório que está nos autos. Todavia, é bem e ver que já
nessa avaliação judicial pode estar condicionada a certas regras
legais, tendo-se então questões de direito atinentes à prova. A
segunda tarefa do julgador consistirá na qualificação desses mesmos
fatos, à luz do ordenamento: aqui também se tem uma questão de
direito, embora intimamente relacionada aos fatos tidos como
comprovados.
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Para uso da Coordenação / Supervisão:
Professor Orientador:
Tipo de Estágio: (X) Visita Orientada ( )Prática Simulada ( )Prática Real
Processo-crime nº
Nesses Termos
Pede Deferimento
, de de .
DEFENSOR
OAB/
ÍNCLITO RELATOR
"O rigor punitivo não pode sobrepor-se a missão social da pena" *DAMÁSIO E. DE
JESUS
Em que pese a nitescência das razões elencadas pela denodada Doutora Promotora
de Justiça que subscreve a peça de irresignação estampada à folhas _ até
dos autos, tem-se, que a mesma não deverá vingar em seu desiderato mor, qual
seja, o de obter a reforma da sentença que injustamente hostiliza, da lavra do
operoso e dilúcido Julgador monocrático, DOUTOR , no que condiz com
os tópicos alvos de inconformidade, porquanto o decisum de primeiro grau de
jurisdição, nestes itens, é impassível de censura, haja vista, que se filiou a
moderna orientação doutrinária e jurisprudencial, as quais exorcizam e proscrevem
o cumprimento da pena em regime integralmente fechado, face seu caráter
desumanitário, vexatório e inconstitucional; sendo, ademais, inconcebível o
reconhecimento do delito de associação, contemplado no artigo 14 da Lei
Antitóxicos, bem como do delito definido no artigo 308 do Código Penal, como
vindicado pelo forma inclemente pela recorrente, cumprindo, assim, ser
resguardada a sentença, nesses relevantíssimos verbetes.
Inexistente, qualquer resquício de ânimo associativo, o qual deve ser provado e não
presumido, assoma desarrazoado, por não dizer-se esdrúxulo e extravagante,
pretender-se irrogar-se contra o recorrido, tal labéu.
"Parece-nos, todavia, que não será toda a vez que ocorrer concurso que ficará
caracterizado o crime em tela. Haverá necessidade de um animus associativo de
fato, uma verdadeira societas sceleris, em que a vontade de se associar seja
separada da vontade necessária à prática do crime visado. Excluído, pois, está o
crime, no caso de convergência ocasional da vontade para a prática de determinado
delito, que determinaria a co-autoria."
Demais, assegura a Lei Fundamental, no artigo 5º, III, que "ninguém será
submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante".
Sobre o tema discorre com muita propriedade o emérito penalista pátrio, ALBERTO
SILVA FRANCO, in, CRIMES HEDIONDOS, São Paulo, 1.994, RT, 3ª edição, onde à
folhas 144/145, traça as seguintes e elucidativas considerações, dignas de
transcrição obrigatória, face a maestria com que enfoca o tema submetido a
desate:
, de de .
DEFENSOR
OAB/
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Para uso da Coordenação / Supervisão:
Professor Orientador:
Tipo de Estágio: (X) Visita Orientada ( )Prática Simulada ( )Prática Real
HISTÓRICO: ARQUIVADO
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Para uso da Coordenação / Supervisão:
Professor Orientador:
Tipo de Estágio: (X) Visita Orientada ( )Prática Simulada ( )Prática Real
Processo-crime nº
Nesses Termos
Pede Deferimento
, de de .
DEFENSOR
OAB/
ÍNCLITO RELATOR
"O rigor punitivo não pode sobrepor-se a missão social da pena" *DAMÁSIO E. DE
JESUS
Em que pese a nitescência das razões elencadas pela denodada Doutora Promotora
de Justiça que subscreve a peça de irresignação estampada à folhas _ até
dos autos, tem-se, que a mesma não deverá vingar em seu desiderato mor, qual
seja, o de obter a reforma da sentença que injustamente hostiliza, da lavra do
operoso e dilúcido Julgador monocrático, DOUTOR , no que condiz com
os tópicos alvos de inconformidade, porquanto o decisum de primeiro grau de
jurisdição, nestes itens, é impassível de censura, haja vista, que se filiou a
moderna orientação doutrinária e jurisprudencial, as quais exorcizam e proscrevem
o cumprimento da pena em regime integralmente fechado, face seu caráter
desumanitário, vexatório e inconstitucional; sendo, ademais, inconcebível o
reconhecimento do delito de associação, contemplado no artigo 14 da Lei
Antitóxicos, bem como do delito definido no artigo 308 do Código Penal, como
vindicado pelo forma inclemente pela recorrente, cumprindo, assim, ser
resguardada a sentença, nesses relevantíssimos verbetes.
Inexistente, qualquer resquício de ânimo associativo, o qual deve ser provado e não
presumido, assoma desarrazoado, por não dizer-se esdrúxulo e extravagante,
pretender-se irrogar-se contra o recorrido, tal labéu.
"Parece-nos, todavia, que não será toda a vez que ocorrer concurso que ficará
caracterizado o crime em tela. Haverá necessidade de um animus associativo de
fato, uma verdadeira societas sceleris, em que a vontade de se associar seja
separada da vontade necessária à prática do crime visado. Excluído, pois, está o
crime, no caso de convergência ocasional da vontade para a prática de determinado
delito, que determinaria a co-autoria."
Demais, assegura a Lei Fundamental, no artigo 5º, III, que "ninguém será
submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante".
Sobre o tema discorre com muita propriedade o emérito penalista pátrio, ALBERTO
SILVA FRANCO, in, CRIMES HEDIONDOS, São Paulo, 1.994, RT, 3ª edição, onde à
folhas 144/145, traça as seguintes e elucidativas considerações, dignas de
transcrição obrigatória, face a maestria com que enfoca o tema submetido a
desate:
, de de .
DEFENSOR
OAB/
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Para uso da Coordenação / Supervisão:
Professor Orientador:
Tipo de Estágio: (X) Visita Orientada ( )Prática Simulada ( )Prática Real
Intermediado por seu mandatário ao final firmado, causídico inscrito na Ordem dos
Advogados do Brasil, Seção do UF, sob o nº 00000000, comparece o Acusado,
tempestivamente (CPP, art. 396, caput) com todo respeito à presença de Vossa
Excelência, para apresentar, com abrigo no art. 396-A da Legislação Adjetiva
Penal, a presente
RESPOSTA À ACUSAÇÃO
O Acusado, no dia TA, por volta das TANTAS HORAS, quando trafegava em seu
veículo na Rua TAL, na altura do nº 0000000, foi abordado por uma blitz policial. Ao
procederem a uma revista, os policiais militares encontraram em poder do ora
defendente um revólver calibre 38, marca Taurus.
O laudo pericial feito pelo Instituto de Perícia Técnica, de fls. 00, especifica que a
arma apreendida “não estava municiada”.
Diante disto, denunciou o Acusado como incurso nas penas contidas no art. 14 da
Lei Federal nº. 10.826/03 (Estatuto do Desarmamento), por entender, mais, tratar-
se de crime de mera conduta, sendo suficiente a ação de portar ilegalmente arma
de fogo, ainda que desmuniciada.
DO FATO ATÍPICO (CRIME IMPOSSÍVEL)
Segundo o princípio da lesividade penal, para que exista um delito, não basta tão-
somente que o mesmo esteja previsto em lei e tenha reprimenda punitiva. Ao
revés, diz mencionado princípio, faz-se mister tal fato represente, efetivamente, ao
menos uma ameaça de lesão ao bem jurídico que a norma penal procure proteger.
Assim, não havendo a menor possibilidade de ser infringir o bem jurídico tutelado
pela norma penal, atípica é a conduta (CP, art. 17), ainda que ela se enquadre na
descrição do tipo penal.
DO CÓDIGO PENAL
Art. 17 – Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por
absoluta impropriedade do objeto, é impossível considerar-se o crime.
“Diz-se crime impossível – tentativa inidônea ou inútil – pelo simples fato de ser
impossível a consumação do delito, em razão do meio ou do objeto. “(In
COMENTÁRIOS AO CÓDIGO PENAL. 3ª Ed. São Paulo: Ed. RT, 2006. P. 94.)
2. Hipótese em que, constatado pelo auto de apreensão e pela perícia que a arma
encontrava-se desmuniciada e inapta para o uso, é de se verificar a ausência da
potencialidade lesividade do instrumento. Assim, ante o menor risco para o bem
jurídico “integridade física”, não deve incidir a causa de aumento relativa ao
emprego de arma.
4. Se este órgão fracionário tem proclamado que a conduta de quem porta arma de
fogo desmuniciada é atípica, quanto mais a de quem leva consigo munição sem
arma adequada ao alcance.
(…)
Caso Vossa Excelência entenda que o laudo pericial, acostado à exordial acusatória,
não seja suficiente para demonstrar a ausência de munição na arma periciada e
apreendida, o que se diz apenar por zelo profissional, a defesa pede a notificação
dos peritos que assinaram o laudo pericial em destaque(fl. 34/38), para que
compareçam à audiência e prestem os esclarecimentos necessários à refutar a
acusação. (CPP, art. 400, § 2º)
DA CONCLUSÃO
Termos em que,
Pede Deferimento.
ADVOGADO
OAB Nº
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Para uso da Coordenação / Supervisão:
Professor Orientador:
Tipo de Estágio: (X) Visita Orientada ( )Prática Simulada ( )Prática Real
HISTÓRICO: ARQUIVADO
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Para uso da Coordenação / Supervisão: