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PROJETO TÉCNICO DE IMPERMEABILIZAÇÃO

DE UMA RESIDÊNCIA UNIFAMILIAR

MEMORIAL DESCRITIVO DOS PROCEDIMENTOS DE


EXECUÇÃO DA IMPERMEABILIZAÇÃO

LUCAS FERNANDES DA SILVA

JUAZEIRO DO NORTE - CEARÁ


2011
SUMÁRIO

1. IMPERMEABILIZAÇÃO DOS ALICERCES ........................................... 40


1.1 Tipo de impermeabilização adotado......................................................40
1.2 Preparo do substrato ............................................................................. 40
1.3 Execução da impermeabilização ...........................................................40
2. IMPERMEABILIZAÇÃO DOS PISOS DO PAVIMENTO TÉRREO ........ 41
2.1 Tipo de impermeabilização adotado......................................................41
2.2 Preparo do substrato ............................................................................. 41
2.3 Execução da impermeabilização ...........................................................42
3. IMPERMEABILIZAÇÃO DA JARDINEIRA ............................................. 42
3.1 Tipo de impermeabilização adotado......................................................42
3.2 Execução da impermeabilização ...........................................................42
4. IMPERMEABILIZAÇÃO DAS PAREDES EXTERNAS ..........................43
4.1 Tipo de impermeabilização adotado......................................................43
4.2 Revestimento ........................................................................................43
4.3 Acabamento ..........................................................................................43
4.4 Observações .........................................................................................44
5. IMPERMEABILIZAÇÃO DO RESERVATÓRIO DE ÁGUA ....................44
5.1 Tipo de impermeabilização adotado......................................................44
5.2 Revestimento impermeável ................................................................... 44
5.3 Observação (item 5.6 NBR 9574:2008) ................................................ 45
6. IMPERMEABILIZAÇÃO DOS BANHEIROS .......................................... 45
6.1 Tipo de impermeabilização adotado......................................................45
6.2 Preparo do substrato ............................................................................. 46
6.3 Execução da impermeabilização ...........................................................46
6.4 Execução da proteção mecânica ..........................................................46
6.5 Observações .........................................................................................47
7. IMPERMEABILIZAÇÃO DAS LAJES DE COBERTURA .......................47
7.1 Tipo de impermeabilização adotado......................................................47
7.2 Preparo do substrato ............................................................................. 47
7.3 Execução da impermeabilização ...........................................................48
7.4 Execução da proteção mecânica ..........................................................48
7.5 Observação ...........................................................................................48
8. IMPERMEABILIZAÇÃO DAS CALHAS ................................................. 49
8.1 Tipo de impermeabilização adotado......................................................49
8.2 Preparo do substrato ............................................................................. 49
8.3 Execução da impermeabilização ...........................................................50
8.4 Execução da proteção mecânica ..........................................................50
9. IMPERMEABILIZAÇÃO DO TELHADO ................................................. 50
9.1 Tipo de impermeabilização adotado......................................................50
9.2 Preparo do substrato ............................................................................. 50
9.3 Execução da impermeabilização ...........................................................50
10. IMPERMEABILIZAÇÃO DOS RUFOS ...................................................51
10.1 Tipo de impermeabilização adotado....................................................51
10.2 Preparo do substrato ........................................................................... 51
10.3 Execução da impermeabilização .........................................................51
PROJETO TÉCNICO DE IMPERMEABILIZAÇÃO DE UMA RESIDÊNCIA UNIFAMILIAR 40

MEMORIAL DESCRITIVO DOS PROCEDIMENTOS DE EXECUÇÃO


DA IMPERMEABILIZAÇÃO

1. IMPERMEABILIZAÇÃO DOS ALICERCES

1.1 Tipo de impermeabilização adotado

Por se tratar de um local sem movimentações, sem exposição solar e sem

variações térmicas e vibrações, e o solo por ser seco, será adotado sistema de

impermeabilização rígido utilizando argamassa com aditivo impermeabilizante e tinta

asfáltica como acabamento, evitando assim, que a umidade presente no solo suba

pelas paredes.

1.2 Preparo do substrato

- Observar os cuidados relativos à aplicação da argamassa impermeável no

item 2.1.2 do “Memorial descritivo dos serviços auxiliares e complementares,

materiais e camadas da impermeabilização”.

1.3 Execução da impermeabilização

- Preparar a argamassa impermeável conforme o item 2.1.1 do “Memorial

descritivo dos serviços auxiliares e complementares, materiais e camadas da

impermeabilização”;

- Umedecer e chapiscar o baldrame (onde houver capeamento) e as cintas e

aguardar a secagem por 24 horas (ver item 1 “Memorial descritivo dos serviços

auxiliares e complementares, materiais e camadas da impermeabilização”);

- Assentar os tijolos do baldrame com argamassa impermeável;

- Capear as cintas com argamassa impermeável na espessura de 1,5 cm

descendo 20 cm nas laterais ou até onde houver contato com o solo (ver item 2.1.3

“Memorial descritivo dos serviços auxiliares e complementares, materiais e camadas

da impermeabilização”);

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- Aguardar a secagem da argamassa por no mínimo 3 dias e aplicar duas

demãos de tinta asfáltica (ver item 3 “Memorial descritivo dos serviços auxiliares e

complementares, materiais e camadas da impermeabilização”);

- Assentar os tijolos até a 3ª fiada acima das cintas com argamassa

impermeável;

- Chapiscar as paredes interna e externamente até a altura de 1 m conforme o

item 1 “Memorial descritivo dos serviços auxiliares e complementares, materiais e

camadas da impermeabilização” e aguardar a secagem por 24 horas;

- Revestir as paredes interna e externamente com argamassa impermeável

até a altura de 1 m acima do piso conforme o item 2.1.3 do “Memorial descritivo dos

serviços auxiliares e complementares, materiais e camadas da impermeabilização”;

- Ver “Detalhe da impermeabilização dos alicerces” na prancha 03/03 e sua

localização nos cortes nas pranchas 01/03 e 02/03.

2. IMPERMEABILIZAÇÃO DOS PISOS DO PAVIMENTO TÉRREO

2.1 Tipo de impermeabilização adotado

Por se tratar de um local sem movimentações, sem exposição solar e sem

variações térmicas e vibrações será adotado sistema de impermeabilização rígido

utilizando argamassa com aditivo impermeabilizante, evitando assim, que a umidade

presente no solo suba pelo piso deixando o ambiente úmido.

2.2 Preparo do substrato

- Fazer contrapiso de concreto (ver item 4 “Memorial descritivo dos serviços

auxiliares e complementares, materiais e camadas da impermeabilização”);

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- Observar os cuidados relativos à aplicação da argamassa impermeável para

piso no item 2.2.2 do “Memorial descritivo dos serviços auxiliares e complementares,

materiais e camadas da impermeabilização”.

2.3 Execução da impermeabilização

- Revestir o contrapiso com argamassa impermeável na espessura de 2 cm

(ver item 2.2 “Memorial descritivo dos serviços auxiliares e complementares,

materiais e camadas da impermeabilização”);

- Ver “Detalhe da impermeabilização dos pisos” na prancha 03/03 e sua

localização nas pranchas 01/03 e 02/03 (planta baixa – térreo e cortes).

3. IMPERMEABILIZAÇÃO DA JARDINEIRA

3.1 Tipo de impermeabilização adotado

Por se localizar no térreo será feito apenas a proteção das paredes e do

fundo que contém a jardineira utilizando argamassa impermeável e tinta asfáltica

como acabamento, pois este é um local sempre em contato com água.

3.2 Execução da impermeabilização

- Chapiscar as paredes e o fundo da jardineira (ver item 1 “Memorial descritivo

dos serviços auxiliares e complementares, materiais e camadas da

impermeabilização”);

- Aplicar argamassa impermeável na parede da jardineira, do lado em contato

com o solo, e subir até a altura de 1 metro acima do nível do solo, em duas camadas

(ver item 2.1 “Memorial descritivo dos serviços auxiliares e complementares,

materiais e camadas da impermeabilização”);

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- Capear o fundo da jardineira com argamassa impermeável na espessura de

1,5 cm (ver item 2.1 “Memorial descritivo dos serviços auxiliares e complementares,

materiais e camadas da impermeabilização”);

- Aplicar tinta asfáltica nas paredes em contato com o solo e no fundo da

jardineira (ver item 3 “Memorial descritivo dos serviços auxiliares e complementares,

materiais e camadas da impermeabilização”);

- Ver “Detalhe da impermeabilização da jardineira” na prancha 03/03 e sua

localização na prancha 01/03 (planta baixa – térreo) e na prancha 02/03 (corte BB).

4. IMPERMEABILIZAÇÃO DAS PAREDES EXTERNAS

4.1 Tipo de impermeabilização adotado

De forma a evitar infiltrações da água das chuvas, as paredes externas serão

revestidas utilizando argamassa com aditivo impermeabilizante e pintura

impermeável como acabamento.

4.2 Revestimento

- Chapiscar as parede externas (ver item 1 “Memorial descritivo dos serviços

auxiliares e complementares, materiais e camadas da impermeabilização”);

- Aguardar 24 horas;

- Revestir as paredes externas com argamassa impermeável (ver item 2.3

“Memorial descritivo dos serviços auxiliares e complementares, materiais e camadas

da impermeabilização”).

4.3 Acabamento

- Deixar o substrato poroso, limpo e seco e isento de poeira para aplicação da

pintura impermeável;

- Observar e corrigir eventuais trincas;

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- Aplicar pintura impermeável em 2 demãos (ver item 5 “Memorial descritivo

dos serviços auxiliares e complementares, materiais e camadas da

impermeabilização”).

4.4 Observações

- Descer com a argamassa impermeável do lado interno das platibandas até a

altura do telhado;

- Descer com a pintura impermeável em duas demãos do lado externo da

parede até a altura das cintas;

- Ver “detalhe da impermeabilização das paredes externas na prancha 03/03”

e sua localização nas pranchas 01/03 e 02/03 (cortes e fachadas).

5. IMPERMEABILIZAÇÃO DO RESERVATÓRIO DE ÁGUA

5.1 Tipo de impermeabilização adotado

Por se tratar de um reservatório de pequeno porte, construído em concreto

armado, não sujeito a movimentações, será adotado um sistema de

impermeabilização rígido utilizando argamassa com aditivo impermeabilizante e tinta

asfáltica como acabamento.

5.2 Revestimento impermeável

- Colocar os canos rosqueados e apertar as flanges dentro e fora;

- As extremidades dos canos devem sobressair da flange cerca de 3 cm;

- Limpar as superfícies e o piso do reservatório e chapiscá-los (ver item 1

“Memorial descritivo dos serviços auxiliares e complementares, materiais e camadas

da impermeabilização”);

- Aguardar 24 horas;

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- Aplicar a 1ª camada de argamassa impermeável na espessura de 1 cm (ver

item 2.1 “Memorial descritivo dos serviços auxiliares e complementares, materiais e

camadas da impermeabilização”);

- Chapiscar as superfícies e o piso do reservatório logo após a argamassa ter

“puxado”;

- Aguardar 24 horas;

- Aplicar a 2ª camada de argamassa impermeável na espessura de 1 cm;

- Chapiscar as superfícies e o piso do reservatório logo após a argamassa ter

“puxado”;

- Aplicar a 3ª camada de argamassa impermeável na espessura de 1 cm

arredondando todos os cantos;

- Aguarda a completa secagem do reservatório;

- Aplicar duas demãos de tinta asfáltica (ver item 3 “Memorial descritivo dos

serviços auxiliares, materiais e camadas da impermeabilização”).

5.3 Observações (item 5.6 NBR 9574:2008)

- Após a execução da impermeabilização, efetuar o ensaio de estanqueidade

com água limpa, com duração mínima de 72 horas para verificar possíveis falhas na

execução da impermeabilização.

- Ver “Detalhe da impermeabilização do reservatório” na prancha 03/03 e sua

localização na prancha 01/03 (corte CC).

6. IMPERMEABILIZAÇÃO DOS BANHEIROS

6.1 Tipo de impermeabilização adotado

Nos banheiros do pavimento superior, por se tratar de áreas críticas, onde se

tem grande contato com água, e que qualquer falha pode interferir no pavimento

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térreo, será adotado sistema de impermeabilização flexível moldado no local

utilizando membrana asfáltica.

No banheiro do pavimento térreo, será adotado sistema de impermeabilização

rígido utilizando argamassa impermeável (ver item 2) e tinta asfáltica como

acabamento, visto que, por está no pavimento térreo uma possível falha não gera

grandes implicações.

6.2 Preparo do substrato

- Fazer o reparo de possíveis trincas antes da aplicação da membrana

asfáltica (ver item 6.2 do “Memorial descritivo dos serviços auxiliares e

complementares, materiais e camadas da impermeabilização);

- Fazer o encaixe de 40 cm de altura para embutir as bordas da membrana

asfáltica, sendo que no box esse encaixe deve ter uma altura de 1 m;

- Fazer o contra-piso regularizador dando um caimento em direção aos

coletores de água de 0,5% (ver item 6.3 “Memorial descritivo dos serviços auxiliares

e complementares, materiais e camadas da impermeabilização).

6.3 Execução da impermeabilização

- Aplicar membrana asfáltica nos banheiros do pavimento superior em 3

camadas (ver item 6.4 “Memorial descritivo dos serviços auxiliares, materiais e

camadas da impermeabilização”);

- No banheiro do pavimento térreo substituir a membrana asfáltica por tinta

asfáltica. Ver aplicação da tinta asfáltica no item 3 do “Memorial descritivo dos

serviços auxiliares e complementares, materiais e camadas da impermeabilização”.

6.4 Execução da proteção mecânica

Esperar 7 dias após o término da aplicação da membrana asfáltica e assentar

o piso cerâmico que servirá como proteção mecânica da membrana asfáltica (ver

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item 6.5 “Memorial descritivo dos serviços auxiliares e complementares, materiais e

camadas da impermeabilização”).

6.5 Observações

- Subir a impermeabilização nos rodapés 40 cm acima do piso acabado;

- No box, subir a impermeabilização 1 m acima do piso acabado;

- Após a execução da impermeabilização, efetuar o ensaio de estanqueidade

com água limpa, com duração mínima de 72 horas para verificar possíveis falhas na

execução da impermeabilização;

- Ver “Detalhe da impermeabilização dos banheiros” na prancha 03/03 e sua

localização na prancha 01/03 e 02/03 (plantas baixas e cortes).

7. IMPERMEABILIZAÇÃO DAS LAJES DE COBERTURA

7.1 Tipo de impermeabilização adotado

Por se tratar de grandes áreas, sujeitas a movimentações, exposição solar,

variações térmicas e vibrações, será adotado sistema de impermeabilização flexível

moldado no local utilizando membrana asfáltica.

7.2 Preparo do substrato

- Limpar a laje deixando-a isenta de poeira, óleo, graxa, partículas soltas, etc.;

- Colocar todos os ralos na posição correta e com arremate adequado;

- Fazer o reparo de possíveis trincas antes da aplicação da membrana

asfáltica (ver item 6.2 “Memorial descritivo dos serviços auxiliares e

complementares, materiais e camadas da impermeabilização”);

- Fazer um encaixe de 20 cm de altura nos rodapés para embutir as bordas

da membrana asfáltica;

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- Chapiscar a laje na parte superior com auxílio de vassourão (ver item 1

“Memorial descritivo dos serviços auxiliares e complementares, materiais e camadas

da impermeabilização”);

- Preparar a argamassa de regularização (ver item 6.3 “Memorial descritivo

dos serviços auxiliares e complementares, materiais e camadas da

impermeabilização”);

- Com o chapisco ainda úmido aplicar a argamassa de regularização na

espessura mínima de 2 cm, dando um caimento mínimo de 1% na direção dos

coletores (ver item 6.3 “Memorial descritivo dos serviços auxiliares e

complementares, materiais e camadas da impermeabilização”);

- Arredondar os cantos no formato de meia-cana, com raio mínimo de 8 cm.

7.3 Execução da impermeabilização

Aplicar membrana asfáltica em 3 camadas com broxa ou rodo de borracha na

laje da garagem e na laje da porta de entrada (ver item 6.4 “Memorial descritivo dos

serviços auxiliares e complementares, materiais e camadas da impermeabilização”).

7.4 Execução da proteção mecânica

Esperar 7 dias após o término da aplicação da membrana asfáltica e fazer a

proteção mecânica conforme o item 6.5 “Memorial descritivo dos serviços auxiliares

e complementares, materiais e camadas da impermeabilização”.

7.5 Observações

- Após a execução da impermeabilização, efetuar o ensaio de estanqueidade

com água limpa, com duração mínima de 72 horas para verificar possíveis falhas na

execução da impermeabilização;

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- Ver detalhe da impermeabilização das lajes de cobertura na prancha 03/03 e

na prancha 01/03 (planta baixa superior e corte AA) e na prancha 02/03 (planta de

coberta e corte DD).

8. IMPERMEABILIZAÇÃO DAS CALHAS

8.1 Tipo de impermeabilização adotado

Por se tratar de um local sujeito a exposição solar, variações térmicas e

vibrações, e por ser de alvenaria, será adotado sistema de impermeabilização

flexível moldado no local utilizando membrana asfáltica.

8.2 Preparo do substrato

- Limpar o substrato deixando-o isentos de poeira, óleo, graxa, partículas

soltas, etc.

- Fixar os tubos de queda (diâmetro mínimo Ø de 75 mm);

- Fazer o reparo das trincas (ver item 6.2 “Memorial descritivo dos serviços

auxiliares e complementares, materiais e camadas da impermeabilização”);

- Contornar a borda superior da calha descendo na lateral externa, sendo que

do lado da platibanda deixar um encaixe de 20 cm de altura e mais ou menos 2,5 cm

de profundidade para embutir as bordas da impermeabilização;

- Chapiscar a calha (ver item 1 “Memorial descritivo dos serviços auxiliares e

complementares, materiais e camadas da impermeabilização”);

- Preparar a argamassa de regularização (ver item 6.3 “Memorial descritivo

dos serviços auxiliares e complementares, materiais e camadas da

impermeabilização”);

- Com o chapisco ainda úmido aplicar a argamassa de regularização na

espessura mínima de 2 cm, dando um caimento mínimo de 0,5% na direção dos

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tubos coletores (ver item 6.3 “Memorial descritivo dos serviços auxiliares e

complementares, materiais e camadas da impermeabilização”);

- Arredondar os cantos no formato de meia-cana, com raio mínimo de 8 cm.

8.3 Execução da impermeabilização

- Aplicar membrana asfáltica em 3 camadas sobre todas as calhas (ver item

6.4 “Memorial descritivo dos serviços auxiliares e complementares, materiais e

camadas da impermeabilização”);

- Subir com a membrana asfáltica nas laterais da calha, contornando a borda

superior e descendo na lateral externa, sendo que do lado da platibanda subir com a

impermeabilização até 20 cm de altura;

- Descer com a membrana asfáltica nos tubos de queda.

8.4 Execução da proteção mecânica

Fazer a proteção mecânica das calhas (ver item 6.5 “Memorial descritivo dos

serviços auxiliares e complementares, materiais e camadas da impermeabilização”).

9. IMPERMEABILIZAÇÃO DO TELHADO

9.1 Tipo de impermeabilização adotado

Para evitar que a água das chuvas infiltre pelas telhas e para aumentar sua

durabilidade será adotado um tratamento com hidrofugante em todas as telhas.

9.2 Preparo do substrato

Limpar todas as telhas deixando-as secas e porosas.

9.3 Execução da impermeabilização

Aplicar hidrofugante em todas as telhas cerâmicas antes da sua colocação

(ver item 9 “Memorial descritivo dos serviços auxiliares e complementares, materiais

e camadas da impermeabilização”).

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10. IMPERMEABILIZAÇÃO DOS RUFOS

10.1 Tipo de impermeabilização adotado

Por serem de zinco, será apenas feito uma vedação com selante de alta

aderência na colocação do rufo na parede e nas junções dos mesmos para evitar

que a água das chuvas infiltre por essas falhas.

10.2 Preparo do substrato

Limpar os rufos deixando-os secos, isentos de pó e óleo (ver item 10.1

“Memorial descritivo dos serviços auxiliares e complementares, materiais e camadas

da impermeabilização”).

10.3 Execução da impermeabilização

- Executar uma abertura de 1x1 cm no encontro dos rufos com as paredes;

- Encher essas aberturas com selante de alta aderência vedando também as

junções dos rufos (ver item 10.2 “Memorial descritivo dos serviços auxiliares e

complementares, materiais e camadas da impermeabilização”);

- Ver “Detalhe da impermeabilização dos rufos” na prancha 03/03 e sua

localização nas pranchas 01/03 (planta baixa – superior e cortes) e 02/03 (planta de

coberta e cortes).

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