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ORQUESTRA 

SINFÔNICA CIDADE DE PONTA GROSSA   
 
Rafael Rauski – Maestro     
  Flautas   
Primeiros Violinos  Denusa Castellain 
 
Anderson Santos Reis  Ellen do Nascimento (convidada) 
Everton Escorissa Santos  Kenia Rafaeli Mainginski Nobres 
 
Gabriel Cândido Veloso     
Klaus Kaizer Schwerdtfeger (Spalla)  Oboés   
Peterson Gabriel da Costa Bueno  Maicon Alves Nogueira   
Renan de Almeida Marcelino  Thiago Zanelatto de Souza   
Stella Goulart da Trindade     
Ting Hoy Alejandro Wong Gutierrez  Clarinetes   
  Allan Lincon Nobres   
Segundos Violinos  Elvis Willian F. Tosta (chefe de naipe) 
Cesar Augusto Vieira   

 
Emili Alves Nogueira  Fagotes 
Felipe de Almeida Silva  Amauri Carvalho Alves Junior 
Josiane Karine G. de Campos Araújo  Evilnei Leite Moura (convidado) 
Nathan de Almeida Marcelino   
Pablo dos S. Malagutti (chefe de naipe)  Trompas 
Taline Nayara Cecílio  Eliezer Bueno Silva 
Vanessa Lino da Silva  Ramon Henne Salomão 
  Simone Aparecida Portella Santana 
Violas  Thiago Miguel Camlofski de Matos 
Alysson Felipe de Oliveira     
David Almeida Rocha (chefe de naipe)  Trompetes 
Felix Eduardo Barradas Barrios  Cleverson Carneiro Alves   
Jhonathan Matheus da Silva  João Matheus da Silva Dias (montador)   
Marcio Ribeiro (convidado)  Thiago Lira do Nascimento   
Renato Neves Schimith     
  Trombones   
Violoncelos  Eduardo Dal Col de Quadros 
 
Ana Maria Clavijo (convidada)  Gideão Matias de França 
Bruno Winicius Rosa (convidado)  Sidnei Pereira 
 
Heitor Amorim Carneiro Leite     
Samuel Phellipe Portes (chefe de naipe)  Tuba   
Tuane Zorana Ramos Zanardine  Pierre Yves de Cerjat (arquivista)   
Vitória Sassaqui Aranda     
  Percussão   
Contrabaixos  Ivan Souza Lemes   
Gabriel Morigi Gonçalves  Leonardo Souza Taques (montador)    
Marsal Nogueira Pinto (convidado)  Luís Fernando Diogo (chefe de naipe)   
Nicolas José Setnarsky (chefe de Naipe)  Rafael Stori  
Johannes Brahms (Hamburgo, 7 de maio de 1833; Viena, 3 de abril de 1897)   
 

  O compositor alemão estudou piano a partir dos sete anos e teoria e composição 
(com  Eduard  Marxsen)  a  partir  dos  13,  ganhando  experiência  como  arranjador  na  PROGRAMA DO CONCERTO 
orquestra  ligeira  de  seu  pai,  ao  mesmo  tempo  em  que  absorvia  o  estilo  popular  alla 
zingarese, associado à música folclórica húngara. Em 1853, numa turnê com o violinista 
húngaro Remènyi, conheceu Joseph Joachim e Liszt; Joachim, que ficou seu amigo pelo 
 
resto da vida, estimulou‐o a conhecer Schumman. A afinidade artística estabelecida com 
Robert Schumann e a profunda paixão romântica (mais tarde transformada em veneração)   
por Clara Schumann, 14 anos mais velha que ele, nunca o abandonaram. Após um período 
em  Düsseldorf,  trabalhou  em  Detmold,  estabelecendo‐se  em  Hamburgo,  1859,  como  Dança Húngara Nº 1 
diretor de um coro feminino. Apesar de famoso como pianista, teve dificuldades em ser 
reconhecido como compositor, em grande parte devido a sua oposição aberta – afirmada 
em seu Concerto para piano em ré menor op. 15 – aos princípios estéticos de Liszt e da   
Nova Escola Alemã. Mas suas esperanças em conseguir um cargo oficial de regente em 
Hamburgo  (nunca  realizadas)  fortaleceram‐se  com  o  crescente  reconhecimento  de  sua   
criatividade,  especialmente  com  as  duas  serenatas  orquestrais,  as  Variações  sobre  um 
tema  de  Haendel  para  piano  e  os  primeiros  quartetos  com  piano.  Brahms  finalmente 
conseguiu uma posição de influência em 1863‐4 como diretor da Singakademie de Viena, 
Abertura “Festival Acadêmico”, Op. 80 
concentrando‐se em obras a capella históricas e modernas. Mais ou menos por essa época 
conheceu Wagner, mas seus pontos de vista conflitantes impediram que uma amizade se   
consolidasse.  Além  de  dar  concertos  de  sua  própria  música,  fez  turnês  pela  Europa  do 
norte  e  central,  tendo  começado  também  a  ensinar  piano.  Estabeleceu‐se 
permanentemente em Viena em 1868. 
 
  A ansiedade de Brahms em obter um cargo oficial (relacionado, a seu ver, à ideia 
de respeitabilidade social) foi mais uma vez satisfeita com um breve período de regência –  Sinfonia Nº 2 in Ré Maior, Op. 73 
dos Gesellschaftskonzerte de Viena em 1872‐3 – , mas as exigências práticas do emprego 
entravam em conflito com seu desejo cada vez mais intenso de compor. Tanto o Réquiem  I. Allegro non troppo 
alemão  (primeira  apresentação  integral,  1869)  quanto  as  Variações  Santo  Antônio 
(também conhecidas como Variações sobre um tema de Haydn, 1873) foram aclamadas  II. Adagio non troppo 
com  entusiasmo,  proporcionando‐lhe  fama  internacional  e  segurança  financeira.  As 
honrarias  em  sua  terra  e  no  exterior  estimularam  uma  enxurrada  de  obras‐primas, 
III. Allegretto grazioso (Quasi Andantino) 
incluindo a Primeira (1876) e a Segunda (1877) Sinfonias, o Concerto para violino (1878),  IV. Allegro com spirito 
as canções dos opp. 69‐72 e o Trio em dó maior. Em 1881 Hans von Bülow tornou‐se um 
valioso  amigo  e  defensor,  “emprestando”  a  Brahms  a  excelente  orquestra  da  corte  de   
Meininguen para ensaiar suas obras novas, especialmente a Quarta Sinfonia (1885). Em 
Bad Ischl, sua estação de veraneio preferida, compôs uma série de importantes obras de 
 
câmara. Em 1890 decidira parar de compor, não obstante produziu, em 1891‐4, algumas 
de suas melhores peças instrumentais, inspiradas pelo clarinetista Richard Mühlfeld. Logo 
 
após a morte de Clara, em 1896, morreu de câncer, aos 63 anos, tendo sido enterrado em 
Viena. 
 
 

Fonte: dicionário Grove de Música. 
 

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