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COMUNICADO GEPAM nº 2/2018.

(Retificação do Comunicado GEPAM nº


8/2015).

Assunto: Tabela de incidências de INSS, FGTS e de IRRF.

Prezado Gestor:

A GEPAM, no exercício de sua função de orientação e, com o intuito de mantê-lo sempre informado,
encaminha à essa Administração, com o objetivo de levar ao seu conhecimento e dos Departamentos de
Recursos Humanos e de Contabilidade, a tabela de incidências de Contribuições Previdenciárias – INSS, do
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, e do Imposto de Renda – IRRF, que segue na forma do
Anexo I, deste Comunicado.

Na expectativa de estarmos satisfazendo o convencionado, colocamo-nos à disposição para dirimir quaisquer


dúvidas a respeito do presente Comunicado, seja via contato telefônico, pelo número (18) 3521-5386 ou pelo
site: www.gepam.adm.br, por meio do canal “Contato”.

Ademais, convidamos a visitarem diariamente nosso site (www.gepam.adm.br), para que fiquem por dentro
das principais notícias que afetam o Poder Público.

Atenciosamente,

GEPAM, 22 de maio de 2018.

1
ANEXO I

TABELA DE INCIDÊNCIAS
INSS, FGTS E IR-FONTE – HIPÓTESES DE INCIDÊNCIA E NÃO INCIDÊNCIA.

RUBRICAS/EVENTOS INSS FGTS IRRF

NÃO NÃO NÃO


Abono do Programa de Integração Social - PIS e Lei nº 8.212/91, art. Lei nº 8.036/90, art. Dec. nº 3.000/99
do Programa de Assistência ao Servidor Público 28, § 9º, “l” 15, § 6º; e Instrução
(RIR/99), art. 39,
– PASEP; Normativa SIT nº
25/2001, art. 13, XXIII XXXII

NÃO NÃO SIM (1)


Abonos Pecuniário de Férias – Correspondente à
Lei nº 8.212/91, art. CLT, art. 144; Lei nº Lei nº 7.713/88,
conversão de 1/3 das férias (art. 143 da CLT) e
28, § 9º, “e”, ‘6’; e 8.036/90, art. 15, §
aquele concedido em virtude de contrato de arts. 3º e 7º; e Dec.
Dec. nº 3.048/99 6º; e Instrução
trabalho, regulamento da empresa, convenção nº 3.000/99
(RPS), art. 214, § 9º, Normativa SIT nº
ou acordo coletivo de trabalho cujo valor não (RIR/99), art. 625
V, “i” 25/2001, art. 13, II e
exceda a 20 dias (art. 144 da CLT);
III

SIM SIM SIM


Abonos ou gratificações de férias, excedentes Lei nº 8.212/91, art. Instrução Normativa Lei nº 7.713/88,
aos limites legais (art. 144 da CLT); 28, I SIT nº 25/2001, art.
arts. 3º e 7º
12, VIII

SIM SIM SIM


Abono de qualquer natureza pago CLT, art. 457, § 1º; e Lei nº 8.036/90, art. Lei nº 7.713/88,
habitualmente, salvo o de férias; Lei nº 8.212/91, art. 15
arts. 3º e 7º
28, I

NÃO NÃO SIM


Lei nº 8.212/91, art. Lei nº 8.036/90, art. Lei nº 7.713/88,
Abono único, desvinculado do salário e pago sem 28, § 9º, “e”, ‘7’; e 15, § 6º
habitualidade, salvo o de férias; arts. 3º e 7º
Parecer PGFN/CRJ/Nº
2114/2011

SIM SIM SIM


Lei nº 8.212/91, art. Lei nº 8.036/90, art. Lei nº 7.713/88,
Adicionais de insalubridade, periculosidade, 28, I; e Dec. nº 15; Instrução
arts. 3º e 7º; e Dec.
trabalho noturno, por tempo de serviço, por 3.048/99 (RPS), art. Normativa SIT nº
transferência de local de trabalho ou função; 214, I 25/2001, art. 12 III, nº 3.000/99
IV e V; e Súmulas nºs (RIR/99), art. 43,
60 e 63, do TST “caput”

NÃO (2) NÃO (2) NÃO (3)


Ajuda de Custo, em parcela única, recebida
CLT, art. 457, § 2º; e CLT, art. 457, § 2º; Lei Lei nº 7.713/88, art.
exclusivamente em decorrência de mudança de
Lei nº 8.212/91, art. nº 8.036/90, art. 15, §
local de trabalho do empregado, na forma do 6º, XX; e Dec. nº
28, § 9º, “g” 6º; e Instrução
art. 470, da CLT, desde que não exceda 50% do 3.000/99 (RIR/99),
Normativa SIT nº
salário do empregado; art. 39, I
25/2001, art. 13, XIII

2
RUBRICAS/EVENTOS INSS FGTS IRRF

SIM SIM NÃO (3)


Lei nº 8.212/91, art. Lei nº 8.036/90, art. Lei nº 7.713/88, art.
Ajuda de Custo, acima de 50% do salário do
28, I 15 6º, XX; e Dec. nº
empregado;
3.000/99 (RIR/99),
art. 39, I

Alimentação, habitação e transporte, fornecidos NÃO NÃO NÃO


pela empresa ao empregado contratado para Lei nº 8.212/91, art. Lei nº 8.036/90, art. Lei nº 7.713/88, art.
trabalhar em localidade distante da de sua 28, § 9º, “m” 15, § 6º; e Instrução 6º, I e II
residência, em canteiro de obras ou local que, Normativa SIT nº
por força da atividade, exija deslocamento e 25/2001, art. 13, XXIV
estada, observadas as normas de proteção
estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e
Emprego;

SIM SIM SIM


Lei nº 8.212/91, art. Dec. nº 99.684/90 Lei nº 7.713/88, arts.
Auxílio-acidente (15 primeiros dias de 28, I (RFGTS), art. 28, III; e 3º e 7º
afastamento); Instrução Normativa
SIT nº 25/2001, arts.
9º, III e 13, XXVIII

NÃO SIM NÃO (4)


Lei nº 8.212/91, art. Lei nº 8.036/90, art. Lei nº 8.541/92, art.
28, § 9º, “a” 15, § 5º; Dec. nº 48; e Dec. nº 3.000/99
Auxílio-acidente (período do afastamento, 99.684/90 (RFGTS), (RIR/99), art. 39, XLII
decorrente do afastamento previdenciário); art. 28, III; e
Instrução Normativa
SIT nº 25/2001, arts.
9º, III e 13, XVIII

NÃO (5) SIM SIM


Lei nº 8.212/91, art. Dec. nº 99.684/90 Lei nº 7.713/88, arts.
Auxílio-acidente (complementação até o valor do
28, § 9º, “a” (RFGTS), art. 28, III; e 3º e 7º
salário, desde que este direito seja extensivo à
Instrução Normativa
totalidade dos empregados);
SIT nº 25/2001, arts.
9º, III e 13, XXVIII

SIM (6) SIM SIM


Lei nº 8.212/91, art. Dec. nº 99.684/90 Lei nº 7.713/88, arts.
Auxílio-doença (15 primeiros dias de 28, I; e Dec. nº (RFGTS), art. 28, II; e 3º e 7º; e Dec. nº
afastamento); 3.048/99 (RPS), art. Instrução Normativa 3.000/99 (RIR/99),
75 SIT nº 25/2001, art. art. 43, I
9º, II

NÃO NÃO NÃO (4)


Lei nº 8.212/91, art. Lei nº 8.036/90, art. Lei nº 8.541/92, art.
28, § 9º, “a” 15, § 6º; Dec. nº 48; e Dec. nº 3.000/99
Auxílio-doença (período do afastamento,
99.684/90 (RFGTS), (RIR/99), art. 39, XLII
decorrente do afastamento previdenciário);
art. 28, II; e Instrução
Normativa SIT nº
25/2001, art. 9º, II

3
RUBRICAS/EVENTOS INSS FGTS IRRF

NÃO (5) NÃO SIM


Auxílio-doença (complementação até o valor do Lei nº 8.212/91, art. Lei nº 8.036/90, art. Lei nº 7.713/88, arts.
salário, desde que este direito seja extensivo à 28, § 9º, “n” 15, § 6º; e Instrução 3º e 7º
totalidade dos empregados); Normativa SIT nº
25/2001, art. 13, XXV

NÃO (6)(7) SIM NÃO


Instrução Normativa Lei nº 8.036/90, art. Lei nº 7.713/88, art.
RFB nº 1.730/2017 15; Instrução 6º, V; e Dec. nº
Aviso prévio indenizado; Normativa SIT nº 3.000/99 (RIR/99),
25/2001, art. 12, XIX; art. 39, XX
e Súmula nº 305, do
TST

SIM SIM SIM


Lei nº 8.212/91, art. Lei nº 8.036/90, art. Lei nº 7.713/88, arts.
Aviso prévio trabalhado; 28, I; e Dec. nº 15; e Instrução 3º e 7º; e Dec. nº
3.048/99 (RPS), art. Normativa SIT nº 3.000/99 (RIR/99),
214, I 25/2001, art. 12, XIX art. 43, I

NÃO NÃO NÃO (4)


Lei nº 8.212/91, art. Lei nº 8.036/90, art. Lei nº 8.541/92, art.
Benefícios da Previdência Social, nos termos e
28, § 9º, “a” 15, § 6º; e Instrução 48; e Dec. nº 3.000/99
limites legais, salvo o salário-maternidade;
Normativa SIT nº (RIR/99), art. 39, XLII
25/2001, art. 13, XVIII

NÃO (8) NÃO (8) SIM


Bolsa de complementação educacional de Lei nº 8.212/91, art. Lei nº 8.036/90, art. Lei nº 7.713/88, arts.
estagiário, quando paga nos termos da Lei nº 28, § 9º, “i”; e Dec. nº 15, § 6º; e Instrução 3º e 7º; e Dec. nº
6.494, de 7 de dezembro de 1977; 3.048/99 (RPS), art. Normativa SIT nº 3.000/99 (RIR/99),
214, § 9º, IX 25/2001, art. 13, XVII art. 43, I

Creche (reembolso pago em conformidade com a NÃO NÃO NÃO


legislação trabalhista, observado o limite Lei nº 8.212/91, art. Lei nº 8.036/90, art. Ato Declaratório PGFN
máximo de 6 anos de idade, quando 28, § 9º, “s” 15, § 6º nº 002/10
devidamente comprovadas as despesas
realizadas);

SIM SIM SIM


Comissões; Lei nº 8.212/91, art. Lei nº 8.036/90, art. Lei nº 7.713/88, arts.
28, I 15 3º e 7º

NÃO (9) SIM NÃO


Dec. nº 57.155/65, Lei nº 8.036/90, art. Lei nº 8.134/90, art.
Décimo terceiro salário (1ª parcela); art. 8º, § único; e Dec. 15; e Instrução 16, I; e Dec. nº
nº 3.048/99 (RPS), Normativa SIT nº 3.000/99 (RIR/99),
art. 214, §§ 6º e 7º 25/2001, art. 12, XIV art. 638, I

SIM (9) SIM (9) SIM


Dec. nº 57.155/65, Lei nº 8.036/90, art. Lei nº 8.134/90, art.
Décimo terceiro salário (2ª parcela); art. 8º, § único; e Dec. 15; e Instrução 16, II; e Dec. nº
nº 3.048/99 (RPS), Normativa SIT nº 3.000/99 (RIR/99),
art. 214, §§ 6º e 7º 25/2001, art. 12, XIV art. 638, II

4
RUBRICAS/EVENTOS INSS FGTS IRRF

SIM SIM SIM


Dec. nº 57.155/65, Lei nº 8.036/90, art. Lei nº 7.713/88, arts.
Décimo terceiro salário (proporcional pago na art. 8º, § único; e Dec. 15; e Instrução 3º e 7º; e Dec. nº
rescisão); nº 3.048/99 (RPS), Normativa SIT nº 3.000/99 (RIR/99), art.
art. 214, §§ 6º e 7º 25/2001, art. 12, XIV 638, II

NÃO (6)(7) SIM SIM


Décimo terceiro salário (1/12 avos pagos na Instrução Normativa Instrução Normativa Lei nº 7.713/88, arts.
rescisão, correspondente à projeção do aviso RFB nº 1.730/2017 SIT nº 25/2001, art. 3º e 7º
prévio indenizado); 12, XIV

Décimo terceiro salário (parcela de ajuste paga SIM SIM SIM


em janeiro do ano seguinte); Dec. nº 3.048/99 Lei nº 8.036/90, art. Dec. nº 3.000/99
Nota: Aplicar a alíquota correspondente à soma (RPS), art. 214, § 6º 15 (RIR/99), art. 638, II
do 13º pago até dezembro mais a parcela de
ajuste.

SIM SIM SIM


Descanso Semanal Remunerado;
Lei nº 8.212/91, art. Lei nº 8.036/90, art. Lei nº 7.713/88, arts.
Nota: Domingos e feriados, inclusive reflexo de
28, I 15; e Instrução 3º e 7º; e Dec. nº
horas extras, adicional noturno, comissões e
Normativa SIT nº 3.000/99 (RIR/99), art.
produtividade.
25/2001, art. 12, XVIII 43, I

NÃO (10) NÃO (10) NÃO (10)


Lei nº 8.212/91, art. CLT, art. 457; Lei nº Lei nº 7.713/88, art.
Diárias para viagens, desde que não excedam 28, § 9º, “h”; e Dec. 8.036/90, art. 15, § 6º, II; e Dec. nº
50% da remuneração mensal do empregado; nº 3.048/99 (RPS), 6º; e Instrução 3.000/99 (RIR/99), art.
art. 214, § 9º, VIII Normativa SIT nº 39, XIII
25/2001, art. 13, XV

SIM (10) SIM (10) NÃO (10)


Lei nº 8.212/91, art. CLT, art. 457; Lei nº Lei nº 7.713/88, art.
Diárias para viagens, pelo seu valor total, 28, § 8º, “a”; e Dec. 8.036/90, art. 15; e 6º, II; e Dec. nº
quando excederem 50% da remuneração mensal nº 3.048/99 (RPS), Instrução Normativa 3.000/99 (RIR/99), art.
do empregado; art. 214, § 8º SIT nº 25/2001, art. 39, XIII
12, XI

NÃO (11) NÃO (11) SIM (12)


Férias em dobro na vigência do contrato; Lei nº 8.212/91, art. Lei nº 8.036/90, art. Dec. nº 3.000/99
Nota: A incidência de INSS e FGTS far-se-á 28, § 9º, “d”; e Dec. 15, § 6º; Instrução (RIR/99), arts. 43, II e
somente sobre a remuneração simples das nº 3.048/99 (RPS), Normativa SIT nº 625; e Solução de
férias. Sobre o valor correspondente à dobra da art. 214, § 9º, IV 25/2001, art. 13, IV; e Divergência COSIT nº
remuneração (CLT, art. 137, caput) não haverá Orientação 1/2009
incidência de INSS e FGTS. Jurisprudencial nº 195,
da SDI-I, do TST

5
RUBRICAS/EVENTOS INSS FGTS IRRF

NÃO (11) NÃO (11) SIM (12)


Lei nº 8.212/91, art. Lei nº 8.036/90, art. Dec. nº 3.000/99
28, § 9º, “d”; e Dec. 15, § 6º; Instrução (RIR/99), arts. 43, II e
Férias indenizadas e/ou proporcionais + 1/3
nº 3.048/99 (RPS), Normativa SIT nº 625; e Solução de
constitucional (empregado com mais ou com
art. 214, § 9º, IV 25/2001, art. 13, V; e Divergência COSIT nº
menos de um ano);
Orientação 1/2009
Jurisprudencial nº 195,
da SDI-I, do TST

SIM (6)(13) SIM SIM


Lei nº 8.212/91, art. Lei nº 8.036/90, art. Lei nº 7.713/88, arts.
Férias normais gozadas na vigência do contrato 28, I; e Dec. nº 15; e Instrução 3º e 7º; e Dec. nº
de trabalho + 1/3 constitucional; 3.048/99 (RPS), art. Normativa SIT nº 3.000/99 (RIR/99),
214, I e §§ 4º e 14 25/2001, arts. 9º, V, e arts. 43, II e 625
12, IX

SIM NÃO NÃO


Dec. nº 3.048/99 Lei nº 8.036/90, art. Decreto-Lei nº
(RPS), art. 219, § 2ª, 15 1.625/78, art. 3º
Fretes e Carretos pagos à pessoa jurídica
XIX; e Instrução
(transporte de passageiros, fretes e carretos em
Normativa RFB nº
geral);
971/09, arts. 112,
“caput”, 118, XVIII,
122, II e 149, V

SIM (14) NÃO SIM


Lei nº 8.212/91, arts. Lei nº 8.036/90, art. Lei nº 7.713/88, art.
Fretes e Carretos pagos à pessoa física 28, III, e 30, § 4º; Lei 15 9º, I e II; e Dec. nº
(transporte de passageiros, fretes e carretos nº 10.666/03, art. 4º; 3.000/99 (RIR/99), art.
pagos à pessoa física autônoma); Dec. nº 3.048/99 47, I e II
Nota: A base de cálculo do IRRF será de 10% (RPS), arts. 201, § 4º
do rendimento bruto, quando for transporte de e 216, § 20; Instrução
carga, e de 60% do rendimento bruto, quando Normativa RFB nº
for transporte de passageiros. 971/09, art. 55, § 2º;
e Portaria MPAS nº
1.135/2001

SIM SIM SIM


Lei nº 8.212/91, art. Lei nº 8.036/90, art. Lei nº 7.713/88, arts.
Gorjetas (espontâneas ou compulsórias); 28, I 15; e Instrução 3º e 7º
Normativa SIT nº
25/2001, art. 12, XIII

SIM SIM SIM


CLT, art. 457, § 1º; Lei CLT, art. 457, § 1º; Lei Lei nº 7.713/88, arts.
Gratificações ajustadas (expressas ou tácitas, nº 8.212/91, art. 28, nº 8.036/90, art. 15; e 3º e 7º; e Dec. nº
inclusive de função e de cargo de confiança); I; Dec. nº 3.048/99 Instrução Normativa 3.000/99 (RIR/99), art.
(RPS), art. 214, I; e SIT nº 25/2001, art. 43, IV
Súmula nº 207, do STF 12, XV

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RUBRICAS/EVENTOS INSS FGTS IRRF

SIM SIM SIM


CLT, art. 457 § 1º; Lei CLT, art. 457; Lei nº Lei nº 7.713/88, arts.
nº 8.212/91, art. 28, 8.036/90, art. 15; 3º e 7º; e Dec. nº
Horas Extras; I; e Dec. nº 3.048/99 Instrução Normativa 3.000/99 (RIR/99), art.
(RPS), art. 214, I SIT nº 25/2001, art. 43, “caput”
12, II; e Súmula nº
63, do TST

Indenização do tempo de serviço, anterior a 5 NÃO NÃO NÃO


de outubro de 1988, do empregado não optante Lei nº 8.212/91, art. Lei nº 8.036/90, art. Lei nº 7.713/88, art.
pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – 28, § 9º, “e”, ‘2’ 15, § 6º; e Instrução 6º, V, e Dec. nº
FGTS; Normativa SIT nº 3.000/99 (RIR/99), art.
25/2001, art. 13, VI 39, XX

NÃO NÃO NÃO


Indenização por despedida sem justa causa do Lei nº 8.212/91, art. Lei nº 8.036/90, art. Lei nº 7.713/88, art.
empregado nos contratos por prazo determinado 28, § 9º, “e”, ‘3’ 15, § 6º; e Instrução 6º, V, e Dec. nº
(art. 479, da CLT); Normativa SIT nº 3.000/99 (RIR/99), art.
25/2001, art. 13, VIII 39, XX

NÃO NÃO NÃO


Indenização a que se refere o art. 9º da Lei nº Lei nº 8.212/91, art. Lei nº 8.036/90, art. Lei nº 7.713/88, art.
7.238, de 29 de outubro de 1984 (dispensa sem 28, § 9º, “e”, ‘9’ 15, § 6º; e Instrução 6º, V, e Dec. nº
justa causa até trinta dias antes da data base); Normativa SIT nº 3.000/99 (RIR/99), art.
25/2001, art. 13, VII 39, XX

Indenização compensatória de quarenta por NÃO NÃO NÃO


cento do montante depositado no FGTS, como Lei nº 8.212/91, art. Lei nº 8.036/90, art. Lei nº 7.713/88, art.
proteção à relação de emprego contra a 28, § 9º, “e”, ‘1’ 15, § 6º; e Instrução 6º, V, e Dec. nº
despedida arbitrária ou sem justa causa, Normativa SIT nº 3.000/99 (RIR/99), art.
previstas no inc. I, do art. 10, do Ato das 25/2001, art. 13, XI 39, XX
Disposições Constitucionais Transitórias;

NÃO NÃO NÃO


Dec. nº 3.048/99 Lei nº 8.036/90, art. Lei nº 9.468/97, art.
Indenização recebida a título de incentivo à (RPS), art. 214, § 9º, 15, § 6º; e Instrução 14; Dec. nº 3.000/99
demissão; V, “e”, ‘5’ Normativa SIT nº (RIR/99), art. 39, XIX;
25/2001, art. 13, X e Súmula nº 215, do
STJ

NÃO NÃO SIM (12)


Lei nº 8.212/91, art. Lei nº 8.036/90, art. Dec. nº 3.000/99
Licença-Prêmio indenizada; 28, § 9º, “e”, ‘8’ 15, § 6º; e Instrução (RIR/99), art. 43, III
Normativa SIT nº
25/2001, art. 13, XII

NÃO NÃO NÃO


Multa paga ao empregado em decorrência da
Lei nº 8.212/91, art. Lei nº 8.036/90, art. Lei nº 7.713/88, art.
mora no pagamento das parcelas constantes do
28, § 9º, “x”; e Dec. 15, § 6º; e Instrução 6º, V, e Dec. nº
instrumento de rescisão do contrato de trabalho,
nº 3.048/99 (RPS), Normativa SIT nº 3.000/99 (RIR/99), art.
conforme previsto no § 8º, do art. 477 da CLT;
art. 214, § 9º, XXII 25/2001, art. 13, XXI 39, XX

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RUBRICAS/EVENTOS INSS FGTS IRRF

NÃO (15) NÃO (15) SIM (15)


Lei nº 8.212/91, art. Lei nº 8.036/90, art. Lei nº 7.713/88, arts.
28, § 9º, “j”; e Lei nº 15, § 6º; Lei nº 3º e 7º; e Dec. nº
Participação nos lucros e resultados; 9.711/98, art. 20 10.101/00, art. 3º; e 3.000/99 (RIR/99),
Instrução Normativa arts. 43, IV e 626
SIT nº 25/2001, art.
13, I

SIM SIM SIM


Lei nº 8.212/91, art. Lei nº 8.036/90, art. Lei nº 7.713/88, arts.
Percentagens; 28, I 15 3º e 7º; e Dec. nº
3.000/99 (RIR/99), art.
43, IV

SIM SIM SIM


Lei nº 8.212/91, art. Lei nº 8.036/90, art. Lei nº 7.713/88, arts.
Prêmios; 28, I 15 3º e 7º; e Dec. nº
3.000/99 (RIR/99), art.
43, IV

SIM SIM SIM


Produtividade; Lei nº 8.212/91, art. Lei nº 8.036/90, art. Lei nº 7.713/88, arts.
28, I 15 3º e 7º

SIM SIM SIM


Lei nº 8.212/91, art. Lei nº 8.036/90, art. Lei nº 7.713/88, arts.
Quebra de Caixa; 28, I 15; e Instrução 3º e 7º
Normativa SIT nº
25/2001, art. 12, XX

SIM NÃO SIM


Lei nº 8.212/91, art. Lei nº 8.036/90, art. Lei nº 7.713/88, arts.
Remuneração/Subsídio paga ao exercente de
28, I 15 3º e 7º; e Dec. nº
mandato eletivo;
3.000/99 (RIR/99), art.
43, I

SIM NÃO SIM


Remuneração paga a contribuintes individuais Lei nº 8.212/91, arts. Lei nº 8.036/90, art. Lei nº 7.713/88, arts.
sem FGTS (serviços autônomos de prestador 28, III, e 30, § 4º; e 15 3º e 7º; e Dec. nº
inscrito na Previdência Social); Lei nº 10.666/03, art. 3.000/99 (RIR/99),
4º arts. 37, 38 e 45, II

SIM SIM SIM


Lei nº 8.212/91, art. Lei nº 8.036/90, art. Lei nº 7.713/88, arts.
28, I; e Dec. nº 15 3º e 7º; e Dec. nº
Retiradas de Diretores Empregados;
3.048/99 (RPS), art. 3.000/99 (RIR/99),
214, I arts. 43, I e XIII, “c”, e
637

SIM FACULTATIVO (16) SIM


Lei nº 8.212/91, art. 28, Lei nº 8.036/90, art. 16; e Lei nº 7.713/88, arts. 3º e
Retiradas de Diretores não Empregados; III Instrução Normativa SIT 7º; e Dec. nº 3.000/99
nº 25/2000, art. 12, XVI (RIR/99), arts. 43, XIII,
“d”, e 637.

8
RUBRICAS/EVENTOS INSS FGTS IRRF

SIM FACULTATIVO (16) SIM


Lei nº 8.212/91, art. Lei nº 8.036/90, art. Lei nº 7.713/88, arts.
28, III 16; e Instrução 3º e 7º; e Dec. nº
Retirada de Titulares de Firma Individual;
Normativa SIT nº 3.000/99 (RIR/99),
25/2000, art. 12, XVI arts. 43, XIII, “d”, e
637

SIM SIM SIM


Lei nº 8.212/91, art. Lei nº 8.036/90, art. Lei nº 7.713/88, arts.
Salário e saldo de salário; 28, I; e Dec. nº 15; e Instrução 3º e 7º; e Dec. nº
3.048/99 (RPS), art. Normativa SIT nº 3.000/99 (RIR/99), art.
214, I 25/2001, art. 12, I 43, I

NÃO NÃO (17) NÃO


Lei nº 8.212/91, art. Lei nº 8.036/90, art. Lei nº 8.218/91, art.
Salário-família; 28, § 9º, “a”; e Dec. 15, § 6º; e Instrução 25; e Dec. nº 3.000/99
nº 3.048/99 (RPS), Normativa SIT nº (RIR/99), art. 39, XLI
art. 92 25/2001, art. 13, XVIII

SIM SIM SIM


Lei nº 8.212/91, art. Instrução Normativa Lei nº 7.713/88, arts.
Salário-família (no que exceder o valor legal
28, § 9º, “a” SIT nº 25/2001, art. 3º e 7º; e Dec. nº
obrigatório);
12, VI 3.000/99 (RIR/99), art.
43, I

SIM SIM SIM


Lei nº 8.212/91, art. Dec. nº 99.684/90 Lei nº 7.713/88, arts.
28, § 2º; e Dec. nº (RFGTS), art. 28, IV; e 3º e 7º; e Dec. nº
Salário-maternidade (afastamento compulsório);
3.048/99 (RPS), art. Instrução Normativa 3.000/99 (RIR/99), art.
214, § 2º SIT nº 25/2001, art. 43, I
9º, IV

NÃO NÃO NÃO


Salário utilidade “in natura” (parcela recebida de
Lei nº 8.212/91, art. Lei nº 8.036/90, art. Lei nº 7.713/88, art.
acordo com os programas de alimentação
28, § 9º, “c” 15, § 6º; e Instrução 6º, I, e Dec. nº
aprovados pelo Ministério do Trabalho, nos
Normativa SIT nº 3.000/99 (RIR/99), art.
termos da Lei nº 6.321, de 14 de abril de 1976);
25/2001, art. 13, XIX 39, § 8º

Salário utilidade “in natura” (plano educacional NÃO NÃO SIM


que vise à educação básica, nos termos do art. Lei nº 8.212/91, art. Lei nº 8.036/90, art. Dec. nº 3.000/99
21, da Lei nº 9.394/96, e a cursos de 28, § 9º, “t” 15, § 6º (RIR/99), art. 43, I
capacitação e qualificação profissionais
vinculados às atividades desenvolvidas pela
empresa, desde que este não seja utilizado em
substituição de parcela salarial e que todos os
empregados e dirigentes tenha acesso ao
mesmo);

Salário utilidade “in natura” (previdência NÃO NÃO NÃO


complementar, aberta ou fechada – valor da Lei nº 8.212/91, art. Lei nº 8.036/90, art. Lei nº 7.713/88, art.
contribuição efetivamente para pela pessoa 28, § 9º, “p” 15, § 6º; e Instrução 6º, VIII, e Dec. nº
jurídica, desde que disponível à totalidade de Normativa SIT nº 3.000/99 (RIR/99), art.
seus empregados e dirigentes, observados, no 25/2001, art. 13, 39, XI
que couber, os arts. 9º e 468, da CLT); XXVII

9
RUBRICAS/EVENTOS INSS FGTS IRRF

Salário utilidade “in natura” (serviço médico ou NÃO NÃO NÃO


odontológico, próprio da empresa ou por ela Lei nº 8.212/91, art. Lei nº 8.036/90, art. Dec. nº 3.000/99
conveniado, inclusive o reembolso de despesas 28, § 9º, “q” 15, § 6º; e Instrução (RIR/99), art. 39, XLV
com medicamentos, óculos, aparelhos Normativa SIT nº
ortopédicos, despesas médico-hospitalares e 25/2001, art. 13,
outras similares, desde que a cobertura abranja XXVIII
a totalidade dos empregados e dirigentes da
empresa);

SIM SIM SIM


Salário utilidade “in natura” (outras utilidades
Lei nº 8.212/91, art. Lei nº 8.036/90, art. Dec. nº 3.000/99
concedidas aos empregados);
28, I 15 (RIR/99), art. 43, I

NÃO NÃO NÃO


Lei nº 7.418/85, art. Lei nº 7.418/85, art. Lei nº 7.713/88, art.
Vale-transporte, recebido na forma da legislação
2º “b”; e Lei nº 2º “b”; e Instrução 6º, I; e Dec. nº
própria;
8.212/91, art. 28, § Normativa SIT nº 3.000/99 (RIR/99), art.
9º, “f” 25/2001, art. 13, XX 39, IV

Veículo no emprego (ressarcimento de despesas NÃO NÃO SIM


pelo uso de veículo do empregado, quando Lei nº 8.212/91, art. Lei nº 8.036/90, art. Dec. nº 3.000/99
devidamente comprovadas); 28, § 9º, “s” 15, § 6º (RIR/99), art. 43, X

NÃO NÃO NÃO


Vestuários, equipamentos e outros acessórios
Lei nº 8.212/91, art. Lei nº 8.036/90, art. Lei nº 7.713/88, art.
(fornecidos ao empregado e utilizados no local
28, § 9º, “r” 15, § 6º; e Instrução 6º, I; e Dec. nº
do trabalho para prestação dos respectivos
Normativa SIT nº 3.000/99 (RIR/99), art.
serviços);
25/2001, art. 13, XXIX 39, IV

10
OBSERVAÇÕES:

(1) Com a publicação da Solução de Divergência COSIT nº 001/2009, a partir de 06/01/2009, ficou
determinado que não incidirá Imposto de Renda sobre o abono pecuniário correspondente à
conversão de 1/3 (um terço) das férias em pecúnia (art. 143, da CLT).

(2) Se o empregador pagar ao empregado todos os meses um determinado valor para cobrir despesas
decorrentes do trabalho não poderá designar como ‘ajuda de custo’. Logo, esse valor mensal passará
a ser parte integrante do salário e o empregador estará sujeito ao pagamento de todos os encargos
trabalhistas e previdenciários (INSS, FGTS, entre outros) referentes àquele valor.

(3) Para o IRRF, a isenção é somente para a ajuda de custo destinada a atender às despesas com
transporte, frete e locomoção do beneficiado e seus familiares, em caso de remoção de um município
para outro, sujeita à comprovação posterior pelo contribuinte.

(4) Os benefícios da Previdência Social sofrerão incidência do imposto de renda nas seguintes situações:

a) Aposentadoria...................SIM, exceto a parcela isenta (R$ 1.787,77/mês) para os


beneficiários com mais de 65 anos e aqueles recebidos por pessoas que possuem doenças
graves.

b) Auxílio-doença, salário maternidade, auxílio-acidente e auxílio-reclusão...................NÃO.

c) Pensão por morte...................SIM, exceto a parcela isenta (R$ 1.787,77/mês) para os


beneficiários com mais de 65 anos e aqueles recebidos por pessoas que possuem doenças
graves.

(5) A não-incidência de contribuição previdenciária nesse caso fica condicionada a que o direito ao
benefício (complementação) seja extensivo à totalidade dos empregados da empresa - Medida
Provisória nº 1.596-14/97. Acrescente-se que a MP nº 1.596-14/97 foi convertida, com alterações, na
Lei nº 9.528, de 10.12.97.

(6) Em março/2014 a Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) definiu que não incide
contribuição previdenciária (RGPS) sobre o aviso prévio indenizado, terço constitucional de férias
(usufruídas) e importância paga nos 15 dias que antecedem o auxílio-doença.
Sobre a não incidência de contribuição nos 15 dias anteriores à concessão de auxílio-doença, a Seção
entendeu que a verba paga pelo empregador não tem natureza salarial. Esse entendimento já estava
definido na jurisprudência do STJ e agora foi consolidado no âmbito dos recursos repetitivos. O
fundamento é que o empregado afastado por doença não presta serviço algum e por isso o
pagamento nesses dias não tem caráter remuneratório. Conforme observou o relator, “a incapacidade
não se dá a partir do 16º dia, de modo que não se pode confundir o início do pagamento do benefício
pela Previdência Social com o início do período de incapacidade”.
Quanto ao terço constitucional sobre férias indenizadas, a Seção entendeu que a não incidência da
contribuição está prevista em lei. Já o adicional referente às férias usufruídas tem natureza
compensatória e não constitui ganho habitual do empregado, motivo pelo qual não há incidência da
contribuição previdenciária.

(7) Foi publicada no Diário Oficial da União de 17/08/2017, a IN RFB nº 1730/2017, que altera regras
sobre as informações a serem declaradas em Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo
de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP).
O Superior Tribunal de Justiça (STJ), no Recurso Especial (REsp) sob nº 1.230.957/RS, entendeu que
não é possível a incidência de contribuição previdenciária sobre o aviso prévio indenizado. Esse
posicionamento foi reconhecido pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) na Nota
PGFN/CRJ nº 485, de 2 de junho de 2016, vinculando o entendimento no âmbito da Receita Federal.
Assim, os arts. 6º e 7º da Instrução Normativa RFB nº 925, de 2009, foram alterados para definir
que:
a) até a competência de maio de 2016, período anterior ao reconhecimento efetuado pela PGFN, o
valor do aviso prévio indenizado deverá ser somado às outras verbas rescisórias, para fins de cálculo
das contribuições previdenciárias; e

11
b) a partir da competência de junho de 2016, o valor do aviso prévio indenizado não deverá ser
computado na base de cálculo das contribuições previdenciárias, exceto seu reflexo no 13º (décimo
terceiro) salário.
Apesar de a alteração envolver período já declarado, as GFIP entregues não precisarão ser retificadas,
pois o inciso I do art. 6º Instrução Normativa RFB nº 925, de 2009, que não está sendo objeto de
alteração, previa a dispensa de informar o valor do aviso prévio indenizado na declaração. Altera-se,
no entanto, a forma de geração e preenchimento da Guia da Previdência Social (GPS) a partir da
competência de junho de 2016, visto que não há necessidade de inclusão do aviso prévio para cálculo
dos valores devidos de contribuições previdenciárias.

(8) O descumprimento de qualquer dos incisos do art. 3º, da Lei nº 11.788, de 25/09/2008, ou de
qualquer obrigação contida no termo de compromisso caracteriza vínculo de emprego do educando
com a parte concedente do estágio para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária. (§ 2º,
do art. 3º e caput, do art. 15, ambos da Lei nº 11.788/08)
Poderá o educando inscrever-se e contribuir como segurado facultativo do Regime Geral de
Previdência Social. (§ 2º, do art. 12, da Lei nº 11.788/08)

(9) A contribuição previdenciária sobre o 13º salário incidirá sobre o pagamento efetuado no mês de
dezembro, ou no mês de rescisão do contrato de trabalho, conforme o caso.
É legítima a incidência da contribuição previdenciária sobre o 13º salário. (Súmula nº 688, do STF)
A incidência do FGTS na 2ª parcela do 13º salário será sobre a diferença entre o valor total e o
adiantamento da 1ª parcela.

(10) Não incide o INSS e o FGTS nas diárias que correspondam a até 50% do salário. Excedendo 50%, a
incidência será sobre o total do valor pago a este título. Entretanto, de acordo com o art. 1º c.c. art.
2º, ambos da Instrução Normativa SRT nº 08, de 01/11/91, as diárias para viagem consideradas
como de natureza salarial (quando excedentes a 50% do salário mensal e não sujeitas à prestação de
contas) sofrerão incidência de contribuição previdenciária e de FGTS, bem como deverão ser
computadas no 13º salário, férias, repouso semanal remunerado etc. Porém, não serão consideradas
de natureza salarial as diárias para viagem sujeitas à prestação de contas, ainda que o total dos
gastos efetivos exceda a 50% do salário do empregado no mês respectivo.
Estão isentas de Imposto de Renda apenas as diárias destinadas exclusivamente ao pagamento de
despesas de alimentação e pousada, por serviço eventual realizado em município diferente do da sede
do trabalho, ou no exterior - Parecer Normativo CST nº 10/92 e art. 39, XIII, do RIR/99.
Ressaltamos, por fim, que de acordo com a Decisão SRRF nº 29/1998, da 1ª Região Fiscal (DOU 1 de
29.10.1998) e Decisão SRRF nº 31/1998, da 3ª Região Fiscal (DOU 1 de 18.08.1998), para efeito de
isenção do IR, a caracterização de importâncias pagas a título de diárias não se sujeita a teto fixado
pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.

(11) A não incidência de contribuição previdenciária sobre o valor pago a título de férias indenizadas
verificou-se, inicialmente, a contar de 18/01/85, data de vigência do Decreto nº 90.817, de 17/01/85,
que alterou a redação de alguns dispositivos do RCPS, a contar de 06/10/89, conforme estabelecido
na Portaria nº 33, de 04/10/89, a não-incidência de contribuição previdenciária sobre férias
indenizadas verifica-se também com relação a fatos gerados ocorridos anteriormente a 18/01/85.
O adicional constitucional relativo a férias indenizadas não sofre incidência de contribuição
previdenciária, nos termos do art. 28, § 9º, letra “d”, da Lei nº 8.212/91, e art. 214, § 9º, IV, do RPS.
Por não sofrer incidência de contribuição previdenciária, o 1/3 constitucional relativo a férias
indenizadas estará isento também da incidência de FGTS, tendo em vista que a Lei nº 8.036/90, em
seu art. 15, § 6º, estabelece que não se incluem na remuneração, para efeito de FGTS, as parcelas
mencionadas no § 9º, do art. 28, da Lei nº 8.212/91.

(12) O Ministro de Estado da Fazenda aprovou, por meio de Despacho s/nº, de 14.02.2005, o Parecer
PGFN/CRJ nº 1.905, de 29.11.2004, da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, publicado no DOU 1
de 18.02.2005, págs. 29 e 30, o qual traz orientação específica sobre a incidência de IRF sobre férias.
O referido Parecer concluiu pela dispensa de interposição de recursos ou pelo requerimento de
desistência dos já interpostos, desde que inexista outro fundamento relevante, com relação às
decisões que afastaram a incidência do imposto de renda das pessoas físicas sobre as verbas
recebidas em face da conversão em pecúnia de licença-prêmio e férias não gozadas por necessidade
do serviço, na hipótese de o empregado não ser servidor público. Dessa forma, embora o art. 43, inc.
II, do Regulamento do Imposto de Renda (RIR), aprovado pelo Decreto nº 3.000/1999, preveja que

12
as férias, inclusive as pagas em dobro, transformadas em pecúnia ou indenizadas, acrescidas dos
respectivos abonos, são rendimentos tributáveis para fins de incidência do Imposto de Renda Retido
na Fonte, o referido parecer apresenta disposição diversa.
Lembramos, ainda, que o Procurador-Geral da Fazenda Nacional, por meio do Ato Declaratório PGFN
nº 1, de 18.02.2005, confirmou a conclusão contida no referido Parecer, e posteriormente, a
Secretaria da Receita Federal - SRF editou o Ato Declaratório Interpretativo nº 5, de 27/04/2005,
dispondo acerca da revisão dos créditos tributários lançados. Contudo, naquele mesmo ano, a SRF
editou o Ato Declaratório Interpretativo nº 14, de 1º/12/2005, definindo que a “não incidência do
imposto de renda aplica-se somente nas hipóteses de pagamento de valores a título de férias
integrais e de licença-prêmio não gozadas por necessidade do serviço quando da aposentadoria,
rescisão de contrato de trabalho ou exoneração, previstas nas Súmulas nos 125 e 136 do Superior
Tribunal de Justiça (STJ), a trabalhadores em geral ou a servidores públicos”. Ademais, dispôs ainda,
que “sofrem a incidência do imposto de renda, prevista no art. 3º, §§ 1º e 4º, da Lei nº 7.713, de
1988, e no art. 43, inciso III, do Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999 - Regulamento do
Imposto de Renda (RIR/1999), as demais formas de pagamento em pecúnia a título de férias e de
licença-prêmio não gozadas”.
Os Pareceres PGFN 2.140, de 30/01/2006, aprovado pelo Despacho S/Nº, de 6-11-2006, 2.603 e
2.607, ambos de 20/11/2008, aprovados pelo Ministério da Fazenda, através do Despacho S/Nº, de
01/12/2008, concluíram pela dispensa de apresentação de contestação, de interposição de recursos,
bem como pela autorização de desistência dos já interpostos, desde que inexista outro fundamento
relevante, nas ações judiciais nas quais se discuta a não incidência do Imposto de Renda sobre o
adicional de um terço previsto no artigo 7º, inciso XVII, da Constituição Federal, quando agregado a
pagamento de férias – simples ou proporcionais – vencidas e não gozadas, convertidas em pecúnia,
em razão de rescisão do contrato de trabalho; naquelas que versem acerca da incidência do Imposto
de Renda sobre os valores recebidos pelo empregado a título de férias em dobro na rescisão
contratual, sob o fundamento de que tal verba possui natureza indenizatória.
Assim, recomenda-se como medida preventiva que, nas hipóteses de pagamento de férias
indenizadas, o órgão público consulte antecipadamente o respectivo órgão local de jurisdição da
Receita Federal, a fim de certificar-se do procedimento tributário adequado que deverá adotar por
ocasião do pagamento de férias indenizadas.

(13) Seguem algumas jurisprudências acerca da incidência sobre o terço constitucional de férias, porém,
recomenda-se como medida preventiva que, nas hipóteses de pagamento de férias, o órgão público
consulte antecipadamente o respectivo órgão local de jurisdição da Receita Federal, a fim de
certificar-se do procedimento tributário adequado que deverá adotar por ocasião do pagamento do
1/3 das férias. Ou, que tenha em mãos uma decisão administrativa ou judicial antes de qualquer
medida.

TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA PATRONAL SOBRE O TERÇO CONSTITUCIONAL DE


FÉRIAS. VERBA DE NATUREZA INDENIZATÓRIA. IMPOSTO DE RENDA. INCIDÊNCIA. ADICIONAL
CONSTITUCIONAL DE FÉRIAS. NATUREZA SALARIAL EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO A FÉRIAS. A
verba paga ao empregado a título de adicional constitucional de férias não se sujeita à incidência da
contribuição previdenciária. Quanto à incidência do imposto de renda, o terço constitucional de férias,
regularmente usufruídas, tem natureza remuneratória. Correta a tributação pelo imposto de renda.
(TRF-4 - AC: 50653115520114047100 RS 5065311-55.2011.404.7100, Relator: MARIA DE FÁTIMA
FREITAS LABARRÈRE, Data de Julgamento: 04/12/2013, PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: D.E.
04/12/2013).

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA


EDcl no AgRg no AREsp 85096 / AM
ED EM RECURSO ESPECIAL 2011/0277488-0
Relator(a): Ministro HERMAN BENJAMIN (1132)
Órgão Julgador: SEGUNDA TURMA
Data do Julgamento: 26/06/2012
Ementa
PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. EMPREGADOS. NÃO
INCIDÊNCIA. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.
(...)
2. As Turmas que compõem a Primeira Seção do STJ consolidaram o entendimento no sentido de
afastar a contribuição previdenciária do terço de férias também de empregados celetistas.

13
3. Embargos de Declaração acolhidos sem efeito infringente.
Acórdão
Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da
Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça: "A Turma, por unanimidade, acolheu os embargos de
declaração, sem efeitos modificativos, nos termos do voto do Sr. Ministro-Relator, sem destaque e em
bloco." Os Srs. Ministros Mauro Campbell Marques, Cesar Asfor Rocha, Castro Meira e Humberto
Martins votaram com o Sr. Ministro Relator.

FÉRIAS
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Processo AG 1420247 / DF
Agravante: GLOBEX UTILIDADES AS
Recorrido: FAZENDA NACIONAL
Relator(a): Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO
Órgão Julgador: PRIMEIRA TURMA
Data da Publicação/Fonte: DJe 10/02/2012
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. FÉRIAS GOZADAS.
AUSÊNCIA DE EFETIVA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO PELO EMPREGADO. NATUREZA INDENIZATÓRIA QUE
NÃO PODE SER ALTERADA. NÃO INCIDÊNCIA DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. RELEVÂNCIA DA
MATÉRIA A EXIGIR REABERTURA DA DISCUSSÃO PERANTE A 1a. SEÇÃO.
1. O preceito normativo não pode transmudar a natureza jurídica de uma verba. (...) nas férias
gozadas, independentemente do título que lhes é conferido legalmente, não há efetiva prestação de
serviço pelo empregado, razão pela qual, não é possível caracterizá-los como contraprestação de um
serviço a ser remunerado, mas sim, como compensação ou indenização legalmente previstas com o
fim de proteger e auxiliar o Trabalhador.
2. Da mesma forma que só se obtém o direito a um benefício previdenciário mediante a prévia
contribuição, a contribuição também só se justifica ante a perspectiva da sua retribuição em forma de
benefício (ADI-MC 2.010, Rel. Min. CELSO DE MELLO); destarte, não há de incidir a contribuição
previdenciária sobre tais verbas.
3. Apesar de esta Corte possuir o entendimento pacífico em sentido oposto a relevância da matéria
exige a reabertura da discussão perante a 1ª. Seção. (...)

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA


EDcl no AgRg Nº 1.358.108-MG (2010/0185837-9)
RELATOR : MINISTRO BENEDITO GONÇALVES
EMBARGANTE : FAZENDA NACIONAL EMBARGADO : AP MOTOS COMÉRCIO IMP. E EXP. LTDA Data do
Julgamento: 12/11/2011
EMENTA
TRIBUTÁRIO. TERÇO CONSTITUCIONAL DE FÉRIAS. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA.
ENTENDIMENTO DA PRIMEIRA SEÇÃO DO STJ, CONFORME LINHA DE PENSAR ADOTADA PELO STF.
(...)
2. Inexiste omissão no acórdão embargado que de forma clara e fundamentada, consignou:
a) a Primeira Seção deste Tribunal, no julgamento da Petição 7.296/PE (Rel. Min. Eliana Calmon),
acolheu Incidente de Uniformização de Jurisprudência para adotar entendimento do STF no sentido da
não incidência de contribuição previdenciária sobre o terço constitucional de férias; b) a posição
referida aplica-se aos empregados celetistas contratados por empresas privadas (AgRg no EREsp
957.719/SC, Rel. Min. César Asfor Rocha, DJ de 16/11/2010).
(...)
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da
Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, rejeitar os embargos de declaração,
nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Hamilton Carvalhido, Teori Albino
Zavascki e Arnaldo Esteves Lima votaram com o Sr. Ministro Relator.

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA


AgRg RESP Nº 957.719-SC (2010/0103922-1)
RELATOR: MINISTRO CESAR ASFOR ROCHA
AGRAVANTE: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS
AGRAVADO: COMPANHIA HEMMER INDÚSTRIA E COMÉRCIO
Data do Julgamento: 27/10/10

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EMENTA
AGRAVO REGIMENTAL. EMPRESA PRIVADA. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. TERÇO
CONSTITUCIONAL DE FÉRIAS. EMPREGADOS CELETISTAS.
Jurisprudência das Turmas que compõem a Primeira Seção desta Corte consolidada no sentido de
afastar a contribuição previdenciária do terço de férias também de empregados celetistas contratados
por empresas privadas.
Precedentes.
Agravo regimental improvido.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da
PRIMEIRA SEÇÃO do Superior Tribunal de Justiça, na conformidade dos votos e das notas
taquigráficas a seguir, por unanimidade, negar provimento ao agravo regimental, nos termos do voto
do Sr. Ministro Relator.

TERÇO CONSTITUCIONAL DE FÉRIAS SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL AGRAVO REGIMENTAL NO


AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. AUSÊNCIA DE
PREQUESTIONAMENTO (SÚMULAS 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL). IMPOSSIBILIDADE
DA INCIDÊNCIA DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE O TERÇO CONSTITUCIONAL DE FÉRIAS.
AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.
1. A matéria constitucional contida no recurso extraordinário não foi objeto de debate e exame
prévios no Tribunal a quo. Tampouco foram opostos embargos de declaração, o que não viabiliza o
extraordinário por ausência do necessário prequestionamento.
2. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que somente as parcelas
que podem ser incorporadas à remuneração do servidor para fins de aposentadoria podem sofrer a
incidência da contribuição previdenciária. (AI 710.361/MG, Rel. MINISTRA CARMEN LÚCIA, PRIMEIRA
TURMA, DJ 08/05/2009)

(14) O condutor autônomo de veículo rodoviário (inclusive o taxista), o auxiliar de condutor autônomo,
bem como o cooperado filiado à cooperativa de transportadores autônomos, estão sujeitos ainda, ao
pagamento da contribuição para o Serviço Social do Transporte - SEST (1,5%) e para o Serviço
Nacional de Aprendizagem do Transporte - SENAT (1,0%), totalizando a alíquota de 2,5% incidente
sobre alíquota de 20% do valor bruto auferido pela prestação de serviços (Decreto n.º 1.007/91; inc.
II, do art. 7°, da Lei Federal n.º 8.706/93, e § 5º, do art. 65, e inc. III, do § 1º, do art. 231, ambos
da IN RFB n.º 971/09).

(15) A Participação nos Lucros ou Resultados da Empresa, nos termos do art. 7º, inc. XI, da CF/88,
encontra-se regulada pela Lei nº 10.101, de 19/12/2000, a qual dispõe que a forma dessa
participação deve ser convencionada pela empresa com seus empregados e, ainda, estabelece as
regras que devem constar do instrumento de negociação, fixa alguns dos critérios a serem
observados, determina periodicidade mínima para seu pagamento e dá outras providências.
Em relação à tributação na fonte, determina que esta deve se verificar em separados dos demais
rendimentos recebidos no mês, ficando a pessoa jurídica (fonte pagadora) responsável pela retenção
e pelo recolhimento do imposto.

(16) A Lei nº 6.919, de 02/06/81, facultou às empresas sujeitas ao regime da legislação trabalhista
estender a seus diretores não empregados o regime do FGTS. Usando dessa faculdade, referidas
empresas ficam obrigadas a depositar, até o dia sete de cada mês, em nome de cada um dos
diretores abrangidos pela medida, importância correspondente a 8% da respectiva remuneração
relativa ao mês anterior.

(17) Nos termos da Instrução Normativa SIT nº 25/2001, o valor pago a título de salário-família, em
conformidade com a Lei nº 4.266/63 e no limite nela estabelecida, não integra a remuneração do
empregado para efeito de depósito do FGTS (inc. XVIII, do art. 13). Na hipótese de o salário-família
ser pago em valor superior ao estabelecido em lei, o excedente será considerado como salário,
integrando a remuneração do empregado, inclusive para fins de depósitos de FGTS (IN SIT nº
25/2001, inc. VI, do art. 12). A estipulação de valor superior ao legal decorre, em regra, de acordo,
convenção ou dissídio coletivo de categoria.

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