Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
Florianópolis
2019
2
Yonamine, Leonardo
ANÁLISES DE PROPOSTAS DE ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO
UTILIZANDO DIFERENTES SOFTWARES / Leonardo Yonamine;
orientador, Rafael dos Reis Higashi, .
70 p.
Inclui referências.
Este Trabalho foi julgado adequado como parte dos requisitos para obtenção do Título de
Engenheiro Civil e aprovado, em sua forma final, pela Banca Examinadora.
________________________
Prof. Luciana Rohde.
Coordenadora do Curso de Graduação em Engenharia Civil
Banca Examinadora:
________________________
Prof.ª Gracieli Dienstmann Dr.ª
Examinadora
Universidade Federal de Santa Catarina
________________________
Gisele Pereira Reginatto
Examinadora
Universidade Federal de Santa Catarina
4
“Kaiba não sabe que a vitória perde todo
significado se não puder compartilhar com
quem você ama, só assim somos vencedores.”
- Yugi (Yu-Gi-Oh)
5
Em homenagem à família Yonamine.
6
AGRADECIMENTOS
7
RESUMO
8
ABSTRACT
Natural disasters linked to Earth slop causes lost in the social e economics camps in
Brasil The process of disorganized urbanization, mainly in areas of hillslides, causes
the increase of those disasters. This work presents geotechnical projects of
examination of four types of slope protection structures. Those structures were
elaborated to retain a 5 meters high slope with an overload of 10 kN/m². For this slope
protection, 4 alternatives were studied, those being: gravity wall, cantilever wall,
reinforced soil with Terramesh and anchored wall. Those arrangements shall ensure
stability securance for overturning, sliding, breaking of the foundation soil and global
stability. Those verifications in the present work were made with computational tools
exclusive for geotechnical projects, those been: Geostudio 2017, Geo 5, e
MAC.S.T.A.R.S 2000. All of them with a free student version.
Keywords: Slope protection, gravit wall, cantilever wall, reinforced soil with
Terramesh, anchored wall
9
LISTA DE SÍMBOLOS
𝛾 – peso específico
z – profundidade
K – coeficiente de tensão lateral
Ka – coeficiente de tensão lateral no estado ativo
Kp – coeficiente de tensão lateral no estado passivo
𝜎ℎ – tensão horizontal no elemento de solo
𝜎𝑣 – tensão vertical no elemento de solo
E – Empuxo
𝐸𝑎𝑣 e 𝐸𝑎ℎ – componente vertical e horizontal do empuxo de terra.
W – Peso próprio
𝑥1 e 𝑥2 – referentes a posição do baricentro do muro
𝑦1 – posição vertical da aplicação da resultante do empuxo
FS – Fator de segurança
𝑀𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡 – Momento resistente
𝑀𝑠𝑜𝑙𝑖𝑐 – Momento solicitante
Ep – empuxo passivo
Ea – empuxo ativo
𝑝𝑎 – tensão para o estado ativo
𝑝𝑎 – tensão para o estado passivo
S – esforço cisalhante na base do muro
s – atrito solo-muro
B – largura da base do muro
′
𝑐𝑤 – adesão solo-muro
u – poropressão
𝑠𝑢 – resistência ao cisalhamento não drenado.
10
e – excentricidade
11
ÍNDICE DE FIGURAS
12
Figura 26 Interface do software GEO5, módulo muro de arrimo ...................................42
Figura 27 Comparação de FS por métodos de equilíbrio-limite e método dos elementos
finitos ...................................................................................................................................43
Figura 28 Interface do software Mac.S.T.A.R.S 2000 ...................................................45
Figura 29 Perfil longitudinal de distribuição de solos ....................................................49
Figura 30 Representação Gráfica do Caso ...................................................................50
Figura 31 Modelo do problema em situação de corte sem sobrecarga pelo
Geostudio2017. ...................................................................................................................53
Figura 32 Modelo do problema em situação de corte sem sobrecarga pelo GEO5. .....54
Figura 33 Modelo do problema em situação de corte com sobrecarga pelo GEO5. .....54
Figura 34 Possíveis alterações no muro de gravidade pelo GEO5 ...............................55
Figura 35 Dimensões do muro de gravidade (fora do N.A.) dentro da segurança de
estabilidade .........................................................................................................................57
Figura 36 Possíveis alterações no muro de flexão pelo GEO5 .....................................59
Figura 37 Dimensões do muro de flexão com N.A abaixo e dentro da segurança de
estabilidade .........................................................................................................................60
Figura 38 Dimensões do muro de flexão dentro da segurança de estabilidade com N.A
atuante.................................................................................................................................62
Figura 39 Cortina com 2 tirantes CA 50, 25 milímetros de diâmetro, 130 kN, N.A. abaixo
da cortina. Sem atuação da água. .......................................................................................63
Figura 40 Cortina com 2 tirantes CA 50, 25 milímetros de diâmetro, 130 kN, N.A. atua na
cortina ..................................................................................................................................64
13
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................... 16
2 OBJETIVOS ............................................................................................... 18
14
4 MÉTODO ................................................................................................... 47
15
1 INTRODUÇÃO
Acidentes causados devido à instabilidade de talude são desastres tanto naturais quanto
antrópicos, podendo ocasionar grandes danos sociais e materiais. Entre os grandes
acidentes, Caputo (1967) destaca os escorregamentos de taludes de terra durante a
construção do Canal do Panamá e a série de escorregamentos de taludes de ferrovias na
Suécia.
Fonte: IPT(2015)
Sendo assim, este estudo visa realizar a análise de estabilidade de um talude com o
emprego de muro de gravidade, muro de flexão, Terramesh e cortinas atirantadas,
verificando qual dessas é a solução de maior viabilidade técnica de uso. Isso é aqui feito
através do uso dos softwares GeoStudio 2017, MacS.T.A.R.S 2000 2.0 e GEO5.
Como resultado obtém-se fatores de segurança para as estruturas citadas e, com isso,
é verficado o poss´´ivel uso ou não de cada tipo de estrutura.
17
2 OBJETIVOS
Verificar a solução mais adequada entre 4 tipos de estrutura de contenção para garantir
a segurança de uma encosta.
o Propor soluções para o caso com: muro de gravidade, muro de flexão, solo
reforçado com Terramesh e cortina atirantada. Dimensionar e verificar as
mesmas através de ferramentas computacionais.
18
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Até meados dos anos 80 o dimensionamento das estruturas de contenção era realizado
manualmente, e utilizado principalmente método do equilíbrio limite. Hoje, o problema pode
ser solucionado com softwares que empregam métodos mais elaborados, como o método
dos elementos finitos. O uso dessas ferramentas computacionais traz benefícios como a
possibilidade de realizar simulações em várias fases da construção, verificar os processos
de tensão-deformação, além de analisar a interação solo-estrutura.
Muros de gravidade (Figura 2) são estruturas corridas e robustas que se opõem aos
esforços impostos pelo seu peso próprio. Podem ser construídos com diversos materiais
como: alvenaria de pedra, concreto ciclópico, gabiões, pré-moldados de concreto armado
(crib walls), sacos de solo-cimento, solo-pneus, bambu. São destinados a conter desníveis
inferiores a 5 metros de acordo com Gerscovich (2016).
Muros de flexão (Figura 3) são estruturas mais esbeltas com seção transversal em forma
de “L” construídos, em geral, em concreto armado. Muros de flexão requerem armadura para
resistirem aos esforços impostos, podendo ser projetados com ou sem contrafortes ou
tirantes.
Se diferenciam dos muros de gravidade não só pela sua seção transversal mais delgada,
mas também por serem estruturas que resistem aos empuxos utilizando parte do peso do
próprio maciço que se apoia na base do “L”.
Possuem a vantagem de ocupar menor volume, sendo ideal para quando há limitação
de espaço. Porém seu custo é mais elevado e se tornam antieconômicos para alturas acima
de 5 a 7 metros.
Muros reforçados com Terramesh system (Figura 4) é uma solução criada pela empresa
Maccaferri e consiste uma parede de gabiões associadas a um reforço metálico inserido
dentro do solo. Gabiões são caixas feitas em uma malha hexagonal metálica formada a partir
de torções de fios de aço, enquanto que o reforço associado aos gabiões são malhas com
20
o mesmo padrão formando um único pano fabricado com aço de baixo teor de carbono
revestidos com proteção à corrosão. A aparência final da estrutura é a de um muro de
gabiões.
Fonte: www.maccaferri.com/br
A cortina atirantada (Figura 5) é uma estrutura de contenção que possui uma parede de
concreto armado com tirantes ancorados tracionados por macaco hidráulico até uma carga
definida em projeto. Essa carga no tirante ficará atuando contra a parede, sendo responsável
por vencer o empuxo e garantir a estabilidade do solo.
21
Figura 5 Cortina atirantada
Para perfil retangular ilustrado pela figura 6, é proposto por Moliterno (1980):
22
Fonte: Moliterno (1980)
Para os perfis trapezoidais ilustrados pelas figuras 7 e 8, é proposto por Moliterno (1980):
Figura 8 Modelos trapezoidais genéricos de muro de gravidade em alvenaria de pedra ou concreto ciclópico
23
b) b = h/3
c) t = h/6
d) d ≥ t
e) Inclinações definidas na figura.
São propostos por Moliterno (1980) dois modelos de perfis para muros de flexão. Nas
figuras 9 e 10 consta o pré-dimensionamento dos perfis “L” e “clássico” respectivamente,
caracterizados na bibliografia como muros de arrimo corridos ou contínuos.
Figura 9 Modelos de perfil “L”. Tal que “E” é o empuxo em tf/f e “y” é o ponto de aplicação (braço)
24
Figura 10 Modelos de perfil clássico. Tal que “E” é o empuxo em tf/f e “y” é o ponto de aplicação (braço)
25
Figura 11 Recomendações de distância do bulbo; distância a superfície crítica; distância entre tirantes
De acordo com Marangon (2018), o empuxo de terra, que deve ser entendido como a
ação produzida pelo maciço terroso sobre as obras com ele em contato. Exemplos dessa
interação do solo com estrutura são: muros de arrimo, cortinas em estacas pranchas,
cortinas atirantadas e construções em subsolos.
26
A figura 14 apresenta um esquema para o equilíbrio plástico em um elemento de solo,
na qual AB representa uma superfície de solo em equilíbrio com peso específico 𝛾, enquanto
E representa um elemento de areia a uma profundidade z. Os valores de tensão horizontal
e vertical no elemento E são representadas por 𝜎ℎ e 𝜎𝑣 ,os quais são determinados
𝜎ℎ
respectivamente por 𝜎ℎ = 𝛾𝑧 e 𝜎𝑣 = . K é denominado coeficiente de tensão lateral (ou
𝐾
O valor de 𝐾 é obtido com ensaios de compressão axial e pode variar entre os valores
de 𝐾𝑎 e 𝐾𝑝 , dados pelas equações 1 e 2.
ɸ (1)
𝐾𝑎 = 𝑡𝑔2 (450 − )
2
ɸ (2)
𝐾𝑝 = 𝑡𝑔2 (450 + )
2
O uso de 𝐾𝑎 está relacionado ao empuxo ativo, ou seja, quando o solo está empurrando
a estrutura; enquanto que o uso de 𝐾𝑝 está relacionado ao empuxo ativo, ou seja, quando
o solo é empurrado. A relação dos fatores variam de acordo com o deslocamento 𝑑1 para o
afastamento do reaterro representado na figura 15, e para o deslocamento contra o reaterro
representado na figura 16.
27
Figura 15 Distância d1 para obter ka
28
análises de equilíbrio dos corpos rígidos. O esquema apresentado por Rankine é
demonstrado pela figura 16.
𝑲𝒂
𝒄𝒐𝒔𝜷 − √𝒄𝒐𝒔𝟐 𝜷 − 𝒄𝒐𝒔²𝝋 (3)
= 𝒄𝒐𝒔𝜷.
𝒄𝒐𝒔𝜷 + √𝒄𝒐𝒔𝟐 𝜷 − 𝒄𝒐𝒔²𝝋
Enquanto que as tensões para os estados ativo e passivo são obtidos respectivamente
pelas equações 5 e 6.
Além disso, uma distância vertical “𝑧𝑐” entre o ponto B e a altura que o empuxo passivo
e ativo se anulam é dada pela equação 7.
29
𝑧𝑐 = 2𝐶/(𝛾. √𝐾𝑎 ) (7)
Para o mesmo problema que Rankine, Coulomb propôs uma solução baseado nas
seguintes hipóteses:
Através das quais resultou no seguinte esquema (Figura 18) que seguem a mesma
simbologia que o método de Coulomb nas Equações 8, 9 ,10, 11 e 12.
30
𝑠𝑒𝑛2 (𝛼 + 𝜑)
𝐾𝑎 = 2
𝑠𝑒𝑛(𝜑 + 𝛿). 𝑠𝑒𝑛(𝜑 − 𝛽) (8)
𝑠𝑒𝑛2 𝛼. 𝑠𝑒𝑛(𝛼 − 𝛿) [1 + √ ]
𝑠𝑒𝑛(𝛼 − 𝛿). 𝑠𝑒𝑛(𝛼 + 𝛽)
𝑠𝑒𝑛2 (𝛼 − 𝜑)
𝐾𝑝 = 2
𝑠𝑒𝑛(𝜑 + 𝛿). 𝑠𝑒𝑛(𝜑 + 𝛽) (9)
𝑠𝑒𝑛2 𝛼. 𝑠𝑒𝑛(𝛼 + 𝛿) [1 − √ ]
𝑠𝑒𝑛(𝛼 + 𝛿). 𝑠𝑒𝑛(𝛼 + 𝛽)
2 (13)
𝛿= 𝜑
3
“Na verificação de um muro de arrimo, seja qual for a sua seção, devem ser investigadas
as seguintes condições de estabilidade: tombamento, deslizamento da base, capacidade de
carga da fundação e ruptura global”, (GERSCOVICH, 2016, página 206). Os movimentos
são ilustrados na figura 19.
31
Figura 19 Estabilidade do muro de arrimo: (A) deslizamento; (B) tombamento; (C) capacidade de carga; (D)
estabilidade global
Para que o muro não tombe em torno da extremidade externa (ponto A), o momento
resistente deve ser maior do que o momento solicitante. O momento resistente (𝑀𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡 )
corresponde ao momento gerado pelo peso do muro. O momento solicitante (𝑀𝑠𝑜𝑙𝑖𝑐 ) é
definido como o momento do empuxo total atuante em relação ao ponto A. O mecanismo é
ilustrado pela figura 20.
32
Figura 20 Atuação dos momentos resistente e solicitante
∑ 𝐹𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑛𝑡𝑒 𝐸𝑝 + 𝑆
𝐹𝑆𝑑𝑒𝑠𝑙𝑖𝑧𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = = ≥ 1,5 (15)
∑ 𝐹𝑟𝑠𝑜𝑙𝑖𝑐𝑖𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝐸𝑎
33
O valor de S é calculado pelo produto da resistência ao cisalhamento na base do muro
vezes a largura. Sendo usadas a equação 16 para análise de longo prazo e solo de
permeabilidade alta, e a equação 17 para análise de curto prazo (ɸ=0) e solo de
permeabilidade baixa.
′
∑ Fverticais (16)
S = B ∗ [ cw +( − u) tan(s)]
B
S = B ∗ su (17)
′
Onde: s = atrito solo-muro, B = largura da base do muro; 𝑐𝑤 = adesão solo-muro;
∑ 𝐹𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑖𝑠 = somatório das forças verticais; u = poropressão; 𝑠𝑢 = resistência ao
cisalhamento não drenado.
O deslizamento pela base é, em grande parte dos casos, o fator condicionante. Medidas
como construção de “dente” ou inclinação na base do muro permitem obter aumentos
significativos no fator de segurança. Dessa forma, pode-se considerar a contribuição do
empuxo passivo no somatório de forças resistentes.
34
𝑞𝑚á𝑥 (18)
𝐹𝑆𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 < ≥ 2,5
𝜎𝑚á𝑥
O diagrama (Figura 20) para a obtenção da tensão máxima possui o formato de trapézio,
pois há uma excentricidade entre a resultante “R” e o centro da base. A resultante
normalmente é causada pelo peso da estrutura adicionado com o peso do solo sobre a base
da mesma, além do empuxo. A dimensão maior do trapézio é a tensão máxima (σ1) obtida
pela equação 19, enquanto que menor dimensão do trapézio é a tensão mínima (σ2) obtida
pela equação 21.
∑ 𝐹𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑖𝑠 6𝑒 (19)
𝜎1 = (1 + )
𝐵 𝐵
∑ 𝐹𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑖𝑠 6𝑒 (20)
𝜎2 = (1 − )
𝐵 𝐵
E ainda sabe-se que a excentricidade (e) e a posição do centro de pressão (e’) são
encontradas através das equações 21 e 22:
𝑏 (21)
𝑒= − 𝑒′
2
35
𝛴𝑀𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑒𝑚 𝐴 (22)
𝑒′ =
∑ 𝐹𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑖𝑠
A capacidade suporte (𝑞𝑚á𝑥 ) é calculada pelo método Terzaghi-Prandt para sapatas pela
equação 23:
36
Normalmente essa verificação consiste em se garantir um coeficiente de segurança
adequado à não rotação do corpo formado por ABC ao redor do ponto central de seu próprio
arco. A segurança à essa rotação é demonstrada pela equação 24:
∑ 𝑀𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑛𝑡𝑒 (24)
𝐹𝑆𝑔𝑙𝑜𝑏𝑎𝑙 =
∑ 𝑀𝑟𝑠𝑜𝑙𝑖𝑐𝑖𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒
São recomendado fatores de segurança global maiores que 1,3 para obras provisórias
e maiores que 1,5 para obras permanentes.
3.5 DRENAGEM
37
Figura 23 Sistemas de drenagem – dreno inclinado
38
3.6 UTILIZAÇÃO DE SOFTWARES
O GeoStudio 2017 é um pacote de softwares que podem ser usados para a solução de
vários problemas de engenharia, possuindo versão gratuita para estudantes. Ele permite a
integração entre seus programas em múltiplas análises em um único projeto através de uma
interface de fácil uso (Figura 25). Com módulo SLOPE/W do pacote é possível calcular a
estabilidade do talude; isso, através de métodos de equilíbrio-limite como os procedimentos
de Bishop e Morgenstern-Price.
39
Figura 25 Interface do software Geostudio2017, módulo SLOPE/W.
O programa foi utilizado por Mendes (2010) para o dimensionamento de uma cortina
atirantada, comparando o resultado do programa com métodos tradicionais como Terzagui
e Peck e Tschenbatorioff. Para a ferramenta computacional foi adotado o módulo SIGMA/W
(analise plana tensão-deformação). O resultado obtido foi que o uso do GeoStudio 2017
mostrou-se eficiente, no entanto, os métodos tradicionais com o uso complementar de
Métodos dos Elementos Finitos permitiu melhores avaliações, principalmente, da fase
executiva da obra.
40
Avaliação do comportamento solo, da estrutura e do conjunto solo- estrutura.
Outro caso estudado com uso da mesma ferramenta foi o estudo de uma talude
analisado por Andrade (2019). A ruptura deste talude resultou da ocorrência de fortes chuvas
que atingiram a região entre os dias 10 e 11 de março de 2011, que ocasionaram problemas
de instabilidades em encostas naturais e taludes de cortes e aterros, com interdição parcial.
Para os estudos foram realizados dois tipos de análises comparativas de estabilidade,
empregando-se o software GeoStudio – Slope/W
Durante a realização do estudo de Andrade (2019), foi encontrado uma falha geológica,
provavelmente devido ao início da ruptura do talude. Os dados foram processados no
GeoStudio, módulo Slopw/W e os resultados foram obtidos para os fatores de segurança
calculados pelo mesmo programa. Com os parâmetros obtidos, foi possível perceber que o
talude está em iminência de ruptura.
41
contenções. O programa Verificação de Contenções permite realizar um dimensionamento
avançado de estruturas de contenção (parede de flexão, parede de gabiões, parede de
gravidade, cortinas atirantadas), além de permitir análises das forças atuantes na estrutura,
estabilidades, verificação do perfil superior e verificação da base da parede. Sua interface
demonstrada na figura 26.
42
Figura 27 Comparação de FS por métodos de equilíbrio-limite e método dos elementos finitos
Por fim, Souza (2013) conclui que as seções 2 e 3 são instáveis, devido a fatores de
segurança menores que 1,5, independentemente do método utilizado. Sendo a seção 3 a
mais crítica, devida a falta de proteção costeira. O que não ocorre na 2, que possui muro de
arrimo que restringe o acesso de banhistas às áreas adjacentes do pé da falésia.
Outro exemplo foi o trabalho realizado por Silva (2018). O objetivo desse trabalho foi
desenvolver uma planilha eletrônica no Microsoft Office Excel para dimensionar sapatas
isoladas, além disso, utilizar o software GEO5 como método para comparar e validar os
resultados.
43
O software foi também utilizado no trabalho de Cruz (2017), intitulado “Estudo da
utilização da estrutura de contenção tipo gabião”, que teve como objetivo fazer uma análise
sobre a viabilidade desse tipo de muro, considerando suas características físicas,
comparando-o economicamente com outros muros, e com visitas às obras de gabiões em
Presidente Prudente - SP.
44
empresa. Os resultados dos cálculos e análises não serão realísticos no caso da utilização de
outros tipos de materiais que não os pré-definidos pelo programa.
Através de uma interface de fácil entendimento (figura 28), é necessário definir desenhos
da seção do muro, terrapleno, fundação, sobrecargas externas e nível d’água. Com isso, os
resultados obtidos consistem nos cálculos de empuxo e verificações de segurança em um
relatório.
O software usa métodos que fazem referência a métodos de Equilíbrio Limite, métodos
de Rankine e Coulomb, além de do método de Bishop para a verificação da ruptura global.
O programa foi utilizado por Cruz (2017) em seu estudo de suscetibilidade a deslizamentos,
no qual foi comparado o resultado obtido pelo mesmo e pelo GEOSLOPE, obtendo
resultados próximos e, com isso, validando o desempenho do software.
Barbosa (2018), usa o software em seu trabalho “Rotina para análise de estabilidade de
taludes via software Mac.S.T.A.R.S. 2000.”. No qual, através de rotinas para soluções de
casos hipotéticos é demonstrada a facilidade na operação do software, ressaltando que o
45
mesmo faz os cálculos e análises com a precisão dos dados nele inseridos. As rotinas
apresentadas abrangem soluções já disseminadas na área e outras propostas pela
desenvolvedora Maccaferri.
No trabalho são apresentados três modelagens de taludes com cinco possíveis soluções
para a estabilização dos mesmos. O foco é dado na rotina de inserção de dados no
programa, partindo-se do princípio de que o usuário já estará munido das informações
geológicas necessárias.
46
4 MÉTODO
47
4.1 DETERMINAÇÃO DO PROBLEMA GEOTÉCNICO
48
Figura 29 Perfil longitudinal de distribuição de solos
49
Tabela 2 Índices físicos e Parâmetros do solo
Peso Teor de
Índice de Coesão
Solo Específico umidade ɸ (graus)
vazios (kN/m²)
Natural (kN/m³) (%)
Argila Siltosa
16,4 36,2 1,417 19 26
Avermelhada
Fonte: Santos (1997)
Para o caso, além do peso próprio do solo e presença da água, uma sobrecarga
distribuída colabora com o empuxo. Foi adotado uma sobrecarga de 10 kN/m², segundo
recomendação de Marzionna (1988). Definido o problema, foi possível representa-lo (Figura
30). Nessa etapa, as escalas horizontal e vertical foram corrigidas para um valor equivalente,
além disso a escala do esquema foi diminuída de modo a aproximar da região em estudo.
A seção foi simulada com seus respectivos parâmetros no software GeoStudio 2017,
porém foi analisado sem sobrecarga, visto que será aplicada posteriormente a implantação
50
da contenção. Através do módulo SLOPE/W do programa, foi utilizado o método das fatias
de Morgenstern-Price para analisar a estabilidade global do talude, buscando possíveis
cunhas de ruptura. Para isso, foi necessário definir domínios que definem onde a cunha de
deslizamento pode iniciar próximo a crista e finalizar próximo ao pé do talude. O mesmo
caso foi modelado no GEO5 para possíveis comparações.
O fator de segurança do talude foi definido pela cunha com maior suscetibilidade de
ocorrência, ou seja, com menor fator de segurança. Nesta etapa foi possível refinar o
resultado aumentando o número de fatias na cunha de ruptura. O resultado esperado deste
software para essa etapa foi o estabelecimento do fator de segurança, geometria da cunha
e relatório de informações da análise. Para todos os fatores de segurança foi requerido o
valor mínimo de 1,5 por questões discentes.
Para fatores de segurança menores que 1,5 é necessário reforço do maciço. Para este
estudo foi desenvolvido soluções com muro de gravidade, muro de flexão, cortina atirantada
e solo reforçado com Terramesh. Para o pré-dimensionamento dessas estruturas, será
levado em conta as observações feitas na revisão bibliográfica.
Essa etapa foi repetida de modo a satisfazer fatores de segurança maiores que 1,5,
otimizando a solução, ou seja, foram feitas iterações mudando dimensões e materiais
propostos no item 4.5.
Por último foi dada uma recomendação de uma das estruturas para o problema em
questão. O fator de escolha é simplesmente técnico, ou seja, a estrutura com fatores de
segurança mais adequados. Vale ressaltar a importância do uso das mesmas normas e
análises entre os programas, de modo a comparação ser mais precisa.
52
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Neste item será demonstrado a obtenção das dimensões e parâmetros de cada uma das
estruturas de contenção propostas. Além disso, é explicado os porquês das mudanças
realizadas durante o dimensionamento.
A mesma situação sem a sobrecarga foi modelada no GEO5 (Figura 32), a estabilidade
global convergiu para 1,31 com o aumentar do número de fatias. Valor também abaixo de
1,5.
53
Figura 32 Modelo do problema em situação de corte sem sobrecarga pelo GEO5.
Foi modelado a situação em corte do talude com a sobrecarga pelo GEO5 (Figura 33),
o valor da estabilidade global convergiu para 1,13. Igualmente abaixo de 1,5.
54
5.2 SITUAÇÃO DO TALUDE COM MURO DE GRAVIDADE
Para a verificação do muro de gravidade foi usado o software GEO5 no módulo “Gravity
Wall”. Nele é possível fazer alterações nas dimensões “k1”, “k2”, “k3” e “k4” (Figura 34).
Após inserido o solo proposto no software, essas alterações de dimensões foram feitas
até chegarem a valores de fatores de segurança próximos a 1,5 para o tombamento,
deslizamento, capacidade de carga e ruptura global. Isso foi feito tanto para um nível de
água abaixo das estruturas de contenção quanto para à altura média das estruturas (2,5
metros), como descrito no item 4.7.
55
Tabela 4 1ª linha de iterações, dimensões e FS dos muros de gravidade fora do N.A.
Fator de segurança
k1 k2 k3 k4
Iteração nº Capacidade de Ruptura
(m) (m) (m) (m) Tombamento Deslizamento
Carga Global
1 0,8 5,0 0,2 1,0 5,34 16,83 1,11 2,14
2 0,4 5,0 0,1 0,9 2,18 4,71 0,76 2,11
3 0,4 5,0 0,1 0,7 1,93 6,21 0,65 2,09
Fonte: Elaboração própria baseada no GEO5
Não é recomendado usar a dimensão “k4” menor do que 0,14 da altura do muro (0,7
metro). Logo a solução foi aumentar o valor da capacidade de carga para o solo para 200
kPa, e refeito os cálculos de FS.
Fator de segurança
k1 k2 k3 k4
Iteração nº Capacidade de Ruptura
(m) (m) (m) (m) Tombamento Deslizamento
Carga Global
4 0,8 5,0 0,2 1,0 5,34 16,83 1,39 2,14
5 0,4 5,0 0,1 0,9 2,18 4,71 0,95 2,11
6 0,4 5,0 0,1 0,7 1,93 6,21 0,65 2,09
Fonte: Elaboração própria baseada no GEO5
Já como não foi obtido valor satisfatório, foi decidido aumentar a capacidade de carga
(tabela 6) até um resultado aceitável, já que a segurança da mesma é a única abaixo de 1,5.
56
Figura 35 Dimensões do muro de gravidade (fora do N.A.) dentro da segurança de estabilidade
Fator de segurança
Capacidade de Ruptura
Tombamento Deslizamento
Carga Global
2,18 4,71 1,53 2,14
Fonte: Elaboração própria baseada no GEO5
57
Tabela 8 1ª linha de iterações, dimensões e FS dos muros de gravidade com N.A atuante
Fator de segurança
k1 k2 k3 k4
Iteração nº Capacidade de Ruptura
(m) (m) (m) (m) Tombamento Deslizamento
Carga Global
1 0,4 5 0,2 1 1,36 4,1 0,3 1,82
2 0,4 5 0,4 1,1 1,52 3,82 0,4 1,81
Fonte: Elaboração própria baseada no GEO5
Já como não foi obtido valor satisfatório, foi decidido aumentar a capacidade de carga
(tabela 9) até um resultado aceitável, já que a segurança da mesma é a única abaixo de 1,5.
Tabela 9 2ª linha de iterações, dimensões e FS dos muros de gravidade com N.A atuante
Para a verificação do muro de flexão foi usado o software GEO5 no módulo “Cantilever
Wall”. Nele é possível fazer alterações nas dimensões “k”, “h”, “h1”, “xx”, “v2 e “s2” (Figura
36).
58
Figura 36 Possíveis alterações no muro de flexão pelo GEO5
Após inserido o solo proposto no software, essas alterações de dimensões foram feitas
até chegarem a valores de fatores de segurança próximos a 1,5 para o tombamento,
deslizamento, capacidade de carga e ruptura global. Isso foi feitos para um nível de água
baixo e um médio, como descrito no item 4.5.7.
Tabela 10 1ª linha de iterações, dimensões e FS dos muros de flexão com N.A abaixo.
Fator de segurança
Iteração h1 xx v2 s2
k (m) h (m) Capacidade Ruptura
nº (m) (m) (m) (m) Tombamento Deslizamento
de Carga Global
1 0,2 5 1 0,6 3 0 4,44 3,16 1,43 2,15
2 0,2 5 1 0,3 2 0 2,45 2,11 1,18 2,10
3 0,15 5 1 0,15 1,8 0 2,21 1,89 1,16 2,09
Fonte: Elaboração própria baseada no GEO5
Já como não foi obtido valor satisfatório, foi decidido aumentar a capacidade de carga
até um resultado aceitável (tabela 11), já que a segurança da mesma é a única abaixo de
1,5.
59
Tabela 11 2ª linha de iterações, dimensões e FS dos muros de flexão com N.A abaixo.
Figura 37 Dimensões do muro de flexão com N.A abaixo e dentro da segurança de estabilidade
Tabela 12 Fatores de segurança do muro de flexão com N.A abaixo e FS maiores que 1,5
Fator de segurança
Capacidade de Ruptura
Tombamento Deslizamento
Carga Global
2,45 2,11 1,52 2,10
Fonte: Elaboração própria baseada no GEO5
60
5.3.2 SITUAÇÃO DO TALUDE COM MURO DE FLEXÃO COM N.A. ATUANTE
Tabela 13 1ª linha de iterações, dimensões e FS dos muros de flexão com N.A atuante
Fator de segurança
Iteração h1 xx v2 s2
k (m) h (m) Capacidade Ruptura
nº (m) (m) (m) (m) Tombamento Deslizamento
de Carga Global
1 0,4 5 1 0,6 3 0 2,59 1,66 1,34 2,49
2 0,3 5 1 0,6 3 0 2,45 1,56 1,35 2,45
Fonte: Elaboração própria baseada no GEO5
Já como não foi obtido valor satisfatório, foi decidido aumentar a capacidade de carga
até um resultado aceitável (tabela 14), já que a segurança da mesma é a única abaixo de
1,5.
Tabela 14 2ª linha de iterações, dimensões e FS dos muros de flexão com N.A atuante
61
Figura 38 Dimensões do muro de flexão dentro da segurança de estabilidade com N.A atuante
Fator de segurança
Capacidade de Ruptura
Tombamento Deslizamento
Carga Global
2,45 1,56 1,50 2,45
Fonte: Elaboração própria baseada no GEO5
Para a verificação cortina atirantada foi usado o software GEO5 no módulo “Slope
Stabillity”, no qual é possível verificar a estabilidade do maciço com tirantes.
Após inserido o solo proposto no software, foram feitas alterações na posição e cargas
de trabalho dos tirantes até o Fator de Segurança chegar próximo a 1,5 para ruptura global.
Isso foi feito para um nível de água abaixo e um médio, como descrito no item 4.5.7.
62
5.4.1 CORTINA ATIRANTADA COM N.A. BAIXO
Figura 39 Cortina com 2 tirantes CA 50, 25 milímetros de diâmetro, 130 kN, N.A. abaixo da cortina. Sem atuação
da água.
Foi verificado o mesmo arranjo porém com o uso de barras CA-50 com seção reduzida
com rosca, 25 milímetros de diâmetro, comprimento de 3 metros e carga máxima de trabalho
de 81 kN. Resultando em fator de segurança 1,65 (tabela 17).
63
Tabela 17 FS Cortina com 2 tirantes CA 50, 25 milímetros de diâmetro, 81 kN. Sem atuação da água
Soma de Soma de Momento Momento Fator de
forças ativas forças solicitante Resistente segurança
Passivas Global
48,9 kN/m 87,1 kN/m 393,1 kNm/m 675,9 kNm/m 1,65
Fonte: Elaboração própria baseada no GEO5
Foi analisado a mesma situação do item 5.4.1. Ainda com 2 tirantes de 3 metros i solo e
com carga máxima de trabalho de 130 kN, seção plena de CA 50 com 25 milímetros de
diâmetro (figura 40).
Figura 40 Cortina com 2 tirantes CA 50, 25 milímetros de diâmetro, 130 kN, N.A. atua na cortina
Tabela 18 FS Cortina com 2 tirantes CA 50, 25 milímetros de diâmetro, 130 kN. Com atuação da água
Soma de Soma de Momento Momento Fator de
forças ativas forças solicitante Resistente segurança
Passivas Global
53,5 kN/m 92,9 kN/m 393,7,1 kNm/m 684,2 kNm/m 1,74
Fonte: Elaboração própria baseada no GEO5
64
Foi verificado o mesmo arranjo porém com o uso de barras CA-50 com seção reduzida
com rosca, 25 milímetros de diâmetro, comprimento de 3 metros e carga máxima de trabalho
de 81 kN. Resultando em fator de segurança 1,65 (tabela 18).
Tabela 19 FS Cortina com 2 tirantes CA 50, 25 milímetros de diâmetro, 81 kN. Com ação da água
Soma de Soma de Momento Momento Fator de
forças ativas forças solicitante Resistente segurança
Passivas Global
53,5 88,14 939,7 648,7 1,63
Fonte: Elaboração própria baseada no GEO5
Para a verificação de Terramesh foi usado o software MacS.T.A.R.S. No qual foi possível
verificar sua estabilidade quanto ao tombamento, deslizamento e capacidade de carga.
Após inserido o solo proposto no software, foram feitas mudanças nos arranjo dos
elementos Terramesh até que os Fatores de Segurança chegassem a valores próximos a
1,5. Isso foi feito para um nível de água baixo e um médio, como descrito no item 4.5.7.
65
Figura 41 Proposta de contenção com reforço de Terramesh. N.A. a baixo da estrutura.
Foi proposto para essa situação 5 blocos de Terramesh de 1X1X1 metro; isso
combinado com um reforço Macgrids espaçados verticalmente a cada metro de altura do
talude, e com o comprimento de 6 metros para dentro do mesmo. O resultado foi de um
Fator de Segurança global de 1,55 (Figura 41)
66
Figura 41 Proposta de contenção com reforço de Terramesh. N.A. a baixo da estrutura.
67
6 CONCLUSÕES E SUGETÕES
68
REFERÊNCIAS
CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos Solos e Suas Aplicações. Rio de Janeiro: LTC,
6ª edição, 1996.
BARROS, P. L. A., Obras de Contenção – Manual Técnico, Maccaferri do Brasil Ltda., São
Paulo-SP, 2005.
69
SOUZA JÚNIOR, C. Análise da estabilidade de falésias na zona costeira de Baia
Formosa/RN. Tese (Pós graduação em Engenharia Civil) – Universidade Federal do Rio
Grande do Norte. Natal. 2013.
MARANGON, Marcio. Empuxos de Terra: Mecânica dos Solos 2, 2018. Notas de Aula.
Faculdade de Engenharia – NuGeo/Núcleo de Geotecnia.
70