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Florianópolis
2021
Diego Leonel Cordova Crespo
Florianópolis
2021
Ficha de identificação da obra elaborada pelo autor,
através do Programa de Geração Automática da Biblioteca Universitária da UFSC.
Inclui referências.
Certificamos que esta é a versão original e final do trabalho de conclusão que foi
julgado adequado para obtenção do título de mestre em Sistemas de Energía Elétrica.
Florianópolis, 2021.
Este trabalho é dedicado a Vanessa já que por ela cada
dia sou melhor pessoa.
AGRADECIMENTOS
A Deus, pela vida, a minha mãe, Ana, e meu pai Rodrigo que sempre me
incentivaram e me apoiaram; a meu irmão, Alex, sua esposa, Andréa, e minha sobrinha
Dannita.
A minha bela noiva, Vanessa, que sempre esta torcendo por mim, a sua mai,
Maritza, seu pai, Cronwel, e sua irmã , Mabel, pelas mostras de carinho sempre.
Ao professor Miguel Moreto, por suas orientações durante o transcorrer desta
pesquisa. Ao meus amigos Eduardo, Igor, Alex, Kevin, que fizeram mais levadeira
minha instancia neste belo pais Brasil ao que agradeço por toda a experiencia.
A CAPES pelo poio financeiro.
RESUMO
Este trabalho propõe uma nova técnica de localização de faltas para redes de distribui-
ção usando sincrofasores de tensão a partir de unidades de medição fasorial (PMUs).
Os principais aspectos inovadores da abordagem apresentada são: (i) a técnica é ca-
paz de indicar o ramal onde acontece a falta e não apenas a barra mais próxima, (ii)
fasores de corrente não são necessários, (iii) nenhuma classificação de tipo de falha
é exigida. O método proposto tem a capacidade de trabalhar com dados adquiridos
de até duas PMUs. O local da falta é calculado usando a matriz de admitância da
barra junto com os fasores de tensão pré e durante a falta. Primeiramente é obtido o
barramento mais próximo à falta, logo depois um processo iterativo é empregado para
encontrar o ponto exato da falha. A eficiência do método proposto é validada usando
um alimentador real de 134 barramentos modelado em ATP-EMTP. Os resultados
demonstram um desempenho robusto contra várias condições de falha.
This works proposes a new fault location technique for distribution networks using
synchrophasor voltages from phasor measurement units (PMUs). The main innovative
aspects of the presented approach are: (i) the technique is able to indicate the faulted
branch, not only the nearest bus, (ii) current phasors are not necessary, (iii) no fault
type classification is required. The proposed method has the ability to work with data
acquired from a minimum of only two PMUs. Fault point is calculated using the bus
admittance matrix along with the pre and during-fault voltage phasors. At first it is
obtained the bus nearest to the fault, then an iterative process is employed to find
the exact fault point. The efficiency of the proposed method is validated using a real
134 bus feeder modeled in ATP-EMTP. The results demonstrate a robust performance
against several faults conditions.
Vi Tensão no nó i
Ii Injeção de corrente no nó i
d Distancia da falta
1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
1.1 OBJETIVOS DO TRABALHO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
1.2 ESTRUTURA DO DOCUMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
2.1 ESTADO DA ARTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
2.2 CONTRIBUIÇÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
3 MODELAGEM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
3.1 REPRESENTAÇÃO NODAL DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO . . . . . 21
3.2 ANÁLISE DE FALTAS UTILIZANDO A MATRIZ ADMITÂNCIA DA REDE 22
3.3 ANÁLISE DE FALTAS EM UMA REDE DE DISTRIBUIÇÃO SEM DE-
RIVAÇÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
3.4 LOCALIZAÇÃO DA FALTA NUMA SEÇÃO DA LINHA . . . . . . . . . 25
3.5 ANÁLISE DE FALTAS EM UMA REDE DE DISTRIBUIÇÃO COM DE-
RIVAÇÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
4 METODOLOGIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
4.1 REPRESENTAÇÃO DAS SUB-REDES . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
4.2 LOCALIZAÇÃO DO NÓ MAIS PRÓXIMO DA FALTA . . . . . . . . . . 30
4.3 LOCALIZAÇÃO DE FALTAS NAS DERIVAÇÕES . . . . . . . . . . . . 31
4.4 ESCOLHA DA SEÇÃO E CÁLCULO DO PONTO EXATO . . . . . . . 33
4.5 FLUXOGRAMA DA METODOLOGIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
5 TESTES E RESULTADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
5.1 ANÁLISE DE SENSIBILIDADE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
5.1.1 Resistência da falta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
5.1.2 Variações de carga . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
5.1.3 Incertezas dos parâmetros das linhas . . . . . . . . . . . . . . . . 40
5.1.4 Número de PMUs . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
5.1.5 Precisão das PMUs . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
5.2 TEMPOS DE ATUAÇÃO DA METODOLOGIA . . . . . . . . . . . . . 42
5.3 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS E COMPARAÇÃO COM OUTROS
MÉTODOS DA LITERATURA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
6 CONCLUSÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
APÊNDICE A – DESCRIÇÃO 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
APÊNDICE B – DESCRIÇÃO 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
13
1 INTRODUÇÃO
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
[1]: (MAJIDI et al., 2015), [2]: (PIGNATI et al., 2017), [3]: (BAHMANYAR, Alireza; JAMALI, 2017)
[4]: (KHALEGHI et al., 2018), [5]: (MAJIDI; ETEZADI-AMOLI, 2018), [6]: (USMAN, 2018)
[7]: (FARAJOLLAHI et al., 2018), [8]: (ZHANG, S. et al., 2018), [9]: (FANG et al., 2019)
[10]: (CUI; WENG, 2020), [11]:(ZHANG, Y. et al., 2020), [12]: (SMS.HOSSEINIMOGHADAM et al., 2020)
[13]: (BUZO et al., 2020), [14]: Proposta
2.2 CONTRIBUIÇÕES
3 MODELAGEM
h T
i
Yrede = [A] Yprim A (1)
Onde a matriz A é conhecida como a matriz de incidência nó-ramo e Yprim é uma matriz
diagonal de blocos formada pelas matrizes de admitância primitiva dos componentes
do sistema. Yrede destaca-se por ser uma matriz quadrada. Assim a representação
nodal da rede de distribuição é dada pela equação (2), onde Irede , e Vrede representam
as injeções de corrente e as tensões em cada um dos nós do sistema.
Irede = Yrede Vrede (2)
Como ilustração, considere a rede de distribuição da figura 1, com n nós sua
representação nodal é dada pela equação (3).
I1 Y(1,1) Y(1,2) · · · Y(1,n) V1
I2 Y(2,1) Y(2,2) · · · Y(2,n) V2
. = . .. .. (3)
... ..
. .
. . . . .
In Y(n,1) Y(n,2) · · · Y(n,n) Vn
Fonte – Autor
Capítulo 3. Modelagem 22
Considere uma rede de distribuição trifásica radial de n nós na qual será apli-
cada uma falta entre os nós i e i + 1, assim um novo nó k é criado para representar o
ponto exato da falta. As figuras 2a e 2b representam os instantes prévios e posterior
à falta. Percebe-se que a linha (i, i + 1) é dividida em duas linhas (i, k ) e (k , i + 1) com
admitâncias y(i,k ) e y(k ,i+1) , respectivamente. As cargas conectadas aos nós i e i + 1 são
representadas como yi e yi , nessa ordem. No instante após a falta acontecer, uma
corrente –If é injetada à barra k , que circula através de uma impedância zF conhecida
como impedância de falta.
Como foi descrito na seção 3.1 podemos representar estas duas redes (pre e
pós falta) por meio das equações (4) e (5), respectivamente. Como consequência da
inserção de uma nova barra o tamanho da matriz Yrede agora será de 3(n + 1) × 3(n + 1).
Irede(pre) = Yrede(pre) Vrede(pre) (4)
Irede(pos) = Yrede(pos) Vrede(pos) (5)
Capítulo 3. Modelagem 23
I1 Y Y(1,2) · · · Y(1,n) Y(1,k ) V1(pos)
(1,1)
I2 Y(2,1)
Y(2,2) · · · Y(2,n) Y(2,k )
V2(pos)
.. .. .. ... .. .. ..
= . (7)
. . . . .
In Y(n,1)
Y(n,2) · · · Y(n,n) Y(n,k ) V
n(pos)
Ik – IF Y(k ,1) Y(k ,2) · · · Y(k ,n) Y (k ,k ) Vk (pos)
Onde ∆Vi representa a mudança de tensão pré e pós falta no nó i. Repare que a
equação (9) pode ser reescrita como:
∆Irede = Yrede(pre) ∆Vrede + ∆IF (10)
Capítulo 3. Modelagem 24
Onde ∆Irede e ∆IF representam vetores preenchido de zeros com um único elemento na
última linha, e ∆Vrede contem as informações das mudanças de tensão em todos os nós
do sistema. Observe que Yrede (pre) foi dividida em 12 blocos, designando um número
a cada bloco de forma ascendente começando de esquerda a direita e de acima para
abaixo.
Fonte – Autor
∆V1
∆V2
0 Y(1,1) Y(1,2) 0 ··· 0 0 0
∆V3
0 Y(2,1) Y(2,2) Y(2,3) ··· 0 0 0 .
. = . . (11)
. . .. .. ... .. .. .. .
. . . . . . .
∆Vi–2
0 0 0 0 · · · Y(i–1,i–2) Y(i–1,i–1) Y(i–1,i) ∆V
i–1
∆Vi
formada pela soma das admitâncias Ys , y(1,2) e y1 , por outro lado, Y(1,2) é uma submatriz
de tamanho 3x3 igual ao negativo de y(1,2) .
–1
∆V2 = –Y(1,2) Y(1,1) ∆V1 (14)
–1 –1
∆V3 = –Y(2,3) Y(2,2) ∆V2 – Y(2,3) Y(2,1) ∆V1 (15)
..
.
–1
∆Vi = –Y(i–1,i) Y(i–1,i–1) ∆Vi–1 + Y(i–1,i–2) ∆Vi–2 (16)
A equação (16) revela que a partir de três nós contíguos é possível estabelecer a
medição de um a partir dos outros dois, excluindo os extremos onde apenas precisa-se
de uma medida para estabelecer a outra como mostrou-se na equação (14).
Como produto da falta, a linha (i, i + 1) é dividida em duas linhas menores (i, k )
e (k , i + 1), com comprimentos d1 e d2 , respectivamente, como apresenta-se na figura
4.
Na modelagem d1 é considerada uma medida porcentual, assim como d2 , e
estão condicionados pela equação (17). A partir dos blocos 4, 5 e 6 da equação (9)
são estabelecidas as equações (18) e (19), dado que a rede não apresenta derivações.
d1 + d2 = 1 (17)
Y(i,i–1) ∆Vi–1 + Y(i,i) ∆Vi + Y(i,k ) ∆Vk = 0 (18)
Y(i+1,i+1) ∆Vi+1 + Y(i+1,i+2) ∆Vi+2 + Y(i+1,k ) ∆Vk = 0 (19)
Capítulo 3. Modelagem 26
Fonte – Autor
A construção dos elementos de admitância das equações (18) e (19) são deta-
lhados a seguir:
y(i+1,i)
Y(i,k ) = –
d1
Y(i,i–1) = y(i,i–1)
y(i+1,i)
Y(i,i) = y(i,i–1) + + yi
d1
(20)
y(i+1,i)
Y(i+1,k ) =–
d2
Y(i+1,i+2) = –y(i+1,i+2)
y(i+1,i)
Y(i+1,i+1) = y(i+1,i+2) + + yi+1
d2
Até aqui foi considerada uma rede sem derivações. De modo a incluir essa ca-
racterística, considere-se agora uma modificação da rede anteriormente apresentada,
adicionando 5 laterias (r1 , r2 , r3 , r4 , r5 , ) como se mostra na figura 5. São supostas
conhecidas as tensões em todos os nós com exceção do nó i. O foco aqui é entender
como as equações (16) e (21) são alteradas pela inserção dos ramos laterais. Neste
cenário a mudança de tensão no nó i pode ser calculada como segue:
–1 –1
∆Vi = –Y(i–1,i) Y(i–1,i–1) ∆Vi–1 + Y(i–1,i–2) ∆Vi–2 –Y(i–1,i) Y(i–1,r ) ∆Vr (23)
2
| {z 2 }
derivação i-1
i+1
z}|{
|∆I1 + ∆I2 + yi+1 ∆Vi+1 + ∆I5 |
d1 = (24)
|∆I3 + ∆I2 + yi+1 ∆Vi+1 + yi ∆Vi + ∆I4 + ∆I5 |
| {z }
i , i+1
onde:
Fonte – Autor
Capítulo 3. Modelagem 28
4 METODOLOGIA
o modelo curto para a representação das linhas. Seu processo de transição em uma
sub-rede de nível 2 consiste em transformar os ramais terciários em cargas como
mostra-se na figura 6b; analogamente a transição para uma sub-rede de nível 1 é feita
transformando os ramais secundários da sub-rede de nível 2 em cargas de impedância
constante, como mostra-se na figura 6c. Desde que a impedância das linhas é pe-
quena em comparação com a impedância das cargas, é possível desprezar este valor
durante o processo de transição. Por fim, designa-se como Ysub 1 e Ysub 2 às matrizes
de admitância das sub-redes de nível 1 e 2 nessa ordem.
Considere a rede da figura 7a como uma rede de nível 1 na qual ocorre uma
falta no nó i. Para encontrar o nó mais perto à falta, calcula-se todas as mudanças de
tensão desde a barra 2 até a barra m por meio dos registros da PMU 1 e equação (16),
os resultados são armazenados na matriz M1 . Um procedimento similar é feito desde
o outro extremo através dos registros da PMU 2 e equação (16), os resultados são
armazenados na matriz M2 . Tanto M1 como M2 apresentam dimensão 3xm, assim uma
matriz ∆M é definida como:
∆M = M1 – M2 (27)
utilizar dois índices, Mmin 1 para o ramal principal e Mmin 2 para o ramal secundário. Esta
situação será analisada na seção seguinte.
Fonte – Autor
Uma vez identificado o valor de ∆Vj , continua-se o processo agora com ∆Vi e ∆Vj para
obter as demais mudanças de tensão no ramal.
–1
∆Vj = –Y(i,j) Y(i,i–1) ∆Vi–1 + Y(i,i) ∆Vi + Y(i,i+1) ∆Vi+1 (29)
∗
d
Y(i,i) = Y(i,i) – d2 Y(i,i+1) (30)
1
∗
d
Y(i+1,i+1) = Y(i+1,i+1) – d1 Y(i,i+1) (31)
2
∗ ∗
Onde Y(i,i) e Y(i+1,i+1) representam as admitâncias nodais antes de inserir a barra fictícia
k . Dado que é conhecida a mudança de tensão dos nós adjacentes ao nó i, pelo
extremo esquerdo e direito, o valor de ∆Vk pode ser calculado a partir de cada extremo
da seguinte forma:
–1
∆Vk = –Y(i,k ) Y(i–1,i) ∆Vi–1 + Y(i,i) ∆Vi (32)
–1
∆Vk = –Y(i+1,k ) Y(i+1,i+2) ∆Vi+2 + Y(i+1,i+1) ∆Vi+1 (33)
3
1 X
e= ) (34)
∆E(k
3
k =1
Capítulo 4. Metodologia 34
O processo tem início pelo ramal principal. Por meio dos registros das PMUs 1
e 2 e a equação (28), calcula-se o valor de Mmin1 , identifica-se o nó i, e estabelece-se
o valor de ∆Vi . Dado que o nó i apresenta derivação a busca continua para o ramal
secundário. O processo anteriormente descrito é repetido usando os registros da PMU
3 e a mudança de tensão calculada ∆Vi a fim de obter obter o valor de Mmin2 , identificar
o nó j e estabelecer o valor de ∆Vj .
Até este ponto os localizadores do ramal principal e secundário terão identificado
dois nós, i e j. Caso estes dois resultados sejam iguais, trata-se então de uma falta
próxima a um nó de derivação (como foi detalhado na seção 4.3), por tanto, para
distinguir se a falta aconteceu no ramal principal ou secundário será preciso comparar
os valores de Mmin1 e Mmin2 . Porém, este passo não é preciso já que a falta aconteceu
no ramal terciário, ou seja, i 6= j. Por tanto, o fluxo do processo de procura continua,
como mostra-se na figura 11.
Capítulo 4. Metodologia 35
Figura 11 – Fluxograma
Não Nodo i
Falta detectada ao redor do nó i, apresenta
no ramal principal derivação
Sim
Sim
Sim
Mmin1 > Mmin2 i=j
Não Não
Nodo j
Falta detectada ao redor do nó j, Não
apresenta
no ramal secundário derivação
Sim
Sim
Sim
Mmin2 > Mmin3 j=k
Não Não
5 TESTES E RESULTADOS
Fonte – Autor
falta na linha 18-19 ou 19-20 sempre será detectada no nó 18. Resultados detalhados
das simulações são apresentados no apêndice B deste documento.
Dentro de um sistema de distribuição é difícil saber quando uma carga vai mudar
e em qual valor vai se estabelecer, portanto, os métodos de localização precisam
ser robustos às variações de carga. Diante desse problema a metodologia proposta
foi testada considerando o incremento e decremento de todas as cargas em 30%.
Os resultados são apresentados nas tabelas 7 e 8. Como pode ser constatado, o
incremento da carga pouco altera os resultados ao se comparar com os da tabela
2. Por outro lado, o decremento da carga afetou o desempenho do localizador na
detecção de faltas monofásicas, conseguindo localizar 119 faltas com um erro de
classe I.
Capítulo 5. Testes e resultados 40
Os parâmetros das linhas podem não ser exatamente os fornecidos nos dados.
Condições físicas e ambientais podem mudar seu valor. Portanto, cada matriz impe-
dâncias das linhas foi multiplicada de forma aleatória por 0,95, 1 e 1,05 para simular
incertezas de -5, 0 e +5%. Dada a aleatoriedade dos parâmetros, não é possível afir-
mar uma única resposta, dessa forma foram realizadas 10 simulações para cada caso,
e seus resultados são apresentados em forma porcentual como mostra-se na tabela 9.
Além das 13 unidades já instaladas foram adicionadas três unidades aos nós,
14, 55, 121, os resultados das simulações são mostrados na tabela 10. Com a adição
de mais pontos de medição a performance evoluiu para 131 detecções com erro de
classe I, e as 134 faltas foram localizadas com um erro promédio de 10.1 m.
Considerando uma menor quantidade de PMUs formam analisados três cená-
rios de alocação de 10 unidades, esses cenários são detalhados abaixo:
i) Caso 1: 1, 21, 30, 60, 75, 87, 101, 118, 127, 134;
Capítulo 5. Testes e resultados 41
ii) Caso 2: 1, 30, 45, 51, 60, 111, 118, 121, 127, 134;
iii) Caso 3: 1, 14, 21, 30, 45, 51, 55, 60, 87, 118;
Os resultados das simulações para faltas monofásicas em estas trés situações
são apresentados na tabela 11, como se pode perceber, existe uma redução no de-
sempenho do localizador dada a diminuição das PMUs, obtendo-se a pior atuação
para o caso B, mas mesmo assim foi possível detectar 97 faltas dentro da faixa dos
100 m, o que pode ser considerado um bom desempenho.
6 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
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Referências 49
APÊNDICE A – DESCRIÇÃO 1
52 53 60,00 #4 1,20
53 54 30,00 #4 112,50
54 55 130,00 #4 75,00
52 56 20,00 #4 75,00
56 57 80,00 #4 0,00
57 58 50,00 #2 10,00
57 59 60,00 #2 112,50
59 60 20,00 #2 3,80
48 61 40,00 #4/0 3,00
61 62 10,00 #4/0 5,50
62 63 50,00 #4/0 0,00
63 64 30,00 #1/0 75,00
64 65 20,00 #1/0 75,00
65 66 30,00 #1/0 3,50
66 67 20,00 #1/0 0,00
67 68 30,00 #4 112,50
67 69 20,00 #4 7,00
69 70 20,00 #4 112,50
67 71 50,00 #1/0 75,00
71 72 40,00 #1/0 8,50
72 73 40,00 #1/0 1,90
73 74 20,00 #1/0 112,50
74 75 110,00 #1/0 112,50
63 76 20,00 #4/0 112,50
76 77 30,00 #4/0 5,90
77 78 50,00 #4/0 0,00
78 79 70,00 #4/0 75,00
79 80 70,00 #4/0 112,50
80 81 30,00 #4/0 112,50
81 82 30,00 #4/0 0,00
82 83 50,00 #4 75,00
82 84 50,00 #4/0 75,00
84 85 30,00 #4/0 112,50
85 128 20,00 #4/0 0,00
128 86 30,00 #4/0 15,50
86 87 20,00 #4/0 75,00
78 88 130,00 #2 75,00
78 89 50,00 #4/0 75,00
89 90 50,00 #4/0 0,00
90 91 180,00 #4/0 45,00
91 92 20,00 #4/0 0,00
92 93 30,00 #2 112,50
92 94 70,00 #2 23,50
92 95 100,00 #4/0 0,00
95 96 40,00 #2 75,00
95 97 50,00 #2 6,00
97 98 60,00 #2 0,00
98 99 110,00 #4 23,50
98 100 40,00 #2 75,00
100 101 110,00 #2 112,50
95 102 60,00 #4/0 112,50
102 103 40,00 #4/0 0,00
103 104 30,00 #1/0 75,00
103 105 150,00 #1/0 75,00
105 106 210,00 #1/0 108,50
106 107 30,00 #1/0 0,00
107 108 100,00 #1/0 0,00
APÊNDICE A. Descrição 1 52
Zcc = 0, 1960 + j0, 5300 0, 2900 + j1, 9200 0, 1960 + j0, 5300 [Ω/km] (36)
Z#2 = 0, 0600 + j0, 4780 1, 0840 + j0, 9980 0, 0600 + j0, 5360 [Ω/km] (37)
Z#4 = 0, 0600 + j0, 4780 1, 6440 + j1, 0060 0, 0600 + j0, 5360 [Ω/km] (38)
Z#1/0 = 0, 0600 + j0, 4780 0, 7567 + j1, 0067 0, 0600 + j0, 5360 [Ω/km] (39)
Z#4/0 = 0, 0600 + j0, 4780 0, 4272 + j0, 9609 0, 0600 + j0, 5360 [Ω/km] (40)
APÊNDICE B – DESCRIÇÃO 2
detectado
detectado
detectado
Ramo da
erro (m)
erro (m)
erro (m)
erro (m)
% ramo
% ramo
% ramo
% ramo
Ramo
Ramo
Ramo
Ramo
falta
detectado
detectado
detectado
Ramo da
erro (m)
erro (m)
erro (m)
erro (m)
% ramo
% ramo
% ramo
% ramo
Ramo
Ramo
Ramo
Ramo
falta
detectado
detectado
detectado
Ramo da
erro (m)
erro (m)
erro (m)
erro (m)
% ramo
% ramo
% ramo
% ramo
Ramo
Ramo
Ramo
Ramo
falta
detectado
detectado
detectado
Ramo da
erro (m)
erro (m)
erro (m)
erro (m)
% ramo
% ramo
% ramo
% ramo
Ramo
Ramo
Ramo
Ramo
falta
detectado
detectado
detectado
Ramo da
erro (m)
erro (m)
erro (m)
erro (m)
% ramo
% ramo
% ramo
% ramo
Ramo
Ramo
Ramo
Ramo
falta
detectado
detectado
detectado
Ramo da
erro (m)
erro (m)
erro (m)
erro (m)
% ramo
% ramo
% ramo
% ramo
Ramo
Ramo
Ramo
Ramo
falta
detectado
detectado
detectado
Ramo da
erro (m)
erro (m)
erro (m)
erro (m)
% ramo
% ramo
% ramo
% ramo
Ramo
Ramo
Ramo
Ramo
falta
detectado
detectado
detectado
Ramo da
erro (m)
erro (m)
erro (m)
erro (m)
% ramo
% ramo
% ramo
% ramo
Ramo
Ramo
Ramo
Ramo
falta
detectado
detectado
detectado
Ramo da
erro (m)
erro (m)
erro (m)
erro (m)
% ramo
% ramo
% ramo
% ramo
Ramo
Ramo
Ramo
Ramo
falta