Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
--
i7; "c...
r<t.'~~
TRATAMENTO DE AR EMUNIDADES 04.026
r M~DICP-ASSISTENCIAIS
NBR 7256
li
.. (.
i-
Procedimento ABR/1982
1 OBJETIVO
.
Esta Norma fixa as condições exigíveis para tratamento e motimentação de ar em u
nidades médico-asslstenciais e estab~lece condições a~bient~is para os seus seto
res especificos.
2 NORMASE DOCUMENTOSCOMPLEMENTARES
-- I .
"i11II U.S.
básicos de projeto
Federal Standard
-
Qm and work station requirements,
.. controlled
C
..
."
..
U 3 DEFINIÇOES
g ..
Q)
<li
Para os efeitos desta Norma sao definições de 3.1 a 3.15.
'«I
li( Q)
"C
Q o
li( C. 3. 1 Ar- de exaustão
N
iC
o
I-
;:)
Ar lançado para o exterior.
li(
3.3 Ar de mistura
3 4 . Ar de 2>eairau lação
,
----
2 NBR 7256/1982
3.5 A~ de retorno ,
Tota"1 do ar extraTdo do ambiente por meios mecânicos; que pode ser exaurido e/ou
reclrcu1ado.
3.6 Ar exterior
Ar oriundo do exterior.
3.7 Depressão
Um diferencial de pressão negativo, entre"um determinado ambiente e outro, anexo.
Ver"3 ~11;' .
,..0
3. 13 ," N'L1)el de ge"PlTlens "
3.14 Sobrepressão
--.... .
...
./~ NBR 7256/1982 3
. 3.15 Troaa de ar
A relação entre a vazão de ar (de Insuflamento, de exaustão, de ar exterior) e o
~ ~ volume do ambiente; normalmente expressa em trocas por hora.
A' "'"'""'"'"'0 ~
<3 AR DE RETORNO.P-=.
rJ- --r.1:~ r- l-i
: ~ AR DE RETORNO ~
A
o
"'Z
Q~
er",t-
cer
J- t .
~--~-
.
I
-- -
l1-
.----
.
4--
.
-- --
I
4 CONDiÇÕES ~eRAIS
4.4 Um alto grau do ar não tem, entretanto, como medida preventiva contra Infe~
5 CONDIÇOES ESPECIFICAS
.- .-
'='[, Inl~l, Ir I' (j ~ I.. 01 ~
( ( ..,
f), .
~}
TABELA - Exiglnci81116__ ... . aondfç6eldo Ir emblemalem inst8laÇlhlde 8r condicionlldo. ventil8çfO unid8d. m6diao istenci.iI
. Condlçc'ret fI"C8I do ar ambienta I IQI Vado Troca Etapas da fUtragem N/\I8I In.tal. Pf'8IIIo de
m/n. m/n lOfIoro çIode ar no 81
Temp. Umid.reI. Temp. Umid.rel. Arex- p/hcn Ar insuflamento Ar exllUStfo de in.. cond. blente . m
CI8t8e de Tipo de embIentW m/nima do ar mbime doer terior Ar em- ta' di. re'aç60 80
COff8Ip. correap. bienta' Mfn'mo Desejd\l8l M/nlmo DesejAY8' lei 101 8mb. ai
emblente
.. 10(:1 1%1 coeI 1%1 1m3'fm2lh)
Ih -11 - - - - d8CAI - tipo
I - blentes Seles de operaçlo IAI 1910.EI 45-60 2410,EI 45-60 16 26 G21F2/A3 G21F2/A3 50 N +
com n(\I81 Unldadel de IntemllÇlio8lp8Ciei. (81 2410,EI 40-60 (01 2610,EI 4O-6OCOI 16 25 G2/F2/A3 G21F2/A3 UI 40 N +
multo beixe L8bonJt6rionspeciais IC) 2010,E) 40-60 2610,EI 40-80 16 25 G21F2/A3 50 N +
/F2'A3
de germens
.
11 Ambientes , SeI.de opereçlo s6pt1C81. 8I86priC8Sldesde que
com n(\I8' não da el8l18 11.inclusive opet'1IÇ60de acidentados 191EI 45-60 241EI 46-80 16 15 46 N +(1')
beheo de Demais amb.do centro cirorvlco e eirc.COI'I'8Ip. 19(E) 45-60 24(E) 45-60 16 10 45 N +
germens Berçários de prematUros e perlnetOlogie lU) 241E) 40-60 26IE) 40-50 16 10 G21'F2 G21F2/A,. UI 40 N +
Se'es de gesso (detde que no çentro cirúrgico) 191EI 45-60 24(EI 45-60 16 16 45 N + Z
... A3fll ai
Unidades de tnlt8m8nto lnt8nsiWI (cirorglco e In. :IJ
temfstico (SI 2410,E) 4O-6OfO) 2610,EI <40-60(0) 16 16 351M) N + ....
Unidade de queimedol 24(O,E) 40-60 (O) 2810,E) 45-6510 I . 16 16 N + N
35IMI 01
~
/li .Anibientel Centro obIMtrico 22 45-60 26 45-60 16 15 G21F2 'dant.cI.1I U) 46 N + .....
~
com n(w! Iso'an18ftto !excfulndo 08 de U.T." (RI 22 40-60 26 40-60 6 6 G21F2 40 N 1.1 CD
G21F3 F2/A1 -F2/A, co
normal de Seles de recupereç60 p6I-ope. ..160'" 22 45-60 24 45-60 15 10 G21F2 G2/F3 40 N O N
garmens 8erçIIrios normeis (beixo risco) 24 40-60 26 40-60 15 10 G21F2 G2/F3 40 O +
Enc:Ie 1"- de dlndimantal 22 45-60 26 45-60 16 16 G21F2 G2/F3 45 N O
Enfennerj81
-- I 20 40-60 26 40-60 6 6 G2/F2 G21F2 40 O O
; Sa'a de p8quene c:inIrgf8. di f8I8O 22 40-60 26 40-60 15 16 G21F2 G2/F3 45 O +
- ) I
CoMult6rios
S. de Ir8ta.1I8"IO. cunttlvos
Radlot8nIpia e respectiv8S l8'as de comando
l8ctdrio
20
20
20
20
40-60
4().60
40-60
4().60
26
26
26
26
40-60
40-60
4().60
40-60
6
6
18(XI
10
6
6
6
'0
G2
G2
G21F 2
G2
G2
1F2
(JI 46
46
50
O
O
N
O
O
O
+
G:2 G2 50 O
c Unldedade r8dlodi8gnole 20 40-60 26 40-60 8 8 G2 G2 50 OfNl O
Se_ de estar 20 40-60 26 40-60 6CHI 6
Circulaç&ts - - - - - 3
G2
G2
G2
G2
50
50
OfNl
OfNl
O
O
FItI018r8PiefexC8tDhldlo.....i.I.....de ..,..., 20 40-80 26 40-60 4 4 , - 50
Q Centr81de . - - - - 6 6
G2
G2
G2
G2 50
OINI
O(NI
O
+
Necr6pale 20 4().60 26 40-80 30 10 F, F, 50 H
D8p6s1todllMI8rlel ......1I18do - - - - 3 3
G2
G2
G2
G2 50
'0
.IN) +
l8bor8tórlos 20 40-80 26 4().«) . 6 6
- - - G2 50 (VI (-1
---
G2
Sal8 de pt8p8r8ÇIo do c:8ntrOdi aslerlllZ8Ç60
SaI8de 8It8rilluc:lo
. -- -
-
-- - CQ,Y) G2
G2 UI 50
50
.INI
IPI
O
O
'1
I.
Vesti..108
Hldrot8n1pi8 IFI - IFI - 12
eH'
12
- G2 G2
G2
50
50
INI.
INI.
O
O
continw
GI
~ j
GI
TABELA - Exigfncias bMicn p8r8 8ScondiçeSes do ar ambiental em instal~ de ar condicionado e nntilaçlo p8r8 unidades médico-assiftenCiais
continuação
Condiç6es trsicas do ar ambientallql VIIZio Troca Etape5 de flltr8gem Nrvel Instala- Pr1ISSIode
mln. mln sonoro çfode ar no em-
Temp. Umid.rel. Temp. Umid.rel. Arex- p/hora Ar insuflamento Ar exaustlo dain. cond biente em
Classe de Tipo de ambiell te m(nime do ar mlbima doar terior Ar em- talaçê"o de.. refaçfo 80
corresp. CCN'resp. biental Mrnlmo Dnejêvel Mrnlmo Dnej6ve1 (21 (01 emb. c:on-
tfguo
ambiente
(oCI (%1 (oCI (%1 m3/(m2/h1 Ih.1I - - - - dB(AI - -
IV . Ambientes Unidade de mollhties transmlss(veis 20 140-00 126 40-00 6 6 G2/F2 G2/F2 F2/A3 F2/A3 40 N 1-I Z
eu
com ar con. I :o
taminado - ~
V . Demais am- Sala de roupe suja - - - - - - G3 F1 - (P) 1-1
N
cn
- - 45 O I.) -
Cft
blentes Necrotlfrio lsem cAmar8Sfrlgor(genas)
Expurgo
20
-
40-60
-
26
-
40-60
- -
3 3
4
G2
- G2
- G3 F1 - (PI (. I
...
CO
CX)
Locaisúmidos (sanitários,dispensade materia'
- - - - - 15 - - - - - (. )
N
de limpeza, lavatórlosl
Cozinha,lavanderiae clrculaç6escorrespondentes - - - - - (aI - - 50
(N)
(P) I.I
n \ (A)
Obrigatório para ,transplantes; recomendável para grandes cirurgias cardíacas, ortopédicas e ósseas;
.. (B) Exemplo: imunologia, tratamento de leucemia, queimaduras, pós-operatório imediato de transplantes;
(C) Obrigatório para engarrafamento de SQro, preparação de fluídos para transfu9ões, câmaras assépticas;
j (F) Para temperatura de água até 28°c: temperatura do ambiente (2 a 4)oC acima da temperatura da água, a partir de 28°c:
-I I
I
temperatura do ambiente de (28 a 30)oC;
I (G) Desde que climatizado;
I II
,
( (
NBR 7266/1982 7
,!I"'I!',
(H) Não deve descer abaixo de 50 m3/h por pessoa, mesmo em funcionamento re
duzldo;
..
(J) Ve r 5.9. 4 ;
(Q) Número de trocas deve ser calculado em função de vazões pelas coifas e
calor liberado pelos equipamentos;
(R) Entre, o quarto e o corredor deve existir uma antecâmara com pressao p~
(T) No caso de operações sépticas a pressão deve ser "0" (zero), por meio
de exaustor auxiliar, com fiItragem do ar exaurido (filtro F1);
- - -- - - - ---
," C PtI"I"{.' ~ "'''''.l')''' 'onl 'C*;t,-,
, tlL-
8 NBR 7256/1982
AR EXTERIOR [>
TETO
AR "-
~-"I. -
[
E'
EXTERIOR
a~
~~N.2.-_ _ ---
I--
I tO.20m.-1.
\~
CI)
I.
~ I
:
\&I
i. <J DIREÇÃO DOMINANTE DO VENTO
.~
ct
I
EXTERIOR
lt
FIGURA 4 - Exaustio do ar
5.5 Umidifiaação de ar
c)
.' .
alta pressão antes da vilvula de controle de vapor (se possrvel,
maior, que 1 bar manométrlco),
5.5.4 Será prevista no mrnlmo uma etapa de flltragem após o umldlficador a agua
ou a vapor.
5.6.3 -
Deve haver no mínimo, uma etapa de flltragem após a passagem do ar :-~;8S
resfriadores.
5.7.1 Atenuadores de rurdo devem ter superfícies internas que não liberem partI
culas e não sejam hlgroscóplcas.
5.7.2 Para as classes de ambiente I e I I deve ser previsto, pelo menos, uma eta
~ k ~) ).t,..?~.w 1p&>1 .ti>';'),t)~ d".t4 !.'~,. k t".!.'l-h -h .s;.rt.aw~ ~ Ict-l"ó'N~lYt<S.
5.8.~ Durante 8 montagem, devem ser tomados cuidados especiais com 8 limpeza,
como por exemp10 1impeza de componentesantes da Instalaçãoe fechamentoprovisó
rio das aberturas para impedir a penetraçãode sujeira nos trechos Já conclurdos.
gas.
5~8.6 Espaços vazios da própria construção civi1 não devem ser diretamente uti
1izados para a condução de ar, seja no insuf1amento, seja no retorno conforme Fl
gura 5. O ar deve ser sempre conduzido num sistema fechado especia1mente concebl
do para ta1 fina1idade. A passagem de dutos de ar servindo a ambientes das clas
ses III e IV, sobre forros fa1sos de ambientes das c1asses I e II é inadmlssfve1,
exceto se os espaços acima destes estiverem sob depressão.
ERRADO
. FOP.ROFALSO n1 '-
:::::
-" r-
<
I J
f---J 1
CORRETO
-
~
-
:;:;.
FORRO FALSO
5.8.7 A exaustão de ar deve seguir as mesmas regras,exceto nos casos onde nao
haja possibilidade de contaminar ambientes vizinhos. Unidades de moléstias trans
missTveis devem ser dotadas de rede própria de exaustão.
5.8.8 A corrosão dos dutos e equipamentos deve ser evitada através do uso de ma
INSTRUMENTO :":TESTE
AO '0."'."0 ~ c.
.
@o .1__
H .11
~'i~~~~
::~~.
I
WI1{YQ
:
I
I
"
','
~ RI.N"U~A
\'EDAÇAO
FILno
DE T[ST(
HEPA
~-i~ .'
. 'u- MOLDURA DE APERTO
I,
5.9.6 Supervisão
5.9.6.1 Os fiItros devem permitir controle da perda de pressão de ar por meio
de manômetros com Inscrição dos limites operacionais. Para filtros HEPA é desej!
vel um dispositivo de medição ou controle da vazão.
5.10 Regist~os de ~
5.10.2 Tais registros devem ser instalados de forma a garantir uma separação do
ar entre os referidos ambientes, mesmo durante interrupção parcial no funciona
mento do sistema.
/;
, 0.'
!C
'O
5.12..1 As condições físicas do ar ambienta I são definidas na Tabela.
iO
5.12.2 As medidas de temperatura e umidade são tomadas no local do sensor do
i
sl,stema de controle automático.
IQ)
5. 13 T~oca dO ~ ambientaZ
f~
,E
!.~
:CI) 5.13.1 Os valores mínimos da troca do ar ambienta I são definidos na Tabela. No
li
lã:
j
caso de haver Insuflamento e exaustão, prevalece a vazão de maior valor.
()
(j'J 5.13.2 Caso o valor da troca do ar resultantedo cálculo preciso da 'carga térm1
ca seja superior ao valor mínimo tabelado, uti liza-se o valor calculado.
J
14 NBR 7256/1982
-
ser logo acima do Diso. com a borda inferior da orelha não mais de 20 cm acima
do mesmo.-
5.16 Limpeza das oentrais de tratamento de ar e dos autos
5.18 Manutenção
5.18.2 Neste plano, deve ser definido quem, onde e como se efetuam o con
trole de funcionamento e a manutenção.
5. 19 Controle sanitário do ar
amostra por fluxo forçado, não devendo ser usadas placas de sediment~
ção pois não se detectam germens em slJspensão por este processo;
5.19.5 Para cada sarda o volume mrnimo de ar analisado deve ser 1 m3 em amos
tras 'Imediatamente consecutivas.
-.-----
CS C Planejamento e Conr>tru1~" I..)I".
1
18 NBR 7256/1982
germens. Além dos testes dos filtros são Indicados controles das superffcles con
b) em pleno funcionamento.
5.19.9 Para o controle regular da disseminação dos germens nos recintos bastam
placas de sedimentação. Adicionalmente, são desejáveis medições dos germens em
suspensao.
5.20.2 Como orientação não deve ser ultrapassado o teto de 103 germens/ml; caso
seja ultrapassado este valor em repetidos exames, recomenda-se efetuar um contro
le do suprimento de água assim como, se necessário, uma diferenciação dos
\
NBR 7256/1982 17
I
I
...
germens, para facilitar a localização da fonte da contaminação e sua eliminação.