Você está na página 1de 17

---

--
i7; "c...
r<t.'~~
TRATAMENTO DE AR EMUNIDADES 04.026
r M~DICP-ASSISTENCIAIS
NBR 7256
li
.. (.
i-
Procedimento ABR/1982

1 OBJETIVO
.
Esta Norma fixa as condições exigíveis para tratamento e motimentação de ar em u
nidades médico-asslstenciais e estab~lece condições a~bient~is para os seus seto

res especificos.

2 NORMASE DOCUMENTOSCOMPLEMENTARES

Na aplicação desta Norma é necessário


ti
I NBR 6401 - Instalações centrais ado para conforto - Par~metros

-- I .
"i11II U.S.
básicos de projeto
Federal Standard
-
Qm and work station requirements,
.. controlled
C
..
."
..
U 3 DEFINIÇOES
g ..
Q)
<li
Para os efeitos desta Norma sao definições de 3.1 a 3.15.
'«I
li( Q)
"C
Q o
li( C. 3. 1 Ar- de exaustão
N
iC
o
I-
;:)
Ar lançado para o exterior.
li(

li( 3.2 Ar de insuflamento


ii:
o
(J Ar introduzido num ambiente por meios mecânicos.

3.3 Ar de mistura

Ar resultante da mistura de ar exterior com o de retorno.

3 4 . Ar de 2>eairau lação

Parte do ar de retorno que é reconduzida ao ambiente apõs os devidos processos


de tratamento na central de condicionamento de ar.

Origem: ABNT NB-658/81


CB-4 - Comitê Brasileirode Mecânica
CE-4:15.1 - Comissãode Estudo de Ar Condicionado Hospitalar

SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIAÇAo BRASILEI RA


METROLOGIA. NORMALlZAÇAO
DE NORMAS T~CNICAS
E QUALIDADE INDUSTRIAL O

Palavras-chave: 8r - médico - tratamento NBR 3 NORMABRASILEIRA REGISTRADA

CDU: 613.15:628.84 Todos os direitos reservados 17 PAgina

,
----
2 NBR 7256/1982

3.5 A~ de retorno ,
Tota"1 do ar extraTdo do ambiente por meios mecânicos; que pode ser exaurido e/ou
reclrcu1ado.

3.6 Ar exterior
Ar oriundo do exterior.

3.7 Depressão
Um diferencial de pressão negativo, entre"um determinado ambiente e outro, anexo.

3.8 FiZtro finaZ


FI1tro uti Ilzado na ü1tlma etapa de fi1tragem.

3.9 Filtro HEPA

FI1tro com elevadTsslma eficiência de separação para partTcu1as e microorgan I,!.


mos (classes de fi1tro A1 até A3, conforme NBR6401.

Nota: HEPA fi !ter 8: "hlgh efflclency partlculate air fi 1ter".

3.10 Fluxo de ar em regime de mistura turbulenta


Ar que circu1a em trajetórias aleatórias e Irregulares, de forma turbu1enta, mls
turando o ar de Insuflamento com o ar do ambiente conforme Figura 1.

FIGURA 1 - Fluxo de ar de mistura turbulenta

3. 11 Fluxo de ar em regime unidireciona l com baixa turbu Zênci,a

Ar qu~ se move. em 1inh~s de fluxo aproximadamente para1e1as, com ve10cldade uni-


forme, através do ambiente (também chamado de fluxo laminar) conforme FI~ura 2.

3.12 Fluxo laminar

Ver"3 ~11;' .
,..0
3. 13 ," N'L1)el de ge"PlTlens "

Número médio de microorganismos, por unidade de volume.

3.14 Sobrepressão

Um diferencial de pressão positivo, entre um determinado ambiente e outro,anexo"~

--.... .
...
./~ NBR 7256/1982 3

. 3.15 Troaa de ar
A relação entre a vazão de ar (de Insuflamento, de exaustão, de ar exterior) e o
~ ~ volume do ambiente; normalmente expressa em trocas por hora.

A' "'"'""'"'"'0 ~
<3 AR DE RETORNO.P-=.
rJ- --r.1:~ r- l-i
: ~ AR DE RETORNO ~

A
o
"'Z
Q~
er",t-
cer

J- t .
~--~-
.
I
-- -
l1-
.----
.
4--
.
-- --
I

FIGURA 2 - Fluxo de ar unidirecional com baixa turbulência

4 CONDiÇÕES ~eRAIS

4.1 As instalações de ar condicionado em unidades médico-assistenciais devem


atender o seguinte

a) temperatura do ar no termômetro de bulbo seco;


b) umidade relativa do ar;
c) movimentação do ar;
d) grau de pureza do ar;
e) porcentagem ou volume de renovação do ar;
f) nível de ruído admissível.

4.2 A diferenciação das exigências de cada ambiente tem em vista a utilização


do mesmo, devendo ser rigorosamente especificadas as condições a serem observa
das.

4.3 As recomendações para as condições térmicas internas e a qualidade do ar,

para os diferentes ambientes de uma unidade médico-assistencial, baseiam-se pri~


cipalmente na experiência. Com as técnicas de condicionamento de ar, pode-se con

seguir condições ambientais adequadas para cada aplicação específica.


r
NBR 7256/1982 ~.
4

[ indiscutível que, em modernos hospitais, as salas de operação, os centros de

tratamento Intensivo e outros setores requerem climatização. Assim se consegue


garantir a qualidade do ar de Insuflamento, limitando o risco de Infecções por

germens no ar a fndices aceitáveis.

4.4 Um alto grau do ar não tem, entretanto, como medida preventiva contra Infe~

ções em unidades médico-asslstenclals, a mesma importância que outros recursos


recomendados para a tentativa de contenção da propagação e transmissão de ge~

mens. ( preciso, antes de tudo, evitar a transmissão de micróbios patogênicos e~


tre os pacientes, bem como destes para os membros da equipe de saúde e vice-ver

sa. Para isso utiliza-se a desinfecção mecânico-química das mãos,de superfícies,

das aparelhagens, etc.

4.5 As Instalações de ar condicionado das unidades médico-assistenclais que ne

cessltem de supervisões cuidadosas e permanentes, devem ser adequadas às exigê~


cjas básicas. ~

4.6 Na prá~ica tem-se verificado que a construção e o funcionamento das instala


çoes de ar condicionado acarretam uma série de problemas que devem ser bem conh~
cidos pelos engenheiros de cllmatização e pelo técnico que opera as instalações.

Isto porque, no caso de funcionamento inadequado


. e não controlado,
c as instala

ções d~ ar condicionado podem-se constituir em perigosas fontes disseminadoras

de germens. Nestas condições, ao invés de obter-se uma redução do nfvel de ge~


mens, poderá ocorrer a propagação de microorganismos patogênicos em todos os am
bientes da ediflcação. são Importantes, não só esses microorganismos, como tam

bém os germens saprófitos, porquanto estes podem causar, em pacientes enfraquec!


dos, infecções de graves consequências.

5 CONDIÇOES ESPECIFICAS

5.1 Exigências ~éanicas e 8anitárias básicas

As exigências básicas para as condições do ar ambiental em instalações de ar con

dicionado e venti lação para unidades médico-assistenciais encontram-se definidas


na Tabela.

.- .-
'='[, Inl~l, Ir I' (j ~ I.. 01 ~
( ( ..,
f), .
~}

TABELA - Exiglnci81116__ ... . aondfç6eldo Ir emblemalem inst8laÇlhlde 8r condicionlldo. ventil8çfO unid8d. m6diao istenci.iI

. Condlçc'ret fI"C8I do ar ambienta I IQI Vado Troca Etapas da fUtragem N/\I8I In.tal. Pf'8IIIo de
m/n. m/n lOfIoro çIode ar no 81
Temp. Umid.reI. Temp. Umid.rel. Arex- p/hcn Ar insuflamento Ar exllUStfo de in.. cond. blente . m
CI8t8e de Tipo de embIentW m/nima do ar mbime doer terior Ar em- ta' di. re'aç60 80
COff8Ip. correap. bienta' Mfn'mo Desejd\l8l M/nlmo DesejAY8' lei 101 8mb. ai
emblente
.. 10(:1 1%1 coeI 1%1 1m3'fm2lh)
Ih -11 - - - - d8CAI - tipo

I - blentes Seles de operaçlo IAI 1910.EI 45-60 2410,EI 45-60 16 26 G21F2/A3 G21F2/A3 50 N +
com n(\I81 Unldadel de IntemllÇlio8lp8Ciei. (81 2410,EI 40-60 (01 2610,EI 4O-6OCOI 16 25 G2/F2/A3 G21F2/A3 UI 40 N +
multo beixe L8bonJt6rionspeciais IC) 2010,E) 40-60 2610,EI 40-80 16 25 G21F2/A3 50 N +
/F2'A3
de germens
.
11 Ambientes , SeI.de opereçlo s6pt1C81. 8I86priC8Sldesde que
com n(\I8' não da el8l18 11.inclusive opet'1IÇ60de acidentados 191EI 45-60 241EI 46-80 16 15 46 N +(1')
beheo de Demais amb.do centro cirorvlco e eirc.COI'I'8Ip. 19(E) 45-60 24(E) 45-60 16 10 45 N +
germens Berçários de prematUros e perlnetOlogie lU) 241E) 40-60 26IE) 40-50 16 10 G21'F2 G21F2/A,. UI 40 N +
Se'es de gesso (detde que no çentro cirúrgico) 191EI 45-60 24(EI 45-60 16 16 45 N + Z
... A3fll ai
Unidades de tnlt8m8nto lnt8nsiWI (cirorglco e In. :IJ
temfstico (SI 2410,E) 4O-6OfO) 2610,EI <40-60(0) 16 16 351M) N + ....
Unidade de queimedol 24(O,E) 40-60 (O) 2810,E) 45-6510 I . 16 16 N + N
35IMI 01
~
/li .Anibientel Centro obIMtrico 22 45-60 26 45-60 16 15 G21F2 'dant.cI.1I U) 46 N + .....
~
com n(w! Iso'an18ftto !excfulndo 08 de U.T." (RI 22 40-60 26 40-60 6 6 G21F2 40 N 1.1 CD
G21F3 F2/A1 -F2/A, co
normal de Seles de recupereç60 p6I-ope. ..160'" 22 45-60 24 45-60 15 10 G21F2 G2/F3 40 N O N
garmens 8erçIIrios normeis (beixo risco) 24 40-60 26 40-60 15 10 G21F2 G2/F3 40 O +
Enc:Ie 1"- de dlndimantal 22 45-60 26 45-60 16 16 G21F2 G2/F3 45 N O
Enfennerj81
-- I 20 40-60 26 40-60 6 6 G2/F2 G21F2 40 O O
; Sa'a de p8quene c:inIrgf8. di f8I8O 22 40-60 26 40-60 15 16 G21F2 G2/F3 45 O +

- ) I
CoMult6rios
S. de Ir8ta.1I8"IO. cunttlvos
Radlot8nIpia e respectiv8S l8'as de comando
l8ctdrio
20
20
20
20
40-60
4().60
40-60
4().60
26
26
26
26
40-60
40-60
4().60
40-60
6
6
18(XI
10
6
6
6
'0
G2
G2
G21F 2
G2
G2
1F2
(JI 46
46
50
O
O
N
O
O
O
+
G:2 G2 50 O
c Unldedade r8dlodi8gnole 20 40-60 26 40-60 8 8 G2 G2 50 OfNl O
Se_ de estar 20 40-60 26 40-60 6CHI 6
Circulaç&ts - - - - - 3
G2
G2
G2
G2
50
50
OfNl
OfNl
O
O
FItI018r8PiefexC8tDhldlo.....i.I.....de ..,..., 20 40-80 26 40-60 4 4 , - 50
Q Centr81de . - - - - 6 6
G2
G2
G2
G2 50
OINI
O(NI
O
+
Necr6pale 20 4().60 26 40-80 30 10 F, F, 50 H
D8p6s1todllMI8rlel ......1I18do - - - - 3 3
G2
G2
G2
G2 50
'0
.IN) +
l8bor8tórlos 20 40-80 26 4().«) . 6 6
- - - G2 50 (VI (-1
---
G2
Sal8 de pt8p8r8ÇIo do c:8ntrOdi aslerlllZ8Ç60
SaI8de 8It8rilluc:lo
. -- -
-
-- - CQ,Y) G2
G2 UI 50
50
.INI
IPI
O
O

'1
I.
Vesti..108
Hldrot8n1pi8 IFI - IFI - 12
eH'
12
- G2 G2
G2
50
50
INI.
INI.
O
O
continw
GI

~ j
GI

TABELA - Exigfncias bMicn p8r8 8ScondiçeSes do ar ambiental em instal~ de ar condicionado e nntilaçlo p8r8 unidades médico-assiftenCiais
continuação
Condiç6es trsicas do ar ambientallql VIIZio Troca Etape5 de flltr8gem Nrvel Instala- Pr1ISSIode
mln. mln sonoro çfode ar no em-
Temp. Umid.rel. Temp. Umid.rel. Arex- p/hora Ar insuflamento Ar exaustlo dain. cond biente em
Classe de Tipo de ambiell te m(nime do ar mlbima doar terior Ar em- talaçê"o de.. refaçfo 80
corresp. CCN'resp. biental Mrnlmo Dnejêvel Mrnlmo Dnej6ve1 (21 (01 emb. c:on-
tfguo
ambiente
(oCI (%1 (oCI (%1 m3/(m2/h1 Ih.1I - - - - dB(AI - -
IV . Ambientes Unidade de mollhties transmlss(veis 20 140-00 126 40-00 6 6 G2/F2 G2/F2 F2/A3 F2/A3 40 N 1-I Z
eu
com ar con. I :o
taminado - ~
V . Demais am- Sala de roupe suja - - - - - - G3 F1 - (P) 1-1
N
cn
- - 45 O I.) -
Cft
blentes Necrotlfrio lsem cAmar8Sfrlgor(genas)
Expurgo
20
-
40-60
-
26
-
40-60
- -
3 3
4
G2
- G2
- G3 F1 - (PI (. I
...
CO
CX)
Locaisúmidos (sanitários,dispensade materia'
- - - - - 15 - - - - - (. )
N
de limpeza, lavatórlosl
Cozinha,lavanderiae clrculaç6escorrespondentes - - - - - (aI - - 50
(N)
(P) I.I

Nota: As tolerâncias devem ser definidas no contrato de execuçao.

n \ (A)
Obrigatório para ,transplantes; recomendável para grandes cirurgias cardíacas, ortopédicas e ósseas;
.. (B) Exemplo: imunologia, tratamento de leucemia, queimaduras, pós-operatório imediato de transplantes;
(C) Obrigatório para engarrafamento de SQro, preparação de fluídos para transfu9ões, câmaras assépticas;

, (D) Desvios admissíveis segundo exigências médicas;


I
(E) livre escolha entre ° mínimo e .máximo durante todo ° ano;

j (F) Para temperatura de água até 28°c: temperatura do ambiente (2 a 4)oC acima da temperatura da água, a partir de 28°c:
-I I

I
temperatura do ambiente de (28 a 30)oC;
I (G) Desde que climatizado;
I II
,

( (
NBR 7266/1982 7
,!I"'I!',

(H) Não deve descer abaixo de 50 m3/h por pessoa, mesmo em funcionamento re
duzldo;
..

(I) Para ar de reclrculação F3/A3;

(J) Ve r 5.9. 4 ;

(L) Medido no centro do ambiente a 1.5 m do chão, ambiente moblllado.porém,


não ocupado;

(H) ~ noite 5 d8 (A) menos, mediante diminuição da vazão de ar;

(N) Ventilação forçada se a natural for inadequada;

(O) N - necessário atender as condições mrnimas estabelecidas nesta Tabela;


D - desejável, porém se Instalado deve atender às condições mrnimas es
tabelecidadas nesta Tabela;

O - opcional, porém se instalado deve atender às condições mínimas es


tabelecidas nesta Tabela;

(p) Ventilação forçada obrigatória;

(Q) Número de trocas deve ser calculado em função de vazões pelas coifas e
calor liberado pelos equipamentos;

(R) Entre, o quarto e o corredor deve existir uma antecâmara com pressao p~

sitiva em relação a esses ambientes. O quarto propriamente dito ceve


ser dotado de sistema de exaustão com filtro A1;

(5) Incluindo-se pós-operatórios de cirurgias cardíacas e neurocirurgias,


excetuando-se o caso de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) para tra
tamento de enfartados, que podem ser considerados como enfermarias de
classe I 11;

(T) No caso de operações sépticas a pressão deve ser "0" (zero), por meio
de exaustor auxiliar, com fiItragem do ar exaurido (filtro F1);

(U) Condições amblentais (fora da Incubadora);

(v) DeseJivel para laboratórios biológicos;

(x) 100% ar exterior obrigatório; devem ser ainda observadas as normas de


segurança aplicáveis a ambientes com radiação;

(v) Deve-se prever proteção adequada contra eventuais gases nocivos.

- - -- - - - ---
," C PtI"I"{.' ~ "'''''.l')''' 'onl 'C*;t,-,
, tlL-
8 NBR 7256/1982

5.2 Taxa de ar exterior~ vasão de ar exterior~ troca de ar ambientaZ

5.2.1 A vazão mínima de ar exterior, o número mínimo de trocas do ar ambiental


e a flltragem necessários à obtenção do grau de pureza desejado constam da Tabe
Ia.

5.2.2 As trocas de ar ambienta I, devido i carga térmica, podem exceder o mínlmQ


flxado~

5.2.3 A mistura com ar de reclrculação só é permitida quando este provier do


mesmo tipo de ambiente e a mistura ocorrer antes da primeira etapa de filtragem
do condicionador.

5.3 Tomada de ar exterior e exauBtão de ar

5.3.1 A tomada de ar exterior deve ser Inacessível a pessoas estranhas ao servl


ço e afastada o suficiente da descarga do duto de exaustão e da chaminé, esgoto,
. etc., de modo a impedir a aspiração de gases nocivos.

5.3.2 O ponto mais baixo da tomada de ar exterior de. de


ve estar no mínimo a 2,50 m do iso externo e de referência aci 00 m; -
quando no teto, deve ser protegida de forma a impossibilitar que, do nível do 50
10 circundante, haja aspiração de microorganismos e poeiras assim como acesso di
reto de pessoas e animais conforme Figura 3.

AR EXTERIOR [>

TETO

AR "-

~-"I. -
[
E'
EXTERIOR
a~
~~N.2.-_ _ ---

FIGURA 3 - Tomada de ar exterior


NBR 7256/1982 8

.. 5.3.3 A exaustão do ar deve ser dlrlgida diretamente para o exterior,sempre que


possfvel ~clma do teto e com o Jato na vertical. A poluição do meio ambiente e
da própria edlflcação deve ser evitada, bem como o curto-circuito entre as toma
das de ar exterior e descargas de ar de exaustão (é desejável um afastamento .de
cerca de 20 m).
As direções dominantes do vento, a natureza e a utilização dos ambientes circun
vizinhos, assim como a posslbi Ildade de futuras edificações, devem ser verifica
das conforme Figura 4.

I--
I tO.20m.-1.
\~
CI)
I.
~ I
:
\&I
i. <J DIREÇÃO DOMINANTE DO VENTO

.~
ct
I
EXTERIOR

lt
FIGURA 4 - Exaustio do ar

5.4 Disposição doe ventiLadores

Os ventiladores devem ser situados de forma a:

a) manter os dutos de Insuflamento em sobrepressão, evitando a contamina


ção do ar de Insuflamento com ar não tratado;

b) manter os dutos de retorno em depressão, impedindo a contaminação dos


ambientes por germens, ou substãncias poluentes oriundas do ar de retor
no.

5.5 Umidifiaação de ar

5.5.1 Umldificadores de água de qualquer tipo são admissrveis apenas se tiver


sido comprovado o baixo teor de germens durante seu funcionamento (ver 5.20).

5.5.2 A hidrazina e outras substâncias anti-corrosivas, prejudiciais i saúde,


não podem ser utilizadas no sistema de umidificação.
5.5.3 O arraste de água durante o funcionamento do sistema deve ser evitado me
diante:

a) distribuição homogênea de vapor;


10 NBR 7266/1982

b) espaçamento suficiente entre o dispositivo de umldlflcação e os subs~


qüentes equipamentos para Impedir a condensação nas suas superfrcles,

c)
.' .
alta pressão antes da vilvula de controle de vapor (se possrvel,
maior, que 1 bar manométrlco),

d) umidade relativa do ar, após a mistura completa, não superior a 90%,


mesmo durante as operações de liga/desliga,

e) fechamento automático das válvulas do umldlficador no caso de parall


zação do ventilador e outras avarias,

f) drenagen suficiente das tubulações de vapor,

g) utilização de ellmlnador de gotas, em caso de pulverização direta de


agua.

5.5.4 Será prevista no mrnlmo uma etapa de flltragem após o umldlficador a agua
ou a vapor.

5.5.5 Durante o funcionamento do lavador não se pode adicionar desinfetantes


agua.

5.6 Aqueaedores e resjriadoresde ar

5.6.1 Aquecedores e resfriadoresdevem ser instaladosde maneira a permitIrem


fácil acesso para limpezae deslnfecção~
Os resfriadoresserão construrdose montados de modo a garantir uma perfeita dr~
nagem do condensado, evitando gotrculas no ar resfriado, utilizando-se eliminado

res de gotas, quando necessário.

5.6.2 Os resfriadores devem ter superfrcies adequadas para impedir acúmulo de


impurezas (sobretudo na transição entre a aleta e o tubo), aletas bem distancia
das (mínimo 2,5 mm), e pré-flltro da classe G2.

5.6.3 -
Deve haver no mínimo, uma etapa de flltragem após a passagem do ar :-~;8S
resfriadores.

5.7 Atenuadores de ru~dO

5.7.1 Atenuadores de rurdo devem ter superfícies internas que não liberem partI
culas e não sejam hlgroscóplcas.

5.7.2 Para as classes de ambiente I e I I deve ser previsto, pelo menos, uma eta
~ k ~) ).t,..?~.w 1p&>1 .ti>';'),t)~ d".t4 !.'~,. k t".!.'l-h -h .s;.rt.aw~ ~ Ict-l"ó'N~lYt<S.

... 5.8 Dutos de ar e aent~i8 de tratamento de ar

5.8.1' As superfícies Internas dos dutos e centrais de tratamento de ar devem


,"'
ser lisas, eliminando assim a possibilidade do acúmulo de quatsquer resíduos.

5.8.2 Para fácil manutençãode uma central de tratamento de ar todos os seus

componentes devem ser desmontáveis, prevendo-se o espaço necessário para tal ~


peraçao.
NBR 7266/1982 "

5.8.3 E vetado o revestimento Interno com materiais que 11berem partfcu1as ou


..
Impossibilitem. desinfecção, após a ü1tima etapa de flltragem HEPA.

5.8.~ Durante 8 montagem, devem ser tomados cuidados especiais com 8 limpeza,
como por exemp10 1impeza de componentesantes da Instalaçãoe fechamentoprovisó
rio das aberturas para impedir a penetraçãode sujeira nos trechos Já conclurdos.

5.8.5 Para ambientes das c1asses I e II os vazamentos na tota1idade dos dutos


devem ser, no máximo, de 0,5 m3/h por m2 de superffcie de duto, a OO Pa (N/m2)_
de diferença de pressão, Inc1uindo as Junções tais como flanges., Juntas e 11har

gas.

5~8.6 Espaços vazios da própria construção civi1 não devem ser diretamente uti
1izados para a condução de ar, seja no insuf1amento, seja no retorno conforme Fl
gura 5. O ar deve ser sempre conduzido num sistema fechado especia1mente concebl
do para ta1 fina1idade. A passagem de dutos de ar servindo a ambientes das clas
ses III e IV, sobre forros fa1sos de ambientes das c1asses I e II é inadmlssfve1,
exceto se os espaços acima destes estiverem sob depressão.

ERRADO

. FOP.ROFALSO n1 '-
:::::
-" r-

<

I J

f---J 1

CORRETO
-
~
-
:;:;.
FORRO FALSO

FIGURA 6 - Espaços para conduçio do ar

5.8.7 A exaustão de ar deve seguir as mesmas regras,exceto nos casos onde nao
haja possibilidade de contaminar ambientes vizinhos. Unidades de moléstias trans
missTveis devem ser dotadas de rede própria de exaustão.

5.8.8 A corrosão dos dutos e equipamentos deve ser evitada através do uso de ma

teriais e tratamentos superficiais adequados.


--- - -- - ----
.- (' S C Planejamento e Constf'U~'" i.W'"
12 NBR 7266/1982

5.9 Filtros de Ql' .


5.9.1 E:r:igências de qualidade

5.9.1.1 As exigências mínimas para a qualidade de filtros constam da Tabela.

5.9.1.2 A classificação de qualidade dos filtros segue a NBR 6401.

5.9.2 -FiZtrag~ do ar de insuf2amento

5.9.2.1 A Drimelra etapa de filtros encontra-se Junto à entrada de ar na Inst!


lação e tem a finalidade de proteger parte dos equipamentos dp ventilação e c1l

matlzação contra Impurezas.

5.9.2.2 A se9unda etapa, quando necessária, é colocada na zona em sobrepressão


após o tratamento do ar e preferivelmente antes do duto de Insuflamento.

5.9.2.3 A terceira etapa, se prevista, situa-se Imediatamente antes e o mais


próximo possível da entrada de ar no ambiente.

.5.9.2.4 Os trechos de dutos entre a terceJ m e os d is DOS i

vos de Insuflamento devem permitir o acesso para limDeza.

5.9.2.5 Após a terceira etapa de flltragem são Inadmissíveis ramificações de du


tos para recintos entre os quals a mlstura.de ar é Inaceitável.

5.9.2.6 A vedação entre o filtro e a respectiva estrutura de sustentação deve


corresponder à qualidade do próprio filtro. Para filtros HEPA é aconselhável cer
ttflcar-seda ausência de vazamentosna vedação com o filtro montado ( p. ex: ra
nhura de teste, ver Figu~a 6).

INSTRUMENTO :":TESTE

AO '0."'."0 ~ c.

.
@o .1__
H .11

~'i~~~~
::~~.
I

WI1{YQ
:

I
I
"
','
~ RI.N"U~A
\'EDAÇAO

FILno
DE T[ST(

HEPA

~-i~ .'
. 'u- MOLDURA DE APERTO

I,

lt=- FIGURA 6 - Ranhura de teste

5.9.3 FiZtragem do ar de retol'nO

Para Impedir o acúmulo eMcesstvo de Impurezas no duto de retorno e nos aparelhos

situados ã jusante, podem ser utilizados filtros grossos G1 localizados junto às


NBR 7266/1982 13
.'

5.9.4 FiZt~agem dO ~ de exaustão

, A flltragem do 8r de exaustio só é necessáriapara proteger os arredores Junto


. descarga. contra partrculas radioativas e mlcroorganlsmos altamente patogên.!.
coso

~.9.5 Crescimento de fungos e baotérias

o crescimento de fungos e bactérias nos filtros é evitado atrav~s de medidas ca

bTveis, como uso de material flltrante com características pouco hlgroscóplcas e

nao deterioráveis, além do ar ser Isento de gotículas. A operação dos filtros


nao deve ultrapassar os limites fixados pelos fabricantes para a u.idade relati
va do ar (filtros HEPA: umidade máxima 90%).

5.9.6 Supervisão
5.9.6.1 Os fiItros devem permitir controle da perda de pressão de ar por meio

de manômetros com Inscrição dos limites operacionais. Para filtros HEPA é desej!
vel um dispositivo de medição ou controle da vazão.

5.9.6.2 Em sistemas com filtros HEPA é recomendável um teste bacterlolõglco,co~


forme 5.21, realizado após a instalação dos filtros.

5.10 Regist~os de ~

5.10.1 Instalações de condicionamentode ar, servindo a ambientes com dlfere~


tes
. requisitos de 'higiene, devem ser dotadas de registrosque satisfaçam exlgên -
clas elevadas de vedação e que se fechem automaticamente,o que Impediráa clrcu
lação de ar através da rede de dutos.

5.10.2 Tais registros devem ser instalados de forma a garantir uma separação do
ar entre os referidos ambientes, mesmo durante interrupção parcial no funciona
mento do sistema.

5.11 Dispositivos p~a insufZamento e exaustão de ~

Grelhas, difusores e outros dispositivos para Insuflamento e exaustão de ar d!


vem ser desmontáveis e construídos com materiais adequados para permitir sua lim
peza e desinfecção.

5.12 Condições ftsicas dO ar ambientaZ

/;
, 0.'
!C
'O
5.12..1 As condições físicas do ar ambienta I são definidas na Tabela.

iO
5.12.2 As medidas de temperatura e umidade são tomadas no local do sensor do
i
sl,stema de controle automático.
IQ)

5. 13 T~oca dO ~ ambientaZ
f~
,E
!.~
:CI) 5.13.1 Os valores mínimos da troca do ar ambienta I são definidos na Tabela. No
li
lã:
j
caso de haver Insuflamento e exaustão, prevalece a vazão de maior valor.
()
(j'J 5.13.2 Caso o valor da troca do ar resultantedo cálculo preciso da 'carga térm1
ca seja superior ao valor mínimo tabelado, uti liza-se o valor calculado.
J
14 NBR 7256/1982

5.14 Diferenoiais de pressão e anteaãmaras


.-
5.14.1 Os diferenciais de pressão são definidos na Tabela. .
5.14.2 Para evitar 8 contaminação cruzada. os ambientes de classes I. 1I e IV -
.
devem ser separados mediante sobrepressão ou depressão. Ocorrendo condições de
risco elevado. recomenda-se 8 separação dos ambientes por antecâmara. conforme
Figura 7. O gradiente de pressão orienta-se dos ambientes de maior risco de se
rem contaminados. para os ambientes vizinhos ou para as antecâmaras. Condição in
dispensável para o controle da pressão nos ambientes são portas. Janelas e pass~
gens fechadas. bem como paredes. piso e teto estanques.

AMBIENTE COM MENOR AMBIENTE COM MAIO"


RISCO OE CONTAMINÇÃO RISCO DE CONTAMINAÇÃo
...
PRESS!O MAIS BAIXA AIHE-CAMARA
( EVENTUAL)

FIGURA 7 - Ante-cimara para leparaçfo' de ambientes

5.14.3 Os gradientes de pre,são exigidos para as classes I e IV devem ser mantl


dos continuamente nos recintos. independentes das diferentes condições de funclo
namento. pelos seguintes meios:

a} ambientes da classe I: funcionamento contfnuo dos ventiladores.pode~


do ser reduzida a vazão até 50% da nominal. fora do perfodo de utill
zação do recinto;
b} recintos da classe IV: funcionamento contfnuo dos ventiladores. com
100% da vazão nominal.

5. 15 Movimenta~ão de ar nos ambientes

5.15.1 As trocas mfnlmas por hora adotadas na Tabela referem-se ao movimento do

ar ambienta1 em regime de mistura turbulenta. Quando utilizado o fluxo de regime

unidirecional (fluxo laminar) adotar-se-ã a qualidade de filtragem exigi da para


..
I" a classe I de ambientes e as velocidades de ar como as estabelecidas pelo U.S.Fe
I
deral Standard 209. em vigor.

5.15.2 Nos_centros cirúrQicos~ no mfnimo 50% da caDtacão do ar de retorno deve

-
ser logo acima do Diso. com a borda inferior da orelha não mais de 20 cm acima
do mesmo.-
5.16 Limpeza das oentrais de tratamento de ar e dos autos

Antes de colocar uma instalação em funcionamento. recomenda-se:

ft\ ~ Ilmneza mecânica de todas as partes acessfveisda instalação;


NBR 7256/1982 15
...

b) a limpeza aerodinâmica das partes não acessfveis, mediante circulação


de ar através dos dutos~ utilizando-se somente a primeira etapa de fi 1
tragem.

5~17 Inspeções de entrega da instalação

Na ocasião da entrega, além das Inspeções normais, devem ser efetuadas.:

a) uma Inspeção sanitária conforme 5.19 e 5.20;


b) a verificação do diferencial de pressão entre ambientes mediante teste
adequado, com portas e demais aberturas fechadas.

5.18 Manutenção

5.18.1' O funclonamento~ controle e manutenção devem obedecer a um plano previa

mente elaborado, a ser Implementado pelo usuário imediatamente após o recebime~


to da instal~.

5.18.2 Neste plano, deve ser definido quem, onde e como se efetuam o con
trole de funcionamento e a manutenção.

5. 19 Controle sanitário do ar

5.19.1 Recomenda-se que sejam realizadas no ambiente hospitalar, por pessoal es


pecializado em mlcroblologla, verificações periódicas para determinar a concen
tração de germens existentes.

5.19.2 Como procedimento de teste para o ar, recomenda-se:

a) obtenção de amostras com um IIslit samplerll, impactador de ,cascata I

(IIAndersen sampler"),fi Itro de gelatina ou outro aparelho de tomada de

amostra por fluxo forçado, não devendo ser usadas placas de sediment~
ção pois não se detectam germens em slJspensão por este processo;

b) como meio de cultura utiliza-se, por exemolo, IItryptlcase-soy agarll

com incubaçãoa 37°e durante dois dias


ou IIplate-count-agarll (11 co~
taqem de qermens) e em sequida a 200e até 22°C durante três dias (2i
contaqem) .
5.19.3 Para testes do ar de Insuflamento deve-se fazer a coleta nas sardas após,
o filtro final, tomando-se o devido cuidado para que apenas ar de Insuflamento
seja aspirado pelo aparelho, sem mistura com o ar secundário do recinto.

5.19.4 Em ambientes cujo ar de insuflamento é tratado com filtros da classe A -


recomendam-se exames microbiológicos do ar após a colocação em funcionamento d.
Instalação e após cada troca de filtros, no mínimo dois dias após limpeza e de
sinfecção dos recintos. Adicionalmente recomenda-se medições de controle pelo
menos uma vez por ano, assim como após ocorrências especiais.

5.19.5 Para cada sarda o volume mrnimo de ar analisado deve ser 1 m3 em amos
tras 'Imediatamente consecutivas.
-.-----
CS C Planejamento e Conr>tru1~" I..)I".
1

18 NBR 7256/1982

5.19.6 Como orientação recomenda-se um máximo de 5 germens/m3 quando usados fll

tros de classe A. Em caso de ser ultrapassado em repetidos exames este valor,to~


na-se necessário um teste de vazamento com o filtro montado, bem como uma verlfl t~

caçao, em etapas, de toda a Instalação de cllmatlzação para localizar fontes de

germens. Além dos testes dos filtros são Indicados controles das superffcles con

tamlnadas mediante testes de contato ou semeadura por esfregaço ("swab").


~ .
5.19.7 Como locais para obtenção de amostras são válidos:

a) duto/central de tratamento de ar ap6s o conjunto de umi~Jficação;

b) ellminador de gotas ap6s um lavador;

c) serpentinas de resfrlamento de ar e seus ellmlnadores de gotas;

d) duto entre o filtro final e o dispositivo de Insuflamento de ar.

5.19.8 As amostras tomadas no ambiente não são Indlcativas do grau de pureza do


ar de Insuflamento. As concentrações~e germens no ar ambiental dependem do núme
ro de pessoas presentes, da sua atividade e da troca de ar horária. Para melhor
análise, recomenda-se realizar medições peri6dicas nas áreas crftlcas dos recln
tos sob duas condições:

a) equipado, porém sem pessoal;

b) em pleno funcionamento.

5.19.9 Para o controle regular da disseminação dos germens nos recintos bastam
placas de sedimentação. Adicionalmente, são desejáveis medições dos germens em
suspensao.

5.20 Cont~oZe 8anitá~io da água


-

5.20.1 Como procedimento de teste para a água, recomenda-se:

a) método de "pour plate" com diluições sucessivas ou alisamento com es


pátula (0,1 ml em diluições);

b) como meios de cultura usa-se, por exemplo, "trypticase-soy-agar" ou


"plate-count-agar", incubação a 370 durante dois dias (12 contagem
14 de germens) e em seguida a 200C até 220C durante três dias (22 conta
I
gem de germens);

c) local de obtenção da amostra: locais de acúmu10 de água em contato

/1 direto com o ar (bacias de lavadores, bandejas de serpentinas, ralos


1\
slfonados, etc.);

d) freqüência de obtenção da amostra: no mfnlmo a cada três meses; em


caso de contaminação elevada, reduzir o Intervalo de tempo.

5.20.2 Como orientação não deve ser ultrapassado o teto de 103 germens/ml; caso
seja ultrapassado este valor em repetidos exames, recomenda-se efetuar um contro
le do suprimento de água assim como, se necessário, uma diferenciação dos
\
NBR 7256/1982 17
I
I
...
germens, para facilitar a localização da fonte da contaminação e sua eliminação.

5.2 InstaLações e~istente8

5.21.1 Em Instalações existentes, filtros, dutos de ar, conjunto de umidific!


çao, assim como taxas de troca de ar horárias não atendem, em geral, às presc~
ções desta Norma.
Recomenda-se,pois, uma s~as instalaões e, no caso de uma reformu
lação, fazer o possrvel para obedeceraos critérios fixados nesta Norma.

Você também pode gostar