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Válida06.07.2012
a partir de
OABNT 2012
ABNT NBR 14679:2012
ABNT 2012
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Sumário Pågina
Prefáclo. ****************************************************"******* V
CSCOPO*****s mm****************************************
Referénclas normatlivas..
*************** ***********************************************************"
3 Termos e definições..
Requisltos gerals .
5 Escopo dos serviços..********************************************************************************************************
5.1 Inspeção do sistemae preparação das áreas de trabalho..
5.2 Higienização dos equipamentos e componentes *********************************************************
Higienização dos dutos de ar...
5.4 Comprovação da eficácla dos serviços executados.***********************************************
6 Procedimentos e métodos.*******"***********************************************************************************
6.1 Centrals de tratamento de ar.. .
6.2 Rede de dutos.*****************************************************************************************************************
6.2.1 Aberturas para acesso..
********************************************************************************************************
6.2.2 Procedimentos de higlenização . *********************************e*************************************
7 Saúde e segurança.
******a******************************* ***********************************************************
RelatórloS..
************************************************************************************************************************
Descarte do materilal retirado.. s *******************************************
Bibliografila...
a****************************************************************************************************************************************
Prefácio
Esta segunda ediço cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 14679:2001), a qual toi
tecnicamente revisada.
Scope
This Standard establishes the minimum procedures and guidelines for the execution
of corrective hygienization services for the air treatment and distribution system of contaminated
air by microbiological, phisical or chemical
agents.
1 Escopo
Esta Norma estabelece os procedimentos e diretrizes minimas para execução dos serviços de
higienização corretiva de sistemas de tratamento e distribuição de ar caracterizados como contaminados
por agentes microbiológicos, fisicos ou químicos.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referèncias datadas, aplicam-se somente as edições cltadas. Para referncias não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 15767, Equipamentos de fluxo unidirecional (EFU)- Requisitos e métodos de ensaio
de ensalo
3 Termos e definições
Para os efetos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
condicionamento de ar
processo de tratamento do ar para controlar temperatura, umidade, velocidade, pureza e distribuição,
objetivando atender as necessidades do recinto condicionado
3.2
ventilação
processo para retirar ou fornecer ar por meios naturais ou mecânicos de um recinto
3.3
higienização
processo de limpeza que visa redução dos níveis de contaminantes para alcançar padrões aceitáveis
a saúde humana
3.4
avallação microblológica
resultado quantitativo e qualitativo
das análises microbiológicas do ar e da água na bandeja de
condensaçãoe do material particulado contido no interior dos dutos, com o objetivo de identificar focos
de contaminação e comprovar a necessidade de higienização do sistema
3.5
3.6
produtos saneantes
substáncias Ou preparações destinadas a desinfecção domiciliar, em ambientes coletivos e/ou publicos,
em lugares de uso comum e no tratamento de água
3.7
ufc
unidade formadora de colóonias de microorganismos
3.8
material particulado
particulas de matéria sólida em suspensão no ar ou depositada em superficies
3.9
biofilme
associação de microrganismos e de seus produtos extracelulares, que se encontram aderidos
a superficies bióticas Ou abióticas
4 Requisitos gerais
4.1 As açoes de avaliação devem ser conforme 4.1.1 e 4.1.2
4.1.1 A execução de serviços de higienização deve ser precedida de uma vistoria prévia da instala-
ção. Esta vistoria deve adotar ações de avaliação e dela deve resultar um relatório técnico contorme
conclusóes obtidas segundo 4.1.1.1 a 4.1.1.4. A periodicidade de avaliação de cada componente
é estabelecida pela ABNT NBR 15848:2010, Tabela 1.
4.1.1.1 Laudo de avaliação microbiológica, fisica e quimica do ar ambiente, emitido por laboratório
hablitado conforme legislação vigente.
4.1.1.2 Laudo de avaliação microblológica da água da bandeja de condensado, emitido por labora-
tório legalmente habilitado.
4.1.1.4 A necessidade de limpeza mecânica interna dos dutos deve ser avaliada e documentada
por laboratório habilitado de acordo com os critérios estipulados na ABNT NBA 15848:2010, Anexo A.
4.1.2 O escopo dos serviços deve ser definido em base às conclusões dos itens 4.1.1.1 a 4.1.1.4.
b) ter responsável técnico com registro no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA)
para atuar em sistemas de ventilação e tratamento de ar,
e) empregar mão de obra qualificada e assegurar que seus funcionários tenham recebido treinamento
para utilizar os equipamentos e os produtos especializados necessários à execução dos serviços
e também respeitando as Normas de segurança do trabalho vigentes;
43.1 Permitir ao fornecedor acesso aos desenhos do sistema a ser higienizado, assim como
aos documentos necessários previstos nas ABNT NBR 13971, ABNT NBR 16401-1,
ABNT NBR 16401-3, e à documentação estabelecida pela legislação vigente, para permitir melhor
planejamento e execução dos serviços.
4.3.3 Fornecer pontos de energia elétrica para ligação dos equipamentos de higienização e pontos
de agua corrente para limpeza dos componentes do sistema de condicionamento de ar.
5.1.1 Antes do inicio dos trabalhos de higienização, o tornecedor deve efetuar uma análise
dos desenhos fornecidos pelo cliente, para determinar os métodos a serem utilizados, as ferramentas
e os equipamentos necessários para a realização adequada dos serviços.
5.1.2 Deve ser estabelecido, em comum acordo com o cliente, um cronograma determinando o início
e o fim de cada tase da higienização.
5.1.3 Todos os registros de vazão de ar, adotados para fins de balanceamento, devem ter
suas posições originais identificadas para serem reposicionadas como originalmente, após as inter
venções de higienização.
interior dos gabinetes de tratamento de ar, incluindo reestimento inteno dos painéis, serpentinas,
volutas e rotores de ventiladores e bandeja de condensados;
sistema de drenagem de condensados, verificando se está com caimento adequado e selos hidricos
suficientes para impedir a retenção da água na bandeja e qualquer aspiração de contaminantes;
Caso a higienização dos dutos taça parte dos serviços, os profissionais qualificados devem remover
as sujidades e depósitos na superficie interna dos dutos de insuflação, retorno e ar exterior,
nas singularidades e nos acessórios e componentes inseridos nos dutos.
A eficácia do trabalho executado deve ser comprovada por laudos microbiológicos do ar ambiente
e da água da bandeja, emitidos por laboratório legalmente habiltado, independente do fornecedor
e pela observação visual do sistema.
Caso a higienização dos dutos faça parte dos serviços, a validação da limpeza deve ser comprovada
de acordo com o estipulado na ABNT NBR 15848:2010, Anexo A.
6 Procedimentos e métodos
Os procedimentos a serem executados pela equipe de higienizaço são apresentados em 6.1e 6.2.
6.1.1 As salas de máquinas e os equipamentos devem ser limpos, não sendo admissiveis sinais
de umidade, mofo, bolor ou fungos nas paredes, pisos e tetos
6.1.2 As tomadas de ar exterior devem ser limpas, eiminando-se qualquer acümulo de poeira
e detritos.
6.1.3 Os filtros de ar sa os
devem
ser substitufdos
ou
regenerados, de acordo com as instruções
do fabricant. Deve-se verificar se estão firmemente assentados nas suas molduras, sem possibilida-
de de vazamentos.
6.1.4 As serpentinas devem ser limpas por métodos que possibilitem remover totalmente os depó-
sitos de biofilme ou sujeira, sem ocasionar danos mecânicos ou corrosão e sem prejudicar a troca
térmica. Após a limpeza, as serpentinas devem ser enxaguadas com água limpa, a fim de remover
qualquer resíduo.
6.1.5 As bandejas de recolhimento de água devem ser limpas de torma a remover todo e qualque
acuimulo de lodo ou sujeira. Após a limpeza, as bandejas devem ser enxaguadas com água limpa,
a fim de remover qualquer residuo.
6.1.6 Os motores, os rotores e as volutas dos ventiladores devem ser limpos sem danificar os demais
componentes, principalmente o isolamento termoacústico.
6.1.7 Os painéis internos dos gabinetes devem ser limpos e, se possivel, lavados. Se após a exe-
cução da limpeza forem constatados revestimentos internos fibrosos danificados, ou com sinais
de impregnação de poeira, fungos ou mofo, deve ser recomendada ao usuário a sua substituição,
preferivelmente por material impermeável e com proteção mecánica.
6.2.1.1 Aberturas nos forros: a equipe de higienização e o cliente devem definir em conjunto o proce-
dimento para a execução e posterior recomposição das aberturas nos forros, caso sejam necessárias
para obter acesso à rede de dutos e componentes do sistema de condicionamento de ar.
6.2.1.2 Aberturas na rede de dutos: a equipe de higienização deve identificar, localizar e utilizar
as aberturas de acesso existentes, sempre que possível. Caso necessário, novas aberturas devem
ser feitas no0s dutos para permitir a higienização interna de toda a rede. Recomenda-se que as aber-
turas de acesso possuam localização e espaçamentos definidos de modo a permitir os serviços
de higienização, considerandoos critérios, tais como: as dimensões dos dutos, a presença de acessó-
rios e componentes que dificultem estes serviços, a metodologia de higienização, entre outros.
6.2.1.3 Caso sejam realizadas novas aberturas, estas devem ser executadas de forma que possam
ser adequadamente tampadas e vedadas, restabelecendo a integridade e estanqueidade originais
do duto. As técnicas de realizaçãodas novas aberturas não podem comprometer a integridade mecâ
nica e a estrutura de sustentação da rede de dutos.
6.2.1.4 Os fechamentos das aberturas na rede de dutos devem manter-se isolados, de forma
a prevenir perdas ou ganhos de calor e evitar condensação em sua superficie, tomando-se os devidos
Cuidados para que sejam reconsttuidos o isolamento témico e a barreira de vapor original do duto.
6.2.1.5 Não podem ser realizadas aberturas em dutos flexíveis. Estes devem ser desconectados
em suas extremidades, removidos para verificação e impeza apropriadas, e reinstalados mantendo
as caracteristicas de estanqueldade e de isolação térmica orlginais, ou, se necessário, substituidos.
6.2.1.6 A localização de todas as aberturas de acesso deve ser identificada no local da rede
e indicada nos desenhos do sistema de condicionamento de ar.
6.2.2.2 Os equipamentos de higienização dos dutos devem estar limpos e descontaminados antes
de serem iniciados os serviços.
6.2.2.4 A equipe de higienização deve limpar todos os acessórios da rede de dutos, removendo-os
quando possivel, incluindo defietores, registros, grelhas, difusores, caixas VAV e outros.
6.2.2.5 O fornecedor deve colocar mantas filtrantes provisórias no minimo classe G1 nas bocas de
ar. para garantir que o material particulado residual nos dutos não se disperse no ambiente, devendo
estes filtros provisórios permanecer instalados por sete dias conclusao dos
após a serviços.
6.2.2.6 Não pode ser utilizado qualquer método que possa danitficar sistema afetar a sua
o ou inte
gridade
6.2.2.7 Elementos de isolamento acustico ou térmico, de material fibroso,
presentes em qualquer
parte interna da rede de dutos ou dos equipamentos devem ser limpos de maneira a não provocar
a liberação de fibras nos ambientes. A
metodologia empregada deve ser de aspiração destas su
pericesou soprode ar comprimido seco, conforme recomendaçes da reterência bibliográfica [7].
Se houver qualquer evidência de dano, deterioração, delaminação umidade ou fungos no materlal
de isolamento, sendo a sua recuperação impossivel, deve ser recomendado a sua
substituição.
6.2.2.8 Não pode haver qualquer emanação de poelras, gases, vapores nocivos ou odores origina-
dos na rede de dutos, após a ocupação dos recintos.
6.2.2.9 Os equipamentos de coleta de resíduos devem ter capacidade suficiente para manter to
dos os trechos de dutos que estão sendo higienizados sob pressão negativa e garantir velocldade
de arraste mínima compativel com a forma e a massa do material particulado a ser removido.
6.2.2.10 Dentro de ambientes interiores o equipamento de coleta de residuos deve ser equipado com
sistema de filtragem HEPA, com iltro(s) classe H13, conforme classificação da EN 1822, ou de melhor
eficiência.
6.2.2.11 O equipamento auxiliar de coleta dos resíduos da limpeza deve ser equipado com sistema de
filragem HEPA, com filtro(s) classe H13 ou de melhor eficiéncia, de acordo coma EN 1822.
Este ensaio deve ser executado quando ocorrer a substituição do filtro HEPA classe
H13 ou quando ocorrer algum tipo de choque mecánico que possa ter colocado
em risco a estanqueidade ou integridade do sistema de filtragem.
O intervalo máximo de tempo entre ensalos deve ser de um ano. Este ensaio tem por objetivo
a detecção de pontos de vazamento da instalação completa do(s) filtro(s), abrangendo meio filtrante,
selante, moldura do filtro, vedação, quadros de fixação e estrutura de sustentação. Este ensaio não
pode ser confundido com o ensaio de eficiência do filtro que é normalmente feito pelo fabricante.
7 Saúde e segurança
O fornecedor deve cumprir todas as exigências municipais, estaduais e federais aplicáveis relacionadas
à saude e segurança dos usuários do edificio, dos profissionais da equipe de higienização e do meio
ambiente. Não podem ser empregados processos ou materiais que possam trazer riscos para a saúde
dos ocupantes.
8 Relatórios
Na elaboração dosrelatórios técnicos deve ser seguida a ABNT NBR 10719.Osrelatórios recomendados
erelacionados ao processo de higienização são
a) relatório técnico conforme estabelecido em 4.1;
higienização.
9.2 Nos serviços realizados em locais onde o particulado retirado do sistema apresentar risco
de serviço deve
contaminação, prestador de
o descartar filitros
os de
ar equipamento de
do
e descontaminar de modo criterioso seus componentes, em conformidade com as regulamentações
aspiração
sanitárias e ambientais vigentes.
10 Açoes complementares
Caso tenha sido identificada a existência de algum agente patogênico durante as ações de avaliação
prevista na subseção 4.1, e/ou após a execução dos serviços de higienização, podem ser adotadas
as segulntes ações complementares
a) uso de produtos quimicos especificos para a sua neutralização devem ser prescritos
por profissional habilitado. Estes devem constar na lista dos produtos notificados ou registrados
pela ANVISA. E vedada a utlização de produtos saneantes na ausência de certificação
pela ANVISA ou órgãos por ela indicados;
b)uso de outras tecnologias comprovadamente eficientes e seguras, que visem a sua eliminação.
UI
Bibliografla
121 Resolução Normativa RN 005:1997, Teste em áreas limpas, da SBCC Sociedade Brasileira de
Controle da Contaminação.
I5) EN 779:2011, Particulate air iters for general ventilation Determination of the filtration
performance.
6] EN 1822-1:2009, High efficiency air filters Part 1: Classification, performance testing, marking.