CAMPUS PETROLINA ZONA RURAL

HIDRÁULICA
PROF. JOSÉ SEBASTIÃO COSTA DE SOUSA

AULA Nº 03
Hidrostática

Sumário da aula:
✓ Leis de Pascal e Stevin
✓ Experiência de Torricelli
✓ Empuxo .

SERTÃO-PE
IF
 COSTA
PROF. SEBASTIÃO
Hidrostática - fluido em
repouso
https://kevinsprofileblog.wordpress.com/2013/07/09/eureka/ Elevador

LEI DE PASCAL: EM QUALQUER PONTO NO INTERIOR DE UM LÍQUIDO EM F P – pressão, Pa

REPOUSO, A PRESSÃO É A MESMA EM TODAS AS DIREÇÕES. P= F – força, N
A A – área m2

LEI DE STEVIN: A DIFERENÇA DE PRESSÃO ENTRE DOIS PONTOS DA Jato 1

MASSA DE UM LÍQUIDO EM EQUILÍBRIO É PROPORCIONAL À DIFERENÇA
DE PROFUNDIDADE MULTIPLICADA PELO PESO ESPECÍFICO DO LÍQUIDO. Jato 2

VIRTUAIS
https://www.curso-objetivo.br/
EMPUXO: FORÇA DE BAIXO PARA CIMA EM MAGNITUDE IGUAL AO PESO
DO FLUIDO DESLOCADO” ARQUIMEDES (282-212 AC).

AULAS
 https://books.google.com.br/books/about/Manual_de_hidr%C3%A1ulica.html?id=ejtRDwAAQBAJ&p
PROF. SEBASTIÃO COSTA
Estando o prisma em equilíbrio, e analisando-se o plano XY
Lei de Pascal a força resultante na direção de X deve ser nula (ΣFx = 0).
C=1
Considere-se um prisma submerso de dimensões F
P= F=P×𝐴 F = P × (𝐶 × 𝐿)

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elementares: largura dx, altura dy e comprimento A
unitário. E as pressões sobre suas faces Px, Py e Ps
𝑑𝑦
Forças atuantes Px × dy = Ps × ds × senθ Como: senθ =
y Ps*ds 𝑑𝑠
Px*dy dy ds
dx θ 𝑑𝑦 dy 𝑑𝑠
x Px × dy = Ps × ds × Px × = Ps ×
𝑑𝑠 dy 𝑑𝑠
Py*dx

Portanto, está provado que: Px = Ps

Do mesmo raciocínio, para a direção Y deve-se ter ΣFY = 0:
Força peso, porém pode
Py × dx = Ps × ds × cosθ + dγ ser desprezado por se
tratar de estrutura
𝑑𝑥 elementar

AULAS VIRTUAIS
Decomposição de cosθ =
forças resultantes 𝑑𝑠 E Assim:
𝑑𝑥
θ Py × dx = Ps × ds × Py = Ps Px = Py
𝑑𝑠

Lei de Pascal
A prensa hidráulica e os elevadores são exemplos
de aplicação da lei de pascal.
https://books.google.com.br/books/about/Manual_de_hidr%C3%A1ulica.html?id=ejtRDwAAQBAJ&p
PROF. SEBASTIÃO COSTA
Com pequenos esforços no êmbolo 1, pode-se erguer
grandes massas no êmbolo 2, vejamos, como:
P1 = P2, logo: F1/A1 = F2/A2 e assim: F2 = F1*A2/A1
Quanto menor for a área A1, maior será a força
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gerada na área A2 para um mesmo esforço em 1. Por
conta das pressões em 1 e 2 serem iguais (no caso).
AULAS VIRTUAIS
 COSTA
O óleo hidráulico fica armazenado num recipiente
Lei de Pascal que se comunica com o êmbolo e com o pistão por

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meio de condutos. A passagem de um ambiente para
Funcionamento de um “macaco” hidráulico: o outro é controlado pelo movimento da alavanca e
pela abertura e fechamento das válvulas de retenção.
Pistão

Óleo
Alavanca

êmbolo
Válv. retenção

VIRTUAIS
AULAS
https://www.youtube.com/watch?v=j6zo9-pg_vo
 COSTA
Como já foi demostrado anteriormente a resultante das
Lei de Stevin força é nula em pontos de um mesmo plano horizontal.

Considere-se uma partícula elementar de um
líquido no interior da sua massa líquida em
repouso.
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Agora, entre planos na vertical tem-se uma coluna de
líquido de peso igual a F = γ*V. O volume V é igual ao
produto da área A pela altura h, ou seja, F = γ*A*h.
Se o fluido está em repouso a somatória das forças na
direção Y deve ser nula, logo:

P1 × A + γ × A × ℎ − P2 × A = 0

P1 × A − P2 × A = − γ × A × ℎ

A × (P1 − P2) = − γ × A × ℎ

P1 − P2 = − γ × ℎ Enunciado da lei de Stevin: “A

Fonte: Azevedo Netto et al. (2015).

diferença de pressão entre dois

VIRTUAIS
pontos da massa de um líquido
P2 − P1 = γ × ℎ
em equilíbrio é igual à diferença

AULAS
de profundidade multiplicada
pelo peso específico do líquido.
 Unidade de medida no SI:

COSTA
𝐹
Lei de Stevin 𝑃=
P – pressão, N/m2 = Pa
F – Força, N

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𝐴 A – Área, m2
M – massa, kg
𝐹 =𝑀∙𝑔 g – aceleração da gravidade, m/s2
N.A ρ – densidade, kg/m3
𝑀 V – volume, m3
𝜌 = ∴𝑀 =𝜌∙𝑉 γ – peso específico, N/m3
Água 𝑉
Exercício: Considere que
h as alturas (h) da figura ao
𝐹 =𝜌∙𝑉∙𝑔 𝑉 =𝐴∙ℎ
lado são 1,50 e 3,00 m.
h Determine as pressões
tubulação

𝐹 =𝜌∙𝐴∙ℎ∙𝑔 nas unidades kPa e mca.

Pchuveiro = 1000*9,80*1,50
𝜌∙𝐴∙ℎ∙𝑔 Pchuveiro = 14.700 Pa
𝑃=
𝐴 Pchuveiro = 14,70 kPa
101,325 kPa ⇒ 10,33 mca

VIRTUAIS
𝑃 =𝜌∙𝑔∙ℎ 14,70 kPa ⇒ X
X = 1,49865 = 1,50 mca

AULAS
Obs.: N.A – nível da água 𝑃 =𝛾∙ℎ Na torneira será o dobro!
Experiência de Torricelli (1608 –1647) Torricelli encheu um tubo de ensaio com

COSTA
mercúrio e virou-o num recipiente também

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ρ Hg = 13.596 kg/m3 com mercúrio (possivelmente em Florença
– Itália no ano de 1643) e observou que
g = 9,806 m/s2 sempre h = 76 cm Hg. Atribuiu, pressão
h = 0,76 m atmosférica = 76 cm Hg. Por quê? Como
ele pôde concluir isso?
𝐏=𝝆∙𝒈∙𝒉 Explicação: os pontos A e B estão na
Fonte: Vianello & Alves (2000).

mesma linha (plano), portanto, a pressão

Onde:
P – pressão, Pa em A e em B é a mesma (lei de Pascal).
ρ – densidade, kg/m3 Como a pressão no ponto B é igual a h (lei
g – aceleração da gravidade, m/s2 de Stevin) e a pressão no ponto A é
h – altura do líquido, m. provocada pela coluna de gases da
P = 13595 x 9,806 x 0,76 atmosfera.
Torricelli concluiu que a pressão atmosférica tinha de

VIRTUAIS
P = 101.325 Pa
ser igual a 76 cm Hg = 1 atm = 101,325 kPa

AULAS
Unidades usuais e equivalências: 1 atm = 76 cm Hg = 760 mm Hg = 101,325 kPa = 10,33 mca = 14,70 PSI = 1,01 bar
 COSTA
PROF. SEBASTIÃO
Pressão absoluta nula
significa vácuo total.

pressão manométrica
nula significa que a
pressão absoluta é igual
a pressão atmosférica
local.

Pressões manométricas
negativas são
comumente
denominadas de tensão
e correspondem a
pressões absolutas
menores que a pressão

VIRTUAIS
atmosférica local.

AULAS
Empuxo (força de baixo para cima) – texto passível de inverdades

COSTA
“Empuxo é o peso do fluido deslocado” Arquimedes (282-212 AC)

PROF. SEBASTIÃO
A anedota mais conhecida sobre Arquimedes (de Siracusa cidade da Sicília) conta sobre como ele inventou um
método para determinar o volume de um objeto de forma irregular.
De acordo com Vitrúvio (arquiteto romano), uma coroa votiva para um templo tinha sido feita para o Rei
Hierão II, que tinha fornecido ouro puro para ser usado, e Arquimedes foi solicitado a determinar se alguma
prata tinha sido usada na confecção da coroa pelo possivelmente desonesto ferreiro. Arquimedes tinha que
resolver o problema sem danificar a coroa, de forma que ele não poderia derretê-la em um corpo de formato
regular, para encontrar seu volume e calcular a sua densidade. Enquanto tomava um banho, ele (Arquimedes)
percebeu que o nível da água na banheira subia enquanto ele entrava, e percebeu que esse efeito poderia
ser usado para determinar o volume da coroa. Para efeitos práticos, a água é incompressível, assim a coroa
submersa deslocaria uma quantidade de água igual ao seu próprio volume. Dividindo a massa da coroa pelo
volume de água deslocada, a densidade da coroa podia ser obtida. Essa densidade (da coroa) seria menor do
que a do ouro se metais mais baratos e menos densos tivessem sido adicionados. d ouro = 19,3; d prata = 10,5.
Arquimedes teria ficado tão animado com sua descoberta que teria esquecido de se vestir e saído gritando

VIRTUAIS
pelas ruas "Eureka!"(significando "Encontrei!").
O teste foi realizado com sucesso, provando que prata realmente tinha sido misturada.

AULAS
Fonte: http://www.leg.ufpr.br/~walmes/cursoR/cnj/documento1.pdf
 Empuxo (força de baixo para cima)

COSTA
PROF. SEBASTIÃO
“Empuxo é o peso do fluido deslocado” Arquimedes (282-212 AC)

Objeto
𝑚
𝜌= 𝐹 =𝑚×𝑔
P 𝑉
h E 𝑚 =𝜌×𝑉 𝐹 =𝜌×𝑉×𝑔
Objeto
𝑉 =𝐴×ℎ
P
𝐹 =𝜌×𝐴×ℎ×𝑔
Área - A Área - A
Em que: P – peso do objeto; E –
Volume deslocado, V = A · h

VIRTUAIS
empuxo; V – volume; h – altura; A –
área; F – força; ρ – densidade; g –
Empuxo = ρ · V· g ou Empuxo = ρ · A· h · g

AULAS
aceleração da gravidade.
 Peso e massa aparente

COSTA
PROF. SEBASTIÃO
“Empuxo é o peso do fluido deslocado” Arquimedes (282-212 AC)

Objeto

P 𝑃𝑜𝑏𝑗 = 𝜌𝑜𝑏𝑗 × 𝑉 × 𝑔
h E 𝐸 = 𝜌𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 × 𝑉 × 𝑔
Objeto

Área - A Área - A

Peso aparente = Peso do Obj. – Empuxo

VIRTUAIS
Massa aparente = Massa obj. – Massa fluido deslocado

AULAS
Empuxo – Exercício

COSTA
PROF. SEBASTIÃO
Exemplo: Um objeto com massa de 10 kg e volume de 2 L é colocado totalmente dentro
da água (ρágua = 1 kg/L). Adaptado de : http://www.fisica.net/hidrostatica/principio_de_arquimedes_empuxo.php
a) Qual é o valor do peso do objeto ?
b) Qual é a intensidade da força de empuxo que a água exerce no objeto ?
c) Qual o valor do peso aparente do objeto?
d) Qual o valor da massa parente do objeto?
Resposta:
a) P = m x g = 10 x 9,80 = 98,00 N
b) E = dágua x Vobjeto x g = 1.000 x 0,002 x 9,80 => E = 19,60 N

VIRTUAIS
c) Paparente = P – E = 98,00 – 19,60 = 78,40 N

AULAS
d) Maparente = 78,40 / 9,80 = 8,00 kg
 Problema
dos objetos
flutuantes

https://www.if.ufrgs.br/
~lang/Textos/Paradoxo
_hidro_GALILEU.pdf

Segundo
Arquimedes o
peso do fluido
deslocado é igual
ao peso do
objeto.
 Problema
dos objetos
flutuantes

https://www.if.ufrgs.br/
~lang/Textos/Paradoxo
_hidro_GALILEU.pdf

Segundo
Arquimedes o
peso do fluido O paradoxo estabelece que somente se o nível do
deslocado é igual fluido permanecesse inalterado o peso do fluido
ao peso do deslocado seria igual ao peso do objeto.
objeto.
Vejamos resultados de um experimento com
três metodologias de medição do volume de
objetos submersos em fluidos.

onde ρ é a densidade
medida do fluido, ∆w é a
variação de peso registrada
pela balança quando o
objeto está suspenso no
fluido e V é o volume
desconhecido.
 Vejamos resultados de um experimento com
três metodologias de medição do volume de
objetos submersos em fluidos.

A diferença média entre o volume real e o medido foi de 3,3 ± 7,1%, -1,6 ± 7,4% e 0,01 ± 0,27%,
para o nível, métodos de transbordamento e suspensão, respectivamente.
https://periodicos.ufsc.br
/index.php/fisica/article/v
iew/6769/6238
Lista de exercícios da ESALq
RESPOSTAS DO AUTOR

1- a) 900 Kgf/m2
b) 1 900 Kgf/m2

2- a) 30 150 Kgf/m2
b) 223,5 Kgf/m2

3- 42,8 Kgf

4- a) 0,3 kgf/cm2
b) 0,225 Kgf/cm2
Lista de exercícios da ESALq
RESPOSTAS DO AUTOR

5- a) 0,8 m
b) 0,58 Kgf/cm2

6- a) 52,5 m.c.óleo
b) 42,0 m.c.a.
c) 3088 mm Hg

7- a) 0,219 Kgf/cm2
b) H2O (73,6 g*),
Hg (1Kgf)
Lista de exercícios da ESALq
RESPOSTAS DO AUTOR
8- 95 cm

9- - 0,44 kgf/cm2

10-
P.abs. = 20.549 Kgf /m2;
P,rel. = 10 240 kgf/m2

11- P. relativas:
11 – a) 2500 kgf/m2
11 –
P. absoluta: b) 24.525 pascal
P. absoluta:
a) 12.558 Kgf/m2 c) 245.250 bárias
g) 1,256 atm. tec.
b) 123 196 pascal d) 0,25 Kgf/cm2
h) 17,87 PSI
c) 1,23 x 10 6 bárias e) 2,5 m.c.a.
i) 924 mm Hg
d) 1,256 Kgf/cm2 f) 242 atm. fis.
e) 12,558 m.c.a. g) 0,25 atm. tec.
f) 1,216 atm. fis. h) 3,557 PSI
i) 184 mm Hg

12- 1 753 m
 Atividades propostas

COSTA
PROF. SEBASTIÃO
Quest. 1.

Quest. 2. Qual a pressão,

em kPa e em mca, no fundo
de um reservatório
cilíndrico de 1,00 m de
diâmetro contendo 1.500 L
de água (d = 1,00)?
E se em vez de água for
óleo diesel (d = 0,82)?

VIRTUAIS
Nota: d – densidade

AULAS
Prof. Fernando Campos Mendonça relativa.
FIM