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TUCURUÍ-PA
2023
AULA 3: TRANSFERÊNCIA DE CALOR EM
ESCOAMENTO EXTERNO
OBJETIVO: DETERMINAR OS COEFICIENTES CONVECTIVOS EM DIFERENTES
GEOMETRIAS DE ESCOAMENTO. EM PARTICULAR, OBTER AS FORMAS ESPECÍFICAS
PARA AS FUNÇÕES QUE REPRESENTAM ESSES COEFICIENTES.
O MÉTODO EMPÍRICO Correlação empírica:
A maneira pela qual uma correlação para a transferência de calor por (1)
convecção pode ser obtida experimentalmente está ilustrada na Fig. 7.1
O ℎത 𝐿 poderia ser
calculado pela lei
de Resfriamento de
Newton
Forma alternativa de avaliar a taxa
de transferência de calor: Usando a
Temperatura do filme:
T +T (2)
Tf = s
2
Além disso, com o conhecimento do Ou multiplicando o lado direito
comprimento característico L e das da Eq. (1) por:
propriedades do fluido, os número de Nusselt, r r
𝑆ℎ = 𝐶𝑅𝑒𝐿𝑚 𝑆𝑐 𝑛
Onde, para uma dada geometria e condições de escoamento, os valores de C, m e n são os mesmos que
aparecem na Eq. (1).
PLACA PLANA EM ESCOAMENTO PARALELO
A solução de Blasius é dita uma solução por similaridade, e 𝜂 é uma variável similar. Essa terminologia é usada
porque, apesar do crescimento da camada limite com a distância x da aresta frontal, o perfil de velocidade
𝑢/𝑢∞ permanece geometricamente similar. Essa similaridade possui a forma:
u y
= (6)
u
Onde 𝛿 é a espessura da camada limite. Descobriremos pela solução de Blasius que 𝛿 varia com (𝑣𝑥/𝑢∞ )1/2 ;
assim, tem-se que:
u
= ( ) (7)
u
Assim, o perfil de velocidade é unicamente determinado pela variável similar 𝜂, que depende de x e y
SOLUÇÃO DE SIMILARIDADE PARA FLUXO LAMINAR E
CONSTANTE SOBRE UMA PLACA ISOTÉRMICA
✓ Baseado na premissa de que o componente adimensional x de velocidade é, 𝑢/𝑢∞ , e que temperatura,
𝑇 ∗ = [(𝑇 − 𝑇𝑠 )/(𝑇∞ − 𝑇𝑠 )] , pode ser representado exclusivamente em termos de um parâmetro de
similaridade adimensional dado pela Eq. (5).
✓ A Similaridade permite a transformação das equações diferenciais parciais associadas à transferência de
energia x-momentum e térmica para equações diferenciais ordinárias da forma:
d3 f d2 f
2 3+f =0 (8)
d d 2
Onde (𝑢Τ𝑢∞ ) ≡ 𝑑𝑓/𝑑𝜂 e:
d 2T Pr dT *
+ f =0 (9)
d 2
2 d
Sujeito a condições de contorno prescritas, a soluções numéricas para as equações de momentum e energia
produzem os seguintes resultados para a distribuição de velocidade de componente x e a distribuição de
temperatura na camada limite:
SOLUÇÃO DE SIMILARIDADE PARA FLUXO LAMINAR E
CONSTANTE SOBRE UMA PLACA ISOTÉRMICA
✓ Sujeito a condições de contorno prescritas, a soluções numéricas para as equações de momentum e energia
produzem os seguintes resultados para a distribuição de velocidade de componente x e a distribuição de
temperatura na camada limite:
s,x
O coeficiente de atrito local é, então: C f , x = = 0, 664 Re −x 1/2 (11)
u / 2
2
𝑞′′
E 𝑑𝑇 ∗ /𝑑𝜂ȁ𝜂=0 = 0,332𝑃𝑟1/3 para Pr ≥ 0,6, como ℎ𝑥 = 𝑇 −𝑇
𝑥
= 𝑘𝜕𝑇 ∗ /𝜕𝑦ȁ𝑦=0 = 𝑘(𝑢∞ /𝑣𝑥)1/2 𝑑𝑇 ∗ /𝑑𝜂ȁ𝜂=0
𝑠 ∞
hm x
Shx = = 0,332 Re1/2 Sc1/3 , Sc 0, 6 (13)
DAB
Por analogia também, da mesma forma que para a transferência de calor, tem-se que a razão das espessuras
das camadas limites é:
Sc1/3 (14)
C
CONCLUSÃO:
Esses resultados podem ser usados para calcular importantes parâmetros da camada-limite laminar para 0 < x <
xc, onde xc é a distância da aresta frontal na qual a transição inicia. As Eqs. (11), (12) e (13) implicam que
𝜏𝑠,𝑥 , ℎ𝑥 e ℎ𝑚,𝑥 , são a princípio, infinitos na aresta frontal e diminuem com x-1/2 no sentido do escoamento.
As Eqs. (12) e (14) também implicam que, para valores de Pr e Sc próximo à unidade, o que é o caso também
da maioria dos gases, as três camada-limite apresntam o crescimento praticamente idênticos.
SOLUÇÃO DE SIMILARIDADE PARA FLUXO LAMINAR E
CONSTANTE SOBRE UMA PLACA ISOTÉRMICA
✓ Como você caracterizaria a velocidade laminar relativa e o crescimento da camada limite térmica para um
gás? Um óleo? Um metal líquido?
✓ Como a tensão de cisalhamento local e o coeficiente de convecção variam com a distância da borda de
ataque?
✓ Parâmetros Médios da Camada Limite:
1 x
s,x =
x 0
s dx
1 x
hx =
x 0
hx dx
(16)
Nu x = 0, 664 Re1/2 1/3
x Pr , Pr 0, 60
✓ O efeito das propriedades variáveis pode ser considerado pela avaliação de todas as propriedades na
temperatura do filme.
T +T
Tf = s
2
ESCOAMENTO TURBULENTO SOBRE UMA PLACA
ISOTÉRMICA
✓ Da experimentação sabe-se que, para escoamento turbulentos com números de Reynolds de até
aproximadamente 108, o coeficiente de atrito local é correlacionado com 15% de precisão por uma
expressão na forma:
Além disso, sabe-se que, com uma aproximação razoável,
−1/5
C f , x = 0, 0592 Re x , Re x ,c Re x 108
(17) a espessura da camada-limite de velocidade pode ser
representada por:
= 0,37 x Re −x 1/5 (18)
Usando a Eq. (17) com analogia de Reynolds modificada, ou analogia de Chilton-Colburn, o número de
Nusselt local para o escoamento turbulento é:
Nu x = St Re x Pr = 0, 0296 Re 4/5 Pr1/3 , 0, 6 Pr 60 (19)
Ar
T = 300C
u = 10 m s
Ts = 27C
p = 6 N m 2
x L = 0,5 m
SOLUÇÃO
Dados: p∞ = 6 N/m2; T∞ = 300°C; u∞ = 10 m/s; L = 0,5 m; Ts = 27°C
Achar: q’ = ? (W/m)
➢ Diagrama esquemáticos e dados do problema Da lei dos gases ideias, tem-se que a razão entre a viscosidade
cinemática de um gás a uma mesma temperatura, porém a
Ar
pressões diferentes, p1 e p2, é:
T = 300C q ' = ?(W m)
Ts = 27C
u = 10 m s
v1 p2
= p2
v2 p1 v1 = v2
p = 6 N m 2 p1
x L = 0,5 m
2 1, 0133 10 ( N m )
5 2
−6
Modelo de engenharia: v1 = 30,84 10 (m s ) = 5, 21 10−4 m 2 s
6 10 ( N m )
3 2
1. Condições de estado estacionário;
2. Efeitos radiante desprezíveis. Da lei de resfriamento de Newton: q ' = hL(T − Ts )
3. O ar se comporta como gás ideal
Para determinar a correlação apropriada para ℎ, ത Re deve ser
Avaliação das propriedades do fluido na temperatura determinado:
do filme: u L 10(m s ) 0,5(m)
Tabela A4, ar (Tf = 437 K, p = 1atm): v = 30,84×10 - Re = = −4
= 9597 Escoamento Laminar!
L 2
6 m2/s, k = 36,4×10-3 W/m.K; Pr = 0,687.
v 5, 21 10 ( m s )
Para o escoamento laminar sobre toda a placa a correlação
OBS: Para um gás, a viscosidade cinemática v = µ/ρ apropriada é:
irá variar com a pressão através da dependência em
NuL = 0, 664 Re1/2
L Pr
1/3
relação à massa específica
NuL = 0, 664 (9597)1 2 (0, 687)1/3 = 57, 4
SOLUÇÃO (CONTINUAÇÃO)
q ' = 570 W m
EXEMPLO
Problema 7.2: Óleo de motor a 100°C e a uma velocidade de 0,1 m/s escoa
sobre as duas superficie de uma placa plana com 1 m de comprimento mantida a
20°C. Determine: (a) as espessuras das camadas-limites de velocidade e térmica
na aresta de saída da placa; (b) O fluxo térmico local e a tensão de cisalhamento
local na superfície na aresta de saída da placa; (c) A transferência de calor total
por unidade de largua da placa; (d) represente graficamente as espessuras das
camadas-limites e os valores locais da tensão de cisalhamento na superfície, do
coerficiente convectivo e do fluxo térmico com uma função de x, para 0 ≤ x ≤1.
SOLUÇÃO
Dados: T∞ = 100°C; u∞ = 0,1 m/s; L = 1 m; Ts = 20°C
Achar: (a) δ = ? e δt = ? para L = 1 m; (b) 𝑞𝑥′′ = ? e τs,L = ?; (c) q’ = ?; (d) representar graficamente as
variáveis do problema.
➢ Diagrama esquemáticos e dados do problema ✓ Calculando Re e determinando o tipo de escoamento:
u L 0,1(m s ) 1(m)
Re L = = −6
= 1161 Escoamento Laminar!
v 86,110 (m s) 2
Avaliação das propriedades do fluido na temperatura Da lei de resfriamento de Newton: qx'' = hL (Ts − T )
do filme: Nu x = 0,332 Re1/2 Pr1/3 Nu x = 0,332 (1161) (1081) = 116, 099
1/2 1/3
VD VD
Re = =
CILINDRO EM ESCOAMENTO CRUZADO
✓ Quais características diferenciam o desenvolvimento de fronteira para a placa plana em fluxo paralelo
daquela para fluxo sobre um cilindro?
✓ A força imposta pelo fluxo é devido à combinação de atrito e forma de arrasto. A forma adimensional da
força de arrasto é:
FD
CD =
Af ( V 2 / 2)
CILINDRO EM ESCOAMENTO CRUZADO
✓ Transferência de Calor e de Massa por Convecção
Resultados experimentais para a variação do número de Nusselt local com 𝜃 para um cilindro em escoamento
cruzado de ar são mostrado na figura abaixo.
▪ Os resultados são fortemente influenciados pela natureza do
desenvolvimento da camada limite sobre a superfície.
▪ Correlações podem ser obtidas para o número de Nusselt
local e no ponto de estagnação frontal, para 𝑃𝑟 ≥ 0,6, uma
análise da camada limite fornece uma expressão com a forma
a seguir, que é mais precisa em baixo número de Reynolds:
NuD ( = 0) = 1,15 Re1/2
D Pr
1/3
Hipótese de Engenharia:
1. Condições de regime permanente.
2. Temperatura na superfície do cilindro uniforme
SOLUÇÃO (CONTINUAÇÃO)
(a) A partir das análise dos dados experimentais e Assim, da Tabela 7.4, C = 0,26 e m = 0,6. Também,
usando a lei do resfriamento de Newton, o coeficiente como Pr < 10, n = 0,37, tem-se então:
de transferência de calor por convecção é: 0,25
0, 707
q NuD = 0, 26(7992)0,6 (0, 707) 0,37 = 50,5
h= 0, 690
A(Ts − T ) k 0, 0263[W / (m K )]
h = NuD = 50,5
Como q = 0,85P e A = πDL, logo: D 0, 0127(m)
0,85 46(W ) h = 105 W / (m 2 K )
h=
0, 0127(m) 0, 094( m) (128, 4 − 26,5)C Usando a relação de Churchill, podemos avaliar ℎത ,
h = 102 W / (m 2 K ) como:
4/5
0, 62 Re Pr 1/2 1/3 Re D 5/8
(b) Trabalhando com a relação de Zukauskas, tem-se que: Nu = 0,3 + D
1 +
1/4 [1 + (0, 4 / Pr) 2/3 ]1/4 282000
Pr
NuD = C Re mD Pr n Como todas as propriedades avaliadas a Tf, Pr = 0,70
Prs e: VD 10(m / s ) 0, 0127(m)
VD 10(m / s ) 0, 0127(m) Re D = = = 6071
Re D = = = 7992 −6
20,92 10 (m / s) 2
−6
15,89 10 (m / s)
2
SOLUÇÃO (CONTINUAÇÃO)
Desse modo, o número de Nusselt e o coeficiente convectivo são: k 0, 030[W / (m K )]
h = NuD = 37,3 = 88W
4/5 D 0, 0127(m)
1/2
0, 62(6071) (0, 70) 1/3 6071 5/8
Nu = 0,3 + 1 + = 40, 6
[1 + (0, 4 / 0, 70) 2/3 ]1/4 282000 h = 88 W / (m 2 K )
k 0, 030[W / (m K )]
h = NuD = 40, 6 = 96, 0W Incertezas associadas à medição da velocidade do
D 0, 0127(m)
ar, à estimativa da perda de calor pelas
h = 96, 0 W / (m 2 K ) extremidades do cilindro e à consideração de
ത temperatura média na superfície do cilindro, que
Alternativamente, pela correlação de Hilpert, podemos avaliar ℎ,
varia axial e circunferencialmente, fazem com que o
como:
resultado experimental não apresente incerteza
NuD = C Re mD Pr1/3 inferior a 15%. Consequentemente, os cálculos
baseados em cada uma das três correlações
Como todas as propriedades avaliadas na temperatura do filme,
encontram-se dentro da incerteza experimental do
ReD = 6071 e Pr = 0,70. Assim, da Tabela 7.2, C = 0,193 e m =
resultado medido.
0,618. O número de Nusselt e o coeficiente convectivo são então:
NuD = 0,193(6071)0,618 (0, 700)0,333 = 37,3
EXEMPLO
Problema 7.46: Considere os fluidos a seguir, cada um com uma velocidade de V = 5 m/s e com
uma temperatura de T∞ = 20°C, em escoamento cruzado sobre um cilindro com 10 mm de diâmetro,
mantido a 50°C: ar atmosférico, água saturada e óleo de motor.
(a) Calcule a taxa de transferência de calor por unidade de comprimento do cilindro, q’, usando a
correlação de Churchill-Bernstein.
(b) Gere um gráfico de q’ como uma função da velocidade do fluido parar 0,5 ≤ V ≤ 10 m/s.
SOLUÇÃO
Dados: ar atmosférico; água saturada; óleo de motor; V = 5 m/s; T∞ = 20°C; D = 10 mm; Ts = 50°C;
Achar: (a) q’ por unidade de comprimento do cilindro usando a correlação Churchill-Bernstein e (b) gerar um
gráfico de q’ como função da velocidade do fluido para 0,5 ≤ V ≤ 10 m/s.
VD k
Re D = h = Nu D q ' = hA(Ts − T )
D
Hipótese de Engenharia:
▪ Para cada fluido, será necessário calcular
1. Condições de regime permanente.
ReD e usar a correlação de Churchill-
2. Temperatura na superfície do cilindro uniforme
Bernstein, para se determinar q’
SOLUÇÃO (CONTINUAÇÃO)
VD 5(m s ) 0, 01(m)
▪ Entrando com a Tmédia = (50+20)/2 = 35°C ≈ 308 K na Re D = = = 2996
Tabela A.4 (para 1atm) das propriedades do ar: 𝜐 = −6
16, 69 10 (m s)
2
Nu = 0,3 + D
1 +
[1 + (0, 4 / Pr) 2/3 ]1/4 282000
Interpolação Linear
4/5
0, 62(2996)1 2 (0, 706)1/3 2996 5/8
Nu = 0,3 + 1 +
[1 + (0, 4 / 0, 706) 2/3 ]1/4 282000
Nu = 28,1
k 0, 0269 (W m K )
h = Nu D = 28,1 = 75,5W m 2 K
D 0, 01(m)
q ' = h ( D)(Ts − T )
q ' = 71,1W m
SOLUÇÃO (CONTINUAÇÃO)
▪ Entrando com a Tmédia = (50+20)/2 = 35°C ≈ 308 K na Tabela A.6 (para 1atm) das propriedades da água
saturada: 𝜌 = 994 kg/m3; 𝜇 = 725×10-6 N.s/ m2; k = 0,625 W/(m.K); Pr = 4,85
24
CD = , Re 0,5
Re D
Numerosas correlações da transferência de calor foram propostas e Whitaker recomenda expressão com a
forma:
1/4
0,4
NuD = 2 + (0, 4 Re1/2 + 0, 06 Re 2/3
) Pr
s
D D
0, 71 Pr 380
4
3,5 Re D 7, 6 10
1, 0 ( s ) 3, 2
A ESFERA
Todas as propriedades, exceto 𝜇𝑠 , são avaliadas a T∞ e o resultado pode ser aplicado para problemas de
transferência de massa simplesmente pela substituição de 𝑁𝑢𝐷 e 𝑃𝑟 por 𝑆ℎ𝐷 e 𝑆𝑐, respectivamente. Um
caso especial de transferência de calor e de massa por convecção em esferas está relacionado ao
transporte em gotas em queda livre, e a correlação de Ranz e Marshall é frequentemente usado:
NuD = 2 + 0, 6 Re1/2
D Pr
1/3
No limite quando 𝑅𝑒𝐷 → 0 as Equações propostas por Whitaker e a proposta por Ranz e Marshall se
reduzem a 𝑁𝑢𝐷 = 2, que corresponde à transferência de calor por condução de uma superfície esferérica
para um meio infinito e estacionário ao redor da superfície.
EXEMPLO
Problema 7.74: Ar a 25°C escoa sobre uma esfera, com 10 mm de diâmetro, com
uma velocidade de 25 m/s, enquanto a superfície da esfera é mantida a 75ºC. (a)
Qual é a força de arrasto na esfera? (b) Qual a taxa de transferência de calor
saindo da esfera?
SOLUÇÃO
Dados: T∞ = 25°C; D = 10 mm; V = 25 m/s; Ts = 75°C;
Achar: (a) Forças de arrasto, CD, (b) a taxa de transferência de calor, q.
Hipótese de Engenharia:
1. Condições de regime permanente.
2. Temperatura na superfície do cilindro uniforme
3. Efeitos da radiação térmica desprezível Interpolando
SOLUÇÃO (CONTINUAÇÃO)
▪ (a) Para os dados da Tabela a Tf:
VD 25(m s ) 0, 01(m) FD
Re D = = = 1,37 10 4
CD = FD = CD Af ( V 2 / 2)
18, 2 10−6 (m 2 s) Af ( V 2 / 2)
( 0, 01 m )
2
(25 m / s) 2
FD = (0, 4) 3
1, 085(kg / m )
4 2
FD = 0, 011 N
CD 0, 4
Re D = 1,37 104
SOLUÇÃO
▪ (b) Para determinar q entramos com os dados da tabela ▪ Usando a correlação proposta por Whitaker:
A-4 para T∞ = 298 K (25ºC): 𝜇 = 184×10-7 N.s/m2; 𝜐 = 1/4
1/4
184
NuD = 2 + [0, 4 (1,59 10 )
4 1/2
+ 0, 06(1,59 10 )
4 2/3
](0, 71) 0,4
208
NuD = 76, 7
k 0, 0261(W m K )
h = Nu D = 76, 7 = 200W (m 2 K )
D 0, 01(m)
q = hA(Ts − T )
q = 200 (W m 2 K ) ( 0, 01 m ) ( 75 − 25 ) º C
2
VD 25(m s ) 0, 01(m)
Re D = = = 1,59 104 q = 3.14W
−6
15, 7110 (m s)2
EXERCÍCIO
Problema 7.75: Seja uma esfera com diâmetro de 20 mm e uma temperatura
superficial de 60°C, que está imersa em um fluido a uma temperatura de 30°C e a
uma velocidade de 2,5 m/s. Calcule a força de arrasto e a taxa de transferência
de calor quando o fluido é: (a) água e (b) ar a pressão atmosférica. Explique por
que os resultados para os dois fluidos são tão diferentes?
EXEMPLO
Problema 7.80: Esferas de cobre com 20 mm de diâmetro são resfriadas pela
imersão em um tanque contendo água, que é mantida a 280 K. Pode-se considerar
que as esferas atinjam a sua velocidade terminal ao se chocarem com a superfície
da água e que elas se deslocam livremente através da água. Estime a velocidade
terminal das esferas igualando as forças de arrasto e gravitacional que atuam na
esferas. Qual é a altura aproximada máxima que o tanque de água deve possuir
para resfriar as esferas desde um temperatura inicial de 360 K até uma
temperatura no centro de 320 K?
SOLUÇÃO
Dados: D = 20 mm; Tágua = 280 K; Ti = 360 K; Tf = 320 K Hipótese de Engenharia:
Achar: Vt = ? (m/s) Hmáx = ? (m) 1. A esfera desce com velocidade terminal.
Interpolando
SOLUÇÃO (CONTINUAÇÃO)
Entrando com a T∞ = 280 K na Tabela A.6 das propriedades para água: 𝜌 = 1000 kg/m3; µ =
1422×10-6 N.s/m2; k = 0,582 W/m.K; Pr = 10,26. Para Ts = 340 K: µs = 420×10-5 N.s/m2.
SOLUÇÃO (CONTINUAÇÃO)
Aplicando um balanço de força:
+ Fy = 0 FD − Fb
V 2 D3
CD A f = ( Cu − ) g
2 6
D 2 V 2 D3
CD = ( Cu − ) g
4 2 6
1/4
1422
NuD = 2 + [0, 4 ( 29850 ) + 0, 06(29850) = 439
1/2 2/3 0,4
](10, 26)
420
k 0,582 (W m K )
h = Nu D = 439 = 12775W (m 2 K )
D 0, 02 (m)
h ( r0 3) 12775(W m 2 K ) 0, 01 3(m)
Bi = = = 0,11
kCu 398(W / m K )
SOLUÇÃO
Usando a expressão para o regime de transferência de calor transiente 𝜃0∗ = 𝐶1 exp(𝜉12 𝐹𝑜) e usando a
ത 0 Τ𝑘 = 0,32; C1 = 1,0937, 𝜉1 = 0,9472, substituindo na equação:
Tabela 5.1 para 𝐵𝑖 = ℎ𝑟
0,87(0, 01 m) 2
tf = = 0, 76 s
1,15 10 ( m s )
−4 2
H = 1, 6 m s
ESCOAMENTO EXTERNO CRUZADO EM MATRIZES
TUBULARES
A transferência de calor em uma matriz ou feixe de tubos em escoamento cruzado é relevante em inúmeras
aplicações industriais, tais como a geração de vapor em caldeiras ou resfriamento de ar na serpentina de um
condicionador de ar.
ESCOAMENTO EXTERNO CRUZADO EM MATRIZES
TUBULARES
ESCOAMENTO EXTERNO CRUZADO EM MATRIZES
TUBULARES
Geralmente, desejamos conhecer o coeficiente de transferência de calor médio para a totalidade da matriz tubular.
Para escoamento de ar através de matrizes de tubos compostas por 10 ou mais colunas (NF ≥ 10), Zukauskas obteve
uma correlação na forma:
N L 20 14
Pr
Nu = C1 Re mD ,max Pr 0,36 0, 7 Pr 500
s
Pr 6
10 Re D ,max 2 10 onde C1 e m estão
listados na Tabela
Vmax D
Re D ,max = 7.5
Se houver 20 ou menos filas de tubos, NF ≤ 20, o coeficiente de
transferência de calor médio é tipicamente reduzido a um fator de
correção pode ser usado de modo que:
NuD ( N F 20)
= C2 Nu D ( N F 20)
ESCOAMENTO EXTERNO CRUZADO EM MATRIZES
TUBULARES
O número de Reynolds ReD,máx nas correlações anteriores é 1
S
2
S +D
2
q ' = N (h DTml )
Esses resultados podem ser usados para determinar as
taxas de transferência de massa associadas à
evaporação ou á sublimação nas superfícies de um feixe
de tubos em escoamento cruzado. Mais uma vez, é
preciso somente substituir 𝑁𝑢𝐷 e Pr por 𝑆ℎ𝐷 e Sc,
respectivamente.
ESCOAMENTO EXTERNO CRUZADO EM MATRIZES
TUBULARES
ESCOAMENTO EXTERNO CRUZADO EM MATRIZES
TUBULARES
EXEMPLO
Exemplo 7.7: Com frequência, água pressurizada está disponível a temperaturas
elevadas e pode ser usada para o aquecimento ambiental ou em processos industriais.
Em tais casos é comum se utilizar um feixe de tubos no qual a água é passada pelo
interior dos tubos, enquanto o ar escoa em escoamento cruzado pelo lado externo dos
tubos. Considere um arranjo alternado, no qual o diâmetro externo dos tubos é de 16,4
mm e os passos longitudinal e transversal são SL = 34,4 mm e ST = 31,3 mm. Há sete
filas de tubos na direção do escoamento do ar e oito tubos por fila. Sob condições
operacionais típicas, a temperatura na superfície externa do tubos é de 70°C,
enquanto a temperatura e a velocidade do ar na corrente a montante do feixe são de
15°C e 6 m/s, respectivamente. Determine o coeficiente de transferência de calor por
convecção no lado do ar e a taxa de transferência de calor no feixe de tubos. Qual a
queda de pressão na corrente de ar?
SOLUÇÃO
Dados: geometria e condições operacionais em um feixe de tubos; D = 16,4 mm; SL = 34,4 mm; ST = 31,3 mm; Ts =
70°C; Tent= T∞ = 15°C; V = 6 m/s.
Achar: ℎത =? 𝑞′ =? Δ𝑝 =?
Hipóteses de Engenharia:
1. Condições de escoamento incompressível em
regime estacionário;
2. Efeitos radiantes desprezíveis;
3. Efeito da variação da temperatura do ar ao
atravessar o feixe de tubos nas propriedades
do ar desprezível.
SOLUÇÃO
Entrando com a T∞ = 288 K (T∞ = 15ºC) na Tabela A.4 das propriedades para ar: 𝜌 = 1,217 kg/m3; cp =
1007 J/(kg.K); 𝜐 = 14,82×10-6 m2/s; k = 0,0253 W/(m.K); Pr = 0,710. Para Ts = 343 K (70ºC): Pr = 0,701.
Para Tf = 316 K (43ºC): 𝜐 = 17,4×10-6 m2/s; k = 0,0274 W/(m.K); Pr = 0,705.
14
0,36 Pr
Nu = C2C1 Re D ,max Pr
m
Prs
1
S
2
S +D
2
S D = S L2 + T = 37, 7 mm T
2 2
ST 31,3(mm)
Vmax = V= 6(m s ) = 12, 6 m s
2 ( ST − D ) (31,3 − 16, 4)mm
1/5
S
C1 = 0,35 T = 0,34, m = 0, 60, C2 = 0,95
SL
0,25
0, 710
Nu = 0,95 0,34(13943)0,60 (0, 71)0,36 = 87,9
0, 710
k 0, 0253W (m K )
h = Nu D = = 87,9 = 135, 6 W (m 2 K )
D 0, 0164 (m)
Vmax
2
p = N F f
2
SOLUÇÃO
S 31,3 mm
PT = T = = 1,91
D 16, 4
S 34,3 mm
PL = L = = 2, 09
D 16, 4
PT 1,91
= = 0,91
PL 2, 09
1, 04
1, 04
Vmax
2
f 0,35 f 0,35 p = N F f
N L = 7 2
Onde Ap,t é a área superficial total da partícula e ∆Tml é a medida logarítmica da diferença de
temperatura. A temperatura na saída que é necessário para calcular ∆Tml, pode ser determinada pela
expressão:
Ts − Tsai hAp ,t
= exp −
Ts − Tent VA c
st , e p