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EM ESTACAS
EM REGIME PSEUDO-ELÁSTICO
COMPORTAMENTO LINEAR
O assentamento à cabeça é
expresso por:
Q
s= Iρ
E SL ⋅ d
Assentamento noTopo, wt
Carga Lateral, Ps
Solo Homogéneo
Es e ν constantes com a
profundidade
Transferência
de Carga
Carga na Base, Pb
L / d , K b = E p ⋅ R A / E SL
Q
s= Iρ
E SL ⋅ d
Q ou PT é o mesmo!
Randolph (citado por Fleming et al., 1992) apresenta a seguinte expressão:
η1 tanh(µL ) L 4η 4 ⋅ π ⋅ ρ ⋅ tanh(µL ) ⋅ L
I ρ = 4(1 + v s )1 +
1 8
⋅ ⋅ ⋅ ⋅ / +
πλ (1 − v s ) ξ µL d (1 − v s )ξ ζ ⋅ µ L ⋅ d
λ = 2(1 + v s ) ⋅ E p / E SL
ζ = ln {0,25 + [2,5ρ (1 − v s ) − 0,25]ξ }2 L / d
0,5
2 L
µ L = 2 ⋅
ζ ⋅λ d
EM ESTACAS
Q ⋅ Iρ
s( = ∂ ) =
[
d ⋅ E0 1 − (Q / Qult ) 0,3 ]
sendo: E0 = G0 ⋅ 2 (1+ν)
EM ESTACAS
τ w
=K⋅
G r0
sendo G o módulo de distorção do solo, r0 o raio da secção da estaca e K uma
constante.
A1 =
Pt (ξ − 1)(1 − tanh ηl )
2π r02 E p η 1 + ξ tanh ηl
A2 =
Pt (ξ + 1)(1 + tanh ηl )
2π r02 E p η 1 + ξ tanh ηl
com
(1 − v b )π ⋅ r02 E pη
ξ =
4 rb G b
sendo rb o raio da base da estaca (= r0 se não houver alargamento) e Gb o módulo
de rigidez do solo (maciço) de “encastramento” da base (ponta).
O assentamento wt no topo da estaca, para z=0, que é necessário para estimar a
rigidez global da estaca, é dado por: Pt ξ + tanh ηl
wt = ; (∴)
π ⋅ r ⋅ E p ⋅ η 1 + ξ tanh ηl
0
2
Pb (1 − vb )
wb =
4rb ⋅ Gb
EM GRUPOS DE ESTACAS
sendo Pav, a carga média (P/n), w1 o assentamento de uma estaca isolada sob carga
unitária (ou seja, “a flexibilidade da estaca”) e estando os factores aij (factor de
interacção de estaca i na j – figura) tabelados em expressões e em ábacos.
Mais recentemente, formulações fechadas mais simples foram aparecendo, como
por exemplo a de Mandolini e Viggiani (1997), que as simplificaram, baseando-as
nas expressões seguintes:
Rs1 max =
wg
w1
(0,24 ⋅ R )⋅ n
−1, 23
n⋅s
R=
L
Mais detalhes nos textos de referência…
Novos desenvolvimentos e implicações: se os factores de interacção
- os solos entre estacas podem ter muito maior rigidez do que os solos
maiores;
sendo Pav a carga média, s1e a flexibilidade elástica da estaca; segundo Mandolini e
Viggiani (1997) o factor de interacção para a estaca i, da sua própria carga é dado
por: q
P
α ii = 1 / 1 − R f
Pu
sendo a área de circunscrição das estacas e o valor inferior mais apropriado para
estacas de ponta e o outro para flutuantes.
Randolph (1994) – citado por Poulos, 2006 - analisou a aplicabilidade com
base num índice:
R = (n ⋅ s / L )
0,5
Poulos et al. (2002) – citado em 2006 - desenvolveram um método híbrido (de Poulos
e Davis), posteriormente melhorado por Randolph (por isso se designa “PDR”).
Este método envolve dois passos:
1. Estimativa da capacidade de carga de fundação
2. Formulação de um comportamento tri-linear
Situações:
Esta questão da estimativa dos valores dos módulos tem sido discutido
em vários trabalhos significativos, sendo feita a síntese por Poulos (2006),
com a indicação de que o valor típico para uma análise puramente elástica
(Yamashita et al., 1998, citado pelo autor) é de 0,25 a 0,30 do valor de E0 (Eel,
Edin - (derivado de ensaios sísmicos).
Segundo Poulos (2006), na prática, para um solo em que o G0/su ≅ 5, a razão
aproximada do módulo secante com o E0 é de cerca de 0,4 para um factor de
segurança de 3 e cerca de 0,3 para um factor de segurança de 2.
Mandolini, A. & Viggiani, C. (1997). “Settlement of piled foundations”. Géotechnique, 47(4): 791-
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Poulos, H. G. and Davis, E. H. (1980). “Pile foundation analysis and design”. New York, John
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Randolph, M. F. (1994). “Design methods for pile groups and piled rafts”. Proc. 13th Int. Conf.
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Randolph, M. F. (2003). “Science and empiricism in pile foundation design”. 43rd Rankine
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