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INTRODUÇÃO

O Código de Trânsito Brasileiro surgiu em 23 de


setembro de 1997 através da Lei nº 9.503/1997.
Após ser sancionada pelo Presidente da Repu-
blica, entrou em vigor em 22 de janeiro de 1998.
Apresenta em sua Legislação uma composição de
Decretos, Resoluções, Portarias e Normatizações
complementares.

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Considera-se trânsito a utilização das vias por
pessoas, veículos e animais, isolados ou em grupos,
conduzidos ou não, para fins de circulação, parada,
estacionamento e operação de carga ou descarga.
Entre os acordos e convenções internacionais
que o Brasil faz parte estão:
* Convenção de Viena sobre o Trânsito Viário
(1968)
* Acordo Mercosul (1992)
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INTERPRETAÇÃO C.T.B.
CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO
De acordo com a Lei 9.503 de 23/09/97, que ins-
tituiu o Código de Trânsito Brasileiro, conforme o
decreto 4.711, de 29/05/03, que trata da coordena-
ção do sistema nacional de trânsito, ficou estabele-
cido na resolução Nº 789/2020 do CONTRAN, as
normas regulamentares para o processo de for-
mação, especialização e habilitação do condutor de
veículo automotor e elétrico.
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O Conselho Nacional de Trânsito
(CONTRAN), sendo órgão máximo |
normativo e consultivo, compete ze- |
lar pela uniformidade e cumprimento ;
das normas contidas no CTB e nas
Resoluções.

tulos da seguinte forma:

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1 - Disposições preliminares.
2 - Do sistema nacional de trânsito.
3 - Das normas gerais de circulação e conduta.
3-A - Da condução de veículos por motoristas
profissionais.
4 - Dos pedestres e condutores de veículos não
motorizados.
5 - Do cidadão.
6 - Da educação para o trânsito.
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7 - Da sinalização para o trânsito.
8 - Da engenharia de tráfego, da operação, da
fiscalização e do policiamento ostensivo.
9 - Dos veículos.
10 - Dos veículos em circulação internacional.
11 - Do registro de veículos.
12 - Do licenciamento.
13 - Da condução de escolares.
13-A - Da condução de motofrete.
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14- Da habilitação.
15- Das infrações.
16- Das penalidades.
17- Das medidas administrativas.
18 - Do processo administrativo.
19 - Dos crimes de trânsito.
20- Das disposições finais e transitórias.

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SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO

E o conjunto de órgãos e entidades da União,


dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
que tem como finalidade a formação, habilitação,
reciclagem e educação de condutores, julgamento
de infrações e de recursos e aplicação de pena-
lidades.

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HOST TD ENT
EDTA
Órgãos normativos, consultivos e coordenado-
res:
* CONTRAN - Conselho Nacional de Trânsito
* CETRAN - Conselho Estadual de Trânsito
* CONTRANDIFE - Conselho de Trânsito do Distri-
to Federal

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Órgãos executivos, responsáveis pelo cumpri-
mento das leis de trânsito:
FEDERAIS:
* DENATRAN - Departamento Nacional de Trânsito
* D.N.1.T. - Departamento Nacional de Infraestrutu-
rade Transportes
* P.R.F. - Polícia Rodoviário Federal

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ESTADUAIS:
* DETRAN - Departamento Estadual de Trânsito
º D.E.R. - Departamento de Estradas e Rodagem
* CIRETRAN - Circunscrição Regional de Trânsito
* P.M. - Polícia Militar dos Estados e do Distrito
Federal e Polícia Rodoviária Estadual
MUNICIPAIS:
* Departamentos Municipais de Trânsito
º J.A.R.. - Juntas Administrativas de Recursos de
Infrações
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OTA AS To
Cesp DA Ao)
* Documento de Habilitação:
Autorização para Conduzir RISRmetor AR);
Permissão para Dirigir (PPD) Elm
ou Carteira Nacional de Ha-
bilitação (CNH), original, não
plastificada e dentro do pra-
zo de validade.
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O condutor poderá optar pela versão eletrônica da
sua habilitação no celular.

01/02/2018 - 11:24:33
CNH Digital

o TERRITÓRIO NACIONAL

656565656
VÁLIDA EM TODO

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SORA DER RS

* Certificado de Registro
MINISTÉRIO DÁS CIDADES
4 PL'imeramm:se-- - Nº
— CERTIFICADO DE REGISTRO E LICENCIAMENTO DE VEÍCULO

e Licenciamento de Veículo
= E — S0O: RENAVAM ——p— AATRO PERCICIO
x = Ro | POLO
[= : NOME — —— |

(CRLV), no original. = Erg aca + Sa ÇÃO.

O porte será dispensado é


p=
EN

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— CHASSI —

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quando, no momento da fis- DEE
po
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CAR/CAMINHONET/CAR
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GM/MONTANA
MARCA (MODELO
SPORT
———
ABERTA
>
ALCO/GASOL.
(ANO FAB)
2007
[ANO MOO
| poo?

calização, for possível ter


[97 mm CAP /POT/ GIL- . CATEGORIA — — COR PREDOMINANTE —
EM [Doo,707 /1800CC PARTICU || PRATA
i COTA UNICA——— vec er Uch=— e VENÇ “COTAS
cc do VN Destes

acesso ao devido sistema Y E FAIXA LEVA —


A 2205096.
PARCELAMENTO / COTAS —| 2% % e
ROD. MUN. 719-4 |pennans na

7
PRÊMIO TARIFARIO (R$) -— 107 (AS —— PRÉMIO TOTAL (R$ — DATA DE PAGAMENTO

informatizado para verificar


DPVAT FASO
— OBSERVAÇÕES — —

CONTRAN
| SEM RESERVÁR CNT=003,007 PBT=00Íí, 10

se o veículo está licenciado. | Tx MOTOR: N10029838


p——-

2/06/201B
DATA,
DAT mm

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* Conforme a Resolução 205/06 do CONTRAN,
sempre que for obrigatória a aprovação em curso
especializado, o condutor deve portar o comprovante
de realização do Curso Especializado para Condu-
tores de Veículos de Transporte de Carga Indivisível,
até que essa informação seja registrada no Registro
Nacional de Carteira de Habilitação (RENACH), e
incluida em campo específico da CNH, onde conste
que está habilitado para esse transporte.

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REGISTRO DE VEÍCULOS

CRV - Certificado de Registro de Veículo


Todo veículo automotor, elétrico, articulado, re-
boque ou semirreboque, deve ser registrado junto
aos órgãos de trânsito do município de domicílio
ou residência de seu proprietário.

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REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
Ps Ea RE

a Todi)
DETRAN - SP Q1700
CERTIFICADO DE REGISTRO DE VEÍCULO

Registrado o veículo, será

275375557
1 [E eee dee

RR
expedido o CRV em meio fisi-
co e/ou digital.
R CARLOS GOMES , - «TT
CASA . CENTRO - « 17560

*
Não há necessidade de seu ANCA ANTAUE ou EMASO me ==

porte, devendo ser guardado IS /AUTOMÓVEL | FBASOUINA|

em local seguro.
4 MABCA/MODE [ANO FARS (AMO MOD?
IMPYFIAT TIPO 1. 61E | 1995/1995)
Capra tt | CATEGORIA — cãa perene MATE
SL7 0B2CV || PARTIC.| CINZA
s
ERVAÇÕES —+
a
[oa
(oa
pa
a
[e]
Jd

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Será obrigatório a expedição de novo CRV quando:
* For transferida a propriedade;
* Mudança de município, de domicílio ou residên-
cia;
* For alterada qualquer característica do veículo;
* Houver mudança de categoria.
RENAVAM é o número do Registro Nacional de
Veículos Automotores, e vem gravado no certifica-
do de registro para sua identificação.
Legislação de Trânsito - Pág. 18
NAO TO CARTEIRA NACIONAL
DR
À validade da CNH e da ACC está condicionada ao
prazo de vigência do exame de aptidão física e mental
e será preliminare renovável:
* a cada 10 anos, para condutores com idade in-
feriora 50 anos;
*a cada 5 anos, para condutores com idade igual ou
superior a 50 anos e inferior a 70 anos;
*a cada 3 anos, para condutores com idade igual ou
superior a 70 anos.
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O condutor poderá dirigir com a CNH vencida por
até 30 dias.
Se dirigir após esse prazo, estará cometendo
infração gravissima, sujeito a multa, recolhimento
da CNH retenção do veículo.
O condutor que exerce atividade de transporte
remunerado de pessoas ou bens terá que se sub-
meter a Avaliação Psicológica complementar.

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Quando houver indícios de deficiência física ou
mental, ou de progressividade de doença que possa
diminuir a capacidade para conduzir o veículo, o
prazo de validade do exame poderá ser diminuído por
proposta do perito examinador.
Os condutores das categorias C€, D e E deverão
comprovar resultado negativo em exame toxicoló-
gico para a obtenção e a renovação da CNH.

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Aqueles com idade inferior a 70 anos serão sub-
metidos a novo exame a cada período de 2 anos e 6
meses.
O resultado positivo no exame acarretará na sus-
pensão do direito de dirigir pelo período de 3 meses,
condicionado o levantamento da suspensão à in-
clusão, no Renach, de resultado negativo em novo
exame.

Legislação de Trânsito - Pág. 22


O curso de reciclagem para condutores infratores,
tem por finalidade atualizar os conhecimentos relativos
a segurança nas vias públicas, valorizando a cidadania
e a conscientização do respeito à vida.
O infrator será submetido ao curso de reciclagem,
com carga horária de 30 horas/aula, quando: suspenso
o direito de dirigir; se envolver em grave acidente para
o qual haja contribuído; condenado judicialmente por
delito de trânsito; a qualquer tempo, se for constatado
risco à segurança do trânsito.
Legislação de Trânsito - Pág. 23
O condutor que exerce atividade remunerada ao vei-
culo, poderá participar de curso preventivo de reci-
Clagem sempre que, no período de 12 meses, atingir 30
pontos, conforme regulamentação do Contran.
Concluído o curso, os pontos serão eliminados.

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HA UA

Os candidatos poderão habilitar-se nas catego-


rias de A a E, sendo as categorias A e B somente
para primeira habilitação.
Poderão requerer simultaneamente a Autoriza-
ção para Conduzir Ciclomotor (ACC) e habilitação
na categoria “B”, bem como requerer habilitação
em “A/B”.

Legislação de Trânsito - Pág. 25


Categoria A: Veículos automotores e elétricos, de
duas ou três rodas, com ou sem carro lateral ou
semirreboque.
Exemplos: motocicletas, motone-
tas, ciclomotores outriciclos.
Obs.: Não se aplica a quadriciclos,
cuja categoria é a B.

Legislação de Trânsito - Pág. 26


Categoria B: * Veículos automotores e elétricos, não
abrangidos pela categoria A, cujo Es
PBT não exceda a 3.500 kg e cuja a q.
lotação não exceda a oito lugares, E
excluído o do motorista;
e Combinações de veículos automotores e elétricos em
que a unidade tratora se enquadre na categoria B, com
unidade acoplada, reboque, semirreboque, trailer ou
articulada, desde que a soma das duas unidades não
exceda o peso bruto total de 3.500 kg e cuja lotação total
não exceda a oito lugares, excluído o do motorista;
Legislação de Trânsito - Pág. 27
e Veículos automotores da espécie motor-casa, cujo
peso não exceda a 6.000 kg e cuja lotação não exceda a
oito lugares, excluído o do motorista;
e Tratores de roda e equipamentos automotores des-
tinados a executar trabalhos agricolas.

Legislação de Trânsito - Pág. 28


Categoria C: *« Veículos automoto-
res e elétricos utilizados em trans- |
porte de carga, cujo PBT exceda a |
3.500 kg;
e Tratores de esteira, tratores mistos
ou equipamentos automotores destinados à movimen-
tação de cargas, de terraplanagem, de construção ou de
pavimentação;
e Veículos automotores da espécie motor-casa, cujo
PBT ultrapasse 6.000 kg, e cuja lotação não exceda a oito
lugares, excluído o do motorista;
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e Combinações de veículos automotores e elétricos não
abrangidas pela categoria B, em que a unidade tratora se
enquadre nas categorias B ou C, e desde que o PBT da
unidade acoplada, reboque, semirreboque, trailer ou
articulada seja menor que 6.000 kg;
º Todos os veículos abrangidos pela categoria B.

Legislação de Trânsito - Pág. 30


Categoria D: * Veículos automotores e elétricos utiliza-
dos no transporte de passageiros, cuja lotação exceda a
8 lugares, excluído o do condutor;
e Veículos destinados ao transporte de escolares inde-
pendentemente da lotação;
e Motor-casa, cuja lotação
exceda a 8 lugares, excluído
o do motorista;
e Ônibus articulado;
e Todos os veículos abran-
gidos nas categorias BeC.
Legislação de Trânsito - Pág. 31
Categoria E: « Veículos automotores e elétricos em que a
unidade tratora se enquadre nas categorias B, C ou D e
cuja unidade acoplada, reboque, semirreboque trailer
ou articulada tenha 6.000 kg ou (Mt,
mais de PBT, ou cuja lotação ex- |
ceda a oito lugares;
e Combinações de veículos au- | 4a
tomotores e elétricos com mais EM
de uma unidade tracionada, independentemente da ca-
pacidade máxima de tração ou PBTC;
e Todos os veículos abrangidos nas categorias B, C e D.
Legislação de Trânsito - Pág. 32
Para habilitar-se nas categorias D e E ou para con-
duzir veículo de transporte coletivo de passageiros, de
escolares, de emergência, de produto perigoso, carga
indivisível, mototaxista e motofrete, o candidato deverá
preencher os seguintes requisitos:
* Ser maior de 21 anos.
* Estar habilitado no mínimo há 2 anos na categoria
B, ou no mínimo há 1 ano na categoria C, quando
pretender habilitar-se na categoria D; e no mínimo a
1 ano na categoria C, quando pretender habilitar-se
na categoria E.
Legislação de Trânsito - Pág. 33
* Não ter cometido nenhuma infração grave ou gravis-
sima ou ser reincidente em infrações médias durante os
últimos doze meses.
* Ser aprovado em curso especializado e em curso de
treinamento de prática veicular em situação de risco, nos
termos da normatização do CONTRAN.
* Ser aprovado em avaliação psicológica e exame de
aptidão física e mental.
Os condutores das categorias C, De E deverão subme-
ter-se a exames toxicológicos para a habilitação e renova-
ção da Carteira Nacional de Habilitação. (Art. 148-A CTB).
Legislação de Trânsito - Pág. 34
Art. 144 CTB - O trator de roda, o trator de esteira,
o trator misto ou o equipamento automotor desti-
nado à movimentação de cargas ou execução de
trabalho agricola, de terraplenagem, de construção
ou de pavimentação só podem ser conduzidos na
via pública por condutor habilitado nas categorias
C,DouE.
O trator de roda poderá ser conduzido por con-
dutor habilitado na categoria B.
Legislação de Trânsito - Pág. 35
CLASSIFICAÇÃO DOS VEÍCULOS
RETO

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Legislação de Trânsito - Pág. 37
Legislação de Trânsito - Pág. 38
Legislação de Trânsito - Pág. 39
Legislação de Trânsito - Pág. 40
Legislação de Trânsito - Pág. 41
QUANTO À ESPÉCIE
1 - Passageiros: Bicicleta, Ciclomotor, Motoneta,
Motocicleta, Triciclo, Quadriciclo, Automóvel,
Microônibus, Onibus, Bonde, Reboque ou
semirreboque e Charrete. | 2 - Carga: Motoneta,
Motocicleta, Triciclo, Quadriciclo, Caminhonete,
Caminhão, Reboque ou semirreboque, Carroça e
Carro de mão. | 3 - Misto: Camioneta, Utilitário, etc.
4 - Tração: Caminhão, Trator, Trator de Rodas, Trator
de Esteiras e Trator Misto.
5 - Competição | 6 - Especial | 7 - Coleção
Legislação de Trânsito - Pág. 42
QUANTO À CATEGORIA
Às cores das placas identificam cada categoria de
veículo.

E A =) AAA E na s
AAA-0000 0000 AAA-0000
PARTICULAR ALUGUEL

AAA-0000 AAA-0000
OFICIAL APRENDIZAGEM
Legislação de Trânsito - Pág. 43
AAA-0000 BN AAA-0000 [HR AAA-0000
MISSÃO COLEÇÃO FABRICANTE
DIPLOMATICA EXPERIÊNCIA

REPRESENTAÇÃO

Compete ao Departamento Estadual de Trânsito


(DETRAN) órgão executivo, vistoriar, registrar e em-
placar veículos. Os veículos de duas ou três rodas
são dispensados da placa dianteira.
Legislação de Trânsito - Pág. 44
SIE
BRABS17. 17|
ETR

BRA 85
ETA

COMERCIAL
lã (Aluguel e Aprendizagem)

«BRABSA7 | |. BRABSZ;
OFICIAL E REPRESENTAÇÃO DIPLOMÁTICO / CONSULAR

DBRAOSA/ | «BRASS17
COLEÇÃO ESPECIAIS (Experiência / Fabricante)
Legislação de Trânsito - Pág. 45
DIMENSÕES E PESOS PARA OS VEÍCULOS
RES. 210/06 CONTRAN
Somente poderá transitar pelas vias terrestres o
veículo cujo peso e dimensões atenderem os limites
estabelecidos:

Largura máxima: 2,60 metros

Legislação de Trânsito - Pág. 46


Altura máxima: 4,40 metros

Comprimento total para os veículos:


* simples ........ 14,00 metros
articulados .....ss.. 18,60 metros
* com reboque ............. 19,80 metros
Legislação de Trânsito - Pág. 47
São fixados os seguintes limites máximos de
peso bruto total e peso bruto transmitido por eixo
de veículo, nas superfícies das vias publicas:

Peso bruto total por unidade Peso bruto por


ou combinações de veículos: eixo isolado:
45 toneladas 10 toneladas
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CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS
Os órgãos e entidades de trânsito ou rodoviários
com circunscrição sobre a via poderão regulamen-
tar, através de sinalização, velocidades superiores
ou inferiores as estabelecidas no Código de Trân-
sito Brasileiro.
VIA - Superfície por onde transitam veículos, pes-
soas e animais, compreendendo a pista, calçada,
acostamento, ilha e canteiro central.
Legislação de Trânsito - Pág. 49
De acordo com a sua utilização as vias classificam-
se em Vias Urbanas e Vias Rurais.
Vias Urbanas: São as ruas, avenidas ou caminhos
abertos a circulação pública, situadas nas áreas
urbanas, caracterizado principalmente por possui-
rem imóveis edificados.
Vias de Trânsito Rápido: São vias caracterizadas
por acessos especiais, com trânsito livre, sem inter-
seções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes
lindeiros e sem travessia de pedestres em nível e sem
semáforo.
Legislação de Trânsito - Pág. 50
Via Arterial: Via caracterizada por interseções
em nível, geralmente controlada por semáforo, com
acessibilidade direta aos lotes lindeiros e as vias
coletoras e locais, possibilitando o trânsito entre
as regiões da cidade.
Via Coletora: Via destinada a coletar e distribuir o
transito que tenha necessidade de entrar ou sair das
vias de trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o
transito dentro das regiões da cidade.
Legislação de Trânsito - Pág. 51
Via Local: Via caracterizada por interseções em
nível não semaforizadas, destinada apenas ao aces-
so local ou a áreas restritas.
Vias Rurais: São as estradas e rodovias, situadas
fora das áreas urbanas.
RODOVIAS - Via Rural Pavimentada.
ESTRADAS - Via Rural não Pavimentada.

Legislação de Trânsito - Pág. 52


Onde não existir sinalização regulamentadora, a
velocidade máxima será de:
Nas Vias Urbanas:
Vias de Trânsito Rápido 80 kmihora.
Vias Arteriais 60 km/hora. RE
Vias Coletoras 40 km/hora.
Vias Locais 30 km/hora.

Legislação de Trânsito - Pág. 53


Nas Rodovias de Pista Dupla:
110 km/hora para automóveis,
camionetas e motocicletas;
90 km/hora para os demais
veículos.
Nas Rodovias de Pista Simples:
100 km/hora para automóveis, camionetas e
motocicletas;
90 km/hora para os demais veículos.
Legislação de Trânsito - Pág. 54
Nas Estradas:
60 km/hora

À velocidade minima não poderá ser inferior à


metade da velocidade máxima estabelecida a todos
os tipos de via.
Legislação de Trânsito - Pág. 55
NORMAS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA
Às normas de circulação e conduta são de gran-
de importância para o conhecimento dos conduto-
res de veículos no trânsito e também para usuários
das vias terrestres.
Antes de colocar seus veículos em circulação, to-
dos os condutores deverão:
* verificar a existência e as boas condições de
funcionamento dos equipamentos de uso obrigató-
rio (como cintos de segurança, limpador de para-
brisa, buzina e faróis).
Legislação de Trânsito - Pág. 56
* assegurar-se da existência de combustivel su-
ficiente para chegar ao seu destino.
* estar em condições de dirigir com atenção,
emocionalmente equilibrado.
* portar os documentos obrigatórios do condu-
tor (Carteira Nacional de Habilitação) e do veículo
(licenciamento).
* usar calçados firmes aos pés para que não
comprometa a utilização dos pedais.
Legislação de Trânsito - Pág. 57
Os condutores não poderão dirigir:
* com o braço do lado de fora.
* transportando pessoas, animais ou volume à
sua esquerda ou entre os braços e pernas.
* com incapacidade fisica ou mental temporária
que comprometa a segurança do trânsito.
* com apenas uma das mãos.
* utilizando-se de fones nos
ouvidos conectados a apare-
lhagem sonora ou de telefone
celular.
Legislação de Trânsito - Pág. 58
STO
1º - À circulação se faz pelo lado direito da via,
admitindo-se exceções devidamente sinalizadas.
2º - O condutor deverá guardar distância de se-
gurança lateral e frontal entre o seu e os demais
veículos, bem como em relação ao bordo da pista,
considerando-se, no momento; a velocidade e as
condições do local, da circulação, do veículo e as
condições climáticas.
Legislação de Trânsito - Pág. 59
DISTÂNCIA LATERAL
É a distância mínima que o condutor deve guar-
dar ao cruzar ou ultrapassar outro veículo.

Legislação de Trânsito - Pág. 60


DISTÂNCIA FRONTAL
É a distância em que o condutor sinta-se seguro,
de forma que possa deter seu veículo se preciso for.

Legislação de Trânsito - Pág. 61


NOS CRUZAMENTOS
Os veículos, transitando por fluxos que se cru-
zem, se aproximarem de qualquer tipo de cruza-
mento terá preferência de passagem:

No caso de apenas um fluxo RODOVIA

ser proveniente de rodovia,


aquele que estiver circulan- <[
Q

do por ela.
o
[a's,
[Es
(*2)
Lu

Legislação de Trânsito - Pág. 62


No caso de rotatória, terá
preferência de passagem o
veículo que já estiver circu- |
lando por ela.

Nos demais casos, terá pre- |


ferência de passagem o vei-
culo que vier pela direita do
condutor.
Legislação de Trânsito - Pág. 63
Se aproximando de um cruzamento, o condutor
deve:
* demonstrar prudência especial.
* sinalizar com antecedência.
* diminuir a velocidade.
* dar passagem a pedestre e a |
veículos que tenham o direito de
preferência.
se for obrigado a parar o vei-
culo na área do cruzamento ou em semáforo não obs-
truir ou impedir a passagem do trânsito transversal.
Legislação de Trânsito - Pág. 64
Havendo semáforo nos cruzamentos:
* o condutor somente deve prosseguir no sinal
verde após verificar se não há pedestres atravessan-
do na faixa ou algum carro que ainda não concluiu o
cruzamento.
* ao , O condutor não deve acelerar
para aproveitar o sinal, salvo se isto resultar em
situação de perigo para os veículos que vêm atrás.
* ao sinal vermelho, o condutor obrigatoriamente
tem que parar o veiculo, respeitando a faixa de pe-
destres e a área de interseção.
Legislação de Trânsito - Pág. 65
CONDIÇÕES DE ULTRAPASSAGEM

O condutor ao iniciar uma ultrapassagem, de-


ve respeitar a LINHA DE DIVISÃO DE FLUXOS
OPOSTOS.

Legislação de Trânsito - Pág. 66


SIMPLES SECCIONADA
Ultrapassagem permitida para os dois sentidos.
Legislação de Trânsito - Pág. 67
SIMPLES CONTÍNUA
Ultrapassagem proibida para os dois sentidos.
Legislação de Trânsito - Pág. 68
DUPLA CONTÍNUA/ SECCIONADA
Ultrapassagem permitida somente
no sentido seccionado.
Legislação de Trânsito - Pág. 69
DUPLA CONTÍNUA
Ultrapassagem proibida para os dois sentidos
Legislação de Trânsito - Pág. 70
COMO ULTRAPASSAR COM SEGURANÇA

À ultrapassagem de outro veículo em movimento


deverá ser feita pela esquerda, obedecida a sinaliza-
ção regulamentar e as demais normas estabelecidas
no Código de Trânsito Bra-
sileiro, exceto quando o
veículo a ser ultrapassado
estiver sinalizando o propó-
sito de entrar à esquerda.
Legislação de Trânsito - Pág. 71
Todo condutor deverá antes de efetuar uma ultra-
passagem, certificar-se, de que:
1 - Nenhum condutor que venha atrás haja come-
cado uma manobra para ultrapassá-lo.
2 - Quem o precede na mesma faixa de trânsito não
haja indicado o propósito de ultrapassar um terceiro.
3 - À faixa de trânsito que vai tomar esteja livre
numa extensão suficiente para que sua manobra não
ponha em perigo ou obstrua o trânsito que venha em
sentido contrário.
Legislação de Trânsito - Pág. 72
Todo condutor ao efetuar a ultrapassagem de-
verá:
1 - Indicar com antecedência a manobra preten-
dida, acionando a luz indicadora de direção do
veículo ou através de gesto convencional de braço.
2 - Afastar-se do usuário ou usuários aos quais
ultrapassa, de tal forma que deixe livre uma dis-
tância lateral de segurança.

Legislação de Trânsito - Pág. 73


3 - Retomar, após a efetivação da manobra, a faixa
de trânsito de origem, acionando a luz indicadora de
direção do veículo ou fazendo gesto convencional
de braço, adotando os cuidados necessários para
não pôr em perigo ou obstruir o trânsito dos vei-
culos que ultrapassou.

Legislação de Trânsito - Pág. 74


Todo condutor, ao perceber que outro que o segue
temo propósito de ultrapassá-lo deverá:
1 - Se estiver circulando pela faixa da esquerda, des-
locar-se para a faixa da direita, sem acelerar a marcha.
2 - Se estiver circulando pelas demais faixas, manter-
se naquela na qual está circulando, sem acelerar a mar-
cha.
3 - Os veículos mais lentos, quando em fila, deverão
manter distância suficiente entre si para permitir que
veículos que os ultrapassem possam se intercalar na fila
com segurança.
Legislação de Trânsito - Pág. 75
4- O condutor que tenha o propósito de ultrapassar um
veículo de transporte coletivo que esteja parado, efetuan-
do embarque ou desembarque de passageiros, deverá
reduzir a velocidade, dirigindo com atenção redobrada
ou parar o veículo com vistas à segurança dos pedestres.
5 - O condutor não poderá ultrapassar veículos em
vias com duplo sentido de direção e pista única, nos
trechos em curvas e em aclives sem visibilidade sufi-
ciente, nas passagens de nível, nas pontes e viadutos
e nas travessias de pedestres, exceto quando houver
sinalização permitindo a ultrapassagem.
Legislação de Trânsito - Pág. 76
6 - Quando uma pista de rolamento comportar vá-
rias faixas de circulação no mesmo sentido, são as da
direita destinadas ao deslocamento dos veículos mais
lentos e de maior porte (quando não houver faixa
especial a eles destinada), e as da esquerda, destina-
das à ultrapassagem e ao deslocamento dos veículos
de maior velocidade.
7 - Nas interseções e suas proximidades, o condutor
não poderá efetuar ultrapassagem.

Legislação de Trânsito - Pág. 77


DELETADO
Manobra é o movimento executado pelo condutor
para alterar a posição em que o veículo está no
momento em relação a via.
O condutor que for executar uma manobra deverá:
* certificar-se que pode executá-la sem perigo aos
demais usuários da via.
Sinalizar com antecedência, acionando a luz indi-
cadora de direção ou fazendo gesto convencional
de braço.
Legislação de Trânsito - Pág. 78
Conversão a direita:
Aproximar-se o máximo possível do bordo direito
da pista e executar sua manobra no menor espaço
possível.

Legislação de Trânsito - Pág. 79


Conversão à esquerda - via sentido único:
Sinalizar, aproximar-se o máximo possível do bor-
do esquerdo.

Legislação de Trânsito - Pág. 80


Conversão à esquerda - via sentido duplo:
Sinalizar, aproximar-se o máximo possível do eixo
central ou da linha divisória da pista.

Legislação de Trânsito - Pág. 81


Conversão à esquerda, com acostamento:
Nas vias providas de acostamento, a conversão à
esquerda e a operação de retorno deverão ser feitas
nos locais apropriados
e, onde estes não existi-
rem, o condutor deverá
aguardar no acostamen-
to, a direita, para cruzar ca
a pista com segurança.
Legislação de Trânsito - Pág. 82
Retorno nas vias urbanas
Nas vias urbanas, a operação de
retorno deverá ser feita nos locais a:
para isto determinados, quer por |
meio de sinalização, quer pela exis-
tência de locais apropriados, ou,
ainda, em outros locais que ofereçam Góndisões de segu-
rança e fluidez, observadas as características da via, do
veículo, das condições meteorológicas e da movimenta-
ção de pedestres e ciclistas.
Transitar em marcha à ré somente para pequenas ma-
nobras e sem causar riscos à segurança.
Legislação de Trânsito - Pág. 83
PARADA E ESTACIONAMENTO

PARADA
Imobilização do veículo
com finalidade e pelo tem- jã=
po estritamente necessário ms
para efetuar embarque ou [HM
desembarque de passagei- |
ros, não sendo operação de carga ou descarga.

Legislação de Trânsito - Pág. 84


ESTACIONAMENTO
Imobilização de veículos por tempo superior ao
necessário para embarque ou desembarque de pas-
sageiros.

Legislação de Trânsito - Pág. 85


O estacionamento de veículos motorizados de
duas rodas será feito em posição perpendicular à
guia da calçada (meio-fio) ou conforme a sinaliza-
ção determinar.
Art. 181-XIX CTB - Estacionar o veículo em locais
e horários de estacionamento proibidos pela sina-
lização. (Placa: Proibido Parare Estacionar):
Infração - grave;
Penalidade - multa;
Medida Administrativa - remoção do veículo.
Legislação de Trânsito - Pág. 86
VEÍCULOS COM PRIORIDADE DE PASSAGEM
Os veículos destinados a socorro de incêndio e
salvamento, de polícia, de fiscalização e operação
de trânsito e as ambulâncias, além de prioridade de
trânsito, gozam de livre circulação, estacionamento
e parada (local da prestação do serviço).
Devem estar em serviço de urgência e devi-
damente identificados por dispositivos sonoros e
luminosos.
Legislação de Trânsito - Pág. 87
Diante dessa situação os demais condutores de
veículos deverão:
* deixar livre a passagem pela faixa da esquerda,
indo para a direita da via e parando, se necessário.
* os pedestres, ao ouvirem o sinal sonoro, deverão
aguardar no passeio a passagem do veículo.
* O uso de dispositivo de alarme sonoro e de ilumi-
nação vermelha intermitente só poderá ocorrer quando
da efetiva prestação de serviço de urgência.

Legislação de Trânsito - Pág. 88


* a prioridade de passagem na via e no cruzamento
deverá se dar com velocidade reduzida e com os de-
vidos cuidados de segurança, obedecidas as demais
normas do CTB.
Os veículos precedidos de batedores (veículos que
vão à frente como escolta) terão prioridade de passa-
gem, respeitadas as demais normas de circulação. (Art.
29, inciso VI).
Os veículos que se deslocam sobre trilhos (trem,
bonde) terão preferência de passagem sobre os de-
mais, respeitadas as normas de circulação. (Art. 29,
inciso XII)
Legislação de Trânsito - Pág. 89
CIRCULAÇÃO DE MOTOCICLETAS,
MOTONETAS E CICLOMOTORES
Os condutores de motocicletas, motonetas e ciclo-
motores, só poderão circular nas ps
vias: Er Ato
* Utilizando capacete de segu- | w
rança, com viseira ou óculos pro- 5
tetores. =
* Segurando o guidom com as duas mãos.
Legislação de Trânsito - Pág. 90
* Usando vestuário de proteção, de acordo com as
especificações do CONTRAN.
* Mesmo durante o dia, deixar o farol aceso.
Os passageiros de motocicletas, motonetas e
ciclomotores só poderão ser transportados:
* Utilizando capacete de segurança, na forma es-
tabelecida no inciso anterior.
* Em carro lateral acoplado aos veículos ou em
assento suplementar atrás do condutor.
* Usando vestuário de proteção, de acordo com as
especificações do CONTRAN.
Legislação de Trânsito - Pág. 91
E uma infração gravíssima (7 pontos na CNH)
conduzir motocicleta, motoneta ou ciclomotor,
transportando criança menor de 10 anos de idade ou
que não tenha, nas circunstâncias, condições de
cuidar da própria segurança. (Lei nº 14.071/2020)

Legislação de Trânsito - Pág. 92


CIRCULAÇÃO DE CICLISTAS
Ciclovia - pista própria destinada à circulação de
ciclos, separada fisicamente 7 EEE; Em
do tráfego comum.
Ciclofaixa - parte da pista |
de rolamento destinada a cir-
culação exclusiva de ciclos,
delimitada por sinalização específica.

Legislação de Trânsito - Pág. 93


Quando não houver ciclovia, ciclo faixa ou acos-
tamento, a circulação de bicicletas deverá ocorrer
nos bordos da pista de rolamento, no mesmo sen-
tido de circulação regulamentado para a via, com
preferência sobre os veículos automotores.
Todo ciclista ao passar por passarelas ou cal-
cadas, deve descer e empurrar a bicicleta, onde
passará a ser considerado pedestre.

Legislação de Trânsito - Pág. 94


VEÍCULOS DE TRAÇÃO ANIMAL
Os veículos de tração animal serão conduzidos
pela direita da pista, junto à guia da calçada (meio-
fio) ou acostamento, sempre que não houver faixa
especial a eles destinada.

Legislação de Trânsito - Pág. 95


COMPETIÇÕES DESPORTIVAS

Às provas ou competições desportivas, inclusive


seus ensaios, em via aberta à circulação, só po-
derão ser realizados mediante prévia permissão da
autoridade de trânsito com circunscrição sobre a
via.

Legislação de Trânsito - Pág. 96


O uso de luzes em veículos obedecerá às seguin-
tes determinações: Ea
Luz Baixa: à noite; mes-
mo durante o dia, em túneis
e sob chuva, neblina ou cer-
ração. Os veículos que não
dispuserem de luzes de ro-
dagem diurna (DRL) deverão manter acesos os faróis
nas rodovias de pista simples situadas fora dos
perímetros urbanos, mesmo durante o dia.
Legislação de Trânsito - Pág. 97
Luz Alta: nas vias não iluminadas, exceto ao cru-
zar com outro veiculo ou ao segui-lo.
Luz Baixa e Alta (intermitente e por curto período
de tempo): na ultrapassagem ou indicar a existência
de perigo.
Luzes de Posição: à noite para fins de embarque
ou desembarque de passageiros e carga ou des-
carga de mercadorias.
Luz de Placa: durante a noite em circulação.
Legislação de Trânsito - Pág. 98
Pisca - Alerta: em imobilizações, situações de
emergências ou quando a regulamentação da via
determinar.
* Os veículos de transporte coletivo de passa-
geiros, quando circularem em faixas ou pistas a
eles destinadas, e as motocicletas, motonetas e
ciclomotores deverão utilizar-se de farol de luz
baixa durante o dia e a noite.

Legislação de Trânsito - Pág. 99


À buzina tem um único propósito: alertar. O condutor só
poderá fazer o seu uso, desde que em toque breve, para
fazer as advertências necessárias a fim de evitar (==)
acidentes e, fora das áreas urbanas, quando for
conveniente advertir a um condutor que setemo | tikiiiãã
propósito de ultrapassá-lo.
O uso da buzina é proibido entre as 22:00 e
6:00 horas (exceto em situações de emergên- I|Lsitêncio)
cias), em locais e horários proibidos pela sinalização
(escolas, hospitais, etc.) e em desacordo com os padrões e
frequências estabelecidas pelo CONTRAN.
Legislação de Trânsito - Pág. 100
DISPOSITIVO RETRORREFLETOR
As faixas retrorrefletoras visam diminuir as coli-
sões traseiras ocorridas no período noturno.
Elas são afixadas na traseira e laterais dos cami-
nhões, sendo que devem cobrir 80%
da traseira e 33,33% da extensão das
bordas laterais. | a
De acordo com a resolução 643 Elisa
do CONTRAN seu uso torna-se obrigatório para
caminhões com peso bruto total superior a 4.5306kg.
Legislação de Trânsito - Pág. 101
DITAS TDT

Infração de trânsito é a inobservância de qual-


quer preceito do Código de Trânsito Brasileiro ou da
legislação complementar, ficando o infrator sujeito
as penalidades, medidas administrativas e puni-
ções nos crimes de trânsito.

Infrações de Trânsito - Pág. 01


SEIA UAM SAAE
Ao ser multado, todo condutor tem o direito de
se defender das multas. O recurso de multas segue
suas regras.
O condutor é o responsável pelas infrações prati-
cadas na direção do veículo, mas não sendo possível
a sua identificação no momento da infração, será
expedida notificação de autuação ao proprietário do
veículo, por remessa postal ou qualquer outro meio
que assegure a ciência da imposição da penalidade.
Infrações de Trânsito - Pág. 02
O principal condutor ou o proprietário do veículo
terá o prazo de 30 dias, contado da notificação da
autuação, para apresentá-lo.
Transcorrido o prazo, se não o fizer, será consi-
derado responsável pela infração o principal con-
dutor ou, em sua ausência, o proprietário do veículo.
Na notificação deverá constar o prazo para apre-
sentação de defesa prévia, que não será inferior a 30
dias, contado da data de expedição da notificação.
Infrações de Trânsito - Pág. 03
Se for indeferido ou não tendo feito o recurso, o
infrator receberá a notificação de penalidade, onde
poderá recorrer a JARI - Junta Administrativa de
Recursos de Infração.
Compete a JARI julgar os recursos interpostos
pelos infratores. Havendo indeferimento pela JARI, o
infrator poderá recorrer ao CETRAN - Conselho Es-
tadual de Trânsito.

Infrações de Trânsito - Pág. 04


PAGAMENTO DA MULTA
O pagamento da multa poderá ser efetuado até a
data do vencimento expressa na notificação, por 80%
(oitenta por cento) do seu valor.
Caso o infrator opte pelo sistema de notificação
eletrônica e opte por não apresentar defesa prévia
nem recurso, reconhecendo o cometimento da infra-
ção, poderá efetuar o pagamento da multa por 60%
do seu valor, em qualquer fase do processo, até o
vencimento da multa.
Infrações de Trânsito - Pág. 05
CARACTERÍSTICAS DO RECURSO
ADMINISTRATIVO
Recurso Administrativo é o direito que o infrator
tem para recorrer contra a imposição de multa, e só
poderá ser interposto no prazo legal de trinta dias,
sem o recolhimento do seu valor.
Se o infrator recolher o valor da multa e apresentar
recurso, se julgada improcedente a penalidade, será
devolvida a importância paga.
Infrações de Trânsito - Pág. 06
STAR ATITUDE
As medidas administrativas estão descritas no
Art. 269 incisos lao XI:
* Retenção ou remoção do veículo;
* Transbordo do excesso de carga;
* Recolhimento de animais soltos;
* Realização de exames;
* Recolhimento do certificado de registro e licen-
ciamento;
Infrações de Trânsito - Pág. 07
* Recolhimento do documento de habilitação (CNH
ou Permissão para Dirigir);
* Realização de teste de alcoolemia ou perícia.
Às penalidades são as seguintes:
* Advertência por escrito;
e Multa;
* Suspensão do direito de dirigir;
* Cassação do documento de habilitação;
* Frequência obrigatória em curso de reciclagem.
Infrações de Trânsito - Pág. 08
Às infrações de trânsito são classificadas, pe-
la sua gravidade em LEVES, MÉDIAS, GRAVES e
GRAVÍSSIMAS.
CEI Vel OIL (E
Valorese | Leve R$ 88,38 3
pontuação | Média R$ 130,16 4
de multas | Grave R$ 195,23 5
Gravíssima | R$293,47 7
Em razão da sua gravidade a multa poderá ser multi-
plicada em 2, 3,5, 10, 20 ou 60 vezes.
Infrações de Trânsito - Pág. 09
SUS SO DR
Essa penalidade terá como medida administrativa
o recolhimento da CNH, que somente será devolvida
após o término da penalidade e da realização do
curso de reciclagem.
O condutor terá a CNH suspensa quando atingir,
no período de 12 meses:
20 pontos, se tiver duas ou mais infrações gra-
víssimas;

Infrações de Trânsito - Pág. 10


30 pontos, se tiver apenas uma infração gravis-
sima;
40 pontos, se não tiver nenhuma infração gra-
víssima.
Os prazos para aplicação da suspensão do direito
de dirigir são os seguintes:
|-o infrator que atingir a contagem de 20, 30 ou 40
pontos, no período de 12 meses, ficará suspenso
pelo prazo de 6 meses a 1 anos e, no caso de rein-
cidência no período de 12 meses, de 8 meses a 2
anos;
Infrações de Trânsito - Pág. 11
Il - nas normas estabelecidas no CTB, cujas
infrações preveem, de forma específica, a penalidade
de suspensão do direito de dirigir: pelo prazo de 2a 8
meses, (exceto para as infrações com prazo descrito
no dispositivo infracional) e, no caso de reincidência
no período de 12 meses, de 8 a 18 meses.

Infrações de Trânsito - Pág. 12


ASS
To TD TUR
À cassação do documento de habilitação ocorrerá
quando:
* Conduzir qualquer veículo com o direito de diri-
gir suspenso.
* O condutor for condenado judicialmente por
delito de trânsito.
* O condutor for reincidente, no prazo de doze
meses, nas infrações previstas no inciso Ill do artigo
162 e nos artigos 163, 164, 165,173,174e 175 do CTB.
Infrações de Trânsito - Pág. 13
O condutor com a habilitação cassada ficará im-
pedido de conduzir veículo por dois anos.
Após esse período a habilitação poderá ser re-
querida novamente, submetendo o condutor ao pro-
cesso de habilitação da CNH, na forma estabelecida
pelo CONTRAN.

Infrações de Trânsito - Pág. 14


AA TN
Classificam-se as infrações descritas no CTB, em
administrativas, civis e penais.
Às infrações penais, resul-
tantes de ação delituosa, estão
sujeitas às regras gerais do
Código Penal e pelo Código de |
Processo Penal.

Infrações de Trânsito - Pág. 15


Homicídio culposo (Art. 302): Praticar homicídio culpo-
so na direção de veículo automotor. Penas - detenção, de 2
a 4 anos, e suspensão ou proibição de se obter a per-
missão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
$ 1º À pena é aumentada de um terço à metade, se o
agente:
Não possuir Permissão para Dirigir ou C.N.H.; praticá-lo
em faixa de pedestres ou na calçada; deixar de prestar so-
corro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à vítima
do acidente; no exercício de sua profissão ou atividade,
estiver conduzindo veículo de transporte de passageiros.
Infrações de Trânsito - Pág. 16
$ 3º Se o agente conduz veículo automotor sob a
influência de álcool ou de qualquer outra substância
psicoativa que determine dependência: (Incluído pela Lei
nº 13.546 de 2017) Penas - reclusão, de 5 a 8 anos, e
suspensão ou proibição do direito de se obter a permissão
ou a habilitação para dirigir veículo automotor. (Incluído
pela Lei nº 13.546 de 2017)
Lesão corporal culposa (art. 303): Praticar lesão cor-
poral culposa na direção de veículo automotor.
Penas - detenção, de 6 meses a 2 anos e suspensão ou
proibição de se obter a permissão ou a habilitação para
dirigir veículo automotor.
Infrações de Trânsito - Pág. 17
$ 1º Aumenta-se a pena de um terço à metade, se
ocorrer qualquer das hipóteses do parágrafo primeiro do
artigo anterior.
$ 2º À pena privativa de liberdade é de reclusão de 2 a 5
anos, sem prejuízo das outras penas previstas neste
artigo, se o agente conduz o veículo com capacidade
psicomotora alterada em razão da influência de álcool
ou de outra substância psicoativa que determine depen-
dência, e se do crime resultar lesão corporal de natureza
grave ou gravíssima. (Incluído pela Lei nº 13.546/17)

Infrações de Trânsito - Pág. 18


Omissão de socorro (art. 304): deixar de prestar ime-
diato socorro à vítima.
Penas - detenção, de 6 meses a 1 ano, ou multa, se o fato
não constituir elemento de crime mais grave.
Afastar-se o condutor do veículo do local do acidente,
para fugir à responsabilidade penal ou civil que lhe possa
ser atribuída (art. 305).
Penas - detenção, de 6 meses a 1 ano, ou multa.
Embriaguez ao volante (art. 306): Conduzir veículo
automotor com capacidade psicomotora alterada em razão
da influência de álcool ou de outra substância psicoativa
que determine dependência.
Infrações de Trânsito - Pág. 19
Penas - detenção, de 6 meses a 3 anos, multa e suspen-
são ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação
para dirigir veículo automotor.
| - concentração igual ou superior a 6 decigramas de
álcool por litro de sangue ou igual ou superior a 0,3 mili-
grama de álcool por litro de ar alveolar; ou Il - sinais que
indiquem, na forma disciplinada pelo Contran, alteração da
capacidade psicomotora.
$ 2º À verificação do disposto neste artigo poderá ser
obtida mediante teste de alcoolemia ou toxicológico, exa-
me clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros
meios de prova em direito admitidos, observado o direito à
contraprova.
Infrações de Trânsito - Pág. 20
Violar a suspensão ou a proibição de se obter a per-
missão ou a habilitação para dirigir veículo automotor
(art. 307). Penas - detenção, de 6 meses a 1 ano e multa,
com nova imposição adicional de idêntico prazo de
suspensão ou de proibição.
Participar, na direção de veículo automotor, em via pú-
blica, de corrida, disputa ou competição automobilística
ou ainda de exibição ou demonstração de perícia em
manobra de veículo automotor, não autorizada pela auto-
ridade competente, gerando situação de risco à incolu-
midade pública ou privada (art. 308):
Infrações de Trânsito - Pág. 21
Penas - detenção, de 6 meses a 3 anos, multa e sus-
pensão ou proibição de se obter a permissão ou a habi-
litação para dirigir veículo automotor.
$ 1º Se da prática do crime previsto no caput resultar
lesão corporal de natureza grave, e as circunstâncias
demonstrarem que o agente não quis o resultado nem
assumiu o risco de produzi-lo, a pena privativa de liber-
dade é de reclusão, de 3 a 6 anos, sem prejuízo das outras
penas previstas neste artigo.

Infrações de Trânsito - Pág. 22


$ 2º Se da prática do crime previsto no caput resultar
morte, e as circunstâncias demonstrarem que o agente
não quis o resultado nem assumiu o risco de produzi-lo, a
pena privativa de liberdade é de reclusão de 5 a 10 anos,
sem prejuízo das outras penas previstas neste artigo.
Dirigir sem habilitação ou, ainda, se cassado o direito
de dirigir, gerando perigo de dano (Art. 309).
Penas - detenção, de 6 meses a 1 ano, ou multa.
Entregar a direção do veículo a quem não tem condi-
ções de dirigir, não está habilitada, ou tem habilitação
cassada (art. 310).
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
Infrações de Trânsito - Pág. 23
Trafegar em velocidade incompatível com a segurança
do local, gerando perigo de dano (art. 311).
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.
Fraude processual (art. 312).
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.

Infrações de Trânsito - Pág. 24


Ditão
O transporte rodoviário no Brasil é o principal
meio para transporte de cargas no país.
Sendo uma atividade
economicamente impor-
tante muitos condutores |&
se especializam no trans- À
porte de cargas.

Legislação Específica - Pág. 01


O curso especializado para condutores de trans-
porte de carga indivisível tem como objetivo capa-
citar, formar e instruir o condutor para dirigir com
segurança no trânsito.
O curso deve ser feito por motoristas que pre-
tendam conduzir veículos de transporte de carga
indivisível, excedentes em peso e/ou dimensões aos
limites regulamentares, assim como aos condutores
de guindastes móveis facultados a transitar na via.
Legislação Específica - Pág. 02
CARGA HORÁRIA DO CURSO
Conforme previsto na Resolução nº 789, de 189 de ju-
nho de 2020 do Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN,
a carga horária do curso será de 50 horas/aula.
Módulo | - Legislação de Trânsito - 10 (dez) horas/aula.
Módulo Il - Direção Defensiva - 15 (quinze) horas/aula.
Módulo Ill - Noções de Primeiros Socorros, Respeito
ao Meio Ambiente e Prevenção de Incêndio - 10 (dez)
horas/aula.
Módulo IV - Movimentação da Carga - 15 (quinze)
horas/aula.
Legislação Específica - Pág. 03
ESTE TT TH
Os requisitos para o candidato se inscrever no
curso são:
e Ser maior de 21 anos;
* Estar habilitado, no mínimo, na categoria “C”;
- Não estar cumprindo pena de suspensão do
direito de dirigir, cassação da Carteira Nacional de
Habilitação - CNH, pena decorrente de crime de trân-
sito, bem como não estar impedido judicialmente de
exercer seus direitos.
Legislação Específica - Pág. 04
* Os condutores das categorias C, D e E deverão
submeter-se a exames toxicológicos para a habili-
tação e renovação da CNH.
Esse exame buscará aferir o consumo de subs-
tâncias psicoativas que, comprovadamente, com-
prometam a capacidade de direção.

Legislação Específica - Pág. 05


HAS UTAD
De acordo com o Departamento Nacional de Infraes-
trutura de Transporte (DNIT), carga indivisível é a carga
unitária, representada por uma única peça estrutural ou
por um conjunto de peças fixadas por rebitagem, solda ou
outro processo, para fins de utilização direta como peça
acabada ou, ainda, como parte integrante de conjuntos
estruturais de montagem ou de máquinas ou equipamen-
tos, e que pela sua complexidade, só possa ser montada
em instalações apropriadas. São cargas que não podem
ser fracionadas e cujas dimensões e /ou peso excedam os
limites fixados pelo CONTRAN.
Legislação Específica - Pág. 06
O transporte de carga indivisível deverá ser efetuado
em veículos adequados e especiais, que apresentem
estruturas, estado de conservação e potência motora
compatíveis com a força de tração a ser desenvolvida,
assim como uma configuração de eixos de forma que a
distribuição de pesos brutos por eixo não exceda aos
limites máximos permitidos na lei, observado rigorosa-
mente as especificações do fabricante elou de órgão
certificador competente, reconhecido pelo Instituto Na-
cional de Metrologia - INMETRO.

Legislação Específica - Pág. 07


ACONDICIONAMENTO: VERIFICAÇÃO DA
INTEGRIDADE DO ACONDICIONAMENTO
(ANCORAGEM E AMARRAÇÃO DA CARGA)

No transporte rodoviário o correto acondicionamen-


to da carga é requisito fundamental para o transporte
seguro das cargas indivisíveis.
Durante a viagem, a carga deve estar afixada de
modo a garantir estabilidade nas curvas, frenagens e
em outras manobras.
Legislação Específica - Pág. 08
Algumas cargas indivisíveis devem ser colocadas
no veículo do eixo traseiro para frente, para que seja
possível distribuir seu peso de forma igual sobre os
eixos.
À maior área de apoio deve estar voltada para o piso.
À parte mais pesada da carga deve ficar no meio do
veículo, de forma que o centro de gravidade da carga
encontre com o centro de gravidade do veículo.

Legislação Específica - Pág. 09


No veículo a correta distribuição da carga é fun-
damental para uma operação econômica e segura.
À carga que for distribuida de forma incorreta no
veículo poderá sofrer alguns efeitos negativos como:
o excesso de peso em um dos lados da carroçaria
exigirá maior esforço da suspensão e dos pneus,
causando frenagens desiguais, derrapagens e defor-
mações no chassi.

Legislação Específica - Pág. 10


À carga deve estar fixada de modo que impeça
qualquer deslocamento e alteração de peso no veículo.
É necessário qua a amarração seja correta, com a
utilização de travas laterais e frontais, para regulagem
da carga de acordo com seu comprimento e largura.
Os equipamentos de amarração devem ser mantido
em correta condição de operação.

Legislação Específica - Pág. 11


Os rompimentos de cabos e travas durante o trans-
porte podem ocorrer quando houver:
* amarração incorreta;
* cabos mal posicionados;
* falta de inspeção periódica;
* má conservação dos materiais;
* escolha inadequada do cabo para o tipo de carga;
* utilização incorreta das travas;
* cabos rompidos pelo excesso de peso sustentado.

Legislação Específica - Pág. 12


AESA SEITA Ra
DM RN US
O condutor deve ter muita atenção no transporte
de cargas, pois é importante ter certeza de que o
acondicionamento, equilíbrio,
amarração e distribuição, foram cad
feitos de forma correta para não “E o a
comprometer a segurança no [Sins =
trânsito. =
Legislação Específica - Pág. 13
À carga deve chegar ao seu destino no prazo esta-
belecido e em perfeitas condições.
O condutor tem responsabilidade pela integridade
da carga, do veículo e da via.
O excesso de peso da carga é danoso para o
pavimento, além de levar insegurança ao trânsito de
veículos, por isso o condutor deve ficar atento ao
carregamento.
No transporte rodoviário de cargas a segurança é
fundamental.
Legislação Específica - Pág. 14
Às empresas de transporte contratam seguros para
evitar prejuízos que podem causar danos à carga, as
pessoas, a via e ao meio ambiente.
São responsabilidades do condutor:
* vistoriar as condições de funcionamento e segu-
rança do veículo e equipamento de transporte, de
acordo com a natureza da carga a ser transportada;
* Utilizar corretamente nos veículos e equipamentos
de transporte, os elementos de identificação adequa-
dos aos produtos transportados;
Legislação Específica - Pág. 15
* realizar manobras no trânsito sem levar perigos
aos usuários da via;
* ter um comportamento seguro no trânsito, perce-
bendo antecipadamente os riscos e agir prontamente
para evitá-los ou controlá-los;
* sinalizar de forma clara e com antecedência qual-
quer deslocamento lateral nas vias;
* nas frenagens e redução de marcha o condutor
deve ter ciência de que com o peso da carga, o veículo
precisa de uma distância maior para parar;
Legislação Específica - Pág. 16
* a velocidade máxima do veículo deve ser esta-
belecida de acordo com o peso da carga transportada;
* realizar curvas de forma que a carga não se mo-
vimente;
* por causa da altura da carga, o condutor deve se
atentar com as pontes e viadutos ao passar por baixo,
evitando que ocorra qualquer acidente.

Legislação Específica - Pág. 17


DAS Aa DNIT

À extensão do trajeto não é o único fator que está


associado ao tempo de viagem.
São vários os fatores que podem interromper a
viagem, tais como: condições das vias e dos serviços
de operação, problemas com a fiscalização, mecânicos
ou com o condutor; acidentes nas rodovias; condições
Climáticas; queda da carga.

Legislação Específica - Pág. 18


Para que a circulação em lugares desconhecidos
seja facilitada, evitando perda de tempo por caminhos
mais longos, é necessário estudar o mapa da cidade ou
rodoviário antecipadamente, planejando previamente
o trajeto a ser percorrido.
Os caminhões sobrecarregados nas vias contri-
buem para que o número de buracos e desgaste do
asfalto aumentem, gerando prejuizos à pavimentação,
além de riscos de acidentes para os motoristas.

Legislação Específica - Pág. 19


O condutor deve procurar informações sobre as
condições das vias em que vai trafegar, planejando
melhor o itinerário, assim como o tempo para chegar ao
destino.
Algumas condições adversas da via que o condutor
pode enfrentar ao dirigir e que pode dificultar ou inter-
rompera viagem são:
* vias mal conservadas com irregularidades e bu-
racos;
* desnível ou depressão;
Legislação Específica - Pág. 20
* acostamento inexistentes, em mau estado ou com
excesso de vegetação;
* largura da pista em tamanho menor ao ideal;
* sinalização de trânsito ausente ou deficiente.
* desvios nas vias em obras;
Sempre que ocorrer alterações nas condições do
transporte, capaz de colocar em risco a segurança de
vidas, de bens ou do meio ambiente, o condutor
interromperá a viagem e entrará em contato com a
autoridade de trânsito da via ou com o responsável.
Legislação Específica - Pág. 21
oA o ia
URU AA E STA
DAR acao

Cada tipo de mercadoria tem sua especificação que


deve ser verificada pelo condutor, tais como: peso,
largura, comprimento, altura e dimensões que neces-
sitam de mais cuidados para o devido carregamento e
descarregamento.

Legislação Específica - Pág. 22


Antes do carregamento o condutor deve inspe-
cionar o veículo, assegurando-se de suas perfeitas
condições para o transporte para o qual é destinado e
com atenção especial para a carroçaria e demais
dispositivos que possam afetar a segurança da carga
transportada.
O condutor deve seguir alguns requisitos:
* conferir na Nota Fiscal ou documentos se a mer-
cadoria está de acordo com o pedido;
* verificar se a mercadoria encontra com alguma ava-
ria ou irregularidade, podendo nesse caso recusá-la;
Legislação Específica - Pág. 23
* O carregamento e descarregamento pode ser feito
de forma manual ou com ajuda de equipamentos.
Às operações de carregamento e descarregamento
devem ser realizadas atendendo às normas e instru-
ções de segurança para proteger o condutor e a carga.
O condutor somente poderá participar dessas ope-
rações se tiver treinamento específico e se for desig-
nado para isso.

Legislação Específica - Pág. 24


DOCUMENTAÇÃO E SIMBOLOGIA

O condutor deverá verificar a posse da docu-


mentação pessoal, do veículo e da carga para o
transporte nas vias.

Legislação Específica - Pág. 25


ETHOS TANTA TUSD
Nas vias terrestres somente poderá transitar o veículo
cujo peso e dimensões atenderem aos limites estabele-
cidos pelo CONTRAN.
Conforme o artigo 101 do Código de Trânsito Brasileiro,
ao veículo ou combinação de veículos utilizado no trans-
porte de carga indivisível que não se enquadre nos limites
de peso e dimensões estabelecidos pelo CONTRAN, po-
derá ser concedida, pela autoridade com circunscrição
sobre a via, Autorização Especial de Trânsito (AET), com
prazo certo, válida para cada viagem, atendidas as medi-
das de segurança consideradas necessárias.
Legislação Específica - Pág. 26
À autorização será concedida mediante requerimento
que especificará as características do veículo ou combi-
nação de veículos e de carga, o percurso, a data e o horário
do deslocamento inicial.
À autorização não exime o beneficiário da responsa-
bilidade por eventuais danos que o veículo ou a combi-
nação de veículos causar à via ou a terceiros.
Aos guindastes autopropelidos ou sobre caminhões
poderá ser concedida, pela autoridade com circunscrição
sobre a via, autorização especial de trânsito, com prazo de
seis meses, atendidas as medidas de segurança consi-
deradas necessárias.
Legislação Específica - Pág. 27
DOCUMENTOS E SÍMBOLOS RELATIVOS
AOS PRODUTOS TRANSPORTADOS
O transportador rodoviário de cargas deverá portar
os documentos necessários para esse serviço.
No transporte de cargas são exigidos alguns docu-
mentos:
Nota fiscal de transporte de mercadoria: a nota fiscal
é o documento da carga transportada, onde constará
todas as informações referentes a ela.
Legislação Específica - Pág. 28
Conhecimento de Transporte Rodoviário de Carga:
quando houver a carga será emitido o conhecimento de
transporte rodoviário. Esse é um documento referente a
logística do serviço de transporte, contendo informa-
ções sobre o embarcador, destinatário, contratante e
descrição do serviço.
Autorização de Carregamento e Transporte: é um
documento fiscal utilizado por transportadores de car-
gas a granel de combustíveis líquidos ou gasosos e de
produtos químicos ou petroquímicos que por ocasião
da contratação do serviço não conheçam os dados
relativos ao peso e distância.
Legislação Específica - Pág. 29
Ordem de coleta de carga: será emitido esse docu-
mento pelo estabelecimento transportador que executar
o serviço de coleta no endereço do remetente.
Manifesto da Carga: a hipótese de carga fracionada
com transporte intermunicipal ou interestadual, poderá
a empresa transportadora emitir esse documento antes
do início da prestação do serviço.

Legislação Específica - Pág. 30


HA A TA O

O condutor que for realizar o curso para condu-


zir veículos de transporte de carga indivisível, ao
final irá obter um certificado de formação em curso
específico.

Legislação Específica - Pág. 31


STA Topa a ao
Os veículos com dimensões excedentes aos limites
fixados pelo CONTRAN para circularem em via pública
devem possuir sinalização especial de advertência.
Os veículos, cujas dimensões excedam os limites
fixados pelo CONTRAN, deverão portar na parte tra-
seira a sinalização especial de advertência, conforme
imagens a seguir.
Essa sinalização deverá estar em perfeitas condi-
ções de visibilidade e leitura, não sendo permitida a
inserção de quaisquer outras informações.
Legislação Específica - Pág. 32
Sinalização especial de advertência traseira
para comprimento excedente

a | fico
Faixa na cor laranja Altura da letra = 0,15m
Faixa na cor preta Altura da letra = 0,10 m

Letras na cor preta

VEÍCULO LONGO Fundo branco


0,8m
0,5m

COMPRIMENTO | METROS 4

1,50 m
2,30m
Legislação Específica - Pág. 33
Especificações:
Dispositivo de Segurança Autoadesivo aplicado di-
retamente no veículo ou sobre placa metálica, de
madeira de ou material com propriedades equiva-
lentes, possuindo faixas inclinadas de 45º da direita
para a esquerda e de cima para baixo, na cor preta e
laranja alternadamente.
Às cores: branca e laranja devem ser retrorrefletivas.

Legislação Específica - Pág. 34


Sinalização especial de advertência traseira
para largura excedente
Faixa na cor laranja
Letras na cor preta
| Faixa na cor preta
Do Fundo branco
máx 0,80 m
mín 0,50 m

2,00 m
2,30 m
Legislação Específica - Pág. 35
Especificações:
Dispositivo de Segurança Autoadesivo aplicado di-
retamente no veículo ou sobre placa metálica, de
madeira de ou material com propriedades equiva-
lentes, possuindo faixas inclinadas de 45º da direita
para a esquerda e de cima para baixo, na cor preta e
laranja alternadamente.
Às cores: branca e laranja devem ser retrorrefletivas.

Legislação Específica - Pág. 36


Sinalização especial de advertência traseira
para comprimento e largura excedente
Faixa na cor laranja
Letras na cor preta
| frizana
Faixa na cor
cor pro
preta
Fundo branco

remoso Ri:
máx 0,80 m

É
2,00 m
Comprimento (máx: 3,20 m)
Legislação Específica - Pág. 37
Especificações:
Dispositivo de Segurança Autoadesivo aplicado di-
retamente no veículo ou sobre placa metálica, de
madeira de ou material com propriedades equiva-
lentes, possuindo faixas inclinadas de 45º da direita
para a esquerda e de cima para baixo, na cor preta e
laranja alternadamente.
Às cores: branca e laranja devem ser retrorrefletivas.

Legislação Específica - Pág. 38


Sinalização especial de advertência traseira
do tipo bipartida
Excepcionalmente, os caminhões, reboques e semir-
reboques equipados com rampa de acesso poderão por-
tar na parte traseira sinalização especial de advertência
seccionada ao meio (bipartida).
máx. 5 cm

COMPRIMEN
4 4 ,
LARGURA
ss 4 4
Legislação Específica - Pág. 39
Especificações:
Dispositivo de Segurança Autoadesivo aplicado dire-
tamente no veículo ou sobre placa metálica, de madei-
ra de ou material com propriedades equivalentes,
possuindo faixas inclinadas de 45º da direita para a
esquerda e de cima para baixo, com adesivo refletivo
na cor preta e laranja alternadamente, com espaça-
mento máximo de 5 cm entre as duas partes sem alterar
ou comprometer as letras e formato da sinalização.
Às cores: branca e laranja devem ser retrorrefletivas.
Legislação Específica - Pág. 40
RNTRG - Registro Nacional de Transportadores
Rodoviários de Carga

À Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT),


estabeleceu regras para o Registro Nacional de Trans-
portadores Rodoviários de Carga - RNTRC.
Essa resolução dispõe sobre o exercício da ativida-
de de transporte rodoviário de cargas, por conta de
terceiros e mediante remuneração, realizado em vias
públicas no território nacional, e a inscrição e a ma-
nutenção do cadastro no RNTRC.
Legislação Específica - Pág. 41
( “= Agência Nacional de
ANTT Transportes Terrestres
CERTIFICADO DE REGISTRO NACIONAL DE
TRANSPORTADORES RODOVIÁRIOS DE CARGAS
CRNTRC Nº 12345678
CATEGORIA: TAC

(RAZÃO SOCIAL/ NOME DO AUTÔNOMO)


(NOME FANTASIA)
(CNPJ/CPF)

Cadastrado em: 00/00/0000 Válido até: 00/00/0000

Lei nº 10.233/2001 - Lei nº 11.442/2007 - Resolução ANTT nº 3056-2009

Legislação Específica - Pág. 42


À inscrição do transportador no RNTRC o habilitará
ao exercício da atividade nas seguintes categorias:
| - Empresa de Transporte de Cargas - ETC.
Il - Cooperativa de Transporte de Cargas - CTC.
III - Transportador Autônomo de Cargas - TAC.
O Certificado de Registro e suas renovações terão
prazo de validade de 5 (cinco) anos, a partir da data de
sua expedição.

Legislação Específica - Pág. 43


E obrigatório a identificação dos veículos de proprie-
dade, co-propriedade ou arrendados pelo transportador
inscrito no RNTRC, mediante marcação do código do
registro nas laterais externas da cabine de cada veículo
automotor e de cada reboque ou semirreboque, em
ambos os lados e em locais visíveis.
O condutor do veículo deverá portar original ou có-
pia devidamente autenticada do CRNTRC - Certificado
de Registro Nacional de Transportador Rodoviário de
Cargas, quem não portá-lo, estará sujeito a multa de
R$ 550,00.
Legislação Específica - Pág. 44
TACÓGRAFO
O tacógrafo é um registrador instantâneo e inalterável
de velocidade, tempo e distância, que tem como objetivo
principal demonstrar através de seus registros, infor-
mações e desempenho dos veículos para controle das
empresas ou em investigações fiscais.
O uso do tacógrafo educa o motorista a dirigir dentro
dos limites de velocidade, além de proporcionar econo-
mia de combustível e menor desgaste de peças e com-
ponentes, diminuindo a necessidade de manutenção.
Legislação Específica - Pág. 45
O tacógrafo deverá apresentar e disponibilizar a qual-
quer momento, pelo menos, as seguintes informações
das últimas vinte e quatro horas de operação do veículo:
|. velocidades desenvolvidas;
II. distância percorrida pelo veículo;
III. tempo de movimentação do veículo e suas inter-
rupções;
IV. data e hora de início da operação;
V. identificação do veículo;
VI. identificação dos condutores;
VII. identificação de abertura do compartimento que
contém o disco ou de emissão da fita diagrama.
Legislação Específica - Pág. 46
IND TATI

MECÂNICO
Utiliza disco-diagrama e seu
acionamento é feito através
de eixo flexível.
000000

Legislação Específica - Pág. 47


ELETRÔNICO
Utiliza disco-diagrama e seu
acionamento é feito através
de chicote elétrico.
000000

Legislação Específica - Pág. 48


DIGITAL
Utiliza disco ou fita-diagrama, apresenta unidade de
registro e gravação em separado; possui um visor de
cristal líquido com todas as Informações registradas.

Legislação Específica - Pág. 49


MODELOS DE TACÓGRAFOS

Os modelos mais utilizados são:


* de 24 horas: utiliza apenas um disco-diagrama,
o qual deve ser substituído impreterivelmente após
a vigésima quarta hora de utilização do disco e, caso
isso não ocorra, haverá superposição de grafia, isto
é, os dados registrados serão superpostos por no-
vos registros, o que atrapalhará a interpretação.

Legislação Específica - Pág. 50


* de 7 ou 8 dias: utiliza um conjunto com 7 ou 8
discos de 24 horas cada um, os quais devem ser
substituídos após a vigésima quarta hora do séti-
mo ou oitavo dia, contados após a colocação do
conjunto no tacógrafo.

Legislação Específica - Pág. 51


ZONA CENTRAL

À região central do
disco-diagrama deverá
estar preenchida com
dados relativos a via-
gem, ao motorista e ao
veículo.

Legislação Específica - Pág. 52


Abaixo, descreve-se o preenchimento correto da
zona central.
1. Nome do motorista (1) e (2).
2. Destino da viagem.
3. Numero da frota do veículo.
4. Data da realização da viagem.
5. Km de chegada do veículo (fim).
6. Km de saida do veículo (início).
7. Km da viagem.
Legislação Específica - Pág. 53
MANUSEIO E GUARDA DO DISCO-DIAGRAMA
O disco-diagrama é prova documental, podendo ser
útilem processos judiciais. Assim, o manuseio e guarda
do mesmo é muito importante.
Para conservação integral dos registros, o disco-
diagrama não deve ser contaminado por derivados de
petróleo ou produtos químicos, não deve ser dobrado,
perfurado ou ainda ficar sob peças pesadas e/ou pon-
tiagudas.
EM CASO DE ACIDENTE: Não deve ser retirado ou
violado o disco, isto é, somente por agente fiscalizador.
Legislação Específica - Pág. 54
INSTRUÇÕES PARA MANUSEIO
DO TACÓGRAFO DE 24 HORAS
Com o veículo parado, abra E=
a tampa.
Levante a alavanca de fixa-
ção do disco-diagrama.
Coloque o disco.
Abaixe a alavanca de fixa-
ção.
Legislação Específica - Pág. 55
Se necessário, acerte o relógio, gire a roda ser-
rilhada, situada no lado esquerdo da tampa do ta-
cógrafo.
O disco-diagrama deve ser introduzido cuidado-
samente com a posição correta dos ponteiros do
relógio, o disco assume também a sua posição cor-
reta quanto ao horário.

Legislação Específica - Pág. 56


INSTRUÇÕES PARA MANUSEIO
DO TACÓGRAFO DE 7 DIAS
Às instruções de abertura são as mesmas do
tacógrafo 24 horas.
Solte a porca-baioneta girando-a no sentido anti-
horário e remova-a.
Retire então os discos superiores à lâmina de
separação, junto ao encosto.
Legislação Específica - Pág. 57
Agora, o último disco pode ser solto por meio de
leve giro das pontas de arraste e removido.
Se necessário, acerte o relógio, gire a roda
serrilhada situada ao lado esquerdo da tampa do
tacógrafo.
Coloque o jogo de disco cuidadosamente.

Legislação Específica - Pág. 58


FISCALIZAÇÃO
(RESOLUÇÃO CONTRAN 92/99 E 406/12)
Art. 3º. À fiscalização das
condições de funcionamento
do registrador instantâneo e
inalterável de velocidade e
tempo, nos veículos em que
seu uso é obrigatório, será exercida pelos órgãos ou
entidades de trânsito com circunscrição sobre a via
onde o veículo estiver transitando.
Legislação Específica - Pág. 59
$ 1º Na ação de fiscalização de que trata este artigo
o agente devera verificar e inspecionar:
|. se o registrador instantâneo e inalterável de velo-
cidade e tempo encontra-se em perfeitas condições
de uso;
Il. se as ligações necessárias ao seu correto fun-
cionamento estão devidamente conectadas e lacra-
das e seus componentes sem qualquer alteração;
III. se as informações previstas no artigo 2º estão
disponíveis, e se a sua forma de registro continua
ativa;
Legislação Específica - Pág. 60
IV. se o condutor dispõe de disco ou fita diagrama
reserva para manter o funcionamento do registrador
instantâneo e inalterável de velocidade e tempo até o
final da operação do veículo.
V. se o registrador instantâneo e inalterável de
velocidade e tempo está aprovado na verificação
metrológica realizada pelo Instituto Nacional de Me-
trologia, Qualidade e Tecnologia - INMETRO ou enti-
dade credenciada.
Legislação Específica - Pág. 61
O tacógrafo ficou estabelecido pelo CONTRAN co-
mo equipamento obrigatório, para os seguintes vei-
culos:
* Veículos especialmente destinados a condução
coletiva, de escolares (abaixo de 12 anos) indepen-
dente do ano de fabricação (Art. 136 do CTB).
* Ônibus e micro-ônibus independente do ano de
fabricação, exceto os registrados na categoria parti-
cular e que não realizem o transporte remunerado de
pessoas.
Legislação Específica - Pág. 62
SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO
Os sinais de trânsito classificam-se em:
* Sinalização Vertical * Sinalização Luminosa
* Sinalização Horizontal * Sinais por Gestos
Dispositivos de Sinalização Auxiliar * Sinais Sonoros
* Sinalização de Obras
CARACTERÍSTICAS DA SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO
* Deve seguir um padrão estabelecido em lei. (art. 80)
* Deve ser colocada em local visível e legível, sem estar en-
coberta por galhos ou publicidades. (art. 81)
Sinalização de Trânsito - Pág. 01
* Estar em distância compatível com a segurança do trânsito.
(art. 80)
* Vias sinalizadas e seguras é um direito de todos. (art. 1º)
* Deve ser conhecida, protegida, respeitada e obedecida por
todo usuário. (art. 126 73)
* O órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via
é responsável pela implantação da sinalização, respondendo
pela sua falta, insuficiência ou incorreta colocação. (art. 90)
* Nenhuma via pavimentada poderá ser entregue após sua
construção, ou reaberta ao trânsito enquanto não estiver devi-
damente sinalizada. (art. 88).
Sinalização de Trânsito - Pág. 02
* Não serão aplicadas as penalidades previstas no CTB por
inobservância à sinalização quando esta for insuficiente ou
incorreta. (art. 90)

Os Sinais Verticais de acordo com a função são:


* Sinal de Regulamentação
* Sinal de Advertência
* Sinal de Indicação

Sinalização de Trânsito - Pág. 03


DOT SDS DS E
À forma padrão do sinal de regulamentação é a circular,
e as cores são vermelha, preta e branca.
Características dos Sinais de Regulamentação
Forma Cor
Fundo Branca
Símbolo Preta
Tarja Vermelha
Orla Vermelha
OBRIGAÇÃO/ PROIBIÇÃO
RESTRIÇÃO Letras Preta

Sinalização de Trânsito - Pág. 04


Constituem exceção, quanto à forma, os sinais
R-1- Parada Obrigatória e R-2 - Dê a Preferência, com as características:

Sinal Cor
Forma Código
Fundo Vermelha
Orla interna
Ra Orla externa [AGIguliaE!
Letras Branca

Fundo Branca
R-2
Orla

Sinalização de Trânsito - Pág. 05


SINALIZAÇÃO DE REGULAMENTAÇÃO

R-1 R-2 R-3 R-4a


Parada obrigatória Dê a preferência Sentido proibido Proibido virar à
esquerda

Sinalização de Trânsito - Pág. 06


R-4b R-ba R-5b R-ba
Proibido virar à Proibido retornar Proibido retornar Proibido
direita a esquerda a direita estacionar

R-6b R-6c R-/ R-8a


Estacionamento Proibido . parar e Proibido Proibido mudar de faixa
ou pista de trânsito da
regulamentado estacionar ultrapassar esquerda para direita
Sinalização de Trânsito - Pág. 07
R-8b R-9 R-10 R-11
Proibido mudar de faixa Proibido trânsito Proibido trânsito de Proibido trânsito de
ou pista de trânsito da
direita para esquerda de caminhões veículos automotores veículos de tração animal

R-12 R-13 R-14 R-15


Proibido trânsito Proibido trânsito de tratores Peso bruto total Altura máxima
de bicicletas e máquinas de obras máximo permitido permitida
Sinalização de Trânsito - Pág. 08
R-16 R-17 R-18 R-19
Largura máxima Peso máximo Comprimento Velocidade máxima
permitida permitido por eixo máximo permitido permitida

R-20 R-21 R-22 R-23


Proibido acionar buzina Alfândega Uso obrigatório Conserve-se
ou sinal sonoro de corrente à direita
Sinalização de Trânsito - Pág. 09
R-24a R-24b R-25a R-25b
Sentido de circulação Passagem Vire à esquerda Vire a direita
da vialpista obrigatória

ás
R-25C R-25d R-26 R-27
Siga em frente ou Siga em frente ou Siga em frente Ônibus, caminhões e
veículos de grande porte,
à esquerda a direita mantenham-se à direita
Sinalização de Trânsito - Pág. 10
R-28 R-29 R-30 R-31
Duplo sentido Proibido trânsito Pedestre, ande Pedestre, ande
de circulação de pedestres pela esquerda pela direita

be] SE)
R-32 R-33 R-34 R-35a
Circulação exclusiva Sentido de circulação Circulação exclusiva Ciclista, transite
de ônibus na rotatória de bicicletas à esquerda
Sinalização de Trânsito - Pág. 11
À
Sb
R-35b R-36a R-36b R-36€
Ciclista, transite Ciclistas à esquerda, Pedestres à esquerda, Circulação compartilhada
a direita pedestres a direita ciclistas à direita de ciclistas e pedestres

R-37 R-38 R-39 R-40


Proibido trânsito de Proibido trânsito Circulação exclusiva Trânsito proibido
motocicletas, motonetas e
ciclomotores de ônibus de caminhão a carros de mão
Sinalização de Trânsito - Pág. 12
DIA AURA UE

CAMINHÕES 22a6º 7-20h


E ÔNIBUS CARGA E
, OBRIGATÓRIO DESCARGA

início
Í
fé | | Término TÁXI
f
DJ
FAIXA DA | | aros,
DIREITA JK
PERMITIDA
18-20 h ))
a JN JN


EO A ÁREA DE
E) ONIBUS & PEDESTRES

Sinalização de Trânsito - Pág. 13
DO SEN DTAS TOT
À forma padrão dos sinais de advertência é quadrada, devendo uma das
diagonais ficar na posição vertical. À sinalização de advertência estão
associadas as cores amarela e preta.
Características dos Sinais de Advertência
Forma Cor
Fundo Amarela

Símbolo

Orla interna Preta

Orla externa Amarela

Letras Preta
Sinalização de Trânsito - Pág. 14
Constituem exceções:
quanto à cor:
- O sinal A-24 - Obras, que possui fundo e orla na cor laranja;
- O sinal A-14 - Semáforo à Frente, que possui simbolo nas cores
preta, vermelha, amarela e verde;
- todos os sinais que, quando utilizados na sinalização de obras,
possuem fundo na cor laranja.
quanto à forma, os sinais A-26a - Sentido Unico,
A-26b - Sentido Duplo e A-41 - Cruz de Santo André.

Sinalização de Trânsito - Pág. 15


Sinal
Cor
º Forma Código
Fundo Amarela

A-26a | Orla interna dci]


A-26b | Orla externa | Amarela
Seta Preta

ML Fundo Amarela
>< A-41 Orla interna Preta

d., Orla externa | Amarela

Sinalização de Trânsito - Pág. 16


SINALIZAÇÃO DE ADVERTÊNCIA

A-la A-1b À-2a A-2b


Curva acentuada Curva acentuada | Curva à esquerda Curva à direita
à esquerda a direita

Sinalização de Trânsito - Pág. 17


A-3a À-3b A-4a A-4b
Pista sinuosa Pista sinuosa Curva acentuada Curva acentuada
a esquerda a direita em “S” a esquerda em “S” a direita

A-5a À-5b A-6 A-fa


Curva em “S” Curva em “S” Cruzamento Via lateral
a esquerda à direita de vias à esquerda
Sinalização de Trânsito - Pág. 18
À-7b A-8 A-9 À-10a
Via lateral Interseção em “T” Bifurcação em “Y” Entroncamento
a direita oblíquo à esquerda

A-10b A-11a A-11b À-12


Entroncamento Junções sucessivas Junções sucessivas Interseção
contrárias contrárias
oblíquo à direita primeira à esquerda primeira à direita em círculo
Sinalização de Trânsito - Pág. 19
A-13a A-13b A-14 A-15
Confluência Confluência Semáforo Parada obrigatória
a esquerda a direita a frente a frente

tim
A-16 A-17 A-18 A-19
Bonde Pista irregular Saliência ou Depressão
lombada
Sinalização de Trânsito - Pág. 20
A-20a A-20b A-21a À-21b
Declive acentuado Aclive acentuado Estreitamento de Estreitamento de
pista ao cento pista à esquerda

À-21c À-21d À-21e À-22


Estreitamento de Alargamento de Alargamento de Ponte estreita
pista à direita pista à esquerda pista à direita
Sinalização de Trânsito - Pág. 21
À-23 A-24 À-25 À-26a
Ponte móvel Obras Mão dupla adiante Sentido único

5
A-26b À-27 A-28 A-29
Sentido duplo Área com Pista escorregadia Projeção de
desmoronamento cascalho
Sinalização de Trânsito - Pág. 22
9 Sé
A-30a A-30b A-30c
Trânsito de Passagem sinalizada Trânsito compartilhado Trânsito de tratores ou
ciclistas de ciclistas por ciclistas e pedestres maquinária agrícola

A-32a À-32b A-33a À-33b


Trânsito de Passagem sinalizada Área escolar Passagem sinalizada
pedestres de pedestres de escolares
Sinalização de Trânsito - Pág. 23
A-34
Crianças
A-35
Animais
A-36
Animais selvagens
& À-37
Altura limitada

ça

><
A-38 A-39 A-40 A-41
Largura limitada Passagem de nível Passagem de nível Cruz de
sem barreira com barreira Santo André
Sinalização de Trânsito - Pág. 24
A-42a A-42b A-42c A-43
Início de Fim de Pista dividida Aeroporto
pista dupla pista dupla

RUA
SEM
SAÍDA

A-44 A-45 A-46 A-47 A-48


Vento lateral Rua sem saída Peso bruto total Peso limitado Comprimento
limitado por eixo limitado
Sinalização de Trânsito - Pág. 25
DEATH RA A
ÚLTIMA
SAÍDA
A 200 m
FAIXA ADICIONAL
SAÍDA. Utilize DesvioA RT
l

PRÓXIMOS | | PRÓXIMA
300 m QUADRA LOMBADA

A 300 m
Sinalização de Trânsito - Pág. 26
SINALIZAÇÃO ESPECIAL DE ADVERTÊNCIA
Para faixas ou Pistas Exclusivas de Ônibus

PISTA EXCLUSIVA | [MIND


«+ MM
DE ÔNIBUS
A 150m TULIO Co
Ly
EA
FIM DA FAIXA OTAN CIT
EXCLUSIVA
A 100m
Sinalização de Trânsito - Pág. 27
Para Rodovias,
Estradas e
Para Pedestres Vias de Trânsito Rápido

R
Pedestre:
bicicleta nos
dois sentidos (99 io
O É
K Pedestre:
veículos nos
dois sentidos

A 500m A1 km
Sinalização de Trânsito - Pág. 28
RT ADIA IA
De Rodovias e Estradas

SP PR
VIANA gas 41 Õ

RODOVIAS E RODOVIAS E RODOVIAS E


ESTRADAS ESTRADAS ESTRADAS
PAN-AMERICANAS FEDERAIS ESTADUAIS

Sinalização de Trânsito - Pág. 29


De Municípios De Pontes, Viadutos, Tuneis e
a Passarelas
GOIAN PA do Tai
Cidade Jardim
Regiões NENE
de interesse
de tráfego Placa de Pedágio | Quilométrica
PEDÁGIO 1 km
AUTOMÓVEL
UTILITÁRIO

Sinalização de Trânsito - Pág. 30
De Limite de Municípios, Divisa de Estados,
Fronteira, Perímetro Urbano
LIMITE DE MUNICÍPIOS DIVISA DE ESTADOS
Recife Minas Gerais
Jaboatão Espírito Santo

Placa Indicativa Placa Indicativa de Distância


de Sentido
S.J. dos Campos CRC
Caraguatatuba ETs CA
Campos do Jordão 95 km

Sinalização de Trânsito - Pág. 31


Placa Diagramada Placas Educativas
f N
Rio de Janeiro USE O CINTO
DE SEGURANÇA
Jacareí .

MOTOCICLISTA
Por Lo caracere
NÃO FECHE O
CRUZAMENTO
Sinalização de Trânsito - Pág. 32
PLACAS DE SERVIÇOS AUXILIARES
PLACAS DE SERVIÇOS AUXILIARES PARA CONDUTORES

— — SE

SAU-01 SAU-02 SAU-03 | SAU-04
Área de Informações Câmbio Correio
Estacionamento Turísticas
Sinalização de Trânsito - Pág. 33
o
— —
SAU-05 SAU-06 SAU-07 SAU-08
Rua 24 horas Serviço Serviço Borracharia
Telefônico Mecânico

Sinalização de Trânsito - Pág. 34


RC
SAU-09 SAU-10 SAU-11 SAU-12
Abastecimento Pronto Socorro Serviço Restaurante
Sanitário

Sinalização de Trânsito - Pág. 35


Al |
Sa PE ps
SAU-13 | SAU-14 | SAU-15 | SAU-16
Hotel Área de Estacionamento Banho
Campismo de Trailer

Sinalização de Trânsito - Pág. 36


PH
mm —
SAU-17 SAU-18 SAU-19 SAU-20
Cemitério Pedágio Terminal Terminal
Rodoviário Ferroviário e
Metroviário

Sinalização de Trânsito - Pág. 37


a | E
SAU-21 | SAU-22 | SAU-23
Aeroporto Heliporto Porto

Sinalização de Trânsito - Pág. 38


SAU-24 | SAU-25 | SAU-26
Transporte Terminal Ponto de
Sobre Agua Aquaviário Parada

Sinalização de Trânsito - Pág. 39


4
SAU-27 SAU-28 | SAU-29
Cobrança Fiscalização Via Monitorada
Automática Eletrônica

Sinalização de Trânsito - Pág. 40


PLACAS DE SERVIÇOS AUXILIARES
PARA PEDESTRES

Rititi
PED-01 PED-02 | PED-03 | PED-04
Símbolo de Travessia de Rampa de Rampa de
Pedestre Pedestres Acesso Acesso

Sinalização de Trânsito - Pág. 41


E
PED-05 | PED-06 | PED-07
Escada de Escada de Botoeira de
Acesso Acesso Semáforo

Sinalização de Trânsito - Pág. 42


PLACAS DE SERVIÇOS AUXILIARES
PARA DEFICIENTES FÍSICOS

e
DEF-01 DEF-02
e
DEF-03
| A
o
DEF-04
Símbolo Faixa de Rampa de Rampa de
Internacional Travessia Acesso Acesso
de Acesso

Sinalização de Trânsito - Pág. 43


PLACAS DE ATRATIVOS TURÍSTICOS
ATRATIVOS TURÍSTICOS NATURAIS

do AÀ
TNA-01 TNA-02
Montanha Praia Ilha

Sinalização de Trânsito - Pág. 44


TNA-04 |
AU
TNA-05 |
Y
TNA-06
Rio, Lago, Cachoeira Patrimônio
Lagoa Natural

Sinalização de Trânsito - Pág. 45


TNA-07 | TNA-08 | TNA-09
Gruta Turismo Rural Estância
Hidromineral

Sinalização de Trânsito - Pág. 46


ATRATIVOS HISTÓRICOS E CULTURAIS

A lê f É

iPol
THC-01 | THC-02 | THC-03 |
À
THC-04
Arquitetura Arquitetura Arquitetura Monumento
Religiosa Militar Histórica

Sinalização de Trânsito - Pág. 47


THC-05 | THC-06 |
Nf
THC-07 | THC-08
Museu Ruína Patrimônio Sítio
Cultural Arqueológico

Sinalização de Trânsito - Pág. 48


em AA
|

THC-09 | THC-1O0 THCA1


Farol Centro de Biblioteca
Cultura

Sinalização de Trânsito - Pág. 49


ÁREA PARA PRÁTICA DE ESPORTES

SS) Nip Vê
TAD-01 TAD-02 TAD-03 TAD-04
Esportes Esportes Esportes Esportes
Equestres Automobilísticos Náuticos

Sinalização de Trânsito - Pág. 50


“5.

TAD-05
OQ

2a té.
TAD-06 TAD-07
ko
TAD-08
Mergulho Voo Livre Surfe Canoagem

Sinalização de Trânsito - Pág. 51


TAD-09
pm Ê
TAD-10 TAD-11
Á
TAD-12
Pesca Pesca Montanhismo Golfe
Submarina Esportiva

Sinalização de Trânsito - Pág. 52


FZ
TAD-13 TAD14 | TAD-15
A
TAD-16
Aeroclube Marina Futebol Ciclismo

Sinalização de Trânsito - Pág. 53


ÁREAS DE RECREAÇÃO

A Pr
TAR-01 TAR-02 TAR-03 | TAR-04
Praça Barco de Parque Urbano Represa
Passeio

Sinalização de Trânsito - Pág. 54


TAR-05 | TAR-06 TAR-07
Teleférico Mirante Parque de
Diversões

Sinalização de Trânsito - Pág. 55


LOCAIS PARA ATIVIDADES
DE INTERESSE TURISTICO

Ti OE e OS
e mm
VR AVR AU mal

TIT-01 TIT-02 TIT-03 TIT-04


Festas Teatro Convenções Artesanato
Populares

Sinalização de Trânsito - Pág. 56


sp
TIT-05 TIT-06 TIT-07 TIT-08
Zoológico Zoossafari Planetário Feira Típica

Sinalização de Trânsito - Pág. 57


Lea
E r
TIT-09 TITO TITAA
Exposição Rodeio Pavilhão
Agropecuária de Feiras e
Exposições

Sinalização de Trânsito - Pág. 58


PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO
DE ATRATIVO TURÍSTICO

Praia Pq. Nacional


de Pajuçara o PME EIE

Sinalização de Trânsito - Pág. 59


PLACAS INDICATIVAS DE SENTIDO
DE ATRATIVO TURÍSTICO
4 [M] Mus. da Inconfidência [l] Museu Regional mp
Igr. N. Sra. do Carmo 4m |: | Igr. Bom Jesus do Bonfim
Mus. do Oratório [Ml] 1 lg Sobrados Mouriscos

Pq. das Ruínas f


=
Mus. Chac. do Céu [if]

Sinalização de Trânsito - Pág. 60


PLACAS INDICATIVAS DE DISTÂNCIA
DE ATRATIVOS TURISTICOS

Taperapuã 2 km
Rio dos Mangues 4 km
Ponta Grande NCIA

Sinalização de Trânsito - Pág. 61


SINALIZAÇÃO HORIZONTAL: LINHAS

LINHAS DE DIVISÃO DE FLUXOS OPOSTOS

Simples Contínua Simples Seccionada


Proibida a ultrapassagem Permitida a ultrapassagem
para os dois sentidos. para os dois sentidos.

Sinalização de Trânsito - Pág. 62


so o Oo
LI > Ba
Dupla Continua Dupla Continua/Seccionada
Proibida a ultrapassagem Permitida a ultrapassagem
para os dois sentidos. do lado tracejado.

Dupla Seccionada
Delimita a faixa que pode ter seu sentido de circulação invertido
temporariamente, em função da demanda do fluxo de veículos.
Sinalização de Trânsito - Pág. 63
LINHAS DE DIVISÃO DE FLUXOS
DE MESMO SENTIDO

DE a
a ES
Simples Contínua Simples Seccionada
Não permite Permite
mudança de faixa mudança de faixa

Sinalização de Trânsito - Pág. 64


ETA TATOTT
SEPARAÇÃO DE FLUXO DE TRÁFEGO DE SENTIDOS OPOSTOS


SEPARAÇÃO DE FLUXO DE TRÁFEGO DO MESMO SENTIDO

Sinalização de Trânsito - Pág. 65


SETA Te TR rd VE
SETAS DIRECIONAIS E SÍMBOLOS

Siga Vire Vire Siga em Frente Siga em Frente


em frente a esquerda a direita ou vire à ou vire à
esquerda direita

Sinalização de Trânsito - Pág. 66


Retorno Retorno Mudança Indicativa
à esquerda à direita obrigatória de movimento
de faixa em curva

Dê a Cruz de Bicicleta Serviços Deficiente


preferência Santo André de saúde físico
Sinalização de Trânsito - Pág. 67
DEL EU A EAD UR
DISPOSITIVOS DELIMITADORES
Taxas
Balizador Elemento

| |
refletivo Vermelha

N
Amarela

|A
Branca

Sinalização de Trânsito - Pág. 68


DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO DE ALERTA
Obstáculos com Obstáculos com Obstáculos com Utilizado na
passagem só passagem por passagem só parte superior
pela direita ambos os lados pela esquerda do obstáculo

á 4 *

SIN SE
Sinalização de Trânsito - Pág. 69
MARCADORES DE PERIGO
Indica que a Indica que a passagem Indica que a
passagem deverá ser poderá ser feita tanto pela passagem deverá ser
feita pela direita direita como pela esquerda feita pela esquerda

PS Sinalização de Trânsito - Pág. 70


Indica que a passagem
poderá ser feita tanto
pela direita como
pela esquerda

MARCADORES DE DISPOSITIVO LUMINOSO


ALINHAMENTO goes
RP
ba ba ba
Alerta o condutor do veículo E RR
quando houver alteração do
alinhamento horizontal da via Painel Eletrônico
Sinalização de Trânsito - Pág. 71
DISPOSITIVOS DE USO TEMPORÁRIO

Balizador
Cone Cilindro
Móvel

Tambor

Cavaletes 7 | LI

Sinalização de Trânsito - Pág. 72


Cancelas

Faixas
OBRAS NA PISTA $,
REDUZA A VELOCIDADE

DESVIO =» /,
Sinalização de Trânsito - Pág. 73
SINALIZAÇÃO DE OBRAS

D999
RE RI LÉ,
Sinalização de Trânsito - Pág. 74
SL LU RS TH
DE REGULAMENTAÇÃO
VEICULAR O

O
-
VERMELHA: Indica a proibição do direito de passagem.
Indica o término do direito de passagem.
VERDE: Indica a permissão do direito de passagem.
Sinalização de Trânsito - Pág. 75
VEICULAR DIRECIONAL

Ojo

VERMELHA: Indica a proibição do direito de passagem.


Indica o término do direito de passagem.
VERDE: Indica a permissão do direito de passagem.
Sinalização de Trânsito - Pág. 76
VEICULAR CONTROLE DE ACESSO ESPECÍFICO
(Uso em controles do tipo Praças de Pedágio e Balsas)

VERMELHA: Indica a proibição do direito de passagem.


VERDE: Indica a permissão do direito de passagem.
Sinalização de Trânsito - Pág. 77
VEICULAR CONTROLE OU FAIXA REVERSÍVEL

VERMELHA: Indica, por meio do simbolo “X”, a proibição de circular


na faixa sinalizada.
VERDE: Permite a circulação na faixa indicada pela seta.

Sinalização de Trânsito - Pág. 78


PEDESTRE

VERMELHA: Indica para o pedestre a proibição da travessia.


VERMELHA INTERMITENTE: Indica para o pedestre o término do
direito de iniciar a travessia. Sua duração deve permitir a conclusão
das travessias iniciadas no tempo de verde.
VERDE: Indica para o pedestre a permissão do direito de travessia.
Sinalização de Trânsito - Pág. 79
CICLISTA

VERMELHA: Indica para o ciclista a proibição do direito de passagem.


Indica para o ciclista o término do direito de passagem.
VERDE: Indica para o ciclista a permissão do direito de passagem.
Sinalização de Trânsito - Pág. 80
STUART!
VS
A A

Im
Adverte da existência de situação perigosa ou obstáculo.
Sinalização de Trânsito - Pág. 81
GESTOS DE AGENTES DA
AGAIN AA TED
Braço levantado vertical-
mente, com a palma da
mão para a frente. di) Braço estendido
Ordem de parada horizontalmente,
obrigatória para todos . com a palma da
os veículos. mão para baixo, fazendo
Quando executada movimentos verticais.
em interseções, os Ordem de diminuição da
veículos que já se en- velocidade.
contrem nela não são
obrigados a parar.
Sinalização de Trânsito - Pág. 82
Braços estendidos Braço estendido
horizontalmente, com a palma horizontalmente, agitando
da mão para a frente. uma luz vermelha para um
Ordem de parada para todos os determinado veículo.
veículos que venham de direções Ordem de
que cortem ortogonalmente a parada para
direção indicada os veículos
“> pelos braços
aos quais a
estendidos,
luz é dirigida.
qualquer que
seja o sentido de
seu deslocamento.

Sinalização de Trânsito - Pág. 83


Braço estendido horizontalmente,
com a palma da mão para frente,
do lado do trânsito a que se destina.
Ordem de parada para todos os
veículos que venham de direções que
cortem ortogonalmente a direção Braço levantado,
= NS indicada pelo braço com movimento
estendido, de antebraço da
qualquer frente para a
que seja O retaguarda e a palma da
sentido de seu mão voltada para trás.
deslocamento.
Ordem de seguir.

Sinalização de Trânsito - Pág. 84


EPE RS

CONVERSÃO À ESQUERDA. | CONVERSÃO À DIREITA.

Sinalização de Trânsito - Pág. 85


SUTIS UE

Um silvo breve alterar 0 trânsito Os sinais


em direção/sentido
SIGA indicado pelo agente. sonoros
somente
Dois silvos breves Indicar parada | devem ser
PARE obrigatória. utilizados
em conjunto
Um silvo longo ' Quando for com os
DIMINUIR necessário fazer gestos dos
diminuir a marcha
A MARCHA dos veículos. agentes.
Sinalização de Trânsito - Pág. 86
INTRODUÇÃO
“Dirigir defensivamente é o me-
lhor modo de evitar acidente”. AR
Dados estatísticos comprovam | Rs
que os indices de ocorrência vem
aumentando ano a ano, e para que
diminua não depende somente de policiamento e
fiscalização, mas sim combinando esforços entre
a engenharia, educação e o esforço legal dos con-
dutores.
Direção Defensiva - Pág. 01
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS),
90% dos acidentes de trânsito são causados por
falhas humanas, 6% são causados pela via e 4%
são causados por falhas mecânicas.
Para o condutor ter um comportamento seguro
no trânsito ele deve perceber antecipadamente os
riscos e agir prontamente para evitá-los ou controlá-
los.

Direção Defensiva - Pág. 02


Acidente evitável
É aquele em que o motorista não faz tudo o que
pode serfeito para evitar que o acidente aconteça.
Acidente inevitável
É aquele em que o motorista fez tudo o que era
possivel fazer, mas não conseguiu evitar.

Direção Defensiva - Pág. 03


AA TA SI
Dirigir defensivamente é dirigir de modo a evitar aci-
dentes, apesar das ações incorretas dos outros con-
dutores e pedestres e das condições adversas.
O objetivo da direção defensiva é de uma viagem
perfeita (sem falhas), isto é, sem cometer infrações,
sem abusar do veículo, sem atrasos nos horários e sem
faltar com a cortesia no trânsito, e para que isso ocorra
devemos muitas vezes mudar nosso modo de dirigir,
pois só assim conseguiremos prevenir os acidentes.
Direção Defensiva - Pág. 04
ACIDENTES DE TRÂNSITO
Imprudência: o condutor conhece a lei, mas de-
sobedece as regras de conduta.
Negligência: o motorista age
com descaso, falta de observa-
ção, de atenção. e
Imperícia: é a falta de habi- 444%
lidade ou de conhecimento ao
dirigir, decorrente principalmente da má formação
do condutor.
Direção Defensiva - Pág. 05
RSS SE A TD ST
CONHECIMENTO
Para conduzirmos o veículo defensivamente, é
necessário o conhecimento das normas, leis, proi-
bições, direitos, deveres e con- E E
dutas encontradas no CTB.
Além da teoria, o conheci- ja!
mento da prática é essencial ao [Ml
bom motorista.
Direção Defensiva - Pág. 06
ATENÇÃO
Nenhuma forma de transporte exige mais aten-
ção do condutor do que o transporte rodoviário, isto
é, dos veículos automotores.
À atenção deve ser direcionada a todos os ele-
mentos da via, (condições, sinalização, tempo, e
outros) e também as condições físicas e mentais do
condutor, deve se atentar ainda aos cuidados com
a manutenção do veiculo,tempo de deslocamento,
conhecimento prévio do percurso, entre outros.
Direção Defensiva - Pág. 07
PREVISÃO
O condutor deve sempre estar prevenido e pre-
parado para se antecipar a realizar algo em situação
de risco que poderá ocorrer.
DECISÃO
Quando surgir uma situação imprevista ou de pe-
rigo, o condutor deverá estar atento para tomar uma
decisão e ter a habilidade de fazer a escolha correta
a tempo de evitar um acidente.
Direção Defensiva - Pág. 08
HABILIDADE
O condutor precisa de- | sussa
senvolver ao máximo sua |apsflim.
habilidade, isto é, ser hábil 58
ao manusear os controles ?
do veículo e executar com perícia e sucesso qual-
quer manobra necessária no trânsito.

Direção Defensiva - Pág. 09


CONDIÇÕES ADVERSAS
Condições adversas são todos aqueles fatores
que podem prejudicar o seu real desempenho no ato
de dirigir, tornando maior a possibilidade de um
acidente de trânsito.
As condições adversas que podem causar aci-
dentes de transito são:
(EUZ Gualido TRANSITO
PAS

MOTORISTA MM PASSAGEIRO E CARGAS


Direção Defensiva - Pág. 10
CONDIÇÕES ADVERSAS DE LUZ
LUZ EM EXCESSO
À intensidade de luz na-
tural ou artificial, em dado |
momento, pode afetar a ca- |
pacidade do motorista de
ver ou deservisto.
Pode haver luz demais, provocando ofuscamen-
to, ou de menos, causando penumbra.
Direção Defensiva - Pág. 11
PENUMBRA (AUSÊNCIA DE LUZ)
À penumbra ocorre com frequência na passagem
do final da tarde para o início da noite, do final da
madrugada para o nascer do dia, quando o céu esta
nublado ou chove com intensidade.

Direção Defensiva - Pág. 12


DIRIGIR À NOITE
Observe com cuidado os faróis dos veículos que
trafegam em sentido contrário, isto é, quando notar
um veículo no sentido contrário com faróis altos.
Quando ocorrer mudança brusca na iluminação
podem causar ofuscamento ou
cegueira momentânea, isto é,
sua visão poderá demorar de 4 MR
a 7 segundos para sair do ofus- |
camento.
Direção Defensiva - Pág. 13
CONDIÇÕES ADVERSAS DE TEMPO
São condições atmosféricas: chuva, neblina e
vento.
Em condições extremas, torna-se muito difícil
quando não impossivel, de visualizar até mesmo os
contornos da via, a margem das pistas, as linhas
divisórias e a sinalização, dificultando a capacidade
de vere ser visto.

Direção Defensiva - Pág. 14


CHUVA
Em caso de chuva, recomenda-se:
* Reduzir a velocidade e manter uma distância de
segurança maior do veículo da e
frente. e
* Se a visibilidade for prejudi- E
cada, mesmo se for dia, é obri-
gatório acionar os faróis baixos | E
para tornar-se mais visível aos outros condutores
de veículos.
Direção Defensiva - Pág. 15
* Evitar fazer ultrapassagens.
* No caso de chuva de granizo (chuva de pedra)
ou quando a chuva for muito intensa, o melhor a
fazer é parar o veículo em local seguro, como um
posto de combustivel e aguardar.
* Manter os limpadores de para-brisa sempre em
bom estado, o desembaçador e o sistema de sina-
lização do veículo funcionando perfeitamente au-
mentam as suas condições de segurança e o seu
conforto nessas ocasiões.
Direção Defensiva - Pág. 16
* Trafegar em tempo de chuva exige muito cui-
dado e atenção, pois a distância de frenagem chega
a ser 50% superior ao que seria necessário em pista
seca. Adote uma postura defensiva e antecipe-se a
situações de risco freando antes do que seria O
normal.
* O estado de conservação dos pneus e a profun-
didade dos seus sulcos são muito importantes para
evitar a perda de aderência na chuva.

Direção Defensiva - Pág. 17


NEBLINA OU CERRAÇÃO
Recomendações:
* Mesmo durante o dia, mantenha a luz baixa acesa
e também o farol de neblina (caso exista no veículo).
* Não usar o farol alto, pois ele dificulta a visibili-
dade nessas situações.
Lembre-se que a presença de neblina também
causa umidade no pavimento, tornando-o escorre-
gadio, o que dificulta qualquer manobra, exigindo
uma maior distância para frenagem.
Direção Defensiva - Pág. 18
AQUAPLANAGEM OU HIDROPLANAGEM
À aquaplanagem ou hidroplanagem é a perda de
contato dos pneus com o solo devido à presença de
uma camada de água no pavimento.
Este fenômeno ocorre pela combinação dos se-
guintes fatores:
* Velocidade alta.
* Quantidade excessiva de água sobre o pavimento.
* Pneus com profundidade insuficiente dos sulcos
(pneus carecas).
e Pneus mal calibrados.
Direção Defensiva - Pág. 19
Para manter-se livre desses riscos, tome os se-
guintes cuidados:
* Rode com pneus novos ou em bom estado de
conservação (com sulcos maiores de 1,6 mm de pro-
fundidade) e sempre devidamente calibrados.
* Ocorrendo aquaplanagem, o condutor deve segu-
rar firme a direção, desacelerar o veículo e nunca frear
bruscamente, pois o carro pode se desgovernar.

Direção Defensiva - Pág. 20


FUMAÇA PROVENIENTE
DE QUEIMADAS
À fumaça produzida pelas |
queimadas, à margem das
vias, diminuem a visibilidade.
Além disso, a fuligem pro-
veniente da queimada pode reduzir a aderência do
piso.

Direção Defensiva - Pág. 21


Nestas condições tome as seguintes providên-
cias:
* Feche os vidros, reduza a velocidade e redobre
sua atenção;
* Acione a luz baixa do farol;
* Não pare o veículo na pista nestas condições,
pois a falta de visibilidade impedirá os outros mo-
toristas de vê-lo.

Direção Defensiva - Pág. 22


HA A DST WI

DIRIGINDO EM ESTRADAS OU RODOVIAS


Antes de iniciarmos um percurso devemos pro-
curar informações sobre as condições das vias que
vamos usar, para planejarmos melhor nosso itine-
rário, assim como o tempo de que vamos precisar
para chegarmos ao destino desejado.

Direção Defensiva - Pág. 23


São muitas as condições adversas das vias de
transito.
Listamos algumas para que você tenha idéia dos
problemas que poderá enfrentar:
e Acostamentos inexistentes, em mau estado ou
com excesso de vegetação.
* Curvas perigosas.
* Aclives ou declives acentuados.
* Largura da pista em tamanho menor ao ideal.
Direção Defensiva - Pág. 24
* Desvios nas vias em obras.
* Tipo do pavimento.
* Desnivel, depressão ou lombada.
* Sinalização de trânsito au- [PERE
sente ou deficiente.

irregularidades e buracos.

Direção Defensiva - Pág. 25


CICLOFAIXA OU CICLOVIA
É a parte da pista de rolamento destinada à cir-
culação exclusiva de bicicletas, sendo delimitada por
sinalização específica.
Quando não houver local REAR
apropriado
o ciclista deve uti- BE = E
lizar o bordo direito da pista,
na mesma mão dos demais
veículos.
Direção Defensiva - Pág. 26
CRUZAMENTOS
ENTRE VIAS
De todas as situações E
de trânsito, os cruzamen- |
tos são as mais delicadas, B
pois testam sua habilida- | E di
de de motorista até os limites, incluindo (eles as
1
condições simultaneamente.

Direção Defensiva - Pág. 27


À área de cruzamento geralmente apresenta uma
visibilidade reduzida; muitas vezes o condutor só
consegue ver as pessoas e os veículos que cruzam
a via quando já está muito perto deles.
Ão se aproximar de um cruzamento, indepen-
dentemente de existir algum tipo de sinalização, o
condutor deve redobrar a atenção e reduzir a velo-
cidade do veículo.

Direção Defensiva - Pág. 28


CONDIÇÕES ADVERSAS DO TRÂNSITO

NAS VIAS URBANAS


O trânsito é mais inten- E:
so e mais lento, havendo E252
maior número de veículos, 27 &
mas existe uma sinalização
especifica para controle do
tráfego com segurança.

Direção Defensiva - Pág. 29


NAS RODOVIAS - As velocidades são maiores mas
o número de veículos geralmente é menor, o que
predispõe o condutor a exceder a velocidade per-
mitida, aumentando também o risco de acidentes,
além de cometer infrações de trânsito.
NAS ESTRADAS - Em certos locais, as condições
de trânsito mudam devido à presença de tratores,
carroças, animais, ônibus de excursão, caminhões
de transporte, etc., tornando o trânsito mais lento e
mais perigoso, exigindo uma atenção redobrada do
condutor.
Direção Defensiva - Pág. 30
Hp APS RA HT
Devemos sempre manter o veículo em perfeitas
condições, de modo que ele esteja pronto para
transitar e reagir instantâneamente e eficientemen-
te a todos os comandos necessários, pois: “não é
possivel dirigir com segurança usando um veículo
em mau estado de conservação”.
À direção e a suspensão devem estar sempre em
boas condições, pois são responsáveis, pelo deslo-
camento e estabilidade dos veículos nas curvas.
Direção Defensiva - Pág. 31
HA STD IAN
ESTADO FÍSICO E MENTAL - São várias as condi-
ções adversas que podem afetar o comportamento
de um motorista, sendo as mais comuns:
Condições físicas - Fadiga (cansaço), dirigir al-
coolizado, sono, pressa, fome, drogas, visão ou
audição deficiente, perturbações físicas (dores e
doenças).
Condições Mentais - Estados emocionais (triste-
zas ou alegrias), preocupações, medo, insegurança.
Direção Defensiva - Pág. 32
INGESTÃO DE SUBSTÂNCIAS TÓXICAS
OU REMÉDIOS
Alguns remédios usados, mesmo por recomen-
dação médica, alteram nosso estado geral, preju-
dicando nosso desempenho ao volante.
Evite tomá-los, ou não dirigir após o seu uso.
Planeje melhor o tempo ao volante e o tempo de
descanso, evitando totalmente o uso de drogas.

Direção Defensiva - Pág. 33


Às drogas servem apenas para adiar uma neces-
sidade do organismo, podendo causar acidentes de
graves consequências quando passado o efeito.
Além disso, o risco de dependência é bastante
alto, o que é altamente prejudicial.
Dirigir sob efeitos de substâncias tóxicas ou de-
terminados remédios é muito perigoso para si mes-
mo e para os outros.
Lembre-se que para o sono só tem uma solução -
DORMIR.
Direção Defensiva - Pág. 34
BEBIDAS ALCOÓLICAS
SINAIS DE EMBRIAGUEZ
* Os principais sinais de embriaguez são as pupi-
las dilatadas e os olhos em geral estão mais sensíveis
a luz; mãos e pernas tremulas (frias).
* O álcool causa inicialmente um estímulo no cé-
rebro, associado a uma sensação de alegria, de con-
fiança e de força. Quando na direção de um veículo ele
leva ao excesso de velocidade, à manobras para exibir
habilidade e à confiança excessiva em si mesmo, no
veículo, na via, etc.
Direção Defensiva - Pág. 35
* O cérebro começa a perder a capacidade de res-
posta e coordenação, tirando e retardando as reações
do condutor ao volante.
* O motorista não percebe o que se passa ao seu
redor, perdendo a noção de distâncias e direções,
como também o controle dos seus movimentos.

Direção Defensiva - Pág. 36


DICAS DE SEGURANÇA
* Tomar café forte sem açúcar, banho frio ou re-
médios e chás caseiros na tentativa de diminuir os
efeitos do álcool no organismo, não adiantam. Essas
ações conseguem apenas transformar um bêbado
com sono, em um bêbado acordado.
* Se beber, tomar remédio ou fazer uso de qual-
quer tipo de droga, não dirija.
* Procure um meio alternativo, como transporte
coletivo, táxi, carona ou espere passar o efeito do
produto ingerido.
Direção Defensiva - Pág. 37
AUTUAÇÃO DO CONDUTOR INFRATOR
Infração de trânsito: Constatada pelo exame de san-
gue qualquer concentração de álcool por litro de sangue,
ou pelo teste do bafômetro com medição realizada igual
ou superior a 0,05 miligramas de álcool por litro de ar
alveolar expirado; ou ainda por sinais de alteração de
capacidade psicomotora.
Infração gravíssima, sujeito a multa de R$ 2.934,70,
suspensão do direito de dirigir por 12 meses, recolhi-
mento da CNH e retenção do veículo. A multa será em
dobro em caso de reincidência no periodo de até 12
meses. (Art. 165 do CTBe Res. 432/13 do CONTRAN).
Direção Defensiva - Pág. 38
Crime de trânsito: Concentração igual ou superior a
6 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual ou
superior a 0,3 miligramas de álcool por litro de ar alveolar
ou por sinais que indiquem alteração da capacidade
psicomotora.
À pena será detenção de 6 meses a 3 anos, multa e
suspensão ou proibição de se obter a permissão ou
habilitação. (Art. 306 do CTB)

Direção Defensiva - Pág. 39


USO DO CELULAR AO VOLANTE
Dirigir usando o celular aumenta muito a possibilida-de
de se envolver em acidentes.
O condutor deve estar atento a tudo o que acontece
ao seu redor. No entanto, o risco de acidentes aumenta
quando a atenção é dividida com o celular.
Atender ligação, acionar aplicativos, digitar e ler men-
sagens de texto é extremamente perigoso pois os olhos, as
mãos e o pensamento não estão atentos na direção.
Configura-se infração gravíssima (7 pontos da CNH),
sujeito a multa, o condutor que estiver segurando ou
manuseando telefone celular enquanto dirige.
Direção Defensiva - Pág. 40
HH AT UI EST ESTAR
O comportamento dos passageiros é uma condição
adversa para o condutor, suas atitudes e ações podem
levara um acidente ou incidente.
O cuidado com as crianças é indispensável, sendo
sempre necessário um acompanhante para cuidar ou
dar devida atenção a elas.
Crianças menores de 10 anos que não tenham atin-
gido 1,45 m de altura devem ocupar o assento traseiro
do automóvel, em assentos apropriados para cada faixa
etária.
Direção Defensiva - Pág. 41
HAITI SN HE

À carga deverá estar acondicionada e afixada


de modo que não coloque em perigo as pessoas,
e em especial, não se arraste pela via nem caia
sobre esta; não atrapalhe a visibilidade a frente do
condutor nem comprometa a estabilidade ou a
condução; o peso e volume não devem exceder a
capacidade do veículo.

Direção Defensiva - Pág. 42


DERRAPAGEM
E o deslocamento do veículo de sua trajetória,
devido à redução ou perda de aderência dos pneus
ao solo.
Os veículos com tração dianteira tem a tendência
de sair de frente (reto) ao invés de fazer a curva
conforme o esperado. Diante dessa situação:
Tire o pé do acelerador.
* Não freie e não esterça violentamente a direção
no sentido oposto a derrapagem.
Direção Defensiva - Pág. 43
Gire o volante para dentro da curva até retornar a
trajetória.
* Após a curva, acelere progressivamente.
Os veículos com tração traseira tem a tendência
de sair com a parte de trás nas curvas. Nesse caso:
* Tire o pé do acelerador e não pise no freio.
* Gire o volante para o lado contrário da curva,
assim a frente do veículo começa a virar para dentro
da curva. Acelere gradativamente.

Direção Defensiva - Pág. 44


COLISÃO COM O VEÍCULO DA FRENTE
Como evitar essa colisão:
* o condutor deve guardar distância de segui-
mento entre o veículo que dirige e o que segue à sua
frente.
* se perceber que poderá ocorrer um acidente,
pisar no freio aos pouco, evitando derrapagens.
Se o veículo tiver freios “ABS”, pisar fundo e
forte, sem aliviar a pressão do pedal até o veículo
parar ou atingir uma velocidade adequada.
Direção Defensiva - Pág. 45
COLISÃO COM O VEÍCULO DE TRÁS

Como evitar essa colisão:


Quando tiver um veículo colado ao seu, diminua
a velocidade e facilite a ultrapassagem, aumente a
distância para o veículo a sua frente e diminua a
velocidade suavemente e com cortesia ajudando-o
a chegar onde quer.

Direção Defensiva - Pág. 46


ILS ALLA AS UA E
Nos cruzamentos, esteja RE
preparado para dar passa- Elsssass”
gem, isto é, mantendo a to-
do momento o domínio so-
bre seu veículo.
Sempre que se aproximar de um cruzamento ob-
serve a sinalização e obedeça as regras de circu-
lação.

Direção Defensiva - Pág. 47


COMO EVITAR COLISÃO NAS ULTRAPASSAGENS

Ultrapasse sempre pela esquerda e apenas nos


trechos permitidos. |
Sinalize sempre com an-
tecedência sua intenção de Wi br
ultrapassar, ligue a seta ou |? 4
faça os gestos convencio-
nais de braço.

Direção Defensiva - Pág. 48


HU pr o U RR
À alta velocidade, o ângulo da curva, as condi-
ções da via e do veículo podem tirar o veículo da faixa
de direção causando sérios acidentes. Por isso ao se
aproximar de uma curva reduza sempre a velocidade.
FORÇA CENTRÍFUGA: É a força que tende a jogar
o veículo para fora da curva.
FORÇA CENTRÍPETA: É a força que tende a jogar
o veículo para dentro da curva.
Direção Defensiva - Pág. 49
CUIDADO COM PEDESTRES
Reduza sempre a velocidade
ao se aproximar de uma faixa de
pedestres. Se houver pessoas
querendo cruzar a pista, pare
completamente o veículo.
Lembre-se: quando o sinal abrir para seu veículo,
mas um pedestre em sua faixa ainda não concluiu a
travessia, você deve aguardar, pois o pedestre tem
prioridade de passagem.
Direção Defensiva - Pág. 50
PREVENÇÃO COM O PEDESTRE E A CRIANÇA
O motorista defensivo deve dedicar atenção espe-
cial a pessoas idosas, a portadores de necessidades
especiais e as crianças, pois são os mais sujeitos a
atropelamentos.
Às crianças geralmente atravessam a via sem
olhar e estão constantemente em risco de serem
atropeladas ao brincar nas ruas. Nos locais próximos
as escolas, o condutor deve redobrar o cuidado e
trafegar em velocidade compatível com a segurança.
Direção Defensiva - Pág. 51
CUIDADO COM ANIMAIS

Todos os anos, muitos mo- ,.a


toristas são vitimados em aci- BE
dentes causados com animais.
Portanto esteja atento ao tra- |
fegar por regiões rurais, de fa- |
zendas ou em campo aberto, principalmenteà noite.

Direção Defensiva - Pág. 52


TRT UR SHADE
À bicicleta é um veículo de tração humana, e a
maioria dos ciclistas, é constituída de jovens que
não conhecem as regras de trânsito.

Direção Defensiva - Pág. 53


COLISÃO COM MOTOCICLETAS
O motorista precisa estar alerta em relação a
elas, mantendo uma distância segura, para uma
futura reação.

Direção Defensiva - Pág. 54


COLISÃO COM TRENS
Fique sempre atento nas passagens de nível pois
a preferência é dos veículos que circulam sobre

Direção Defensiva - Pág. 55


COLISÃO FRONTAL OU FRENTE A FRENTE

Numa colisão frontal, BM


ambos os carros param
quase instantâneamente
mas infelizmente, seus
ocupantes nesse impac-
to continuam viajando de encontro ao volante, ao
pára-brisa ou contra o painel.

Direção Defensiva - Pág. 56


CHOQUE CONTRA OBJETOS FIXOS
Os choques com objetos fixos como poste de
iluminação, canteiro central, árvores, muros e guia
de sarjetas, na maioria das vezes é por culpa do
próprio motorista.

Direção Defensiva - Pág. 57


OESP ISS

É aquela em que não há sobreviventes e ne-


nhuma testemunha.
Quando alguém sobrevive não sabe exatamente
o que aconteceu.
As colisões misteriosas são causadas por con-
dições adversas: Veículo, Motorista, Luz, Estrada,
Trânsito, Tempo, Passageiro, Carga, etc.

Direção Defensiva - Pág. 58


RA EE SD SDS
* Sinalize sempre as suas intenções com antece-
dência.
* Nunca saia assim que o semáforo abrir, pois outro
veículo pode cruzar com o sinal já fechado e o atingir.
* Reduza a velocidade, olhe para a esquerda e de-
pois para direita, pois você cruza pelo trânsito da
esquerda em 1º lugar.
* Assim que o sinal abrir ou que o veículo à sua
frente arrancar, aguarde alguns segundos e só depois
saia com seu veículo.
Direção Defensiva - Pág. 59
OA A SNS STR E TUNTOO
Mantenha distância - Quando as condições de
tráfego forem desfavoráveis, aumente a distância
do veículoà sua frente.
Comece a parar antes - Tão logo veja a luz do
freio do veículo a sua frente, apoie o seu pé no pe-
dal do freio.
Lembre-se que o outro motorista já freou, en-
quanto você ainda está pisando no acelerador.
Direção Defensiva - Pág. 60
Distância correta - É aquela que se sentir segu-
ro e com total dominio sob seu veículo sem atingir
em caso de frenagem o da frente, mesmo em
situações de emergência ou de parada brusca.
Esteja atento - Fique alerta, mantendo uma dis-
tância de segurança do veículo à sua frente e
observe os sinais como de luz de freio, seta, pisca
alerta, braços, etc., pois eles indicam qual a ma-
nobra que o veiculo da frente vai fazer.
Direção Defensiva - Pág. 61
Controle a situação - Antecipe os acontecimen-
tos, olhando adiante do motorista a sua frente
prevenindo situações que possam levá-lo a parar
de repente.
Observe também a distância do veículo de trás e
ao seu lado para poder tomar uma decisão mais
adequada numa situação de emergência.
Como parar - Para ser um motorista defensivo
você deve conhecer os tipos de paradas de veículo,
tempo e distância para cada uma delas.
Direção Defensiva - Pág. 62
Distância de seguimento
Distância Distância
de reação de freagem
< Lá >

Distância de parada
< >

Direção Defensiva - Pág. 63


Distância de Seguimento (D.S.) - É aquela que
você deve manter entre o seu veículo e o que vai à
frente, de forma que você possa parar, mesmo numa
emergência, sem colidir com a traseira do outro.
Distância de Parada (D.P.) - É aquela que o veículo
percorre desde o momento em que você vê o perigo
e decide parar até a parada total do veículo, ficando
a uma distância segura do outro veículo, (pedestre)
ou qualquer objeto na via.

Direção Defensiva - Pág. 64


Distância de Frenagem (D.F.) - É aquela que o
veículo percorre depois de você pisar no freio até
o momento total da parada.
Distância de Reação (D.R.) - É aquela que o veí-
culo percorre desde o momento que você vê a
situação de perigo, até o momento em que pisa no
freio.
É bom lembrar que a distância de reação mais
a distância de frenagem é o que vai resultar na
distância de parada.
Direção Defensiva - Pág. 65
<« >
Distância de parada
Observe a estrada à sua frente e escolha um pon-
to fixo de referência (a margem) como uma árvore,
placa, poste, casa, etc. Quando o veículo que está à
sua frente passar por este ponto, começe a contar
pausadamente: cinquenta e um, cinquenta e dois.
(mais ou menos dois segundos).
Direção Defensiva - Pág. 66
ETC ASA LTS:
É um equipamento de comprovada segurança e
reconhecida eficiência; seu uso é obrigatório em
todas as vias do Território Nacional.

Direção Defensiva - Pág. 67


Faça sempre uma inspeção dos cintos:
* veja se os cintos não têm cortes, para não se
romperem numa emergência;
* confira se não existem dobras que impeçam a
perfeita elasticidade;
teste o travamento para ver se está funcionan-
do perfeitamente;
* verifique se os cintos dos bancos traseiros es-
tão disponíveis para utilização dos ocupantes.
Direção Defensiva - Pág. 68
Uso correto do cinto:
Ajuste firmemente ao corpo, sem deixar folgas;
º À faixa inferior deverá ficar abaixo do abdome,
sobretudo para as gestantes;
e A faixa transversal deve vir sobre o ombro, atra-
vessando o peito, sem tocar o pescoço;
* Não use presilhas. Elas anulam os efeitos do
cinto de segurança.

Direção Defensiva - Pág. 69


Atualmente são usados três tipos de cintos:

CINTO SUB-ABDOMINAL
Impede o lançamento do passa-
geiro para fora do veículo, aumenta
em 33% a chance de sobrevivência
da vítima, mas não evita lesões de
tórax e cabeça, decorrentes da pro-
jeção do corpo para a frente.

Direção Defensiva - Pág. 70


CINTO DIAGONAL
Impede que o corpo do passa-
geiro seja projetado para a frente,
aumenta em 44% a chance de so-
brevivência da vítima, mas não
evita lesões nas pernas, coluna e
pescoço, decorrentes de o corpo
escorregar por baixo do cinto.

Direção Defensiva - Pág. 71


CINTO DE TRÊS PONTOS
Considerado o mais seguro, evi-
ta a projeção do condutor ou pas-
sageiros para fora do veículo ou
que estes escapem por baixo do
cinto, ou mesmo o choque interno
no veículo.
Aumenta em 57% a chance de
sobrevivência da vitima.

Direção Defensiva - Pág. 72


“O CINTO QUE PROPORCIONA MAIOR EFICÁCIA
E SEGURANÇA E O DE TRES PONTOS”

Art. 167 CTB - Deixar o condutor ou passageiro


de usar cinto de segurança:
Infração - grave;
Penalidade - multa;
Medida Administrativa - retenção do veículo até
colocação do cinto pelo infrator.
Direção Defensiva - Pág. 73
TRANSPORTE DE CRIANÇAS

Às crianças com idade inferior a 10 anos que


não tenham atingido 1,45 m de altura devem ser
transportadas nos bancos traseiros, em dispositivo
de retenção adequado para cada idade, peso e altu-
ra, salvo exceções relacionadas a tipos específicos
de veículos regulamentadas pelo Contran.

Direção Defensiva - Pág. 74


Bebê conforto ou conversível
Para crianças com até 1 ano; ou
com peso de até 13 kg.
Deve ser colocado no banco tra-
seiro, de costas para a frente do
veículo.

Direção Defensiva - Pág. 75


Cadeirinha
Para crianças com idade entre
1 e 4 anos; ou com peso entre
9a 18kg.
No banco traseiro.
À
De 9 a 18 Kg

Direção Defensiva - Pág. 76


Assento de elevação
Para crianças com idade entre
4 e 7 anos e meio; ou com até
1,45me peso entre 15 a 36kg.

De 15 a 36 Kg

Direção Defensiva - Pág. 77


Cinto de segurança, no banco
traseiro
"=, Para crianças com idade entre 7
+ À anos e meio e 10 anos; e com altura
No A superior 1,45m.
> * Recomenda-se: antes de usar o
vw. | cinto de segurança, observe o peso
A e altura da criança, pois o cinto de
segurança do veículo é projetado
para uma pessoa com altura mínima
de 1,45 me peso mínimo de 36 kg.
Direção Defensiva - Pág. 78
MANEIRA DE DIRIGIR
À postura correta e o comportamento de um bom
motorista é importante para evitar que aconteça aci-
dentes nas vias, por isso o condutor deve tomar
alguns cuidados como:
* Sentar confortavelmente e ereto, com os braços e
pernas ligeiramente dobrados.
* Apoiar bem o corpo no assento e no encosto do
banco.
* Ajustar o encosto de cabeça de acordo com a altura
dos ocupantes do veículo.
Direção Defensiva - Pág. 79
* Segurar o volante com as duas mãos.
* Fique em posição que permita a visão eficiente
das informações do painel, dos espelhos retrovisores
externos e interno.
* Manter os calcanhares apoiados no assoalho do
veículo e evitar apoiar os pés nos pedais, quando não
os tiver usando.
* Uma postura inadequada provoca dores de cabeça,
no pescoço, nas costas.

Direção Defensiva - Pág. 80


CIDADANIA
Cidadania é o conjunto de direitos e deveres que
cada cidadão deve exercer. Alguns dos direitos que
podem ser exercidos pelo ho- a
mem são: direito à proteção,
ao crescimento, ser reconhe-
cido e tratado com dignidade,
sem preconceito de cor ou
raça, direitos políticos e civis,
direito a justiça e a oportunidades iguais.
Cidadania - Pág. 01
O INDIVÍDUO, O GRUPO E A SOCIEDADE

Todos os seres vivos têm a tendência de viver


em grupos de estruturas definidas, principalmente
quanto a divisão de trabalho.
O homem, apesar de viver em comunidade,
mantém um alto grau de individualidade, o que
não acontece com os outros seres vivos.

Cidadania - Pág. 02
O estudo do meio ambiente no trânsito, se
faz necessário, para que haja consciência e
humanização no trânsito, respeitando assim os
elementos que o compõem.
sen

Cidadania - Pág. 03
DIES LATE

Apesar do homem ter conhecimento de seus


direitos e deveres, as divergências são constantes,
pois cada um tem uma personalidade.
Os fatores que interferem num trânsito humano
e seguro é a falta de controle do indivíduo, o
egoismo e a supervalorização do veículo.

Cidadania - Pág. 04
Para ter uma convivência harmoniosa no trân-
sito você deve manter um comportamento de to-
lerância e NR com o próximo.

Cidadania - Pág. 05
RELACIONAMENTO INTERPESSOAL

Lembre-se sempre que no trânsito você não está


sozinho e as Leis não foram feitas apenas para os
outros, mas para você também, e que grande par-
te dos problemas de relacionamento humano no
trânsito ocorrem devido a uma série de fatores.

Cidadania - Pág. 06
RED DRA DT
Ser cidadão é cumprir com seus direitos e de-
veres, individuais e coletivos, pois todos somos
iguais perante a Lei.

Cidadania - Pág. 07
Devemos lembrar também que assim como os
direitos, temos deveres e obrigações a serem cum-
pridos, como por exemplo a Lei nº 9.503 de 23 de
setembro de 1997. Lei esta que institui o Código de
Trânsito Brasileiro no qual todos os condutores de
veículos deverão ter conhecimento das regras e
normas estabelecidas por órgãos competentes e
responsáveis.

Cidadania - Pág. 08
AESA
TT MR DL

Na responsabilidade civil o sujeito


estará reparando (pagando) pelos pre-
juízos causados à outrem.
Na responsabilidade criminal o su- BR |
jeito estará sendo penalizado pela B& |
infração praticada, devidamente pre-
vista em lei.
Cidadania - Pág. 09
São circunstâncias que sempre agravam as penali-
dades dos crimes de trânsito ter o condutor do veículo
cometido a infração:
* Com dano potencial para duas ou mais pessoas ou
risco de grave dano patrimonial a terceiros;
Utilizando o veículo sem placas, com placas falsas
ou adulteradas;
* Sem possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de
Habilitação;
* Com Permissão para Dirigir ou Carteira de Habili-
tação de categoria diferente da do veículo;
Cidadania - Pág. 10
* Quando a sua profissão ou atividade exigir cuida-
dos especiais com o transporte de passageiros ou de
carga;
Utilizando veículo em que tenham sido adulterados
equipamentos ou características que afetem a sua
segurança ou o seu funcionamento de acordo com os
limites de velocidade;
* Sobre faixa de trânsito temporária ou permanente-
mente destinada a pedestres.

Cidadania - Pág. 11
EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO
O CONTRAN estabelecerá, anualmente, os temas e
os cronogramas das campanhas de âmbito nacional
que deverão ser promovidas por [EM e
todos os órgãos ou entidades R
do Sistema Nacional de Trân- |
sito, em especial nos períodos
referentes as férias escolares,
feriados prolongados e a Sema- | E
na Nacional de Trânsito, comumerada anualmente
entre os dias 18 e 25 de Setembro.
Cidadania - Pág. 12
MEIO AMBIENTE
Meio ambiente são as relações de ordem física,
quimica ou biológica que regem a vida no planeta.

a pa

Meio Ambiente - Pág. 01


SISNAMA - Sistema Nacional do Meio Ambiente
Principais funções do SISNAMA:
Implementar a Política Nacional do Meio Am-
biente;
Estabelecer um conjunto articulado de órgãos,
entidades, regras e práticas responsáveis pela
proteção e pela melhoria da qualidade ambiental,
garantido a descentralização da gestão ambiental
através do compartilhamento entre os entes fe-
derados (União, Estados e Municípios).
Meio Ambiente - Pág. 02
CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente
Com a finalidade de assessorar, estudar e propor
ao Conselho de Governo, diretrizes de políticas
governamentais para o meio ambiente e os recursos
naturais e deliberar, no âmbito de sua competência,
sobre normas e padrões compatíveis com o meio
ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à
sadia qualidade de vida.

Meio Ambiente - Pág. 03


IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e
dos Recursos Naturais Renováveis
Tem afinalidade de:
Exercer o poder de polícia ambiental;
Executar ações das políticas nacionais de meio
ambiente, referentes as atribuições federais, rela-
tivas ao licenciamento ambiental, ao controle da
qualidade ambiental, à autorização de uso dos re-
cursos naturais e à fiscalização, monitoramento e
controle ambiental, observadas as diretrizes ema-
nadas do Ministério do Meio Ambiente;
Meio Ambiente - Pág. 04
Executar as ações supletivas de competência da
União, de conformidade com a legislação ambiental
vigente.

Meio Ambiente - Pág. 05


LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA
À Lei nº 9.605 de 12 de fevereiro de 1998, que
dispõe sobre os crimes ambientais, seja a pessoa
jurídica ou física que causar o dano ao meio am-
biente, poderá ser punido na esfera Civil, Adminis-
trativa e Criminalmente, tendo ainda o dever de
recuperar o dano causado.

Meio Ambiente - Pág. 06


RUA TE
É toda ação ou omissão que
infrinja as Leis de proteção e
recuperação ao meio ambiente. EE 207
As infrações ambientais são BaasN
punidas com as seguintes san- HM Cs
ções: advertências, multa simples, multa diária,
apreensão dos animais, produtos da fauna, flora e
demais instrumentos e equipamentos utilizados na
infração.
Meio Ambiente - Pág. 07
HER RIR

É considerado crime contra o meio ambiente:


matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes
da fauna silvestre, nativos ou em [É
rota migratória, sem a devida
permissão, licença ou autoriza-
ção da autoridade competente,
ou em desacordo com a obtida.

Meio Ambiente - Pág. 08


RITA
À poluição é o teor excessivo de substâncias
estranhas à composição natural da atmosfera e que
podem prejudicar o bem estar, a saude e os bens.

DAR TO
À poluição ambiental é provocada basicamente
por duas fontes: estacionárias e móveis.
Meio Ambiente - Pág. 09
Exemplos de Fontes Estacionárias: as chaminés
das fábricas e a queima de óleo
cru nas indústrias.
Quem morar na proximidade
de uma industria poderá sofrer
por uma variedade muito grande
de tóxicos.
Cada fonte geradora tem as suas peculiaridades,
e, é difícil de abordar todas elas.

Meio Ambiente - Pág. 10


Exemplos de Fontes Móveis: os caminhões, ôni-
bus e automóveis são de longe
os mais significativos.
O grande avanço da tecnolo-
gia tem contribuido também para
a redução da emissão de gases
nocivos ao meio ambiente.

Meio Ambiente - Pág. 11


Porter adicionado um percentual de álcool à gaso-
lina, o Brasil passou a produzir um dos melhores
combustíveis do mundo do ponto de vista ambiental.
À adição de etanol à gasolina trouxe reduções
imediatas nas emissões de monóxido de carbono
(CO) e outros gases que colaboram para o efeito
estufa.

Meio Ambiente - Pág. 12


RISCOS PARA A SAÚDE
Quanto aos reais efeitos da poluição do ar sobre
a saúde, os mais frequentes são danos nas vias
respiratórias.
Materiais particulados e substâncias irritantes,
tais como aldeidos (emitidos por cano de esca-
pamentos), os óxidos de enxofre, o dióxido de ni-
trogênio e a poeira em geral provocam irritações
nas mucosas dos brônquios e pulmões, causando
sintomas como bronquite e efisema pulmonar.
Meio Ambiente - Pág. 13
UTAD ETTASU TUE STS

Grande parte dos oceanos |


e mares, principalmente nas
regiões costeiras onde se en- |
contra a maior parte da fauna
marinha, está violentamente BA
poluída.

Meio Ambiente - Pág. 14


Os agentes poluidores são inúmeros, podendo ir
desde o mercúrio empregado nos garimpos e os agro-
tóxicos agrícolas, passando pelos esgotos residen-
ciais e industriais, até as chuvas ácidas.
Os rios poluídos com agrotóxicos (pesticidas, inse-
ticidas) e com os esgotos residenciais e industriais,
além de provocar doenças e mortes, levam consigo
toda essa imundice para os mares e oceanos, depo-
sitando-se nas regiões litorâneas, onde muitas vezes
vai somar-se ao óleo derramado pelos návios.
Meio Ambiente - Pág. 15
RA TR TT
À audição é um dos sentidos que nos permite
perceber o que se passa ao nosso redor.
O som pode nos ser útil, nos ajudar e nos dar
prazer, mas também nos agredir.
Roncos do motor, escapamen- Epa

aparelhos de som no último vo-


lume, festas barulhentas, tudo
isso significa poluição sonora.
Meio Ambiente - Pág. 16
Efeitos causados pela exposição aos ruídos exa-
gerados:
* Surdez permanente, parcial ou total.
* Interferência nas comunicações pela fala.
* Não percepção de outras comunicações sonoras.
* Perturbação do sono.
* Modificação do humor.
Até 90 decibéis os ruídos ou sons são toleráveis e
sem efeitos nocivos, mas acima de 100 decibéis os
ruídos provocam danos irreversíveis a audição.
Meio Ambiente - Pág. 17
ILS CDA LS AEE
Latas, papéis, garrafas de vidro ou plásticos,
cigarros e restos de alimentos, são atirados dia-
riamente a margem das vias por motoristas e
acompanhantes. Gerando assim a poluição am-
biental das vias.
Além de agredir o meio ambiente, este lixo é
arrastado pelas águas das chuvas causando ala-
gamentos, entupindo bueiros e causando assim
erosões as margens das vias.
Meio Ambiente - Pág. 18
Observe alguns dados sobre o tempo de decom-
posição de alguns materiais:
* À lata de alumínio não se corrói, boa parte das
bebidas são vendidas em lata de alumínio.
* O plástico mais de 100 anos.
À lata 10 anos.
* O papel 3 meses.
* O vidro é de 4.000 anos.
* Ponta de cigarro de 1 a 2 anos.
Meio Ambiente - Pág. 19
AL UT IAN TATA
À manipulação sem critérios EE
e O Uso inadequado de produ-
tos especiais (venenos, gases,
ácidos, produtos químicos, in-
flamáveis, etc.), podem causar
danos irreparáveis e irreversíveis ao meio ambiente,
trazendo sérias consequências a vida.
Às condições do veículo, seus equipamentos e da
carga devem ser vistoriados periodicamente, e seus
documentos conferidos diariamente.
Meio Ambiente - Pág. 20
CUIDADOS NA SUBSTITUIÇÃO DE FLUIDOS

À água de bateria, o óleo de freio, o óleo do motor


e o próprio combustível, são produtos usados nos
veículos que chamamos de fluido.
Estes produtos em contato com a natureza po-
dem contaminá-la rapidamente, causando a polui-
ção do solo e dos rios, prejudicando o ambiente
aquático e terrestre.

Meio Ambiente - Pág. 21


Procure sempre um profissional especializado
nas oficinas ou postos de combustiveis, para tro-
cas de óleos ou fluidos.
Estes produtos podem ser reciclados.

Meio Ambiente - Pág. 22


DETECÇÃO DE VEÍCULOS POLUIDORES
O Código de Trânsito Bra-
Sileiro, define bem que não
devemos transitar com o veí-
culo produzindo fumaça, ga-
ses ou partículas em níveis
superiores aos fixados pelo Conselho Nacional
de Trânsito (CONTRAN).

Meio Ambiente - Pág. 23


Os gases resultantes de uma boa queima são
incolores.
Porém, se a fumaça for preta, indica queima
incompleta com falta de ar, gerando monóxido de
carbono e fuligem, se a fumaça for branca indica
excesso de ar, gerando óxido de nitrogênio, ambos
prejudiciais
à saúde.

Meio Ambiente - Pág. 24


GASES POLUENTES EMITIDOS PELOS VEÍCULOS

Monóxido de carbono - este gás é expelido


durante a combustão da gasolina, tornando-se
prejudicial ao ser humano, pois combina-se com
os glóbulos vermelhos (sangue), formando a car-
boxiemoglobina, que é incapaz de transportar o
oxigênio, comprometendo a oxigenação dos
tecidos.

Meio Ambiente - Pág. 25


Aldeídos - gás resultante da queima de álcool
nos motores dos veículos, que é responsável por
irritações nos olhos e vias respiratórias, além de
suspeita de serem cancerígenos.
Óxidos de nitrogênio - quando a queima é feita
com excesso de ar e alta temperatura, o nitrogênio
do ar reage com o oxigênio, produzindo óxidos de
nitrogênio, sendo em algumas vezes prejudiciais as
plantas, enquanto outras originam o ácido nítrico,
com efeitos parecidos com o do ácido sulfúrico.
Meio Ambiente - Pág. 26
Óxido de enxofre - gás este que tem efeito dano-
so sobre os vegetais e o sistema respiratório dos
animais e dos seres humanos.
Se o combustível queimado tiver alto teor de
enxofre, os óxidos de enxofre formados terão tem-
po suficiente para se transformarem em ácido
sulfúrico, que quando em contato com a água da
chuva, forma a chuva ácida. A chuva ácida por
sua vez corrói edificações e obras de arte e causa
a acidificação do solo com possível perda de fer-
tilidade.
Meio Ambiente - Pág. 27
Diasina - os veículos com motores a diesel lan-
çam também na atmosfera a diasina, substância
que aliada ao gás carbônico e ao dióxido de car-
bono é de alto teor tóxico e causam sérios danos
a saúde.

Meio Ambiente - Pág. 28


AR AD RSA ET To
É um gás muito prejudicial ao meio ambiente
pois em contato com a atmosfera gera uma reação
em cadeia destruindo algumas partes da camada
de ozônio. Este gás era usado
nos veículos equipados com ar
condicionado.
O ozônio funciona como um Ps:
filtro da terra, pois absorve os pa '
raios ultravioletas do sol. É
Meio Ambiente - Pág. 29
PRETO

O catalisadore a injeção esmas camusaor — saDADe


eletrônica são componen- .. “Naa Da
tes que ajudam a eliminar | ;
sensivelmente a poluição,
transformando as moléculas dos gases resultantes
da queima de combustível e reduzindo a emissão
dos mesmos na atmosfera.

Meio Ambiente - Pág. 30


O PROCONVE - Programa de Controle da Polui-
ção do Ar por Veículos Automotores estabeleceu
um cronograma de redução de emissão de polu-
entes para veículos automotores, com isso vem
diminuindo consideravelmente o nível de agentes
poluidores do meio ambiente.
O PROMOT - Programa de Controle da Poluição
do Ar por Motociclos e Veículos Similares foi cria-
do em 2002 visando complementar o controle do
PROCONVE e assim contribuir para a redução da
poluição do ar oriunda de fontes móveis no Brasil.
Meio Ambiente - Pág. 31
Dito
Se o condutor de cargas perigosas tiver conhecimentos
básicos sobre prevenção de incêndios, certamente desen-
volverá comportamentos preventivos que possam evitar
as condições que levam ao fogo. [2555828
Tais providências proporcio-
nam uma viagem tranquila e sem
atropelos, pois estarão sendo |.
utilizados os conhecimentos de |
prevenção de incêndio, além de === Ea
uma direção segura pela aplicação dos conhecimentos de
direção defensiva que serão vistos posteriormente.
Prevenção de Incêndio - Pág. 01
HH US
Fogo é o resultado de uma reação quimica, quando
materiais combustíveis combinam-se com o oxigênio do
ar, produzindo luze calor.

Prevenção de Incêndio - Pág. 02


Para que haja combustão ou queima devem estar
presentes, e atuar, quatro elementos:
1 - COMBUSTÍVEL: Aquilo que vai queimar e se
transformar, e pode ser encontrado nos três estados
físicos da matéria:
SÓLIDO - Papel, madeira, plásticos, tecidos, etc.
LÍQUIDO - Álcool, diesel, gasolina, metanol, tintas, etc.
GASOSO - Glp, butano, acetileno, etc.

Prevenção de Incêndio - Pág. 03


2 - OXIGÊNIO: Um gás existente no ar que se respira e
que é chamado de comburente.
3 - CALOR: Dá início a combustão e faz começar o
fogo.
4 - REAÇÃO QUÍMICA EM CADEIA: Ocorre quando o
fogo se auto-alimenta, pela presença de radicais livres,
que são formados durante o processo de queima do
combustível.
Esses quatro elementos são denominados elemen-
tos essenciais do fogo. Isso quer dizer que se faltar um
deles não haverá fogo.
Prevenção de Incêndio - Pág. 04
TETRAEDRO DO FOGO
Os elementos essenciais do fogo podem ser repre-
sentados por quatro pontos que, se ligados, formarão o
que se chama tetraedro do fogo.

REAÇÃO
Ra
COMBUSTÍVEL

COMBUSTÍVEL
Prevenção de Incêndio - Pág. 05
PONTOS DE INFLAMABILIDADE
PONTO DE FULGOR: é a menor temperatura na qual
um líquido combustível ou inflamável desprende va-
pores em quantidade suficiente para que a mistura
vapor-ar, logo acima de sua superfície, propague uma
chama a partir de uma fonte de ignição.
Os vapores liberados a essa temperatura não são, no
entanto, suficientes para dar continuidade à combustão.
À pressão atmosférica influi diretamente nesta de-
terminação.
Prevenção de Incêndio - Pág. 06
PONTO DE COMBUSTÃO: é a temperatura mínima
necessária para que um combustível desprenda va-
pores ou gases combustíveis que, combinados com
oxigênio do ar e em contato com uma chama ou centelha
(agente igneo) externa, se inflamam; e mantém-se quei-
mando, mesmo com a retirada do agente igneo, face a
quantidade de vapores liberados aquela temperatura,
bem como o aumento da temperatura provocada pela
queima.

Prevenção de Incêndio - Pág. 07


TEMPERATURA DE IGNIÇÃO: é a temperatura míni-
ma na qual o produto irá queimar sem que uma chama ou
faísca esteja presente. É algumas vezes chamada de T
(Temperatura) de autoignição.

ROMPIMENTO DO TETRAEDRO DO FOGO


O rompimento do tetraedro do fogo, isto é, a extinção
do fogo, é feita sempre levando em consideração ao tipo
de material que está se queimando.
À extinção do fogo, é provocada por quatro práticas:
Prevenção de Incêndio - Pág. 08
1 - RETIRADA DO MATERIAL
É a retirada do material que ainda não se queimou
(combustível), reduzindo as possibilidades de propaga-
ção do fogo.

COMBUSTÍVEL

Prevenção de Incêndio - Pág. 09


2 - ABAFAMENTO
Se faz com a eliminação ou a redução do oxigênio
(comburente), formando uma barreira e isolando o material
que está queimando.

as
1» s*
EM
COMBUSTÍVEL

Prevenção de Incêndio - Pág. 10


3 - RESFRIAMENTO
É o processo onde se faz a retirada do calor, ou seja,
diminuir a temperatura até que fique abaixo do ponto de
ignição.

BS

fm COMBUSTÍVEL

Prevenção de Incêndio - Pág. 11


4 - QUEBRA DA REAÇÃO EM CADEIA
É conhecida como extinção química; certos agentes
extintores, quando lançados sobre o fogo, sofre ação do
calor, reagindo sobre
a área das chamas,
interrompendo assim
a “reação em cadeia” a mm»
(extinção química). E%
Isso ocorre porque med
o oxigênio (comburente) deixa de reagir com os gases
combustíveis.
Essa reação só ocorre quando há chamas visíveis.
Prevenção de Incêndio - Pág. 12
SA RI O
Como já foi visto anteriormente, para que haja fogo é
necessário que estejam presentes os quatro elementos
do tetraedro do fogo, que são: COMBUSTÍVEL, OXI-
GÊNIO, CALOR e REAÇÃO EM CADEIA.
O condutor de cargas perigosas
| ii
elemento , inflamável (com- Lad
o líquido |
“Vin PERIGO |

bustível) o segundo elemento está | 7 ;


sempre presente, é o (oxigênio) do ar. Fw
Prevenção de Incêndio - Pág. 13
Cabe ao motorista evitar o terceiro elemento que é o
(calor) ou fontes de ignição, que é produzido de diversas
maneiras.
Alguns exemplos de fontes de calor (ignição) são,
faíscas de fios elétricos expostos, faíscas de motores
elétricos, fósforos, isqueiros e cigarros acesos, etc.
Não fume nem permita que fumem perto de veículos
acidentados ou onde houver cheiro de combustível.

Prevenção de Incêndio - Pág. 14


Outro exemplo de fontes de ignição é a eletricidade
estática.
A eletricidade estática ocorre no abastecimento e
descarregamento do produto.
Aterre eletricamente o caminhão quando for carre-
gar ou descarregar inflamáveis, controlando assim a
eletricidade estática.

Prevenção de Incêndio - Pág. 15


TRANSMISSÃO DE CALOR
À transmissão do calor ocorre pelas seguintes formas:
CONDUÇÃO: O calor é transmitido de um corpo para
outro, através de contato direto.
(Exemplo: O calor produzi-
do pela chama do isqueiro é
transmitido por contato di-
reto a lâmina do estilete).

Prevenção de Incêndio - Pág. 16


CONVECÇÃO: O calor é transmitido através de um meio
circulante gasoso.
(Exemplo: O calor produzido pela chama do isqueiro é
transmitido para a folha de papel através do ar quente).

Prevenção de Incêndio - Pág. 17


IRRADIAÇÃO: O calor é transmitido através de ondas
de energia calorífica, que se deslocam através do espaço.
(Exemplo: Uma lâmpada acesa transmite o calor aque-
cendo a folha de papel).

Prevenção de Incêndio - Pág. 18


CLASSIFICAÇÃO DE INCÊNDIOS
OS INCÊNDIOS SÃO DIVIDIDOS EM CINCO CLASSES

CLASSE A SÍMBOLO
Fogo em material combustível sólido
(papel, madeira, tecidos, fibras, etc).
Os materiais desta classe queimam na
superfície e profundidade e deixam cin-
zas, brasas e outros resíduos.

Prevenção de Incêndio - Pág. 19


SÍMBOLO
CLASSE B
Fogo em gases e líquidos inflamáveis id,
derivados de petróleo, gasolina, thiner,
querosene, tinta, gás liquefeito de pe-
tróleo, graxa, óleo,etc).
Os materiais desta classe queimam apenas na superfície e
não deixam resíduos.

Prevenção de Incêndio - Pág. 20


SÍMBOLO
CLASSE C
Fogo em equipamentos elétricos ener-
gizados, ou seja, ligados (motores, trans-
formadores, etc).

CLASSE D
Fogo em metais ou ligas inflamáveis
(piróficos) zircônio, alumínio em pó, po-
tássio, magnésio, etc).
Prevenção de Incêndio - Pág. 21
SÍMBOLO

CLASSE E
Fogo em materiais radioativos.

Prevenção de Incêndio - Pág. 22


SUA Do
O extintor de incêndio, é considerado um componen-
te do conjunto de equipamentos para emergências no
transporte terrestre de produtos perigosos, previsto
pela NBR 9735 da ABNT.
Os aparelhos extintores são os vasilhames fabrica-
dos com dispositivo que possibilitam a aplicação do
agente extintor sobre os focos de incêndio.
Normalmente os aparelhos extintores recebem o no-
me do agente extintor que neles contém.
Prevenção de Incêndio - Pág. 23
Os aparelhos extintores destinam-se ao combate
imediato de pequenos focos de incêndio, pois, acon-
dicionam pequenos volumes de agentes extintores para
manterem a condição de fáciltransporte.
São de grande utilidade, pois podem combater a
maioria dos incêndios, cujos princípios são pequenos
focos, desde que, manejados adequadamente e no mo-
mento certo.
Quanto ao tamanho, os extintores podem ser por-
táteis e sobre rodas (carretas rebocáveis).
Prevenção de Incêndio - Pág. 24
PORTÁTEIS: Com até 10 litros para espuma, carga
líquida e água pressurizada, com até 6 quilos para Co” e
até 10 quilos para pó químico seco.
REBOCÁVEIS: (carreta) para quantidade maiores de
carga.

REBOCÁVEL
ala
À Dto

Prevenção de Incêndio - Pág. 25


Quanto ao processo de funcionamento os extintores
são geralmente de duas espécies.
De inversão: os de espuma e carga líquida
que devem ser invertidos antes do aciona-

DE INVERSÃO
mento, pois trabalham de cabeça para baixo.
De válvula: os de gás carbônico, pó qui-
mico seco e água pressurizada, com válvulas
nos mais variados tipos e modelos.

Prevenção de Incêndio - Pág. 26


Os extintores ainda se dividem em:
PRESSURIZADOS (Pressão permanente)
Tem no seu interior a pressão necessária para O
funcionamento.

PRESSURIZADOS

Prevenção de Incêndio - Pág. 27


GUS UI

Agente extintor é todo material


que aplicado ao fogo, interfere na
sua química, provocando uma des-
continuidade em um ou mais lados
do tetraedro do fogo, alterando as
condições para que haja fogo.
Os agentes extintores podem ser encontrados nos
estados sólidos, líquidos ou gasosos.

Prevenção de Incêndio - Pág. 28


Os agentes mais empregados na extinção de incêndio
são:
ÁGUA (Hz20) - É o mais comum e muito usado por ser
encontrado em abundância.
Age por resfriamento, quando aplicado sob a forma de
jato sólido ou neblina nos incêndios de Classe A, é dificil
extinguir o fogo em líquidos inflamáveis com água por ser
ela mais pesada que eles.
É boa condutora de energia elétrica, o que a torna
extremamente perigosa nos incêndios de Classe C.

Prevenção de Incêndio - Pág. 29


PÓ ABC - Monofosfato de amônia é o agente extintor
mais moderno do mercado, é de múltiplo uso, pois é capaz
de combater princípios de incêndios em materiais sólidos,
líquidos inflamáveis e equipamentos (classes À, Be C), ele
age derretendo e aderindo à superfície do material em
combustão, abafa e interrompe a reação em cadeia de
incêndios.
Não é condutor de eletricidade.
Devido à praticidade de uso esse extintor é indicado
para proteção residencial e comercial, com aplicações
para a indústria.
É o extintor usado atualmente nos veículos automotivos.
Prevenção de Incêndio - Pág. 30
GÁS (CO?) - Gás insípido, inodoro, incolor, inerte e não
condutor de eletricidade.
Pesa cerca de 1,5 vezes mais do que o ar atmosférico e é
armazenado, sob a pressão de 850 libras, em tubos de aço.
Quando aplicado sobre os incêndios, age por abafa-
mento, suprimindo e isolando o oxigênio do ar.
yr

E eficiente nos incêndios de Classe Be C.


Não dá bons resultados nos de Classe A.

Prevenção de Incêndio - Pág. 31


PÓ QUÍMICO SECO (PQS)- O pó químico comum é fabri-
cado com 95% de bicarbonato de sódio, micropulverizado
e 5% de estearato de potássio de magnésio e outros, para
melhorar sua fluidez e torná-lo repelente a umidade e ao
empedramento. Age por abafamento e segundo teorias
mais modernas, age por interrupção da reação em cadeia
de combustão, motivo pelo qual é o agente mais eficiente
para incêndios de Classe B.
Não conduz eletricidade e pode ser usado em fogo de
Classe C. Contudo, deve-se evitá-lo em equipamentos ele-
trônicos onde, aliás, o CO? é mais indicado.
Não dá bons resultados nos incêndios de Classe A.
Prevenção de Incêndio - Pág. 32
ESCOLHA DOS AGENTES EXTINTORES

Os agentes extintores devem ser empregados con-


forme a classe de incêndio pois, em alguns casos,
podem ocorrer sérias consequências se usados inade-
quadamente em incêndios que atingem equipamentos
elétricos energizados (corrente elétrica ligada).
Se for usado um tipo inadequado de produto extintor,
o operador pode ser até mesmo, eletrocutado.

Prevenção de Incêndio - Pág. 33


PARA EVITAR POSSÍVEIS ACIDENTES SIGA A TABELA
CLASSES DE AGENTES EXTINTORES
INCÊNDIO MEDIDAS DE CONTROLE UTILIZADOS

COMBUSTÍVEIS ÁGUA E PÓ ABC.


NO INÍCIO PODE SER
A RESPIIAMENTO, UTILIZADO GÁS CARBÔNICO
E PÓ QUÍMICO SÊCO.
SOLIDOS

a GÁS CARBÔNICO, PÓ ABC,


ABAFAMENTO. PÓ QUIMICO SECO.
PODE SER UTILIZADO ÁGUA
INFLAMÁVEIS
EM FORMA DE NEBLINA.

Prevenção de Incêndio - Pág. 34


EQUIPAMENTOS

CORTAR A CORRENTE GÁS CARBÔNICO, PÓ ABC


ELÉTRICA (ABAFAMENTO). E PÓ QUÍMICO SECO.
ELÉTRICOS

COMBUSTÍVEIS PÓ QUÍMICO ESPECIAL.


PODE SER UTILIZADO LIMALHA
D ABAFAMENTO. DE FERRO FUNDIDO PARA
EXTINÇÃO DE FOGO
METÁLICOS DA CLASSE D.

MATERIAIS || O CONTROLE DE INCÊNDIOS | AS TÉCNICAS DE EXTINÇÃO DE


DA CLASSE “E” É FEITO INCÊNDIOS DESTA CLASSE SÃO
E SOMENTE POR TÉCNICOS REALIZADAS SOMENTE POR
SADIGATIVOS ESPECIALIZADOS. TÉCNICOS ESPECIALIZADOS.

Prevenção de Incêndio - Pág. 35


MANUSEIO DE APARELHOS EXTINTORES

O êxito no emprego dos aparelhos extintores


depende dos seguintes fatores:
* De uma distribuição adequada dos aparelhos pela
area a proteger.
* De manutenção adequada e eficiente.
* De pessoal habilitado a manejar aparelhos na
extinção de incêndio.

Prevenção de Incêndio - Pág. 36


TIPOS DE EXTINTOR E PROCEDIMENTOS DE USO

ÁGUA PRESSURIZADA
* Retirar o pino de segurança. E 4
* Empunhar a mangueira e aper-
tar o gatilho, dirigindo o jato para
a base do fogo.
* Só usar em madeira, papel, fibras, plásticos e similares.
* Não usar em equipamentos elétricos.

Prevenção de Incêndio - Pág. 37


GÁS CARBÔNICO (CO?)
* Retirar o pino de seguraça que-

dy
brando o lacre.
à)
* Acionar a válvula dirigindo o
jato para a base do fogo. i
* Pode ser usado em qualquer tipo de incêndio.

Prevenção de Incêndio - Pág. 38


PÓ QUÍMICO SECO (PQS)
* Retirar o pino de segurança.
E
* Empunhar a pistola difusora.
* Atacar o fogo acionando o ga- E
tilho.
* Pode ser usado em qualquer tipo de incêndio.
*Utilizar pó químico em materiais eletrônicos somente em
último caso.

Prevenção de Incêndio - Pág. 39


CUIDADOS ADICIONAIS E MANUTENÇÃO
DOS APARELHOS EXTINTORES
Todos os extintores deverão ser revisados e testados
hidrostaticamente a cada 5 anos.
Extintores de água e pó químico seco, devem ter suas
cargas trocadas anualmente.
Os extintores de CO* (gás carbônico) devem ser
pesados a cada seis meses e as ampolas de gás dos
extintores de água e de pó químico seco (aparelhos
pressurizados) a cada três meses.
Prevenção de Incêndio - Pág. 40
Antes ou após as viagens verifique o estado de con-
servação do extintor, seguindo as instruções contidas
no rótulo do fabricante, e observando se:
* O ponteiro indicador |
de pressão permanece na
faixa verde, o que indica
estar devidamente pres-
surizado;
* O lacre de inviolabilidade permanece intacto;

Prevenção de Incêndio - Pág. 41


* À aparência geral do extintor não apresenta sinais
de oxidação (ferrugem), riscos ou amassamentos;
* O bico da válvula permanece desobstruído;
* As instruções de operação estão legíveis;
* As datas-limite de garantia, validade e teste hidros-
tático estão dentro do prazo;
Mensalmente, agite o extintor para manter o pó qui-
mico sempre em boas condições de uso.
Saiba distinguir se o extintor é novo ou recondi-
cionado, por intermédio dos selos do INMETRO.
Prevenção de Incêndio - Pág. 42
Os extintores novos devem sofrer a 1º manutenção
somente após o vencimento da garantia de fábrica,
desde que mantidas suas condições originais de uso.
Não teste seu extintor.
Mesmo uma pequena descarga poderá acarretar um
microvazamento da pressão interna, tornando-o ino-
perante.
Nunca atire ou deixe um extintor próximo do fogo de
maneira descuidada, mesmo que descarregado.
O calor do fogo aumentará a pressão interna do ci-
lindro, podendo causar uma explosão.
Prevenção de Incêndio - Pág. 43
INSTALAÇÃO E FIXAÇÃO DE EXTINTORES
1] Linho PARA CARGA NO TRANSPORTE
RODOVIÁRIO DE PRODUTOS PERIGOSOS
* Os extintores devem possuir marca Nacional de
Conformidade com INMETRO, de identificação legível,
e serem recarregados em empresas credenciadas pelo
INMETRO.
* Os extintores deverão estar em local de fácil acesso
aos tripulantes do veículo, a uma distância segura do
eixo, que permita sua utilização inclusive em caso de
princípio de incêndio na lona de freio.
Prevenção de Incêndio - Pág. 44
* No transporte a granel, os extintores não devem
estar próximos as válvulas de carregamento e/ou des-
carregamento.
* Para produtos inflamáveis ou produtos com risco
subsidiário de inflamabilidade, os extintores devem
estar localizados um do lado direito e o outro do lado
esquerdo da unidade de transporte.
* Os dispositivos de fixação do extintor devem pos-
suir mecanismos de liberação, de forma a simplificar
esta operação, que exijam movimentos manuais miíni-
mos.
Prevenção de Incêndio - Pág. 45
* Os dispositivos não devem ter ou possibilitar a co-
locação de componentes ou acessórios que necessitem
da utilização de chaves, correntes, etc.
* No caso de reboque carregado ou contaminado com
produto perigoso, desatrelado em qualquer local longe
do caminhão-trator o reboque deve possuir extintor de
incêndio adequado ao tipo de carga ou de contami-
nação.
* Para o conjunto formado por caminhão-trator e
semi-reboque, os extintores podem ser colocados tanto
em um, como em outro, obedecendo ao disposto acima.
Prevenção de Incêndio - Pág. 46
* No caminhão-trator o dispositivo de fixação do
extintor deve situar-se sobre a plataforma junto à cabina
do veículo.
* No semirreboque tanque, no caminhão-tanque ou
nos veículos para carga fracionada, o dispositivo de
fixação do extintor deve situar-se na lateral do chassi
ou a frente dos respectivos compartimentos de carga,
obedecendo-se aos demais critérios estabelecidos pe-
la NBR 9735. Os dispositivos de fixação podem ser
colocados diretamente no tanque, desde que providos
de empalme.
Prevenção de Incêndio - Pág. 47
SEL DoA Ia DITAS
* Mantenha os equipamentos inspecionados e con-
servados para não permitir vazamentos.
* Não fume nem permita que pp
fumem nas áreas de carga e E
descarga do produto ou perto
de veículos acidentados onde
houver cheiro de combustivel.
* S0 transporte o produto em embalagens apropria-
das e bem acondicionado.
Prevenção de Incêndio - Pág. 48
* Nunca transporte o produto na cabina.
* Aterre elétricamente o caminhão quando for car-
regar ou descarregar inflamáveis.
* Não guarde estopas nem trapos impregnados de
óleo, de cera ou de outros combustíveis.
* Não jogue no esgoto líquidos inflamáveis ou com-
bustíveis, pois se inflamam facilmente e poderão pro-
duzir explosão.

Prevenção de Incêndio - Pág. 49


* Mantenha o veículo em
boas condições, faça revi-
são verificando pneus, parte
mecânica e elétrica, atenção
especial a bateria, fusíveis e
relês.
* Cumpra as normas de segurança de cada tipo de
carga.

Prevenção de Incêndio - Pág. 50


PRIMEIROS SOCORROS
Os acidentes de trânsito podem acontecer com
qualquer pessoa. Mas poucas sabem como agir na
hora em que eles acontecem.
O QUE SÃO OS PRIMEIROS SOCORROS?
São procedimentos iniciais, cuidados imediatos e
imprescindíveis que precisam ser prestados a vítima
de acidente ou a pessoas em que se encontram em
perigo iminente. Deixar de prestar socorro podendo
fazê-lo constitui crime de omissão de socorro, mesmo
que não tenha envolvimento com o acidente.
Primeiros Socorros - Pág. 01
TESS TUR SO
Art. 176 C.T.B. - Deixar o condutor envolvido em
acidente com vítima:
| - de prestar ou providenciar socorro à vítima,
podendo fazê-lo;
|| - de adotar providências, podendo fazê-lo, no
sentido de evitar perigo para o trânsito no local;
III - de preservar o local, de forma a facilitar os
trabalhos da polícia e da perícia;

Primeiros Socorros - Pág. 02


IV - de adotar providências para remover o veículo
do local, quando determinadas por policial ou agente
da autoridade de trânsito;
V - de identificar-se ao policial e de lhe prestar
informações necessárias à confecção do boletim de
ocorrência:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa (cinco vezes) e suspensão do
direito de dirigir;
Medida administrativa - recolhimento do documen-
to de habilitação.
Primeiros Socorros - Pág. 03
Art. 304 C.T.B. - Deixar o condutor do veículo, na
ocasião do acidente, de prestar imediato socorro a vi-
tima, ou, não podendo fazê-lo diretamente, por justa
causa, deixar de solicitar auxílio da autoridade pública:
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa,
se o fato não constituir elemento de crime mais grave.
Parágrafo único. Incide nas penas previstas neste
artigo o condutor do veículo, ainda que a sua omissão
seja suprida por terceiros ou que se trate de vítima
com morte instantânea ou com ferimentos leves.
Primeiros Socorros - Pág. 04
ETTA AND
Doação de órgãos e tecidos é a remoção de
órgãos e tecidos do corpo de uma pessoa que foi
vítima fatal em acidente ou de um doador volunta-
rio (doador vivo), com o propósito de transplantá-lo
ou fazer um enxerto em outras pessoas vivas.
Pessoas de todas as idades podem ser doadores
de órgãos e tecidos.

Primeiros Socorros - Pág. 05


SEQUÊNCIA DAS AÇÕES DE SOCORRO
1) manter a calma;
2) garantir a segurança, sinalizando o local do
acidente;
3) pedir socorro;
4) controlar a situação;
5) verificar a situação das vitimas;
6) realizar algumas ações com as vitimas.

Primeiros Socorros - Pág. 06


RCA TOS a A VA O EN TAS
Os erros mais comuns e que você deve evitar são:
“Movimentar uma vítima;
“Retirar capacetes de motociclistas;
“Aplicar torniquetes para estancar hemorragias;
“Dar alguma coisa para a vítima tomar, com ex-
ceção, dos casos de pessoas cardíacas que fazem
uso de alguns medicamentos em situações de emer-
gência, geralmente é aplicado embaixo da língua.
Primeiros Socorros - Pág. 07
CINTO DE SEGURANÇA E A RESPIRAÇÃO
Veja se o cinto de segurança está dificultando a
respiração da vítima.
Neste caso, você deverá soltá-lo, sem movimen-
tar o pescoço da vitima.

Primeiros Socorros - Pág. 08


IMPEDINDO MOVIMENTOS DA CABEÇA
É procedimento importante e fácil de ser apli-
cado, mesmo em vitimas de atropelamento.
Segure a cabeça da vitima, pressionando a região
das orelhas, impedindo a movimentação.
Se a vitima estiver de bruços ou de lado, procure
alguém treinado para avaliar se ela necessita ser
virada e de como fazê-lo, antes do socorro chegar.

Primeiros Socorros - Pág. 09


Em geral ela só deverá ser virada se não estiver
respirando. Se estiver de bruços e respirando, sus-
tente a cabeça nessa posição e aguarde o socorro
chegar.
Se a vítima estiver sentada no carro, mantenha a
cabeça na posição encontrada. Nessa situação ela
também poderá ser movimentada se não estiver
respirando, mas a ajuda de alguém com treinamento
prático será necessária.

Primeiros Socorros - Pág. 10


SH Ta To
Sempre existe o risco de incêndio.
Ele aumenta quando ocorre vazamento de com-
bustível.
Nesses casos é importante adotar os seguintes
procedimentos:
“Afaste Os curiosos;
Se for fácil e seguro, desligue o motor do veículo
acidentado;
Primeiros Socorros - Pág. 11
“Oriente para que não fumem, acendam fósforo
ou isqueiros no local;
“Se possivel desconecte a bateria;
“Pegue o extintor de seu veículo e deixe-o pronto
para uso, a uma distância segura do local de risco;
“Se houver risco elevado de incêndio e, princi-
palmente com vitimas presas nas ferragens, peça
a outros motoristas que façam o mesmo com seus
extintores, até a chegada do socorro.
Primeiros Socorros - Pág. 12
SINALIZAÇÃO DO LOCAL DO ACIDENTE
Na prática, a recomendação é seguir a tabela abai-
xo, onde o número de passos longos corresponde à
velocidade máxima permitida no local.
Í TABELA: DISTÂNCIA DO ACIDENTE PARA INÍCIO DA SINALIZAÇÃO À
Í Tipo da via Velocidade máxima | Distância para início da | Distância para início da sinalização À
Permitida sinalização (pista seca) | (chuva, neblina, fumaça, à noite)
Vias Locais 30 km/h 30 passos longos 60 passos longos
Vias Coletoras 40 km/h 40 passos longos 80 passos longos
Vias Arteriais 60 km/h 60 passos longos 120 passos longos
Vias de Trânsito Rápido 80 km/h 80 passos longos 160 passos longos
| Rodovias 110 km/h 110 passos longos 220 passos longos )

Primeiros Socorros - Pág. 13


Não se esqueça que os passos devem ser longos
e dados por um adulto.
Se não puder, peça a outra pessoa para medir a
distância.
Como se vê na tabela, existem casos, onde as
distâncias deverão ser dobradas, como à noite, com
chuva, neblina, fumaça.
À noite, além de aumentar a distância, a sinali-
zação deverá ser feita com materiais luminosos.
Primeiros Socorros - Pág. 14
LAU DIA
DERA ESET PA)
Use o seu triângulo e os dos motoristas que
estejam no local. Outros itens encontrados nas
imediações também podem ser usados: galhos de
arvores, latas, pedaços de madeira, etc.
À noite ou com neblina, a sinalização deve ser
feita com materiais luminosos, lanternas, pisca-
alerta e faróis dos veículos devem sempre ser
utilizados.
Primeiros Socorros - Pág. 15
ÓLEO E OBSTÁCULOS NA PISTA

Os fragmentos dos veículos acidentados devem


ser removidos da pista onde há trânsito e, se pos-
sível, jogue terra ou areia sobre o óleo derramado.
Normalmente isso é feito depois, pelas equipes
de socorro, mas se você tiver segurança para se
adiantar, pode evitar mais riscos no local.

Primeiros Socorros - Pág. 16


PS DIAS

Nas colisões com postes é muito comum que ca-


bos elétricos se rompam e fiquem energizados, na
pista ou mesmo sobre os veículos.
Alguns desses cabos são de alta voltagem e po-
dem causar mortes.
Jamais tenha contato com esses cabos, mesmo
que ache que eles não estão energizados.

Primeiros Socorros - Pág. 17


PROCEDIMENTOS EM CASO DE ACIDENTES
COM VEÍCULO TRANSPORTANDO
PRODUTOS PERIGOSOS
Identificar à distância, pelos rótulos de risco
e painéis de segurança, os produtos que estão
sendo transportados e seus riscos, aproximar-se
do local somente quando tiver certeza de que po-
de fazê-lo com segurança, não permitindo que
ninguém mais ofaça.
Primeiros Socorros - Pág. 18
OXIDANTE
0.1

Primeiros Socorros - Pág. 19


Avisar de imediato à polícia rodoviária ou cor-
po de bombeiro, informando o local exato, pro-
duto transportado, presença ou não de vitima e
vazamento.
Isolar a área afastando os curiosos; sinalizar
o local do acidente; eliminar ou manter longe de
todos os focos de ignição (cigarros, motores,
lanternas, etc.); entregar as fichas de emergên-
cia aos socorros públicos, assim que chegarem.
Primeiros Socorros - Pág. 20
Todos os acidentes, ou emergências, com
produtos perigosos, devem ser comunicados ao
“PROÓ-QUÍMICA” da ABIQUIM, através do Fone
0800-11-8270 (grátis em todo território nacional)
que ficará de sobre aviso ou dará apoio para
acionar fabricantes, transportadoras ou até ór-
gãos públicos, como a Defesa Civil.

Primeiros Socorros - Pág. 21


3 (NU

Se o acidente envolver algum caminhão de


combustivel, gás, ou outro material inflamável,
que esteja vazando ou já em chamas, a via deve
ser totalmente interditada, conforme as distân-
cias recomendadas e todo o local evacuado em
todas as direções num raio de 800 metros.

Primeiros Socorros - Pág. 22


5o Ta To

Assim como o cinto de segurança, o


encosto de cabeça, Os retrovisores e
outros itens de segurança, o extintor de
incêndio pode salvar vidas.
Os principios de incêndio e os incên-
dios de mínimas proporções podem ser
facilmente controlados.

Mecânica Básica - Pág. 23


Há dois tipos de extintor para uso em veículos:
* Tipo BC, destinado a apagar fogo em combus-
tivel e em sistemas elétricos.
* Tipo ABC, que também apaga o fogo em com-
ponentes de tapeçaria, painéis, bancos e carroçaria.

Mecânica Básica - Pág. 24


O uso do extintor de incêndio é opcional para
automóveis, utilitários, camionetas, caminhonetes
etriciclos de cabines fechadas.
É considerado um item obrigatório somente para
caminhão, caminhão-trator, micro-ônibus, ônibus,
veículos destinados ao transporte de produtos
inflamáveis, líquidos, gasosos e para todo veículo
utilizado no transporte coletivo de passageiros.

Mecânica Básica - Pág. 25


PASS NAN
EM SEU EXTINTOR
* O manômetro (indicador de pressão) deve estar
na faixa verde, indicando que o extintor está pres-
surizado. Estando na faixa vermelha, indica que o
extintor está despressurizado, necessitando ser tro-
cado por um novo. Após o uso, trocar o extintor
imediatamente.
* Os lacres, em papel auto-adesivo para a válvula
de metal e em material plástico para a válvula plás-
tica, não podem estar rompidos.
Mecânica Básica - Pág. 26
* Os prazos de garantia, durabilidade e teste hi-
drostático (validade do cilindro) não podem estar
vencidos. Após estes prazos, subtitua por um extintor
novo ABC (5 anos de garantia).
* O extintor deve conter a marca de conformidade
do INMETRO, em um selo auto adesivo ou impresso
no corpo do cilindro.
* À aparência geral do extintor deve estar em boas
condições (sem ferrugem, amassado ou outros danos).
* Às instruções de manuseio devem estar impres-
sas de forma clara e didática.
Mecânica Básica - Pág. 27
oo Ra RO TA Ra O
* Estacione o veículo em local seguro, desligue
o carro para cortar a corrente elétrica. Retire o
extintor de incêndio do suporte, rompa o lacre,
destravando a válvula e, em seguida, posicione-se
a favor do vento.
* Com o extintor na posição vertical encaixe o
bico da válvula através de uma pequena abertura
do capô do motor. Acione a valvula para iniciar a
extinção do fogo.
Mecânica Básica - Pág. 28
* Levante cuidadosamente o capô do motor e
continue descarregando o extintor até o fim, di-
recionando o jato de pó para a base das chamas.
Faça movimentos em forma de leque, cobrindo toda
a área em chamas.
* Elimine o fogo e assegure-se de que não houve
reignição.

Mecânica Básica - Pág. 29


HI RAM
PARA O SOCORRO
Após sinalizado o local do acidente, colocando
a vitima em condições seguras, acione o socorro
especializado. E
SAMU 192

Primeiros Socorros - Pág. 30


BIA
190 Polícia Militar
191 Polícia Rodoviária Federal
192 SAMU - Serviço de Atendimento Móvel
de Urgência
193 Resgate do Corpo de Bombeiros
194 Polícia de Trânsito
112 Numero Europeu de Emergência
Primeiros Socorros - Pág. 31
VERIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES GERAIS DA VÍTIMA
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
O atendimento inicial num acidente de trânsito
com vitimas, são os primeiros cuidados que devem
ser tomados procurando mantê-las em condições
de esperaro médico.
Dê prioridade de atendimento as vítimas que cor-
rem maior risco de morte. Mas, lembre-se, você não
é um profissional de socorro, por isso deve se limitar
a fazer o mínimo necessário com a vítima.
Primeiros Socorros - Pág. 32
Inicialmente devemos avaliar os sinais vitais da
vitima (se houver risco imediato) seguindo os pro-
cedimentos:

VIAS AÉREAS E COLUNA CERVICAL


RESPIRAÇÃO
CIRCULAÇÃO
NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO DA VÍTIMA
Primeiros Socorros - Pág. 33
ESTES DU DT A ETA VU
RH RR RR AL

O acesso as vias aéreas tem prioridade se a


vitima estiver com impossibi-
lidade de respirar, poderá ir a
óbito em questão de minutos,
ou ter danos irreversíveis no
cérebro.

Primeiros Socorros - Pág. 34


Se houver obstrução na passagem do ar, aja de
imediato:
e Abra a boca da vítima, com os dedos remova
dentaduras, próteses, restos de alimentos, sangue,
líquidos e outros objetos que possam estar impe-
dindo a perfeita respiração;
* Posicione corretamente a cabeça, com o queixo
levemente erguido para facilitar a respiração. Deve-
se tomar cuidado com a possibilidade de fratura da
coluna cervical. Evite movimentar o pescoço e a
cabeça.
Primeiros Socorros - Pág. 35
NS

Aproxime-se do acidentado ou- |/


vindo a boca e o nariz, verificando |
se há respiração, devendo também
observar os movimentos de respi-
ração do tórax e abdômen.

Primeiros Socorros - Pág. 36


CIRCULAÇÃO

À tomada de pulsação fornece


importantes informações sobre a
vítima. Se o pulso está fraco e a
pele pálida, por exemplo, com os
lábios arroxeados, pode ser sinal
de estado de choque, o que pode
levar a vítima a óbito.

Primeiros Socorros - Pág. 37


ESTADO DE CONSCIÊNCIA
O primeiro cuidado que se deve tomar com a
pessoa inconsciente é desconfiar de fratura na
coluna cervical.

Primeiros Socorros - Pág. 38


a
Verifique se há outras lesões na
vítima, tais como fraturas, cortes,
deslocamentos, contusões, entorse
ou luxação, evitando movimentar o
acidentado.
Devemos manter a vitima deitada e aquecida com
cobertores e roupas para evitar a perda do calor vi-
tal que é muito rápida.
Primeiros Socorros - Pág. 39
VA TOSA

UV IT ASAS

Os sintomas das paradas cardíacas e respirató-


rias são:
Ausência de pulsação, ausência de movimentos
cardiacos e de movimentos respiratórios.

Primeiros Socorros - Pág. 40


RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL
Respire profundo e coloque
a sua boca sobre a da vítima,
assopre firmemente, faça isso |
2 vezes. Observe se o tórax da |
vítima se eleva, sinal de que o
ar está indo para os pulmões.
Se a vitima for um bebê, coloque sua boca sobre
o narize a boca da vitima, e sopre firmemente por
2 vezes, observando também o tórax.
Primeiros Socorros - Pág. 41
MASSAGEM CARDÍACA
* Atestar inconsciência, checar respiração (ver, ouvir,
sentir), chamar o indivíduo;
* Para o começo da massagem o indivíduo deverá
estar deitado de costas sobre uma superfície firme e
plana e o socorrista ajoelhado ao seu lado;
* Posicione-se ao lado da vítima, procure o final do
osso “esterno”, apoie uma mão sobre a outra neste
ponto, mantenha os braços esticados, comprima e solte
o tórax ritmicamente, contar em voz alta facilita, em uma
frequência de 100 a 120 repetições por minuto.
Primeiros Socorros - Pág. 42
* Durante a massagem, o tórax deve comprimir entre 5
a 6 cm de profundidade.
* Na presença de dois socorristas, eles podem se
revezar na massagem devido ao cansaço.
* É importante não interromper as compressões até a
chegada do socorro.
A American Heart Association reco-
menda que o socorrista leigo sem trei-
namento deve realizar a Ressuscitação
Cardiopulmonar (RCP) somente com as
mãos, sem ventilações.
Primeiros Socorros - Pág. 43
ESTADO DE CHOQUE
Reação muito comum na maioria das vítimas de
acidentes de trânsito.
Sintomas apresentados:
Pele fria e Umida, suor na testa
e nas mãos, face pálida, náuseas,
vômitos, respiração irregular, pul- |
so fraco ou rápido, visão nublada, lábios e extre-
midades arroxeadas, sensação de frio, fraqueza e
inconsciência.
Primeiros Socorros - Pág. 44
Procedimentos do estado de choque:
Faça uma verificação geral para ter uma noção
da situação da vitima; tente controlar a causa do
choque; mantenha as vias respiratórias desobstrui-
das; verifique a respiração e os batimentos cardia-
cos; se a vitima estiver consciente e respirando
bem, mantenha-a deitada e agasalhada, com a ca-
beça mais baixa que o tronco e pernas; isso deve
ser feito somente se a vitima não estiver apresen-
tando fratura.
Primeiros Socorros - Pág. 45
Afrouxe a roupa, retire da boca objetos como
dentaduras, pontes, aparelho dental, etc.
Se a vitima tiver vômitos, posicione a cabeça de-
la para o lado de maneira que possa expelir as
substâncias contidas no estômago.

Primeiros Socorros - Pág. 46


É a perda momentânea dos sentidos.
Sintomas Apresentados: Inconsciência, suor a-
bundante, pulso e respiração fracos, visão nublada.
Procedimentos: Deite a vítima de
costas, com a cabeça mais baixa,
levante suas pernas, afrouxe suas
roupas e aplique compressas frias
no rosto e na testa.
Primeiros Socorros - Pág. 47
É quando a vítima apresenta contratura involun-
tária da musculatura provocando movimentos de-
sordenados e perda de consciência.
Procedimentos: Coloque a vitima
deitada de lado para evitar que ela se
engasgue com a saliva ou vômito.
Retire do corpo da vítima todos os objetos que
possam machucá-la (pulseira, colares, óculos, etc.).
Primeiros Socorros - Pág. 48
HEMORRAGIAS
É quando ocorre uma ruptura dos vasos, qual-
quer que seja (artéria, veias ou capilares) haverá a
saída de sangue, o que chamamos então de he-
morragia.
Evite qualquer contato com o sangue ou secre-
ções das vitimas nos acidentes.
Se você tem lesões abertas nas mãos e braços,
é conveniente que outra pessoa faça o controle da
hemorragia.
Primeiros Socorros - Pág. 49
HEMORRAGIAS EXTERNAS
Procedimentos: Deite a vítima imediatamente,
eleve o membro e faça pressão sobre o ferimento
utilizando uma compressa (gaze,
pano ou lenço limpo).
Amarre a compressa com uma
faixa, gravata ou tira de pano, sem |
apertar muito forte, para não inter-
romper a circulação do sangue.
Primeiros Socorros - Pág. 50
IT a

À hemorragia interna é consequência de um


ferimento profundo com lesão de órgãos internos,
como por exemplo, dos pulmões, figado, estôma-
go e baço ou ainda pelo rompimento interno de
veias ou artérias.
Lembre-se que hemorragia interna pode levar
rapidamente ao estado de choque.

Primeiros Socorros - Pág. 51


Veja os pontos de pressão.
Caso persista o sangramento
comprima as artérias mais
próximas da região do ferimento.

Primeiros Socorros - Pág. 52


Sinais externos;
Pela dificuldade de identificação, pois o sangue
geralmente não aparece, devemos ficar atentos aos
sinais externos da vitima. Os sinais mais comuns
são: pele fria, pálida e pegajosa, tontura, suor, pulso
rápido e lábios azulados.
Quando a vitima sofre hemorragia dos pulmões
ela caracteriza-se por golfadas de sangue que saem
pela boca após um acesso de tosse.
Primeiros Socorros - Pág. 53
Procedimentos em Hemorragia Interna:
Coloque o corpo da vitima de lado ou só a cabeça,
evitando que ela aspire o sangue.
Se possível aplique saco de gelo ou compressas
na região atingida, não dê
nada para a vitima beber
e procure socorro o mais
rápido possivel.

Primeiros Socorros - Pág. 54


AN LINTUE

Em acidentes de trânsito é comum que a cabeça


do condutor ou de um passageiro se choque contra
o painel ou outro obstáculo,
sobretudo quando não se usa
o cinto de segurança.
As hemorragias nasais são
graves somente quando a per-
da de sangueé grande.

Primeiros Socorros - Pág. 55


Procedimentos em Hemorragia Nasal:
Incline a cabeça da pessoa para a frente, sentada,
evitando que o sangue vá para a garganta e seja
engolido, provocando náuseas, caso não possa ficar
sentada mantenha a cabeça um pouco inclinada.
Comprima a narina que está com hemorragia, de-
ve ser colocada uma compressa fria sobre o nariz,
testa e nuca. Depois de alguns minutos, afrouxe a
pressão vagarosamente e não assoe o nariz.
Se a hemorragia persistir, volte a comprimir a na-
rina e procure socorro médico.
Primeiros Socorros - Pág. 56
ITR
Pode ocorrer devido a queda, pancada ou perda
de dentes, nestes casos cuidado com hemorragias
que poderão obstruir a passagem de ar.

Primeiros Socorros - Pág. 57


Procedimentos em Hemorragia na Boca:
Oriente a vitima a ficar sentada, com a cabeça
para frente e inclinada para o lado lesado, para per-
mitir que o sangue saia, não deixando que a vitima
engula, pois consequentemente ela irá vomitar.
Pegue gaze e peça para a vítima comprimir por 10
minutos, persistindo o sangramento troque a gaze
novamente.
Após controlar a situação, evite bebidas quentes
por 12horas.
Primeiros Socorros - Pág. 58
UU

À fratura é a ruptura de um osso ou de uma


cartilagem.
Os primeiros socorros visam apenas impedir
o deslocamento das partes quebradas, evitando
maiores danos e diminuindo
a dor da vítima.
Os dois tipos de fraturas que existem são:
FRATURA ABERTA e FRATURA FECHADA.

Primeiros Socorros - Pág. 59


FRATURA ABERTA
Nessa fratura, o osso se quebra e
há o rompimento da pele, é chamada
também de fratura exposta.
Procedimento:
Faça um curativo protegendo o fe-
rimento com gazes ou pano limpo,
imobilize o membro fraturado, provi-
dencie a remoção do acidentado para
o hospital.
Primeiros Socorros - Pág. 60
FRATURA FECHADA
Nessa fratura o osso quebrado não |
aparece na superficie e a pele não foi
perfurada.
Procedimento:
Imobilize o membro fraturado com NV
k
talas; para isso pode-se usar tábua fi-
na, papelão, revistas dobradas, traves-
seiros, mantas dobradas, movimen-
tando a vitima o mínimo possível.
Primeiros Socorros - Pág. 61
ENTORSE E LUXAÇÃO
ENTORSE - É a distensão de uma jun-
ta ou articulação com ruptura parcial ou
total de ligamentos.
LUXAÇÃO - E o deslocamento de um
ou mais ossos de uma articulação sain- ES
do da sua posição normal. Ú
Sintomas - Dificuldades e dores nos movimentos,
inchaço, etc.
Procedimentos - Imobilize a região atingida e en-
caminhe a vítima a um hospital.
Primeiros Socorros - Pág. 62
A REA AD
À coluna vertebral é formada
por ossos chamados de vérte-
bras, que são providas de um
canal por onde passa a medula
que faz a ligação do cérebro com
o restante do corpo.
Sintomas - Dor muito intensa, perda dos movi-
mentos, perda da sensibilidade ou formigamento
em membros.
Primeiros Socorros - Pág. 63
Procedimentos em Fratura da Coluna Vertebral:
Verifique a respiração da vitima; se for neces-
sário, faça respiração artificial, mas procure mover
a cabeça da vitima o mínimo possível; identifique
se existe hemorragia com sangramento abundante
e que deva ser tratada primeiro.
Evite movimentar ou mexer nas vitimas com sus-
peita de fratura de coluna, devendo esperar, sempre
que possivel, o socorro especializado.
Primeiros Socorros - Pág. 64
TO
As fraturas de crânio são sempre
graves, tendo em vista a possibilidade
das lesões atingirem o cérebro, e estas
nem sempre são visíveis.
Sintomas apresentados:
Dor de cabeça, perda de sangue pelo nariz, ou-
vidos ou boca, tontura seguida de desmaios e com
possibilidade de perda da consciência, enjõo e vômi-
tos, podendo ocorrer ainda alterações no tamanho
das pupilas.
Primeiros Socorros - Pág. 65
Procedimentos em Fratura de Crânio:
Mantenha a cabeça da vitima levemente levan-
tada, se houver sangramento enfaixe a cabeça da
vítima, mas tome cuidado para não apertar as áreas
moles ou deprimidas. Se possível transporte a viti-
ma numa maca com os cuidados necessários para
o hospital mais próximo.

Primeiros Socorros - Pág. 66


FRATURA DE QUADRIL OU BACIA
À pessoa com suspeita de fratura de bacia ou qua-
dril apresenta fortes dores no local e
restrição no movimento das pernas.
Procedimentos: Deite a vítima nu-
ma posição plana, não permita que a
vitima tente sentar ou levantar.
Imobilize-a antes de tentar removê-la, transporte a
vítima somente com maca ou outro objeto plano e
rígido, a um hospital imediatamente.
Primeiros Socorros - Pág. 67
DN A NT
Fratura de costela é um traumatismo na região
torácica que pode determinar a fratura de uma ou
mais costelas.
À vitima com suspeita de fra-
tura de costela apresenta dor
intensa no local, que se agrava
com os movimentos de respi-
ração.
Primeiros Socorros - Pág. 68
Procedimentos em Fratura de Costela:
Deve-se movimentar a vitima o mínimo possi-
vel; utilize-se de faixas largas para enfaixar o tórax
atando e juntando os braços cruzados sobre o peito.
Se houver golfadas de sangue pela boca, cui-
dado com as vias respiratórias, pois podem ser
obstruídas. Sendo grave o caso, encaminhe a viti-
ma para o hospital.

Primeiros Socorros - Pág. 69


São lesões decorrentes da
ação do calor excessivo, do
ataque de produtos químicos
corrosivos, liquidos e vapo-
res, podendo também ocorrer
pelo frio intenso e por radia-
ção, inclusive solar e elétrica.

Primeiros Socorros - Pág. 70


Classificação das queimaduras conforme a gravi-
dade:
Queimaduras de 1º Grau - Lesão das camadas su-
perficiais da pele, com dor local suportável, inchaço
e pele avermelhada.
Queimaduras de 2º Grau - Lesão das camadas
mais profundas, com aparecimento de bolhas, dor
local e desprendimento de partes da pele.
Queimaduras de 3º Grau - Ocorre a destruição da
pele atingindo os tecidos mais profundos, podendo
atingir até os ossos.
Primeiros Socorros - Pág. 71
Procedimentos em caso de Queimaduras:
Afaste o elemento causador da queimadura.
Quando se tratar de fogo, apague-o abafando as
chamas com o uso de toalha, cobertor ou uma rou-
pa grossa, começando da cabeça para os pés.
Deite a vitima com a cabeça e o tórax posicio-
nados acima do restante do corpo.
Não perfure as bolhas e nem coloque os dedos
diretamente sobre o local.
Primeiros Socorros - Pág. 72
Não remova a roupa que eventualmente tenha
colado na queimadura.
Utilize água corrente ou compressas frias na área
da queimadura.
Se a vítima estiver consciente, acalme-a.
Não passe nenhuma substância no local atingi-
do, como pomadas, loções e pasta de dentes.
Encaminhe a vitima para atendimento médico.

Primeiros Socorros - Pág. 73


À ferida ocorre em consequência de acidentes, e
é caracterizada pelo rompimento da pele.
Nos casos mais graves, acaba afetando também
outros tecidos ou órgãos internos.
Ão cuidar de qualquer tipo de ferimento, coloque
luvas, antes de iniciaro atendimento.

Primeiros Socorros - Pág. 74


FERIMENTO LEVE E SUPERFICIAL

Limpe o ferimento com água


corrente.
Não utilize panos usados, pois
poderão estar sujos e contaminar
mais o local do machucado.
Proteja-o utilizando gaze ou pano limpo.
Mantenha o curativo sempre limpo e seco.

Primeiros Socorros - Pág. 75


DRA RUDE
Caso os órgãos tenham saído da cavidade, não
procure recolocá-los no lugar. T
Cubra com uma compressa
umida e limpa.
Prenda a compressão firme-
mente no lugar com uma atadura, sem comprimir.
O objetivo é proteger os órgãos expostos, por
meio do curativo.
Primeiros Socorros - Pág. 76
Sa a TD
Coloque sobre o ferimento
uma gaze ou um chumaço de
pano ou a própria mão, para
impedir a penetração do ar
através do ferimento.
Um cinto ou faixa de pano passado firmemente
em volta do tórax sobre o curativo será capaz de
manter fechado o ferimento.
Primeiros Socorros - Pág. 77
II UR AH

Deite a vítima de costas; nos casos de incons-


ciência ou inquietação, afrouxe as roupas, princi-
palmente em volta do pescoço. |
Coloque uma compressa ou pa- ha |
no limpo sobre o ferimento, sem
pressionar, prenda a compressa
com esparadrapo ou tira de pano.

Primeiros Socorros - Pág. 78


FERIMENTO NOS OLHOS

Devido à grande sensibilidade | mm,


dos olhos, este tipo de ferimen- |
to deve ser tratado por pessoas
especializadas, devendo a vítima A
ser socorrida de imediato.
Não deixe que a pessoa esfregue os olhos e nem
tente retirar qualquer fragmento.
Sempre que fechar um dos olhos, deve-se fechar
os dois para um não forçar o outro.
Primeiros Socorros - Pág. 79
Casos de envenenamento devem ser tratados
de maneira especial, sendo o socorro de imediato
a fim de impedir que o veneno seja
absorvido pelo organismo.
Encaminhe a vitima ao hospital
levando todas as informações so-
CUIDADO
bre o veneno. VENENO

Primeiros Socorros - Pág. 80


Os três tipos de envenenamento são:
ENVENENAMENTO PELA PELE
É quando o veneno entra em contato com a pele.
Procedimentos:
Deve-se retirar a roupa contaminada e lavar a pe-
le com água abundante o mais rápido possível, com
isso diminuindo a quantidade de veneno que será
absorvido.

Primeiros Socorros - Pág. 81


ENVENENAMENTO POR INALAÇÃO
E quando o veneno é inalado pela respiração.
Procedimentos:
Antes de socorrer a vitima envenenada pela res-
piração, proteja-se evitando inalar o produto.
Areje completamente o ambiente, retire a vitima
do local e faça-a aspirar ar puro.
Não provoque vômito, não deixe a vítima se mo-
vimentar e agasalhe bem, não dê bebidas, socorra a
vitima imediatamente ao hospital.
Primeiros Socorros - Pág. 82
ENVENENAMENTO POR INGESTÃO
É quando o veneno é ingerido (via oral).
Procedimentos:
Devemos identificar o veneno e transportar a vi-
tima deitada, não devemos provocar vômitos, evite
dar leite e outros tipos de bebidas pois o veneno
ingerido reage com eles podendo ser inalado pelos
pulmões.

Primeiros Socorros - Pág. 83


O vírus da AIDS atua silenciosamente no orga-
nismo, durante muitos anos, diminuindo as defesas
imunológicas.
Na verdade o vírus se multiplica ra-
pidamente desde o início da infecção e
o sistema imunológico luta continua-
mente contra ele.
Durante esse período, o “portador
assintomático” transmite a doença.
Primeiros Socorros - Pág. 84
À transmissão do virus é facilitada se houver fe-
rimentos ou lesões na pele de quem está atendendo
a vitima.
Não deixe jamais de atender a um acidentado,
mas para isso tome as seguintes precauções:
Ão socorrer vitima de acidentes, verifique se pos-
sui lesões abertas, que poderão entrar em contato
com o socorrista, utilize-se de luvas descartáveis e
lave bem as mãos após o socorro.
Primeiros Socorros - Pág. 85
CUIDADOS COM A VÍTIMA
Antes de prestar socorro as vitimas de aciden-
tes de trânsito, devemos primeiramente tirá-las do
perigo iminente de morte, isto é, se estiverem em
local que poderão ser vitimas novamente.
Nos demais casos é melhor esperarmos pelo
socorro especializado, pois as consequências por
um socorro mal feito poderão ser irreversíveis.

Primeiros Socorros - Pág. 86


ALGUNS EXEMPLOS DE COMO DEVEREMOS
ALTURA TE

Ão tentar levantar a vitima


procure manter as costas re-
tas, abaixando e dobrando os
joelhos e mantendo o peso
junto ao seu corpo.

Primeiros Socorros - Pág. 87


Se a vítima estiver consciente, use
a técnica da “muleta humana”.
Você fica ao lado lesado ou mais
fraco da vitima e passa o braço da
vitima envolta de seu pescoço.
Seu outro braço passa ao redor da
cintura da vítima, segurando no cinto
ou cós da roupa.
Dê passos pequenos e inicie a marcha com o pé
do lado de dentro.
Primeiros Socorros - Pág. 88
Se for necessário o “arrasto” da vítima, coloque
os braços da vitima sobre o peito.
Encaixe-se atrás dela e segure-a pelas axilas.
Agora puxe segurando os pulsos com firmeza.

Primeiros Socorros - Pág. 89


O transporte em “berço” consiste em agachar
atrás da vítima, passando um de seus braços em
volta do tronco, acima da cintura, e o outro por
debaixo das coxas.

Primeiros Socorros - Pág. 90


Quando a vitima é socorrida por duas pessoas,
a técnica da “cadeirinha” é
simples, os dois agacham-
se, um de frente para o outro,
de cada lado da vítima, cru-
zando os braços atrás das
costas e segurando na cin-
tura.
Debaixo das coxas da vitima, eles seguram fir-
memente as mãos.
Primeiros Socorros - Pág. 91
À técnica do transporte “longitudinal” consiste
em um dos ajudantes agachar atrás da vítima, pas-
sando seus braços por baixo das axilas e pegar
firme pelo pulso; o auxiliar agacha-se ao lado da
vitima e passa seus braços por
baixo das coxas, segurando as
pernas.
Ambos levantam vagarosa-
mente e procuram caminhar ao
mesmo tempo.
Primeiros Socorros - Pág. 92
IMPORTANTE: A movimentação de uma vítima
só deve ser realizada antes da chegada de uma
equipe de socorro, se houver perigos imediatos
como incêndio, perigo do veículo cair, ou seja, des-
de que esteja presente algum risco incontrolável.
Não havendo risco imediato, não movimente a
vítima.

Primeiros Socorros - Pág. 93


DEFINIÇÃO DE PD
IRON!

Conforme a Resolução nº 01/2016 do DNIT, carga


indivisível é a carga unitária com peso e/ou dimensões
excedentes aos limites regulamentares, cujo transporte
requeira o uso de veículos especiais com lotação (capa-
cidade de carga), dimensões, estrutura, suspensão e
direção apropriadas.

Movimentação de Carga - Pág. 01


São exemplos de carga indivisível, entre outras:
máquinas, equipamentos, peças, pás eólicas, vagões,
transformadores, reatores, guindastes, máquinas de
uso industrial, na construção e máquinas agricolas,
estruturas metálicas, silos.

Movimentação de Carga - Pág. 02


Carga perigosa é material, substância ou artefato que
represente risco a saúde dos seres humanos, prejuízos
ou danos ao meio ambiente, como por exemplo gases
comprimidos ou liquefeitos, inflamáveis, radioativos,
corrosivos, oxidantes.
Às cargas indivisíveis e as cargas perigosas po-
dem representar risco ao serem transportadas, pois
esses riscos estão presentes em todo momento da
transferência.

Movimentação de Carga - Pág. 03


RR NS TS TRT
URBANO OU RURAL DE CARGA PERIGOSA
DURON!
O transporte de carga perigosa ou indivisível, em
função das suas características, é tratado como caso
especial, devendo seu itinerário e sua execução serem
planejados e programados previamente para evitar ou
diminuir as consequência do transporte no tráfego
urbano ou rural.
Movimentação de Carga - Pág. 04
Para maior segurança no trânsito e melhor fluidez de
veículos, algumas medidas de controle e interrupção de
tráfego poderão ser estabelecidas para o transporte de
carga indivisível, como por exemplo:
* bloqueios das vias;
* interrupções parciais;
* inversão de pista em sentido único;
* restrição em determinados trechos;
* restrição em áreas e horários específicos.

Movimentação de Carga - Pág. 05


Em alguns casos a largura e o peso da carga podem
ser tão grandes que o veículo precisa se deslocar com a
velocidade abaixo do permitido em lei e ocupando as
duas faixas de rolamento da via, o que impede qualquer
ultrapassagem.
Nesses casos ocorre a interrupção do trânsito em
determinado trecho e horário, e o congestionamento do
tráfego é inevitável.

Movimentação de Carga - Pág. 06


DITA TI]
INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE - DNIT
À Resolução nº 01/2016 do DNIT no artigo 7º deter-
mina que nos trechos em regime de concessão, os
deslocamentos que exigirem operações especiais,
tais como inversão de pista, bloqueio de acessos,
trafego na contramão, remoção de balizas, etc,,
poderão contar com a colaboração da concessionária,
sob a coordenação do Departamento de Polícia Ro-
doviária Federal - DPRF do Ministério da Justiça - MJ,
com vistas a garantir a segurança e fluidez do trânsito.
Movimentação de Carga - Pág. 07
O trânsito dos equipamentos destinados ao trans-
porte que necessite de escolta, deverá atender o
disposto nas instruções para credenciamento de
empresas para execução de serviços especializados
de escolta vigente no Departamento de Polícia Ro-
doviária Federal - DPRF do Ministério da Justiça - MJ e
aos termos constantes dessa Resolução.
O horário normal de trânsito, quando devidamente
autorizado, será do amanhecer ao pôr do sol, inclusive
sábados, domingos e feriados, atendidas as condições
favoráveis de trânsito e visibilidade.
Movimentação de Carga - Pág. 08
Nos trechos rodoviários de pistas múltiplas, com
separação física entre as mesmas, será permitido o
trânsito noturno de veículos especiais ou combina-
ção de veículos que não excedam a largura de 3,20 m
(três metros e vinte centimetros), o comprimento de
30,00 m (trinta metros) e a altura de 4,40 m (quatro
metros e quarenta centimetros) e o Peso Bruto Total
Combinado - PBTC de 57t (cinquenta e sete toneladas).

Movimentação de Carga - Pág. 09


O trânsito dos veículos especiais ou combinação de
veículos, quando transitando nos trechos de rodovia
continua ao perimetro urbano das cidades, poderá se
estender ao período noturno, atendendo às limitações
locais, até que os mesmos possam alcançar um local
seguro e adequado para seu estacionamento.

Movimentação de Carga - Pág. 10


Períodos diferentes dos estabelecidos poderão vir a
ser adotados, para trechos rodoviários específicos,
mediante proposição do interessado no transporte
para aprovação prévia, a critério da Coordenação Geral
de Operações Rodoviárias, devendo esses trechos se-
rem convenientemente sinalizados pelas respectivas
Superintendências Regionais nos Estados e empresa
concessionária, se couber.

Movimentação de Carga - Pág. 11


DAT TAS ga TARA TVS
O artigo 101 do Código de Trânsito Brasileiro estabe-
lece o seguinte:
Ão veículo ou combinação de veículos utilizado no
transporte de carga indivisível, que não se enquadre
nos limites de peso e dimensões estabelecidos pelo
CONTRAN, poderá ser concedida, pela autoridade com
circunscrição sobre a via, Autorização Especial de Trân-
sito - AET, com prazo certo, válida para cada viagem, ou
período, atendidas as medidas de segurança conside-
radas necessárias.
Movimentação de Carga - Pág. 12
$ 1º À autorização será concedida mediante requeri-
mento que especificará as características do veículo ou
combinação de veículos e de carga, o percurso, a data e o
horário do deslocamento inicial.
$ 2º À autorização não exime o beneficiário da res-
ponsabilidade por eventuais danos que o veículo ou a
combinação de veículos causarà via ou a terceiros.
$ 3º Aos guindastes autopropelidos ou sobre cami-
nhões poderá ser concedida, pela autoridade com cir-
cunscrição sobre a via, autorização especial de trânsito,
com prazo de seis meses, atendidas as medidas de
segurança consideradas necessárias.
Movimentação de Carga - Pág. 13
À solicitação da Autorização Especial de Trânsito -
AET deverá ser feita através do site do DNIT na internet.
A AET referente a excesso de altura somente será
fornecida se comprovado analiticamente que o equi-
pamento de transporte é adequado, tendo em vista
sua altura e equilibrio em relação ao solo, podendo ser,
a qualquer tempo, requisitada a apresentação de tal
documentação comprobatória a Coordenação-Geral de
Operações Rodoviárias - CGPERT/DIR.

Movimentação de Carga - Pág. 14


Sempre que o conjunto transportador ou o veículo
especial apresentar Peso Bruto Total Combinado - PBTC
igual ou superior a 100t (cem toneladas), ou largura igual
ou superior a 6,00m (seis metros), ou altura igual ou
superior a 5,50m (cinco metros e cinquenta centimetros)
será exigida a indicação de um engenheiro mecânico,
conforme Resolução 218/1973 - CREA/CONFEA, cadas-
trado no DNIT como responsável técnico pelo transporte
previsto, que aprovará a combinação veicular de carga
da Autorização Especial de Trânsito - AET, quanto à
segurança.
Movimentação de Carga - Pág. 15
BLOCOS DE ROCHAS

CONCEITUAÇÃO
Rocha pode ser considerada como um agregado natu-
ral formado por minerais, que constitui parte essencial da
crosta terrestre.
Movimentação de Carga - Pág. 16
O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de
rochas ornamentais, com grande desenvolvimento na área
de extração. As rochas tem um importante papel no setor
da construção civil.
Alguns exemplos das rochas são: granitos, mármores,
quartzos maciços, entre outras.
Muitos acidentes provocados pelo tombamento de blo-
cos de rochas dos caminhões ocorrem principalmente
pelo excesso de peso e à precária fixação da carga à
carreta. Para não comprometer a estabilidade do veículo e
aumentar a segurança no trânsito, o transporte de blocos
de rochas deve seguir os requisitos de segurança.
Movimentação de Carga - Pág. 17
CARACTERÍSTICAS DOS BLOCOS DE ROCHAS
Para ser economicamente aproveitada, a extração do
bloco de rocha precisa ser feita em ampla dimensão e em
blocos muito pesados.
Às rochas são extraídas em blocos grandes e indivi-
síveis, necessitando de veículos adequados para o trans-
porte com segurança.
* Comprimento é sempre a maior dimensão do bloco de
rocha, a largura, a dimensão intermediaria, e a altura, a
menor dimensão.

Movimentação de Carga - Pág. 18


* Consideram-se rochas ornamentais, blocos de már-
more e granito, em forma de paralelepídedos, de quaisquer
dimensões, destinados à industria de transformação.
* Considera-se chapa serrada, o produto resultante do
processamento dos blocos pelos teares, já pronto para
aplicação na construção civil.

Movimentação de Carga - Pág. 19


CLASSES DE ROCHAS E DIMENSÕES
USUAIS/PERMITIDOS DOS BLOCOS
De acordo com a sua origem as rochas são classifi-
cadas em três grupos:
Rochas magmáticas, metamórficas e sedimentares.
Rochas magmáticas são aquelas originárias da solidi-
ficação do magma.
Exemplo: granito e diabásio.

Movimentação de Carga - Pág. 20


Rochas sedimentares são aquelas originárias da acu-
mulação de materiais derivados de outras rochas exis-
tentes.
Exemplo: arenito, calcáreo.
Rochas metamórficas são aquelas que primeiro se
originaram das sedimentares ou magmáticas, e foram
submetidas a pressões e temperaturas elevadas.
Exemplo: mármore, quartzito.

Movimentação de Carga - Pág. 21


O transporte de blocos de rochas ornamentais atende a
Resolução nº 354/2010 do CONTRAN, onde estabelece que
as combinações de veículos de carga com mais de 54,5 t
(Peso Bruto Total Combinado - PBTC máximo para com-
posição de veículo de carga dotado de articulação única)
utilizadas no transporte de um único bloco de rocha
ornamental, devem ser obrigatoriamente do tipo caminhão
trator 6x2 ou 6x4, um semi-reboque dianteiro para distri-
buição do peso (dolly) e um semi-reboque traseiro des-
tinado ao carregamento de cargas indivisíveis de até 6 m.

Movimentação de Carga - Pág. 22


Não é permitido o uso de veículos de carga combinados
com peso bruto superior a 57 toneladas no transporte de
blocos ou chapas serradas de rochas ornamentais.
O veículo de carga tipo bitrem convencional pode ser
utilizado para o transporte de dois ou mais blocos de
rochas ornamentais, desde que trafegue com os semi-
reboques simultaneamente carregados, a unidade da
frente tenha carga maior ou igual ao da unidade traseira, os
blocos de rochas ornamentais sejam amarrados indivi-
dualmente, nos sentidos longitudinal e transversal.

Movimentação de Carga - Pág. 23


REGULAMENTAÇÃO ESPECÍFICA
As Resoluções nº 354/2010 e 790/2020 do CONTRAN
estabelecem os requisitos de segurança para o transporte
de blocos e chapas serradas de rochas ornamentais.

Movimentação de Carga - Pág. 24


AMARRAÇÃO DOS BLOCOS
Artigo 4º O transporte de bloco de rocha ornamental
com amarração longitudinal e transversal só é permitido
com a utilização de linga de corrente e quando a sua altura
mínima for igual à soma das seguintes parcelas:
a) o comprimento da trava do bloco;
b) comprimento do gancho com trava mais três elos de
corrente grau 8, 13 mm;
c) comprimento do tensionador de corrente e
d) comprimento de cinco elos de corrente grau 8, 13 mm.
Movimentação de Carga - Pág. 25
Para a amarração longitudinal e transversal do bloco de
rocha deve ser utilizado um conjunto mínimo de oito travas
de segurança, sendo duas em cada lateral da carroceria,
duas frontais e duas traseiras.
Cada trava de segurança deve ter altura suficiente e ser
posicionada de forma que tangencie ou fique o mais
próximo do bloco.
Artigo 5º No transporte de bloco de rocha ornamental
que comporte a amarração, os veículos não-articulados de
transporte de carga, bem como as combinações de vel-
culos de carga, devem:

Movimentação de Carga - Pág. 26


| - utilizar sistema de amarração longitudinal passando
obrigatoriamente pela parte superior do bloco de rocha
ornamental, por meio de duas lingas de corrente grau 8,
devidamente identificadas por plaquetas de aço contendo
nome do fabricante, capacidade de carga, comprimento e
código de rastreabilidade, compostas por:
a) Corrente de elos curtos grau 8 para amarração de
cargas, diâmetro nominal de 13mm (1/2 polegada), ca-
pacidade de carga de trabalho de 10.000kgf, fator de
segurança 2:1;

Movimentação de Carga - Pág. 27


b) Tensionadores tipo catraca com gancho encurtador
para corrente grau 8 de diâmetro nominal 13mm ou 1/2
polegada.
c) Extremidades equipadas com ganchos com trava de
segurança e cadeado de segurança ou manilha para cor-
rente grau 8 de diâmetro nominal 13mm (1/2 polegada);
|| - utilizar sistema de amarração transversal passando
obrigatoriamente pela parte superior do bloco de rocha
ornamental, por meio de duas lingas de corrente grau 8,
devidamente identificadas por plaquetas de aço contendo
nome do fabricante, capacidade de carga, comprimento e
código de rastreabilidade, compostas por:
Movimentação de Carga - Pág. 28
a) Corrente de elos curtos grau 8 para amarração de
cargas, diâmetro nominal de 13mm (1/2 polegada), ca-
pacidade de carga de trabalho de 10.000kgf, fator de
segurança 2:1;
b) Tensionadores tipo catraca com gancho encurtador
para corrente grau 8 de diâmetro nominal 13mm ou 1/2
polegada.
c) Extremidades equipadas com ganchos com trava de
segurança e cadeado de segurança ou manilha para
corrente grau 8 de diâmetro nominal 13mm (1/2 polegada);

Movimentação de Carga - Pág. 29


III - utilizar travas de segurança reforçadas com carga
de trabalho 10 tf (fator de segurança 2:1), identificadas
através de plaquetas contendo as seguintes informações:
a) Nome e CNPJ do fabricante;
b) Capacidade de carga e fator de segurança.
O bloco que não permitir a amarração deve ser trans-
portado em caçamba metálica, desde que esteja devida-
mente travado.

Movimentação de Carga - Pág. 30


Os veículos de carga não-articulados devem ter as
travas afixadas a um sobrechassi em aço em forma de vi-
ga U oul.
Os veículos de cargas poderão ter mais de um conjun-
to de travas, desde que cada bloco seja travado indi-
vidualmente.
Fica proibida a utilização de tensionadores de ala-
vanca.

Movimentação de Carga - Pág. 31


TRANSPORTE DE CHAPAS SERRADAS DE ROCHAS
(exceto quando transportadas em contêneires )
* Quando transportadas na vertical, devem ser utiliza-
dos pares de cavaletes verticais, cada qual afixado à uma
viga, por sua vez presa ao chassi do veículo com um par de
grampos de 22,23 mm (7/8 de polegada).
* Às chapas serradas devem ser unitizadas ao cavalete
em cada face, por meio de duas cintas de poliéster (PES),
de largura mínima 50 mm, de carga mínima de trabalho
2500 kg fator de segurança 2:1, tensionadas sem folga por
meio de catracas.
Movimentação de Carga - Pág. 32
* O conjunto formado pelo cavalete e chapas serradas
unitizados deve ser amarrado transversalmente ao veículo
por meio de duas cintas de poliéster (PES), de largura
mínima 50 mm, de carga mínima de trabalho 2500 kgf, fator
de segurança 2:1, tensionadas sem folga por meio de
catracas, conectadas à viga, que deve ser solidária ao
chassi do veículo de carga.

Movimentação de Carga - Pág. 33


* Quando transportadas na horizontal a amarração deve
ser transversal, por meio de duas cintas de poliéster PES,
tendo cada cinta capacidade nominal de carga mínima de
10 toneladas, ambas tensionadas sem folgas por meio de
catracas fixadas às travessas de ferro presas a longarina e
ao chassi do veículo com grampo de 22,23 mm (7/8 de
polegada), aos pares.
* Às cintas de poliéster citadas neste artigo devem
atenderà norma EN 12195-2:2001.
* Às cintas não podem apresentar cortes longitudinais
ou transversais assim como costuras desfiadas ou rom-
pidas.
Movimentação de Carga - Pág. 34
TRANSPORTE DE BLOCOS OU CHAPAS
SERRADAS EM CONTEINERES
Os blocos e as chapas serradas podem ser trans-
portados também em contêineres.
O transporte de blocos de rochas ornamentais pode ser
realizado em contêineres do tipo “dry box” ou “open top”,
desde que utilize caminhão trator com, no mínimo, 57 t
de CMT.
O transporte de chapas serradas em contéineres po-
derá ser realizado em combinações de veículos de carga
de 9 eixos e 74 toneladas, atendidos os requisitos do
CONTRAN.
Movimentação de Carga - Pág. 35
TRANSPORTE DE BLOCOS DE ROCHAS
EM CAÇAMBAS METALICAS
Os blocos de rochas ornamentais que não comportam
amarração devem ser transportados em caçambas metálicas,
desde que estejam devidamente travados.
COMPORTAMENTO PREVENTIVO DO CONDUTOR
O condutor deve verificar se houve a correta fixação da
carga, seguindo o estabelecido na Resolução.
PROCEDIMENTOS EM CASOS DE EMERGÊNCIA
Em caso de emergência deve-se o mais rápido possível
acionar o responsável pela via, para que sejam realizadas as
ações para prevenção de acidentes.
Movimentação de Carga - Pág. 36
PEQ TS RU Ta pu
GRANDES DIMENSÕES E INDIVISÍVEIS
CONCEITUAÇÃO - São cargas de uma única peça, que
serão usadas como peça pronta ou como parte de outra
peça maior.

E EV EP
Movimentação de Carga - Pág. 37
São cargas definidas como indivisíveis pois são
soldadas no lugar de sua produção, no local de origem, por
causa dos equipamentos certos para solda.
São exemplos: turbinas, transformadores de energia,
hélices, reservatórios, máquinas agrícolas.
Às pás para energia eólica (vento), por exemplo, são
estruturas grandes e necessitam de veículos longos para
seu transporte. Dependendo do seu tamanho, o transporte
dessas pás afetam o trânsito e são feitos em horários
especiais.

Movimentação de Carga - Pág. 38


De acordo com a rodovia e a dimensão da estrutura, é
necessário a paralisação do tráfego dos outros veículos
nas vias.
Em alguns casos, antes do veículo com a carga indi-
visível iniciar o transporte, o trajeto todo da viagem é
percorrido por técnicos que conferem a altura dos fios de
alta tensão e das pontes e passarelas que existirem no
caminho, verificando se será possível passar por baixo
sem nenhum problema. Eles também verificam a presença
de rotatórias no caminho e se os veículos com as cargas
conseguirão contorná-las.
Movimentação de Carga - Pág. 39
DIMENSÕES USUAIS/PERMITIDAS; COMPRIMENTO,
ALTURA E LARGURA DA CARGA
De acordo com o artigo 5º da Resolução nº 01/2016 do
DNIT, o transporte de carga indivisível deverá ser efetuado
em veículos adequados, que apresentem estruturas, esta-
do de conservação e potência motora compatíveis com a
força de tração a ser desenvolvida, assim como uma
configuração de eixos de forma que a distribuição de
pesos brutos por eixo não exceda aos limites máximos
permitidos na Resolução, observado rigorosamente as
especificações do fabricante el ou de órgão certificador
competente, reconhecido pelo Instituto Nacional de Metro-
logia - INMETRO.
Movimentação de Carga - Pág. 40
No dimensionamento do conjunto transportador, deve-
rá ser considerado o veículo ou combinação de veículos
que apresente dimensões finais (largura, altura e com-
primento) e distribuição de peso por eixo, dentro do
especificado na Resolução, bem como, que ofereça as
melhores condições para acomodação da carga, apoio e
sua fixação, garantindo a segurança na operação do
transporte.

Movimentação de Carga - Pág. 41


COMPORTAMENTO PREVENTIVO DO CONDUTOR
Às máquinas e equipamentos de grandes dimensões
possuem grande valor agregado e devem ser transpor-
tados com o máximo de precaução de forma a evitar
qualquer tipo de prejuízo.
No transporte os cuidados devem envolver o carre-
gamento, a rota, o descarregamento, acondicionamento,
movimentação, proteção.
À carga pode apresentar uma aparência resistente, mas
muitas vezes possui sistemas sensíveis.

Movimentação de Carga - Pág. 42


Na rota por onde o condutor vai passar deve ser
verificado também as pontes, pois elas podem não ser
resistentes ao peso do equipamento somado com o peso
do caminhão.
É importante o condutor:
* verificar a fixação correta da carga.
* respeitar a distribuição da carga pelo seu peso e
dimensões.
* fixar a carga por meio de travas frontais e laterais
que auxiliem na regulagem correta.
Movimentação de Carga - Pág. 43
O comportamento preventivo do condutor é funda-
mental para o transporte seguro, pois o fator humano é a
principal causa de acidentes.

PROCEDIMENTOS EM CASOS DE EMERGÊNCIA


Em caso de emergência deve-se o mais rápido possível
acionar o responsável pela via, para que sejam realizadas
as ações para prevenção de acidentes.

Movimentação de Carga - Pág. 44


TORAS, TUBOS E OUTRAS CARGAS

CLASSES E CONCEITUAÇÕES DE TORAS


O transporte, nas vias públicas, de toras e de madei-
ra bruta, mesmo que descascadas, deve obedecer aos
requisitos de segurança fixados na Resolução nº 246, de
27 de Julho de 2007 do CONTRAN.
É considerada tora a madeira bruta com comprimento
superiora 2,50 metros.

Movimentação de Carga - Pág. 45


TRANSPORTE DE TORAS
Às toras devem ser transportadas no sentido longi-
tudinal do veículo, com disposição vertical ou piramidal
(triangular).

Movimentação de Carga - Pág. 46


TRANSPORTE DE TORAS DISPOSTAS VERTICALMENTE
À contenção das toras dispostas verticalmente em re-
lação ao veículo deve seguir as seguintes recomendações:
* Painéis dianteiro e traseiro da carroçaria do veículo,
exceto para os veículos extensíveis, com toras acima de
oito metros de comprimento, para os quais não serão
necessários painéis traseiros.
* Escoras laterais metálicas, perpendiculares ao plano
do assoalho da carroçaria do veículo (fueiros) sendo ne-
cessárias 2 (duas) escoras de cada lado, no mínimo, para
cada tora ou pacote detoras.
Movimentação de Carga - Pág. 47
* Cabo de aço ou cintas de poliéster, com capacidade
mínima de ruptura à tração de 3.000 kg tensionadas por
sistema pneumático auto-ajustável ou catracas fixadas na
carroçaria do veículo.

GD
TRANSPORTE LONGITUDINAL DE (ENCANED
TORAS NATIVAS, COM DISPOSIÇÃO GRCEE E Za
RS) EE É o)
PIRAMIDAL (TRIANGULAR) == =—
MINIS ANNAN

Movimentação de Carga - Pág. 48


Para o transporte de toras dispostas no sentido longi-
tudinal do veículo, com disposição piramidal, seguem as
seguintes recomendações:
* Painel dianteiro com largura igual à da carroçaria do
veículo;
* Fueiros (escoras) laterais, perpendiculares ao plano
do assoalho da carroçaria do veículo, com altura mínima
de 50cm (cinquenta centimetros) reforçados por salva-
vidas, sendo necessário, no mínimo, 2 (dois) conjuntos de
fueiros/salva-vidas por tora inferior externa, de cada lado
da carroçaria;
Movimentação de Carga - Pág. 49
* Carga acondicionada em forma piramidal (triangular);
* Carga fixada à carroçaria do veículo por cabos de aço
ou cintas de poliéster, com capacidade mínima de ruptura
a tração de 3.000kg tensionadas por sistema pneumático
auto-ajustável ou catracas fixadas na carroçaria, sendo
necessários, no mínimo, 2 (dois) cabos de fixação por tora;
* À camada superior de toras deve ter distribuição
simétrica em relação a largura da carroçaria;
* Às toras de maior diâmetro devem estar nas camadas
inferiores;

Movimentação de Carga - Pág. 50


* Cada uma das toras das camadas superiores deve
estar encaixada entre 2 (duas) toras da camada imedia-
tamente inferior.
Nas Combinações de Veículos de Carga (CVC), a colo-
cação dos painéis é obrigatória somente na extremidade
dianteira da unidade ligada ao caminhão-trator e traseira
da última unidade.
Os veículos adaptados ou alterados para o transporte
de toras e de madeira bruta, devem ser submetidos a
inspeção de segurança veicular, para obtenção de novo
Certificado de Registro de Veículo - CRV e Certificado de
Registro e Licenciamento de Veículo - CRLV.
Movimentação de Carga - Pág. 51
Tubo é um produto oco, de parede uniforme e seção
transversal constante, geralmente circular e quase sempre
retilíneo, revestido ou não.
São estruturas geralmente usadas em: construção civil
como estrutura metálica, indústrias, transporte de gases
ou líquidos, revestimento de poços.

Movimentação de Carga - Pág. 52


TRANSPORTE DE TUBOS

A Resolução nº 701, de 10 de outubro de 2017, fixa os re-


quisitos de segurança para o transporte de tubos.
No transporte de tubos metálicos deverão ser aten-
didas as seguintes condições:
|- Os veículos destinados ao transporte de tubos devem
possuir sistema de proteção frontal ou a utilização de
redes, telas ou malhas que impeçam a movimentação da
carga no sentido longitudinal.

Movimentação de Carga - Pág. 53


Il - Os tubos com diâmetro inferior a 0,15 m (quinze
centimetros) devem estar separados por pontaletes de
madeira, camada por camada, firmemente amarrados com
cabos de aço, correntes ou cintas, travados à carroçaria do
veículo e contidos pela mesma;
Il - Quando o transporte dos tubos com diâmetro
inferior a 0,15 m (quinze centimetros) for feito na forma de
feixes amarrados, será obrigatória também a colocação de
cunhas nas extremidades dos pontaletes, para contê-los
firmemente na posição correta dentro da carroçaria.

Movimentação de Carga - Pág. 54


IV- Os tubos de diâmetro superior a 0,15m (quinze
centimetros) e inferior ou igual a 0,40 (quarenta centi-
metros), devem ser transportados em feixes ou em peças
individuais.
a) Os produtos que serão transportados em peças
individuais, em quantidades que obriguem ao empilha-
mento, deverão ser acondicionados na horizontal e sepa-
rados em camadas por berços que assegurem o perfeito
posicionamento dos tubos durante o deslocamento.
b) Opcionalmente, será aceito o berço.
Movimentação de Carga - Pág. 55
ACOMODAÇÃO DOS TUBOS
Para carregamento dos tubos é necessário atenção pa-
ra que não sofram esforços superiores e possam danificar.
Ão transportar, deve-se garantir a imobilidade dos tu-
bos na forma transversal e longitudinal, assim como o
correto empilhamento em camadas.

Movimentação de Carga - Pág. 56


Ão utilizar cabos de aço para a amarração, as bordas
dos tubos devem estar protegidas para evitar danos su-
perficiais que afetem no funcionamento e durabilidade.
Os tubos com diâmetro superior a 0,40m (quarenta cen-
timetros), para serem transportados em quantidades que
obriguem o empilhamento, devem ser separados, indivi-
dualmente na horizontal, por berços que proporcionem
perfeita acomodação e seguranca da carga ou separados
por pontaletes com cunhas nas laterais.

Movimentação de Carga - Pág. 57


Admite-se, também, a arrumação de tubos de grande
diâmetro, até o máximo de 1,55m (um metro e cinquenta e
cinco centímetros), em forma de pirâmide, desde que as
dimensões da carga não ultrapassem a 3,20m (três metros
e vinte centimetros) de largura, 4,70m (quatro metros e
setenta centimetros) de altura e 23m (vinte e três metros)
de comprimento, sem excesso de peso.

Movimentação de Carga - Pág. 58


Os berços ou pontaletes devem ser em número de:
2 (dois) por camada, para tubos de até 6m (seis metros)
de comprimento, e de 3m (três metros), no mínimo, por
camada, para tubos de comprimento superior a 6m (seis
metros).
Admite-se arrumação por encaixe de tubos, de modo
que cada tubo tenha por apoio dois outros da camada
inferior, quando a viga com cunhas laterais será exigida
apenas na base do empilhamento.

Movimentação de Carga - Pág. 59


TRANSPORTE DE BOBINAS
Bobinas são chapas ou tiras enroladas em forma cilin-
drica.
À Resolução nº 701, de 10 de outubro de 2017 regu-
lamenta o transporte de bobinas.

Movimentação de Carga - Pág. 60


No transporte de bobinas metálicas, deverão ser obe-
decidas as seguintes condições:
| - Composição dos dispositivos de amarração da
bobina: cintas ou cabos de aço, ganchos e catracas
com resistência total e comprovada à ruptura por tração
de, no mínimo, o dobro do peso da bobina.
| - Quantidades de dispositivos de amarração:
a) para bobinas com peso menor que 20 toneladas,
deverão ser utilizados, no mínimo, dois dispositivos de
amarração; b) para bobinas com peso igual ou maior que
20 toneladas, deverão ser utilizados, no mínimo, três
dispositivos de amarração.
Movimentação de Carga - Pág. 61
Il - Pontos de fixação dos dispositivos de amarração:
a) os ganchos deverão ser afixados nas longarinas ou
chassi da carreta, com as cintas ou cabos de aço passando
por baixo da guarda lateral, nunca por cima;
b) as catracas tensoras das cintas ou cabos de aço
poderão estar afixadas nas longarinas ou chassis ou entre
os dispositivos.
IV - Inspeção dos dispositivos de amarração: o trans-
portador deverá inspecionar o estado de conservação dos
dispositivos de amarração antes de carregar o veículo.

Movimentação de Carga - Pág. 62


TRANSPORTE DE BOBINAS NA POSIÇÃO VERTICAL
O transporte de bobinas colocadas sobre o veículo com
seus eixos na posição vertical em relação ao plano da
carroçaria deverá obedecer os seguintes requisitos de
posicionamento dos dispositivos de amarração:
a) O posicionamento da cinta ou cabo de aço sobre a
bobina deve formar um “X” no seu centro.
b) Para bobina com peso igual ou maior que 20 tone-
ladas o terceiro dispositivo de amarração deve passar no
centro da bobina.
Movimentação de Carga - Pág. 63
Fixação da bobina no piso da carreta:
* deverão ser colocadas mantas de neoprene/borra-
cha/poliuretano de alta densidade e 1ômm de espessura,
entre a bobina e o piso da carreta.
* bobinas com peso superior a 20 toneladas deverão ser
obrigatoriamente acomodadas sobre berço apropriado.

Movimentação de Carga - Pág. 64


TRANSPORTE DE BOBINAS NA POSIÇÃO HORIZONTAL
O transporte de bobinas colocadas sobre o veículo com
seus eixos na posição horizontal em relação ao plano da
carroçaria deverá obedecer os seguintes requisitos de
posicionamento dos dispositivos de amarração:
a) a cinta ou cabo de aço deve estar entre 10 e 20
centimetros da extremidade da bobina;
b) para bobina com peso maior que 20 toneladas, o
terceiro dispositivo de amarração deve estar posicionado
no centro da bobina.

Movimentação de Carga - Pág. 65


Às bobinas poderão fixadas ao piso da carreta por meio
de pallets ou berços planos confeccionados com metal ou
de madeira, devidamente travados nas suas extremidades
com cunhas de madeira ou parafusos.
Opcionalmente, as bobinas serão afixadas em berços
reguláveis ou ainda em berços dotados de travas antides-
lizantes.
O eixo da bobina poderá ser tanto paralelo quanto per-
pendicular ao eixo longitudinal da carroçaria. À montagem
e a fixação da bobina nos veículos dotados de carroçaria
especialmente construída para o transporte de bobinas
deverão ser feitas conforme a Resolução.
Movimentação de Carga - Pág. 66
À carroçaria bobineira deve ser forrada com lençol de
borracha antideslizante e equipada com dispositivo de
segurança para travamento das bobinas no cocho.
Mesmo para este caso, será obrigatória a amarração à
carroçaria, por meio de cabos de aço ou cintas com
resistência total à ruptura por tração de, no mínimo, o
dobro do peso da carga.
O transporte de bobinas de cabos elétricos, quando não
acondicionados em cavaletes especiais, deverá obedecer
as prescrições previstas no regulamento.

Movimentação de Carga - Pág. 67


RISCOS MÚLTIPLOS E RESÍDUOS

O condutor, além de ser responsável pela carga, tam-


bém é responsável pela segurança dos usuários das vias.
Antes de ligar o veículo o condutor deve se assegurar
de que esteja em condições adequadas ao transporte para
o qual é destinado, conforme regulamentação das autori-
dades competentes, e com atenção especial para a carga
transportada.

Movimentação de Carga - Pág. 68


COMPORTAMENTO PREVENTIVO DO CONDUTOR
* O carregamento da carga indivisível deve ser feito de
forma a garantir segurança durante o transporte e durante
o descarregamento.
* As autoridades com circunscrição sobre as vias po-
dem determinar restrições do seu uso, ou em parte dela,
sinalizando os trechos restritos ou assegurando percurso
alternativo. Também podem ser estabelecidos locais e pe-
ríodos com restrição para estacionamento, parada, carga e
descarga.
Movimentação de Carga - Pág. 69
* É proibido conduzir pessoas no compartimento de
cargas.
* O condutor deve verificar se a documentação da carga
está correta e somente pode circular nas vias públicas de
posse dos documentos obrigatórios do condutor e do
veículo.
* O condutor deve realizar uma vistoria no veículo para
concertar qualquer defeito que possa aparecer durante a
viagem, inclusive, verificando a existência de vazamentos,
estado de uso dos pneus e também a disponibilidade dos
equipamentos de segurança como extintor de incêndio e
triângulo de segurança.
Movimentação de Carga - Pág. 70
* O itinerário da viagem deve ser feito de forma a evitar
vias de grande fluxo de trânsito, nos horários de maior
intensidade de tráfego.
* O condutor que for participar das operações de car-
regamento ou descarregamento, somente poderá parti-
cipar se tiver recebido treinamento específico.

Movimentação de Carga - Pág. 71


OHA Sa SNS AT
Caso ocorra alguma alteração no planejado, capaz de
colocar em risco a segurança de vidas, da carga ou do
meio ambiente, o condutor deve interromper a viagem e
entrar em contato com a autoridade sobre a via ou o
responsável para realizar os procedimentos de segurança
e de emergência.
Em caso de acidente ou avaria com produtos perigo-
sos, como tombamento ou quedas, deve-se imediatamen-
te comunicar a autoridade de trânsito com circunscrição
sobre a via e prestar os esclarecimentos necessários.
Movimentação de Carga - Pág. 72
Deve-se sinalizar a área para evitar novos acidentes e
tomar as seguintes providências:
* Identificar à distância, pelos rótulos de risco e painéis
de segurança, os produtos que estão sendo transportados
e seus riscos, aproximando-se do local somente quando
tiver certeza de que pode fazê-lo com segurança, não
permitindo que ninguém mais o faça.
* Avisar de imediato a polícia rodoviária ou corpo de
bombeiro, informando o local exato, produto transportado,
presença ou não de vítima e vazamento.

Movimentação de Carga - Pág. 73


* Certificando-se de que pode aproximar-se do veículo,
sem maiores riscos, e fazendo uso dos EPI, confirmar com
o condutor os produtos que estão sendo transportados e
se o mesmo está devidamente esclarecido sobre os riscos
e providências a serem tomadas.
* Na ausência do condutor, ou quando ele for a vítima,
desde que seja possível aproximar-se com segurança, ten-
te localizar a nota fiscal, ficha de emergência ou envelope
para o transporte, no interior do veículo, para verificar
quais os produtos que estão sendo transportados e quais
as instruções sobre as precauções a serem tomadas.
Movimentação de Carga - Pág. 74
* Identificado o produto (classe e risco), certificar-se
da existência ou não de vazamento, ou princípio, ou a
possibilidade de incêndio, adotando-se as providências
constantes na ficha de emergência.
* Em princípio, deve-se proibir aglomerações de pes-
soas no local do evento, admitindo e, sempre que possível,
solicitando o auxílio de técnicos especializados na área de
produtos perigosos, desde que devidamente identificados.
* Os produtos identificados com “rótulo de risco” na cor
azul, exigem medidas especiais de isolamento de área,
quando houver iminência de entrar em contato com água
(chuva, neblina, etc).
Movimentação de Carga - Pág. 75
* Observar e cumprir as instruções constantes do en-
velope para o transporte padronizado conforme segue:
* Isolar a área afastando os curiosos;
Sinalizar o local do acidente;
* Eliminar ou manter longe de todos os focos de ignição
(cigarros, motores, lanternas, etc.);
* Entregar as fichas de emergência aos socorros pú-
blicos, assim que chegarem.

Movimentação de Carga - Pág. 76


Todos os acidentes, ou emergências, com produtos
perigosos, devem ser comunicados ao “PRÓ-QUÍMICA” da
ABIQUIM, através do Fone 0800-11-8270 (grátis em todo
território nacional) que ficará de sobre aviso ou dará apoio
para acionar fabricantes, transportadoras ou até órgãos
públicos, como a Defesa Civil.
É muito importante que motoristas, seus passageiros e
todos os curiosos evitem aproximar-se de um acidente
com materiais perigosos.

Movimentação de Carga - Pág. 77


À evacuação da área é necessária por causa dos riscos
potenciais de incêndio, de explosões e de exposições a
venenos, ácidos, bases, etc.
Em muitos casos, as pessoas que ficam em torno de um
acidente interferem nas operações das equipes de socor-
ro, tornando uma preocupação a mais para os atendentes.
Os curiosos às vezes também morrem em consequên-
cia de explosões ou por contaminações, quando existe
vazamento de Produtos Perigosos.

Movimentação de Carga - Pág. 78


TNT tg sao!
O condutor de transporte de carga indivisível deve
aplicar os preceitos de segurança adquiridos no curso,
assim como fazer uso dos comportamentos preventivos e
procedimentos em casos de emergência.
É importante conhecer o transporte de produtos pe-
rigosos e algumas de suas características pois é um
transporte que requer cuidados especiais devido aos
riscos iminentes de acidentes.

Movimentação de Carga - Pág. 79


HRSTA TDT TAS

Os produtos perigosos são classificados em 9 clas-


ses de risco, sendo que as classes 1,2,3,4,5 e 6
apresentam subdivisões, tratadas como subclasse, e
identificados por rótulo de risco, conforme recomen-
dações para o transporte de produtos perigosos da
(ONU) Organização das Nações Unidas.

Movimentação de Carga - Pág. 80


CLASSE 1 (Explosivos)

Movimentação de Carga - Pág. 81


CLASSE 2 (Gases)
Gases inflamáveis,
gases não inflamáveis,
não tóxicos e
gases tóxicos.


ELST
INFLAMÁVEL
< Gás
NÃO TÓXICO TOXICO
,

Movimentação de Carga - Pág. 82


CLASSE 3
Líquidos inflamáveis.

o
ED
INFLAMÁVEL
É

Movimentação de Carga - Pág. 83


CLASSE 4
Sólidos inflamáveis, substâncias sujeitas à combustão
espontânea, substâncias que, em contato com a água,
emitem gases inflamáveis.

re
UU
QUANDO
RT)

Movimentação de Carga - Pág. 84


CLASSE 5
Substâncias oxidantes, peróxidos orgânicos.

Õ
OXIDANTE O RÂNICO ORGÂNICO
5.1 0.2 5.2

Movimentação de Carga - Pág. 85


CLASSE 6
Substâncias tóxicas, substâncias infectantes.

Movimentação de Carga - Pág. 86


CLASSE 7 (Materiais radioativos)

RADIOATIVO | RADIOATIVO Il
CONTEÚDO: CONTEÚDO:
ATIVIDADE: ATIVIDADE:

FÍSSIL
RADIOATIVO IH / t INDICE DE SEGURANÇA
CONTEUDO:
ATIVIDADE: DE CRITICALIDADE
INDICE DE
TRANSPORTE

Movimentação de Carga - Pág. 87


CLASSE 8 (Substâncias corrosivas) <

CLASSE 9
(Substâncias e artigos perigosos
diversos, incluindo substâncias
que apresentam risco para o meio
ambiente)
Movimentação de Carga - Pág. 88
O DS SH THD
Veículos e embalagens contendo produtos perigosos
devem ser identificados por meio de rótulos de risco
com afinalidade de:
Tornar tais produtos facilmente reconhecíveis a dis-
tância, pela aparência geral dos simbolos (como forma e
cor).
* Permitir a identificação rápida dos riscos que apre-
sentam.

Movimentação de Carga - Pág. 89


* Prover, por meio das cores dos rótulos, uma pri-
meira indicação quanto aos cuidados a observar no
manuseio e estiva.
Os rótulos de riscos são normatizados e padroniza-
dos pela NBR 7500.

Movimentação de Carga - Pág. 90


A forma básica do rótulo é:
SÍMBOLO: figura com significado conven-
cionado pela ONU, usada para exprimir
graficamente um risco, aviso, reco-
mendação ou instrução de forma
rápida e facilmente identificável.
TEXTO: correspondente a descri-
ção da classe ou subclasse.
Nº DA CLASSE OU SUBCLASSE: identifi-
ca a classe ou subclasse do risco.
Movimentação de Carga - Pág. 91
Os rótulos de risco com fundo totalmente verde,
vermelho ou azul; os símbolos, textos e números da
Classe poderão também configurar em branco.
Os materiais utilizados na confecção dos rótulos de
risco devem ser impermeáveis e resistentes as intem-
péries e que permaneça intacto durante o trajeto, sendo
que o verso não deverá ser utilizado para identificar
outros riscos.

Movimentação de Carga - Pág. 92


O AS NTE DT

O rótulo de risco subsidiário tem o mesmo forma-


to que o principal, e tem a finalidade de informar que
além do risco principal o produto apresenta um risco
secundário adicional.
Os Rótulos de Risco subsidiários deverão ser idên-
ticos aos principais, portanto terão que ter o número da
classe/subclasse.

Movimentação de Carga - Pág. 93


As dimensões dos rótulos de risco principal e sub-
sidiário para os veículos devem ser:
e Caminhões e seus rebocados - 30x30cm.
e Veículos utilitários 29x 2cm.

RÓTULO RÓTULO
DE RISCO DE RISCO
PRINCIPAL BSIDIÁRIO
Sn Movimentação de Carga - Pág. 94
AN ASA!
Além dos rótulos de risco, os veículos transporta-
dores de produtos perigosos estão obrigados a identi-
ficação por painéis de segurança.
Os painéis de segurança são placas retangulares, na
cor laranja onde são alocados os números de risco na
parte superior e o número da ONU (Organização das
Nações Unidas) na parte inferior.

Movimentação de Carga - Pág. 95


NÚMERO DE RISCO:
são os números que indicam
o tipo e a intensidade do risco.

NÚMERO DA ONU:
é o número pelo qual se identifica o produto através da
classificação das nações unidas (ONU).

Movimentação de Carga - Pág. 96


À letra X antes dos algarismos, significa que a subs-
tância reage perigosamente com a água.

Exemplo:
Sólido inflamável, que reage
perigosamente com água, des-
prendendo gases inflamáveis.
Número da ONU do potássio.

Movimentação de Carga - Pág. 97


À repetição de um número indica, em geral, aumento da
intensidade daquele risco específico.

Exemplo:
Produto muito corrosivo.

Número da ONU do ácido


fluorbórico.

Movimentação de Carga - Pág. 98


O painel de segurança sem os números de identificação,
ou seja, número de risco do produto e número ONU, só
deverá ser utilizado quando houver mais de um produto
perigoso embalado na mesma unidade de transporte,
com o numero da ONU diferente.
Movimentação de Carga - Pág. 99
As unidades de transporte carregadas com material
da classe 7 (radioativo) identificadas com rótulo de risco
contendo o número da Organização das Nações Unidas
(ONU), são dispensados do porte de painéis de segu-
rança.
As dimensões dos painéis de segurança para os
veículos devem ser:
e Caminhões e seus rebocados - 40x30cm.
e Veículos utilitários - 35x25cm.

Movimentação de Carga - Pág. 100


RÓTULOS DE RISCO NAS EMBALAGENS
Os rótulos de risco para embalagens é o mesmo,
somente com tamanho menor.
Às dimensões dos rótulos de risco para embalagens
devem ser no mínimo 10x10 cm.

Movimentação de Carga - Pág. 101


Podem ser utilizados rótulos menores em embala-
gens que não comportem os rótulos estipulados, sem-
pre que as exigências específicas permitirem o uso de
embalagens com dimensões inferiores a 10cm de lado.
De um modo geral, uma embalagem com produto
perigoso não deve ter mais que um rótulo de risco,
entretanto, como alguns produtos podem apresentar
mais de um risco significativo, em tais casos, devem
portar rótulos adicionais, correspondentes aos riscos
subsidiários importantes.
Movimentação de Carga - Pág. 102
RÓTULO DE SEGURANÇA
As embalagens externas, além do rótulo de risco,
deverão conter o rótulo de segurança onde deve constar
a identificação do produto, através do nome apropriado
para embarque, e as informações primárias de manu-
seio, armazenamento, transporte e descarte, além de
conter na parte o número de risco e o número ONU.
O rótulo de segurança pode conter o rótulo de risco
e/ou simbolos de perigo e/ou manuseio, conforme o
caso.
Movimentação de Carga - Pág. 103
SETAS DE ORIENTAÇÃO
Embalagens combinadas com embalagens internas
contendo produtos perigosos líquidos; embalagens sim-
ples equipadas com dispositivos de ventilação e reci-
pientes criogênicos projetados para o transporte de gases
liquefeitos refrigerados devem ser identificados com setas
de orientação semelhantes as ilustrações mostradas a
seguir ou que correspondam as disposições da norma
1S0780:1997.
Às setas de orientação devem ser colocadas em dois
lados verticais opostos do volume e apontar corretamente
para cima.
Movimentação de Carga - Pág. 104
Devem figurar dentro de um retângulo e terem dimen-
sões proporcionais ao tamanho do volume, de forma que
fiquem claramente visíveis.
Devem ser de cor preta ou vermelha sobre um fundo de
cor branca ou de cor contrastante.
Opcionalmente, pode ser exibida uma borda retangular
de linha contínua.

Movimentação de Carga - Pág. 105


SET DER ET SANS TALS
GIP
U TRT URI DIS
5.2.3.1.1 - Volumes contendo substâncias que apre-
sentem risco para o meio ambiente, que se enquadrem
nos critérios dos itens 2.9.2.2 (Substâncias que apre-
sentem risco para o meio ambiente, em estado sólido ou
líquido, transportadas sob os números ONU 3077 e 3082
respectivamente, são aquelas consideradas poluentes
aquáticas conforme os critérios de ecotoxidade), e 2.9.3
(E de responsabilidade do fabricante e, ou do expedidor,
Movimentação de Carga - Pág. 106
orientado pelo fabricante, a classificação dos produtos
como pertencentes a Classe 9, desde que não se enqua-
drem em qualquer outra classe de risco), (numeros ONU
3077 e 3082) devem ser marcados com a simbologia
apresentada na Figura a seguir, a exceção de embala-
gens singelas e embalagens combinadas, desde que
tais embalagens singelas ou as embalagens internas
das embalagens combinadas possuam capacidade:
a) igual ou inferior a 5 L, para líquidos, e
b) igual ou inferior a 5 kg, para sólidos
Movimentação de Carga - Pág. 107
Figura 5.2.2

Movimentação de Carga - Pág. 108


RESÍDUOS
RESÍDUOS INDUSTRIAIS PERIGOSOS
São todos os resíduos sólidos, semi-sólidos e os líqui-
dos não passíveis de tratamento convencional, resultan-
tes da atividade industrial e do tratamento convencional de
seus efluentes líquidos e gasosos que, por suas caracte-
rísticas, apresentam periculosidade efetiva e potencial a
saúde humana, ao meio ambiente e ao patrimônio públi-
co e privado, requerendo cuidados especiais quanto ao
acondicionamento, coleta, transporte, armazenamento,
tratamento e disposição.
Movimentação de Carga - Pág. 109
RESÍDUOS INDUSTRIAIS DE ALTA PERICULOSIDADE
São os resíduos que podem causar danos a saúde
humana, ao meio ambiente e ao patrimônio público e
privado, mesmo em pequenas quantidades, requerendo
cuidados especiais quanto ao acondicionamento, coleta,
transporte, armazenamento, tratamento e disposição.
Em geral, são compostos químicos de alta persistên-
cia e baixa biodegradabilidade, formados por substân-
cias orgânicas de alta toxidade ou reatividade, tais como:

Movimentação de Carga - Pág. 110


bifenilas policloradas (PCBs) - puros ou em misturas
concentradas; trifenilas policloradas (PC Ts) - puros ou em
misturas concentradas; catalisadores gastos, não limpos,
não tratados; solventes em geral; pesticidas (herbicidas,
fungicidas, acaricidas, etc.) de alta persistência; sais de
cianato, sais de nitritos; ácidos e bases; explosivos;
cádmio e seus compostos; mercúrio e seus compostos.
Para tratar a questão dos resíduos industriais, o Brasil
possui legislação e normas específicas.

Movimentação de Carga - Pág. 111


Pode-se citar a Constituição Brasileira em seu Artigo
225, que dispõe sobre a proteção ao meio ambiente; a
Lei 6.938/81, que estabelece a Política Nacional de Meio
Ambiente; À Lei 6.803/80, que dispõe sobre as diretrizes
básicas para o zoneamento industrial em áreas críticas de
poluição.
RESOLUÇÃO Nº 237/97 - CONAMA - Conselho Nacional
do Meio Ambiente: Regulamenta os aspectos de licen-
ciamento ambiental estabelecidos na Política Nacional do
Meio Ambiente.

Movimentação de Carga - Pág. 112


Art. 4º - Compete ao Instituto Brasileiro do Meio Am-
biente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA,
órgão executor do SISNAMA - Sistema Nacional de Meio
Ambiente, o licenciamento ambiental, a que se refere o
artigo 10 da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, de
empreendimetos e atividades com significativo impacto
ambiental de âmbito nacional ou regional.

Movimentação de Carga - Pág. 113


CLASSIFICAÇÃO DE RESÍDUOS NBR 10004/04
RESÍDUOS CLASSE | - PERIGOSOS: Resíduos que em
função de suas características de inflamabilidade, corrosi-
vidade, reatividade, toxicidade e patogenicidade, podem
apresentar risco à saúde pública ou efeitos adversos ao
meio ambiente;
RESÍDUOS CLASSE II-A- NÃO-INERTES: Resíduos que
não se enquadram na Classe | - perigosos ou Classe II-B -
Inertes. Podem ter propriedades com combustibilidade,
biodegradabilidade ou solubilidade em água;
Movimentação de Carga - Pág. 114
RESÍDUOS CLASSE |I-B - INERTES: Resíduos que não
sofrem transformações físicas, químicas ou biológicas
significativas a ponto de acarretar risco à saúde e ao meio
ambiente (restos construção, vidros, certos plásticos e
borrachas de difícil decomposição).

TRANSPORTE DE RESÍDUOS
O transporte de Resíduos Perigosos deve ser realizado
em conformidade com a norma NBR 13221 da ABNT e de
acordo com as normas da ANTT - Agência Nacional de
Transportes Terrestres.
Movimentação de Carga - Pág. 115
Manifesto para Transporte de Resíduos Perigosos
(MTR):
É fornecido pelo gerador do resíduo, preenchido com
os dados sobre o tipo de resíduo que está sendo transpor-
tado, emitido em cinco vias, assim distribuído:
1º via - Destinatário do Resíduo;
2º via - Transportador;
3º via - Gerador do resíduo;
42 via « Órgão de Controle Ambiental;
5º via - Controle do Gerador do resíduo.

Movimentação de Carga - Pág. 116


Licença Ambiental: A ser fornecida pelo Órgão Am-
biental de cada Estado do País, conhecida como Licença
de Operação (LO).
Isso, no entanto, depende da legislação de cada Estado
da União. Há Estado que não exige esta licença, porém o
transportador terá que se certificar junto ao Órgão Am-
biental por onde o resíduo vai transitar, haja vista fiscali-
zação, pois caso contrário estará sujeito a notificação.
Quando exigida, o transportador terá que licenciar e
manter no veículo de transporte uma cópia autenticada à
disposição da fiscalização.
Movimentação de Carga - Pág. 117
Em caso de Emergência, siga as instruções ao motoris-
ta que encontram-se descritas exclusivamente no envelo-
pe para o transporte.
O condutor que transporta uma carga perigosa deve
conhecer o produto, bem como seu grau de periculosidade
e saber como proceder em caso de acidentes.

Movimentação de Carga - Pág. 118

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