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ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 56

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DA CODIFICAÇÃO


DO VIN (CHASSI)

ESPAÇAMENTO
É a distância entre os caracteres, medida entre
os eixos de dois dígitos;

ALINHAMENTO
É a disposição de caracteres dentro de limites
inferior e inferior, os quais são linhas
imaginárias;

PROFUNDIDADE
É a disposição de caracteres dentro de limites
inferior e inferior, os quais são linhas
imaginárias;

VIN (CHASSI) QUANTO A SUA ESSÊNCIA


ORIGINAL - Aquele gravado de forma manual ou mecanicamente, pela mo ntad or a par a
indi vidualizar o v eí cul o;

REGRAVADO LEGALMENTE - Aquele, equival entemente à v erdadeira codificação, grav ado no


veículo quando a codi fi cação ori ginal tiv er sido danificada por cor r os ão, aci d ente ou fr aud e.
(Após recuperação do veí cul o);

REGRAVADO ILEGAMENTE - Aquele que não equi v al e à v erdadeira codificação, grav ado
fraudulentamente.

REGRAVADO LEGALMENTE.
Solicitar Autorização junto ao DETRAN,
pessoalmente ou via Despachante de Trânsito
credenciado;
Regravado em Concessionárias da marca do
veículo;
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FABRICAÇÃO ARTESANAL
RESOLUÇÃO Nº 752/92 - CONTRAN

Todos devem possuir 17 caracteres na gravação do VIN

(chassi);
1º. 2º e 3º dígitos = 9EZ (artesanal)
4º e 5º dígitos = UF (Unidade de Federação)
6º e 7º dígitos = Tipo do veículo (tabela RENAVAM)

8º e 9º dígitos = Capacidade de carga (tabela RENAVAM)

10º dígito = Ano de fabricação


11º, 12º e 13º dígitos = Identificação do Detran/Ciretran
14º, 15º, 16º e 17º dígitos = nº de série do chassi

AGREGADOS
A partir da criação do Si stema RENAVAM, o v eículo sai de fábri ca com s eus d ad os r el aci onad os em
uma planilha. Entre esses dados estão o VI N, e a codificação dos agr egad os :
Plaquetas; Etiquetas; Motor; Cai xa de câmbio; Carroçaria; Eixos; Vi d r os ;.
Demais agregados: Ci nto de segurança; Bomba injetora; Chav e; Tampa; etc.

Os dados que al i mentam o computador central do Sistema RENAVAM (na BI N) , mes mo antes d o
veículo ser empl acado (pré-cadastramento). Após o primeiro empl acamento (atual i zação cad as tr al ) ,
o cadastro conti nuará ati v o durante toda a sua v ida útil e o mes mo d epoi s d e bai xa, s end o q ue nos
casos de substitui ção do agregado, como por exemplo motor o u cai xa d e câmbi o, es ta i nfor mação
somente constará no cadastro da base estadual onde ocorreu a t r oca.

PLAQUETAS E ETIQUETAS
Tanto a plaqueta quanto as etiquetas são elementos de grand e i mpor tânci a na i d enti fi cação
veicular. A utilização da pl aqueta de identificação remonta o i ní ci o d e pr od ução d e v eí cul os
nacionais, enquanto as eti quetas foram instituídas mais recent emente, atr av és d a RESOLUÇÃO Nº
659/85 - CONTRAN.

IMPORTANTE - Saber o respecti v o si gni fi cado e a sua localização. Algumas peças apr es entam d ad os
importantes como o número de peças ou a data de fabricação da mes ma. Até 1988 er a obr i gatór i o a
plaqueta, após essa data, tornou-se opcional sua colocação nos veí cul os ..
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PLAQUETA

A Plaqueta de I denti fi cação possui como características a cod i fi cação d o VI N (chas s i ) , é mol d ad a
em material sensí v el , geral mente alumínio, grav ada em baixo ou em al to r el ev o.

ETIQUETA

O Conselho Naci onal de Trânsito (CONTRAN), atrav és da RESOLUÇÃO N 691/88 - CONTRAN,


determinou a introdução de novos pontos de identificação nos automóv ei s , a par ti r d e então, tod os
os veículos naci onai s passaram a sair das fábricas com três eti q uetas ad es i v as , nos s egui ntes
lugares:
na coluna da porta;
no assoalho sob o banco do passageiro;
na coluna do amortecedor;
Com a publicação de RESOLUÇÃO Nº 24/98 - CONTRAN, que revogou a 691/88, a etiqueta afixada no
assoalho deixou de ser obri gatória, porém grande parte das mon tad or as a mantém.
A Etiqueta possui como características a autodestruição na ten tati v a d e r emoção, é fabr i cad a em
papel especial de segurança, possuem pequenos cristais que lh e confer e um br i l ho i nconfund í vel ,
são resistentes à ação de sol v entes (ex.: acetona), as origin ai s contêm, al ém d o embl ema d o
fabricante, o mapa do paí s de origem em div ersos pontos, v istos apenas com l anter na pr ópr i a (l uz
ultravioleta), é peça úni ca, encontram-se fixadas de modo uniforme em r el ação a s ua s uper fí ci e, não
apresenta, via de regra, dobras, borrões, dilaceração, etc, e no Br as i l , ger al mente s ão pr od uzi d as
pela 3M.
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MOTOR

No ano de 2006 atrav és da regulamentação da RESOLUÇÃO Nº 166/1996 - CONT RAN, a q ual d entr e
outras coisas, incorporou o número do motor à identidade do v eí cul o, es tabel ecend o cr i tér i os nos
procedimentos quando do regi stro de veículos no que se refere a numer ação d o motor .
A RESOLUÇÃO Nº 250/07 - CONTRAN, rev ogou a 199/2006 e per mi ti u q ue o agente d o D etr an
declarasse a procedênci a l i ci ta dos motores de difícil acesso q uanto a v i s ual i zação d o numer o d o
motor, desde que houv esse uma declaração do proprietário d ev i d amente fi r mad a, q uanto a s ua
procedência.
Em 26 de Junho de 2008, foi publicada a RESOLUÇÃO Nº 282/08 - CONT RAN q ue es tabel eceu
critérios ainda mai s rígi dos para a vi storia e regulari zação dos motores, rev ogando assim a
resolução 250 CONTRAN, sendo a partir de então instituído a obr i gator i ed ad e d a v er i ficação d a
compatibilidade do numero do motor com o número cadastrado na BI N (base naci onal ) , bas e
estadual e documento CRV apresentado no momento da v istoria.

CARACTERÍSTICAS DO MOTOR

Tanto os motores quanto as de mais peças automotiv as, geral mente apr es entam i r r egul ar i d ad es
quando observadas de perto, são as chamadas rugosidades e s uas car acter í s ti cas d epend em d o
método utilizado para sua fabri cação. A rugosidade são imperfei ções macr o e/ou mi cr os copi as q ue
podem ou não segui r um padrão. No Brasil, os conceitos de rugo s i d ad e s uper fici al s ão d efini d os pel a
norma ABNT NBR 6405-1985.

FUNDIÇÃO EM AREI A - A fundição em arei a é o método mais utilizado na fabricação d o bl oco d o


motor e suas peças, sua rugosidade é prov eniente do preenchi mento d o metal l í q ui d o nas
imperfeições da Superfície da arei a compactada(molde), já que nesta técnica ut i l i za-s e um mol d e
fei to de areia úmi da compactada.
Em muitos veícul os a numeração do motor é grav ada diretamen te no bl oco d o motor s em nenhuma
preparação prev i a da superfí cie. Assim, marcações geradas d es s a for ma cons er v am a textur a
ori ginal.

USINAGEM - Compreende todo processo mecânico onde a fabricação da peça é r es ul tad o d e um


processo de remoção de material, podem ser efetuados a tr av és d e fund i ção, tor neamento,
serramento, eletroerosão e o mais comum em peças para v eículos , a fr es agem e/ou r eti fica.
Em algumas marcas e model os de veículos, a fresagem e retifica com r ebol o s ão técni cas uti l i zad as
para preparação da superfí ci e do local de grav ação do número d o motor . É pos s í v el i d enti ficar q ue
uma superfície foi usi nada pel as ranhuras em forma de curv as , d e for ma homogênea, conti nua e
organizada.

fundição em areia usinagem


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CAIXA DE CÂMBIO

Uma caixa de câmbi o, cai xa de marchas ou caixa de v elocidades d e um automóv el s er v e par a d i vi d i r


a rotação do motor para o di ferencial ou diretamente para as r od as , por for ma a tr ans for mar a
potência do motor em força ou velocidade, dependendo da neces s i d ad e.

Tipos de Câmbio:
Cai xa de marcha;
Câmbio: automático convenci onal ;
automático; CVT; manual ;
CVT e Robotizada.

CAIXA DE TRANSFERÊNCIA

Caixa de Transferênci a ou T-case do inglês (transfer case) é o componente responsáv el por acopl ar
os cardans trasei ros com os di anteiros e mov er seu Troller com tr ação nas q uatr o r od as .

EIXO
O Ei xo, tecnicamente uma i nterface entre a roda e o chassi de um v eí cul o.
Em veículos com si stema de ei xos duplos ou triplos (ex.; camin hão) , um ei xo conecta as r od as d os
dois lados e a suspensão, responsáv el pelo suporte para os pneus .
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CARROCERIA

É a parte do veícul o desti nado a carregar carga ou passageiros, i ncl ui nd o bagagem. Nos cami nhões
é a parte que carrega carga, a conhecida caçamba, no car r o é s i mpl es mente a cabi ne d e
passageiros, ou habi tácul o, ou al go assim.

CHAVE

As chaves de um v eí cul o, são únicas podendo ser do modelo si mpl es ou cod i fi cad a. Nos veí cul os
mai s antigos, as chav es possuíam um simples segredo mecâni co, o q ual er a es cul pi d o em uma
lâmi na metálica. Atual mente, o proprietário de um carro nov o r ecebe d a conces s i onár i a um car tão,
com um código el etrôni co e um código mecânico das chav es, a pr i nci pal e a r es er v a. D es s a for ma, é
como se cada automóv el ti v esse o seu próprio “documento de id enti d ad e” . Logo, não d á par a pegar
uma chave semel hante ou fazer a cópia apenas do segredo mecâni co, poi s o v eí cul o não abr i r á e o
motor nem ligará.

CINTO DE SEGURANÇA

O primeiro cinto de segurança foi patenteado em 1895, nos Estad os U ni d os . Mas , apenas em 1958, o
Corvette fabricado pel a Chev rolet passou a ser equipado com ci ntos d e s egur ança d o ti po
abdominal. O cinto de três pontos (preso à estrutura do v eícul o, não ao as s ento) foi d es env ol vi d o
pelo engenheiro sueco Ni l s Bohlin, da Volv o, em1959. Desde então, o d i s pos i ti v o d e s egur ança v em
ajudando a salvar v i das. Obri gatório no Brasil desde os anos 80.
O Ci nto de Segurança nos v eí cul os passou a ser obrigatório atrav és d o Ar t. 65 d o CT B, atual mente e
regulamentado pel a RESOLUÇÃO Nº760/18 - CONTRAN.

Existem 03 (três) ti pos de si nto de segurança atualmente:


Ci nto pélvico ou subabdomi nal ;
Ci nto torácico ou di agonal ;
Ci nto de três pontos.
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CAPITULO VI

E QUIPA MEN T OS
OB RIG A T ÓRIOS
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EQUIPAMENTOS OBRIGATÓRIOS

Regulamentado através da RESOLUÇÃO Nº 014/98 - CONTRAN, a q ual es tabel ece os eq ui pamento


obri gatórios para a frota de veí culos em circulação e dá outras pr ov i d ênci as .

O Conselho Nacional de Trânsi to – CONTRAN, usando da competênci a q ue l he confer e o i nci s o I , d o


art.12, da Lei 9.503, de 23 de setembro de 1997, que instituiu o Cód i go d e T r âns i to Br as i l ei r o – CT B e
conforme o Decreto 2.327, de 23 de setembro de 1997, que tratad a coor d enação d o S i s tema Naci onal
de Trânsito;

CONSIDERANDO o art. 105, do Código de Trânsito Brasileiro;

CONSIDERANDO a necessi dade de proporcionar às autoridades fi s cal i zad or as , as cond i ções pr eci s as
para o exercício do ato de fi scal ização;

CONSIDERANDO que os v eí cul os automotores, em circulação n o ter r i tór i o naci onal , per tencem a
di ferentes épocas de produção, necessitando, portanto, de prazos par a a compl eta ad eq uação aos
requisitos de segurança exi gi dos pela legislação; resolv e:

Art. 1º Para circul ar em v i as públicas, os v eículos dev erão es tar d otad os d os eq ui pamentos
obri gatórios rel aci onados abaixo, a serem constatados pela fi s cal i zação e em cond i ções d e
funcionamento:

QUANTO AOS EQUI PAMENTO OBRI GATÓRI OS

1.1 Buzina
1.2 Cinto de segurança
1.3 Chave de fenda ou ferramenta
1.4 Chave de Roda
1.5 Triângulo
1.6 Dispositivo desti nado ao controle de ruído do motor (escapamento)
1.7 Cinto de segurança da Árv ore de transmissão
1.8 Encosto de cabeça assentos dianteiros
1.9 Encosto de cabeça assentos traseiros
1.10 Espelho retrov i sor l ado di reito
1.11 Espelho retrov i sor l ado esquerdo
1.12 Espelho retrov i sor i nterno
1.13 Extintor de I ncêndi o (quando aplicável)
1.14 Faróis princi pai s di antei ros
1.15 Freios de estaci onamento e de serv iço, com comandos i nd epend entes , par a v eí cul os com
capacidade superi or a 750 qui l ogramas e produzidos a partir de 1997
1.16 Lanternas de frei o
1.17 Lanterna de i l umi nação da placa traseira
1.18 Lanternas de posi ção trasei ras
1.19 Lanterna de marcha é ré (quando obrigatório)
1.20 Lanternas indi cadoras de direção dianteiras
1.21 Lanternas indi cadoras de di reção traseiras
1.22 Lavador de para-bri sa (quando obrigatório)
1.23 Limpador de para-bri sa
1.24 Luzes de posi ção di antei ras (faroletes)
1.25 Macaco (quando obri gatóri o)
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1.26 Para-sol (quando obri gatóri o)


1.27 Para-choque di antei ro
1.28 Para-choque trasei ro (quando aplicáv el)
1.29 Pneus e Rodas
1.30 Estepe - Pneu e roda sobressalente (quando obrigatório)
1.31 Velocímetro
1.32 Para-brisa
1.33 Vidros de segurança
1.34 Tacógrafo (quando apl i cáv el)
1.35 Protetores das rodas trasei ras
1.36 Retro-refletores (catadi óptri co) traseiros
1.37 Faixa Refleti v a (quando apl i cável)
1.38 Lanternas del i mi tadoras e l anternas laterais nos v eículos de car ga
1.39 Protetor Lateral
1.40 Dispositivo desti nado ao controle de ruído do motor (es capamento) de motonetas ,
motocicletas e tri ci cl os

BUZINA - Deve ser veri fi cado se a mesma está em condições, quan to ao s eu funci onamento e
exi stência;

CINTO DE SEGURANÇA - Deve ser verifi cado se o mesmo está em condições, quanto ao s eu es tad o
geral. fixação, quanti dade e funcionamento dos fechos.
A partir de 01/01/1999, ci nto de segurança gradual de três pontos . Nos as s entos centr ai s d o banco
traseiro, o cinto poderá ser do ti po subabdominal;
Não aplicável para os passagei ros, nos micro-ônibus e ônibus e par a v eí cul os d es ti nad os ao
transporte de passagei ros em percurso que seja permitido v iajar em pé.

FERRAMENTAS (macaco e chav e de fenda/rodas e/ou similar) - Deve ser verifi cado pel o v i storiador
se as ferramentas estão em condições, quanto a existência (quand o obr i gatór i as ) , funci onamento e
conservação.
veí culos que estão i sentos desses itens: pneus capazes de trafegar s em ar , ôni bus /mi cr o-ôni bus
de transporte urbano; cami nhões para transporte de lixo e de concr eto; v eí cul os bl i nd ad os par a
transporte de val ores.

CHAVE DE RODAS - Deve ser verifi cado pel o v i storiador se a chav e de rodas es tá em cond i ções ,
quanto a existênci a (quando obrigatórias) e conserv ação.
Este item está isento de obri gatoriedade quando o v eículo estiv er eq ui pad o com:
1. Pneus capazes de trafegar sem ar ou aqueles equipados com d i s pos i ti v o automáti co d e
enchimento emergenci al .
2. Ôni bus/Micro-ôni bus do transporte urbano de passageiros, nos muni cí pi os .
3. Caminhões dotados de características específicas para transport e d e l i xo e d e concr eto.
4. Veí culos de carroçari a bl i ndada para transporte de v alores.

TRIÂNGULO DE SEGURANÇA - Deve ser verifi cado pel o v i storiador se o mesmo está em co nd i ções
quanto a sua exi stênci a e conserv ação.

DISPOSITIVO DESTI NADO AO CONTROLE DE RUÍ DO DO MOTOR (es capamento) - Deve ser verifi cado
pelo vistoriador se o di sposi ti v o está em condições quanto a sua exi s tênci a, fi xação e cons er vação.

CINTO DE SEGURANÇA DA ÁRVORE DE TRANSMI SSÃO - Deve ser verifi cado se o mesmo está em
condições quanto a sua exi stência (quando obrigatório), fixação e cons er v ação.
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ENCOSTO DE CABEÇA ASSENTOS TRASEI RO - Deve ser verifi cado pel o v i storiador se os encostos de
cabeça estão em condi ções quanto a sua existência (quando obri gatór i o) , fi xação e cons er v ação.
Obrigatório em automóv ei s, nacionais ou importados, produzid os a par ti r d e 1º d e janei r o d e
1012, exceto nos assentos centrais.

ESPELHO DE RETROVI SOR DI REITO - Deve ser verificado pel o v i storiador se o espelho retrovisor est á
em condições quanto a sua exi stênci a (quando obrigatório), fixação, cons er v ação, ajus te e
vi si bilidade.
A partir de primei ro de j anei ro de 2014, os v eículos especial mente d es ti nad os à cond ução
coletiva de escol ares, somente poderão circular nas v ias públ i cas d o ter r i tór i o naci onal s e
esti verem equipados com di spositiv os para v isão indireta, diantei r a e tr as ei r a.

ESPELHO RETROVI SOR ESQUERDO - Deve ser verifi cado pel o v i storiador se o espelho retrov isor está
em condições quanto a sua exi stência, fixação, conserv ação, ajuste e v i s i bi l i d ad e.
A partir de primei ro de 01/01/2014, os v eículos destinados à cond ução d e es col ar es , s omente
poderão circular se esti v erem equipados com dispositiv os par a v i s ão i nd i r eta, d i antei r a e
traseira.

ESPELHO RETROVI SOR I NTERNO - Deve ser verifi cado pel o v i storiador se o espelho retrovisor es tá
em condições quanto a sua existência (quando obrigatório) , fi xação, cons er v ação, ajus te e
vi si bilidade.
Facultativo se o espel ho não proporcionar v isibilidade para a r etaguar d a (Veí cul os : s em vi d r o
traseiro, transporte urbano col etiv o, transporte de cargas).
A partir de primei ro de j anei ro de 2014, os v eículos especial mente d es ti nad os à cond ução
coletiva de escol ares, somente poderão circular nas v ias públ i cas d o ter r i tór i o naci onal s e
esti verem equipados com di spositiv os para v isão indireta.

EXTINTOR DE INCÊNDI O - Deve ser veri fi cado pel o v i storiador se o extintor de incêndi o es tá em
condições quanto a sua exi stência (quando obrigatório), confor mi d ad e, fi xação, l ocal i zação,
conservação, capaci dade e pressão interna.
É obrigatório o uso do exti ntor de incêndio para caminhão, cami nhão-tr ator , mi cr o-ôni bus ,
ônibus, veículos desti nados ao transporte de produtos inflamáv ei s , l í q ui d os , gas os os e par a tod o
veí culo utilizado no transporte coletivo de passageiros.
É facultativo o uso do extintor de incêndio, para automóv ei s , uti l i tár i os , cami onetas ,
caminhonetes e tri ci cl os de cabine fechada, instalado na par te d i antei r a d o habi tácul o d o
veí culo, ao alcance do condutor. O tipo e capacidade dos extin tor es d ev er ão s er v er i fi cad o em
legislação pertinentes.

FARÓIS PRINCIPAI S DI ANTEI ROS - Deve ser verifi cado pel o v i storiador se os faróis principais estão
em condições quanto a sua exi stência, cor emitida, fixação e cons er v ação.

FREIOS DE ESTACI ONAMENTO E DE SERVI ÇO COM COMANDOS I ND EPEND ENT ES - Deve ser
veri ficado pelo vi stori ador se o freio de estacionamento e de ser v i ço es tão em cond i ções , q uanto a
sua: independênci a (dos seus comandos), fixação e conserv ação.
Para os reboques e semi rreboques será considerado os v eículo s com capaci d ad e s uper i or a 750
qui logramas e produzi dos a partir de 1997.
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LANTERNAS DE FREI O - Deve ser veri fi cado pel o v i storiador se as lanternas de frei o es tão em
condições, quanto a sua exi stência, cor emitida, fixação e conser v ação.

LANTERNAS DE I LUMI NAÇÃO DA PLACA TRASEI RA - Deve ser veri fi cado pel o v istoriador se a
lanterna de ilumi nação da pl aca traseira está em condições, quanto a s ua exi s tênci a, cor emi ti d a,
fixação e conservação.

LANTERNAS DE POSI ÇÃO TRASEI RA/DI ANTEI RAS - Deve ser veri fi cado pel o vistoriador se as
lanternas de posi ção trasei ras estão em condições, quanto a sua exi s tênci a, cor emi ti d a, fi xação e
conservação.

LANTERNA DE MARCHA À RÉ (quando obrigatória) - Deve ser veri fi cado pel o v i storiador se a
lanterna de marcha à ré está em condições, quanto a sua exi s tênci a, cor emi ti d a, fi xação e
conservação.
Veículos produzi dos até 31 de dezembro de 1989 não tem a obr i gator i ed ad e d e d i s por d a
lanterna de marcha à ré e retrorrefletores.

LANTERNAS INDI CADORAS DE DI REÇÃO DI ANTEI RAS - Deve ser veri fi cado pel o v i storiador se as
lanternas indicadoras de di reção estão em condições, quanto a s ua exi s tênci a, cor emi ti d a, fi xação
e conservação.

LANTERNAS INDI CADORAS DE DI REÇÃO TRASEI RAS - Deve ser veri fi cado pel o v i storiador se as
lanternas indicadoras de di reção estão em condições, quanto a s ua exi s tênci a, cor emi ti d a, fi xação
e conservação.

LANTERNAS DE POSI ÇÃO DI ANTEI RAS - Deve ser veri fi cado pel o v i storiador se as lanternas de
posição dianteiras estão em condições, quanto a sua existência, cor emi ti d a, fi xação e cons er vação.

LAVADOR DE PARA-BRISAS (quando obrigatóri o) - Dev e ser v erificado pelo v istoriador s e os


limpadores e lav adores de para-brisas estão em condições, quanto a funci onamento, exi s tênci a,
fixação e conservação.
Para os lavadores de para-bri sas a isenção da obrigatoriedad e s e d eu d a s egui nte for ma:
Automóveis ou cami onetas deriv adas de v eículos produzidos antes d e 1º d e Janei r o d e1974,
uti litários e veícul os de carga, ônibus e micro-ônibus produzidos até 1º d e janei r o d e 1999.

LIMPADOR DE PARA-BRI SAS - Deve ser verifi cado pel o v i storiador se os limpadores e lavador es d e
para-brisas estão em condi ções, quanto a funcionamento, existênci a, fi xação e cons er v ação

MACACO - Deve ser verifi cado pel o v i storiador se o macaco está em con d i ções , q uanto a exi s tênci a
(quando obrigatóri as), funci onamento e conserv ação.
Este item está isento de obri gatoriedade quando o v eículo estiv er eq ui pad o com:
1. Pneus capazes de trafegar sem ar ou aqueles equipados com d i s pos i ti v o automáti co d e
enchimento emergenci al .
2. Ôni bus/Micro-ôni bus do transporte urbano de passageiros, nos muni cí pi os .
3. Caminhões dotados de características específicas para transport e d e l i xo e d e concr eto.
4. Veí culos de carroçari a bl i ndada para transporte de v alores.

PARA-SOL (quando obrigatóri o) - Dev e ser v erificado pelo v istoriador s e o par a-s ol es tá em
condições, quanto sua: exi stênci a,fixação e conserv ação.
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PARA-CHOQUE DI ANTEI RO - Deve ser verifi cado pel o v i storiador se o para-choque dianteiro es tá em
condições, quanto a sua exi stência, fixação, corrosão e deformações e s al i ênci as cor tantes .

PARA-CHOQUE TRASEI RO (quando aplicáv el ) - Dev e ser v erificado pelo v istoriador se o par a-choq ue
dianteiro está em condi ções, quanto a sua existência, dimensão, fi xação, cor r os ão e d efor mações .
- Res 592 e 593 24/05/2016 Fi cam dispensados do para-choque tr as ei r o:
I – inacabados ou i ncompl etos;
II – caminhões-tratores;
III – produzidos especi al mente para cargas autoportantes e v eí cul os mui to l ongos q ue
necessitem de Autori zação Especial de Trânsito (AET);
IV – aqueles nos quai s a apl i cação do para-choque traseiro especi fi cad o nes ta Res ol ução s eja
incompatível com a sua uti l i zação. Neste caso, a estrutura que s ubs ti tui o par a- choq ue d ever á
atender os esforços estabel eci dos nos ensaios descritos no I tem 4 d o Anexo I , por mei o d e
relatório de ensai o, al tura máxi ma do solo de 450 mm;
V – veículos compl etos da categoria N2 e N3 que possuam para-choq ue tr as ei r o i ncor por ad o ao
projeto original do fabri cante do v eículo automotor;
VI – veículos de uso bél i co;
VII – de coleção;
VIII – exclusivos para uso fora de estrada;
IX – destinados à exportação;
X – rebocados desti nados ao transporte de cargas indiv isív eis (car r ega tud o) .

PNEUS E RODAS - Deve ser verifi cado pel o v i storiador se os pneus e rodas es tão em cond i ções ,
quanto a desgaste da banda de rodagem dos pneus, tamanho pneus e r od as , ti po d os pneus , s i metr i a
dos pneus erodas e estado geral dos pneus e rodas.
É proibido a uti l i zação de rodas/pneus que ultrapassem os limi tes exter nos d os par a l amas d o
veí culo, bem como aumentar ou diminuir o diâmetro externo do conjunto pneu/r od a.
A profundidade da banda de rodagem não poderá ser inferior a 1, 6 mm d e pr ofund i d ad e e ou a
banda de rodagem chegar até a marca do “TWI ” que compõem o pneu.
Os pneus devem ser si métri cos no mesmo eixo, ou seja, que o ti po d e cons tr ução d a car caça, as
di mensões, capaci dade de carga e montagem sejam idênticos em ambos os l ad os d o ei xo.
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 68

ESTEPE - PNEU E RODA SOBRESSALENTE (quando obrigatório) - Deve ser verificado pel o v i stori ador
se o estepe (pneu e rodas sobressalente) estão em condições, q uanto a s ua exi s tênci a, fi xação e
conservação.
- Este item está i sento de obri gatoriedade quando o v eículo estiv er eq ui pad o com:
Pneus capazes de trafegar sem ar ou aqueles equipados com d i s pos i ti v o automáti co d e
enchimento emergenci al .
Ôni bus/Micro-ôni bus que i ntegra o sistema de transporte urbano d e pas s agei r os , nos muni cí pi os .
Caminhões dotados de características específicas para transport e d e l i xo e d e concr eto.
Veículos de carroçari a bl i ndada para transporte de v alores.

VELOCIMETRO - Deve ser verifi cado pel o v i storiador se o v elocímetro está em cond i ções , q uanto a
sua existência e i ntegri dade aparente.
Não aplicável em veí cul os dotados de registrador instantâneo e i nal ter áv el d e v el oci d ad e e
tempo, integrado.

PARA-BRISA - Deve ser verifi cado pel o v i storiador se os v idros estão em cond i ções , q uanto a s ua
exi stência, danifi cado, conserv ação e aplicação de película não regul amentad a.
Para este item dev erá ser anal i sada a RESOLUÇÃO Nº 254/07- CONTRAN.
A transmissão lumi nosa não poderá ser inferior a 75% para os vi d r os i ncol or es d os par a-br i s as e
70% para os para-bri sas col ori dos e demais v idros indispensáv eis à d i r i gi bi l i d ad e d o v eí cul o.

VIDROS DE SEGURANÇA - Deve ser verifi cado pel o v i storiador se os v idros estão em condi ções , q uanto
a sua existência, dani fi cado, conserv ação e aplicação de película não r egul amentad a.
Para este item dev erá ser anal i sada a RESOLUÇÃO Nº 245/2007 - CONTRAN.
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 69

REGISTRADOR INSTANTÂNEO E I NALTERÁVEL DE VELOCI DADE E T EMPO (q uand o apl i cáv el ) - Deve
ser verificado pel o vi stori ador se o tacógrafo está em cond i ções , q uanto a s ua exi s tênci a,
integridade aparente e l acre.
O registrador instantâneo e i nalteráv el de v elocidade e tempo, s er á exi gi d o nos v eí cul os d e
transporte e condução de escol ares, nos de transporte de passagei r os com mai s d e d ez l ugar es e
nos de carga com capaci dade máxima de tração superior a 19t. A par ti r d e 1°d e janei r o d e 1999 o
registrador instantâneo e i nal teráv el de v elocidade e tempo, s er á exi gi d o par a os v eí cul os d e
carga, com o seu peso bruto total superior a 4536 kg.
Não será exigido para:
1. Veí culos de carga fabri cados antes de 1991, excluídos os de trans por te d e es col ar es , d e car gas
perigosas e de passagei ros (ôni bus e micro-ônibus), até 1°de janei r o d e 1999.
2. Nos veículos de transporte de passageiros ou de uso misto, regis tr ad os na categor i a par ti cul ar e
que não realizem transporte remunerado de pessoas.

PROTETORES DAS RODAS TRASEI RAS (quando aplicáv el) - Deve ser verifi cado pel o v i storiador se os
protetores de rodas trasei ros estão em condições, quanto a sua exi s tênci a, fi xação e cons er vação.
Este item somente será exi gi do para Caminhão e Caminhão Trator .

RETRORREFLETORES (catadi óptrico) TRASEI ROS - Deve ser veri fi cado pel o v istoriador se os
retrorrefletores trasei ros estão em condições, quanto a sua exi s tênci a, cor emi ti d a, fi xação e
conservação.
Veículos produzi dos até 31 de dezembro de 1989 não tem a obr i gator i ed ad e d e d i s por d a
lanterna de marcha à ré e retrorrefletores.

FAIXA REFLETIVA (quando aplicáv el ) - Dev e ser v erificado pelo v istoriador se as fai xas r efl eti vas
estão em condições, quanto a sua existência e número suficiente.
RESOLUÇÃO Nº316 e 317/09 - CONTRAN, di spõe da obri gatori edade de ter a faixa refletiva
instalada nos veí cul os de transporte de cargas e transporte col eti v os d e pas s agei r os . A Por tar i a
20/2002 do DENATRAN especi fica como instalar a faixa refletiv a em cad a categor i a d e veí cul o
(alterada pela Portari a DENATRAN 1164/2010). Para instalação d a fai xa em par a-choq ues d e
veí culos de carga, consi derar a RESOLUÇÃO Nº152/2003 - CONTRAN (alterada pela Res. 366/10 -
CONTRAN).

protetor de rodas traseira retrorrefletores faixa refletiva


ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 70

LANTERNAS DELI MI TADORAS TRASEI RAS E LANTERNAS LATERAI S NOS VEÍ CU LOS D E CARGA - Deve
ser verificado pel o v i stori ador se as lanternas estão em cond i ções , q uanto a s ua exi s tênci a, cor
emitida, fixação e conserv ação.
RESOLUÇÃO Nº 383/2011 - CONTRAN, Anexo I, Apêndi ce 7, presença obrigatória para v eículos que
excedem a 2,10m de l argura; opcional em v eículos entre 1,80m a 2, 10md e l ar gur a; e opci onal em
veí culo de carroçari a aberta as l anternas traseiras.

PROTETOR LATERAL - Deve ser verifi cado pel o v i storiador se está em condições quanto a exi s tênci a
e conservação.
RESOLUÇÃO Nº 377/2011 - CONTRAN, Protetor é obrigado para o s v eí cul os (Cami nhão, r eboq ue e
semirreboque) fabri cados depoi s de 01/01/2011 e os v eículos que for em i ns tal ad os al gum ti po d e
implemento (CSV).

DISPOSITIVOS DESTI NADOS AO CONTROLE DE RUÍ DO DO MOTOR (es capamento) D E MOT ONET AS ,
MOTOCICLETAS E TRI CI CLOS - Deve ser verificado pel o v i storiador se o dispositiv o destinado ao
controle de ruído do motor está em condições, quanto a sua existênci a, fi xação e cons er v ação.
RESOLUÇÃO Nº 288/2010 - CONTRAN, Dispositiv o destinado ao contr ol e d e r uí d o d o motor d ever á
conter também redutor de temperatura após 01/01/2009.
Não se aplica aos ci cl omotores.

TRANSPORTE ESCOLAR

Somente será permi ti do o transporte de escolares em v eículos d o ti po cami oneta, mi cr o-ôni bus e
ônibus.
Camioneta: veícul o mi sto destinado ao transporte de pas s agei r os e car ga no mes mo
compartimento.
Micro-ônibus: veí cul o automotor de transporte coletiv o com capaci d ad e par a até vi nte
passageiros.
Ônibus: veículo automotor de transporte coletiv o com capaci d ad e par a mai s de vi nte
passageiros, ainda que, em v i rtude de adaptações com v ista à mai or comod i d ad e d es tes ,
transporte número menor.
Deverá ter obrigatori amente:
Equi pamento regi strador i nstantâneo inalteráv el de v elocidade e tempo (cr onotacógr afo) ;
Pi ntura de faixa hori zontal na cor amarela, com quarenta centímetr os (40cm) d e l ar gur a, à mei a
altura, em toda a extensão das partes laterais e traseira da car r oçar i a, com o d í s ti co ES COLAR,
em preto, sendo que, em caso de v eículo de carroçaria pintad a na cor amar el a, as cor es aq ui
indicadas devem ser i nv erti das;
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 71

Faixa Horizontal e Dístico Escolar

Di spor de lanterna de l uz branca, fosca ou amarela nas extremi d ad es d a par te s uper i or d i antei r a d o
veículo e lanternas de l uz v ermelha dispostas na extremidade super i or d apar te tr as ei r a;

Lanternas Superiores

Faixa refletiva nas l aterai s e na traseira do v eículo;

Veículos tipo micro-ônibus até 7,4 metro Veículos tipo micro-ônibus acima de 7,4 metro
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 72

Veículos tipo ônibus até 9 metros Veículos tipo ônibus acima de 9 metros

Apresentar quanti dade de ci ntos de segurança em número igual à l otação;


Veí culo registrado como al uguel (placa v ermelha), no caso de par ti cul ar es q ue pr es tam es te ti po
de transporte especi al i zado OU como oficial (placa branca), n o cas o d o v eí cul o per tencente ao
Município, Estado ou Uni ão;
Exti ntor de incêndi o, i nstal ado na parte dianteira do v eículo, com pes o d e 4k g e car ga d o ti po
ABC;
Di spositivo de ruptura de vi dro tipo martelo ou equiv alente, e númer o mí ni mo d e s ei s par a os
ônibus e 4 quatro para os mi cro-ônibus, ou ser dotado de janelas d e emer gênci a com mecani s mo
de abertura.

Janelas de Emergência com Mecanismo de Abertura Dispositivo quebra vidros

A abertura dos vi dros móvei s superiores, exceto as janelas de acabamento e/ou compl ementação,
por questões de segurança, dev e ser de 150mm (tolerância de -05 e+10mm) em cad a uma d as
folhas, que contará com l i mi tadores de abertura, fixados nas estr utur as d as es q uad r i as , e d e d i fí ci l
remoção (Exigênci a extraí da da Cartilha“Programa Caminho da Es col a” , el abor ad o pel o I nmetr o) ;

Abertura dos Vidros


ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 73

Di spositivo de visão i ndi reta (espelhos retrov isores e/ou câmeras ) . Par te Fr ontal .

O campo de visão dev e ser tal que permita ao condutor v er, pel o menos , uma ár ea hor i zontal e
plana de estrada, del i mi tada por:

1. Um plano transversal e v erti cal que passa pelo ponto externo mai s s al i ente d a cabi ne d o veí cul o,
2. Um plano transversal e v erti cal situado 2.000 mm à frente do v eí cul o,
3. Um plano vertical e l ongi tudi nal paralelo ao plano v ertical, lon gi tud i nal e méd i o q ue pas s a pel o
lado externo mai s sal i ente do v eículo do lado do condutor, e;
4. Um plano vertical l ongi tudi nal paralelo ao plano v ertical, longi tud i nal e méd i o s i tuad o a 2.000
mm do lado externo mai s sal i ente do v eículo e oposto ao lado d o cond utor . A fr ente d es te campo
de visão oposto ao l ado do condutor poderá ser arredondada com um r ai o d e 2.000 mm(ver fi gur a
10).

Se os veículos dessas categori as com outras características de cons tr ução r el ati v as à car r ocer i a não
puderem preencher os requi si tos utilizando um espelho frontal , pod er á s er uti l i zad o um d i s pos i ti vo
do tipo câmera-moni tor. Se nenhuma destas opções proporci onar o campo d e v i s ão ad eq uad o,
poderá ser utilizado outro di spositiv o para v isão indireta. Este d i s pos i ti v o, s e i ns tal ad o, d ever á s er
capaz de detectar um obj eto de 50 cm de altura, com um diâmetr o d e 30cm, d entr o d o campo d e
visão definido na fi gura 10.

Campo de visão correspondente a espelhos frontais da classe VI

Campo de visão correspondente a espelhos frontais da classe VI


ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 74

Di spositivo de visão i ndi reta (espelhos retrov isores e/ou câmeras ) . Par te T r as ei r a.

O Campo de Visão nº 7 – (CV 7), detalhado na figura 12, dev e ser tal q ue per mi ta ao cond utor v er ,
pelo menos, uma área hori zontal e plana de estrada, delimitada por :

1. Um plano verti cal al i nhado pelo ponto extremo da retaguar d a do v eí cul o compl eto e
perpendicular ao pl ano l ongi tudinal vertical médio do v eículo,
2. Um plano vertical paral el o ao plano anterior e situado a uma d i s tânci a d e 2.000 mm d es te (em
relação à retaguarda do v eí cul o),
3. Dois planos longi tudi nai s v erti cais paralelos ao plano longitud i nal v er ti cal méd i o d o v eí cul o, e
passando pelos pontos extremos de ambos os lados do v eículo.

Se os veículos destas categori as não puderem preencher os requi s i tos med i ante a uti l i zação d e um
dispositivo do tipo câmera-monitor, dev em ser instalados outro s d i s pos i ti v os par a v i s ão i nd i r eta, q ue
deverão permitir a detecção de um objeto de 50 cm de altura e 30 cm d e d i âmetr o d entr o d o campo
de visão definido.

Campo de visão dos dispositivos para visão indireta instalados à retaguarda

Procedimentos De I nspeção:

É aconselhável a uti l i zação de fita métrica capaz de aferir uma d i s tânci a mí ni ma d e 2000 mm e 4
cones com altura de 500 mm, seguindo as seguintes instruções:

Posi cione um cone em cada extremidade da traseira do v eículo;


Coloque os outros cones paral elos a cada lateral do v eículo a uma d i s tânci a d e 2metr os , uti l i ze a
fita métrica, conforme fi guras 13 e 14.
A câmera deverá fi l mar os 4 cones e o monitor dev erá mostrá-los.

Posicionamento dos Cones (Visão lateral) Posicionamento dos Cones (Visão superior)

Imperioso menci onar que, adi ci onalmente aos itens de inspeção s upr amenci onad os , s er ão ver i fi cad os
todos os sistemas e componentes que integram o v eículo (fr ei o, s us pens ão, d i r eção, i l umi nação,
sinalização, equi pamentos obri gatórios e proibidos, pneus e compl ementar es ) , d efor ma a gar anti r a
segurança dos escol ares.
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 75

VEICULOS CATEGORI A APRENDI ZAGEM

Os veículos de aprendi zagem dev em estar equipados com dupl o comand o d e fr ei o e embr eagem e
retrovisor interno extra para uso do instrutor e examinador, al ém d os eq ui pamentos obr i gatór i os
previstos na legisl ação.

As faixas e a inscri ção “AUTOESCOLA” deverão ser em materi al refl eti v o.


A faixa sobre o capô dev erá ser posicionada no ponto frontal mai s av ançad o pos s í v el ;
A i nscrição poderá ter l ev e arco para acompanhar a sinuosidade d o v eí cul o;
A inscrição "AUTO ESCOLA" poderá ser em duas partes para des v i ar obs tácul os como maçanetas ,
fechaduras, logomarcas em al to ou baixo relev o;
A área destinada a I DENTI FI CAÇÃO, poderá conter a logomar ca, nome, end er eço, tel efone e
endereço eletrôni co.

Regi ão envidraçada será permitido o uso de insulfilm desde q ue cumpr a o conti d o na l egi s l ação
específica vigente, não é permitido adesiv os, película decor ati v a, pr opagand a, pl otagens ,
envelopamentos, fai xas decorativ as distintas da cor do v eículo d ev em s ofr er av al i ação e apr ovação d o
setor competente dentro dos DETRANs.
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 76

CAPITULO VII

A DUL T ERA ÇÃ O VEICUL A R


ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 77

ADULTERAÇÃO VEI CULAR

A pratica de adul terar um ou demais componentes e/ou eq ui pamentos d e um v eí cul o é cr i me,


enquadrado junto ao Códi go Penal Brasileiro.

CÓDIGO PENAL - Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940


Art. 311 - Adulterar ou remarcar número de chassi ou qualquer s i nal i d enti fi cad or d e v eí cul o
automotor, de seu componente ou equipamento: (Redação dada pel a Lei nº 9.426, d e 1996)

Pena - reclusão, de três a sei s anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 9.426, d e 1996)

§ 1º - Se o agente comete o cri me no exercício da função pública ou em r azão d el a, a pena


é aumentada de um terço. (I ncl uído pela Lei nº 9.426, de 1996)
§ 2º - Incorre nas mesmas penas o funcionário público que contri bui par a o l i cenci amento ou
regi stro do veícul o remarcado ou adulterado, fornecendo indev id amente mater i al ou
informação ofici al . (I ncl uí do pel a Lei nº 9.426, de 1996)

O furto e roubo de veí cul os, é uma das práticas mais comuns no mund o d o cr i me, e es tá mov i menta
mi lhões de reais todos os anos em nosso país.
A adulteração vei cul ar, é uma das formas de tentar encobrir um cr i me pr ati cad o ou a s er pr ati cad o
por criminosos.

As principais adul terações v ei culares são:


Numeração do VI N (Chassi );
Adulteração dos documentos (CRV / CRLV);
Numeração dos v i dros;
Numero do motor;
Plaquetas e etiquetas;
Características gerai s do veí cul o (ex: cor);
Etc.

OBJETIVOS DE FURTO E ROUBO

PARA USO - Quando o veícul o é furtado para uso, quem pratica tal ato o faz com a fi nal i d ad e d e
cometer crimes, não al tera os sinais identificadores do v eículo, v i s to q ue o mes mo s er á aband onad o
ou destruído após a práti ca do crime planejado;

PARA SUBTRAÇÃO DE PEÇAS E ACESSÓRI OS - Neste caso, o v eí cul o depoi s de furtado é levado para
um local ermo e reti rado as peças e acessórios desejados;

PARA COMERCIALI ZAÇÃO - É por causa da comerci al i zação destes v eículos que precisamos es tar
sempre atentos, poi s neste caso o veículo sofrerá processos de ad ul ter ação, tanto d ocumental como
nas gravações de suas numerações identificadoras.

______ ARGENTINA
DESMANCHE POLÍCIA RECUPERA
_________________________________

15% CERCA DE 48%


______ BOLÍVIA
MERCADO EXTERNO
_____
7%
______ 15% DA FROTA
PARAGUAI
CAMINHÕES
MERCADO INTERNO
Furto ou roubo 30%
______ URUGUAI
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 78

TIPOS DE ADULTERAÇÕES NO VI N (CHASSI )

A numeração do VI N (CHASSI ) é um dos principais componentes d e i d enti fi cação v ei cul ar ad ul ter ad o


pelos criminosos, com o i ntui to de impedir a v erdadeira identidad e d o v eí cul o.
Durante esse processo, podemos exemplificar os tipos mais comuns d e ad ul ter ação:
Remoção (seccionamento) ou Destruição;
Adulteração Simpl es;
Implante (enxerto);
Transplante;
Recobrimento;
Descarte e Regravação;
Dois em um;

REMOÇÃO (SECCI ONAMENTO) - consiste no secci onamento de parte ou toda a superfí ci e na


numeração identi fi cadora.
Por meio de abrasi v os, dei xando a superfície sem grav ação, nes te cas o é i mpor tante ver i fi car
vestígios de rebai xamento de superfície adulterada. Nota-se t ambém a d i fer ença d e apr es entação
(polimento, brilho, porosi dade, etc) em relação ao restante da peça s upor te.

IMPLANTE ou TRANSPLANTE- consiste na substi tui ção ou recobrimento da peça suporte, uma nova
numeração é grav ada em uma chapa metálica ou material compatí v el , e pos ter i or mente fi xad a s obr e
o local onde se acha grav ada a numeração de chassi, a qual pod e ou não ter s i d o r emov i d a
anteriormente.
Poderá também ocorrer a substituição parcial ou total da peça s upor te, por outr a com gr avação
ori ginal.
Importante verifi car a exi stênci a de emendas, ligas de solda, imper fei ções ao r ed or d a gr avação d o
número do chassi , i sso i ndi ca a possív el fraude.
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 79

REGRAVAÇÃO, REMARCAÇÃO ou DESGASTE - consiste na remoção parci al ou total da numeração de


identificação do v eí cul o, normalmente por meio de abrasiv os , par a pos ter i or gr av ação d e outr a
sequência alfanuméri ca.
Essa adulteração si mpl es pode ser de um ou mais caracter es , por mei o de s obr epos i ção,
transformando um determi nado caractere em outro.
O desgaste da superfí ci e onde a numeração se encontra grav ada, ger al mente é l i xad a, l i mad a, pol i d a,
para tentar encobri r a anti ga grav ação.
Em via de regra a nov a grav ação, dev erá coincidir em di mens ão, mor fol ogi a, al i nhamento,
espaçamento e profundi dade de grav ação com o original de fábr i ca, por i s s o é i mpor tante s empr e
comparar padrões ao vi stori ar v eículos.

RECOBRIMENTO (peça suporte)- consiste no recobri mento do local destinado a gravação da


numeração do chassi , por l i ga metálica de baixa fusão (estanho ) , ou mater i al compatí v el , e pos ter i or
gravação da numeração desej ada sobre a nov a superfície. Tal mod al i d ad e as s emel ha-s e mui to ao
implante.

Além das adulterações exemplificadas acima, a numeração do chas s i pod e s ofr er i númer as
modificações, a fi m de encobri r furtos e roubos de v eículos, os q uai s s ão mod i fi cad os par a a pr áti ca
de crimes, revendas i rregul ares por parte dos criminosos, entre outr os .
Vale ficar atento a qual quer mudança que possa indicar a pos s i bi l i d ad e d e ad ul ter ação d a
numeração do chassi , bem como do restante do v eículo.
ESCOLA PÚBLICA DE TRÂNSITO - DETRAN-PR 80

DEMAIS ADULTERAÇÕES VEÍ CULARES

REMONTAGEM (ou doi s em um) - é a utilização de uma l ongari na retirada de um v eículo geralmente
sinistrado (ex.: cami oneta, caminhão, cav alo mecânico, etc) ond e s ão r eti r ad os e d i s pens ad os tod os
os componentes, acessóri os e agregados, e nesta mesma estrutur a, é r emontad o outr o veí cul o com
peças de um veícul o si mi l ar roubado/furtado.
Em alguns casos uti l i za-se a parte traseira ou dianteira de um d eter mi nad o v eí cul o, ond e s e encontr a
a gravação origi nal do chassi , para complementar a montagem, além de uti l i zar-se de outras peças
(ex.: cabine, motor, cai xa de câmbio, etc) podendo ou não ser ad ul ter ad as .
Essa prática é mui to comum em carros sinistrados, onde apr ov ei ta-s e o chas s i d e um v eí cul o
documentado com péssi mas condições, remontado o outro em boas cond i ções fí s i cas , mas s em
documentação, podendo ou não já ter sido adulterado.

DUBLÊ ou CLONE- é um veículo furtado/roubado o qual tev e suas características fí s i cas ad ul ter ad as ,
por qualquer processo fraudul ento, de modo a portar a codificação d e um v eí cul o autênti co.
Em geral, é utili zado documento real (achado, roubado ou compr ad o) d o v eí cul o autênti co, par a q ue
o mesmo possa ci rcul ar, como se estivesse na legalidade.

PLACAS FALSAS - são aquelas em que i l egal mente a sequência identificador a não cor r es pond e à
sequência original , com a fi nal idade de dificultar a identificação d o v eí cul o, e cons eq uentemente o
proprietário, com o propósi to de burlar a lei.

Fi que atento quanto as adul terações nos modelos de placas Mer cos ul e Naci onal .
Mercosul (QRcode. acabamento, i tens de segurança, sequência alfanuméri ca, etc) ;
Nacional (lacre, pintura, acabamento, ori fícios { prensagem x furadeira - "Mi ck ey"}, etc) ;

VIDROS - ocorre por substi tui ção (v er a data), destruição por ação abr as i v a ou pol i mento, ataq ue
quí mico, remoção da numeração, numeração div ergente, etc.
Obs.; Verificar vestí gi os de ranhuras, gravação com angulação sus pei ta, etc.

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