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Luiz Henrique Teixeira
Engº Civil, M.Sc.
Engenheiro Chefe henrique@cbbasfaltos.com.br
+55 41 999946173
https://www.linkedin.com/in/luiz-henrique-teixeira/
O desafio...
a) massa específica: massa (peso ao ar) por volume unitário de um material, expressa em
quilogramas por metro cúbico (kg/m3 ), ou outra unidade do SI;
b) massa específica aparente dos grãos do agregado ( sb): razão entre a massa de agregado seco
em estufa por volume unitário de partículas de agregado, incluindo o volume de poros
permeáveis e impermeáveis dentro das partículas, mas não incluindo os vazios entre as partículas;
c) massa específica do agregado saturado com superfície seca ( sss): massa do agregado, na
condição saturada e superfície seca, por volume unitário das partículas de agregado, incluindo o
volume de poros permeáveis e impermeáveis e preenchidos com água dentro das partículas, não
incluindo os vazios entre as partículas;
d) massa específica real de agregado seco ( sa): massa por volume unitário da porção
impermeável das partículas de agregados;
e) massa específica relativa (densidade): razão entre a massa específica de um material e a massa
específica de água destilada, em certa temperatura, em geral 23ºC, denominada de densidade,
adimensional;
f) densidade aparente do grão do agregado (Gsb): razão entre a massa específica aparente do
grão do agregado e a massa específica de água destilada em uma dada temperatura, em geral
23ºC;
Profº Msc. Luiz Henrique Teixeira | henrique@cbbasfaltos.com.br
Definem as normas DNIT as seguintes características:
g) densidade do agregado saturado com superfície seca (Gsss): razão entre a massa específica
do agregado saturado com superfície seca e a massa específica de água destilada em uma dada
temperatura, em geral 23ºC;
h) densidade real (Gsa): razão entre a massa específica real do agregado e a massa específica de
água destilada em uma dada temperatura, em geral 23ºC.
A primeira é utilizada para agregados retidos nas peneiras 4,75 mm ou 2,36 mm, pois alguns
materiais apresentam quantidade significativa de frações passantes na peneira 4,75 mm.
Exemplo: o Pedrisco 3/8” ou 5/16” apresentam de 20% a 40% de material passante na peneira
4,75 mm. Neste caso se utiliza a peneira 2,36 mm que reterá mais de 90% do material.
Já a norma DNIT 413/2021 — ME, determina que o material passante na peneira 4,75 mm seja
descartado.
A ASTM C 128 ( DNIT 411/2021) considera o material passante na peneira 0,075 mm, o DNIT
não considera, solicita que o material passante na peneira 0,075 mm seja ensaiado no método
DNER-ME 085/94, no entanto, com este procedimento não de obtém a massa específica
aparente, somente a real.
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Densidades e absorção
Para bem avaliar as características físicas dos agregados é necessário determinar sua massa específica, a
massa específica relativa (densidade) e a absorção dos agregados graúdos e miúdos. As normas DNIT-ME
413/2019 e 411/2019 definem os procedimentos para obter a massa específica média de partículas de
agregados graúdo ou miúdo (não incluindo o volume de vazios entre as partículas), a massa específica
relativa (densidade) e a absorção do agregado graúdo ou miúdo, com base na massa de agregados
saturados com superfície seca
Esquema das medidas de massa para determinação de massa específica e densidade do agregado graúdo
Nas misturas asfálticas usadas como camada de base e em baixo volume de tráfego
(classe B), o azul de metileno é de 1,5 máximo, enquanto nas misturas asfálticas
(classe A) de maior volume de tráfego, o de azul de metileno máximo é 1 (Huet,
2014). Shell (2015) indica que o ensaio de azul de metileno é realizado conforme a
norma EN 9339 Anexo A, para a fração fina dos agregados.
❑granulometria,
❑forma,
❑absorção de água,
❑resistência ao choque e ao desgaste,
❑durabilidade,
❑limpeza,
❑adesividade aos produtos asfálticos,
❑massa específica aparente e densidade real e aparente do grão
>> Tamanho máximo: a menor peneira pela qual passam 100% das partículas da amostra de agregado. Já a
metodologia Superpave define o tamanho máximo do agregado como uma peneira maior que o tamanho
máximo nominal.
>> Tamanho máximo nominal: a peneira maior que retém algumas das partículas do agregado, mas geralmente
não mais que 10% em peso. A metodologia Superpave define o tamanho nominal máximo (TNM) do agregado
como um tamanho de peneira maior que a primeira peneira que retém mais de 10% do material. Assim, é
importante especificar se é o “tamanho máximo” ou o “tamanho máximo nominal” que está sendo referenciado.
Entretanto, o método Bailey classifica como agregado graúdo e fino frações diferentes em função do tamanho
máximo nominal da mistura. O material de granulometria fina preenche os vazios formados pelos granulares
graúdos.
Para classificar os agregados desta forma, utiliza-se a equação abaixo para definir a peneira de controle primário
(PCP), dada por: PCP – peneira de controle primário. TMN – tamanho máximo de controle da mistura.
Em seguida se determina a peneira de controle secundário e outros critérios. É necessário quantificar o volume
de vazios contido na amostra, então determinam-se as massas específicas dos granulares graúdos e finos. Para
encontrar todas as massas específicas divide-se a massa de agregado pelo volume conhecido do recipiente.
Massa específica compactada dos agregados finos: o material fino é inserido no recipiente em três camadas,
compactando-se cada uma com 25 golpes a aproximadamente 50mm do fundo, em torno da amostra. Divide-se
essa massa pelo volume do recipiente.
Granulometria da Mistura
A composição da
granulometria é
feita em “base
seca” e irá fornecer
a “fórmula seca”
que o operador da
usina utilizará para
calibrar a usina.
• TEMPERATURA DA MISTURA
Francken et al. (1997) comentam que em um importante estudo interlaboratorial realizado em nível
internacional pela RILEM, verificou-se uma variação entre 5,4 e 6,8% de teor de projeto
determinado através do método de dosagem Marshall, para uma mesma mistura testada.
Uma comparação entre os resultados dos diversos laboratórios envolvidos no estudo e o
laboratório de referência apresentou considerável diferença, demonstrando assim que na
utilização do método Marshall os procedimentos de trabalho dos laboratórios não são sempre
semelhantes.
Concluem que há necessidade de estar sempre se revendo normas, definições, equipamentos,
procedimentos de preparação de amostras, calibrações e interpretações de resultados, de forma a
retreinar os técnicos e melhorar a reprodutibilidade e a confiança nos resultados. Outro fator
relevante nesse processo é o reduzido número de corpos-de-prova exigidos pela norma (mínimo
de três), impossibilitando assim qualquer análise estatística dos resultados.
O secador é um
sistema construído
em chapas de aço
carbono resistentes
a altas temperaturas;
sua principal função
é retirar a umidade
dos agregados,
homogeneizá-los
adequadamente com
o percentual do
ligante.
Durante muitos anos, eram utilizados filtros via úmida, chamados de filtro venturi. Este tipo
de filtro continha um sistema de jato de água aplicada nos gases da exaustão na entrada do
filtro. O choque da água com os gases e particulados gerava a decantação dos particulados no
corpo do filtro. Os gases filtrados eram enviados para a atmosfera; os finos, decantados no
corpo do filtro Venturi, bombeados para um reservatório de armazenamento em concreto
também chamado de piscina de decantação. A limpeza desta piscina dá-se por intermédio de
remoção dos resíduos por pá carregadeira.
Devem ser mantidos sempre constantes os níveis de agregados nos silos, para que as
condições de densidade, dentro destes, não fiquem sujeitas a grandes variações que podem
alterar o fluxo do material.
Os silos frios geralmente são construídos em aço carbono e possuem alta resistência em
relação ao desgaste do material. Em formato de pirâmide invertida, providos de ângulos de
inclinação dimensionados para escoar o material com maior eficiência, têm como função
armazenar e escoar os agregados até a correia dosadora que se localiza logo abaixo do
dosador.
Apalpador metálico
➢ Umidade;
➢ Temperatura da massa asfáltica final;
➢ Altitude do equipamento em relação ao nível do mar ;
➢ Granulometria dos agregados utilizados.
Capacidade nominal da usina = PRODUÇÃO x (fator umidade x fator temperatura x fator altitude
x fator granulometria)
Exemplo
Vamos supor que, entre uma e outra atividade na usina de CA, ocorreram chuvas na
região onde está localizada a usina de asfalto em questão. Os materiais não estavam sendo
cobertos por lonas plásticas ou, o que seria ideal, acondicionados em galpões. Neste novo dia
de atividade, a umidade do agregado variou apenas 1% e agora, em vez de 3%, estamos
com umidade ponderada dos agregados em 4%.
Com a mesma carga horária, com o mesmo desgaste no equipamento, produzimos 120
toneladas a menos.
A câmara de aspiração é projetada de forma a se obter o perfeito escoamento dos gases e particulados
com o mínimo atrito.
Câmara de aspiração Ciber Câmara de aspiração Terex
Essa relação faz com que se obtenha o tempo de permanência do sistema de secagem.
Esta relação do tempo de permanência deve ser balanceada para que haja uma
uniformidade de:
Muito importante observar o sentido de giro dos motores do acionamento do secador quando de uma
entrega técnica, mudança de local da usina ou em qualquer eventual queima de um motor, pois o
sentido de giro não é o mesmo para os 4 acionamentos. Para que isso seja observado adequadamente,
os motores devem ser acionados individualmente, conferindo a correta rotação do secador sobre os
anéis.
• Com o tambor secador em movimento e sem carga, verificar se o tambor deve ser deslocado para cima
ou para baixo, de acordo com contatos nas rodas de escora. Regular cada rolete de apoio, através dos
parafusos de regulagem (pos. 2 e 3) conforme o caso (subir ou descer), mantendo um perfeito contato
entre o anel e o rolete. Caso seja necessário subir o secador, se o mesmo estiver encostando em
demasia na roda de encosto 6, proceder ao aperto do parafuso posição 2. Este movimento deve ser
realizado nas quatro rodas de apoio de igual intensidade. Caso seja necessário baixar o secador, por
encostar em demasia na roda de encosto 6, proceder ao aperto dos parafusos posição 3.
• Provocar um leve desalinhamento nos roletes de apoio, através dos parafusos de regulagem, para
ajustar o tambor secador em relação aos roletes de carga. Além de provocar o desalinhamento dos
quatro roletes de apoio, é importante que se obedeça a um paralelismo entre eles. Caso contrário,
haverá roletes deslocando o tambor secador para cima e para baixo provocando um desgaste excessivo
entre anéis e roletes.
• As regulagens dos roletes de apoio devem ser efetuadas de forma pausada, visto que a resposta no
comportamento do conjunto demora alguns instantes.
É recomendado limpar os bicos injetores de Cap pelo menos uma vez por semana,visando melhorar a eficiência do
espargimento do CAP nos agregados e melhorar a qualidadeda massa asfáltica.
Dependendo do modelo
da usina de asfalto, os
queimadores podem ser
configurados para uma
série de combustíveis;
os mais utilizados são
os óleos leves, pesados
e gás liquefeito de
petróleo. Os óleos
pesados necessitam de
uma maior temperatura
de atomização, sendo
necessário um pré-
aquecimento para sua
combustão.
Quanto ao poder calorífico, é possível dizer que quanto maior ele for, maior a capacidade por
litro de combustível que a usina produzirá; entretanto, é importante que o queimador seja
adequado para o tipo de combustível escolhido. O poder calorífico dos combustíveis é
informado ora em PCS (poder calorífico superior) que significa a energia por unidade de
massa do combustível sem o conteúdo de água, ora em PCI (poder calorífico inferior) que
conta com o conteúdo de água. Todo combustível possui algum conteúdo de água; alguns
menos (combustíveis certificados como óleo diesel ou gasolina), outros mais como, por
exemplo, os combustíveis residuais de processos industriais.
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COMPONENTES DO QUEIMADOR
Independente do tipo de combustível (exceto diesel) que estará sendo utilizado no queimador da usina de
asfalto, sempre se deve iniciar e finalizar a produção com óleo diesel, para não impregnar a tubulação de
combustível.
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DOSAGEM DO AR E COMBUSTÍVEL
Ar e combustível se
misturam no bico
atomizador, provocando a
perfeita mistura do ar e Com a devida regulagem da
quantidade de combustível e ar,
combustível. A regulagem
conseguimos aumentar e diminuir
das pressões de
a intensidade de chama, por um
combustível e ar simples acionamento do
comprimido é um dos operador de dentro da casa de
fatores predominantes à comando. Isso é muito
perfeita atomização deste, importante pois, quando o
além da temperatura do operador está monitorando as
combustível. temperaturas de saída da massa
asfáltica, antecipadamente ele
poderá aumentar ou diminuir a
chama do queimador, evitando
que a massa asfáltica aqueça ou
esfrie em demasia.
Manga lisa em tecido poliéster Manga lisa em tecido nomex Manga plissada em tecido poliéster
O sistema de exaustão tem por finalidade a extração dos gases provenientes da queima dos
materiais no secador, proporcionando, assim, uma maior eficiência de secagem e exaustão
desses gases.
este sistema basicamente cria uma sucção no interior de todo sistema, auxiliando no
processo de queima e na secagem dos resíduos que, por sua vez, contêm partículas de
material que serão aspiradas pelo exaustor, sendo novamente introduzidos ao sistema
através do transportador helicoidal de finos. O sistema de exaustão de gases é composto
pelo exaustor e pela tubulação da chaminé.
Lubrificador de linha ou lubrifil - Verificar a quantidade ideal de óleo SAE 10, responsável pela
lubrificação da haste do cilindro para seu adequado funcionamento.
Filler sendo adicionado à mistura asfáltica diretamente no misturador externo, tipo pug mill
Principais
componentes
do sistema de
aquecimento e
circulação do
óleo térmico
Circulação de
óleo térmico
pelas serpentinas
dentro do tanque
que transmitem
calor para o CAP
e combustível a
ser aquecido.
Para se fazer a calibração de uma usina de asfalto, é necessário que a mesma esteja
energizada por completo, bem como o sistema de controle deve estar ativo para permitir a
execução do processo de calibração e o seu aterramento em condições de operação. As
usinas de asfalto atuais possuem um sistema de controle através de um sistema de
processamento de dados que permite a execução de cálculos com alta resolução associado a
um sistema de visualização em uma tela de computador ou IHM para obter-se a calibração via
sistema, assim como durante a produção.
Fonte
Fonte
Fonte
Fonte
Calibrar a velocidade máxima de cada silo - para calibrar a velocidade máxima das esteiras,
basta medir o seu comprimento total e medir o tempo de uma volta. Inserir este valor, em segundos,
no campo apropriado. O resultado deve ser o mesmo para os outros silos dosadores e de reciclado
(se sua esteira tiver o mesmo comprimento).
Obter a tara de cada silo - A tara é um valor de peso que uma balança informa quando não há
nenhum material sendo pesado. O peso é proveniente do peso de sua estrutura e da esteira. Ela deve
ser obtida para que se pese apenas o peso de agregado sobre ela, e este peso seja subtraído do peso
atual. Para obter a tara, o operador deve carregar os silos dosadores, porém não deve acionar a esteira
do silo, para não termos material sobre a esteira.
Obter o fator de ajuste de cada silo - o fator de ajuste funciona como um multiplicador para o peso
fornecido pela célula de carga. A variável de peso que o utiliza como controle deve ser um peso
contido em um metro de esteira. Esta conversão de peso para peso por metro é feita por este valor de
ajuste, que deve ser calibrado.
Calibração do silo por metro da correia extratora - Criar uma fórmula contendo apenas o silo a
ser calibrado com 100%. Iniciar uma produção com uma vazão entre 25 e 50t/h. Com base na vazão
do silo e na velocidade da correia extratora, pode-se calcular um valor teórico de peso presente em um
metro da correia extratora. O cálculo deste peso pode ser obtido através da fórmula:
1 - UMIDADE DOS AGREGADOS: Com auxilio do laboratório, obter a umidade ponderada dos
agregados utilizados na usina de asfalto.
Condição ideal: umidade em 3%.
OBS.: com o aumento da umidade dos agregados, a perda de produção NÃO É LINEAR.
2 – ALTITUDE: Altitude do equipamento em relação ao nível do mar. Condição ideal: altitude zero, ou
seja, no nível do mar.
OBS.: com o aumento da altitude, a perda de produção é linear. A cada 1.000 metros de altitude,
teremos perda de 10% em produção.
Traço proposto:
Silo 1: 44% de pó de pedra, com 7,7% de umidade
Silo 2: 20% de brita 01, com 2,6% de umidade
Silo 3: 31% de pedrisco, com umidade de 3,6 %.
CAP: 5 % de asfalto
Somente neste caso, referindo-se à umidade dos agregados, há perda de 30 toneladas por hora.
Por isso, inicialmente frisamos o assunto – cuidados com os agregados e suas consequências.
1.2. Exaustor – Para que a corrente de partida do motor não seja tão elevada, somente
estará liberado para partir se o damper estiver totalmente fechado.
1.5. Misturador.
1.6. Secador.
2.1. Abrir o damper do exaustor entre 80 e 100%, para liberar o fluxo de ar do secador para o filtro
de mangas.
2.7. Observar a temperatura dos agregados na saída do elevador ou através do PT 100 agregados
(quando instalado); ao atingir a marca de 90°C, liberar a bomba de asfalto para iniciar a injeção do
fluido.
3.1. Observar o fluxo de material saindo pelo silo de descarga; caso a descarga não seja feita
regularmente, poderá ocorrer o travamento do elevador e, consequentemente, a atuação do
“disjuntor”, causando a interrupção do processo de produção.
3.3. Garantir continuidade e uniformidade no abastecimento dos agregados nos silos dosadores,
zelando pelas variações de umidade, que deverão ser informadas ao supervisório através da tela de
fórmulas.
3.4. Ajustar os roletes de apoio do secador, de maneira que o anel do secador não trabalhe exercendo
esforço sobre os roletes de escora.
3.5. Manter a temperatura do filtro de mangas entre 105° e 130°C, para que seja eliminada toda
umidade proveniente do processo de secagem, evitando, assim, a saturação e acúmulo de material
junto aos filtros.
3.6. Observar a coloração dos finos no filtro de mangas e, caso a coloração esteja escura, diferente
dos agregados virgens, deverá ser verificada a vazão de combustível.
A mesma não deve ultrapassar o limite de litros por tonelada, tendo como base a produção
máxima do equipamento.
3.7. Analisar em produção, se os agregados estão sendo bem recobertos pela película de ligante na
temperatura requerida para a mistura nos ensaios de laboratório.
3.9. A mistura asfáltica está sendo transportada corretamente sem problemas de contaminação,
segregação ou perda acentuada de temperatura.
4.0. A quantidade de caminhões para transporte da massa asfáltica deve ser suficiente
para a alimentação contínua da acabadora.
4.1. Durante a produção de asfalto para o último caminhão basculante, quando o peso acumulado no
supervisório for igual ao peso desejado da carga, deverá ser iniciada a parada da alimentação
automática.
4.2. Selecionar, com um toque, no campo de vazão da usina no canto inferior direito da tela do
supervisório, digitar o número 0 (ZERO) = 0,00 t/h.
4.4. Manter o fogo do queimador aceso durante esse tempo, com muita atenção nas temperaturas de
gases e filtro de mangas, sempre acompanhando o status da bomba de asfalto.
4.5. No momento em que a bomba de asfalto desligar seu motor, desligar o fogo e realizar a última
descarga no caminhão. Emitir o sinal sonoro através da buzina, para que o caminhão saia da pista de
carregamento.
4.6. Com auxílio de uma pá carregadeira, recolher o material que seguirá saindo no silo de descarga.
5.1. No sistema pneumático, procure sempre mantê-lo sem acúmulo de água, realizando a
drenagem da mesma diariamente.
1. Silos dosadores
2. Correia transportadora
2.1. Alinhamento da correia transportadora em relação às polias de cauda e de cabeça.
2.2. Verificação das condições de funcionamento/posições dos roletes de carga e retorno.
2.3. Verificação do nível de óleo do redutor.
2.4. Regulagem do raspador da correia transportadora.
2.5. Verificação da posição e alinhamento da estrutura da correia transportadora.
2.6. Todos os pontos de lubrificação devem ser engraxados.
3. Tambor secador
3.1. Ajuste/regulagem dos roletes de apoio do secador com e sem carga.
3.2. Ajuste/regulagem dos roletes guia do secador de acordo com a regulagem acima realizada.
3.3. Verificação do nível de óleo dos 04 redutores.
3.4. Verificação do correto alinhamento dos anéis do secador em relação aos roletes de apoio
(centrados).
3.5. Todos os pontos de lubrificação devem ser engraxados.
4. Queimador
4.1. Verificação dos ajustes e posições do queimador: bico/difusor e difusor/cone,
informando posições determinadas.
4.2. Distância bico/difusor _____mm. Distância bico/cone ______ mm.
4.3. Verificação do funcionamento dos eletrodos de ignição (chama piloto).
4.4. Verificação do funcionamento das válvulas solenoides do ar e gás.
4.5. Verificação do funcionamento do atuador linear e campos de atuação ar/combustível.
4.6. Verificação da pressão do combustível; caso necessário ajustar e informar valor:
______ kgf/cm2.
4.7. Verificação da pressão do ar forçado ao queimador; caso necessário, ajustar:
___________kgf/cm2.
4.8. Verificação do nível de óleo do lubrifil e ajuste do gotejamento a cada acionamento da
comporta.
4.9. Todos os pontos de lubrificação devem ser engraxados.
4.10. Informação sobre o combustível utilizado: ________________________.
4.11. Temperatura do combustível utilizado: estocagem___ºC e queima_____ºC
________ºC.
5. Elevador inclinado
5.1. Verificação do pleno funcionamento do pistão da comporta.
5.2. Verificação do alinhamento das taliscas do elevador.
5.3. Verificação do tensionamento da corrente do elevador.
5.4. Verificação do nível de óleo do redutor.
5.5. Verificação do tensionamento/alinhamento das correias de acionamento.
5.6. Todos os pontos de lubrificação devem ser engraxados.
6. Filtro de mangas
6.1. Verificação do funcionamento do sequenciador do filtro de mangas, registrando
tempos: INTERVALO ____________ s. PERMANÊNCIA ____________ms.
6.2. Verificação da atuação da comporta de ar falso.
6.3. Informação da pressão da válvula reguladora do filtro de mangas: ______kgf/cm2.
6.4. Verificação do alinhamento dos furos das flautas nas mangas, utilizando dispositivo.
6.5. Verificação do nível de óleo dos redutores dos transportadores de finos.
6.6. Todos os pontos de lubrificação devem ser engraxados.
14. Calibragens
14.1. Registro das configurações dos silos dosadores, bomba de asfalto e filler.
Silo1 Silo 2 Silo 3 Silo 4
Leitura célula de carga
Tara
K de velocidade
K de peso
K do CAP
K do filler
Bernardo Ronchetti
Elton Antonello
Gilberto Schelp
Parte dessa publicação foi baseada num guia para treinamento de operadores de usina de asfalto e
sua utilização se restringe a este fim. Maiores informações particularizadas deverão ser buscadas
no Manual de cada equipamento.