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EXECUÇÃO E FISCALIZAÇÃO DE OBRAS DE

PAVIMENTAÇÃO
Elci Pessoa Júnior

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SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO:

Pontos:
1.  Imprimação;
2.  Pintura de Ligação;
3.  Tratamentos Superficiais;
4.  CBUQ (ou CAUQ);
5.  Recuperação de Patologias em Pavimentos Asfálticos
6.  Aquisição e Transporte de Ligantes Asfálticos;
7.  Placas de Concreto;
8.  Critérios e Procedimentos de Medição.

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1. Imprimação:

ATENÇÃO:
Norma de Agosto/2014!!!

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CM-30
Ligante utilizado
Emulsão EAI

Impermeabilização

Tríplice Finalidade Coesão dos finos

Aderência

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Pontos:
1. Determinação da Taxa de Aplicação;
2. Procedimentos básicos de execução;
3. Controle tecnológico;

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1.1. Determinação da Taxa de Aplicação:

è o Engenheiro fiscal deverá aferir pessoalmente a Taxa de


Aplicação toda vez que se alterar o material de Base;

Segundo a Norma, a taxa poderá variar entre 0,8 l/m2 a


1,6 l/m2, no caso de CM-30, e 0,9 l/m2 a 1,7 l/m2, no caso
de EAI

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è o Engenheiro fiscal deverá inicialmente marcar no sentido
longitudinal da Base concluída e liberada uma sequência de
nove quadrados de 1,00m x 1,00m

è Escolher um local plano, para evitar o escorrimento do


ligante asfáltico;

è Varrer adequadamente a superfície da Base, eliminando o


excesso dos finos.
è Pode-se, se for o caso, umedecer levemente a camada,
apenas para acomodar os finos;

è Medir os quadrados com precisão, marcando no chão os


seus limites;

è Marcar, fora de cada quadrado, a indicação da taxa


aplicada.
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è Com o auxílio de duas provetas de 1.000ml, deve despejar
em cada quadrado diferentes quantidades de ligante, entre
800ml e 1.600ml

è Iniciar o ensaio utilizando apenas uma proveta até o


terceiro quadrado (1.000ml);

è Um servente deve espalhar o ligante, com o auxílio de


uma vassoura de piaçava;
è A vassoura a ser utilizada deve ser previamente
mergulhada em ligante;

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è A área do ensaio deve então ser isolada e mantida livre de
poeira ou ação do tráfego durante o período de exatamente
24h;

è Após isso, o Engenheiro fiscal deve retornar ao local para


avaliar em qual quadrado se deu a maior penetração sem
que houvesse sobra de material.

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1.2. Procedimentos básicos de execução:

è Implantar uma adequada sinalização do local, de modo a


assegurar a segurança dos usuários da via;

è Providenciar a varredura da Base;

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è Utilizar faixa de papel no início e no final do trecho a ser
imprimado;

è A equipe de laboratório, antes da passagem do caminhão,


deve deixar uma bandeja (de área e peso conhecidos) a
cada 800 m2 de pista a ser imprimada;

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è Orientar para que o ligante seja aplicado sem aquecer-se o
caminhão;

20s a 60s para CM-30


Viscosidades
20s a 100s para Emulsão EAI

Se o ligante for aquecido a temperaturas superiores a


45ºC, deve-se recomendar o descarte das sobras de
CM-30 no caminhão espargidor

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è Corrigir com espargidor manual eventuais falhas de bico;

è Concluída a aplicação deve-se isolar o trecho, a fim de


impedir qualquer tipo de tráfego sobre a área imprimada;

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Se em menos de 24h houver uma chuva forte o
suficiente para fazer escorrer o ligante aplicado, o
Engenheiro fiscal, avaliando a situação, decidirá entre
quatro alternativas:

è Se lavou completamente: nova imprimação;

è Caso a chuva tenha ocorrido após 18h da aplicação ou se


houve uma penetração de pelo menos 6mm, deve-se aceitar
o serviço sem qualquer intervenção corretiva;

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è Caso a chuva tenha ocorrido entre 6h e 18h da aplicação, o
Engenheiro deve avaliar a penetração ocorrida e decidir pela
aplicação de uma pintura de ligação ou a escarificação e
reexecução da camada de Base;

è Caso a chuva tenha ocorrido após o início do processo de


penetração do ligante, mas com intensidade o suficiente
para interrompê-lo, por remover uma quantidade que ainda
iria penetrar, o Engenheiro fiscal deve determinar a
escarificação e reexecução da camada de Base.

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1.3. Controle tecnológico:

Quanto à qualidade do ligante asfáltico – CM-30:

è A nalisar e arquivar os certificados, emitidos pelas


distribuidoras, com os resultados dos seguintes ensaios:

-  Viscosidade Cinemática a 60°C;


-  V i s c o s i d a d e “ S a y b o l t - F u r o l ” a d i f e r e n t e s
temperaturas, para o estabelecimento da relação
viscosidade x temperatura;
-  Ponto de Fulgor e Combustão;
-  Destilação para verificação da quantidade de resíduo.

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Quanto à qualidade do ligante asfáltico – EAI:

è A nalisar e arquivar os certificados, emitidos pelas


distribuidoras, com os resultados dos seguintes ensaios:

-  Viscosidade “Saybolt-Furol” a 25ºC;


-  Resíduo por evaporação;
-  Peneiração;
-  Carga da Partícula;
-  Sedimentação para Emulsões;
-  V i s c o s i d a d e “ S a y b o l t - F u r o l ” a d i f e r e n t e s
temperaturas, para o estabelecimento da relação
viscosidade x temperatura;
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Quanto à execução do serviço:

è Aferir, a cada 800 m2 de pista imprimada, as taxas efetivas


de aplicação do ligante

è Deixar na pista as bandejas, com pesos e áreas


conhecidas;

è Verificar a manutenção da velocidade do caminhão na


passagem pelas bandejas;

è Pesar as bandejas após a passagem do caminhão e


calcular a taxa média para o trecho.

A tolerância é de 0,2 l/m2, para mais ou para menos

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Deve-se garantir a realização dos ensaios em pelo
menos 5 (cinco) amostras

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A Norma DNIT 144/2014-ES passou a exigir que as
pesagens das bandejas sejam realizadas após a cura
total do ligante, aferindo-se o resíduo de CAP e,
indiretamente, a taxa do ligante utilizado.

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Exercício: Para a imprimação do trecho entre as estacas 100
e 115 foram deixadas 4 bandejas. Sabendo-se que:
-  Foi utilizado um CM-30, cujo resíduo no ensaio de destilação
era de 50%;
-  A imprimação teve 9,00m de largura;
-  Todas as bandejas tinham o mesmo tamanho – 0,50m x
0,50m – e as seguintes taras: Bandeja 1, 1,000kg; Bandeja
2, 1,050kg; Bandeja 3, 0,950kg; Bandeja 4, 1,020kg.
-  Após a cura do ligante as bandejas foram pesadas, aferindo-
se, respectivamente: 1,150kg; 1,180kg; 1,120kg; e 1,170kg;

Determine:
1)  Os ensaios foram realizados em quantidade suficiente?
2)  A taxa média de ligante (CM-30) aplicada?

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1) Área Imprimada: 2.700m2 Amostra mínima: 3,375

2) Amostra CAP CM-30 Taxa


Bandeja 1 0,150kg 0,300kg 1,20 l/m2

Bandeja 2 0,130kg 0,260kg 1,04 l/m2

Bandeja 3 0,170kg 0,340kg 1,36 l/m2

Bandeja 4 0,150kg 0,300kg 1,20 l/m2

Taxa média: 1,20 l/m2

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O controle tecnológico serve não apenas para conferir a
qualidade dos serviços, mas também como parâmetro
para a medição dos itens de planilha referentes à
aquisição e transporte do ligante

Nesse caso deve-se considerar a taxa média obtida no


controle tecnológico, limitada àquela determinada em
campo como ideal

A Norma DNIT 144/2014-ES excluiu a EXPRESSÃO da


necessidade dos relatórios de Controle da Qualidade
para o processamento das medições.

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2. Pintura de ligação:

Finalidade Aderência

Resíduo de CAP 0,18 l/m2 a 0,25 l/m2

Ligante utilizado Emulsão RR-1C

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Aplicações:

è Entre duas camadas de revestimento asfáltico (novas ou


não);

è Em substituição à imprimação, nos casos de Bases muito


fechadas, que não permitem a penetração do ligante. Ex.:
Bases de Solo-Cimento; Concreto Magro; ou CCR;

è Correção de imprimação danificada;

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Pontos:
1. Procedimentos básicos de execução;
2. Controle tecnológico;

ATENÇÃO:
Norma de 2012!!!

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2.1. Procedimentos básicos de execução:

è Implantar uma adequada sinalização do local, de modo a


assegurar a segurança dos usuários da via;

è Providenciar a varredura da Base;

è Se aplicada sobre uma base de solo-cimento ou de concreto


magro faz-se necessário que se proceda a um leve
umedecimento da superfície;

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è Utilizar faixa de papel no início e no final do trecho a ser
imprimado;

è A equipe de laboratório, antes da passagem do caminhão,


deve deixar uma bandeja (de área e peso conhecidos) a
cada 800 m2 de pista a ser imprimada;

è Orientar para diluir-se a emulsão em água, para permitir


uma taxa de aplicação em campo da ordem de 0,8 l/m2 a
1,0 l/m2 – a taxa de RR-1C prevista em Norma é de apenas
0,3 l/m2 a 0,4 l/m2;

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è Corrigir com espargidor manual eventuais falhas de bico;

è Concluída a aplicação deve-se isolar o trecho, a fim de


impedir qualquer tipo de tráfego sobre a área imprimada;

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2.2. Controle tecnológico:

Quanto à qualidade do ligante asfáltico:

è A nalisar e arquivar os certificados, emitidos pelas


distribuidoras, com os resultados dos seguintes ensaios:
- Viscosidade “Saybolt-Furol” a 50ºC;
- Viscosidade “Saybolt-Furol” a diferentes temperaturas,
para o estabelecimento da relação viscosidade x
temperatura;
- Resíduo por Evaporação;
- Peneiramento (DNER-ME 005/95);
- Determinação da Carga da Partícula;
- Sedimentação para Emulsões.

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Quanto à execução do serviço:

è Aferir, a cada 800 m2 de pista imprimada, as taxas efetivas


de aplicação do CM-30

è Deixar na pista as bandejas, com pesos e áreas


conhecidas;

è Verificar a manutenção da velocidade do caminhão na


passagem pelas bandejas;

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A Norma DNIT 144/2012-ES passou a exigir que as
pesagens das bandejas sejam realizadas após a ruptura
total do ligante, aferindo-se o resíduo de CAP e,
indiretamente, a taxa de RR-1C.

A tolerância é de 0,08 l/m2, para mais ou para menos

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O controle tecnológico serve não apenas para conferir a
qualidade dos serviços, mas também como parâmetro
para a medição dos itens de planilha referentes à
aquisição e transporte do RR-1C

Nesse caso deve-se considerar a taxa média obtida no


controle tecnológico, limitada àquela determinada em
campo como ideal

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3. Tratamentos superficiais:

São revestimentos asfálticos de baixo custo que


consistem em camada(s) de brita envolvida(s) por
banhos de ligante asfáltico

De acordo com a quantidade de camadas de brita, os


Tratamentos Superficiais podem ser: Simples (TSS),
Duplo (TSD) ou Triplo (TST)

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Ligantes utilizados CAP 150-200 ou Emulsão RR-2C

Indicação Rodovias com N ≤ 1 x 106

Limitações:

è Requerem maiores cuidados com a conservação;

è Intervenções regenerativas mais precoces;

è Menor conforto ao usuário;

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Pontos:
1. Determinação das Taxas de Aplicação de Britas e Ligante
Asfáltico;
2. Procedimentos Básicos de Execução;
3. Controle Tecnológico;
4. Controle Geométrico.

ATENÇÃO:
Norma de 2012!!!

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3.1. Determ. das taxas de aplic. de britas e lig. asfáltico:

Taxas médias trazidas em Normas:

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Conforme norma do DNIT:

5.1.4. as quantidades, ou taxas de aplicação de ligante asfáltico


e de espalhamento de agregados devem ser fixadas no projeto
e ajustadas no campo, por ocasião do início dos serviços.

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3.1.1. Determ. das taxas de espalhamento das britas:

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è Espalha-se a brita até o perfeito preenchimento da
superfície de área conhecida;

è Pesa-se a caixa (de tara conhecida) e determina-se a taxa;

O Processo deve ser repetido para cada camada de brita


a ser executada (no caso de TSD ou TST)

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3.1.2. Determ. das taxas de aplicação do ligante:

è Espalhada toda a brita, coloca-se a caixa na vertical e faz-se


a leitura da Taxa Total de brita em volume (TBv , em l/m2);

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è Calcula-se inicialmente a Taxa de resíduo de CAP:

è Calcula-se em seguida a Taxa de Emulsão:

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Taxas mais baixas desencadearão soltura precoce da
brita

Taxas mais mais altas gerarão exsudação

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3.2. Procedimentos Básicos de Execução:

è Após a varredura da pista imprimada ou pintada, deve-se


proceder ao primeiro banho de ligante asfáltico
è Orientar o motorista do caminhão de asfalto sobre a taxa
a ser aplicada;
è A temperatura do ligante deve ser regulada de modo a
proporcionar uma viscosidade de 20 a 100 segundos, no
caso de emulsão asfáltica;
è O laboratório deve deixar bandejas para aferição da taxa

Como o solvente da emulsão é água, há menos prejuízo


em sucessivos aquecimentos e resfriamentos

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è A plicada a primeira camada de ligante, deve-se
imediatamente proceder ao espalhamento da primeira
camada de brita

è O laboratório deve deixar bandejas para aferição da taxa;

è O caminhão deve ser acoplado ao Spread e proceder ao


espalhamento em marcha ré, de modo que seus pneus
trafeguem sempre sobre a brita já basculada na pista;

è Regular a velocidade do caminhão basculante e a abertura


do Spread para que a brita seja espalhada sem excessos
nem faltas;

è Quaisquer correções devem ser procedidas, com o auxílio


de vassourões, antes da compressão da camada;

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è Espalhada a brita, deve-se proceder a compressão da
mesma, com o auxílio do Rolo Tandem

è Atenção para evitar a quebra de britas;

è a compressão deve se dar no sentido longitudinal da


rodovia e sempre se iniciando dos bordos para o eixo, no
caso de segmentos em tangente, ou do bordo mais baixo
para o mais alto, no caso de segmentos em curva;

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è Concluída a compressão, os excessos de brita devem ser
varridos para os bordos, com o cuidado para não desprender
as pedras envolvidas pelo ligante asfáltico;

è No caso de Tratamentos Superficiais Duplos ou Triplos,


deve-se repetir o mesmo processo para as camadas
subsequentes;

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O Serviço é concluído com o espalhamento da última
camada de brita, posto que a penetração do ligante é
invertida e o próprio tráfego a auxilia.

No entanto, é recomendável um banho diluído final, para


propiciar uma penetração direta imediata, diminuindo a
rejeição da brita.

Nesse caso, a taxa do último banho deve ser


“recortada”, tendo o banho final o menor teor de CAP.

O Tráfego, assim, só pode ser liberado após 24h.

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3.3. Controle tecnológico:

3.3.1. Controle tecnológico dos insumos:

Quanto ao RR-2C:
è A nalisar e arquivar os certificados, emitidos pelas
distribuidoras, com os resultados dos seguintes ensaios:
-  Determinação do resíduo de destilação de emulsões
asfálticas;
-  Peneiramento;
-  Desemulsibilidade;
-  Carga da Partícula;
-  Viscosidade “Saybolt-Furol” a diferentes temperaturas,
para o estabelecimento da relação viscosidade x
temperatura;

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Quanto às britas:
è Granulometria
è coletar amostra em diversos pontos do estoque;
è Repetir o ensaio todos os dias

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è Índice de Forma
è conferir se os resultados são sempre superiores a 0,5;
è Repetir a cada 900m3 de brita.

è Adesividade
è Conferir se não houve qualquer deslocamento, ainda que
parcial, da película asfáltica da brita. Caso contrário,
decidir entre:
è Rejeitar o carregamento de ligante asfáltico;
è Substituir a pedreira indicada;
è Utilizar um aditivo melhorador de adesividade
è Repetir a cada novo carregamento de ligante asfáltico à
obra.

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è Determinação da abrasão "Los Angeles”
è conferir se os resultados são sempre iguais ou inferiores
a 40%;
è Repetir a cada 900m3 de brita.

è Durabilidade
è conferir se os resultados são sempre inferiores a 12%;
è Repetir a cada 900m3 de brita.

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3.3.2. Controle tecnológico da execução dos serviços:

Quanto aos banhos de emulsão:

è Aferir, a cada 800 m2 de pista imprimada, as taxas efetivas


de aplicação do ligante

è Deixar na pista as bandejas, com pesos e áreas


conhecidas;

è Verificar a manutenção da velocidade do caminhão na


passagem pelas bandejas;

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As Normas do DNIT de 2012 passaram a exigir que as
pesagens das bandejas sejam realizadas após a ruptura
total do ligante, aferindo-se o resíduo de CAP e,
indiretamente, a taxa de RR-2C.

A tolerância é de 0,20 l/m2, para mais ou para menos

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Quanto aos espalhamentos das britas:

è Aferir, a cada 600 m2 de pista imprimada, as taxas efetivas


de aplicação do ligante

è Deixar na pista as bandejas, com pesos e áreas


conhecidas;

è Verificar a manutenção da velocidade do caminhão na


passagem pelas bandejas;

A tolerância é de 1,5 kg/m2, para mais ou para menos

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O controle tecnológico serve não apenas para conferir a
qualidade dos serviços, mas também como parâmetro
para a medição dos itens de planilha referentes à
aquisição e transporte do ligante

Nesse caso deve-se considerar a taxa média obtida no


controle tecnológico, limitada àquela determinada em
campo como ideal

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3.4. Controle geométrico:

è Quanto ao alinhamento, o Engenheiro fiscal deve conferir


por amostragem, à trena, se as larguras executadas não
divergem mais que 5cm da especificada em projeto;

è Quanto ao acabamento da superfície, o Fiscal deve se


utilizar de duas réguas de alumínio, com comprimentos de
3,00m e 1,20m. A variação da superfície não pode ser
superior a 0,5cm;

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4. CBUQ:

Por ter função estrutural, muitas vezes o CBUQ é


especificado em elevadas espessuras, visando viabilizar
pavimentos de tráfego pesado

Se necessário compactar-se uma espessura acima de


7cm, deve-se dividi-la em mais de uma camada: Binder e
CBUQ

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Ligantes utilizados CAP. Normalmente o 50-70

Rodovias com N > 1 x 106


Indicação
Vias Urbanas

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Vantagens:

è Requerem menores cuidados com a conservação;

è Intervenções regenerativas apenas a partir do 10º ano;

è Maior conforto ao usuário (menos vibração e ruído);

è Menor custo de implantação (comparando com Pav. Conc.);

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Desvantagens:

è Maior custo de implantação (comparando com Trat. Sup.);

è Reação com o óleo diesel – impróprio para corredores de


ônibus;

è Menor visibilidade noturna (comparando com Pav. Conc.);

è Menor vida útil (comparando com Pav. Conc.);

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Pontos:
1. Traço da mistura;
2. Espessura do revestimento;
3. CBUQ aplicado sobre pavimento de paralelepípedos;
4. Procedimentos Básicos de Execução;
5. Controle Tecnológico;
6. Verificação do Produto.

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4.1. Traço da mistura:

O Traço deve ser definido em projeto, mas o Engenheiro


fiscal deve determinar os devidos ajustes sempre que
necessário - em caso de mudanças de fornecedores de
insumos ou das características destes

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O Projeto deve definir:

è O tipo de Cimento Asfáltico a ser utilizado


è CAP 30-45; CAP 50-70; ou CAP 85-100 ;

è A pedreira fornecedora, atendendo:


è Desgaste "Los Angeles" igual ou inferior a 50%;
è Índice de forma superior a 0,5;
è Durabilidade, perda inferior a 12%.

è O fornecedor de areia, atendendo:


è Equivalente de areia igual ou superior a 55%;

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è A utilização do material de enchimento (filler);

è A Faixa Granulométrica da mistura;

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è A porcentagem de cimento asfáltico na mistura
è não deve ser inferior a 4%;
è As demais características da mistura, obedecendo os
seguintes parâmetros:

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Antes de autorizar a usinagem de qualquer traço, o
Engenheiro fiscal deve conferir se foram especificados e
obedecidos todos os critérios mencionados

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Pequenos Ajustes:

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4.2. Espessura do revestimento

O Engenheiro fiscal deve cuidar para que a espessura da


camada seja superior a, no mínimo, 1,5 vezes o diâmetro
máximo do agregado a ser utilizado

Espessuras muito próximas ao limite mínimo devem


também ser evitadas

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4.3. CBUQ aplicado sobre pavimento de paralelepípedos

É realmente necessário?????

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Vantagens dos paralelepípedos para Prefeituras:

è Capacidade de Suporte;

è Durabilidade;

è Resistência à exposição à água, óleo etc.;

è Baixo Custo de Manutenção;

è Baixo Custo de Restauração;

è Facilidade de mão-de-obra para restauração;

è Menor impacto ambiental;

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Será que o “chique” é pavimentar em CBUQ?

Champ-Élysées – Paris

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Amsterdã - Holanda

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Cuidados quando pavimentar CBUQ sobre paralelos:

è v erificar se os paralelepípedos estão perfeitamente


acomodados e inertes;

è verificar o nivelamento da camada em paralelepípedos.


Havendo irregularidades, decidir entre:

è Corrigir localmente as irregularidades;

è Nivelar a Vibro-acabadora pelas cotas mais altas da


camada de paralelepípedos;

è Executar uma camada de regularização (com Binder).

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4.4. Procedimentos Básicos de Execução

è Caso a imprimação tenha sido executada há mais de 7 dias,


o Engenheiro fiscal deve exigir uma pintura de ligação;

è O Engenheiro fiscal deve inspecionar as instalações da


Usina, observando em especial:

è As condições de controle das temperaturas de usinagem;

è Se o traço que fora passado corresponde ao indicado em


projeto;

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è Se o tipo de CAP disponível corresponde ao indicado em
projeto;

è Se os agregados possuem todos os requisitos exigidos em


norma;

è a lertar os responsáveis pela produção de que os


agregados precisam ser aquecidos de 10ºC a 15ºC acima
da temperatura indicada em projeto para o CAP, sem que
se ultrapasse o limite de 177ºC.

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è Antes de autorizar o início dos serviços, o Engenheiro fiscal
deve inspecionar os equipamentos que serão utilizados;

è Os caminhões basculantes devem ser lonados;

è A Vibro-acabadora, bem como os demais equipamentos,


devem ser inspecionados quanto a vazamentos de óleo;

è Deve haver pelo menos dois rolos de pneus disponíveis;

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Mas, enquanto isso, na “SUÍÇA”...

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è Disponibilidade de antiaderente específico para lubrificar
os pneus do rolo – não pode ser óleo diesel nem óleo
vegetal
è Exemplo: Homy Eco Pol G, diluído de 1:5 a até 1:10 em
água

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è O Engenheiro fiscal deve se certificar, por fim, da presença,
no local, da equipe de laboratório ;
è Descartar qualquer carrada de massa que chegue a campo
em temperatura inferior à indicada em projeto;

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è Após o espalhamento do material, o Engenheiro fiscal deve
verificar por amostragem, com uma haste de gabarito, a
espessura da camada;

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Peso do material espalhado = Peso do material compactado

Volume espalhado x De = Volume compactado x Dc

(Área x Ee) x De = (Área x Ec) x Dc

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è Qualquer incorreção na distribuição de material deixada pela
vibro-acabadora deverá ser prontamente retificada
manualmente;

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è Checar e registrar a temperatura do CBUQ no momento da
compactação;

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è a compactação deve sempre iniciar-se dos bordos para o
eixo, no trechos em tangente, e do bordo mais baixo para o
mais elevado, nos trechos em curva
è Em cada passada, o rolo deve recobrir em 50% a
passada anterior

Após a compactação da camada, o tráfego pode ser


liberado tão logo se dê o esfriamento da massa asfáltica

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4.5. Controle tecnológico:
4.5.1. Controle sobre os insumos a serem utilizados:
Quanto ao CAP:
è A nalisar e arquivar os certificados, emitidos pelas
distribuidoras, com os resultados dos seguintes ensaios:
-  Penetração a 25ºC;
-  Viscosidade “Saybolt-Furol” a 135ºC;
-  Viscosidade “Saybolt-Furol” a diferentes temperaturas,
para o estabelec. da relação viscosidade x temperatura;
-  Ponto de Fulgor;
-  Ensaio de Espuma;
-  Susceptibilidade Térmica, determinado pelos ensaios de
Penetração e Ponto de Amolecimento;

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Quanto aos agregados:

è Granulometria
è Comparar com o especificado no traço;
è 2 ensaios de cada silo quente por dia.

è Equivalente de areia do agregado miúdo


è Comparar com o especificado no traço;
è Repetir o ensaio todos os dias.

è Granulometria do filler
è Comparar com o especificado no traço;
è Repetir o ensaio todos os dias.

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è Adesividade
è Conferir se não houve qualquer deslocamento, ainda que
parcial, da película asfáltica da brita. Caso contrário,
decidir entre:
è Rejeitar o carregamento de ligante asfáltico;
è Substituir a pedreira indicada;
è Utilizar um aditivo melhorador de adesividade
è Repetir a cada novo carregamento de ligante asfáltico à
obra.

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è Índice de Forma
è conferir se os resultados são sempre superiores a 0,5;
è Repetir a cada 900m3 de brita.

è Determinação da abrasão "Los Angeles”


è conferir se os resultados são sempre iguais ou inferiores
a 50%;
è Repetir a cada 900m3 de brita.

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4.5.2. Controle sobre a massa asfáltica:

è Aferir a temperatura (tolerância de 5ºC):

è Do agregado, no silo quente da usina;

è Do ligante, na usina;

è da mistura, no momento da saída do misturador;

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è Logo após o espalhamento pela Vibro-acabadora, e para
cada 700m2 de pista, o Fiscal deve solicitar a realização dos
seguintes ensaios:

è Percentagem de ligante na mistura.


è Tolerância máxima de 0,3%, para mais ou para menos;

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è Granulometria.
è dentro da faixa especificada em projeto, conforme suas
tolerâncias;

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è Marshall.
è C omparar os resultados com os parâmetros
especificados no traço;
è 3 ensaios por dia.

è Tração por compressão diametral.


è 3 ensaios por dia.

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è extração de corpos de prova com uma sonda rotativa a cada
700m 2 de pista para determinação do Grau de
Compactação:

è Tolerância de 3% para menos e 1% para mais;

è O Engenheiro fiscal deve conferir pessoalmente, com


paquímetro, as espessuras das amostras coletadas.

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O controle tecnológico serve não apenas para conferir a
qualidade dos serviços, mas também como parâmetro
para a medição dos itens de planilha referentes aos
volumes de massa e aquisição e transporte do ligante

Nesse caso, os quantitativos medidos não podem


ultrapassar os previstos geometricamente em projeto.
Isso vale para a espessura, densidade e teor de ligante

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4.6. Verificação do produto:

è Quanto ao alinhamento, o Engenheiro fiscal deve conferir


por amostragem, à trena, se as larguras executadas não
divergem mais que 5cm da especificada em projeto;

è Quanto ao acabamento da superfície, o Fiscal deve se


utilizar de duas réguas de alumínio, com comprimentos de
3,00m e 1,20m. A variação da superfície não pode ser
superior a 0,5cm;

è O Engenheiro fiscal deverá determinar a passagem de um


aparelho medidor de irregularidade de superfície.
è O Quociente de Irregularidade precisa ser igual ou
inferior a 35 contagens/km.

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5. Recuperação de Patologias em Pav. Asfálticos:

As patologias em pavimentos evoluem de gravidade


rapidamente, de modo que, entre o projeto e a execução
da obra, as soluções concebidas podem não mais ser as
recomendáveis em determinados trechos

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è A ntes do início da obra o Engenheiro fiscal deve
pessoalmente inspecionar cuidadosamente o trecho para
identificar os segmentos onde podem ser necessárias as
seguintes soluções:
1. Selagem de trincas;
2. Tapa-buraco;
3. Remendo profundo;
4. Fresagem;
5. Reestabilização de pavimento.

A definição da solução adequada, no momento da


execução da obra, é de fundamental importância para
que se evite desperdício de dinheiro público com
serviços meramente paliativos

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A norma técnica a ser observada para a execução de
recuperações de defeitos em pavimentos asfálticos é a
DNIT 154/2010 - ES

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5.1. Selagem de trincas:

A selagem de trincas é uma solução tipicamente


paliativa, que agrega uma sobrevida ao pavimento que já
começa a dar sinais de fadiga

Note-se que:
è Os motivos que levaram ao surgimento das fissuras
continuarão existindo;
è O material utilizado na selagem não se incorpora
perfeitamente ao revestimento antigo.

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Trata-se de medida emergencial de baixo custo,
eventualmente autorizada, que deve sempre ser seguida
de processo para restauração definitiva do trecho

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Condições de execução:

è A Base não deve está comprometida;

è O revestimento, observado no seu todo, ainda suporta uma


vida útil igual ou superior a um ano.

Em caso contrário, a solução será ineficaz ou inviável


economicamente, de modo que deverá desde já solicitar-
se a restauração definitiva

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è Deve-se inicialmente limpar as áreas das trincas, utilizando-
se jatos de ar comprimido;

è A argamassa utilizada deve ter o traço de um litro de


emulsão asfáltica, tipo RR-1C, para dois litros de areia;

è Despejar a mistura diretamente nas trincas, com o devido


cuidado para evitar transbordos excessivos;

Note-se que o serviço será medido em litros, conforme o


volume consumido

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5.2. Tapa-Buraco:

O Serviço somente é recomendável quando a patologia


ocorre no trecho de modo esparso

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è o Engenheiro fiscal deve inicialmente inspecionar o trecho e
analisar se a solução de tapa-buraco continua sendo a mais
indicada;

è No momento seguinte, deve percorrer a pé todo o trecho e


demarcar, com tinta, todas as áreas a serem recuperadas;
è deve se estender 30cm além daquela efetivamente
degradada

O Engenheiro fiscal deverá anotar, uma a uma, as


dimensões das áreas a serem trabalhadas. Essas
medidas serão utilizadas como parâmetro para medição.

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è O perímetro deve ser recortado de modo a obter-se bordas
verticais
è Os recortes poderão ser executados com picaretas,
marteletes, serras corta-pisos com disco diamantado, ou
até mesmo pequenas fresadoras;

è Providenciar, depois, a limpeza do local, o que poderá ser


realizado com vassouras ou, preferencialmente, jatos de ar
comprimido;

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è Em seguida, deve-se aplicar um ligante asfáltico em toda a
superfície de contato com a massa asfáltica do remendo,
inclusive as arestas verticais
è Utilizar CM-30 ou RR-1C;
è Caso se utilize o CM-30, aguardar 24h

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è A massa asfáltica a ser utilizada, conforme as dimensões das
áreas a serem tratadas, pode ser do tipo CBUQ (áreas
maiores) ou PMF
è CAP 50-70, CAP 30-45 ou o CAP 85-100;
è RM-1C, RM-2C ou RL-1C.

è A massa deve ser espalhada numa espessura tal que


garanta, após a compactação, o perfeito nivelamento entre
o remendo e do revestimento existente;

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è Compactar-se até que o GC atinja patamar entre 97% e
101%
è Utilizar Rolo de pequeno porte ou ou placas vibratórias;

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Se os recortes NÃO alcançaram a camada de base:

è 1ª Frente de Serviço:


è Recorte das áreas

è 2ª Frente de Serviço:


è Limpeza e aplicação da pintura de ligação;
è Espalhamento e compactação da massa asfáltica.

Deve-se isolar a área, sobretudo para se evitar acidentes

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Se os recortes ALCANÇARAM a camada de base:

è 1ª Frente de Serviço:


è Recorte, limpeza e aplicação da imprimação nas áreas

è 2ª Frente de Serviço (24h de retardo):


è Espalhamento e compactação da massa asfáltica.

Redobrar os cuidados com o isolamento dos buracos já


imprimados

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Ao final dos serviços os remendos somente devem ser
percebidos pela cor

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Enquanto isso, lá na “ALEMANHA”...

“MISSÃO DADA É MISSÃO CUMPRIDA!!!”

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5.3. Remendo profundo:

Executa-se remendo profundo quando a panela foi


decorrente de algum defeito das camadas inferiores

Além do revestimento asfáltico, repara-se também as


camadas granulares (solo, brita ou misturas)

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è Segue-se os procedimentos de tapa-buraco além dos
seguintes;

è Todo o solo contaminado deve ser substituído por brita


graduada;

è Compactação em camadas de espessuras não superiores a


15cm;

è Garantir o mesmo grau de compactação exigido para as


respectivas camadas a serem substituídas;

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5.4. Fresagem:

É o processo de corte de revest. asfálticos, sem que se


atinja as camadas inferiores de material granular

Os serviços de fresagem são regulamentados pela


norma DNIT 159/201 -ES

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5.4.1. Indicações e Contraindicações:

O Engenheiro fiscal só deve autorizar a fresagem quando


houver a necessidade de remoção do revestimento
asfáltico e exclusivamente nos locais onde não serão
executados serviços nas camadas inferiores do
pavimento

o custo da fresagem chega a ser, aproximadamente, 12


vezes mais alto que o da “Remoção mecanizada de
revestimento betuminoso”

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Nos trechos onde haverá intervenção também na base, a
remoção do revest. pode ser feita, conforme o caso, com
motoniveladoras ou recicladoras, ao invés de fresadoras

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A Fresagem é recomendável nos seguintes casos:

è Recapeamento asfáltico a ser realizado em trechos cujo


revestimento apresenta muitas trincas;

è Recapeamento asfáltico a ser executado em locais onde não


se pode elevar a cota do pavimento;

è Correção de inclinação de pavimentos;

è Reaproveitamento do resíduo fresado para outros fins, que


não a incorporação à camada de base adjacente
è Isso ainda precisa ser mais vantajoso economicamente

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5.4.2. Execução dos serviços:

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Com o passar do tempo a indicação de fresagem
descontínua pode evoluir para contínua ou até mesmo
para remendos profundos ou reestabilização de base

è o Engenheiro fiscal deve inspecionar pessoalmente o trecho


e demarcar todos os segmentos onde se faz necessária a
fresagem.
è Nessa mesma ocasião, deve anotar, para efeito de
medição, as dimensões de cada área demarcada;

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è Alertar a empreiteira acerca da rugosidade definida em
projeto.

è Padrão, com espaçamento de 15mm;

è Fina, com espaçamento de 8mm;

è Micro, com espaçamento entre 2mm e 3mm;

è Avaliar o Plano de Ataque da empreiteira, de modo a não


permitir a abertura de frentes de serviço de grandes
extensões.

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è Caso o projeto preveja uma reutilização do material a ser
fresado, o Engenheiro fiscal deve:

è Exigir que o trecho seja varrido antes da fresa;

è Alertar para o controle a velocidade de avanço, de modo a


se obter um produto com a granulometria requerida;

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è A fresagem deve ser executada em duas frentes:

è a primeira, utilizando fresadora de pequeno porte, se


encarregará de fresar as áreas nos entornos das
interferências, tais como bocas-de-lobo, poços de visita
etc. ;
è a segunda executará a fresagem, com equipamento de
médio ou grande porte, no restante do trecho ;

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è A fresadora deve iniciar os serviços pela borda mais baixa da
pista
è Atenção para o contínuo resfriamento, com água, dos
dentes de corte;

è Concluído o corte, a superfície deve ser varrida;

è Caso seja necessário liberar o tráfego sobre a superfície


fresada, esta deve ainda ser jateada, com ar comprimido
è Nesse caso, o trecho fresado não pode conter degraus,
posto que podem provocar acidentes, principalmente
envolvendo motocicletas;

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è o Engenheiro fiscal deve observar ainda os seguintes itens:

è Caso se trate de cortes superiores a 5cm, a espessura


fresada não deve variar mais que 5% em relação à
prevista;

è Caso se trate de cortes inferiores a 5cm, a tolerância


passa a ser de 10%;

Devem ser tomadas, no mínimo, três medidas para cada


100m2 de área fresada

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è A declividade transversal, mesmo considerada em pontos
isolados, não pode exceder em mais que 20% aquela
prevista em projeto;

è A rugosidade da superfície deve corresponder àquela


especificada;

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5.5. Reestabilização de pavimento:

Executa-se quando se constata que os danos na rodovia


não mais se restringem ao revestimento asfáltico

Pontos:
1. Reestabilização da base em rodovias com revestimento primário;
2. Reestabilização da base com incorporação do revestimento
asfáltico demolido;
3. Remoção do revestimento asfáltico para posterior reestabilização
da base;

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5.5.1. Reestabilização da base em rodovias com
revestimento primário:

Revestimento primário é uma camada de solo selecionado de


boa qualidade, estabilizado, superposta ao leito natural de uma
rodovia, para permitir uma superfície de rolamento com
características superiores às dos solo natural, garantindo
melhores condições de tráfego.
Glossário de Termos Técnicos Rodoviários, DNIT

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è Escarifica-se o trecho, normalmente com motoniveladora;

è Adiciona-se material complementar (“pinga”);

è Reexecuta-se a camada de base;

è Para efeito de remuneração, deve-se utilizar a composição


DNIT, SICRO 2, de código 3 S 01 401 00
è Alterar o quantitativo do “pinga”.

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DNIT - Sistema de Custos Rodoviários Conservação Rodoviária SICRO2
Custo Unitário de Referência Mês : Maio / 2012 Mato Grosso RCTR0320
3 S 01 401 00 - Recomposição de revestimento primário Produção da Equipe : 150,00 m3 (Valores em R$)

A - Equipamento Quantidade Utilização Custo Operacional Custo Horário


Operativa Improdutiva Operativo Improdutivo
E006 - Motoniveladora - (103 kW) 1,00 0,86 0,14 151,81 22,39 133,69
E119 - Rolo Compactador - de pneus estat. autoprop. 21,00 t (74 1,00 1,00 0,00 95,65 17,27 95,65
kW)
E400 - Caminhão Basculante - 5 m3 - 8,8 t (130 kW) 2,68 1,00 0,00 92,90 20,47 248,98
Custo Horário de Equipamentos 478,32
B - Mão-de-Obra Quantidade Salário-Hora Custo Horário
T501 - Encarregado de turma 0,50 21,11 10,56
T701 - Servente 5,00 7,35 36,79
Custo Horário da Mão-de-Obra 47,35

Adc.M.O. - Ferramentas: ( 20,51 %) 9,71


Custo Horário de Execução 535,38
Custo Unitário de Execução 3,57
D - Atividades Auxiliares Quantidade Unidade Preço Unitário Custo Unitário
1 A 01 111 01 - Esc. e carga material de jazida (consv) 1,1500 m3 7,15 8,22
Custo Total das Atividades 8,22
F - Transporte de Materiais Produzidos / Comerciais Toneladas / Unidade de Serviço Custo Unitário
1 A 01 111 01 - Esc. e carga material de jazida (consv) 1,8400
Custo Unitário Direto Total 11,79
Lucro e Despesas Indiretas ( 26,70 %) 3,15
Preço Unitário Total 14,94

Observações : Especificação de serviço: DNER-280 E DNER-281.


O transporte deve ser calculado na fase de orçamento, com as distâncias médias de
transporte de cada trecho, utilizando-se as composições de momentos de transporte do
SICRO2.
As quantidades indicadas nos itens de transporte de materiais referem-se ao consumo de
Elci Pessoa materiais a serem transportados, por unidade de serviço.
Júnior
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Página 2094 Emitido em: 24/07/2012


5.5.2. Reestabilização da base com incorporação do
revestimento asfáltico demolido:

Em regra, incorporar o revestimento à base é mais


barato do que fresá-lo e descarta-lo

Vantagem Técnica Melhora as caract. da base

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Condições técnicas para a incorporação:

è Granulometria => Analisar se a adição do revestimento


asfáltico não a afetará a granulometria da base a ponto de
tirá-la de faixa
è Primeiro verifica-se a granulometria da base sem a
incorporação;
è Depois abre-se janela geométrica misturando a base com
o revestimento.

è CBR (procedimento análogo)

Caso as duas soluções sejam viáveis tecnicamente,


deve-se optar pela mais econômica

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Caso o revestimento seja em Tratamento Superficial, a
incorporação é executada apenas com motoniveladoras.
Operação simples e de baixo custo

è Nesse caso, para apropriação de custos, o Engenheiro fiscal


deve se utilizar da composição de preços da SETPU-MT, de
código 5 S 02 249 11, "Recomp. base c/ demol. do rev. e
incorp. à base”:

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SETPU Coordenadoria de Preços / Gerência de Preços de Transportes 2012_09_Set_12
Set/12

RESTAURAÇÃO RODOVIÁRIA
5 S 02 249 11 Recomp. base c/ demol. do rev. e incorp. à base Prod. Equipe: 92,000 m3

Utilização Custo Operacional Custo


A Equipamento Quant. Operativa Improdutiva Operativo Improdutivo Horário
E006 Motoniveladora - 120H - (104 kW) 1,00 0,33 0,67 152,30 23,72 66,14
E013 Rolo Compactador- CA-25-PP - pé de carneiro autop. 11,25 t 1,00 0,61 0,39 76,31 22,44 55,29
vibrat (85 kW)
E105 Rolo Compactador PS 360 C de pneus autoprop. 25 t (98 kW) 1,00 0,63 0,37 119,08 17,30 81,42
E138 Estabilizador/Recicladora a Frio : RM-500 - (403 kw) 1,00 1,00 0,00 435,96 23,72 435,96
E407 Caminhão Tanque : 2423 K - 10.000 l (170 kw) 1,00 0,65 0,35 125,52 20,52 88,76
Custo Horário de Equipamentos 727,57
B Mão de Obra Quant. Salário-Hora Custo Horário
T511 Encarreg. de pavimentação 1,0000 44,88 44,88
T701 Servente 3,0000 10,90 32,70
Custo Horário da Mão-de-Obra 77,58

Adc. M.O - Ferramentas ( 15,51 % ) 12,03


Custo Horário de Execução 817,18

Custo Unitário de Execução 8,88


C Material Quant. Unidade Preço UnitárioCusto Unitário
M395 Bits p/ estabil. e recicl. RM-300 0,1000 und 29,28 2,92
M396 Porta dente p/ est. e rec. RM-300 0,0018 und 46,70 0,08
Custo Total do Material 3,00
CUSTO UNITÁRIO DIRETO TOTAL R$ 11,88
L.D.I.- LUCROS E DESPESAS INDIRETAS - ( 27,77 % ) R$ 3,29
PREÇO UNITÁRIO TOTAL (Custo Direto + L.D.I.) R$ 15,17
Obs.: Especificação de serviço: DNER-ES-303.

Elci Pessoa Júnior


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Caso o revestimento seja em CBUQ, a demolição ainda
pode ser executada com motoniveladoras, no entanto
não será possível a incorporação direta à base.

è Nesse caso, opta-se:


è p or demolir o revestimento com motoniveladora,
transportando-se o material para bota-foras;
OU
è Por realizar o serviço com recicladoras de pavimentos

Caso as duas soluções sejam viáveis tecnicamente,


deve-se optar pela mais econômica

Elci Pessoa Júnior


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DNIT - Sistema de Custos Rodoviários Restauração Rodoviária SICRO2
Custo Unitário de Referência Mês : Maio / 2012 Mato Grosso RCTR0320
5 S 02 993 01 - Reciclagem simples c/ incorp. rev. asfáltico Produção da Equipe : 82,00 m3 (Valores em R$)

A - Equipamento Quantidade Utilização Custo Operacional Custo Horário


Operativa Improdutiva Operativo Improdutivo
E006 - Motoniveladora - (103 kW) 1,00 0,53 0,47 151,81 22,39 90,98
E013 - Rolo Compactador - pé de carneiro autop. 11,25t vibrat 3,00 0,88 0,12 112,22 17,27 302,49
(82 kW)
E102 - Rolo Compactador - Tanden vibrat. autoprop. 10,2 t (82 1,00 0,87 0,13 111,25 17,27 99,03
kW)
E105 - Rolo Compactador - de pneus autoprop. 25 t (98 kW) 1,00 0,75 0,25 106,83 17,27 84,45
E129 - Recicladora de Pavimento - A frio (498 kW) 1,00 1,00 0,00 830,61 23,67 830,61
E407 - Caminhão Tanque - 10.000 l (191 kW) 2,00 0,95 0,05 125,42 20,47 240,35
Custo Horário de Equipamentos 1.647,92
B - Mão-de-Obra Quantidade Salário-Hora Custo Horário
T511 - Encarreg. de pavimentação 1,00 44,78 44,79
T701 - Servente 6,00 7,35 44,15
Custo Horário da Mão-de-Obra 88,93

Adc.M.O. - Ferramentas: ( 20,51 %) 18,24


Custo Horário de Execução 1.755,09
Custo Unitário de Execução 21,40
C - Material Quantidade Unidade Preço Unitário Custo Unitário
M363 - Bloco de desgaste p/ recicladoras 0,0045 un 671,46 3,02
M364 - Porta dentes p/recicladoras 0,0160 un 206,67 3,31
M365 - Dente de corte (W6/22) p/ reciclad. 0,1000 un 47,85 4,79
Custo Total do Material 11,11
Custo Unitário Direto Total 32,52
Lucro e Despesas Indiretas ( 26,70 %) 8,68
Preço Unitário Total 41,20

Elci Pessoa Júnior


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Página 2718 Emitido em: 24/07/2012
5.5.3. Remoção do revestimento asfáltico para
posterior reestabilização da base:

Fresagem
Métodos
Demolição simples

Por ser uma alternativa de alto custo, a fresagem do


revestimento, nos trechos onde será também
reexecutada a camada de base, só deve ser procedida
caso se planeje aproveitar o resíduo da fresa

Elci Pessoa Júnior


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Caso o Engenheiro fiscal se defronte com um projeto
que especifique a FRESAGEM, COM REMOÇÃO do
material para bota-foras, E POETERIOR
REESTABILIZAÇÃO da base, deve CANCELAR esse
serviço e promover estudos para que se opte por uma
das alternativas abaixo

è Incorporar o revestimento betuminoso na base, conforme


resultados da granulometria e CBR
è Caso o revestimento seja do tipo Tratamento Superficial,
essa provavelmente será a melhor alternativa.

è Remover o revestimento por processo de escarificação


è a fresagem chega a ser 12 vezes mais cara que a
remoção do revestimento por processo de escarificação

Elci Pessoa Júnior


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DNIT - Sistema de Custos Rodoviários Restauração Rodoviária SICRO2
Custo Unitário de Referência Mês : Maio / 2012 Mato Grosso RCTR0320
5 S 02 905 00 - Remoção mecanizada de revestimento betuminoso Produção da Equipe : 39,00 m3 (Valores em R$)

A - Equipamento Quantidade Utilização Custo Operacional Custo Horário


Operativa Improdutiva Operativo Improdutivo
E006 - Motoniveladora - (103 kW) 1,00 0,68 0,32 151,81 22,39 110,40
E016 - Carregadeira de Pneus - 1,91 m3 (113 kW) 1,00 1,00 0,00 111,60 22,39 111,61
E404 - Caminhão Basculante - 10 m3 - 15 t (191 kW) 0,50 1,00 0,00 127,55 20,47 63,78
Custo Horário de Equipamentos 285,78
B - Mão-de-Obra Quantidade Salário-Hora Custo Horário
T501 - Encarregado de turma 0,50 21,11 10,56
T701 - Servente 4,00 7,35 29,43
Custo Horário da Mão-de-Obra 39,99

Adc.M.O. - Ferramentas: ( 15,51 %) 6,20


Custo Horário de Execução 331,97
Custo Unitário de Execução 8,51
E - Transporte de Materiais Toneladas / Unidade de Serviço Custo Unitário
M999 - Material retirado da pista 2,4000
Custo Unitário Direto Total 8,51
Lucro e Despesas Indiretas ( 26,70 %) 2,27
Preço Unitário Total 10,78

Observações : O transporte deve ser calculado na fase de orçamento, com as distâncias médias de
transporte de cada trecho, utilizando-se as composições de momentos de transporte do
Trata-se da demolição e carga. Adicionar ainda o
SICRO2.
As quantidades indicadas nos itens de transporte de materiais referem-se ao consumo de
custo do transporte
materiais a serem transportados, por unidade de serviço.

Elci Pessoa Júnior


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Página 2708 Emitido em: 24/07/2012


6. Aquisição de ligantes asfálticos:

Contextualização histórica:

è Inicialmente, os custos eram embutidos nos preços de


execução dos serviços de pavimentação;
è O reajuste era pelo índice de pavimentação da FGV

è e m 2002, as crises no Oriente Médio provocaram


expressivas altas no preço do petróleo;
è A FGV criou índice específico para reajuste;
è H ouve solução provisória para os contratos em
andamento;

è A aquisição e transporte de ligantes passou a ser orçada em


itens específicos nas planilhas orçamentárias;

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è Em 2003, o DNIT firmou um grande contrato com a
Petrobrás e passou a fornecer diretamente os ligantes a
determinadas obras;
è O s insumos deixaram de ser adquiridos pelas
empreiteiras;

è Em 2007, o TCU determinou que o DNIT utilizasse o


contrato com a Petrobrás para fornecer diretamente os
ligantes asfálticos em TODAS as suas obras;

Elci Pessoa Júnior


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è em 2008 o TCU, mediante recurso da ABEDA, reviu sua
decisão e determinou que os ligantes fossem adquiridos
diretamente pelas empreiteiras – Acórdão 1.077/2008;

è O BDI foi limitado a 15%, até novo estudo do DNIT;

è O custo de aquisição foi limitado ao preço de mercado


divulgado pela ANP;

Elci Pessoa Júnior


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Procedimentos:

è Checar se os custos de aquisição são menores ou iguais aos


divulgados pela ANP;

è A ANP divulga a média de preços praticados no mercado;

è Não é considerado o ICMS


è Em Mato Grosso, por força do art. 4º, inciso III, da Lei
Estadual nº 7.098/98, não incide ICMS nas operações
interestaduais;

è A partir de 2013, a ANP passou a divulgar os preços


regionalizados e por UF;

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Elci Pessoa Júnior
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A relação das Distribuidoras de Asfalto, incluindo as
suas localizações, autorizadas pela ANP a exercer a
atividade pode ser consultada no site da agência

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Elci Pessoa Júnior
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è Checar se o BDI foi limitado a 15%;

Caso haja divergências quanto a custo ou BDI, o


Engenheiro Fiscal deve comunicar o fato ao Gestor do
Contrato para procedimentos de repactuação de preços

A Decisão do TCU, em princípio, não vincula os Estados


da Federação. Mas seria incoerente algum Estado não
adotá-la quando é obrigado a seguí-la em relação às
obras conveniadas com o DNIT.

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7. Placas de Concreto:

ATENÇÃO:
Norma de 2013!!!

As placas de concreto numa rodovia acumulam um duplo


papel: servem ao mesmo tempo como base e
revestimento

è O Engenheiro fiscal precisa realizar ensaios no subleito, de


modo a verificar se o coeficiente de recalque atende aos
requisitos de projeto.
è Tal controle deve ser realizado a cada 100m.

Elci Pessoa Júnior


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è A sub-base, por sua vez, deve ser revestida com uma
película impermeabilizante, que pode ser de três tipos:

è Pintura asfáltica com emulsão catiônica do tipo RM ou RR,


com taxa especificada em projeto, que pode variar entre
0,8 l/m2 a 1,6 l/m2;
è Membrana plástica flexível, com espessura entre 0,2mm e
0,3mm – transpasse de 20cm;

Elci Pessoa Júnior


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As placas, normalmente, são constituídas de concreto
simples, sem armadura. No entanto, excepcionalmente,
há também soluções concebidas em concreto armado

Pontos:
1. Procedimentos básicos de execução;
2. Controle tecnológico;
3. Controle geométrico.

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7.1. Procedimentos básicos de execução:

Sub-tópicos:
1. Preparação das barras de transferência e de ligação;
2. Concretagem propriamente dita das placas;
3. Execução das juntas;
4. Tratamento de cura

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Equipamentos:

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A Norma DNIT 049/2013-ES estabeleceu a
obrigatoriedade de execução prévia de um trecho
experimental (JÁ TRATADO NO PROJETO), cujos
procedimentos de campo deverão ser observados pelos
Engenheiros executores da Obra E DO PROJETO.

Sendo satisfatórios os resultados do controle


tecnológico os responsáveis do Órgão Contratante
elaborarão um relatório específico, autorizando o início
dos serviços

Elci Pessoa Júnior


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7.1.1. Preparação das barras de transferência e de
ligação:

As barras de transferência previnem para que a


constante passagem dos pneus dos veículos sobre as
extremidades contíguas de duas placas não gerem em
ambas um esforço de movimento vertical (deformação),
que provocaria esborcinamentos

Elci Pessoa Júnior


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Elci Pessoa Júnior
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è O comprimento, a bitola, o espaçamento e a profundidade
das barras de transferências precisam ser indicadas em
projeto.
è Não obstante, o Manual de Pavimentos Rígidos do DNIT
traz a seguinte tabela orientativa:

Elci Pessoa Júnior


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è As barras de transferência devem ser colocadas nos locais
que coincidam exatamente com as juntas transversais e nas
juntas de construção não coincidentes;
è Utiliza-se o apoio de treliças

è Cada barra precisa ser pintada e lubrificada (engraxada) em


uma das metades mais 2cm do seu comprimento;

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As barras de ligação situam-se ao longo das juntas
longitudinais do pavimento e são inseridas na
profundidade requerida, durante a concretagem, por um
dispositivo adaptado à vibro-acabadora

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7.1.2. Concretagem propriamente dita das placas:

è No caso de placas armadas, as telas devem ser fixadas


conforme especificações de projeto, devendo distar:
è No mínimo 5cm da superfície;
è No máximo, meia altura da espessura da placa;
è 5cm de qualquer bordo

è O concreto será sempre produzido ou adquirido de centrais


misturadoras gravimétricas;
è as balanças devem ser periodicamente aferidas;
è a umidade da areia verificada a cada duas horas.

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è Recomenda-se a utilização de caminhões basculante;
è o tempo entre a dosagem e o lançamento do concreto
não deve ultrapassar 30 minutos;
è Com medidas para retardamento do início de pega
esse tempo pode passar a 60 minutos;

Não devem ser admitidos acréscimos de água ao


concreto após sua saída da central de produção

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è As cotas do pavimento devem ser marcadas pela equipe de
topografia por intermédio de um fio-guia lateral;

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è O Engenheiro fiscal deverá consultar a empresa projetista
para se certificar de que a sub-base suporta o tráfego dos
basculantes com concreto;

è Planejar a concretagem de modo a se ter uma produção


suficiente e regular para garantir-se que a vibro-acabadora
avance em velocidade constante (aprox. 70cm por minuto);

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è O concreto deve ser descarregado em toda a largura do
equipamento e em quantidade suficiente para evitar a
ocorrência de "bicheiras” em pontos esparsos;

è A s falhas deixadas pela vibro-acabadora devem ser


imediatamente tratadas com o lançamento manual
complementar de concreto
è Quando necessário, proceder ao acabamento superficial
das placas de concreto, mormente nas laterais;

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è Produzir as ranhuras nas placa, utilizando, normalmente,
vassouras de fios metálicos;

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è As concretagens devem ser programadas para serem
encerradas em locais coincidentes com as juntas de
contração.
è C a s o i s s o e v e n t u a l m e n t e o c o r r a , b a r r a s d e
transferências, sem lubrificação, devem ser deixadas no
local;

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7.1.3. Execução das juntas:

è Prazo máximo de 24h


è Promove-se a indução da quebra
è A equipe de topografia deverá marcar os locais com
precisão;
è Não serão admitidos desvios de alinhamento superiores a
5mm

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è Limpar as juntas, de preferência com jatos de ar-
comprimido;

è O selamento das juntas pode ser feito com dois tipos de
material:
è um material de enchimento, que deve ser fincado no
corte, diminuindo o volume existente;
è um produto selante propriamente dito, aplicado sobre esse
material até o nível da superfície;

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7.1.4. Tratamento de cura

Imediatamente após a concretagem, a equipe de campo


deve ser orientada para iniciar os procedimentos de cura

è Enquanto nenhuma carga puder ainda ser posta sobre o


pavimento, deve ser aplicada a cura química
è A taxa varia entre 0,35 l/m2 e 0,50 l/m2;
è Aplica-se também nas laterais das placas.

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è Serradas as juntas, em casos específicos, toda a superfície
deverá ser recoberta, durante mais três dias, com um dos
seguintes produtos:
è Mantas de geotêxtil permanentemente umedecidas;
è Lonas plásticas;

Qualquer substituição de material deve ser


concluída em, no máximo, 30 minutos

Finda a cura, todas as placas de concreto devem ser


numeradas

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7.2. Controle tecnológico

O Projeto deve detalhar:

è O tipo do cimento a ser utilizado;

è A resistência característica à tração na flexão;

è O Consumo do cimento


è não deve ser inferior a 350 kg/m3;

è O consumo (em peso) dos agregados;

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è A(s) dimensão(ões) da(s) brita(s)
è limitada(s) a 1/3 da espessura da placa ou a 38mm, o
que for menor;

è O fator água/cimento (A/C)


è não deve ser superior a 0,50 l/kg;

è O abatimento (slump)


è Máximo de 60mm;

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è O teor de ar (NBR NM 47:2002)
è não deve ser superior a 4%

Na ausência de quaisquer dos dados acima, o Eng. fiscal


deve solicitar do projetista a complementação

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è A cada 5.000 m2 de concreto, deve-se moldar, no mínimo,
32 exemplares de corpos de prova
è Cada exemplar deve ser composto de 2 corpos de provas
prismáticos
è Indicar a numeração da placa onde foram lançados

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Deve-se considerar como a resistência característica do
exemplar aquela que apresentar o maior valor

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è A resistência característica estimada do trecho (Fckest), é
determinada de acordo com a seguinte fórmula:

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Note-se que quanto menos dispersos forem os
resultados dos ensaios (Xi – X)

Menor o desvio padrão

Menor o fator a ser subtraído da resist. média (Fckm)

Maior a resistência caract. estimada do trecho (Fckest)

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Exercício: Dadas as resistências do concreto à Tração na
Flexão, obtidas do rompimento dos corpos de prova abaixo
relacionados, analise se o concreto lançado nesse trecho
atendeu aos requisitos de projeto – que especificou uma
resistência característica à tração na flexão de 4,5MPa.

Resistência à Tração na Flexão (Mpa)


Exemplar
CP-1 CP-2
1 4,4 4,3
2 4,3 4,4
3 4,6 4,8
4 4,5 4,7
5 5,1 4,8
6 4,7 4,6

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Fórmulas e tabela:

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Resistências a serem consideradas...

Resistência à Tração na Flexão (Mpa)


Exemplar
CP-1 CP-2 Considerada
1 4,4 4,3 4,4
2 4,3 4,4 4,4
3 4,6 4,8 4,8
4 4,5 4,7 4,7
5 5,1 4,8 5,1
6 4,7 4,6 4,7

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Calculando a média, desvio padrão e coefic. de Student...

Média Aritmética Fckm = 4,68MPa

Desvio Padrão s = 0,26

Coefic. Student k = 0,92

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Fckest = 4,68 – 0,92 x 0,26 è Fckest = 4,4 MPa

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Caso os resultados obtidos apontem para a rejeição do
trecho, deve-se proceder a uma retroanálise do
pavimento, tomando-se os dados de resistência e
espessuras efetivamente existentes.

è Para isso, deve-se selecionar os trechos com os piores


resultados no controle tecnológico e, com o auxílio de uma
sonda rotativa, extrair no mínimo 6 corpos de prova para
ensaio à compressão axial;

è A espessura a ser adotada será a oriunda do controle


geométrico;

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è Se a retroanálise confirmar a má execução do trecho, o
Engenheiro fiscal deverá adotar, conforme o caso, uma das
duas soluções abaixo:

è Reforço do pavimento;
è Demolição e reconstrução do pavimento;

Nenhuma dessas alternativas deve ensejar ônus


financeiro ao Estado

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5.3. Controle geométrico

Largura
Pontos de
Espessura
verificação
Irregularidade Longitudinal

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Largura

è Checada a trena;
è Tolerância de 1% para mais ou para menos;

Espessura

è Checada por nivelamentos topográficos;


è Nenhuma espessura, individualmente considerada, deverá
ser menor, em mais de 1cm, que a projetada;

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Irregularidade Longitudinal

è Com Perfilógrafo Califórnia;


è Índice de Perfil ≤ 240 mm/km;

è Com medidores de irregularidade do tipo resposta;


è IRI≤ 2,7 m/km;

Elci Pessoa Júnior


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è Se houver espessuras menores, deve-se coletar corpos de
prova e proceder à retroanálise;

è Se a retroanálise confirmar a má execução do trecho, o


Engenheiro fiscal deverá adotar, conforme o caso, uma das
duas soluções abaixo:
è Reforço do pavimento;
è Demolição e reconstrução do pavimento;

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6. Critérios e procedimentos de medição

Pontos:
1. Imprimação e Pintura de ligação;
2. Tratamentos Superficiais;
3. CBUQ;
4. Recuperação de defeitos em revestimentos asfálticos;
5. Aquisição de ligantes asfálticos;
6. Placas de concreto

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6.1. Imprimação e Pintura de ligação

è Os quantitativos são apropriados em área (m2);

è Consideram-se as áreas efetivamente aplicadas


è Estas são limitadas, porém, às seções definidas em
projeto;
è Ainda que se execute larguras maiores para garantir a
área total do revestimento, estas não são apropriáveis;
è A aquisição e o transporte dos ligantes asfálticos devem
ser apropriados em itens específicos de planilha.

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6.2. Tratamentos Superficiais

è Os quantitativos são apropriados em área (m2);

è Consideram-se as áreas efetivamente aplicadas


è Estas são limitadas, porém, às seções definidas em
projeto;
è A aquisição e o transporte dos ligantes asfálticos devem
ser apropriados em itens específicos de planilha.

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É comum remunerar-se em item específico de planilha o
transporte (em t.km) das britas a serem utilizadas

è A quantidade da brita a ser utilizada é limitada por dois


fatores:
è a taxa ideal de espalhamento;
è a taxa efetiva de aplicação.

Elci Pessoa Júnior


elci.junior@newroads.com.br 228
6.3. CBUQ

è Os quantitativos são apropriados em peso (t);

è Consideram-se as dimensões efetivamente executadas


è Estas são limitadas, porém, às seções e especificações
estabelecidas em projeto;
è A aquisição e o transporte do ligante asfáltico devem ser
apropriados em itens específicos de planilha.

Elci Pessoa Júnior


elci.junior@newroads.com.br 229
è O Engenheiro fiscal deve considerar:

è Do controle tecnológico, as espessuras e densidades dos


corpos de prova extraídos com sondas rotativas;
è Do controle geométrico, as medidas de comprimento e
larguras.

Excessos de largura, espessura e densidade, em relação


aos parâmetros de projeto, não se compensam para
efeito de apropriação do quantitativo total

Elci Pessoa Júnior


elci.junior@newroads.com.br 230
6.4. Recuperação de defeitos em revest. asfálticos

Em função do grande número de variáveis envolvidas na


execução desses serviços, as tabelas de referências
não compreendem em um só item todos os custos
inerentes às intervenções necessárias, sendo portanto
quase sempre necessário a junção de diversos itens
para a apropriação dos serviços

Utilizar sempre as composições do DNIT que se iniciam


com o código 3 S ou 5 S

Elci Pessoa Júnior


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Pontos:
1. Selagem de trincas;
2. Tapa-Buracos;
3. Remendo Profundo;
4. Fresagem de revestimento;
5. Reestabilização de base com bota-fora do revest. em CBUQ;
6. Reestabilização de base com incorporação do revest. em CBUQ;
7. Reestabilização de base com incorporação do revestimento em
Tratam. Superficiais.

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6.4.1. Selagem de trincas

è Os quantitativos são apropriados em volume (l);

è Considera-se o consumo efetivamente verificado;

è A composição a ser utilizada é a de código 3 S 08 103 50;

O Engenheiro fiscal deve supervisionar o serviço de


modo a evitar excesso de material, responsável por
transbordos excessivos

Elci Pessoa Júnior


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6.4.2. Tapa-Buracos

è Esse item deve ser apropriado em volume (m3)

Ao autorizar a execução do serviço o Engenheiro fiscal


deve registrar em memória de cálculo própria todos os
locais (localização) e dimensões

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è A composição de preço de código 3 S 08 100 00 remunera
tão somente as operações de:
è recorte geométrico;

è demolição do revestimento asfáltico;

è limpeza (pulverização) da área;

è compactação da massa asfáltica substituta;

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è Deve-se remunerar à parte:

è Pintura de ligação ou imprimação


è a penas a área de fundo dos buracos, não se
computando, portanto, as arestas laterais;

è Mistura Asfáltica Usinada a Frio


è Serviço de código 3 S 02 530 51, remunera apenas o
preparo da mistura – a compactação já faz parte do
preço do item “tapa-buraco”;

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Em caso de grandes áreas, que viabilizem o emprego de
CBUQ, o Engenheiro fiscal deve avaliar a possibilidade
de alterar-se o item "tapa-buraco" por outros que
contemplem uma fresagem mecanizada da superfície

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è Transp. da brita e areia para usinagem da massa asfáltica
è Atenção para rodovias pavimentadas ou não pavim.;
è Os pesos de brita e areia por m3 de massa asfáltica são
indicados no traço;

è Transporte da massa asfáltica usinada para a pista


è composição específica para o serviço, código 3 S 09
002 03 - Transporte local de material para remendos;
è Peso = Comp. X Larg. X Espes. X Densidade Compac.

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è Aquisição e transporte dos ligantes asfálticos
è O traço deve indicar o taxa de emulsão asfáltica
(RM-1C);
è Quanto ao CM-30 ou o RR-1C, o Engenheiro fiscal deve
apropriar de acordo com os consumos indicados em
projeto.
è As composições sugerem, respectivamente, 1,2 l/m2
e 0,4 l/m2;

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Se considerarmos, exemplificativamente:

•  Espessura média do revestimento: 5cm;


•  Distância entre a pedreira e a usina de asfalto: 50 km;
•  Distância entre o areal e a usina de asfalto: 10 km;
•  Distância média entre a usina de asfalto e os locais dos
remendos: 10 km;
•  Densidade do PMF utilizado: 2,3 t/m3;
•  Consumo de Emulsão Asfáltica para pintura de ligação:
0,4 l/m2;
•  Consumo de Emulsão Asfáltica para a massa asfáltica fria:
200 l/m3.

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Tem-se os seguintes quantitativos para cada m2 de
tapa-buraco:

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6.4.3. Remendos profundos

è Esse item deve ser apropriado em volume (m3)

Ao autorizar a execução do serviço o Engenheiro fiscal


deve registrar em memória de cálculo própria todos os
locais (localização) e dimensões

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è A composição de preço de código 3 S 08 101 02 remunera
tão somente as operações de:
è recorte geométrico;

è demolição do revest. asfáltico e camadas granulares;

è limpeza (pulverização) da área;

è compactação de todas as camadas;

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è Deve-se remunerar à parte:

è Transporte do material removido para bota-fora


è Utilizar composições para transportes locais em basc.;
è Atenção para rodovias pavimentadas ou não pavim.;
è Utilizar volume da pista e densidade in situ;
è Para mera estimativa: 1,84 t/m3.

è Fornecimento de brita graduada para reposição das


camadas granulares
è Deve-se utilizar a composição de código 3 S 02 230 50;
è Volume igual ao escavado menos o revest. Asfáltico.

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è Transp. de brita para reposição das camadas granulares
è Utilizar composições para transp. comerciais em basc.;
è Atenção para rodovias pavimentadas ou não pavim.;
è Utilizar volume da pista e densidade máxima laborat.;

è Imprimação
è a penas a área de fundo dos buracos, não se
computando, portanto, as arestas laterais;

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è Mistura Asfáltica Usinada a Frio
è Já comentado;

è Transporte da brita e areia necessárias à usinagem da


massa asfáltica
è Já comentado;

è Transporte da massa asfáltica usinada para a pista


è Já comentado;

è Aquisição e transporte dos ligantes asfálticos


è Já comentado;

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Se considerarmos, exemplificativamente:
•  Espessura média do revestimento: 5cm;
•  Profundidade média da camada granular removida: 20cm;
•  DMT entre os locais de remendos e bota-foras: 10 km;
•  Distância entre a pedreira e a usina de asfalto: 50 km;
•  Distância entre o areal e a usina de asfalto: 10 km;
•  DMT entre a usina de asf. e os locais dos remendos: 10 km;
•  DMT do material removido: 1,84 t/m3;
•  DMT da brita graduada para reposição: 2,20 t/m3;
•  Densidade do PMF utilizado: 2,3 t/m3;
•  Consumo de Asfalto Diluído para imprimação: 1,2 l/m2;
•  Consumo de Emulsão para a massa asfáltica fria: 200 l/m3.

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Tem-se os seguintes quantitativos para cada m2 de
remendo profundo:

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6.4.4. Fresagem de revestimentos

è Os quantitativos são apropriados em volume fresado (m3);


è o projeto deve determinar a espessura do revestimento a
ser fresado

è O Engenheiro fiscal deve verificar se se trata de fresagem


contínua ou descontínua;

O Manual de Custos Rodoviários do DNIT, considera um


fator de eficiência de 75% (hora operativa de 45min)
para fresagens contínuas e de 41% para descontínuas

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As composições remuneram os serviços de fresagem e
carga do material, devendo o transporte ser apropriado
em item à parte

è Antes de iniciar os serviços, o Engenheiro fiscal deve


solicitar alguns furos com sonda rotativa para determinar a
densidade da camada de revestimento.

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6.4.5. Reestabilização de base com bota-fora do
revestimento em CBUQ

è Deve-se utilizar a composição de preço do DNIT de código 5


S 02 905 00 - Remoção mecanizada de revestimento
betuminoso.
è Tal composição remunera apenas a demolição e carga do
revestimento

è Os quantitativos são apropriados em volume (m3)


è A espessura média deve ser determinada previamente,
mediante a realização de furos com sonda rotativa
è Os furos servirão também para o cálculo da densidade da
massa asfáltica a ser removida

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è Deve-se remunerar à parte:

è Transporte do material removido para bota-fora


è Utilizar composições para transportes locais em basc.;
è Atenção para rodovias pavimentadas ou não pavim.;
è Utilizar volume da pista e densidade dos corpos de
prova;
è Para mera estimativa: 2,40 t/m3;

è Regularização de subleito
è O serviço é remunerado em m2
è a largura deve ser tomada no topo da camada;

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è Escavação e carga de material de jazida
è Quando se precisa complementar o volume da Base;
è Algumas composições de preço (como a 5 S 01 120 01,
da referência de dados da SETPU) já prevêm, inclusive
a indenização de jazida;

è Transporte do material complementar da jazida à pista


è Caso se utilize o item anterior;

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è Imprimação
è Já comentado

è CBUQ
è Recomendado para grandes áreas;
è A s composições contemplam a usinagem e
compactação da massa asfáltica;
è Devem ser medidos à parte:
è o transporte da brita e areia para a usina;
è da massa asfáltica entre a usina e o trecho;
è o fornecimento e transporte do CAP.

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è Transporte da brita e areia necessárias à usinagem da
massa asfáltica
è Já comentado

è Transporte da massa asfáltica usinada para a pista


è Já comentado

è Aquisição e transporte dos ligantes asfálticos


è Já comentado

è Sinalização horizontal
è Para reposição;
è Inclusive tachas e tachões

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Se considerarmos, exemplificativamente:
•  Espessura média do revestimento: 5cm;
•  Profundidade média da camada granular removida: 20cm;
•  Complemento de solo para a Base: 5cm de espes., no aterro;
•  Empolamento do material complementar para a Base: 15%;
•  Distância média entre a jazida e o trecho: 10km;
•  Distância média entre os trechos e os bota-foras: 10 km;
•  Distância entre a pedreira e a usina de asfalto: 50 km;
•  Distância entre o areal e a usina de asfalto: 10 km;
•  Distância média entre a usina de asfalto e os trechos: 10 km;
•  DMT do revestimento asfáltico removido: 2,40 t/m3;
•  Densidade máxima do solo para compl. da base: 1,84 t/m3;
•  Densidade do CBUQ utilizado para reposição: 2,40 t/m3;
•  Consumo de Asfalto Diluído para imprimação: 1,2 l/m2;
•  Consumo de CAP para CBUQ: 0,06 t/t (6%);
•  Sinalização contínua nos bordos e intercalada (4m x 8m) no eixo,
com 10cm de largura.

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Tem-se os seguintes quantitativos para cada m2 de
Reestabilização:

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6.4.6. Reestabilização de base com incorporação do
revestimento em CBUQ

è Deve-se utilizar a composição de preço do DNIT de código 5


S 02 993 01 - Reciclagem simples c/ incorp. rev. asfáltico.
è Tal composição remunera:
è a demolição do revestimento;
è escarificação e reexecução da base, com material
incorporado.

è Os quantitativos são apropriados em volume (m3)

Elci Pessoa Júnior


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è Deve-se remunerar à parte:

è Imprimação
è Já comentado

è CBUQ
è Já comentado

è Transporte da brita e areia necessárias à usinagem da


massa asfáltica
è Já comentado

Elci Pessoa Júnior


elci.junior@newroads.com.br 259
è Transporte da massa asfáltica usinada para a pista
è Já comentado

è Aquisição e transporte dos ligantes asfálticos


è Já comentado

è Sinalização horizontal
è Para reposição;
è Inclusive tachas e tachões

Elci Pessoa Júnior


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Se considerarmos, exemplificativamente:
•  Espessura média do revestimento: 5cm;
•  Profundidade média da camada granular removida: 20cm;
•  Distância entre a pedreira e a usina de asfalto: 50 km;
•  Distância entre o areal e a usina de asfalto: 10 km;
•  Distância média entre a usina de asfalto e os trechos: 10 km;
•  Densidade média do revest. asfáltico removido: 2,40 t/m3;
•  Densidade do CBUQ utilizado para reposição: 2,40 t/m3;
•  Consumo de Asfalto Diluído para imprimação: 1,2 l/m2;
•  Consumo de CAP para CBUQ: 0,06 t/t (6%);
•  Sinalização contínua nos bordos e intercalada (4m x 8m) no eixo,
com 10cm de largura.

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Tem-se os seguintes quantitativos para cada m2 de
Reestabilização:

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6.4.7. Reestabilização de base com incorporação do
revestimento em Tratam. Superficiais

è Deve-se utilizar a composição de preço da SETPU de código


5 S 02 249 11 - Recomp. base c/ demol. do rev. e incorp. à
base.
è Tal composição remunera:
è a demolição do revestimento;
è escarificação e reexecução da base, com material
incorporado.
è Os quantitativos são apropriados em volume (m3)

Elci Pessoa Júnior


elci.junior@newroads.com.br 263
è Deve-se remunerar à parte:

è Imprimação
è Já comentado

è CBUQ
è Já comentado

è Transporte da brita e areia necessárias à usinagem da


massa asfáltica
è Já comentado

Elci Pessoa Júnior


elci.junior@newroads.com.br 264
è Transporte da massa asfáltica usinada para a pista
è Já comentado

è Aquisição e transporte dos ligantes asfálticos


è Já comentado

è Sinalização horizontal
è Para reposição;
è Inclusive tachas e tachões

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6.5. Aquisição de ligantes asfálticos

è Devem ser apropriados em peso (t) em função dos


consumos dos insumos (CM-30, RR-1C, RR-2C, CAP etc.)
aplicados aos quantitativos dos serviços correlatos.

è Limites:
è Seções de projeto;
è Quantitativos efetivamente executados;
è Consumos especificados em traços ou determinados
na obra.

Elci Pessoa Júnior


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Pontos:
1. Asfalto Diluído, tipo CM-30;
2. Emulsão Asfáltica, tipo RR-1C;
3. Emulsão Asfáltica, tipo RR-2C;
4. CAP 50/70 e Emulsão Asfáltica, tipo RM-1C;

Elci Pessoa Júnior


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6.5.1. Asfalto Diluído, tipo CM-30

É o ligante utilizado para Imprimação

è Limites:
è Seções de projeto;

è A taxa de aplicação determinada na obra;

è A taxa de aplicação efetivamente executada;

Pode-se considerar, para efeito de medição, que a


densidade é igual a 1 kg/l

Elci Pessoa Júnior


elci.junior@newroads.com.br 268
6.5.2. Emulsão Asfáltica, tipo RR-1C

É o ligante utilizado para Pintura de ligação

è Limites:
è Seções de projeto;

è A taxa de aplicação determinada em projeto;

è A taxa de aplicação efetivamente executada;

Pode-se considerar, para efeito de medição, que a


densidade é igual a 1 kg/l

Elci Pessoa Júnior


elci.junior@newroads.com.br 269
6.5.3. Emulsão Asfáltica, tipo RR-2C

É o ligante utilizado para Tratamentos Superficiais

è Limites:
è Seções de projeto;

è A taxa de aplicação determinada na obra (Larsen);

è A taxa de aplicação efetivamente executada;

Pode-se considerar, para efeito de medição, que a


densidade é igual a 1 kg/l

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6.5.4. CAP 50/70 e Emulsão Asfáltica, tipo RM-1C

É o ligante utilizado em massa asfáltica usinada a


quente - como CBUQ, PMQ, Binder etc.

è A quantidade do ligante a ser medida é:

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elci.junior@newroads.com.br 271
A densidade da massa (Dm) é aferida mediante ensaios
realizados nos corpos de provas extraídos com sonda
rotativa, que consistem na pesagem destes ao ar (Par) e
submerso em água (Ps)

è A densidade é determinada pela seguinte equação:

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Elci Pessoa Júnior
elci.junior@newroads.com.br 273
A Taxa de ligante, por sua vez, é determinada com a
inserção do corpo de prova (extraído com sonda
rotativa), junto com solvente, em um equipamento
extrator de betume

Elci Pessoa Júnior


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Elci Pessoa Júnior
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è Limites:
è Seções de projeto;

è Densidade máxima estabelecida no traço;

è Consumo de ligante estabelecido no traço;

Elci Pessoa Júnior


elci.junior@newroads.com.br 276
6.6. Placas de Concreto

è Nas composições do DNIT já estão inclusos os custos de:

è serragem e fornecimento do material para as juntas


è baguete limitador em polietileno e selante asfáltico
polimerizado;

è fornecimento e aplicação de material para a cura;

è fornecimento e aplicação das barras de transferência e de


ligação ;

Elci Pessoa Júnior


elci.junior@newroads.com.br 277
A quantidade prevista nas composições para limpeza e
enchimento das juntas, 0,83m por m3 de placa, equivale
tão somente às juntas transversais do pavimento

As juntas longitudinais foram excluídas porque sua


quantidade variará de acordo com a largura da seção
transversal do trecho a ser executado - note-se que o
trecho pode ter duas, três ou até mais pistas, o que
aumenta significativamente a quantidade de juntas

è As juntas longitudinais, em regra, são apropriadas em itens


específicos de planilha;

Elci Pessoa Júnior


elci.junior@newroads.com.br 278
Quanto às barras de transferência (situadas nas juntas
transversais) e de ligação (situadas nas juntas longitudinais):
DNIT - Sistema de Custos Rodoviários Construção Rodoviária SICRO2
Custo Unitário de Referência Mês : Maio / 2012 Mato Grosso RCTR0320
2 S 02 606 50 - Concr.de cimento portl.com fôrma deslizante AC/BC Produção da Equipe : 224,00 m3 (Valores em R$)

A - Equipamento Quantidade Utilização Custo Operacional Custo Horário


Operativa Improdutiva Operativo Improdutivo
E330 - Espalhadora de concreto - (172 kW) 1,00 0,58 0,42 269,98 23,67 166,53
E331 - Acabadora de concreto - com forma deslizante (205 kW) 1,00 0,58 0,42 332,27 23,67 202,66
E332 - Texturizadora e Lançadora - sem estação meteorológica 1,00 0,21 0,79 90,22 17,27 32,59
(57 kW)
E333 - Serra de Disco Diamantado - para concreto (24 kW) 2,00 0,72 0,28 37,81 15,35 63,06
E404 - Caminhão Basculante - 10 m3 - 15 t (191 kW) 2,71 1,00 0,00 127,55 20,47 345,67
E422 - Caminhão Tanque - 8.000 l (130 kW) 1,00 0,50 0,50 85,76 20,47 53,12
Custo Horário de Equipamentos 863,63
B - Mão-de-Obra Quantidade Salário-Hora Custo Horário
T511 - Encarreg. de pavimentação 1,00 44,78 44,79
T604 - Pedreiro 4,00 9,66 38,64
T701 - Servente 14,00 7,35 103,01
Custo Horário da Mão-de-Obra 186,44

Adc.M.O. - Ferramentas: ( 15,51 %) 28,92


Custo Horário de Execução 1.078,99
Custo Unitário de Execução 4,82
C - Material Quantidade Unidade Preço Unitário Custo Unitário
M620 - Protetor de cura do concreto 0,7500 kg 3,37 2,53
M949 - Disco diam. serra asfalto SD8-034 0,0010 un 844,00 0,84
Custo Total do Material 3,37
D - Atividades Auxiliares Quantidade Unidade Preço Unitário Custo Unitário
1 A 01 580 03 - Fornecimento, preparo e colocação formas aço CA 25 1,0000 kg 5,81 5,81
1 A 01 656 50 - Usinagem p/ conc.cim.portl.c/ forma desliz AC/BC 1,0000 m3 213,55 213,55
1 A 02 702 00 - Limpeza e enchim. junta pav. concr.(const e rest) 0,8300 m 1,99 1,65
Custo Total das Atividades 221,01
F - Transporte de Materiais Produzidos / Comerciais Toneladas / Unidade de Serviço Custo Unitário
1 A 00 716 00 - Areia comercial 0,9045

Página 422 Emitido em: 24/07/2012

Elci Pessoa Júnior


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Uma placa tem aprox. 6,00m x 3,50m x 0,20m = 4,2 m3

11 barras de transferência, de 25mm e 46cm

19,5kg de aço è 4,64 kg por m3 de concreto > 1 kg

Elci Pessoa Júnior


elci.junior@newroads.com.br 280
A composição está incoerente

Os orçamentistas devem corrigir isso para as licitações

No entanto, isso não autoriza o Engenheiro fiscal a fazer


qualquer aditivo de preço para apropriar a quantidade
adicional de aço

Elci Pessoa Júnior


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No custo do cimento a granel, deverá estar incluído o custo do
transporte da fábrica até a usina
Manual de Custos Rodoviários, DNIT

è Deve-se remunerar à parte:

è Transporte da areia, desde o local de fornecimento até a


usina de concreto
è Multiplicar o volume de concreto pelo consumo
determinado no traço. E isso pela DMT.

Elci Pessoa Júnior


elci.junior@newroads.com.br 282
è Transporte da brita, desde o local de fornecimento até a
usina de concreto
è Multiplicar o volume de concreto pelo consumo
determinado no traço. E isso pela DMT.

è Transporte do concreto usinado, desde a usina até o


trecho
è Multiplicar o volume de concreto pela sua densidade. E
isso pela DMT.
è Para mera estimativa, a densidade é aprox. 2,4 t/m3

Por força de norma, não são apropriados quantitativos


que ultrapassem a seção definida em projeto

Elci Pessoa Júnior


elci.junior@newroads.com.br 283
CONTATO :

Elci Pessoa Júnior

(81) 9972-6701

elci.junior@newroads.com.br

Elci Pessoa Júnior


elci.junior@newroads.com.br 284

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