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Olá, Concurseir@!

Dando sequência às nossas conversas periódicas sobre blockchain, vamos começar a conversar
neste post sobre as tecnologias que “compõem” a blockchain.

Blockchain é a integração de core technologies como um livro-razão distribuído (Distributed


Ledger Technology – DLT) que usa mecanismos de consenso para transmitir dados, com
criptografia de chave pública para garantir transmissão e segurança, e aplica contratos
inteligentes (Smart Contracts) para executar transações.

Nesse post, conheceremos o livro-razão distribuído e os mecanismos de consenso.

Distributed Ledger Technology – DLT

O livro-razão (ledger) é a estrutura de dados imutável, em que transações são registradas e o


estado global do sistema é mantido. O livro-razão mantém-se completamente replicado em
todos os nós da rede ponto a ponto. Logo, o livro-razão distribuído (DLT) é replicado e
imutável.

Um livro-razão distribuído pode ser visto como um registro de transações ou contratos


mantidos de forma descentralizada em diferentes locais, eliminando a necessidade de uma
autoridade central para controlar o armazenamento dos dados.

Simplificando, podemos entender DLT como um tipo de tecnologia, a partir da qual a


blockchain é uma dessas tecnologias e, por exemplo, o bitcoin seria uma implementação dela,
conforme a imagem a seguir ilustra.

Veja que esse conhecimento, a relação entre DLT, blockchain e bitcoin, já foi cobrado pela
CESGRANRIO numa prova para o Banco do Brasil.
Outra questão, essa da FCC para o METRO de São Paulo, cobra sobre as propriedades da DLT,
que são: programável, distribuída, imutável, segura, com carimbo de tempo, anônima e
unânime.

Mecanismos de Consenso

Mecanismos de consenso são as regras e os procedimentos pelos quais as partes (os nós) de
uma rede distribuída concordam em validar transações. Isso garante que os usuários dessas
redes (que são anônimos) se comportem de forma honesta. Dessa forma, um novo registro
(bloco) é adicionado ao livro-razão somente se as regras do mecanismo de consenso forem
seguidas pelas partes.
Em especial na blockchain, o consenso é obtido por meio da convergência em direção a uma
versão única e imutável do livro-razão. Para isso, as partes concordam entre si com o conteúdo
a ser armazenado na blockchain, levando em consideração o fato de que alguns atores podem
ser maliciosos ou estar indisponíveis.

O consenso pode ser atingido por diferentes maneiras, conforme as necessidades específicas
de cada rede. Para isso, cada algoritmo de consenso tem diferentes configurações de conflitos
de escolhas (trade-offs), que são otimizados para atender uma determinada necessidade. Cabe
ao gestor avaliar que tipo de problema distribuído precisa resolver com a utilização da
blockchain, a fim de selecionar o mecanismo de consenso mais adequado.

Até o momento deste post, ainda não haviam questões de mecanismos de consenso para
avaliarmos.

Até breve...

Continuando com a saga, no próximo post veremos criptografia de chave pública e smart
contracts. Vamos juntos, conhecendo, aprendendo e vendo como blockchain é cobrado pelas
bancas.

Bons estudos!

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