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Boletim do Setor

MINERAL
2020
[OUTUBRO]

PRODUÇÃO MINERAL [PÁG. 6] PORTARIAS DE LAVRA [PÁG. 15]


BARRAGENS [PÁG. 19] DESTAQUES DA SGM [PÁG. 23]
MINER AÇÃO
-

Foto da capa: Francesco Ungaro no Unsplash


Foto da contracapa: Dominik Vanyi no Unsplash
(unsplash.com)
AO LEITOR
Com satisfação
apresentamos mais uma edição
do Boletim do Setor Mineral, no
Boletim do Setor
MINERAL
cumprimento da meta de
sistematicamente propiciar
uma consolidação de
informações sobre a mineração.
São aqui retratados os dados do
3º trimestre de 2020.
5ª EDIÇÃO
Neste ano atípico, apesar SUMÁRIO
das mudanças mundiais de
hábitos e comportamento
devido à pandemia, o setor Panorama do Setor ....................................... 2
mineral vem se mantendo como
uma das bases da economia do Reservas Minerais ........................................ 4
país, destacando-se como o
principal setor dentre os Produção Mineral .......................................... 6
“vencedores da pandemia”,
segundo avaliação do
Ministério da Economia. Comércio Exterior ......................................... 8
Apesar do período de
exceção, pudemos acompanhar Preços de Commodities .............................. 11
significativo crescimento das
atividades, superando Processos Minerários.................................. 14
expectativas e com resultados
que expressam vigor e que se
devem à atuação dos diversos
Portarias de Lavra ...................................... 15
agentes da cadeia produtiva
mineral. É a mineração CFEM ............................................................ 17
cumprindo seu imprescindível
papel de base do progresso, Barragens ..................................................... 19
como a indústria que abastece
as indústrias.
Opinião .......................................................... 20
Que este boletim possa
significar uma contribuição
para o protagonismo natural da Destaques da SGM ..................................... 23
mineração no desenvolvimento
do País.
Cordialmente,

Lilia Mascarenhas Sant’Agostino


Secretária-Adjunta de Geologia, BRASÍLIA, OUTUBRO DE 2020
Mineração e Transformação
Mineral
ATUALIZADO EM NOV. 2020

Participe da construção do nosso


Boletim! Envie suas contribuições
para o e-mail: sgm@mme.gov.br 3
1 Panorama do Setor 1.1 VALOR DA PRODUÇÃO MINERAL BRASILEIRA
(PMB)1
60 53
48 44
39 40 38 40
US$ BILHÕES

40 32 34
26 24
20

0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020*
Fonte: IBRAM (2020)
1 Nota: *Dado estimado, calculado em fevereiro/2020.

1.2 INVESTIMENTO EM PESQUISA MINERAL


(R$ MILHÕES)
717,53

621,47
556,37

526,78

440,01
800

427,40
R$ MILHÕES

412,01
418,38

398,00
390,71
310,20
322,36

600
253,39
236,25
201,95

193,68
126,99

400
200
0
2013

2019
2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2014

2015

2016

2017

2018

Fonte: Declaração de Investimentos em Pesquisa Mineral - DIPEM/ANM (2020)

1.3 PARTICIPAÇÃO NO PIB 2017 2018


PIB Brasil (R$ bilhões) 6.752 6.828
PIB Ind. Extrativa Mineral2 (%) 0,66 0,64
(exclusive Petróleo e Gás)
PIB Metalurgia (%) 1,34 1,34
PIB Transf. Não-Metálicos (%) 0,47 0,46
PIB Setor Mineral (%)
(Ind. Extrativa+Met+ Transf.Não Met)
2,47 2,44
Fonte: Sinopse (DTTM/SGM, 2019), IBGE
1 PMB é a soma de todos os bens minerais produzidos no País calculados em bilhões de dólares,
metodologia do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM).
2 PIB da Ind. Extrativa Mineral inclusive Petróleo e Gás: 2017 = 2,26; 2018= 2,26.

2
1.4 INVESTIMENTOS EM PROJETOS DE MINERAÇÃO
(US$ BILHÕES )
70 63,7
60 53,6
US$ BILHÕES

50 39,5
40
27,5
30 19,5
18
20
10
0
2013-2017 2014-2018 2017-2021 2018-2022 2019-2023 2020-2025
Fonte: IBRAM (2020)

1.5 EMPREGOS DIRETOS DO SETOR MINERAL


1000 901 922 909,9 889,7
822 851
811 824,6
800 759,6 733,3 732,2
442
EMPREGOS (10³)

460,7

457
439
362

414

427,4

386,9
367

365,6

357,9
600

400
250,7

213,8
254

195,8 236,9

198,8
260
282

205,3
263

254

173,7 199

200
183,4
198,5
226

168,9
202
183
181
178

169
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Mineração Metalurgia Transformação Não-Metálicos Total

Fonte: DTTM/SGM (2020), RAIS/ME


VOCÊ SABIA?
De acordo com a FAO a população mundial cresce, mas a
disponibilidade de terras agrícolas diminui continuamente. O Brasil é uma
exceção neste cenário mundial. O desenvolvimento de seu potencial agrícola
exige elevado uso de fertilizantes pelo agronegócio, os quais são produzidos
pelo setor mineral.

3
2 Reservas Minerais
2.1 PRINCIPAIS RESERVAS MINERAIS DO BRASIL
Participação
Substância Reserva(p) (10³ t)
Mundial(p) (%)
Alumínio (Bauxita)¹ 2.685.000 9,6
Barita² 80.360 21,9
Carvão Mineral¹ 3.799.000 0,4
Chumbo³ 595 0,7
Cobalto³ 70 1,0
Cobre³ 11.212 1,6
Cromo³ 2.451 0,5
Estanho³ 416,3 9,2
Ferro¹ 33.731.000 19,8
Fosfato4 300.000 0,4
Grafita Natural¹ 70.000 25,9
Lítio5 54 0,3
Magnesita¹ 200.000 2,6
Manganês¹ 272.567 32,3
Nióbio³ 16.166 98,8
Níquel³ 12.000 16,2
Ouro³ 2,4 4,2
Potássio4 1.400 0,0
Prata³ 3,8 0,7
Talco e Pirofilita¹ 45.163 n.d.
Tântalo³ 39,6 33,7
Terras Raras6 22.000 18,3
Titânio7 6.181 0,8
Tungstênio³ 28 0,9
Vanádio³ 94 0,5
Vermiculita² 6.600 14,1
Zinco³ 2.464 1,1
Zircônio¹ 2.319 3,1
Fonte: Sumário Mineral 2018 preliminar (ANM, 2019/2020). Para níquel e terras raras, projeções de
2017 publicadas no Mineral Commodities Summaries 2018 (USGS, 2018). Para carvão mineral, cobre,
cromo, nióbio, ouro, potássio, prata, talco e pirofilita, titânio, zinco e zircônio, dados do Sumário
Mineral 2017 (ANM, 2019).
Notas: 1 - Reserva Lavrável de minério; 2 - Minério contido; 3 - Reserva Lavrável em metal contido; 4
- Reserva Lavrável em equivalente P2O5 (pentóxido de difósforo) ou K2O (monóxido de dipotássio); 5 -
Reserva Lavrável em LiO2 (dióxido de lítio) contido; 6 - Reserva Lavrável em OTR (óxido de terras
raras); 7- Reserva Lavrável de ilmenita + rutilo, em metal contido; (p) dado preliminar; n.d. dado não
disponível.
4
2.2 P ARTICIPAÇÃO B RASILEIRA NAS R ESERVAS
M INERAIS M UNDIAIS (2016 (P) VERSUS 2017 (P))

Nióbio 98,8
98,8
SUBSTÂNCIA (10 MAIORES PARTICIPAÇÕES*)

Tântalo 32,8
33,7
Manganês 19,3
32,3
Grafita Natural 28,8
25,9
Barita 23,6
21,9 Part. (%) 2016
Ferro 16,8
19,8 Part. (%) 2017

Terras Raras 17,5


18,3
Níquel 18,9
16,2
Vermiculita 14,9
14,1
Alumínio (Bauxita) 9,3
9,6
0 20 40 60 80 100
Participação Mundial (%)

Fonte: Sumário Mineral 2017 e 2018 preliminar (ANM, 2019). Para níquel e terras raras, projeções
de 2017 publicadas no Mineral Commodities Summaries 2018 (USGS, 2018). Para nióbio, dados de
2017 são os mesmos de 2016, pois não há dados atualizados disponíveis.
Nota: *Classificação segundo Sumário Mineral 2017 (ANM, 2019). (p) dado preliminar, sujeito a
revisão.

VOCÊ SABIA?

Nos próximos 5 a 10 anos, a produção de lítio poderá crescer cerca de
70%. Estima-se que, em 2040, circularão cerca de 500 milhões de veículos
elétricos no planeta, o que significa cerca de 3,6 bilhões de baterias de
lítio instaladas. Hoje, 75% da produção de Lítio está no âmbito do Mercosul.

Fonte: ABNT (2020)

5
3 Produção Mineral
3.1 PRODUÇÃO(B) NACIONAL DE BENS MINERAIS 2016 A 2019 (10³ t)
Substância 2016 2017 2018(p) 2019(p)
Barita1 12,1 n.d. n.d. n.d.
Bauxita 37.699 36.375 29.712 28.563
Calcário Agrícola 32.469 37.600(p) 43.000 n.d.
Carvão Metalúrgico 52,9 n.d. n.d. n.d.
Carvão Mineral(energético) 6.009,8 3.878,3(p) 4.449,9 n.d.
Caulim 1.737 1.771(p) 1.800 1.800
Cobre1 338,9 384,5 385,8 363,3
Cromita3 426,3 542,9 567,3 511,1
Enxofre 530,0 530(p) 500,0 500,0
Estanho1(cassiterita) 15,2 17,1 17,6 14,9
Ferro 421.358 453.703 450.393 396.841
Fosfato2 5.850 6.033(p) 5.740 5.300
Grafita Natural2 61,7 90(p) 95,0 96,0
Lítio4 0,44 0,55(p) 0,30 0,30
Magnesita 1.652 2.034(p) 1.700 1.700
Manganês1 1.200 1.343 1.281 1.462
Nióbio5 80,7 83,2 99,6 127,2
Níquel1 134,6 83,2 65,3 55,7
Ouro6 0,094 0,080 0,085 0,075
Potássio7 316,4 290,0(p) 200,0 200,0
Talco e Pirofilita8 657,0 850(p) 660,0 650,0
Tântalo2 0,23 0,27(p) 0,25 0,25
Terras Raras (monazita) 4,53 1,7(p) 1,1 1,0
Titânio2 66,5 50,0 66,0 70,0
Vanádio (V205 contido) 11,69 12,14(p) 11,72 12,6
Zinco1 158,2 156,5 169,8 163,4
Fonte: Sumário Mineral 2017 e 2018 preliminar (ANM, 2019 e 2020), Anuário Mineral 2019 e 2020
- prévia (ANM, 2019 e 2020), Mineral Commodity Summaries (USGS, 2019 e 2020), Sinopse
(DTTM/SGM, 2019) e Anuário do Setor de Transf. Não-Metálicos (DTTM/SGM, 2019)
Notas: (B) produção beneficiada; 1- Metal contido; 2- Concentrado; 3- Minério Lump + concentrado
de cromita; 4- Contido em óxido de lítio; 5- Nb2O5 (pentóxido de nióbio) contido no concentrado; 6-
Empresas + garimpos; 7- K2O (monóxido de dipotássio) equivalente; 8- Total; (p) preliminar; n.d.
6
dado não disponível.
3.2 P ARTICIPAÇÃO B RASILEIRA NA P RODUÇÃO
M UNDIAL DE B ENS M INERAIS (2018 (P) VS . 2019 (P))
90,9
Nióbio (contido) 93,4
18,4
Minério de Ferro 16,4
SUBSTÂNCIAS (10 MAIORES PARTICIPAÇÕES*)

13,5
Tântalo 12,9
12,5
Vermiculita 12,0
11,3
Talco e Pirofilita 9,8 2018 (p)
Grafita Natural 10,4 2019 (p)
8,7
9,0
Bauxita 7,7
6,7
Manganês (contido) 7,6
6,1
Alumina 6,8
6,6
Magnesita
6,1
Estanho (contido) 5,8
4,8
0 20 40 60 80 100
PARTICIPAÇÃO MUNDIAL (%)

Fonte: Anuário Mineral (ANM, 2020), Mineral Commodity Summaries (USGS, 2020).
Nota: *Classificação segundo Sumário Mineral 2017 (ANM, 2019). (p) dado preliminar,
sujeito a revisão.

3.3 PRODUÇÃO NACIONAL E MUNDIAL DE MINÉRIO


DE FERRO
3.220
3.110
3.000

3.500

3.000
2.458
2.450
2.417
2.400
MILHÕES DE TONELADAS

2.260
2.230

2.500
1.540

2.000
1.060
1.020

1.500
919
881
874
845
754

1.000
606
507

454
450
431
421
411
400

397
386
372
366

278
245

212
204
179

177
160

150

500
141

120
106
90
40
17
1

5
4
2
0
1
0

0
1930

2010
1935
1940
1945
1950
1955
1960
1965
1970
1975
1980
1985
1990
1995
2000
2005

2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019

Brasil Mundo

Fonte: SGM (2020), USGS, DNPM/ANM.


7
4 Comércio Exterior
4.1 SALDO DA BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA
80
Brasil Setor Mineral

70 67

58
60

47,7 48
50
42,2
US$ BILHÕES

40

30 26,7 27
23,7 23,3 24,5
23 19,7 19,8
19,5
20 18
15,2

10
2,6 -4
0

-10

Fonte: COMEX-STAT/ME (consolidado DTTM/SGM, 10/2020)


VOCÊ SABIA?
Entre os principais bens minerais comercializados, praticamente
todos apresentaram queda nos preços no primeiro semestre, em razão
da pandemia, com exceção do minério de ouro, minério de ferro e
urânio (IPEA). O minério de ferro é o principal produto da
exportação mineral Brasil. Em valor da produção, esse bem mineral
ocupa o segundo lugar na oferta mundial e responde por 65,8% de
nossa pauta mineral de exportações.

8
4.2 EXPORTAÇÃO
Setor Mineral Mineração Minério de Ferro
60
51,9 49,7 51,0
50 46,7
39,0
40 36,6 36,3
US$ BILHÕES

30,2
30 25,8 24 25,2 27,3
18,4 20,2 22,7 20,5
17,5 19,2 17,3
20
14,1 13,2
10

0
2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 (jan-
set)
Fonte: COMEX-STAT/ME (consolidado DTTM/SGM, 10/2020)

4.3 IMPORTAÇÃO
Setor Mineral Mineração Potássio + Carvão Met.
35
28,9
30 26,4
23,8 26,5
25 23
US$ BILHÕES

18,5
20 16,5
15
7,6 7,8 8,4 8,1
10 5,6 6,9 6,0 6,5
4,9 5,4 5,6
3,9 4,03,2
5
0
2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 (jan-
set)
Fonte: COMEX-STAT/ME (consolidado DTTM/SGM, 10/2020)


VOCÊ SABIA?
A cerâmica é a mais antiga das indústrias no mundo. O segmento
é muito pulverizado no Brasil contando com cerca de 10 mil pequenas
empresas.
4.4 PRINCIPAIS COMPONENTES DE PAUTA DAS EXPORTAÇÕES E
9
IMPORTAÇÕES DA MINERAÇÃO DE JANEIRO A JUNHO DE 2020
Manganê Outros
s (conc.) 2,5%
1,4%

Bauxita
0,6%
EXPORTAÇÃO Ferro
Rochas 84,3%
Orn.
3,4%

Cobre
(conc.)
7,8%

Fonte: COMEX-STAT/ME (consolidado DTTM/SGM, 10/2020)

Cobre
Potássio (conc.)
(KCl) 6,6%
47,2%
Enxofre
3,0%
IMPORTAÇÃO Rocha
fosfática
Carvão 2,7%
Metalúrgico
31,4% Outros
9,0%

Fonte: COMEX-STAT/ME (consolidado DTTM/SGM, 10/2020)

4.5 COMÉRCIO Importação Exportação Saldo


EXTERIOR DE
10³ t 10³ US$ 10³ t 10³ US$ 10³ t 10³ US$
FERTILIZANTES (2020*)
Fosfato (rocha) 1.397 107.308 0,02 3 -1.397 -107.305

Potássio (KCl**) 8.238 1.894.463 16 5.802 -8.222 -1.888.661

Enxofre*** 1.773 117.694 4,5 1.545 -1.769 -116.149

Fonte: COMEX-STAT/ME (consolidado DTTM/SGM, 10/2020)


Nota: * Janeiro a setembro de 2020; ** Cloreto de potássio. ***As séries apresentadas referentes à enxofre
foram revisadas e atualizadas.

10
5 Preços de Commodities
5.1 EVOLUÇÃO DO PREÇO DO ESTANHO (US$)

17.951,26
17.650,03
17.469,92
17.141,05
US$ POR TON. MÉTRICA

17.029,18

16.837,84
16.830,62

16.603,39

16.480,30
20.000

16.335,48

15.401,92
14.952,80
15.290,91
19.000
18.000
17.000
16.000
15.000
14.000

Fonte: IndexMundi, Platts Metal Week, Thomson Reuters, World Bank (Out., 2020)
Referência: Tin (LME), refinado, standard grade.

5.2 EVOLUÇÃO DO PREÇO DO NÍQUEL (US$)


17.656,88

17.046,22

15.171,81

20.000

14.857,49
US$ POR TON. MÉTRICA

14.537,75
13.829,42

13.506,86

13.402,30
18.000

12.727,15
12.715,55

12.179,61
11.804,01
11.846,23

16.000
14.000
12.000
10.000

Fonte: IndexMundi, Platts Metals Week, Thomson Reuters, World Bank (Out., 2020)
Referência: Nickel (LME), cátodos, pureza mínima 99,8%.

5.3 EVOLUÇÃO DO PREÇO DO COBRE (US$)


6.704,90
6.498,94
6.372,46
US$ POR TON. MÉTRICA

6.077,06

6.031,21
5.859,95
5.759,25

5.757,30

5.754,60
5.687,75

5.239,83
5.182,63

7.000
5.057,97

6.500
6.000
5.500
5.000
4.500

Fonte: IndexMundi, Platts Metals; Thomson Reuters Datastream; World Bank. (Out., 2020)
Referência: Copper (LME), grade A, cátodos

11
5.4 EVOLUÇÃO DO PREÇO DO ZINCO (US$)

2.442,46
US$ POR TON. MÉTRICA

2.410,05
2.425,48

2.354,31
2.451,65

2.272,54
2.331,56

2.177,20
3.000

2.113,24

2.025,71
1.975,32
1.903,63

1.903,37
2.500
2.000
1.500

Fonte: IndexMundi, Platts Metal Week, Thomson Reuters, World Bank (Out., 2020)
Referência: Zinc (LME), high grade

5.5 EVOLUÇÃO DO PREÇO DO CHUMBO (US$)


2.184,09
2.071,85
US$ POR TON. MÉTRICA

2.021,15

2.500

1.935,73
1.900,54

1.923,93

1.872,54

1.872,91
1.817,93
2.300

1.744,84
1.734,44

1.657,55

2.100
1.626,34

1.900
1.700
1.500

Fonte: IndexMundi, Platts Metal Week, Thomson Reuters, World Bank (Out., 2020)
Referência: Lead (LME), refinado, 99.97% puro.

5.6 EVOLUÇÃO DO PREÇO DO ALUMÍNIO (US$)


1.771,38
1.774,79

1.773,09

2.000,00
1.753,51

1.737,26
US$ POR TON. MÉTRICA

1.725,96

1.743,77
1.688,10

1.900,00
1.643,81
1.610,89

1.800,00
1.568,57
1.466,37
1.459,93

1.700,00
1.600,00
1.500,00
1.400,00

Fonte: IndexMundi, World Bank (Out., 2020)


Referência: Aluminum (LME), high grade.

12
5.7 EVOLUÇÃO DO PREÇO DO MINÉRIO DE FERRO
(US$)
US$ POR TON. MÉTRICA SECA

121,07

123,75
108,52
103,3
93,65
130

92,65

88,99
87,68

84,73
95,76
93,08

88,53

84,98
110
90
70
50

Fonte: IndexMundi, Thomson Reuters Datastream, World Bank (Out., 2020)


Referência: Minério de ferro 62% Fe spot, CFR China

5.8 EVOLUÇÃO DO PREÇO DO POTÁSSIO (US$)


265,50

265,50

265,50

265,50

245,00
245,00

245,00
US$ POR TON. MÉTRICA

245,00

270,00
250,00

216,00

202,50
202,50

202,50
230,00

202,50
210,00
190,00

Fonte: IndexMundi, Fertilizer Week, Fertilizer International, World Bank (Out., 2020)
Referência: Cloreto de potássio, grado standard, spot, f.o.b. Vancouver

5.9 EVOLUÇÃO DO PREÇO DO OURO (US$)


1.968,63

1.921,92
1.846,51
1.732,22
US$ POR ONÇA-TROY

1.683,17

1.715,91

2.200
1.591,93
1.560,67

1.597,10
1.510,58

1.494,81

1.479,13

2.000
1.470,79

1.800
1.600
1.400
1.200
1.000

Fonte: IndexMundi, World Bank (Out., 2020)


Referência: Gold (UK), 99,5% puro.

13
6 Processos Minerários
6.1 SUBSTÂNCIAS MAIS 6.2 REQUERIMENTOS*
REQUERIDAS* PARA PESQUISA DE PROTOCOLADOS3 DE JANEIRO
JANEIRO A SETEMBRO DE 2020 A SETEMBRO DE 2020 POR UF

1º Ouro 1478 1º MG 1150

2º Areia 1409 2º PA/AP 1133

3º Cassiterita 377 3º BA 928

4º Cascalho 348 4º MT 840

5º Cobre 322 5º GO/DF 565


Fonte: SIGMINE/ANM (Out., 2020) Fonte: ANM (Out., 2020)
Nota: *inclui requerimentos de: pesquisa, de lavra garimpeira, de licenciamento e registro de extração.

6.3 SITUAÇÃO DOS PROCESSOS MINERÁRIOS POR FASE QUANTIDADE


Concessão de lavra 11.449 (5,5%)
Requerimento de lavra 19.032 (9,1%)
Direito de requerer a lavra 3.225 (1,5%)
Autorização de pesquisa 84.754 (40,5%)
Requerimento de pesquisa 26.708 (12,8%)
Reconhecimento geológico 2 (0,001%)
Lavra garimpeira 2.659 (1,3%)
Requerimento de lavra garimpeira 18.680 (8,9%)
Licenciamento 17.335 (8,3%)
Requerimento de licenciamento 10.049 (4,8%)
Registro de extração 2.534 (1,2%)
Requerimento de registro de extração 1.001 (0,48%)
Disponibilidade4 11.697 (5,6%)
Dados não cadastrados 50 (0,02%)
Fonte: SIGMINE/ANM (02/10/2020) TOTAL 209.175 (100%)

3 Estatística disponível no site da ANM: https://www.gov.br/anm/pt-br/centrais-de-


conteudo/mineracao-em-numeros
4 Somente processos minerários ativos em fase de disponibilidade segundo dados do SIGMINE/ANM.

14
7 Portarias de Lavra
7.1 EVOLUÇÃO ANUAL DAS PORTARIAS DE LAVRAS
PUBLICADAS - ANM E MME
Portarias de Lavra SGM Portarias de Lavra ANM
0
500 4

450

400
182
350
350
300
0
250 483 10
436 452
200 384 403
358
150 311
283 1… 147
253
100 201 204 179 154
50 147
61
0

Fonte: DGPM/SGM, ANM (Out., 2020)


Nota: Após a Lei nº 13.575/2017, passou a ser competência da ANM a outorga de concessão de lavra das
substâncias minerais que constam da Lei nº 6.567/78, por exemplo aquelas utilizadas na construção civil
(areia, cascalho, saibro etc).


VOCÊ SABIA?
Os primeiros diamantes no Brasil foram encontrados na região
do rio Jequitinhonha em 1729. O rio banha os estados de Minas Gerais
e da Bahia. O principal centro produtor foi Arraial do Tijuco, atual
Diamantina, em Minas Gerais.

15
7.2 TIPOS DE PROCESSOS COM DECISÕES PUBLICADAS
MME DE JANEIRO A SETEMBRO DE 2020

Indeferimento
20% Recurso
Retificação
4% Decreto/Portaria
Lavra 4%
Portaria de
Caducidade
Lavra 46%
5%
Reconsideração 5%

Fonte: DGPM/SGM (Out., 2020)

7.3 PORTARIAS DE LAVRA MME POR USO AGRUPADOR


DE JANEIRO A SETEMBRO DE 2020

Envase/Balneário
33%
Metais Ferrosos
Minerais 3%
Industriais Insumos
31% Agrícolas 3%
Metais Básicos
16%
Metais Raros
12% Metais Preciosos 2%

Fonte: DGPM/SGM (Out., 2020)

7.4 PORTARIAS DE LAVRA MME POR UF DE JANEIRO A


PB SC SETEMBRO DE 2020
2% 2% MS
PR 2% MG
3% RN 26%
3%
RO GO
3% 13%
AL
3% SP
BA 13%
RS PE
5% 7% 11%
PA
7%
Fonte: DGPM/SGM (Out., 2020)
16
8 CFEM 8.1 A RRECADAÇÃO G ERAL DE C OMPENSAÇÃO
F INANCEIRA PELA E XPLORAÇÃO DE R ECURSOS
M INERAIS (CFEM)
4.503
5.000
R$ MILHÕES

3.574
4.000
3.036
3.000
1.798 1.838
2.000 1.519

1.000

0
2015 2016 2017 2018 2019 2020*
Fonte: ANM (19/10/2020)

No 3º trimestre de 2020, a arrecadação da CFEM foi de R$ 1,4


bilhão, valor 23,6% maior que o mesmo período de 2019. Já em
comparação com o 2º trimestre de 2020, a arrecadação teve alta de
32,9%, puxada pelo aumento dos preços e/ou das exportações, além do
efeito do câmbio.

Outros Goiás
7% 2%
Fosfato 1% Minas
Bahia
Gerais
40% 2%
Calc.
dolomítico 2%
Mato
Alumínio Grosso 2%
Ferro
3% São
75%
Cobre Pará Paulo 1%
5% 48%
Ouro Outros
7% 5%
8.2 ARRECADAÇÃO DE CFEM POR 8.3 ARRECADAÇÃO DE CFEM POR UF
JAN-SET 2020 (ANM, 2020)
SUBSTÂNCIA JAN-SET 2020 (ANM, 2020)

17
8.4 MUNICÍPIOS COM MAIOR ARRECADAÇÃO DE CFEM EM 2020*
Recolhimento % do
Ranking Município
CFEM (R$) Total
1 Parauapebas/PA 815.835.942 22,8%
2 Canaã dos Carajás/PA 644.056.679 18,0%
3 Conceição do Mato Dentro/MG 262.473.511 7,3%
4 Congonhas/MG 149.852.689 4,2%
5 Itabira/MG 134.538.921 3,8%
6 Itabirito/MG 133.673.602 3,7%
7 Marabá/PA 97.764.054 2,7%
8 Nova Lima/MG 95.313.588 2,7%
9 Mariana/MG 88.386.548 2,5%
10 São Gonçalo do Rio Abaixo/MG 80.663.610 2,3%
- Outros 1.071.760.468 30,0%
Fonte: ANM (2020). Nota: * até setembro/2020.

8.5 EMPRESAS COM MAIORES ARRECADAÇÕES DE CFEM EM 2020*


Recolhimento % do
Ranking Empresa
CFEM (R$) Total
1 Vale 1.781.086.750 49,8%
2 Anglo American Ferro Br 263.001.499 7,4%
3 CSN Mineração 187.643.300 5,2%
4 Min. Brasileiras Reunidas 174.742.283 4,9%
5 Salobo Metais 95.070.975 2,7%
6 Kinross Brasil Mineração 48.277.895 1,4%
7 Mineração Usiminas 47.333.050 1,3%
8 Mineração Rio do Norte 38.312.543 1,1%
9 Baovale Mineração 37.276.739 1,0%
10 Mineração Paragominas 35.774.746 1,0%
- Outras 865.799.832 24,2%
Fonte: ANM (2020). Nota: * até setembro/2020

18
9 Barragens 9.1 C ADASTRO N ACIONAL DE B ARRAGENS DE
M INERAÇÃO NO B RASIL

1000 857
QUANTIDADE

800
600 436 421
400
200
0
Inseridas na PNSB* Não inseridas na TOTAL
PNSB*
Fonte: SIGBM/ANM (Out./2020)
Nota: * Política Nacional de Segurança de Barragens, estabelecida pela Lei nº 12.334/2010

9.2 B ARRAGENS DE M INERAÇÃO INSERIDAS NA


PNSB* POR UF
250 216

200
QUANTIDADE

150

100 70
53
50 20 14 11 11 10 8
6 5 4 3 2 1 1 1
0
MG PA MT SP BA RO SC GO AM MS AP RS PR SE MA RJ TO
Fonte: SIGBM/ANM (Out./2020)
Nota: * Política Nacional de Segurança de Barragens, estabelecida pela Lei nº 12.334/2010

9.3 M ÉTODO C ONSTRUTIVO DAS B ARRAGENS DE


M INERAÇÃO
Etapa única ou dique de partida 437
Jusante 170
Linha de centro 79
Montante ou desconhecido 66
Sem informação 105
0 100 200 300 400 500
QUANTIDADE
Fonte: SIGBM/ANM (Out.,2020)
Nota1: Gráfico do método construtivo considera a totalidade (857) das barragens de mineração.
Nota 2: O Sistema Integrado de Gestão de Segurança de Barragens de Mineração (SIGBM) da
ANM está disponível em www.anm.gov.br/assuntos/barragens/sigbm
19
10 Opinião COMO VIABILIZAR NOVOS MECANISMOS DE
FINANCIAMENTO?
A importância da disponibilidade de crédito para promover a
mineração no território nacional não é discussão nova. A indústria
mineral é intensiva em capital e, no Brasil, à exceção dos minerais
radioativos, é o capital privado que viabiliza a atividade, de modo que
o acesso a mecanismos de financiamento é fundamental para a
implantação e expansão de empreendimentos minerários.
O cenário da pandemia de Covid-19 impôs efeitos danosos sobre
a vida humana, nas mais diversas dimensões. No aspecto econômico,
projeções apontam quedas significativas no PIB brasileiro, com
impactos acentuados nos investimentos.
O movimento de recuperação econômica do País requererá do
Poder Público atenção especial no que se refere ao desenho de políticas
e medidas que ampliem e garantam a atratividade aos investimentos
privados, especialmente nos setores de infraestrutura e mineração.
É nesse contexto que a mineração poderá exercer papel de
destaque no processo de retomada, tanto por sua já relevante
participação no cenário econômico nacional - o setor responde por 2,6%
do PIB brasileiro - quanto por seu potencial de expansão.
Nos anos mais recentes, os entraves domésticos se somaram à
conjuntura global para produzir um cenário em que o Brasil - apesar de
sua extensão territorial, riqueza geológica e tradição minerária - não
figura entre os países que mais recebem investimentos privados em
mineração, estacionado no patamar de 3% dos dispêndios em pesquisa
mineral do mundo.
Enquanto nos mantemos nessa posição, observamos outros
países da América do Sul, como Chile e Peru, ganharem cada vez mais
espaço.
Então, se, por um lado, o desenvolvimento da mineração passa
pelo acesso a mecanismos de financiamento, por outro, o que se observa

20
é que a oferta de crédito tradicional tem perdido força em vários países
do mundo.
O risco associado à pesquisa mineral e a volatilidade dos preços
das commodities metálicas parecem estar entre os fatores que têm
impactado na disponibilidade de crédito ao longo dos últimos anos.
Com a redução do crédito via fontes tradicionais, o setor tem
recorrido a mecanismos alternativos de financiamento, como emissão de
ativos, fundos privados, concessão de benefícios ao investidor e contratos
de royalties e de streaming. Diversos países têm reconhecido a
importância do financiamento para o desenvolvimento da atividade,
adotando políticas específicas para ampliar o acesso a recursos
financeiros, tanto pelo incentivo à criação de fundos domésticos quanto
pela captação de recursos em fundos ou bolsas estrangeiras. Ao setor
mineral brasileiro, cumpre internalizar essa nova dinâmica.
O movimento parece dar os seus primeiros passos, a exemplo do
IPO realizado pela Aura Minerals, na B3, em oferta de R$ 790 milhões.
O feito inédito, de lançamento de ações em bolsa brasileira por uma
empresa junior de mineração, reafirma as oportunidades pouco
exploradas pelo setor mineral, que poderão ser ampliadas com as
medidas de incentivo e com a inclusão definitiva da mineração no
mercado financeiro nacional, beneficiando tanto a pesquisa mineral
quanto projetos pré-operacionais.
Quanto aos fundos de investimento, atualmente, no Brasil, a
legislação prevê a captação de recursos no mercado de capitais, com
benefícios fiscais ao investidor, para o financiamento de projetos de
setores considerados prioritários pelo governo, com destaque para as
debêntures incentivadas, instituídas pelo Lei nº 12.431/2011 e cujas
emissões, desde a sua instituição, já somaram cerca de R$ 100 bilhões.
Ou, ainda, os fundos FI-Infra e os fundos de investimento em
participação em infraestrutura - FIP-IE, estes instituídos pela Lei nº
11.478/2007.
Ocorre que, de forma equivocada, a mineração não figura no rol
de beneficiários, entendendo-se imperiosa a sua inclusão.
É premente, portanto, um esforço de todo o setor mineral para
permitir que os mecanismos mais modernos de financiamento sejam
implementados em nosso País, atraindo novos investidores e mais
investimentos.
21
Na esteira das políticas do governo para atrair investimentos,
como a ampliação da oferta de áreas, desburocratização, implantação dos
conceitos internacionais de recursos e reservas e o uso do título minerário
como garantia de financiamento, novos mecanismos de financiamento
poderão tomar papel importante não apenas no que tange a viabilizar
empreendimentos, mas a contribuir para a modernização do setor. Isso
porque podem se tornar via de promoção do desenvolvimento sustentável,
da responsabilidade socioambiental, da ética e da transparência, ao exigir
das empresas tomadoras a assunção de compromissos e oferecer incentivos
a pequenas e médias empresas.
Em suma, trata-se de pensar, de forma urgente, um cenário de
inclusão da mineração no sistema financeiro nacional, ressaltando que,
para além das políticas de incentivo e de medidas de regulamentação, é
necessária uma postura do setor no sentido de aprimorar a aplicação das
ferramentas de engenharia financeira aos projetos e atuar com
responsabilidade socioambiental. Assim será possível avançar no objetivo
comum de colocar a mineração brasileira em posição estratégica, como
indutora de crescimento econômico e desenvolvimento regional.
A discussão não é nova, mas diante da conjuntura econômica atual
e das demandas sociais mais recentes, os desafios não são os mesmos.
Alcançar a mineração do futuro, aquela que desejamos e que muito pouco
guarda da mineração do passado, requer disrupção.

Por Frederico Bedran Oliveira (Diretor do Departamento de Geologia e


Produção Mineral da Secretaria de Geologia, Mineração e Tranformação
Mineral – DGPM/SGM/MME) e Mariana Clara de Freitas Fontineli
(Analista de Infraestrutura da Secretaria de Geologia, Mineração e
Tranformação Mineral – SGM/MME).

Publicado na revista Brasil Mineral em 03/08/2020. Atualizado em


Out./2020.

22
11 Destaques da SGM
12.1 PROJETOS DE MINERAÇÃO QUALIFICADOS NO PROGRAMA DE
PARCERIA DE INVESTIMENTOS – PPI

Em setembro a ANM publicou o 1º edital para oferta pública de


áreas em disponibilidade, em que foram ofertadas ao mercado 502 áreas
distribuídas por todo o País. Do total ofertado, 82 áreas (16,33%) foram
alvo de disputa por meio de leilão eletrônico, ocorrido em novembro.

Com relação às áreas da CPRM, após aprovação pelo Plenário do


TCU, foram publicados, em 30/11/2020, os editais dos Projetos Cobre o
Ouro de Bom Jardim, em Goiás, e Fosfato de Miriri, em Pernambuco.
Ambos os leilões estão previstos para ocorrer em março de 2021.

12.2 PLANO DE AÇÃO NACIONAL PARA A MINERAÇÃO ARTESANAL E


EM PEQUENA ESCALA DE OURO (PAN)

A SGM está desenvolvendo o Plano de Ação Nacional para a


Mineração Artesanal e em Pequena Escala de Ouro (PAN) para o Brasil,
em conformidade com as diretrizes do Anexo C da Convenção de
Minamata, para estabelecer um planejamento consistente e eficiente
visando reduzir e onde possível eliminar o uso de mercúrio na mineração
artesanal e de pequena escala de ouro e consequentemente as emissões
e liberações de mercúrio para o ambiente a partir desta fonte.

O PAN, executado a partir de 2021, terá duração de 3 anos. O


pré-projeto para financiamento não reembolsável do Global Environment
Facility (GEF) terá o MME como Agência Coordenadora, cuja
responsabilidade será a coordenação institucional e supervisão das
atividades do projeto, com poderes para estabelecer critérios e termos de
referência para a contratação e execução das atividades, assegurando
que os produtos estejam aptos a conferir subsídios adequados à execução
das políticas públicas. A coexecução operacional será da Fundação para
o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia (FDTE) e a

23
implementação do PNUMA - Escritório Brasil. Também está previsto um
Mecanismo Nacional de Coordenação (NCM), estruturado e
implementado no decorrer do projeto, sendo formado por técnicos e
especialistas indicados pelas Agências Executoras, parceiros de projeto e
principais atores chave.

BRASIL: UMA MINA DE OPORTUNIDADES


A mineração é um importante vetor de
desenvolvimento para o País. O Programa
Mineração e Desenvolvimento (PMD) contempla
110 metas bem definidas, além de ações em dez
áreas de concentração temática para a mineração
para o período de 2020 a 2023. Trata de questões
referentes à economia mineral, à sustentabilidade,
conhecimento geológico, aproveitamento mineral
em novas áreas, investimentos e financiamentos
para o setor mineral e à tecnologia e à inovação
mineral. Conheça mais sobre o PMD no site:

http://www.mme.gov.br/web/guest/secretarias/geologi
a-mineracao-e-transformacao-mineral/publicacoes/programa-
mineracao-e-desenvolvimento
24
NOSSA EQUIPE

Ministro de Minas e Energia


Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Junior

Secretário Nacional de Geologia, Mineração e Transformação


Mineral
Alexandre Vidigal de Oliveira

Secretária Adjunta
Lilia Mascarenhas Sant’Agostino

Diretores
Ricardo Monteiro (D. Gestão das Políticas de Geol., Min. e Transf. Mineral - DPGM)
Frederico Oliveira (Dep. Geologia e Produção Mineral - DGPM)
Enir Mendes (Dep. Transformação e Tecnologia Mineral - DTTM)
Gabriel Maldonado (Dep. Desenvolvimento Sustentável na Mineração - DDSM)

Equipe Técnica
Hélio França (DPGM)
Patrícia Pego (DPGM)
Ranielle Araujo (DDSM)
José Luiz Ubaldino (DGPM)
Daniel Lima (DTTM)
Sandra Angelo (DTTM)
Lúcia Travassos (CPRM)

Apoio Técnico
Blenda Carvalho (estagiária DDSM)

Arte e Design
Ranielle Araujo (DDSM)

Apoio Institucional
Serviço Geológico do Brasil (CPRM)
Agência Nacional de Mineração (ANM)
______________________________________________________

Ministério de Minas e Energia - MME


Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral - SGM
Esplanada dos Ministérios Bloco U - 4º andar
70065-900 - Brasília - DF
Tel.: (55 61) 2032 - 5175 Fax (55 61) 2032 - 5949
sgm@mme.gov.br
______________________________________________________

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