MD - KM-29 R01

CAPA
ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO PARA IMPLANTAÇÃO

DE INTERSEÇÕES TIPO ROTATÓRIA NA RODOVIA MT 100
VIA BRASIL
Elaborado por:
MEMORIAL DESCRITIVO
REVISÃO 01
Vias Responsável
Revisão Relatório Código do Documento
Impressas Técnico
00 I 00 CNT05_MEMORIAL_DESCRITIVO_R00.DOCX -
Cuiabá, março de 2022

VIA BRASIL
PROJETO EXECUTIVO PARA IMPLANTAÇÃO DE INTERSEÇÕES TIPO ROTATÓRIA NA RODOVIA MT-
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO...............................................................................................................
2 ESTUDO DE TRÁFEGO......................................................................................................
3 ESTUDO GEOTÉCNICO...................................................................................................11
4 ESTUDO HIDROLÓGICO................................................................................................12
4.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS.................................................................................................
4.2 COLETA DE DADOS.............................................................................................................
4.3 CARACTERÍSTICAS DA REGIÃO...........................................................................................
4.4 DADOS PLUVIOMÉTRICOS..................................................................................................
4.5 ESTUDOS ESTATÍSTICOS DAS CHUVAS...............................................................................
4.6 RELAÇÃO DE ALTURA – DURAÇÃO – RECORRÊNCIA.............................................................
4.7 BACIAS HIDROGRÁFICAS....................................................................................................
4.8 TEMPO DE RECORRÊNCIA HIDROLÓGICO (TR)....................................................................
4.9 TEMPO DE CONCENTRAÇÃO................................................................................................
4.10 FIXAÇÃO DA ALTURA DE CHUVA.........................................................................................
4.11 CÁLCULO DAS DESCARGAS DAS BACIAS..............................................................................
5 PROJETO GEOMÉTRICO.................................................................................................26
5.2 SOLUÇÃO GEOMÉTRICA ADOTADA......................................................................................
5.3 DETALHAMENTO DA SOLUÇÃO ADOTADA............................................................................
5.4 PLANIMETRIA.....................................................................................................................
5.5 ALTIMETRIA.......................................................................................................................
5.6 LOCAÇÃO...........................................................................................................................
6 PROJETO DE TERRAPLENAGEM.....................................................................................35
7 PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO.......................................................................................40
8 PROJETO DE DRENAGEM...............................................................................................43
9 PROJETO DE SINALIZAÇÃO...........................................................................................43
9.2 SINALIZAÇÃO VERTICAL.....................................................................................................
9.3 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL................................................................................................
9.4 SINALIZAÇÃO POR CONDUÇÃO ÓTICA.................................................................................
10 ANEXOS.........................................................................................................................54
VIA BRASIL
1 APRESENTAÇÃO
O presente documento é parte integrante da Elaboração do projeto executivo

para implantação de interseções tipo rotatória na rodovia MT-100, decorrente do
contrato firmado com a empresa Via Brasil. Este volume, titulado Memorial Descritivo,
contém a descrição dos principais elementos e procedimentos utilizados no
dimensionamento do projeto.
Os dados administrativos do contrato estão a seguir:
PROCESSO ADMINISTRATIVO:
Contrato N° CCV-100-042-21
Contrato Nº 00000000000000000000000000000000000000000000
Processo Administrativo 00000000000000
Data de Assinatura 0000000000000000
Data de Ordem de Início 000000000000000000
COORDENAÇÃO GERAL:
 Eng.° Civil
 Eng.º Civil
RESPONSÁVEIS TÉCNICOS:
 Eng.° Civil
 Eng.º Civil
EQUIPE TÉCNICA:
 Eng.° Civil
 Eng.º Civil
 Eng.º Civil
4 | Página
VIA BRASIL
2 ESTUDO DE TRÁFEGO
O Estudo de Tráfego teve como subsídio as contagens fornecidas pelo contratante.

Foram consideradas apenas contagens realizadas no posto Alto Taquari, devido a
proximidade.
As contagens foram divididas em SUL-NORTE E NORTE-SUL.
Quadro 1: Contagem volumétrica e classificatória – Sul-Norte

MT100 - VEÍCULOS - 01/01/2021 a 31/12/2021
Jan/2021 Fev/2021 Mar/2021 Abr/2021 Mai/2021 Jun/2021 Jul/2021 Ago/2021 Set/2021 Out/2021 Nov/2021 Dez/2021
Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte
Cat_01 14.449 9.718 9.204 8.272 9.890 9.428 11.135 10.734 10.403 10.661 10.502 12.431
Cat_02 1.543 1.539 1.632 1.275 1.440 1.508 1.607 1.604 1.673 1.604 1.599 1.511
Cat_03 1.912 2.166 2.334 2.094 2.246 2.128 2.323 2.347 2.208 2.242 2.174 2.153
Cat_04 2.633 3.143 3.092 2.569 2.738 2.519 2.734 3.163 2.628 2.746 2.681 3.094
Cat_05 2.305 2.572 2.702 2.123 2.195 2.303 2.308 2.535 2.292 2.438 2.272 2.360
Cat_06 5.424 5.317 5.505 4.852 5.210 5.063 5.585 6.502 5.798 6.147 5.570 5.452
P1 - Alto Taquari Cat_07 2.482 2.489 1.853 1.608 1.845 1.744 1.793 1.884 1.700 1.864 1.613 1.448
Cat_08 34 33 37 30 25 21 27 28 23 36 31 29
Cat_09 3.700 3.272 2.794 2.107 1.982 2.292 2.486 2.628 2.734 3.089 2.620 2.731
Cat_10 129 128 100 115 115 115 129 125 137 131 146 136
Cat_11 15 13 12 21 19 24 22 23 14 15 28 19
Cat_12 431 355 453 361 406 335 338 437 440 438 416 458
Total 35.057 30.745 29.718 25.427 28.111 27.480 30.487 32.010 30.050 31.411 29.652 31.822
Fonte: Concessionária
Quadro 2: Contagem volumétrica e classificatória – Norte-Sul
MT100 - VEÍCULOS - 01/01/2021 a 31/12/2021
Jan/2021 Fev/2021 Mar/2021 Abr/2021 Mai/2021 Jun/2021 Jul/2021 Ago/2021 Set/2021 Out/2021 Nov/2021 Dez/2021
Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte Norte
Cat_01 11.781 9.195 8.656 8.074 9.404 8.972 10.922 10.181 10.032 10.477 9.822 14.797
Cat_02 1.637 1.813 1.803 1.479 1.465 1.581 1.853 1.698 1.772 1.899 1.810 1.818
Cat_03 1.466 1.669 1.693 1.426 1.518 1.507 1.662 1.644 1.789 1.779 1.665 1.765
Cat_04 1.701 1.555 1.977 1.562 1.728 1.765 1.954 1.993 1.987 2.198 2.021 2.134
Cat_05 1.247 1.941 1.993 1.477 1.198 1.096 1.165 1.346 1.197 1.263 1.202 1.240
Cat_06 5.682 5.975 6.721 5.843 6.219 5.534 6.018 6.453 5.935 6.230 5.909 6.274
P1 - Alto Taquari Cat_07 2.694 3.513 2.807 2.104 2.089 1.935 2.021 2.750 2.307 2.319 2.232 2.338
Cat_08 115 378 290 107 10 11 11 16 10 16 17 10
Cat_09 4.602 3.325 3.336 3.006 2.635 2.470 2.938 4.031 3.833 4.352 4.263 4.383
Cat_10 99 101 93 89 87 102 107 100 132 112 126 130
Cat_11 12 7 14 15 17 15 13 16 11 14 17 20
Cat_12 446 368 462 328 390 328 319 411 384 447 397 440
Total 31.482 29.840 29.845 25.510 26.760 25.316 28.983 30.639 29.389 31.106 29.481 35.349
Os veículos foram classificados de acordo com as categorias apresentadas pela
concessionária. O Quadro 3 apresenta a classificação.
5 | Página
VIA BRASIL
Quadro 3: Classificação de veículos
O volume de tráfego anual foi convertido em diário, considerando a média mensal
anual.
Quadro 4: Volumes médios – Classificação Concessionária – Sentido Sul-Norte

Média Mensal Média Diária Categoria
10.569 352 CAT-01
1.545 51 CAT-02
2.194 73 CAT-03
2.812 94 CAT-04
2.367 79 CAT-05
5.535 185 CAT-06
1.860 62 CAT-07
30 1 CAT-08
2.703 90 CAT-09
126 4 CAT-10
19 1 CAT-11
406 14 CAT-12
Fonte: Consultora
Quadro 5: Volumes médios – Classificação Concessionária – Sentido Norte-Sul
10.193 340 CAT-01
1.719 57 CAT-02
1.632 54 CAT-03
1.881 63 CAT-04
6 | Página
VIA BRASIL

1.364 45 CAT-05
6.066 202 CAT-06
2.426 81 CAT-07
83 3 CAT-08
3.598 120 CAT-09
107 4 CAT-10
14 0 CAT-11
393 13 CAT-12
Fonte: Consultora
O volume diário médio foi enquadrado na classificação DNIT da seguinte forma:
Quadro 6: Volumes médios – Classificação DNIT – Sentido Sul-Norte

PASSEIO CAMINHÕES
MOTO
2E 2C(22) 3C 2S2 3S2 3S3 4S3 3D6
357 51 73 94 79 185 62 91 14
Fonte: Consultora
Quadro 7: Volumes médios – Classificação DNIT – Sentido Norte-Sul
PASSEIO CAMINHÕES
MOTO
2E 2C(22) 3C 2S2 3S2 3S3 4S3 3D6
344 57 54 63 45 202 81 123 13
Fonte: Consultora
O Quadro 8 apresenta o cálculo dos fatores de veículo utilizados.
Quadro 8: Fatores de veículo

Cálculo dos Fatores de Veículo - FV
Local: MT-100
Subtrecho: Alto Taquari
Fator de Veículo USACE Carregamentos
Veículo Tipo VMDAT
FV VMDAT x FV / ΣVMDAT Vazio Cheio
Ônibus (2C) 2,413820627 0,50 0,50
Ônibus (3C) 5,790311797 0,50 0,50
Ônibus (4C) 5,961406267 0,50 0,50
2C (16) 0,345760707 0,50 0,50
2C (22) 108 2,656868211 0,256886094 0,50 0,50
3C 127 5,883020340 0,668884139 0,50 0,50
4C 6,063187358 0,50 0,50
2S2 157 8,033037954 1,129084117 0,50 0,50
2S3 8,576694278 0,50 0,50
2I3 9,234696342 0,50 0,50
2J3 10,362328065 0,50 0,50
3S2 124 11,402046095 1,265759817 0,50 0,50
7 | Página
VIA BRASIL
Cálculo dos Fatores de Veículo - FV

Local: MT-100
Subtrecho: Alto Taquari
Fator de Veículo USACE Carregamentos
Veículo Tipo VMDAT
FV VMDAT x FV / ΣVMDAT Vazio Cheio
3S3 387 11,953185448 4,141345361 0,50 0,50
4S3 8,223505779 0,50 0,50
3I3 12,616574720 0,50 0,50
3J3 13,690347345 0,50 0,50
3T4 17,087948520 0,50 0,50
3T6 22,662290105 0,50 0,50
2C2 6,899272942 0,50 0,50
2C3 10,276010715 0,50 0,50
3C2 10,259671435 0,50 0,50
3C3 13,616124081 0,50 0,50
3D4 17,007442666 0,50 0,50
3D6 214 20,358947653 3,900460875 0,50 0,50
Total 1.117 FV USACE= 11,362420404
Fonte: Consultora
8 | Página
VIA BRASIL
Quadro 9: Projeção do Tráfego

Projeção do Tráfego
Local:
Local:
Alto Taquari
MT-100
Semi Reboque Reboque
Passeio Caminhão simples
ÔNIBUS
Ano
2E 2C(16) 2C(22) 3C 4C 2S2 2S3 2I3 2J3 3S2 3S3 4S3 3I3 3J3 3T4 3T6 2C2 2C3 3C2 3C3 3D4 3D6 Moto Total
O2 C O3 C O4C
2021 701 0 0 0 0 108 127 0 157 0 0 0 124 387 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 214 27 1.845
2022 736 0 0 0 0 113 133 0 165 0 0 0 130 406 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 225 28 1.937
2023 773 0 0 0 0 119 140 0 173 0 0 0 137 427 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 236 30 2.034
2024 811 0 0 0 0 125 147 0 182 0 0 0 144 448 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 248 31 2.136
2025 852 0 0 0 0 131 154 0 191 0 0 0 151 470 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 260 33 2.243
2026 895 0 0 0 0 138 162 0 200 0 0 0 158 494 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 273 34 2.355
2027 939 0 0 0 0 145 170 0 210 0 0 0 166 519 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 287 36 2.472
2028 986 0 0 0 0 152 179 0 221 0 0 0 174 545 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 301 38 2.596
2029 1036 0 0 0 0 160 188 0 232 0 0 0 183 572 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 316 40 2.726
2030 1087 0 0 0 0 168 197 0 244 0 0 0 192 600 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 332 42 2.862
2031 1142 0 0 0 0 176 207 0 256 0 0 0 202 630 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 349 44 3.005
2032 1199 0 0 0 0 185 217 0 269 0 0 0 212 662 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 366 46 3.156
2033 1259 0 0 0 0 194 228 0 282 0 0 0 223 695 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 384 48 3.313
Fonte: Consultora
VIA BRASIL
De posse desses valores o número N foi calculado.
Quadro 10: Cálculo Número N

Projeção do VMDAT e do número N
Rodovia: MT-100 Local: Alto Taquari
Veículos Valores do Número N
Ano USACE Observações

Passeio Coletivo Carga Total
Ano a Ano Acumulado
2021 701 1.117 1.818 - - Projeto
2022 736 1.173 1.909 - - Obra
2023 773 1.231 2.004 - - Obra
2024 811 1.293 2.105 2,68E+06 2,68E+06 1º ano
2025 852 1.358 2.210 2,82E+06 5,50E+06
2026 895 1.426 2.320 2,96E+06 8,45E+06
2027 939 1.497 2.436 3,10E+06 1,16E+07
2028 986 1.572 2.558 3,26E+06 1,48E+07
2029 1.036 1.650 2.686 3,42E+06 1,82E+07
2030 1.087 1.733 2.820 3,59E+06 2,18E+07
2031 1.142 1.819 2.961 3,77E+06 2,56E+07
2032 1.199 1.910 3.109 3,96E+06 2,96E+07
2033 1.259 2.006 3.265 4,16E+06 3,37E+07 10 º ano

Parâmetros Adotados no
Composição Percentual do Tráfego / 2021 (%) Cálculo do Número de
Operações do Eixo- Padrão de 8,21 - Numero 'N'
Passeio Coletivo Cargas Fatores de Veículos - FV Fator Climático Fator de Pista
37,99% 60,54% FV - USACE FR FP
Taxas de Crescimento do Tráfego (%) 11,36242 1,0 0,500
Passeio Coletivo Cargas Ano inicial para o cálculo do número N 2021
5,00% 5,00% 5,00% Período de Projeto para o Cálculo do Número 'N'-P (anos) 10
Fonte: Consultora
A Figura 1 apresenta o tráfego de veículos por categoria.
Figura 1 – Tráfego por categoria

VIA BRASIL
Fonte: Consultora
3 ESTUDO GEOTÉCNICO
O Estudo Geotécnico foi baseado nas análises recebidas como subsídio. Foram
executadas dos tipos de sondagem: uma janela de inspeção e uma sondagem a trado.
Na sondagem à trado observou-se os seguintes resultados:
 Profundidade sondada: 1,40 metro;

 Número de amostras coletadas: 1, no 2º horizonte;
 Umidade natural: 34,5%;
 Densidade aparente do solo úmido: 1,842 g/dm³;
 Densidade aparente do solo seco: 1,509 g/dm³.
No poço de inspeção observou-se os seguintes resultados:
 Profundidade sondada: 1,44 metro;

 Número de amostras coletadas para umidade natural: 1, no 3º horizonte;
 Número de amostras coletadas para massa específica: 2, no 2 º e 3º horizonte;
 Umidade natural: 21,61%;
 Densidade aparente do solo úmido 2ºH: 2,305 g/dm³;
11 | Página
VIA BRASIL
 Densidade aparente do solo úmido 3ºH: 1,990 g/dm³;

 Densidade aparente do solo seco 2ºH: 2,089 g/dm³.
 Densidade aparente do solo seco 3ºH: 1,644 g/dm³.
Os relatórios dos ensaios são apresentados no item Anexos deste documento.
Baseado nos ensaios realizados e recebidos como subsídio não foi possível definir
com os fatores de contração e empolamento.
Desta forma, arbitrou-se valores de com as boas práticas da engenharia e na

experiencia dos consultores:
 Contração 85%;
 Empolamento 25%.
4 ESTUDO HIDROLÓGICO
4.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Os estudos hidrológicos visaram conhecer as condições hídricas da região onde

está inserida a rodovia MT-100, km 29,9, em Alto Taquari/MT.
Os Estudos Hidrológicos também têm o objetivo de identificar e avaliar a circulação

das águas que interceptam o corpo estradal junto a interseção ora projetada, fornecendo
subsídios para a definição dos tipos de dispositivos de drenagem a serem utilizados com
relação à sua localização e dimensionamento hidráulico.
Com auxílio dos elementos pluviométricos foi possível avaliar as vazões das bacias
hidrográficas, definir e dimensionar dispositivos de drenagem adequados de forma a
proteger o corpo estradal dos efeitos das águas.
No desenvolvimento dos estudos foram estabelecidos os seguintes procedimentos:
 Coleta de dados pluviométricos, geomorfológicos e climáticos da região;

 Estudos de cartas topográficas;
 Estudos complementares de campo;
 Definições dos tempos de recorrência pluviométricos;
 Determinação das descargas das bacias hidrográficas.
12 | Página
VIA BRASIL
4.2 COLETA DE DADOS
A coleta dos principais dados foi realizada junto a órgãos oficiais. A seguir estão
listadas algumas referências utilizadas:
 Pesquisas de dados pluviométricos da Estação Pluviométrica Fazenda

Taquari, código 01853000, localizada no município de Alto Taquari/MT, junto
a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA);
 Levantamentos topográficos e inspeções de campo;
 Levantamentos de Recursos Naturais, publicado em 1986 pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). PROJETO RADAMBRASIL.
4.3 CARACTERÍSTICAS DA REGIÃO
4.3.1 Características Geomorfológicas
A rodovia em estudo localiza-se na sub-bacia ocidental da Bacia do Paraná.
As formas geológicas: coberturas não dobradas do Fanerozoico.
4.3.2 Características da Vegetação
No entorno da interseção estudada verifica-se, predominantemente, a presença de

lavouras, pois se tratam de áreas agrícolas importantes na economia do Mato Grosso.
O relevo é suavemente ondulado.
4.3.3 Características Climáticas
Segundo a classificação climática de Wladimir Koppen, o clima da região do projeto

é tropical com estação seca no período em que o Sol está mais baixo (está no hemisfério
oposto) e os dias são mais curtos (Aw).
4.3.4 Hidrografia
A interseção, que está localizada no município de Alto Taquari, pertence a sub-

bacia ocidental da Bacia do Paraná. O grande canal fluvial da região é o Rio Taquari.
4.4 DADOS PLUVIOMÉTRICOS
Para a avaliação das características pluviométricas da região em estudo foram

pesquisados dados junto a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).
13 | Página
VIA BRASIL
O posto escolhido abrange a área onde está localizada a rodovia deste estudo. A
seguir, no Quadro 11 é apresentada a localização da estação pluviométrica.
Quadro 11: Localização da Estação Fazenda Taquari.

Nº DE
ESTAÇÃO LOCAL LATITUDE LONGITUDE PERÍODO OBSERVAÇÕES
ÚTEIS
FAZENDA ALTO
17°48'41" 53°17'21" 1969 A 2021 53,00
TAQUARI TAQUARI/MT
Fonte: Consultoria de Projetos.
A seguir são apresentados histogramas contendo, respectivamente: a altura da

precipitação média mensal (Figura 2); a média de dias chuvosos mensal (Figura 3); a
altura de precipitação total anual (Figura 4); total de dias chuvosos anual (Figura 5).
Figura 2: Altura da Precipitação Média Mensal.
14 | Página
VIA BRASIL
Figura 3: Média de Dias Chuvosos Mensal.
Figura 4: Altura de Precipitação Total Anual.
15 | Página
VIA BRASIL
Figura 5: Total de Dias Chuvosos Anual.
4.5 ESTUDOS ESTATÍSTICOS DAS CHUVAS
Das precipitações máximas diárias foram calculados as precipitações médias e os

desvios padrões. Utilizando a metodologia das probabilidades extremas de Gümbel,
obteve-se a máxima precipitação de um dia, para os tempos de recorrência desejados.
A partir da relação obtida por Gümbel e do número real de anos de observação

adotou-se a fórmula geral devida a Ven Te Chow:
Pn = ,
sendo:
Pn = precipitação máxima de 1 dia para tempo de recorrência desejado;
= precipitação média para máximas diárias;
σ= desvio padrão das chuvas máximas diárias;
K= fator de frequência de Gümbel.
16 | Página
VIA BRASIL
No Quadro 12: Precipitações Máximas Diárias Anuais., a seguir, são apresentadas

as precipitações máximas diárias anuais correspondentes ao posto escolhido:
Quadro 12: Precipitações Máximas Diárias Anuais.

Estação Pluviométrica Fazenda Taquari
Código: 01853000
Fonte: ANA
Período: 1969 a 2021
PRECIPITAÇÕES MÁXIMAS DIÁRIAS ANUAIS
ANO P (mm) ANO P (mm) n = 53

1969 50,8 1996 61,6
1970 90,5 1997 67,1 P = 92,57
1971 39,0 1998 59,1 s = 41,17
1972 113,4 1999 59,7
1973 112,8 2000 86,5
1974 61,8 2001 73,2
1975 67,3 2002 58,6
1976 75,8 2003 52,6
1977 42,8 2004 95,2
1978 80,2 2005 49,7
1979 121,6 2006 70,5
1980 57,4 2007 107,8
1981 77,2 2008 98,6
1982 117,6 2009 145,0
1983 64,8 2010 76,4
1984 83,7 2011 108,4
1985 101,1 2012 52,7
1986 117,3 2013 134,6
1987 72,7 2014 104,3
1988 75,0 2015 65,0
1989 168,0 2016 160,1
1990 78,0 2017 113,8
1991 130,0 2018 165,2
1992 75,0 2019 252,8
1993 52,0 2020 102,8
1994 50,3 2021 178,6
1995 130,0

Através da fórmula geral, supracitada, calculou-se, para cada tempo de recorrência
definido, a máxima precipitação de um dia, que estão apresentados no Quadro 13:
Máxima Precipitação de um dia.
17 | Página
VIA BRASIL
Quadro 13: Máxima Precipitação de um dia.

Pn (mm) = P de 1
TR P s K
dia
5 126,12 41,17 0,815 119,96
10 152,63 41,17 1,459 135,87
15 167,41 41,17 1,818 151,12
25 186,14 41,17 2,273 155,95
50 210,93 41,17 2,875 170,86
100 235,59 41,17 3,474 187,63
4.6 RELAÇÃO DE ALTURA – DURAÇÃO – RECORRÊNCIA
Na determinação das relações de Altura - Duração - Recorrência, respectiva do

regime de precipitações intensas das chuvas de pequena duração, utilizou-se a
metodologia exposta pelo Engº José Jaime Taborga Torrico no livro "Práticas
Hidrológicas", o qual considera os postos pluviométricos utilizados pelo Engº Otto
Pfafstetter, que construiu o mapa de Isozonas no Brasil, relacionando as alturas, de
precipitação anual de uma hora com a máxima anual de 24 horas, para cada posto
estudado no livro "Chuvas Intensas no Brasil" do Engº Pfafstetter.
Para correlacionar as precipitações na estação pluviométrica com as isozonas,

determinou-se a relação 24 horas/1 dia, para o tempo base de um ano. No presente
estudo, adotou-se:
No mapa de isozonas (Figura 6), apresentado a seguir, identificam-se zonas de

igual relação.
 1 hora/24 horas de altura de precipitações para diferentes tempos de

recorrências;
 6 min/24 horas de altura de precipitação para 5 a 50 anos e 100 anos.
A rodovia em estudo, situa-se na zona F (Quadro 14), segundo o mapeamento.

Apresenta-se, neste estudo os valores de “a” e “b” para a zona F.
18 | Página
VIA BRASIL
Quadro 14: Tempo de Recorrência em anos – Isozona D.

TEMPO DE RECORRÊNCIA EM ANOS - ISOZONA F
a = 1 hora/24 horas b = 6 min/24 horas
5 10 15 25 50 100 5 - 50 100
0,460 0,455 0,453 0,449 0,445 0,441 0,139 0,124
Fonte: Taborga Torrico, Jaime – Práticas Hidrológicas (1974).
Recorrendo ao coeficiente segundo a lei de Gümbel (tabela Fatores de Frequência de

Gümbel, apresentado na sequência), os dados das máximas precipitações de um dia para os
tempos de recorrência específicos e os valores de “a” e “b” segundo ao mapeamento na isozona
F, obteve-se a conversão das máximas chuvas diárias.
Figura 6: Mapa de Isozonas no Brasil.
Fonte: Taborga Torrico, Jaime – Práticas Hidrológicas (1974).
19 | Página
VIA BRASIL
Quadro 15: Fatores de Frequência de Gümbel.

NÚMERO Tr - Tempo de Recorrência
DE
EVENTOS 5 10 15 20 25 50 100
10 1,058 1,848 2,289 2,606 2,847 3,588 4,325
11 1,034 1,809 2,242 2,553 2,789 3,516 4,238
12 1,013 1,777 2,202 2,509 2,741 3,476 4,166
13 0,996 1,748 2,168 2,470 2,699 3,405 4,105
14 0,981 1,724 2,138 2,437 2,663 3,360 4,052
15 0,967 1,703 2,112 2,410 2,632 3,321 4,005
16 0,955 1,682 2,087 2,379 2,601 3,283 3,959
17 0,943 1,664 2,066 2,355 2,575 3,250 3,921
18 0,934 1,649 2,047 2,335 2,552 3,223 3,888
19 0,926 1,636 2,032 2,317 2,533 3,199 3,860
20 0,919 1,625 2,018 2,302 2,517 3,179 3,836
21 0,911 1,613 2,004 2,286 2,500 3,157 3,810
22 0,905 1,603 1,992 2,272 2,484 3,138 3,787
23 0,899 1,595 1,980 2,259 2,470 3,121 3,766
24 0,893 1,584 1,969 2,247 2,457 3,104 3,747
25 0,888 1,575 1,958 2,235 2,444 3,088 3,729
26 0,883 1,568 1,949 2,224 2,432 3,074 3,711
27 0,879 1,560 1,941 2,215 2,422 3,061 3,696
28 0,874 1,553 1,932 2,205 2,412 3,048 3,681
29 0,870 1,547 1,924 2,196 2,402 3,037 3,667
30 0,866 1,541 1,912 2,188 2,393 3,026 3,653
31 0,863 1,535 1,910 2,180 2,385 3,015 3,641
32 0,860 1,530 1,904 2,173 2,377 3,005 3,629
33 0,856 1,525 1,897 2,166 2,369 2,966 3,618
34 0,855 1,520 1,892 2,160 2,362 2,987 3,608
35 0,851 1,516 1,886 2,152 2,354 2,977 3,598
36 0,848 1,511 1,881 2,147 2,349 2,971 3,588
37 0,845 1,507 1,876 2,142 2,344 2,963 3,579
38 0,843 1,503 1,871 2,137 2,338 2,957 3,571
39 0,840 1,499 1,867 2,131 2,331 2,950 3,563
40 0,838 1,495 1,862 2,126 2,326 2,943 3,554
41 0,836 1,492 1,858 2,121 2,321 2,936 3,547
42 0,834 1,489 1,854 2,117 2,316 2,930 3,539
43 0,832 1,485 1,850 2,112 2,311 2,924 3,532
44 0,830 1,482 1,846 2,108 2,307 2,919 3,526
45 0,828 1,478 1,824 2,104 2,303 2,913 3,519
46 0,826 1,476 1,839 2,100 2,298 2,908 3,513
47 0,824 1,474 1,836 2,096 2,294 2,903 3,507
48 0,823 1,471 1,832 2,093 2,290 2,898 3,501
49 0,821 1,469 1,830 2,090 2,287 2,894 3,499
50 0,820 1,466 1,827 2,086 2,283 2,889 3,496
51 0,818 1,464 1,824 2,084 2,280 2,883 3,486
52 0,817 1,462 1,821 2,080 2,276 2,881 3,481
53 0,815 1,459 1,818 2,077 2,273 2,875 3,474
54 0,814 1,457 1,816 2,074 2,270 2,870 3,471
55 0,813 1,455 1,813 2,071 2,267 2,869 3,467
56 0,812 1,453 1,811 2,069 2,264 2,865 3,462
57 0,810 1,451 1,809 2,066 2,261 2,862 3,458
58 0,809 1,449 1,804 2,064 2,258 2,858 3,454
59 0,808 1,448 1,803 2,061 2,256 2,855 3,450
60 0,807 1,446 1,802 2,059 2,253 2,852 3,446
20 | Página
VIA BRASIL
No Quadro 16 estão apresentadas as alturas das precipitações (mm), quais sejam:
Quadro 16: Altura das Precipitações.

ALTURA DAS PRECIPITAÇÕES
TR P F24HORAS P24HORAS F1HORA P1HORA F6MIN P6MIN
5 126,12 1,10 138,73 0,460 63,82 0,139 19,28
10 152,63 1,10 167,90 0,455 76,39 0,139 23,34
15 167,41 1,10 184,15 0,453 83,42 0,139 25,60
25 186,14 1,10 204,76 0,449 91,94 0,139 28,46
50 210,93 1,10 232,02 0,445 103,25 0,139 31,93
100 235,59 1,10 259,15 0,441 114,28 0,124 32,13

Foi determinada as equações de chuva, através de ajuste matemático, para dois
intervalos de tempo de concentração. Calculou-se a precipitação para um tempo de
concentração entre 0,1 h e 1 h através de:
Calculou-se a precipitação para um tempo de concentração entre 1 h e 24 h

através de:
No Quadro 16, a seguir, estão apresentadas as equações de precipitação para os

tempos de recorrência de 5 a 100 anos.
21 | Página
VIA BRASIL
Quadro 17: Equações de Precipitação para os Tempos de Recorrência de 5 a 100 anos.

TR TC P
5 0,1<T<1 44,53 log + 63,82
1<T<24 54,28 log + 63,82
10 0,1<T<1 53,06 log + 76,39
1<T<24 66,30 log + 76,39
15 0,1<T<1 57,82 log + 83,42
1<T<24 72,98 log + 83,42
25 0,1<T<1 63,48 log + 91,94
1<T<24 81,74 log + 91,94
50 0,1<T<1 71,32 log + 103,25
1<T<24 93,30 log + 103,25
100 0,1<T<1 82,15 log + 114,28
1<T<24 104,96 log + 114,28
Abaixo são apresentados: precipitação - duração (Gráfico 1); intensidade - duração

(Gráfico 2).
Gráfico 1: Precipitação - Duração.
22 | Página
VIA BRASIL
Gráfico 2: Intensidade - Duração.

Para o método racional, a intensidade máxima de precipitação foi calculada para
uma duração igual ao tempo de concentração da bacia (considerando-se o mínimo de 15
minutos), tornando a equação da chuva em função do tempo de concentração calculado
para cada bacia.
4.7 BACIAS HIDROGRÁFICAS
4.7.1 Características Topométricas
Todas as bacias hidrográficas interceptadas pela rodovia, tiveram seus parâmetros

topométricos aferidos e foram consideradas como bacias de área mínima, pois tem área
inferior a 2,2 ha, cuja obra necessária é um bueiro simples de diâmetro de 80 cm. No
cálculo da bacia de área mínima considerou-se a vazão do bueiro simples de 80 cm igual
a 0,88 m³/s, intensidade de precipitação para 15 anos calculada para um tempo de
concentração de 15 min resultando 194,43 mm/h e, coeficiente de escoamento igual 0,50.
De cada bacia foram determinados:
 Área superficial em km2;

 Extensão da linha de talvegue;
23 | Página
VIA BRASIL
 Desnível total da linha de talvegue;

 Caracterização dos tipos de cobertura e uso do solo na bacia permitindo
ponderar o coeficiente de escoamento superficial adequado.
4.8 TEMPO DE RECORRÊNCIA HIDROLÓGICO (TR)
Foram estabelecidos os tempos de recorrência conforme valores adotados para

verificação e dimensionamento de OAC e OAE em rodovias.
 Drenagem superficial: 5 anos;

 Bueiros tubulares: 15 anos (como canal) ou 25 anos (como orifício).
4.9 TEMPO DE CONCENTRAÇÃO
O tempo de concentração das bacias hidrográficas foi calculado de acordo com a

fórmula:
Onde:
tc = tempo de concentração (min);
A = área da bacia (ha);
L = comprimento do talvegue (m);
k = coeficiente em função do tipo de terreno, (ver Tabela 6, apresentada a seguir);
S = declividade longitudinal média (%).
Quadro 18: Coeficiente em Função do tipo de terreno.

CARACTERÍSTICAS DA ÁREA DA BACIA k
Terreno areno-argiloso coberto de vegetação intensa e elevada absorção 2,0
Terreno comum, coberto com vegetação e absorção apreciável 3,0
Terreno, coberto de vegetação, absorção média 4,0
Terreno com vegetação média, pouca absorção 4,5
Terreno com rocha, escassa vegetação, baixa absorção 5,0
Terreno rochoso, vegetação rala, reduzida absorção 5,5
Fonte: DNIT – Manual de Hidrologia Básica para Estruturas de Drenagem (2005).
24 | Página
VIA BRASIL
Sendo o manto de solo existente um solo impermeável, e considerando o terreno

com vegetação média, o “k” adotado é igual a 4,5.
Quando o tempo de concentração calculado para as obras de arte correntes for

menor que ¼ de hora (15 min), então o tempo de concentração adotado será mínimo,
igual a ¼ de hora. Para a drenagem superficial foi adotado o tempo de concentração
mínimo de 8 min.
4.10 FIXAÇÃO DA ALTURA DE CHUVA
A situação mais desfavorável é aquela que o tempo de duração da chuva é igual ao

tempo de concentração da bacia e a intensidade proporcional à duração de chuva.
O tempo de concentração varia para cada bacia, devido as diferentes formas e

declividades, consequentemente poderá haver um valor diferente de altura de chuva de
projeto para cada bacia.
4.11 CÁLCULO DAS DESCARGAS DAS BACIAS
Bacias com Áreas Inferiores a 10 km²
Para o cálculo das vazões de projeto, com áreas de bacia inferiores a 10 km²,
utilizou-se o "Método Racional", sendo a fórmula:
Q=
Onde:
Q = vazão em m³/s;
c = coeficiente de escoamento / run-off (ver Tabela 7, mostrada abaixo);
h = altura da chuva (cm);
A = Área da bacia (km2);
tc = tempo de concentração (h).
25 | Página
VIA BRASIL
Quadro 19: Coeficiente de Escoamento Superficial / Run-Off.

DESCRIÇÃO DAS ÁREAS DAS BACIAS TRIBUTÁRIAS COEFICIENTE DE DEFLÚVIO "c"
Comércio:
Áreas centrais 0,70 a 0,95
Áreas da periferia do centro 0,50 a 0,70
Residencial:
Áreas de uma família 0,30 a 0,50
Multi-unidades, isoladas 0,40 a 0,60
Multi-unidades, ligadas 0,60 a 0,75
Residencial (suburbana) 0,25 a 0,40
Área de apartamentos 0,50 a 0,70
Industrial:
Áreas leves 0,50 a 0,80
Áreas densas 0,60 a 0,90
Parques, cemitérios 0,10 a 0,25
Playgrounds 0,20 a 0,35
Pátio e espaço de serviços de estrada de ferro 0,20 a 0,40
Terrenos baldios 0,10 a 0,30
Fonte: DNIT – Manual de Hidrologia Básica para Estruturas de Drenagem (2005).
Como a região em estudo apresenta vegetação com evidências de cultivo, mata no

cume dos morros e é fortemente ondulada considerou-se 0,50 para o valor do coeficiente
de escoamento superficial.
5 PROJETO GEOMÉTRICO
O presente Projeto Geométrico contempla a documentação necessária para

orientar a construção da interseção rodoviária localizada no km 29+000 da MT-100.
5.2 SOLUÇÃO GEOMÉTRICA ADOTADA
A solução geométrica adotada para a interseção foi do tipo “rótula cheia alongada”,
posicionada de forma centralizada em relação ao eixo da pista da MT-100.
5.3 DETALHAMENTO DA SOLUÇÃO ADOTADA
Para o detalhamento da solução geométrica definida para a Interseção do km

29+000 foi utilizado o veículo do tipo “bitrem de 9 eixos”.
26 | Página
VIA BRASIL
A velocidade de projeto considerada para os movimentos de passagem pela

interseção através da MT-100 foi de 60km/h. Por outro lado, para os movimentos de
entrada e saída da propriedade, foram adotadas velocidades de projeto variando entre
15km/h e 60km/h.
Em relação aos movimentos através das alças de retorno, a geometria da

interseção permite que sejam executados com velocidades que variam entre 15km/h e
25km/h.
5.4 PLANIMETRIA
O raio mínimo utilizado na concepção geométrica da interseção para os

movimentos de passagem foi de 300m. Em relação aos movimentos de retorno, foram
adotadas curvas de 3 centros com raios de 41m-9m-41m. Para os movimentos de entrada
e saída da propriedade também se optou pela utilização de curvas de 3 centros, desta vez
com raios de 55m-20m-55m.
5.5 ALTIMETRIA
O projeto altimétrico da interseção foi elaborado de forma a integrar-se com o perfil

do pavimento existente no segmento do projeto, evitando grandes movimentações de
terraplenagem.
5.6 LOCAÇÃO
Neste item são apresentados os quadros de coordenadas visando a locação do

projeto.
Quadro 20: Locação - Eixo

ELEMENTOS PARA LOCAÇÃO
EIXO MT-100
COORDENADAS
ESTACA OBS.
ESTE (X) NORTE (Y)
29+589,06 257149,871 8029245,532 PP
29+590,00 257149,379 8029246,336
29+600,00 257144,158 8029254,865
29+610,00 257138,937 8029263,393
29+620,00 257133,716 8029271,922
29+630,00 257128,495 8029280,451
29+640,00 257123,274 8029288,980
29+650,00 257118,053 8029297,509
29+660,00 257112,832 8029306,038
29+670,00 257107,611 8029314,566
29+680,00 257102,390 8029323,095
29+690,00 257097,169 8029331,624
27 | Página
VIA BRASIL

EIXO MT-100
COORDENADAS
ESTACA OBS.
ESTE (X) NORTE (Y)
29+700,00 257091,948 8029340,153
29+710,00 257086,727 8029348,682
29+720,00 257081,506 8029357,210
29+730,00 257076,284 8029365,739
29+740,00 257071,063 8029374,268
29+750,00 257065,842 8029382,797
29+760,00 257060,621 8029391,326
29+770,00 257055,400 8029399,855
29+780,00 257050,179 8029408,383
29+790,00 257044,958 8029416,912
29+800,00 257039,737 8029425,441
29+810,00 257034,516 8029433,970
29+820,00 257029,295 8029442,499
29+830,00 257024,074 8029451,027
29+840,00 257018,853 8029459,556
29+850,00 257013,632 8029468,085
29+860,00 257008,411 8029476,614
29+870,00 257003,190 8029485,143
29+880,00 256997,969 8029493,671
29+890,00 256992,748 8029502,200
29+900,00 256987,527 8029510,729
29+910,00 256982,306 8029519,258
29+920,00 256977,085 8029527,787
29+930,00 256971,864 8029536,316
29+940,00 256966,643 8029544,844
29+950,00 256961,421 8029553,373
29+960,00 256956,200 8029561,902
29+970,00 256950,979 8029570,431
29+980,00 256945,758 8029578,960
29+990,00 256940,537 8029587,488
30+000,00 256935,316 8029596,017
30+010,00 256930,095 8029604,546
30+020,00 256924,874 8029613,075
30+030,00 256919,653 8029621,604
30+040,00 256914,432 8029630,132
30+046,51 256911,033 8029635,684 PF
Fonte: Consultora
Quadro 21: Locação – Ramo A
RAMO A
COORDENADAS
ESTACA OBS.
ESTE (X) NORTE (Y)
0+000,00 257149,871 8029245,532 PP
0+010,00 257144,650 8029254,060
0+020,00 257139,429 8029262,589
0+030,00 257134,208 8029271,118
0+030,25 257134,077 8029271,332 PC
0+040,00 257129,123 8029279,728 R=300m
0+050,00 257124,328 8029288,503
0+060,00 257119,828 8029297,432
0+070,00 257115,627 8029306,507
28 | Página
VIA BRASIL

RAMO A
COORDENADAS
ESTACA OBS.
ESTE (X) NORTE (Y)
0+080,00 257111,732 8029315,717
0+080,25 257111,638 8029315,949 PT
0+090,00 257107,998 8029324,993
0+100,00 257104,264 8029334,270
0+110,00 257100,531 8029343,547
0+120,00 257096,797 8029352,824
0+125,38 257094,790 8029357,810 PC
0+130,00 257093,030 8029362,087 R=300m
0+140,00 257089,001 8029371,239
0+150,00 257084,669 8029380,251
0+160,00 257080,039 8029389,114
0+170,00 257075,116 8029397,818
0+175,38 257072,351 8029402,427 PT
0+180,00 257069,936 8029406,372
0+190,00 257064,715 8029414,901
0+200,00 257059,494 8029423,430
0+210,00 257054,273 8029431,958
0+220,00 257049,052 8029440,487
0+230,00 257043,831 8029449,016
0+240,00 257038,610 8029457,545
0+250,00 257033,389 8029466,074
0+260,00 257028,168 8029474,602
0+270,00 257022,947 8029483,131
0+280,00 257017,726 8029491,660
0+290,00 257012,505 8029500,189
0+290,92 257012,022 8029500,977 PC
0+300,00 257007,196 8029508,663 R=400m
0+310,00 257001,678 8029517,003
0+320,00 256995,954 8029525,202
0+330,00 256990,026 8029533,255
0+340,00 256983,899 8029541,158
0+350,00 256977,576 8029548,905
0+355,92 256973,740 8029553,419 PT
0+360,00 256971,078 8029556,505
0+370,00 256964,545 8029564,077
0+380,00 256958,013 8029571,649
0+388,44 256952,500 8029578,040 PC
0+390,00 256951,484 8029579,223 R=400m
0+400,00 256945,077 8029586,900
0+410,00 256938,864 8029594,736
0+420,00 256932,849 8029602,724
0+430,00 256927,035 8029610,860
29 | Página
VIA BRASIL

RAMO A
COORDENADAS
ESTACA OBS.
ESTE (X) NORTE (Y)
0+440,00 256921,427 8029619,139
0+450,00 256916,027 8029627,556
0+453,44 256914,218 8029630,482 PT
0+459,54 256911,033 8029635,684 PF
Fonte: Consultora
Quadro 22: Locação – Ramo B

RAMO B
COORDENADAS
ESTACA OBS.
ESTE (X) NORTE (Y)
0+000,00 257149,871 8029245,532 PP
0+006,10 257146,687 8029250,734 PC
0+010,00 257144,634 8029254,050 R=400m
0+020,00 257139,225 8029262,461
0+030,00 257133,607 8029270,733
0+040,00 257127,784 8029278,863
0+050,00 257121,760 8029286,844
0+060,00 257115,538 8029294,672
0+070,00 257109,122 8029302,343
0+071,10 257108,405 8029303,176 PT
0+080,00 257102,591 8029309,915
0+090,00 257096,059 8029317,487
0+100,00 257089,527 8029325,059
0+103,62 257087,165 8029327,797 PC
0+110,00 257083,033 8029332,664 R=400m
0+120,00 257076,720 8029340,418
0+130,00 257070,602 8029348,328
0+140,00 257064,683 8029356,388
0+150,00 257058,968 8029364,594
0+160,00 257053,460 8029372,940
0+168,62 257048,883 8029380,239 PT
0+170,00 257048,160 8029381,420
0+180,00 257042,939 8029389,948
0+190,00 257037,718 8029398,477
0+200,00 257032,497 8029407,006
0+210,00 257027,276 8029415,535
0+220,00 257022,055 8029424,064
0+230,00 257016,834 8029432,592
0+240,00 257011,613 8029441,121
0+250,00 257006,392 8029449,650
30 | Página
VIA BRASIL

RAMO B
COORDENADAS
ESTACA OBS.
ESTE (X) NORTE (Y)
0+260,00 257001,171 8029458,179
0+270,00 256995,950 8029466,708
0+280,00 256990,729 8029475,236
0+284,17 256988,554 8029478,789 PC
0+290,00 256985,556 8029483,795 R=300m
0+300,00 256980,647 8029492,506
0+310,00 256976,030 8029501,376
0+320,00 256971,712 8029510,395
0+330,00 256967,697 8029519,553
0+334,17 256966,115 8029523,406 PT
0+340,00 256963,936 8029528,819
0+350,00 256960,203 8029538,096
0+360,00 256956,469 8029547,373
0+370,00 256952,735 8029556,649
0+379,29 256949,266 8029565,267 PC
0+380,00 256949,000 8029565,926 R=300m
0+390,00 256945,091 8029575,129
0+400,00 256940,877 8029584,198
0+410,00 256936,363 8029593,120
0+420,00 256931,554 8029601,888
0+429,29 256926,827 8029609,884 PT
0+430,00 256926,456 8029610,490
0+440,00 256921,235 8029619,019
0+450,00 256916,014 8029627,548
0+459,54 256911,033 8029635,684 PF
Fonte: Consultora
Quadro 23: Locação – Ramo C
RAMO C
COORDENADAS
ESTACA OBS.
ESTE (X) NORTE (Y)
0+000,00 257069,955 8029421,855 PP=PC
0+005,00 257067,541 8029426,232 R=55m
0+010,00 257065,534 8029430,809
0+015,00 257063,952 8029435,550
0+018,01 257063,209 8029438,466 PCC
0+020,00 257062,868 8029440,427 R=20m
0+022,50 257062,718 8029442,920
0+025,00 257062,880 8029445,414
0+027,50 257063,352 8029447,867
0+030,00 257064,126 8029450,242
0+032,50 257065,190 8029452,503
31 | Página
VIA BRASIL

RAMO C
COORDENADAS
ESTACA OBS.
ESTE (X) NORTE (Y)
0+035,00 257066,527 8029454,613
0+036,34 257067,346 8029455,666 PCC
0+040,00 257069,783 8029458,403 R=55m
0+045,00 257073,391 8029461,863
0+050,00 257077,297 8029464,981
0+054,34 257080,902 8029467,388 PT
0+054,35 257080,912 8029467,394 PF
Quadro 24: Locação – Ramo D

RAMO D
COORDENADAS
ESTACA OBS.
ESTE (X) NORTE (Y)
0+000,00 257077,266 8029473,369 PP=PC
0+005,00 257072,890 8029470,955 R=55m
0+010,00 257068,312 8029468,947
0+015,00 257063,571 8029467,363
0+018,02 257060,641 8029466,617 PCC
0+020,00 257058,696 8029466,278 R=20m
0+022,50 257056,202 8029466,126
0+025,00 257053,709 8029466,287
0+027,50 257051,255 8029466,757
0+030,00 257048,879 8029467,529
0+032,50 257046,618 8029468,592
0+035,00 257044,507 8029469,928
0+036,35 257043,443 8029470,755 PCC
0+040,00 257040,715 8029473,183 R=55m
0+045,00 257037,255 8029476,790
0+050,00 257034,136 8029480,696
0+054,35 257031,722 8029484,310 PT
0+054,36 257031,717 8029484,318 PF
Fonte: Consultora
Quadro 25: Locação – Rótula

RÓTULA
COORDENADAS
ESTACA OBS.
ESTE (X) NORTE (Y)
0+000,00 257044,847 8029393,726 PP=PC
0+005,00 257047,710 8029389,631
32 | Página
VIA BRASIL

RÓTULA
COORDENADAS
ESTACA OBS.
ESTE (X) NORTE (Y)
0+010,00 257051,047 8029385,912 R=41,20m
0+015,00 257054,810 8029382,624
0+017,98 257057,235 8029380,888 PCC
0+018,00 257057,250 8029380,879 R=9,20m
0+019,00 257058,113 8029380,375
0+020,00 257059,025 8029379,967
0+021,00 257059,977 8029379,661
0+022,00 257060,956 8029379,460
0+023,00 257061,951 8029379,366
0+024,00 257062,950 8029379,381
0+025,00 257063,942 8029379,504
0+026,00 257064,915 8029379,733
0+027,00 257065,857 8029380,068
0+028,00 257066,757 8029380,502
0+029,00 257067,605 8029381,031
0+030,00 257068,390 8029381,649
0+031,00 257069,104 8029382,349
0+032,00 257069,737 8029383,122
0+033,00 257070,283 8029383,960
0+034,00 257070,735 8029384,851
0+035,00 257071,088 8029385,786
0+036,00 257071,337 8029386,754
0+037,00 257071,479 8029387,744
0+038,00 257071,513 8029388,743
0+038,85 257071,457 8029389,595 PCC
0+040,00 257071,312 8029390,731 R=41,20m
0+045,00 257070,313 8029395,627
0+050,00 257068,728 8029400,366
0+055,00 257066,581 8029404,879
0+056,84 257065,657 8029406,466 PT
0+060,00 257064,006 8029409,164
0+070,00 257058,785 8029417,693
0+080,00 257053,564 8029426,221
0+090,00 257048,343 8029434,750
0+100,00 257043,122 8029443,279
0+110,00 257037,901 8029451,808
0+120,00 257032,680 8029460,337
0+130,00 257027,459 8029468,865
0+140,00 257022,238 8029477,394
0+150,00 257017,017 8029485,923
0+151,84 257016,058 8029487,490 PC
0+155,00 257014,304 8029490,121 R=41,20m
33 | Página
VIA BRASIL

RÓTULA
COORDENADAS
ESTACA OBS.
ESTE (X) NORTE (Y)
0+160,00 257011,136 8029493,986
0+165,00 257007,523 8029497,438
0+169,82 257003,670 8029500,327 PCC
0+170,00 257003,518 8029500,426 R=9,20m
0+171,00 257002,646 8029500,915
0+172,00 257001,727 8029501,306
0+173,00 257000,770 8029501,595
0+174,00 256999,787 8029501,779
0+175,00 256998,791 8029501,855
0+176,00 256997,792 8029501,823
0+177,00 256996,802 8029501,682
0+178,00 256995,834 8029501,435
0+179,00 256994,898 8029501,084
0+180,00 256994,005 8029500,634
0+181,00 256993,167 8029500,090
0+182,00 256992,393 8029499,458
0+183,00 256991,692 8029498,745
0+184,00 256991,072 8029497,961
0+185,00 256990,541 8029497,114
0+186,00 256990,105 8029496,215
0+187,00 256989,769 8029495,273
0+188,00 256989,538 8029494,301
0+189,00 256989,413 8029493,310
0+190,00 256989,396 8029492,310
0+190,69 256989,448 8029491,621 PCC
0+195,00 256990,156 8029487,373 R=41,20m
0+200,00 256991,528 8029482,568
0+205,00 256993,472 8029477,964
0+208,67 256995,247 8029474,750 PT
0+210,00 256995,940 8029473,619
0+220,00 257001,161 8029465,090
0+230,00 257006,382 8029456,561
0+240,00 257011,603 8029448,032
0+250,00 257016,824 8029439,503
0+260,00 257022,045 8029430,975
0+270,00 257027,266 8029422,446
0+280,00 257032,487 8029413,917
0+290,00 257037,708 8029405,388
0+300,00 257042,929 8029396,859
0+303,67 257044,847 8029393,726 PF
Fonte: Consultora
34 | Página
VIA BRASIL
6 PROJETO DE TERRAPLENAGEM
O Projeto de Terraplenagem teve por objetivo classificar, quantificar e orientar as

movimentações de terra relacionadas com a construção da plataforma de terraplenagem
da interseção. Este trabalho é feito a partir do modelo digital do terreno construído com
base nos elementos fornecidos pelos Estudos Topográficos, de acordo com as
características geométricas definidas no Projeto Geométrico.
A plataforma de terraplenagem foi concebida de seguinte forma:
 Pavimento de 40 cm;
 Camada superior 60 cm;
 Corpo do aterro (variável).
Os volumes foram calculados da seguinte forma:
 Linha Geral – Ramo A e Ramo B;

 Ramo C;
 Ramo D.
35 | Página
VIA BRASIL
Quadro 26: Volume Linha Geral – Ramo A e B

VOLUMES DE TERRAPLENAGEM LINHA GERAL: RAMOS A E B MT-100
ÁREAS (m²) VOLUMES PARCIAIS (m³) VOLUMES ACUMULADOS (m³)

ESTACA
CORTE ATERRO CORTE ATERRO CORTE ATERRO
(km) 1ª 2ª 3ª TOTAL INF SUP TOTAL 1ª 2ª 3ª TOTAL INF SUP TOTAL 1ª 2ª 3ª TOTAL INF SUP TOTAL
29+589,06 3,16 - - 3,16 0,00 0,00 0,00
29+590,00 3,16 - - 3,16 0,00 0,00 0,00 2,970 - - 2,970 0,000 0,000 0,000 2,970 - - 2,970 0,000 0,000 0,000
29+600,00 3,24 - - 3,24 0,00 0,00 0,00 32,000 - - 32,000 0,000 0,000 0,000 34,970 - - 34,970 0,000 0,000 0,000
29+610,00 3,01 - - 3,01 0,00 0,02 0,02 31,250 - - 31,250 0,000 0,100 0,100 66,220 - - 66,220 0,000 0,100 0,100
29+620,00 3,02 - - 3,02 0,00 0,30 0,30 30,150 - - 30,150 0,000 1,600 1,600 96,370 - - 96,370 0,000 1,700 1,700
29+630,00 2,63 - - 2,63 0,00 1,05 1,05 28,250 - - 28,250 0,000 6,750 6,750 124,620 - - 124,620 0,000 8,450 8,450
29+640,00 2,39 - - 2,39 0,60 1,42 2,02 25,100 - - 25,100 3,000 12,350 15,350 149,720 - - 149,720 3,000 20,800 23,800
29+650,00 2,16 - - 2,16 2,04 2,73 4,77 22,750 - - 22,750 13,200 20,750 33,950 172,470 - - 172,470 16,200 41,550 57,750
29+660,00 1,25 - - 1,25 4,15 4,45 8,60 17,050 - - 17,050 30,950 35,900 66,850 189,520 - - 189,520 47,150 77,450 124,600
29+670,00 0,32 - - 0,32 6,45 7,68 14,13 7,850 - - 7,850 53,000 60,650 113,650 197,370 - - 197,370 100,150 138,100 238,250
29+680,00 0,08 - - 0,08 8,60 10,69 19,29 2,000 - - 2,000 75,250 91,850 167,100 199,370 - - 199,370 175,400 229,950 405,350
29+690,00 0,05 - - 0,05 11,74 12,69 24,43 0,650 - - 0,650 101,700 116,900 218,600 200,020 - - 200,020 277,100 346,850 623,950
29+700,00 0,00 - - 0,00 15,27 14,50 29,77 0,250 - - 0,250 135,050 135,950 271,000 200,270 - - 200,270 412,150 482,800 894,950
29+710,00 0,00 - - 0,00 18,35 15,76 34,11 0,000 - - 0,000 168,100 151,300 319,400 200,270 - - 200,270 580,250 634,100 1214,350
29+720,00 0,00 - - 0,00 20,46 16,11 36,57 0,000 - - 0,000 194,050 159,350 353,400 200,270 - - 200,270 774,300 793,450 1567,750
29+730,00 0,00 - - 0,00 21,40 16,02 37,42 0,000 - - 0,000 209,300 160,650 369,950 200,270 - - 200,270 983,600 954,100 1937,700
29+740,00 2,86 - - 2,86 23,20 20,33 43,53 14,300 - - 14,300 223,000 181,750 404,750 214,570 - - 214,570 1206,600 1135,850 2342,450
29+750,00 5,05 - - 5,05 22,59 20,70 43,29 39,550 - - 39,550 228,950 205,150 434,100 254,120 - - 254,120 1435,550 1341,000 2776,550
29+760,00 0,00 - - 0,00 19,65 18,63 38,28 25,250 - - 25,250 211,200 196,650 407,850 279,370 - - 279,370 1646,750 1537,650 3184,400
29+770,00 0,00 - - 0,00 19,38 17,30 36,68 0,000 - - 0,000 195,150 179,650 374,800 279,370 - - 279,370 1841,900 1717,300 3559,200
29+780,00 0,00 - - 0,00 18,83 16,55 35,38 0,000 - - 0,000 191,050 169,250 360,300 279,370 - - 279,370 2032,950 1886,550 3919,500
29+790,00 0,00 - - 0,00 21,29 14,59 35,88 0,000 - - 0,000 200,600 155,700 356,300 279,370 - - 279,370 2233,550 2042,250 4275,800
29+800,00 0,00 - - 0,00 19,56 13,89 33,45 0,000 - - 0,000 204,250 142,400 346,650 279,370 - - 279,370 2437,800 2184,650 4622,450
29+810,00 0,33 - - 0,33 20,12 14,51 34,63 1,650 - - 1,650 198,400 142,000 340,400 281,020 - - 281,020 2636,200 2326,650 4962,850
VIA BRASIL
VOLUMES DE TERRAPLENAGEM LINHA GERAL: RAMOS A E B MT-100

ESTACA
29+820,00 0,26 - - 0,26 20,97 13,88 34,85 2,950 - - 2,950 205,450 141,950 347,400 283,970 - - 283,970 2841,650 2468,600 5310,250
29+830,00 0,03 - - 0,03 21,01 13,61 34,62 1,450 - - 1,450 209,900 137,450 347,350 285,420 - - 285,420 3051,550 2606,050 5657,600
29+840,00 0,03 - - 0,03 24,4 13,08 37,48 0,300 - - 0,300 227,050 133,450 360,500 285,720 - - 285,720 3278,600 2739,500 6018,100
29+850,00 0,34 - - 0,34 25,13 12,52 37,65 1,850 - - 1,850 247,650 128,000 375,650 287,570 - - 287,570 3526,250 2867,500 6393,750
29+860,00 0,89 - - 0,89 24,13 12,81 36,94 6,150 - - 6,150 246,300 126,650 372,950 293,720 - - 293,720 3772,550 2994,150 6766,700
29+870,00 0,53 - - 0,53 24,13 13,26 37,39 7,100 - - 7,100 241,300 130,350 371,650 300,820 - - 300,820 4013,850 3124,500 7138,350
29+880,00 0,05 - - 0,05 25,55 16,15 41,70 2,900 - - 2,900 248,400 147,050 395,450 303,720 - - 303,720 4262,250 3271,550 7533,800
29+890,00 4,37 - - 4,37 17,26 16,68 33,94 22,100 - - 22,100 214,050 164,150 378,200 325,820 - - 325,820 4476,300 3435,700 7912,000
29+900,00 2,31 - - 2,31 18,16 19,79 37,95 33,400 - - 33,400 177,100 182,350 359,450 359,220 - - 359,220 4653,400 3618,050 8271,450
29+910,00 0,13 - - 0,13 21,45 11,83 33,28 12,200 - - 12,200 198,050 158,100 356,150 371,420 - - 371,420 4851,450 3776,150 8627,600
29+920,00 0,03 - - 0,03 20,4 12,28 32,68 0,800 - - 0,800 209,250 120,550 329,800 372,220 - - 372,220 5060,700 3896,700 8957,400
29+930,00 0,00 - - 0,00 15,02 13,23 28,25 0,150 - - 0,150 177,100 127,550 304,650 372,370 - - 372,370 5237,800 4024,250 9262,050
29+940,00 0,00 - - 0,00 8,37 13,56 21,93 0,000 - - 0,000 116,950 133,950 250,900 372,370 - - 372,370 5354,750 4158,200 9512,950
29+950,00 0,05 - - 0,05 7,65 12,7 20,35 0,250 - - 0,250 80,100 131,300 211,400 372,620 - - 372,620 5434,850 4289,500 9724,350
29+960,00 0,12 - - 0,12 9,48 10,78 20,26 0,850 - - 0,850 85,650 117,400 203,050 373,470 - - 373,470 5520,500 4406,900 9927,400
29+970,00 0,51 - - 0,51 6,31 6,25 12,56 3,150 - - 3,150 78,950 85,150 164,100 376,620 - - 376,620 5599,450 4492,050 10091,500
29+980,00 0,94 - - 0,94 1,53 5,45 6,98 7,250 - - 7,250 39,200 58,500 97,700 383,870 - - 383,870 5638,650 4550,550 10189,200
29+990,00 1,16 - - 1,16 0,01 2,59 2,60 10,500 - - 10,500 7,700 40,200 47,900 394,370 - - 394,370 5646,350 4590,750 10237,100
30+000,00 1,45 - - 1,45 0,00 1,6 1,60 13,050 - - 13,050 0,050 20,950 21,000 407,420 - - 407,420 5646,400 4611,700 10258,100
30+010,00 1,68 - - 1,68 0,00 0,99 0,99 15,650 - - 15,650 0,000 12,950 12,950 423,070 - - 423,070 5646,400 4624,650 10271,050
30+020,00 1,61 - - 1,61 0,00 0,54 0,54 16,450 - - 16,450 0,000 7,650 7,650 439,520 - - 439,520 5646,400 4632,300 10278,700
30+030,00 1,58 - - 1,58 0,00 0,23 0,23 15,950 - - 15,950 0,000 3,850 3,850 455,470 - - 455,470 5646,400 4636,150 10282,550
30+040,00 1,55 - - 1,55 0,00 0,12 0,12 15,650 - - 15,650 0,000 1,750 1,750 471,120 - - 471,120 5646,400 4637,900 10284,300
30+046,51 1,55 - - 1,55 0,00 0,12 0,12 10,090 - - 10,090 0,000 0,781 0,781 481,211 - - 481,211 5646,400 4638,681 10285,081
Fonte: Consultora
37 | Página
VIA BRASIL
Quadro 27: Volume Linha Geral – Ramo C

VOLUMES DE TERRAPLENAGEM
RAMO C
ESTACA
0+018,26 0,00 - - 0,00 0,00 2,22 2,22
0+020,00 0,00 - - 0,00 0,00 1,90 1,90 0,000 - - 0,000 0,000 3,584 3,584 0,000 - - 0,000 0,000 3,584 3,584
0+025,00 0,00 - - 0,00 0,00 2,09 2,09 0,000 - - 0,000 0,000 9,975 9,975 0,000 - - 0,000 0,000 13,559 13,559
0+030,00 0,00 - - 0,00 0,00 1,98 1,98 0,000 - - 0,000 0,000 10,175 10,175 0,000 - - 0,000 0,000 23,734 23,734
0+035,00 0,00 - - 0,00 0,00 0,75 0,75 0,000 - - 0,000 0,000 6,825 6,825 0,000 - - 0,000 0,000 30,559 30,559
0+040,00 0,33 - - 0,33 0,00 0,13 0,13 0,825 - - 0,825 0,000 2,200 2,200 0,825 - - 0,825 0,000 32,759 32,759
0+045,00 0,36 - - 0,36 0,00 0,16 0,16 1,725 - - 1,725 0,000 0,725 0,725 2,550 - - 2,550 0,000 33,484 33,484
0+050,00 0,26 - - 0,26 0,00 0,26 0,26 1,550 - - 1,550 0,000 1,050 1,050 4,100 - - 4,100 0,000 34,534 34,534
0+054,35 0,12 - - 0,12 0,00 0,06 0,06 0,827 - - 0,827 0,000 0,696 0,696 4,927 - - 4,927 0,000 35,230 35,230
Fonte: Consultora
Quadro 28: Volume Linha Geral – Ramo D

RAMO D
ESTACA
0+000,00 0,26 - - 0,26 0,00 0,04 0,04
0+005,00 0,35 - - 0,35 0,00 0,00 0,00 1,525 - - 1,525 0,000 0,100 0,100 1,525 - - 1,525 0,000 0,100 0,100
0+010,00 0,24 - - 0,24 0,00 0,25 0,25 1,475 - - 1,475 0,000 0,625 0,625 3,000 - - 3,000 0,000 0,725 0,725
0+015,00 0,11 - - 0,11 0,00 0,29 0,29 0,875 - - 0,875 0,000 1,350 1,350 3,875 - - 3,875 0,000 2,075 2,075
0+020,00 0,09 - - 0,09 0,00 0,58 0,58 0,500 - - 0,500 0,000 2,175 2,175 4,375 - - 4,375 0,000 4,250 4,250
0+025,00 0,03 - - 0,03 0,00 1,60 1,60 0,300 - - 0,300 0,000 5,450 5,450 4,675 - - 4,675 0,000 9,700 9,700
0+030,00 0,00 - - 0,00 0,00 1,16 1,16 0,075 - - 0,075 0,000 6,900 6,900 4,750 - - 4,750 0,000 16,600 16,600
38 | Página
VIA BRASIL
RAMO D
ESTACA
0+035,00 0,00 - - 0,00 0,00 0,90 0,90 0,000 - - 0,000 0,000 5,150 5,150 4,750 - - 4,750 0,000 21,750 21,750
0+036,10 0,00 - - 0,00 0,00 0,82 0,82 0,000 - - 0,000 0,000 0,946 0,946 4,750 - - 4,750 0,000 22,696 22,696
Fonte: Consultora
39 | Página
VIA BRASIL
De acordo com os quadros: Quadro 26, Quadro 27 e Quadro 28, percebe-se que a
distância média de transporte interna será de no máximo 50 metros, pois devido ao baixo
volume de corte e alto volume de aterro, as compensações laterais serão suficientes para
a distribuição, não passando assim de 50 metros de DMT.
O DMT para materiais importados foi de 9 km de revestimento primário + 1,5 km

em rodovia pavimentada.
Para a camada final da terraplenagem nos últimos 60 cm, fica indicado o ISC de
projeto mínimo de 7%, de acordo com o item Projeto de Pavimentação.
A sequência executiva desenvolvimento da terraplenagem é a seguinte:
 Remoção da camada vegetal;

 Escavação e/ou regularização do subleito;
 Construção e compactação do corpo do aterro;
 Construção e compactação da camada final do aterro, últimos 60 cm.
7 PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO
De acordo as recomendações recebidas, o projeto de pavimento deveria reproduzir

a mesma estrutura do pavimento existente. Assim, de acordo com o poço de inspeção
aberto para a verificação e as recomendações recebidas, definiu-se a estrutura do
pavimento com a seguinte estrutura:
 Concreto Betuminoso Usinado a Quente: 10 cm;

 Base de Cascalho Grosso: 15 cm:
 Sub-base de Cascalho Grosso: 23 cm.
A espessura do revestimento atende as recomendações do DNIT, como mostra o

Quadro 29.
VIA BRASIL
Quadro 29 – Espessura do revestimento
Fonte: DNIT
Desta forma, considerando o indicado no item Estudo de Tráfego, que indicou um
número N de 3,37x10E7, tem-se a espessura de revestimento de 10 cm.
As espessuras somadas de sub-base e base representam 38 cm, mesma

espessura apontada pelo poço de inspeção.
Considerando que não houve ensaio a partir das amostras de subleito para a
definição do ISC de projeto, fez-se a retroanálise a partir da estrutura do pavimento
proposta, de modo a indicar o ISC mínimo recomendado para a camada final doas últimos
60 cm de terraplenagem, garantindo que a estrutura do pavimento seja estável com as
espessuras previstas.
41 | Página
VIA BRASIL
Quadro 30 – Retroanálise estrutural do pavimento proposto

SEÇÃO-TIPO DE PAVIMENTAÇÃO
DADOS DA SEÇÃO
TRECHO: Rodovia MT-100
SUBTRECHO: Interseção km 29+900
EXTENSÃO: 0,457 km LARGURA: Variável
SEÇÃO-TIPO

REVESTIMENTO: 5 cm Concreto Asfáltico, CAP 50/70, 5,6%, 2,55 t/m³, Faixa C
LIGAÇÃO: 0 cm Emulsão Asfáltica RR-1C, ligante 0,45 l/m²
REVESTIMENTO: 5 cm Concreto Asfáltico, CAP 50/70, 5,6%, 2,55 t/m³, Faixa C
IMPRIMAÇÃO: 0 cm Asfalto Diluído CM-30, 1,2 l/m²
BASE: 15 cm Cascalho, ISC ≥ 80%,
SUB-BASE: 23 cm Cascalho, ISC ≥ 20%,
Subleito Regularizado, Predominantemente Argiloso,
SUBLEITO: Compactado 100% D. Máx. (*) - Proctor Normal, Umidade
Ótima (**), ISC de Projeto 7%

ALTURAS EQUIVALENTES DADOS DE TRÁFEGO
H20 29,86 Número de repetições do eixo padrão "n" 3,37E+07
Hn 0
Hm 55,94 VERIFICAÇÃO DO DIMENSIONAMENTO
Alt. Estrutural Dim. Alt. Estrutural Nec. Verificação
N.º LIGAÇÕES 1 58,00 55,94 58 ≥ 55,94
Fonte: Consultora
A partir do Quadro 30 tem-se a verificação da estrutura do pavimento. Observa-se
que o ISC mínimo para a camada final de terraplenagem, nos últimos 60 cm, deverá
apresentar ISC de projeto de no mínimo 7% para a estrutura seja estável.
(*) – Com relação a densidade máxima de aterro, recomenda-se a execução de ensaio

Proctor a partir de amostra coletada na jazida escolhida, de modo a definir com precisão a
densidade máxima, principalmente da camada final de terraplenagem nos últimos 60 cm.
(**) – Também se recomenda a partir do mesmo ensaio de compactação da amostra

coletada na jazida, a definição da umidade ótima de compactação do material.
A sequência executiva para o pavimento em CBUQ após a execução da

terraplenagem é a seguinte:
 Execução e compactação de 23 cm de sub base de cascalho;
42 | Página
VIA BRASIL
 Execução e compactação de 15 cm de sub base de cascalho;

 Imprimação da base com Asfalto Diluído CM-30, 1,2 l/m²;
 Execução e compactação de 5 cm de Concreto Asfáltico, CAP 50/70, 5,6%,
2,55 t/m³, Faixa C;
 Fresagem contínua sobre a área do pavimento existente que receberá a
geogrelha;
 Pintura de ligação: Emulsão Asfáltica RR-1C, ligante 0,45 l/m²
 Assentamento da geogrelha: Geogrelha Unidirecional em Poliéster –
Resistência à Tração Longitudinal de 300 kN/m;
 Pintura de ligação sobre a geogrelha: Emulsão Asfáltica RR-1C, ligante
0,45 l/m²;
 Execução e compactação de 5 cm de Concreto Asfáltico, CAP 50/70, 5,6%,
2,55 t/m³, Faixa C.
Por orientação, as áreas de aplicação da estrutura serão as seguintes:
 Linha Geral: Ramo A; Ramo B e Rótula.

o Deverá ser executada a estrutura como dimensionada a cima:
 Concreto Asfáltico, CAP 50/70, 5,6%, 2,55 t/m³, Faixa C;
 Emulsão Asfáltica RR-1C, ligante 0,45 l/m;
 Concreto Asfáltico, CAP 50/70, 5,6%, 2,55 t/m³, Faixa;
 Asfalto Diluído CM-30, 1,2 l/m;
 Cascalho, ISC ≥ 80%;
 Cascalho, ISC ≥ 20%,
 Ramo C e Ramo D.
o Deverá ser executada a estrutura como dimensionada, porém o
revestimento será o Tratamento Superficial Duplo.:
 TSD CAP 150/200,
 1ª Camada 1,2 l/m²; Agregado Graduação C 20 kg/m²;
 2ª Camada 0,8 l/m²; Agregado Graduação E 10 kg/m²;
 Cascalho, ISC ≥ 80%;
 Cascalho, ISC ≥ 20%.
43 | Página
VIA BRASIL
Visando reduzir a propagação de trincas ao longo do encontro entre o pavimento

antigo e o pavimento novo, foi prevista a utilização de geogrelha no encontro entre as
duas estruturas.
Para a definição capacidade de carga da geogrelha foi utilizado o veículo tipo de

projeto como parâmetro. Segundo o projeto o veículo tipo foi o Bitrem 9 eixos.
Segundo a Resolução CONTRAN nº 210 de 13/11/2006, artigo 2º, alínea i,

parágrafo 7º, o peso bruto máximo por eixo para o Tandem Triplo, presente no veículo
tipo, é de 25,5 t. Considerando uma folga, foi utilizado o valor 30 t por eixo.
Assim, temos:
30 t x 9,8 (10) = 300 kN por metros de geogrelha.
Desta forma fica especificado para o encontro entre o pavimento novo e antigo a
Geogrelha Unidirecional em poliéster – resistência à tração longitudinal de 300 kN/m.
Deverá ser respeitado o transpasse longitudinal mínimo de 30 cm.
A grelha deverá ser aplicada 10 metros para cada lado do encontro entre o
pavimento novo e antigo.
8 PROJETO DE DRENAGEM
9 PROJETO DE SINALIZAÇÃO
O Projeto de Sinalização e Segurança Viária trata dos dispositivos que têm por
finalidade orientar, regulamentar e advertir os usuários, de forma a transmitir mensagens,
tornando mais eficiente e segura a utilização das vias, a fim de evitar acidentes e propiciar
maior fluidez ao tráfego.
A implantação do sistema completo de sinalização foi baseada no projeto

geométrico, no cadastro e inspeções feitas no campo. Para tanto, foi considerado o
sentido das vias tanto preferenciais como secundárias, localização dos meios fios,
canteiros, calçadas e outras referências existentes.
Todos os dispositivos indicados obedeceram as seguintes especificações:
 Novo Código de Trânsito Brasileiro (Lei n.º 9.503, de 23 de Setembro de 1997) e seu
anexo II – sinalização;
44 | Página
VIA BRASIL
 Resolução Nº 160 de 22 de Abril de2004;
 Resolução Nº 180 de 26 de Agosto de 2005 do Contran (sinalização vertical de

Regulamentação);
 Resolução Nº 243, de 22 de Junho de 2007 (sinalização vertical de Advertência);
 Resolução Nº 236, de 11 de Maio de 2007 do Contran (sinalização horizontal);
 Resolução Nº 486, de 07 de Maio de 2014 do Contran (sinalização vertical indicativa);
 Resolução Nº 483, de 09 de Abril de 2014 do Contran (Sinalização Semafórica);
 Resolução Nº 690, de 28 de Setembro de 2017;
 Decreto Executivo Nº 30, 27 de Abri de 2016 , Prefeitura de Santa Maria;
 Lei Complementar Nº 118, de 26 de Julho de 2018, Prefeitura de Santa Maria;
 NBR 90540 – 2015;
 NBR 16537 – 2016;
Os desenhos constantes no Projeto de Execução mostram, esquematicamente, as

posições em relação ao estaqueamento onde deverão ser implantadas as placas, bem
como as formas, símbolos e mensagens, além da pintura sobre o pavimento.
9.2 SINALIZAÇÃO VERTICAL
9.2.1 Generalidades
O projeto foi elaborado com o emprego de sinais de regulamentação, advertência,

indicação, educação, serviço auxiliar e marcadores de alinhamento.
As dimensões das placas foram fixadas em função do número de caracteres

contidos, no caso de sinais de regulamentação e advertência, para atender a velocidade
diretriz da via. Foram previstos delineadores e defensas de acordo com as
recomendações do CONTRAN, para orientação e proteção do tráfego em subtrechos
perigosos e aterros elevados em curvas.
As interseções e rótulas receberam sinais específicos projetados em locais que

proporcionam segurança e visibilidade, de forma a minimizar as possibilidades de
acidentes que prejudiquem o tráfego na avenida e circulação de pedestres.
45 | Página
VIA BRASIL
Os serviços de sinalização vertical deverão ser executados em concordância com

os informes contidos no Projeto de Execução, e com as presentes especificações
9.2.2 Placas
As dimensões das placas foram fixadas em função do número de caracteres e de

forma a atender a velocidade diretriz da via.
As cores e dimensões das placas utilizadas no projeto estão descritas a seguir.
9.2.2.1 Placas de Regulamentação
As placas de regulamentação têm por finalidade informar aos usuários as

condições, proibições, obrigações ou restrições no uso da rodovia.
As placas de regulamentação terão os seguintes formatos e cores, sendo que o

tipo de película é determinado pelo tipo de via e velocidade diretriz:
 Circular (refletiva) Ø = 1,00 m
Fundo: Branco, em película refletiva Alta Intensidade Prismática Tipo-III;
Letras e símbolos: Preto, em película não retrorrefletiva Tipo - IV;
Orla e Tarja: Vermelho, em película refletiva Alta Intensidade Prismática Tipo-III;
 Octogonal (refletiva) L = 0,40 m
Fundo: Vermelho, em película refletiva Alta Intensidade Prismática Tipo-III;
Borda interna e letras: Branco, em película refletiva Grau Engenharia Prismático

Tipo-I;
 Triangular (refletiva) L = 1,00 m
Orla: Vermelho, em película refletiva Alta Intensidade Prismática Tipo-III;
 Retangular (refletiva) L = 2,00 x 1,00 m e 2,50 x 1,20 m
Letras e símbolos: Preto, em película não retrorrefletiva Tipo - IV;
Orla: Vermelho, em película refletiva Alta Intensidade Prismática Tipo-III;
46 | Página
VIA BRASIL
Placa Interna: Regulamentação.
9.2.2.2 Placas de Advertência
As placas de advertência têm por finalidade alertar os usuários da via para

condições potencialmente perigosas, indicando sua natureza.
As placas de advertência terão os seguintes formatos e cores, sendo que o tipo de

película é determinado pelo tipo de via e velocidade diretriz.
 Quadrada (refletiva) L = 0,80 e L = 0,50m
Fundo: Amarelo, em película refletiva Alta Intensidade Prismática Tipo-III;
Símbolos e borda interna: Preto, em película não retrorefletiva - IV;
 Retangular (refletiva) L = 2,50 x 1,20 m e 1,00 x 1,50m
Fundo: Amarelo, em película refletiva Alta Intensidade Prismática Tipo-III;
Borda interna, letras e símbolos: Preto, em película não retrorrefletiva Tipo - IV;
Placa Interna: Advertência.
9.2.2.3 Placas de Indicação
Estas placas têm por finalidade identificar as vias e os locais de interesse, bem
como orientar condutores de veículos quanto aos percursos, os destinos, e as distâncias.
 Retangular (refletiva) L = variável conforme legenda (indicado em projeto)
Fundo: Verde, em película refletiva Alta Intensidade Prismática Tipo-III;
Borda interna, letras e setas: Branco, em película refletiva Alta Intensidade

Prismática Tipo-III;
Fundo: Azul, em película refletiva Alta Intensidade Prismática Tipo-III;
Borda interna, letras e setas: Branco, em película refletiva Alta Intensidade

Prismática Tipo-III.
47 | Página
VIA BRASIL
9.2.2.4 Placas de Serviço Auxiliar
São utilizadas com o objetivo de indicar aos condutores e pedestres os locais onde
os mesmos podem dispor dos serviços indicados, orientando sua direção ou identificando
estes serviços.
 Retangular (refletiva) L = 0,60 x 1,00 m
Fundo: Azul, em película refletiva Grau Engenharia Prismático Tipo-I;
Letras ou setas: Branco, em película refletiva Alta Intensidade Prismática Tipo-III;
Quadro interno:
Símbolos: Preto, em película não retrorrefletiva Tipo - IV;
9.2.2.5 Placas Marcadores de Alinhamento e Marcadores de Perigo
São unidades refletivas fixadas em suporte, destinadas a alertar o condutor do

veículo quando houver alteração do alinhamento da via.
 Retangular (refletiva) L = 0,50 x 0,60 m e 0,30 x 0,90 m;
Fundo: Preto, em película não retrorrefletiva Tipo - IV;
Símbolos: Amarelo, em película refletiva Grau Engenharia Prismático Tipo-I;
9.2.3 Especificações Técnicas Particulares
9.2.3.1 Cores
As cores foram especificadas de acordo com o Manual de Sinalização Rodoviário

do DNIT, 3ª edição 2010. A aplicação da película refletiva só deverá ocorrer após a
completa secagem da tinta de acabamento e deverá obedecer rigorosamente às
Instruções do fabricante.
9.2.3.2 Placas
Chapa de aço planas zincadas n° 16 (1,50mm) em conformidade com a norma

ABNT NBR 11904 – Placas de aço zincado para sinalização viária. O verso das chapas
será revestido com pintura eletrostática a pó (poliéster) ou tinta esmalte sintético sem
brilho na cor preta de secagem a 140° C.
48 | Página
VIA BRASIL
No verso de cada uma das placas implantadas e/ou substituídas deverá contar a
seguinte inscrição: Mês/Ano de fabricação – Nome do fabricante.
9.2.3.3 Películas Refletivas
A sinalização vertical composta por películas retrorrefletivas deve seguir um padrão

de utilização em função do posicionamento do sinal na via terrestre para que os sinais
possam ser claramente lidos pelos usuários. Esse padrão baseia-se na legibilidade dos
sinais em função do tipo de película refletiva utilizada e luminância da placa de acordo
com o posicionamento da mesma.
As películas adotadas deverão seguir as seguintes especificações:
 A retrorrefletividade aplicada para o fundo e para as legendas e os pictogramas

deve estar de acordo com a ABNT NBR 14891 - Sinalização vertical viária —
Placas.
 As películas deverão atender aos requisitos estabelecidos na ABNT NBR 14644 -
Sinalização vertical viária — Películas — Requisitos, sendo que a cor preta,
quando utilizada, deverá ser totalmente opaca.
 Quando forem utilizadas películas prismáticas nas legendas, deverá ser
estabelecido um espaçamento obrigatório adicional de 20% entre os caracteres.
 O procedimento relativo à avaliação da retrorrefletividade e a especificação do
retrorrefletômetro estão descritos na ABNT NBR 15426 - Sinalização vertical viária
— Método de medição da retrorrefletividade utilizando retrorrefletômetro portátil.
 As películas refletivas deverão apresentar os valores mínimos de coeficiente de
retrorreflexão constantes na ABNT NBR 14644 - Sinalização vertical viária —
Películas — Requisitos.
 A aplicação da película refletiva só deverá ocorrer após a completa secagem da
tinta de acabamento e deverá obedecer rigorosamente às instruções do fabricante.
9.2.3.4 Letras e Símbolos
Todas as letras e símbolos dos diversos sinais devem ser executados de acordo
com os desenhos constantes nas Instruções para Sinalização Rodoviária.
Os sinais indicados, cujo dimensionamento e forma dos símbolos não estão

especificados nas referidas Instruções, devem ser executados de acordo com as
49 | Página
VIA BRASIL
indicações contidas nas placas recomendadas, que serão incluídas no Projeto de

Execução.
9.2.3.5 Postes de Sustentação
Os tipos de suportes adotados seguem as orientações da tabela 16 do Guia prático

do BR-Legal e foram padronizados com suportes metálicos para placas de solo e suporte
com braço para placas elevadas.
Perfil Metálico: Perfil “C” Metálico de Aço Carbono - ABNT NBR 14890 -
Sinalização vertical viária — Suportes metálicos em aço para placas — Requisitos – todos
os componentes dos postes de sustentação serão ser galvanizados por imersão a quente
para proteção contra corrosão, de acordo com a ABNT NBR 6323 - Galvanização de
produtos de aço ou ferro fundido – Especificação.
O Comprimento dos mesmos será definido pela expressão:
Comprimento enterrado + altura placa + altura livre = 0,75+1,00+1,20
Comprimento = (3m, para placas de 2x1m).
No caso de placas que necessitem de suportes metálicos (de acordo com

indicação no projeto), deverão ser utilizados suportes em tubo de aço galvanizado com as
seguintes características:
• Placas com área de até 1,00m², inclusive: poste com Ø = 2”, espessura de parede
de 2,00mm e altura de 3,60m;
• Placas com área entre 1,00m² até 2,00m², inclusive: poste com Ø = 3”, espessura
de parede de 3,75mm e altura de 4,50m;
• Placas com área acima de 2,00m²: poste com Ø = 4”, espessura de parede de
4,25mm e altura de 6,00m.
9.2.3.6 Execução
O sistema de fixação, parafusos, arruelas, porcas e outros elementos metálicos

devem atender ABNT NBR 7397 - Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por
imersão a quente - Determinação da massa do revestimento por unidade de área -
Método de ensaio.
50 | Página
VIA BRASIL
O afastamento e altura dos sinais deverão seguir as indicações contidas nos

detalhes das instalações típicas que serão incluídas no Projeto de Execução.
As cavas de fixação dos suportes deverão ter seção quadrada de 0,30m x 0,30m e
profundidade de 0,80m, com recobrimento compactado de aterro e pedras de mão, a fim
de que o sinal permaneça na posição recomendada.
9.3 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL
9.3.1 Generalidades
A Sinalização horizontal exerce importante função no controle do trânsito dos

veículos, regulamentando, orientando e canalizando a circulação de forma a se obter
maior segurança. É traduzida através de pintura de faixas e marcas no pavimento,
utilizando-se as cores branco-neve para as linhas de borda, setas e palavras e amarelo-
âmbar para as linhas de eixo em divisão de fluxos opostos. Todas as marcas devem ser
refletivas, apresentando ampla visibilidade diurna e noturna.
A pintura do eixo das pistas com o mesmo sentido de fluxo viário (LMS-1) será em
branco-neve com 0,12m de largura e linhas simples seccionada (LMS-2) será 2,00m de
traço pintado para 4,00m. CAD 1:2.
Para linhas de bordo (LBO) a largura é 0,15m e afastada 0,10 m da borda interna
do acostamento. Para as linhas de continuidade (LCO) seccionada as medidas de traço
serão de 1,00m pintado para 1,00m de espaçamento CAD 1:1.
9.3.2 Especificações Técnicas Particulares
Os serviços de Sinalização horizontal deverão ser executados em concordância

com os informes contidos no Projeto de Execução, e com a presente Especificação
Particular.
9.3.3 Materiais
Para a demarcação do pavimento deve ser usada massa plástica a base de resina
polivinilidênica polimerizada aplicada ou por spray ou por meio de máquina apropriada,
com garantia de 24 meses de duração.
51 | Página
VIA BRASIL
A tinta a ser utilizada deve estar de acordo com as especificações da NBR, com
rendimento de 0,60 l/m² e na aplicação, conter micro esferas de vidro, na proporção de
8,0 kg da grossa e 8,0 kg da fina, por balde.
9.3.4 Execução
Para as demarcações do pavimento, o mesmo deverá estar perfeitamente limpo e

seco antes da aplicação da tinta. Recomenda-se o emprego de jatos de ar pouco antes da
aplicação, o qual deverá ser aplicado, de preferência com máquina automotriz de pistola
automática.
Excepcionalmente, na pintura de detalhes das setas indicadoras de direção, de

símbolos e de letras, admitir-se-á o uso de pincel.
Durante a aplicação, a mistura deve ser constantemente movimentada pelos

agitadores automáticos da máquina aplicadora, ou manualmente, em intervalos não
superiores há 30 minutos.
Cuidados especiais devem ser tomados na regulagem da pressão e da altura da

pistola, para que se obtenha a largura de faixa padronizada.
Na Execução da pintura deverão ser observados os seguintes requisitos:
- As cores branco-neve e amarelo-âmbar devem se manter constantes durante

todo o período de garantia do serviço;
- A espessura mínima da película da pintura definitiva será de 0,6 mm;
- A temperatura de aplicação deverá ser tal que não venha a alterar as

propriedades físicas e químicas do composto, inclusive as cores nas tonalidades exigidas.
9.4 SINALIZAÇÃO POR CONDUÇÃO ÓTICA
A Sinalização por Condução Ótica compreende o uso de tachas e tachões

refletivos, os quais serão empregados com a finalidade de condução ótica fluente, para
melhorar as condições de percepção visual do traçado da via, dando melhores condições
de alinhamento da mesma, especialmente no período noturno.
52 | Página
VIA BRASIL
9.4.1 Tachas
São marcadores refletivos para pavimentos, com função específica de delinear

faixas e/ou pistas, tendo como principal finalidade, a de complementar a sinalização
horizontal. São marcadores com 02 (dois) elementos refletivos (faces refletivas) na cor
branca ou amarela conforme indicação do projeto.
Estão dispostas nas rotulas e interseções no espaçamento de 6m nas interseções

e rótulas. Para tangentes o espaçamento deverá ser de 8m.
Os elementos refletivos deverão manter a reflexão pelo período de uso da peça e

deverão estar perfeitamente embutidos no corpo do segregador. Devem ser prismáticos,
tipo colmeia e resistir aos impactos pneumáticos e às condições de intempéries;
As tachas deverão apresentar um rendimento óptico de retrorrefletância mínima de

acordo com a norma NBR 14636/2000.
As tachas deverão possuir um pino na forma de parafuso de cabeça tipo francesa,

em aço carbono galvanizado, podendo ser revestido pelo mesmo material do corpo,
apresentando roscas ou aletas em sua parte externa, em dimensões compatíveis com as
da tacha, e que assegurem sua fixação.
Obs.: Internamente as peças deverão ser estruturadas para evitar estilhaçamento

no caso de quebra.
As tachas deverão suportar uma carga mínima de resistência à compressão de

15.000kgf, quando ensaiadas, conforme normas técnicas vigentes no mercado de
sinalização viária horizontal.
9.4.2 Tachões
Tachões refletivos bidirecinais e monodirecionais são marcadores refletivos para

pavimentos com função específica de delinear faixas e/ou pistas, tendo como principal
finalidade a de complementar a sinalização horizontal. São marcadores com 01 (um)
elemento refletivo (face refletiva) na cor amarelo para monodirecionais e 02 (dois)
elementos refletivos para as bidirecionais.
Os tachões devem ser fornecidos para uso em superfície betuminosa ou concreto

de cimento Portland.
53 | Página
VIA BRASIL
Estão indicados com espassamento de 4,00m para segmentos com divisão de

sentidos opostos sendo bidirecionais e monodirecionais para mesmo sentido. Em áreas
de zona neutra, os tachões indicados são os monodirecionais com espassamento de
2,00m
O elemento refletivo deverá manter a reflexão durante pelo período de uso da peça
e deverá estar perfeitamente embutido no corpo da tacha. Deve ser prismático, tipo
colméia e resistir aos impactos pneumáticos e às condições de intempéries;
Os tachões deverão possuir dois pinos de aço de 1/2” de diâmetro com no mínimo
2cm livre de comprimento, na forma de parafusos de cabeça tipo francesa, em aço
carbono galvanizado, podendo ser revestido pelo mesmo material do corpo, e ainda, os
pinos deverão estar fixados a uma estrutura de ligação, para garantir a
perpendicularidade com a base da peça e a padronização da distância entre os pinos de
fixação;
Os tachões deverão suportar uma carga mínima de resistência à compressão de

15.000 kgf, quando ensaiados conforme normas técnicas vigentes no mercado de
sinalização viária horizontal.
54 | Página
VIA BRASIL
10 ANEXOS
Neste item serão apresentados os elementos gráficos que compõem este volume.
55 | Página

MD - KM-29 R01

Enviado por

Dados do documento

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

MD - KM-29 R01

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

CAPA

ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO PARA IMPLANTAÇÃO

Cuiabá, março de 2022

O presente documento é parte integrante da Elaboração do projeto executivo

Os dados administrativos do contrato estão a seguir:

Processo Administrativo 00000000000000

Data de Assinatura 0000000000000000

Data de Ordem de Início 000000000000000000

O Estudo de Tráfego teve como subsídio as contagens fornecidas pelo contratante.

As contagens foram divididas em SUL-NORTE E NORTE-SUL.

Quadro 1: Contagem volumétrica e classificatória – Sul-Norte

Quadro 3: Classificação de veículos

Quadro 4: Volumes médios – Classificação Concessionária – Sentido Sul-Norte

Média Mensal Média Diária Categoria

Quadro 6: Volumes médios – Classificação DNIT – Sentido Sul-Norte

Quadro 8: Fatores de veículo

Cálculo dos Fatores de Veículo - FV

Quadro 9: Projeção do Tráfego

2021 701 0 0 0 0 108 127 0 157 0 0 0 124 387 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 214 27 1.845

2022 736 0 0 0 0 113 133 0 165 0 0 0 130 406 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 225 28 1.937

2023 773 0 0 0 0 119 140 0 173 0 0 0 137 427 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 236 30 2.034

2024 811 0 0 0 0 125 147 0 182 0 0 0 144 448 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 248 31 2.136

2025 852 0 0 0 0 131 154 0 191 0 0 0 151 470 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 260 33 2.243

2026 895 0 0 0 0 138 162 0 200 0 0 0 158 494 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 273 34 2.355

2027 939 0 0 0 0 145 170 0 210 0 0 0 166 519 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 287 36 2.472

2028 986 0 0 0 0 152 179 0 221 0 0 0 174 545 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 301 38 2.596

2029 1036 0 0 0 0 160 188 0 232 0 0 0 183 572 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 316 40 2.726

2030 1087 0 0 0 0 168 197 0 244 0 0 0 192 600 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 332 42 2.862

2031 1142 0 0 0 0 176 207 0 256 0 0 0 202 630 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 349 44 3.005

2032 1199 0 0 0 0 185 217 0 269 0 0 0 212 662 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 366 46 3.156

2033 1259 0 0 0 0 194 228 0 282 0 0 0 223 695 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 384 48 3.313

De posse desses valores o número N foi calculado.

Quadro 10: Cálculo Número N

Rodovia: MT-100 Local: Alto Taquari

Veículos Valores do Número N

Ano USACE Observações

2021 701 1.117 1.818 - - Projeto

2022 736 1.173 1.909 - - Obra

2023 773 1.231 2.004 - - Obra

2024 811 1.293 2.105 2,68E+06 2,68E+06 1º ano

2025 852 1.358 2.210 2,82E+06 5,50E+06

2026 895 1.426 2.320 2,96E+06 8,45E+06

2027 939 1.497 2.436 3,10E+06 1,16E+07

2028 986 1.572 2.558 3,26E+06 1,48E+07

2029 1.036 1.650 2.686 3,42E+06 1,82E+07

2030 1.087 1.733 2.820 3,59E+06 2,18E+07

2031 1.142 1.819 2.961 3,77E+06 2,56E+07

2032 1.199 1.910 3.109 3,96E+06 2,96E+07

2033 1.259 2.006 3.265 4,16E+06 3,37E+07 10 º ano

37,99% 60,54% FV - USACE FR FP

Taxas de Crescimento do Tráfego (%) 11,36242 1,0 0,500

Passeio Coletivo Cargas Ano inicial para o cálculo do número N 2021

Figura 1 – Tráfego por categoria

Na sondagem à trado observou-se os seguintes resultados:

 Profundidade sondada: 1,40 metro;

No poço de inspeção observou-se os seguintes resultados:

 Profundidade sondada: 1,44 metro;

 Densidade aparente do solo úmido 3ºH: 1,990 g/dm³;

Os relatórios dos ensaios são apresentados no item Anexos deste documento.

Desta forma, arbitrou-se valores de com as boas práticas da engenharia e na

4.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Os estudos hidrológicos visaram conhecer as condições hídricas da região onde

Os Estudos Hidrológicos também têm o objetivo de identificar e avaliar a circulação

No desenvolvimento dos estudos foram estabelecidos os seguintes procedimentos: