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LOGÍSTICA II

Profa. MSc. Gabrielle Curcino


1. APRESENTAÇÃO DO CURSO

2. Estudo dos Centros de Distribuição e Transportes

2.1 Armazenagem e Movimentação


2.1.1. Políticas de estoque e estudo de demanda
2.1.2.Tecnologia de informação aplicada à armazenagem.
2.1.3. Equipamentos de Movimentação.
2.2 Gestão de frotas.
2.2.1. Embalagem e cubagem.
2.2.2. Roteirização;
2.2.3 Frete;
2.3. Gestão de custos logísticos.
LOGÍSTICA II - INTRODUÇÃO
Apresentação do Professor

FORMAÇÃO E
EXPERTISES
Apresentação do Professor
 Graduada em Engenharia Civil pela UFPA.
 Mestra em Transportes pela UNB.
 Experiência Acadêmica nos cursos: Engenharia de
Produção na UEPA; Tecnólogo em Logística da ESAMAZ;
Engenharia Civil na UNIFAP e; Faculdade de Engenharia
Ferroviária e Logística – UFPA.
 Experiência de 7 anos na coordenação de projetos de
infraestrutura portuária.

Contatos:
gcurcino@gmail.com
(91) 98498 3836
Conteúdo

CRONOGRAMA
Conteúdo
EFL 01 – 25/03: APRESENTAÇÃO E INTRODUÇÃO
EFL 02 – 01/04: POLÍTICA DE ESTOQUES e ESTUDO DA DEMANDA (PREVISÃO
DE CONSUMO)
EFL 03 – 08/04: T.I APLICADA À ARMAZENAGEM
EFL 04 – 15/04: FERIADO
EFL 05 – 22/04: Equipamentos de Movimentação

EFL 06 – 29/04: 1a. AVALIAÇÃO


EFL 07 – 06/05: VISITA TÉCNICA
EFL 08 – 13/05: GESTÃO DE FROTAS
EFL 09 – 20/05: GESTÃO DE FROTAS
EFL 10 – 27/05: EMBALAGEM E CUBAGEM
EFL 11 – 03/06: 2a. AVALIAÇÃO
EFL 12 – 10/06: VISITA TÉCNICA
EFL 13 – 17/06: ROTEIRIZAÇÃO
EFL 14 – 24/06: FRETE E CUSTOS LOGÍSTICOS
EFL 15 – 01/07: 3a. AVALIAÇÃO
Logística Comprometida
Logística Comprometida
Logística Portuária
LOGÍSTICA?
O quê?
Por quê?
Quanto?
Quem?
Como?
Onde?
CONTROLE
Quando?
Operação
Lead-Time
Demanda
Sistemas

Estoques
Desempenho
Planejamento
Logística Portuária
Logística Portuária
Objetivos

OBJETIVOS
DO CURSO
Objetivos

- Promover o conhecimento específico na área de


logística II;
- Capacitar profissionais para exercerem diversas
funções logística;
- Desenvolver uma visão integrada e estratégica de
todos os projetos existentes e futuros;
- Preparar o profissional, técnica e teoricamente,
para atuar em um ambiente dinâmico e de constantes
inovações tecnológicas.
Avaliações

AVALIAÇÕES E
ATIVIDADES
Avaliações

As avaliações se diversificam conforme a didática


e o professor, porém seguirá, em sua maioria,
as linhas descritas abaixo:

 1a. AV : Questões Dissertativas e Objetivas (8,0)

 2a. AV: Apresentação de Estudos de Casos (8,0)

 3a. AV: Questões Objetivas (8,0)

Presença em sala de aula (2,0) p av.


Dúvidas

Obrigada !!!
EFL 01 – 01/04: POLÍTICA DE ESTOQUES
EFL 01 – 01/04: POLÍTICA DE ESTOQUES
Dimensionamento e Controle de Estoques

 FUNÇÃO

 OBJETIVOS DE ESTOQUE

Fig1. Conflitos interdepartamentais quanto a estoques

Fonte: Administração de materiais; Dias. M. A.


EFL 01 – 01/04: POLÍTICA DE ESTOQUES
ALGUMAS DEFICIÊNCIAS DO CONTROLE DE ESTOQUES


Periódicas e grandes dilatações dos prazos de entregas para os produtos
acabados e dos tempos de reposição para matéria-prima;


Quantidades maiores de estoque, enquanto a produção permanece
constante;

 Elevação do número de cancelamento de pedidos ou mesmo devoluções


de produto acabados;


Variação excessiva da quantidade a ser produzida;

 Produção parada frequentemente por falta de material;

 Falta de espaço para armazenamento;


Baixa rotação dos estoques, obsoletismo em demais.
EFL 01 – 01/04: POLÍTICA DE ESTOQUES
AS POLÍTICAS SÃO AS SEGUINTES DIRETRIZES:

1)Metas de empresas quanto a tempo de entrega dos produtos ao cliente;

2)Definição do número de depósitos e/ou almoxarifados e da lista de


materiais a serem estocados neles;

3) Até que nível deverão flutuar os estoques para atender uma alta ou baixa
das vendas ou uma alteração de consumo;

4) Até que ponto será permitida a especulação com estoques, fazendo


compra antecipada com preços mais baixos ou comprando uma
quantidade maior para obter desconto;e

5) Definição da rotatividade dos estoques.

Medição do capital investido em


estoques
EFL 01 – 01/04: POLÍTICA DE ESTOQUES
RELAÇÃO ENTRE CAPITAL INVESTIDO E GRAU DE ATENDIMENTO

O GRAU DE ATENDIMENTO que indica em % quanto da PARCELA DA


PREVISÃO DE CONSUMO OU DE VENDAS (matéria -prima e produto
acabado) deverá ser fornecida pelo almoxarifado

EX. NO QUADRO
EFL 01 – 01/04: POLÍTICA DE ESTOQUES
O PROBLEMA DE UM DIMENSIONAMENTO DE ESTOQUES RESIDE
NA RELAÇÃO ENTRE:

1) CAPITAL INVESTIDO;

2) DISPONIBILIDADE DE ESTOQUES

3) CUSTOS INCORRIDOS;e

4) CONSUMO OU DEMANDA
EFL 01 – 01/04: POLÍTICA DE ESTOQUES

Problema de dimensionamento de Estoque sob o enfoque financeiro

ÍNDICE DE RETORNO DE CAPITAL

RC = LUCRO
CAPITAL

Multiplicado pelas vendas, pode ser escrito:

RC = LUCRO = LUCRO VENDA


X
CAPITAL VENDA CAPITAL

EX2. NO QUADRO
EFL 01 – 01/04: POLÍTICA DE ESTOQUES

Fig1. Fluxo de retorno de capital


EFL 01 – 01/04: POLÍTICA DE ESTOQUES
PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA O CONTROLE DE ESTOQUES

A) Determinar “o que” deve permanecer em estoque. Número de itens;

B) Determinar “quando” se devem reestabelecer os estoques.


Periodicidade;

C) Determinar “quanto” de estoque será necessário para um período


predeterminado;

D) Acionar o departamento de compras para executar aquisição de


estoques;

E) Receber, armazenar e atender os materiais estocados de acordo com as


necessidades;

F) Controlar os estoques em termos de quantidade e valor e fornecer


informações sobre a posição do estoque;

G) Manter inventários periódicos para avaliação das quantidades e estados


dos materiais estocados; e
EFL 01 – 01/04: POLÍTICA DE ESTOQUES
PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA O CONTROLE DE ESTOQUES

Assegurar
Assegurar o suprimento de matéria prima, material auxiliar, peças e
insumos ao processo de fabricação de acordo com as necessidades
organizacionais (quantidade, tempo e qualidade desejados);

Manter níveis de estoques que otimizem os custos de atendimento da


demanda e manutenção de estoques;

Identificar e eliminar os materiais obsoletos;

Não aceitar erros quanto à condição de falta ou excesso em relação às


vendas.

Precaver-se
Precaver-se quanto a perdas, danos, extravios ou mau uso;

Manter
Manter as quantidades em relação às necessidades e aos registros;

Fornecer informações adequadas ao planejamento de curto, médio e longo


prazo, das necessidades de materiais e estoques;

Manter
Manter os custos em níveis econômicos, levando em conta os volume de
vendas, prazos, recursos e seu efeito sobre o custo de venda do produto.
EFL 01 – 01/04: POLÍTICA DE ESTOQUES
O que é capital de giro e como calculá-lo?

é o “valor que a empresa tem para custear e manter suas despesas


operacionais do dia a dia — valor esse que é o resultado da diferença
entre o dinheiro que você tem disponível e o dinheiro que você deve”.

O capital de giro positivo: geralmente indica que uma empresa é capaz


de saldar seus passivos de curto prazo.

O capital de giro negativo: geralmente indica que uma empresa não


será capaz de fazê-lo.

Entre os custos que devem ser previstos para o cálculo do capital de giro
necessário para a empresa estão:

salários;
aluguel;
fornecedores;
estoque;
contas de água, luz, internet e telefone, etc.
Um dos usos mais significativos do capital de giro é o estoque. Quanto mais
tempo o estoque estiver na prateleira, mais tempo o capital de giro da
empresa fica amarrado. Por isso, uma boa gestão de capital de giro envolve
um excelente controle de estoque.

G. E = CUSTO DE VENDAS/ESTOQUE MÉDIO

O cálculo capital de giro de uma empresa é, na verdade um cálculo da


necessidade de capital de giro.
NCG = CP – (CR + VE)

A necessidade de capital de giro é igual a contas a pagar menos contas a


receber somada aos valores em estoque.

NCG: necessidade de capital de giro


CP: contas a pagar
CR: contas a receber
VE: valor em estoque
EXERCICIOS

Vamos imaginar que um e-commerce de sapatos tenha um total de:

R$ 10.000 em contas a pagar (incluindo aluguel de depósito, fornecedor,


funcionários e outras despesas)
R$ 10.100 em contas a receber
R$ 2.500 em estoque

NCG = CP – (CR + VE)

Capital de giro fórmula: 10.000 – (10.100 + 2.500) = – 2.600

Neste caso, então, a necessidade de capital de giro é negativo.


Em um e-commerce de materiais como chuveiros e aquecedores, as contas a
pagar somam R$ 30.000, os valores a receber alcançam os R$ 10.100 e no
estoque há R$ 7.250.

NCG = CP – (CR + VE)

Capital de giro fórmula: 30.000 – (10.100 + 7.250) = R$ 12.650

Ao contrário, como no caso do e-commerce de materiais elétricos, se a


NCG é positivo, você precisa de capital de giro extra.

Lembre-se: esse cálculo diz respeito ao capital de giro relacionado a


manutenção das operações.
A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO APLICADA A SISTEMAS DE ARMAZENAGEM

Em uma gestão de estoque eficiente, os gestores precisam buscar


alternativas para agilizar a realização de atividades e otimização de
processos. Uma alternativa válida é investir em sistemas de
armazenagem, que compreendem métodos e ferramentas que visam
facilitar a rotina e aprimorar resultados

Tipos de armazenagens

1. Armazenagem própria: a empresa armazena a mercadoria e


administra sozinha o estoque.

2. Armazenagem terceirizada: uma empresa parceira é contratada para


realizar todo o processo de armazenagem, do atendimento ao processo
de expedição.

3. Armazenagem contratada: a empresa aluga um local de


armazenamento para seu estoque.
A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO APLICADA A SISTEMAS DE ARMAZENAGEM

Qual é a importância dos sistemas de armazenagem para sua


empresa?

1. auxilia na organização e no controle dos materiais armazenados na


empresa:

melhor aproveitamento do espaço, podendo incluir mais produtos no
estoque

reduzir as chances de erros e otimizar a cadeia logística.

2. ajuda na organização

agiliza o processo de movimentação de mercadoria e aumenta a
segurança contra acidentes por armazenagem indevida.

3. organização e da segurança

reduz a probabilidade de perda de materiais e, consequentemente, auxilia
na redução de custos e traz ganhos de imagem para o negócio.
A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO APLICADA A SISTEMAS DE ARMAZENAGEM

Quais são os principais sistemas de armazenagem existentes no mercado?


1. Sistema WMS - Sistema de Gerenciamento de Armazém — é um
software de gestão que permite as seguintes tarefas: automatização dos
processos da área de estoques, otimização do espaço disponível para
armazenagem, melhor controle das movimentações, dos níveis de
reposição, gestão de inventários, entre outras.Ou seja, trata-se de um
sistema inteligente, que não se limita ao registro dos dados, auxiliando no
planejamento e no processo de tomada de decisão.
A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO APLICADA A SISTEMAS DE ARMAZENAGEM

Quais são os principais sistemas de armazenagem existentes no mercado?


A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO APLICADA A SISTEMAS DE ARMAZENAGEM

2. Racks - são estruturas de metal muito utilizadas para otimizar espaços


nos estoques. Estes permitem verticalizar o armazém, de forma que mais
itens sejam armazenados utilizando o mesmo espaço disponível. Sendo
assim, é possível empilhar os paletes com mercadorias, de forma segura,
evitando avarias nos materiais e, consequentemente, prejuízos
financeiros.
A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO APLICADA A SISTEMAS DE ARMAZENAGEM

3. Mezanino - permite a verticalização dos estoques. Em resumo, o mezanino


pode ser definido como uma elevação — como se fosse um “segundo andar” —
que pode ser utilizado para a estocagem dos itens, tanto nele, quanto embaixo
dele. A principal vantagem que o mezanino oferece é a possibilidade de usar
prateleiras nesse espaço, para otimizar ainda mais o processo de estocagem..
A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO APLICADA A SISTEMAS DE ARMAZENAGEM

4. Sistemas de armazenagem carrossel - são compostos por estantes,


formadas com prateleiras que deslizam horizontalmente até as áreas de
trabalho.
 fácil instalação

 redução de custos proporcionada pela substituição de máquinas e


equipamentos utilizados no transporte desses materiais.
A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO APLICADA A SISTEMAS DE ARMAZENAGEM

5. Porta-paletes - são estruturas de aço que também permitem a


verticalização do espaço de armazenamento. São utilizados para a
armazenagem de paletes e suportam itens mais pesados.

Esse sistema requer a utilização de empilhadeiras para alcançar as


estruturas superiores.

Como as locações são unitizadas, a localização e a movimentação dos


paletes é facilmente realizada, além de poder ser feita de forma simples,
sem que seja necessário movimentar outras cargas para isso.
A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO APLICADA A SISTEMAS DE ARMAZENAGEM

6. Flow rack - é uma estrutura, normalmente feita de metal, utilizada no


armazenamento de itens leves e pequenos. Suas prateleiras são dispostas
de forma inclinada para que as caixas possam ser deslizadas.

A principal vantagem é a reposição, visto que pode haver mais de uma


caixa por unidade e, quando determinado item se esgota, a caixa na parte
de trás pode ser utilizada, sinalizando que é necessário repor aquele
material.
A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO APLICADA A SISTEMAS DE ARMAZENAGEM

7. Cantilever é utilizado em armazéns que lidam com grandes produtos


longos ou de largura variável, como tubos de plástico e perfis estruturais.
Possui a propriedade autoportante, ou seja, ele não precisa
necessariamente estar apoiado em pilares ou nas paredes — ao contrário
de outros sistemas, como o porta-paletes. Isso facilita o manuseio dos
materiais estocados.
A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO APLICADA A SISTEMAS DE ARMAZENAGEM

Como escolher o sistema de armazenagem ideal?

1. entender seu estoque e espaço de armazenagem, baseando-se, por


exemplo, na quantidade, volume, tipo de mercadoria armazenada, qual é a
dificuldade que a empresa tem para realizar a armazenagem e, a partir
disso, definir qual seria o melhor sistema para otimizar a estratégia logística
da empresa.

2. analisar os custos que a empresa pode ter com substituição de


equipamentos e do maquinário, assim como com possíveis imprevistos.

3. realizar a implementação do sistema de armazenagem, é importante


ressaltar que a empresa deve focar na produtividade e em como o sistema
pode ampliá-la.

4. gerar uma inovação para o negócio por meio de uma estratégia logística
adequada, facilitando o dia a dia tanto da empresa quanto do cliente, pois
isso reduzirá as avarias com os produtos armazenados.
A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO APLICADA A SISTEMAS DE ARMAZENAGEM

O que a tecnologia da informação tem a ver com os sistemas de


armazenagem?

A tecnologia da informação aplicada à logística é de fundamental


importância para que os negócios da empresa sejam regulados, no que se
refere ao armazenamento de produtos, e dessa forma haja vantagem
competitiva em relação aos concorrentes diretos e indiretos.
A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO APLICADA A SISTEMAS DE ARMAZENAGEM

Exemplos de esquemas de tecnologia da informação aplicada em


armazéns são:

Esteiras Motorizadas: sistemas de esteiras motorizadas e conectadas


à dispositivos digitais que permitem seu funcionamento através de
comandos numéricos computadorizados (CNC).

Vantagens
Baixo custo com manutenção.
Produto resistente e durável,
estrutura forte para suportar
cargas dependendo da
necessidade.
Disponível em vários tipos.
Versatilidade, pois pode ser
utilizada em vários segmentos
industriais.
Segurança, pois dificilmente há
falhas de funcionamento.
Agilidade no processo industrial
com a presença da esteira
transportadora.
A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO APLICADA A SISTEMAS DE ARMAZENAGEM

Radiofrequência: linguagem radiofônica utilizada através de aparelhos


como walk talks, que proporcionam a comunicação entre uma área e outra
do armazém sem que os profissionais necessitem se deslocar de um
ambiente para outro.

Geralmente, os técnicos em TI programam os aparelhos para que tenham


um amplo alcance, facilitando assim o trabalho dos responsáveis pelo
catalogação e separação de produtos ou pedidos, conforme exige a
demanda do armazém

VANTAGENS
Não necessita contato físico da
antena com a tag;
Não necessita de contato visual para
a leitura;
Pode fazer a captura ou leitura em
movimento;
É possível a leitura do produto no
interior da embalagem, na caixa, por
exemplo;
Não há necessidade de desembalar
o produto;
Pode fazer leituras simultâneas de
várias tags;
Por não precisar localizar a etiqueta,
faz a leitura mais rapidamente;
Pode ser usada em qualquer local:
úmido, seco, molhado, quente, etc
A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO APLICADA A SISTEMAS DE ARMAZENAGEM

Picking Automático: como o voice-picking, por exemplo, no qual os


profissionais responsáveis pela separação de produtos recebem
orientações pré-gravadas por seus gestores em fones de ouvidos
conectados a um aparelho que muito lembra um reprodutor de mídias em
mp3.

Quais os benefícios do picking automático?

Velocidade: a automatização completa da preparação de pedidos é a


solução caso sejam manuseadas muitas referências ou se as ordens se
concentrarem em faixas horárias específicas, uma vez que as máquinas e
robôs envolvidos são capazes de alcançar velocidades maiores se
comparados com processos manuais.

Segurança: as máquinas e robôs que realizam as tarefas de picking


automático cumprem exigentes medidas de segurança graças à tecnologia
em sensores e detectores com os quais estão equipados.

Precisão: todos os sistemas estão equipados com a mais recente


tecnologia em software e sensores para funcionar com a máxima precisão.
Dessa forma, é possível reduzir os danos ou acidentes com a carga
paletizada.
A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO APLICADA A SISTEMAS DE ARMAZENAGEM

Um robô antropomórfico integrado no sistema de transportadores


EQUIPAMENTOS DE TRANSBORDO, MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO

Tipos de Terminais quanto ao tipo de Carga


Carga geral;
• Granéis sólidos;
• Granéis líquidos;
• Roll-on/roll-off;
• Contêineres
EQUIPAMENTOS DE TRANSBORDO, MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO

Fatores que influenciam na escolha dos equipamentos de movimentação

• Tamanho e características gerais dos navios;

• Características da carga transportada;

• Características das instalações de armazenagem e da


própria armazenagem.

• Se o fluxo é importação ou exportação.


EQUIPAMENTOS DE TRANSBORDO, MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO

Considerações sobre Sistemas de Movimentação de


Carga:

• Devem ser planejados de modo que um


equipamento opere independente do outro;

• A carga deve ser disposta em plataforma


(estocagem pulmão) e movimentada a partir dali;

• Os equipamentos devem ter versatilidade de


operação.

• Dispor de serviços organizados de assistência


técnica e peças sobressalentes
EQUIPAMENTOS DE TRANSBORDO, MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO

FLUXO DE IMPORTAÇÃO DA CARGA NO TERMINAL


EQUIPAMENTOS DE TRANSBORDO, MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO

FLUXO DE EXPORTAÇÃO DA CARGA NO TERMINAL


EQUIPAMENTOS DE TRANSBORDO, MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO

EQUIPAMENTOS PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA


GERAL
(Importação/Exportação)

TRANSBORDO

• GUINDASTES DAS EMBARCAÇÕES;


• GUINDASTES DO PORTO;
• CÁBREAS
EQUIPAMENTOS DE TRANSBORDO, MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO

GUINDASTES DAS EMBARCAÇÕES

Heerema revela o maior navio de guindaste offshore do mundo


EQUIPAMENTOS DE TRANSBORDO, MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO

GUINDASTES DE PORTO
EQUIPAMENTOS DE TRANSBORDO, MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO

GUINDASTES DE PORTO

Cábrea
EQUIPAMENTOS DE TRANSBORDO, MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO

Guindastes sobre rodas pneumáticas


EQUIPAMENTOS DE TRANSBORDO, MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO

ARMAZENAMENTO
• EMPILHADEIRAS
EQUIPAMENTOS DE TRANSBORDO, MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO

• Minérios;
Granéis Sólidos • Carvão;
• Grãos comestíveis, como a soja e o trigo;
• Cimento e outros.

EXPORTAÇÃO
Viradores de Vagões

https://www.youtube.com/watch?v=RPi7VZmAXE8
EQUIPAMENTOS DE TRANSBORDO, MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO

Granéis Sólidos Descarregador de Caminhões


EQUIPAMENTOS DE TRANSBORDO, MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO

Granéis Sólidos Descarregador de Caminhões


EQUIPAMENTOS DE TRANSBORDO, MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO

Granéis Sólidos Correias Transportadoras


EQUIPAMENTOS DE TRANSBORDO, MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO

Granéis Sólidos Alimentadores


EQUIPAMENTOS DE TRANSBORDO, MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO

GRANÉIS SOLIDOS GUINDASTES DOTADOS DE


IMPORTAÇÃO CAÇAMBAS DE MANDÍBULAS
EQUIPAMENTOS DE TRANSBORDO, MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO

GRANÉIS SOLIDOS SUGADORES DE GRÃOS


IMPORTAÇÃO
EQUIPAMENTOS DE TRANSBORDO, MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO

GRANÉIS LIQUIDOS
• Óleo cru;
• Derivados do petróleo

A transferência do produto se dá basicamente pelo braço de


movimentação e mangotes.

A armazenagem consiste em tanques cilíndricos de aço


cobertos.

A embarcação dispõe de um único ponto de transferência, a


meia nau
EQUIPAMENTOS DE TRANSBORDO, MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO

Transbordo

Portêineres Post Panamax,


equipamentos utilizados para carga e
descarga de contêineres do deck do
navio.

Trasntêineres(pórtico
s rolantes em
estrutura de portais
que se deslocam
sobre pneus)que são
utilizados na
movimentação das
cargas no patio.
EQUIPAMENTOS DE TRANSBORDO, MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTO

Transbordo

Portêineres Post Panamax,


equipamentos utilizados para carga e
descarga de contêineres do deck do
navio.

Trasntêineres(pórtico
s rolantes em
estrutura de portais
que se deslocam
sobre pneus)que são
utilizados na
movimentação das
cargas no patio.
EQUIPAMENTO DE MOVIMENTAÇÃO - FERROVIAS

As mercadorias em trânsito aduaneiro poderão ser objeto de procedimento


específico de controle nos casos de transbordo, baldeação ou
redestinação. (art. 335 do Regulamento Aduaneiro)

Considera-se:

transbordo, a transferência direta de mercadoria de um para outro veículo;


baldeação, a transferência de mercadoria descarregada de um veículo e
posteriormente carregada em outro;
redestinação, a reexpedição de mercadoria para o destino correto.
O transbordo ou a baldeação entre veículos em viagem nacional, na
modalidade de transporte multimodal, não descaracteriza a operação inicial
de trânsito aduaneiro. (art. 14 da IN SRF nº 248, de 2002)

No caso de transbordo ou baldeação, em zona primária, de cargas


procedentes do exterior e a ele destinadas, será aplicado o Trânsito
Aduaneiro de Passagem. (art. 15 da IN SRF nº 248, de 2002)
EQUIPAMENTO DE MOVIMENTAÇÃO - FERROVIAS
EQUIPAMENTO DE MOVIMENTAÇÃO - FERROVIAS
EQUIPAMENTO DE MOVIMENTAÇÃO - FERROVIAS
GESTÃO DE FROTAS

Reger, administrar ou gerenciar um conjunto de veículos


pertencentes a uma mesma empresa.

 DIMENSIONAMENTO
 ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTO
 ROTEIRIZAÇÃO
 CUSTOS
 MANUTENÇÃO E RENOVAÇÃO DE VEÍCULOS ETC.
GESTÃO DE FROTAS

CONSIDERAÇÕES SOBRE A ESTRUTURA DO


TRANSPORTE RODOVIÁRIO NO BRASIL

Sistema rodoviário no Brasil: potencialidades


- agronegócio e mineração.
- 7,5% do PIB
- regime de livre concorrência:
- Prévia inscrição no Registro Nacional de
Transportadores de Cargas (RNTRC) - ANTT
GESTÃO DE FROTAS

GERÊNCIAS

Gerente de Frotas

- acompanhamento da conservação e manuteção da frota de coleta e


entrega;
- avaliação do desempenho da frota;
- controle sobre a aplicação das normas e polítics relativas à
contratação de veículos de terceiros, tanto para as operações de
longo curso como as de coleta e entrega;
- estabelecimento dos padrões de serviços prestados pela frota;
- programação e controle da frota de longo curso;
- solução de sinistros, no que se refere à frota;
- supervisão dos serviços de manutenção.
GESTÃO DE FROTAS

GERÊNCIAS

Gerente de Operações

- da produtividade da equipe de movimentação interna da carga de


cada filial;
- estabelecimento dos padrões de produtividade na movimentação
física das cargas;
- estabelecimento dos padrões de serviços prestados pelas filiais;
- estudo de racionaliação da mivimentação física da carga;
- estudo de reformulação do layout dos armazens das filiais.
- exame dos casos de avaria motivada pela movimentação física ou
faltas decorrentes do processo de controle da movimentação fisica;
- supervisão da aplicação da metologia de movimentação física da
carga nos armazéns da empresa;
Sipervisão da aplicação da politic tariféria da empresa, no que se
refere à densidade dos bens transportados.
GESTÃO DE FROTAS

DIMENSIONAMENTO DE FROTAS

Considerações Gerais

- Previsão de Demanda
- estudo de todo o setor dentro do qual se efetuará o calculo da
demanda
- identificação das informações que possibilitem decidir o que
interessa ou não para planejar a demanda pelos transportes
- estudo especificio dos meios ou sistems envolvidos no plano,
bem como de todas as variaveis que possma afetar a procura por
transportes.
GESTÃO DE FROTAS

DIMENSIONAMENTO DA FROTA PARA UMA


DEMANDA CONHECIDA

Procedimentos

- Determinar a demanda mensal de carga;


- fixar os dias de trabalho/mês e as horas de trabalho/dia
- verificar as rotas a srem utilizadas, analisando aclives, condições de
tráfego, rugosidade da pista, tipo de estrada(asfaltada, de terra,
cascalhada)
- com dados sobre as rotas, determinar a velocidade de cruzeiro no
percuso;
- detemrinar os tempos de carga, descarga, espera, refeição e descanso do
motorista;
- analisar especificações técnicas de cada modelo de veículo disponivel na
praça
- identificar a capacidade da carga util do veiculo escolhido
- calcular o número de viagens/mês possíveis de serem realizadas por
veiculo;
-determinar o numero de toneladas transportadas por veiculo.
GESTÃO DE FROTAS
EXEMPLO 1:
- do veiculo

Peso do chassi: 5400kg


Peso bruto total do veículo:35000kg
Peso do semi reboque ou reboque:7.250 kg
Peso de outros equipamentos: 350 kg
Velocidade operacional: 55 km/h na ida e 70 km/h na volta

- da carga
Tipo de carga a ser transportada: soja
Peso especifico da carga quando granel: 750 kg/m3
Carga mensal a ser transportada: 3900 T/mês

- operacionais
Tempo de carga e descarga: 85 min na ida e 0 na volta
Distancia a ser percorrida: 414 km na ida e 430 km na volta
Jornada util de um dia de trabalho: 8h
Numero de turnos de trabalho por dia:2
Numero de dias uteis de trabalho por mês: 25 dias
Numero de dias previstos para manutenção por mês: 2 dias
GESTÃO DE FROTAS
SOLUÇÃO

A) Cálculo do peso total do veículo (tara): é a soma dos itens peso do chassi em
ordem de marcha + peso da carroçaria sobre chassi + peso do semi-reboque ou
reboque + peso dos outros equipmentos.

Peso total do veículo = 5400 + 0 + 7250 + 350 = 13.000 kg

B) Cálculo da carga útil do veiculo(lotação) : é a difernça entre o peso bruto total do


veículo e a tara

Carga últil = 35000 – 13000 = 22.000 kg

C) Cálculo do número de viagens menais necessárias: é a divisão da craga mensal


a ser transportada em um sentido, pela lotação de um veículo

Número de viagens mensais


(da frota homogênea) = 3.900.000/22.000 = 177,27 viagens/mês
GESTÃO DE FROTAS

D) Cálculo do tempo total de viagem:

- Calcula-se o tmepo de viagem de ida. É a divisão da distância a ser pecorrida


na ida pela velocidade operacional do veículo no percurso de ida.

Tempo de viagem na ida = (414/55) x 60 = 452 min.

- Calcula-se o tempo de viagem na volta. É a divisão da distância a ser


percorrida na volta, pela velocidade opeacional do veículo no percurso de
volta.

Tempo de viagem na volta = (430/70) x 60 = 369 min

- O tempo total de viagem é a soma do tempo de ida + o tempo de volta + o


tempo de carga e descarag na ida + o tempo de carga e descarga na volta.

Tempo total de viagem = 452 + 369 + 85 +0 = 906 min


GESTÃO DE FROTAS

E) Cálculo do tempo diário de operação: é o produto obtido multiplicando-se a


jornada útil de um dia de trabalho pelo número de turnos de trabalho por dia.

Tempo diário de operação = 8 x 2 x 60 = 960 min (operação efetiva)

F) Cálculo do número de viagem de um veículo por dia: é a divisão do tempo


diário de operação pelo tempo de viagem.

Número de viagens de um veículo, por dia = 960/906 = 1,05 viagens/dia.

G) Cálculo do número de viagens de um veículo por mês

- calcula-se numero dos dias de operação do veiculo por mês. É igual à


diferença entre o número de dias detrabalho e o número de dias prrevistos
para manutenção.

Número de dias de operação/mês = 25 – 2 = 23 dias

Número de viagens de um veículo por mês = 23 x 1,05 = 24,15 viagens /mês


GESTÃO DE FROTAS

SOLUÇÃO

H) Cálculo do número de veículos necessários na frota: é o resultado da


divisão do número de viagens mensais necessárias pelo número de viagens
de um veículo por mês.

Quantidade de veículos = 177,27/24,15 = 7,35

I) Cálculo da capacidade de transporte mensal de um veículo em um sentido: é


o produto obtido multiplicando-se a lotação do veículo pelo número de
viagens de um veículo por mês.

Capacidade de transporte por veículo, por sentido = 22.000 x 24,15 = 531.300


kg/mês.
GESTÃO DE FROTAS
SOLUÇÃO

J) Cálculo da capacidade de tranporte mensal da frota em um sentido: é o


produto obtido multiplicando-se o número de veícuos necessários na frota
pela capacidade de transporte mensal de um veiculo em um sentido.

Para 8 veiculos, tem-se a seguinte capacidade média mensal: 8 x 531.300 =


4.250.400,00 kg

K) Cálculo da diferença entre a capacidade de transporte da frota e a carga


mensal a ser transportada.

Para 8 veículos, tem-se: 4.250,400 - 3.900,000 = 350.400 kg


GESTÃO DE FROTAS
SOLUÇÃO

L) Cálculo da quilometragem média diária de um veículo: é o produto obtido


multiplicando-se a distância total a ser pecorrida pelo caminhão (ida + volta)
pelo número de viagens de um veículo por dia.

Quilometragem média diária por veículo = (414 + 430) x 1,05 = 886,20 km.

M) Cálculo da quilometragem média mensal de um veículo: é o produto obtido


multiplicando-se o número de viagens de um veículo por mês pela
quilometragem média diária de um veiculo.

Quilometragem média mensal por veículo = 24,15 x 886,20 = 21.401,73 km


GESTÃO DE FROTAS
EXEMPLO 1:
- do veiculo

Peso do chassi: 5400kg


Peso bruto total do veículo:35000kg
Peso do semi reboque ou reboque:7.250 kg
Peso de outros equipamentos: 350 kg
Velocidade operacional: 60 km/h na ida e 80 km/h na volta

- da carga
Tipo de carga a ser transportada: seixo
Peso especifico da carga quando granel: 900 kg/m3
Carga mensal a ser transportada: 5500 T/mês

- operacionais
Tempo de carga e descarga: 60 min na ida e 0 na volta
Distancia a ser percorrida: 500 km na ida e 520 km na volta
Jornada util de um dia de trabalho: 8h
Numero de turnos de trabalho por dia:2
Numero de dias uteis de trabalho por mês: 25 dias
Numero de dias previstos para manutenção por mês: 3 dias

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