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À GAZET ERC TIL


ANO 2 _ No 80 , DE 20 A 26 DE OUTUBRO DE' 1997 aná O dO Me UDiretor Responsóvelz Luiz Fernondo Ferreiro Levy

Clinton evita colisão


(CHUBUT - ARGENTINA)
com rasil e Argentina Corcloso e Menem reofirmom o unidocle olo Cone Sul
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(MENDOZA - ARGENTINA)
Guillermo Piernes, Carlos Alberto
Júnior, Guido Nejamkis
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(inferior): Chile S 1000. Brasilia e Buenos Aires
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agem à Venezuela, ao Brasil E I :fl"`="_ 3;

Modelo e à Argentina, coriigiu o rumo de sua


política extema e evitou um choque
frontal com as duas nações do Cone Mb
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›econó`mico Sul. O saldo da viagem foi a reafir-


mação da liderança norte-americana
no Hemisfério. Em sua visita ele re-
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preservado conheceu o Mercosul como um es-


paço politicamente independente e
criou um clima de cooperação para
Ana Gerschenson as negociações para criação de uma
Buenos Aires zona de livre comércio e integração
A uma semana das eleições le- dos 34 países americanos.
gislativas na Argentina, economis- Em Brasília, Clinton afirmou que
tas e empresários concordam em os Estados Unidos não se opõem ao Alca em blocos. Ele mostrou ao Sul.“Brasil e Estados Unidos têm falaram sobre temas bilaterais, assi-
afirmar que o modelo econômico Mercosul e nem que os países nego- presidente Clinton como seria ex- uma responsabilidade muito espe- naram acordos e discutirarn comér-
do pais não periga ante' uma even- ciem em bloco a criação da Area de tenuante obter acordos bilaterais cial, que é liderar as Américas no cio. Alguns temas polêmicos foram
tual vitória da Aliança opositora, Livre Comércio das Américas (Al- de todos entre si: “São 34 países, Século XXI”, disse em Brasília. Na mencionados, como a reafirmação
tanto nas próximas eleições como ca). O presidente brasileiro, Feman- 340 delegados, 34 listas de ex- Argentina, a secretária de Estado dos Estados Unidos de incluir a Ar-
na disputa pela Presidência em do Henrique Cardoso, acentuou que ceções. Na primeira noite de de- Madelaine Albright emendou afir- gentina entre seus aliados extra-
1999. O presidente Carlos Menem “entendo que marchamos juntos bates, já estaríamos todos à beira mando que “nossa liderança (Esta- Otan. Também foi mantida a
tomou a frente da campanha para a formação da Alca, mas isto do suicídio”, disse. dos Unidos e Argentina) é uma li- eqüidistãncia norte-americana sobre
eleitoral como uma última tentati- não será feito em detrimento de nos- O presidente norte-americano dis- derança a nível mundial”. qual o pais latino-americano que
va de reverter as tendências quefa- sos interesses no Mercosul”. tribuiu elogios ao regime democráti- Na Venezuela Clinton e o presi- terá um lugar permanente no Con-
vorecem o acordo selado entre a Em Buenos Aires, o presidente co praticado nos países que visitou e dente Rafael Caldera assinaram selho de Segurança. A visita teve um
União Cívica Radical (UCR) e a Carlos Saúl Menem defendeu a ne- esforçou-se para não dar sinais de acordos. Na Argentina e Brasil, caráter predominante político. '
Frepaso (Frente Pais Solidário). cessidade prática de se negociar a querer dividir o bloco do Cone além do Mercosul, os presidentes I Páginas 3, 4 e 5
Por outro lado, o ex-conselheiro
do Fundo Monetário Internacional
e proclamado “guru ” dasfinanças
internacionais, Guillermo Calvo,
vaticinou à Gazeta Mercantil Lati-
Melhora o YPF fomecerá gás Alívio com
no-Americana que o governador
desempenho a decisão
justicialista e principal candidato
à sucessão do atual chefe de Esta-
do na Casa Rosada, Eduardo
Duhalde, “será a principal no Mercosul
para a Petrobras brasileiro
oposição do governo de Menem” Severino Goes bém confirmou que a estatal
nestes dois anos que ainda restam Os países integrantes do Mer- Uruguaiana brasileira está examinando com Janaina Figueiredo
de mandato. Em compensação, se- cosul apresentaram um melhor té o final deste ano, o Brasil atenção o pedido encaminhado pe- e Carlos Alberto Júnior
gundo sua análise, “a Aliança se desempenho econômico em re- e a Argentina devem con- lo governo do Rio Grande do Sul Buenos Aires e Brasília
aproximará dos governistas lação aos níveis de atividade e às cluir um acordo comercial para que o gasoduto que trará o gás A decisão do Brasil de estender,
Calvo disse, também, que os mer- taxas de inflação no primeiro se- para o fomecimento de gás natural argentino até Uruguaiana seja es- ate' 28 de fevereiro, a medida que
cados latino-americanos se con.ver- mestre de 1997, em meio a um por parte da Yacimientos tendido até a região metropolitana exclui os países do Mercosul da
terão a curto prazo nos novos “ti- contexto de fragilidade fiscal e Petrolíferos Fiscales (YPF) à de Porto Alegre. “Com isso, limitação do prazo para financia-
gres asiáticos ” - no lugar dos paí- vulnerabilidade externa na Petrobras, aumentando ainda mais teríamos um anel de fornecimento mento de suas importaçõesfoi rece-
ses do Sudeste Asiático -para os in.- região. Tais tendências deverão a utilização de gás na matriz ener- de gás natural com o gasoduto da bida com alivio pelo resto do bloco.
vestidores internacionais, e defen- se manter até 0 final do ano, de gética brasileira. “Queremos fazer Bolívia e com o da Argentina”, O subsecretário de Comércio Exte-
deu que os países do Mercosul não acordo com o “Informe Mercosul um acordo semelhante ao celebra- afirrnou Rennó. Projetada para en- rior da Argentina, Alejandro May-
sejam “ingênuos” e permaneçam n° 2”, do Instituto para a Inte- do com a Bolívia”, disse o presi- trar em operação em 1998, a usina oral, disse quefoi “umfato positivo,
politicamente unidos durante e de- gração da América Latina e do dente da Petrobras, Joel Mendes térmica de Uruguaiana é mais um já que se mantém a diferenciação
pois do processo deformação da Caribe (Intal). O estudo admite, Rennó, durante visita às obras da passo para a integração energética para o Mercosul como bloco ". O
Alca (Acordo de Livre Comércio no entanto, que o nível de ativi- usina térmica que está sendo cons- no Mercosul. O presidente da presidente do Banco Central do
das Aniéricas). Também afirmou dade no Brasil pode sofrer de- truída em Uruguaiana, no Rio Petrobras afirmou que o trecho do Brasil, Gustavo Franco, contrário à
que “é possível que o índice de de- saceleração, se forem tomadas Grande do Sul, e que será movida gasoduto que unirá o Brasil à medida, admitiu que a decisão ex-
semprego argentino seja reduzido a medidas para enfrentar ocres- com gás vindo da província de En- Bolívia, e que chegaria até Porto trapolou a área técnica e foi resul-
um digito antes do ano 2000 cente déficit externo. tre Rios, na Argentina. Alegre, será terminado em 1999. tado de discussões politicas.
I Página 12 I Páginas de 14a 18 O presidente da Petrobras tam- I Página 8 I Página 7
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?'2 1 GAZETA ME|=icANT||_ LAT|No-AMERICANA 0 oE_2o A 26 DE ourueno DE 1997

visita do presidente norte-


Uma saudável distensão Antes mesmo de se iniciar odiálo- Nesse sentido ganham significa- e se concentra no seu verdadeiro Diretor-presidente
americano Bill Clinton aos go em torno dos temas concretos do suas escusas a gafes cometi- objetivo, a aliança estratégica Luiz Femarido Ferreira Levy
três países da América do do acordo pan-americano de das por seus diplomatas, ao di- pan-americana que se está re-
Sul - Venezuela, Brasil e Ar- comércio, governos e setor priva- vulgarem textos inoportunos so- montando. E com isso reconhece
gentina -frustrou as expectati- do do bloco sul-americano e dos bre os paises e suas instituições a seriedade dos governos do Vice-presidente
vas daqueles que esperavam uma Estados Unidos lançavam-se a poucos dias de seu desembar- Mercosul, que, sem rejeitarem a, Luís María Moisés Trujillo
guerra de trincheiras entre os num confronto preliminar ao iní- que. Ao final, transparece a-boa criação da Alca, insistem em
governos dos Estados Unidos e cio das negociações. O presi- vontade de lado a lado para dis- preservar o espaço independente
de seus parceiros do Sul. Nada dente norte-americano amenizou cutir ofuturo e a cooperação, que conquistaram aofundar e de- Diretor Executivo
disso aconteceu. Os encontros as tensões e colocou o diálogo em como é o desejo de todos. Esse é senvolver 0 Mercosul. O bloco do Roberto Baraidi
transcorreram num clima quase atitude construtiva. o espírito da Cúpula de Miami Cone Sul é hoje, nas Américas, o
festivo, com declarações mútuas Ele assumiu pessoalmente a de 1994, patrocinada por Bill mais avançado exemplo de uma
de amizade e cooperação entre missão de se entender com seus Clinton, que deu conseqüência à instituição pós-Guerra Fria, que Diretor de Redação
esses povos do hemisfério. parceiros e vizinhos sul-ameri- Iniciativa para as Américas, se pauta na nova ordem interna- José Antonio Severo
Isso foi importante para a dis- canos. Suas atitudes desmon- lançada pelo ex-presidente cional multipolar.
tensão do clima tenso que se taram a impressão de má vontade George Bush. Essesfatos conferem ã presente
montou para as negociações en- e soberba que transparecia da Ao introduzir nesse diálogo visita de Bill Clinton uma im_- Diretor Comercial
tre os países do Mercosul e os Es- forma como alguns funcionários Norte-Sul uma visão- de longo portância histórica que se com- Hélcio Ferreira
tados Unidos dos termos para a graduados de seu governo vin- prazo, o presidente norte-ameri- para aos maiores momentos da
formação da Area de Livre ham tratando as relações dos Es- cano reduz a importância das comunidade pan-americana de
Comércio das Américas - Alca. tados Unidos com o Mercosul. questões comerciais do momento nações.

A nova lei de arbitragem maginável antes da Lei Marco Ma-. protelatório para solucionar os con- possa confiar-a resolução de seus
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Tive a oportunidade de
_ler a matéria do último
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estão a celeridade, o sigilo e a es- a homologação seria primeiramente bitrais decididos em outros paises. que falava sobre a Ar-
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pecialização, e vem da_ía prolife- no país de origem, para depois ser Agora, _a única exigência que sefaz é = gentina temer a desval-
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' ração de _CámarasArbitrais, que homologada pelo STF, único órgão que o laudo seja homologado-ape- orização e o Brasil se
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nascem na intenção de institucio- competente para homologar senten- nas pelo STF. Outra inovação e' a de _- .tornar mais competitivo.
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nalizara mediação e a arbitragem, ças e laudos arbitrais estrangeiros. que a atual'lei admite que a citação fl
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_.š_.›1:;I-_'.'.' 'z ;-;-: alternativa de solução de litígios, que pretendesse saldar a dívida. A glo-americano, entre outros, agili- presários brasileiros
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onde mediadores e árbitros darão primeira porque queria ver sanado zando a via citatória. Essas, portan- acordarem para a concor-
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a solução ao litígio, os primeiros o seu prejuízofinanceiro, e a segun- to, que eram as grandes barreiras à I rência e a supercom-
buscando solucioná-los pela via da da em razão do comprometimento homologação, estão solucionados petição queo mercado
Elizabeth Acciolz * conciliação e os últimos pela via de de sua idoneidade comercial inter- pela nova lei. está sugerindo.
sentenças arbitrais. nacional, já que ficava a empresa Com 0 Mercosul, e com o seu êxi- -Foi com o objetivo de
arbitragem interna, revitali- E se por um lado a nova lei traz malvista por não obedecer à senten- to comercial estampado nosjomais oferecer subsídios aos
zada recentemente pela lei uma novidade para a arbitragem ça arbirral a que se obrigou, por ra- quase diariamente, podemos ante- executivos brasileiros de
número 9.307/96, surge co- interna, estimulando sua utiliza- zões alheias à sua vontade, posto ver que muitos problemas comer- como enfrentar essa fase,
mo alternativa para a solução de ção por pessoasfísicas ou jurídi- -que o STF não a homologava. E o ciais surgirão das négociações en- - que o Ibap - Desenvolvi-
litígios, sem que se precise depen cas que tenham qualquer conflito nosso Supremo assim agia devido à tre comerciantes e empresários dos mento & Eventos está re-
der da Justiça estatal, hoje tão as- que trate dos bens disponíveis, exigência da dupla homologação, países sócios e os acrescidos a alizando o 7° Seminário
soberbada de trabalho. Se a con- escapando da via judicial tradi- quando países com tradição em ar- eles, só no que tange ao livre co- I Gestão Competitiva, nos
cepção antiga da arbitragem, en- cional, por outro dá credibilida- bitragem não prevêem a modalida- mércio, o Chile e a Bolívia. Diante dias 5 e 6 de novembro,
tão prevista no nosso Código de de ã arbitragem internacional, de de homologação na Justiça esta- desses conflitos comerciais, a arbi- no Meliá Hotel. Neste
Processo Civil, era de tratá-la co- método desde há muito utilizado tal, gerando um entrave para que tragem internacional aparece co- evento, presidentes e
mo verdadeira “gata borralheira, no comércio internacional, onde pudesse ser homologada no Brasil. mo único meio viávelpara a resolu-. . consultores de grandes
sem acesso ao príncipe e sem fada o Brasil era tido como -um país Portanto, o Brasil, premido pelos ção de conflitos, já que o Mercosul empresas estão abordan-
madrinha ", hoje vemos que a arbi- retrógrado e desacreditado. novos ventos e marés advindos deste não prevê mecanismos de solução do formas de criar e man-
tragem torna-se uma Cinderela, O meio empresarial tinha imensa novo ejá sólido bloco regional que é de controvérsias no que é perti- ter uma vantagem com-
cabendo aos brasileiros calçar-lhe dificuldade em escolher oforo para o Mercosul, viu-se na contingência nente a conƒlitos entre particulares.. . petitiva.
o sapato de `cristal, para que ela dirimir os litigios, já que se optasse de se adaptarà dinâmica que o pro- ' Advogodo responsovel pelo Atenciosamente,
-A possa_ brilhar e contribuirpara que peloforo brasileiro tal decisão arbi- cesso de integração traz para o co- Comité Mercosul do Comoro de. Monica Althayde
os conflitos da atualidade possam tral poderia ser revista pelo .ludiciá- mércio internacional, revitalizando ' Arbitrogem do Associoçoo ç Marketing - Ibap - De-
finalmente ser resolvidos, algo ini- rio, tornando-se apenas um meio sua lei de arbitragem, para que se Comerciol do Porono. senvolvimento & Eventos
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Miguel Longo (Mendpzq). Editora de Arte: GIo_ucio Morlo Androde:_DeporIornenIo Cqn_1erc_IoI: Ar- _ _ Mercontil (BrosiI); Poblo Sontoro (Buenos Aires); Distribuidoro I_nierplozos_ So_c_iec_lod Anonimo (Interior
geptlnorq-Mqrio~ DI§F_g5fi|í;(gerlente-.~) (541-)374-0;-100;.Brc_isll¿:EIIsdbete Junqueiro (gerente nocionol) (5511) do Argentino). Assinaturas: Português 0800 1431000; Esponhol (541) 3?4~0300. _
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DE 2oA 26 DE OUTUBRO DE 1991 I QAZETA iviEi=icANTii_ LATiNo-AMEi=iicANAn 3

Clinton muda linha diplomática


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das nações americanas. Carlos Saúl Menen Femando Henrique Cardoso mas compartilhada; não deve ser pel “de transformação e liderança
Depois de uma semana de reu- espoliadora, mas promotora do no processo de integração”.
niões de trabalho, discursos públi- Palácio da Alvorada, Cardoso rei- Área de Livre Comércio das bem-estar da humanidade”, para Ao final, os governos sul-ame-
cos e algum lazer, os presidentes terou a posição comum do bloco: Américas, teremos uma maneira completar: “Chegou o momento ricanos amenizaram seu confron-
Fernando Henrique Cardoso, do “Entendo que marchamosjuntos de estabilizar os governos de evoluirmos para uma configu- to com os Estados Unidos, tanto
Brasil, e Carlos Saúl Menen, da Ar- para a formação da Alca (Area de democráticos de pequenos paíse_s ração baseada em consensos am- que-o Brasil ofereceu a cidade do
gentina, respiraram aliviados ao Livre Comércio das Américas), do nosso continente, dando-lhes plos que assegurem às nações e Rio de Janeiro como candidata ã
despacharem de volta para o He- mas isto não será feito em detri- segurança e que, se permanecerem aos povos sua diversidade cultu- sede da secretaria executiva da
misfério Norte o chefe do govemo mento de nossos interesses no em regimes democráticos e fi- ral, suas fronteiras e sua sobera- Alca. O presidente norte-ameri-
do principal parceiro mundial de Mercosul.” Quinta-feira, na Ar- zerem reformas, seus povos tam- nia.” A primeira manifestação cano desfez a impressão prévia de
ambos os países perfeitamente in- gentina, Clinton pôde perceber o bém colherão benefícios econômi- contundente de Menem, no entan- que estaria na Argentina e Brasil
formado sobre as razões e objetivos alinhamento dos dois chefes de cos.” Em Buenos Aires, Menem to, não ocorreu num discurso feito' como um caixeiro viajante a de-
do Mercosul. Tanto que Clinton, Estado mercosulinos. Tão-logo pegou esta deixa e emendou, diretamente ao presidente norte- fender o interesse das empresas de
desde que teve o primeiro contato sentou-se, na Casa Rosada, para a demonstrando que a posição de ne- americano. Ele a fez numa mani- seu país. Sua atuação caracteri-
pessoal com um deles, Cardoso, no primeira conversa com Menem, gociar como bloco defendida pelo festação política no Teatro Colon, zou-se pela reafirmação da lider-
jantar de recepção em Brasília, uma sentiu o odor de café e perguntou: Mercosul é conseqüente, e que de Buenos Aires, dia 17, sexta- ança política de seu país no conti-
hora depois de pisar o território “E colombiano'?”, ao que o presi- poderia ser um modelo para facili- feira, falando a seus correli- nente. Seus colegas latino-ameri-
mercosulino, alterou o teor de seus dente argentino respondeu: “E tar a formação da Alca. O presi- gionários na festa do “Dia da Leal- canos deixaram-lhe espaço e
discursos previamente preparados brasileiro. Nós preferimos que tu- dente argentino criticou, indireta- dade Peronista”, a data mais im- demonstraram respeitar suas difi-
nos Estados Unidos. do fique no Mercosul.” mente, a linha que estava sendo portante do Partido Justicialista. culdades, especialmente na esfera
“Os brasileiros têm que enten- A premissa de os países sula- implementada pela diplomacia Nos dois primeiros dias da per- legislativa, onde Clinton luta para
der que os Estados Unidos jamais mericanos discutirem em bloco a norte-americana de desenvolver a manôncia de Clinton na Argentina obter a autorização do Congresso
sugeriram qualquer coisa que criação da Alca e a continuidade Alca através de acordos bilaterais foram discutidos principalmente para firmar acordos comerciais in-
mine o crescimento do Brasil ou do Mercosul dentro da comu- entre todos os seus integrantes: temas de interesse bilateral. Mas na ternacionais. Como disse Car-
de qualquer outro país. Ninguém .nidade pan-americana foi, “Não há discrepância com os Esta- festa justicialista Menem antecipou doso: “Eu não quero fazer nenhu-
pode achar que ganharíamos com aparentemente, aceita pelo presi- dos Unidos sobre a velocidade das suas posições, lembrando partes da ma aposta sobre a política norte-
a perda econômica dos outros”, dente norte-americano. Em discussões, simplesmente creio ideologia peronista sobre o tema. americana. Se haverá ou não “fast
disse Clinton em sua primeira Brasília, ele declarou: “Eu apóio o que somos mais realistas ao admi- Num discurso inflamado, recordou track” é um problema dos Estados
manifestação pública. Na mesma Mercosul, que é bom para o Brasil tirmos que seria muito complica- que o fundador do justicialismo, o Unidos. Eu acredito que o presi-
oportunidade, uma entrevista co- e para os outros países. Também do. São 34 países, 340 delegados, ex-presidente Juan Domingo dente Clinton terá condições de
letiva dos dois presidentes no acho que, se avançarmos com a 34 listas de exceções. Na primeira Perón, foi um dos precursores do aprová-lo”, disse esperançoso. I

Diálogo com a oposição


Janaina Figueiredo presidente evitou falar das eleiçoes, e manifestaram sua preocupaçao sobre
Buenos Aires levou o diálogo para temas globais várias questões: I) A Alca não deve Companhia Americana busca candidatos ou companias para
presidente dos Estados como a criação da Area de Livre converter o hemisfério em uma for- Operar e distribuir fantásticas cabines fotográficas. Estas cabines
Unidos, Bill Clinton, Comércio para as Américas (Alca), o taleza comercial; 2) E necessária a re- revelam uma variedade de fotos
chegou à Argentina menos Mercosul e as políticas sociais. visão das restrições àimportação que Tanto a cor como em preto e branco:
de duas semanas antes das eleições Pelo lado da Aliança, participaram ainda persistem nos EUA; 3) A ne- 0 Fotografias para Passaporte 0 Mini-Fotos
parlamentares de 26 de outubro, da reunião o ex-presidente radical cessidade de evitar uma corrida ar- 0 Fotografias em geral
uma situação um tanto incômoda Raúl Alfonsín, a senadora Graciela mamentista na região; 4) Deixar
0 “Sticker-Mania": 16 foto pessoais autoadesivas que combinam
fotos com imágens digitais.
que, sem dúvida, ele pôde driblar Fernández Meijide, o chefe de go- claro que a luta contra o narcouáfico
sem maiores inconvenientes. verno da cidade de Buenos Aires, deve corresponder às forças de segu- Esta excitante e nova tecnologia tem sido um sucesso absoluto
tanto na Europa como nos Estados Unidos. Mais de 50.000.00
Clinton teve que realizar uma Femando de la Rúa, o líder do FrePa- rança e não às Forças Arrnadas; 5) A destas cabines estão sendo vendidas mensalmente no mercado
pequena modificação na sua agen- So, Carlos “Chacho” Alvarez, e o importância de que os organismos international
da de reuniões em Buenos .Aires e presidente da União Cívica Radical, multilaterais de crédito destinem
incluir um encontro com os pri nci- Rodolfo Terragno. A comitiva opo- mais fundos ao .financiamento de CUSTO DO ll\lVESTll\.dEl\lTO a partir de
pais líderes da nova Aliança oposi- sitora garantiu que seus principais planos de saúde, educação e em- Garantimos um Contrato e o inventário
tora formada pela União Cívica objetivos eram expressar ao presi- prego; 6) A defesa da proteção con- Oferecemos um treinamento completo em vendas e atendimento.
Radical (UCR) e a Frente País dente norte-arneiicano sua decisão de cedida pela Argentina à propriedade Peça maiores informaçoes - sem compromisso-
Solidário (FrePaSo). _ dar conti nuidade aos pontos mais im- intelectual, .por meio da lei de telefonando aos nossos escritórios Nos Estado Unidos
A reunião foi avaliada pelos ana-
listas argentinos como um importante
portantes da política exterior do atual
govemo e, principalmente, destacar
patentes e confidencialidade, san- l
cionadas com o consenso de todas as - ) 314-4511 - i....(3os) 314-991
ponto favorável para a frente oposito- que o Mercosul “é uma aliança es- forças políticas, em consonância com l Ou envie um E-Mail: Photo-Vend@CLASSIC.MSN.COM
ra. Contudo, para evitar qualquer con-
tribuição ã campanha eleitoral, o
tratégica de interesse primordial”.
- Contudo, os dirigentes opositores
o assinado pelos dois países ao con-
cluir a Rodada Uruguai, 'do Gatt. I
Photovend Intemational Distributing, Inc.
1717 N. Dr. 0 Suite 110 0 Miami FL 33139
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ÊÂI GAZETA MERCANTIL LATINO-AMERICANA DE 20A26 DE QUTUQHQ 551997

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apoio do EU ao Merco ul
'Governo Clinton decloirou-se fcivordvel cio processo de integrdçdo regioncil
Carlos Alberto Júnior, Oscar Vilas, -ef para poder chegar a contemplar sinais de querer dividir o bloco, o
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do Sul é um passo prévio e im- Guido Di Tella Madelaine Albriqht porque “definitivamente é como que “nossa liderança (a dos Esta-
prescindível para a formação da uma peça de dominó: se cai uma, dos Unidos e da Argentina) é
Area de Livre Comércio das interpreta o processo do Merco- Felipe Lampreia, sustentou que começam a cair todas, como o uma liderança conjunta em nível
Américas (Alca). sul como conflitivo com a Alca, “a indústria brasileira tem um México com o Nafta. Se o Chile mundial”. Nesse mesmo sentido,
Poucas horas antes, no Brasil, mas que ele pensa que não é as- nível de competitividade cinco entrar, a Argentina vai querer en- a tomada de posição no polêmico
Clinton tinha dito: “Eu apóio o sim”. vezes menor que a norte-ameri- trar e depois o Brasil”. tema da vaga no Conselho de Se-
Mercosul.” Na sua visita à Contudo, os governos da Ar- cana. Se precipitadamente Por outro lado, Clinton reco- gurança das Nações Unidas foi
região, o presidente norte-ameri- gentina e do Brasil mostraram abríssemos o nosso mercado, a nheceu a dimensão política do evitado por Clinton: nos dois
cano esforçou-se em tentar afas- uma diferença de ângulo na hora nossa indústria seria devastada”. Mercosul, e sua importância, países disse que o tema deve ser
tar qualquer suspeita de que o seu de reclamar dos Estados Unidos Entretanto, em Buenos Aires, o quando disse, em Brasília, que a resolvido democraticamente
governo pretenda dividir os paí- o respeito pelo tempo de 'avanço chanceler Guido Di Tella disse associação regional desempenha pelas nações do continente.
ses do bloco, e em reconhecer a do Mercosul. Enquanto 0 discur- que nas conversações entre Clin- um papel importante para “con- Outra mostra do conteúdo
dimensão política do acordo, ca- so brasileiro reforçou a tese de ton e Menem “ficou claro que o solidar os sistemas democráti- político da visita presidencial à
racterística de que carece o Nafta que o bloco precisa de tempo Mercosul e a Alca não são obje- cos”, em uma alusão implícita às Argentina e ao Brasil foi que os
integrado por Estados Unidos, para preparar a integração hemis- tivos antagônicos”. O fun- pressões exercidas pelos govemos acordos assinados com os dois
Canadá e México. Uma fonte da férica, o governo de Buenos cionário argentino acrescentou de Argentina,gBrasil e Uruguai países sequer encostaram nos
Chancelaria argentina garantiu à Aires insistiu com a interpretação que a visão do seu governo é a de para neutralizar a ameaça de golpe temas econômicos, e abrangeram
Gazeta Mercantil Latino- de que “não são processos an- que o bloco, como as demais as- de estado que ocorreu no Paraguai assuntos como diálogo político,
Americana que “Clinton veio à tagôriicos”. sociações regionais hemisféri cas, no ano passado. educação, energia atômica e
Argentina dizer que sabe. que se O chanceler brasileiro, Luiz forarn passos “muito importantes Na sua tentativa em não dar meio ambiente, entre outros. I

Um mestre no xadrez Batalha campal


Visitd de presidente reduz tensões e cipdrd cirestcis
Guillenno Piemes pouco para desequilibrar, e o efeito norte-omerícanoƒez tudo para se
em Buenos Aires
Brasilia dos produtos sr`deriírgr`cos e do suco mostrar como uni estadista que se Janaina Figueiredo ciais que se deslocaram rapida-
ill Clinton mostrou-se um de laranja no comércio mundial, que preparo para 0 próximo milênio. Buenos Aires mente a zona dos incidentes.
mestre de xadrez que penso não assusta o potência mundial que Quando subiram quatro ou cinco mbora a visita do presidente Enquanto os ativistas lançavam
nas próximos dez jogadas _e tem cr liderança para os prr`mei`rrrs bandeiras no meio do grupo de 50 norte-arnericano Bill Clinton ã pedras, bombas de efeito moral ein-
que prefere entregar os peões o décadas do próximo milênio. pessoas que manrƒestava-se contra Argentina não tenha desperta- cendiárias do tipo molotov, a Guar-
curto prazo para dar o xeque-mote Após anos de acusações sobre a sua presença, falou da necessidade do muita paixão na população nativa, da da Infantaria respondeu com ga-
e ganhar a partido. prepotência do Casa Branco para deproteção ao meio ambiente. houve um grupo reduzido de pessoas ses lacrimogêneos e uma dura re-
O surgimento do Chino como encaminhar os assuntos de política Clinton deixou para trás várias para quem não passou desaperce- pressão que atingiu manifestantes,
potência comercial mundial e da Eu- externa, Clinton mostrou-se hu- questões, entre elos a de como será a bido. Os atos de vandalismo nas ruas jomalistas e vizi_rihos do local. O in-
ropa Unida que terá moeda única no milde, conciliador, pediu desculpas reação da burocracia de Wa- não 'foram calculados pelas forças de cidente teve como saldo a detenção
último ano deste século, conr. sua pelos documentos prévios a sua vi- shington, acostumada na sua re- segurança, que tiveram que enfrentar de 206 manifestantes, acusados de
crescente penetração no América agem, criticou o seu próprio esque- lação com a América Latina a dor as um grupo desenfreado de manifes- “promover distúrbios na via públi-
latino, certamente estiveram no pen- ino de segurança. mostrou-se desen- cartas e cr pedir limitado opinião. O tantes esquerdistas que incendiou 12 ca”, e vários prejuízos materiais.
samento do presidente norte-ameri- contado com osfi1nci'onári`os do seu . segundo e terceiro níveis dos negoci- bancos e quebrou vitrinas ao longo Os agressores foram identificados
cono que distribuiu simpatia, gen- governo que seguem dt`scr`pli'nodo- adores norte-americanos lembrarão da Avenida Santa Fé, em um bairro como integrantes dos grupos Que-
tllezos e deixou mol os burocratas de mente regulamentos antiqrtados ou as palavras do seu chefe máximo nos central da capital portenha. Enquanto bracho e Pátria Livre, conhecidos
segundo nível de Washington. obsoletos. Clinton mencionou muito próximas rodadas? A iniciativa das isso, o presidente norte-americano pela sua atitude combativa em todas
Os líderes do Mercosul ficorom mais vezes o Mercosul que o Nafia. Américas, ou aAlca,' foi sendo in- jantava a poucas quadras do lugar as manifestações das quais partici-
oliviados após a visito de Clinton o -Falou de música e ate' reconheceu o cuboda no govemo republicano de dos acontecimentos, na Sociedade pam, principalmente na cidade deLa
Brasília e Buenos Aires, quando o brasileiro Santos Dumont como o George Bush, mas Clinton mostrou Rural Argentina. Plata, berço do movimento.
presidente dos EUA reforçou o Mer- por' do aviação mundíol. ' que pode aumentar sua dimensão o Os que protestavam tinham se O govemo condenou imediata-
cosul deixando para trás ironias de Quando Clinton começou sua nt'vei`.s drficeis de se irnaglnar. separado da “marcha contra Clin- mente o incidente e acusou a
membros do seu próprio governo visito ao Mercosul, por Brasília, Tombénificou no cenário do Mer- ton” organizada pelas agremiações oposição de não ter zreagido a tempo.
sobre o potência do bloco regional desceu do Air Force One com o cosul, quefoi calorosomente reco- esquerdistas, que se dirigia ao lo- Por outro lado, Graciela Femández
em relação ao Nofio, e mostrou que firme propósito de ofostor dúvidas, nhecido por Clinton, uma pergunto: cal onde o presidente norte-ameri- Meijide e Carlos “Chacho” Alvarez,
os tarifas altos para alguns produ- eliminar ressentimentos, quebrando oo lado existem suficfentesjogadores cano foi recepcionado pelo seu integrantes da Aliança entre a União
tos brasileiros era um assunto o se o clima de apreensão com que foi que conhecem o cr`ên.cr`o do longo colega argentino, Carlos Menem. Cívica Radical (UCR) e a Frente
conversarpora poder ser resolvido. recebido nos salões de mármore prazo? Porque Clinton entregou os O grupo, autodenominado “Juven- País Solidário (FrePaSo), também
As novos contos de Washington branco do Palácio Itamaraty, zeloso peões do curto prazo no tabuleiro tude pela Resistência”, viu-se en- repudiaram a atitude dos manifes-
evidentemente colocorão o peso do guordodor do Mercosul e negoci- geopolítica hernísƒérico. Certamente volvido em uma verdadeira bata- tantese garantiram que, “na demo-
Mercosul no mercado global, muito ador dofitturo Alca. O presidente Clinton não agiupor descuido. I lha campal com mais de 500 poli- cracia, não há espaço para eles”. I
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DE 2o A 26 DE ourueno DE 1997 I GAZETA MEncANT|L LATINO-AMERICANA: 5

s conflitos comerciais
Reuniões tiverdm como denominddor comum tentdr resolver o intercõmbio desigudl
Edltoria de ArtaƒGazeta Mercantil Latino-Americana
Guido Nejamkis e Carlos Alberto Júnior seguiram deixar sem efeito os di-
Buenos Aires e Brasilia Comércio com os EUA -_ USS milhões FOB E reitos antidumping que os Estados
visita do presidente Bill Unidos aplicavam à entrada de tu-
A Clinton ã América Latina bos de aço sem costura e aumentar
não encerrou as numerosas Argentina BHS" .. a quota para a exportação de quei-
disputas comerciais que a região jos. Contudo, ainda persistem en-
mantém com os Estados Unidos.
Ano Importações Exportações Saldo Ano Importações Exportações Saldo '›
\
.\ traves à entrada de amendoim e de
As dificuldades dos produtos do 92 3.183 1.325 -1.858 92 4.538 6.932 2.394 'Ê cítricos, dois produtos que a Ar-
Continente em ter acesso ao mer- gentina está em condições de
cado norte-americano estiveram 93 3.813 1.263 -2.549 93 5.062 7.843 2.781
colocar nos Estados Unidos.
no primeiro plano durante a visita 94 4.330 1.723 -2.606 94 6.674 a.e`1õ 2.141 _ No Paraguai a situação é dife-
do presidente americano ao Brasil, rente. Como o país tem limitações
95 4.177 1.769 -2.407 95 10.519 8.682 -1 .836 2:
e foram tratadas também durante técnicas, o seu comércio com os
os dois dias de estada de Clinton 96 4.719 1.644 -2.774 96 11.700 9.182 -2.51? '- Estados Unidos é mínimo. Mal
em Buenos Aires. coloca uma pequena quantidade
Os funcionários do governo Paraguai u a-
_¿-

Ano Importações Exportações Saldo Ano Importações'


g

Exportações Saldo 'Ê de açúcar, para a qual tem uma


brasileiro reclamaram aos seus quota que não cobre, e manufa-
colegas norte-americanos pelos 92 415 35 turas de couro.
380 92 203 177 -25 2
entraves ã entrada de sementes, O Uruguai também não tem
frutas, legumes, oleaginosas, 93 521 49 471 93 222 148 -73 .- problemas específicos com os Es-
calçados, cacau, ferro fundido, tados Unidos. De -acordo com os
94 787 60 707 94 269 130 -129
tabaco, castanhas de caju, suco de dados de Daniel Soloducho, presi-
laranja, álcool etílico, açúcar, têx- 95 992 55 937 95 282 122 -159 dente da União de Exportadores do
¡ teis e produtos siderúrgicos. Clin- Uruguai (UEU), aos uruguaios ain-
96 897 42 855 96 387 107 -230
ton, por outro lado, deixou uma da preocupa a quota Hilton que o
declaração pública para acalmar ff???
país do Norte mantém à sua carne,
os ânimos dos empresários mais e a quota e as altas tarifas que têm
afetados pelos entraves do seu O presidente norte-americano da União Européia. Se eu estivesse chega a US$ 6,8 bilhões, mas que pagar os têxteis locais para en-
país: “As diferenças entre os Esta- disse que sua preocupação passa por no lugar de vocês, tentaria vender o grande parte dos entraves ameri- trar no mercado norte-americano.
dos Unidos e o Brasil referem-se a garantir ao seu país condições de máximo possível”, acrescentou. canos se dissiparam após a visita Apesar dos entraves, os exporta-
problemas específicos e já instruí competitividade iguais às de outras O caso argentino é diferente do que o chanceler Guido Di Tella e dores uruguaios têm nos Estados
meus assessores para que estes se- partes do mundo. “A nossa econo- brasileiro. O comércio global bi- seu gabinete fizeram a Washing- Unidos o quarto maior mercado no
jam resolvidos rapidamentez” mia não tem menos restrições que as lateral argentino-norte-americano ton, em abril último. Ali con- mundo para os seus produtos. I
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Acordo para lutar f =-f '.ffifa=--fi?-*› "<.'=ê-,f r<§§T"`~:êâê=f ír=_i“ 1.


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llmo. Sr. Luiz Felipe Lampreia


Economia Hoy* Brasil e na Argentina, que está tra-
Caracas balhando para conseguir que o Con- Mr. Henrique de Campos Meirelles
ara sua campanha a favor da gresso do seu país vote o “fast
Area de Livre Comércio das
Américas - uma constante
durante sua tumê pela região -, Bill
track” (a via rápida para poder ne-
gociar acordos de livre comércio).
Quanto à expansão do comércio e
A
Clinton somou, na Venezuela, a ao aumento dos investimentos - os Dr. Felipe Larrain
assinatura de vários acordos de co-
operação e o compromisso de que
os dois países reiniciem as conver-
EUA são o maior exportador de pro-
dutos para a Venezuela e este país o Dr. Gustavo Loyola _ ' ' _.: _ ;.:. _ _.:._ ¬_. ._ ;._ ' _ .'._.¡. '.;.- _.
Anual
principal fornecedor de petróleo
sações para dar forma a um tratado para os norte-americanos -, Clinton
que evite a bitributação.
Depois de uma homenagem ao
e Caldera reafirmaram a necessi- Mr. William Ryback um
dade de assinar um tratado sobre
Libertador Simón Bolívar, Clinton e promoção e proteção recíproca de
o presidente venezuelano Rafael investimentos de grande alcance,
Lie. Miguel Angel Ortiz ';j. ':5z_ _
_..___..
;.._-_ 'Â' '' '.+. . `*
-. _. _.¡» ._ -
-.__\_É-~"K
\_
Caldera assinaram um acordo de Co- que atenda aos interesses de ambas 1- '' ¬ ' ._ i

operação Energética, dois tratados de as partes. “Expressamos a nossa Dra. Maria Luisa Chiappe A
Assistência Mútua - um em matéria vontade de que sejam reiniciadas as
penal e outro para melhorar seus conversações sobre uma base que I_:_Iz.' :lz

. Dr. Alvaro Saieh


ii?
.: fl

serviços alfandegários -, e um acordo conduza à assinatura de um tratado '_ .z. I-É '- 1'
de cooperação para lutar contra as para evitar a bitributação”, expõe o :_;-:: ___-__!
drogas, que inclui o compromisso de documento assinado. ll.§_É\\| |
Ing. Carlos Espinosa
uma futura ajuda marítima entre os Clinton elogiou a gestão do atual
dois países para esse combate. presidente venezuelano - “Sob a li-
Na declaração conjunta que assi- derança do presidente Caldera, a Sr. D. Rodolfo Molinuevo
naram os dois chefes de Estado em Venezuela está construindo um Es- o=arrl_eg_iç.ana ¿d_§e §Bašni:oÍs
Caracas, também ficou claro o com- tado popular, justo e moral”, garan- ri_ú:l.:1__f;;?.lz_Í_r§1__-t¿_i¿á¬1{'r__|ationa_l ari-klerá AAÂ5_s0fc`iia._Iri on.,-
promisso de criar 'o Alca em 2005 e tiu - e destacou as condições que
` Sr. Femão C.B. Bracher š ifiíí--Em-Êâä tlftlliítíšliiitral detaÊi§l_š:. wu_.§w.ff_'_i._lJla:ne't _
de que o início das negociações para fazem desse país um bom sócio no
esse fim será na Cúpula de Presi- ._z;¿__ ._z;z§ _.,.Êz _.z§;Ã:§f`. z_§§;.=z5š§f,. .,:=É55Êe=Í_fʧÊÍ- ._ _ . .;f ._ _
dentes, que ocorrerá em Santiago do
hemisfério: economia em cresci-
mento, aberta a investimentos es-
Sr. Raimundo Morales tatlãgll
519 nos-õ"¿_ (305) ¿57_j9 0959
Chile, em abril de 1998. O presi- trangeiros, paz social, ausência de Email: asam.blea..@ti~b.a.-ñet '
dente norte-americano- garantiu na conflitos político, racial ou étnico. I
Venezuela, como depois o faria no ' ' ` *Rede de Dlõrios'Eoon'õmicos l"
Image-37

_|z_-._

I
6 1 GAZETA MERCANTIL LATINO-AMERICANA O Ia DE 20 A 26 DE OUTUBRO [E1997

OGfeläe
.z z...z. -h1le reafirma compromisso
-
Pois quer dprofundor ldços com o Mercosul e em especidl com o Argentino
o câmbio Miguel Longo
Mendoza
fechados negócios da ordem de
Jose Antonio Severo

Quan_do
Buenos Aires
Diego Guelar
oucos dias após o primeiro
P aniversário da associação
comercial do Chile com o
.Relação bilateral US$ 175 milhões entre em-
presários dos dois países. Cinco
acordos comerciais foram con-
cluídos para os setores de min-
cumpria a interminável mara- Mercosul, o subsecretário de Re- lgumas cifras US$ 250 milhões, dos quais eração, vinicultura, insumos
tona de despedida do Brasil, ao lações Exteriores, Mariano Fer- mostradas no Foro de mais de 100 já foram con- para a indústria e educação, en-
-deixar a embaixada de seu pais nandez Amunategui, reafirmou Investimentos Ar- cretizados. quanto outros quinze estão em
em Brasilia, o atual embaixador “a vontade política do governo gentino-Chileno, para ilus- Turismo: a metade do tur- adiantado processo de negoci-
da Argentina em Washington d_eu chileno de promover e aprofun- trar a intensidade da relação ismo que o Chile recebe está ação.
um palpite que começa afazer dar os laços” com o bloco e, em bilateral. representado pelos 750 mil O Foro,-que reuniu 35 *empre-
sentido: “Eu acho que o Brasil especial, com a Argentina e com Comércio: o intercâmbio argentinos que a cada ano sas de Mendoza e 20 do Chile,
vai desvalorizar, sim. Mas, jun- hdendoza. bilateral chegará em 1997 a cruzam a Cordilheira dos foi organizado pela Unidade de
to, anuncia a conversibilidade Fernandez Amunategui veio a US$ 2,6 bilhões. Desse total, Andes. Promoção Empresarial do Gov-
do real. " Essa declaração nunca Mendoza para presidir, junto dois terços correspondem a Residentes: só`na provín- erno Provincial, o Consulado
pôde ser publicada porque, ao com 0 governador de Mendoza, exportações argentinas. cia de Mendoza residem 60 Geraldo Chile em Mendoza e a
checã-la, o então presidente do Arturo Lafalla, da inauguração Investimentos: entre 1990 mil chilenos. No sul da Ar- entidade mista PróMendoza,
Banco Central do Brasil, Gusta- do Foro de Investimentos Ar- . e 1996 os investimentos gentina essa presença é com o objetivo de superar as
vo Loyola, respondeu demons- gentino-Chileno. ' chilenos na Argentina so- muito mais densa. meras operações de compra-
trando coma, naquele momento, “Estamos convencidos de que maram US$ 6,5 bilhões. De Estradas: para o ano 2000 venda de ativos e promover in-
seria impossivel seu governo não há estratégia de desenvolvi- 1974 a 1996, os investimen- espera contar com mais qua- vestimentos conjuntos entre pe-
tomar tal medida. mento possível, se não for em um tos argentinos no Chile atin- tro passagens na cordilheira, quenas e médias empresas.
Hoje, na Argentina, começam- processo de integração, extrema- giram US$ 314 milhões. Em para desafogar o único exis- Os organizadores apresen-
se a ouvir os primeiros mur- mente acelerado. Um dos eixos 1997, houve um recorde tente até agora, que é o de 1
taram Mendoza como “um in-
murios da mesma ladainha da integração é, sem sombras de histórico. Foram autorizados Cristo Redentor, pela vestimento inteligente”, desta-
recitada também pelos exporta- dúvidas, o Mercosul, e por isso investiment_os de mais de província de Mendoza. cando algumas características
dores dos outros países do Mer- estamos trabalhando para ampli- importantes da província:
cosul. Todos dizem que seus ar a nossa participação”. primeiro produtor de vinhos e
produtos estão sendo despeja- A consolidação do bloco se do Sul, consegue ser uma potên- 7% a tarifa única que rege todas de mosto da Argentina, primeiro
dos do mercado internacional torna mais imprescindível se não cia o suficientemente grande as importações. E pareceu insin- produtor de frutas_de caroço e de
por causa da sobrevalorização estivermos em condições de re- para se proteger dessas ameaças uar que deveria haver um camin- pepitas, o maior território do
de suas moedas. sponder ao que ocorre no mun- por si só” ho semelhante no interior da país destinado à prospeção e ex-
do”. Como exemplo, citou a União Alfandegária do Merco- ploração mineira, terceiro pro-
Impacto denúncia de suposto suposto Baixa de tarifas sul, que tem uma tarifa externa dutor de hidrocarburetos, com
“dumping" contra a indústria do comum média de 14%. uma das taxas de desemprego
Essa não é uma questão. sim- salmão do seu país -, a`única Apesar de sua enfática defesa mais baixas da Argentina. Tam-
ples de resolver porque o efeito maneira efetiva de proteger e de do bloco do Mercosul e a suas Investimentos bém, a excelente qualidade dos
de uma desvalorização sobre a contribuir para o desenvolvi- críticas ao protecionismo dos seus recursos humanos com
inflação e' um fato matemático. mento de nossas economias de países industrializados, Amu- O Foro de Investimentos ar- apoio científico e tecnológico,
Entretanto, não é apenas a lógi- maneira livre e independente, é nategui anunciou quejá existe gentino-chileno, realizado em sua estratégica localização no
ca econômica que atemoriza os aproximar firmemente, a unidade “um acordo" no Chile para uma Mendoza, na Argentina, entre os corredor bioceânico e 'grande
governos, mas o impacto psicos- dos países da região. Sequer o diminuição unilateral de tarifas. dias de 14 e 15 últimos, termi- disponibilidade de recursos
social de uma mexido no simbolo Brasil, o maior país da América Em 1998, passará 'de 11% para nou com bons resultados: foram naturais. I
daprecária credibilidade que os
planos de estabilização conquis-

onflito nas telecomunicaçoes


taram junto às populações. Na lší
Argentina é ainda mais dificil
porque a paridade peso-dólar
está inscrita na Constituição, 0
que agrega ao tema um compli-
cador politico. lndústrids discutirõo no Expo Comm Argentino problemds de idrifds e sen/iços
Porfim, há a interdependência
entre os parceiros do Mercosul. Guido Nejamkis judiciais contra o emprego da me- passado. Na província de Entre Telefónica, Telecom e Telintar - a
Só em conjunto se poderia mexer Buenos Aires dida, as telefônicas começaram a Rios houve algo parecido: 2.000 operadora de telefonia interna-
no câmbio, mas isso demandaria m meio aos conflitos que aplicar um novo sistema tarifário, usuários não pagam as contas des- cional - pediram a ampliação de
uma coordenação politica que os E sacodem as empresas ar- que implica mudança na medição de maio, e_ graças a recursos judici- suas licenças exclusivas.
governos do bloco ainda não con- gentinas de telecomuni- dos impulsos, ais não têm o A Telintar está sofrendo
seguiram alcançar. Um choque cações, um remanejamento ta- que tende a be- serviço cortado. pressões da parte da Comissão
conjunto, -sem considerar as par- rifário questionado na Justiça, neficiar o con- Enquanto isso, Federal de Comunicações dos Es-
ticularidades econômico-ƒinanz pressões para a diminuição das sumo industrial com uma de- tados Unidos (FCC), que procura
ceiras internas de cada pais, de-
mandaria uma reforma constitu-
cional na Argentina. Dá para
tarifas internacionais e disputa
pela extensão da exclusividade
no serviço até o ano 2000, a in-
e comercial so-
bne o residencial
e que provocou
/___ cisão da Corte
Suprema pen-
dente sobre o no-
forçar uma diminuição mundial
das tarifas de comunicações. As
normas da FCC impuseram às ope-
imaginar o estouro que daria o
'envio ao Congresso de uma men-
dústria mundial das telecomuni-
cações se prepara para desembar-
fortes aumentos
nos preços finais “N vo sistema tari-
fário, as ope-
radoras pediram
radoras de longa distância norte-
americanas um teto nos preços que
devem pagar às telefônicas de ou-
sagem com esse conteúdo.
O -assunto ficou congelado
com a prorrogação da medida de
car em Buenos Aires para discu-
tir seus tópicos mais quentes:
nesta terça-feira começará a Ex-
para os consu-
midores domés-
ticos. Vázquez
Q/l \ a ampliação do
prazo da exclu-
tros países quando ocorrer uma co-
municaçãocom o exterior. Dos Es-
exceção aos financiamentos de_ po Comm Argentina/Telecomw Ferreyra, um sividade de suas tados Unidos são feitas mais liga-
importações provenientes dos nicações “9'7, a exposição do se- juiz da cidade de .ft :curva
licenças até no- ções que recebidas, em parte
paises do Mercosul e seus socios tor mais importante da região. Rosário, por vembro de 2000. graças ao efeito do “call back”, e
pelo Banco Central do Brasil até Já confirmaram presença na exemplo, man- A Secretaria de por isso to país tem um enorme dé-
28 de fevereiro. Essa -resolução mostra representantes da Embra- dou religar. as linhas de 5.000 Comunicações está auditando o ficit. A medida da FCC tenta
apagou um estopim_. Até a nova tel, Telecom Itália e Italtel; e clientes da Telecom que tinham se pedido, e decidirá sobre a prorro- baixar até US$ 0,15 e US$ 0,33 por
data, haverã_._pelo menos 'uma operadoras como Telecom Ar- negado a pagar com aumento. O gação com base nos investimentos minuto as ligações de longa distân-
-emfl,i;1r‹i.¢; rrçsf`‹tAnf-así flm;.l5 ne -z -.g'e;__rr_tina e Telebrás. magistrado .mandou a empresa e no grau de digitalização- da rede cia, um preço-muito inferior ao co-
"
_ .dazerflefnrn ll4‹nerr‹t‹âz..â «,.¿-na
._'-."_' -'-i sv ';›;í-Ç'- tlzj:
....._a:.'-___.-`.'._.-...__ii.-E`L_..."..Í-L.í1_.f..
fipesar das diversas sentenças
".'Ê.'.-_____T-,'1:I.¡,
;-:.';'.....-¿J-;Í.L..4_ :_ F. _ .
aplicar as tarifas vigentes no ano
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concretizados pelas telefônicas;
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brado rra Aigentina.
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oE 2o A 26 DE ourueno oE1997 a GAZETA MERCANTIL LATINO-AMERICANA; 7

Alívio pela medida brasileira


Exlensõo do exceçoo porciol poro finoncior imporloções foi bem recebido
Hamilton Almeida e Janaína Figueiredo; opinião do presidente da União de

Buenos Aires Assunção


Brasilia e Montevidéu
Um claro gesto político Exportadores do Uruguai, Daniel
Soloducho. O empresário têxtil
disse ã GMLA que a restrição, em-
bora seja parcial, “não deveria exis-
decisão do govemo brasileiro Nora Gonzalez } ..._ › _
“A preocupação dos países tir”, e acrescentou que nas expor-
A de estender, até 28 de ~ São Paulo -
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5 parceiros no Mercosul era justa e tações locais “repercutiu negativa-
fevereiro, a medida que ex- prorrogação, pela terceira -
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o governo brasileiro cumpriu o mente, à medida que limitou seu
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clui, parcialmente, os países do Mer- A vez, do regime de exceção .,.-"z ' -.. que prometeu”, disse o ministro crescimento”. Desde que em abril
cosul da limitação de prazo para o fi- para Argentina., Uruguai e \"
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Paulo Alberto da Silveira Soares, último o Brasil dispôs a limitação, as
nanciarnento das suas importações Paraguai no financiamento às ex- .zf
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conselheiro econômico da em- vendas uruguaias nesse mercado
foi recebida com alívio pelo resto dos portações para o Brasil foi um baixada brasileira em Buenos cresceram 25%, mas na opinião de
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países do bloco, já que em círculos sinal de conteúdo político muito . -:¡__ E'L',`:- Pê* HJ. "_ ' _ _-
Aires. Segundo ele, a prorroga- Soloducho “teriam crescido muito
diplomáticos e econômicos temia-se claro emitido por Femando Hen- IS ,I
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ção foi mais uma demonstração mais” se esta não existisse.
que o Brasil pudesse incluir seus só- rique Cardoso. _: è ~u.fr|.z.r..|_~§-J
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__ ___ de “profunda sintonia em nível A União Européia e os Estados
cios nas limitações comerciais. Vários fatores indicam que o fa- 1
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político e econômico entre os Unidos têm manifestado sua preocu-
Pouco antes de o presidente norte- to foi cuidadosamente pensado, as- -
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I' ,-, Í .zh-; I. " L-, _4.“l_ .. ¿ ,_ n. fu, quatro países. pação com a medida há alguns
americano, Bill Clinton, viajar do sim como o momento do anúncio. ¡:'¡
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Soares não soube dizer quais meses. Segundo Ambrósio de Mello
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Rio de Janeiro para Buenos Aires, na O ministro da Fazenda, Pedro 1:2 r_,,r__._z__
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-3 serão os rumos das conversações Franco, que integra a delegação
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quarta-feira 15, o Banco Central do Malan, tomou a precaução de tele- * "T1|

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~nàf- ` . , ¢¡.n¡.¡P¡_.Pr¬-¡,¿ até o vencimento desta nova brasileira da Comissão das Comu-
Brasil divulgou a Circular 2.778, de- fonar para o ministro argentino prorrogação. “Vai depender da nidades Européias, até o momento
terminando que estendia até 28 de Roque Femández para anunciar a Pedro Malan evolução do déficit comercial não houve uma decisão de formalizar
fevereiro a exceção que caducava no medida. Os govemos do Paraguai brasileiro”, disse. Ele estima que um protesto ou pedir consultas for-
próximo 31 de outubro. Na capital e do Uruguai também foram previ- Clinton, e foi feito logo antes de entre Brasil e Argentina esse sal- mais sobre o assunto na Organização
argentina o fato foi interpretado, em amente avisados - e se mostraram sua chegada a Buenos Aires - o do negativo atinja US$ 2 bilhões Mundial do Comércio (OMC). “A
geral, como “um gesto de boa von- satisfeitos com a medida. que pode ser interpretado como este ano, uma vez que, apenas possibilidade existe”, afirmou.
tade” para os países do Mercosul c, O anúncio também coincidiu um gesto de fortalecimento do entre janeiro e agosto, a difer- Mello Franco diz que a União Eu-
em particular, como 'um sinal” para com a visita ao Brasil do presi- Mercosul e uma demonstração de ença supera US$ 1 bilhão a favor ropéia (UE) procurou diplomatas
a Argentina evitar eventuais ten- dente dos Estados Unidos, Bill que o bloco está unido. da Argentina. brasileiros em Genebra para discutir
tações do govemo Carlos Menem de o assunto depois de a medida ter si-
promover uma “aproximação bila- do adotada sem notificação ir OMC.
teral” da administração Clinton. ` tém a diferenciaçao para o Mercosul vens negras” nas relaçoes do Merco- rizar”. O técnico acrescentou que em Em resposta oficial, o ministro das
O presidente do Banco Central do como bloco, em relqão aos demais”. sul, mas a realidade é outra: “No atual última instância a limitação ao prazo Relações Exteriores do Brasil, Luiz
Brasil, Gustavo Franco, que era con- Afora isso assinalou que nível das negociações do bloco, o que de financiamento das importações Felipe Lampreia, disse que não
trário à medida, admitiu que a de- “gostaríamos que essa medida fosse existem são nuvens passageiras. De- “não afetou” as vendas paraguaias, já havia necessidade de notificação à
cisão extrapolou a área técnica e foi eliminada ou fosse a mais arnpla pos- pois sempre sai o sol. O processo de que “90% delas são matérias-primas OMC porque a medida tinha caráter
resultado de discussões políticas. sível”. Seu_ colega Marcelo Avogra- integração é sinônimo de conflitos. O que sempre são pagas à vista”.` Es- financeiro e não comercial.
“No entanto, houve um entendimen- do, subsecretário de Negociações mais importante é a vocação para re- clareceu que os “10% restantes são Como o Brasil não é signatário de
to à luz dos interesses nacionais.” Econômicas e Comércio Intema- solvê-los”, ressaltou. efetuados, em grande parte, por pe- alguns fundamentos do Fundo
O subsecretário de Comércio Exte- cional da Chanoelaria., disse a este se- No Paraguai as reações foram quenas empresas” cujos embarques Monetário Intemacional (FMI) - os
rior argentino, Alejandro Mayoral, manário que a medida seiviu para semelhantes. Jorge Achon, assessor ñcaram dentro da exceção. que se referem a capitais de curto
disse â Gazeta Mercantil Latino- tranqüilizar os exportadores locais e do Ministério de Comércio, comen- No setor privado uruguaio consi- prazo -, também não foi preciso
Americana (GMLA) que quanto ir dissipou dúvidas: “Foi uma decisão tou que “sempre é preferível uma me- dera-se que a decisão brasileira “é qualquer comunicado ao organismo
prorrogação da exceção “conside- correta.” O funcionário explicou que dida temporal, embora seja negativa, boa na medida em que temíarnos que financeiro. “A preocupação per-
ramos um fato positivo,já que se man- existem muitos que querem ver “nu- antes que o Brasil tenha que desvalo- ñcássemos dentro da restrição”, na manece”, afirmou Mello Franco. I

_ Í Í 7 Í Í Í Í Í Í :Í *_ _ 7

Ministros do Mercosul
reúnem-se no dia 12 Sovossl Apart Service
Carlos Alberto Júnior tados Unidos, Bill Clinton, à região ~ Além. da localização privilegiada, o MAX
Brasília também colaborou para o adia-
s ministros da Fazenda e mento. De acordo com o resultado * SAVASSI oferece apartamentos confortáveis,
5 opçoes de lazer e ótima -infra estrutura para
fi.

O presidentes dos ` bancos dos encontros mantidos por Clin- -.-

centrais dos países do Mer- ton, alguns temas poderiam ser in- negócios
cosul discutem no próximo dia 12, cluídos na agenda.
em Buenos Aires, políticas de in- A nova data da reunião dará
tegração macroeconômica para a mais tempo ao Paraguai para apre-
Em Belo Horizonte sinta-se em casal
região. A reuniãoseria realizada sentar uma resposta formal aos Seja bem-vindo ao Max Savassi.
esta semana em Montevidéu, mas parceiros no bloco sobre a Lei de
foi adiada devido a problemas na Maquiagem. A lei - aprovada há Informações e Central de Reservas: .
agenda do ministro da Economia, pouco tempo pelo país - concede F6zzz.- (031) 225-6466 Fax- (031) 223-0747 *
Roque Fernández. uma série de benefícios fiscais, co- , r-"zi ça sua Reset: vzi TAMBÉM zirnzi ves DE seo
Depois da reunião, ministros e mo isenção de impostos e tarifa ze- ` AGENIE DE vL‹iGervs.
presidentes participam da abertura ro para a importação de matérias-
do seminário anual do Instituto primas, para a instalação no país - AR REFRIGET-:ADO - FRIGOBAR - Tv A CABO - co-
Idea, em Bariloche. Os detalhes de fábricas transformadoras de FFEE-si-ro1> - PrsciNA- SEGURANÇA 24 i-TORAS - SAUNA I
da reunião sobre políticas de inte- produtos destinados à exportação, - PISTA DE COOPER ‹- SALÃO DE CONFERENCIA - SA-
gração deverão ser divulgados so- independentemente de o destino * LAS DE REUNIÃO - r~:1.EvADoR PANoRÃr.-iico. l
mente na véspera do encontro. da venda ser o Mercosul. Alguns
-Fontes do govemo informam diplomatas consideram que a lei RUA ANTÔNIO DE ALBUQUERQUE. 335 -5.4 VA S51
que a viagem do presidente dos Es- fere princípios do Mercosul. I BELO I-IORIZONTE - 'lfINA.S` GERAIS
Image-39

.zen GAZETA rvrE|=rcANrrL urrruo-Aurenrcnun 0nÔÉa DE zo A 26 DE ouruano DE 1997

Acordo para o gás E um passo para


Mais E aE
integraçao energética
àf

Brcrsil e Argentincr orcertom fornecimento crté o fim do cmo


Severino Goes que trará o gás argentino até Urugua- US$ l bilhão para duplicar a ca-
Uruguaiana iana seja estendido até a região me- pacidade de produção de eteno a integração energética entre com o ministro, a reestruturaçao do
té o final deste ano, os go- tropolitana de Porto Alegre. “Com partir de l998. A Petrobras, como A os países do Mercado Co- setor elétrico no país ganha força
vernos do Brasil e da Ar- isso, teríamos um anel de forneci- principal fornecedora de nafta - mum do Sul (Mercosul) deu porque a usina é a primeira parceria
gentina deverão concluir mento de gás natural com o gasoduto matéria-prima para a produção do mais um passo na última quinta- entre os setores público e privado
um acordo comercial para o fome- da Bolívia e com o da Argentina”, eteno -, está, por isso, aumentando feira, quando os governos do Brasil para a produção de energia. “Isto
cimento de gás natural por parte da afirmou Rennó. Os entendimentos sua oferta ao pólo, disse Rennó. e da Argentina assinaram o contrato mostra a confiança do empresário
Yacimientos Petrolíferos Fiscales com a YPF - da qual a Petrobras é Para o presidente da Petrobras, a de fomecimento de gás natural para privado, que vem sem receios e traz
(YPF) ã Petrobras, aumentando sócia num megaempreendimento na duplicação do pólo de Triunfo é fun- a usina tennelétrica de Uruguaiana, capitais para ampliar o suprimento
ainda mais a utilização de gás na Argentina -, para que seja fomecido damental para que o Brasil consiga na fronteira entre os dois países, de energia elétrica para o Brasil”,
matriz energética brasileira. A in- gás natural para o Brasil, estão sendo aumentar sua produção de petro- que vai utilizar o insumo para a ge- afirrnou Britto.
formação foi dada à Gazeta Mer- feitos há dois anos e, agora, existem químicos e, com isso, concorrer mais ração de energia elétrica. O presi- Projetada para entrar em-ope-
cantil Latino-Americana pelo chances concretas de que as negoci- fortemente no mercado latino-ameri- dente Femando Henrique Cardoso, ração em dezembro de 1998, a usi-
presidente da Petrobras, Joel Ren- ações sejam concluídas. Segundo cano. Rennó considera superada, em que participou da solenidade (o na térmica de Uruguaiana pro-
nó, durante a visita do presidente ele, o trecho do gasoduto Brasil- parte, a polêmica criada com a presidente argentino Carlos Me- duzirá energia a partir da queima
Fernando Henrique Cardoso a Bolívia que chegará a Porto Alegre associação entre a Petrobras e o grupo nem não compareceu por estar re- do gás natural argentino, que
Uruguaiana, quando foram inici- será concluído até o final de 1999. privado Odebrecht para a construção cebendo o presidente norte-ameri- chegará a Paso de los Libres,
adas as obras da usina térmica que Rennó aproveitou a visita presi.- de um novo pólo petroquímico em cano Bill Clinton, em Buenos cidade vizinha a Uruguaiana, por
utilizará gás natural da Argentina e dencial ao Rio Grande do Sul para Paulínia, interior de São Paulo. Aires), destacou que até quatro um gasoduto de 440 quilômetros
entrará em funcionamento no final anunciar ao governador Antônio “O Brasil precisa ter um grupo anos atrás as trocas entre os dois de extensão, queipartirá da locali-
de 1988. “Queremos fazer um acor- Britto que a Petrobras está in- petroquímico forte para enfrentar a países no setor, energético eram dade de Aldeia Brasileira, na
do semelhante ao celebrado com a vestindo US$ 600 milhões para concorrência internacional. O setor praticamente inexistentes. “Hoje, já província de Entre Rios. O gasodu-
Bolívia”, disse Rennó. aumentar a oferta de nafta da Refr- não pode se fragmentar, caso con- importamos US$ l bilhão em to está sendo construído pela
O presidente da Petrobras tarnbém naria Alberto Pasqualini (Refap) e, trário fica sem condíções de compe- petróleo da Argentina, US$ 600 Transportadora de Gás del Norte
confirmou que a estatal está exarni- com isso, dar condições à dupli- tir. O papel do govemo, neste mo- milhões da Venezuela e, em breve, (TGN) e as empresas Sade e
nando com atenção o pedido cação do Pólo Petroquímico de mento, é o de induzir o desenvolvi- estaremos recebendo gás da Lemiro Pietroboni. O valor da obra
encaminhado pelo govemo do Rio Triunfo. Os controladores do pólo mento do setor petroquímico”, de- Bolívia”, disse Femando Henrique. é de US$ 120 milhões. A Sulgás,
Grande do Sul para que o gasoduto gaúcho estão investindo cerca de fendeu o presidente da Petrobras. I Dois dias depois de ter recebido empresa controlada pelo governo
Clinton em Brasília e discutido com do Rio Grande do Sul, vai construir
q presidente dos EUA a fomração da um gasoduto de aproximação de

Política dos novos tempos


Area de Livre Comércio das Améri- cerca de 10 quilômetros (da ponte
cas (Alca), Fernando Henrique Intemacional até o local da usina),
reafrmiou que o Brasil dá prioridade a um custo de US$ 6 milhões.
à consolidação do Mercosul antes de O Rio Grande do Sul produz ape-
aderir ao novo bloco comercial. Os nas um terço do seu consumo, que
Embaixador mostra o-que vem depois da guerra frio EUA e seus parceiros do Nafta corresponde a 3 mil megawattslho-
querem pressa na implantação da ra. Os outros dois terços são i-mpor-
Guillermo Piemes as antigas obsessoes e discrepâncias “a lição mais importante dos Alca, enquanto os países do Merco- tados da Usina Hidrelétrica de
Brasília interameticanaspodem ser substiud- processos de integração fracassa- sul preferem que a queda das bar- Itaipu e das Centrais Elétricas de
guerra fria terminou mas as daspor outras novas ”. dos da década de 70 não e' apenas a reiras comerciais ocorra a partir de Furnas, por intermédio do sistema
A antigas obsessães e dis- Muñoz, autor de quatro livros necessidade imperiosa de contar 2005. Para o presidente brasileiro, interligado da Eletrobrás, o que
crepâncias interamericanas onde analisou a politica extema do com políticas macroeconômicas a cautela é mais do que necessária. gera um desembolso para os cofres
podem ser substituídas por outras regime militar chileno, a de- concordantes e com politicas de “Mostrei ao presidente Clinton públicos de US$ 350 milhões. Este
novas, adverte o embaixador pendência e o desenvolvimento, a aberturas eƒetivas, mas que tais que vamos prosseguir com o Mer- montante. seria suficiente para
chileno Heraldo Muñoz. no seu relação desenvolvimento económi- processos, para atingir o sucesso, cosul, que será a base de nossa construir uma nova usina de 350
livro “Politica internacional dos co e meio ambiente e o ƒuturo da devem ultrapassar os esƒorçosƒor- prosperidade, para depois poder- megawatts. Além do mais, a de-
novos tempos que esta' sendo Organização dos Estados Ameri- mais dos go vemos nacionais e as mos competir com outros blocos pendência de fontes externas faz
lançado em castelhano, em Santi- canos, constata que “a era da pós- burocracias estatais”. O autor con- corriefciais,-como os da Europa e com que haja o risco de desliga-
ago, no Chile, depois do sucesso guerra fria ainda não acabou de cluiu que “a integração ë uma espe- da Asia”, afirmou. mentode pelo menos duas das li-
obtido nos círculos acadêmicos e emergirplenamente. " rançaƒrustrada dospaises da Améri- O ministro das Minas e Energia nhas que-abastecem o estado. A no-
politicos brasileiros com a sua O autor assinala que a respon- ca Latina, mas continua sendo um do Brasil, Raimundo Britto, desta- va usina termelétrica terá um custo
edição em português. sabilidade dos governos latino- instrumento essencial para garantir cou que a usina de Uruguaiana, que de US$ 250 milhões e será operada
O estudioso de politica. especia- americanos “é se concentrar em o crescimento das economias latino- deverá entrar em operação no final pelo gmpo AES Corporation, dos
lista em relações internacionais e nível regional para promover um americanas e o bem-estar dos do próximo ano, representa um Estados Unidos, vencedor da lici-
atual embaixador do Chile no Brasil, novo esquema mundial mais cidadãos. A integração é, sem dúvi- marco para o Brasil, porque será a tação feita pelo governo do Rio
aponta que existe uma “inédita con- democrático, justo e próspero, e de d_a, um processo de construção pa- primeira a utilizar o'gás natural co- Grande do Sul. A AES frmrou um
vergência de valores ” entre ospaíses os nossos lideresƒazerem o mesmo ciente e realista. um caminho longo mo fonte geradora de energia elétri- contrato com a Companhia Esta-
americanos, mas que a lógica do no interior dos nossos paises que agora, nos novos tempos, e' ca. “A inclusão do gás na matriz dual de.Energia Elétrica (CEEE)
poder não desapareceunas relações No seu livro em espanhol, da edi- mais possível que nunca na história energética do Brasil é uma reali- para o fomecimento de energia por
internacionais, “o que significa que tora Los Andes, Muñoz afirmou que moderna das Américas " I dade”, disse. Além disso, de acordo um prazo de 20 anos. (S.G.) I

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DE 2o A 26 DE ouruano DE 199? ecOnOm GAZETA MEr=rcANrrL LArrNo-A~rEnrcANA mio

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Próximos de um acordo
Mercosul e México podem crssincrr protocolo até o tincrl deste crno
Hamilton Almeida ores a 5% durante os próximos três do gêne_ro_com a União Européia e produtos. Os quatro países do Mer- tações uruguaias de produtos têxteis
/ Buenos Aires anos, segundo as previsões da Sub- com a Asia, e já possui acordos de cosul pleiteiam, obviamente, que as também têm privilégios tarifários.
E provável que até o final deste secretaria de Comércio mexicana. A livre comércio com a Venezuela, a preferências sejam estendidas ao “Em algum momento, os negoci-
ano os países do Mercosul e o parceria dos paises do Mercosul com Colômbia, o Chile e a Nicarágua. ' bloco, e o México resiste. adores vão, entretanto, encontrar a
México assinem um acordo o México equivale a 80% do PIB da Rincón sustenta que, apesar das Os maiores conflitos afetam as chave para esses problemas”, prevê.
de complementação econômica. A América Latina. “Dentfo do proces- dificuldades surgidas nas negocia- exportações argentinas de produtos Os grupos técnicos que negoci-
expectativa é do embaixador do so de globalização, a aproximação ções, o processo tem avançado “rápi- agrícolas e as importações am o acordo Mercosul-México
México na Argentina, Eduardo entre o México e o Mercosul signifi- do e bastante” e já foram encon- brasileiras de automóveis. “No caso definiram sete áreas para análise:
Robledo Rincón, que acompanha o ca a ampliação das suas relações tradas, inclusive, “fórmulas imagi- dos óleos vegetais, em que a Ar- lista de produtos; acesso a merca-
desenvolvimento das negociações comerciais”, observa Rincón. Amal- nativas” para superar algumas bar- gentina se destaca como o maior ex- dos; origem_e procedimentos adu-
iniciadas há dois anos com muito mente, o comércio nessa região so- reiras. O subsecretário de Negoci- portador mundial, o México impõe aneiros; normas técnicas; nonnas
otimismo. “O acordo comercial de- ma US$ 2,6 bilhões por ano. ações Econômicas e Comércio Inter- uma alíquota de 10%, enquanto taxa fito e zoo-sanitárias; solução de
verá ter, inicialmente, um alcance Argentina, Brasil e México são as nacional da Chancelaria argentina, as importações dos Estados Unidos controvérsias e administração do
limitado, mas será importante pelo três principais potências latino- Marcelo Avogadro, pondera, no en- em 6% e irá reduzindo-a em um acordo; e práticas comerciais
lançarnento das bases para o futuro. americanas, reunindo 63% da área tanto, que o estabelecimento de um ponto percentual ao ano”, explica desleais, subsídios e salvaguardas.
Tudo indica que, ao longo do tempo, do continente e 60% da população. acordo entre o Mercosul e o México Avogadro. Os Estados Unidos são “As negociações já foram concluí-
será criada uma zona de livre comér- O Mercosul já assinou acordos “é muito dificil” e “mais complicado protecionistas e subsidiam a sua pro- das, praticamente, em todas as nor-
cio entre as duas partes", afirma. comerciais com o Chile e com a do que as negociações que envolve- dução agrícola. “É uma situação in- mativas”, garante Rincón. Nos dias
Com um Produto Intemo Bruto Bolívia e está negociando com a ram o Chile e a Bolívia”. As princi- cômoda porque as preferências 26 e 27 de novembro , o presidente
(PIB) da ordem de US$ 304 bilhões, União Européia. Além de integrar o pais divergências estão, por exem- mexicanas se incrementam em re- Carlos Menem fará visita oficial ao
o México representa um mercado de Nafta (tratado de livre comércio plo, nas preferências concedidas bi- lação ao Nafta e diminuem para México e deverá discutir sobre o
mais de 91 milhões de habitantes que com os Estados Unidos e o Canadá), lateralmente pelo' México ao nós”, comenta Avogadro. Por força acordo com o seu colega mexi-
tende a crescer a taxas anuais superi- o México também negocia contratos Uruguai e'ao Paraguai em alguns de um acordo bilateral, as expor- cano, Ernesto Zedillo. I

Dependência com os EU
Aindcr é pequeno o interccrmbio mexiccrno com o Cone Sul
Femando Lopes Comércio e Tecnologia (MICT) do dos Unidos pode ser verificado nas 1,1% são de Argentina, Brasil e cial entre os dois países atingiu US$
São Paulo Brasil, ante os US$ 1,988 milhão de relações com o Mercosul. Uruguai (em 1996, o Paraguai não 1,354 milhões, de acordo com os da-
intercâmbio comercial do 1995. A Associação Latino-Ameri- Segundo os dados da Aladi, a ba- manteve relações comerciais com o dos do Secex - sendo que as expor-
0 México com os países do cana de Integração (Aladi) aponta lança comercial entre o país e o bloco México). “A assinatura de um acor- tações brasileiras superaram os US$
Mercosul tem apresentado um comércio total de US$ 2,588 mi- manteve, no ano passado, um saldo do 'quatro mais um' deverá con- 500 milhões e as importações
um crescimento gradativo ao longo lhões em 1996, com um crescirnento de US$ 500 milhões em favor do tribuir para a ampliação do comér- ficaram um pouco abaixo dos US$
dos sete últimos anos. O volume de de 31% em relação ao ano anterior. México, aproximadamente o mesmo cio, porque detemrinará regras mais 850 milhões. Mais um indicador: as
negócios entre mexicanos e argenti- Os números da Aladi compro- de 1995. As exportações mexicanas claras para as relações comerciais e vendas chilenas ao México saltaram
nos, brasileiros, uruguaios e vam o peso dos Estados Unidos. para a Argenti na cresceram 68% , en- também reciprocidade entre os paí- 150% nos primeiros seis meses do
paraguaios ainda é pequeno, mas não Em 1996, o intercâmbio do Méxi- quanto as vendas ao Brasil tiveram ses, uma vez que as preferências ano em relação ao mesmo período de
resta dúvida de que a assinatura de co com os EUA alcançou US$ 10% de aumento. As exportações ar- serão aplicadas tanto para expor- 1996, para US$ 213 milhões.
um acordo "quatro mais um" com o 148,3 milhões. Os mexicanos ex- gentinas e brasileiras para o México, tações como para importações”, Os produtos do setor de mineração
bloco pode tomar-se uma altemativa portaram aos norte-americanos por sua vez, também avançaram, res- afinna Lúcia Maduro, chefe`da di- responderam por 45% das vendas
à forte dependência comercial atual US$ 80,671 milhões (83,7% do to- pectivamente 22% e 57%. Ao con- visão de integração intemacional da chilenas aos mexicanos, seguidos por
do México em relação aos Estados tal) e importaram USS 67,629 mi- trário das porcentagens, o volume de brasileira Confederação Nacional uvas frescas (4, l %) e chassis de
Unidos. lhões (74,6%). O grande superávit negócios em si não é proporcional- da Indústria (CNI). veículos (2,7%). As importações
No ano passado, o intercâmbio en- dos latino-americanos revela que a mente significativo. Pelo comportamento da balança chilenas também evoluíram - cresce-
tre o México e o Mercosul totalizou dependência tem seus pontos posi- O Mercosul absorve apenas 1,5% entre Brasil e México em 1997, o in- ram 5,1% no primeiro semestre -,
US$ 2,589 milhões, segundo a Se- tivos e que será difícil de ser rom- do total exportado pelo México, ao tercâmbio com o Cone Sul deverá para US$ 592 milhões. Para Brasil e
cretaria de Comércio Exterior (Se- pida. Proporcionalmente, o mesmo passo que, dos produtos que chegarn continuar crescendo. De janeiro a Argentina, o forte é o intercâmbio de
cex) do Ministério de Indústria, superávit do México com os Esta- ao mercado mexicano, somente agosto deste ano, a balança comer- produtos manufaturados. I

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“Além do livre comércio”
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Guido Nejamkis ./JAL...-.
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Assunção acha que se o CIP exige mais de União Européia não oferece -`
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cia.” Avelli, ex-presidente da começou muito lenta, encarecerá cretizadas as primeiras eliminações Vittorino Alloco vestimentos que chegaram à
União Industrial Paraguaia, que in- os custos. Até o momento, a Di- de tarifas comerciais entre o Merco- região, mas a posição das peque-
gressou no gabinete em julho, reção de Aduanas já arrecadou um sul e a UE? as caracteristicas do intercâmbio nas e médias empresas na zona é
garante que em cada cinco con- valor 5%' abaixo do projetado até Vittorino Alloco - Todo proces- UE-Mercosul. _Nofinal desta etapa fraca. Queremos sensibilizar os
têineres que entram no país, três meados de outubro. _ so de negociação desta natureza é teremos uma radiografia da nossa governos desta parte do mundo
são fruto de contrabando e dois en- Os co`mentários disparados por complexo. Se as negociações forem relação comercial. Este trabalho es- para que seja criado um ambiente
tram legalmente etiquetados. Jara Avelli não escolhem adver- lançadas durante o primeiro semes- tará concluido no inicio de 1998. mais favorável ao desenvolvimen-
“Aqui se protesta porque con- sários nem a possibilidade de com- tre de 1999, poderão acabar em Depois, a Comissão Eu_ropéia to da pequena e média empresa e
seguimos um decreto sobre eti- prometer o Poder Executivo com dois ou três anos. Ou seja, em 2002 preparará um mandato de negoci- estimular a transferência de tec-
quetas, enquanto que nosso leite suas críticas aos sócios da região. poderão ser registradas as ação que deverá ser aprovado pelo nologia dessas empresas eu-
não podia entrar no Brasil porque Quanto ao_ questionamento do primeiras eliminações de impostos. Conselho dos Ministros. Em 1999, ropéias para as da região, defor-
0 rótulo não estava escrito em Brasil com relação à lei de GMLA - Qual é o estágio atual esteprocesso deverá culminar com o ma a tecer um setorprodutivo con-
português”, reclamou Avelli, maquiagem e a famosa 60/90 de dessas negociações? lançamento da negociação para 0 junto e criar empresas mistas.
referindo-se ao iogurte CO-OP. incentivo aos investimentos, afir- Alloco - A América Latina está livre comércio. São vários os fatos Queremos' também contribuir
Por outro lado, ele diz que o mou: “O Paraguai não é colônia do dentro das prioridades da UE. Isso que confirmam que a América Lati- para acelerar a diversificação da
Paraguai recebe “qualquer quan- Brasil para os brasileiros fazerem foi expresso a partir de declarações na é prioridade para a Europa. So- estrutura de produção e de expor-
tidade de alimentos que nem se- 0 que querem.” políticas do Conselho integrado pe- mos o primeiro cliente dos paises do tação da América Latina.
quer se sabe os componentes e o Para uma eventual modifi- los chefes de Estado da UE. Atual- Mercosul, levamos o maiorfluxo de GMLA _ Como isto pode se re-
vencimento”, motivo pelo qual cação, diz que antes se vai reque- mente, há um processo em andamen- investimentos externos, e também fletir na proposta da Alca?
não deixará “que se compre um rer a harmonização das políticas to dentro do Acordo Marco Birre- somos os mais solidários: contribuí- Alloco - Não quero dizer que a
produto vendido como resto em macroeconômicas dos quatro gional UE-Mercosul. Começamos a mos com 62% de toda a ajuda públi- nossa proposta tenha mais valor
outras partes". Os decretos dão países do bloco. Exemplificou trabalhar um dispositivo institu- ca ao desenvolvimento que chega à que a da Alca. E diferente pelas
60 dias de prazo para sua instru- que “o cigarro brasileiro passa cional por meio da Comissão Mista, América Latina. Por isso a nossa razões que mencionei. Propomos
mentação e mais dois meses para para este lado e custa a metade do a Subcomissão Comercial e os gru- ambição é ir além da criação de uma um elemento comum, que é a libera-
os importadores de cerveja. Na preço cobrado no Brasil. A Ar- pos de trabalho (bens, serviços e dis- simples zona de intercâmbio comer- lização do comércio, mas também
opinião do vice-ministro, “há gentina também tem subsídios, os ciplinas comerciais). Estes grupos se cial, sem alma nem coluna vertebral. uma sociedade econômica forte e
certos comerciantes interessadís- quais passam com nome de incen- reúnem periodicamente e analisam GMLA - Qual é a diferença en- um diálogo politico permanente. I
simos em que o país continue tivos para despistar”. I
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Afliculflf Acordo com a UE


uma nova
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2'‹` o s i ri :.f rf: ri t r' tê- (.'r.f_/'ri estratégia


deve começar em 98
Cynthia Malta* O “fast track” será solicitado pelo
O Paraguai deve articular uma es- Bruxelas vice-presidente da CE, o espanhol
tratégia para “reivindicar um trata- acordo para criação de uma Manuel Marín . Seu porta-voz,

mento diferenciado” no Mercosul, zona de livre comércio entre Josep Coll i Carbo, informou que,
como recomendou um grupo de o Mercosul e a União Eu- com o mandato na mão, Marín pre-
consultores da Aladi. O relatório en- ropéia (UE) deve começar a deslan- tende iniciar as negociações no
comendado pelo goverho paraguaio char em meados do próximo ano. A próximo ano e apresentar as listas
pretende “delinear estratégias que Comissão Européia - o braço exec- de produtos que deverão ter sua en-
permitam realizar o Programa de utivo da UE - vai pedir ao Conselho trada nos dois mercados liberaliza-
Ação do Mercosul até o ano 2000”. de Ministros, formado pelos mi- da gradualmente, no primeiro se-
Os técnicos da Aladi falaram nistros de Economia e de Relações mestre de 99. Nessa ocasião deverá
com funcionários do governo e em- Exteriores, e ao Parlamento Eu- ser realizada a reunião de chefes de
presários paraguaios envolvidos ropeu um mandato para iniciar as Estado da UE e da América Latina.
nas negociações do Mercosul para negociações no 1° semestre de 98. Deverão ser apresentadas quatro
traçar um perfil dos interesses com O “fast track" europeu - a permis- listas: a primeira, de produtos que
relação ao bloco. Entre as princi- são para entabular negociações que podem ter suas tarifas reduzidas
pais reivindicações estão a renego- devem ser aprovadas ou rejeitadas gradualmente; a segunda, de pro-
ciação da Tarifa Externa Comum sem emendas - deve ser obtido com dutos sensíveis, cuja redução ta-
(TEC); incentivos ao investimento; maior rapidez em Bruxelas do que rifária será mais lenta; a terceira
políticas que distorcem a competi- em Washington, onde o Congresso conterá os produtos altamente sen-
tividade; a defesa da concorrência; vem se mostrando relutante em dar síveis; e, a quarta, os produtos cuja
a política setorial do açúcar; a re- autorização ao presidente Bill Clin- proteção deverá ser mais du-
Katrine Restaurante 84 Cafe distribuição da renda alfandegária e ton, com a qual ele poderia acelerar as radoura. I
A.Moreau de Justo 138 - Puerto Viamonte (C.P.11 O7) Capital segurança jurídica.(C.M.) I negociações para a criação da Alca. Ponoromo Setorial
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DE 2o A 29 DE ourueno DE 1997 OnOmIa GAZETA MEncANTu. |.AT1No-AMEn|cANA ¡,1,1


17

PIOJÔIO Para
Ciudad dfil ESÍQ
A culpa pelo déficit
Setor crutomobilistico clci Argentino crmplicr sucrs importações
Ediloria de Anetüazela Mercantil Latino-Americana
Hamilton Almeida
Mario Orcinoli os tributos correspondentes aos Buenos Aires Importaçoes argentinas i
Assunção acordos tarifários do Mercosul. s importações do setor auto-
Câmara dos Deputados do A iniciativa se insere em um plano A mobilístico explicam 47% do L.

A Paraguai aprovou uma que os próprios importadores desen- déficit comercial da Argenti- (US$ milhões)
_ 1.; _;-¡ _¡|ç~ A-._ f _ , I _ *Inu _ 'IT '-| f~fnu;:--1; 1»-I|¡~'*f 'T “ 1 ' YW* m _
modificação na' lei de zonas haram e apresentaram ao presidente na de US$ 4 bilhões, estimado para Ano
I

Montadoras , Total
este ano. A conclusão é'do econo- ______._.__.... _' O
francas que permitirá aos comer- Juan Carlos Wasmosy, procurando '-'R I

ciantes de Ciudad del Este con- altemativas diante da queda das ven- mista Edgardo Figueroa, da Fun- 1992 ' 1.354 9n «A972 É
verter seus estabelecimentos em das. Na Ciudad del Este, estima-se dação Andina. “No ano passado, 1999 1.331 '29 1 16794 -
depósitos fiscais. uma queda entre 20% e 40%, de 41% do crescimento das importações 1994 1.811 921 , 2r59o `
A modificação busca a redução acordo com o setor, devido ao totais podem ser explicados pelo 1995 1.281 64 l 20.122
dos impostos intemos sobre os im- processo de nivelamento de tarifas crescimento das importações das em- 1999 2.799 11:7 29.792
portadores das cidades fronteiriças extemas, e o maior controle das au- presas automobilísticas”, afirma. 199ZL__ 42
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9.702 ,12,§_ Ui ,9o,.9_oo .0,'5=fl'P1"lI'.ø|=r-1:.-nua.-› "t7Ff'“"

e assim conseguir uma compen- toiidadesalfandegárias do Brasil. O As teses de Figueroa contrastam =


' Valores eslímatwos '
sação diante da progressiva perda programa elaborado pelos em- com as versões que apontam a falta Fonlez Fundação Andina. com base em dados do Indec e revista Mercado.
de competitividade dos produtos presários consiste na redução dos de dinamismo das exportações como
responsável pelo déficit na balança
41

vendidos em Ciudad del Este em impostos internos, solicitação ao portaçoes das montadoras no forte exportador. No entanto, devi-
relação aos países vizinhos, como Brasil para que permita a entrada de comercial argentina. Na realidade, volume total importado. Durante do aos componentes de peças im-
conseqüência do avanço da união até oito artigos por pessoa - ao invés há um forte dinamismo das impor- 1996, por exemplo, a participação portadas `que tem cada unidade pro-
alfandegária. .Deste modo, qual- do limite de US$ 150 -, melhorar os tações em geral acompanhado de das importações dessas empresas duzida, o setor automobilístico é
quer loja de Ciudad poderá se acessos à cidade, diferenciar o crescimento das compras realizadas quase dobrou em relação ao exer- um forteimportador”, acrescenta.
transformar em uma minizona tráfego habitual do “turístico” sobre pelo complexo automobilístico. cício anterior ( ver tabela). O economista acredita que, na me-
franca, e seu proprietário só fiáará a Ponte da Amizade - que une Foz “Entre 1992 e 1996, essas indústrias Figueroa lembra que desde 1991 dida em que avança aexpansão do se-
obrigadoa pagar um tributo de de Iguaçu com Ciudad del Este - exportaram US$ 5,3 bilhões e im- as indústrias automobilísticas estão tor, tanto pelo crescimento da deman-
0,5% sobre suas vendas dirigidas a para conseguir um acesso mais flu- portaram US$ 8,6 bilhões, 0 que cau- amparadas por uma política setorial da local como pelo aprofundamento
terceiros países, e será isento de ente ao centro comercial, e uma sou um déficit de US$ 3,3 bilhões”, explícita que lhes outorga proteção da especialização regional dentro do
todos impostos ou tributos, na- carnpanha de luta contra a pirataria e observa. Cerca de 95% dessas ex- frente à concorrência extema e sub- Mercosul, é de se esperar maiores im-
cionais ou municipais. A mer- a deli nqüência. portações estão sendo direcionadas sidia as importações. “Isto possibili- portações e uma crescente partici-
cadoria que sair do seu estabeleci- Para que o projeto vire lei, falta para o mercado brasileiro. tou um forte processo de investi- pação das importações do setor den-
mento-zona franca deverá pagar a aprovação do Senado. ` I E crescente a incidência das im- mentos no setor que, agora, é um tro das importações totais. I

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a DE 20 A 26 DE OUTUBRO DE 1997
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Menem toma as rédeas da campanha


Ana Gerschenson está aborrecido com o 'establish- contrário, prefere 9 cautela: “Ini- as lransiçoes são custosas: primeiro
Buenos Aires ment' e esse setor da população ' ':.¬-h
'
iai/.:"'ä\`
'r/}"; _.-\_ cialmente o que está sendo discuti- como se reacomoda a aliança den-
` esquisas na mão, o presi- votará na Aliança nas próximas \. -_

l. - do são as vagas na Câmara de tro deste contexto e segundo como


dente Carlos Menem decidiu eleições”. Muraro garante que __ 11 ¡//ea
I

Deputados, e o importante é saber se reacomoda o próprio peronismo,


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ou.

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tomar as rédeas da campaiiha “para esse fenômeno contribuiu o "'
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'-t --- r 'nn-.
f‹'Q=_,--;z. -.- o que acontece a partir do dia 27, a porque é um partido que pode ser
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govemista para as eleições legisla-
tivas de 26 de outubro próximo.
próprio menemismo ao põr a ên-
fase no que o ex-ministro da
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-'_°~*z. - energia do capital político que vai
ter o governo para aprofundar as
disciplinado ou não.”
Embora o PJ deixará de ter maio-
Essa jornada eleitoral será a Economia Domingo Cavallo ,_-,,-_¿:_r,=%;..-P: reformas, embora seja prematuro ria própria na Câmara de Deputa-
primeira, desde a. chegada do chamava de funcionamento da -.z - fazer prognósticos políticos.” “O dos, a soma de parlamentares que
Chefe de Estado à Casa Rosada, economia com piloto automático __:___§;!:;-,G _!-‹"\` _':.'
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..|¿::~. gia.:
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'. ;z.., - que realmente parece” - acrescen-_ passem a ter os dois grandes par-
que não contará com um cos- e, também, o fato de que sua sepa- .¬'Et.«__-1,›- -.zh-:!z~l_-_?-.-.¡ 1»-nz ¬f“.z-1-'i.‹ -
- - .- m- ..._
tou -1 “é que na Argentina houve tidos da oposição não lhes ar-
tumeiro apoio logístico: a defesa ração do governo não tenha gera- "z'-í':'s.. .-ir: ..z--' .'.-:_-af- -.=r`='-. um grau de maturação e de con- rebatará a primeira minoria. No
pública do setor empresarial a fa- do uma mudança radical”. '-='""'-'z-r
=zf;¬.-=1;f¿*›*,-rêrftêz-' ,-.-.' --L-¬f'
_* _:'5I!f_¿'":1$E øl'|-'-Eã_'.'
='zn,p '-:-'si-'1à...aLkom
` h.'| '--" _ ¬-' EV- :‹\._,'_ senso nos partidos políticos sobre domingo, o justicialismo e a
-'zff-f='-:--Ê=::zie"'ë.=‹-1 .¬‹z~ :.-. ~_ 'fat -z~_
vor da continuidade da hegemonia Para o ex-ministro e atual can- ._ _, :__ â ._ '
. f "š__ . um núcleo central de abertura Aliança correm sua primeira volta
justicialista na Argentina. didato a deputado pelo partido que ' --'-'-.-.:r.i;__zE3-i࿬.- -- “.?z_--:-.--- '
" `*-.'13-:'.f.-."~*=1*-1:.
econômica, seriedade fiscal, im- de classificação na frenética corri-
-_ .z-'.- °.. r 'i~*- .
“Parece que há um certo con- o mesmo fundou (Ação pela portância da educaçãoe fortaleci- da presidencial: o presidente Me-
senso dentro do empresaiiado so- República), ainda não se pode Graciela Fernández Meijide mento do Mercosul.” nem tem como único objetivo que o
bre a noção de que qualquer que falar de uma ruptura da relação en- Frank McGann, analista para a seu mandato goze de um final feliz
seja o partido político que ganhe tre o “establishment” e o presi- cos de Broda. Em conversa com a América Latina do banco de in- - já que lhe abriria as portas para o
as eleições presidenciais no ano de dente. Cavallo não pode admitir Gazeta Mercantil Latino-Ame- vestimentos Menil Lynch, opina: seu desejado regresso em 2003; o
99 não vai criar um problema ao que a vitória da Aliança não inqui- ricana, afirmou que os comen- “O mais interessante sobre essas governador de Buenos Aires, Ed-
funcionamento do sistema eta o empresariado porque essa tários do economista “estão total- eleições é que todos os candidatos uardo Duhalde, de que a perfor-
econômico”, avaliou o sociólogo e será a principal arma do seu dis- mente fora do lu gar e não sei que dizem o mesmo, tanto do govemo mance da sua esposa - e primeira
analista politico Heriberto Muraro curso depois de 26 de outubro, informação tem para dizer essas como da oposição. Os investidores candidata a deputada pelo distrito -
para a Gazeta Mercantil Latino- quando entra de cabeça na corrida coisas”. Contudo, o representante não estão tão preocupados, porque não desvaneça seus sonhos presi-
Americana. pela presidência em 99. dos industriais argentinos admitiu não há consenso para apoiar mu- denciais; e a Aliança que sua pos-
A primeira pedra foi jogada pelo O presidente da Uni ão Industri- que “o empresariado não está pre- danças no modelo, havendo limi- sível vitória gere consolidação e
economista Miguel Angel Broda al Argentina (e candidato a depu- ocupado com uma virtual vitória tes para os pattidos na hora de não disputas. Em ou-tras palavras,
diante de um grupo de investi- tado pelo justicialismo da provín- da Aliança,-com a qual temos ex- manobrar.” as reacomodações internas dos
dores estrangeiros. O guru das fi- cia de Buenos Aires), Claudio Se- celente relação”. Muraro arremata: “Os principais principais partidos políticos da Ar-
nanças argentinas disse, sem bastiani, não concordou - como O presidente da Câmara de Ex- temores que tem o 'establishment' gentina estarão na ordem do dia, e o
meias-palavras, que “o presidente era esperado - com os prognósti- portadores, Enrique Mantilla, ao são os de governabilidade, porque “modelo”, a salvo. I

“Empresariado não teme Aliança”


Economista prevê que o plcrno econômico se monteró mesmo que ci oposiçõo vençcl
uillerrno Calvo recebeu o tí- GMLA - A figura do ex-presi- doença na Asia é mais profunda GMLA - Como imagina o
tulo de doutor pela Univer- dente Raúl Alfonsín, que expres- .., IT `; .,-1.“il-.
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do que se pensava, cada vez se o- cenário político de 27 de outubro?
ur.\. ..._"2-
t'-r»-.Í '_'
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sidade de Yale em 1974, foi sou suas restrições ao modelo, não lho com melhores olhos os merca-
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Calvo - Não creio que seja. uma
conselheiro sênior do Departamen- é motivo de incertezas para o “es- dos latino-americanos.
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' mudança fundamentál. suspeito
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to de Pesquisas do Fundo Mone- tablishment”? ._ I *_ ._JJ'-_
ff”, GMLA - Isso apesar dos ru- que a Aliança tem grandes
tário lnternacional (1988-1994) e Calvo - Se nos arivermos lite- _. J 1 *_
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mores de des valorização que chances de que irá muito bem, mas
atualmente dirige o Centro de ralmente às coisas que diz Alfon- I'Iv
surgem em relação ao Brasil? precisamente o menemismo
Economia Internacional da Uni- sín, elas serão preocupantes. Con- '--"'
Calvo - 0 problema do Brasil é seguirá a linha que fez até agora e
versidade de Maryland. Ganhador tudo, ficou claro que a Aliança pe- '9Í . ` - _ .
'fz-41-ãgic' -
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brasileiro; se isso ocorrer a Ar- a Aliança vai se aproximar do
do Prêmio Konex 1996, vaticinou gou a bandeira da conversibili- 'i=“=Íz_'-'I- .Í P __' - . :'ç'¡“":i*. gentina pode reorienrar suas ex- menemismo na dimensão
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antes de todos a crise mexicana ou dade, porque representa a von- ¡'\
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J portações. De qualquer modo, não econômica. Menem não pode
“tequilaço” em 1995. Do seu redu- tade dos argentinos, que apóiam u' "'? .Í-'--' fil 'lg-2
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U-nidos, conversou com a Gazeta GMLA - Até que ponto a "-' '\ Í_.'¡I"-:¡- _ -'-
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doso não que_r tomar uma medida dos, que falhou e não deixou
Mercantil Latino-Arnericana. unidade da Aliança é confiável? -_
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desse tipo até que passem. as ninguém feliz. A única carta que
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Gazeta Mercantil Latino- Calvo - Vamos ver depois . -1.3
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1' .I&" eleições brasileiras. tem é muito valiosa e é que o-pais
Americana - O empresariado ar- dessas eleições. Qualquer dos Guillermo Calvo GMLA - Outro personagem continue crescendo. '
gentino parece não estar preocupado dois resultados polares pode ser político que critica o modelo na GMLA - Como percebe o Mer-
com uma possível vitória dojusti- problemático: perder de uma Argentina antes do ano 2000, como Argentina é o governador justi- cosul dentro deste âmbito?
cialismo nas eleições parlamentares maneiro desastrosa a destruiria, e garante o presidente Menem? I cialista Eduardo Duhalde... Calvo - O Mercosul é um arran-
de 26 de outubro.'O justicialismo ganhar de forma esmagadora Calvo - Sim, é possivel. -E Calvo - Eu vejo 0 “duhaldis- jopolitico, embora do ponto de
não é mais fundamental para preser- também. provável que o desemprego conti- mo " como uma força opositora vista econômico global seja muito
var o modelo econômico? GMLA - Como analisa o papel nue caindo e chegue a um digito. mais séria que a Aliança, porque a drflciljustrficá-lo. Por outro lado,
Guillermo Calvo - Minha im- de Carlos Menem nos próximos Eu tenhofé que os paises da Améri- Aliança já vai começar a perfllar é uma maneira de controlar o ex.
pressão e' que a.Aliança opositora dois anos que lhe faltam de manda- ca latina vão ser os novos tigres... como presidenciável, fazendo com pansionismo dos EUA, quando já
pode convencer as pessoas que to dentro do cenário político? GMLA - Por quê? que o grupo comece a se abrir não temos os exércitos militares
tomam decisões no setor privado Calvo - Creio que Menem 'vai Calvo - Os tigres asiáticos es- para outros setores. Por isso creio do século I 9. Seria perigoso para
de que a Argentina vai continuar reforçar as diretrizes gerais que tão tendo problemas muito sérios, que vai querer que os próximos a América Latina acreditar no
trilhando o caminho econômico levou adiante até o momento, que vão além do tolerável, como dois anos transcorram com um mercado simplesmente porque no
que empreendeu o presidente Car- porque dois anos é muito pouco por exemplo na Indonésia, que discurso de- reafirmação da dia de amanhã os Estados Unidos
los Menem, independentemente do tempo para mudar de rumo. Além não tem déficit na sua conta cor- economia e deixem de fazer uma poderão exercer pressão sobre os
justicialismo estar ou não no disso, o seu governo está indo rente e tem problemasfinanceiros, oposição barulhento, enquanto países que não tém poder politico,
poder. O setor empresarial não muito bem, embora nem todos o o que gera muita incerteza para os que para Duhalde a única carta por isso penso no Mercosul como
teme a Aliança formada pela percebam da mesmo maneira. investidores. Nada disso ocorre que vai ter é se diferenciar dp go- uma estrutura onde- se desen-
União Cívica Radical e a Frente Gl\/[LA - Considera possível que com relação à América Latina, e verno e se posicionar mais para a volvam outras alianças. Não deve-
Pais Solidário (Frepaso). o desemprego seja de um dígito na como o diagnóstico é que a esquerda. E umjogo político. mos ser ingênuos. (A.G. ) I
' 1 _ Í 1 M 4I 1 í mí mí __ *AM7 17 Z; I _ J 1 Í 1 í íf ii É
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oE2o A ze ue ourueno os 199? GAZETA MERCANTIL LATINO-AMERICANA não

Enfidadt Encontro para discutir defesa


SOCIEIIS Francisco Góes
Editoria da Arleiüazeta Mercantil Latino-Americana
sagem de Cardoso por Rosário do
Sul foi a viabilidade de infra-estru-
Fiosário do Sul Operação Cruzeiro do Sul tura às forças policiais encar-
Femando Lopes \ I ruguai e Brasil ratificaram que
São Paulo seus respectivos exércitos regadas de reprimir o tráfico de
O primeiro Congresso Ibero- não participarão direta- Argentina Brasil Uruguai Total* drogas. Uruguai e Argentina apli-
Americano de Segurança Transna- mente da luta contra o narcotráfico, cam o mesmo tratamento. O gene-
cional para Assuntos do Mercosul mas continuarão prestando apoio Pessoal 500 1 .600 300 2.400 ral Martín Antonio Balza, chefe do
(I Clastam), que será realizado en- às polícias em matéria de infor- ¡.
Estado-Maior Geral do Exército ar-
z Viaturas 90 300 50 440
gentino, disse que no seu país existe
tre os dias 25 e 28 de novembro, em mação e infra-estrutura, anuncia-
São Paulo, deverá ratificar a cri- ram os presidentes. Julio María Blindados 14 21 5 40 uma lei de segurança de interior e
ação de uma entidade suprana- Sanguinetti e Fernando Henrique outra de defesa nacional que
Helicópteros B 22 2 32 proíbem as Forças Armadas de par-
cional do setor de segurança envol- Cardoso ao participarem do encer-
vendo associações e sindicatos da ramento das manobras conjuntas Fuzis 270 350 210 330 ticiparem diretamente no combate
Argentina, da Bolívia, do Brasil, do dos exércitos de Argentina, Brasil e ao narcotráfico. “O que se faz é dar
Chile, do Paraguai e do Uruguai. Uruguai, no Rio Grande do Sul. - Metralhadoras 30 46 12 '33 :W_!¶-i.~mrz:;¶u-r1“i!.ftIn'v=-rNøú.¶s1=;-m¬_fl'*"1¬Pfi›=~"'-‹Y*u›fl'°-^' apoio logístico”, disse Balza, que
Lauro Gildo Trapp, presidente do Os exércitos do continente ameri- assistiu ao encerramento das
' números aproximados
Sindicato dos Servidores Públicos, cano estarão reunidos em Quito, no Fonte: Direção do Exército. manobras juntamente com o co-
Civis e Federais do Departamento de Equador, em fins de novembro, para mandante em chefe do Exército do
Polícia Federal no Estado de São discutir assuntos 'relacionados à se- Uruguai, general Raúl Merrnot.
Paulo (Sindpolf), afrmia que o objeti- gurança hemisférica. A Conferência rique Cardoso e Julio María San- forças de paz atuando no exterior. O envolvimento das forças de
vo da nova entidade será a troca de in- dos Exércitos Americanos, como é guinetti acompanharam os exercí- mais especificamente no Chipre. segurança no combate ao narcotrá-
formações e experiências e a melho- conhecido o evento que se realiza a cios e deslocaram-se pelo campo de No campo de exercícios em fico deve voltar à discussão na
ria da qualidadede vida do profission- cada ano em um país, reúne coman- instrução em um blindado de trans- Rosário do Sul, Cardoso confirmou Terceira Conferência de Ministros
al de segurança. “Será uma entidade dantes em chefe das três Américas porte Ml 13 do Exército brasileiro. que irá criar em 1998 o Ministério da Defesa das Américas, prevista
com objetivo social”, diz Trapp. na condição de participantes e ob- Os dois presidentes coincidiram em da Defesa, que terá sob sua subordi- para ser realizada no final do
Também durante o evento de no- servadores. O encontro pode ser vis- que os países participantes da nação os atuais ministérios do primeiro semestre de 1998 em
vembro, o Sindpolf espera conseguir to como uma das formas de cooper- manobra têm, hoje, doutrinas mili- Exército, Marinha e Aeronáutica. A Cartagena da Índias, na Colômbia,
inserir o setor de segurança nas dis- ação estabelecidas entre diversos tares muito parecidas. Os exercícios criação do novo ministério, cujos país que, juntamente com o Peru,
cussões do Mercosul, provavelmente países americanos em termos de de- simularam uma missão de paz da estudos, realizados pelo Estado- colocou o combate ao narcotráfico
através da criação de um subcomitê fesa. Na semana passada, Brasil, Ar- Organização das Nações Unidas Maior das Forças Armadas (EM- sob a responsabilidade das Forças
dentro do já existente comitê de gentina e Uruguai deram um exem- (ONU), atividade na qual Brasil, FA), já estão em poder do Executi- Armadas. A conferência reúne os
serviços públicos. “As teses do [Clas- plo de integração militar ao re- Argentina e Uruguai tem larga ex- vo, depende de emenda constitu- 34 países do continente e, desde a
tarn serão enviadas aos governos, e a alizarem, no município gaúcho de periência, atuando em países como cional. Com esta medida, o Brasil segunda edição realizada em San
partir daí esperamos conseguir inscre- Rosário do Sul, manobras conjuntas Iraque e Kuwait, Iugoslávia e An- iguala-se ao Uruguai e Argentina, Carlos de Bariloche, na Argentina,
ver a segurança no Mercosul”, afirma dos exércitos dos três países. gola, entre outros. No momento, que já têm ministérios da Defesa. em outubro de 1996, não se con-
o presidente do Sindpolf. I Os presidentes Femando Hen- dos três países só a Argentina tem Outra questão discutida na pas- seguiram grandes avanços. I

xercício conjunto oMaaaaaag


Brosil, Argentino e Uruguoi ogrupom 2.4 miimiiitcires dqfitturo
m grupo de l7 adidos mi- e, em segundo ugar, a integraçao história de guerra civil, a Zambõnia, 'Se não atendermos nossos clientes
\ I litares estrangeiros acom- militar entre os participantes. pede a intermediação da Organiza-
panhou, semana passada, a O exercício contou com a partici- ções das Nações Unidas (ONU) alguém vai atendê-los.
Operação Cruzeiro do Sul 97 - ex- pação de cerca de 2,4 mil militares para estabelecer o processo de paz.
ercício conjunto realizado entre os do Brasil, Argentina e Uruguai, As tropas dos três países reunidas
exércitos do Brasil, Argentina e equipados com blindados Cascavel em um batalhão de infantaria multi-
Uruguai. Os adidos militares pre- e Urutu (Brasil), Condor (Uruguai) nacional desenvolveram atividades
sentes à manobra no município e TAM - Tanque Argentino Mé- comuns em “Operação de
gaúcho de Rosário do Sul atuam no dio; helicópteros Pantera, Esquilo e Manutenção de Paz”, como inter-
país por meio de suas embaixadas, Bell I-lucy, além de fuzis FAL (cali- ceptação de homens “à paisana” Conheça as novas formas de conseguir c_
em Brasília, e representam países bre 7.62 milímetros) e metralhado- que tentam passar armamento em conservar clientes nos anos'90.
da América do Sul, Europa, Africa, ras MAG e ponto 50. O diretor-geral carros civis. A manobra terminou
Oriente Médio e Asia. Também es- do exercício, o-general brasileiro com uma demonstração de força do 27 e 28 de outubro de 1997.
tiveram no Campo de Instruções Aurélio Cavalcanti da Silva, infor- batalhão multinacional causada
Barão de São_Borja, uma área com mou que foram disponibilizados na pela tentativa de guerrilheiros de Palestrantes:
40 mil hectares que serviu de placo manobra 100 mil litros de com- romper com parte dos acordos esta-
para os exercícios, observadores bustível e 45 toneladas de alimen- belecidos no processo de paz. Alejandro di Paola, Henry lV/nfmey,
militares da Bolívia e Paraguai. tos. Também participaram equipes Na demonstração, os blindados Matias Cafandreíli, Salvador Filiba
O tenente-coronel Víctor Roa, de apoio, garantindo infra-estrutura usaram munição real, foi realizado
y Fernando Pqydro.
observador pelo Exército de comunicação e instalações. um assalto aeronróvel (desembar-
paraguaio, disse a este jomal que a O exército brasileiro optou por que de tropas de helicópteros) e as- Haas
participação de seu país em uma
nova Operação Cruzeiro do Sul -
não incluir no exercício os novos
blindados M60, de origem norte-
salto aeroterrestre (lançamento de
para-quedistas de aviões Hércules Organiza:
zâmzáaaza
V
na hipótese de ela realmente vir a americana, locados no 4° Regimen- C-130). Os adidos militares pre-
repetir-se em 1998 - estaria condi- to de Canos de Combate, de sentes à manobra representaram
cionada à inclusão dos gastos com a Rosário do Sul. A ausência deste Chile, Venezuela, Equador, Ar-
šl'M'D'À
manobra no orçamento federal do modelo de blindado, usado na guer- gentina, Uruguai, Angola, Ale-
ano que vem. ra do Golfo, foi atribuída à necessi- manha, França, Grã-Bretanha, ls- ÂSSOCIÂÇÃO DE MARKETING DIRETO Dl. ÂHGENTINA
Roa salientou dois aspectos im- dade de uma maior adaptação pelos rael, Irã, China, Coréia e In-
portantes da manobra: a preparação militares brasileiros. O exercício donésia. Alguns dos países es-
para desempenhar operações de militar baseou-se em um argumento tiveram presentes com mais de um
manutenção da paz em outros países fictício no qual um país com longa representaute. (F.G.) I

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Estabilidade das paridades bilaterais


_ azeta Mercantil Latino- EdIlorla_da Arletfiazeta Mercanti Latino-Americana
estreitamento da faixa de 'vari-
Americana publica esta Indicadores macroeconômicas do Mercosul ação, que ficaria entre 2,5% e
semana o primeiro ÃIE 5,2%. Tendência ainda mais acen-
¿':
capítulo do “Informe Mercosul tuada à convergência se observa
u"2”, editado pelo Instituto
ii _
Êi . . Evolução do PIB real _ em relação aos índices de inflação:
para a Integração da Arnërica 4'*_1r.....V._-;|1'.¬'-._ _ ...-A›_ _ -..›- -qr -*-- f 7 ' _: 7 _ f 41- _ _ f ~_-:_ f _ _ _,;¬_f_- ~-pg..-._ '__-_ ~;- -____-;-_* “_-__ ~_z_: -_:¡_zz zz_-¿.
neste caso, o intervalo registrado
Latina e do Caribe (Intel) e j¬i=a¡i'š"M H if. do Pie uencosutss 1995 1 I-
em 1995 (l,6% e 35,4%) cai
preparado pelo analista Pedro Argentina 27,4 I
, gradativamente até alcançar, nas
da Motta Veiga com a 1 Brasil 70,0 previsões para 1997, os valores ex-
supervisão técnica de Uziei Paraguai 0,9 tremos de 0,1% e 18,3%.
Nogueira. Uruguai 1,7 - 'Esta dupla convergência é
MERCOSUL 10o,0_ Ê ..r. -mmmwm
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(Ú«Dr notável no caso das duas
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maiores economias do Merco-


Tendências macroeconômicas bancos e consultorias. sintetizadas pelo BNDES, para o Brasil. sul: o diferencial de taxas de
do Mercosul . -- _,._T='×.==='°'"f'=t=ã°i'P°:°/°l ___,¬-¬ _ crescimento do PIB cai de 8_,5
Crescimento e baixa inflação:
“País 1995 A
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pontos percentuais, em 1995,
para 1,4 ponto percentual nas
r:s~.;z1.,:'-_i“~;.-r"e~:sz." Argentina 1,6
convergência de desempenhos e '21-f

Brasil 22,0 _
"°'“r$*"i+-“”.'*"› !'-“f¬"*'r.^-"P previsões de 1997. Já o diferen-
fragilidades estruturais -.r-na anu. --."Tv
r.

Paraguai il O O1 cial de taxas de inflação reduziu-


Uruguai |\)
-L xlzl , se de 20,4 pontos percentuais
Duas tendências continuaram a para, nas previsões deste ano, 7
caracterizar a situação macro-
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l Mencosut GD_.U1U1 O)-Ã Í¡. IÂWOCD irc
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fDU1 A-A r pontos percentuais. Como a
econômica do Mercosul, no ¬z 11') Previsões d a EIU para Argentina. Paraguai a Uruguai e média de previsões de doze bancos e consultorias. _ _ paridade cambial bilateral se
sintetizados pelo BNDES. para o Brasil. . .-
primeiro semestre de 1997: a melho- manteve estável apesar das
ria de seu desempenho, quanto a Balan 9 o en1__§pn_ta___O_orren_t_g(miIhões de US$) 1 diferenças entre os regimes cam-
níveis de atividade e taxas de_in- - 1 País 1995 1995 1997(*) - biais do Brasil e da Argentina, a
flação, em meio a um contexto de 1 Argentina - 2.390 - 4.013 - 6.924 =* influência de divergências macro-
relativa fragilidade fiscal e vulnera- Brasil - 18.136 - 24.347 - 33.100 econômicas sobre os fluxos de
bilidade extema, e a convergência Paraguai - 1.060 - 540 - 745 t comércio entre os dois países per-
do desempenho dos diferentes Uruguai - 359 - 535 - 468 f maneceu irrelevante, no primeiro
países, assegurando a estabilidade u-i -Híilí-_.
MERCOSUL - 21.575 - 29.435 - 41.237 semestre de 1997.
das paridades bilaterais reais. "_`." Í-Z.;Í`."Ã`.`_t._.-..
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{") Previsões da EIU para Argentina, Paraguai e Uruguai. Síntese de previsões de oito bancos e consultorias -¿
A indústria cresceu, no primeiro
Os dados dos primeiros meses para o Brasil (BNDES). _ * trimestre do ano,- 7,2% na Ar-
do ano sugerem que estas tendên- Êvilã-1»
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gentina, e 5,3%, no Brasil, em re-
cias continuarão atuando ao longo .
lação a idêntico período em 1996.
de 1997, embora não se possa ex- desaceleração, com algum com- índices de preços ao consumidor - dois indicadores nos diferentes O PIB industrial vem crescendo,
cluir que medidas de contenção ao prometimento do desempenho cairá de 7,8%, em 1996, para países do bloco evidencia a con- “puxado”, especialmente nas duas
crédito ou de elevação das taxas de global do Mercosul. 5,4%, neste ano. Portanto, acelera- .vergência de desempenhos. Em grandes economias da sub-região,
juros venham a ser adotadas pelo Mantido o quadro atual, o PIB se gradualmente o crescimento 1995, as taxas de crescimento do pela expansão dos setores produ-
Brasil, para fazer frente ao cres- da sub-regiãodeverá crescer econômico na sub-região, ao mes- PIB se situaram no intervalo entre - tores de bens de consumo
cente déficit externo de sua econo- 4,2% no ano, contra 1,5,%, em mo tempo em que as taxas de in- 4,6% e 4,5%. Já em 1996, esse in- duráveis, beneficiados pela ex-
mia. Nesta hipótese, o nível de 1995, e 3,3%, em 1996. A taxa flação se reduzem. tervalo de reduziu para 1,5% a pansão do crédito ao consumidor.
atividade no Brasil sofreria uma de inflação - medida pelos Por outro lado, a evolução destes 4,9%, e, em 1997, prevê-se novo (Conl1nuo no pógincl 15)

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rescimento com baixainflação


(Contlnuctçãio do página 14) tenso na Argentina, onde se regis- enquanto os dispêndios do govemo economia, à cobrança da CPMF - suficientes para interromper a
Na Argentina, a produção de au- traram, no primeiro trimestre, incre- foram discretamente crescentes. O Contribuição Provisória sobre tendência da deterioração fiscal
tomóveis cresceu, no primeiro mentos de 14%, 28% e 39% na pro- nível de endividamento público situ- Movimentação Financeira - e ao observada a partir de 1994. São,
trimestre de 1997, cerca de 50% em dução de aço, cimento e alumínio, ou-se, no final de 1996, em 32%, aumento da receita operacional das no entanto, insuficientes para atu-
relação ao mesmo período de 1996, respectivamente, 'em relação a idên- com acentuada concentração dos empresas estatais. Do lado das des- ar decisivamente sobre os deter-
enquanto, no-Brasil, a produção de tico período de 1996. vencimentos (50% do total) nos pesas, o Governo Federal decidiu minantes do crescimento da dívi-
duráveis alcançava, no primeiro mês Crescimento com baixa inflação e próximos quatro anos. não aumen_tar os salários dos fun- da pública, equivalente a 34,5%
deste ano, níveis 24,5% superiores convergência de desempenhos têm, No Brasil. o desempenho fiscal cionários públicos em 1997, cortar do PIB, no final de 1996.
aos de janeiro de 1996, contra um como pano de fundo, um quadro de vem apresentando nítida melhora, R$ 3,2 bilhões em gastos previstos A demora na tramitação das
crescimento do produto industrial fragilidade fiscal e vulnerabilidade tanto no conceito nominal, quanto no Orçamento e enviar ao Con- emendas constitucionais que esta-
total equivalente a 6,7%. Em março externa. O déficit público da Ar- no operacional, desde meados do gresso emenda constitucional am- belecem a reforma administrativa
de 1997, os setores produtores de gentina atingiu 2,0% do PIB em ano passado. Em 1996-, o déficit pliando até dezembro de 1999 a do Estado e a revisão do sistema
bens de consumo duráveis cresce- 1996, chegou a 1,35 bilhão de pesos operacional foi de 3,9% do PIB, vigência do FEF ~ Fundo de Esta- previdenciário impede que se ini-
ram 7,6% sobre março de 1996. Nos no primeiro trimestre do corrente contra 4,8% no ano anterior. No bilização Fiscal -, que vigorou até cie um processo de consolidação
dois países a produção de insumos ano, e deverá se reduzir para 1,7% do primeiro quadrimestre de 1997, junho de 1997, em princípio. fiscal capai de assegurar con-
básicos e bens intermediários vem PIB em 1997. O crescimento do ní- este indicador já se reduzirá para Estas medidas, aliadas ao uso de sistência, no médio prazo, entre os
crescendo, nos primeiros meses de vel de atividade deu sustentação a 3,3% do PIB. O crescimento obser- parte dos recursos gerados pela resultados das contas públicas e o
1997, acima do total da indústria, um crescimento da arrecadação de vado na arrecadação fiscal deve-se privatização no abatimento da objetivo de estabilização.
fenômeno que é particularmente in- cerca de 10%,.no primeiro trimestre, principalmente ao crescimento da dívida mobiliária interna, parecem (Continuo no página ló)
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Menores taxas de juros


Todos os poises do bloco diminuirdm seus custos fincinceiros em 19%
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(Continucrçüo do página 15) I .i-.-_.-..--. _--- --_-. , _..,..
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respectivamente, US$ 13 e US$
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Neste quadro é previsível que o 1i z GXHS
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Govemo leve adiante sua política ' .pu I-«vn-II-~ -e... sn-.-.-w ..\ - .- . 4.-4.. .z - , -.-. '.¬.__ ._¡. _ _. ..- f-_. . _-.--..r.. ._ -. ,. _, ___ _ ,____ __-_ _ _`
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Já em 1997, houve uma melhoria
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na classificação de risco (rating) da
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adoção de medidas “na margem” , PaíSlAno l 1 995 1 996 ___:_¿.
Argentina e do Brasil. No caso ar-
que evitem ao menos uma deterio- 1:15
1-:r
gentino algumas empresas de
ração das expectativas em relação 1 Argentina 1 1,9% 7,4% primeira Iinha e bancos privados lo-
às contas públicas. .É Brasil 51 ,9°/‹› 26,4% graram reclassificação para níveis
No Uruguai, o déficit fiscal de r _, Paraguai 21 ,2% 15,9% superiores aos “tetos soberanos”
1996, equivalente a 1,9% do PIB, "E
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U ruguai 38,2% 26,6%
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impostos pelo risco-país, atingindo
resultou de aumento tanto das de- i i
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_ _ I ___" ¡ _ o chamado “investment grade” da
spesas (+5 %) quanto das receitas Fonte: FMI - lnlemational Financial Statistics. Dados do Paraguai e Uruguai, de 1996, relerem-se à média do terceiro trimestre da 1996. Standard & -Poor's. No caso do
Brasil, as recentes captações exter-
. _ .
(+6%), em relação a 1995. No I.

Paraguai, os cortes -de gastos '_ Reservas internacionais dos países do Mercosul __ nas de recursos pelo BNDES e a
públicos acompanharam a redução venda no exterior de ações de em-
da receita fiscal e seus efeitos se presas brasileiras apontam no sen-
fizeram sentir sobre o nível de dezembro - 1996 ' tido da redução dos prêmios de
atividade econômica. País ernmilhões US$ reservasldeficit conta reservaslim ort. risco pagos pelas- empresas e do
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corrente 96 mensais(mé‹:lia 96)
As taxas de juros nominais . ,;.
aumento dos prazos de vencimen--_
caíram, ao longo de 1996, em todos Argentina 18.396 4.58 9.32 5 to. Mais recente ainda, o sucesso
os países do Mercosul e continuaram i Brasil 58.738 2.41 13.23. da emissão pelo Brasil de US$ 3
a se reduzir durante o primeiro se- Í Paraguai 882 1.63 3.99 'bilhões em bônus de 20 anos apon-
mestre de l997, particularmente na Uruguai ` 1.344 2.s7_. 5.32 ta na mesma.direção.
Argentinae no Brasil. Em maio MERCOSUL 79.360 2.70 11.52 .
O desequilíbrio externo do
deste ano, o Banco Central do Brasil 15:

interrompeu a trajetória de redu_ção Fonte: FMI- International Financial Statistics.


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Brasil `
das taxas básicas dejuros, mantendo-
osem 1,58% parao mês dejunho,em crescendo 37% nominais em re- neste processo, em função da EUA, aliás pouco provável, ameaça O déficit da conta de transações
medida que foi interpretada como lação a 1995. Para 1997, prevê-se desregulação dos mercados' de a estabilidade da esuatégia de finan- correntes do Brasil passa de US$
reação a sinais de excesso de deman- uma expansão do déficit equiva- serviços e do incremento dos ciamento externo dos déficits em 5,2 bilhões, em janeiro-abril de
da naeconornia e como incentivo aos lente a 40% sobre o ano anterior, fluxos de turismo,_ pagamentos de transações correntes de Argentina e 1996, para US$ 10,7 bilhões no
investimentos 'externos em um levando a relação déficit em con- lucros, royalties etc. Brasil, podendo gerar alguma deteri- primeiro quadrimestre de 1997. A
quadro de deterioração do balanço de ta corrente!PIB a 3,8%. Estes efeitos ocorrem a curto pra- oração das expectativas dos investi- balança comercial que apresenta-
transações correntes. __ _ _ Esta evolução indica que a zo, ao passo que a geração da capaci- dores internacionais. _ va,_ em 1996 (nos quatro primeiros
No final de 199_6,.as reservas di`spon'_ibilidade de financiamen- dade exportadora associada a um no- .De modo'-geral, os dados dos meses), relativo equilíbrio, regis-
internacionais do Mercosul eram to externo continuará a atuar, vo ciclo de investimentos é processo primeiros meses de 1997 sugerem trando déficit de apenas US$ 254
suficientes para financiar o dé- nos próximos anos, como o prin- demorado, fazendo prever, especial- que Argentina e Brasil deverão milhões (0,86% da corrente de
ficit em transações correntes do cipal fator condicionante do mente no caso do Brasil, a per- continuar ocupando lugar de comércio no período), teve, no
bloco por 32 meses. No caso da crescimentodas economias da manência da restrição extema ao destaque no ranking dos recep- 'mesmo período de 1997, saldo
Argentina, este ratio se aproxima sub-re_gião, em especial do crescimento por alguns anos. Tarn- tores de investimentos externos. negativo de US$ 4 bilhões, ou se-
de 55 meses e, para o Brasil, ele Brasil e da Argentina. bém no. caso do Brasil, esta situação De_ acordo com dados do Banco ja, 10,6% da corrente de comér-
era, em desempenho de 1996, de A transição em curso nestas parece incentivar 0 Govemo Federal Mundial, os dois países receberam cio. Enquanto as exportações
cerca de 29 meses. Desde então economiasrevela-se intensiva em à adoção depolíticas ativas nas áreas juntos, em 1996, cerca de US$ 26 cresciam apenas 4,3%, as impor-
este ratio vem caindo, no Brasil, importações, não só em função da de comércio exterior e indústria, de bilhões em capitais privados ex- tações deram um “salto” superior
em função da pequena redução “desrepressão” comercial e finan- fonna a acelerar o tempo de resposta ternos, ou seja, cerca de 10,7% a 30%, neste mesmo periodo.
no volume de 'reservas e do ceira que acompanhou a liberaliza- empresarial ao novo ambiente. Na do total recebido por países Ao lado do desempenho comer-
crescimento do déficit, que pas- ção extema e 'a retomada do crédito Argentina, o crescimento dos inves- emergentes. Também neste ano, cial, o aurnento de despesas com vi-
sou de 3,3% do PIB no final de doméstico ao consumo, mas tam- timentos -na indústria mineradora os dois países responderam por agens internacionais, pagamentos
1996, para 3,9%, em abril de bém dos esforços de modernização emerge como exemplo da dinâmica 49,3% das carteiras dos maiores de lucros, dividendos e transferência
1997. No final de abril, este ratio das indústrias e dos serviços públi- capaz de iniciar o desbloqueio da fundos de renda variável de mer- de tecnologia pressionou o balanço
se situava em torno de 24 meses. cos desregulados elou privatiza- situação de equilíbrio instável. cados emergentes, ao passo que de transações correntes no Brasil,
Para o conjunto da sub-região, dos. Também as remessas de di- No curto prazo, no entanto, so- as emissões de bônus e “notes” levantando preocupações sobre a
0 déficit em conta corrente visas a título de remuneração de mente a perspectivade significativa brasileiros e argentinos -(com sustentabilidade da política cambial.
atingiu 2,8% do PIB, em 1996, serviços tendem' a se intensificar elevação nas taxas de juros dos veiculação pública) atingiram, (Continuo no pétglnct 17)
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DE 2o A as DE ouruano DE 1997 . GAZETA MEacANT|L LATlNo _ AMEn|cANA 1' 17* ¡_

taque ao déficit comercial


(Continuoçáo do págino 16) com as disposiçoes impostas
Em abril e maio, estas preocu-
pações aumentaram com a divul-
gação, pelo Banco Central, dos re-
fc-sé -'r:.- -_
-Inri; pela MP n°l569 e por medida
complementar do Banco Central,
destinada a fechar as “brechas”
sultados _das_contas externas de identificadas na MP; e
abril, onde se revelava a perda de c) no aumento do IOF para ope- .-ø-L,

reservas internacionais pelo rações de crédito a pessoas físi-


Brasil, naquele mês. cas, com efeitos esperados sobre
Desenhado o cenário de deterio- .ra _
as vendas de automóveis e
ração das contas externas como tra- àI¬r-e”
eletrodomésticos, itens cujas im-
jetória inercial da evolução da portações vêm apresentando ele-
É
economia, o Governo passou a vadas taxas de crescimento.
adotar um conjunto de medidas *JF As medidas neste campo
voltadas para reduzir gradualmente foram também moderadas, ten-
o déficit da balança comercial e es- do-se mantido a política cam-
timular a entrada de capitais. bial, apesar de, em alguns mo-
O estímulo ao influxo de capi- 'AV mentos do primeiro semestre, as
tais veioatravés da interrupção da H: cotações de mercado se terem
1
queda das taxas de juros domésti- aproximado do limite superior
cas, em maio, da eliminação do .fcsr/a»'i=›É› da banda de flutuação.
IOF - Imposto sobre Operações Mudanças na política cam-
Financeiras - nas operações de bial, no sentido de permitir a
empréstimos no exterior e na re- portantes com outros objetivos da dos resultados positivos de 1996, a) na ampliaçao dos estímulos às desvalorização mais acelerada 'ir

dução deste imposto nos fundos de estabilização: aumentos de taxas no campo das contas externas: a exportações através da extensão da do real, reduziriam a atratividade
renda fixa e em outras operações de juros têm elevado custo fiscal e melhoria da qualidade das reservas' lista de produtos e setores benefi- dos investimentos no Brasil para
envolvendo a captação de recursos a entrada de capitais pressiona o brasileiras, vinculada ao alonga- ciados pelo Proex e na criação da os capitais externos e manteriam
externos. câmbio e reduz ainda mais a com- mento dos prazos de investimentos modalidade pré-embarque no âm- a pressão (para cima) sobre as
São medidas necessariamente petitividade das exportações. extemos no país. Os esforços para bito deste Programa; taxas dejuros domésticas, com
moderadas, já que os esforços para Além disso, um afluxo de capi- a redução do déficit comercial b) na alteração das regras de fi- efeitos fiscais negativos.
atrair capitais tem “trade-offs” im- tais de curto prazo eliminaria um concentrararn-se em três frentes: nanciamento às importações, (Continuo no página IB)

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s reflexos da _ edida rovisona .


Políticos industridis podem introduzir novos tensões e conflitos vinculddos o dssimetrios regulotórios
__ _ _ _ ___ _ Editoriade Arle¿Gazela Mercantil Latino-Americana
(Contlnuoçoo do página 17) O recurso a medidas fortes de
Além disso, a desvalorização ._ Matriz de objetivos e instrumentos de política econômica contenção da demanda domésti-
se traduziria rapidamente em in- ca - mesmo não acompanhada
flação, a menos que seja ante- de algum ativismo no manejo do
cedida por medidas de con- _.
tipode câmbio -teria óbvios im-
tenção da demanda.
*“ Jpros so_bre a Taxa de desvalori- Níve| da demanda É
pactos sobre as importações.
Dada a existência de fortes
_, dnnda publca zaçao cambial agregada ¡:~.-

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“trade-offs” entre os instrumen- 15


biais somente maximizariam
tos de política econômica, a Negaflvo E
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esses impactos. _
opção do Governo parece ser a i- Taxa de A desvalorização A alternativa representada pelo
de manter sob controle a _ inflação legitima' aumento if*
.¿ _
recurso a instrumentos de política
evolução do déficit em conta de preços É comercial, tanto pelo lado das im-
corrente, recorrendo a medidas portações quanto das exportações,
tópicas e moderadas, que con- Positivo Negativo _ e pela montagem de programas se-
sigam 'atenuar a trajetória de ' ' ' A desvaloriza ão Um 3'-'mento do nível toriais de apoio ao investimento
crescimento dos déficits comer- Deflcú da Ç de demanda tem sido uma importante fonte de
conta corrente _ _fl_UmeflÍf=1 3 C0mP9' d
ciais. Tendo em vista os custos tltivldade dos produtos Íagrega a aumenta tensões entre o Brasil e seus par-
derivados de elevações signi- brasileiros importação e reduz *f ceiros, como ocorrido quando da
ficativas nas taxas de juros exponação F š edição da Medida Provisória
domésticas, medidas adicionais 1569, em março último.
de desaceleração da demanda 1 Positivo N t. No quadro atual, os principais
doméstica tenderiam a se con- 3 esewa 5 Aumento da taxa ega lV° _.
Desvalorrzaçao 1
impactos sobre o Mercosul da
centrar na restrição ao crédito, internacionais de lUf°S aUme"Ía situação externa do Brasil e dos
1

atratividade fedllz a de ÍUÍOS °


enquanto o crescimento dos 1
esforços do seu Govemo para con-
em dolares I

fluxos de investimento externo do capital extemo trolar a evolução do déficit em


dá credibilidade à estratégia do conta corrente concentram-se nos
Governo brasileiro. ' , _ Negativo reflexos de medidas pontuais de
De fato, o influxo de recursos Dljflfla Aumento dos juros Ê. política comercial sobre as
externos foi de US$ 7,46 bilhões, iwbllcfl/PIB au_menia~ú déficit Í*
condições de acesso das expor-
em janeiro/abril de 1997, ou se- ' pÚbliCO tações dos parceiros do bloco ao
_ja, 76% acima do total registra- 'l_.. . ..
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mercado brasileiro.
do em idêntico período de 1996. Fonte: Exlralclo de'Aado,'E. e Camago. J.M_- Os desafios da política econômica, in Gazeta MercantiI,_ 19 de maio de l997_ Secundariamente, políticas
O crescimento é particular- industriais de tipo setorial po-
mente importante no caso de in- contra o mesmo período de principais de drenagem de re- empresas federais e US$ 13,4 dem introduzir no processo no;
vestimentos diretos, que atingi- 1996) e na redução do peso dos cursos externos “de qualidade” bilhões de empresas estaduais. vas tensões e conflitos vincula-
ram US$ 4,1 bilhões no período, financiamentos de curto prazo com que conta o Governo para dos a assimetrias regulatórias
isto é, 152% a mais do que o re- na estrutura do balanço de dirimir dúvidas sobre sua es- A situaáo externa do Mercosul que distorcem as condições de
sultado de 1996 (primeiro pagamentos. tratégia. competição vigentes .na sub-
quadrimestre). Os investimentos diretos rela- Somente as receitas potenci- A estratégia brasileira de ad- região. Significa dizer que os
A melhoria da qualidade da cionados ãs privatizações fede- ais de privatização foram esti- ministração de desempenho exter- impactos desse tipo de medidas
captação de recursos externos ral e estaduais, a venda de ações madas por_ renomado econo- no é, entre as alternativas de políti- tenderão a ser muito' diferencia-
se evidencia, ainda, no cresci- de empresas privadas e estatais mista brasileiro em US$ 55,7 ca econômica, a que embute dos, segundo o tamanho das em-
mento dos financiamentos de no exterior e a entrada de capi- bilhões, para 0 período de menores custos para seus par- presas exportadoras e os setores
longo prazo (+l0O,6% no tais externos no setor financeiro 1997/1998, sendo US$ 42,3 bi- ceiros no Mercosul e para a cons- industriais, como parece ser o
primeiro quadrimestre de 1997, e de seguros são os mecanismos lhões decorrentes da venda de trução da união aduaneira. caso dos efeitos da MP 1569. I
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DE 2oA2e DE ouruano oE1991 GAZETA MEncANT||_ |_AT|No-AMEn|cANAn 19


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Novo centro de arbitragem


Femando Lopes “No comércio internacional, é difí- lista) parajulgar um determinado lití- empresas tenha uma cláusula pre-
São Paulo cil para uma empresa entrar na Justi- gio - cada parte escolhe um e o tercei- vendo que uma possível controvér-
Câmara de Comércio Argen- ça de um país estrangeiro, com a ro é escolhido em comum acordo. Se sia seja resolvida em um centro espe-
A tino-Brasileira de São Paulo, qual não está acostumada. Daí aim- as partes não se manifestarem sobre a cífico. Melhor ainda: que esta cláu-
presidida por Horacio Ives portância dos centros de arbitra- escolha, a Câmara Argentina terá o sula já detemrine até o centro esco-
Freyre, deverá começar a operar, até gem”, afirrna Adriana. direito de escolher um árbitro, que fa- lhido e o número de árbitros (sempre
um número ímpar) que devem ser
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o final deste ano, um centro próprio Por serem os centros de arbitra- rá, sozinho, o julgamento da questão.
de conciliação e arbitragem destina- gem paraestatais, a decisão do árbi- No Brasil, em caso de sentença arbi- convocados para o julgamento. “Isso
do a solucionar controvérsias entre tro tem o aval-do Estado para ser tral estrangeira, a decisão sujeita-se à já deveria ficar resolvido, uma vez
empresas. O novo centro tem como executada. “O objetivo da arbitra- homologação do Supremo Tribunal que facilita e agiliza o processo. Mas
principal objetivo tratar de pendên- gem não é fomentar o litígio. E re- Federal (STF). infelizmente ainda não acontece
cias que, de alguma forma, estejam solver rapidamente uma pendência _- z' .¬,¡:\$_\:,".'-._
Os centros de arbitragem - em São com freqüência. A própria arbitra-
dificultando as relações comerciais entre as empresas para que elas con- -I
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". - _' '.' ' Paulo, entre outros, há um mantido gem ainda não é comum”, diz a ad-
entre uma companhia d_a Argentina e tinuem negociando”, sustenta a dire- -. I. ' . ' ' - . '
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pela Federação das Indúsnias do Es- vogada. A Lei brasileira - e dos de-
outra do Brasil, mas também-estará tora da Câmara Argentina. No Bra- tado (Fiesp) - recebem dos envolvi- mais países do Mercosul - diz que
habilitado a mediar atritos envolven- sil, a arbitragem foi legalizada em dos na pendência uma taxa pelo ser- pode ser escolhida uma instituição
do companhias dos outros países do setembro do ano passado, através da Adriana Pu"ç_çi viço prestado. Os honorários dos ár- de arbitragem em qualquer lugar do
Mercosul e de qualquer parte do Lei 9307. Segundo Adriana, os qua- bitros, proporcionais ao valor das mundo.
mundo, desde que solicitado para tal. tro países do Mercosul têm legisla- tragem - o mais conhecido atualmen- controvérsias,também são cobrados O centro da Câmara Argentina
A advogada Adriana Noemi Puc- ções semelhanles sobre a questão. A teéoCCI,de Paris-podesermedida das partes envolvidas. O tempo do oferecerá também serviços de conci-
ci, diretora da Câmara Argentina, principal diferença, de nomenclatu- por seus árbitros. Atualmente, a Câ- processo depende da complexidade liação (estágio que normalmente an-
explica que a arbitragem é uma anti- ra, é que na Argentina, no Paraguai e mara de Comércio Argentino-Brasi- do problema que está sendo tratado. tecede à arbitragem propriamente di-
ga forma de solução de controvér- no Uruguai o(s) árbitro(s) profe- leira de São Paulo está convidando Há casosem que os árbitros podem ta), onde pendências mais simples
sias, e que no comércio intemacio- re(m) um “laudo”, enquanto no Bra- renomados juristas (advogados e ou- solicitar a produção de provas, o que podem ser solucionadas por um con-
nal pode interferir no tratamento dos sil ele profere uma “sentepça”. “Na tros profissionais do Direito), econo- toma o trâmite mais longo, e há ou- ciliador que não profere sentença,
chamados “direitos disponíveis”, ou prática não há diferença. E que a le- mistas, empresários e engenheiros tros em que a solução pode surgir mas aconselha um caminho a seguir.
seja, aqueles em que os particulares gislação brasileira preferiu enfatizar para cumprir esse papel. Quando so- apenas de uma análise profunda da A entidade também pretende inovar
podem, por exemplo, renunciar ou o conceito”, aftrrna Adriana. Diz a licitado para interferir em uma con- situação. Neste tipo de processo, seis com a “arbitragem especial”, desta
negociar. Neste caso, o julgamento Lei que a sentença não é suscetível trovérsia, a entidade apresentará às meses é considerado um bom prazo vez com a atuação de um perito que
da pendência pode ser realizado por de recursos, a não ser pelos causais empresas envolvidas uma lista com para que o caso seja solucionado. poderá emitir um laudo sobre pro-
uma entidade particular, desde que de nulidade previstos. dezenas de árbitros. Norrnal mente, Adriana aconselha que o ideal é blemas como qualidade, quantidade
os envolvidos no litígio concordem. A reputação de um oentro de arbi- são escolhidos três (dos que estão na que o contrato firmado entre duas ou embalagens de mercadorias. I
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endoza se Ian ç a ao M ercosu I Empresas dos mais variados ramos iá estão fazendo
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2o°il:-iAzETA MERCANTIL LAT|No-AMEF=r|cANA na as DE 20 A 26 DE OUTUBRO DE 1997

j born, resultado das empresas Previdência


Social sob
intervençao
A

Editoria de Artel'Gazeta Mercenti Latino-Arnerlcana


Carlos Alberto Júnior fluenciar bastante o comporta-
Brasília Açoes Í mento dos papéis no mercado.
processo de privatização Os bancos brasileiros Marioürclnoli
O das empresas dos setores começam a ter um papel impor- Assunção
elétrico e de telecomuni- Empresas Oscilação % Oscilação % tante neste processo. Além de A Controladoria Geral da
cações não está atraindo apenas 1996 (em US$) _ Í 1997 (em US$) acompanhar com interesse a República interveio no Instituto de
grandes grupos estrangeiros ao Argentine reestruturação do setor, alguns Previdência Social (IPS), por dis-
Brasil. Quem apostou na valoriza- Ctral. Term. Bs As OFID 1,51 16,97
Telecom OFID -9,76 52,10 lançaram fundos de ações espe- posição de um juiz que investiga a
ção dos papéis dessas companhias Telet Arg OFID 0,66 37,91 cializados em companhias de concessão de créditos diretos da
negociadas conseguiu altos re- MEFIVAL 25,29 26,52 eletricidade. Seu público são os entidade a empresas privadas, após
tornos em dólar. Um levantamen- Brasil pequenos investidores, geral- ter se tomado público que estava
to da consultoria Economática Cemat ON 45.83 102,97
Cemat PN \ -23,58 148,81 mente pessoas da classe média prestes a desembolsar US$ 18 mi-
mostra que, do começo do ano até Cesp ON' 91.91 75,79 com pouca intimidade com o lhões à construtora Ecomipa, pro-
a semana passada, as ações das Cesp PN 33,99 126,48 mercado de capitais. A remune- priedade do presidente da Repúbli-
Coelba PN 136,61 1 82,18
principais empresas de energia Coelce ON' 287,72 80,02 ração destes fundos tende a ca, Juan Carlos Wasmosy.
negociadas na Bolsa de Valores Coelce PNA 213,45 ` 136,06 acompanhar a variação média O empréstimo para a empresa do
de São Paulo (Bovespa) - a prin- Copel PNA 49,26 94,84 dos papéis nas bolsas, o que rep- presidente está relacionado à cons-
cipal do país - valorizaram
Eletrobrás PNB' 47Ç38 7934
Eletropaulo PN 199,24 82,15 resenta ganhos razoáveis. trução de um complexo de 3.500
77,18%. Os papéis do setor de F Cataguazes PNA 49,00 150,46 Quém soube escolher as em- residências nos arredores de As-
telecomunicações com maior li- Light_Par ON" 54,32 51,18 presas e concentrou o dinheiro sunção, e o dirrheiro seria destinado
Paul F Luz ON 144,36 52,83
quidez também tiveram excelente Paul F Luz PN 241,54 90,60 em suas ações também não tem à conclusão das primeiras 700. O an-
desempenho, de 83,3%. O Telebrás ON 82,38 87,85 do que reclamar. As ações da Ce- damento das obras apresenta proble-
Ibovespa, índice médio da bolsa Telebrás PN- 62,97 93,38 sp, por exemplo, valorizaram
Telebrás Proc 284,1 1 193,24
mas e há opiniões contra o projeto.
paulista, registrou alta de 73,27% Telesp ON 56,22 78,68 126,48% este ano. A privatização A ação judicial foi promovida por
no mesmo período. Telesg PN 53,23 * 73,27 da estatal paulista está prevista uma associação de aposentados e
A explicação para resultados ' inicio das operações em 301./014196. 1' início das operações em 111110196.
para fevereiro do ano que vem. A pensionistas da entidade previden-
tão positivos não é segredo. A Fonte: Economática - Software de Apoio a Investidores. Coelce - do Ceará - ofereceu re- ciária que quer saber qual é o critério
expectativa de privatização nos torno, sempre em dólar, de de concessão dos créditos diretos,
dois segmentos _e o elevado ágio comportados - comparado ao tem um ciclo razoavelmente pre- 80,02% entre janeiro e o fim da que entre janeiro e setembro deste
pago pelos compradores das Brasil - 26,52% do índice Mer- visível. As ações tendem a subir semana passada. ano atingiram US$ 45 milhões.
companhias já privatizadas ani- val. Na área de telecomuni- durante todo o período anterior à No caso das empresas de tele- O IPS exerce o monopólio da
maram o mercado. Além dos cações, o desempenho foi me- privatização e nas semanas comunicações, a análise não é previdência social e detém US$ 450
tradicionais' investidores, a lhor. As duas empresas listadas, seguintes, quando são anuncia- muito diferente. Em todo o mun- milhões em depósitosbancários e
classe média brasileira passou a Telecom e Telefónica Argentina, dos os investimentos. “O forte do, as ações do setor têm se valo- outro tanto em propriedades. Ar-
freqüentar o mercado de capitais subiram 52,10% e 37,91%, res- ajuste financeiro aplicado às em- rizado por causa da tecnologia recada cerca de US$ 12 milhões por
com mais assiduidade. Nos últi- pectivamente. presas antes da venda melhora agregada. “Há grandes oportu- mês, com o que paga os gastos, su-
mos meses, alguns bilhões de Outro fator determinante para a muito seu valor no mercado”, nidades de negócio com o au- porta uma evasão de-70%, e econo-
reais foram despejados nas bol- valorização das ações no Brasil afirma Alexandre Braguetta, mento da base de clientes e com a miza outros US$ 3,5 milhões men-
sas por esse pessoal. foi a correção tarifária iniciada analista do setor elétrico do Ban- redução dos custos”, diz o econo- sais, produto das suas aplicações fi-
No mercado argentino, a vari- pelo governo no ano passado. O co Santander. mista Dany Rappaport. nanceiras. No começo do ano com-
ação dos papéis das empresas é fim dos subsídios cruzados entre Desempenhos futuros também A valorização dos papéis das prou um banco e financia vários
bem menor do que no Brasil. A as chamadas nacionais e interna- ficarão bastante associados aos principais teles brasileiras é projetos de reativação do govemo ._
empresa do setor elétrico com cionais, por exemplo, melhorou a planos de expansão dos grupos praticamente o dobro do registra- O juiz determinou a suspensão
melhor performance na Bolsa de condição financeira das empre- que estão assumindo o controle do por suas congêneres argenti- de todos os tipos de “empréstimo,
Buenos Aires, a da Central Ter- sas. O reflexo da medida no mer- das estatais vendidas. Anúncios nas. Os da Telebrás subiram subsídio ou outro benefício que o
moelétrica de Buenos Aires, va- cado foi imediato. de endividamento (captações no 87,8% desde o começo do ano e IPS conceda a particulares ou
lorizou este ano 16,97%, contra Amovimentação dos papéis exterior, por exemplo) podem in- os da Telesp, 78,68%. I pessoas jurr'dicas”_. I

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Johnnie Walker investe avanço da rahma


e premia artes plásticas Cervejcirioi brcisileirci pretende crmplicir sua fóbricoi cirgentinci
Guido Nejamkis chegada ao mercado da “Bud” ar- gentina também já começa a fun-
Nora Gonzalez prêmio pretende reconhecer as Buenos Aires gentina “não teve impacto sobre cionar na mão inversa. Na semana
Rio_de Janeiro principais contribuições às artes m 1994, a cervejaria nossas vendas, já que eles visaram passada, o ator Christopher Lam-
epois de três anos consecu- plásticas. Não houve divisões por E brasileira Brahma começou a um mercado diferente do nosso e bert inaugurou sua casa noturna
D tivos no Peru, pela primeira tipo de expressão e a seleção foi produzir na Argentina. Inau- quiseram posicionar seu produto no Gitana, em São Paulo, com cerve-
vez o Brasil participará do aberta a todo tipo de arte - vídeo, gurou uma fábrica em Luján, onde segmento das cervejas premium”. jas e refrigerantes exclusivos
Prêmio Johnnie Walker de _Artes performances, escultura, gravuras... investiu US$ 120 milhões, e provo- Os próximos planos da com- Brahma. Lambert e seus sócios já
Plásticas. E que a United Distil- “Quisemos premiar quem lidera cou uma revolução no mercado. A panhia brasileira na Argentina, que conheciam a cervejaria de longa
lers, detentora da marca de uísque, tendências”, explica o escocês resi- empresa líder do setor, Quilmes, em 1996 faturou US$ 56 milhões e data: o primeiro Gitana foi instala-
decidiu ampliar o concurso. Com dente no Brasil Charles Watson, com uma fatia de mercado superior a espera chegar a US$ S0 milhões do em 1994 em Buenos Aires, com
isso, Brasil, Colômbia e México coordenador do projeto no País. Pa- 80%, começou sigilosamente a des- este ano, são fortalecer a presença patrocínio da cervejaria, e a em-
passam a ter suas próprias premia- ra isso foi selecionado um júri com- pertar da letargia que geralmente dos seus refrigerantes e sucos e presa repetiu a dose da parceria na
ções. Para o ano que vem está sen- posto de cinco críticos de arte, três provocam os reinados extensos: abastecer a partir de Buenos Aires inauguração das duas outras casas,
do analisada a opção de promover de São Paulo e dois do Rio. lançou novos produtos, incorporou o mercado chileno. “Queremos ser em Punta del Este e no Chile.
o evento em mais países - Argen- No Brasil foram premiados, pe- em suas campanhas de marketing reconhecidos como uma marca Quem negociou os contratos fo-
tina, Uruguai e/ou Chile. la ordem, os escultores Amílcar de um conceito jovem - como a Brah- mundial de bebidas, e não como ra do Brasil com a G-Export, a em-
A Johnnie Walker vai comprar Castro e Iole de Freitas e o pintor ma -, sua publicidade se tomou mais uma empresa brasileira de cerve- presa de Lambert e de outros só-
uma obra de cada um dos três ar- Eduardo Fued. Os três receberão agressiva, e entrou efetivamente no ja”, garantiu Nascimento, que indi- cios foi Giancarlo Cerino, então
tistas premiados para incorporá- seus prêmios no dia 2 de dezem- trabalho de ligar sua imagem ao cou que a Brahma distribuirá seus gerente de marketing da Brahma
las ao acervo da empresa, e os se- bro, no Rio de Janeiro. O primeiro mundo do futebol, um recurso que produtos em toda a América Latina na Argentina. O estreito relaciona-
lecionados de cada país participa- colocado recebeu R$ 25.000 e ca- os brasileiros estavarn acostumados com suas bases de produção na Ar- mento com o ator lhe valeu a so-
rão de uma exposição no México, da um dos outros dois, R$ 15.000 a utilizar há tempos. Agora, com o gentina e na Venezuela. ciedade no empreendimento
em março próximo, organizada líquidos, pois a empresa vai ban- combate, ameaça recrudescer. O know-how de marketing que a brasileiro e nos outros que deverão
pelo argentino Sergio Piasek, car o Imposto de Renda. Por mais que os brasileiros ju- Brahma levou do Brasil para a Ar- ser inaugurados. I
coordenador intemaciona] do pro- O uísque Johnnie Walker é o rem que não está entre os seus ob-
jeto. No total, a empresa vai in- mais consumido no mundo, com jetivos tirar a Quilmes do seu lugar
vestir US$ 1,3 milhão, estima Da-
vid Gates, gerente de marcas sê-
nior da United Distillers. A estra-
tégia, segundo ele, é exclusiva-
mente institucional, e não se espe-
ra retorno comercial direto do
130 'milhões de garrafas vendidas
anualmente. Hoje, uma em cada
cinco garrafas de uísque consumi-
das no Brasil é Johnnie Walker e o
País está entre os dez maiores mer-
cados consumidores do mundo. A
de supremacia, estão fazendo o
possível para lhes complicar a vi-
da. Por ora, Luiz Cláudio Nasci-
mento, diretor da Brahma na Ar-
genti na, revelou à Gazeta Mercan-
til Latino-Americana que a com-
nl GQVERNO DO ESTADC2 DO
Rio de .lcmerro
EXTRATO DO EDITAL DE VENDA - PEDIEFIJ NO 03/97 - CONERJ
evento. “O público de arte é for- marca Red Label é líder de seu panhia investirá US$ 50 milhões 1. OBJETO: Alienação de 1.159.489.114 (hum bilhão, cento e
mador de opinião”, explica Gates. segmento no Brasil, com 24% de para elevar a capacidade da unidade
cinquenta e nove milhões, quatrocentas e oitenta e nove mil,
Lançada no bucólico cenário do participação. As vendas anuais da industrial de Luján de 1,2 para 1,8
Parque Lage, no Rio de Janeiro, no empresa estão em 700 milhões de milhão de hectolitros por ano. “A cento e quatorze) ações ordinárias nominativas de p_ropriedade
dia 5 de setembro, a edição 9? do garrafas em 200 países. I ampliação da fábrica de Luján es- do Estados, do METRÔ e da COD ERTE, representativas de
tará pronta em agosto de 1998”, 100% (cem por cento) do capital volante e do capital total da
disse Nascimento. Companhia de navegação do Estado do Rio de Janeiro -
Padilla quer crescer A_decisão da Brahma de au-
mentar em 50% a capacidade de
produção da fábrica de Luján teve
razões econômicas e de logística.
CONERJ, sendo que 10% (dez por cento) desse percentual
serão oferecidos aos Empregados e 90% (noventa por cento)
serão vendidas em leilão em Bolsa de Valores.

em Buenos Aires Nascimento contou que a Brahma


da Argentina não podia ter au-
tonomia da sua matriz brasileira
porque nos meses de verão depen-
2. MODALIDADE: Leilão na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro.
3. ENTREGA A CLC DOS DOCUMENTOS DE QUALIFICAÇÃO
Guido Nejamkis brasileiro, praticamente nao dia da produção das fábricas da DOS PARTICIPANTES TECNICOS E DOS ENVELOPES DE
Buenos/-tires existe a segmentação”, contou *Brahma no Brasil P ara atender a PRÉ-|oENr||=|cAçÃo nos PAnr|ciPANrEsz Até às 12zoo
Padilla Indústrias Gráfi- Padilla. demanda argentina.
cas, uma das líderes do A companhia, que no Brasil “A partir do ano que vem, com o horas do dia 07 de 'novembro de 1997, na Rua do Mercado, n'211
mercado brasileiro no se- imprime as revistas de bordo das aumento da produção, resolvere- - 179 andar, Centro - Rio de Janeiro/RJ. '
tor de impressões,.está amplian- linhas aéreas Varig, Vasp e a re- mos esse problema logístico, que É \

do seus negócios na Argentina. gional Pantanal, e presta servi- nos proporciona grandes gastos: as 4. LEILAO DA BVRJ: As 10:00 horas do dia 21 de novembro de
A empresa, com sede em São ços gráficos para companhias importações de cerveja do Brasil 1 997.
Paulo, onde conta com uma fá- como Makro, McDonald's, Pe- somam US$ 18 milhões anuais, e'
brica de 13 mil metros quadra- tróleo Ipiranga e as editoras Sci- como são feitas via transporte ter- 5. conotçóes PARA Aou|s|çAo oo Eo|TAtz os
dos, está prestes a inaugurar ou- pione, Atica e Moderna, adaptou restre, a operação fica ainda mais interessados poderão adquiri-lo a partir de 14 de outubro de
tra unidade industrial na capital sua estratégia ao mercado argen- cara”, afirmou o executivo.
paulista. O empreendimento, que tino, ejá leva às gráficas paulis- O consumo de cerveja na Argenti-
1997, na sede da CONERJ, na Praça XV de novembro, n921 -
deverá ser inaugurado oficial- tas os trabalhos de livros didáti- na vem aumentando significativa-
F
sobrado, mediante o pagamento, no ato, de R$ 200,00 (duzentos
mente até o final deste ano, está cos de editoras líderes do merca- mente desde l990, quando o con- reais), contra recibo. Os interessados que adquiriram a minuto do
orçado em US$ 30 milhões, e de- do, além da impressão de revis- sumo anual per capita chegava a Edital, mediante a apresentação do recibo de aquisição,
verá reforçar a investida comer- tas especializadas. apenas 18 litros. Atualmente, as es- receberão uma cópia do Edital.
cial da empresa na Argentina “A única forma que tínhamos de tatísticas indicam que cada argenti-
José Luis Padilla, diretor da conseguir isso era poder mostrar no toma por ano 34 litros de cerveja, 6. OUTROS DOCUMENTOS: O Edita é complementado por um
filial de Buenos Aires da Padilla no mercado os diferenciais que ainda abaixo da média brasileira de
Indústrias Gráficas, revelou que oferecíamos: inauguramos escritó- 50 litros por habitante/ano. O cresci- i
Memorando Informativo. à disposição na sede da CONERJ, e
a estratégia da empresa, que vai rios locais com um “shovvroom” mento do consumo atraiu ao merca- por um Manual de Instrução, à disposição na CLC, no endereço
faturar US$ 26 milhões em dos produtos que fazemos no Bra- do argentino outras empresas, como acima mencionado.
1997, visa oferecer cada vez sil para o mercado argentino. Além Companhias Cerveceras Unidas
mais serviços em um mercado disso, não só vendemos serviços (CCU) - propriedade da holding A integra do presente Edital e seus anexos está publicada no
atomizado e com preços dispa- como ajudamos o cliente a oxige- chilena Luksic -, que começou a Diário Olicial do Estado do Rio de Janeiro - Poder executivo, de
res. “Enquanto no Brasil exis- nar sua perforrnance, favorecendo- produzir Budweiser na Argentina, 14 de outubro de 1997.
tem 12 mil gráficas, a Argentina o nos custos. Ou seja, tratamos o nas fábricas que compraram da
tem mil. Além disso, ao contrá- cliente como se fosse um associa- Cervecerías Santa Fe. Para Nasci- comissão o|nEronA no PnoenAnA EsrAouAt os oEsEsrAr|zAçÃo
rio do que ocorre no mercado do”, acrescentou Padilla. I mento, de qualquer maneira, a I
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fazn'eAzETA iviEi=icAi×iTit tATiNo-AiviEnicAr~iA S DE 2o A 26 DE ourtieno DE 1997

Agribusiness a empresa, as vendas de 'carros na ção do Banamex, que possui cios estao estudando um aporte
-I

seus sistemas fora da Espanha. A


1 z ' X _* l i Venezuela deverão crescer 4% mais de 2,2 milhões de corren- inicial de US$ 70 milhões. Costa Rica será o ponto de partida e,
ano ano na próxima década. A fr- tistas e investidores. a partir de 1998, serão incorporados
lial venezuelana da Ford deverá Guatemala, El Salvador, Panamá,
/i" exportar 10 mil veículos para a Oferta do BCI Nicarágua, Honduras e República
Colômbia, até o final deste ano. O argentino Banco de Crédito e Novos Vôos da Fedex Dominicana. Até o ano 2000, o siste-
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Inversiones (BCI), que está nego- A norte-americana Federal Ex- ma deverá ser utilizado por mais de
'ef-('\<\ Nova direção
ciando a aquisição do Banco Cré-
dito Provincial (BCP), também da
Argentina, está considerando a
press» (Fedex), a maior empresa de
transportes expressos do mundo,
escolheu o aeroporto intemacional
20 milhões de pessoas nesta região.

Roberto Hernández Ramirez as- criação de uma nova sociedade de Miami como principal centro
sumiu novamente a direção do para assumir ativos e passivos pri- para os vôos à América Latina e ao Cervejaria_argentina I
Banco Nacional de México (Ba- vilegiados do BCP, já que contará Caribe. O anúncio das novas insta- A argentina Compañía de Cervece-
namex), deixando o cargo de com um aporte inicial de capital lações, que exigiram investimentos rias Unidas (CCU) vai destinar US$
Café colombiano _ presidente do Conselho de Ad- de US$ 40 milhões. A oferta do de USS 50 milhões, acontece após 350 milhões - pane de um progra-
A receita das -exportações co- ministração da instituição e BCI, feita através da Empresa a introdução de um DC-10 adicio- ma de investimento de US$ 525 mi-
Iombianas de café da colheita substituindo Roberto del Cueto Juan Yarur, inclui o reconheci- nal do Brasil e Chile para Miami, lhões - para consolidar sua atuação
1996/1997 foi de US$ 2,23 bi- Legaspi. Com esta mudança, ini- mento de depósitos de US$ 329 além de outro complementar à ope- no mercado de cerveja no Chile e na
lhões, o que correspondeu a um cia-se o processo de moderniza- milhões e empréstimos de US$ 57 ração da Fedex no México. Argentina até o ano 2000. O plano
aumento de 25% ante os US$ inclui a construção de duas novas
1,78 bilhão do ano anterior. Em unidades de engarrafamento, uma
contrapartida, a colheita dimi-
nuiu, ficando em l0,8 milhões
de sacas de 60 quilos de café
verde, em comparação aos 12,9
Marisol quer duplicar vendas em Zárate (Província de Buenos Ai-
res), com capacidade de 1,5 milhão
de hectolitros por ano, e outra em
Temuco (Chile), com investimento
milhões de sacas do ano ante- . NDra.Gonzalez Amorim. Segundo ele, a empre- de US$ 180 milhões. Também está
rior. Segundo os produtores, a São Paulo sa não precisou fazer alterações prevista a ampliação da unidadear-
queda na colheita foi compensa- empresa têxtil Marisol para vender seus produtos nos gentina de Santa Fé.
da pelo aumento do preço do ca- A S.A. pretende duplicar demais países da América Lati-
fé na Colômbia. s suas vendas aos países do na - a exceção é a Argentina, on- Cervejaria argentina ll. _
Mercosul - especialmente Argen- de devem ser usadas etiquetas A Argentina é o mercado prioritário
tina e Paraguai, onde já tem uma especiais de identificação. da Compañía de Cervecerias Unidas
' participação considerável. Atual- Para o ano que vem, a Marisol (CCU), já que responde por um cres-
Fábrica no Brasil - mente, as vendas a esses países quer difundir mais sua marca. cimento anual em volume de vendas
A Paccar lnc.'s DAF Trucks (mais a Bolívia) representam 2% “Os argentinos gostam de “grif- _ de 50% para a empresa. A CCU, que
NV, unidade de caminhões da dos US$ 167,8 milhões que a em- fes” famosas, e nós ainda não so- no momento é a segunda empresa do
norte-americana Paccar, está em presa faturou no ano passado, mas mos tão conhecidos como gosta- setor atrás apenas da Quilmes, pre-
negociação com o governo do até 1998 devem passar para 4%. ríamos”, diz Amorim. A empresa tende ampliar sua participação no
estado brasileiro do Rio de Ja- ) ` A maior parte desse volume é trabalha com as marcas Marisol mercado argentino de cervejas,
neiro para a construção de uma de conjuntos infantis, mas há, (bebê a adolescentes de 16 anos), atualmente de 11%, para 20%.
fábrica. Segundo-a empresa, os também, camisetas femininas e Lilica Ripilica (infantil femini-
investimentos previstos para a masculinas. Outros 2% das ven- sol abriu, há um ano e meio, uma no), Tigor T. Tigre (infantil mas-
construção da unidade ainda não das da empresa destinam-se a ex- loja própria em Buenos Aires. O culino), Criativa (adulto e teena-
foram definidos. A DAF Trucks portações para outros países do ' forte são as vendas de conjuntos ger feminino) e Stone Soup Expansão de atividades
NV, originária da Holanda, foi Oriente Médio e da Europa. infantis de puro algodão, mas há (adulto e teen masculino). _ A companhia de seguros Vida Corp,
comprada no ano passado pela Somente de janeiro a agosto também camisetas. No Brasil, a Marisol, que tem controlada pela holding Corp
Paccar por US$ 543 milhões. deste ano os países do Mercosul No Paraguai e na Bolívia, a sede em Jaraguá do Sul (Santa Group, vai intemacionalizar sua
. compraram o equivalente a US$ 2 Marisol atua através de represen- Catarina), acaba de assinar um área de seguros na América Latina.
Ford na Venezuela . milhões, mas o objetivo, segundo tantes e seus produtos são vendi- contrato com a Lucasfilm para Para isso, já estão sendo estudados
A Ford Motors da Venezuela Robson Amorim, gerente de ven- dos em lojas multimarcas. produzir camisetas, bermudas e os mercados do Peru, Venezuela e
acredita que as vendas de auto- das e marketing da empresa, é au- “Os bolivianos e os para- conjuntos com logotipos e perso- Argentina. Segundo a empresa, a in-
móveis naquele país deverão du- mentar esse volume para US$ 2,5 guaios se identificam com peças nagens da trilogia “Guerra _nas cursão ao exterior poderá se dar atra-
plicar este ano, atingindo a mar- milhões até o final deste ano. ' coloridas e alegres, característi- Estrelas”. O acordo serve apenas vés da aquisição de uma companhia
ca de 160 mil unidades. Segundo Dentro dessa estratégia, a Mari- cas da coleção Marisol”, explica para o território brasileiro. ou da criação de uma nova, mas
sempre com sua sócia norte-arneri-
cana Mutual Life Insurance Co.
milhões sobre uma carteira decla- 21* I-.
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Estaleiro em Chubut
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O govemador da província argentina


de Chubut, Carlos Maestro, e o pre-
Aumento de capital feito da cidade de Comodoro Riva-
A companhia argentina de petróleo davia, Marcelo Guinle, fimiararn um

l;,,.§i~fi-J” euinnr Sol Petroleo anunciou que seus


acionistas aprovaram um aumento
convênio para a outorga de terras em
Puerto Local, para a construção de
*S nuroniunnrs
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de capital de US$ 65 milhões. A de-
cisão foi tomada na semana passada,
quando a empresa enviou um comu-
nicado à Bolsa de Valores de Bue-
um estaleiro que deverá consumir
US$ 10 milhões. O novo estaleiro,
que servirá para reparar e construir
barcos, tem prazo de 18 meses para
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. BRASIL, ARGENTINA, PARAGUAI E URlJ(.`il..IAl. nos Aires. ser concluído e vai ocupar uma área iu

l Editado em portugues, espanhol, inglês, o Guia é uma publicação corn irilorrnacoes de 32,5 mil metros quadrados. ' 7 Z 1

i importantes sobre esse mercado e toda a sua estrutura organizacional. trazendo za Associação na Norgas
i listagem completa de nomes, cargos, telefones, laxcs e endereços dos diriuenm A As empresas Tractebel e Edelnor Êííf=š§§_52z='=§=z=2.z'§::=¿:'-?":`FV- ;-._.¡'=“`` -.=:=i';1.'¿=-,-"==. 1' " '- ' --zfz.-=z=---'.=.=z-z..:_---j-"f'fjÍ€*:i :_ =zi'j';1_r.5§¿'§éi=-5ê~='.;
Associaçao com corretora
órgãos dos paises membros. Conta com e apoio do Ministério das Relacóes Exteriores estão em negociações para firmar A Lavín y Cía. Enrique y Nelson -
1 do Brasil e chega até você em duas versões, para sua maior comodidade: lmoresâz A
I Eletrñiiêca. Desembarque no Mercosul e conouisle este cromissor mercado. um acordo com seus acionistas Cartão inteligente corretora da Bolsa de Comercio de
que regulará a sua relação com o A Confederación Española de Cajas Santiago (Chile) - e a casa de valo-
oi.=iA Dezturoitioâots -
e A--4-...1. .-

2' EDIÇÃO ATUAI rranú projeto do gasoduto no Norte de Ahorro (Ceca), o Banco Centro- res espanhola AB Asesores estão em
H .|"_.l*F] iI"_i¿ ¡Ncr.uriviDr› *ci-rirff nnr íviai Grande (Norgas), na Argentina. Americano de Integración Económi- negociações adiantadas para con-
J
Ji É .Il SAAN - Quadra 3' - lulas 7D:'Bfl
Para poder executar o contrato de ca (BCIE) e D govemo da Costa Rica cretizar uma associação entre ambas
Ceu 71220-filü - Brasília-DF construção de US$ 350 milhões firmaram na semana passada um entidades. A AB Asesores é uma
.tim ii; cizárisz naon.r;1 1414 com a construtora argentina Te- convênio para a implantação de car- corretora independente que ocupa o
chint, ambas empresas terão de tões inteligentes em vários países da quarto lugar entre as corretoras es-
Tel.: (061) 234-8181 - Fax: (061) 234-3131 - Tel.iFax: (061) 328-4728 cancelar de 10% a 20% do total' América Central. Esta é a primeira panholas e movimenta rec ursos da
do projeto. Para isso, os dois só- vez que a Ceca promove o uso de ordem de US$ 2,5_mill'1óeS.
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DE 2o A 26 DE ourueno DE 1997 S GAZETA ivi EncANTit DATiNo-AiviEnicAi~iA mas
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Mohrbach do Brasili ar temático no exterior


vende para a Argentina Rock in Rio Cote pode dbrir em Buenos Aires e Novd Iorque
Juliana Machado Almeida
Severino Goes máquinas para embalagens e de Rio de Janeiro
Porto Alegre corte industrial e está instalada epois de seis meses de in-
J . Mohrbach, empresa com no Brasil há 16 anos, com sua auguração, os donos do
A matriz na Alemanha e fábri- fábrica no Rio Grande do Sul. Rock in Rio Cafe comemo-
ca em Novo Hamburgo, no Seus principais clientes são em- ram o sucesso do restaurante-bar-
Estado do Rio Grande do Sul, está presas da indústria automobilís- boate temático e preparam sua ex-
começando a expandir suas ativi- tica e os fabricantes de calçados pansão para São Paulo, Buenos
dades para os países do Mercado do Vale do Rio dos Sinos, um Aires e Nova Iorque. Nada mal
Comum do Sul (Mercosul). Fabri- dos maiores pólos calçadistas do para um empreendimento que cus-
cante de máquinas para embala- Brasil. O faturamento da empre- tou quase US$ 8 milhões e já está
gens, a subsidiáiia brasileira acaba sa no Brasil não foi revelado, dando lucro, como garante o dire-
de fechar a venda de equipamentos mas a matriz alemã tem previsão tor-superintendente da marca
para a Quickfood, uma das mais de faturamento de US$ 35 mil- Rock in Rio, Jorge Aguirre, um
tradicionais fabricantes argentinas hões para este ano. Até o final do dos sócios junto com a Artplan e o
de harnbúrgueres industrializados. ano, a empresa vai fornecer grupo Peixoto de Castro. Para o
O equipamento vendido para a máquinas para as indústrias futuro, o grupo planeja a abertura
Quickfood compreende uma linha paulistas Nakata e Luk, fabri- de franquias do Rock in Rio Cafe
com a montagem da caixa de cantes, respectivamente, de ter- com instalação de quinze bares
cartão, colocação manual do pro- minais de direção para carros e temáticos em todo o Brasil e out- antadas, assim como os planos de que a noite está começando. Se-
duto e fechamento da embalagem, embreagens. ras filiais menores no Rio. abertura da filial americana. gundo Aguirre, a fila que se forma
com capacidade para produção de Os equipamentos vendidos para Considerado um lugar tipica- O grande apelo do bar temático na porta é gigantesca e muitas
120 tmidades por minuto. a Quickfood serão instalados em mente da moda, o Rock in Rio - seguindo uma fórmula já usada pessoas costumarn ficar de fora, já
De acordo com Jürgen Bauer uma das indústrias da empresa ar- Cafe deve ganhar mais força com com sucesso no exterior - é, sem que a capacidade da boate é de
Massirer, assessor da diretoria da gentina, na província de Santa Fé, a provável 3° edição do festival dúvida, D festival de música 850 pessoas. Se, durante. o dia, os
J Â Mohrbach, a empresa pretende que será utilizada como linha pilo- em 1999, que deve acontecer si- hornônimo,.que movimentou o preços do restaurante são em con-
atuar mais agressivamente no t_o para os equipamentos da J. multaneamente a nova edição do Rio de Janeiro em duas ocasiões - ta, ã noite o cliente tem que de-
mercado latino-americano a par- Mohrbach. A intenção da empre- festival de Woodstock, em cinco 1985' e 1991 -, reuniu mais de 2,2 sembolsar pelo menos R$ 29 - R$
tir da venda dos equipamentos sa, de acordo com Massirer, é lugares diferentes do mundo. milhões de pessoas e foi assistido 12 de entrada e R$ 17 de con-
para a Quickfood, que comercial- equipar as demais unidades indus- Apesar .de estar ligado a um even- por 560 milhões em 55 países. sumação mínima. O Rock in Rio
iza hambúrgueres da marca Paty triais da Quickfood com os to dejovens, Aguirre diz que o lu- Durante o dia, o Rock in Rio Cafe Cafe também oferece cartão de
e deve entrar no mercado equipamentos de embalagem. gar é freqüentado por pessoas de é um restaurante, que oferece crédito Visa, que dá ao propri-
brasileiro. No momento, .a Quick- Além de iniciar suas vendas para a todas as idades. hambúrguer, pizza, saladas, mas- etário o status de sócio, isentan-
food está testando a aceitação 'de Argentina, a J_ Mohrbach também O projeto da primeira filial em sas e outros pratos quentes, e à do-o da entrada, da consumação e
seus produtos no mercado 'de São forneceu equipamentos para a in- São Paulo, que consumirá US$ 5 tarde está aberto para D happy- oferendo um tratamento VIP.
Paulo. A empresa argentina fatu- dústria farmacêutica Merck, em rnilhões e contará com investidores hour. A atração nesse horário fica Na decoração, a casa usou in-
ra cerca de US$ 250 milhões anu- sua unidade de Porto Rico, e para paulistas, é mais grandioso que o por conta dos garçons-bailarinos strumentos e roupas de artistas
ais, dos quais US$ 100 milhões as empresas Grendene, fabricante do Rio. O Rock in Rio Cafe que dançam e fazem 'perfor- que se apresentaram nos dois fes-
em exportações. de calçados, e Micheletto, fabri- paulista, previsto para ser inaugu- mances inesperadas. A partir das tivais - como os grupos Faith No
A matriz alemã da J . Mohrbach cante de parafusos, ambas instal- rado em junho de 1998, será instal- dez horas da noite, o ambiente de More, -Santana e os cantores
já atua há 40 anos no mercado de adas no Rio Grande do Sul. I ado em um prédio de quatro an- 2.000 metros quadrados se trans- George Benson e Jimmy Cliff -,
dares no bairro do Itaim Bibi com forma, as mesas são recolhidas, e também cenário de cidades co-
fachada de estrutura de vidro com surge um telão, muitas luzes ~ mo Nova Iorque, Paris e Caribe,

Telecom vai instalar capacidade para 1.000 pessoas. Na


Argentina, onde Aguirre esteve re-
centemente, as negociações com
investidores do país estão bem adi-
480 metros de néon, 4.850 lâm-
padas e 800 refletores que ilumi-
nam dois andares -, e um show de
fogos de artifício indoor anuncia
mas curiosamente não há refer-
ência ã cidade do Rio, fato que já
foi questionado por diversos fre-
qüentadores da casa. I

celular no Paraguai O fe.


_@$\5çx\ ç › _ .__ _
Carlos Montero No último dia 13 foram abertos "¿¡«Ê)r§g<1~* ii Í) 'Tr
Assunção
m consórcio formado pela
| I francesa Telecom, a ital-
os envelopes contendo as ofertas
técnicas e econômicas. Ficou em
segundo lugar o consórcio KDD-
¿¿›¿.,a› i.x_ivi rfi i:_.z~\2\.aiíi?»..»s‹:i\i if:
iana Stet, a Telecom Ar-
gentina, a Telecom Personal S/A
e a paraguaia ABC Comunica-
DDI-Inepar-Toyotoshi, que ofer-
eceu US$ 22,7 milhões, _e, em
terceiro, a Western -Wireless, as-
v i;'t_;-xs
ii i:iAv:.›\
ciones ganhou a concessão da sociada ao empresário paraguaio ATE si De ouroono ivi_"i¡:i.o-DiA E Norrit
Banda B de celulares com uma Antonio J . Vierci. A.i._Eivi Do Nosso cARDAi>io Pim/i_AvEnA
oferta de US$ 36,5 milhões. A Comissão Nacional de Tele-
O consórcio - que tem como comunicações (Conatel) ficou
sócio local o jomal “ABC” de As- com a Banda B de telefonia celu-
. Um cardápio de 5 passos: aperitivos e opções de lagostas, lagosta Thermidor,
sunção - promete investir US$ 55 lar, apesar dos questionamentos tilés de rape, Iagostins eróticos, codornizes dessosadas, filés-a la vigncronne,
milhões nos primeiros cinco anos. pela falta de inspeção da Contro- sobremesas delicadas. Vinhos ou. champagne uma garrafa para cada duas-pessoas. Vinhos
Terá um prazo de oito meses para ladoria Geral, que levaram à par- San Telmo Cabernet Sauvignon e San Telmo Cliardoniiay, Champagne Mumm 'Extra-Brut.
instalar o sistema, e nos doze ticipação final de apenas três das Café com licores, Whisky Chivas Regal. Puros havanos Romeo y Julieta.
meses seguintes aspira oferecer empresas qualificadas. fr

serviço para 25 mil usuários. A empresa ganhadora 'deverá -¡

PREÇO Pon PEssoA ri×ic.i_.uíoA A BEni_DA E os i-iAvANos s so.-


1

Desse modo, termina o cumprir em meia década com a


monopólio que desde 1993 det- cobertura de Ciudad del Este, En- Serão sorteadas duas passagens a Cuba e uma semana de estadia em Varadero*
inha a empresa Telecel, com 70 carnación, Concepción, Mariscal
mil usuários na banda A e sérios Estigarribiae outros centros com- -1
¡-
-

problemas de conexão com a' rede erciais importantes. A concessão 'Sobdgaeçãodecoismo


fixa Antelco, devido ã obso-
lescência atribuída aos equipa-
de cinco anos será renovada se
forem cumpridos os requisitos de
NIUNIM .;{1' ~_ _-111,: - '

mentos da telefônica estatal. investimento e de serviços. I l oUiDo E .iUi×iiN,RecoLeTA.(0o54i) stasziio.fso4»2929iso2-3023.rAxso4-2136 asAs. ARoEN'i'iNA
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24¡GAzErAr~z1EncAnr|LLAr|No-AMEn|cANA _ oE'2oA2eoE_ouTuenobE1997

PWÊX Vai abfif uma Sincronia de estratégias


Gm Blunlfinau Scmtisto Alimentos e Molinos otprofunclctm integrctçcto
Femando Lopes Eclituria de Anetüazeta Mercantil Latino-Americana
.
Hamilton Almeida mil toneladas por ano de fibras de al- São Paulo
Vicente Lopez godão e consome 100 mil, o Brasil brasileira Santista Ali- Santrsta Alrmentos
'
I I E

aior indústria argentina do produz 400 mil e consome 890 mil A mentos S.A. e a argentina
M segmento de fios de algo- toneladas por ano. Molinos Río dela Plata, i
dão, a TN & Platex vai ins- A TN & Platex está produzindo empresas do setor de alimentos
talar-se na cidade brasileira de Blu- um total de 1,75 mil toneladas men- pertencentes ao grupo argentino l W aaiançp
' de*GUT Em
1996 (em uss milhões) `i »
menau, no estado brasileiro de Santa sais de fios de algodão, das quais Bunge, estreitaram suas relações 1------ -----~~
Catarina, em janeiro de 1998. Com 98% são vendidas na Argentina e 2% e deram um importante passo _ Receita bruta 0
-n;~;--.--_'“*';íf
1.955 ¬ l
.Q
's
um depósito e um escritório adminis- são exportadas ao Brasil. Responde para aprofundar a sincronia de
trativo para viabilizar a “pronta en- por 18% do consumo argentino de fi- suasestra-tégias de atuação no
¡ Lucro bruto asa :_ _
trega” aos seus clientes, a empresa bras de algodão e deve atingir 25% Mercosul. Pelo menos em um I Lucro operacional 46 i
pretende vender cerca de 800 no próximo ano e 36% no ano 2002. primeiro momento, esse novo
toneladas por mês no país vizinho. A produção da unidade de La Rioja passo abrange uma participação Lucro líquido 42 {
“Estamos fazendo uma aposta alon- passou de 2,4 mil para _5,4 mil mais efetiva da direção da S_an-
go prazo no Brasil”, explica o_diretor toneladas anuais de tios penteados, tista na Molinos, e vice-versa. Geraçao de caixa bruta 156
Aldo Karagozian. com um investimento de US$ 20 Jorge Castro _Volpe, presiden-
Embora o momento seja de in- milhões. A partir de 1998, a capaci- te da Molinos, passou a fazer l Fteceita bruta por funcionário 0,23 Â
vestimento e não se espere lucro dade de produção da fábrica de parte do Conselho Consultivo da ,
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nos primeiros anos de atividade, Caseros, província de Corrientes, Santista, criado no último dia 7 __
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Karagozian não descarta a possibi- passará de 800 para 1,6 mil toneladas de agosto, com a responsabilida- Fonle:'Santista Alimentos
lidade de instalar uma futura fábri- mensais de fios “open end”. “No ano de de traçar o planejamento es-
ca no Brasil, “se as coisas andarem 2002, esta fábrica deverá estar pro- tratégico dos negócios de produ- mercados, acentuando seu de- 1887 - controla outras compa-
bem”. Os negócios da TN & Platex duzindo 3,2 mil toneladas por mês, tos de consumo do grupo. John senvolvimento, competitividade nhias no Brasil, como a Plus Vi-
no Brasil serão administrados por que serão destinadas ao Mercosul”, Mueller, vice-presidente sênior e rentabilidade, com o objetivo ta (pães e bolos industrializa-
Aram Israelian, atual gerente de antecipa Karagozian. da Bunge International, também de convertê-las nas melhores dos), Companhia de Óleos Ve-
mercado da matriz argentina, e vão Na planta de Tucumán, onde são fará parte do Conselho Consulti- companhias de alimentos da getais do Brasil (Covebrás),
gerar de oito a dez empregos lo- produzidos fios supercardados, a ca- vo da Santista, com a responsa- América do Sul”. Ideal Alimentos e Fertimport,
cais. O faturarnento estimado é de pacidade instalada de produção au- bilidade de desenvolver o plane- A amplitude da medida só po- constituída há 50 anos exclusi-
US$ 3 milhões por mês. mentou, em l996, de 2,4 rrjil para 4 jamento dos negócios de óleos derá ser determinada depois de vamente para cuidar da logística
A expansão das atividades no mil toneladas por ano. Estima-se atin- vegetais e gorduras (“fats and totalmente concluída a compra, de serviços de comércio exte-
mercado brasileiro faz parte da gir uma produção' de 8,4 mil oils?'). Q presidente da Santista, pela Santista, da brasileira Ceval rior. Das vendas consolidadas
própria ampliação da empresa. As toneladas por ano ao final de 1999. A Júlio Cardoso, por sua vez, pas- Alimentos, ainda pertencente à da Santista, quase US$ 300 mi-
fábricas de Tucumán e do Chaco planta da província de Chaco tem ca- sou a compor a diretoria da Mo- família Hering. Oficializada a lhões são obtidos através de ex-
foram adquiridas em 1996 e neste pacidade p`ara produzir duas mil linos, ficando responsável pelos aquisição, a Santista se transfor- portações para 50 países dos
ano, respectivamente. Além disso, toneladas anuais de fios penteados fi- negócios de farinha (“wheat mará na maior empresa alimentí- cinco continentes. _
ampliou-se as- unidades de La Rioja nos. Karagozian revela que os inves- millings”). Cardoso retornou re- cia do Brasil, e o negócio sem A Molinos nasceu em 1902,
e Corrientes. A cidade de Blumenau timentos da empresa no período de centemente ao grupo, após um dúvida transformará profunda- quando o grupo Bunge y Bom - que
foi escolhida como sede do em- 1997 a 2000 chegarão a US$ 60 mi- período presidindo a ICI Paints mente o setor em todo o Merco- se dedicava às exportações de ce-
preendimento, entre outros fatores, lhões e foram planejados “pensando Mercosul. sul. Isso porque a Bunge Intern_a- reais desde l884 - decidiu entrar no
porque está localizada a 1,2 mil no Mercosul”. O grupo TN & Platex As duas empresas ainda não tional - cujo faturamento é de mercado de alimentos industrializa-
quilômetros da fábrica de Corrien- deve faturar US$ 72 milhões ao final divulgaram os futuros efeitos cerca de US$ ll bilhões por ano dos. De abril de 1993 para cá, fundi-
tes e a cerca de 3,5 mil quilômetros de 1997. “Nos últimos dez anos tive- práticos desta maior integração. - passará a responder por 40% ram-se ã Molinos as empresas ar-
dos fornecedores brasileiros, radi- mos um crescimento médio entre Por enquanto, o Grupo Bunge de todo o volume desoja proces- gentinas Tres Cruces S.A., Mata-
cados no Nordeste do país. 20% e 25% ao ano. E, para 1998, es- anunciou apenas que “acredita sado no mercado brasileiro e terá razzo S.A., Minotel S.A.I.C., Santa
O Brasil é o maior importador de peramos dobrar o faturamento”, de- que o intercâmbio de experiên- 40% do mercado local de marga- Clara S.A.I.C., 'Fanacoa S.A. e Va-
fibra de algodão do mundo e um clara o diretor. Com uma 'carteira de cias e informações entre ambas rinas e controlará 31% das ven- dia] San Luis S.A.. Em 1995, a Mo-
cliente significativo da Argentina. mais de mil clientes, a empresa gera companhias fortificará seus res- das de óleos comestíveis. linos adquiriu a totalidade das ações
Enquanto a Argentina produz 400 790 postos de trabalho. I pectivos posicionamentos nos A Santista - no país desde de Bunge y Bom Comercial. I

Exportaçoes da Usiminas
É

Manasrrratas
A Américo Lotino ctbsorve 40%; os EUA ficoim com o restante
André Lachini some muito aço, que é usado em “Não existe sinergia no bloco. O
SPA DE, MAR l São Paulo atividades extrativas de mi- problema logístico na distribuição é
("c|ortlcnm;t|‹› 'l`ét'|ricz'.rc (`ie_'nlÍÍicn Usiminas, siderúrgica nerais”, disse João Jackson Amar- crítico, e outra questão é a inserção
A brasileira com_ sede em al, diretor comercial da Usiminas, da siderurgia do Mercosul no mer-
. -Minas Gerais, está expor- durante; o.I __Enc_ontro dos Dis- cado global”, disse Thomas
íflfldü 1.40zmil toneladasfmês de tribuidores d_e-Açq do Mercosul, Townsend Wormull, presidente da
^¡ Programas personali_zados: - chapas. grossas de aço para o realizado. tem São Paulo na se- Asociación Gremjal de Empresas
1”sú~éssz sobesiaàúe Amâéágieí. celulite .
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Ch_ile,, e_.uma.quaritidade _s_ern_e-
lhante dq_|rnesn_1o_prod,uto para a
mana, pas_sadaz; Q, evento mostrou
que,_, ese. ,emp_resas. ,como z as
Distribuidoras de Aceros y_ Centros
de -S_ervici_os,.no ,Chile. Segundo
incluem: alojamento. - l- Todos as tratamentos ' Arg,enti__r1,a._Cl_1ile_e. Argentina j`á_ brasileiras_,Usim_inas,- .G_erdau_, Wormull, a_-produção chilena de aço
check-up' médico, _ i_, Y- -- fl de_senvouasna_
i "d ' representam os mercados de desti-_ , Cosipa, e CSN, além da argentina está -:em torno; de 1,1 milhão de
.arena perzqnatizzazs, _ MAR DEL PLgl1l'A__ . . ,SPA na MAR no de 20%. das r exportações da Side,1'ar_§,.já.estão se_ .integrando no toneladas _an1.-lais. Duassiderúrgicas
6 rçfeições_dJárias. 8 ' (argentina) ,. ,_- _. pødvmrer Usiminas..A América Latina co- Mercosul e espalhando. suas ope- operam no país, _a Compañia
tratamentos estéticos _ con ri mn'dade mo um todo responde por 40% das rações entre os países, muito falta Siderúrgica Huachipato, local, e a
e l4 hidrotcrapcutas em Parto rllegrc, na_ exportações da Usiminas, enquan- por fazer para que o segmento tra- Siderúrgica AZA, do ' grupo
e físicos. Clínica Dr. Minuzzi. to o restante é exportado principal- balhe de uma forma unida no blo- brasileiro Gerdau. O Mercosul pro-
'-1.' - j Central de-'Reservas no Brasil mente para os Estados Unidos. co. A_ Usiminas produziu 3_,_7 mi- duz atualmente 3,2` milhões de
.“O C-h_ile _é um mercado. com lhões d,e_ton_e~lac_las .de produtos toneladas anuais. 119 .3Ços.¿O Brasil é
- 'I' ' fFontësä*(_il51'),:24?-2002 _e' I 1 i
caract_e_rís_tic_a,s_diferentes._ C_0,fl- acabados no ano passado. . , , -_ responsável por 82% da produção. _l
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DE 2o A 25 DE ouruono oE199? eÉp sas


& n IOS oAzErA MEncANT|L LATINO-AMEn|cANA n 25

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1

s p anos de expansao da Siderar


Empreso. controlodo pelo grupo Techint. quer portlclpor de prlvotizoçoo no Venezuelo
Francisco Góes Metalmec, e pelo Uruguai, a Cy-
Caxias do Sul maco S.A., importadora e
companhia siderúrgica ar- revendedora de _autopeças e
A gentina Siderar, controla- acessórios. Uma das pequenas
da pelo grupo Techint, es- empresas que mantiveram re-
tá analisando o desenvolvimento união com o representante da Cy-
de um projeto de ampliação da maco foi a Unidigital Tecnologia
capacidade produtiva de suas usi- Eletrônica Ltda., de Porto Ale-
nas, em um investimento calcula- gre, fabricante de equipamentos
do em US$ l bilhão. Os recursos industriais para elevadores, seg-
deverão ser aplicados nos próxi- mentos agrícola e automotivo.
mos cinco anos, a partir de 1998. “Vamos enviar uma amostra
O objetivo é elevar o potencial de um produto para a empresa,
produtivo da empresa das atuais em Montevidéu, e, a partir daí,
2 milhões de toneladas de aço pode surgir algum negócio”,
plano por ano para 3,5 milhões de avaliou Gilberto de Medeiros,
toneladas anuais. O projeto de gerente de engenharia da Uni-
expansão industrial apóia-se em digital. Outra rodada de negó-
uma projeção de aumento da de- o grupo Techint, que está inseri- No início de outubro, o chefe da outros produtos, mas nao atingiu o cios da Mercopar, que é organi-
manda de aço nos próximos anos. do em um movimento global de área de investimentos de grandes objetivo. zada pelo Serviço de Apoio às
Se aprovado o projeto, os investi- disputa pelo mercado latino- equipamentos da Siderar, -Gustavo Foi o segundo ano consecuti- Micro e Pequenas Empresas do
mentos serão aplicados em com- americano da siderurgia. Champaña, esteve em Caxias do vo que a Siderar foi à Mercopar Rio Grande do Sul (SebraeÍRS),
pra de equipamentos e atualiza- O Techint já manifestou in- Sul, na região serrana do Rio para participar do projeto Com- estabeleceu-se dentro do projeto
ção tecnológica. teresse em participar da concor- Grande do Sul, quando participou prador, iniciativa que reuniu 43 Al-Invest, que envolve reuniões
A Siderar, cujo faturamento rência de privatização da da Mercopar - Feira Intei-nacional grupos empresariais (38 do entre empresários brasileiros e
anual é de US$ l,l bilhão, tem Siderúrgica del Orinoco (Sidor), de Subcontratação Industrial, Brasil, três da Argentina, um do europeus. Neste ano, porém,
usinas em San Nicolás, Floren- situada en Puerto Ordazo, na encerrada no dia 11. As empresas Uruguai e um do Paraguai) e compareceram unicamente seis
cio Varela, Haedo, Esmeralda e Venezuela, cujo controle está nas participantes estimaram que a par- mais de 300 pequenos e médios empresários alemães. Itália e Es-
Canin, na província de Buenos mãos do governo venezuelano. A tir dos contatos feitos na mostra empresários interessados em tra- panha terminaram cancelando
Aires. Produz aço plano utiliza- privatização poderá realizar-se devem fechar negócios na ordem balhar como fornecedores. suas participações. O objetivo do
do pelas indústrias automobilís- em dezembro deste ano. Para de R$ 30 milhões nos próximos 12 Os outros grupos argentinos projeto é o de acertar diferentes
tica e de eletrodomésticos, entre participar da concorrência, a meses. Champaña procurou na presentes na rodada de negócios tipos de cooperação, como trans-
outros setores industriais. Os Siderar formou um consórcio feira fornecedores que pudessem foram a Indústrias Metalúrgicas ferência de tecnologia e joint
planos para a Siderar podem ser com a mexicana.Hylsamex, a vender à Siderar itens como cabos Pescarmona S.A., ligada ao grupo ventures, entre outros, além de
encarados como um dos aspectos venezuelana Sivensa e as de aço, peças de aço fundido, Pescarmona, e a Iveco Argentina contratos de importação e ex-
da estratégia de seu controlador, brasileiras Usiminas e CSN. válvulas e soda cáustica, entre S.A. Pelo Paraguai, compareceu a portação. I

Produção peruana de Sagemüller no Brasil


cimento cresce 20% Empreso orgentino quer produzir pó poro gelotino no Pois
Hamilton Almeida possui uma área coberta de 6 mil frangos, rações e pó para a prepara-
Peru produziu 386,8 mil vidades terroristas do movimen- Garin metros quadrados e foi construída ção de gelatinas, sorvetes e bolos.
O toneladas de cimento no to guerrilheiro Tupac Amaru. Sagemüller está expandindo com tecnologia de última geração A empresa vende seus produtos
último mês de setembro, o O “El Niño”, se por um lado A os seus negócios no Brasil. num terreno de 120 rnil metros qua- com as marcas Bárbara, Keksy,
que representou um crescimento causou grande preocupação, por Depois de inaugurar recente- drados. Como apoio comercial, há Bacán, Reinharina, Molinos Sage-
de 20% em relação ao mesmo outro motivou investimentos do mente uma fábrica de rações para centros de negócios instalados em müller e Optimo. No total, são seis
mês do ano passado. governo em obras de manuten- cães e gatos em Bragança Paulista, a São Paulo, no Rio de Janeiro e em fábricas, localizadas em Crespo,
O resultado foi conseqüência ção de estradas e pontes e na 80 quilômetros da capital de São Porto Alegre. O empreendimento província de Entre Rios, e Villa
do aquecimento da economia do construção de diques. Segundo Paulo, e de começar a exportar arroz gerou 40 novos empregos. A mão- Mercedes, província de San Luis.
país e dos preparativos Oscar Espinosa, gerente-geral e farinha de trigo, a empresa argenti- de-obra é brasileira. “Estamos mui- As exportações respondem por
necessários para enfrentar o fe- da Ferreyros S.A., da área de najá traça novos pl anos: a instalação to satisfeitos com os primeiros re- apenas 5% dos negócios totais da em-
nômeno climático “E-l Niño”, equipamentos pesados, a deman- de uma unidade de produção de pó sultados”, diz Mendonça. presa, mas a perspectiva é que esse
segundo a Associação Peruana da por equipamentos no país foi para gelatina e a comercialização de A projetada indústria de pó para a percentual aumente, devendo repre-
do Cimento. As vendas do pro- tamanha que os fornecedores erva-mate. “O Brasil é um mercado preparação de gelatinajá tem um ter- sentar de 20% a 25% no ano 2000.
duto no mercado peruano che- não conseguiram atendê-la. muito importante”, justifica o dire- reno reservado em Bragança Paulis- Além do Brasil, há centros de negó-
garam a 39l,5 mil toneladas, De janeiro a setembro, a produ- tor comercial, Femando Mendonça. ta. Para entrar no mercado brasileiro cios instalados no Chile, no Uruguai
com alta de 17% sobre setembro ção de cimento do Peru subiu A fábrica de Bragança está operan- de erva-mate, a Sagemüller pretende e no Paraguai. O processo de globali-
de 1996. 12%, para 3,1 milhões de tonela- do há 50 dias, tem capacidade para vender uma “erva especial, saboriza- zação da empresa começou em 1996,
A atividade_das construtoras das, ante as 2,8 milhões registra- produzir 50 mil toneladas por ano de da ao gosto brasileiro”. A comercia- com a inauguração do escritório em
peruanas cresceu 19% nos pri- das nos primeiros nove meses de ração para cães e gatos e está progra- lização desse novo produto deverá Assunção. “Agora, somos uma em-
meiros oito meses deste ano, um 1996. A Cementos Norte Pacas- mada para ser duplicada “com um começar, segundo Mendonça, den- presa do Mercosul”, explica Men-
ritmo três vezes maior que a eco- mayo S.A., a segunda maior pro- pequeno investimento adicional”. tro dos próximos 18 meses. donça. Nos planos estratégicos da Sa-
nomia do país como um todo. O dutora de cimento do país, divul- Por enquanto, a produção atinge 900 A Sagemüller cresceu 140% nos gemüller estão a duplicação da pro-
Produto Intemo Bruto (PIB) pe- gou um aumento de 44% em seu toneladas por mês. “O objetivo é che- últimos cinco anos e deve faturar, dução no frnal do ano 2(Il2.
ruano registrou alta de 7,2% en- total de setembro, que chegou a gar à capacidade máxima de produ- ao final deste ano, cerca de US$ A empresa, hoje dirigida por
trejaneiro e agosto. 96,7 mil toneladas. ção no ano 2000”, acrescenta Men.- 120 milhões. “O volume de produ- membros da terceira geração da fa-
Também influenciaram no de- Nos primeiros nove meses deste donça. O mercado de rações para arú- ção está aumentando 15% este ano, mília, foi fundada há 101 anos na ci-
sempenho do setor um clima ano, a produção total da compa- mais domésticos é um dos que mais em comparação com o ano passa- dade de Crespo, distante 30 quilôme-
mais favorável para os investi- nhia foi de 651,6 mil toneladas, o crescem em todo o mundo e acredita- do”, infomra o diretor comercial. A tros de Paraná, capital da província
mentos e a estabilidade de pre- que representou um incremento de se que essa tendência será mantida. produção atual é de 120 mil tonela- de Entre Rios. É a maior indústria de
ços, proporcionados, entre ou- 13% na comparação com o mesmo A Sagemüller investiu US$ 10 das anuais divididas em seis linhas: Entre Rios e uma das líderes do setor
tros fatores, pela redução das ati- período do ano passado. I milhões na nova unidade fabril, que farinha de trigo, arroz, erva-mate, de alimentos no país. I
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26 I oAzErA MERCANTIL LAT|No-AMEH|cANA S


& SDE 2oA2s DE ouTuaHo DE 1997

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Bradesco ganha mais conversíveis em ações ordinárias e ano em relação ao mesmo período
I
A brasileira Bradesco Seguros obte- preferenciais da estatal. de 1996, indo a US$ 2,71 milhões.
ve um lucro líquido de US$ 229,5 Chrysler no Chile Os resultados, entretanto, não fo-
milhões nos primeiros seis meses de Compra de empresas A montadora norte-americana ram corrigidos pela inflação, que
1997, resultado 23,4% maior que o A Electricidade de Portugal S.A., Chrysler abriu o seu primeiro escri- no período foi de 103% na Vene-
registrado no mesmo período do companhia de energia, vai se unir tório em Santiago, capital do Chile. zuela. A maior parte das ações da
ano passado. No primeiro semestre, à Empresa Nacional de Electrici- A empresa pretende expandir seus Tabacalera está nas mãos da multi-
o patrimônio líquido da` empresa dade S.A. (Endesa), da Espanha, e negócios na América do Sul, prin- nacional Philip Morris.
atingiu US$ 1,241 bilhão, o que re- à Chilectra S.A., empresa chilena cipalmente no Chile, no Peru e na
presenta um aumento de 16,4%. recém-adquirida pela Endesa, para
participar da licitação de compra
Bolívia, de olho no aumento das
vendas de automóveis nessa região. I
nergia Elétrica de duas fornecedoras de energia A Chrysler estima que a nova uni- «vz-.~ 1
Licitaçao no Chile
Acordo une ABB e Sudameris
A multinac_ional Asea Brown Bo-
veri (ABB), uma das maiores em-
elétrica do estado brasileiro do Rio
Grande do Sul.
dade deverá responder por um in-
cremento de vendas de 4,5 mil veí-
culos no próximo ano e de 6,5 mil
até o ano 2000, comparado com os
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Um total de doze grupos mani- presas de engenharia elétrica do 2,5 mil vendidos em 1996. . .. `_ _›'1"Á
festou interesse em participar da mundo, fechou contrato com' o Cai faturamento li. __., ,
licitação do trecho Santiago Tal-
ca-Autopista de Acceso Sur, no
banco brasileiro Sudameris para
fornecer equipamentos de prote-
O faturamento das editoras Resende completa um ano 1-5.
Y
brasileiras caiu 19% no primeiro A fábrica de caminhões e ônibus da

fi°l§i;e*“`
Chile, projeto duplo que deman- ção contra a queda de energia elé- trimestre- de 1997, em relação a Volkswagen do Brasil em Resende, .-

dará cerca de US$ 500 milhões. trica. O sistema “no-break”, que igual período do ano anterior (US$ no Estado do Rio de Janeiro, com-
Entre os interessados, estão a Úf Í Í rf ff _

construtora argentina Techint,


os consórcios chilenos Obras y Nova empresa no Cone Sul
Desarrollo e Infraestructura A empresas Amoco e Bridas anun-
2000 e os binacionais Ecovías 5 ciaram, na Argentina, a constitui-
e Ica-Tecsa, além de compa- ção da Pan American Energy, uma
nhias norte-americanas, japone- nova companhia que administrará a
sas, britânicas e mexicanas. As aliança forrnada entre elas para de-
obras do projeto deverão ter iní- senvolver seus negócios no setor
cio em junho de 1998 e término energético. Constituída para produ-
no ano 2001. A rodovia de aces- zir e comercializar energia no Cone
so sul a Santiago terá extensão Sul, a Pan American - que nasceu
de 46,4 quilômetros. com patrimônio que inclui reservas
equivalentes a 1,4 bilhão de barris
Aporte de US$ 8,1 bilhões de petróleo - será a segunda maior
No Brasil, o setor de transportes companhia da Argentina do setor.
é o que apresenta o maior núme-
ro de projetos já em execução. Recursos para o Gas Sur
Segundo levantamento realizado O desenvolvimento do gasoduto
pela Associação Brasileira da In- que transportará gás natural de
fra-Estruturae Indústrias de Ba- Neuquén, na Argentina, a Concep-
se (Abdib), são 46-empreendi- ción, no Chile, deverá custar cerca
mentos, envolvendo um volume de US$ 300 milhões, mais do que o
de investimentos da ordem de previsto inicialmente pelas empre-
US$ 8,1 bilhões. Dessa lista, to- sas NovaGas e Gasco (sócias na
dos os projetos já passaram pelo construção do duto) e pela Trans-
processo de licitação e estão com gas - formada pela argentina YPF,
suas obras em andamento. pela chilena Empresa Nacional del
Petróleo (Enap) e pela Enagas -,
operadora do_ projeto Gas Sur. _
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Naa é ri-tan que quem conhece sempre volta. Éque n Rayon é um desses lugares simplesmente impossiveis de se esquerer.
(uriiiba - PR- Brasil
Rua Visconde de llatar, I424 - (EP: 50410201 - Curiliba - PI - Brasil - lana llllll II22-lrlllla - Fa: ll]-ill' 322-4004 - lal_I Free 0500 - 418899 l

Lançamento da Prestar será instalado no prédio do banco 910,7 milhões contra US$ 1,124 pleta no dia 1° de novembro um ano
A Prestar Assistência está lançan- na Avenida Paulista, está orçado bilhões). Essa informação consta de operação. A diretoria da monta-
do o PressCard e o PressCard In- em US$ 591,7 mil e deverá ser en- de um estudo da Fundação João doraestá comemorando US$ 250 Lançamento da Natura
ternational. O primeiro oferece tregue até o final do próximo mês Pinheiro, de Belo Horizonte, Esta- milhões em investimentos realiza- A brasileira Natura está lançando
assistência para automóveis em de dezembro. do de Minas Gerais, feito para a dos, 900 empregos criados e uma simultaneamente no Brasil e na
todos os países do Mercosul, en- Câmara Brasileira do Livro produção total que chegou aos 5 Argentina um novo produto para
quanto o segundo, além da mes- Preço mínimo da Cemat (CBL). A última pesquisa realiza- mil veículos. -A produção diária da o tratamento anti-sinais, o Chro-
ma assistência, proporciona tam- O govemo do estado brasileiro do da aponta que, no mesmo período, unidade é, atualmente, de 56 veícu- nos Gel Creme C. O desenvolvi-
bém assistência pessoal em caso Mato Grosso fixou em US$ 294,3 0 consumo de livros diminuiu los, em um tumo de trabalho. mento do Chronos custou dois
de emergência em qualquer lugar milhões o preço mínimo para a pri- 15%. A queda, entretanto, não é anos de pesquisas e um investi-
do mundo. A Prestar conta com vatização da Centrais Elétricas Ma- vista como alarmante pela CBL e mento global de US$ 6 milhões.
unidades no Brasil e na Argenti- to-Grossenses (Cemat). O leilão se- pelo mercado editorial. O vice- A Natura faturou US$ 835 mi-
na, de onde atende também clien- rá realizado em 27 de novembro. presidente da CBL, Raul Wasser- Lucro na Venezuela lhões no ano passado, o que re-_
tes no Chile, Uruguai e Paraguai. Serão ofertadas 29 bilhões de ações marm, informou que as vendas A companhia venezuelana Tabaca- presentou um crescimento de
Em 1996, a empresa pagou US$ S ordinárias nominativas e 12 bilhões caíram no período porque as com- lera Nacional, segunda maior pro- 26% em relação ao ano anterior.
milhões a prestadores de serviços, de ações preferenciais, que repre- pras de livros didáticos pelo go- dutora de cigarros do país, anun- A empresa está investindo US$
número que deverá subir para sentam 86,91% do capital total da verno foram feitas em dezembro ciou que sua receita cresceu 72% 1_O0 milhões. na construção de
US$ 10 milhões em 1997. Cemat, além de 2 mil debêntures do ano passado, e não em janeiro. nos primeiros nove meses deste uma nova fábrica em São Paulo.
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DE 20 A 25 DE ouruano DE 1997 In sas-


& O U GAZETA ME|=|cANr||. |_AT|No-AME|=r|cANA 1 27

_¡_ __ _ -7 - _¡ 7 fi-lí _ _*z

Novos planos
da francesa
Mondial
Luciana Marinelli*
São Paulo
Os novos investimentos da indús-
tria automobilística no Mercosul e o
crescimento acelerado do mercado
na região - estimado em 3 milhões
de veículos a partir do ano 2000 - es-
tão motivando a expansão das opera-'
ções da empresa francesa Mondial
Assistance na região. Com escritó-
rios próprios em 25 países, a Mon-
dial é especializada na assistência
técnica 24 horas para veículos. “Ho-
05 l,_ l¡ll$'l'll$ li
llfllllli illl l ll
je, os negócios no Brasil, Argentina
e Chile representam 15% do fatura-
mento do grupo e devem chegar a
pouco mais de 20% até o ano 2000”,
disse o sócio da empresa no Brasil e
na Argentina, George Waddel.
A atuação do grupo francês na re-
gião começou no ano passado, quan-
do comprou 50% do capital da filial
da GMF Assistance no Brasil, perten-
cente a Waddel, que ficou com os ou-
ullfi SÉ llllz E
Sfilllllllllsll Êllllll lll
tros 50%. Da parceria, surgiu a Mer-
cosul Assistance. “Pelo contrato, vou
vender mais 30% do capital para a
Mondial em março de l993”, acres-
centou Waddel. Em janeiro, a Merco-
sul Assistance entrou na Argentina.

o Esrnao PoaE oFEnEcEn mms


No Chile, a Mondial instalou-se sozi-
nha, em meados de junho deste ano.
Sua atuação no mercado latino-
americano não deve parar por aí.
Segundo Wacldel, a Mondial já es-
tuda a abertura de filiais na Colom-
bia, na Venezuela e no México. E MELHORES sEnv|ços
sE roaos PAGAREM os impostos.
“Vamos crescer aqui mais rapida-
mente do que o grupo no mundo”,
afirmou. O faturamento nos três
países sul-americanos deve' saltar
de US$ 35 milhões, em 1997, para
entre US$ 60 milhões a US$ 70 mi-

0 QUEM PAGA QBTEM BoN||=|cAçoEs


lhões nos próximos três anos, um . I :Ú
crescimento de, no mínimo, 70%. O
grupo, no mundo, deve crescer cer-
ca de 20% no mesmo período, pas-
sando de um faturamento de US$
250 milhões para US$ 300 milhões.
Pelo tamanho de seu mercado au-
tomobilístico, só o Brasil deverá re-
presentar a metade do faturamento
E DEscoNros.
da Mondial na América do Sul, de I \
acordo com o executivo. O fatura-
mento da empresa no país no ano
passado foi de US$ 27 milhões.
Seus clientes são montadoras e im-
0 QUEM NAO PAGA E SANCIONADO.
portadoras que oferecem serviço de
assistência para veículos dentro do _ I ' _

prazo de garantia, como a Renault e ' l

a BMW, por exemplo, além de se-


guradoras como a América do Sul, |

Indiana Seguros, AGF e AIG. l


l

“Nossa carteira este ano está em 1,2


milhão de carros”, disse Waddel.
A empresa responsabiliza-se pe- I I I I I I I I I I IÍ
lo conserto do carro no local após I I I I I I I GI I I I I I I I
pane mecânica, elétrica ou aciden-
te, fornece reboque, carro substitu-
to ou meio de transporte.alternati-
vo e hospedagem, além de fazer
atendimento em todo o Mercosul,
com prestadores de serviços pró-
prios ou representantes; I
'Ponoromcr Setorlol
M mm* *Li

_ _ , m _ . . -.-¡,_.v-._.q.._----.ø--_-..- _..._--¡._--¬------n-------------fl-'D--v'----'--'*-'I°*'
Q-Q- - Q v - - Q - - I - - 1 I I ° - ' ' ' U-
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I E
2"tfi`GAzETA MERcANT|LLAT|No-AMEn|cANA & DE 2oA2s DE ourueno DE 1997

de janeiro a março, o que signifi- incluirá a construção de algumas cebeu uma proposta de US$ 180 cobre) e as Industrias Penoles
cou um aumento de 17%. O fatu- novas engarrafadoras e o fecha- milhões para vénder 67% de suas S.A. (maior produtora de prata)
ramento mundial da empresa mento de outras. Entre os .novos ações para a M_etrocom S.A., uni- ofereceram US$ 23,3 milhões
passou de US$ 2,231 bilhões pa- projetos, a Polar deverá cons- dade da companhia de gás Metro- pela licença para operar a linha
ra US$ 2,297 bilhões. truir uma unidade mais moderna gas S.A., que atua na região de ferroviária entre Coahuila e Du-
em Neuquén, na Argentina, que Santiago. A_Telex considerou a rango, na região Nordeste do
L

r_rA_I-¡~ A1
substituirá a atual. Esta nova proposta baixa, mas precisa de um México. As empresas, que têm
instalação começará a ser cons- parceiro para investir em telefonia

1
Y¡z_.¡ JI-I AA4 negócios na área de influência
Alta na produçao colombiana
-«q

1
truída em 1998 para começar a de longa distância no Chile e em do trecho ferroviário, planejam
A produção industrial da Co- operar no ano seguinte. outros paísesida América Latina. investir US$ 41,4 milhões nos
lômbia cresceu 1,2% nos primei- próximos anos. A concessão de-
ros oito meses deste ano em rela- ` '
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ção ao mesmo período de 1996, ainda nesta semana.
de acordo com pesquisa realiza- GMC em Buenos Aires Projetos argentinos
da pela associação industrial lo- A brasileira Global Management As gigantes petroleiras YPF S.A. e
cal. Também dejaneiro a agosto, Consulting (GMC), especializa- Royal Dutch/Shell Group estão en-
Opçoes venezuelanas as vendas da indústria colombia- da em gestão internacional de ne- tre as companhias que deverão Modemizaçao de aeroporto
Um estudo elaborado recente- na cresceram 2,2%. Os números gócios, está abrindo uma filial na construir novos hotéis na Argentina Sete grupos internacionais plane-
mente pela empresa especializa- contradizem afpesquisa divulga- Argentina, em Buenos Aires. nos próximos dez anos. Os novos jam enviar propostas para compe-
da Emevenca mostra que cres- tir por um contrato de US$ 150
ceu o interesse, entre os vene- mr'lh“oes que preve" a amp 1'raçao
"' e a
zuelanos, pelacompra de imó- modernização do aeroporto inter-
veis e de ações e bônus. No mer- O u nacional de Santiago. A aviação
cado de ações, as mais procura- comercial vem crescendo 25%
das atualmente são as das em- por ano no Chile, e deverá servir a
presas nacionais La Electricidad Mariana Mainenti* _l‹

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Mercosul e o Emerson é uma 9 milhões de pessoas em 2005.
de Caracas e Cantv. Flio de Janeiro iiì
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pessoa muito respeitada na re-
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'rede norte-americana de 1'Í_
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gião”, declarou o diretor corpo- ` Se›;s=r_ur‹›=-. A .
US$ 2,3 bilhões da Espanha Aiçstaurantes Planet f I_) _ an- - . .
rativo da First World na Améri-
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Os investimentos espanhóis no' ollywood, conhecida š __'


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Í ca do Sul, Andy Noble.
\ \ '-1.* _ A Acordo entre Unibanco e AIG
Brasil totalizaram cerca de US$ por ter como sócios grandes as- -t,.ëÍ\A\~¿_'L'-'A.A-._-_ CQ
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_.-¡,,;.r: A construção do Planet Holly- _ O brasileiro Unibanco assinou
2,3 bilhões nos últimos quinze tros e estrelas do cinema - Ar- _- i :if-\E!"¡"~
wood no Rio deverá começar no E um acordo com o American In-
meses. Com a compra do Banco nold Schwarzenegger, Sylves- ,_/""
r gr : . "**'. f.¬.‹'.a = final deste mês. Os empresários ternational Group (AIG) que es-
¡r_ “_-7.
BCN, e provavelmente do Meri- ter Stallone, Bruce Willis, Demi 'I "11' _ elf* _';_f.§,=-1.._-¡.-,._¡.- -4_ _-_z._- -_ ,
escolheram o Parque Terra En- . tabelece as bases de sua associa-
dional, pela Banco Bilbao Viz- Moore-e Vlfhoopi Goldberg, en- A /\n
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.ê-.;-_:-.-' '~ ,Í. --,__ =-_r,_-'
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1 ção no mercado brasileiro de se-
caya, a cifra deverá ultrapassar tre outros -, irá inaugurar sua /'__¡.
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~é'-=.:-'--.: ainda este ano na Barra da Tiju-
-` .._ E5: -. C guros, que deverá ser totalmente
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os US$ 3 bilhões. Um salto ex- primeira franquia na América ca, que é um megaempreendi- z concluída em junho do próximo
pressivo em relação ao estoque . do Sul até abril de 1998, no Rio jr' mento que deverá atrair cerca de
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. ano. Inicialmente, a AIG adqui-
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registrado pelo Banco Central de Janeiro. O empresário inglês 3,5 milhões de visitantes por . riu ações ordinárias e preferen-
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brasileiro em dezembro de 1995, Charles Lewis e o piloto brasi- '.-_-fr¿;As n'


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-_.__ ciais da Unibanco Seguros S.A.
de US$ 320 milhões. leiro Emerson Fittipaldi, bi- Emerson Fittipaldi hoje 62 casas, distribuídas em 23
- campeão mundial de Fórmula 1, países. O faturamento do grupo
. fizeram uma joint venture e têm mundialmente o sistema de li- no ano fiscal 1996/97, que termi-
1 licença exclusiva sobre a marca cenças. Lewis já possui uma nou em julho, foi de US$ 600 Enersul vale US$ 650 milhões
Consolidado investe A em toda a região, onde preten- loja de roupas Planet Holly- milhões. Para o próximo ano -fis- O valor econômico da Empresa
O venezuelano Banco Consoli- 1 dem fazer investimentos totais wood em Buenos Aires, que cal, o faturamento deve chegar a . Energética do Mato Grosso do Sul
dado C.A. anunciou que vai in- _ da ordem de US$ 40 milhões a será agregada a um restaurante US$ 900 milhões. (Enersul) deverá situar-se em tor-
vestir US$ 750 milhões nos pró- US$ 50 milhões. da rede no futuro. Para a América do Sul, mais f no dos US$ 650 milhões. O valor,
ximos anos para oferecer um pa- Lewis, dono da First World Fittipaldi já é investidor da quatro casas serão inauguradas - entretanto, não representa o lance
cote completo de serviços de fi- I Entertainment, é ex-franquea- empresa Planet Hollywood nos até o final de 1998 - em São Pau- mínimo do leilão -de privatização
nanciamento, incluindo fundos , do da cadeia Hard Rock Cafe Estados Unidos por meio de ou- lo, Buenos Aires, Santiago e 1 da empresa, marcado para o próxi-
de pensão. Entre outras medidas, na Argentina. No início deste tra marca do grupo, o Official Punta -del Este. Cada uma vai de- mo dia 19 de novembro. A privati-
o banco deverá mudar seu nome í ano, o empresário foi obrigado All Star Cafe, inspirado em te- mandar entre US$ 5 milhoes e ¿ zação envolve 77,17% das ações
para Corpbank S.A. O grupo a vender o Hard Rock aberto mas esportivos. Sua participa- US$ 10 milhões. O faturamento f ordinárias da estatal, que represen-
chileno Infisa comprou 93% das há dois anos no bairro Recole- ção tem grande importância pa- por unidade deve girar em tomo tam 61,36% de seu capital total.
ações do Banco Consolidado no a ta, em Buenos Aires, para a ra o márketingdo negócio. “O de US$ 12 milhões ao ano.
último mês de dezembro,-por ¡ matriz, que decidiu cancelar automobilismo é muito forte no 'Ponoromo Setoriol 1
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US$ 154 milhões. ‹-


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Coma nova unidade, a GMC pre- projetos deverao totalizar um apor
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de Estatísticas, que apontou uma tende auxiliar empresas que que- te de US$ 1,4 bilhão. As petroleiras
Vendas da Colgate-Palmolive queda de 1,24% na produção das rem partir para novos negócios estão interessadas em comprar ›¡ -'fx -' -É

As vendas da norte-americana indústrias do país. nos dois países, auxiliando-os na franquias para complementar seus
Colgate-Palmolive na América realização de projetos de integra- serviços com hotéis de alto padrão. Q
Latina cresceram 15% no tercei-
ro trimestre deste ano na compa-
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‹- ção de atividades internacionais,
pesquisa de mercado, assessoria za
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ração com o mesmo período de Freios Varga e Daimler-Benz em alianças estratégicas, joint- -T-'3_=;=¿`-_
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Licitaçao na Guatemala
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1996. Os responsáveis pelo de- A brasileira Freios Varga S.A. as- ventures e aquisições. ¬T̀kã..
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sempenho foram Brasil, México, sinou um contrato de cerca de Acontecerá nos próximos dias a li- ' ,I ':. _;'_,;
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Colômbia, Equador e República US$ 15 milhões por ano com a 9 ' ff citação do equipamento ferroviá- i
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também divulgou que seu lucro ler-B enz A.G., que prevê o forne- Bônus da Telefónica del Perú Guatemala (Fegua), conforme in-
total (das operações mundiais) cimento de componentes para o A primeira emissão de bônus da formou o governo do país. A lici- Medicina paraguaia
chegou aos US$ 188,6 milhões modelo compacto Classe A, da- Telefónica del Perú, operação rea- tação será realizada depois qu_e o Os medicamentos nacionais es-
Mercedes-Benz, que será produzi- lizada pelo Santander Investment, govemo e a empresa Railroad De- tão ganhando espaço no mercado
do no Brasil. A sede da Freios foi adquirida, em sua maior parte, velopment Corporation (RDC), paraguaio e já representam cerca
Varga é em Limeira, no interior de por investidores locais institucio- que_venceu a concorrência para de 60% da demanda, segundo da.-
CantoAncnrrrvo Baisrrrrno São Paulo. nais e privados. Foi a maior emis- administrar a Fegua, assinarem o dos divulgados pela Asociación
E Para A lrrrrcnziçzio lnrornnos são em uma só série (equivalente a contrato de concessão, o que deve- de Fabricantes de Productos Quí-
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z5".*¡.lziI.f§Í:`-Tííffõll.`-Êíi-_-.á=.i‹' 'É:"Í53i:'-=\-ii:5¡='ÍÊi:`._ I. . US$ 250 milhões) realizada no rá acontecer ainda nesta semana. micos y Farmacéuticos. Os ga-
l
mercado de capitais peruano. nhos para o país decorrentes da
O Cursos para todos os niveis
O Professores Brasileiros
Polar amplia investimentos Acerero quer operar linha_ substituição de importações são
Dr'r'¿'mrrr.l'.' .S`r7t'frr R. F('r1'€fr'rr - Srr.i'rrrr M. Krrrrrrvr A chilena Polar estuda uma rees- Venda da-Telex-Chile O Grupo Acerero del Norte S.A. ca1`_cul_ados pela entidade em US$
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FLORIDA 253-3° Andar Salas G-H.-K l r
(00541) 394-5482/5331, Bs. As. - Argentina'
- 1 . truturação de seus negócios, que .
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As.-Empreàasireraa-chita s.A. ra: : (maior pradarara maaizaaa Ira 60 milhões anuais. ;
I'| -Í-fl: Í .
Image 60

2:: ._. F E

DE 2oA2s DE OUTUBRO DE 1997 GAZETA MERCANTIL LATINO-AMEn|cANA¡2s.¬

Argentina começa a produzir o_ _ orsa


Hamilton Almeida quadrados. O empreendimento está E
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-I. _'r-_~.-\-.\:_› - |".`.,.=". _
'rea-\¡`. L .' -¬ GM continuará importando os mo- lidar a marca Chevrolet na América
' .Í `Cí\""f_¡' i¡iÍ`°I.||l .lrlll-" ii'-3,
Rosário gerando 700 empregos diretos (de -. _ .;
_. -~*==l l- f -^‹~<»,1f:=;
¿ ff:-.__uf._~.I\"

_-r-_._
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delos Vectra e Corsa do Brasil e, a do Sul e exportar para outros países,
General Motors começou a um total de 1.600 previstos para .ff-fi .
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partir de maio de 1998, começará a incluindo Europa, Africa e Oriente
A produzir, nos primeiros dias meados de 1998) e 350 postos de 7.-..'..=' "'!-.-`:,.';'--_ -_ `
produzir exclusivamente em Rosá- Médio. A GM já é líder do setor na
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de outubro, na cidade argen- trabalho em empresas contratadas - .
rio O modelo mundial do Corsa Venezuela, na Colômbia, no Equa-
Wagon, que poderá ser exportado dor, no Chile e no México.
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tina de Rosário, os automóveis Cor- para prestar serviços de limpeza, se- L. _|__
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sa de quatro portas. Até o final deste gurança, manutenção e alimentação. 3 - z-ai'-f-aa-'-¬


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. .= para a Europa. A GM também pos- Maior empresa privada do mun-
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mês, a empresa fabricará 200 ou Além disso, duas empresas de au- ,'.|
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300 unidades. O programa prevê o topeças -Johnson Controls e Plas- ._.-.-Q.
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doba, onde produz a pick-up Silve- sário para a instalação dessa nova
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aumento progressivo da produção card - já se instalaram na região, ge- -~-<:.-~:- "
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rado, que detém 30% do seu seg- fábrica depois de analisar as vanta-
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até atingir o patamar de cerca de 7,1 rando 500 empregos. O impacto da iii' `=.-¬:`.f-'z-r-1?.¿';`i, ..':'!-Ff' -',`-
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mento de mercadol gens e desvantagens de 20 lugares
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mil unidades mensais (85 mil por planta da GM é estimado em 8 mil ' _ ":'f-- __',| ,u'.._f._ \'.._.\.'¿\._'I. '=".
*-~.ÊÉt'f-_-f,¿s›:`_=:,'-za' Í ' |',~.-.¬.;T¿¿i\=*.-
->."“r.':.>.as:..a'-E1
-,-,.'f. |_z_ .,-'| ;-1 ." 'I Desde que decidiu retomar à Ar- espalhados pelas províncias de
ano) em fevereiro de 1998. “A GM empregos diretos e indiretos. A par- f,-.¬-I; .Pr .a.z¿-.,zl-“
. -. ..›-E-_,,_,.¡¡__'\-_) '
-[__-¿-1f'-'-'›.--.'¡|"-}i'-¡ '
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gentina, em 1994, a GM não parou Mendoza, Córdoba, Buenos Aires e
investiu US$ 350 milhões nessa eta- tir de 1998, serão exportados 17 mil `- _ :'v2';'.='=-'vƒ' f".¶;
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Ê->IF' 5:'-'-gi.: ' de crescer. Naquele ano, a empresa Santa Fé. Na última etapa dos estu-
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pa e j á estuda a ampliação da produ- motores por ano ao Brasil. "-°.,§-:r-""-jf}**.F-.'


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abocanhou o equivalente a 1,2% do dos, Rosário e Zãrate, na província
ção para 160 mil uni dades por ano, Segundo Carmona, esse comple- _ ._ _” _ -
mercado total de veículos do país. de Buenos Aires, foram finalistas.
a partir de 1999, com a aplicação de xo é O primeiro de uma série de cin- Alberto García Carmona No ano seguinte, a sua participação Carmona cita como vantagens da
mais US$ 300 milhões”, revelou o co fábricas de alta tecnologia que a subiu para 2,5 %_. Em 1996, 6,5%; e região de Rosário as construções da
diretor de Relações Institucionais, General Motors constrói simulta- programa de treinamento de 450 ho- este ano, 8,9%. E a empresa automo- ponte Rosário-Victória e da interco-
Alberto García Carmona. neamente na Argentina, na Polônia, ras, em média, que incluiu a capaci- bilística que mais cresceu nos últi- nexão rodoviária com Córdoba. “Es-
O complexo industrial Chevrolet na China, na Tailândia e no Brasil tação em outras unidades no Brasil, mos três ou quatro anos. “O grande sas obras reduzirão os custos dos fre-
somente será inaugurado oficial- (na cidade de Gravataí, no Rio Gran- nos Estados Unidos e na Alemanha. problema da GM é o limite da sua ca- tes e melhorarão nossas vantagens
mente na primeira quinzena de de- de do Sul), o que representa a maior Dentro da estratégia da empresa, pacidade de produção na Argentina e competitivas.” Por enquanto, o Mer-
zembro. Instalado a 15 quilômetros expansão intemacional da história cerca de 60% a 70% da produção do no Brasil”, analisa Carmona. No ano cosul representa cerca de 3% do fatu-
ao sul de Rosário, é formado por da companhia. A planta de Rosário modelo Corsa na Argentina estão passado, a empresa faturou US$ 300 ramento global da GM, que acumula
quatro plantas (motores, estamparia, servirá, agora, de modelo para a ca- destinados basicamente ã exporta- milhões na Argentina. Este ano, a re- a cifra de US$ 160 bilhões por ano. O
pintura e montagem) e dois edifícios pacitação dos empregados das de- ção para o Brasil e outros países da ceita deve atingir US$ 1 bilhão. Em grupo, com sede nos Estados Uni dos,
(administração e depósito). Ocupa mais fábricas. Os no vos contratados América Latina (principalmente 1998, as vendas poderão atingir US$ contabiliza 20% das suas receitas em
uma área coberta de 84 mil metros argentinos foram submetidos a um México, Venezuela e Colômbia). A 2 bilhões. O objetivo global é conso- operações intemacionais. I

SEMINÁRIO
O CONSUMIDOR LATINO-AMERICANO
cerüzazl e irzwógnül
Dia 30 de outubro de 1997, das 9:00hs às 18:00hs - Centro de Convenções Gazeta Mercantil |
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Painel 1 - O ESTADO DA ARTE Paiaar 3 - A PESQUISA AJUDANDO No ALINÍIAIIIENTO


Paulo Pinheiro - Diretor do Grupo IBOPE Dulce Perdigão - Diretora de Planejamento e Pesquisa da Gessy Lever
jorge Garcia Gonzales - Presidente dr. ASECOM S.A. Cláudio Silveira - Coordenador de Pesquisa de Mercado da BASF
Ignácio Galcereín - Diretor do Roper Etarch \ll7orldwide Eduardo Fischer - Presidente da Fischer 86 Justus America
COORDENAÇÃO Jarra Taaaaa - Paazrdaaaz da SBPM - saaiaaaóa Brasileira COORDENAÇAO: Mary H. Teahan - Diretora de Marketing Regional da
de Pesquisa de Mercado Whirpool Corporation¡Multibras SIA

Paiaat 2 - O ESTADO DA ARTE (CONTINUAÇÃO) Paiaal 4 -USO ESTRATÉGICO DEINFORMAÇÃO NOMERCOSUL


Eliezer Grinberg - Diretor de Informação para América Latina da Quaker
Rosely Azambuja - Diretora de Planejamento e Pesquisa da Standard, Ogilvy SC Mather /l1doBe¡gwm.sao - Dir. de Dmenvolvirnento deNqótios para Am. Latina da-Johnson öcjohmon
Eugênia Paesani - Consórcio Internacional Latino Barômetro Nizia Villagr - Profa. da Escola de Comunicação da Universidade Fed. do Rio de janeiro
Nelson Mamngom` - Presidente da Research International do Brasil Martha Pereira de Almeida - Atendimento da Almap` BBDO
COORDENAÇÃO: Carmen Zayuelas - Presidente da SAIMO - Sociedad COORDENAÇÃO: Daniel Sucazes - Presidente da ADIMU - Asociación de
Argentina de Investigadores de Mercado y Opinión Investigadores de Mercado y Opinión de Uruguay

TELEFONE: (011) 547-3888 - INTERNET: http://wwwgazetarnercantil.com.br


PARTICIPACAO: R$ 320,00 .ATE 23/10; R$ 400,00 APOS 23/10

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¡,d,,,,,,, ,R M |- -\ T 1 5' U - -\ -`~| |'- li l ll «'~ -\` A Sociedad Ar u entlna de Investigación
da renata: de Irafgaa 'P "'“="="° * °"""°"
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:ió 1 GAZETA MERCANTIL LATlNo-AMERlcANA . DE2o Azô DE OUTUBRO DE 1997


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lnclústrio iiolionol cle onienos se clssociol no Sul e vol fornecer poro ol GM


alearo no Mercosul Ibersis se
expande
Severino Goes
_ Porto Alegre
General Motors, a nova fábrica ini-
ciará suas operações em março do
creto. Cálculos de especialistas dão
conta de que, se todos os investi-_
de acordo com Renato Rizzo, um
dos sócios brasileiros da empresa.
na região
Calearo, uma das mais tradi- próximo ano com D escoamento da mentos anunciados forem_efetiva- A Calearo Brasil foi fundada em Oscarvilas
A cionais fabricantes de ante- produção garantido. Só para a GM mente concretizados, 0 bloco rece- agosto de 1993, por Rizzo e Adal- Montevidéu
nas para automóveis e para serão fornecidas 250 mil peças por beria uma injeção de recursos oriun- berto Braghirolli, com o objetivo de A Ibersis, empresa de consul-
telefonia celular da Itália, está com ano. O contrato mantido com a da dos novos projetos num total de atuar apenas na importação de ante- toria na América Latina do
um pé no Mercosul. A empresa, que montadora prevê o fornecimento US$ 20 bilhões. A matriz italiana é nas. Em janeiro de 1995, a empresa grupo espanhol Unión Fenosa, e
atua há 40 anos no mercado europeu, durante quatro anos, o que daria um tradicional fornecedora de fabri- italiana resolveu entrar de sócia no o Cambridge Technology Group
acaba de formar uma joint venture total de 1 milhão de antenas cantes de carros na Argentina e no negócio e a fabricação dos produtos formaram uma nova empresa, a
com empresários do Rio Grande do eletrônicas de pára-brisas. Segundo Chile e, desta - forma, segundo no Brasil foi decidida depois da Ibersis-CT, com D objetivo de
Sul para fabricar seus produtos em Massimo Calearo, a instalação de Calearo, a implantação de uma compra da Intec, empresa de Caxi- oferecer serviços de desenvolvi-
Caxias do Sul, interior do estado. A uma nova fábrica da Ford, também fábrica no Rio Grande do Sul - por as do Sul que também fabrica pla- mento e de integração de aplica-
principal meta da Calearo Brasil é no Rio Grande do Sul, já anunciada sua localização estratégica - foi ape- cas impressas para controle tivos no âmbito Internet-In-
fomecer seus produtos para a nova pela empresa norte-americana, num nas questão de tempo. eletrônico de ônibus e eletrodomés- tranet, com sede na Argentina e
montadora da General Motors no es- investimento que pode chegar a Desde l994`a Calearo faz estu- ticos. Seus principais' clientes nesse cujo objetivo final_ é estender
tado, que começará sua produção a US$ l bilhão, também anima as per- dos sobre o enorme mercado repre- segmento são a Marcopolo, Comil, suas atividades ao resto da
partir de 1999. “Mas temos possibili- spectivas de negócios da empresa. sentado pela instalação de novas Caio, Busscar e Springer Carrier. ' região.
dade de fazer uma associação tam- Para o executivo italiano, a possi- fábricas de carros no Mercosul. Na Itália, a empresa está lo- Como gerente-geral da nova
bém na Argentina”, disse a este se- bilidade de que os grandes fabri- Mas a decisão de investir ganhou calizada na região de Vicenza, empresa foi designado 0 espan-
manário o diretor-geral da empresa, cantes mundiais de automóveis con- força principalmente depois que o tem cerca de 120 funcionários e hol -Luis Candocia, que se en-
Massimo Calearo. centrem parte expressiva de sua pro- governo brasileiro elevou as tarifas fatura aproximadamente US$ 40 contra na Argentina para
Credenciada comofornecedora da dução no Mercosul é um fato con- de importação de 20% para 70%, milhões por ano. I começar os contatos com os
novos consultores que farão
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DE 2o A 26 DE ouTueHo DE 1997 S GAZETA MEFtcANT|L LAT|No-AMEH|cANA 1. ai.

A boa qualidade da safra_9 de vinhos


Roberto Baraldi um aliado: o Instituto da Uva e do Pelayo, comentaram respectiva- trutura aromática que o' varietal varietais). A casa Chandon clas-
Bento Gonçalves Vinho, cuja construção foi inicia- mente o conjunto de brancos e de permite. A primeira etapa da sificou três vinhos entre os
s vinhos brasileiros melho- da neste mês no Rio Grande do tintos apresentados. avaliação foi encerrada com a de- quinze finalistas da avaliação,
O ram a cada ano. A evolução Sul, o principal estado produtor Entre os brancos,- destacaram- gustação de um Gamay elaborado sendo superada apenas pela
da qualidade da safra 1997, brasileiro. se duas amostras de Chardonnay como rosado. O vinho revelou a Vinícola Cave de Amadeu, que
decorrente de um clima favorável, Os produtores, em associação com repouso em carvalho. Esta intenção de usar a tecnologia para classificou seis vinhos _
sobretudo na fase de maturaçao e com o govemo do estado, criaram foi a primeira vez em que se apre- buscar nichos de mercado, como O presidente do Instituto Na-
colheita das uvas, e do aprimora- um fundo - o Fundo Vitis -, que sentaram à avaliação nacional de o público feminino ou o consumo cional de Viticultura da Argentina,
mento do trabalho técnico de elabo- neste ano deverá arrecadar cerca safra vinhos brancos com toque vespertino e informal, mas resul- Félix Aguinaga, um dos degusta-
ração nas vinícolas, ficou visível na de US$ 5 milhões, com o objetivo de madeira, uma característica tou em um vinho de cor apagada e dores, afirmou que ficou surpreso
V Avaliação Nacional de Vinhos, de manter o instituto, que_terá muito comum aos vinhos califor- aromas tímidos. com os vinhos tintos apresentados,
realizada no início de outubro em funções de controle de vinhedos, nianos e que há anos é experi- ressalvando, porém, que “talvez
Bento Gonçalves (RS), centro da difusão tecnológica e promoção mentada na Argentina. Até então, Tintos surpreendem lhe faltem personalidade”. Sua
primeira região produtora do vinho brasileiro. os elaboradores brasileiros privi- principal crítica às amostras é que
brasileira em fase de demarcação legiavam a juventude, o frescor, Os tintos foram a boa surpresa alguns tintos, apresentados como
para controle de origem, denomi- Degustação o aroma de frutos e a acidez da avaliação, conforme obser- sendo de guarda, careciam de
nada Vale dos Vinhedos. destes vinhos como suas princi- vação unânime dos degustadores acidez e estrutura para suportar al-
Adriano Miolo, presidente da Foram avaliados quinze vinhos, pais características. Ambas as estrangeiros presentes ã mostra. guns anos de repouso na garrafa, à
Associação Brasileira de Enolo- selecionados dentre 132 amostras amostras exibiram bom equi- Foram avaliadas quatro amostras espera da maturação adequada.
gia, entidade promotora da avali- apresentadas por 27 vinícolas ã líbrio, aroma característico e de Cabernet Sauvignon (tanto “No entanto, nota-se a evolução do
ação, observou que os vinhos tin- comissão técnica de pré-seleção. agradável relaçao álcool acidez, jovens quanto de guarda) e dois vinho brasileiro e a crescente pre-
tos surpreenderam positivamente Diante de' um público de cerca de revelando-se agradáveis e avelu- Merlot (um jovem e outro de 'sença dos técnicos em seu mane-
mais uma vez, apresentandobom 500 pessoas, que participaram ati- dados. guarda ). Os tintos exibiram aro- jo”, afirmou.
corpo, equilíbrio e aromas carac- vamente da _avaliação, quinze de- Seguiram-se amostras de Ries- ma intenso, marcante e típico dos A enóloga uruguaia Estela de
terísticos. Os vinhos brancos, de gustadores comentaram cada um ling Itálico, Riesling Renano, varietais, bom corpo e equilíbrio. Frutos, também degustadora,
modo geral, ficaram aquém das dos vinhos, utilizando a planilha Pinot Blanc, Semillon, Malvasia O destaque coube à última ressaltou os tintos por sua cor e
expectativas, que apontavam para de penalização da Organização e Gewurztraminer. Deste grupo, amostra da jornada, um Merlot intensidade, observando que as
uma safra excelente, devido a Internacional do Vinho (OIV). destacou-se o Riesling Renano, de guarda, elaborado pela viní- amostras de Merlot apresentaram
condições climáticas favoráveis. Por este método, os comentaristas com aroma muito característico cola Chandon, o qual, conforme maior tipicidade do que os
A algumas amostras de brancos descrevem sua análise visual, do varietal, alegria, leveza, bom avaliação da mesa de degusta- Cabernet Sauvignon. Os brancos,
faltou tipicidade. análise olfativa (intensidade e retrogosto, passagem suave pela dores, perdeu apenas cinco pon- em sua opinião, desempenharam-
A avaliação de safra, que não qualidade), análise gustativa (in- boca e cor viva. Os demais vinhos tos (sobre cem) por imperfeições se melhor no aroma do que no
tem como objetivo eleger o melhor_ tensidade e qualidade) e harmo- demonstraram que foram elabora- apresentadas. Este, porém, é um paladar. Maria Isabel Mijares,
vinho, mas definir critérios e nia, subtraindo pontos pelos de- dos a partir de uvas que contaram vinho que talvez não chegue ao' que avalia vinhos brasileiros há
padrões para a bebida nacional e feitos que a amostra apresenta. com- condições climáticas fa- consumidor, uma vez que a viní- quase' uma década, também
mensurar o aprimoramento da pro- Dois técnicos de renome interna- voráveis, sobretudo na fase de cola no Brasil dá ênfase à pro- ressaltou o avanço de qualidade
dução brasileira, é parte de um es- cional, 'o argentino-brasileiro maturação e colheita; no entanto, dução de vinhos de corte (que re- dos tintos, por sua cor abun-
forço coletivo de busca da quali- Adolfo Alberto Lona e a espanho- amostras como o Gewurztraminer sultam da combinação de vinhos dante, estilo, aromas_ bem
dade, que agora contará com mais la Maria Isabel Mijares Garcia y não alcançaram a plenitude da es- elaborados a partir de distintos definidos e notas tânicas. l_

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GAZET ERCANTIL
32 I GAZETA MEFICANTIL LATINO-AMERICANA W
F DE 20 A 26 DE OUTUBRO DE 1997

V embrança dos anos de chumbo


Francisco Góes Batman, apresentado com o
Porto Alegre nome real Bruce Wayne) acom-
m mal-entendido causado panhadas de velas que queimam
\ l por uma coincidência, de sem parar.
nomes divertiu o uruguaio O trabalho de Soto, que teve
Jorge Francisco Soto, 37 anos, em uma primeira configuração na
seus primeiros dias na I Bienal de Bienal de Havana, em njtaiodeste
Artes Visuais do Mercosul, em ano apóia-se em' uma investi-
Porto Alegre. Algumas pessoas gação sobre os fatos políticos no
que sabiam da participação na Uruguai desde o final dos anos 60
mostra de um renomado artista de até a abertura democrática na dé-
sobrenome Soto conferiram ao cada de 80. Soto catalogou ló-mil
instalador uruguaio uma reverên- nomes de pessoas que atuaram
cia comumente dirigida a person a- como ativistas políticos entre
gens famosos. _Os desavisados 1970 e.l984, mas incluiu na ins-
confundiram Jorge com Jesús So- talação somente uma parte deles.
to, venezuelano de 74 anos, que O artista usou osjornais da época
tem expostas cinco peças de como referência bibliográfica
diferentes períodos de sua carreira para falar em sua obra do que 'ele
no Theatro São Pedro, no centro chama de “geração do silêncio”
de Porto Alegre. ou “filhos do processo”, numa
O Soto venezuelano é conside- referência às pessoas que foram
rado um artista cinético (usa cores censuradas e- tolhidas pelo
e linhas para criar movimentos) e regime militar.
insere-se na corrente constru- Francisco Soto está apresentando brimento desta região, mas tam- As gravuras incluem nomes Sotojá participou de diversas
tivista da Bienal. O Soto uruguaio no centro cultural Edel, um dos 12 bém ao meio escolhido por muitos de pessoas (a maioria de ativis- exposições nacionais e interna-
começou trabalhando com arte espaços museológicos da Bienal, a uruguaios para fugir do país em tas de esquerda, mas também de cionais e obteve reconhecimen-
têxtil e nos anos 80 dedicou-se a instalação “História Corriente”. tempos difíceis. O tanque leva in- representantes da direita) pre- to pelo seu trabalho em dife-
desenvolver propostas espaciais. Trata-se de um circuito cons- crustadas três datas, representati- sas, mantid_as como reféns, mor- rentes concursos. Em 1991,
Expõe na Bienal dentro da ver- truído com canos galvanizados em vas dos golpes de estado no. tas e torturadas no Uruguai em ganhou o Prêmio Paul Cezanne,
tente política. Nascido em Monte- forma de jaula por onde corre água Uruguai: 1876, 1933 e 1973. 1972, ano prévio ao golpe de es- organizado pelo Embaixada da
vidéu em 25 de agosto de 1960 que desemboca em um tanque, nu- Completam a instalação 52 tado. Há ainda duas figuras França no Uruguai, e pela
(dia e mês que marcam a inde- ma metáfora ao Rio da Prata. A gravuras colocadas nas paredes (uma de Artigas, o prócer Associação Francesa de Ação
pendência do Uruguai), Jorge referência ao rio remete ao desco- em volta do circuito de água. uruguaio, e o herói universal, Artística (AFA). l

Atrações
As muitas faces da moeda do Paraguai
Exposiçdo mostro evoluçõo. do escdmbooo dinheiro eletrônico
_
Michele Voltolini Bertão
Flio de Janeiro
calcário, semelhante a uma pe-
dra de moinho, a Yap variava de
em livro
filósofo alemão Arturo 50 cm a 4 metros de diâmetro. A Carlos Montero
O Schopenhauer (1788- pedra era colocada diante da Assunção
'l860) afirmava que o di- fachada das casas e significava “Par`aguai, país de maravilhas” é
nheiro é a felicidade humana “in riqueza e prestígio para o seu o nome do livro que está sendo im-
abstracto”. Por essa razão, aque- proprietário. Uma peça idêntica. presso no Chile pela Ediciones
les que são incapazes de serem foi reproduzida especialmente Manrique Zago e deverá ser lança-
felizes “in concreto” tenderiam para a mostra.'Outra extrava- do em novembro. Com uma edição
a adotar o dinheiro como forma gante obra da exposição é a ré- luxuosa, contará com textos do
de felicidade. A questão é que o "Chogin", dinheiro chinês primitivo e. "mc1niIho“. moeda do seculo XV plica de uma vaca européia. A vencedor do Prêmio Cervantes,
dinheiro é um meio convincente peça vai servir para ilustrar a im- Augusto Roa Bastos, e um ensaio
e eficaz de comunicação entre os de 70 peças, algumas inéditas, alguns exemplos. Peças bas- portância da mercadoria-moeda fotográfico do italiano Vittorio
homens. Boi, sal, grão de cacau do acervo do CCBB, coleção tantes exóticas, como manilha - muito usada entre os povos pas-_ Sciosia, junto com os argentinos
e, quem diria, até conchas já de- constituída há mais de 60 anos. argola de cobre utilizada como tores da Grécia Antiga, Pérsia, Carlos Mordoe Jorge Sáenz. A dis-
sempenharam o vital papel do De acordo com um dos organi- moeda na Africa Ocidental, no Itália e em, certas regiões da tribuição ficará a cargo da Quijote,
dinheiro entre vários povos zadores do evento, Carlos Perez, século XV-, estão incluídas na Africa e da Asia. de Assunção.
primitivos. A interessante tra- a intenção da exposição é lista. Peças feitas em couro e “A recessão econômica, as Acompanharão as fotos capítulos
jetória dessa grande invenção da mostrar ao público as evoluções porcelana também. Todos esses guerras e a falta de troco, tudo referentes ã hist_ória do Paraguai,-
humanidade, que tem o poder de da moeda no mundo, do escam- meios de pagamento excêntricos contribuiu para que se buscasse desde a colonização até os dias de
unir e separar os indivíduos, será bo ao dinheiro eletrônico. podem ser vistos na mostra, que outras formas de dinheiro”, diz hoje, além de outros sobre as
apresentada, a partir desta quin- No decorrer dos séculos, a termina emjaneiro 'de 1998. Perez, referindo-se às diversas atrações de Assunção, escritos pelo
ta-feira, no Centro Cultural Ban- lista de objetos usados pelo A mais primitiva forma de facilidades encontradas pelo jornalista Jesús Ruiz Nestosa. A
co do Brasil (CCBB), no Rio de homem como dinheiro é longa e moeda na exposição fica por homem para usar, como di- análise econômica correrá por conta
Janeiro. curiosa. Raridades como as conta da Yap, usada por_uma tri- nheiro, no mundo moderno, o do economista Ricardo Rodríguez
Batizada de “As muitas faces moedas gregas e romanas, feitas bo das ilhas Carolinas, no Pací- cartão de crédito, o cheque e o Silvero, diretor do centro de
da moeda”, a mostra reúne mais entre os séculos IV e II a.C., são fico. Em forma de um disco de papel-moeda. I pesquisas Euro América. I

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