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Freios

São dispositivos empregados para manter imobilizado um determinado corpo ou para


regular ou paralisar o movimento. No primeiro caso considera-se apenas o equilíbrio de forças
e no segundo também a energia cinética que se transforma em calor.

Três tipos de freio são os mais comuns:

 Freio de sapata
 Freio de cinta
 Freio a disco

Freio de sapata

Os freios de sapata utilizam o atrito desenvolvido entre os dois corpos rígidos, um em


movimento (o tambor), outro impedindo de se movimentar (a sapata). A sapata pode agir
externa ou internamente ao tambor de freio. Sua montagem pode ser rígida ou articulada.

Quando β < 60° as forças que atuam entre a sapata e o tambor se limitam a duas. A força
normal e a força de atrito aplicado no centro da superfície de contato entre a sapata e o tambor.
Onde:

⃗ é força normal
𝑁

⃗ é a força de atrito
𝑇

Se β > 60 convém fazer a sapata articulada para evitar desgastes diferentes e o ponto
de articulação deverá ser calculado para evitar binários que gerem momentos e
consequentemente tendam a girar a sapata.

Estudo do equilíbrio de forças que acontecem no freio de sapata

𝐹 → Força externa
⃗ → Força normal de contato
𝑁

⃗ → força de atrito tangente ao tambor


𝑇
⃗ → Componentes de reações horizontais
𝐻

⃗ → Componentes de reações verticais


𝑉
⃗⃗ → Momento que atua sobre o tambor
𝑀
Para realizar o estudo deve-se isolar os corpos e fazer a representação do diagrama de
corpo livre de cada um destes corpos

D.C.L da alavanca

∑ X = 0 → -T + H = 0

∑ y = 0 → -F + N - V = 0

∑ Mp = 0 → F.a –N.b –T.c = 0 (1)

T = μ.N (2)

Substituindo (2) em (1), teremos:


𝑁(𝑏+𝜇.𝐶 )
F.a – N.b – N.μ.C = 0 → F = 𝑎

D.C.L do tambor

∑ X = 0 → T – H’ = 0

∑ y = 0 → -N + V’ = 0

∑ MQ = 0 → M – T.R → M = T.R → M = μ.N.R


Freio de Cinta

Os freios de cinta utilizam o atrito entre o tambor e uma cinta flexível que podem ser
uma corda, uma correia ou mesmo lâmina de aço.

Este freio eles desenvolvem fortes frenagens, mas os esforços provocados são muito
elevados.

α = θ – 180

Existe uma relação entre a força do ramo frouxo (força menor) e força do ramo tenso
(força maior), que é dada pela seguinte equação:

FM = 𝑒 𝜇.𝜃 . 𝐹𝑅

D.C.L da alavanca

∑ X = 0 → -H + FM.sen(α) = 0

∑ y = 0 → -F + FR + Fm.cos(α) – V = 0
∑ MQ = 0 → -F.B + FR.a + FM.c = 0

D.C.L do tambor

∑ X = 0 → H’ - FM.sen(α) = 0
∑ y = 0 → -FR - Fm.cos(α) + V’ = 0

∑ MP = 0 → -M – FR.R + FM . R = 0

Freio à disco

Seu projeto é determinado como se faz com as embreagens à disco.

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