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Retenção e
Detenção
Armazenamento Natural
• Água retida pela vegetação
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Conseqüências da Urbanização
Sobre o Regime Hidrológico
Conseqüências da Urbanização
Sobre o Regime
Hidrológico
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A Cheia de 22.02.1999
A Inundação
do
Anhangabaú
em 1929
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Conseqüências da Urbanização
Sobre a Qualidade das Águas
• Ocupação desordenada das áreas
urbanas gera problemas de poluição nos
mananciais.
• Em eventos de chuvas intensas, há o
carreamento de material da bacia para
a drenagem natural ou artificial.
• Fontes : poluição pontual e poluição
difusa.Possíveis soluções: na rede de
drenagem ou na fonte.
Conseqüências da Urbanização
Sobre o comportamento político e
administrativo
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Drenagem Urbana
Conjunto de obras e medidas cujos
principais objetivos são :
• minimizar prejuízos por inundações em
áreas urbanas
• diminuir riscos a que as
propriedades estão sujeitas
• possibilitar desenvolvimento urbano
harmônico e articulado
Estruturais:
•Tipos:
• Obras de afastamento de cheias
• Micro e Macro-drenagem
• Diques de contenção
• Reversão de Bacias
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Medidas Estruturais e Não-Estruturais
Estruturais:
•Critérios de Projeto:
– Período de Retorno ( Condições sociais,
econômicas e culturais
– Produção de sedimentos ( galerias x canais)
– Coeficientes de Rugosidade
– Ocupação Máxima da bacia
Estruturais:
•Precauções:
– Riscos de rompimentos
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Medidas Estruturais e Não-Estruturais
Estruturais:
•Desvantagens:
– Execução de obras
–Intervenção na drenagem natural
–Intervenção no canal
–Efeitos localizados : deslocamento das
inundações
–Alto Custo : investimentos concentrados
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Obras de Aprofundamento na Década de 80
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Obras de Desassoreamento - Trabalho Constante
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Armazenamento Artificial
• Objetivo de repor ou aumentar o
armazenamento perdido pela alteração
do uso e ocupação do solo (urbanização
ou agricultura) para retardar a taxa de
resposta do escoamento superficial das
áreas pavimentadas e do sistema de
drenagem artificial (tubos, canais).
Controle na Fonte x
Controle a Jusante
Fonte:
• Armazenamento próximo à formação do
escoamento direto:
– Reservatórios pequenos;
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Controle na Fonte x
Controle a Jusante
Categorias de Armazenamentos na Fonte:
• Disposição local:
– infiltração, percolação, pavimento poroso
• Controle na entrada
– armazenamento em telhados, áreas de estacionamento
• Detenção local :
– drenos, lagoas “secas” ou “molhadas”, reservatórios
de concreto
Pavimento
Permeável
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Controle na Fonte:
Retenção no lote
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Princípios Fundamentais do Controle no Lote
Hidrograma pós
desenvolvimento
Hidrograma pré
desenvolvimento
Ação do
proprietário
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Controle na Fonte x Controle a Jusante
2002
► também conhecida como a lei das ‘piscininhas’
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Controle na Fonte x Controle a Jusante
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Controle na Fonte x Controle a Jusante
Exemplo da Prefeitura de São Paulo
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Controle na Fonte x Controle a Jusante
Exemplo da Prefeitura de São Paulo
Controle na Fonte x
Controle a Jusante
Jusante
• Redução nos custos de construção, operação e
manutenção ( efeito de escala)
• Dificuldade em encontrar local adequado
• Grandes barragens ou reservatórios podem encontrar
oposição pública
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Controle na Fonte x
Controle a Jusante
Reservatório
Barragem
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Reservatório “in stream”
Rio
Amortecimento
Vazão amortecida
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Reservatório “in stream”
“Piscinão do Pacaembu”
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Bacia de Detenção “In stream”
Volume Armazenado
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Reservatório “off stream”
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Bacia de Detenção “Off Line”
120
Volume Armazenado
100
Afluente
Efluente ( In Line )
Efluente ( Off Line )
80
Vazões (m3/s)
60
40
20
0
0 5 10 15 20 25 30
Tempo ( horas)
Tipos de armazenamento
• Retenção
• Detenção
• Condução
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Tipos de Armazenamento
RETENÇÃO :
• O escoamento de um dado evento de cheia é
armazenado e NÃO é descarregado no sistema de
drenagem a jusante durante o evento.
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Tipos de Armazenamento
DETENÇÃO :
• O armazenamento é de curto prazo, com
atenuação do pico de vazão de saída a um valor
inferior ao de entrada.
• O volume de água descarregada é igual ao
afluente, apenas distribuído em um tempo maior.
Lagoas
de
Detenção
em Série
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Detalhe de Entrada com Grade
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Vertedor de Emergência
Reservatório de Detenção de
Concreto - Enterrado
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Sistema de Lavagem de
Reservatório de Detenção
Escada de
Acesso para
Manutenção
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Problema : Acúmulo de Resíduos
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Tipos de Armazenamento
CONDUÇÃO :
• O armazenamento é feito de forma transitória,
quando os canais, várzeas e drenos conduzem o
escoamento superficial.
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soleiras - Aricanduva
Opções de Estruturas de
Entrada e Saída
Entrada por Gravidade :
Quando a área do reservatório está abaixo da
cota da água a ser armazenada.
Entrada por Bombeamento :
Este tipo só é vantajoso quando há um local
privilegiado para o reservatório.
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Opções de Estruturas de
Entrada e Saída
Saída por Gravidade :
Condição típica de reservatórios criados com
barramentos nos cursos d’água
Requisitos Gerais
As obras devem ser coordenadas
considerando os cenários futuros de
desenvolvimento e uso do solo.
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Requisitos Gerais
As obras devem devem ser avaliadas
em relação aos eventos normais
(T = 5 a 10 anos) e aos eventos
menos freqüentes (T = 100 anos),
para provar que não pioram as
condições de inundação a jusante.
Requisitos Gerais
As obras devem ser projetadas para
reduzir o máximo possível as
necessidades de operação e
manutenção.
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Benefícios do Armazenamento de Cheias
• Reduz os problemas de enchentes
localizadas.
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Eficiência dos Reservatórios de Detenção
MEDIDA PREVENTIVA :
• Menores custos
pré-existente)
MEDIDA CORRETIVA :
• Maiores custos
• Desgastes políticos
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Cálculo do Reservatório
DADOS DE ENTRADA
Exemplo de Resultado
Hidrogramas
400
350
300
Vazão (m3/s)
250
200
150
100
50
0
0:00 15:00 30:00 50:00 65:00 85:00 105:00 125:00 145:00 165:00 185:00 205:00 225:00
Intervalo
Afluente Efluente
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FIM
Q C d * A * 2 * g * (h a) Válida para
h > 4a
Q = vazão
Cd= coeficiente de descarga
A = área do orifício
g =aceleração da gravidade
h = profundidade da água junto à saída
a = metade da altura do orifício
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Coeficientes de Descarga
Tempo de Esvaziamento
h2
1 AR
t . .dh
Cd .A. 2g h h
1
2.AR
t .( h1 h2 )
Cd .A. 2g
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Curvas de Descarga de Vertedores
2 32 3
Q 2 g cL H1 H 22 Vertedor com comporta
3
3
Q C0 2RS H 2 Vertedor Tulipa
Q CWD 2 gH Bueiro
Q = vazão de descarga;
C = coeficiente de descarga;
L = largura da crista do vertedor;
H1 = carga total referente à crista do vertedor;
H2 = carga total referente ao topo da abertura;
C0 = coeficiente que relaciona H1 e RS;
RS = raio de abertura do vertedor;
D = altura da abertura;
W = largura da embocadura.
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Algoritmo de Cálculo
• Equação da continuidade
Qe1 Qe 2 Q Q
t V1 s1 t V2 s 2 t
2 2 2
•Reordenando-se os termos da equação, obtém-se:
V1 V
Qe1 Qe 2 Qs1 Qs 2 2
t 2 t 2
Algoritmo de Cálculo
Int Qe1 Qe2 V1/(t/2) Qs1 NA2 Qs2 V2/(t/2) NA2calc
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Algoritmo de Cálculo
Int Qe1 Qe2 V1/(t/2) Qs1 NA2 Qs2 V2/(t/2) NA2calc
Referências
• Urbonas, Bem & Stahre, Peter - Stormwater - Best management
practices and detention for water quality, drainage, and CSO
management - PTR Prentice Hall, Inc., 1993, 449 pg.
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