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Escola: Escola Técnica Estadual Pedro Muniz Falcão

Professor: Manuel Falcão


Disciplina: Geografia.

Princípios da geografia

Nome: Erik Rodrigues Batista


Turma: 1° D

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Ocorrido na década de 1960, o crime mais sangrento da história da Finlândia nunca


teve um condenado — permanecendo um dos maiores enigmas do país

OS BRUTAIS ASSASSINATOS DO LAGO BODOM, QUE PERMANECEM UM


MISTÉRIO MESMO APÓS 60 ANOS
Ocorrido na década de 1960, o crime mais sangrento da história da Finlândia nunca
teve um condenado — permanecendo um dos maiores enigmas do país

PENÉLOPE COELHO PUBLICADO EM 27/11/2020, ÀS 16H00

Poster do filme Lake Bodom, de 2016, baseado nos crimes - Divulgação


Poster do filme Lake Bodom, de 2016, baseado nos crimes

No dia 4 de junho de 1960, a vida de quatro jovens estava prestes a mudar para
sempre. As amigas Maila Irmeli Björklund e Anja Tuulikki Mäki, com 15 anos, eram
moradoras da cidade de Espoo, na Finlândia. Naquele dia, decidiram acampar para
aproveitar o tempo livre e a natureza.

Acompanhando as garotas no passeio estavam seus namorados Seppo Antero


Boisman e Nils Wilhelm Gustafsson, os dois tinham 18 anos. O grupo escolheu
acampar em um lugar calmo nas margens do Lago Bodom. O primeiro dia dos
jovens no acampamento ocorreu sem nenhuma intercorrência e de maneira serena,
mas, a tranquilidade estava prestes a acabar
Na manhã de 5 de junho, em algum momento entre as quatro e as seis daquela
madrugada, Björklund, Mäki e Boisman foram esfaqueados e espancados até a
morte. Os corpos de Mäki e Boisman foram encontrados dentro da barraca. O único
sobrevivente Nils Gustafsson, foi encontrado fora da tenda gravemente ferido. Ao
seu lado estava o corpo da namorada Björklund, já morta e nua da cintura para
baixo, ela fora esfaqueada mesmo depois de já estar sem vida.
Os corpos só foram descobertos às 11 horas da manhã por um carpinteiro chamado
Risto Siren, que passava no local. Imediatamente, o homem chamou a polícia que

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chegou ao Lago Bodom por volta do 12h. As vítimas já estavam mortas há mais de
seis horas.
Gustafsson, único dos jovens que sobreviveu, contou sua versão diversas vezes ao
longo do próximo ano, algumas respostas inconsistentes e contraditórias levaram à
realização de uma longa investigação.
Desde o início, a cena do crime apresentava elementos controversos. Começando
pelo fato que o assassino não entrou na barraca para matar as vítimas, ele atacou
pelo lado de fora. Uma das armas era obviamente uma faca, mas restaram
evidências de um outro objeto, que nunca foi identificado. As armas do crime
também nunca foram localizadas.
No entanto, a polícia cometeu alguns erros graves: não isolaram o local
imediatamente e esqueceram de registrar os detalhes da crime. Eles também
permitiram que uma multidão de policiais e pessoas entrassem na cena e
atrapalhassem algumas evidências. Muitos objetos das vítimas jamais foram
encontrados, porém, os sapatos do garoto sobrevivente foram encontrados:
estavam escondidos em um local próximo.
O primeiro suspeito dos assassinatos foi Karl Valdemar Gyllström, o homem era
dono de um quiosque nas proximidades do lago, ele tinha fama de ser agressivo,
entretanto, as investigações não foram para frente. O segundo suspeito
permaneceu no quadro da polícia até 2004. Era um homem chamado Hans
Assmann, havia desconfiança de que ele fosse um ex-espião da KGB, principal
organização de serviços secretos da União Soviética.

As investigações apontaram para Assmann por ter dado entrada em um hospital em


Helsinque um dia após o crime, com as unhas sujas e as roupas cobertas por
manchas vermelhas. Todavia, o homem foi inocentado. Isso porque a polícia afirmou
que ele tinha um álibi solido. A única prisão em relação aos crimes de 1960 só
ocorreu 44 anos depois.
Em 2004, Nils Wilhelm Gustafsson foi levado a julgamento. Alegando suspeitar do
homem o tempo todo, a polícia insistiu que haviam evidências o suficiente. Como o
sapato de Gustafsson, que estava coberto de sangue das vítimas, mas não tinha
nenhum resquício do sangue. Ou seja, o cenário era favorável para o acusado.

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A versão da promotoria era de que o garoto estivesse bêbado e teria começado


uma briga com Boisman. Ele teria supostamente perdido e ficado furioso por isso,
voltando para tenda matando o namorado e os dois amigos.

Sua defesa alegou que se isso realmente tivesse acontecido, ele estaria ferido
demais para matar três pessoas. Um ano após a prisão de Gustafsson ele foi
absolvido de todas as acusações. O Estado da Finlândia ainda pagou ao rapaz
44.900 euros pelo sofrimento mental causado.
Ainda assim, alguns suspeitam dele até hoje. Nunca mais uma evidência do crime
foi identificada, ou, dúvidas foram levantadas. Os assassinatos dos três jovens no
Lago Bodom continuam sendo um dos maiores mistérios da Finlândia.

https://www.google.com/amp/s/aventurasnahistoria.uol.com.br/amp/noticias/reportag
em/enigma-de-60-anos-os-assassinatos-a-sangue-frio-do-lago-bodom.phtml

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Princípio da expansão: O caso ocorreu aos arredores do lago Bodon em um


acampamento, esse lago fica próximo a cidade de Espoo na Finlândia.

Princípio da geografia geral ou analógia: desaparecimentos e assassinatos são


comuns em florestas e régios de mata, já que é o cenário perfeito para cometer
assasinatos e se ocultar.

Princípio da causalidade: as duas vertentes mostram o lado Psicose de um brutal


assasino, que ao ver adolescente sozinhos e desprotegidos em uma floresta
descidiu agir e saciar sua sede por sangue.

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Princípio de conexidade: A hora e local foram fatores decisivos para a ocorrência


desse caso, já que os adolescentes estavam isolados e desprotegidos longe de
qualquer tipo de ajuda ou auxílio, além do horário que favorecia mais ainda o
assassino, e após a descoberta dos corpos o local não foi isolado pelas autoridades
assim podendo ter ocorrido a ocupação de provas, que contribuiu ainda mais para
que o assassino saísse impune

Princípio da atividade: Após investigações prováveis culpados forma encontrados


sendo eles Karl Valdemar Gyllström e Hans Assmann, que foram investigados e
inocentados, após 2004 um novo suspeito foi achado Nils Wilhelm Gustafsson por
causa de seus sapatos achados no local, assim tendo sua prisão decretada e 1 ano
depois ele foi absolvido e futuramente criou problemas mentais até hoje não se sabe
quem é o verdadeiro assassino.

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