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O direito de termos direitos
De seguida vão ser relatados factos que
foram retirados de vários artigos de jornais
e onde é descrito uma incidente grave
cometido por jovens da tua idade sobre
um ser humano.
Gisberta, de nacionalidade brasileira, foi
violentamente espancada por um grupo de
adolescentes, e terá morrido no fim-de-semana
de 18 e 19 de Fevereiro, tendo o corpo sido
encontrado na quarta-feira seguinte num fosso
com cerca de dez metros de profundidade no
piso subterrâneo de um parque de
estacionamento no Porto.
O médico refere que as lesões traumáticas
foram provocadas por «objectos contundentes
ou actuando como tal», podendo aqui incluir-se
paus e pedras.
Recorde-se que autópsia revelou que a vítima
morreu afogada. O Ministério Público refere
que seis jovens terão atirado o corpo para um
poço coberto de água dentro do parque de
estacionamento habitado pelo transsexual,
convencidos de que a vítima não resistira às
lesões e falecera.
Durante toda a semana, o Tribunal de Família
e Menores do Porto ouviu os 13 menores a
quem o Ministério Público imputa os crimes de
homicídio qualificado tentado e profanação de
cadáver…
Todos admitiram que frequentavam o parque
de estacionamento em que a vítima, sem-
abrigo, residia, mas apenas alguns admitiram
que molestavam fisicamente o transsexual,
sempre com o intuito de se divertirem.
Negaram sempre a intenção de a matar.
Outros menores negaram sequer que
alguma vez a tivessem agredido, muito
embora reconhecessem que assistiam a
tudo sem nada fazer para o impedir.
Têm entre 12 e 15 anos.
Respondem por homicídio qualificado e
profanação de cadáver, na forma tentada.
E garante que agiram com extrema
crueldade e que se divertiram à custa do
sofrimento alheio
“Todos respondem por um crime de homicídio
qualificado na forma tentada, com dolo
eventual.
A seis deles é ainda imputado um crime de
profanação de cadáver na forma tentada.
No requerimento que apresentou a solicitar a
abertura da fase jurisdicional (uma espécie de
acusação, no âmbito do processo tutelar
educativo), o procurador Rui Amorim referiu
que os menores não agiram com o
propósito de matar «Gisberto», mas
admitiram essa possibilidade e
conformaram-se com ela. “
Violência gratuita e brutal
Entende o procurador que os jovens agiram com a intenção
de se «divertirem» com o sofrimento alheio, tendo sido,
além disso, motivados por intolerância perante as opções
sexuais da vítima.