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2011
Copyright © UNIASSELVI 2011
Elaboração:
Prof. José Geraldo Lamim
658.5
L231l Lamim, José Geraldo
Logística internacional / José Geraldo Lamim. Indaial :
Uniasselvi, 2011.
206 p. : il.
Inclui bibliografia.
ISBN 978-85-7830-466-9
1.Logística Internacional
I. Centro Universitário Leonardo da Vinci
Impresso por:
Apresentação
Prezado acadêmico!
III
apresenta uma ótima perspectiva de crescimento internacional, ao mesmo
tempo em que possui uma série de dificuldades a serem superadas na área
de infraestrutura. O intuito do presente caderno é auxiliar as empresas a
planejar, de forma mais eficiente e com segurança, suas transações comerciais,
e propor projeções otimistas de crescimento para seus participantes.
NOTA
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
IV
UNI
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA INTERNACIONAL............................................ 1
VII
TÓPICO 4 – INCOTERMS...................................................................................................................... 71
1 INTRODUÇÃO...................................................................................................................................... 71
2 ORIGEM.................................................................................................................................................. 72
2.1 SIGLAS............................................................................................................................................... 72
2.2 SIGNIFICADO JURÍDICO............................................................................................................... 75
LEITURA COMPLEMENTAR................................................................................................................ 82
RESUMO DO TÓPICO 4........................................................................................................................ 84
AUTOATIVIDADE.................................................................................................................................. 85
VIII
4 MEDIDAS............................................................................................................................................. 115
4.1 TIPOS MAIS UTILIZADOS........................................................................................................... 121
4.2 FLUXOGRAMA DE CONTÊINER ............................................................................................. 128
4.3 CHECK LIST DO CONTÊINER.................................................................................................... 129
4.4 LOCAL DE OPERAÇÃO............................................................................................................... 132
4.5 RESPONSABILIDADE PELA OPERAÇÃO............................................................................... 133
4.6 EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA............................... 134
LEITURA COMPLEMENTAR.............................................................................................................. 138
RESUMO DO TÓPICO 4...................................................................................................................... 140
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................ 141
IX
3 CONTÊINERES AÉREOS.................................................................................................................. 185
RESUMO DO TÓPICO 4...................................................................................................................... 188
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................ 189
REFERÊNCIAS........................................................................................................................................ 201
X
UNIDADE 1
INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA
INTERNACIONAL
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade foi dividida em quatro tópicos. Ao final de cada um deles você
encontrará atividades que o ajudarão na compreensão e fixação do assunto.
TÓPICO 4 – INCOTERMS
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Vamos tratar, neste tópico, de alguns conceitos básicos de logística
aplicada ao comércio exterior, conhecer um pouco de sua história, bem como os
principais momentos históricos que mudaram os rumos do transporte em nosso
país. A partir daí poderemos traçar um perfil dos transportes, familiarizando-
nos um pouco com seus termos e agentes intervenientes, que possibilitarão o
entendimento deste setor e dos aspectos que devem ser do conhecimento de
qualquer profissional da área.
3
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA INTERNACIONAL
UNI
4
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA INTERNACIONAL
5
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA INTERNACIONAL
NOTA
7
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA INTERNACIONAL
9
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA INTERNACIONAL
E
IMPORTANT
● No ano de 1900 o nosso modelo social era basicamente regido pelas estruturas
coloniais comandadas pelo império; não tínhamos qualquer traço de modernização
no setor de transportes. O primeiro automóvel foi importado em 1907 por Santos
Dumont. Posteriormente, veículos como Daimler inglês, Packard, Renault, Fiat,
Oldsmobile e outros foram introduzidos em nosso país. Se o transporte rodoviário
era restrito a poucos, o transporte de mercadorias era bastante precário, dependendo
unicamente da força humana ou de animais de carga para sua movimentação.
10
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA INTERNACIONAL
• A partir de 1909 foi dado novo impulso ao transporte de cargas, com a utilização
dos primeiros caminhões.
11
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA INTERNACIONAL
• Em 1944 a malha rodoviária já era extensa, com a maioria das rodovias ainda
não pavimentadas. Havia dificuldades financeiras no setor ferroviário e falta
de navios para aumentar o transporte de cabotagem, assim o transporte
rodoviário ganhou destaque no cenário nacional.
12
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA INTERNACIONAL
Carrocerias
Medidas Internas Compr. Larg. Altura
Carroceria tipo sider tamanho padrão 7,65 mts 2,46 mts 3,0 mts
Carroceria tipo sider semi-reboque 15,10 mt (externo) 14,86 mts 2,51 mts 3,0 mts
Carroceria tipo baú com capacidade para 4 ton. 5,32 mts 2,08 mts 2,2 mts
Carroceria tipo baú com capacidade para 6 ton. 7,32 mts 2,48 mts 2,63 mts
Carroceria tipo baú semi-reboque 15,10 mts (externo) 19,94 mts 2,48 mts 2,73 mts
Capacidade de Carga
Equipamento Capacidade de Peso
Vagão de Trem 100 toneladas
Carreta Rodoviária 26 toneladas
Barcaça Fluvial 1.500 toneladas
Não podemos nos esquecer de que não é somente através das exportações
que o país alcança um nível desejável de desenvolvimento. As importações, por
sua vez, também desempenham um papel importante neste contexto, pois é
através delas que o país consegue acesso a novas tecnologias, produtos e serviços,
que fazem com que o importador ofereça ao seu mercado consumidor bens
de melhor qualidade, estimulando uma saudável competição no seu mercado
interno.
O Brasil não fugiu a esta regra e, com o mercado interno bastante aquecido,
aliado à facilidade de acesso via internet aos centros produtores, começou a
apresentar um ritmo acentuado de crescimento nas importações, suprindo uma
série de lacunas que temos em termos de produtos e preços mais competitivos.
adiante, pelo sucesso ou fracasso de uma operação, pelo seu prejuízo ou lucro.
Isto fará com que a empresa exportadora ou importadora continue a desempenhar
com sucesso suas atividades no competitivo mercado internacional.
MODAIS DE ARMAZENAGEM
TRANSPORTE MOVIMENTAÇÃO
TEMPO
QUALIDADE CIRCULAÇÃO
PREÇO DE BENS
PRAZO
FONTE: O autor
15
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA INTERNACIONAL
Ou melhor ainda:
16
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA INTERNACIONAL
17
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA INTERNACIONAL
18
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA INTERNACIONAL
que as empresas foquem suas ações nas áreas pertinentes, e não percam tempo
com procedimentos legais nem sempre tão simples. Procuram, na medida
do possível, assessorar as empresas na busca por alternativas legais que
tragam redução de custos e agilidade aos procedimentos de carga, descarga,
armazenagem e liberação da mercadoria;
E
IMPORTANT
19
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA INTERNACIONAL
NOTA
CAPÍTULO III
DAS ATIVIDADES RELACIONADAS AOS SERVIÇOS ADUANEIROS
Seção I
Das Atividades Relacionadas ao Despacho Aduaneiro
Subseção I
Das Disposições Gerais
Art. 808. São atividades relacionadas ao despacho aduaneiro de mercadorias,
inclusive bagagem de viajante, na importação, na exportação ou na internação,
transportadas por qualquer via, as referentes a:
I - preparação, entrada e acompanhamento da tramitação e apresentação de
documentos relativos ao despacho aduaneiro;
II - subscrição de documentos relativos ao despacho aduaneiro, inclusive
termos de responsabilidade;
III - ciência e recebimento de intimações, de notificações, de autos de infração,
de despachos, de decisões e de outros atos e termos processuais relacionados
com o procedimento de despacho aduaneiro;
IV - acompanhamento da verificação da mercadoria na conferência aduaneira,
inclusive da retirada de amostras para assistência técnica e perícia;
V - recebimento de mercadorias desembaraçadas;
VI - solicitação e acompanhamento de vistoria aduaneira; e
VII - desistência de vistoria aduaneira.
§ 1o Somente mediante cláusula expressa específica do mandato poderá
o mandatário subscrever termo de responsabilidade em garantia do
cumprimento de obrigação tributária, ou pedidos de restituição de indébito,
de compensação ou de desistência de vistoria aduaneira.
§ 2o A Secretaria da Receita Federal do Brasil poderá dispor sobre outras
atividades relacionadas ao despacho aduaneiro de mercadorias.
Art. 809. Poderá representar o importador, o exportador ou outro interessado,
no exercício das atividades referidas no art. 808, bem assim em outras operações
de comércio exterior: (Decreto-Lei nº 2.472, de 1988, art. 5º, caput e § 1o)
I - o dirigente ou empregado com vínculo empregatício exclusivo com o
interessado, munido de mandato que lhe outorgue plenos poderes para
o mister, sem cláusulas excludentes da responsabilidade do outorgante
mediante ato ou omissão do outorgado, no caso de operações efetuadas por
pessoas jurídicas de direito privado;
II - o funcionário ou servidor, especialmente designado, no caso de operações
efetuadas por órgão da administração pública direta ou autárquica, federal,
estadual ou municipal, missão diplomática ou repartição consular de país
20
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA INTERNACIONAL
Subseção II
Do Despachante Aduaneiro
Art. 810. O exercício da profissão de despachante aduaneiro somente será
permitido à pessoa física inscrita no Registro de Despachantes Aduaneiros,
mantido pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. (Decreto-Lei no 2.472, de
1988, art. 5º, § 3o)
§ 1o A inscrição no registro a que se refere o caput será feita, a pedido do
interessado, atendidos os seguintes requisitos:
I - comprovação de inscrição há pelo menos dois anos no Registro de Ajudantes
de Despachantes Aduaneiros, mantido pela Secretaria da Receita Federal do
Brasil;
II - ausência de condenação, por decisão transitada em julgado, à pena privativa
de liberdade;
III - inexistência de pendências em relação a obrigações eleitorais e, se for o
caso, militares;
IV - maioridade civil;
IV-A - nacionalidade brasileira; (Incluído pelo Decreto nº 7.213, de 2010)
V - formação de nível médio; e
VI - aprovação em exame de qualificação técnica.
§ 2º Na execução das atividades referidas no art. 809, o despachante aduaneiro
poderá contratar livremente seus honorários profissionais. (Decreto-Lei nº
2.472, de 1988, art. 5º)
§ 3º A competência para a inscrição nos registros a que se referem o caput e
o inciso I do § 1º será do chefe da unidade da Secretaria da Receita Federal
do Brasil com jurisdição aduaneira sobre o domicílio do requerente. (Redação
dada pelo Decreto nº 7.213, de 2010)
§ 4o Para inscrição no Registro de Ajudante de Despachantes Aduaneiros, o
interessado deverá atender somente os requisitos estabelecidos nos incisos II
a V do § 1º.
21
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA INTERNACIONAL
FONTE: <http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/decretos/2009/dec6759.htm>.
Acesso em: 24 ago. 2011.
• clientes leais;
22
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA INTERNACIONAL
Como vimos até aqui, o profissional de logística tem uma atuação bastante
ampla na cadeia de comércio exterior. Mais do que um prestador de serviços,
este profissional será o responsável direto pela gestão operacional do comércio
exterior de qualquer empresa, tendo inúmeras responsabilidades e atribuições,
dentre as quais podemos destacar:
• planejamento;
• follow up operacional;
• desempenho operacional;
5 CUSTOS OPERACIONAIS
Agora vamos discorrer sobre os custos incidentes nas operações de
movimentação de carga e como gerenciar estes custos para agregar valor às
operações sem, no entanto, onerar as empresas com custos desnecessários ou mal
planejados.
23
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA INTERNACIONAL
- THC: conhecido também como capatazia, o terminal handling charge é uma tarifa
cobrada pelos armadores para a movimentação das cargas e contêineres dentro
das estruturas portuárias. Esta taxa cobre despesas relacionadas à descarga do
contêiner no pátio do porto, carregamento e transporte posterior ao navio no
momento da sua operação. Por tratar-se de uma taxa que apresenta diversas
variações entre os diferentes tipos de navios e operações, não existe um valor
24
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA INTERNACIONAL
padrão nos portos. Cada armador fixa a sua tarifa levando-se em consideração
o seu tipo de operação. Como não existe uma variação grande entre as tarifas
aplicadas pelos diversos armadores, o exportador ou importador pode adotar
o critério de média para esta despesa para computar em sua planilha de custos.
26
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA INTERNACIONAL
FONTE: O autor
27
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA INTERNACIONAL
Características:
Desvantagens:
NOTA
28
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA INTERNACIONAL
RODOVIÁRIO
FERROVIÁRIO
Características:
29
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA INTERNACIONAL
NOTA
Desvantagens:
30
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA INTERNACIONAL
Características:
Desvantagens:
31
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA INTERNACIONAL
• valor da mercadoria;
• prazo de entrega;
• custos do frete;
• segurança e confiabilidade;
7.4 HISTÓRICO
1500 - Leonardo da Vinci cria os primeiros desenhos de máquinas para voar -
na Itália, o gênio do Renascimento, Leonardo da Vinci, esboça seus primeiros
desenhos de máquinas voadoras - depois de estudar e dissecar a estrutura
das asas dos pássaros e morcegos. A máquina de alçar voo de Leonardo -
ou o ornitóptero - possui os elementos essenciais do helicóptero moderno.
Leonardo da Vinci disse: "Uma vez que consiga provar que pode voar, o
Homem caminhará sempre na terra com os olhos vendo o céu, porque já esteve
lá e sempre vai querer voltar". <http://www.bbc.co.uk/science/leonardo/>.
32
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA INTERNACIONAL
1909 - Primeiro voo sobre o Canal da Mancha - em julho de 1909, Louis Blériot
(França) se transforma no primeiro homem a voar num avião através do Canal
da Mancha. Em seu monoplano, desafia o mau tempo a 22 milhas do mar
enquanto viaja de Les Barraques, França, para Dover, Reino Unido. <http://
www.centennialofflight.gov/essay/Dictionary/Bleriot/DI11.htm>.
33
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA INTERNACIONAL
montando a cavalo. Ele ocultou o fato por temor de que o voo fosse cancelado.
<http://www.chuckyeager.com/>.
1989 - O avião de bombardeio de caça B-2 realiza seu primeiro voo - o primeiro
avião de bombardeio de caça B-2 faz seu voo inicial em 17 de julho de 1989. Um
grande avance na aviação militar, suas características de pouca visibilidade
ou de 'ação furtiva' o ajudam a penetrar melhor as defesas mais sofisticadas
do inimigo e ameaçar seus alvos mais importantes. http://www.airforce-
technology.com
2001 - Atentado terrorista do World Trade Center gera uma crise sem
precedentes na história da aviação. Em 11 de setembro de 2001, um avião da
American Airlines é sequestrado por terroristas. Momentos depois a aeronave
atinge o prédio do Pentágono. O impacto destrói várias colunas do prédio,
causa um grande incêndio e culmina na morte de inúmeros funcionários.
34
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA INTERNACIONAL
2003 - O Concorde realiza seu último voo - após 27 anos de serviço como o
único avião supersônico comercial do mundo, o Concorde realiza seu último
voo no dia 24 de outubro de 2003. O fluxo de passageiros nunca se recuperou
após o acidente perto de Paris em 2000 e o avião já não dava lucro. O acidente
ocorreu em 25 de julho de 2000. Durante a decolagem, o pneu do Concorde
estoura ao passar em cima de uma peça de metal que caiu de um outro avião.
O incidente dá início a uma série de eventos críticos que resultam na queda da
aeronave. Todos os passageiros e tripulantes são mortos. Depois do acidente,
a frota de Concordes acaba saindo de circulação.
Foi então que o avião fez seu voo de alguns segundos a aproximadamente 11,2
mil km/h, e depois caiu no mar, como o previsto. O sistema de propulsão do
jato do scramjet é diferente do de jatos convencionais, e vem sendo pesquisado
para o possível uso também em foguetes e mísseis, além de aviões.
TUROS
ESTUDOS FU
35
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA INTERNACIONAL
• social;
• comercial;
• desenvolvimento tecnológico;
36
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA INTERNACIONAL
• concessão;
• regulamentação;
• fiscalização;
• polícia;
• planejamento.
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UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA INTERNACIONAL
• especialização da carga;
• unitização;
• rastreamento eletrônico.
38
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA INTERNACIONAL
Outros itens ainda podem ser citados, tais como fluxo de carga, embalagens
e outros, que irão compor todo o processo da cadeia logística, a ser estudado em
momento oportuno.
Considerações:
UNI
39
RESUMO DO TÓPICO 1
Vimos neste tópico:
40
AUTOATIVIDADE
Com base nos estudos deste tópico, elabore um paper sobre a importância
do profissional de logística no comércio internacional, no contexto atual de
mercado, que apresenta como característica predominante a alta competitividade
entre as empresas.
41
42
UNIDADE 1
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico veremos quais são os recintos ou locais disponíveis para
movimentação das cargas que são produzidas e comercializadas no país com
destino ao mercado externo.
E não foi somente no setor agrícola que esta dificuldade ficou evidente.
Nos portos, aeroportos e pontos de fronteira houve uma falta generalizada
de locais para depósito das mercadorias, influenciando diretamente o fluxo
das exportações e o custo logístico das operações, que encareceu por falta de
alternativas viáveis para armazenagem e distribuição das cargas.
43
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA INTERNACIONAL
2 TIPOS DE ARMAZÉNS
Desde o desenvolvimento das sociedades até os dias atuais, a
armazenagem é utilizada para evitar a escassez de produtos, manter estoques
de segurança ou reguladores, além de proporcionar uma redução de custos para
as empresas, através da terceirização, aluguel ou arrendamento de instalações.
Desta forma, podemos afirmar que as atividades ligadas à armazenagem são uma
peça fundamental na engrenagem da logística e distribuição.
b) custos de produção;
44
TÓPICO 2 | RECINTOS PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
• custos de construção;
45
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA INTERNACIONAL
• segurança do local;
• construídos com piso plano e pavimentado, que deve ser mantido limpo nas
áreas de movimentação e estoque;
46
TÓPICO 2 | RECINTOS PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
b) para manter a qualidade dos materiais, cuidando para que a estocagem não
altere suas características;
3 ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES
Estoque nada mais é do que ter mercadorias conservadas ou guardadas
durante um determinado tempo, até serem utilizadas durante algum processo
na empresa ou, quando se trata de estoque de produtos acabados, aguardam até
serem despachadas. O conceito de estoque, conforme Moreira (2004, p. 463), é:
• matérias-primas;
• almoxarifado de matérias-primas;
• almoxarifado de manutenção;
• almoxarifado intermediário;
• almoxarifado de acabados.
49
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA INTERNACIONAL
– espaço vertical;
– paletes padronizados;
50
TÓPICO 2 | RECINTOS PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
51
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA INTERNACIONAL
• flexibilidade;
52
TÓPICO 2 | RECINTOS PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
53
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA INTERNACIONAL
De acordo com o Decreto 4.543, art. 8º, “Somente nos portos, aeroportos
e pontos de fronteira alfandegados poderá efetuar-se a entrada ou saída de
mercadorias procedentes do exterior ou a ele destinada”.
54
TÓPICO 2 | RECINTOS PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
CAPÍTULO I
Da Exploração do Porto e das Operações Portuárias
55
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA INTERNACIONAL
CAPÍTULO II
Das Instalações Portuárias
I - uso público;
II - uso privativo:
a) exclusivo, para movimentação de carga própria;
56
TÓPICO 2 | RECINTOS PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
a) comum;
b) suspensivo:
57
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA INTERNACIONAL
b) Portos Secos são terminais situados em zona secundária, nos quais são
executados os serviços de operação, sob controle, com carga de importação ou
exportação.
E
IMPORTANT
58
TÓPICO 2 | RECINTOS PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
Poderão ainda ser executadas, sob controle aduaneiro, no Porto Seco, além
de outras, as seguintes operações sobre as mercadorias estrangeiras admitidas no
regime de entreposto aduaneiro, quando destinadas à reexportação:
a) embalagem e reembalagem;
c) montagem.
Seção II
Dos Portos Secos
Art. 11. Portos secos são recintos alfandegados de uso público nos quais são
executadas operações de movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro
de mercadorias e de bagagem, sob controle aduaneiro.
59
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA INTERNACIONAL
4.3 TRA
Os terminais TRA são terminais situados em zona contígua à de porto
organizado ou instalação portuária, compreendida no perímetro de cinco
quilômetros dos limites da zona portuária, demarcada pela autoridade aduaneira
local. Nestes terminais são executados os serviços de operação, sob controle
aduaneiro, com cargas de importação e exportação, embarcadas em contêiner,
reboque ou semirreboque.
60
TÓPICO 2 | RECINTOS PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
UNI
Caro acadêmico, se você está estudando há mais de uma hora, é bom você
levantar, esticar as pernas e arejar a mente.
61
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico conversamos sobre:
62
AUTOATIVIDADE
63
64
UNIDADE 1
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Veremos a seguir os aspectos envolvidos na movimentação de cargas através
dos Recintos Especiais para Movimentação de cargas de exportação, que foram
criados especificamente para movimentação de cargas destinadas à exportação, não
sendo possível a operação de lotes de importação em suas instalações. Esta estrutura,
assim como os recintos alfandegados descritos anteriormente, visa também distribuir
melhor as cargas nos portos, aumentando o seu desempenho operacional.
2 ASPECTOS LEGAIS
O Recinto Especial para Despacho Aduaneiro de Exportação – REDEX –,
instituído pela Instrução Normativa da Secretaria da Receita Federal nº 124/98,
é um recinto especial não alfandegado de zona secundária, onde poderá ser
processado o Despacho Aduaneiro de Exportação.
65
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA INTERNACIONAL
66
TÓPICO 3 | RECINTO ESPECIAL PARA DESPACHO ADUANEIRO DE EXPORTAÇÃO – REDEX
5) Desembaraço
6) Transferência/
aduaneiro e abertura do 4) Parametrização,
carregamento do
início de trânsito para conferência física e
contêiner para o local
transferência ao local lacre do contêiner.
de embarque.
definitivo de embarque.
7) Chegada ao local de
8) Conclusão do trânsito
embarque. A Receita 9) Mercadoria apta para
da mercadoria no
Federal confere o lacre embarque no navio!
Siscomex.
de origem.
FONTE: O autor
ATENCAO
67
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico você viu:
• A estrutura do REDEX.
68
AUTOATIVIDADE
69
70
UNIDADE 1
TÓPICO 4
INCOTERMS
1 INTRODUÇÃO
Os chamados Incoterms (International Commercial Terms – Termos
Internacionais de Comércio) servem para definir, dentro da estrutura de um
contrato de compra e venda internacional, os direitos e obrigações recíprocos do
exportador e do importador, estabelecendo um conjunto padrão de definições e
determinando regras e práticas neutras, como, por exemplo: onde o exportador
deve entregar a mercadoria, quem paga o frete, quem é o responsável pela
contratação do seguro.
Enfim, os Incoterms têm esse objetivo, uma vez que se trata de regras
internacionais, imparciais, de caráter uniformizador, que constituem toda a base
dos negócios internacionais e objetivam promover sua harmonia.
Cada país costuma ter suas próprias regras, portanto, pode-se deduzir
que há no mundo uma grande variedade delas, perfazendo os mais
diversos entendimentos, dependendo do país de aplicação. Como
não é viável realizar-se as transações internacionais a partir de termos
nacionais, utilizando com cada país uma regra, é preciso utilizar termos
uniformes, entendidos por todos, facilitando, inclusive, a operação
triangular, ou seja, aquela onde há mais de dois países envolvidos.
71
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA INTERNACIONAL
2 ORIGEM
Os Incoterms surgiram em 1936, quando a Câmara Internacional do
Comércio (CCI), com sede em Paris, interpretou e consolidou as diversas formas
contratuais que vinham sendo utilizadas no comércio internacional.
2.1 SIGLAS
Representados por siglas de três letras, os termos internacionais
de comércio simplificam os contratos de compra e venda internacional, ao
contemplarem os direitos e obrigações mínimas do vendedor e do comprador
quanto às tarefas adicionais ao processo de elaboração do produto. Por isso, são
também denominados “Cláusulas de Preço”, pelo fato de cada termo determinar
os elementos que compõem o preço da mercadoria, adicionais aos custos de
produção.
72
TÓPICO 4 | INCOTERMS
CIP - Carriage and Insurance Paid (transporte e seguro pago até... local
de destino designado)
Os bens são entregues desembaraçados para exportação ao transportador
em um local combinado com transporte e seguro contratados e pagos pelo
vendedor, até um local de destino combinado entre as partes. Tem um ponto
crítico para transferência de riscos e outro para transferência de custos. Esta é
uma característica dos termos “C”.
73
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA INTERNACIONAL
CIF - Cost, Insurance and Freight (custo, seguro e frete, porto de destino
designado)
Os bens são entregues, desembaraçados para exportação, EFETIVAMENTE
a bordo do navio. O vendedor deve contratar e pagar o frete e custos necessários
para levar os bens até o porto de destino combinado. O vendedor também deve
74
TÓPICO 4 | INCOTERMS
QUADRO 2 – INCOTERMS
PONTO DE TRANSFERÊNCIA PONTO DE TRANFERÊNCIA
GRUPO INCOTERMS 2000
DO CUSTO DO RISCO
E EXW – EX WORK Origem Armazém na origem
FAS - FREE ALONG
Transp. princ. não pago Ao lado do navio
SIDE SHIP
F FOB - FREE ON
Transp. princ. não pago Primeira amurada do navio
BOARD
FCA - FREE CARRIER Transp. princ. não pago Primeiro transporte internacional
CFR - COST AND
Transp. princ. pago Primeira amurada do navio
FREIGHT
CIF - COST,
INSURANCE AND Transp. princ. pago Primeira amurada do navio
FREIGHT
C CPT - COST,
Primeiro transporte
INSURANCE AND Transp. princ. pago
internacional
FREIGHT
CIP - COST,
Primeiro transporte
INSURANCE AND Transp. princ. pago
internacional
FREIGHT PAID
DAF - DELIVERY AT
Despesas até... ...fronteira terrestre
FRONTIER
DES - DELIVERY EX-
Navio/destino A bordo do navio no destino
SHIP
DEQ - DELIVERY
D Porto/destino No cais do destino
EX-QUAY
DDU - DELIVERY
Desp. s/direitos aduan. Local determinado do destino
DUTY UNPAID
DDP - DELIVERY
Desp. c/direitos aduan. Local determinado do destino
DUTY PAID
75
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA INTERNACIONAL
76
TÓPICO 4 | INCOTERMS
• Este termo pode ser utilizado somente para transporte aquaviário (marítimo,
fluvial ou lacustre).
77
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA INTERNACIONAL
• O seguro pago pelo vendedor tem cobertura mínima, de modo que compete
ao comprador avaliar a necessidade de efetuar seguro complementar.
78
TÓPICO 4 | INCOTERMS
• O seguro pago pelo vendedor tem cobertura mínima, de modo que compete
ao comprador avaliar a necessidade de efetuar seguro complementar.
79
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA INTERNACIONAL
• O vendedor arca com todos os custos e riscos até o porto de destino, antes
da descarga.
• Este termo somente deve ser utilizado para transporte aquaviário (marítimo,
fluvial ou lacustre).
• Este termo deve ser utilizado apenas para transporte aquaviário (marítimo,
fluvial ou lacustre).
80
TÓPICO 4 | INCOTERMS
• Não deve ser utilizado quando o vendedor não está apto a obter, direta ou
indiretamente, os documentos necessários à importação da mercadoria.
• Embora esse termo possa ser utilizado para qualquer meio de transporte, deve-
se observar que é necessária a utilização dos termos DES ou DEQ nos casos em
que a entrega é feita no porto de destino (a bordo do navio ou no cais).
81
UNIDADE 1 | INTRODUÇÃO À LOGÍSTICA INTERNACIONAL
LEITURA COMPLEMENTAR
FONTE: SILVA, Luiz Augusto Tagliacollo. Logística no comércio exterior. 2. ed. São Paulo:
Aduaneiras, 2007. p. 16-17.
82
TÓPICO 4 | INCOTERMS
NOTA
83
RESUMO DO TÓPICO 4
Neste tópico conhecemos:
84
AUTOATIVIDADE
85
86
UNIDADE 2
EMBALAGEM E UNITIZAÇÃO,
ASPECTOS SOBRE EMBALAGEM,
PALLETS, BIG BAGS, CONTÊINERES
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade você será capaz de:
• determinar que cargas podem ser movimentadas através dos big bags e sua
relação de custo e benefício;
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em quatro tópicos. Em cada um deles você
encontrará atividades que o ajudarão a fixar os conhecimentos adquiridos.
TÓPICO 4 – CONTÊINERES
87
88
UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Vamos tratar, neste tópico, sobre os aspectos gerais das embalagens
voltadas ao comércio exterior. Sabemos que, de acordo com o modal escolhido,
talvez seja necessária uma modificação na forma como a carga é acondicionada
para o transporte até o recinto escolhido para seu embarque e, posteriormente, o
modal de transporte que vai entregar o produto até o cliente final. Neste aspecto,
vamos abordar quais as embalagens mais usadas, suas vantagens, desvantagens
e características.
2 ASPECTOS GERAIS
A embalagem de qualquer produto, além de protegê-la dos impactos
causados durante o transporte e manuseio, representa um item de grande
importância, principalmente quando tratamos do mercado externo, pois é o que
normalmente sofre mais movimentações até o seu destino final.
Além desta função, destacamos também o fato de ela servir como uma
espécie de “vitrine” para o consumidor, pois, em vários casos, principalmente
no setor de alimentos, a mercadoria já sai da fábrica com a embalagem que será
utilizada na “prateleira” do cliente final, servindo, portanto, como um atrativo na
sua compra.
89
UNIDADE 2 | MODAIS DE TRANSPORTE, TRANSPORTE MARÍTIMO, TRANSPORTE RODOVIÁRIO, TRANSPORTE FERROVIÁRIO,
TRANSPORTE AÉREO E TRANSPORTE HIDROVIÁRIO
90
TÓPICO 1 | ASPECTOS SOBRE EMBALAGEM
91
UNIDADE 2 | MODAIS DE TRANSPORTE, TRANSPORTE MARÍTIMO, TRANSPORTE RODOVIÁRIO, TRANSPORTE FERROVIÁRIO,
TRANSPORTE AÉREO E TRANSPORTE HIDROVIÁRIO
• função da embalagem;
• proteção desejada ao produto (redução ou absorção dos impactos);
• aparência;
• custo;
• disponibilidade do material.
Além dos itens citados, devemos também ter como foco principal o
produto e a armazenagem, que serão determinantes na escolha da embalagem
a ser escolhida para a sua movimentação. Neste aspecto, podemos analisar dois
fatores principais:
a) Características do produto:
Tipo de material.
Fragilidade.
Acabamento.
Peso.
Volume.
Outros
92
TÓPICO 1 | ASPECTOS SOBRE EMBALAGEM
• cada produto deve ser cercado de, pelo menos, 5 cm de revestimento plástico
bolha;
• utilizar tantas camadas quantas necessárias para assegurar que o item esteja
completamente protegido, especialmente nos cantos e bordas;
• descartável. Após primeiro uso, o plástico bolha deve ser descartado e havendo
necessidade de reembalar o produto, uma nova seção deve ser utilizada;
e) Papelão ondulado:
• duas ou mais camadas de papelão com paredes simples ou duplas podem ser
laminadas conjuntamente para formar blocos ou enchimentos. Esses enchimentos
podem ser utilizados para formar um escudo de proteção entre o produto e
o contêiner. Enchimentos ondulados são mais bem utilizados com produtos
pesados considerados desde semifrágeis a não frágeis. O papelão ondulado pode
ser moldado para formar bandejas, revestimentos, divisórias e outros acessórios
de pacote que servem para fazer o acondicionamento de produtos semifrágeis a
não frágeis e aumentar a integridade do contêiner de remessa.
94
TÓPICO 1 | ASPECTOS SOBRE EMBALAGEM
3.1.1 Empilhamento
Sempre que não houver restrição de engenharia e/ou indicações na
embalagem por parte do fornecedor, as embalagens devem ser empilháveis
entre si (empilhamento de caixas iguais) sem riscos para o material, tanto para o
transporte quanto para o armazenamento e empilhamento em estoque.
95
UNIDADE 2 | MODAIS DE TRANSPORTE, TRANSPORTE MARÍTIMO, TRANSPORTE RODOVIÁRIO, TRANSPORTE FERROVIÁRIO,
TRANSPORTE AÉREO E TRANSPORTE HIDROVIÁRIO
X
Não pode ser tombada Não admite uso de guincho
This end up No grapple
This side up
Handle with care
FONTE: <http://www.aprendendoaexportar.gov.br/sitio/img/caixa_simbolo.jpg
Acesso em: 2 abr. 2011.
96
TÓPICO 1 | ASPECTOS SOBRE EMBALAGEM
97
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico você estudou:
• Tipos de proteção que podem ser agregados ao produto para se obter a máxima
eficiência da embalagem e a redução de avarias.
98
AUTOATIVIDADE
99
100
UNIDADE 2 TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Vamos estudar, neste tópico, uma das formas mais difundidas e utilizadas
na unitização das cargas, que revolucionou o setor de transportes, trazendo
agilidade, segurança e redução de custos operacionais, além de inúmeras outras
vantagens para exportadores, terminais e transportadores.
2 ASPECTOS GERAIS
A paletização, desde a sua criação, tornou-se rapidamente a forma de
unitização mais conhecida e praticada para atender à grande quantidade de
movimentação de cargas transacionadas no comércio internacional. Tem como
característica principal o foco na agilidade, praticidade e baixo custo às empresas
que utilizam estruturas paletizadas.
2.1 FINALIDADES
Eis algumas finalidades do uso do pallet:
101
UNIDADE 2 | MODAIS DE TRANSPORTE, TRANSPORTE MARÍTIMO, TRANSPORTE RODOVIÁRIO, TRANSPORTE FERROVIÁRIO,
TRANSPORTE AÉREO E TRANSPORTE HIDROVIÁRIO
2.2 MEDIDAS
Quanto às medidas e demais características físicas do pallet, devem ser
escolhidas para haver uma perfeita adaptação ao meio de transporte, nas suas
diversas fases, e também ao manuseio que sofrerá pelos diversos equipamentos
utilizados nos portos, terminais, rampas de carregamento etc.
• o pallet deve ser descarregado por máquinas, nunca tombados dos caminhões
ou do local onde se encontram;
102
TÓPICO 2 | PALLETS, TIPOS E CARACTERÍSTICAS
• filme esticável tipo stretch: também envolve carga e pallet, tendo o mesmo
efeito de impermeabilização do item acima. Mais adequado às cargas instáveis
e muito utilizado para conferir proteção extra a máquinas e equipamentos,
protegendo partes sensíveis como painéis;
FONTE: <http://www.copam.com.br/Paginas/News/PO10+Manual+de+logistica.pdf>.
Acesso em: 17 Jan. 2019.
103
UNIDADE 2 | MODAIS DE TRANSPORTE, TRANSPORTE MARÍTIMO, TRANSPORTE RODOVIÁRIO, TRANSPORTE FERROVIÁRIO,
TRANSPORTE AÉREO E TRANSPORTE HIDROVIÁRIO
FONTE: O autor
• diminuição de roubos;
3 TIPOS DE PALLETS
104
TÓPICO 2 | PALLETS, TIPOS E CARACTERÍSTICAS
4 TIPOS DE MATERIAIS
• Madeira
• Alumínio
• Aço
• Plástico
• Fibra
• Papelão
105
UNIDADE 2 | MODAIS DE TRANSPORTE, TRANSPORTE MARÍTIMO, TRANSPORTE RODOVIÁRIO, TRANSPORTE FERROVIÁRIO,
TRANSPORTE AÉREO E TRANSPORTE HIDROVIÁRIO
5 FINALIDADES
• Sustentar a carga quando em repouso.
• Permitir manipulação por meio mecânico.
• Utilização em terra e a bordo.
• Permitir empilhamento.
• Agilizar a movimentação.
106
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico vimos:
• A definição de pallet.
• As vantagens da paletização.
107
AUTOATIVIDADE
108
UNIDADE 2 TÓPICO 3
BIG BAGS
1 INTRODUÇÃO
Este tópico trata a respeito dos big bags, ou sacos para grande capacidade,
que são largamente utilizados para movimentação de uma série de mercadorias
a granel. Tendo se desenvolvido ao longo dos anos, atualmente proporcionam
uma série de modelos e aplicações diferentes para otimização do manuseio
destas cargas.
Tipos:
109
UNIDADE 2 | MODAIS DE TRANSPORTE, TRANSPORTE MARÍTIMO, TRANSPORTE RODOVIÁRIO, TRANSPORTE FERROVIÁRIO,
TRANSPORTE AÉREO E TRANSPORTE HIDROVIÁRIO
FONTE: O autor
110
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico você estudou:
• Aplicabilidade.
111
AUTOATIVIDADE
112
UNIDADE 2
TÓPICO 4
CONTÊINERES
1 INTRODUÇÃO
Criados originalmente para o transporte de materiais bélicos das tropas
americanas, na década de 60, os contêineres ou caixas de aço, padronizadas no
formato de 20 ou 40’ (pés), revolucionaram o sistema de transporte mundial,
sendo hoje os grandes responsáveis pela maioria das cargas movimentadas no
globo, sendo utilizados por todos os tipos de modais com as devidas adaptações.
2 ASPECTOS GERAIS
O fantástico volume de trocas do comércio mundial, principalmente nos
últimos cinquenta anos, não teria sido possível sem a invenção do contêiner.
Também conhecidos por “cofres de aço”, são feitos sob medida para se adaptar
tanto a navios quanto a caminhões, trens e barcaças, máquinas e equipamentos
tornando-se a maior revolução do setor de transportes marítimos.
113
UNIDADE 2 | MODAIS DE TRANSPORTE, TRANSPORTE MARÍTIMO, TRANSPORTE RODOVIÁRIO, TRANSPORTE FERROVIÁRIO,
TRANSPORTE AÉREO E TRANSPORTE HIDROVIÁRIO
FONTE: O autor
114
TÓPICO 4 | CONTÊINERES
FONTE: O autor
4 MEDIDAS
Para fins de padronização internacional, são utilizadas como medidas as
unidades pés (’) e polegadas (”), em inglês, foot/feet e inch/inches.
115
UNIDADE 2 | MODAIS DE TRANSPORTE, TRANSPORTE MARÍTIMO, TRANSPORTE RODOVIÁRIO, TRANSPORTE FERROVIÁRIO,
TRANSPORTE AÉREO E TRANSPORTE HIDROVIÁRIO
20' = TEU
(TWENTY EQUIVALENT UNIT OU UNIDADE EQUIVALENTE DE 20')
40' = FEU
(FORTY EQUIVALENT OU UNIDADE EQUIVALENTE DE 40')
116
TÓPICO 4 | CONTÊINERES
FONTE: O autor
117
UNIDADE 2 | MODAIS DE TRANSPORTE, TRANSPORTE MARÍTIMO, TRANSPORTE RODOVIÁRIO, TRANSPORTE FERROVIÁRIO,
TRANSPORTE AÉREO E TRANSPORTE HIDROVIÁRIO
Lista de Corte
2320 (mm) UnC Qtde
5995 (mm)
1026 (mm)
876 (mm)
Cliente: 0
Endereço: 0
FONTE: O autor
FONTE: O autor
118
TÓPICO 4 | CONTÊINERES
FONTE: O autor
119
UNIDADE 2 | MODAIS DE TRANSPORTE, TRANSPORTE MARÍTIMO, TRANSPORTE RODOVIÁRIO, TRANSPORTE FERROVIÁRIO,
TRANSPORTE AÉREO E TRANSPORTE HIDROVIÁRIO
Expirado o free time, as seguintes taxas diárias de sobre-estadias serão devidas, de acordo com
o tempo de retenção do(s) equipamento(s):
Tipo de Contêiner Free Time Do 1º ao 19º dia Do 20º dia em diante
20" Dry 10 dias corridos USD 15,00/dia USD 30,00/dia
40"Dry e High Cube 10 dias corridos USD 30,00/dia USD 60,00/dia
20" Open Top
10 dias corridos USD 25,00/dia USD 40,00/dia
ou Flat Rack
40" Oepn top,
10 dias corridos USD 50,00/dia USD 80,00/dia
Flat Rack
20" Reefer 05 dias corridos USD 50,00/dia USD 100,00/dia
40" Reefer 05 dias corridos USD 100,00/dia USD 200,00/dia
120
TÓPICO 4 | CONTÊINERES
E
IMPORTANT
O contêiner não deve ser considerado como embalagem, pois ele é uma parte
móvel do navio que pertence ao armador.
Standard 20 pés
É o mais utilizado entre todos devido à sua versatilidade, atendendo as
necessidades de cargas secas, granéis e também as cargas úmidas e/ou líquidas.
Dimensões Dimensões
Abertura da Porta Pesos
Externas Internas
Comprimento 6.058 mm 5.906 mm ---- ----
Largura 2.438 mm 2.340 mm 2.346 mm ----
Altura 2.591 mm 2.388 mm 2.282 mm ----
Cubagem ---- ---- ---- 33, 2 m3
Peso Máximo ---- ---- ---- 2.4000 kg
Tara ---- ---- ---- 2.080 kg
Carga ---- ---- ---- 21.920 kg
Standard 40 pés
É o mais utilizado entre todos devido à sua versatilidade, atendendo as
necessidades de cargas secas, granéis e também as cargas úmidas e/ou líquidas.
121
UNIDADE 2 | MODAIS DE TRANSPORTE, TRANSPORTE MARÍTIMO, TRANSPORTE RODOVIÁRIO, TRANSPORTE FERROVIÁRIO,
TRANSPORTE AÉREO E TRANSPORTE HIDROVIÁRIO
Reefer de 20 pés
Esse modelo de contêiner é isolado termicamente. Com piso em alumínio e paredes
internas de aço inoxidável. Indicado para transportar carnes, sucos e frutas.
122
TÓPICO 4 | CONTÊINERES
High Cube
Indicado para cargas de pequena densidade, onde o volume supera o peso,
como rouparia, fumo, cigarros, brinquedos, mobiliário, entre outras.
123
UNIDADE 2 | MODAIS DE TRANSPORTE, TRANSPORTE MARÍTIMO, TRANSPORTE RODOVIÁRIO, TRANSPORTE FERROVIÁRIO,
TRANSPORTE AÉREO E TRANSPORTE HIDROVIÁRIO
Tanque 20 pés
A melhor maneira de carregar líquidos tóxicos, inflamáveis, voláteis etc.
124
TÓPICO 4 | CONTÊINERES
Altura
555 mm ---- ---- ----
dobrada
Altura da
271 mm ---- ---- ----
Plataforma
Acesso de
---- 5.908 mm ---- ----
carga pelo topo
Acesso de
---- 5.508 mm ---- ----
carga pelo lado
Largura ---- 2.387 mm ---- ----
Largura entre
---- 2.182 mm ---- ----
batentes
Largura entre
---- 2.190 mm ---- ----
colunas
Altura ---- 2.320 mm ---- ----
Cubagem ---- ---- ---- 28,9 m3
Peso Máximo ---- ---- ---- 25.400 kg
Tara ---- ---- ---- 2.845 kg
Carga ---- ---- ---- 22.555 kg
125
UNIDADE 2 | MODAIS DE TRANSPORTE, TRANSPORTE MARÍTIMO, TRANSPORTE RODOVIÁRIO, TRANSPORTE FERROVIÁRIO,
TRANSPORTE AÉREO E TRANSPORTE HIDROVIÁRIO
Acesso de
carga pelo ---- 12.020 mm ---- ----
topo
Acesso de
carga pelo ---- 11.730 mm ---- ----
lado
Largura ---- 2.230 mm ---- ----
Largura entre
---- 2.230 mm ---- ----
batentes
Largura entre
---- 2.100 mm ---- ----
colunas
Altura ---- 1.986 mm ---- ----
Cubagem ---- ---- ---- 67 m3
Peso Máximo ---- ---- ---- 45.000 kg
Tara ---- ---- ---- 5.180 kg
Carga ---- ---- ---- 39.820 kg
126
TÓPICO 4 | CONTÊINERES
127
UNIDADE 2 | MODAIS DE TRANSPORTE, TRANSPORTE MARÍTIMO, TRANSPORTE RODOVIÁRIO, TRANSPORTE FERROVIÁRIO,
TRANSPORTE AÉREO E TRANSPORTE HIDROVIÁRIO
DV = dry van
DC = dry container
STD = standard
RF = reefer
FR = flat rack
HC = high cubic
OT = open top
128
TÓPICO 4 | CONTÊINERES
• No adhesive labels from the previous cargo, e.g. IMO placards. (O contêiner está
isento de etiquetas provenientes de cargas anteriores, tais como cargas IMO?)
129
UNIDADE 2 | MODAIS DE TRANSPORTE, TRANSPORTE MARÍTIMO, TRANSPORTE RODOVIÁRIO, TRANSPORTE FERROVIÁRIO,
TRANSPORTE AÉREO E TRANSPORTE HIDROVIÁRIO
• Container is watertight. Test method: enter container, close both doors tightly
and look for incoming light (e.g. through cracks, holes, door gaskets etc.).(O
contêiner está livre de infiltrações? Um método simples de teste é entrar
no contêiner, fechar as portas e verificar se existem pontos de infiltração
de luz.)
• Door seals are in good repair. (Os lacres estão em bom estado?)
• No nails or other protrusions which could damage the cargo. (Não existem pregos
ou outras protuberâncias que possam danificar a carga?)
• Color photographs are taken of loading pattern, cargo and container. (Foi
documentada toda a etapa do carregamento e da disposição interna da carga?)
• Portable temperature recorder charts are marked with load identification, start time
and date. (O equipamento de monitoramento da temperatura está sendo
acompanhado com o registro da data e horário?)
130
TÓPICO 4 | CONTÊINERES
• Total cargo weight does not exceed the maximum payload of the container. (O peso
total da carga não excede a capacidade máxima do contêiner?)
5. As portas devem estar com os lacres de segurança para evitar riscos de roubo
ou violação da carga. O número deste lacre deve ser cuidadosamente anotado
na documentação para evitar divergências no ato da liberação com os órgãos
oficiais do país importador.
131
UNIDADE 2 | MODAIS DE TRANSPORTE, TRANSPORTE MARÍTIMO, TRANSPORTE RODOVIÁRIO, TRANSPORTE FERROVIÁRIO,
TRANSPORTE AÉREO E TRANSPORTE HIDROVIÁRIO
132
TÓPICO 4 | CONTÊINERES
Esta modalidade reduz custos com descarga nos armazéns para posterior
estufagem, pois a operação é realizada apenas em um único movimento. Cabe
ressaltar que a sincronia da operação é fundamental para evitar equipamentos e
mão de obra à disposição, razão pela qual o planejamento logístico é importante
para que o serviço transcorra de forma satisfatória.
c) FCL/LCL – a estufagem é feita pelo vendedor, por sua conta e risco e podendo
ser em seu armazém ou porto de embarque e desova feita pelo transportador,
por sua conta e risco, no porto de desembarque.
d) LCL/FCL – a ova será por conta do armador e a desova será realizada pelo
destinatário.
FONTE: <http://www.sunwardbrasil.com.br/paginas/DetalheProduto.aspx?IdModelo=55>.
Acesso em: 30 ago. 2011.
134
TÓPICO 4 | CONTÊINERES
FONTE: <http://www.sunwardbrasil.com.br/paginas/DetalheProduto.aspx?IdModelo=52>.
Acesso em: 30 ago. 2011.
FONTE: <http://www.tropicalempilhadeiras.com.br/locacao/MILAN_TOPLOADER_MC37S.php>.
Acesso em: 30 ago. 2011.
135
UNIDADE 2 | MODAIS DE TRANSPORTE, TRANSPORTE MARÍTIMO, TRANSPORTE RODOVIÁRIO, TRANSPORTE FERROVIÁRIO,
TRANSPORTE AÉREO E TRANSPORTE HIDROVIÁRIO
FONTE: <http://www.europa-camioes.com/fotos-anuncios-veiculos-industriais-303813.html>.
Acesso em: 30 ago. 2011.
FONTE: <http://www.crowmatec.com.br/Empilhadeira-PT-16.asp>.
Acesso em: 30 ago. 2011.
136
TÓPICO 4 | CONTÊINERES
FONTE: <http://www.crowmatec.com.br/Empilhadeira-PT-16.asp>.
Acesso em: 30 ago. 2011.
137
UNIDADE 2 | MODAIS DE TRANSPORTE, TRANSPORTE MARÍTIMO, TRANSPORTE RODOVIÁRIO, TRANSPORTE FERROVIÁRIO,
TRANSPORTE AÉREO E TRANSPORTE HIDROVIÁRIO
LEITURA COMPLEMENTAR
Giuliano Guandalini
138
TÓPICO 4 | CONTÊINERES
– duas, a de 6,06 metros (20 pés) e a de 12,19 metros (40 pés), tornaram-se mais
populares. Definidos os padrões, o contêiner, como uma linguagem simples e
universal, passou a circular por todo o mundo.
Ninguém sabe o número ao certo, mas estima-se que existam hoje perto
de 20 milhões dessas caixas metálicas em atividade. Enfileiradas, dariam quase
três voltas em torno da Terra. Também é difícil precisar quem as inventou. Os
primeiros contêineres foram utilizados em 1920 exclusivamente no transporte
ferroviário. Mas a ideia de transportar a mesma caixa por diferentes meios
de transporte só apareceu em 1956 – dois anos depois da estreia de Sindicato
de Ladrões. O pai do atual modelo de logística de transporte de cargas foi o
americano Malcom McLean, morto em 2001 aos 87 anos. McLean começou no
ramo de transportes com um único caminhão e tornou-se dono de uma das
maiores transportadoras dos Estados Unidos. Em 1937, enquanto aguardava a
carga de seu caminhão ser lentamente retirada pelos estivadores, ele concluiu que
a operação seria muito mais rápida se a carreta pudesse ser colocada diretamente
sobre o navio. McLean trabalhou durante duas décadas para colocar sua ideia em
prática. Em abril de 1956, o Ideal X, navio utilizado na II Guerra e adaptado por
McLean para transportar carga, zarpou do Porto de Newark, em Nova Jersey,
com destino ao Porto de Houston, no Texas, carregando 58 contêineres. Desde
então, a caixa metálica se popularizou, e o transporte de mercadorias nunca mais
foi o mesmo.
DICAS
139
RESUMO DO TÓPICO 4
Este tópico tratou sobre os seguintes aspectos ligados ao contêiner:
• Origem do contêiner.
• Padronização e medidas.
• Fluxograma do contêiner desde a sua reserva com o armador até o seu efetivo
embarque no navio programado.
140
AUTOATIVIDADE
141
142
UNIDADE 3
MODAIS DE TRANSPORTE,
TRANSPORTE MARÍTIMO, TRANSPORTE
RODOVIÁRIO, TRANSPORTE
FERROVIÁRIO, TRANSPORTE AÉREO E
TRANSPORTE HIDROVIÁRIO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em cinco tópicos. Em cada um deles você encon-
trará atividades que o/a ajudarão a fixar os conhecimentos apresentados.
143
144
UNIDADE 3
TÓPICO 1
TRANSPORTE MARÍTIMO
1 INTRODUÇÃO
Caro acadêmico, nesta unidade estudaremos os diferentes tipos de modais
isoladamente, suas aplicações, vantagens e desvantagens em relação aos outros
modais, bem como os conhecimentos que devem ser utilizados pelo profissional
de logística para desempenhar sua função. Assim, o profissional proporcionará
à empresa uma atuação segura e eficiente, que resulte em agilidade aliada às
questões de preço e prazo de entrega, já discutidas anteriormente no presente
caderno.
145
UNIDADE 3 | MODAIS DE TRANSPORTE, TRANSPORTE MARÍTIMO, TRANSPORTE RODOVIÁRIO, TRANSPORTE FERROVIÁRIO,
TRANSPORTE AÉREO E TRANSPORTE HIDROVIÁRIO
146
TÓPICO 1 | TRANSPORTE MARÍTIMO
147
UNIDADE 3 | MODAIS DE TRANSPORTE, TRANSPORTE MARÍTIMO, TRANSPORTE RODOVIÁRIO, TRANSPORTE FERROVIÁRIO,
TRANSPORTE AÉREO E TRANSPORTE HIDROVIÁRIO
NOTA
148
TÓPICO 1 | TRANSPORTE MARÍTIMO
FONTE: O autor
149
UNIDADE 3 | MODAIS DE TRANSPORTE, TRANSPORTE MARÍTIMO, TRANSPORTE RODOVIÁRIO, TRANSPORTE FERROVIÁRIO,
TRANSPORTE AÉREO E TRANSPORTE HIDROVIÁRIO
4 TIPOS DE NAVIOS
Devido ao acelerado ritmo de crescimento do comércio mundial nas
últimas décadas, foi necessário desenvolver embarcações modernas, dotadas de
condições para movimentar os mais diversos tipos de cargas, desde os pequenos
volumes até cargas como plataformas de petróleo, guindastes de grande porte ou
150
TÓPICO 1 | TRANSPORTE MARÍTIMO
151
UNIDADE 3 | MODAIS DE TRANSPORTE, TRANSPORTE MARÍTIMO, TRANSPORTE RODOVIÁRIO, TRANSPORTE FERROVIÁRIO,
TRANSPORTE AÉREO E TRANSPORTE HIDROVIÁRIO
152
TÓPICO 1 | TRANSPORTE MARÍTIMO
5) Navios roll on roll of (Ro-Ro): são navios totalmente diferenciados dos demais,
pois têm como característica marcante as rampas de acesso aos seus porões,
que normalmente estão localizadas na sua parte traseira; alguns as possuem
também na lateral central da embarcação. Podem carregar qualquer tipo de
mercadoria, que tem a facilidade de entrar nos porões sobre os caminhões para
descarga pelas rampas de acesso. Estes navios normalmente são indicados para
carregamento de automóveis, caminhões e ônibus. Alguns possuem regulagem
de altura dos porões para se adequar à altura das cargas. Podem carregar
também contêineres em sua parte superior. Sua marca registrada é a agilidade,
pois não precisam suspender suas operações mesmo com condições adversas
de clima, uma vez que a mercadoria entra enlonada a bordo dos caminhões
para ser descarregada por máquinas e empilhadeiras que já estão a bordo
para esta finalidade. A indústria automobilística tem utilizado frequentemente
este tipo de navio para transportar grandes quantidades de automóveis para
abastecer as concessionárias pelo mundo, pois torna a operação muito rápida
e segura. Os automóveis são descarregados por uma equipe de motoristas
treinados que fica à disposição durante o período de operação. Apesar de o
foco da carga deste tipo de navio ser a carga “rolante”, nada impede que sejam
carregados alguns outros tipos de cargas, como contêineres, máquinas e outros
equipamentos de grande porte, além de bobinas de papel na modalidade break
bulk ou outras cargas que possam ser estivadas nos seus amplos porões.
153
UNIDADE 3 | MODAIS DE TRANSPORTE, TRANSPORTE MARÍTIMO, TRANSPORTE RODOVIÁRIO, TRANSPORTE FERROVIÁRIO,
TRANSPORTE AÉREO E TRANSPORTE HIDROVIÁRIO
FONTE: O autor
FONTE: O autor
154
TÓPICO 1 | TRANSPORTE MARÍTIMO
windows. Este sistema permite uma ocupação racional dos berços de atracação
nos portos, pois o armador se compromete a colocar o navio em data e horário
predefinidos, e o porto, por sua vez, compromete-se a disponibilizar um berço
ou “vaga” para que o navio atraque e opere em um período não superior a
24 horas da chegada do navio. Em cada porto a operação é elaborada por um
funcionário do armador, denominado planner, o qual tem por incumbência
checar as cargas a serem embarcadas, quais estão liberadas, organizando
o fluxo de entrada e saída dos contêineres no navio. Para esta finalidade, o
armador divulga antecipadamente a exportadores e importadores a previsão
de chegada da embarcação e os respectivos prazos ou dead lines de liberação das
mercadorias. Na maioria das vezes este prazo gira em torno de 48 a 72 horas
antes da atracação do navio, para que a mercadoria esteja entregue dentro
do porto, desembaraçada pelos órgãos oficiais e com toda a documentação
de embarque já entregue aos agentes que representam aquele navio no porto.
Tal sistema confere regularidade e segurança não somente ao armador e ao
porto que recebe o navio, mas também aos clientes, que têm a segurança de
programar a entrega da mercadoria e sua respectiva chegada no cliente final.
155
UNIDADE 3 | MODAIS DE TRANSPORTE, TRANSPORTE MARÍTIMO, TRANSPORTE RODOVIÁRIO, TRANSPORTE FERROVIÁRIO,
TRANSPORTE AÉREO E TRANSPORTE HIDROVIÁRIO
• Frete para carga embarcada na modalidade full container: são as cargas que,
devido à sua quantidade ou dimensão, ocupam uma unidade completa de
carga e, desta forma, o armador, ou dono navio, aplica tarifas predeterminadas
em função da quantidade, destino e tipo de produto a ser carregado. Tais tarifas
podem ser obtidas através dos agentes de carga nos portos onde o navio atraca
e são informadas sob consulta por escrito, através de e-mail com os detalhes
da operação. Depois de efetuada a solicitação, o agente consulta a tarifa e,
caso seja possível, tenta negociar um valor mais acessível de acordo com a
particularidade de cada consulta.
156
TÓPICO 1 | TRANSPORTE MARÍTIMO
DADOS DA MERCADORIA:
157
UNIDADE 3 | MODAIS DE TRANSPORTE, TRANSPORTE MARÍTIMO, TRANSPORTE RODOVIÁRIO, TRANSPORTE FERROVIÁRIO,
TRANSPORTE AÉREO E TRANSPORTE HIDROVIÁRIO
158
TÓPICO 1 | TRANSPORTE MARÍTIMO
159
RESUMO DO TÓPICO 1
160
AUTOATIVIDADE
161
162
UNIDADE 3
TÓPICO 2
TRANSPORTE RODOVIÁRIO
1 INTRODUÇÃO
O modal rodoviário, conforme comentado anteriormente, é hoje
responsável pelo transporte interno da maioria das cargas que transitam no
mercado nacional. Apesar de estarmos em um país de distâncias continentais,
o transporte rodoviário é mais utilizado do que, por exemplo, o transporte
hidroviário ou de cabotagem. Isto acaba encarecendo o valor do frete, pois, além
das grandes distâncias, temos uma precária estrutura de rodovias e uma série de
outros problemas, que veremos a seguir.
163
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TRANSPORTE AÉREO E TRANSPORTE HIDROVIÁRIO
Apesar de seu custo mais elevado, nosso país utiliza esse meio de
transporte em grande escala, tanto na importação, exportação, como no
transporte interno. Apesar da grande utilização, o Brasil não conta com uma
boa infraestrutura rodoviária, o que contribui sobremaneira para o aumento dos
custos de frete, os quais se refletem no produto final, reduzindo a margem de
lucro e a competitividade no mercado internacional.
2.1 VANTAGENS
Podemos destacar como vantagens deste modal:
164
TÓPICO 2 | TRANSPORTE RODOVIÁRIO
2.2 DESVANTAGENS
O transporte rodoviário tem também algumas desvantagens, que devem
ser analisadas pelo profissional de logística encarregado de eleger o meio mais
rápido, de menor custo e com alto grau de eficiência para o fiel cumprimento de
seus objetivos. São desvantagens:
• obriga a manutenção contínua das vias rodoviárias, trazendo novos custos que
são cobrados na forma de impostos impingidos à população;
165
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TRANSPORTE AÉREO E TRANSPORTE HIDROVIÁRIO
Temos variações de dois ou três eixos, até os mais especializados com seis
eixos e grande capacidade de carga. Os tipos mais utilizados são:
166
TÓPICO 2 | TRANSPORTE RODOVIÁRIO
CAMINHÕES CARRETAS
2,50 3,00 6,50 6,50 12,00 20,00 15,00 25,00 15,00 27,00
3,00 3,00 6,00 9,00 12,00 22,00 16,00 25,00 17,00 30,00
2,50 3,50 7,50 11,00 15,00 25,00 17,00 25,00
2,50 4,00 7,00 11,50 15,00 27,00 14,00 26,00
3,50 5,00 8,00 11,50 16,00 26,00
4,00 7,00 7,00 12,00 13,00 27,00
5,50 7,00 6,00 12,50 15,00 27,00
4,50 8,00 6,50 12,50 16,00 27,00
6,50 8,50 9,50 12,50 17,00 27,00
6,00 9,00 10,00 12,50 15,00 28,50
5,00 10,00 7,00 14,00 15,00 30,00
8,00 14,00 17,00 30,00
9,00 14,00
10,50 14,00
7,50 14,50
8,00 14,50
8,50 14,50
7,50 15,00
8,00 15,00
8,00 18,00
7,00 19,50
8,00 22,50
** A carreta ou caminhão tanque pode transportar, dependendo de seu tamanho até cerca
de 30.000 litros
A legislação brasileira permite o transporte máximo de 27 tons líquidas.
Fonte: Mendonça/Keedi (Transportes e Seguros, pág. 132 e 133)
167
UNIDADE 3 | MODAIS DE TRANSPORTE, TRANSPORTE MARÍTIMO, TRANSPORTE RODOVIÁRIO, TRANSPORTE FERROVIÁRIO,
TRANSPORTE AÉREO E TRANSPORTE HIDROVIÁRIO
• contrato de transporte;
• título de crédito.
• empresa transportadora;
• data de emissão;
2.3.1 MIC/DTA
O MIC (Manifesto Internacional de Carga) e a DTA (Declaração de
Trânsito Aduaneiro) formam um documento conjunto, criado para o transporte
rodoviário dos países-membros do Mercosul. Constitui-se em documento de uso
obrigatório para fins do despacho aduaneiro da mercadoria.
168
TÓPICO 2 | TRANSPORTE RODOVIÁRIO
169
RESUMO DO TÓPICO 2
170
AUTOATIVIDADE
171
172
UNIDADE 3
TÓPICO 3
TRANSPORTE FERROVIÁRIO
1 INTRODUÇÃO
A seguir, veremos os aspectos que envolvem o transporte ferroviário
e sua importância na cadeia logística internacional e no comércio exterior
brasileiro. É um modal que teve seu apogeu no início do desenvolvimento
econômico e industrial do país, depois decaiu devido à falta de investimentos
e ao sucateamento de boa parte de sua estrutura. Hoje este modal encontra-se
em fase de recuperação, alavancado pelos investimentos da iniciativa privada,
que novamente aposta nos trens como forma de reduzir os altos custos da cadeia
logística brasileira.
2 ASPECTOS GERAIS
Diferente dos outros modais estudados até aqui, o transporte ferroviário
é o único que tem como característica principal e, portanto, uma desvantagem, a
limitação do trajeto, o qual é previamente determinado e não pode ser alterado,
em função de operar sobre trilhos ou caminhos únicos. Em caso de obstrução
causada por acidentes ou quaisquer outros fatores, os atrasos na entrega serão
inevitáveis.
173
UNIDADE 3 | MODAIS DE TRANSPORTE, TRANSPORTE MARÍTIMO, TRANSPORTE RODOVIÁRIO, TRANSPORTE FERROVIÁRIO,
TRANSPORTE AÉREO E TRANSPORTE HIDROVIÁRIO
UNI
2.1 VANTAGENS
Vejamos as vantagens do transporte ferroviário:
• livre de congestionamentos;
174
TÓPICO 3 | TRANSPORTE FERROVIÁRIO
2.2 DESVANTAGENS
Vejamos desvantagens:
175
UNIDADE 3 | MODAIS DE TRANSPORTE, TRANSPORTE MARÍTIMO, TRANSPORTE RODOVIÁRIO, TRANSPORTE FERROVIÁRIO,
TRANSPORTE AÉREO E TRANSPORTE HIDROVIÁRIO
UNI
Que tal fazer uma pausa, parar um pouco os estudos e retornar com o ânimo
renovado?
Funções:
- contrato de transporte;
- título de crédito.
176
TÓPICO 3 | TRANSPORTE FERROVIÁRIO
177
RESUMO DO TÓPICO 3
• Sua estrutura, com o passar dos anos, foi sendo sensivelmente reduzida e
sucateada.
178
AUTOATIVIDADE
2 Por que existe uma baixa utilização do transporte ferroviário em nosso país?
179
180
UNIDADE 3
TÓPICO 4
TRANSPORTE AÉREO
1 INTRODUÇÃO
A mais recente das invenções humanas na cadeia logística, o transporte
aéreo tornou-se, ao longo dos anos, uma importante opção para o transporte de
passageiros e cargas. Sua agilidade e flexibilidade conquistaram empresas dos
mais variados setores, em virtude principalmente de sua agilidade e confiabilidade
nas entregas, mesmo com custos superiores aos outros modais.
2 ASPECTOS GERAIS
A via aérea é bastante utilizada para o transporte principalmente de
cargas urgentes ou pequenos volumes. A característica principal é a rapidez e a
possibilidade de atingir qualquer lugar do planeta em um curtíssimo espaço de
tempo, porém tem uma menor capacidade de carga e, em geral, o frete é o mais
caro em relação aos demais modais.
181
UNIDADE 3 | MODAIS DE TRANSPORTE, TRANSPORTE MARÍTIMO, TRANSPORTE RODOVIÁRIO, TRANSPORTE FERROVIÁRIO,
TRANSPORTE AÉREO E TRANSPORTE HIDROVIÁRIO
UNI
2.1 VANTAGENS
O transporte aéreo possui diversas vantagens:
• os fretes internos para colocação das mercadorias nos aeroportos são mais
baixos ou inferiores, e o tempo mais curto de operação devido à sua localização;
182
TÓPICO 4 | TRANSPORTE AÉREO
2.2 DESVANTAGENS
Vejamos as desvantagens:
183
UNIDADE 3 | MODAIS DE TRANSPORTE, TRANSPORTE MARÍTIMO, TRANSPORTE RODOVIÁRIO, TRANSPORTE FERROVIÁRIO,
TRANSPORTE AÉREO E TRANSPORTE HIDROVIÁRIO
NOTA
• Full Pax (avião de passageiros): são aeronaves onde apenas o deck inferior
é destinado ao transporte de carga, sendo o deck superior exclusivamente
destinado a passageiros.
184
TÓPICO 4 | TRANSPORTE AÉREO
3 CONTÊINERES AÉREOS
Conforme vimos no Tópico 4 da Unidade 2, os contêineres revolucionaram
não apenas o transporte marítimo, mas também o transporte aéreo, uma vez que sua
versatilidade, adaptada aos compartimentos de carga das aeronaves, proporciona
as mesmas vantagens aplicadas ao modal marítimo, trazendo agilidade, segurança
e diminuição de custos de manipulação de carga. Vamos conhecer, a seguir, alguns
tipos de contêineres e capacidades, utilizados neste modal:
185
UNIDADE 3 | MODAIS DE TRANSPORTE, TRANSPORTE MARÍTIMO, TRANSPORTE RODOVIÁRIO, TRANSPORTE FERROVIÁRIO,
TRANSPORTE AÉREO E TRANSPORTE HIDROVIÁRIO
186
TÓPICO 4 | TRANSPORTE AÉREO
187
RESUMO DO TÓPICO 4
• Tipos de aeronaves.
188
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Ministério da Aeronáutica.
b) ( ) ANAC.
c) ( ) IATA.
d) ( ) DMM.
189
190
UNIDADE 3
TÓPICO 5
TRANSPORTE HIDROVIÁRIO
1 INTRODUÇÃO
O transporte hidroviário, apesar de ainda não ter uma utilização em
larga escala no Brasil, está se tornando – de forma lenta, é verdade – um dos
modais acessíveis a quase todos os tipos de carga, nos últimos anos. Isto mostra a
intenção clara de minimizar os custos e tempos de viagem gastos com o transporte
rodoviário, além de outras vantagens, relacionadas aos baixos índices de poluição
e outros fatores, que fazem deste modal uma ótima opção de utilização. Vários
países da Europa já o adotaram há muito tempo para a transferência de cargas
de portos, como o de Rotterdam, que descarrega os contêineres em barcaças,
transportando-as pelos rios até os centros industriais.
1) Hidrovia Tietê-Paraná
191
UNIDADE 3 | MODAIS DE TRANSPORTE, TRANSPORTE MARÍTIMO, TRANSPORTE RODOVIÁRIO, TRANSPORTE FERROVIÁRIO,
TRANSPORTE AÉREO E TRANSPORTE HIDROVIÁRIO
2) Hidrovia Taquari-Guaíba
192
TÓPICO 4 | TRANSPORTE HIDROVIÁRIO
CARACTERÍSTICAS
Área aproximada em km²: 723.520 (à montante da barragem de Itaipu).
Estados abrangidos: Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná.
Principais rios: Paranaíba, Grande, São José dos Dourados, Tietê,
Paranapanema, Pardo, Paranapanema, Ivinheima, Ivaí, Piquiri e Iguaçu, todos
desaguando no Rio Paraná.
Rios considerados: Paranaíba, Paraná e Tietê.
Características gerais do transporte na bacia:
Embarcações: P/ Cargas - Chatas, de 8 a 11 m de boca, com comprimentos
que variam de 50 a 60 m, sem propulsão. O gabarito utilizado é apropriado
a comboios-tipo Paraná (200,50 m x 16,00 m) e a comboios-tipo Tietê (137,00
m x 11,00 m). P/ Travessias - Balsas acopladas a pequenos empurradores com
capacidade dependendo da largura e condições físicas das travessias.
CARGAS:
Granel sólido: 70% (principalmente soja)
Carga geral: 20% (principalmente cana)
Granel líquido: 10% (principalmente álcool)
Viaturas com passageiros e cargas: através das travessias (17 cadastradas).
Se computadas, dobrará as cargas consideradas no item anterior.
Areia: pequenas distâncias. Se computada triplicará a movimentação de cargas.
193
UNIDADE 3 | MODAIS DE TRANSPORTE, TRANSPORTE MARÍTIMO, TRANSPORTE RODOVIÁRIO, TRANSPORTE FERROVIÁRIO,
TRANSPORTE AÉREO E TRANSPORTE HIDROVIÁRIO
FONTE: <http://www2.transportes.gov.br/bit/mapas/mapclick/hidro/bctiete.htm>.
Acesso em: 2 set. 2011.
CARACTERÍSTICAS
Área aproximada em km²: 2.700.000
Estados abrangidos: Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Principais rios: Jauru, Cuiabá - São Lourenço, Taquari, Miranda, Apa,
San Cardos, Aquidaban, Ypané, Monte Lindo, Jejui, Manduvirá, Confuso,
Pilcomayo,Tebicuary, Bermejo, Paraguai, Corrientes, Guayquiarro, Feliciano,
Salado, Carcaraña, Gualeguay, Arrecifes e Paraná.
Rios considerados: Paraguai e trecho internacional do Paraná à jusante da foz
do Paraguai.
Características gerais do transporte na bacia: Atualmente, os países da Bacia do
Prata, apesar das restrições de navegação, transportam pela Hidrovia Paraguai-
Paraná mais de 15 milhões de toneladas de cargas por ano, no que é considerado
o segundo sistema fluvial da América do Sul em extensão, equiparando-se em
navegabilidade e extensão aos rios Mississipi (EUA) e Reno (Europa).
194
TÓPICO 4 | TRANSPORTE HIDROVIÁRIO
OUTRAS CONSIDERAÇÕES
195
UNIDADE 3 | MODAIS DE TRANSPORTE, TRANSPORTE MARÍTIMO, TRANSPORTE RODOVIÁRIO, TRANSPORTE FERROVIÁRIO,
TRANSPORTE AÉREO E TRANSPORTE HIDROVIÁRIO
196
TÓPICO 4 | TRANSPORTE HIDROVIÁRIO
LEITURA COMPLEMENTAR
Sabe-se que o transporte, por tudo que envolve, representa uma parcela
substancial do custo logístico, influindo de forma significativa na competitividade
dos produtos vendidos. Constitui, portanto, um fator a ser considerado nos planos
de marketing internacional, já que seus custos podem, em muitos casos, fazer com
que se tornem inviáveis as operações de comércio exterior. No Brasil, enquanto
a logística representa cerca de 60% do custo total de um produto, o transporte
(distribuição física) é responsável por 51%. Os demais 9% representariam os
custos gerados pelas atividades de gestão de estoques e administração do fluxo
de informações.
FONTE: VIEIRA, Guilherme Bergman Borges.Transporte internacional de cargas. 2. ed. São Paulo:
Aduaneiras, 2002. p. 13-15.
DICAS
198
RESUMO DO TÓPICO 5
• O transporte lacustre.
199
AUTOATIVIDADE
3 Explique por que o modal hidroviário pode contribuir para tornar a matriz
de transporte nacional mais eficiente e com um custo menor.
200
REFERÊNCIAS
ACKERMAN, Ken. 350 dicas para gerenciar seu armazém: almoxarifado,
depósito, centro de distribuição. São Paulo: IMAM, 2004.
201
______. Ministério da Fazenda. Decreto nº 4.543, de 26 de dezembro de 2002.
Regulamenta a administração das atividades aduaneiras, e a fiscalização,
o controle e a tributação das operações de comércio exterior. Alterado pelo
Decreto nº 4.765, de 24 de junho de 2003. Alterado pelo Decreto nº 5.138, de 12
de julho de 2004. Alterado pelo Decreto nº 5.268, de 9 de novembro de 2004.
Alterado pelo Decreto nº 5.431, de 22 de abril de 2005. Alterado pelo Decreto nº
5.887, de 6 de setembro de 2006. Alterado pelo Decreto nº 6.419, de 1º de abril
de 2008. Alterado pelo Decreto nº 6.454, de 12 de maio de 2008. Alterado pelo
Decreto nº 6.622, de 29 de outubro de 2008. Revogado pelo Decreto nº 6.759,
de 5 de fevereiro de 2009. Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br/
legislacao/decretos/2002/dec4543.htm>. Acesso em: 26 ago. 2011.
FARIA, Ana Cristina de; COSTA, Maria de Fátima Gameiro da. Gestão de
custos
logísticos. São Paulo: Atlas, 2008.
202
KEEDI, Samir; MENDONÇA, Paulo C.C. de. Transportes e seguros. São Paulo:
Aduneiras, 2000.
203
ROSSOMANO, Victor Henrique. PCP: Planejamento e controle de produção. 6.
ed. São Paulo: Pioneira, 2000.
VAZQUEZ, José Lopes. Comércio exterior brasileiro. 6. ed. São Paulo: Atlas,
2003.
204
ANOTAÇÕES
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205
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