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Prefeitu

ura Municipal de João


o Pesso
oa
Secretariia de Educação e Cultura
C de João Pe
essoa
Concurso Público
P 2013
 
 

Pro
ova Esccrita Objetiv
O a – Nívvel Sup
perior – Man
nhã
Pro
ofesso
or de Educa
ação Básica
a II

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P rtug
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TIP
PO 1 – BR
RANCA
Inform
mações Geraiss

1.  Você receberáá do fiscal de saala:  6.  O 


O preenchimen nto  das  resposttas  da  prova  objetiva, 
o de  intteira 
a)  uma folha de respostas d destinada à marcação das resp
postas  re
esponsabilidade  do  candidatto,  deverá  ser  feito  com  can neta 
ões objetivas; 
das questõ esferográfica de
e e tinta indeléveel de cor preta ou azul. Não sserá 
b)  esse  cadeerno  de  prova  contendo  60  (sessenta)  queestões  permitida a troc
p ca da folha de respostas por e erro do candidaato. 
objetivas,  cada  qual  com
m  cinco  altern
nativas  de  resp
postas   7.  O 
O tempo  disp ponível  para  a  realização  da  prova  é  de  
(A, B, C, D e E).  4 (quatro) hora
4 s, já incluído o  tempo para a  marcação da fo
olha 
2.  Verifique  se  seu  caderno  está 
e completo,  sem  repetiçãão  de  de respostas da 
d prova objetivaa. 
questões ou ffalhas. Caso contrário, notifique imediatameente o  8.  Reserve 
R tempo o  suficiente  ppara  o  preencchimento  de  suas 
s
fiscal de sala p
para que sejam tomadas as deevidas providências.  re
espostas.  Parra  fins  de  avaliação,  serão  levadas  em 
3.  As  questões  objetivas 
o são  identificadas 
i pelo  número  situado  consideração  apenas 
a as  marcações  realizaadas  na  folha  de 
acima do seu eenunciado.  re
espostas  da  prova 
p objetivaa,  não  sendo  permitido  anotar 
in
nformações  reelativas  às  suas  respostas  em
m  qualquer  outro 
4.  Ao receber a ffolha de respostas da prova ob
bjetiva você devve:  meio que não se
m eja o próprio caaderno de provas. 
a)  conferir  seus 
s dados  pessoais,  em  especial 
e seu  nome, 
n 9.  Você 
V somente  poderá  se  rretirar  da  salaa  de  prova  após 
a
número  de 
d inscrição  e 
e o  número  do  documentto  de  decorridas duas
d s horas do iníciio da prova, co
ontudo sem levvar o 
identidadee;  caderno de provvas. 
b)  ler  atentaamente  as  insttruções  para  o 
o preenchimen
nto  da  10. V
Você somente p poderá retirar‐sse da sala, levaando o caderno o de 
folha de reespostas;  provas, 
p no  deco
orrer  dos  últim
mos  sessenta  minutos 
m do  perííodo 
c)  marcar  naa  folha  de  resposta  da  prova  objetiva  o  campo 
c da prova. 
d
relativo  à  confirmação  do 
d tipo/cor  dee  prova,  conforrme  o  11. A
Ao terminar a p prova, entreguee a folha de resspostas ao fiscaal da 
caderno que você recebeeu;  sala  e  deixe  o  local  de  prova.  Caso  você  se  negue  a  entreegar, 
d)  assinar  seeu  nome,  apennas  nos  espaços  reservados,,  com  será eliminado d do concurso. 
caneta esfferográfica de ttinta azul ou preeta.  12. A
A FGV realizará  a coleta da impressão digital  dos candidatos na 
5.  Durante a apliicação da provaa não será perm
mitido:  fo
olha de resposttas. 
a)  qualquer ttipo de comunicação entre os candidatos;  13. O
Os  candidatos  poderão 
p ser  su
ubmetidos  a  sisstema  de  deteccção 
b)  levantar  da 
d cadeira  sem
m  a  devida  auto
orização  do  fisccal  de  de metais quan
d do do ingressoo e da saída de  sanitários duraante 
sala;  a realização das
a s provas. Ao sair da sala, ao té érmino da provva, o 
candidato não p poderá usar o saanitário. 
c)  portar  apparelhos  eletrô ônicos,  tais  coomo  bipe,  telefone 
celular,  aggenda  eletrôniica,  notebook,  palmtop,  receeptor,  Os  gabaritos  preliminares  das  provas  objetivas  seerão  
14. O
gravador,  máquina de caalcular, máquin na fotográfica d
digital,  divulgados 
d no  dia  14/01/2 2014,  no  end dereço  eletrônico 
controle  de 
d alarme  de  carro  etc.,  bem  como  relóggio  de  www.fgv.br/fgv
w projetos/concu ursos/peb/jp. 
qualquer  modelo,  óculos  escuros  ou  quaisquer 
q acessórios  15. O
O  prazo  para  interposição  d de  recursos  coontra  os  gabaritos 
de chapelaaria, tais como o chapéu, boné, gorro etc. e, aainda,  preliminares 
p será  das  0h00m min  do  dia  15 5/01/2014  atéé  às 
lápis, lapisseira (grafite), ccorretor líquido
o e/ou borrachha. Tal  23h59min do dia
2 a 16/01/2014, o observado o horário da Paraíbaa, no 
infração  poderá  acarretar  a  elimin nação  sumária  do  endereço 
e www..fgv.br/fgvprojeetos/concursos//peb/jp,  por  meio 
m
candidato.  do Sistema Eletr
d rônico de Interpposição de Recurso. 

 
 
 

 
Concurso Público para a Prefeitura Municipal de João Pessoa – PEB‐JP – 2013 FGV ‐ Projetos
 

Língua Portuguesa  04  
No  segundo  período  do  texto,  o  autor  decidiu  grafar  “passou” 
entre aspas, porque, nesse caso, se trata de 
Nosso ensino inferior 
(A)  uma ironia na referência a um ensino de baixa qualidade. 
Não  é  para  entrar  em  depressão,  mas  também  não  é  para 
(B)  um sentido deslocado do verbo passar,  retirado do universo 
comemorar.  Nos  dois  testes  internacionais  a  que  foi  submetido  estudantil. 
esta  semana  –  o  do  ensino  médio  e  o  do  superior  –  o  nosso  (C)  uma  reprodução  de  uma  fala  de  alguém  não  identificado  no 
sistema  educacional  não  foi  totalmente  reprovado  e  até  texto. 
melhorou,  mas  também  não  “passou”  com  louvor.  Sob  certos  (D)  um  emprego  de  um  nível  coloquial  de  linguagem,  não 
aspectos,  o  desempenho  foi  medíocre.  No  primeiro  exame,  o  esperado num texto culto. 
Pisa, que avalia alunos de 15 anos de 65 países, o Brasil foi o que  (E)  uma referência crítica a nosso universo escolar. 
mais  avançou  em  matemática  entre  2003  e  2012,  mas  mesmo 
assim continua lá atrás, ficou em 58º lugar e, em leitura, foi pior,  05  
caiu dois pontos para a 55ª colocação. Em Ciências, permaneceu  Quando  escrevemos  um  texto,  inserimos  nele  uma  série  de 
onde  estava,  na  59ª  posição.  O  ministro  da  Educação,  Aloizio  palavras  que  veiculam  nossas  opiniões  sobre  o  conteúdo  que 
Mercadante, considerou o resultado “uma grande vitória”, mas o  expressamos.  Esses  termos  são  chamados  “modalizadores”.  
Assinale a alternativa abaixo que destaca um desses termos. 
responsável  pelo  Pisa,  Andreas  Schleicher,  acha  que  temos  que 
“acelerar  muito  o  ritmo  de  melhoria”,  investindo  mais  em  (A)  “Não é para entrar em depressão...” 
professores  e  dando  aos  alunos  pobres  melhores  escolas,  para  (B)  “... mas também não é para comemorar”. 
não continuar fazendo feio.  (C)  “Nos  dois  testes  internacionais  a  que  foi  submetido  esta 
semana...” 
Se  as  conclusões  do  Pisa  comportam  interpretações  que 
(D)  “...o nosso sistema educacional não foi totalmente reprovado 
podem  ser  mais  ou  menos  pessimistas,  os  dados  referentes  à  e até melhorou” 
educação  superior  não  deixam  dúvidas:  foram  péssimos.  [....]   (E)  “...mas também não ‘passou’ com louvor”. 
A  nossa  má  performance  não  pode  ser  atribuída  à  falta  de 
representação. O ensino superior brasileiro é composto por 2.377  06  
instituições, das quais 85% são faculdades, 8% são universidades,  Ao dizer “Nos dois testes a que foi submetido esta semana...”, o 
5,3%  são  centros  tecnológicos  e  1,6  são  institutos  tecnológicos.   autor  do  texto  utilizou  a  forma  esta  do  pronome  demonstrativo 
O  nosso  problema,  portanto,  não  é  de  quantidade,  mas  de  para indicar 
qualidade.  (A)  uma proximidade espacial. 
(Zuenir Ventura, O Globo, 07/12/2013)  (B)  uma proximidade temporal. 
(C)  uma referência a um termo mais próximo. 
01  
(D)  uma referência a um termo mais distante. 
“Não  é  para  entrar  em  depressão,  mas  também  não  é  para 
(E)  uma referência a um termo futuro. 
comemorar.  Nos  dois  testes  internacionais  a  que  foi  submetido 
esta  semana  –  o  do  ensino  médio  e  o  do  superior  –  o  nosso  07  
sistema  educacional  não  foi  totalmente  reprovado  e  até  Ao dizer que “sob certos aspectos, o desempenho foi medíocre”,  
melhorou, mas também não ‘passou’ com louvor”.  o autor do texto se refere  
Nesse segmento inicial do texto, o jornalista Zuenir Ventura  (A)  ao nosso avanço em Matemática. 
(A)  começa  o  texto  por  uma  crítica  para  depois  explicar  os  (B)  ao nosso recuo em leitura. 
motivos.  (C)  à nossa posição em relação aos demais. 
(B)  mostra uma notícia para depois explicitar os fatos.  (D)  ao nosso pequeno ritmo de crescimento. 
(C)  destaca uma causa para depois indicar as consequências.  (E)  às nossas pobres condições de trabalho. 
(D)  dá uma opinião para depois contradizê‐la. 
(E)  indica uma finalidade para depois justificá‐la.  08  
Analise as frases a seguir. 
02  
I.  “Não  é  para  entrar  em  depressão,  mas  também  não  é  para 
Assinale a alternativa que não está adequada ao título do texto.  comemorar”. 
(A)  Há  um  jogo  de  palavras  com  a  oposição  entre  superior  e  II.  “...nosso sistema educacional não foi totalmente reprovado e 
inferior.  até melhorou, mas também não ‘passou’ com louvor”. 
(B)  Mostra uma crítica com a utilização do adjetivo “inferior”.  III.  “O  nosso  problema,  portanto,  não  é  de  quantidade,  mas  de 
(C)  Indica uma proximidade afetiva com o emprego de “nosso”.  qualidade”. 
(D)  Resume ao essencial o que é tema da discussão do texto. 
Assinale  a  alternativa  que  indica  a  frase  ou  as  frases  em  que  os 
(E)  Refere‐se especificamente à situação do ensino no Brasil. 
termos sublinhados não mostram oposição. 
03   (A)  Em I, II e III. 
Na frase inicial do texto – “Não é para entrar em depressão, mas  (B)  Apenas em I e II. 
também  não  é  para  comemorar”  –  o  conector  “mas  também”  (C)  Apenas em I e III. 
traz as ideias de  (D)  Apenas em II e III. 
(A)  oposição e comparação.  (E)  Apenas em I. 
(B)  comparação e concessão. 
(C)  concessão e condição. 
(D)  condição e adição. 
(E)  adição e oposição. 
 

Nível Superior – Professor de Educação Básica II – Língua Portuguesa  Tipo 1 – Cor Branca – Página 3 
 
Concurso Público para a Prefeitura Municipal de João Pessoa – PEB‐JP – 2013 FGV ‐ Projetos
 

09   13  
Ao dizer que o resultado foi “uma grande vitória”, o ministro da  Se a primeira frase da charge fosse colocada na forma “Tu estás 
Educação mostra  cercado de ignorantes!”, a segunda frase deveria estar escrita do 
(A)  uma estratégia política.  seguinte modo: 
(B)  uma avaliação científica.  (A)  “Saias desse livro com as mãos para cima!” 
(C)  uma informação imparcial.  (B)  “Saia desse livro com as mãos para cima!” 
(D)  um julgamento internacional.  (C)  “Sais desse livro com as mãos para cima!” 
(E)  uma opinião generalizada.  (D)  “Sai desse livro com as mãos para cima!” 
(E)  “Saís desse livro com as mãos para cima!” 
10  
“...o  responsável  pelo  Pisa,  Andreas  Schleicher,  acha  que  temos  14  
que  “acelerar  muito  o  ritmo  de  melhoria”,  investindo  mais  em  Com  relação  aos  elementos  linguísticos  da  charge,  assinale  a 
professores  e  dando  aos  alunos  pobres  melhores  escolas,  para  afirmativa correta. 
não continuar fazendo feio”.  (A)  O  chargista  preferiu  a  forma  do  demonstrativo  “desse  livro” 
A  única  inferência  que  não  pode  ser  feita  desse  segmento  do  para indicar desprezo. 
texto é que  (B)  O  pronome  “você”  poderia  referir‐se  a  qualquer  pessoa 
(A)  o Brasil está fazendo feio no terreno da Educação.  presente na charge. 
(B)  nosso país pode melhorar o seu desempenho.  (C)  O  termo  “de  ignorantes”  indica  o  agente  da  forma  verbal 
(C)  alunos  e  professores  devem  receber  mais  atenção  das  “está cercado”. 
autoridades.  (D)  A forma verbal “saia” indica uma ação passada. 
(D)  a melhora que obtivemos no Pisa é muito pequena.  (E)  A preposição “com” na segunda frase indica “companhia”. 
(E)  nosso ritmo de progresso deve permanecer. 
15  
11   A respeito das imagens presentes na charge, assinale a afirmativa 
“O  nosso  problema,  portanto,  não  é  de  quantidade,  mas  de  incorreta. 
qualidade”.  (A)  A figura central representa a solidão da inteligência. 
Assinale  a  alternativa  que  indica  a  forma  de  reescrever‐se  essa  (B)  A cultura está representada na charge pelo ato de ler. 
frase do texto que altera o seu significado original.  (C)  O  fato  de  ser  um  só  o  leitor,  mostra  uma  situação  de 
(A)  O  nosso  problema,  assim,  não  é  de  quantidade,  mas  de  ignorância. 
qualidade.  (D)  A ignorância também é mostrada no modo de segurar o alto‐
(B)  Logo,  o  nosso  problema  não  é  de  quantidade,  mas  de  falante. 
qualidade.  (E)  A surpresa do leitor mostra a desvalorização da cultura. 
(C)  Assim,  o  nosso  problema  é  de  qualidade,  e  não  de 
quantidade. 
(D)  O  nosso  problema  não  é,  pois,  de  quantidade,  mas  de  Conhecimentos Pedagógicos  
qualidade. 
(E)  Pois  o  nosso  problema  não  é  de  quantidade,  mas  de 
qualidade.  16  
Com  relação  aos  Indicadores  da  Qualidade  na  Educação  que 
12   envolvem  a  alfabetização,  a  leitura  e  a  escrita,  analise  as 
Observe a charge a seguir.  afirmativas a seguir. 
I.  Na escola, crianças e adolescentes precisam ter contato com 
diferentes  textos,  ouvir  histórias,  observar  adultos  lendo  e 
escrevendo. 
II.  Para garantir que todos os alunos aprendam, a escola precisa 
ter  uma  proposta  pedagógica  com  orientações  claras  para  a 
alfabetização inicial, que defina os objetivos para cada etapa, 
  que    atividade  precisa  ser  realizada  na  sala  de  aula  e  como 
Essa charge de Laerte poderia servir de ilustração para a seguinte  será a avaliação. 
ideia do texto:  III.  A  escola  precisa  se  equipar  com  computadores  e  acesso  à 
(A)  O nosso sistema educacional não foi totalmente reprovado.  Internet e, desse modo, possibilitar a crianças e adolescentes 
que participem de projetos educativos usando a informática, 
(B)  Sob certos aspectos, nosso desempenho foi medíocre. 
especialmente no que diz respeito à aprendizagem da leitura 
(C)  O Brasil foi o país que mais avançou em matemática. 
e da escrita. 
(D)  Nosso problema não é de quantidade, mas de qualidade. 
Assinale: 
(E)  Devemos investir mais em professores. 
(A)  se somente a afirmativa I for verdadeira. 
(B)  se somente a afirmativa III for verdadeira. 
(C)  se somente as afirmativas I e II forem verdadeiras. 
(D)  se somente as afirmativas II e III forem verdadeiras. 
(E)  se todas as afirmativas forem verdadeiras. 

Nível Superior – Professor de Educação Básica II – Língua Portuguesa  Tipo 1 – Cor Branca – Página 4 
 
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17   20  
À  palavra  currículo  associam‐se  distintas  concepções,  que 
A Lei n. 9.394/96, estabelece no título II ‐ Dos Princípios e Fins da 
derivam  dos  diversos  modos  de  como  a  educação  é  concebida 
Educação  Nacional,  o  Art.  3º.  determina  que  o  ensino  será 
historicamente, bem como das influências teóricas que a afetam 
ministrado  com  base  nos  princípios  relacionados  a  seguir,  
e se fazem hegemônicas em um dado momento. 
à exceção de um. Assinale‐o. 
Assinale a alternativa que melhor define o currículo oculto. 
(A)  Igualdade  de  condições  para  o  acesso  e  permanência  na 
escola.  (A)  Os conteúdos a serem ensinados e aprendidos. 
(B)  Liberdade  de  aprender,  ensinar,  pesquisar  e  divulgar  a  (B)  Os  objetivos  a  serem  alcançados  por  meio  do  processo  de 
cultura, o pensamento, a arte e o saber.  ensino. 
(C)  Uniformidade de ideias e de concepções pedagógicas.   (C)  Os  planos  pedagógicos  elaborados  por  professores    sem  a 
(D)  Valorização da experiência extra‐escolar.  orientação da escola e dos sistemas escolares. 
(E)  Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas  (D)  Os  efeitos  alcançados  na  escola,  que  não  estão  explicitados 
sociais.  nos  planos  e  nas  propostas  e,    por  isso,  não  são  claramente 
percebidos pela comunidade escolar. 
18   (E)  Os  processos  de  avaliação  que  terminam  por  influir  nos 
“O  Plano  Decenal  de  Educação  afirma  a  necessidade  e  a  conteúdos  e  nos  procedimentos  selecionados  nos  diferentes 
obrigação  de  o  Estado  elaborar  parâmetros  claros  no  campo  graus da escolarização. 
curricular  capazes  de  orientar  as  ações  educativas  do  ensino 
21  
obrigatório,  de  forma  a  adequá‐lo  aos  ideais  democráticos  e  à 
busca  da  melhoria  da  qualidade  do  ensino  nas  escolas  Com  relação  aos  conceitos  e  funções  da  avaliação  educacional, 
brasileiras.”  analise as afirmativas a seguir. 
(Fonte: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf)   I.  A  preocupação  em  superar  o  viés  positivista  e  classificatório 
As  afirmativas  a  seguir  estão  relacionadas  aos  Parâmetros  das práticas avaliativas escolares. 
Curriculares Nacionais, à exceção de uma. Assinale‐a.  II.  A  avaliação  a  serviço  da  ação  observa  as  manifestações  de 
(A)  Cada  criança  ou  jovem  brasileiro,  mesmo  de  locais  com   aprendizagem  para  proceder  a  uma  ação  educativa  que 
condições socioeconômicas desfavoráveis, deve ter acesso ao   otimize os percursos individuais. 
conhecimento  socialmente  elaborado  e  reconhecido  como  III.  Avaliar  para  promover  significa  compreender  a  finalidade 
necessário para o exercício da cidadania.  dessa prática a serviço da aprendizagem, visando à melhoria 
(B)  O estabelecimento de uma referência curricular comum para  da ação pedagógica. 
todo  o  país,  ao  mesmo  tempo  que  fortalece  a  unidade  Assinale: 
nacional  e  a  responsabilidade  do  Governo  Federal  com  a  (A)  se somente a afirmativa I estiver correta. 
educação,  busca  garantir,  também,  o  respeito  à diversidade,  (B)  se somente a afirmativa II estiver correta. 
que é marca cultural do país.  (C)  se somente a afirmativa III estiver correta. 
(C)  Os  Parâmetros  Curriculares  Nacionais  têm  como  função  (D)  se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
subsidiar  a  elaboração  ou  a  revisão  curricular  dos  estados  e  (E)  se todas as afirmativas estiverem corretas. 
municípios,  incentivando  a  discussão  pedagógica  interna  das 
escolas  e  a  elaboração  de  projetos  educativos,  assim  como  22  
servir de material de reflexão para a prática de professores.  Uma das metas do Plano Nacional de Educação (PNE) consiste em 
(D)  Os  Parâmetros,  na  medida  em  que  o  princípio  da  equidade  universalizar,  até  2016,  o  atendimento  escolar  da  população  de  
reconhece  a  diferença,  apresentam‐se  como  um  referencial  4 e 5 anos, e ampliar, até 2020, a oferta de educação infantil de 
comum  para  a  formação  escolar  no  Brasil,  capaz  de  indicar  forma a atender a 50% da população de até 3 anos. 
aquilo  que  deve  ser  garantido  a  todos,  promovendo  uma  Assinale  a  alternativa  que  apresenta  as  estratégias  para  que  tal 
uniformização  que  descaracterize  peculiaridades  culturais  e  meta seja cumprida. 
regionais. 
(A)  Fomentar  e  priorizar  o  atendimento  às  crianças  da  área 
(E)  Os  Parâmetros  Curriculares  Nacionais,  apesar  de  apresentar 
urbana  e  oferecer  transporte  para  que  as  crianças  da  área 
uma  estrutura  curricular  completa,  são  abertos  e  flexíveis, 
rural possam se deslocar até as áreas urbanas. 
uma  vez  que,  por  sua  natureza,  exigem  adaptações  para  a 
(B)  Avaliar  a  educação  infantil  com  base  em  instrumentos 
construção do currículo de uma secretaria ou mesmo de uma 
nacionais, a fim de aferir a proficiência dos alunos e verificar 
escola. 
se  os  mesmos  estão  aptos  para  ingressar  no  ensino 
19   fundamental. 
As  afirmativas  a  seguir  apresentam  características  do  currículo,  (C)  Formar  parcerias  com  ONGs  e  empresas    privadas  visando  à 
de acordo com a Pedagogia Histórica Crítica, à exceção de uma.  ampliação  da  oferta  de  vagas  somente  em  creches 
Assinale‐a.  institucionais. 
(D)  Estimular  a  oferta  de  matrículas  em  creches  com  valores 
(A)  Ênfase  no  caráter  de  classe  da  função  técnico  política  da 
correspondentes  a  30%  do  salário  mínimo  vigente,  para  que 
educação. 
todos possam matricular seus filhos. 
(B)  Socialização  do  saber  como  pressuposto  básico  para  a 
(E)  Manter e aprofundar o programa nacional de reestruturação 
democratização do ensino. 
e  aquisição  de  equipamentos  para  a  rede  escolar  pública  de 
(C)  Consideração da historicidade e da neutralidade da produção 
educação infantil. 
do saber. 
(D)  Escolarização como lócus privilegiado para propiciar o acesso 
ao conhecimento científico das camadas populares. 
(E)  Educação  escolar  como  processo  de  transmissão  / 
assimilação / apropriação do conhecimento acumulado. 

Nível Superior – Professor de Educação Básica II – Língua Portuguesa  Tipo 1 – Cor Branca – Página 5 
 
Concurso Público para a Prefeitura Municipal de João Pessoa – PEB‐JP – 2013 FGV ‐ Projetos
 

23   25  
“Na  década  de  90,  ainda  à  luz  da  defesa  dos  direitos  humanos,  Leia  as  afirmativas  a  seguir,  que  apresentam  características  de 
pode‐se  constatar  que  a  diversidade  enriquece  e  humaniza  a  uma educação inclusiva e assinale V para a afirmativa verdadeira 
sociedade,  quando  reconhecida,  respeitada  e  atendida  em  suas  e F para a falsa. 
peculiaridades.  (...).  Começou,  então,  a  ser  delineada  a  ideia  da  (   ) A inclusão pode representar exclusão sempre que as decisões 
necessidade de construção de espaços sociais inclusivos, ou seja,  levarem  em  conta  parâmetros  comparativos  e  não  as 
espaços  sociais  organizados  para  atender  ao  conjunto  de  condições próprias de cada aluno. 
características  e  necessidades  de  todos  os  cidadãos,  inclusive  (   ) A  inclusão  de  alunos  que  necessitam  de  atendimento  por 
daqueles que apresentam necessidades educacionais especiais”.  profissionais  especializados  em  classes  regulares,  sendo  mal 
(Educação  Inclusiva,  Brasília:  Ministério  da  Educação,  Secretaria  de  Educação  instituída,  pode  excluí‐los  da  oportunidade  a  uma 
Especial, 2004, pp. 12‐13). 
escolaridade digna. 
Não basta que os alunos da educação especial estejam cursando 
(   ) Na  escola  para  todos  é  essencial  que  o  “todos”  não  perca  a 
as  classes  comuns,  mas  é  também  importante  que  sejam 
dimensão  da  individualidade,  e  que  a  escola  ofereça  a  cada 
incluídos efetivamente no processo ensino‐aprendizagem. 
criança  ou  adolescente  a  oportunidade  de  alcançar  sua 
Sobre  o  trabalho  na  educação  básica  em  uma  perspectiva  de  cidadania plena pelo respeito e pela aprendizagem. 
educação inclusiva, analise as afirmativas a seguir. 
As afirmativas são, respectivamente, 
I.  A educação inclusiva deve se restringir ao trabalho dentro de 
(A)  V, V e V. 
sala de aula, em que o professor e possíveis mediadores têm 
(B)  F, V e V  
a possibilidade de criar espaços de convivência. 
(C)  V, V e F. 
II.  Nas  classes  em  que  estejam  presentes  crianças  que  não 
chegam a desenvolver habilidades comunicativas por meio da  (D)  V, F e F. 
fala,  não  se  devem  planejar  situações  de  comunicação  que  (E)  F, V e F. 
exijam  conversas,  exposições  orais,  entrevistas  e  não  só  a 
26  
reprodução de contextos comunicativos informais. 
As  afirmativas  a  seguir  estão  relacionadas  ao  processo  de 
III.  A  música  deve  ser  trabalhada  com  os  alunos  que  possuem 
planejamento escolar, à exceção de uma. Assinale‐a. 
dificuldade auditiva ou alguma deficiência física, porque é um 
excelente  meio  para  o  desenvolvimento  da  expressão,  do  (A)  O  planejamento inicial deve ser rígido e inflexível, definindo, 
equilíbrio e da autoestima.  assim, os objetivos a serem alcançados. 
Assinale:  (B)  A seleção de conteúdos proposta pela escola precisa ser lida 
criticamente,  analisando‐se  tais  propostas  em  sua 
(A)  se somente a afirmativa I estiver correta. 
essencialidade. 
(B)  se somente a afirmativa II estiver correta. 
(C)  O  planejamento  deve  criar  mecanismos  para  conhecer  e 
(C)  se somente a afirmativa III estiver correta.  acompanhar  hipóteses,  interesses,  necessidades  e  ritmos  de 
(D)  se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.  cada aluno. 
(E)  se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.  (D)  A  proposta  dos  docentes  precisa  ser  constantemente 
adequada  às  possibilidades  cognitivas  dos  alunos  e  ao 
24  
contexto escolar. 
Leia  as  afirmativas  a  seguir,  que  representam  tendências 
(E)  O planejamento deve estender os tempos de aprendizagem, 
educacionais observadas na sala de aula hoje e as relacione com 
dando  maior  oportunidade  ao  educando  de  expressar  suas 
seu complemento correto. 
ideias por meio de pedagogias interativas. 
1.  De uma avaliação a serviço da classificação, seleção, seriação 
para  27  
2.  De  uma  atitude  de  reprodução,  de  alienação,  de  “Partimos  das  ideias  das  próprias  crianças.  Essas  ideias  nos 
cumprimento de normas para  mostram  que  as  crianças  ‘pensam’  por  si  mesmas,  sem  que  seja 
3.  Da  intenção  prognóstica,  somativa,  de  explicação  e  necessário  pedir‐lhes  que  façam  isso.  Mas  isso  não  é  suficiente. 
apresentação de resultados finais para  Nossa  intenção  é  que  as  ideias  iniciais  sejam  enriquecidas  e 
4.  Do privilégio à homogeneidade, à classificação, à competição  reformuladas a partir do trabalho com novos conteúdos. Para que 
para  isso  aconteça,  precisamos  ir  propondo  diferentes  atividades  com 
(   ) o  respeito  à  individualidade,  à  confiança  na  capacidade  de  esses  conteúdos,  por  intermédio  dos  quais  vai  acontecendo  uma 
todos, à interação e à socialização.  aproximação  gradual.”  (AUSUBEL,  D.P.;  NOVAK,  J.D.  e  HANESIAN,  H. 
Psicologia educacional. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980).  
(   ) a  mobilização  e  a  inquietação,  na  busca  de  sentido  e 
significado para essa ação.  Assinale  a  alternativa  que  indica  o  papel  do  professor  em  uma 
(   ) o  acompanhamento  permanente,  de  mediação,  de  perspectiva metodológica como a comentada acima (Projetos de 
intervenção pedagógica para a melhoria da aprendizagem.  Trabalho). 
(   ) uma  avaliação  a  serviço  da  aprendizagem  do  aluno,  da  (A)  Avaliar os alunos. 
formação, da promoção da cidadania.  (B)  Mediar o processo ensino‐aprendizagem. 
(C)  Mediar os conflitos emocionais no seu grupo de alunos. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima 
(D)  Transmitir conhecimentos. 
para baixo. 
(E)  Centralizar o processo de ensino‐aprendizagem. 
(A)  1 – 2 – 3 – 4. 
(B)  4 – 2 – 3 – 1. 
(C)  4 – 1 – 3 – 2. 
(D)  3 – 2 – 1 – 4. 
(E)  4 – 3 – 2 – 1. 

Nível Superior – Professor de Educação Básica II – Língua Portuguesa  Tipo 1 – Cor Branca – Página 6 
 
Concurso Público paara a Prefeitura M
Municipal de João
o Pessoa – PEB‐JP
P – 2013 FGV ‐ Projeetos
   

28   Co
onhecimentos Espeecíficos 
“Nã ão  se  pode  peedir  que  a  avvaliação  substitua  o  ensino.  Em 
conntrapartida,  elaa  não  deveria  jamais  imped dir  uma  pedago ogia  31  
difeerenciada,  ativa
a,  construtivistta,  aberta,  coopperativa,  eficieente, 
maas  se  colocar  a  seu  serviço.  Issso  não  dispen
nsa  de  desenvo olver 
priooritariamente  essa  pedag gogia,  com  suas  dimenssões 
avaaliativas, além dde todas as dem mais.” 
(PER
RRENOUD, Philippe e. Avaliação: da exccelência à regulariza
ação das aprendizagens: 
entrre duas lógicas. Portto Alegre, Artmed, 1999, p.168). 
Sob bre  as  finalidad
des  da  avaliaçãão  ao  longo  do
o  processo  enssino‐
aprrendizagem, analise as afirmattivas a seguir. 
I.  Verificar  se  o o aluno  se  apropriou  do  con nteúdo  ensinad do  e 
caso  não,  ofeerecer  instrummentos  que  po ossam  ajudá‐lo o  de 
algum modo, ttrabalhando a p partir do que fo oi identificado.
II.  Criar um ranqu ueamento em q que se possa diferenciar os alu unos 
mais  capazes  dos  menos  capazes 
c a  fim  de  separá‐los  em  Umm  dos  vídeos virais  mais  provo ocativos  no  YouTube  dos  últimos 
turmas específficas para lhes ooferecer o convíívio entre iguaiss.  doiis  anos  começaa  de  forma  bem  prosaica:  um ma  menina  de  um 
III.  Um diagnósticco para o aluno o sobre o desen nvolvimento de sua  anoo  brinca  com  um 
u iPad,  passan ndo  os  dedos  na 
n tela  sensíveel  ao 
aprendizagem m.  toq
que  e  arrastando  grupos  de  ícones.  Nas  ce enas  seguintess  ela 
IV.  Uma ferramen nta para o proffessor avaliar ccomo está sua aaula  parrece  beliscar,  bater 
b e  cutucarr  as  páginas  de
e  revistas  de  paapel 
e planejar eveentuais mudançças.  commo  se  fossem  telas.  Melodramático,  o  víídeo  repete  esses 
Asssinale:  gesstos em close‐up. 
(A)  se somente a afirmativa IV esstiver correta.  Comm base na imaggem e no texto,, deduz‐se que 
(B)  se somente ass afirmativas II ee IV estiverem corretas.  (A) as tecnologiass digitais prejud dicam o acesso ao conhecimen nto. 
(C)  se somente ass afirmativas I ee III estiverem ccorretas.  (B) a  educação  moderna  conccentra  seu  foco  educativo  nas 
(D)  se somente ass afirmativas I, IIII e IV estiverem m corretas.  tecnologias. 
(E)  se todas as afiirmativas estiveerem corretas.  (C) as  folhas  imp pressas  são  entendidas  com  dificuldades  pelos 
nativos digitais. 
29   
(D)  o ensino não p pode abrir mão o dos livros e daas tecnologias.
Com m  relação  ao  Estatuto  da  Criança  e  do  Adolescente  que 
(E) a  escola  nãão  deve  estar  afastada  da  modernid dade 
estabelece  o  direeito  da  criançaa  e  do  adolesccente  à  educação, 
tecnológica. 
anaalise as afirmatiivas a seguir. 
I.  Igualdade  de  condições  para  o  acesso  e  e permanênciaa  na  32  
escola.  “A  cada vogal ou  grupo de sons  pronunciados n
numa só expira
ação 
II.  Direito de conntestar critérioss avaliativos, po
odendo recorreer às  dam
mos o nome de sílaba”. 
instâncias esco
olares superiorres.  (Celso Cunha, Nova Gram
mática do Portuguêss Contemporâneo, p
p. 53). 
III.  Direito  de  organização  e  e participação o  em  entidaades  Sobbre  as  sílabas  das  palavras  d
da  língua  portu
uguesa,  assinale  a 
estudantis.  afirrmativa incorreeta. 
Asssinale:  (A) As sílabas corrrespondem a seegmentos fôniccos. 
(A)  se somente a afirmativa I esttiver correta.  (B) Cada sílaba terá obrigatoriam mente uma vogal. 
(B)  se somente a afirmativa II estiver correta.  (C) A sílaba pode  ser formada por uma vogal,  um ditongo ou u um 
(C)  se somente ass afirmativas I ee II estiverem coorretas.  tritongo. 
(D)  se somente ass afirmativas II ee III estiverem ccorretas.  (D)  A sílaba pode apresentar mais de uma vogaal. 
(E)  se todas as afiirmativas estiveerem corretas.  (E) As sílabas pod dem terminar por vogal ou porr consoante. 

30    33  
O EEnsino Fundamental foi, duran nte a maior parrte do século X XX, o  Os  monossílabos  em  Língua  P Portuguesa  são o  classificados  em 
único  grau  de  en nsino  a  que  teeve  acesso  a  grande 
g maioriaa  da  áto
onos  e  tônicoss.  Assinale  a  aalternativa  em  que  o  elemeento 
pop pulação.  Em  1989, 
1 a  propoorção  de  suas  matrículas  aiinda  sub
blinhado é conssiderado um mo onossílabo átonno. 
reppresentava  maiis  de  75%  do  total  de  aluno os  atendidos  pelos  (A) Quem dá o qu ue tem, a pedir vem. 
sisttemas escolaress brasileiros emm todas as etapaas de ensino.  (B) Mais vale quem Deus ajuda d do que quem ce edo madruga.
Em 2009, o perfil  seletivo da nossa escola haviia se atenuado um  (C) Nem tudo quee reluz é ouro. 
pou uco,  com  a  expansão 
e do  acesso 
a às  difeerentes  etapass  da  (D)  Mais vale um cachorro amigo o que um amigo o cachorro. 
esccolaridade. 
(E) Casa de ferreiro, espeto de p pau. 
No que se refere àà qualidade na educação do ensino fundameental 
no  Brasil, assinalee a alternativa qque indica o deesafio mais urgeente 
a seer superado. 
(A)  O acesso univeersal. 
(B)  A reprovação em massa. 
(C)  O desinteressee da comunidad de. 
(D)  A superlotação o de salas de auula. 
(E)  A deficiência dde aprendizagem. 

Níveel Superior – Proffessor de Educaçção Básica II – Línggua Portuguesa Tipo 1 – Co
or Branca – Págin
na 7 
 
Concurso Público para a Prefeitura Municipal de João Pessoa – PEB‐JP – 2013 FGV ‐ Projetos
 
Leia o texto a seguir e responda às questões 34, 35 e 36.  37  
São  cada  vez  mais  numerosas  as  vozes  que  se  levantam  Os  textos  jornalísticos,  em  geral,  são  abundantes  em  formas  de 
contra o acordo ortográfico. Não só em Portugal, como também  abreviar vocábulos. Essas formas abreviadas são classificadas em 
noutros  países  que  falam  a  língua  de  Camões.  No  Brasil,  por  tipos variados, segundo as marcas que apresentem. 
exemplo,  os  principais  opositores  do  acordo  citam  o  Manifesto  Assinale  a  alternativa  em  que  a  forma  abreviada  não  está 
em  Defesa  da  Língua  Portuguesa,  Contra  o  Acordo  Ortográfico,  identificada corretamente. 
promovido  por  Vasco  Graça  Moura,  que  já  conta  com  mais  de  (A)  Ag é um símbolo químico e, por isso, não é seguido de ponto. 
115  mil  assinaturas.  Há  dias,  a  petição  esteve  na  base  de  um  (B)  Prof.  é  uma  forma  corrente  de  abreviar‐se  “professor”, 
artigo publicado no jornal O Globo, com o título Portugal Reage.  devendo ser terminada em consoante e seguida de ponto. 
Quem também ataca o acordo é o jornalista e escritor Carlos  (C)  ONU é uma sigla, uma redução às letras iniciais das palavras 
que compõem a expressão original. 
Heitor  Cony,  membro  da  Academia  Brasileira  de  Letras.  
(D)  Laser é um acrônimo, ou seja, é composto pelas letras iniciais 
“No tempo do Getúlio (Brasil) e de Salazar (Portugal) foram feitos 
de  uma  expressão  –  Light  amplification  by  stimulated 
acordos que não prevaleceram, porque, na realidade, quem faz a 
emulsion  of  radiation  –  que  se  transforma  em  um  novo 
língua  não  são  as  academias,  nem  os  governos.  Quem  faz  a  vocábulo. 
língua  é  o  povo”,  afirma.  “Os  portugueses  jamais  vão  deixar  de  (E)  h.  é  um  símbolo  internacional  para  hora,  representado  pela 
chamar o trem de ‘comboio’, não adianta. Em Portugal, ‘facto’ é  letra minúscula seguida de ponto, mas sem o s do plural. 
‘fato’, e ‘fato’ é ‘roupa’. Também temos nossas particularidades e 
jamais vamos chegar a um acordo”.  38  
No  estudo  sintático,  é  comum  ensinar‐se  que  os  termos 
34   essenciais  da  oração  são  o  sujeito  e  o  predicado.  
Nesse texto, vê‐se que  Mas, encontramos muitas vezes orações classificadas como “sem 
(A)  os  acordos  ortográficos  entre  Brasil  e  Portugal  nunca  deram  sujeito”.  Como  explicar  ser  um  termo  essencial  e,  ao  mesmo 
certo porque os hábitos linguísticos são imutáveis.  tempo, não estar presente na oração? 
(B)  a  intelectualidade  portuguesa  e  a  intelectualidade  brasileira  (A)  Trata‐se  de  um  erro  de  classificação  da  Nomenclatura 
se reuniram em críticas generalizadas contra o acordo.  Gramatical Brasileira. 
(C)  ao  dizer  que  “quem  faz  a  língua  é  o  povo”,  o  escritor  (B)  Deriva  do  fato  de  “essencial”  ser  uma  classificação  de  base 
reconhece  que  o  acordo  não  deveria  ter  sido  feito  pela  lógica, mas não sintática. 
Academia Brasileira de Letras.  (C)  Mostra que sempre há um sujeito, mesmo que ele não esteja 
(D)  ao  denominar  o  artigo  de  O  Globo,  de  “Portugal  Reage”,  o  formalmente presente. 
jornalista reconhece que os brasileiros aceitam o acordo.  (D)  Indica uma antiga classificação dos termos sintáticos que não 
(E)  o  acordo  ortográfico  é  mais  uma  tentativa,  ainda  não  aceita  foi atualizada. 
integralmente, de uniformizar a grafia da língua portuguesa.  (E)  Demonstra que “essencial” tem o sentido de “fundamental” e 
não de “imprescindível”. 
35  
Quando  Carlos  Heitor  Cony  cita  o  exemplo  de  que   39  
“Os  portugueses  jamais  vão  deixar  de  chamar  o  trem  de  Os predicados nominais são formados por um verbo de ligação + 
comboio”, ele  um  predicativo.  Assinale  a  alternativa  que  apresenta  a  frase  em 
(A)  destaca  um  exemplo  que  não  é  adequado,  pois,  nesse  caso,  que o verbo de estado não expressa o que está indicado. 
se trata de mudança vocabular e não ortográfica.  (A)  Mudança de estado: A aula acabou em baderna. 
(B)  mostra a impossibilidade de um acordo ortográfico ser aceito  (B)  Estado transitório: As notícias andam a cavalo. 
por povos de princípios gráficos tão diversos.  (C)  Estado permanente: São brasileiros os melhores jogadores. 
(C)  indica  que  a  Língua  Portuguesa  de  Portugal  tem  vocábulos  (D)  Aparência de estado: Os dias parecem menores no inverno. 
mais adequados do que a Língua Portuguesa do Brasil.  (E)  Continuidade de estado: As escolas permanecem abertas. 
(D)  aponta  para  o  fato  de  o  futuro  da  Língua  Portuguesa  estar 
ligado mais ao Brasil do que a Portugal.  40  
(E)  sugere um exemplo que mostra claramente a impossibilidade  Nas frases “Amar a Deus sobre todas as coisas” e “Gostar de Deus 
de os brasileiros aceitarem o acordo ortográfico.  sobre  todas  as  coisas”,  os  termos  sublinhados  exercem, 
respectivamente,  as  funções  de  objeto  direto  preposicionado  e 
36   objeto indireto. Sobre esses termos, assinale afirmativa correta. 
O vocábulo “acordo” é derivado do verbo “acordar”. Nesse caso,  (A)  Tanto  o  objeto  direto  preposicionado  quanto  o  objeto 
as  vogais  finais  de  palavras  como  janta,  embarque,  grito,  caça  indireto mostram um emprego obrigatório das preposições. 
devem ser vistas como  (B)  No caso do objeto direto preposicionado, a preposição é uma 
(A)  desinências  número‐pessoais,  pois  são  retiradas  das  formas  exigência do verbo “amar”. 
verbais do presente do indicativo.  (C)  No  caso  do  objeto  indireto,  o  termo  preposicionado 
(B)  desinências  modo‐temporais,  já  que,  em  alguns  casos,  são  representa obrigatoriamente o agente da ação verbal. 
retiradas de formas do presente do subjuntivo.  (D)  A  preposição  não  tem  caráter  obrigatório  no  caso  do  objeto 
(C)  sufixos,  já  que  formam  novos  vocábulos,  algumas  vezes  de  indireto. 
classes  distintas,  com  valor  principal  de  “ação  ou  efeito  de  (E)  A  preposição  é  empregada,  no  caso  do  objeto  direto 
ação”.  preposicionado,  por  anteceder  um  termo  em  letras 
(D)  vogais  temáticas  das  três  conjugações  correspondentes  aos  maiúsculas. 
verbos de onde foram deslocadas para os substantivos. 
(E)  desinências  nominais  de  gênero,  pois  marcam  formalmente 
as palavras derivadas. 

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Concurso Público para a Prefeitura Municipal de João Pessoa – PEB‐JP – 2013 FGV ‐ Projetos
 

41   46  
Assinale a alternativa que apresenta um adjetivo de relação: 
Observe  as  frases  a  seguir,  retiradas  da  Nova  Gramática  do 
Português Contemporâneo, de Celso Cunha:  (A)  Filme interessante. 
I – Não amo a ninguém.  (B)  Queijo francês. 
II – Palavras, leva‐as o vento.  (C)  Aluno doente. 
III – A mim, ninguém me espera em casa.  (D)  Mesa azul. 
IV – A ele, todos lhe entregam presentes.  (E)  Livro recente. 
As  frases  que  exemplificam  casos  de  objeto  direto  pleonástico  47  
são:  As  alternativas  a  seguir  apresentam  formas  de  superlativo  de 
(A)  I, II, III e IV.  adjetivo, à exceção de uma. Assinale‐a. 
(B)  somente I, III e IV.  (A)  O mercado é ultramoderno. 
(C)  somente II, III e IV.  (B)  Os carros eram modernos, modernos, modernos... 
(D)  somente II e III.  (C)  Isso é claro como água. 
(E)  somente III e IV.  (D)  João ficou podre de rico. 
42   (E)  Todos chegaram bem devagar. 
Observe as três orações a seguir.  48  
I – Viu‐se o crime de longe.  Leia as frases a seguir. 
II – O crime foi visto de longe.  I.  Esta é a ocasião propícia para falar sobre o problema. 
III – João viu o crime de longe.  II.  Este é o meu passaporte e ele nunca esteve retido. 
Sobre as orações, assinale a afirmativa correta.  III.  Saio de táxi e de ônibus, mas prefiro este àquele. 
(A)  Todas as frases estão na voz passiva.  IV.  Este é o problema: ninguém chega na hora certa. 
(B)  Duas das frases estão na voz ativa.  Nas  frases  acima  foi  empregado  corretamente  o  demonstrativo 
(C)  Nas frases I e II, o agente da ação não é identificado.  este. Sobre esses empregos, assinale a afirmativa inadequada. 
(D)  Nas frases I e II, não há sujeito expresso.  (A)  O primeiro caso se refere ao local de onde fala o enunciador. 
(E)  Na frase III, o sujeito apresenta passividade.  (B)  O segundo caso indica algo que está perto da pessoa que fala. 
(C)  O  terceiro  caso  se  refere  ao  antecedente  que  foi  nomeado 
43   por último. 
Leia o fragmento a seguir.  (D)  O quarto caso se refere a algo explicitado posteriormente. 
“Dvorak  subiu  pelo  tronco  seco  da  árvore  e  sentou‐se  numa  (E)  No  português  coloquial,  no  caso  II,  também  se  emprega 
forquilha, com as pernas abertas. Teve necessidade de descansar,  “esse”. 
mas sabia que não podia fazê‐lo: o grupo dependia dele”. 
Considerando‐se os dois termos sintáticos sublinhados, é correto  49  
afirmar que, textualmente falando,  Uma locução verbal é o conjunto formado por um verbo auxiliar + 
(A)  os dois termos são estruturalmente necessários.  um verbo principal, este último sempre em forma nominal. 
(B)  o primeiro termo é uma inserção do autor no texto.  Nas frases a seguir as formas verbais sublinhadas constituem uma 
(C)  o  segundo  termo  é  indispensável,  pois  a  preposição  é  uma  locução verbal, à exceção de uma. Assinale‐a. 
exigência do verbo “ter”.  (A)  Todos podem entrar assim que chegarem. 
(D)  os dois termos são dispensáveis, já que são inferidos a partir  (B)  Se os grevistas querem trabalhar menos, não vou atendê‐los. 
de outros termos da frase.  (C)  Deixem entrar todos os atrasados. 
(E)  o  primeiro  termo  tem  sua  existência  devida  ao  emprego  do  (D)  Elas não sabem cozinhar como antigamente. 
substantivo “tronco”.  (E)  A plantação foi‐se expandindo para os lados. 
44   50  
Alguns substantivos formam o plural com alteração do timbre da  Quanto  à  flexão,  os  verbos  podem  ser  regulares,  irregulares, 
vogal tônica.  defectivos e abundantes. 
Assinale  a  alternativa  em  que  um  dos  vocábulos  conserva  no  Assinale  a  alternativa  que  apresenta  o  verbo  que  deve  ser 
plural o e fechado do singular.  considerado abundante. 
(A)  fogo / forno  (A)  Computar. 
(B)  troco / reforço  (B)  Estar. 
(C)  porco / porto  (C)  Chover. 
(D)  estorvo / poço  (D)  Haver. 
(E)  socorro / adorno  (E)  Manter. 
45  
Assinale  a  alternativa  em  que  o  artigo  definido  o  tem  valor 
demonstrativo. 
(A)  Levarei lembranças do país. 
(B)  Beijou a mão do pai. 
(C)  Vestiu o blusão rapidamente. 
(D)  O homem é mortal. 
(E)  Informou o nome da vítima. 

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Concurso Público paara a Prefeitura M
Municipal de João
o Pessoa – PEB‐JP
P – 2013 FGV ‐ Projeetos
 

51   53  
Obsserve a imagem
m a seguir.  “Háá  algo  de  físicco  na  leitura”,,  identifica  a  cientista  cognitiva 
Maaryanne  Wolf,  da  Tufts  Univversity,  “talvez  até  mais  do  que 
gosstaríamos  de  pensar 
p enquanto  avançamos  na  leitura  dig gital, 
talvvez  com  insuficciência  de  refleexão.  Queria  preservar 
p o  meelhor 
posssível  das  form
mas  mais  antigas,  mas  sabeer  quando  usa ar  o 
novvo”. 
Nessse segmento d de uma reportaagem sobre a lleitura digital, h há a 
pre
esença do que éé denominada ““intertextualida ade”, na forma de 
(A) uma alusão a um outro texto o. 
(B) um plágio, já q que a cópia é litteral e extensa. 
(C) uma paródia,  já que se preteende a desmorralização da leitura 
não digital. 
(D)  um pastiche,  ou seja, uma ccópia organizad da de vários ou utros 
  textos. 
O h
humor presentee nessa imagem m provém  (E) uma simples ccitação, marcad da pelo uso de aaspas. 
(A)  da  não  identiificação  pessoaal  do  carro  a  ser 
s estacionadoo,  o  54  
que permitiriaa o estacionameento de qualquer perua.  É  comum 
c na  esttruturação  doss  textos  a  pressença  da  anáffora. 
(B)  da não existênncia de uma vaga a ser ocupada por um veícculo,  Asssinale  a  alternaativa  que  apreesenta  a  frase  em  que  ocorrre  a 
já que a cena nos mostra uma calçada.  preesença da anáfo ora associativa,, aquela que é  realizada por m meio 
(C)  na possibilidadde de ambiguid dade da palavraa “perua”.  de  uma associaçãão a um referen nte mencionad do numa expresssão 
(D)  da  presença  de  uma  mulher  na  condução  do  veícculo,  antterior. 
mostrando graande dificuldad de em estacionaar.  (A) Ao longe, via‐‐se uma igreja.  A entrada estaava iluminada  e os 
(E)  do  estado  deplorável  do  poortão  que  dá  acesso 
a ao  provável  vitrais brilhavaam. 
estacionamen nto, o que não p permitiria que ffosse aberto.  (B) Os  estudantes  chegaram  naa  hora  marcad da  para  o  passseio. 
Poucos alunoss, porém, haviam chegado bem m antes. 
52   (C) O  Brasil  teve  um  pequeno  crescimento  do  d PIB.  Nosso  país 
Obsserve  a  chargee  a  seguir,  a  ser  utilizada  em 
e uma  aula  que  deve mudar os rumos da política econômicaa. 
exp
plore a variaçãoo linguística.  (D)  As palmeiras  estavam murch has sob o aguaaceiro,  assim co omo 
todas as árvorres do Jardim Botânico. 
(E) Todos  os  form mandos  estavam m  felizes  e  a  fe
elicidade  iria  durar 
durante toda aa solenidade dee formatura. 

55  
“Haarém.  A  palavra  harém  fo oi  originalmen nte  utilizada  para 
p
dessignar  um  cômmodo  da  casa  d
de  um  muçulm mano,  onde  vivviam 
sua
as  esposas  e  concubinas.  O  termo,  hoj oje  utilizado  para 
p
identificar  um  co
onjunto  de  muulheres,  deriva  do  árabe  ha arim, 
equuivalente a ‘lugar sagrado ou pproibido’ ” . 
(Detrás de las palavras, Charlie Ló
ópez) 
Connsiderando  essse  pequeno  teexto,  assinale  a  alternativa  que 
indica a função dee linguagem quee nele predomiina. 
(A) Referencial. 
(B) Fática. 
(C) Poética. 
(D)  Metalinguísticca. 
(E) Apelativa. 
A  charge 
c acima  permite  ao  professor 
p o  esstudo  de  algumas 
varriedades  da  línggua.  Diante  deessas  variedadees,  qual  deve  ser  a  56  
atittude do professsor?  “Umm  cão  atravesssava  um  rio  co
om  um  pedaço  de  carne  na  boca 
b
(A)  Condenar todos aqueles uso os que não fazeem parte da lín ngua  qua
ando viu seu prróprio reflexo n na água. Teve a
a impressão de  que 
padrão.  o p
pedaço de carne que carregavva era muito m maior do que o  seu, 
(B)  Mostrar  que  as  variedades  não  são  “erro os”,  mas  sim  uma 
u daíí que largou o q
que levava, fican ndo sem alimen
nto”. 
(Fábulas de Essopo) 
outra  forma  de  linguagem m  bem  organizada,  coerente  e 
funcional.  Nesssa pequena naarrativa há, commo em todos os demais textos do 
(C)  Explicar os po ossíveis desvioss das variedadees, mas sem deeixar  meesmo tipo, uma sequência cron nológica de açõ
ões. Essa sequência 
de identificá‐loos como formas a serem evitaadas.  é re
ealizada por meeio de formas vverbais. 
(D)  Esclarecer  os  erros  que  são  produzidos  nessas  variedaades  Em sequência cronológica, as trêês primeiras forrmas verbais são 
linguísticas.  (A) atravessava, vviu e teve. 
(E)  Não utilizá‐lass em sala de aula, já que a esccola é local onde se  (B) atravessava, vviu e largou. 
deve aprender exclusivamente a linguagem padrão.  (C) viu, teve e carrregava. 
(D)  teve, era e largou. 
(E) viu, teve e larggou. 

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57   59  
Uma  campanha  de  venda  de  roupa  feminina,  empregava  a 
Os  dicionários  são  obras  importantes  para  o  trabalho  do 
seguinte frase: “Compre X, é só um pouco mais cara, mas é muito 
professor. Assinale a alternativa em que o tipo de dicionário não 
mais chique!”. 
está adequadamente explicado. 
Sobre  a  estrutura  argumentativa  da  frase  publicitária,  assinale  a 
(A)  Dicionário  etimológico  –  dicionário  que  indica  a  origem  dos 
afirmativa correta. 
vocábulos empregados, com seus significados. 
(A)  O  argumentador  é  o  vendedor  das  roupas  anunciadas,  com  (B)  Dicionário  histórico  –  compilação  de  vocábulos,  com  a 
interesse direto na venda dos produtos.  preocupação de datação das ocorrências. 
(B)  A tese do texto é a de que vale a pena comprar as roupas da  (C)  Dicionário  lexical  –  compilação  completa  ou  parcial  das 
marca X.  unidades léxicas de uma língua. 
(C)  Um dos argumentos utilizados é o de intimidação, pois aquele  (D)  Dicionário  eletrônico  –  dicionário  fornecido  em  formato 
que não comprar a roupa X, não é considerado chique.  informático. 
(D)  O público alvo da campanha é uma camada economicamente  (E)  Dicionário  onomástico  –  dicionário  que  se  restringe  aos 
mais alta, já que se anuncia um preço não muito baixo.  nomes  dos  seres,  reunindo  os  substantivos  e  verbos  de  uma 
(E)  A frase apela para a vaidade das consumidoras, ao dizer que a  língua. 
roupa a ser comprada é muito mais chique. 
60  
58  
Cinco  tipos  diferentes  de  textos  com  seus  objetivos  principais 
Eis  algumas  manchetes  de  um  jornal  carioca,  distribuído  em   estão listados a seguir, à exceção de um. Assinale‐o. 
14 de dezembro de 2013: 
(A)  Texto  Informativo:  alguém  que  domina  um  determinado 
I – Ação contra caos aéreo  saber  pretende  comunicá‐lo  a  alguém  que  não  o  possui,  por 
II – Vasco perde oito mandos de campo  considerar de seu interesse. 
III – Deputado condenado é preso e renuncia  (B)  Texto  de  Propaganda:  um  enunciador  procura  motivar,  por 
IV – Carioca deve comprar mais neste Natal  meios  distintos,  o  leitor/ouvinte  a  fazer  algo  ou  a  deixar  de 
Sobre  a  estrutura  linguística  dessas  manchetes,  assinale  a  fazer algo. 
caracterização inadequada.  (C)  Texto  Didático:  um  enunciador  procura  passar  informações 
para  um  público  aprendiz  a  fim  de  que  ele  possa  utilizá‐las 
(A)  Presença predominante de entidades e processos. 
nas situações reais. 
(B)  Utilização do presente do indicativo. 
(D)  Texto  Preditivo:  um  enunciador  fornece  previsões, 
(C)  Redução da extensão textual ao essencial. 
fundamentado  num  conhecimento  paranormal,  a  fim  de 
(D)  Fornecimento de opiniões através da organização da frase.  auxiliar o leitor nas dificuldades da vida real. 
(E)  Não emprego de artigos definidos.  (E)  Texto Publicitário: o enunciador procura vender determinado 
produto,  utilizando‐se  de  estratégias  adequadas  ao  público 
alvo do produto a ser vendido. 
 
 
 
 

Nível Superior – Professor de Educação Básica II – Língua Portuguesa  Tipo 1 – Cor Branca – Página 11 
 
 

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