Informativo

Eletrônico IOB
Legislação Trabalhista
e Previdenciária
3a Semana de Setembro/2022  -  No 37

// IOB Atualiza Principais Obrigações

Atualização Mensal da Semana
Contribuições previdenciárias - Recolhimento em atraso - Setem- 12 a 16.09.2022
bro/2022. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01
FGTS - JAM - Crédito em 10.09.2022. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 06 a Até 15.09 - Entrega da Escrituração Fis-
cal Digital de Retenções e Outras Infor-
eSocial mações Fiscais (EFD-Reinf), relativa ao mês
Fim do código de acesso: login no App e nos módulos web do eSocial de agosto/2022. Quando o prazo recair em dia
será feito exclusivamente pelo gov.br. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 06 não útil, a transmissão da EFD-Reinf deverá ser
antecipada para o dia útil imediatamente ante-
Previdência Social rior (Instrução Normativa RFB nº 2.043/2021,
art. 5º, I a V, e art. 6º).
Auxílio-doença - Concessão sem parecer conclusi-
a Até 15.09 - Entrega da Declaração de Débitos
vo da perícia médica - Possibilidade - Medida Provisória
e Créditos Tributários Federais Previdenciários e
nº 1.113/2022 - Conversão em Lei. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 08 de Outras Entidades e Fundos (DCTFWeb), rela-
Auxílio-doença - Concessão sem parecer conclusivo da perícia médi- tiva ao mês de agosto/2022, pelas entidades do:
ca - Possibilidade - Procedimentos - Alterações. . . . . . . . . . . . . . . . 08 a) 1º grupo (entidades com faturamento em
2016 acima de R$ 78.000.000,00); b) 2º grupo
Benefícios isentos de carência - Lista de doenças - Atualização. . . . 08 (entidades empresariais com faturamento no ano
Prova de Vida - INSS fará prova de vida dos segurados de maneira de 2017 acima de R$ 4.800.000,00, exceto as
proativa em 2023. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09 optantes pelo Simples Nacional); e c) 3º grupo
(demais contribuintes não enquadrados nas letras
Saúde e Segurança no Trabalho “a” e “b” e que não sejam do 4º grupo - órgãos
públicos). Quando o prazo recair em dia não útil,
NR 20 - Inflamáveis - Combustíveis - Postos de serviços revendedores a entrega da DCTFWeb deve ser antecipada para
de combustíveis automotivos - Cronograma de implantação do siste- o dia útil imediatamente anterior (Instrução Nor-
ma de recuperação de vapores - Alterações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 mativa RFB nº 2.005/2021, arts. 10 e 19).
NR 23 - Proteção contra incêndios - NR 26 - Sinalização e identifi- a Até 15.09 - Recolhimento das contribuições previ-
denciárias relativas à competência de agosto/2022
cação de segurança - Novas redações - Aprovação. . . . . . . . . . . . . . 10
devidas pelos contribuintes individuais, pelo facul-
NR 24 - Condições de higiene e conforto nos locais de trabalho - Al- tativo e pelo segurado especial que tenha optado
terações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 pelo recolhimento na condição de contribuinte
individual. Não havendo expediente bancário,
Trabalhista permite-se prorrogar o recolhimento para o dia
útil imediatamente posterior.
Auxílio-alimentação - Teletrabalho - Medida Provisória nº 1.108/2022
- Conversão em Lei. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Veja as demais obrigações no Calendário
STF - Barroso suspende piso salarial da enfermagem e pede esclare-
Mensal de Obrigações e Tabelas Práticas para
cimentos para avaliar impacto nos gastos públicos e risco de demis- Setembro/2022
sões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
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Legislação Trabalhista e Previdenciária

IOB Atualiza
Atualização Mensal

Contribuições previdenciárias - Recolhimento em atraso - Setembro/2022

1. Contribuições previdenciárias - Recolhimento em atraso - setembro/2022
1.1 Atualização (*) - Juros
(*) A atualização monetária vigorou até a competência dezembro/1994.
Reproduzimos adiante a “Tabela Prática a ser aplicada nas contribuições em atraso”, a qual foi obtida
mediante consulta realizada em 1º.09.2022 no site da Receita Federal do Brasil (RFB) - www.receita.fazenda.gov.br.
(Disponível em http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributaria/pagamentos-e-parcelamentos/emissao-
-e-pagamento-de-darf-das-gps-e-dae/calculo-de-contribuicoes-previdenciarias-e-emissao-de-gps/multa-de-mora-
-sobre-contribuicoes-previdenciarias, na opção “Tabela Prática a ser aplicada sobre as Contribuições Previdenciárias
em atraso” - http://sal.receita.fazenda.gov.br/PortalSalInternet/faces/pages/tabelaPratica/exibirTabela.xhtml).
Tabela Prática a ser aplicada nas contribuições em atraso - Vigência: 09/2022
Compet. Coefic. Ufir Juros % Compet. Coefic. Ufir Juros % Compet. Coefic. Ufir Juros %
jan/1980 0,00194635 858,26 maio/1982 0,00066296 830,26 set/1984 0,00006513 802,26
fev/1980 0,00194635 857,26 jun/1982 0,00062544 829,26 out/1984 0,00005926 801,26
mar/1980 0,00177425 856,26 jul/1982 0,00058452 828,26 nov/1984 0,00005363 800,26
abr/1980 0,00177425 855,26 ago/1982 0,00054628 827,26 dez/1984 0,00004763 799,26
maio/1980 0,00177425 854,26 set/1982 0,00051054 826,26 jan/1985 0,00004322 798,26
jun/1980 0,00177425 853,26 out/1982 0,00047938 825,26 fev/1985 0,00003835 797,26
jul/1980 0,00177425 852,26 nov/1982 0,00045013 824,26 mar/1985 0,00003429 796,26
ago/1980 0,00177425 851,26 dez/1982 0,00042465 823,26 abr/1985 0,00003117 795,26
set/1980 0,00177425 850,26 jan/1983 0,00039798 822,26 maio/1985 0,00002855 794,26
out/1980 0,00177425 849,26 fev/1983 0,00036512 821,26 jun/1985 0,00002653 793,26
nov/1980 0,00177425 848,26 mar/1983 0,00033497 820,26 jul/1985 0,00002452 792,26
dez/1980 0,00168975 847,26 abr/1983 0,00031016 819,26 ago/1985 0,00002247 791,26
jan/1981 0,00158663 846,26 maio/1983 0,00028772 818,26 set/1985 0,00002062 790,26
fev/1981 0,00149259 845,26 jun/1983 0,00026396 817,26 out/1985 0,00001856 789,26
mar/1981 0,00140811 844,26 jul/1983 0,00024328 816,26 nov/1985 0,00001637 788,26
abr/1981 0,0013284 843,26 ago/1983 0,00022218 815,26 dez/1985 0,00001408 787,26
maio/1981 0,00125321 842,26 set/1983 0,00020253 814,26 jan/1986 0,00001231 786,26
jun/1981 0,00118228 841,26 out/1983 0,00018684 813,26 fev/1986 0,00001233 785,26
jul/1981 0,00111747 840,26 nov/1983 0,00017364 812,26 mar/1986 0,01223316 784,26
ago/1981 0,0010572 839,26 dez/1983 0,00015814 811,26 abr/1986 0,01206421 783,26
set/1981 0,00100019 838,26 jan/1984 0,00014082 810,26 maio/1986 0,01191284 782,26
out/1981 0,00094805 837,26 fev/1984 0,00012802 809,26 jun/1986 0,01177263 781,26
nov/1981 0,00090118 836,26 mar/1984 0,00011756 808,26 jul/1986 0,01157811 780,26
dez/1981 0,00085827 835,26 abr/1984 0,00010795 807,26 ago/1986 0,01138196 779,26
jan/1982 0,0008174 834,26 maio/1984 0,00009885 806,26 set/1986 0,01117046 778,26
fev/1982 0,00077848 833,26 jun/1984 0,00008962 805,26 out/1986 0,0108146 777,26
mar/1982 0,00073789 832,26 jul/1984 0,00008103 804,26 nov/1986 0,01008153 776,26
abr/1982 0,00069943 831,26 ago/1984 0,00007334 803,26 dez/1986 0,00863059 775,26

Informativo - Set/2022 - No 37 CT37-01
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Legislação Trabalhista e Previdenciária

Compet. Coefic. Ufir Juros % Compet. Coefic. Ufir Juros % Compet. Coefic. Ufir Juros %
jan/1987 0,0072149 774,26 mar/1992 0,00086658 388,74 maio/1997 - 322,85
fev/1987 0,00630045 773,26 abr/1992 0,00072318 387,74 jun/1997 - 321,25
mar/1987 0,00520873 772,26 maio/1992 0,00058581 386,74 jul/1997 - 319,66
abr/1987 0,00421959 771,26 jun/1992 0,00047522 385,74 ago/1997 - 318,07
maio/1987 0,0035753 770,26 jul/1992 0,00039271 384,74 set/1997 - 316,40
jun/1987 0,0034695 769,26 ago/1992 0,00031892 383,74 out/1997 - 313,36
jul/1987 0,00326203 768,26 set/1992 0,00025859 382,74 nov/1997 - 310,39
ago/1987 0,00308669 767,26 out/1992 0,00020608 381,74 dez/1997 - 307,72
set/1987 0,00282715 766,26 nov/1992 0,0001666 380,74 jan/1998 - 305,59
out/1987 0,00250546 765,26 dez/1992 0,00013491 379,74 fev/1998 - 303,39
nov/1987 0,00219509 764,26 jan/1993 0,0001042 378,74 mar/1998 - 301,68
dez/1987 0,00188403 763,26 fev/1993 0,00008223 377,74 abr/1998 - 300,05
jan/1988 0,00159719 762,26 mar/1993 0,00006528 376,74 maio/1998 - 298,45
fev/1988 0,00137677 761,26 abr/1993 0,00005126 375,74 jun/1998 - 296,75
mar/1988 0,00115424 760,26 maio/1993 0,0000398 374,74 jul/1998 - 295,27
abr/1988 0,00098002 759,26 jun/1993 0,00003053 373,74 ago/1998 - 292,78
maio/1988 0,0008199 758,26 jul/1993 0,02336995 372,74 set/1998 - 289,84
jun/1988 0,00066103 757,26 ago/1993 0,01770538 371,74 out/1998 - 287,21
jul/1988 0,00054787 756,26 set/1993 0,01317523 370,74 nov/1998 - 284,81
ago/1988 0,00044182 755,26 out/1993 0,00974754 369,74 dez/1998 - 282,63
set/1988 0,00034723 754,26 nov/1993 0,00727961 368,74 jan/1999 - 280,25
out/1988 0,00027359 753,26 dez/1993 0,00532566 367,74 fev/1999 - 276,92
nov/1988 0,00021233 752,26 jan/1994 0,00382673 366,74 mar/1999 - 274,57
dez/1988 0,00021233 751,26 fev/1994 0,00273928 365,74 abr/1999 - 272,55
jan/1989 0,21232724 750,26 mar/1994 0,00190716 364,74 maio/1999 - 270,88
fev/1989 0,20498241 749,26 abr/1994 0,0013502 363,74 jun/1999 - 269,22
mar/1989 0,19318896 748,26 maio/1994 0,00093628 362,74 jul/1999 - 267,65
abr/1989 0,18004271 747,26 jun/1994 0,00064727 361,74 ago/1999 - 266,16
maio/1989 0,16376126 746,26 jul/1994 1,69176112 360,74 set/1999 - 264,78
jun/1989 0,13118799 745,26 ago/1994 1,61108426 359,74 out/1999 - 263,39
jul/1989 0,10187871 744,26 set/1994 1,58528852 358,74 nov/1999 - 261,79
ago/1989 0,07877165 743,26 out/1994 1,55569384 357,74 dez/1999 - 260,33
set/1989 0,05466369 742,26 nov/1994 1,51103052 356,74 jan/2000 - 258,88
out/1989 0,03951094 741,26 dez/1994 1,47775972 355,74 fev/2000 - 257,43
nov/1989 0,02726627 740,26 jan/1995 - 392,29 mar/2000 - 256,13
dez/1989 0,01797005 739,26 fev/1995 - 389,69 abr/2000 - 254,64
jan/1990 0,01084363 738,26 mar/1995 - 385,43 maio/2000 - 253,25
fev/1990 0,00635213 737,26 abr/1995 - 381,18 jun/2000 - 251,94
mar/1990 0,00509111 736,26 maio/1995 - 377,14 jul/2000 - 250,53
abr/1990 0,00509111 735,26 jun/1995 - 373,12 ago/2000 - 249,31
maio/1990 0,00483117 734,26 jul/1995 - 369,28 set/2000 - 248,02
jun/1990 0,0044076 733,26 ago/1995 - 365,96 out/2000 - 246,80
jul/1990 0,00397833 732,26 set/1995 - 362,87 nov/2000 - 245,60
ago/1990 0,0035978 731,26 out/1995 - 359,99 dez/2000 - 244,33
set/1990 0,00318812 730,26 nov/1995 - 357,21 jan/2001 - 243,31
out/1990 0,00280374 729,26 dez/1995 - 354,63 fev/2001 - 242,05
nov/1990 0,00240361 728,26 jan/1996 - 352,28 mar/2001 - 240,86
dez/1990 0,00201337 727,26 fev/1996 - 350,06 abr/2001 - 239,52
jan/1991 0,00167487 721,30 mar/1996 - 347,99 maio/2001 - 238,25
fev/1991 0,00167487 689,13 abr/1996 - 345,98 jun/2001 - 236,75
mar/1991 0,00167487 659,10 maio/1996 - 344,00 jul/2001 - 235,15
abr/1991 0,00167487 629,58 jun/1996 - 342,07 ago/2001 - 233,83
maio/1991 0,00167487 601,16 jul/1996 - 340,10 set/2001 - 232,30
jun/1991 0,00167487 573,74 ago/1996 - 338,20 out/2001 - 230,91
jul/1991 0,00167487 546,82 set/1996 - 336,34 nov/2001 - 229,52
ago/1991 0,00167487 518,46 out/1996 - 334,54 dez/2001 - 227,99
set/1991 0,00167487 487,09 nov/1996 - 332,74 jan/2002 - 226,74
out/1991 0,00167487 451,88 dez/1996 - 331,01 fev/2002 - 225,37
nov/1991 0,00167487 412,93 jan/1997 - 329,34 mar/2002 - 223,89
dez/1991 0,00167487 391,74 fev/1997 - 327,70 abr/2002 - 222,48
jan/1992 0,00133349 390,74 mar/1997 - 326,04 maio/2002 - 221,15
fev/1992 0,00105748 389,74 abr/1997 - 324,46 jun/2002 - 219,61

37-02 CT Informativo - Set/2022 - Nº 37
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Legislação Trabalhista e Previdenciária

Compet. Coefic. Ufir Juros % Compet. Coefic. Ufir Juros % Compet. Coefic. Ufir Juros %
jul/2002 - 218,17 set/2007 - 133,77 nov/2012 - 81,19
ago/2002 - 216,79 out/2007 - 132,93 dez/2012 - 80,59
set/2002 - 215,14 nov/2007 - 132,09 jan/2013 - 80,10
out/2002 - 213,60 dez/2007 - 131,16 fev/2013 - 79,55
nov/2002 - 211,86 jan/2008 - 130,36 mar/2013 - 78,94
dez/2002 - 209,89 fev/2008 - 129,52 abr/2013 - 78,34
jan/2003 - 208,06 mar/2008 - 128,62 maio/2013 - 77,73
fev/2003 - 206,28 abr/2008 - 127,74 jun/2013 - 77,01
mar/2003 - 204,41 maio/2008 - 126,78 jul/2013 - 76,30
abr/2003 - 202,44 jun/2008 - 125,71 ago/2013 - 75,59
maio/2003 - 200,58 jul/2008 - 124,69 set/2013 - 74,78
jun/2003 - 198,50 ago/2008 - 123,59 out/2013 - 74,06
jul/2003 - 196,73 set/2008 - 122,41 nov/2013 - 73,27
ago/2003 - 195,05 out/2008 - 121,39 dez/2013 - 72,42
set/2003 - 193,41 nov/2008 - 120,27 jan/2014 - 71,63
out/2003 - 192,07 dez/2008 - 118,22 fev/2014 - 70,86
nov/2003 - 190,70 jan/2009 - 117,36 mar/2014 - 70,04
dez/2003 - 189,43 fev/2009 - 116,39 abr/2014 - 69,17
jan/2004 - 188,35 mar/2009 - 115,55 maio/2014 - 68,35
fev/2004 - 186,97 abr/2009 - 114,78 jun/2014 - 67,40
mar/2004 - 185,79 maio/2009 - 114,02 jul/2014 - 66,53
abr/2004 - 184,56 jun/2009 - 113,23 ago/2014 - 65,62
maio/2004 - 183,33 jul/2009 - 112,54 set/2014 - 64,67
jun/2004 - 182,04 ago/2009 - 111,85 out/2014 - 63,83
jul/2004 - 180,75 set/2009 - 111,16 nov/2014 - 62,87
ago/2004 - 179,50 out/2009 - 110,50 dez/2014 - 61,93
set/2004 - 178,29 nov/2009 - 109,77 jan/2015 - 61,11
out/2004 - 177,04 dez/2009 - 109,11 fev/2015 - 60,07
nov/2004 - 175,56 jan/2010 - 108,52 mar/2015 - 59,12
dez/2004 - 174,18 fev/2010 - 107,76 abr/2015 - 58,13
jan/2005 - 172,96 mar/2010 - 107,09 maio/2015 - 57,06
fev/2005 - 171,43 abr/2010 - 106,34 jun/2015 - 55,88
mar/2005 - 170,02 maio/2010 - 105,55 jul/2015 - 54,77
abr/2005 - 168,52 jun/2010 - 104,69 ago/2015 - 53,66
maio/2005 - 166,93 jul/2010 - 103,80 set/2015 - 52,55
jun/2005 - 165,42 ago/2010 - 102,95 out/2015 - 51,49
jul/2005 - 163,76 set/2010 - 102,14 nov/2015 - 50,33
ago/2005 - 162,26 out/2010 - 101,33 dez/2015 - 49,27
set/2005 - 160,85 nov/2010 - 100,40 jan/2016 - 48,27
out/2005 - 159,47 dez/2010 - 99,54 fev/2016 - 47,11
nov/2005 - 158,00 jan/2011 - 98,70 mar/2016 - 46,05
dez/2005 - 156,57 fev/2011 - 97,78 abr/2016 - 44,94
jan/2006 - 155,42 mar/2011 - 96,94 maio/2016 - 43,78
fev/2006 - 154,00 abr/2011 - 95,95 jun/2016 - 42,67
mar/2006 - 152,92 maio/2011 - 94,99 jul/2016 - 41,45
abr/2006 - 151,64 jun/2011 - 94,02 ago/2016 - 40,34
maio/2006 - 150,46 jul/2011 - 92,95 set/2016 - 39,29
jun/2006 - 149,29 ago/2011 - 92,01 out/2016 - 38,25
jul/2006 - 148,03 set/2011 - 91,13 nov/2016 - 37,13
ago/2006 - 146,97 out/2011 - 90,27 dez/2016 - 36,04
set/2006 - 145,88 nov/2011 - 89,36 jan/2017 - 35,17
out/2006 - 144,86 dez/2011 - 88,47 fev/2017 - 34,12
nov/2006 - 143,86 jan/2012 - 87,72 mar/2017 - 33,33
dez/2006 - 142,78 fev/2012 - 86,90 abr/2017 - 32,40
jan/2007 - 141,78 mar/2012 - 86,19 maio/2017 - 31,59
fev/2007 - 140,73 abr/2012 - 85,45 jun/2017 - 30,79
mar/2007 - 139,73 maio/2012 - 84,81 jul/2017 - 29,99
abr/2007 - 138,70 jun/2012 - 84,13 ago/2017 - 29,35
maio/2007 - 137,70 jul/2012 - 83,44 set/2017 - 28,71
jun/2007 - 136,70 ago/2012 - 82,90 out/2017 - 28,14
jul/2007 - 135,70 set/2012 - 82,29 nov/2017 - 27,60
ago/2007 - 134,70 out/2012 - 81,74 dez/2017 - 27,02

Informativo - Set/2022 - Nº 37 CT37-03
 Informativo Eletrônico IOB
Legislação Trabalhista e Previdenciária

Compet. Coefic. Ufir Juros % Compet. Coefic. Ufir Juros % Compet. Coefic. Ufir Juros %
jan/2018 - 26,55 ago/2019 - 16,80 mar/2021 - 12,16
fev/2018 - 26,02 set/2019 - 16,32 abr/2021 - 11,89
mar/2018 - 25,50 out/2019 - 15,94 maio/2021 - 11,58
abr/2018 - 24,98 nov/2019 - 15,57 jun/2021 - 11,22
maio/2018 - 24,46 dez/2019 - 15,19 jul/2021 - 10,79
jun/2018 - 23,92 jan/2020 - 14,90 ago/2021 - 10,35
jul/2018 - 23,35 fev/2020 - 14,56 set/2021 - 9,86
ago/2018 - 22,88 mar/2020 - 14,28 out/2021 - 9,27
set/2018 - 22,34 abr/2020 - 14,04 nov/2021 - 8,50
out/2018 - 21,85 maio/2020 - 13,83 dez/2021 - 7,77
nov/2018 - 21,36 jun/2020 - 13,64 jan/2022 - 7,01
dez/2018 - 20,82 jul/2020 - 13,48 fev/2022 - 6,08
jan/2019 - 20,33 ago/2020 - 13,32 mar/2022 - 5,25
fev/2019 - 19,86 set/2020 - 13,16 abr/2022 - 4,22
mar/2019 - 19,34 out/2020 - 13,01 maio/2022 - 3,20
abr/2019 - 18,80 nov/2020 - 12,85 jun/2022 - 2,17
maio/2019 - 18,33 dez/2020 - 12,70 jul/2022 - 1,00
jun/2019 - 17,76 jan/2021 - 12,57 ago/2022 - 0,00
jul//2019 - 17,26 fev/2021 - 12,37 set/2022 - 0,00

1.2 Multa depósito à disposição da Previdência Social, para apre-

Reproduzimos adiante o “Texto Explicativo sobre
Aplicação de Multas” (com os respectivos funda-
mentos legais), o qual foi obtido mediante consulta
realizada no dia 1º.09.2022 no site da RFB, www.
receita.fazenda.gov.br, especificamente no ende-
reço http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/
tributaria/pagamentos-e-parcelamentos/emissao-
-e-pagamento-de-darf-das-gps-e-dae/calculo-de-
-contribuicoes-previdenciarias-e-emissao-de-gps/
multa-de-mora-sobre-contribuicoes-previdenciarias.
Multa de mora sobre Contribuições Previdenciárias
O recolhimento em atraso das contribuições previdenciá-
rias urbanas e rurais acarreta multa de mora variável, cor-
respondente àquela estabelecida pela legislação vigente
à época de ocorrência do fato gerador da contribuição,
aplicável sobre o valor atualizado monetariamente, quando
for ocaso (a atualização monetária foi extinta a partir de
janeiro de 1995), até a data do efetivo recolhimento.
Contribuições Previdenciárias em atraso
Contribuições Urbanas
Produto Rural
Contribuições Urbanas
Multas vigentes por competência:
1) Competências até agosto de 1989 (Decreto nº 90.817/1985)
I - 50% (cinquenta por cento) em todos os casos.
2) Competências de setembro de 1989 até julho de 1991
(Lei nº 7.787/1989)
I - 10% (dez por cento), se o devedor recolher ou depositar
o valor de uma só vez, espontaneamente, antes da notifi-
cação do débito;
II - 20% (vinte por cento), se o recolhimento for efetuado
dentro do prazo de 15 (quinze) dias, contados da data
da notificação do débito, ou se, no mesmo prazo, for feito
sentação de defesa;
III - 30% (trinta por cento), se houver acordo para parce-
lamento;
IV - 60% (sessenta por cento) nos demais casos.
3) Competências de agosto a novembro de 1991 (Lei
nº 8.218/1991)
I - 40% (quarenta por cento).
4) Competências de dezembro de 1991 até março de 1997
(Leis nº 8.383/1991 e nº 8.620/1993)
I - 10% (dez por cento) sobre os valores das contribuições
em atraso que até a data do pagamento não tenham sido
incluídas em notificação de débito;
II - 20% (vinte por cento) sobre os valores pagos dentro
do prazo de 15 (quinze) dias, contados da data do recebi-
mento da correspondente notificação de débito;
III - 30% (trinta por cento) sobre os valores pagos me-
diante parcelamento, desde que requerido no prazo de 15
(quinze) dias, contados da data do recebimento da corres-
pondente notificação de débito;
IV - 30% (trinta por cento) sobre os valores não incluídos em
notificação de débito e que sejam objeto de parcelamento;
V - 60% (sessenta por cento) sobre os valores pagos em
quaisquer outros casos, inclusive por falta de cumprimento
de acordo para parcelamento e reparcelamento.
4.1) É facultada a realização de depósito, à disposição da
Seguridade Social, sujeito ao mesmo percentual do item
II, desde que dentro do prazo legal para apresentação de
defesa.
5) Competências de abril de 1997 até outubro de 1999
I - para pagamento após o vencimento de obrigação não
incluída em notificação fiscal de lançamento:
a) 4% (quatro por cento) dentro do mês de vencimento da
obrigação;
b) 7% (sete por cento) no mês seguinte;

37-04 CT Informativo - Set/2022 - Nº 37
 Informativo Eletrônico IOB
Legislação Trabalhista e Previdenciária

c) 10% (dez por cento) a partir do segundo mês seguinte II - não utilizar esta tabela para calcular contribuições em
ao do vencimento da obrigação. atraso de Segurados Empresário, Autônomo e Equiparado
II - para pagamento de débitos incluídos em notificação e Empregador Rural, para os fatos geradores ocorridos até
fiscal de lançamento: a competência abril de 1995.
a) 12% (doze por cento) se o pagamento for realizado em III - fato gerador ocorrido até outubro de 1999 com paga-
até 15 (quinze) dias do recebimento da notificação; mento a partir de 29.11.99, aplicar a multa mais favorável
b) 15% (quinze por cento) após o 15º dia do recebimento ao contribuinte.
da notificação;
c) 20% (vinte por cento) após apresentação de recurso Nota
desde que antecedido de defesa, sendo ambos tempesti- A Medida Provisória nº 449/2008 mencionada no item 7 foi convertida
vos, até 15 (quinze) dias da ciência da decisão do Conse- com alterações na Lei nº 11.941/2009.
lho de Recursos da Previdência Social (CRPS);
d) 25% (vinte e cinco por cento) se o pagamento for reali-
zado após o 15º dia da ciência da decisão do Conselho de 1.3 Multa - Tabela diária
Recursos da Previdência Social (CRPS), enquanto o débito
não for inscrito em Dívida Ativa. Considerando o disposto no item 7 do subtópico
III - para pagamento de débito inscrito em Dívida Ativa: anterior, elaboramos a tabela a seguir:
a) 30% (trinta por cento) quando não tenha sido objeto de
parcelamento; Multa - Tabela diária
b) 35% (trinta e cinco por cento) se houve parcelamento; (competências dezembro/2008 em diante)
c) 40% (quarenta por cento) após o ajuizamento da exe-
cução fiscal, mesmo que o devedor ainda não tenha sido Dias de atraso Multa (%) Dias de atraso Multa (%)
citado, se o débito não foi objeto de parcelamento; 01 0,33 32 10,56
02 0,66 33 10,89
d) 50% (cinquenta por cento) após o ajuizamento da exe-
cução fiscal, mesmo que o devedor ainda não tenha sido 03 0,99 34 11,22
citado, se o débito foi objeto de parcelamento. 04 1,32 35 11,55
6) A partir da competência novembro de 1999 (Lei 05 1,65 36 11,88
nº 9.876/1999) 06 1,98 37 12,21
I - Contribuição devida, declarada em GFIP, aplicar o pre- 07 2,31 38 12,54
visto no item 5. 08 2,64 39 12,87
09 2,97 40 13,20
II - Contribuição devida, não declarada em GFIP, aplicar o
previsto no item 5, em dobro. 10 3,30 41 13,53
11 3,63 42 13,86
7) A partir da competência dezembro de 2008 (Medida
Provisória nº 449/2008) 12 3,96 43 14,19
13 4,29 44 14,52
I - os débitos para com a União serão acrescidos de multa
de mora, calculada à taxa de 0,33% (trinta e três centési- 14 4,62 45 14,85
mos por cento), por dia de atraso. 15 4,95 46 15,18
16 5,28 47 15,51
a) a multa de que trata este item será calculada a partir
do primeiro dia subsequente ao do vencimento do prazo 17 5,61 48 15,84
previsto para o pagamento do tributo ou contribuição até o 18 5,94 49 16,17
dia em que ocorrer o pagamento. 19 6,27 50 16,50
b) o percentual de multa ser aplicado fica limitado a 20% 20 6,60 51 16,83
(vinte por cento). 21 6,93 52 17,16
Produto Rural 22 7,26 53 17,49
23 7,59 54 17,82
1) Até a competência julho de 1991, aplicar multa de 10%
(dez por cento), por semestre ou fração, sobre as contribui- 24 7,92 55 18,15
ções dos produtos rurais. 25 8,25 56 18,48
2) A partir da competência agosto de 1991, aplicar multa 26 8,58 57 18,81
de acordo com procedimento da contribuição urbana. 27 8,91 58 19,14
28 9,24 59 19,47
Observações
29 9,57 60 19,80
I - com a utilização do coeficiente Ufir, constante da Tabela
30 9,90 61 ou mais Limite de 20,00
Prática de Acréscimos Legais, a multa a ser aplicada res-
peita o critério da regência. 31 10,23

Informativo - Set/2022 - Nº 37 CT37-05
 Informativo Eletrônico IOB
Legislação Trabalhista e Previdenciária

Exemplos de aplicação prática:

Competência Data do vencimento Data do pagamento Período de atraso Cálculo Multa

0,33 x 60 dias 20%
Dezembro/2009 20.01.2010 05.04.2010 75 dias
(limite máximo) (percentual máximo)
Janeiro/2010 19.02.2010 06.04.2010 44 dias 0,33 x 44 dias 14,52%
Fevereiro/2010 19.03.2010 09.04.2010 19 dias 0,33 x 19 dias 6,27%
Março/2010 20.04.2010 30.04.2010 09 dias 0,33 x 09 dias 2,97%

2. EXEMPLOS FGTS - JAM - Crédito em 10.09.2022

Os exemplos a seguir foram elaborados por nosso
editorial: A Caixa Econômica Federal divulgou os coeficien-
tes de juros e atualização monetária (JAM) a seguir, a
a) utilizando a tabela de acréscimos legais (subtópi-
serem aplicados em 10.09.2022 nas contas do FGTS
co 1.1) e o texto explicativo sobre multas (sub-
tópico 1.2), divulgados pela RFB (www.receita. dos trabalhadores:
fazenda.gov.br), mediante consulta que reali- Conta - Juros de JAM
zamos no dia 1º.09.2022 e, se for o caso, a 3% ao ano 0,004881
tabela diária (subtópico 1.3); 4% ao ano 0,005690
b) para pagamento à vista após o vencimento 5% ao ano 0,006492
de obrigação, recolhido espontaneamente (ou 6% ao ano 0,007288
seja, não incluída em notificação fiscal de lan- (Edital Eletrônico Caixa s/nº. Disponível em: www.caixa.
çamento e de contribuições, nem inscrito em gov.br. Acesso em: 06.09.2022)
Dívida Ativa).
Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da
Exemplo 1 Biblioteca Legislativa IOB pelo link disponível no Site do Cliente.
Supondo um recolhimento em atraso, com os N
seguintes dados:
Competência em atraso Janeiro/2018
Valor original devido R$ 21.500,00 eSocial
Data do recolhimento 30.09.2022

O cálculo dos acréscimos observa: Fim do código de acesso: login no App

Valor original devido R$ 21.500,00
e nos módulos web do eSocial será
Atualização monetária Não há -o- feito exclusivamente pelo gov.br
Multa R$ 21.500,00 x 20% R$ 4.300,00
Juros R$ 21.500,00 x 26,55% R$ 5.708,25 +
Desde 1º de abril de 2021, além do uso de código
TOTAL R$ 31.508,25
de acesso e senha, o acesso aos módulos web do
Exemplo 2
eSocial e ao App Empregador Doméstico pode ser
Supondo um recolhimento em atraso, com os feito pela conta gov.br do cidadão. O gov.br é um meio
seguintes dados:
de login único aos sistemas públicos digitais. Possui
Competência em atraso Agosto/2022
características que garantem um grau de segurança
Valor original devido R$ 13.769,00
Data do vencimento 20.09.2022 na identificação e autenticação de cada cidadão que
Data do recolhimento 30.09.2022 acessa o serviço digital. E, por isso mesmo, é muito
O cálculo dos acréscimos observa: superior ao modo usual de login no eSocial, por
Valor original devido R$ 13.769,00 Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), código de acesso
Atualização monetária Não há -o- e senha.
Multa R$ 13.769,00 x 3,30% (*) R$ 454,37 +
Juros Não há -o-
TOTAL R$ 14.223,37
Dessa forma, passado o período de convivência
entre as duas formas de login, o código de acesso
(*) multa: 10 dias, de 21 a 30.09.2022 (0,33 x 9 = 3,30%)
será descontinuado, sendo a conta gov.br a única
Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da
Biblioteca Legislativa IOB pelo link disponível no Site do Cliente. forma de acesso aos módulos web do eSocial, a partir
N de dezembro/2022.
37-06 CT Informativo - Set/2022 - Nº 37
 Informativo Eletrônico IOB
Legislação Trabalhista e Previdenciária
O QUE DEVO FAZER?
O usuário que já possui uma conta no gov.br, que
tenha sido criada para a utilização de qualquer outro
serviço (Conecte SUS, Meu INSS, eCAC, etc.), poderá uti-
lizar a mesma forma de acesso. Ao clicar no botão “Entrar
com gov.br”, o usuário será direcionado para o login único
e poderá utilizar suas credenciais para o acesso.
Caso o usuário não possua uma conta gov.br, na
mesma página de acesso poderá digitar seu CPF e
será direcionado para o cadastramento e a conces-
são de níveis de confiabilidade.
CONTAS NÍVEL OURO OU PRATA
O usuário poderá realizar seu cadastro e aumentar
o nível de confiabilidade da sua conta por meio de
concessão de “selos” de autenticidade, conforme o
cadastro seja feito (ou complementado) com os tipos
de documentos ou validações. A conta será classificada
como “bronze”, “prata” ou “ouro”, dependendo do nível:
Nível Bronze
- Selo Cadastro Básico com Validação de
Dados Pessoais
- Selo Cadastro Básico com Validação de
Dados Previdenciários
- Selo Balcão Presencial (INSS)
Nível Prata
- Selo Internet Banking (bancos convenia-
dos)
- Selo Cadastro Básico com Validação em
Base de Dados de Servidores Públicos
da União
- Selo Validação Facial da Carteira Nacio-
nal de Habilitação (CNH)
Nível Ouro
- Selo de Certificado Digital de Pessoa Fí-
sica
- Selo Validação Facial Biometria Facial da
Justiça Eleitoral
O acesso ao eSocial somente será possível para
os usuários que possuírem conta gov.br com nível
prata ou ouro.
Para mais informações sobre o acesso via gov.br,
consulte a página: https://www.gov.br/esocial/pt-br/
acesso-ao-sistema/acesso-ao-esocial-por-meio-do-
-gov.br.
Informativo - Set/2022 - Nº 37 CT37-07
MEU ESOCIAL É FEITO POR OUTRA PESSOA
Se o usuário delegou a terceiros (contador, apli-
cativo não oficial) o acesso e a prestação de infor-
mações ao eSocial, é importante ressaltar que, por
motivos de segurança, a senha do gov.br não deve
ser repassada. Esse terceiro, de posse da senha,
terá acesso a todos os sistemas públicos digitais que
utilizam o gov.br.
Para esses casos, é possível que o cidadão outor-
gue uma procuração eletrônica para o terceiro, por
meio do eCAC, da Receita Federal, dando poderes
para a realização de atos exclusivamente relacio-
nados ao eSocial, sem comprometer a segurança
dos seus dados. O procurador utiliza seu próprio
certificado digital para acessar o sistema e prestar as
informações em nome do empregador no eSocial.
Para mais informações sobre a outorga de pro-
curação eletrônica, consulte a página: https://www.
gov.br/esocial/pt-br/acesso-ao-sistema/orientacoes-
-assinatura-digital-e-procuracao-eletronica.
TENHO UMA EMPRESA
O representante legal da pessoa jurídica ou um
procurador constituído (contador, por exemplo) aces-
sará o eSocial utilizando a conta gov.br e, na tela de
seleção de perfis, selecionará a opção “Representante
Legal do CNPJ perante a Receita Federal”, “Procurador
de Pessoa Física - CPF” ou “Procurador de Pessoa
Jurídica - CNPJ”, conforme o caso.
Em geral, o acesso de empresas é feito por meio
de certificado digital. Em alguns casos, como micro-
empreendedor individual (MEI), segurado especial e
empresas optantes pelo Simples com até 1 empre-
gado, será possível o login por CPF e senha do gov.br.
SOU CONTADOR E UTILIZO SISTEMA PRÓPRIO DE
GESTÃO DE FOLHA DOS MEUS CLIENTES
Nesse caso, nada muda. O gov.br somente será
utilizado para acesso ao App Empregador Doméstico
e aos módulos web do eSocial: Web Doméstico, Web
Geral, Web Simplificado MEI e Web Simplificado
Segurado Especial.
A utilização de sistemas de gestão de folha segue
da mesma forma, com a utilização de assinatura digi-
tal para os eventos transmitidos.
(Portal eSocial)
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N

Previdência Social
Auxílio-doença - Concessão sem
parecer conclusivo da perícia médica -
Possibilidade - Medida Provisória
nº 1.113/2022 - Conversão em Lei
A Lei nº 14.441/2022 (conversão da Medida
Provisória nº 1.113/2022) estabeleceu que ato do
Ministério do Trabalho e Previdência:
I - poderá estabelecer as condições de dispensa
da emissão de parecer conclusivo da perícia
médica federal quanto à incapacidade laboral; e
II - na hipótese do item I, a concessão do auxílio
por incapacidade temporária (antigo auxílio-
-doença) será feita por meio de análise docu-
mental, incluídos atestados ou laudos médicos,
realizada pelo INSS.
O Ministro de Estado do Trabalho e Previdência
disporá sobre as hipóteses de substituição de exame
pericial presencial por exame remoto, e as condições
e as limitações para sua realização.
Foi definido, ainda, que os segurados poderão
recorrer, no prazo de 30 dias, do resultado do exame
médico a cargo da Previdência Social a que estão
obrigados a submeter-se, sob pena de suspensão do
benefício:
I - aqueles que estão em gozo de:
- auxílio por incapacidade temporária (an-
tigo auxílio-doença);
- auxílio-acidente; ou
- aposentadoria por incapacidade perma-
nente (antiga aposentadoria por invali-
dez); e
II - o pensionista inválido.
(Lei nº 14.441/2022 - DOU de 05.09.2022)
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N III - transtorno mental grave, desde que es-
Auxílio-doença - Concessão sem
parecer conclusivo da perícia médica
- Possibilidade - Procedimentos -
Alterações
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)
alterou os procedimentos necessários para requeri-
37-08 CT Informativo - Set/2022 - Nº 37
Informativo Eletrônico IOB
Legislação Trabalhista e Previdenciária
mento do auxílio por incapacidade temporária (antigo
auxílio-doença), com dispensa da emissão de parecer
conclusivo da Perícia Médica Federal.
A solicitação deve ser realizada exclusiva-
mente pelo aplicativo Meu INSS, sendo que, após
o tratamento das pendências administrativas, não
ocorrendo concessão do benefício, se for o caso, o
servidor responsável pela análise deve comunicar
ao segurado que esse deverá providenciar o agen-
damento de perícia médica presencial, por meio do
serviço “Perícia Presencial por não conformação da
documentação médica”.
Da mesma forma, nas situações em que houver
a necessidade de realização de perícia presencial, o
interessado será comunicado que deverá providen-
ciar o agendamento de perícia médica presencial,
pelo mesmo serviço “Perícia Presencial por não con-
formação da documentação médica”.
(Portaria INSS nº 1.489/2022 - DOU de 05.09.2022)
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N
Benefícios isentos de carência - Lista
de doenças - Atualização
A concessão dos benefícios auxílio por incapaci-
dade temporária (antigo auxílio-doença) e aposenta-
doria por incapacidade permanente (antiga aposen-
tadoria por invalidez) aos segurados do Regime Geral
de Previdência Social (RGPS) será isenta de carência
quando a incapacidade laborativa for determinada
pelas doenças e afecções a seguir:
I - tuberculose ativa;
II - hanseníase;
teja cursando com alienação mental
(ATUALIZADO - antes “alienação mental”);
IV - neoplasia maligna;
V - cegueira;
VI - paralisia irreversível e incapacitante;
VII - cardiopatia grave;
VIII - doença de Parkinson;
IX - espondilite anquilosante;
X - nefropatia grave;
 Informativo Eletrônico IOB
Legislação Trabalhista e Previdenciária
XI - estado avançado da doença de Paget (oste-
íte deformante);
XII - síndrome da deficiência imunológica adqui-
rida (Aids);
XIII - contaminação por radiação, com base em
conclusão da medicina especializada;
XIV - hepatopatia grave;
XV - esclerose múltipla;
XVI - acidente vascular encefálico (agudo) (NOVO
- incluído); e
XVII -.abdome agudo cirúrgico (NOVO - incluído).
As doenças e afecções listadas nos incisos XVI
e XVII serão enquadradas como isentas de carência
quando apresentarem quadro de evolução aguda (*)
e atenderem a critérios de gravidade (**).
Considera-se:
(*) quadro clínico de evolução aguda - doença ou
afecção de instalação súbita, excluindo-se os episó-
dios agudos de doenças crônicas; e
(**) critério de gravidade - risco iminente de
morte ou de perda da função de órgão ou sistema
que requer cuidado de natureza clínica ou cirúrgica,
podendo apresentar instabilidade das funções vitais e
necessidade de substituição artificial de funções.
Ressalte-se que:
I - as referidas doenças e afecções isentam o
segurado do cumprimento da carência, se
iniciadas após a filiação ao RGPS;
II - os procedimentos técnicos a serem conside-
rados para comprovação das mencionada
doenças e afecções listadas como isentas
de carência serão dispostos e atualizados
em manual específico a ser publicado pela
Subsecretaria da Perícia Médica Federal da
Secretaria de Previdência do Ministério do
Trabalho e Previdência, no prazo de 90 dias;
III - as presentes disposições entram em vigor
no dia 3 de outubro de 2022.
(Portaria Interministerial MTPS/MS nº 22/2022 - DOU de
01.09.2022)
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N N
Informativo - Set/2022 - Nº 37 CT37-09
Prova de Vida - INSS fará prova de vida
dos segurados de maneira proativa em
2023
Este ano não haverá bloqueio de pagamento de
quem não fizer prova de vida
Publicado em 1º.09.2022, 17h58
Desde fevereiro deste ano, estão em vigor novas
regras para a realização de prova de vida por aposen-
tados e pensionistas do INSS. A obrigatoriedade de
fazer a prova de vida está suspensa até o dia 31 de
dezembro de 2022 e os segurados que não fizerem
não terão o benefício suspenso.
A partir de 2023, o INSS fará proativamente um
cruzamento de informações para confirmar que o
titular do benefício realizou algum ato registrado em
bases de dados próprias da autarquia ou mantidas
e administradas pelos órgãos públicos federais.
Poderão ser utilizados como prova de vida registros
de vacinação, consultas no Sistemas Único de Saúde
(SUS), comprovantes de votação nas eleições, emis-
são de passaportes, carteiras de identidade ou de
motorista, entre outros.
Somente quando não for possível essa compro-
vação de vida o beneficiário será notificado sobre a
necessidade de realização da prova de vida, prefe-
rencialmente, por meio eletrônico. A responsabilidade
de fazer a prova de vida passará a ser do INSS.
Até o fim de 2022, o bloqueio de pagamento por
falta da comprovação de vida está suspenso. Porém,
os canais tradicionais para realizar o procedimento
continuam disponíveis. Se o segurado desejar,
poderá, de forma voluntária, realizar a prova de vida
na rede bancária ou pelo Meu INSS.
Prova de Vida - A renovação de senhas e prova
de vida acontecia anualmente nas instituições finan-
ceiras pagadoras de benefícios. O procedimento
era presencial com apresentação de documento de
identificação com foto a um funcionário ou feito por
biometria nos terminais de autoatendimento.
Desde 2020, os segurados também já podem
fazer a prova de vida por biometria facial. O proce-
dimento é feito por reconhecimento facial, com o uso
da câmera do celular do cidadão, pelo aplicativo Meu
INSS. O serviço está ativo e pode ser acessado a
qualquer momento.
(Ministério do Trabalho e Previdência)
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 Informativo Eletrônico IOB
Legislação Trabalhista e Previdenciária

Saúde e Segurança no Trabalho Ambas entrarão em vigor no 1º dia útil subse-

quente à sua publicação, ou seja, em 08.09.2022.
NR 20 - Inflamáveis - Combustíveis A NR 23 está subdividida em:
- Postos de serviços revendedores de
- objetivos;
combustíveis automotivos - Cronograma - campo de aplicação; e
de implantação do sistema de recuperação - medidas de prevenção contra incêndios.
de vapores - Alterações
A NR 26, por sua vez, está subdividida em:
O subitem 14.1 do Anexo IV da Norma - objetivos;
Regulamentadora (NR) nº 20, que prevê a instalação
de sistema de recuperação de vapores nos Postos de - campo de aplicação;
Serviços Revendedores de Combustíveis Automotivos - sinalização por cor;
(PCR), entrará em vigor conforme cronograma de - identificação de produto químico;
implementação disposto a seguir: - informações e treinamentos em segurança e
Cronograma de implantação para subitem 14.1 saúde no trabalho.
Ano de fabricação da bomba de Data limite para instalação do (Portarias MTP nºs 2.769/2022 e 2.770/2022 - DOU de
combustível sistema de recuperação de 06.09.2022)
vapor
De 2019 a 2022 31 de dezembro de 2033 Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da
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De 2016 a 2018
De 2012 a 2015
31 de dezembro de 2030
31 de dezembro de 2029
N
De 2008 a 2011 31 de dezembro de 2028
De 2005 a 2007 31 de dezembro de 2026
Até 2004 31 de dezembro de 2024

Considera-se como sistema de recuperação de NR 24 - Condições de higiene e conforto

vapores um sistema de captação de vapores, ins-
talado nos bicos de abastecimento das bombas de
combustíveis líquidos contendo benzeno, que dire-
cione esses vapores para o tanque de combustível do
próprio PRC ou para um equipamento de tratamento
de vapores.
(Portaria MTP nº 2.776/2022 - DOU de 06.09.2022)
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N tantes, nem ter tubos abertos;
NR 23 - Proteção contra incêndios -
NR 26 - Sinalização e identificação
de segurança - Novas redações -
Aprovação
Foram aprovadas as novas redações das:
nos locais de trabalho - Alterações
Foi alterada a redação da Norma Regulamentadora
(NR) nº 24 - Condições de higiene e conforto nos
locais de trabalho, no tocante que as camas ou os
beliches deverão atender aos seguintes requisitos:
a) todos os componentes ou peças com os quais
o trabalhador possa entrar em contato durante
o uso não podem ter rebarbas e arestas cor-
b) ter resistência compatível com o uso; e
c) ter dimensões compatíveis com o colchão a
ser utilizado, de acordo com o item 24.7.3 da
citada NR 24.
A referida alteração também mencionou que as
camas superiores dos beliches deverão ter proteção
lateral e escada fixas à estrutura.
A Portaria MTP nº 2.772/2022, que trouxe tais
alterações, entrará em vigor em 3 de outubro de 2022.

- Norma Regulamentadora (NR) nº 23 - Proteção (Portaria MTP nº 2.772/2022 - DOU de 06.09.2022)

contra incêndios; e Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da
- Norma Regulamentadora (NR) nº 26 - Sinaliza- Biblioteca Legislativa IOB pelo link disponível no Site do Cliente.

ção e identificação de segurança. N

37-10 CT Informativo - Set/2022 - Nº 37
 Informativo Eletrônico IOB
Legislação Trabalhista e Previdenciária
Trabalhista
Auxílio-alimentação - Teletrabalho
- Medida Provisória nº 1.108/2022 -
Conversão em Lei
A Medida Provisória nº 1.108/2022, que, entre
outras providências, dispôs sobre o pagamento de
auxílio-alimentação ao empregado e alterou dispositi-
vos da CLT, foi convertida na Lei nº 14.442/2022, cujos
aspectos relacionamos a seguir.
AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO
Assim, as importâncias pagas pelo empregador a
título de auxílio-alimentação de que trata o § 2º do art.
457 da Consolidação das Leis do Trabalho deverão
ser utilizadas para o pagamento de refeições em
restaurantes e estabelecimentos similares ou para a
aquisição de gêneros alimentícios em estabelecimen-
tos comerciais.
O empregador, ao contratar pessoa jurídica para
o fornecimento do referido auxílio-alimentação, não
poderá exigir ou receber:
a) qualquer tipo de deságio ou imposição de
descontos sobre o valor contratado;
b) prazos de repasse ou pagamento que desca-
racterizem a natureza pré-paga dos valores a
serem disponibilizados aos trabalhadores; ou
c) outras verbas e benefícios diretos ou indiretos
de qualquer natureza não vinculados direta-
mente à promoção de saúde e segurança ali-
mentar do empregado, no âmbito de contratos
firmados com empresas emissoras de instru-
mentos de pagamento de auxílio-alimentação.
Saliente-se que mencionada vedação não se
aplica aos contratos de fornecimento de auxílio-
-alimentação vigentes, até seu encerramento ou até
que tenha decorrido o prazo de 14 meses, contado
da data de publicação da mencionada Lei, o que
ocorrer primeiro. Também é vedada a prorrogação de
contrato de fornecimento de auxílio-alimentação em
desconformidade com as vedações citadas.
A execução inadequada, o desvio ou o desvirtu-
amento das finalidades do auxílio-alimentação pelos
empregadores ou pelas empresas emissoras de ins-
trumentos de pagamento de auxílio-alimentação, sem
prejuízo da aplicação de outras penalidades cabíveis
pelos órgãos competentes, acarretará a aplicação de
Informativo - Set/2022 - Nº 37 CT37-11
multa no valor de R$ 5.000,00 a R$ 50.000,00, a qual
será aplicada em dobro em caso de reincidência ou
embaraço à fiscalização.
O estabelecimento que comercializa produtos
não relacionados à alimentação do empregado e a
empresa que o credenciou sujeitam-se à aplicação
também da referida multa prevista.
Os critérios de cálculo e os parâmetros de grada-
ção da multa serão estabelecidos em ato do Ministro
de Estado do Trabalho e Previdência.
TELETRABALHO
Foram alterados artigos da CLT para dispor
que:
a) não são abrangidos pelo regime do capítulo
de duração do trabalho da CLT os emprega-
dos em regime de teletrabalho que prestam
serviço por produção ou tarefa (a redação an-
terior mencionava apenas os “empregados em
regime de teletrabalho”);
b) considera-se teletrabalho ou trabalho remoto a
prestação de serviços fora das dependências
do empregador, de maneira preponderante ou
não, com a utilização de tecnologias de infor-
mação e de comunicação, que, por sua natu-
reza, não configure trabalho externo;
c) o comparecimento, ainda que de modo habi-
tual, às dependências do empregador para a
realização de atividades específicas, que exi-
jam a presença do empregado no estabeleci-
mento, não descaracteriza o regime de teletra-
balho ou trabalho remoto;
d) conforme já mencionado, o empregado sub-
metido ao regime de teletrabalho ou trabalho
remoto poderá prestar serviços por jornada ou
por produção ou tarefa. Na hipótese da presta-
ção de serviços em regime de teletrabalho ou
trabalho remoto por produção ou tarefa, não se
aplicará o disposto no Capítulo II do Título II da
CLT (duração do trabalho);
e) o regime de teletrabalho ou trabalho remoto
não se confunde e nem se equipara à ocupa-
ção de operador de telemarketing ou de telea-
tendimento;
f) o tempo de uso de equipamentos tecnoló-
gicos e de infraestrutura necessária, e de
softwares, de ferramentas digitais ou de apli-
cações de Internet utilizados para o teletra-

balho, fora da jornada de trabalho normal do
empregado, não constitui tempo à disposi-
ção ou regime de prontidão ou de sobrea-
viso, exceto se houver previsão em acordo
individual ou em acordo ou convenção cole-
tiva de trabalho;
g) fica permitida a adoção do regime de teletra-
balho ou trabalho remoto para estagiários e
aprendizes;
h) aos empregados em regime de teletrabalho
aplicam-se as disposições previstas na le-
gislação local, nas convenções e nos acor-
dos coletivos de trabalho relativos à base
territorial do estabelecimento de lotação do
empregado;
i) ao contrato de trabalho do empregado admi-
tido no Brasil que optar pela realização de te-
letrabalho fora do território nacional aplica-se
a legislação brasileira, excetuadas as dispo-
sições constantes da Lei nº 7.064/1982, salvo
disposição em contrário estipulada entre as
partes;
j) acordo individual poderá dispor sobre os horá-
rios e os meios de comunicação entre empre-
gado e empregador, desde que assegurados
os repousos legais;
k) a prestação de serviços na modalidade de te-
letrabalho ou trabalho remoto deverá constar
expressamente do contrato individual de tra-
balho;
l) o empregador não será responsável pelas
despesas resultantes do retorno ao trabalho
presencial, na hipótese de o empregado op-
tar pela realização do teletrabalho ou trabalho
remoto fora da localidade prevista no contrato,
salvo disposição em contrário estipulada entre
as partes;
m) os empregadores deverão conferir prioridade
aos empregados com deficiência e aos em-
pregados com filhos ou criança sob guarda
judicial até 4 anos de idade na alocação em
vagas para atividades que possam ser efe-
tuadas por meio do teletrabalho ou trabalho
remoto.
(Lei nº 14.442/2022 - DOU de 05.09.2022)
Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da
Biblioteca Legislativa IOB pelo link disponível no Site do Cliente.
N a referendo no Plenário Virtual nos próximos dias. Ao
37-12 CT Informativo - Set/2022 - Nº 37
Informativo Eletrônico IOB
Legislação Trabalhista e Previdenciária
STF - Barroso suspende piso salarial da
enfermagem e pede esclarecimentos para
avaliar impacto nos gastos públicos e
risco de demissões
Ministro do STF analisou informações preliminares
e viu risco concreto e imediato de demissão em massa
e de redução da oferta de leitos. Ele deu prazo de 60
dias para que entes públicos e privados da área da
saúde esclareçam pontos.
04.09.2022, 12h55 - Atualizado há
O Ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo
Tribunal Federal (STF), suspendeu, dia 04.09.2022
(domingo), o piso salarial nacional da enfermagem e
deu prazo de 60 dias para entes públicos e privados
da área da saúde esclarecerem o impacto financeiro,
os riscos para empregabilidade no setor e eventual
redução na qualidade dos serviços.
Barroso considerou mais adequado, diante dos
dados apresentados até o momento, que o piso não
entre em vigor até esses esclarecimentos. Isso porque
o Ministro viu risco concreto de piora na prestação
do serviço de saúde, principalmente em hospitais
públicos, Santas Casas e hospitais ligados ao Sistema
Único de Saúde (SUS), já que os envolvidos apon-
taram possibilidade de demissão em massa e de
redução da oferta de leitos.
O Ministro frisou a importância da valorização
dos profissionais de enfermagem, mas destacou que
“é preciso atentar, neste momento, aos eventuais
impactos negativos da adoção dos pisos salariais
impugnados”. “Trata-se de ponto que merece esclare-
cimento antes que se possa cogitar da aplicação da
lei”, completou.
Além disso, alertou que Legislativo e Executivo
não cuidaram das providências para viabilizar a
absorção dos custos pela rede de saúde.
No fundo, afigura-se plausível o argumento de que o Legis-
lativo aprovou o projeto e o Executivo o sancionou sem cui-
darem das providências que viabilizariam a sua execução,
como, por exemplo, o aumento da tabela de reembolso do
SUS à rede conveniada. Nessa hipótese, teriam querido ter
o bônus da benesse sem o ônus do aumento das próprias
despesas, terceirizando a conta.
A decisão cautelar do Ministro na Ação Direta
de Inconstitucionalidade (ADI) nº 7222 será levada
 Informativo Eletrônico IOB
Legislação Trabalhista e Previdenciária
final do prazo e mediante as informações, o caso será
reavaliado por Barroso.
A ação foi apresentada pela Confederação
Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e
Serviços (CNSaúde), que questionou a constituciona-
lidade da Lei nº 14.434/2022.
A norma estabeleceu piso salarial de R$ 4.750 para
os enfermeiros: 70% desse valor aos técnicos de enfer-
magem e 50% aos auxiliares de enfermagem e parteiras.
Pelo texto, o piso nacional vale para contratados sob o
regime da CLT e para servidores das três esferas - União,
Estados e Municípios -, inclusive autarquias e fundações.
Serão intimados a prestar informações no prazo
de 60 dias sobre o impacto financeiro da norma os
26 Estados e o Distrito Federal, a Confederação Nacional
dos Municípios (CNM) e o Ministério da Economia. Já o
Ministério do Trabalho e a Confederação Nacional dos
Trabalhadores na Saúde (CNTS) terão que informar
detalhadamente sobre os riscos de demissões. Por fim,
o Ministério da Saúde, os conselhos da área da saúde
e a Federação Brasileira de Hospitais (FBH) precisarão
esclarecer sobre o alegado risco de fechamento de leitos
e a redução nos quadros de enfermeiros e técnicos.
A ação
Entre outros pontos, a CNSaúde alegou que a lei
seria inconstitucional, porque regra que define remune-
ração de servidores é de iniciativa privativa do chefe do
Executivo, o que não ocorreu, e que a norma desrespei-
tou a auto-organização financeira, administrativa e orça-
mentária dos entes subnacionais, “tanto por repercutir
sobre o regime jurídico de seus servidores, como por
impactar os hospitais privados contratados por estados
e municípios para realizar procedimentos pelo SUS”.
A CNSaúde também afirmou que o texto foi apro-
vado de forma rápida e sem amadurecimento legisla-
tivo na Câmara dos Deputados e no Senado Federal,
onde não passou por nenhuma comissão, mesmo
diante da relevância da medida e de seus impactos
significativos. Conforme a confederação, a aplicação
da lei pode aumentar o desemprego, gerar a falência
de unidades de saúde ou aumento de repasse de
custos no serviço privado, entre outros problemas.
A decisão
Para o Ministro Barroso, “as questões constitucio-
nais postas nesta ação são sensíveis”.
Informativo - Set/2022 - Nº 37 CT37-13
De um lado, encontra-se o legítimo objetivo do legislador
de valorizar os profissionais de saúde, que, durante o longo
período da pandemia da Covid-19, foram incansáveis na
defesa da vida e da saúde dos brasileiros. De outro lado,
estão os riscos à autonomia e higidez financeira dos entes
federativos, os reflexos sobre a empregabilidade no setor,
a subsistência de inúmeras instituições hospitalares e, por
conseguinte, a própria prestação dos serviços de saúde.
Barroso ponderou que “o risco à empregabilidade
entre os profissionais que a lei pretende prestigiar, apon-
tado como um efeito colateral da inovação legislativa,
levanta consideráveis dúvidas sobre a adequação da
medida para realizar os fins almejados”. E apontou que,
em razão da desigualdade regional no País, há risco de
prejuízos maiores em regiões mais pobres do País.
O Ministro enfatizou que as entidades privadas que
tenham condições podem e devem implantar o piso.
Naturalmente, as instituições privadas que tiverem condi-
ções de, desde logo, arcar com os ônus do piso constante
da lei impugnada, não apenas não estão impedidas de
fazê-lo, como são encorajadas a assim proceder. As cir-
cunstâncias constitucionais e fiscais aqui apontadas não
significam que o valor não seja justo e que as categorias
beneficiadas não mereçam a remuneração mínima.
Dados do processo
A decisão traz dados de impacto financeiro
da medida referentes à tramitação no Congresso.
Conforme o Dieese, o incremento financeiro necessário
ao cumprimento dos pisos será de R$ 4,4 bilhões ao
ano para os Municípios, de R$ 1,3 bilhões ao ano para
os Estados e de R$ 53 milhões ao ano para a União.
Já a Confederação das Santas Casas de Misericórdia,
Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB) indicou
incremento de R$ 6,3 bilhões ao ano.
“Tais valores têm potencial para impactar as finan-
ças públicas, já que, diante de eventual desequilíbrio
econômico-financeiro que sobrevenha aos convênios
e contratos formalizados para a prestação de serviços
ao SUS, é esperado que os particulares busquem a
revisão de suas cláusulas em face dos Estados e
Municípios celebrantes”, afirmou o Ministro.
A autora da ação também afirmou ao STF que
pesquisa realizada com entidades empregadoras
apontou que, com o piso, 77% dos ouvidos reduzi-
riam o corpo de enfermagem e 51% diminuiriam o
número de leitos. Foi apontada uma possibilidade de
demissão de 80 mil profissionais de enfermagem e
fechamento de 20 mil leitos.
(Supremo Tribunal Federal)
Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da
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◙

Expediente
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37-14 CT Informativo - Set/2022 - Nº 37
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