REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Para execução de qualquer experimento no laboratório faz-se necessário o reconhecimento

dos equipamentos e vidrarias no laboratório, que possuem suas finalidades específicas. A
medida do volume é feita comparando-se ao nível do líquido com os traços marcados na
parede da vidraria. A leitura do nível para líquidos transparentes deve ser feita observando-se
o menisco, estando os olhos do operador na direção da escala graduada, para evita-se erros de
paralaxe. Com líquidos escuros a leitura é feita na parte superior do menisco.

(CONSTANTINO; SILVA; DONATE,2004, p.21)

Ao desenvolver qualquer atividade em um laboratório, deve-se ter organização, planejamento

e concentração, para que os objetivos sejam atingidos com qualidade, para maximizar o
aproveitamento de recursos materiais, e também para evitar imprudências que podem levar a
um acidente.

(RIBEIRO, Roberto. Introdução a química experimental, 2014, p.34)

Em trabalhos de laboratório, as medidas de volume aproximadas são efetuadas na quase

totalidade dos casos das provetas graduadas, cálices graduados e de modo muito grosseiro,
com béqueres com escala, enquanto que, para medidas precisas, usam-se pipetas, buretas e
balões volumétricos, que constituem o chamado material volumétrico.

(BUENO, Q.A. e DEGRÉVE, L. Manual de Laboratório de Físico-Química)

O conhecimento prévio das características de cada reagente envolvido no processo a ser

executado (e de suas características no meio reacional) evita dissabores e acidentes. Em
laboratório, não pode haver o receio de procurar um profissional mais experiente a fim de
obter informações seguras. Ou seja, é necessário ser criterioso no planejar e metódico no
realizar. Também é necessário abolir, a qualquer custo, a ideia de que o laboratório é um local
para lazer. O item primordial na conduta é a calma na realização da prática.

(CHAGAS, Aécio Pereira, Como se faz Química, 1940)

A filtração a vácuo, é recomendada sempre que houver interesse no componente

sólido da mistura (que pode ser obtido com resíduo mínimo de solvente). O
rendimento quanto ao tempo, em relação à filtração simples, torna o uso da filtração a
vácuo um processo de rotina no laboratório. Entretanto, pode haver perda em
eficiência na filtração e desta forma uma filtração simples subsequente é
recomendada, caso o filtrado seja o componente de interesse.
(RHRINER, RL FUSON, R. C CUTIN, D. Y. Manual de laboratório, 1983.)