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Considerando que as medições são efetuadas na superfície da Terra e, como esta não
possui uma forma rigorosamente regular, algumas hipóteses fundamentais são estruturadas
para que se possa interpretar e representar as medidas obtidas.
Chama-se superfície topográfica a superfície sólida da Terra principalmente em seu
relevo continental, mas também as bacias oceânicas, apesar de mais comumente chamar-se de
superfície topográfica à superfície do relevo continental e superfície batimétrica à superfície
mergulhada nas bacias oceânicas.
Embora a Topografia e a Geodésia se utilizem de métodos e instrumentos
semelhantes, enquanto a Geodésia se preocupa com a descrição da forma e tamanho da Terra,
convencionou-se que a Topografia se limita à descrição de áreas restritas da superfície
terrestre, ou seja, a área descrita por um círculo de 50 Km de raio, onde o erro devido à
curvatura da Terra está em torno de 1,40 metros, erro considerado insignificante para tal área.
V1 V2 V3 V4 V5
Plano topográfico
H H'
B C Pontos topográficos
D
A
E
Superfície do terreno
A DH
i
DV
DH = distância horizontal
DN = diferença de nível i
B
zenital
ascendente
A Plano do horizonte
descendente
Os erros cometidos numa medição topográfica podem ter sido originados de fontes
naturais, instrumentais ou pessoais. Naturais quando ocasionados por fatores tais como:
temperatura, vento, refração, gravidade e obstáculos. Instrumentais quando devidos a
imperfeições na construção dos instrumentos ou retificação destes. Pessoais quando devidos a
defeitos da vista do operador ou outros enganos.
e u
=
E U
onde:
e
= escala ou razão escolhida
E
----------------------------------- x
Km hm Dam m dm cm mm
0,001 0,01 0,1 1 10 100 1000
÷ -----------------------------------
----------------------------------- x
Km2 Hm2 Dam2 m2 dm2 cm2 mm2
0,000001 0,0001 0,01 1 100 10000 1000000
÷ -----------------------------------
D
(7 m)
90°
A(3 m) C(0 m) B
(12 m)
90°
A d C e B
a² + c² - b² -1 a² + c² - b²
Cos = = cos
2.a.c 2.a.c
Marca-se com trena e baliza 5,00 metros na direção BA e 5,00 metros na direção BC,
definindo os pontos M e N. Estica-se a trena ligando os dois pontos e efetua-se a medição da
distância MN(corda).
B b
3.1.3 - Exemplo
a) Croqui da Área:
0 25,00 m
4
^
1 ^
5
m
m
74
15,
20,00
3 ^
4
^
2
1
17,00 m
26
,00
m
^
3
b) Caderneta de Campo:
OBS: Fórmula usada para cálculo da soma dos ângulos internos ou externos de qualquer
polígono fechado.
3.2.1 - Rumos:
É o menor ângulo que o alinhamento faz com a direção “norte-sul”, sendo contado
a partir da ponta norte ou da ponta sul como origem e não passa de 90°. Os rumos podem ser:
nordeste (NE), noroeste (NW), sudeste (SE), sudoeste (SW). São contados à direita ou à
esquerda conforme o alinhamento se encontre mais próximos de leste (E) ou do oeste (W). Os
rumos podem ser magnéticos, verdadeiros ou assumidos.
4° Quadrante N 1° Quadrante
(NW) (NE)
4 1
R 0-4 R 0-1
0
W E
R 0-3
3 R 0-2
2
3° Quadrante 2° Quadrante
(SW) S (SE)
E W
N N N N
1 4
Az 0-1
0 0
0 0 Az 0-2
Az 0-3
Az 0-4
2 3
b) No quadrante SE:
Rumo = 180o – Azimute
Azimute = 180o – Rumo
d) No quadrante NW:
Rumo = 360o – Azimute
Azimute = 360o – Rumo
N N N N
1 4
R=Az R
Az
0 0
0 0
Az
Az
R
2 3 R
N N
0 1
W E
N N
S S
E W 0
1
SW -> NE NW -> SE
N N
Az 0-1
1 0
N N
Az 1-0
Az 0-1
1
0
Az 1-0
N N
Az 1-0
0 1
N N
Az 0-1
Az 1-0
0
1
Az 0-1
a) Quadrado:
A=lxl
l ou
2
A=l
onde:
A = área
l = lado do quadrado
h A=bxh
onde:
A = área
b = base
h = altura
c) Trapézio:
(B+b) x h
h A=
2
onde:
A = área
B = base maior
b = base menor
h = altura
b x h
A =
2
h
(quando se conhece a base e a altura)
onde:
A = área
b = base
h = altura
b
a
A = p(p-a)(p-b)(p-c)
onde:
a+b+c
p = = semi-perímetro
2