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1 - INTRODUÇÃO

1.1 - Objetivos e importância da disciplina no curso:

O conhecimento de uma área através de representação gráfica definindo. tamanho,


contorno, relevo, acidentes naturais detalhes como edificações e sua posição relativa em uma
parte da superfície terrestre são freqüentes preocupações dos profissionais responsáveis por
planejamento e projetos urbanos.
Os objetivos da Disciplina de Topografia no curso de arquitetura são:
- Ter condições de definir o melhor método de levantamento planialtimétrico
em função das condições do local e dos equipamentos disponíveis;
- Efetuar medidas lineares e angulares horizontais e verticais de áreas;
- Elaborar planilhas de cálculos, comporem plantas planialtimétricas assim
como interpretá-las;
- Calcular cortes e aterros; e
- Locar terrenos, obras, etc.

1.2 - Topografia e Geodésia

Considerando que as medições são efetuadas na superfície da Terra e, como esta não
possui uma forma rigorosamente regular, algumas hipóteses fundamentais são estruturadas
para que se possa interpretar e representar as medidas obtidas.
Chama-se superfície topográfica a superfície sólida da Terra principalmente em seu
relevo continental, mas também as bacias oceânicas, apesar de mais comumente chamar-se de
superfície topográfica à superfície do relevo continental e superfície batimétrica à superfície
mergulhada nas bacias oceânicas.
Embora a Topografia e a Geodésia se utilizem de métodos e instrumentos
semelhantes, enquanto a Geodésia se preocupa com a descrição da forma e tamanho da Terra,
convencionou-se que a Topografia se limita à descrição de áreas restritas da superfície
terrestre, ou seja, a área descrita por um círculo de 50 Km de raio, onde o erro devido à
curvatura da Terra está em torno de 1,40 metros, erro considerado insignificante para tal área.

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Esse valor é teórico e tem apenas a finalidade de indicar a transição entre topografia e
Geodésia, pois uma área desse tamanho cobre área equivalente a 300.000 alqueires Paulista.
A Topografia tem por objetivo o estudo que trata da descrição de uma parte limitada
da superfície terrestre, desenvolvendo hipóteses para representar graficamente sua projeção
horizontal.
A Geodésia tem por objetivo o estudo das formas e dimensões da Terra. Levando em
consideração a forma da Terra, a Geodésia desenvolve as soluções para transformar a
superfície do elipsóide em uma superfície plana como a da carta.

1.3 - Finalidade da Topografia

A Topografia tem por finalidade representar graficamente, através de projeção


ortogonal cotada, uma porção limitada da superfície terrestre. Os acidentes e detalhes de uma
área em estudo são representados graficamente num plano horizontal de referência,
perpendicular à vertical do local, chamado plano topográfico. Na hipótese do plano
topográfico, as verticais verdadeiras A, B, C, D e E são substituídas pelas verticais V1, V2, V3,
V4 e V5 que são perpendiculares ao plano que passa por HH’ e consideradas paralelas entre si
dentro da área a representar.
Considera-se vertical do local uma reta que une um ponto qualquer da superfície ao
centro da Terra, considerada coincidentemente com a direção do fio de prumo. O plano
topográfico é tangente ao elipsóide da Terra em um ponto do interior da área a ser levantada.
A projeção ortogonal, no plano horizontal, para a Topografia, recebe o nome de planta.

V1 V2 V3 V4 V5

Plano topográfico
H H'
B C Pontos topográficos
D
A
E
Superfície do terreno

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1.4 – Tipos e Modelos de Aparelhos Topográficos

Os Tipos e modelos de aparelhos topográficos e geodésicos existentes no mercado, de


um modo geral podemos dividi-los em:

Teodolito: podem ser mecânicos com leituras óticas, ou eletrônicos com


leituras digitais. No caso de nossa Faculdade, utilizamos um teodolito eletrônico, da marca
FOIF, de fabricação chinesa, possuindo precisão angular de 5”, mas faz leituras de 1”. Este
aparelho simplesmente faz coletas de dados de ângulos horizontais e ângulos verticais, possui
os retículos necessários para fazer as leituras na mira e posteriores cálculos de distância e
desnível dos pontos. Este tipo de aparelho faz coleta de dados topográficos.

Estação Total: são aparelhos eletrônicos, de diversas marcas e modelos,


alguns possuem coletor de dados que fazem comunicação com o computador para
transferência de dados e outros não. Faz leituras de ângulos horizontais e ângulos verticais, e
também faz a medida da distância e desnível dos pontos direto. Este tipo de aparelho faz
coleta de dados topográficos.

Nível de Precisão: são aparelhos mecânicos e eletrônicos, com visada ótica ou


a laser, possuem diversas marcas e modelos, podem ser automáticos ou não. Utilizados para
fazer medições de diferença de nível ou distâncias verticais.

GPS: podem ser de navegação ou geodésicos. Os GPS de Navegação possuem


precisão de 3 à 15 metros com relação as coordenadas absolutas (verdadeiras), os resultados
das coordenadas são obtidos de maneira direta, sem necessidade de pós processamento. No
caso de nossa Faculdade, a sua marca é Garmin, modelo Etrex Legend e possui conecção
entre o GPS e o computador para transferência de dados. No caso dos GPS Geodésicos
possuem conecção entre o GPS e o computador para transferência de dados, e os resultados
dos dados coletados têm que ser processados através de programas específicos, e suas
coordenadas podem ser corrigidas através de pontos geodésicos conhecidos e reconhecidos
pelos órgãos responsáveis (IBGE, ITESP e outros). São aparelhos que possuem precisões
milimétricas.

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1.5 - Objeto de Estudo da Topografia

De acordo com seu objetivo, a Topografia divide-se em Topometria, Topologia,


Taqueometria e Fotogrametria. A Topometria tem seus processos de medição baseados na
Geometria Aplicada e divide-se em Planimetria e Altimetria. A planimetria preocupa-se em
obter grandezas lineares e angulares num plano horizontal, enquanto que a Altimetria se
preocupa em obter medidas lineares e angulares na vertical e em planos que contêm a vertical
do lugar definida pela direção do fio de prumo. A Topologia baseia-se na Geometria e
desenvolve processos auxiliares para a Topometria, tendo por objeto de estudo as formas
exteriores da superfície terrestre e das leis a que deve obedecer a seu modelado. Sua principal
aplicação está na representação cartográfica do terreno pelas curvas de nível. A Taqueometria,
através da resolução de triângulos retângulos, possibilita medições verticais em regiões
montanhosas, permitindo medições indiretas das distâncias e diferenças de nível, dando
origem às chamadas planialtimétricas. A Fotogrametria permite avaliações tanto através de
Fotogrametria terrestre como através de Aerofotogrametria. Constitui atualmente o principal
método para representar a área do relevo do terreno, principalmente de grandes extensões.

1.6 - Grandezas Medidas num Levantamento Topográfico

As grandezas medidas num levantamento topográfico podem ser:


As grandezas lineares são principalmente: distâncias horizontais e distâncias
verticais ou diferenças de nível.

A DH
i

DV

DH = distância horizontal
DN = diferença de nível i
B

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Para levantamentos topográficos planialtimétricos, essas são as grandezas
lineares principais. Quando se deseja medir a distância inclinada AB precisa-se conhecer
também o ângulo de inclinação “i”. Para isso podem-se utilizar aparelhos de diversos tipos.

Para calcular DH = AB . cos i DN = AB . sen i

Para efeito de representação planimétrica ou avaliação de área, as distâncias


inclinadas são reduzidas às dimensões de suas bases produtivas. Entende-se por base
produtiva as dimensões que são aproveitadas praticamente; na área Civil, por exemplo, a
maioria das plantas se desenvolve procurando o centro da Terra, o que faz com que a área
utilizada seja a projeção horizontal. O mesmo acontece com as edificações, pois exigem o
aplainamento dos terrenos para que possam ser construídas.

As grandezas angulares são: ângulos azimutais ou horizontais e ângulos zenitais ou


verticais.
a) Ângulos azimutais ou horizontais são aqueles que se mede como se
estivessem projetados em um plano horizontal. Por exemplo, aqueles formados pelas linhas
retilíneas de um terreno.

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b) Ângulos verticais ou zenitais são aqueles que as linhas do terreno formam
com o plano do horizonte. Podem ser ascendentes ou descendentes, conforme o terreno esteja
em aclive ou declive, em relação ao ponto em que se encontra o observador. A maioria dos
goniômetros fornecem ângulos zenitais ao invés de ângulos verticais.

zenital
ascendente

A Plano do horizonte

descendente

1.7 - Erros em Topografia

Os erros cometidos numa medição topográfica podem ter sido originados de fontes
naturais, instrumentais ou pessoais. Naturais quando ocasionados por fatores tais como:
temperatura, vento, refração, gravidade e obstáculos. Instrumentais quando devidos a
imperfeições na construção dos instrumentos ou retificação destes. Pessoais quando devidos a
defeitos da vista do operador ou outros enganos.

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1.8 - Cuidados que devem ser tomados

Na realização de um trabalho, a escolha de métodos e instrumentos depende: do grau


de precisão de cada instrumento, do método empregado e do conhecimento dos limites
permissíveis dos erros encontrados. Neste caso, para que se possa corrigir, é necessário que o
trabalho seja bem conduzido e bem sistematizado. Na prática, a escolha de métodos estará
sempre ligada a precisão exigida pela finalidade a que se destina o trabalho em questão, ao
tempo disponível e ao custo permissível.

1.9 - Noção de Escala

Na execução de trabalhos topográficos pode encontrar alguns problemas relativos à


escala que, apesar de simples, se considera convenientes ressaltar.
Escala correspondente à relação constante entre as distâncias medidas no terreno e sua
representação no papel. Ela pode se apresentar na forma de fração ou de proporção: 1/100 ou
1:100, sendo esta última à preferida.
Fórmula de escala:

e u
=
E U

onde:

e
= escala ou razão escolhida
E

U = unidades medidas no terreno (centímetros)


u = unidades que devem ser colocadas no papel para representar U (centímetros).

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1.10 - Revisão de Unidades

----------------------------------- x
Km hm Dam m dm cm mm
0,001 0,01 0,1 1 10 100 1000
÷ -----------------------------------

----------------------------------- x
Km2 Hm2 Dam2 m2 dm2 cm2 mm2
0,000001 0,0001 0,01 1 100 10000 1000000
÷ -----------------------------------

1 hectare (ha) = 10.000 m2


1 alqueire paulista = 24.200 m2
1 alqueire paulista = 2,42 ha
1 (Grau) = 60’ (minutos)
1’ (minuto) = 60” (segundos)

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2 - PLANIMETRIA

2.1 - Medição Direta de Distâncias

A medida da distância entre dois pontos, em Topografia, corresponde à medida da


distância horizontal entre esses. A medição será direta quando o equipamento de medida é
aplicado diretamente sobre o terreno.

2.2 - Equipamentos utilizados na Medição Direta de Distâncias

Os equipamentos utilizados na medição direta de uma distância chamam-se


diastímetros e os mais conhecidos são: trenas, correntes do agrimensor e cordão do
agrimensor. As trenas podem ser de aço, lona ou nylon. São graduadas em metros, decímetros
e centímetros. As correntes são constituídas de fuzil de aço ou ferro, reunidos dois a dois por
meio de elos. A distância entre elos é de 20 centímetros. Geralmente a cada um ou dois
metros há um pendente metálico, que indica a metragem. O cordão do agrimensor é
constituído de nylon, graduados em metros e decímetros, diferindo das trenas por não
possuírem capa protetora.

2.3 - Fontes de Erros cometidos na Medição Direta de Distâncias:

Os erros cometidos na medição direta de distâncias podem ser oriundos de diversas


fontes tais como:
- a curvatura ocorrida devido ao peso do diastímetro. Para evitá-la, devem-se
aplicar maiores tensões em suas extremidades;
- as tensões aplicadas nas extremidades dos diastímetros dificilmente são
uniformes e de difícil precisão no ponto exato;

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- a temperatura influi ocasionando a dilatação dos diastímetros metálicos. É um
erro desprezível;
- quando o diastímetro não é colocado em nível, devido à inclinação do terreno.
É um erro acumulativo e positivo;
- quando a distância é longa e ocorre um desvio lateral. É um erro acumulativo
e positivo;
- diastímetro que não mede exatamente 20,00 metros.

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3 - ESTUDO DE ÂNGULOS

3.1 - Por trenas:

3.1.1 - Traçado de Perpendiculares

O traçado de perpendiculares no terreno se faz necessário para diferentes


aplicações, como a demarcação de um alinhamento perpendicular a um já existente, na
demarcação de obras ou como auxiliar na amarração de detalhes de interesse, durante um
levantamento. No caso de medição direta pode-se utilizar o método de demarcação do
triângulo retângulo ou do triângulo isósceles. Para demarcar um ângulo reto, através do
triângulo retângulo, utilizam-se 12,00 metros da trena, dispostos 3, 4 e 5 metros de lado.

D
(7 m)

90°

A(3 m) C(0 m) B
(12 m)

O traçado de um ângulo de 90o através do triângulo isósceles baseia-se no


seguinte: se no alinhamento AB, pelo ponto C, se deseja traçar uma perpendicular, medem-se
distâncias iguais nas direções CA e CB, definindo os pontos d e e. Dois auxiliares um em

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cada um desses pontos seguram os punhos da trena e um terceiro segura o meio da mesma.
Ao se esticar a trena, a direção perpendicular será definida pelo ponto C e o meio da trena.

90°

A d C e B

3.1.2 - Medição de Ângulos

Para que se conheça o valor de um ângulo por meio de diastímetro, devem-se


determinar os lados de um triângulo que contenha o ângulo a ser medido e aplica-se a ele a lei
dos co-senos.

a² + c² - b² -1 a² + c² - b²
Cos = = cos
2.a.c 2.a.c

Na prática usa-se a=c

Marca-se com trena e baliza 5,00 metros na direção BA e 5,00 metros na direção BC,
definindo os pontos M e N. Estica-se a trena ligando os dois pontos e efetua-se a medição da
distância MN(corda).

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C

B b

3.1.3 - Exemplo

a) Croqui da Área:

0 25,00 m
4
^
1 ^
5
m
m

74
15,
20,00

3 ^
4
^
2
1
17,00 m

26
,00
m

^
3

b) Caderneta de Campo:

Alinhamentos DH (m) Ângulos DH (m)


Alinhamento Corda
0–1 20,00 ^
1 7,72
1–2 26,00 2^ 7,98
2–3 17,00 ^
3 5,10
3–4 12,00 ^
4 9,76*
4–0 25,00 ^
5 5,50

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c) Trabalho de Escritório:

Alinhamentos Ângulos DH (m) Ângulo Interno


Corda
0–1 ^
1 7,72 101°
1–2 2^ 7,98 106°
2–3 ^
3 5,10 61°
3–4 ^
4 9,76 155° (*)
4–0 ^
5 5,50 67°

Cálculo do ângulo interno do alinhamento 3 – 4:


Ângulo Interno = 360° - 155° = 205°

Soma dos Ângulos Internos:


S = 101° + 106° + 61° + 205° + 67° = 540°

OBS: Fórmula usada para cálculo da soma dos ângulos internos ou externos de qualquer
polígono fechado.

Ângulos Internos => ∑Ai = 180° (n-2)

Ângulos Externos => ∑Ae = 180° (n+2)

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3.2 - Por Goniômetros:

3.2.1 - Rumos:

É o menor ângulo que o alinhamento faz com a direção “norte-sul”, sendo contado
a partir da ponta norte ou da ponta sul como origem e não passa de 90°. Os rumos podem ser:
nordeste (NE), noroeste (NW), sudeste (SE), sudoeste (SW). São contados à direita ou à
esquerda conforme o alinhamento se encontre mais próximos de leste (E) ou do oeste (W). Os
rumos podem ser magnéticos, verdadeiros ou assumidos.

4° Quadrante N 1° Quadrante
(NW) (NE)
4 1

R 0-4 R 0-1

0
W E

R 0-3

3 R 0-2
2

3° Quadrante 2° Quadrante
(SW) S (SE)

E W

R = 0°N R = 90°E S R = 90°W


R = 0°S

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3.2.2 - Azimutes:

É o ângulo que o alinhamento forma com a direção “norte-sul” a partir da ponta


“norte” como origem. São contados de zero a 360° e são chamados azimutes à direita quando
contados para a direita do norte (sentido horário) e azimutes à esquerda quando contados para
a esquerda do norte (sentido anti-horário).

N N N N

1 4
Az 0-1

0 0
0 0 Az 0-2
Az 0-3
Az 0-4

2 3

3.2.3 - Conversão de Rumos em Azimutes à Direita e Vice-Versa.

No desenvolvimento dos trabalhos topográficos, tanto de campo como para


cálculo e desenho, sempre há a necessidade de se transformar o valor de um rumo em seu
correspondente azimute à direita e vice-versa.

a)No quadrante NE:


Rumo = Azimute

b) No quadrante SE:
Rumo = 180o – Azimute
Azimute = 180o – Rumo

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c) No quadrante SW:
Rumo = Azimute - 180o
Azimute = 180o + Rumo

d) No quadrante NW:
Rumo = 360o – Azimute
Azimute = 360o – Rumo

N N N N

1 4
R=Az R

Az
0 0
0 0

Az
Az

R
2 3 R

1° Quadrante 2° Quadrante 3° Quadrante 4° Quadrante


R = Az R = 180°-Az R = Az-180° R = 360°-Az

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3.2.4 - Rumos de Vante e de Ré

Rumo de Vante corresponde à direção tomada pelo alinhamento indo de seu


ponto de partida até o final. Rumo de Ré quando se considera a direção do alinhamento indo
do final até seu ponto inicial. Os Rumos de Ré possuem o mesmo valor angular do Rumo de
Vante mas com o quadrante oposto, pois são ângulos alternos e internos.

N N

0 1
W E
N N

R1-0 R0-1 R1-0 R0-1

S S
E W 0
1

SW -> NE NW -> SE

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3.2.5 - Azimutes de Vante e de Ré

Os azimutes de ré, no 10 e 20 quadrantes, são iguais aos azimutes de vante mais


180o; no 30 e 40 quadrantes são iguais aos azimutes de vante menos 180o.

N N

Az 0-1

1 0

N N
Az 1-0

Az 0-1

1
0

Az 1-0

Az Ré = Az Vante + 180° Az Ré = Az Vante + 180°

N N

Az 1-0
0 1

N N
Az 0-1

Az 1-0

0
1

Az 0-1

Az Ré = Az Vante - 180° Az Ré = Az Vante - 180°

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4 – AVALIAÇÃO DE ÁREAS

4.1 – Avaliação Gráfica

A área pode ser avaliada graficamente por figuras geométricas, como


quadrados, retângulos, triângulos, trapézios e etc.
Consistem em dividir a área total em figuras geométricas, fazendo o cálculo
das áreas dessas figuras e posteriormente o cálculo da área total através da soma de cada sub-
área (figura geométrica). É um processo que não confere grande precisão devido aos erros
gráficos decorrentes da medição na própria planta e da escala do desenho, além das
aproximações a que se recorre para transformar trechos curvos em segmentos de reta.

a) Quadrado:

A=lxl
l ou
2
A=l

onde:
A = área
l = lado do quadrado

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b) Retângulo:

h A=bxh

onde:
A = área
b = base
h = altura

c) Trapézio:

(B+b) x h
h A=
2

onde:
A = área
B = base maior
b = base menor
h = altura

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d) Triângulo:

b x h
A =
2
h
(quando se conhece a base e a altura)

onde:
A = área
b = base
h = altura

b
a
A = p(p-a)(p-b)(p-c)

onde:
a+b+c
p = = semi-perímetro
2

a, b, c = medidas dos lados

(quando se conhece os três lados do triângulo)

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