Você está na página 1de 3

Estudo de Célula 472 – PLANEJADO PARA

AGRADAR A DEUS (Parte 1)


“Tu criaste todas as coisas, e é para o teu agrado que elas existem e
foram criadas.”. (Apocalipse 4.11b/NLT)

No instante em que nascemos e chegamos neste mundo, Deus


estava lá como testemunha invisível, sorrindo ao assistir nosso
nascimento. Ele quis que vivêssemos, e nossa chegada lhe deu
enorme prazer. Deus não precisava nos criar, mas escolheu nos
criar para a satisfação d’Ele. Nós existimos é para benefício,
glória, propósito e prazer de Deus. Dar satisfação a Deus e viver
para seu prazer/agrada-lo, é o primeiro propósito de nossa vida.
A partir do momento que compreendemos plenamente essa
verdade, ficamos livres de todo e qualquer pensamento que
tente vir sobre nós querendo nos fazer sentir insignificante, pois
a verdade revelada acima prova o valor que temos. Precisamos
entender que somos filhos de Deus e proporcionamos prazer ao
coração d’Ele de maneira incomparável.
A Bíblia diz: Deus já havia resolvido que nos tornaria seus filhos,
por meio de Jesus Cristo, pois este era o seu prazer e a sua
vontade (Ef.1.5).
Dar prazer a Deus é o que se chama “adorar” (Leia Sl. 147.11),
qualquer atitude nossa que venha agradar a Deus é um ato de
adoração. Como o diamante, a adoração apresenta várias
facetas. Seriam necessários vários livros para abordar tudo que
precisamos compreender a respeito da adoração. Procurando
entender que a adoração é um impulso universal, posto por
Deus na estrutura de nosso ser — uma necessidade intrínseca
de nos ligarmos a Deus. Adorar é tão natural quanto comer e
respirar. Quando não conseguimos adorar a Deus, sempre
achamos um substituto, ainda que no fim sejamos nós mesmos.
A razão pela qual Deus nos fez com esse desejo é que ele anseia
por adoradores! (Leia Jo. 4.23)
Precisamos mudar o olhar ao qual nós enxergamos a adoração a
nossa formação religiosa nos da uma compreensão equivocada
do que é adoração e possa ser que precisemos ampliar nossa
compreensão do termo “adorar”. Talvez imaginemos que os
cultos na igreja em que haja cânticos, orações e se escute uma
pregação, ou talvez você imagine um cerimonial, velas e uma
ceia, ou talvez ainda imagine curas, milagres e experiências
arrebatadoras. A adoração pode incluir esses elementos, mas
vai muito além dessas manifestações. Neste e no próximo
estudaremos os aspectos principais da adoração, para que
possamos compreender que ADORAR É UM ESTILO DE VIDA.
1. Adoração é muito mais do que música. No entendimento
de muitas pessoas, adorar é apenas sinônimo de música.
Algumas pessoas pelo equivoco do que é adoração chegam a
dizer “Em nossa igreja temos primeiro a adoração e depois o
ensinamento”. Esse é um grande mal-entendido. Todos os
momentos do culto em uma igreja são um ato de adoração: a
oração, a leitura da Bíblia, os cânticos, a declaração de fé, o
silêncio, manter-se quieto, ouvir uma pregação, tomar notas,
ofertar, assinar um cartão de compromisso e até mesmo saudar
outros adoradores. Na verdade, a adoração é anterior à música.
A bíblia relata que Adão adorou no jardim do Éden, mas não há
nenhuma menção à música antes de Gênesis 4.21, com o
nascimento de Jubal. Se adoração fosse somente música, então
os que nunca se utilizaram da música jamais adoraram.
Adoração é muito mais do que música.
Por certas vezes ainda fazemos alusão a tipos específicos de
músicas como se elas fossem às exclusivas de adoração. O que
nos equivocamos é que achamos que se uma canção for rápida,
alta ou usar metais, é considerada “louvor”. Mas, se for lenta,
tranquila e intimista, talvez acompanhada por um violão, é
“adoração”. Esse é um uso inadequado e bastante comum da
palavra “adoração”. Adoração não tem relação com o estilo,
volume ou andamento da música. Deus ama todos os tipos de
música porque ele inventou todas. É provável que você não
goste de todas, mas Deus gosta, principalmente Se a canção
que está sendo oferecida a Deus, estiver sendo oferecida em
espírito e em verdade, então é um ato de adoração.
Pergunta para a reflexão: O que faço em minha vida que é uma forma de
adoração a Deus?
Continua no próximo estudo.

Estudo elaborado com base no livro: Uma vida com propósitos de Rick Warren.

Você também pode gostar