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Curso: Engenharia
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Trabalho APS

“FILOSOFIA, MATEMÁTICA, FÍSICA E O PENSAMENTO CIENTÍFICO.”

Pascal, Celsius e Adorno

São José do Rio Preto


2016
Índice

1. Introdução 03

2. Blaise Pascal

Biografia 04
Pensamentos 09

3. Anders Celsius

Biografia 15
Pensamentos 17

4. Theodor W. Adorno

Biografia 21
Pensamentos 24

5. Impactos produzidos 28

6. Dissertação 31

7. Bibliografia 33

8.
Introdução
O conhecimento não é somente algo que a qualquer momento possamos
adquirir, ou algo sem significância por se tornar acumulativo. Sua verdadeira
essência é de existir. Através dele, aliado aos nossos valores, poderemos abrir e
expandir nossos alcances; para qualquer área do saber, para qualquer trabalho ou
obra que fizermos durante nossas vidas.
Nesse trabalho, falaremos sobre os pensadores: Blaise Pascal; Anders Celsius;
e Theodor W. Adorno; cujas experiências e filosofias abriram um leque de
possibilidades em nosso aprendizado.

Blaise Pascal Anders Anders Celsius Theodor W. Adorn


Blaise Pascal – Biografia:

Blaise Pascal (1623-1662) foi um brilhante cientista, filosofo e matemático


nascido em Clermont-Ferrand, capital de Auvergne, França, em 19 de junho de
1623. Embora Pascal viveu apenas 39 anos, ele criou teoremas matemáticos que
são usados até hoje. Pascal era conhecido por seu domínio da lógica, da razão e da
probabilidade, escreveu volumes teóricos, retóricas e prosas que permanecem
fundamentais à educação contemporânea.
Pascal era filho de Etienne Pascal e Antoinette Begon, e tinha duas irmãs,
Gilberte e Jacqueline. Sua tinha situação financeira estável porque seu pai, Étienne,
era presidente da Corte de Apelação, magistrado da "nobreza de toga" francesa em
Clermont, isto é, pertencia à rica burguesia que conquistara postos públicos de
destaque.
Quando Blaise completou 3 anos, sua mãe faleceu. Com isso, seu pai decidiu
abandonar a carreira jurídica e mudou-se para Paris, com o menino e as duas filhas
Na capital francesa entrou em contato com cientistas e matemáticos e Blaise o
acompanhava nessas reuniões.
Étienne resolveu se dedicar à educação do filho, fazendo-o não frequentar
colégios. Ele desenvolveu um método singular, baseada em sólidos princípios
morais, com exercícios de diversos tipos para despertar o apego à razão. Geografia,
história e filosofia eram disciplinas ensinadas, sobretudo, por meio de jogos. Étienne
acreditava, entretanto, que o filho não deveria estudar latim antes dos 12 anos, e
aulas de matemática só fariam parte dos estudos depois que o filho completasse 15
anos. Decidiu também esconder os livros de geometria até o filho estivesse mais
maduro, para que ele se concentrasse em outros estudos.
Segundo sua irmã e biógrafa, Gilberte Périer, Pascal revelou desde cedo um
espírito extraordinário, não só pelas respostas certas às questões, mas sobretudo
pelas que ele próprio levantava a respeito da natureza das coisas.
Étienne mostrava-lhe, de um modo geral, o que eram as línguas; ensinou-lhe
as regras da gramática, e que tais regras tinham exceções assinaladas. Tendo
compreendido, quando Pascal veio a aprendê-las, sabia o que fazia e dedicava-se
aos aspectos que lhe exigiam maior dedicação.
Além das línguas, Étienne Pascal ensinava outras coisas ao filho: dava-lhe
rudimentos sobre as leis da natureza e sobre as técnicas humanas. Tudo isso
aguçava ainda mais a curiosidade do menino, que queria saber a razão de todas as
coisas e não se satisfazia diante de explicações incompletas ou superficiais.
Seu pai mantinha longe do menino os grossos livros de matemática, mas
desde cedo Pascal teve uma curiosidade sobre aqueles "estranhos" assuntos. De
conversas que ouvia ou de obras que passavam pela censura do pai, logo descobriu
as maravilhas da ciência dos números.
Com 10 anos, Blaise bateu com uma colher num prato e escutou atentamente
o som, que continuou a vibrar por algum tempo, parando, no entanto, quando o
pequeno pôs a mão sobre o prato. Com certeza, em muitos lugares do mundo,
outros tantos garotos terão feito o mesmo e observado o fenômeno. Mas, só um
gênio como Blaise Pascal resolveu investigar o mistério. Prodígio, aos 11 anos
escreveu um tratado sobre os sons: "Traité des sons".Com 12 anos, Pascal
começou a usar seu tempo livre para estudar geometria em segredo. Mesmo sem
professor ou livro guia, passou a desenvolver seus estudos.
Um dia, o pai flagrou-o desenhando no piso figuras geométricas com carvão,
provando que a soma dos ângulos de um triângulo era igual a dois ângulos retos.
Estavam ali, por intuição, a 32ª Proposição do primeiro livro de Euclides. O pai,
espantado, descobriu que o filho tinha aprendido matemática sozinho, e então
desistiu da ideia inicial, e deu a Blaise o livro "Os Elementos", de Euclides, e foi-lhe
dada permissão para que avançasse livremente sobre aqueles ramos do
conhecimento.
Pascal quando tinha apenas 13 anos, juntou-se aos sábios do círculo de
Mersenne, onde se encontravam muitas personalidades importantes. Ali, pode
colecionar informações para desenvolver mais rapidamente seus trabalhos.
Com 16 anos, numa das reuniões, Pascal apresentou uma única folha de papel
que continha vários teoremas de Geometria Projetiva, incluindo o hoje conhecido
como "Hexagrama místico", que demonstra que "se um hexágono estiver inscrito
numa cônica, então as intersecções de cada um dos 3 pares de lados opostos são
colineares" (em Fevereiro de 1640 foi publicado este seu trabalho – "Ensaio sobre
secções cônicas", no qual trabalhou durante 3 anos).
No mesmo ano, escreveu um Tratado sobre as secções dos cones "Traité des
sections coniques", um problema de alta Geometria, mas sua originalidade, seu
vocabulário, e sua recusa de usar os símbolos algébricos cartesianos frustraram a
maioria dos matemáticos, e o mundo profissional da época. O próprio Descartes ao
lê-lo, recusou-se a acreditar tivesse sido escrito por um jovem dessa idade.
Aos 17 anos, descobriu e publicou uma série de teoremas em geometria
projetiva, fundamentais ao desenvolvimento tecnológico futuro, no campo da
aviação. Em 1639 a família de Pascal deixou Paris e mudou-se para Rouen, onde o
seu pai tinha sido nomeado coletor de impostos da Normandia Superior.
Depois de três anos de pesquisa, entre os dezoito e dezenove anos, inventou a
primeira máquina de calcular, chamada Pascalinne para levar a cabo o processo de
adição e subtração, que permitia operações sem lápis nem papel, sem que se
soubesse qualquer regra de aritmética, mas com segurança infalível; com o objetivo
de ajudar o pai, sempre ocupados com números, na tarefa de cobrar impostos; e
posteriormente organizou a produção e comercialização destas máquinas de
calcular (se assemelhava a uma calculadora mecânica dos anos 40). Pelo menos
sete destes “computadores” ainda existem; uma foi apresentada à rainha Cristina da
Suécia em 1652. A construção da máquina Pascalinne, foi, todavia, muito
complicada e Pascal levou dois anos trabalhando com os artesãos. Essa fadiga
comprometeu definitivamente sua saúde, que se tornou muito frágil daí por diante.
Entre seus 23 e 25 anos (1646 a 1648), aplicou-se pelos estudos da Física,
pois se interessou pelo trabalho de Torricelli sobre pressão atmosférica, deixando
como resultado o Princípio de Pascal sobre a lei das pressões num líquido
(publicado em 1653 no seu Tratado do equilíbrio dos líquidos). O próprio filósofo
Descartes, que visitou Pascal, não acreditou na descoberta do rapaz. Depois de
debater com ele por dois dias, foi embora e escreveu uma carta para Huygens,
dizendo que Pascal "tinha muito vácuo em sua cabeça".
Foi também nesta época (1646) que o pai de Blaise sofreu um acidente,
permanecendo longo período na cama, tendo como enfermeiros dois fervorosos
discípulos de Cornélio Jansênio (jansenismo) que, ao se despedirem, deixando
Etienne Pascal curado, deixaram toda a família Pascal profundamente
impressionada com o ideal religioso. Em 1646, toda a família se converteu para o
jansenismo, um movimento religioso que tentava restaurar a intensidade da fé
católica e uma disciplina religiosa severa, a "perfeição da moral cristã" dos primeiros
séculos do cristianismo. Sua irmã Jacqueline decidiu se tornar freira.
Em 1647, ela e Blaise se mudaram para Paris, e passou a se dedicar à
aritmética; e em 1648 escreveu um inteligente manuscrito sobre secções cônicas
que não foi publicado. Este manuscrito se baseava na obra de Desargues e foi lido
por Descartes e Leibniz. Nele estava um dos mais ricos teoremas da geometria
projetiva.
Em 1650, por estar com a saúde debilitada, resolveu abandonar suas
pesquisas e se dedicar à contemplação religiosa (porém três anos mais tarde
retornou à matemática!). Quando o seu pai morreu em 1651, Pascal escreveu a uma
das suas irmãs uma carta sobre a morte com um profundo significado cristão em
geral e em particular sobre a morte do pai. Estas suas ideias religiosas foram a base
para a sua grande obra filosófica "Pensées" que constitui um conjunto de reflexões
pessoais acerca do sofrimento humano e da fé em Deus. Nessa obra, Pascal afirma:
"Se Deus não existe, não se perde nada acreditando nele, mas se ele existe, perde-
se muito não acreditando”.
Entre 1652 e 1653, voltando à matemática, escreveu seu Traité du Triangle
Arithmétique (só foi publicado em 1665) e o "Tratado do Equilíbrio dos Líquidos", no
qual explicou a lei da pressão. Foi uma importante contribuição para a física. Ele
também produziu importantes teoremas em geometria progressiva conduziu
diversas experiências sobre a pressão dos fluidos; e ao lado do advogado e
matemático francês Pierre de Fermat (1601-1665), Pascal desenvolveu as leis da
probabilidade. As pesquisas que fez a esse respeito conduziram-no à formulação do
cálculo das probabilidades, que ele denominou “Aleae Geometria” (Geometria do
Acaso).
Em 1654 (entre 31 e 32 anos), enquanto Blaise Pascal estava a passear de
carruagem, na ponte de Neuilly, foi vítima de um acidente assustador. Os cavalos se
assustaram, tendo dois deles fugido, depois de rompidos os arreios. Os outros, com
a carruagem ficaram suspensos sobre o abismo, salvando a vida do cientista. Dizem
alguns de seus biógrafos que este fato lhe teria produzido um violento abalo;
fazendo-o sofrer de alucinações, vendo aparecer sempre diante de si um abismo
aberto para tragá-lo; fazendo-o se voltar às questões religiosas.
Realizações de Pascal

Em 1640, Pascal escreveu “Èssai sur lês coniques” do qual faz o célebre
“Teorema de Pascal”: ”O hexágono inscrito numa cônica tem propriedade de pontos
de i9nterseçção dos lados opostos estarem em linha reta”.Em trabalho posterior e
extraviado,o “trité dês coniques”,conhecido apenas através de Leibriz,onde este
afirma que Pascal não dava a merecida atenção ao uso da álgebra
simbólica,estando neste aspecto atrasado em relação ao seu tempo.

Em 1647, Pascal realizou experiências sobre a pressão atmosférica. Em


“Experiences nouvelles touchant Le vide” e “Préface Du traide Du vide” apresenta os
resultados das suas experiências em torno das hipóteses de Torricelli sobre a
natureza do vácuo,inventando a prensa hidráulica e a seringa e aperfeiçoando o
barômetro de Torricelli.

Em 1648, publica “récit de La grande expérience de I’équilibre dês


liqueurs...”sobre a pressão dos fluidos e o martelo hidráulico.

Em matemática fica celebre o seu “Traité Du triangle arithimétique” de 1654.


Em carta enviada a Fermat .Pascal dá o ponto de partida real para a moderna teoria
das probabilidades e apresenta aquele que,desde então é conhecido como triangulo
de Pascal.

Nesse mesmo ano de 1654, Pascal escapa da morte num acidente de


carruagem numa das pontes de Paris. Logo depois, num êxtase espiritual,decide
dedicar-se com fervor a militância religiosa,à contemplação e a oração.Duas obras
pricipais apresentam as suas concepções filosificas e religiosas:Les
Provincides(1656-1657) e Pensées(1670)

Em 1658 publica “Lettre Circulaire relative á La Cycloide” e “Écrits sur La


Grace”(1656-1658).

A Teoria das Probabilidades

As probabilidades nasceram na idade média com os tradicionais jogos de


azar que se faziam na corte.
Apesar de Cardoso, Parcioli e Tartaglia terem feito observações sobre este
assunto,foi com Pascal que a teria das probabilidades surgiu.

Foi através de um problema que De Mére colocou Pascal acerca do jogo que
ele se interessou por este tema. Em correspondência com Femat,amigo de longa
data,também ele matemático,onde expunha o seu raciocínio chegou a várias
conclusões que ainda hoje são validas.

Um desses teoremas pode-se ver a seguir.

O teorema tem o propósito de mostrar que a probabilidade que o primeiro


jogador tem de ganhar esta na proporção da soma dos primeiros termos da
expanção binominal (1+1)n para total de 2n.

Podemos considerar que o primeiro termo de expanção é- nos dado pelo


numero de jogadores necessários para que o primeiro jogador ganhe n pontos, o
segundo numero de jogadores para ganhar n-1, e assim por diante, enquanto que o
termo n dá-nos o números de jogados para ganhar n-(s-1)=r pontos.

Deste modo podemos assumir que faltam exatamente e n jogadas.

Pascal provou o teorema por indução, começando com o caso n=1 ou r=s=1,é
o caso em que o total deve ser dividido igualmente.
O propósito de teorema e que eles devem dividir o montante das opostas de
modo que o primeiro jogador fique com o montante correspondente à proporção de
(1 0) para 2,ou ½,e portanto o resultado é verdadeiro para n=1.

O próximo passo a ter é assumir que o resultado é valido quando o Máximo


número de jogos é m,e provar para o caso em que o numero de jogos é m=1,onde
ao primeiro jogador faltam r jogos e ao segundo s,para que um deles ganhe.

Pascal provou este passo indutivo usando um exemplo generalizavel,pegando em


m=3.Mas aqui demonstrar completamente,usando a notação usual(moderna).

Considerem as 2 possibilidades se os jogadores jogarem mais um jogo.

Se o primeiro jogador ganhasse, faltariam-lhe apenas r-1 jogos enquanto que


ao segundo jogador ainda lhe faltariam s jogo.Como r-1+s-1=n,a hipótese de
indução mostra que o primeiro jogador deve obter o montante da aposta
correspondente à proporção de:

Jogadas para o 2n.

Por outro lado, se o primeiro jogador perdesse,a hipótese de indução mostra


que ele deveria receber o montante correspondente a proporção de:

Segundo os princípios de pascal, o prémiodo primeiro jogador, se a jogada


seguinte não fosse efetuada deveria ser proporção a:

Esta soma pode ser reescrita da seguinte forma:


Pela regra da construção do triangulo aritmético,ou de Pascal ,porque

esta soma vai ser igual a:

E como ,o montante que o primeiro jogador devera receber é


precisamente o resultado do teorema para n=m+1

Logo o teorema esta demonstrado (Usualmente diz-se, que foi a


correspondência entre os dois matemáticos que marcou o nascimento da teoria das
probabilidades,Apesar de não terem publicado essas cartas elas vieram a publico
através de Huygens,matemático que deu impulso definido ao Calculo da
Probabilidades)

O Triângulo de Pascal

O triangulo de pascal é um triangulo aritmético formado por números que tem


diversas ralações entre si. Muitas dessas relações foram descobertas pelo próprio
Pascal,o que justifica o nome que lhe foi dado

Este triangulo forma-se de forma recursiva,ou seja,as diagonais de fora são


formadas por 1’s,os restantes números são soma dos números acima. Como
exemplo podemos dizer que:

10=4+6(10-linha 5; 4 e 6-linha 4)
NOTA: Considere-se que o topo do triangulo corresponde à linha 0,coluna 0.

Apresentando a fórmula matemática par esta propriedade:

Sendo n o numero de linhas e k o numero de colunas dessa linha onde o


numero esta(não se conta com o topo do triângulo,pois numa sucessão definida por
recorrência tem que existir uma condição inicial,tal é1)

Tal fórmula prova-se por indução matemática em n:

Outra conseqüência é a soma dos elementos de uma linha.


Pascal ao constatar este resultado particularizou o método da indução para
um determinado valor e disse que o mesmo sucederia para os restantes.

A 20ª conseqüência que Blaise Pascal retirou do triangulo foi a seguinte:

Também esta fórmula pode ser demonstrada usando o método da indução.

Com as 20 conseqüências que Pascal retirou do triangulo, foi-lhe possível

chegar ao resultado

Usando o método da indução, ele chegou ainda à conclusão que

ou seja,ao numero de combinações de elementos n elementos K a K

Também mostrou que as linhas do triangulo correspondem aos coeficientes


da potencia de “a” na expansão de

Pascal relaciona o triangulo aritmético com a teoria das probabilidades da


qual foi também pioneiro.

Anders Celsius Biografia:


Anders Celsius nasceu em 27 de novembro de 1701 em Uppsala-Suécia. Ele
era descendente de uma tradicional família de cientistas de Ovanåker, na província
de Hälsingland. Sua família estava em Doma, também conhecida como Höjen ou
Högen (localmente como Högen 2),.no final do século XVI.
O nome de sua família é uma versão latinizada do presbitério (Högen).Seus
avós foram professores em Uppsala; Magnus Celsius lecionava em matemática e
Anders Spole em astronomia. Seu pai, Nils Celsius, foi professor de astronomia, e
muitos de seus tios também foram cientistas.
Após seus anos de estudos, desde muito jovem, notou ser talentoso em matemática.
Estudou na Universidade de Uppsala , onde seu pai era um professor, e também se
tornou professor de astronomia em 1730.
Depois de 1730, Celsius iniciou sua "grande jornada" de cinco anos, quase
imediatamente: publicou “Nova Methodus distantiam solis a terra determinandi”
(Novo Método para determinar a distância do Sol à Terra) e visitou quase todos os
grandes observatórios da Europa da época, incluindo a Alemanha, Itália e França,
onde trabalhou em conjunto com muitos dos lendários astrônomos do século XVIII.
Suas pesquisas envolveram o estudo de fenômenos de auroras, que se realizaram
com o seu assistente Olof Hiorter , e ele foi o primeiro a sugerir uma conexão entre a
aurora boreal e as mudanças no campo magnético da Terra.
Ele observou as variações de uma agulha de bússola e descobriu que desvios
maiores correlacionado com maior atividade auroral. Em Nuremberg em 1733, ele
publicou uma coleção de 316 observações da Aurora Boreal, feitas por ele próprio e
outros durante o período 1716-1732.
Celsius também fez importantes observações sobre o fenômeno da aurora
boreal, que ele apresentou em uma monografia publicada no ano de 1733 (o
cientista observou 316 auroras boreais).
Logo após seu retorno a Uppsala, em 1736, ele participou de uma expedição
organizada pela Academia Francesa de Ciências , liderados pelo matemático
francês Pierre Louis Maupertuis (1698-1759), para medir o grau de latitude terrestre.
O objetivo da expedição foi medir o comprimento de um grau ao longo de um
meridiano, perto do polo, e comparar o resultado com uma expedição similar ao
Peru (hoje Equador) próxima à linha do equador. A medição, entre Pello, ao norte, e
Tornea, ao sul, indicou uma amplitude de 57'30'', ligeiramente inferior a um grau.
A expedição confirmou a opinião de Newton, que o formato da Terra era
elipsoide, achatada nos polos. Em 1738, ele publicou “de observationibus pro figura
telluris determinanda” (Observações sobre a determinação da forma da Terra)
A participação de Celsius nesta expedição foi de tal maneira significativa que
convenceu as autoridades suecas a construir o mais moderno observatório da época
em Uppsala, terminado em 1741, e nomeado diretor. Nesse ano publicou o livro
“Aritmética para a juventude sueca”.
Em 1725 ele se tornou secretário da Royal Society of Sciences em Uppsala, e
serviu neste cargo até sua morte por tuberculose em 1744. Ele apoiou a formação
da Real Academia Sueca de Ciências em Estocolmo em 1739 por Lineu e cinco
outros, e foi eleito membro na primeira reunião desta academia. Foi, de fato Celsius
que propôs o nome da academia nova

Anders Celsius (1701-1744)


A Escala Célsius

Em 1724, Celsius apresenta à Academia das Ciências da Suécia seu relatório


sobre a nova escala termométrica, denominada “centigrado”. Ela é posterior às
escalas de Fahrenheit, proposta em 1724, e de Réaumur, de 1730.
A escala Celsius tem origem no seu artigo “Observações sobre dois graus
persistentes num termómetro” de 1742. Celsius verificou durante dois anos que o
descongelamento da neve ou do gelo, em locais de diferentes latitudes e com
diferentes pressões atmosféricas se verificava sempre no mesmo ponto do
termómetro. Usou este “ponto fixo” como referência para 100 graus. O outro “ponto
fixo” escolhido foi o correspondente à ebulição da água à pressão de 755 mm de
mercúrio, a que associou 0 grau. Dividiu a distância entre os dois pontos em 100
partes iguais, obtendo assim a chamada escala Celsius para medição de
temperaturas. A escolha de 0 grau para a temperatura de ebulição da água evitava o
uso de temperaturas negativas.
Após a sua morte, os “pontos fixos” 0 e 100 foram trocados, ficando a escala como
hoje a conhecemos. Pensa-se que o autor da troca foi o fabricante de instrumentos
científicos Daniel Ekström, embora também se refira o nome de Strömer e, menos
seguramente, de Carl von Linné. Dada a natureza da escala, a sua unidade chamou-
se “grau centígrado” durante muitos anos. Em 1948 o CIPM (Comité International
des Poids et Mesures) decidiu substituir “grau centígrado” por “grau Celsius”.

Outras Medidas Importantes

Grau Fahrenheit: O Grau Fahrenheit (símbolo: °F) é uma escala de temperatura


proposta por Daniel Gabriel Fahrenheit em 1724.
Nesta escala o ponto de fusão da água é de 32°F e o ponto de ebulição de 212°F.
Uma diferença de 1,8 graus Fahrenheit equivale à de 1 °C. Esta escala foi utilizada
principalmente pelos países que foram colonizados pelos britânicos, mas seu uso
atualmente se restringe a poucos países de língua inglesa, como os Estados Unidos
e Belize.
Grau Kelvin: O kelvin (símbolo: K) é o nome da unidade de base do Sistema
Internacional de Unidades (SI) para a grandeza temperatura termodinâmica. O kelvin
é a fração 1/273,16 da temperatura termodinâmica do ponto triplo da água.
É uma das sete unidades de base do SI, muito utilizada na Química e Física. É
utilizado para medir a temperatura absoluta de um objeto, com zero absoluto sendo
0 K.
Grau Rankine: A escala Rankine é uma escala de temperatura assim chamada em
homenagem ao engenheiro e físico escocês William John Macquorn Rankine, que a
propôs em 1859.
Como a escala kelvin, o 0R (Rankine) é o zero absoluto, mas as variações em graus
Fahrenheit são utilizadas. Assim, a variação de um grau R equivale a variação de
um grau F. Convertendo-se, por exemplo, 0R vale -459,67°F.
Conversão de temperaturas

40°C = 104°F = 313,15K = 563,67°R = 32°Re


Usando 40°C como exemplo
Theodor W. Adorno – Biografia:

Theodor Wiesendrund Adorno filosofo, sociólogo musicólogo nascido em


Frankfurt – Suíça em 11 de setembro de 1903 no Institut für die Sozialforshung
Frankfurt (instituto de Pesquisa Social Frankfurt) Filho de Oskar Wiesengrund um
comerciante judeu alemão com Maria Calvelli Adorno cantora profissional de origem
corso-genovesa de onde ele retirou seu gosto pela musica.aos 15 anos adorno já
demonstrava interesses pela filosofia envolvendo se com a leitura do semanário
“Crítica da razão pura”, de Kant. Junto com Siegfried Kracauer amigo da família com
quase o dobro de sua idade. A partir do qual teve grandes conversações filosóficas,
com 16 anos entra para o conservatório de Hoch onde estuda composições com
Bernhard Sekles,já os 18 anos entra para a universidade de Wolfgang Goethe para
estudar filosofia. Com 19 vai a um seminário sobre Husserl onde conhce o filosofo
Horkheimer e no ano seguinteconhece Benjamin e cria uma grande amisade que vai
influenciar em em seus trabalhos
Já em 1924 defende sua tese de doutorado sobre A ranscendência do objeto
e do noemático na fenomenologia de Husserl com orientação de Hans Cornelius –
filósofo progressista.
Em 1925 muda-se para Viena para estudar musica com profissionais de
vanguarda onde volta-se pra o estudo de piano mas como seu talento como
comentarias era superiores ao de compositor Adorno regressa a Frankfurt no final do
mesmo ano, não havia abandonado a ideia de ser musico mais renova a esperança
de ser filosofo de 1922 a 1933 foi critico a produção musical de Frankfurt tendo seus
artigos reunidos hoje com o titulo “Críticas das óperas e concertos de Frankfurt” em
1928 ele fracaça ao tentar entra para o corpo docente da universidade de Frankfurt
mas em uma segunda tentativa em 1931 foi começou a lecionar filosofia na
universidade e em 1932 teve primeira contribuição de adorno como editor da revista
o Instituto de pesquisa social agora sob a direção de Horkheimer ate que em 1933
teve sua venia legendi revogada no dia de seu aniversario pelos nazistas, no ano
seguinte adorno foi obrigado a migrar para a Inglaterra. E arriscando-se fez varias
viagens para Berlim pra manter contato com sua noiva com a qual acabou se
casando em 1937. Já com 35 anos convidado por Horkheimer muda-se para Nova
York e volta a fazer parte do istituto de pesquisa social fazendo apenas metades das
atividades onde inicia o progeto de investigar a radiofusao com o objetivo de elevar
o nível de cultura dos programas de radio e suas respectivas audiências durante o
progeto adorne escreve o mínimo de sete critias sobre a musica no radio. Adorno
estuda a misuca clacica e semi casica com enfaze no ponto de vista social e critica
da musica do radio e é dado por Carone como o melhor exemplo de critica
relacionadas ao auge do radio e na totalidade das musicas populares americanas
Em 1940 o instituto muda-se para lós Angeles e no ano seguinte após
terminar o projeto Adorno muda-se para la com sua esposa onde nos próximos 3
anos ele e Horkheimer dedicam se a produção do livro Dialética do esclarecimento.
De 1943 a 1947 passou a passou a dar colaboração a Thomas Mann na parte
musical de Doutor Fausto. Que relada a biografia de um musico e o relato de 2
ecritores, o literário e o filosofo. Sendo acontecimentos desse tipo que que
enriquecem a literatura e a filosófica mundial
Entre os escritos publicados adorno publicou Minima Moralia um livro de
crônicas filosóficas em1946 ele integrou-se ao um grupo de pisicologos sociais e
clínicos para estudar psicologia profunda tendo como resultado de seu estudo o livro
A personalidade autoritária: estudos sobre preconceitos publicado em Nova York,
em 1950 no mesmo ano em que retorna a Alemanha onde junto com Horkheimer
são nomeados profesores da univercidade Johann Wolfgang Goethe onde são
consagrados e restauram o instituto de pesquisa social em Frankfurt de 1950 a
1960adorno publica vários inúmeros textos sobre estética e filosofia dentre eles
Prismas: crítica cultural e sociedade, 1955 (Adorno, 1998); Dissonâncias: música do
mundo administrado, 1956; Mahler: a fisionomia musical, 1960; Introdução à
sociologia da música,1962 tendo em 1966 um dos seus principais escritos Dialética
negativa
Theodor Wiesendrund Adorno falece em 6 de agosto de 1969 na suíça onde
passava usas ferias da direção do instituto com68 para 69 anos. Apos a sua morte
sua esposa junto com Rolf Tiedemann publicaram a edição inacabada de Teoria
estética na qual defende o poder da arte modernista e confirma o momento negativo
intrínseco que a obra de arte exerce em sua relação com a sociedade. É a síntese
de suas teorias fundamentando se em cálcicos da arte e da filosofia sitando os
compositores Bach, Mozart, Beethoven, Wagner e Schoenberg os escritores
Goethe, Baudelaire, Valery, Brecht e Beckett e os filósofos Kant, Hegel,Nietzsche e
Benjamin.
Pensamentos de Adorno
Segundo Adorno, a atitude otimista de Benjamin referente à função
possivelmente agitadora do cinema desconsidera certos elementos básicos, que
desviam sua alegação para conclusões pueris. Embora devendo a maior parte de
suas ponderações a Benjamin, Adorno busca despontar a falta de manutenção de
suas teses, na medida em que elas não trazem à luz o antagonismo que reside no
próprio interior do conceito de "técnica". Conforme Adorno, passou despercebido a
Benjamin que a técnica se define em dois níveis: primeiro "enquanto qualquer coisa
determinada intra-esteticamente" e, segundo, "enquanto desenvolvimento exterior às
obras de arte". O conceito de técnica não deve ser falado de maneira absoluta: ele
possui uma raiz histórica e pode desaparecer. Ao ter em vista à produção em série e
à homogeneização, as técnicas de reprodução imolam a diferença entre o caráter da
própria obra de arte e do sistema social. Essas ponderações evidenciariam que não
só o cinema, como também o rádio, não devem ser tomados como arte. "O fato de
não serem mais que negócios — escreve Adorno — bastam-lhes como ideologia."
Tendo em vista que são simples negócios, seus fins comerciais são realizados por
meio de sistemática e programada exploração dos bens considerados culturais. Tal
exploração Adorno chamava de "indústria cultural". O termo foi empregado pela
primeira vez em 1947, quando foi publicado a “Dialética do Iluminismo”, de
Horkheimer e Adorno. Este último, em várias apresentações radiofônicas,
articuladas em 1962, elucidou que a expressão "indústria cultural" visa a substituir
"cultura de massa", pois esta leva ao engodo que agrada os interesses dos
possuidores dos meios de comunicação de massa. Os defensores da expressão
"cultura de massa" querem dar a entender que se trata de algo como uma cultura
surgida naturalmente das próprias massas. A indústria cultural traz em seu seio
todos os elementos peculiares do mundo industrial moderno e nele cumpre um papel
característico, qual seja, o de detentora da ideologia predominante, a qual concede
sentido a todo o sistema. Ligada à ideologia capitalista, e sua cúmplice, a indústria
cultural colabora eficientemente para falsificar as relações entre os homens, bem
como dos homens com a natureza, de tal forma que o resultado final constitui uma
espécie de anti-iluminismo. Ponderando-se — diz Adorno — que o iluminismo tem a
intenção de libertar os homens do medo, tornando-os senhores e liberando o mundo
da magia e do mito, e admitindo-se que essa finalidade pode ser atingida por meio
da ciência e da tecnologia, tudo levaria a crer que o iluminismo aplicaria o poder do
homem sobre a ciência e sobre a técnica. Mas ao contrario disso, livre do medo
mágico, o homem transformou-se vítima de um novo engano: “o progresso da
dominação técnica”. E esse progresso transformou-se em poderoso instrumento
utilizado pela indústria cultural para conter o aumento da consciência das massas. A
indústria cultural — nas palavras do próprio Adorno— "impede a formação de
indivíduos autônomos, independentes, capazes de julgar e de decidir
conscientemente" A própria desocupação do homem é utilizada pela indústria
cultural com o fim de dominá-lo, de tal modo que, sob o capitalismo, em suas formas
mais avançadas, a diversão e o lazer tornam-se um prolongamento do trabalho.
Para Adorno, a diversão é buscada pelos que desejam escapar do processo de
trabalho mecanizado para colocar-se, novamente, em condições de se submeterem
a ele. Em resumo, diz Adorno, "só se pode escapar ao processo de trabalho na
fábrica e na oficina adequando-se a ele no ócio".
Bloqueando a consciência das massas e instaurando o poder da
mecanização sobre o homem, a indústria cultural cria qualidades cada vez mais
favoráveis para a implantação do seu comércio fraudulento, no qual os
consumidores são sempre enganados em referente ao que lhes é prometido e não
cumprido. Como exemplo disso, Adorno sita as situações eróticas apresentadas pelo
cinema. Nelas, o desejo gerado ou aludido pelas imagens, ao invés de encontrar
uma satisfação apropriada à promessa nelas mencionadas, acaba sendo satisfeito
com o simples elogio da rotina. Adorno ainda diz que a indústria cultural não
enaltece o instinto sexual, como nas verdadeiras obras de arte, mas o reprime e
sufoca. E ainda diz: “que ao expor sempre como novo o objeto de desejo (o seio sob
o suéter ou o dorso nu do herói desportivo), a indústria cultural não faz mais que
excitar o prazer preliminar não sublimado que, pelo hábito da privação, converte-se
em conduta masoquista”. E conclui Adorno, situação erótica, une "à alusão e à
excitação a advertência precisa de que não se deve, jamais, chegar a esse ponto".
Tal advertência evidencia como a indústria cultural administra o mundo social. Nesse
sentido, criando sempre dependência do consumidor (que deve contentar-se com o
que lhe é oferecido), a indústria cultural organiza-se para que ele compreenda sua
condição de mero consumidor, ou seja, ele é apenas e tão somente um objeto
daquela indústria, de que ele é o meio pra se chegar ao fim (a riqueza). Desse
modo, fica subjulgado ao domínio maçante e ideológico da industrialização. Tal
dominação, como diz Max Jiménez, comentador de Adorno, tem sua mola
propulsora no desejo de posse firmemente renovado pelo progresso técnico e
científico, e sabiamente controlado pela indústria cultural. Apesar disso, Adorno não
se deixa levar por uma visão inteiramente pessimista, e procura demonstrar a todo
custo que é possível encontrar um meio de salvação. Esse tema aparece tratado em
sua última obra, intitulada Teoria Estética. Em Teoria Estética — nas palavras do
comentador Kothe — "Adorno oscila entre negar a possibilidade de produzir arte
depois de Auschwitz e buscar nela refúgio ante um mundo que o chocava, mas que
ele não podia deixar de olhar e denominar". Essa atitude foi amplamente criticada
pelos movimentos de contestação radical, que o acusavam de buscar refúgio na
pura teoria ou na criação artística, esquivando- se assim da práxis política. A seus
opositores, Adorno responde que: “embora plausível para muitos, o argumento de
que contra a totalidade bárbara não surtem efeito senão os meios bárbaros, na
verdade, não revela que, apesar disso, atinge-se um valor limite”. Para Adorno a
violência que há cinquenta anos, poderia ser considerada um meio perfeito para se
manter a esperança de uma transformação, depois do horror do nazismo e do
estalinismo, intrinsecamente mesclada naquilo que deveria ser modificado: "ou a
humanidade renuncia à violência da lei de talião, ou a pretendida práxis política
radical renova o terror do passado".

Principais Obras
Dialética do esclarecimento: "Dialética do Esclarecimento" discute o que foi
tema constante da abordagem Frankfurtiana: a dominação. Discutindo-a em seus
subsistemas, como a Indústria Cultural e o positivismo, destrincha o controle sobre a
sociedade exercido pela burguesia. Ótimo exemplo da Teoria Crítica. Ed. Jorge
Zahar, 1985.
Indústria Cultural e Sociedade: O conceito de Indústria Cultural, cunhado por
Theodor W. Adorno (1903-1969) na década de 1950, permanece essencial para a
compreensão das características e contradições fun-damentais da moderna
sociedade capitalista. Nos três importantes ensaios reunidos neste livro, A Indústria
Cultural - o Iluminismo como Mistificação das Massas, de 1947 (em co-autoria com
Max Horkheimer), Crítica Cultural e Sociedade, de 1949, e Tempo Livre, de 1969, a
arguta capacidade de observação e a inteligência crítica de Adorno iluminam, de
maneira muitas vezes surpreendente, as diversas faces da relação entre economia,
política e cultura no mundo contemporâneo. Ed. Paz e Terra, 2002.
Minima Moralia - Esta obra, a mais famosa de Adorno, reúne 153 aforismos,
está dividida em três partes, datadas sucessivamente de 1944, 1945 e 1946-47. O
autor apresenta estas «pequenas morais» como «reflexões sobre a vida mutilada»,
na qual o indivíduo é atomizado: a delicadeza dá lugar às relações utilitárias. São
abordadas: a mentira, a cólera, a adesão partidária, o genocídio, a alienação do
homem. Edições 70 (Portugal). 2001.
Impactos produzidos

Todos os fundamentos, lançados e desenvolvidos por grandes filósofos e


matemáticos, não importando a sua época, propõe ou tentam resolver algumas das
principais questões da realidade. Tendo isso em mente, procurei expor nesse
trabalho, tudo que me era possível compreender sobre Pascal, Celsius e Adorno,
seus trabalhos durante suas vidas; e com isso, descobrir tudo que eles nos legaram.
Plaise Pascal foi um grande matemático e físico do século XVII, e pode trazer
ao mundo uma grande contribuição. Se não fosse ele a completar a pesquisa de
Arquimedes e Simon Stevin, não teríamos hoje o conhecimento total da hidrostática.
Arquimedes, Simon Stevin, e Pascal foram os três pais da hidrostática, e que
criaram, cada um em sua época, os seus princípios básicos, que determinam hoje o
bom funcionamento de elevadores hidráulicos, bombas hidráulicas, compressores,
balanças hidráulicas, boias, e diversos equipamentos que seguem suas leis.
Uma prensa hidráulica, por exemplo, possui suas forças com intensidades
diretamente proporcionais às áreas dos respectivos êmbolos que possui. O sistema
hidráulico de freios de alguns dos carros, ou o êmbolo das seringas também são
frutos da lei de Pascal.
Partindo para a matemática pura, Pascal abriu as portas do ramo da
probabilidade. Aprimorando o conhecimento dos números binomiais, e na sua
participação nos cálculos de probabilidades, Pascal percebeu um padrão entre eles.
Aproveitando isso, ele viu uma necessidade de construir uma regra geral, a fim de
torna-los práticos. Depois de várias pesquisas, devemos a ele a Pirâmide de Pascal
e suas propriedades.
Graças a Pascal, podemos hoje descobrir a quantidade de certo material que
necessitamos, mesmo sem os compra-los ou produzi-los. Também podemos
descobrir a chance que temos de errar certa provação em nossos trabalhos.
Anders Célsius também foi um grande pesquisador, e que dedicou a vida em
prol de suas teses. Mesmo que um de seus feitos tenha desaparecido da memória
de grande parte do mundo, isso nunca apagará dos livros sua audaciosa aventura
até o Extremo Norte.
Seus estudos, e observações feitas no Norte, provaram que o efeito da Aurora
boreal tinha alguma relação com o magnetismo do Planeta. Na mesma viagem, em
nome da Academia Francesa de Ciências, comprovou que o planeta Terra era
achatado nos polos.
Sua grande dedicação às auroras boreais, mesmo sendo significativa, não foi
sua marca registrada no Mundo. Para continuar suas pesquisas, criou sua própria
escala termométrica, dividindo em 100 graus a distância entre o ponto de
congelamento da água e o ponto de ebulição.
Mesmo simples, Celsius criou uma das mais importantes escalas
termométricas, considerada uma das sete escalas termométricas padrão da
termodinâmica.
O nome original da medida de Celsius era “Grau centigrado” até 1948, quando
foi trocado, em homenagem ao seu criador, pelo CIPM para “Grau Celsius”.
No Brasil, a escala Celsius é irrestritamente utilizada, sendo usada
rotineiramente pelos brasileiros, literalmente usada para todos os tipos de medição,
devida sua praticidade.
Já Adorno, no ramo filosófico, mostrava que a verdadeira missão da filosofia,
não era para escrever sem um justo motivo, mas em prol da própria consciência e
mentalidade da sociedade
Os caminhos secretos da filosofia são conhecidos, familiares, para todos; as
diferentes deduções, os raciocínios por onde Adorno vai passando de uma
afirmação a outra, de uma tese a outra. Graças aos conhecimentos deixados,
poderemos percorrê-los, guiados pelo grande filósofo.
E então, depois de vivê-los durante algum tempo, ao ouvirmos enunciar as
suas fórmulas e mecanismos, preencheremos tudo isso com um conteúdo vital, de
algo que vivemos realmente, e adquirirá uma quantidade de sentidos e ressonâncias
que antes não tinha.
Assim ,as lições e explorações dentro do continente filosófico adorniano nos
envereda em caminhos que, desde as composições de Alban Berg, um dos maiores
expoentes da revolução musical do século XX, até a colaboração de Horkheimer, na
obra Dialética do Iluminismo, conseguimos sentir a presença de todos os
pesquisadores afins, na elaboração de um modelo de sociologia empírica, que
culminou com a publicação da obra “A Personalidade Autoritária”. E, pesquisador
exclusivo da Escola de Frankfurt, Theodor Adorno regressa a sua terra natal
reestruturando o grande Instituto, fazendo-nos sentir como o círculo de problemas,
reflexões e meditações constituem o corpo palpitante da filosofia adorniana.
Esse amor à sabedoria nos conduz a buscar uma classe do saber filosófico. Há
um saber que temos sem tê-lo procurado, como Pascal encontrava Deus sem
procura-lo; mas há outro saber, que se não o procurarmos, não o temos. É aqui que
notamos a participação efetiva do método de Adorno para livrar os homens do
medo, tornando-os senhores de si. Caminhando com ele pela Indústria Cultural,
passando “Para a Metafísica da Teoria do Conhecimento”, “Estudos sobre Husserl e
as Antinomias Fenomenológicas”, “Dissonâncias”, “Ensaios de Literatura”, “Dialética
Negativa”, “Teoria Estética” e “Os Três Estudos sobre Hegel”; que apontam a
ascensão filosófica permeando ao nível pré-científico o que presentemente ocupa
com pretensões a exclusividade o conceito de ciência, enquanto hoje é considerado
como extra científico, pelo assim denominado cientificismo de Popper, ou seja, o que
se chamava ciência, ou mais quimericamente, saber absoluto.
Adorno, no final de sua vida, nos deixou uma visão menos pessimista,
procurando mostrar que é possível mudar. E, isso é desenvolvido em sua última
obra, a “Teoria Estética”, onde a oscilação do seu ponto de vista aparece, e dificulta
a práxis política daqueles que alimentavam movimentos de contestação radical.
A eles, Adorno respondeu que, diante de tudo o que viu, e viveu, percebeu que
a humanidade deve renunciar à violência, para não se renovar o terror do passado
(referia-se ao Nazismo).
Assim, o método essencial de Adorno se mostra banhado pela filosofia romântica
Alemã que considera a intuição intelectual em forma variadíssima, na filosofia da
natureza, do espírito, da história, em múltiplos livros, tal e qual um acorde musical
que dá um tom a todas as construções filosóficas. Tudo isso percebido pela
complexa filosofia de Kant, que apesar de substituída pelos filósofos
contemporâneos, foi conservada, em sua essência.

Dissertação

Estudar filósofos e cientistas como Theodor W. Adorno, Anders Celsius e


Blaise Pascal contribui muitito para o aprofundamento de nossos estudos pois nos
da noção de como e suas teorias e pensamentos se formaram e se concretizaram é
com o estudo e a aplicação de conhecimentos já existentes que é possível gerar
novos e assim evoluir cada pensador tem seu trabalho baseado em outro que o
precede. Pensamentos que se mantém atuais mesmo com o passar do tempo,
foram e ainda são usados como base para os novos mantendo a linha de que
quanto mais se sabe mais se Busca saber tendo exemplos dos três pensadores
estudados.
O desenvolvimento de Pascal da teoria da probabilidade foi a sua contribuição
mais influente para a matemática. Originalmente aplicada ao jogo de azar, hoje é
extremamente importante na economia. As teorias das probabilidades mudaram a
nossa forma de encarar a incerteza, risco, tomada de decisão, e a capacidade de
um indivíduo ou da sociedade de influenciar o curso dos eventos futuros.

Anders Celsius foi um astrônomo sueco mundialmente conhecido pela sua


escala termométrica. O desenvolvimento da termometria, ou seja, da técnica de
medir temperatura, começou com Gallileu Galilei, com a contribuição de Celsius a
termometria ficou mais fácil, assim, quando queremos medir a temperatura de um
corpo, precisamos usar uma escala termométrica, isto é, uma forma de relacionar o
conjunto de números associados às temperaturas. As três escalas termométricas
mais comuns são Celsius (C), Fahrenheit (F) e Kelvin (K).

Adorno teve um papel importante na investigação das relações humanas.


Queria entender a lógica da burguesia industrial para defender mudanças na
estrutura social e, com esse propósito, acabou entrando no terreno da Pedagogia -
apesar de não ser considerado por especialistas como um teórico da área 

Afirmava que essencial, que é promover o domínio pleno do conhecimento e


a capacidade de reflexão. A escola, assim, se transformou em simples instrumento a
serviço da indústria cultural, que trata o ensino como uma mera mercadoria
pedagógica em prol da "semi-formação". Essa perda dos valores, segundo o autor,
anula o desenvolvimento da auto-reflexão e da autonomia humana.

Fica evidente em sua obra a defesa de um projeto de libertação do homem


por meio da formação acadêmica, porém uma formação de amplitude humanística.
Para Adorno, o ensino deve ser uma arma de resistência à indústria cultural na
medida em que contribui para a formação da consciência crítica e permite que o
indivíduo desvende as contradições da coletividade. 
O autor defende um processo educacional capaz de criar e manter uma
sociedade baseada na dignidade e no respeito às diferenças. Segundo ele, o mundo
estaria danificado pela falta de capacidade dos indivíduos de resistir ao processo de
sua própria alienação. Mesmo quando a Educação considerada ideal estiver limitada
e condicionada a uma realidade nada promissora, Adorno prega um projeto
pedagógico que consiga libertar da opressão e da massificação.

É possível ver como no trabalho destes pensadores como as disciplinas se


misturam formando uma só e assim tornando suas pesquisas muito mais concretas
e elaboradas

Graças as filósofos e cientistas como de Pascal, Adorno, Celcios entre outros


a indústria moderna conseguiu evoluir, é com base neles que todas as áreas da
ciência são usadas para gerar utilidades para toda a humanidade.

Bibliografia

MATEMÁTICA – Álgebra – Geometria Analítica – Geometria Analítica: Coleção


Objetivo – Livro 3

FISICA – Mecânica – Ondas: Coleção Objetivo – Livro 4

Os pensadores – Ed. Nova Cultural – edição 1996 – Volume Adorno – Vida e Obra

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