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Concurso Público

024. Prova Objetiva

Professor de Educação Básica II – História

 Você recebeu sua folha de respostas e este caderno  Transcreva para a folha de respostas, com caneta de
contendo 60 questões objetivas. tinta azul ou preta, todas as respostas anotadas na folha
 Confira seu nome e número de inscrição impressos na intermediária de respostas.
capa deste caderno.  A duração da prova é de 3 horas e 30 minutos, já incluído
 Quando for permitido abrir o caderno, verifique se ele o tempo para o preenchimento da folha de respostas.
está completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja  Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio
algum problema, informe ao fiscal da sala. após transcorrida a metade do tempo de duração da
 Leia cuidadosamente as questões e escolha a resposta que prova.
você considera correta.  Ao sair, você entregará ao fiscal a folha de respostas e
 Responda a todas as questões. este caderno, podendo destacar esta capa para futura
conferência com o gabarito a ser divulgado.
 Marque, na folha intermediária de respostas, localizada no
verso desta página, a letra correspondente à alternativa  Até que você saia do prédio, todas as proibições e
que você escolheu. orientações continuam válidas.

Aguarde a ordem do fiscal para abrir este caderno de questões.

20.05.2012
manhã

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Folha Intermediária de Respostas

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CONHECIMENTOS GERAIS 03. Em março de 2012, a presidente brasileira, Dilma Rousseff,


participou da 4.ª Cúpula dos chamados BRICS, ocorrida na
Índia. O Brasil tenta fazer acordos bilaterais com países como
Atualidades Índia, China e África do Sul, para reforçar a presença desse
grupo no Banco Mundial e no Fundo Monetário Internacional
(FMI). Pode-se afirmar que, nesse sentido, os BRICS
01. Em janeiro de 2012, o Parlamento francês aprovou uma lei (A) correspondem aos países produtores de petróleo, que ga-
que acirrou a crise diplomática entre a Turquia e a França. A
nham força nas negociações com as potências europeias.
lei, apoiada pelo presidente francês Nicolas Sarkozy, envolve
uma das condições para aceitar a Turquia na União Europeia e (B) procuram fazer frente aos blocos econômicos, como a
é uma posição política francesa diante do debate relacionado União Europeia, por meio da união alfandegária e isola-
(A) à existência ou não do holocausto judeu, promovido pelos mento comercial.
alemães com o apoio dos turcos, que nunca assumiram
(C) são países emergentes que pretendem se fortalecer em
o fato.
grupo, procurando aprofundar as relações comerciais
(B) ao massacre de milhares de armênios no início do século entre si.
XX, cuja autoria é negada pelos turcos até os dias de hoje.
(D) pretendem superar a crise econômica que os atinge desde
(C) ao expansionismo turco sobre a Bósnia, obrigada a se o final de 2011, com quedas na exportação.
converter ao islamismo e que exige indenizações, com
apoio francês. (E) formam um conjunto de países que, apesar do crescimen-
to econômico, não conseguem ter peso nas negociações
(D) ao protecionismo econômico adotado pelos franceses comerciais.
com relação aos produtos turcos que circulam na União
Europeia.

(E) à crise grega, provocada por retaliações e sanções turcas


sobre sua economia, desde que esta tornou-se parceira 04. Leia o trecho da notícia.
francesa.
O Ministério da Justiça calcula que, nestes dois anos,
cerca de 4 000 haitianos tenham cruzado a fronteira de paí­
ses vizinhos ao Brasil e alcançado municípios dos estados
02. Leia o texto. do Acre e do Amazonas. Segundo o Itamaraty, essa situação
Observadores árabes foram enviados ao país para inves- só é comparada historicamente à imigração de italianos e
tigar o massacre de opositores, sem surtir grandes efeitos. japoneses, que aportaram no país ainda no período imperial
Quando completavam-se 30 anos do massacre de Hama, as e nos primeiros anos da República. (12.01.2012)
forças de Assad iniciaram uma investida contra Homs, reduto
da oposição. Pouco depois, a ONU preparou um plano que (http://noticias.r7.com/brasil/noticias/imigracao-haitiana-e-a-maior-
negociava a saída pacífica de Assad, mas Rússia e China ve- desde-a-chegada-de-japoneses-e-italianos-20120112.html.
taram a resolução, frustrando qualquer chance de intervenção, Acesso 31.03.2012. Adaptado)
que já era complicada. De acordo com cálculos de grupos Sobre o fato apresentado, pode-se afirmar que
opositores e das Nações Unidas, pelo menos 9 mil pessoas
já morreram. (29.12.2011) (A) o governo brasileiro concedeu vistos aos haitianos,
(http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias. Acesso 31.01.2012. Adaptado) pressionado pela ONU, já que mantém forças militares
O país em questão foi suspenso pela Liga Árabe em dezem- no Haiti.
bro de 2011, após resistir às mudanças que atingem países
do Oriente, e permanecer intensificando a repressão aos (B) o terremoto que abalou o Haiti há dois anos e a grave
opositores do governo. crise econômica promoveu a migração em massa para o
Brasil.
Assinale a alternativa que apresenta o nome do processo e do
país aos quais o texto se refere, respectivamente. (C) os haitianos que migraram para o Brasil pediram asilo
político, devido às perseguições contra opositores no país
(A) Primavera Árabe; Síria.
de origem.
(B) Primavera dos Povos; Egito.
(D) o Haiti é um país com muitas diferenças étnicas e as
(C) Primavera de Praga; Líbia. guerras tribais provocaram a migração de famílias in-
teiras para o Brasil.
(D) Primavera Muçulmana; Afeganistão.
(E) o crescimento brasileiro acabou promovendo acordos
(E) Primavera Chinesa; Tibet. com o Haiti para a vinda de mão de obra nos setores de
construção.

3 PMSZ1201/024-PEB-II-História-manhã

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05. Em janeiro de 2012, uma operação policial planejada dividiu 07. A frase a seguir é atribuída a Millôr Fernandes, falecido em
a opinião dos cidadãos brasileiros, entre apoiadores e críticos, março de 2012.
quanto aos efeitos sanitaristas e à eficácia social do resultado
Esta é a verdade: a vida começa quando a gente com­
da ação realizada nas ruas. Essa medida
preende que ela não dura muito.
(A) promoveu o deslocamento de moradores da Favela do (http://pensador.uol.com.br/frases_de_millor_fernandes.
Acesso em 29.03.2012)
Moinho, após o incêndio que atingiu os barracos no
centro de São Paulo. Sobre sua contribuição para a sociedade, como intelectual,
pode-se afirmar que sua atuação destacou-se por ele ter sido
(B) consistiu na criação de um projeto de orientação quanto
ao uso de drogas, por meio de educadores populares que (A) escritor, dramaturgo e cartunista, famoso por seu bom
agiam nas ruas do Rio de Janeiro. humor, e um dos fundadores do jornal O Pasquim.
(B) jornalista, cartunista e ativista pelas causas ambientais,
(C) permitiu a reintegração de posse de terras em que havia dentre elas contra a construção da usina de Belo Monte.
sido construída a Favela do Pinheirinho, em São José
dos Campos. (C) político, escritor e jornalista, conhecido por artigos e
projetos em favor da descriminalização das drogas.
(D) foi uma tentativa do governo de conter o uso de drogas na (D) filósofo, desenhista e dramaturgo, defensor dos direitos
Cracolândia, em São Paulo, com a retirada dos usuários relacionados às minorias raciais, como as cotas para
da região central da cidade. negros.

(E) procurou promover a internação obrigatória de usuários (E) arquiteto, professor e desenhista, respeitado por seus
de drogas e a prisão de traficantes que ameaçavam os projetos voltados para causas populares, como moradias
comerciantes, em Brasília. alternativas.

08. Leia trecho da notícia publicada em novembro de 2011.

06. Em outubro de 2011, três mulheres foram anunciadas pelo Policiais com equipamentos de choque e uniformes con-
Comitê Nobel da Noruega como vencedoras do prêmio tra risco biológico retiraram ativistas anti-Wall Street de um
Nobel da Paz. Dentre elas, a liberiana Leymah Gbowee e a acampamento do lado de fora da prefeitura de Los Angeles
ativista iemenita Tawakkul Karman foram reconhecidas por nesta quarta-feira, prendendo cerca de 200 pessoas.
sua atuação política, respectivamente, quanto à Ônibus lotados de policiais chegaram ao acampamento
do movimento “Ocupem LA” depois da meia-noite (horário
(A) defesa da causa feminista na Libéria; luta contra o do- local) e declararam que as centenas de manifestantes reunidos
mínio europeu no Iêmen. no gramado, calçadas e ruas ao redor da prefeitura representa-
vam uma reunião ilegal, ordenando que eles dispersassem ou
(B) pacificação entre grupos étnicos rivais liberianos; defesa seriam presos, seguindo uma ordem de expulsão do prefeito.
da liberdade religiosa contra o governo iemenita. (30.11.2011)
(http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,policia-desmonta-
(C) luta a favor do desenvolvimento científico contra a reli- acampamento-de-protesto-anti-wall-street-em-la,804961,0.htm.
gião islâmica; liderança de grupos pacifistas no Iêmen. Acesso em 29.03.2012)

O movimento “Ocupem Los Angeles”, do qual trata a notícia,


(D) denúncia das torturas de opositores na Libéria; defesa de
e que influenciou vários países europeus, caracterizou-se por
direitos das mulheres na constituição do Iêmen.
(A) protestar contra o presidente Barak Obama, exigindo
(E) finalização de conflitos armados na Libéria; participação
que as tropas americanas permaneçam no Iraque e no
na Primavera Árabe, contra a ditadura do Iêmen.
Afeganistão.

(B) defender ideias neoliberais, com o objetivo de criar


formas de governo alternativas, em oposição ao Estado
intervencionista.

(C) contestar o domínio financeiro das corporações e o pro-


cesso de globalização, que promovem problemas sociais,
como o desemprego.

(D) discordar da política de legalização de estrangeiros no


país, promovida pelas corporações, devido às consequên­
cias da crise desde 2008.

(E) organizar os sindicatos contra o neoliberalismo e as


corporações, o que resultou na reconquista de legislação
trabalhista e direitos sociais.

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09. O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, no dia 16 de Conhecimentos Pedagógicos & Legislação
fevereiro deste ano, que a Lei da Ficha Limpa valerá para
as eleições municipais já em 2012. A decisão, que põe fim a 11. Em Princípios e processos da gestão democrática do ensino:
uma série de batalhas judiciais, determina que implicações para os Conselhos Escolares, Camargo afirma
que os Conselhos de Escola apresentam-se como espaços
(A) os candidatos que renunciaram em outros mandatos, es- públicos privilegiados, nos quais tensões e conflitos a respeito
capando da condenação, poderão se candidatar a cargos de questões educacionais podem surgir, superando práticas
eletivos. monolíticas ou pretensamente harmoniosas, ao mesmo tempo
em que se configuram como espaços institucionais de arti-
(B) pessoas que perderam seus cargos profissionais por cri- culação de soluções locais para os problemas do cotidiano
mes éticos, como os advogados, não estão incluídas na escolar.
inelegibilidade.
Assinale a alternativa que abarca ações de uma gestão demo-
(C) candidatos com processos em aberto tornam-se inelegíveis crática no âmbito dos Conselhos de Escola.
e não podem mais recorrer de condenações anteriores. (A) Avaliação das atividades da escola mediante a presença
dos funcionários no cotidiano da escola; avaliação, pelo
(D) os critérios de inelegibilidade previstos são válidos gestor, das ações desenvolvidas dentro da unidade; uti-
mesmo para os casos que ocorreram em prazo anterior lização de diferentes instrumentos e formas para que a
à vigência da lei. comunidade participe da gestão da escola.
(E) o critério para a inelegibilidade é a condenação política, (B) Realização de reuniões com o objetivo de ler, discutir e
não se estendendo a processos de ordem criminal comum. interpretar leis, normas, portarias e demais documentos
formais; estimulação de ambiente escolar que favoreça
a identificação dos funcionários da escola com os inte-
resses da comunidade usuária; divulgação sistemática
10. Leia os textos. das reuniões, mas não de seus resultados, pois essas
informações competem ao gestor.
I. Nenhuma das terras indígenas na área de influência da
Usina Belo Monte será alagada. O projeto original perdeu (C) Destinação de todos os recursos existentes na escola para
dois terços do tamanho do reservatório e foi reduzido para o favorecimento das práticas a serem adotadas pelo gestor
503 km². Praticamente metade deste reservatório ficará na escolar, pois ele é o líder e o administrador da unidade;
área do rio. Apenas os 252 km² restantes alagarão áreas, definição de prioridades e metas; utilização de diferen-
que estão longe de terras indígenas. (05.12.2011) tes instrumentos e formas para chamar a comunidade a
(http://www.blogbelomonte.com.br/belo-monte-alagara-terras-indigenas. participar da gestão da escola.
Acesso em 29.03.2012)
(D) Enfrentamento dos conflitos, por parte de toda a comu-
II. Cerca de 400 pessoas protestaram contra a construção da nidade, sem impedir que eles surjam; avaliação coletiva
Usina Hidrelétrica Belo Monte, em Altamira, no Pará, e permanente das ações desenvolvidas no interior da
no dia internacional de luta contra barragens. A marcha, escola; estabelecimento coletivo de prioridades e distri-
inserida no calendário nacional do Movimento dos Atin- buição, também coletiva, das responsabilidades.
gidos por Barragens (MAB) e construída localmente com
o Movimento Xingu Vivo Para Sempre, contou com a (E) Incentivo à construção da autonomia dos diferentes seg-
participação de atingidos de toda a região, além de mili- mentos no exercício da tomada de decisão; divulgação
tantes de Tucuruí e Itaituba. (14.03.2012) sistemática das reuniões e de seus resultados para toda a
comunidade; avaliação individual e esporádica das ações
(http://www.xinguvivo.org.br/2012/03/14/400-atingidos-por-belo-monte-
protestam-em-altamira/. Acesso em 29.03.2012) desenvolvidas no interior da escola.

A construção da Usina de Belo Monte, retratada pelos sites,


provoca a discordância de dois grupos quanto à/ao 12. Castro (2009) defende a ideia de que o tipo de proposta de
interação escola-família, que tem como foco abrir a escola
(A) capacidade energética da Hidrelétrica de Belo Monte. para a participação escolar, acontece quando pais e respon-
sáveis pelos estudantes
(B) utilização da fonte eólica, que será produzida pela usina
(A) sugerem propostas pedagógicas à Secretaria de Educação
na região.
do Estado, sem o conhecimento dos profissionais da
escola.
(C) geração de empregos para a população indígena, na
construção da usina. (B) autorizam atividades de natureza social aos profissionais
da escola.
(D) desvio de dinheiro público e corrupção na execução do
projeto. (C) encaminham reclamações da escola à Diretoria de Ensino.

(E) impacto ambiental e social sobre a população local. (D) dirigem reclamações da escola ao poder público e aos
mantenedores escolares.

(E) participam dos Conselhos de Escola, das festas, palestras


e reuniões escolares.

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Analise a imagem para responder à questão de número 13. 15. Para Paulo Freire (1997), as verdadeiras condições de apren-
dizagem acontecem quando

(A) os educandos são sujeitos reais da construção e recons-


trução do saber crítico ensinado, saber esse apreendido
na sua razão de ser, ao lado de educadores criadores,
inquietos, instigadores, curiosos e persistentes.

(B) os educandos são sujeitos reais da recepção do saber


crítico ensinado ao lado de educadores criadores, inquie-
tos, instigadores, curiosos e persistentes que acreditam
e praticam a transmissão do conhecimento acumulado
historicamente.

(C) os educandos são sujeitos reais da construção e recons-


trução do saber crítico ensinado ao lado de educadores
criadores, inquietos, instigadores, curiosos e persistentes
(sertaonordest.blogspot.com) que acreditam e praticam a transferência do conhecimen-
to sistematizado, acumulado ao longo das gerações.
13. Conforme Dowbor (2007), ao ensinar o sertão nordestino e (D) os educadores preparam aulas que tratam dos assuntos
o modo de vida das pessoas de lá, o professor deve partir mais próximos da realidade dos educandos e consideram
que a apreensão dos conteúdos curriculares deve acon-
(A) de um estudo das diferentes formas de vida das pessoas
para que tenham visão da diversidade de situações e tecer de forma superficial e com o desenvolvimento da
condições de sobrevivência. criticidade dos estudantes.

(B) da leitura de textos dos livros didáticos, pois esses recur- (E) os educadores promovem uma aproximação entre os edu-
sos são os únicos materiais disponíveis nas escolas para candos e os objetos cognoscíveis, praticando uma ação
estudo e apropriação do conhecimento científico. docente que permite aos alunos errar enquanto aprendem,
contribuindo para uma aprendizagem bancária.
(C) de pesquisas realizadas via internet, pois esse recurso é
o mais atual meio tecnológico de apropriação do conhe-
cimento científico.

(D) de um estudo organizado da realidade que os estudantes 16. Segundo a Resolução n.º 5, de 17 de dezembro de 2009, que
conhecem, pois o meio onde vivem proporciona sentido fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
ao que aprendem. Infantil, é correto afirmar que

(E) de um estudo sistematizado de realidades distantes dos (A) o currículo da Educação Infantil é um conjunto de práticas
alunos, pois isso proporciona sentido ao que aprendem. que buscam fragmentar os saberes e as experiências das
crianças com os conhecimentos que fazem parte de seu
cotidiano, dentre eles, o artístico, o cultural e o ambiental.
14. O ato de refletir é porque instrumentaliza o edu-
cador no que ele tem de mais vital: o seu . Educador (B) a Educação Infantil não se constitui etapa obrigatória da
algum é de sua prática se não tem apropriado a Educação Básica e é oferecida em creches e pré-escolas
sua reflexão (...). Na concepção da educação (...) a crianças de 0 a 6 anos, sem distinção de raça, credo ou
cada educador tem sua marca,o seu modo de registrar seu cor.
pensamento.
Considerando as ideias de Madalena Freire (1996) sobre o (C) as propostas pedagógicas de Educação Infantil deverão
processo de ação-reflexão-ação da prática docente, assinale considerar que a criança, nas suas práticas cotidianas,
a alternativa que completa, correta e respectivamente, as constrói sua identidade pessoal e coletiva em atividades
lacunas do excerto. como brincar, narrar, imaginar, fantasiar, experimentar,
dentre outras.
(A) libertador ... fazer ... sujeito ... democrática
(D) a proposta pedagógica da Educação Infantil deverá pos-
(B) libertador ... pensar ... sujeito ... democrática sibilitar a convivência entre crianças e não a convivência
entre crianças e adultos, uma vez que, nessa fase, elas
(C) aprisionador ... pensar ... sujeito ... democrática não necessitam do contato com os adultos.
(D) libertador ... pensar ... ator ... autocrática (E) é dever do Estado garantir a matrícula às crianças de 0
a 5 anos na Educação Infantil, requerendo um processo
(E) aprisionador ... fazer ... ator ... autocrática
de seleção para o ingresso nessa etapa da escolarização.

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17. Numa prova da disciplina Legislação Educacional do curso 19. Em seu livro Ética e competência, Terezinha Rios destaca
de Licenciatura de uma faculdade, o professor elaborou a que não basta que os professores dominem o saber fazer para
seguinte questão: Disserte sobre o que dizem os artigos 36, que tenham competência. Eles devem saber fazer bem. Essa
37 e 38 da LDB (Lei n.º 9.394/96), os quais dispõem sobre a expressão significa que é fundamental o professor compre-
Educação Profissional Técnica de nível médio e a Educação ender
de Jovens e Adultos.
(A) sua prática como um ato técnico, que se traduz nos
Analise as respostas dos seguintes alunos: métodos e procedimentos didático-pedagógicos mais
Lucas: A Educação Profissional Técnica de nível médio será eficientes do processo educativo, sem considerar a di-
desenvolvida articulada com o ensino médio, após a conclusão mensão política que não faz parte das práticas escolares.
do ensino fundamental. A Educação de Jovens e Adultos é
destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de (B) sua prática como uma ação necessária para que a socie-
estudos no ensino fundamental na idade própria. dade avance em termos políticos, bem como uma função
de regulação da moral e da ética na comunidade.
Celso: A Educação Profissional Técnica de nível médio
será desarticulada do ensino médio e os sistemas de ensino (C) que o sentido político da prática docente se realiza pela
manterão exames supletivos no nível de conclusão do ensino mediação da competência técnica, a qual não constitui
fundamental para alunos de qualquer idade. condição necessária para a realização desse sentido
Marcelo: A Educação Profissional Técnica de nível médio político.
poderá ser oferecida a qualquer pessoa, mesmo sem que ela (D) que a dimensão técnica é a mais importante realização do
tenha concluído o ensino fundamental, pois é um direito a processo educativo, uma vez que, ao dominar conteúdos,
ela garantido. A Educação de Jovens e Adultos estimulará o métodos e procedimentos de ensino e avaliação, os do-
acesso e a permanência do aluno trabalhador na escola. centes já cumpriram com a sua função.
Rubens: A Educação Profissional Técnica de nível médio
poderá preparar o aluno para exercer profissões técnicas, e (E) sua prática numa dimensão técnica, que se traduz no do-
a Educação de Jovens e Adultos aceitará alunos maiores de mínio dos conteúdos, métodos e procedimentos didático-
15 anos para o nível de conclusão do ensino médio. -pedagógicos do processo educativo, bem como num ato
político caracterizado por um processo de emancipação
Henrique: Na modalidade de Educação Profissional Técnica da sociedade.
de nível médio, os alunos deverão efetuar duas matrículas:
uma para o ensino médio e outra para o nível técnico. A Edu-
cação de Jovens e Adultos deverá considerar oportunidades
de ensino apropriadas e interessantes para essa faixa etária. 20. Conforme Ropoli (2010), é correto afirmar que o trabalho no
Atendimento Educacional Especializado:
O aluno que respondeu corretamente à questão foi
I. inclui primeiramente conhecer as causas, diagnósticos
(A) Marcelo. e prognósticos da suposta deficiência do estudante, pois
(B) Celso. esse conhecimento auxilia o profissional a ministrar um
melhor ensino;
(C) Lucas.
II. inclui a utilização de materiais e recursos iguais para todos
(D) Rubens. os alunos;
(E) Henrique. III. inclui conhecer, antes da deficiência, a pessoa, o aluno,
com sua história de vida, sua individualidade, seus desejos
e diferenças;
18. Na perspectiva de Luiz Carlos de Freitas (2005), a avaliação IV. não dispõe de roteiro, guia, fórmula de atendimento
institucional deve considerar: previamente indicados, pois esse trabalho dependerá da
I. a realidade da escola; necessidade de cada estudante.
II. ações de acompanhamento do desempenho dos alunos de Está correto o contido em
forma contínua;
(A) I, apenas.
III. ações de acompanhamento do desempenho dos alunos de
forma classificatória; (B) I e II, apenas.
IV. o grau de participação dos docentes, excetuando-se a
participação da comunidade. (C) II e IV, apenas.
Está correto apenas o contido em (D) III e IV, apenas.
(A) I e II.
(E) I, II, III e IV.
(B) I e III.
(C) II e III.
(D) II e IV.
(E) III e IV.

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21. Carmem é gestora de uma escola de Ensino Fundamental e, 23. Conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente, são atri-
na reunião de Pais e Mestres, explicou corretamente o que buições do Conselho Tutelar, dentre outras:
é o Projeto Político-Pedagógico. Considerando as ideias de
(A) obrigar os pais ou responsáveis a retirar a certidão de
Veiga (1996), esse documento
nascimento e óbito da criança e do adolescente; infor-
mar à justiça ocorrências de infração contra a criança e
(A) é um espaço antidemocrático de reflexões que se carac-
o adolescente; providenciar a medida determinada pelo
teriza como uma ação intencional comprometida com o
juiz para o adolescente infrator.
coletivo, com o intuito de discutir os problemas da escola
e solucioná-los. (B) requisitar certidão de nascimento e óbito da criança e do
adolescente quando necessário; noticiar ao Ministério
(B) é um instrumento de luta contra o trabalho pedagógico Público fato que demonstre infração contra os direitos
fragmentado. É uma ação intencional e revela-se como da criança e do adolescente; solicitar serviços de saúde,
um compromisso coletivo que busca discutir e refletir os educação, serviço social e segurança à criança e ao ado-
problemas da escola e propor soluções. lescente.

(C) tem como característica lutar pelos interesses dos pro- (C) estabelecer a medida corretiva mais adequada para o ado-
lescente infrator; supervisionar a frequência da criança e
fissionais da escola, procurando instaurar uma forma de
do adolescente na escola; designar o pátrio poder.
organização pedagógica reflexiva, sem adotar medidas
de soluções para os problemas, pois essa ação deve ser (D) fornecer assistência social à criança e ao adolescente
reservada ao poder público. quando necessário; aconselhar os pais (ou responsáveis)
a matricular os filhos na escola; constituir a tutela.
(D) é uma forma de organização da escola que procura, por
meio de ações reflexivas, engajar os membros da comu- (E) zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do ado-
nidade escolar em partidos políticos para que lutem pelas lescente; deter os pais ou responsáveis pela criança e pelo
adolescente por maus-tratos; encaminhar a criança e o
melhorias da escola pública.
adolescente para tratamento psicológico ou psiquiátrico,
(E) é um documento oficial cuja finalidade é envolver os quando necessário.
professores, equipe gestora, funcionários e alunos da
escola em reflexões e decisões sobre os rumos da esco-
la, excluindo a comunidade (pais e responsáveis) desse 24. Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,
processo. Lei n.º 9.394/96, o Ensino Médio é

(A) a última etapa da educação básica, com duração máxima


de três anos, e tem como finalidades o pleno desenvolvi-
22. A Constituição Federal de 1988 estabelece, entre outros mento da cidadania, a possibilidade de prosseguimento
direitos, que as crianças, desde o nascimento até os cinco nos estudos e a formação ética e a preparação para o
trabalho.
anos de idade,
(B) a etapa final do ensino fundamental, sem duração mínima
(A) terão assistência com ônus em creches e pré-escolas. e máxima de estudos, e tem como finalidades o aprimo-
ramento do educando como pessoa, incluindo a formação
(B) serão assistidas gratuitamente em escolas de ensino
ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do
fundamental. pensamento crítico.
(C) terão direito à educação básica mesmo sem os pais (C) a última etapa da educação básica, com duração míni-
pagarem os impostos. ma de três anos, e tem como finalidades, entre outras,
o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no
(D) terão assistência gratuita em creches e pré-escolas. ensino fundamental e a compreensão dos fundamentos
científicos e tecnológicos relacionados à teoria e à prática
(E) serão assistidas gratuitamente até o ensino superior. de forma a obter preparação para o trabalho.

(D) a última etapa da educação básica, com duração máxi-


ma de três anos, e tem como finalidades a preparação
do estudante para se adaptar com flexibilidade a novas
condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores
e o aprimoramento do educando como pessoa, incluindo
a formação ética e o desenvolvimento da autonomia
intelectual e do pensamento crítico.

(E) o último nível da educação básica, com duração mínima


de três anos, e tem como finalidades o aprimoramento do
educando como pessoa e a compreensão dos fundamentos
científicos de forma teórica para obter preparação para
o trabalho.

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25. Conforme o artigo 32 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação 27. A Lei n.º 11.645, de 10 de março de 2008, trata do ensino da
Nacional, assinale a alternativa que preenche, correta e res- história e cultura afro-brasileira e indígena. Essa lei determina
pectivamente, as lacunas do texto. que as escolas públicas

No Brasil, o ensino fundamental é a partir dos (A) de ensino fundamental deverão oferecer os conteúdos de
anos e tem duração de anos. É nas história e cultura afro-brasileira e indígena, que deverão
escolas públicas e tem como objetivo a formação ser ministrados no âmbito de todo o currículo escolar,
do cidadão. em especial, nas disciplinas de história geral e artes.
(A) obrigatório ... 6 ... 9 ... gratuito ... básica
(B) e privadas de ensino fundamental e médio deverão
(B) facultativo ... 6 ... 9 ... gratuito ... básica oferecer o ensino de história e cultura afro-brasileira e
indígena, os quais serão ministrados no âmbito de todo
(C) obrigatório ... 7 ... 9 ... exclusivo ... integral o currículo escolar, especialmente nas áreas de educação
(D) facultativo ... 7 ... 8 ... gratuito ... básica artística e de literatura e história brasileiras.

(E) obrigatório ... 6 ... 9 ... financiado ... básica (C) e particulares de ensino fundamental são obrigadas a
oferecer o ensino de história e cultura afro-brasileira,
reservando o ensino da cultura indígena para as escolas de
26. Na prova dissertativa de um concurso público para o cargo Educação Infantil. Esses conteúdos deverão ser tratados
de Professor da Educação Básica, uma das questões solicitava no âmbito de todo o currículo escolar.
conhecimentos acerca da Lei n.º 10.436, de 24 de abril de
2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras. (D) e particulares de educação básica deverão incluir, obri-
Analise as respostas para essa questão de algumas candidatas. gatoriamente, no âmbito de todo o currículo escolar, o
ensino de história e cultura afro-brasileira e indígena.
Paula: É uma forma de comunicação visual-motora com
estrutura gramatical própria, caracterizando-se como um (E) de ensino médio deverão incluir no currículo os con-
sistema linguístico oriundo de comunidades com pessoas teúdos referentes à história e à cultura afro-brasileira e
surdas. Todos os sistemas de ensino (municipais, estaduais e indígena, os quais devem ser tratados nas disciplinas de
federais) devem incluir nos cursos de formação de Educação
Literatura, Arte e História.
Especial, de Fonoaudiologia e de Formação de Professores o
ensino de Libras como parte integrante do currículo.
Eneida: As instituições públicas ou privadas de assistência
à saúde devem garantir atendimento e tratamento adequado 28. A Lei n.º 11.769, de 18 de agosto de 2008, trata da inserção
e a forma de comunicação em Libras somente aos portadores da música no ensino brasileiro. Conforme texto legal, a música
de deficiência auditiva, jamais aos surdos, de acordo com
as normas legais em vigor. As escolas de Educação Infantil, (A) deve ser componente obrigatório e exclusivo da disciplina
Ensino Fundamental e Médio devem incluir esse conteúdo Arte, tendo em vista tratar-se de conteúdo afim.
no currículo escolar.
(B) deve ser conteúdo obrigatório da Educação Infantil,
Joice: Os sistemas de ensino estaduais, federais e o Distrito
pois, nessa etapa, as crianças precisam experimentar os
Federal são os responsáveis únicos por garantir o atendimento
especializado de Libras nas escolas de ensino fundamental e diferentes estilos musicais para desenvolverem seu senso
médio, uma vez que os municípios não apresentam condições musical.
para oferecer esse benefício aos estudantes surdos, ou com
deficiência auditiva. (C) não é componente curricular obrigatório na Educação
Básica, sendo optativo a cada sistema de ensino sua
Flávia: Somente os cursos de Educação Especial são respon- inclusão no currículo escolar.
sáveis em assegurar o ensino de Libras nas escolas, pois são
os professores formados nessa modalidade que ministram (D) deve ser conteúdo de qualquer disciplina, embora seja
aulas para os alunos surdos ou deficientes auditivos em sala opcional às escolas incluí-la no currículo comum.
de aula regular. Os estudantes surdos que não acompanharem
o conteúdo das aulas devem ser encaminhados à assistência (E) deve ser conteúdo obrigatório, mas não exclusivo do
fonoaudiológica. componente curricular Arte.
A(s) candidata(s) que respondeu(ram) à questão sobre Libras
corretamente, conforme a Lei n.º 10.436/02, foi/foram:

(A) Paula.

(B) Eneida.

(C) Joice.

(D) Joice e Flávia.

(E) Paula e Eneida.

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29. Segundo o Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Conhecimentos específicos


Suzano, o ensino público municipal deverá

(A) garantir à criança, ao adolescente, ao jovem e ao adulto


uma aprendizagem integrada com fragmentações de con- 31. Os livros escolares elaborados no início do século XX mos-
teúdos, uma vez que os conhecimentos não se apresentam tram como o patriotismo passou a ser objetivo organizativo
às pessoas de forma globalizada e, ainda, proporcionar central dos conteúdos escolares de História. Em seu famoso
aos educandos um saber sistematizado que lhes possi- livro Por que me ufano de meu país, Afonso Celso sinteti-
bilite reconhecerem-se como sujeitos do processo de zou os conteúdos básicos da História da Pátria: a riqueza e
aprendizagem e cidadãos plenos. a beleza da terra, das matas e rios, o clima, a gente mestiça
risonha e pacífica, a história dos portugueses, representantes
(B) assegurar à criança e ao adolescente uma aprendizagem da civilização, e a cristianização, que possibilitou uma moral
integrada sem fragmentações de conteúdos, propor- sem preconceitos.
cionando aos alunos um saber organizado que lhes
(Circe Maria Fernandes Bittencourt, Ensino de História:
possibilite reconhecerem-se como sujeitos do processo fundamentos e métodos.)
educacional e cidadãos plenos; ao jovem e ao adulto essa
responsabilidade não é do governo municipal. Entre as críticas que se pode fazer a esse projeto de ensino de
História, está a ausência
(C) garantir igualdade de tratamento às crianças e aos adoles-
centes sem discriminação de qualquer espécie e proibir (A) do negro e do índio.
representação no âmbito do município, uma vez que eles
ainda não atingiram a maioridade civil, portanto não (B) das lutas e conflitos.
podem exercer tal prática.
(C) do espírito nacionalista.
(D) assegurar a gestão democrática da educação, a gratuidade
da escola pública, a qualidade da formação discente e a (D) das tradições nacionais.
valorização do corpo docente em creches e pré-escolas,
somente, que são a etapa da educação de responsabilidade (E) dos valores religiosos.
do município.

(E) garantir à criança, ao adolescente, ao jovem e ao adulto


uma aprendizagem integrada sem fragmentações de 32. O conceito de cidadania, criado com o auxílio dos estudos de
conteúdos, proporcionando aos educandos um saber História, serviria para situar cada indivíduo em seu lugar na
organizado que lhes possibilite reconhecerem-se como sociedade: cabia ao político cuidar da política, e ao trabalha-
agentes do processo de construção do conhecimento e dor comum restava o direito de votar e de trabalhar dentro da
transformadores das relações humanas. ordem institucional.
(Circe Maria Fernandes Bittencourt, Ensino de História:
fundamentos e métodos.)
30. A Lei n.º 3.973/2005 dispõe sobre o Conselho de Escola na
Rede Municipal de Ensino de Suzano. Nos termos da referida Para proceder às eleições, fixou-se o sistema do voto direto
Lei, o Conselho de Escola tem e universal, ou seja, suprimiu-se o censo econômico. Foram
considerados eleitores todos os cidadãos brasileiros maiores
(A) função apenas deliberativa, sendo obrigatório tomar de- de 21 anos, excluídas certas categorias, como os analfabetos,
cisões de forma coletiva e determinar diretrizes, normas os mendigos, os praças militares. A Constituição não fez re-
e regulamentos para o bom funcionamento da unidade ferência às mulheres, mas considerou-se implicitamente que
escolar. elas estavam impedidas de votar.
(B) função apenas fiscalizadora, porque tem compromisso (Bóris Fausto, História do Brasil)
com a democratização da gestão escolar e com as opor- Acerca do período referido nos dois trechos, é correto afirmar
tunidades de acesso e permanência na escola pública de que
qualidade, a qual todos têm direito.
(A) uma das suas marcas foi o desenvolvimento da indústria
(C) funções consultiva, deliberativa e fiscalizadora, cabendo- de base.
-lhe estabelecer diretrizes e critérios gerais sobre a sua
ação, organização, seu funcionamento e relacionamento (B) o principal meio utilizado para o transporte de mercado-
com a comunidade. rias era o trem.
(D) como finalidade deliberar somente sobre os problemas (C) o mais importante produto brasileiro de exportação era
de ordem pedagógica, reservando as questões de natu- o açúcar.
reza administrativa para a gestão escolar e, ainda, criar
programas que visem à integração escola-família. (D) marcou o início da transição do trabalho escravo para o
livre.
(E) o objetivo de garantir a democracia nas decisões de cunho
pedagógico, considerando a participação da comunidade,
(E) não havia indústria na época, ainda caracterizada pela
enquanto que as questões financeiras devem ficar a cargo
agricultura.
do gestor escolar.

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33. A finalidade de uma formação política atribuída ao ensino de 35. Que seja dito e repetido à exaustão: uma aula pode ser extre-
História está articulada a outra significativa finalidade: a da mamente conservadora e ultrapassada contando com todos
formação intelectual. A formação intelectual pelo ensino os mais modernos meios audiovisuais. Uma aula pode ser
da disciplina ocorre por intermédio de um compromisso de muito dinâmica e inovadora utilizando giz, professor e aluno.
criação de instrumentos cognitivos para o desenvolvimento de (...) O recorte que o professor faz é uma opção política. Por
um “pensamento crítico”, o qual se constitui pelo desenvol- mais antiga que pareça essa afirmação, ela se tornou muito
vimento da capacidade de observar e descrever, estabelecer importante num país como o nosso, redemocratizado nos
relações entre presente-passado-presente, fazer comparações aspectos formais, mas com padrões de desigualdade de fazer
e identificar semelhanças e diferenças entre a diversidade de inveja aos genocídios clássicos do passado.
acontecimentos no presente e no passado. (Leandro Karnal. História na sala de aula)
(Circe Maria Fernandes Bittencourt, Ensino de História:
fundamentos e métodos.) No fragmento, o autor discute a
Entre os objetivos do ensino de História, a formação política
(A) inutilidade da capacitação de professores para o uso de
e a formação intelectual
recursos tecnológicos.
(A) são independentes e devem caminhar separadamente,
pois a formação política não pode se confundir com a (B) ignorância dos professores acerca dos pressupostos dos
formação intelectual, voltada para os aspectos cognitivos. Temas Transversais.

(B) devem caminhar juntas, para que os alunos possam se (C) importância da consciência acerca da concepção de
tornar cidadãos críticos capazes de ler historicamente o História que norteia o seu ensino.
mundo à sua volta, refletir sobre ele e se posicionar.
(C) não têm relação entre si, pois a formação política envolve (D) necessidade de renovação do acervo tecnológico à dis-
apenas os conteúdos conceituais e a formação intelectual posição dos professores.
envolve apenas os conteúdos procedimentais.
(E) falta de perspectiva de vida dos alunos das escolas pú-
(D) não têm a mesma importância, pois a formação política blicas e particulares do país.
é responsabilidade exclusiva da História e a formação
intelectual é compartilhada com outras disciplinas.
(E) não devem se sobrepor à mais importante de todas as
formações, a formação da identidade nacional, forjada 36. O problema, em termos de processo de ensino-aprendizagem,
a partir da narrativa histórica da construção da nação. é que o abandono da diacronia (...) pode transformar o conhe-
cimento histórico numa sabedoria de almanaque mal digerida,
em que acontecimentos, instituições e movimentos ocorrem
34. Entre os problemas para a seleção de conteúdos, existe a do nada para o nada. Será que é isso o que mais nos interessa
dúvida sobre privilegiar uma história nacional ou uma história com relação à disciplina História? Misturar Galileu e Einstein
geral ou mundial. Ao longo do ensino de História no Brasil, a ou Espártaco e Zumbi – unidos por algum tema transversal
História Geral ou “das civilizações” tem sido privilegiada e, – como se fossem contemporâneos prontos a dialogar pode
na atualidade, a história brasileira tem sido novamente posta desistoricizar suas práticas e formas de pensamento se não
em posição secundária, conforme pode ser verificado nas estivermos muito atentos.
tendências da produção didática, voltada para a compreensão (Jaime Pinsky e Carla B. Pinsky. Por uma história prazerosa
do mundo globalizado. e consequente. In: L. Karnal. História na sala de aula)

(Circe Maria Fernandes Bittencourt, Ensino de História:


fundamentos e métodos) No fragmento, discute-se a importância da seleção de con-
teúdos e a ideia de
Um dos riscos que existe ao enfatizar-se a integração constante
do Brasil a uma história mundial, sem situar devidamente (A) processo histórico.
os problemas nacionais e ampliar o conhecimento sobre a
sociedade brasileira, é (B) luta de classes.
(A) não ter compromisso com a constituição de uma identi-
(C) alteridade.
dade nacional forte que dê sustentação ao nacionalismo.
(B) dificultar a compreensão da história nacional como con- (D) superestrutura.
sequência direta da expansão marítima europeia.
(E) etnocentrismo.
(C) reforçar a ideia de que os conflitos internos e seus agentes
sociais desempenham papel secundário na construção de
uma nação.
(D) minimizar a importância de fatores exógenos na consti-
tuição da nação brasileira e no desenvolvimento de sua
história.
(E) relativizar o papel da Europa na história do Brasil, res-
saltando os processos endógenos e as heranças africanas.

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37. A proposta da transversalidade não exclui a manutenção do 39. A turma perceberá que o documento é um elemento funda-
ensino de História por meio das divisões clássicas entre Histó- mental para a construção do conhecimento histórico (...).
ria Geral, da América e do Brasil, ou ainda divisão de História O professor deverá informar ainda aos alunos que os
Geral em Antiga, Medieval, Moderna e Contemporânea. No documentos podem ser classificados em duas categorias:
entanto essa concepção deve ser reinterpretada com base na primários e secundários.
introdução dos temas transversais. (Roberta M. Barbosa. Homens e mulheres na corte imperial.
(José Alves de Freitas Neto. A transversalidade e a renovação In: Martha Abreu et al. Ensino de História)
no ensino de História. In: L. Karnal. História na sala de aula)
Partindo do exposto, os conteúdos reproduzidos, a seguir,
Considerando-se a premissa expressa, é correto afirmar que
podem ser considerados como exemplos de documentos
a transversalidade poderá ser aplicada
primários:
(A) apenas na opção pelo trabalho com os eixos temáticos, I. (...) deixo a cada uma das ditas minhas escravas a quantia
posto que esse modelo flexibiliza o trabalho docente, de vinte e cinco mil réis, em termo de oito libras, e bem
permitindo a abordagem de assuntos relevantes para os assim deixo a ambas toda minha roupa branca para que
Temas Transversais. repartam igualmente entre si (...).
(Fragmento do testamento da liberta Francisca Furtunata Lopes
(B) nos programas de ensino de História elaborados a partir
do Amaral. Apud: Regiane A. de Mattos. História e cultura
do referencial teórico do historicismo, pois essa linha não afro-brasileira)
considera a necessidade do estudo na ordem cronológica
dos fatos. II. Perceber relações que envolvem quantidades, às vezes,
pode ser muito significativo. Hernán Cortés contava
(C) com a reinterpretação da concepção de História, de acor- com 11 navios, 508 homens, 17 cavalos, 32 arqueiros,
do com os princípios teóricos do materialismo dialético, 13 portadores de escopetas e dez canhões de bronze para
considerando o modo de produção dominante em cada conquistar a cidade do México. Naquele momento, a
período. população indígena do México era, provavelmente, de
vinte milhões de pessoas.
(D) em vários formatos de organização de conteúdos, desde
que haja consonância de objetivos com os Temas Trans- (Janice Theodoro. Educação para um mundo em transformação.
versais e o professor seja capaz de articular sua prática a In: L. Karnal. História na sala de aula)
eles.
III. (...) nas sociedades indígenas, o cativo não possuía a
(E) em quaisquer modelos de conteúdo programático, des- conotação de escravo, pois servia para fins rituais e não
de que os professores reservem alguns momentos em produtivos. Nesse sentido, não é de se estranhar a resis-
separado para o trabalho em sala de aula com os Temas tência à venda de escravos, inclusive entre os próprios
Transversais. cativos. O jesuíta Azpilcueta Navarro, ao propor a compra
de um cativo Tupinambá, nas vésperas de seu sacrifício
ritual, surpreendeu-se com a recusa do índio (…).
38. (...) o eixo transversal “pluralidade cultural” (...) e a ênfase (John Monteiro. O escravo índio, esse desconhecido.
dada à história da África nos conteúdos arrolados nos PCNs In: L. Grupioni (org.). Índios no Brasil)
podem significar uma inflexão importante para o combate a
uma das bases de reprodução do racismo na sociedade brasi- Está correto o contido em
leira: a associação absoluta entre negritude e condição escrava,
entendida como mero recurso de exploração do trabalho, com (A) I, apenas.
seus corolários de vitimização e déficit de autoestima.
(Hebe Maria Mattos. O ensino de história e a luta contra a discriminação
(B) III, apenas.
racial no Brasil. In: Martha Abreu et al. Ensino de História)
(C) I e II, apenas.
Dentre os conteúdos que coadunam com a adoção de uma
nova postura sobre o tema exposto no fragmento, pode-se (D) II e III, apenas.
apontar:
I. as festas populares; (E) I, II e III.
II. as diferentes vivências religiosas;
III. a diversidade cultural e étnica dos africanos;
IV. o cotidiano das relações sociais.
Está correto o contido em

(A) I e III, apenas.

(B) I e IV, apenas.

(C) II e III, apenas.

(D) II e IV, apenas.

(E) I, II, III e IV.


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40. Quando se afirma que a escravidão era prática costumeira de 42. Analise a imagem e o texto, ambos de autoria de Jean Baptiste
povos africanos e, portanto, “os negros” escravizados no Debret.
Brasil estavam já habituados a esse sistema de trabalho, há
aí uma incorreção. O sentido da escravidão entre populações
africanas tinha outro caráter e não fazia parte da lógica de
acumulação capitalista, a qual induziu o tráfico negreiro
europeu no périplo do comércio do Atlântico.
(Circe Maria Fernandes Bittencourt, Ensino de História:
fundamentos e métodos.)

No trabalho em sala de aula, para evitar a incorreção apontada


no fragmento, faz-se necessário

(A) situar o contexto no qual a escravidão acontece, os


conflitos que se estabelecem e os seus mecanismos de
funcionamento.

(B) definir com precisão o conceito de escravidão, de forma (Um funcionário do governo sai a passeio com a família – 1834)
que se possa utilizá-lo em todas as sociedades em que
ele esteve presente. Segundo o antigo hábito ainda observado nessa classe, o
chefe de família vai na frente, seguido imediatamente dos
(C) empregar o conceito de escravidão de forma atemporal, seus filhos, enfileirados por ordem de idade, o mais moço
sem levar em conta as diferenças e o contexto de cada sempre primeiro; em seguida vem a mãe, ainda grávida; atrás
época. dela, sua criada de quarto, escrava mulata, infinitamente mais
apreciada no serviço do que uma negra; em seguida a ama
(D) abolir do vocabulário histórico conceitos amplos como de leite negra, a escrava da ama de leite, o negro doméstico
escravidão, que acabam sendo utilizados em contextos do senhor, um jovem escravo que está aprendendo o serviço;
muito diversos. segue-se o novo negro, recém-comprado, escravo de todos
os outros e cuja inteligência, mais ou menos viva, deve se
(E) aproximar as práticas escravistas de diferentes épocas, desenvolver aos poucos à base de chicotadas (...).
para que o aluno perceba o idêntico uso do conceito.
(J. B. Debret. Voyage Pittoresque et Historique au Brésil, 1834.
Apud: Martha Abreu et al. Ensino de História)

Considerando-se as possibilidades de trabalho nas aulas de


41. A capoeira pode ser vista, da mesma forma que as irmandades História com a utilização da imagem e do texto, podem ser
religiosas e as reuniões em batuques, como um espaço levantadas as seguintes abordagens de estudo:
construído por escravos libertos, africanos e crioulos, para
encontros e afirmação de apoio e de solidariedade entre os I. a sociedade patriarcal e questões de gênero no Brasil do
membros de um mesmo grupo. Esses grupos distintos de século XIX;
capoeiras eram conhecidos por maltas. Eram verdadeiras II. a temporalidade – análise de categorias de tempo, perma-
organizações, marcadas por hierarquias, rituais e símbolos nências e mudanças;
específicos. (...) E os assobios marcavam o movimento dos III. conceituação da concepção positivista de História, que é
componentes do grupo, a hora para atacar e o momento de o único referencial teórico a entender os dois materiais
retirada, além de alertarem para o perigo quando da chegada como documentos históricos;
de inimigos ou policiais. IV. práticas sociais de dominação e hierarquia no Brasil
(Regiane A. de Mattos. História e cultura afro-brasileira)
monárquico.

De acordo com a autora, dentre as diversas possibilidades de Está correto o contido em


análise, a capoeira pode ser estudada nas aulas de História
como sendo um exemplo de (A) IV, apenas.

(A) superioridade cultural da etnia dos haúça. (B) I e III, apenas.

(B) uma cultura subdesenvolvida que sobreviveu aos dias (C) II e III, apenas.
atuais.
(D) I, II e IV, apenas.
(C) reprodução das desigualdades sociais e culturais.
(E) I, II, III e IV.
(D) legitimação da estrutura social racista.

(E) resistência e oposição ao sistema escravista.

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43. Embora encontremos libertos em ações rebeldes da população 45. Leia os versos do poeta de cordel Chagas Baptista
negra, isso não era muito comum. (1882 – 1930).
(Bóris Fausto, História do Brasil. Adaptado) Uns quatrocentos mil-réis
A ausência de um número significativo de libertos em ações Com os pobres distribuí
rebeldes está ligada ao fato de que Não serve isto para minh’alma
Porque esta eu já perdi,
(A) os libertos passavam a viver sob as mesmas condições
Mas serve pros miseráveis
que os grandes proprietários, reprimindo as rebeliões.
Que estavam nus e eu vesti
(B) havia poucos libertos em geral nessa sociedade escravista, (...)
o que não lhes fazia presentes em nenhum contexto. Tomei dinheiro dos ricos
E aos pobres entreguei
(C) os libertos ficavam em uma posição intermediária entre
livres e escravos, aproximando-se socialmente dos bran- Protegi sempre a família
cos pobres. Moças pobres amparei;
O bem que fiz apagou
(D) as rebeliões em geral ocorriam nas cidades, enquanto os Os crimes que pratiquei
libertos continuavam a viver nas áreas rurais com seus
(Apud: Martha Abreu et al. Ensino de História)
antigos donos.

(E) caso fossem flagrados participando de rebeliões escra- Os fragmentos podem ser utilizados em uma aula de História
vas, os libertos poderiam ser mandados para o exílio na para a discussão acerca
África.
(A) de uma análise ufanista da Revolução de 1930.

(B) de uma visão popular simpática ao cangaço.


44. No século XVII, os artistas que acompanharam Maurício de
Nassau ao Brasil (1637–1644) inauguraram uma represen- (C) do uso da canção popular para denunciar a corrupção
tação mais exata do homem e da terra, que serviria de novo política.
modelo visual, até fins do século XVIII, quando surgem os
primeiros “pintores-viajantes”. Thekla Hartmann analisa (D) da revolta da população contra o Padre Cícero.
minuciosamente as obras deixadas pelos pintores-viajantes,
chegando à conclusão de que numerosos fatores interferem no (E) dos movimentos populares favoráveis a Canudos.
seu valor documental e histórico. Verifica, por exemplo, que
os desenhos nem sempre foram feitos a partir da observação
direta, podendo ser fruto da descrição de terceiros ou mesmo
da imaginação, registrando-se, inclusive, o uso de um único 46. A partir de 1930, as medidas tendentes a criar um sistema
“manequim”, marcado e adornado de diferentes maneiras, de educativo e promover a educação partiram principalmente
acordo com a origem tribal. do centro para a periferia. Em resumo, a educação entrou no
(Maria Sylvia Porto Alegre. Imagem e representação do índio no compasso da visão geral centralizadora. Um marco inicial
século XIX. In: L. Grupioni (org.). Índios no Brasil. Adaptado) desse propósito foi a criação do Ministério da Educação e
Saúde, em novembro de 1930.
Considerando-se o fragmento, está correto afirmar que
(Boris Fausto, História do Brasil. Adaptado)
(A) determinadas imagens não devem ser utilizadas como
fonte ou documento histórico, em razão da falta de impar- Uma das marcas da política educacional de Getúlio Vargas
cialidade e fidedignidade na representação da realidade. nos anos 1930 foi o(a)

(B) as obras de arte, pelo fato de serem confeccionadas a (A) inspiração fascista das iniciativas do governo.
partir das habilidades, visão de mundo e interesses do
artista, não contribuem para a elaboração do conheci- (B) universalização da educação básica.
mento histórico.
(C) distância em relação ao conservadorismo católico.
(C) a análise de imagens pressupõe a necessidade de con-
textualizar a representação em relação à temporalidade (D) implantação do ensino secundário no Brasil.
retratada e às peculiaridades de produção do trabalho do
autor. (E) alinhamento com os princípios expressos no Manifesto
da Escola Nova.
(D) as principais tendências historiográficas da atualidade
consideram que as obras de arte só podem ter valor como
fonte se houver documentos escritos que comprovem sua
veracidade.

(E) os pintores-viajantes fizeram trabalhos com grande va-


lor artístico e estético, mas com pouco valor histórico e
científico, segundo os paradigmas historiográficos atuais.

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47. Em plena ditadura do Estado Novo (1937–1945), o presidente 49. Ao lado dos estudos sociais, a educação moral e cívica refor-
Getúlio Vargas assinou o decreto-lei (n.o 5.540/1943), de- çava esse sentimento nacionalista que encobria as disparidades
clarando o dia 19 de abril como Dia do Índio. Com isso, a econômicas e sociais acentuadas pela política econômica.
temática indígena, antes quase ausente, foi introduzida no Os estudos sociais propostos e apresentados pelas obras
calendário escolar brasileiro. Até hoje, a data é comemorada didáticas eram, diferentemente das propostas de sociólogos
nas escolas com diversas atividades. como Darcy Ribeiro (...), uma simplificada e reduzida história
(Pedro Paulo Funari e Ana Piñon, A temática indígena na escola: e geografia, sem profundidade conceitual, justificada por uma
subsídios para os professores. Adaptado) “inserção do aluno na comunidade” de maneira a se adaptar
e se acomodar ao sistema.
Uma das motivações que levou Getúlio Vargas a criar o Dia (Circe Bittencourt. Identidades e ensino da história
do Índio foi no Brasil. In: Mario Carretero et al. Ensino da história e
memória coletiva)
(A) desviar o foco das ações repressivas e autoritárias do
governo, tornando o dia 19 de abril um feriado ainda O exposto no fragmento é uma referência ao contexto
hoje existente.
(A) da República Velha (1889 – 1930).
(B) utilizar o índio como contrapartida local aos heróis na-
cionalistas europeus, marcando a originalidade do Estado (B) do Estado Novo (1937 – 1945).
nacional brasileiro.
(C) das democracias populistas (1945 – 1964).
(C) ressaltar a diversidade cultural existente no Brasil, valori-
zando a cultura dos povos indígenas e a sua contribuição (D) da Ditadura Militar (1964 – 1985).
para o país.
(E) da Nova República (a partir de 1985).
(D) angariar votos e apoio político das lideranças indígenas,
que passaram a ter direitos políticos na Era Vargas.

(E) desvalorizar a cultura afro-brasileira e as heranças africa- 50. É parte das muitas questões expostas em pesquisas sobre a
nas na história do Brasil, marcando apenas a importância história das mulheres uma regular prática acadêmica (...), nas
dos índios para a nação. duas últimas décadas do século XX. Essa história (...) esteve
empenhada em retirar os véus de invisibilidade das mulheres
como sujeitos históricos. Isso ocorre sob o crescente recuo
do estruturalismo a partir de meados da década de 1970.
48. O governo Castelo Branco liquidou um dos direitos mais (Suely G. Costa. Gênero e História. In: Martha Abreu
valorizados pelos assalariados urbanos – a estabilidade no et al. Ensino de História)
emprego após dez anos de serviço, garantida pela CLT. Em
setembro de 1966, foi criado o Fundo de Garantia por Tempo A partir do artigo citado, está correto afirmar que estudos
de Serviço (FGTS), em substituição à estabilidade. Ainda que acerca da história das mulheres multiplicaram-se, no período
a adesão ao fundo não fosse obrigatória, ela tomou de fato mencionado, dentre outros fatores, em razão do
esse caráter. Sem opção pelo FGTS passou a ser impossível
obter emprego. (A) grande volume de mulheres que passaram a ocupar car-
gos ligados à educação, não só como professoras, mas
(Bóris Fausto, História do Brasil. Adaptado)
também como especialistas.
A criação do FGTS foi vantajosa para os
(B) crescimento do número de intelectuais do sexo feminino
(A) trabalhadores, que se beneficiaram ao poder sacar os que passaram a utilizar o referencial teórico historicista
recursos do fundo a qualquer momento. para suas produções.

(B) empregadores, pois na demissão sem justa causa não (C) ressurgimento dos movimentos feministas, trazendo uma
precisam pagar nada ao trabalhador dispensado. pauta de caráter sexista, ou seja, voltada para as questões
específicas do feminino.
(C) empregadores, que passaram a contratar e dispensar seus
empregados mais livremente. (D) aumento de parlamentares do sexo feminino no Congres-
so Nacional, favorecendo leis e medidas de proteção aos
(D) trabalhadores, pois os recursos do fundo podem ser interesses das mulheres.
utilizados na compra de carros novos.
(E) movimento pela democratização do acesso às universi-
(E) empregadores, que administram os recursos do fundo até dades públicas, ampliando o debate acerca da reserva de
que o trabalhador possa sacá-lo. cotas para as minorias raciais e sexuais.

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51. Em 1986, foi elaborada a proposta de história pela Secretaria 53. Orlando Villas Boas, criador do Parque Xingu, lembra que
da Educação do Estado de São Paulo com a proposta de uma ali homens e mulheres são absolutamente livres para casar-se
nova organização de conteúdos por intermédio de uma história e separar-se quantas vezes queiram – e não há impedimentos
temática. A proposta baseava-se nos fundamentos teóricos da nem sanções sociais. Mas se um homem ou uma mulher não
renovação da linha marxista dos ingleses, especialmente E. quiser separar-se do seu parceiro e estiver descontente com
Thompson, com ênfase na história social aliada à concepção ele por alguma razão, não fará nenhuma queixa, porque a
cultural de classe social. queixa pressupõe uma expectativa de comportamento e uma
(Circe Bittencourt. Identidades e ensino da história no Brasil. expectativa de comportamento já é uma forma de poder sobre
In: Mario Carretero et al. Ensino da história e memória coletiva) o outro.
(Washington Novaes. O índio e a modernidade.
Partindo-se do exposto, está correto afirmar que a referida In: L. Grupioni (org.). Índios no Brasil)
proposta curricular tinha como eixo o(a)
Considerando-se o fragmento, é correto afirmar que o autor
(A) contribuição das três raças – branca, negra e indígena –
para a formação da nacionalidade brasileira. (A) levanta a hipótese de que o equilíbrio da relação entre
homens e mulheres indígenas só foi conseguido graças
(B) construção do sentimento nacionalista e a formação da à chegada do homem “branco”.
identidade brasileira fundada na mestiçagem.
(B) observou que a singularidade da relação entre os sexos
(C) periodização baseada nos modos de produção, seguindo descrita no texto caracteriza-se pela ausência de meca-
ordenação cronológica dos acontecimentos. nismos de repressão social.

(D) História Integrada, priorizando fatos políticos na seleção (C) constata que a questão da discriminação sexual é uma
e organização dos conteúdos programáticos. condição inerente à natureza humana e faz parte de todos
os povos e culturas.
(E) tema do trabalho, e os sujeitos históricos eram os traba-
(D) atribui a origem das práticas sexistas às sociedades indí-
lhadores como construtores da nação.
genas, em razão da condição de submissão e desigualdade
das mulheres da tribo.

(E) avalia que as sociedades indígenas, ainda hoje, podem


52. As escolas comuns, do ensino fundamental e médio, quando ser caracterizadas como sendo primitivas na escala da
falam dos índios, costumam apresentá-los aos alunos em evolução humana.
contraste com o que seriam os brancos, tomados como o
termo referente, como se branco caracterizasse a “sociedade
nacional”, na qual o indígena seria apenas “o outro”.
(Pedro Paulo Funari e Ana Piñon, A temática indígena na escola:
54. Mais de 50 grupos indígenas distribuídos em várias regiões
subsídios para os professores) da Amazônia continuam vivendo, hoje, praticamente sem
contato com a sociedade nacional. Ainda vão descobrir, ou
O trecho traz à tona a redescobrir, o Brasil.
(Dominique T. Gallois. De arredio a isolado: perspectivas de
(A) impossibilidade de reconhecer nos índios a diversidade autonomia para os povos indígenas recém-contactados.
cultural, ao estudar a relação com o diferente. In: L. Grupioni (org.). Índios no Brasil)

(B) necessidade de repensar o referencial étnico ao trabalhar Em relação a esses grupos indígenas, está correto afirmar
com os povos indígenas em sala de aula. que, atualmente,

(C) importância de resgatar as raízes brancas da “sociedade (A) o Estado brasileiro não promove o contato, procurando
nacional” e valorizar a diversidade dos povos indígenas. proteger o habitat desses grupos, à distância, deixando
que a opção pelo contato parta deles.
(D) prática louvável existente nas escolas de comparar índios
e brancos, estabelecendo semelhanças e diferenças. (B) a FUNAI está atrasada em relação ao estabelecimento de
contatos com essas tribos, o que já deveria ter ocorrido,
(E) crítica ao ensino de História que não se reconhece como desde a promulgação da Constituição de 1988.
etnocêntrico, valorizando as diferentes culturas.
(C) está tramitando, no Congresso, uma lei para que somente
ONGs ou entidades brasileiras possam tomar iniciativa
para o estabelecimento de contato.

(D) não há políticas públicas voltadas a esse segmento,


motivo pelo qual, esses grupos poderão ser contatados
a qualquer momento por quaisquer organizações.

(E) a União das Nações Indígenas – UNI – reivindica que


os contatos ocorram o quanto antes, desde que sejam
efetivados por uma comissão de representantes indígenas.

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55. Leia os textos. 57. O eclipse dos impérios decorreu de três conjuntos de fatores:
a exigência dos povos colonizados, o questionamento, na
I. (...) só poderá haver uma “boa” sociedade se os homens
metrópole, das vantagens do expansionismo, e, por último, a
forem “bons”, ou seja, se forem convenientemente edu-
pressão vinda de fora, de concorrentes ou de novas potências
cados. (...) A tese fundamental da utopia é que é preciso
que lançavam um desafio.
ser educado para enxergar os valores; para assumir os
valores. Ou seja, só quem é bom reconhece o valor do (Marc Ferro, História das colonizações)
que é bom. Fora disso, é preciso a imposição ou da força O trecho embute uma crítica feita por Marc Ferro à utilização
bruta ou da força da lei. do termo descolonização. Tal crítica se refere ao fato de que
II. Trata-se, portanto, de inaugurar uma “ética de resultados”,
onde a verdade se conclua da utilidade ou inutilidade (A) não houve iniciativa dos países imperialistas de sair dos
das ações. (...) O critério ético fica deslocado (...) O que seus territórios coloniais.
interessa não é a bondade ou praticar atos justos, mas a (B) o que motivou o fim dos impérios foi a luta pela inde-
utilidade e praticar atos que produzam um rendimento pendência das regiões colonizadas.
que beneficie ao autor.
(C) o eclipse dos impérios ocorreu naturalmente, sem que
(Rafael Ruiz. Novas formas de abordar o ensino de História. houvesse o ato de descolonizar.
In: Leandro Karnal. História na sala de aula)
(D) o imperialismo ainda existe, o que torna inadequada a
Analisando os dois fragmentos, está correto afirmar que são
ideia da descolonização.
formas de abordagem
(E) houve importante ação dos povos colonizados na luta
(A) conflitantes acerca do tema, sendo que I refere-se a pela sua libertação nacional.
Thomas More e II, a Maquiavel.
(B) complementares entre si, sendo que I refere-se a Maquia-
vel e II, a John Locke. 58. No início do século XX, o “esquecimento” da importância do
sistema de castas coincidia com o interesse das castas altas, que
(C) opostas entre si, sendo que I refere-se a Santo Agostinho dominavam o movimento nacional, pois a casta tampouco podia
e II, a Jean Jacques Rousseau. se integrar no modelo histórico de tipo ocidental que se procurava
imitar para encontrar os caminhos da independência. Portanto,
(D) concordantes entre si, sendo que I refere-se a John Locke
eliminar o papel das castas significava garantir a preeminência
e II, a Santo Agostinho.
das mais altas, reduzir as diferenças com os muçulmanos, e
(E) convergentes, sendo que I refere-se a Jean Jacques Rous- favorecer a unificação do país sob a égide dos hindus.
seau e II, a Thomas More. (Marc Ferro, História das colonizações. Adaptado)

O texto trata
56. Dependendo dos períodos da história e da posição dos obser- (A) da força do nacionalismo indiano, capaz de acabar com
vadores, os acontecimentos da América entre 1774 e 1783 são a desigualdade entre as castas e unificar o discurso anti-
chamados ora de independência dos Estados Unidos ora de colonial.
Revolução Americana. Esse equívoco vai longe, pois levanta o
problema dos agentes da história, de suas intenções, de como (B) das implicações decorrentes da existência de uma única
eles concebem suas ações. visão acerca do imperialismo britânico na Ásia.
(Marc Ferro, História das colonizações) (C) das dificuldades dos monges tibetanos em construir uma
história própria em meio ao conflito com a China.
Para Marc Ferro, o que permite ver a independência dos EUA
como uma revolução é o fato de que ela (D) da construção de uma narrativa histórica que desse legi-
timidade à separação entre a Índia e o Paquistão.
(A) era um primeiro passo rumo à criação de uma República,
a partir do projeto de construção de uma nova ordem (E) dos usos e significados da memória histórica em meio à
política. luta pela libertação nacional da Índia.

(B) marcou o fim do escravismo, transformando os EUA no


primeiro país a abolir a escravidão no continente ameri- 59. Na década de 1960 se tornou inegável que os estudantes
cano. tinham constituído, social e politicamente, uma força muito
mais importante do que jamais haviam sido.
(C) contou com a participação massiva de escravos e mem-
bros das camadas populares, tendo um caráter marcada- (Eric Hobsbawm, A Era dos Extremos: o breve século XX, 1914–1991)
mente radical. Essa força dos estudantes teve, entre as suas origens, o(a)
(D) estabeleceu no seu documento de independência a igual- (A) luta contra ditaduras, inclusive nos EUA e na Europa.
dade econômica dos cidadãos, antecipando em alguns
anos os ideais da Revolução Francesa. (B) aumento significativo de jovens desempregados.
(C) diminuição de ocupações que exigiam educação secun-
(E) representou uma transformação estrutural da sociedade
dária e superior.
norte-americana, a partir daí marcada pelo seu igualita-
rismo. (D) crescente número de matrículas no ensino superior.
(E) constante crise econômica desde o fim da 2.ª Guerra
Mundial.

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60. A entrada em massa de mulheres casadas – ou seja, em grande


parte mães – no mercado de trabalho e a sensacional expan-
são da educação superior formaram o pano de fundo, pelo
menos nos países ocidentais típicos, para o impressionante
reflorescimento dos movimentos feministas a partir da década
de 1960.
(Eric Hobsbawm, A Era dos Extremos: o breve século XX, 1914–1991)

Entre as consequências do “reflorescimento dos movimentos


feministas” a partir dos anos 1960, está o(a)
(A) formação de crianças sem o referencial materno.
(B) avanço da promiscuidade sexual entre as mulheres.
(C) descriminalização generalizada do aborto.
(D) transformação da estrutura familiar.
(E) saída das mulheres da cena pública.

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