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Estruturas de aço : di mensionamento prático

Exercicios Propostos

1.12.1 - O carbono aumenta a resistência do aço. Por que durante o processo de fabricação
do aço remove-se uma certa quantidade de carbono do ferro fundido?

R: O carbono aumenta a resistência do aço, porém o torna mais duro e frágil. O teor de carbono
do aço pode ariar desde 0% até 1,7% e o ferro fundido contém 1,8% a 45% de carbono, havendo
deste modo necessidade de retirar o excesso do mesmo para o aço não tornar-se tão frágil.

1.12.2 - Quais os objetivos de adicionar elementos de liga (cobr e, mangan ês, molibdênio
etc.) aos aços-carbono para compor os aços de baixa liga?

R: Melhorar algumas das propriedades mecânica, podendo obter resistência ele vada com teor de
carbono de ordem de 0,20%, o que permite a soldagem dos aços sem preocupações especiais.

1.12.3 - Explique o que é ductilidade e qual a importância desta característica do aço em


sua utilização em estruturas.
R: Denomina-se ductibilidade a capacidade de o material se deformar sob a ação das cargas e
tem importância porque conduz a mecanismos de ruptura acompanhados de grandes
deformações que fornecem avisos da atuação de cargas elevadas.

1.12.4 - Uma haste de aço sujeita a cargas c íclicas tem sua resistência determinada por
fadiga. Comente as provid ências propostas no sentido de aumentar a resistência da
peça:
- aumentar as dimensões tran sversais da haste;
- mudar o tipo de aço para outro mais resistente;
- mudar o detalhe de solda para atenuar o efeito de concentração de tensões.

1.12.5 - Quais os procedimentos de proteção da estrutura de aço contra corrosão?

É usualmente feita por pintura ou por galvanização. A pintura, em geral, as peças metálicas
recebem uma ou duas demãos de tinta de fundo (primer) após a limpeza e antes de se iniciar a
fabricação em oficina, e posteriormente são aplicadas uma ou duas demãos de tinta de
acabamento . A galvani zação consiste na adição, por imersão, de uma camada de zinco às
superfícies de aço, após a adequada limpeza das mesmas.

1.12.6 - Qual o objetivo do contraventamento no plano da cobertura em viga treliçada de


um galpão industrial (Fig. 1 .33)?

Os sistemas de contraventamento são feitos por barras associadas


geralmente em forma de ‘X’ compondo sistemas treliçados. Esses sistemas são
destinados principalmente a fornecer estabilidade espacial ao conjunto, além
de distribuir as cargas de vento. Por exemplo, o contraventamento no plano da
cobertura é essencial para a estabilidade lateral do banzo superior da treliça,
comprimindo por ação das cargas gravitacionais.
A flambagem desses elementos comprimidos pode se dar no plano ho rizontal
(ou plano de co bertura) e o contaventamento nesse plano serve pa ra reduzir os
seus comprimentos de f lambagem e, portan to, para aumentar suas resistê ncias
a compressã o. As terças atuam neste sistema transferindo as f orças de
contenção lateral para o treliçado do contraventam ento. No caso em que há
predominância da sucção de vento na cobertura sobre as cargas
gravitacionais, oco rre inversão de esforços internos no s elementos da treliça e
o banzo inferior passa a sofrer compressão.

1.12.7 - Qual a origem das tensões residuais em perfis laminados e em perfis soldados?

Os perfis quer laminados simples, quer compostos por solda,


apresentam te nsões resi duais int ernas decorrentes de resfriamentos d esiguais
em suas diversas partes. Nos perfis laminados após a laminação a s partes
mais expostas dos perfis (bordas dos flanges e região central da alma) se
resfriam mais rápido que a s áreas menos expostas (junta s alma- flange), sendo
por elas impedidas de se contrair. Na fase fin al do resfriamento as área s de
mais expostas já resfriadas impedem a contração das juntas alma -flange.
Tensões residuais longitudinais se instalam em decorrência do impedimento a
deformação de origem térmica. Nos p erfis soldados, a s regiões de alta
temperatura se desenvolvem localmente junto aos cordões de solda.
As tensões residuais conduzem a um diagrama tensão deformação do aço em
perfil, no qual a transição do regime elástico para o pat amar de escoamento é
mais gradual. Esse d iagrama é obtido por ensaio do perfil de uma pequena
amostra sem tensão residual.

1.12.8 - Em que se baseia o M étodo das Tensões Admissíveis e quais são as suas limitações?

Utiliza-se d e um único coef iciente de segurança para expressar todas as


incertezas ind ependentemente de sua origem. Por exemplo, e m geral a
incerteza quan to a um valor especificado de carga d e peso próprio é menor do
que a incerteza associada a uma carga proveniente do uso da estrutura.
Em su a origem o método previa a analise estrutural em regime elástico co m o
limite de resistência associado ao inicio de p lastificação d a seção mais
solicitada. Não se consideravam reservas de resistência existentes após o
inicio da plastificação, ne m a redistribuição de momen tos f letores causada pela
plastificação de uma ou mais seções de estrutura hiperestática.
Esta ultima limitação foi apontada na década de 1930 quando foi desenvolvida
a teoria plástica de dimensionamento.
O método das tensões admissíveis é conh ecido na literatura norte americano
pelas siglas ASD (Allowable Stress Design) ou W SD (W orking Stress Design).

1.12.9 - Defina os termos Sd, Rd, y1 e y, da Eq. ( 1 .9).

Sendo d’ um índice qualquer Sd’ Solicitação de projeto;


Rd’ resistência de projeto;
ᵞf coeficiente de majoração de cargas ou (ações);
ᵞm coeficiente de redução da resistência interna;
__

2.4. 1- Que estados limites podem ser atingidos por uma peça tracionada?

Ruptura, escoamento, índice de esbeltes, cisalhamento de bloco.

2.4.2- Por que o escoam ento da seção l íquida de uma peça tracionada com furos não é
considerado um estado limite?

Porque o escoamento da seção com furos conduz a um pequeno


alongamento da peça e essa não constitui um estado limite.

2.4.3 - Por que as normas impõem limites superiores ao índice de esbeltez de peças tracionadas?

Com a finalidade de reduzir efeitos vibratórios provoca do s por impactos

dos ventos.

2.4.4 - Calcule o esforço resistente à tração da chapa de 20 mm de espessura ligada a outras


duas chapas por parafusos de 1 9 mm de diâmetro. Aço MR250.
2.4.5 - Calcule o esforço resistente da cantoneira tracionada de contraventamento L 50 X
50 X 6 ligada à chapa de nó por parafusos <P 9,5 mm (3/8"). Aço MR250.

2.4.6 - Calcule os comprimentos máximos dos seguintes elemen tos trabalhando como tirantes:
a) barra chata 19 mm X 75 mm ;

b) cantoneira L 50 X 50 X 6.

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