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AGENTES DE RISCO

NO AMBIENTE
DE TRABALHO
LIMITES DE TOLERÂNCIA
SOM E RUÍDO
Agente Físico - Ruído
O ruído excessivo
não afeta apenas o
aparelho auditivo.

O ruído atinge todo o


corpo, alterando todo
o funcionamento dos
principais orgãos.
Movimentos Dilatação
do estômago das pupilas
e abdômem Aumento da
produção de
hormônios (TIREÓIDE)
Aumento da
Aumento da
frequência
produção de
cardíaca
adrenalina
Reação
muscular
Aumento da Vasoconstrição
produção de dos vasos
cortisona sangüíneos
A cortisona ou corticosteroide são medicamentos que agem como anti-inflamatório e imunossupressor. Esta classe de
medicamento pode ser administrada em forma de comprimidos, pomadas, cremes ou de forma injetável.
Algumas das alterações fisiológicas
reversíveis

-Dilatação das pupilas;

-Hipertensão sanguínea;

-Mudanças gastro-intestinais;

-Reação da musculatura do esqueleto;

- Vasoconstricção das veias;


Em Biologia, a vasoconstrição é o processo de
contração dos vasos sanguíneos
Principais Mudanças Bioquímicas

Produção de Adrenalina

Produção de Cortisona

Produção de Hormônio da Tireóide

Fracionamento Glicose
dos Lipídios do Sanguínea
sangue

Proteína do sangue
Alterações Cardiovasculares
Som e Ruído é a mesma coisa?
SOM:
O choque entre dois corpos, ou um movimento relativo
entre eles, gera um deslocamento de ar causado pela
liberação de energia deste choque ou atrito.

A energia perdida é transformada em forma de ondas,


exercendo pressão sobre todos os pontos do ambiente.

O fenômeno físico associado às ondas é denominado de


VIBRAÇÃO.

Toda vibração que


estimula o ouvido humano.
(vibrações sonoras)
Ruido: Som com Efeitos Indesejáveis
Limiar de Audibilidade Humana

Variação de pressão que o ouvido humano


consegue captar.
2 x 10–5 N/m2 20.000.000 x 10-5 N/m2
0,00002 Pa 200 Pa.
O Mecanismo da Audição e a P.A.I.R.
O MECANISMO DA AUDIÇÃO

nervo

células
ossículos
Pavilhão tímpano
ondas
fonte
Fonte: www.physics.purdue.edu
VELOCIDADE DO SOM

A velocidade do som depende das


condições do meio em que ele se propaga.

Meio Temperatura V (m/s)

Ar 20º C 340

Água 0º C 1500

Ferro 0º C 4480
ALTURA DO SOM
Qualidade que permite diferenciar
som grave e som agudo.
A percepção de um som depende
apenas de sua frequência.
Intensidade da
Pressão Sonora
REFLEXÃO DO SOM
Quando as ondas sonoras atingem um
obstáculo fixo, como uma parede, elas
sofrem reflexão com inversão de fase.
Persistência auditiva: tempo que leva
para deixarmos de perceber um som (0,1s).
Eco: ocorre quando a pessoa percebe o
som por ela emitido duas vezes distintas.
TIMBRE

Está relacionado à forma da onda.

Permite distinguir dois sons de


mesma altura e mesma frequência,
emitidos por fontes distintas.
EFEITO DOPPLER
É o fenômeno pelo qual um observador
percebe uma frequência diferente daquela
emitida por uma fonte, devido ao movimento
relativo entre eles.

Aproximação Som percebido é mais alto.

Afastamento Som percebido é mais baixo.


Reflexão do Som

Coeficiente de absorção = Nulo

Reverberante (côncavo)
Absorção Sonora
RECINTO FECHADO
Ruido: Som com efeitos indesejáveis
Os equipamentos de medição do ruído trabalham
com modelos matemáticos (CURVAS DE
COMPENSAÇÃO) que mais se aproximam da
resposta do ouvido humano.
As curvas padronizadas (ISO/IEC)são:

Curva "A" - ruído contínuo [dB(A)]

Curva "B" - ruído de impacto [dB(B)]

Curva "C”- ruído de impacto [dB(C)]

Curva "D”-ruído contínuo, alta freqüência[dB(D)]


CLASSIFICAÇÃO DO RUÍDO
 RUÍDO CONTÍNUO

Durante um período de observação,


não menor que 15 minutos, tem
variação de 3 dB.
 RUÍDO INTERMITENTE

Ruídos que apresentam picos maiores de 3 dB,


com intervalos entre os picos de, até, 1 segundo.
 RUÍDO IMPACTO

Ruídos que apresentam picos com


intervalos maiores de 1 segundo.
1. Entende-se por Ruído Contínuo ou
Intermitente, para os fins de aplicação de Limites
de Tolerância, o ruído que não seja ruído de
impacto.

2. Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem


ser medidos em decibéis (dB) com instrumento de
nível de pressão sonora operando no circito de
compensação "A" e circuito de resposta lenta
(SLOW). As leituras devem ser feitas próximas ao
ouvido do trabalhador.

3. Os tempos de exposição aos níveis de ruído não


devem exceder os limites de tolerância fixados no
Quadro deste Anexo.
Nível de Ruído dB(A) Máxima Exposição Diária
Permissível

85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
---- ------------------------------
115 7 minutos
4. Para os valores encontrados de nível de ruído
intermediário será considerada a máxima exposição
diária permissível relativa ao nível imediatamente mais
elevado.

5. Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de


115 dB(A) para indivíduos que não estejam
adequadamente protegidos.
As atividades ou operações que
exponham os trabalhadores a níveis de
ruído, contínuo ou intermitente,
superiores a 115 dB(A), sem proteção
adequada, oferecerão risco grave e
iminente.
Próxima aula: Professora Amanda

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