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Em um dia muito frio ele ouviu uma voz dizendo: “você acorda cedo toda a manhã,
por que você hoje não fica somente relaxado? Está tão frio lá fora, este cobertor é
lindo, você pode somente relaxar e se divertir. Vamos! Eu vou cantar uma canção
para você. Você relaxa e amanhã você faz, não se preocupe! Amanhã você faz a
mesma coisa”. E o Yogi respondeu para esta voz: “Ok! Esta é uma boa ideia e eu
vou lhe dar uma resposta”.
Então ele se levantou, pegou a coberta, caminhou alguns passos em direção ao rio
e sem pestanejar pulou no rio com coberta, roupa e tudo. Tremendo de frio ele
disse para sua mente: “nunca mais faça isso comigo. Se você fizer isso outra vez,
eu a colocarei em uma água ainda mais fria.””
Parvinder Singh
O que é Sadhana?
Sadhana Pessoal
Ter um tapete próprio, de tecido natural e uso pessoal também é muito importante.
Com isso há um isolamento entre a atração magnética da Terra e a possibilidade de
manter a energia sutil criando um campo facilitador para os próximos dias.
Sugere-se tomar uma ducha de água fria, que ativa a circulação e acorda o corpo. O
uso de roupas soltas, limpas e confortáveis é altamente indicado, assim como um
tecido que cubra a cabeça.
Praticar logo pela manhã prepara a mente e o corpo antes de enfrentar o mundo a
cada dia e é um momento muito sagrado onde é possível se conectar com a própria
presença antes que a confusão e os assuntos da vida interfiram na prática.
Tempos de Prática
Sadhana em Grupo
Praticado nas horas ambrosiais, foi ensinado por Yogi Bhajan para que as pessoas
pudessem se preparar para a transição da Era de Peixes e entrada na Era de
Aquário.
Wah(â) Yantí
Kar(â) Yantí
Djâg(â) Dút(â) Patí
Ada Ket(â) Wah(â)
Barâma Dé Trésha Guruu
Ít(â) Vaheguruu
“Grande Ser, Ser Criativo. Tudo O que é Criativo através dos tempos. Tudo isso é o
Grande Um. Os três aspectos do divino: Brahma, Vishnu, Mahesh (Shiva). Isto é
Wahe Guru”.
Com a prática deste mantra é possível ir além dos Gunas, além da Criação.
“Só há uma única fonte criadora e ela é a Verdadeira identidade. Criação e ação.
Sem medo. Sem vingança. Representação do Infinito. Não nascida. Auto iluminada.
Pura dádiva. Medite! Verdade no início. Verdade através dos tempos. Verdadeira
neste instante. Oh Nanâk! Sempre verdadeira.”
Neste mantra estão contidos todos os ensinamentos. Com ele é possível limpar
todos os padrões estruturados de forma equivocada, para que seja possível
experimentar a plenitude.
Este mantra convoca a condição para que a natureza eterna seja reconhecida como
uma grande benção. É um movimento que se direciona para fora de todos os
limites, proporcionando a experiência daquilo que não tem forma. Que está além de
qualquer descrição.
“Oh, Força Criativa, nos salve e conduza pela travessia da vida... Reverenciando
está instância criativa, todas as ações se tornam adequadas. Nos tornamos
amáveis, misericordiosos e compassivos. Há uma permanente lembrança desta
força que mantém a vida. Sustentando este estado, não nos perdemos neste
mundo-oceano. Este estado é quem me ensina, meu suporte, minha âncora... Oh,
Nanak... Mantenha firme na sua mente: pela meditação e repetição do Naam,
Meditando e lembrando do Criador, o contentamento vem e todas as tristezas e
dores desaparecem.”
Este mantra causa um atrito muito sutil contra o centro do palato e estimula o
meridiano conhecido no Ocidente como o Meridiano de Cristo e, no Oriente como
Sattvica Buddha Bindu. A língua e os lábios, em seus movimentos, correspondem
ao Sol e à Lua. As feridas da vida são suavizadas com a Infinita Bênção induzida
por este mantra. Expressa o êxtase através do Conhecimento e da Experiência.
Um grande silêncio pode ser reconhecido onde é possível ouvir e agir a partir do
núcleo essencial em cada um.
“O Sadhana deste Nitnem, nós fazemos cinco Banis de manhã. Jap Ji Sahib é o
primeiro, Jaap Sahib é o segundo, Tav-Prasad Savaiye terceiro, Chaopai é o quarto,
Anand Sahib é o quinto. O primeiro bani é do 1º Guru e o terceiro bani é do 5º Guru.
Do segundo ao quarto é do 10º Guru, Guru Gobind Singh. Jap Ji Sahib é do Guru
Nanak. Jaap Sahib e Chaupai Sahib é do Gobind Singh. Anand Sahib foi escrito por
Guru Amar Das, 3º Guru.
Cada bani tem um elemento primordial como se ele estivesse na frente e os outros
elementos estivessem seguindo-o, apoiando-o. Jap Ji tem o elemento primordial da
Mãe Terra. Ele traz consigo os pauris onde os elementos mudam. Do segundo pauri
em diante, terceiro, quarto e quinto. Assim os quatro elementos vêm em seguida.
Jaap é a Água. É como experimentar as ondas do oceano. Percebem as ondas?
Todos os bani são assim. O elemento primordial é a Água. Após mais algumas
estrofes, os outros Elementos virão em seguida, um após o outro. No próximo bani,
Tav Prasad Savaee-ay, o elemento primordial é o Fogo. O elemento primordial é o
fogo. O quarto é o Chopai, o elemento primordial é o Ar. O quinto é Anand o
elemento é o Éter. E Anand significa bem-aventurança.”
Parvinder SIngh
Este Sadhana também é praticado nas horas ambrosiais. Há uma certa liberdade na
quantidade de Banis a serem recitados, podendo ser praticado com o Japji Sahib e
o Jaap Sahib somente ou na recitação em sequência dos quatro primeiros, deixando
o último para ser recitado próximo a hora do almoço ainda na parte de manhã.
Antes de finalizar, pode-se entoar o mantra Wahe Guru no formato Simran. Esta
recitação meditativa atua fortemente no chakra da coroa, removendo o véu da ilusão
da mente e conectando a essência.