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José Rodrigues dos Santos

jornalista

Jornalista de televisão português,


José Rodrigues dos Santos nasceu
em 1964, na Beira,
em Moçambique. Em 1975,
depois da Revolução do 25 de
abril de 1974, a sua família
regressou a Portugal e instalou-se
em Vila Nova de Gaia. 

Caro(a) [Nome do Destinatário],


Depois de uma breve passagem por Lisboa, José Rodrigues acabou por
ir viver para Macau em 1979. Foi neste território que, aos 17 anos, se
iniciou no jornalismo na Rádio Macau após ter despertado as atenções
do meio ao elaborar um jornal escolar. 

Ainda com 17 anos regressou a Portugal para frequentar o curso de


Comunicação Social da Universidade Nova de Lisboa. Após ter
concluído o curso candidatou-se com sucesso a um estágio de três
meses em Londres, na Inglaterra, no canal de televisão da BBC (British
Broadcasting Corporation - Companhia Britânica de Radiodifusão). De
novo em Portugal foi premiado pelo Clube Português de Imprensa, em
1986, e pelo American Club of Lisbon (Clube Americano de Lisboa), em
1987. 
Entretanto, a BBC convidou-o a trabalhar em Londres, o que levou José
Rodrigues dos Santos a regressar a Inglaterra, onde desta vez ficou três
anos. Nesta época passou a ser correspondente da Radiotelevisão
Portuguesa, estação onde ingressou em 1990, quando se estabeleceu
definitivamente em Lisboa. Na estação pública de televisão começou
por ser repórter para, ainda em 1990, apresentar o "24 Horas", jornal
emitido por volta da meia-noite, e o "Telejornal", que vai para o ar à
hora de jantar.

Doutorado em Ciências da Comunicação, é professor da Universidade


Nova de Lisboa e jornalista da RTP, tornou-se uma das caras mais
conhecidas da televisão depois de ter passado dez horas em direto na
RTP no dia em que começou a Guerra do Golfo, a 16 de janeiro de
1991. Como repórter de guerra esteve em Timor Leste, Angola, África
do Sul, Koweit, Iraque, Bósnia e Jugoslávia.
Mesmo com o aparecimento dos canais privados de televisão SIC e TVI,
que levaram a RTP a perder audiências, manteve-se no canal estatal,
onde chegou a diretor de programas e a diretor de informação.

José Rodrigues dos Santos foi premiado diversas vezes ao longo da sua
carreira, com destaque para as distinções atribuídas pela CNN, canal de
notícias norte-americano. Em 1995 foi premiado devido a uma
reportagem sobre a Guerra de Angola e dois anos depois graças a um
trabalho jornalístico sobre os bunkers na Albânia. Em junho de 2001
recebeu o prémio carreira World Report, um dos mais importantes do
mundo a nível de jornalismo televisivo.

José Rodrigues dos Santos é hoje um dos jornalistas mais influentes


para as novas gerações e no panorama informativo nacional. No
entanto, além da sua mais conhecida faceta como jornalista, José
Rodrigues dos Santos é também um ensaísta e romancista.
Especialmente nesta última vertente, tornou-se dos escritores
portugueses contemporâneos a alcançar maior número de edições
com livros que venderam mais de cem mil exemplares cada. Até ao
final de 2012 publicou quatro ensaios e dez romances. O romance de
estreia, intitulado A Ilha das Trevas foi reeditado pela Gradiva, em
2007, atual editora do autor.

Ainda em 2001, lançou Crónicas de Guerra - Da Crimeia a


Dachau (vol.I) e Crónicas de Guerra - De Saigão a Bagdade, (Vol. II),
livros que relatam, as aventuras dos repórteres portugueses em
diversos campos de batalha do mundo. Em 2002 publicou mais um
livro, intitulado A Ilha das Trevas, em 2004 A Filha do Capitão, em
2005, O Codex 632, no ano seguinte, A Fórmula de Deus, em
2007, O Sétimo Selo e em 2008 A Vida Num Sopro.

José Rodrigues dos Santos é o autor do livro mais vendido em 2016.


Vaticanum já atingiu a tiragem de 93.000 exemplares

O Mágico de Auschwitz, de José Rodrigues dos Santos, foi o livro mais


vendido do ano em Portugal, em 2020.

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