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A Rev.

da Prensa Gráfica em Seu Contexto

No ano de 1450, na Europa, Johann Gutenberg foi responsável pela invenção da


prensa gráfica, revolucionando o modo de impressão dos livros. Na China o no Japão, o
método de impressão em maiores escalas já era praticado no século VIII, onde gravavam
os ideogramas em blocos de madeira.
Em 1500, cerca de 27 mil edições já haviam sido produzidas nas mais de 250
máquinas de impressão espalhadas pela Europa.
Em 1550, já havia tantos livros que buscavam métodos de organização, nos jornais
eram publicados novas edições para as bibliotecas se manterem atualizadas. Havia-se
tornado um mar de livros sem fim.
Porém, a impressão gráfica teve grande resistência no mundo muçulmano, império
otomano, na Rússia e no mundo cristão ortodoxo. Essa revolução precisava ter condições
socioculturais favoráveis para se disseminar.
Os escribas e os religiosos foram contra a invenção da prensa, o segundo temia que
leitores de uma hierarquia baixa estudassem os textos bíblicos por conta própria, não sendo
assim, lobotomizados pelas autoridades.
O surgimento do jornal foi no séc XVII.
Com tantos altos e baixos sobre as publicações, indicava a necessidade de um
debate. Lorde Acton falou que assim o conhecimentos seria acessível para todos e que as
novas gerações poderiam continuar o trabalho intelectual das gerações anteriores. Os
impressos deram a certeza de que obras até mesmo do Renascimento ficariam para
sempre.
Haviam as brochuras, que eram folhetos comercializados por vendedores
ambulantes e macastes em várias regiões da Europa Moderna (no século XIX e XX)*, eram
um pouco mais acessíveis - baratos - e menos técnico. Os assuntos mais comuns eram as
vidas de santos e romances de cavalaria. Muitos desses livros também eram lidos por
nobres e não representava toda a cultura dos leitores, pois, a cultura também era muito
importante.
(há muitos comentários de historiadores)

Reconsiderando a rev da impressão gráfica


Devemos enfatizar a divisão do trabalho entre diferentes meios de comunicação,
sem esquecer que a velha e a nova mídia coexistem, e que diferentes meios de
comunicação podem competir entre si, se imitarem e se complementarem. As mudanças
midiáticas precisam ser relacionadas com as alterações no sistema de transporte, o
movimento de mercadorias e pessoas. A comunicação de mensagens é um sistema de
comunicação física.

Comunicação Física
O fluxo de informações segue o fluxo do comércio, pois entre essas viagens se
traziam notícias. Foram publicados muitos mapas, guias… As mensagens, livros, cartas,
eram comumente entregues por mar (por ser mais barato) e por terra. Em 1837, com a
invenção do telégrafo elétrico, ocorreu a quebra entre transporte e comunicação das
mensagens.

Império e comunicação
A comunicação era muito importante para os governos. Junto da sua existência
chegou um sistema de transmissão, o sistema postal. Porém o serviço era muito lento no
início, demorando dias até meses para se chegar a informação. Por isso muito optavam
pelo mar, pois era mais rápido.

Comunicações transatlânticas
Era prática comum fazer cópias de cartas e enviá-las por diferentes navios para
minimizar o risco de perda. Os navios que atravessavam o Atlântico carregavam cartas,
livros e jornais. No século XVIII a chegada regular de notícias fez com que houvesse a
criação de jornais, como o Boston Newsletter (1704). Assim foi diminuindo o que o
historiador australiano Geoffrey Blayne descreveu como a "tirania da distância".

Comunicação oral
As possibilidades do meio oral eram exploradas pelos membros da igreja no século
XVI. O púlpito tinha uma importância muito grande, principalmente entre as pessoas do
meio rural, pois as mensagens passadas garantiam a obediência em tempos de paz. Outro
exemplo, comunicação oral acadêmica, onde o ensino era baseado em palestras, debates
formais, disputas, discursos formais ou declarações. Outro meio da comunicação oral era o
canto, as baladas (canção que contava uma história). Boatos ou "um serviço postal oral",
funcionava com grande velocidade.
Os centros de comunicação oral incluíam tabernas, banhos públicos e cafés. as
autoridades temiam a possibilidade dos cafés estimularem comentários contra o governo,
entao, eram sempre vigiados.
“o jornal do século XIX contribuiu para a formação de uma consciência nacional, por tratar
seus leitores na condição de comunidade, um público nacional”

Comunicação escrita
A leitura e escrita eram ensinadas separadamente.E nas escolas ensinavam a
escrita e aritmética, ja com o intuito de formar comerciantes. A literatura, prática de escrever
diários ou crônicas. A igreja luterana fazia uma certa coleta de dados para saber o nível de
leitura da população e seus conhecimentos de catecismo.
"letramento mediado" o uso do letramento para o benefício dos iletrados. Como
escrever cartas em troca de dinheiro.

Linguagens de comunicação.
Apesar do latim ser a língua preferencial para a escrita e traduções dos docs, estava
perdendo lugar aos poucos para o vernáculo (idioma próprio de um país).

Comunicação visual
A linguagem dos gestos era ensinada na escola como parte da disciplina de
retórica. O emprego das imagens estava se tornando cada vez mais conhecido com
o intuito de despertar emoções. As pinturas eram muito utilizadas nas igrejas e
compradas por indivíduos que gostavam de arte para decorar a casa.

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