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PREFEITURA MUNICIPAL DE MONTE ALEGRE

SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL


CRAS /SCFV/ PAIF

PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL


2018-2021

MONTE ALEGRE DE GOIÁS


DEZEMBRO / 2017

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APRESENTAÇÃO

Juvenal Fernandes de Almeida


Prefeito Municipal

José Ribamar Alves Pereira Neto


Vice-Prefeito Municipal

Miriã Rosa de Moura


Secretária Municipal de Assistência Social

Karina Pereira Ramos Cunha


Secretária Municipal de Administração e Educação

Gilvan Carlos Fernandes de Almeida


Secretário Municipal de Finanças

Juvenal Fernandes de Almeida Júnior


Secretário Municipal de Saúde

Raylene Avelino Ferreira


Presidente Conselho Municipal de Assistência Social

Floriano Barbo Rodrigues Neto


Presidente da Câmara Municipal

Maria dos Reis Santa Cruz das Virgens Ferreira


Coordenadora do CRAS

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IDENTIFICAÇÃO DO MUNICÍPIO
Nome do Município: Monte Alegre de Goiás

Data de Criação: 12 de Outubro de 1947

Área da Unidade Territorial (Km²): 3.119,808

Localização Geográfica: Nordeste Goiano

Densidade Demográfica (hab/km²): 2,48

População: 7730

Número de Eleitores: 5606

Regional de Saúde: Nordeste I

Distância da Capital do estado: 563 km

Distância da Capital Federal: 361 km

Distância da regional de saúde: 35 km

Condições de Acesso ao Município: GO 118 e 447

Municípios Limítrofes: Arraias – TO, Cavalcante – GO, Campos Belos – GO,


Divinópolis de Goiás – GO, Nova Roma – GO, Teresina de Goiás - GO e São
Domingos – GO.

Assentamento, Comunidades, Distritos e povoados:

• Assentamento Santo Antônio da Atalaia;

• Comunidades: Araçá, Riachão e Kalunga.

• Distrito Prata;

• Povoado: Riacho dos Cavalos, Paranã e Passe e


Fica e Pelotas;

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1. ASPECTOS HISTÓRICOS
Santo Antônio do Morro do Chapéu, hoje Monte Alegre de Goiás, é uma cidade
como muitas das outras de Goiás, em se tratando da história de fundação, na qual se
fundamentou a partir do garimpo de ouro, tendo 1.800 escravos aproximadamente
trabalhando em suas minas. Sua fundação foi em 1769 e deu-se devido à descoberta de
grandes jazidas de ouro no local, denominado Morro do Chapéu. Vieram várias famílias
descendentes de Portugueses para trabalhar na exploração de ouro e outros metais, onde
empregaram o trabalho escravo. E foi então, que surgiu a Comunidade Quilombola
Kalunga, remanescentes de Quilombos, de negros que ali se refugiavam, achando abrigo
na serra da Contenda. Essa comunidade guarda os costumes tradicionais dos negros
vindos da África e é considerado Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade. Sua
fundação conforme relatos e documentos têm sua origem em berço de ouro, graças aos
garimpeiros paulistas que procurando jazidas encontraram aqui fartura para garimpar.
Extraíram muito ouro não precisando mais voltar a São Paulo, permaneceram aqui
mesmo, constituíram família, contribuindo para a formação do Arraial do Morro do
Chapéu, assim chamado devido ao aspecto geográfico do morro que parece um chapéu
sem aba, embora haja outros relatos de que o nome Chapéu surgiu depois de encontrado
um chapéu nas imediações do morro, supostamente de um bandeirante devorado por
animais selvagens existentes na época como onças e outros. O Arraial cresceu com os
esforços de habitantes através do trabalho escravo nas minas de ouro e cada vez mais
atraía pessoas, pois, o valor do ouro era esplêndido. Até 1950 ainda existiam muitos
garimpos na vila de Chapéu, o que fez surgir o Povoado Riacho dos Cavalos, através do
garimpo de cassiterita e tântalo. Não havia aqui um comércio capaz de suprir as
necessidades existentes na época, Barreiras era então o polo comercial, onde os
comerciantes buscavam toda a mercadoria como: sal, café, calçados, tecidos, chapéus,
querosene, cintos, meias, mantas, sombrinhas, xales para as senhoras ricas, guarda-
chuva, ceroulas e muitos outros objetos. Havia uma prática de comércio hoje
praticamente extinta, que era a troca de mercadorias. De Chapéu para Barreiras Bahia,
eles levavam produtos para serem vendidos ou trocados por outros como: rapadura,
açúcar da terra, couro de bois, animais, farinhas, cachaças e licores. As dificuldades
eram muitas, levavam meses para se deslocarem com suas tropas e cargueiros que eram
coordenados por bagageiros, que organizavam o lugar de pouso do pessoal que tocava
os burros e cavalos com cargas de cereais e outros produtos.

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Sendo a cultura um verdadeiro componente essencial no desenvolvimento de
qualquer nação, nosso dever enquanto cidadãos Monte alegrenses, é fazermos com que
nossa cultura seja divulgada, preservada e respeitada como nossa identidade perante a
sociedade atual e às gerações futuras. É através desta consciência que nossa comunidade
e sociedade em geral venham participar e contribuir para o bem coletivo junto aos
fatores econômico, sociais e culturais nos quais se apoiam à ética e a cidadania de um
povo, que se orgulham de nossa identidade Monte Alegre de Goiás e um município rico
em diversidade cultural e biográfica, tendo como base atrativa a hospitalidade de seu
povo que com simplicidade e carinho apresenta as riquezas culturais distribuídas em
todo nosso município, em suas festas tradicionais, expressões religiosa, expressões afro-
brasileira (quilombos kalungas).
Aqui as cores se misturam às línguas que por sua vez dão origem as letras e as
canções, acompanhadas de ritmos, fé e amor às coisas de nossa terra. É um verdadeiro
reencontro do passado com o presente, alegrando os corações que outrora eram saudade,
hoje alegria contagiante. Durante todo o ano nosso povo busca se integrar uns com os
outros, vivendo e revivendo a cultura viva e as diferenças que aqui se fazem palco da
vida e da arte. Com a chegada dos bandeirantes, as primeiras manifestações religiosas
ligadas ao catolicismo foram inicialmente implantadas no local onde os primeiros
evangelizadores foram os próprios Bandeirantes. Os principais fatores que
influenciaram na criação do catolicismo, foram à descoberta do ouro e a vinda de novos
grupos atraídos pela atividade aurífera. No início as celebrações eram realizadas em um
rancho construído pelos Bandeirantes onde rezavam o terço e a ladainha, tempos depois
criaram uma capela de tijolo no mesmo local. Logo em seguida, essa capela foi
derrubada e iniciou-se a construção da atual Igreja Paróquia do Chapéu neste período os
rituais religiosos eram realizados nas casas dos devotos. A igreja Matriz Santo Antônio
foi criada em 1915 e concluída em 1920. Após a criação da paróquia do Chapéu
pertencente à nova diocese de Porto Nacional os padres dominicanos e os diocesanos
passaram a dar assistência na Paróquia. Os padres vinham somente em datas periódicas
e celebravam as missas, realizavam batizados e casamentos. A catequese era ensinada
em família, depois passou a ser em comunidade.

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ASPECTOS FÍSICOS
LOCALIZAÇÃO

O município localiza-se na Região do Nordeste do Estado de Goiás, na


Microrregião do Vale do Paranã, margem direita do Rio Paranã. Faz fronteira com os
seguintes municípios: Arraias – TO, Cavalcante – GO, Campos Belos – GO,
Divinópolis de Goiás – GO, Nova Roma – GO, Teresina de Goiás - GO e São
Domingos – GO.

ALTITUDE

A cidade está situada a uma altitude de 557 metros em relação ao nível do mar,
porém os pontos mais elevados existentes no município não ultrapassam os 700 metros.

ACIDENTES GEOGRÁFICOS

O solo do município é formado por partes montanhosas e partes onduladas, ideal


para pastagens. Há a Serra Geral, a beira do Rio Paranã, com derivações e penetrações
dos seus contrafortes pelo interior, separando divisões de massas hídricas. Além da
Serra Geral, existem diversos morros, onde se destaca o morro do chapéu, localizado ao
lado da cidade. O município é fartamente irrigado pelos rios: Paranã, Montes Claros,
Rio Manso, Atalaia e Bezerra e ainda conta com vários ribeirões.

2.1 LOCALIDADES EXISTENTES

• Distrito Prata: Distante 22 km da sede, com 304 domicílios habitados e acesso


pela Rodovia GO 447 sem pavimentação asfáltica;

• Povoado Riacho dos Cavalos: Distante a cerca de 5 km, com 73 domicílios


habitados, as margens da Rodovia GO 118, com pavimentação asfáltica até o
povoado;

• Comunidade Kalunga: Distante cerca de 80 km da sede até o centro da


comunidade, com 317 domicílios habitados e acesso com 35 km de
pavimentação asfáltica e 45 km sem pavimentação asfáltica e áreas de difícil
acesso;

• Povoado Ponte do Paranã: Distante cerca de 35 km da sede, com 52


domicílios habitados, as margens da Rodovia GO 118 com pavimentação
asfáltica até o povoado.

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2. CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO

2.1 Dados Demográficos

A população urbana totaliza 3.164 habitantes sendo 1556 homens e 1608


mulheres e a população rural totaliza 4.566 habitantes sendo 2438 homens e 2128
mulheres.

2.1.1 Dados de Crescimento Populacional

A população censitária residente no município, segundo os dados da Secretaria


de Estado de Gestão e Planejamento SEGPLAN é de 7730 habitantes.

CRE S CI ME NTO PO PUL ACI O NAL


7730
QUANTIDADE DE HABITANTES

6892

4566
4146

3164
2746

População Total População Urbana População Rural


2000 6892 2746 3164
2010 7730 4146 4566

Analisando os dados de crescimento populacional, pode-se perceber que houve


um crescimento populacional significativo no censo de 2010. Aumentando assim a
população urbana e rural, mas a população rural está predominantemente maior que a
população urbana.

2.1.2 Índice de Envelhecimento

A população idosa do município vem aumentando gradativamente e segundo


dados da SEGPLAN a população é registrada como:

• População censitária ano 2000 com idade superior a 60 anos: 593 idosos.
Índice de envelhecimento de: 23,85%.

• População censitária ano 2010 com idade superior a 60 anos: 831 idosos.
Índicede envelhecimento de: 32,30%.

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Observa-se que o índice de envelhecimento está concomitantemente aumentando
com a quantidade de pessoas na população idosa de acordo com os censos de 2000 e
2010.

EDUCAÇÃO

A educação também recebe assistência prioritária da administração Monte alegrense,


que se preza para resolver as deficiências do setor. A rede de ensino é ampliada, com
Escolas Municipais na área urbana e na Rural, temos uma Creche em funcionamento e
ainda dois Colégios Estaduais, contamos ainda com profissionais especializados e
qualificados para atender os alunos do Município.

SAÚDE

A Saúde pública também e tratada com prioridade no Município, contamos com


Hospital Municipal, Postos de Saúde da Famíliaurbano e rural, com profissionais
qualificados para atender toda população, médicos, enfermeiros, cirurgião dentista,
fisioterapeuta, psicóloga, nutricionista, técnicos de enfermagem dentre outros
profissionais qualificados. Buscando promover o bem estar físico mental e social de
cada usuário.

3. Dados Sócios Econômicos.

3.1 Habitação

A cidade de Monte Alegre de Goiás, com 1290 domicílios ocupados em 2013,


apresentando uma característica de cidade interiorana como a maioria das cidades do
Nordeste Goiano, com traços de cidade antiga, com influência, costumes, crenças,
culturas e folclores do tempo da escravidão devido às comunidades de remanescentes
quilombolas Kalunga.

RAZÃO DE RE NDA
128,74

75,56

2000 2010
RAZÃO DE RENDA 128,74 75,56
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Pode-se perceber que o município possui um grande desnível de renda, vale
ressaltar que o índice de analfabetismo tem muita influência na renda dos cidadãos.

3.2 Taxa de Desemprego

Percentual da população residente economicamente ativa que se encontra sem


trabalho na semana de referência, em determinado espaço geográfico, no ano
considerado. Define-se como População Economicamente Ativa (PEA) o contingente
de pessoas com 10 ou mais anos de idade que está trabalhando ou procurando
trabalho. Mede o grau de insucesso das pessoas que desejam trabalhar e não
conseguem encontrar uma ocupação no mercado de trabalho (desemprego aberto).

Taxas elevadas de desemprego resultam na perda do poder aquisitivo e na possível


desvinculação do sistema de seguro social e de algum plano de saúde de empresa, o
que pressupõe aumento da demanda ao Sistema Único de Saúde.
15,04

TAXA DE DE S E MPRE GO
6,16

2000 2010
TAXA DE
DESEMPREGO 15,04 6,16

Observa-se uma queda significativa de 8,88% da taxa de desemprego nos anos


censitários, podendo está ligado ao aumento da população em especial a população com
idade entre 20 a 49 anos.

3.2.1 Níveis de Escolaridade

Distribuição percentual da população residente de 15 anos ou mais de idade, por


categorias de anos de estudo, em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
Expressa níveis de educação formal da população de 15 anos ou mais de idade. O nível
de escolaridade inferior a quatro anos de estudo tem sido utilizado com a
aproximação do analfabetismo funcional, embora o significado deste conceito seja mais
amplo.

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O nível de escolaridade será expresso em anos de estudo e ciclo concluído.

NÍ VE S DE E S CO L ARI DADE

31,44
26,94

24,36

16,74

0,41
Menos de 1 Alfabetização
1 a 3 anos 4 a 7 anos 8 ano e +
ano de Adultos
2000 26,94 24,36 31,44 16,74 0,41

3.2.2 Taxa de Analfabetismo

Percentual de pessoas com 15 anos ou mais de idade que não sabem ler e
escrever pelo menos um bilhete simples, no idioma que conhecem na população total
residente da mesma faixa etária, em determinado espaço geográfico, no ano
considerado.Mede a proporção de analfabetos na população com 15 anos ou mais de
idade.
TAXA DE ANAL FAB E T I S MO
24,4

24

2000 2010
TAXA DE
ANALFABETISMO 24,4 24

Por menor que seja a diferença na taxa de analfabetismo, podemos perceber que
o nível de escolaridade vem aumentando a cada censo

3.2.3 Índice de Desenvolvimento Humano

O objetivo da criação do Índice de Desenvolvimento Humano foi o de oferecer


um contraponto a outro indicador muito utilizado, o Produto Interno Bruto (PIB) per
capita, que considera apenas a dimensão econômica do desenvolvimento. Criado por
MahbubulHaq com a colaboração do economista indiano Amartya Sen, ganhador do
Prêmio Nobel de Economia de 1998, o IDH pretende ser uma medida geral, sintética, do
desenvolvimento humano. Apesar de ampliar a perspectiva sobre o desenvolvimento
humano, o IDH não abrange todos os aspectos de desenvolvimento e não é uma
representação da "felicidade" das pessoas, nem indica "o melhor lugar no mundo para se
viver". Democracia, participação, equidade, sustentabilidade são outros dos
muitosaspectos do desenvolvimento humano que não são contemplados no IDH. O IDH

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tem o grande mérito de sintetizar a compreensão de o tema e ampliar e fomentar o
debate.

1991 2000
IDH 0,537 0,625
IDH – Renda 0,508 0,526
IDH – Longevidade 0,577 0,621
IDH – Educação 0,526 0,729

Í NDI CE DE DE S E NVO LVI ME NTO


H UMANO

0,729
0,625

0,621
0,577
0,537

0,526

0,526
0,508

IDH –
IDH IDH – Renda IDH – Educação
Longevidade
1991 0,537 0,508 0,577 0,526
2000 0,625 0,526 0,621 0,729

IDENTIFICAÇÃO

Prefeito: Juvenal Fernandes de Almeida


RG: 1615773/2.VIA DGPC-GO
CPF: 232.319.121-72
Mandato do prefeito: Início 01/01/2017 – 31/12/2020
Endereço da Prefeitura: Praça da Matriz, n° 01 Centro/ Monte Alegre de Goiás.
CEP: 73.830.000
Tel: 62- 3457- 1231
Email: prefmag17@hotmail.com

ORGÃO GESTOR DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

ORGÃO GESTOR DA ASSISTÊNCIA SOCIAL: Secretária Municipal de Assistência


Social
Nº da Lei de Criação do Órgão: Lei Municipal de Nº 105/2013
Responsável: Miriã Rosa de Moura
Ato de Nomeação da Gestora: Portaria

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Data da Nomeação: 03/01/2017
Endereço: Praça da Matriz nº 30
Bairro: Centro
CEP: 73.830.000

Telefone: (62) 3457- 1121 / 62- 3457-1484


E - mail: sasmag17@gmail.com / miria-moura@hotmail.com

CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

Lei de Criação:001/97 /Alterado pela Lei 137/2015


Data da Criação: 29/01/1997
Endereço: Praça da Matriz nº 01
Telefone: (62) – 3457 - 1484
E - mail: cmamontealegre@gmail.com
Presidente: Raylene Avelino Ferreira
Secretária: Maria dos Reis Santa Cruz das Virgens

CONSELHOSATIVOS

CONSELHOS
CONSELHO ASSISTENCIA SOCIAL
CONSELHO DOS IDOSOS
CONSELHO DOS DEFICIENTES
CONSELHO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE

EQUIPE TÉCNICA E COLABOLADORES RESPONSÁVEL PELA


ELABORAÇÃO DOPLANO
MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

NOME FUNÇÃO/ CARGO


MiriãRosa deMoura Gestora
Maria dos Reis Santa Cruz das Virgens Coordenadora do CRAS
Ferreira
Joselena Ferreira da Silva Costa Assistente Social Equipe Técnica- CRAS
Ana Paula Pinheiro da Cunha Psicóloga Equipe Técnica - CRAS

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APRESENTAÇÃO
O plano Municipal de Assistência Social tem por finalidade apresentar o
planejamento da Secretaria Municipal de assistência social para o período de 2018 a
2021, sendo que este será o principal instrumento para nortear as ações a serem
realizadas para a melhoria e qualificação da proteção socioassistencial do SUAS.
O Plano de Assistência Social é um instrumento de planejamento estratégico que
organiza, regula e norteia a execução dessa política pública na perspectiva do Sistema
único de Assistência Social (SUAS). A elaboração deste plano é de responsabilidade do
órgão gestor de assistência social do Município, devendo o mesmo ser apreciado e
aprovado pelo Conselho Municipal de Assistência Social.
A Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), em seu art.30, estabelece o plano
de Assistência Social como uma das exigências para o repasse de recursos. Já a Norma
Operacional Básica (NOB-SUAS/2012),no capitulo III, arts. 18 a 22 dispõem sobre o
plano de assistência social, que serviu de base para construção desse plano.
Este Plano de Ação será enviado à Secretaria Estadual de Trabalho e Assistência
Social – SEAS. Cabe lembrar que o mesmo plano será base na construção de
planejamento ou congênere em inclusão no plano plurianual (PPA) do Município.
Vale ressaltar que, a periodicidade do Plano Municipal de Assistência Social é de (04)
quatro anos, de acordo com os períodos de elaboração do PPA.
Cabe se destacar a importância do ato de planejar, como uma reflexão que antecede
e acompanha uma ação. Tem como objetivo identificar e analisar uma situação que deva
ser trabalhada, desenvolver uma proposta de ação, tomar decisões frente às possíveis
alternativas, implantar e programar as decisões, explicitar a compreensão do trabalho a
ser realizado, evitar erros, interrupções, desperdício de trabalho, tempo e recursos
financeiros, gerar compromissos e responsabilidades, identificar o papel de cada um e
prever resultado.
A expectativa da Secretaria Municipal de Assistência Social com a elaboração
do Plano Municipal é de realizar as ações nela propostas para a efetiva implementação
do sistema do SUAS no Município com a ampliação do acesso e da qualidade, assim
como a reestruturação dos modelos da atenção básica e melhorando consequentemente a
qualidade de vida das famílias.
Assim, a Assistência Social é uma política pública; um direito de todo cidadão
que dela necessitar. Ela está organizada por meio do Sistema Único de Assistência

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social (SUAS), presenteem todo o Brasil. Cujo objetivo é garantir a proteção social aos
cidadãos, ou seja, apoio a indivíduos, famílias e a comunidade no enfrentamento de suas
dificuldades, por meio de serviços, benefícios, programas e projetos.

SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – SUAS

O Sistema Único de Assistência Social (SUAS) é um sistema público que organiza os


serviços de Assistência Social no Brasil. Com um modelo de gestão participativa, ele
articula os esforços e os recursos dos três níveis de governo, isto é,Municípios, Estados
e a União, para a execução e o financiamento da Política Nacional de Assistência Social
(PNAS), envolvendo diretamente estruturas e marcos regulatórios nacionais, estaduais,
municipais e do Distrito Federal.

O Suas organiza as ações da assistência social em dois tipos de proteção social. A


primeira é a Proteção Social Básica, destinada à prevenção de riscos sociais e pessoais,
por meio da oferta de programas, projetos, serviços e benefícios a indivíduos e famílias
em situação de vulnerabilidade social. A segunda é a Proteção Social Especial,
destinada a famílias eindivíduos que já se encontram em situação de risco e que tiveram
seus direitos violados por ocorrência de abandono, maus-tratos, abuso sexual, uso de
drogas, entre outros.

No SUAS há a oferta de Benefícios Assistenciais, prestados a públicos específicos de


forma integrada aos serviços, contribuindo para a superação de situações de
vulnerabilidade. O SUAS também gerencia a vinculação de entidades e organizações de
assistência social ao Sistema, mantendo atualizado o Cadastro Nacional de Entidades e
Organizações de Assistência Social (CNEAS) e concedendo certificação a entidades
beneficentes.

Coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), o Sistema é


composto pelo poder público e sociedade civil, que participam diretamente do processo
de gestão compartilhada. Nesse modelo de gestão, as ações e a aplicação de recursos do
SUAS são negociadas e pactuadas nas Comissões IntergestoresBipartite (CIBs) e na
Comissão Intergestores Tripartite (CIT). Esses procedimentos são acompanhados e
aprovados pelo Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) e pelos Conselhos

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Estadual e Municipal de Assistência Social, que desempenham um importante trabalho
de controle social.

Criado a partir das deliberações da IV Conferência Nacional de Assistência Social e


previsto na Lei Orgânica da Assistência Social (Loas), o Suas teve suas bases de
implantação consolidadas em 2005, por meio da sua Norma Operacional Básica do
SUAS(NOB/SUAS), que apresenta claramente as competências de cada órgão federado
e os eixos de implementação e consolidação da iniciativa.

GESTÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

A Secretária Municipal de Assistência Social é um órgão da administração direta


do Município de Monte Alegre de Goiás responsável pela coordenação, formulação
implantação da política Municipal de Assistência Social pela gestão do Fundo
Municipal de Assistência Social, tendo suas ações supervisionadas pelo Conselho
Municipal de Assistência Social.

O Sistema Único de Assistência Social (Suas) comporta quatro tipos de gestão:


da União, do Distrito Federal, dos estados e dos municípios. As responsabilidades da
União passam principalmente pela formulação, apoio, articulação e coordenação de
ações. Os estados, por sua vez, assumem a gestão da assistência social dentro de seu
âmbito de competência, tendo suas responsabilidades definidas na Norma Operacional
Básica (NOB/Suas).

No caso da gestão municipal e do Distrito Federal, são possíveis três níveis de


habilitação ao Suas: inicial, básica e plena. A gestão inicial fica por conta dos
municípios que atendam a requisitos mínimos, como a existência e funcionamento de
conselho, fundo e planos municipais de assistência social, além da execução das ações
da Proteção Social Básica com recursos próprios. No nível básico, o município assume,
com autonomia, a gestão da proteção social básica. No nível pleno, ele passa à gestão
total das ações socioassistenciais.O processo de gestão do SUAS conta também com
instâncias de pactuação, que são a Comissão Intergestores Tripartite (CIT) e as
Comissões Intergestores Bipartite (CIBs).A CIT é um espaço de articulação e expressão
das demandas dos gestores federais, estaduais e municipais. Ela negocia e pactua sobre
aspectos operacionais da gestão do Suas e, para isso, mantém contato permanente com
as CIBs, para a troca de informações sobre o processo de descentralização.
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As CIBs são instâncias Estaduais destinadas à interlocução de gestores, constituídas por
representantes do Estado e dos municípios, que representam os interesses e as
necessidades da região, referentes à assistência social. Elas negociam e pactuam sobre
aspectos da organização e gestão do Sistema Estadual de Assistência Social, observando
as deliberações do Conselho Estadual de Assistência Social, a legislação vigente e as
orientações da CIT e do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS). Todas as
suas pactuações são encaminhadas ao Conselho Estadual para conhecimento, apreciação
e/ou deliberações e aos conselhos municipais, CIT e CNAS para conhecimento.
COMPOSIÇÃO DA EQUIPE DO ORGÃO GESTOR

TRABALHADORES EFETIVOS COMISSIONADO CONTRATO TOTAL


ASSISTENTE SOCIAL 01 01 02
PSICOLOGA 01 01
COORDENADOR CRAS 01 01
(NIVEL SUPERIOR)
RECEPCIONISTA 01 01
EDUCADORES SOCIAIS 02 02
(NIVEL SUPERIOR)
SERVIÇOS GERAIS 01 01
EDUCADORES 05 05
SOCIAIS(NIVEL MÉDIO)
MOTORISTA 01 01
TOTAL 12

Rede socioassistencial, programas e serviços.

A rede socioassistencial é um espaço democrático e de articulação entre as


pessoas, instituições e serviços. São espaços de participação aberta, com função
propositiva no nível Federal, Estadual e Municipal, podendo ser instituídos
regionalmente. São constituídos Por organizações governamentais e não
governamentais, com a finalidade de articular entre outros conselhos; fóruns Estaduais,
Regionais ou Municipais e associações comunitárias (BRASIL, 2005, p.41) NOB
SUAS.
Considera se rede socioassistencial o conjunto integrado da oferta de serviços,
programas, projetos e benefícios de assistência social mediante articulação entre todas
as vaidades de provisão do SUAS.

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A rede de Monte Alegre de Goiás é formada por:
• PAIF
• Serviço de convivência e fortalecimento de vínculos (SCFV) com atendimento
Rural e Urbano.
• 01 centro de referência de assistência social CRAS.
Proteção Social Básica

A proteção Social Básica corresponde a ações de caráter preventivo tendo com


público alvo a família. Onde temos os seguintes programas:
Unidade de Atendimento de proteção Básica,Centro de referencia de assistência social
(CRAS),É uma unidade de atendimento da proteção social básica estruturada no
território do Município de Monte Alegre de Goiás com responsabilidade de organizar a
oferta de serviços de forma articulada para população em estado de vulnerabilidade e
risco social. Observando os critérios da política nacional de assistência social – PNAS, a
cidade é caracterizada como de pequeno porte I,podendo atender até 2500 famílias
referenciadas, através dos serviços Socioassistenciais voltados para prevenção e
fortalecimento dos vínculos familiares, os quais destacam- se:

PAIF- SERVIÇO E ATENDIMENTO INTEGRAL AS FAMILIAS


Consiste no trabalho social com as famílias, de caráter continuado com a
finalidade de fortalecer a função protetiva das famílias, prevenir a ruptura dos seus
vínculos, promover seu acesso e usufruto de direitos e construir na melhoria de sua
qualidade de vida cujas ações não devem possuir caráter terapêutico.
Ações do PAIF:
• Acolhimento
• Oficina com Famílias
• Ação particularizada
• Ação comunitária
• Encaminhamento
SCFV – SERVIÇO DE CONVIVENCIA E FORTALECIMENTO DE VINCULO

O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos tem como ferramenta


de gestão o Sistema de Informações do Serviço de Convivência (SISC) para o seu
acompanhamento e monitoramento. Por meio dele, também, a Secretaria Nacional de
Assistência Social (SNAS) realiza a aferição dos Complementares o trabalho social com
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a família.O Município de Monte Alegre de Goiás possui uma unidade do SCFV em
funcionamento na zona urbana e Rural:

PÚBLICO ALVO IDADES LOCALIDADE

CRIANÇAS / ADOLESCENTES 06 A 17 ANOS MONTE ALEGRE/


DISTRITO PRATA

IDOSOS APARTIR 60 MONTE ALEGRE/


RIACHO DOS

CAVALOS/ DISTRITO
PRATA

CARTEIRA DO IDOSO

A carteira do Idoso é o instrumento de comprovação para o acesso ao benefício


estabelecido pelo artigo 40 da Lei no. 10.741, o Estatuto do Idoso. A carteira do idoso
deve ser gerada apenas para as pessoas idosas que não tem como comprovar a renda
igual ou inferior a 2 (dois) salários mínimos.

BENEFÍCIOS SOCIOASSISTENCIAIS

Além dos serviços socioassistenciais a Lei Orgânica da assistência social garante


a prestação de benefícios, serviços, programas e projetos prestados na área da
assistência social que é executado no Município de Monte Alegre de Goiás, assegurado
na lei nº 125/2014 do Município.

BENEFICIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA (BPC)

O Benefício de Prestação Continuada- BPC da Lei Orgânica da Assistência


Social- LOAS (BPC) é a garantia de um salário mínimo mensal ao idoso acima de 65
anos ou à pessoa com deficiência de qualquer idade com impedimentos de natureza
física, mental, intelectual ou sensorial de longo prazo (aquele que produza efeitos pelo
prazo mínimo de 2 (dois) anos), que o impossibilite de participar de forma plena e
efetiva na sociedade, em igualdade de condições com as demais pessoas. Cabe o
Município o monitoramento das condições socioeconômicas do usuário do BPC através
da oferta de serviços realizado pelo centro de referencia da assistência social – CRAS
onde o usuário poderá obter maiores informações quanto à operacionalização do
Benefício e os demais direitos sociais do cidadão. Vale ressaltar que todos os
beneficiáriosdo BPC tem que ser incluído no cadastro único do programa bolsa família.

18
BPC NA ESCOLA

O Programa BPC na Escola tem como objetivo garantir o acesso e a


permanência na escola de crianças e adolescentes com deficiência de 0 a 18 anos, que
recebem o Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC). Isso é feito
por meio de ações Intersetoriais com a participação da União, estados municípios e do
Distrito Federal.

Entre os principais objetivos estão a identificação das barreiras que impedem ou


dificultam o acesso e a permanência de crianças e adolescentes com deficiência na
escola e o desenvolvimento de ações Inter setoriais, envolvendo as políticas de
Assistência Social, de Educação, de Saúde e de Direitos Humanos. Para identificar essas
barreiras, são aplicados questionários aos beneficiários durante visitas domiciliares.
Posteriormente, é realizado o acompanhamento dos beneficiários e de suas famílias
pelos técnicos dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), e das ações
Intersetoriais desenvolvidas pelos grupos gestores do Programa.

O Acompanhamento das Ações Intersetoriais, outro módulo que consta no


Sistema BPC na Escola, possibilita o registro de ações articuladas intersetorialmente
para a superação das barreiras de acesso e permanência na escola do público do
Programa. Para isso, é necessária ação articulada entre as áreas de Assistência Social,
saúde, Educação, Saúde e Direitos Humanos.

O Grupo Gestor Municipal é o responsável por inserir no Sistema BPC na


Escola as atividades e ações que serão realizadas no Município, a fim de favorecer a
inserção dos beneficiários e suas famílias nos serviços socioassistenciais e promover a
inclusão educacional do público do Programa.

BENEFICIOS EVENTUAIS

A lei Municipal nº 125/2014 de 12 de dezembro/2014, regulamenta a concessão de


Benefícios Eventuais da política de Assistência Social no Município de Monte Alegre
de Goiás. Para solicitar o benefício eventual, o cidadão deve procurar as unidades da
Assistência Social no Município, pode ocorrer também por meio de identificação de

19
pessoas e famílias em situação de vulnerabilidade nos atendimentos feitos pelas equipes
da Assistência Social.

SISC

Este sistema se destina ao acompanhamento e gestão do serviço de convivência


e de fortalecimento de vínculos – SCFV, de acordo com a tipificação nacional de
serviços socioassistenciais (resolução CNAS Nº 109/2009), SCFV- é um serviço
realizado em grupos de acordo com o ciclo de vida de seus usuários e organizado a
partir de percursos. É complementar ao trabalho do PAIF e busca prevenir a ocorrência
de situações de risco social. O SCFV deve ser sempre referenciado a um CRAS,que é
responsável por encaminhar os usuários ao serviço. As informações prestadas são de
responsabilidade do gestor municipal de assistência social. O serviço de convivência e
fortalecimento de vínculos tem como ferramenta de gestão o sistema de informações do
serviço de convivência (SISC) para o seu acompanhamento e monitoramento. Por meio
dele, também a secretaria nacional de assistência social (SNAS) realiza a aferição dos
atendimentos realizados, para fins de cálculo do cofinanciamento Federal.

CADSUAS

O CADSUAS é o sistema de cadastro do SUAS que comporta todas as


informações cadastrais dos órgãos gestores de Assistência Social, das unidades
prestadoras de serviços socioassistenciais, dos fundos de Assistência Social, dos
Conselhos de Assistência Social e dos trabalhadores e conselheiros que atuam no
âmbito do SUAS. O CADSUAS é o sistema de cadastro nacional do SUAS; centraliza o
cadastro de rede socioassistencial. Entes federativos e trabalhadores do SUAS.

PROGRAMA CRIANÇA FELIZ

O Município de Monte Alegre de Goiás aderiu ao programa Criança Feliz no dia


02/02/2017, com a capacidade de atendimento aceita de 100 visitas, com a resolução de
nº 001/2017 do Conselho Municipal de Assistência Social realizada a reunião no dia
02/02/2017 aprovando o termo de aceite, o valor mensal a ser repassado ao Município é
de R$ 5.000,00. A partir do dia 27 de outubro do corrente ano, a portaria MDS nº 442,
que dispõe sobre o financiamento Federal das ações do programa criança feliz, no

20
âmbito do sistema único de assistência social. Os valores foram alterados a partir de
julho, agosto e setembro no valor mensal de R$ 6.500,00.

Objetivos do programa

• Promover o desenvolvimento infantil integral;

• Apoiar a gestante e a família na preparação para o nascimento da criança;

• Cuidar da criança em situação de vulnerabilidade até os seis anos de idade;

• Fortalecer o vínculo afetivo e o papel das famílias no cuidado, na proteção e na


educação das crianças;

• Estimular o desenvolvimento de atividades lúdicas;

• Facilitar o acesso das famílias atendidas às políticas e serviços públicos de que


necessitem;

População beneficiária

• Gestantes crianças de até três anos e suas famílias beneficiárias do Programa Bolsa
Família;

• Crianças de até seis anos beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada e suas


famílias;

• Crianças de até seis anos afastadas do convívio familiar em razão da aplicação de


medida de proteção prevista no artigo 101 da Lei nº 8.609, de 13 de julho de 1990, e
suas famílias.

Diretrizes

• Articulação, cooperação e integração intersetorial e multidisciplinar nos três níveis de


governo;

21
• Formulação e revisão das estratégias setoriais com participação dos Comitês
Intersetoriais da Primeira Infância, dos Conselhos de formulação e de controle social,
das organizações da sociedade civil em nível local com as famílias e as comunidades
beneficiadas, em processo dialógico, crítico, propositivo e transparente;

• Cooperação e apoio técnico com Estados, Distrito Federal e Municípios;

• Implementação das ações de forma descentralizada com integração das políticas


públicas nos territórios, por meio da coordenação e integração dos serviços saúde,
educação, assistência social, meio ambiente, cultura, lazer e instâncias de defesa dos
direitos;

• Flexibilidade no estabelecimento de cooperação e implementação das ações do


Programa, no sentido de apoiar e reconhecer os modelos de implementação nos estados
e municípios;

• Promoção de apoio às famílias no lidar com seus filhos, respeitando a autonomia, a


cultura e os direitos dessas e das crianças por meio de visitas domiciliares.

EQUIPE CRIANÇA FELIZ

FUNÇÃO FORMAÇÃO CARGO TOTAL


SUPERVISOR NIVEL COMISSIONADO 01
SUPERIOR
VISITADORES NIVEL MÉDIO COMISSIONADO 04
TOTAL 05

PROGRAMA BOLSA FAMILIA

O Bolsa Família é um programa que contribui para o combate à pobreza e à


desigualdade no Brasil. Ele foi criado em outubro de 2003 e possui três eixos principais:

Complemento da renda — todos os meses, as famílias atendidas pelo Programa


recebem um benefício em dinheiro, que é transferido diretamente pelo governo federal.
Esse eixo garante o alívio mais imediato da pobreza.

Acesso a direitos — as famílias devem cumprir alguns compromissos


(condicionalidades), que têm como objetivo reforçar o acesso à educação, à saúde e à
22
assistência social. Esse eixo oferece condições para as futuras gerações quebrarem o
ciclo da pobreza, graças a melhores oportunidades de inclusão social.

Importante — as condicionalidades não têm uma lógica de punição; e, sim, de garantia


de que direitos sociais básicos cheguem à população em situação de pobreza e extrema
pobreza. Por isso, o poder público, em todos os níveis, também tem um compromisso:
assegurar a oferta de tais serviços.

Articulação com outras ações —o Bolsa Família tem capacidade de integrar e articular
várias políticas sociais a fim de estimular o desenvolvimento das famílias, contribuindo
para elas superarem a situação de vulnerabilidade e de pobreza. Desde 2011, o Bolsa
Família faz parte do Plano Brasil Sem Miséria, que reuniu diversas iniciativas para
permitir que as famílias deixassem a extrema pobreza, com efetivo acesso a direitos
básicos e a oportunidades de trabalho e de empreendedorismo.

A gestão do Bolsa Família é descentralizada, ou seja, tanto a União, quanto os


estados, o Distrito Federal e os municípios têm atribuições em sua execução. Em nível
federal, o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) é o responsável pelo Programa,
e a Caixa Econômica Federal é o agente que executa os pagamentos.

O Programa Bolsa Família está previsto em lei — Lei Federal nº 10.836, de 9 de


janeiro de 2004 — e é regulamentado pelo Decreto nº 5.209, de 17 de setembro de
2004, e outras normas.

ACOMPANHAMENTO BOLSA FAMILIA

Monte Alegre de Goiás


Quadro – síntese (Outubro de 2017)

Atualização Condicionalidades Condicionalidades de IGD-M


Cadastral de Educação Saúde
Média Município Média Município Média Município Média Município
Nacional Nacional Nacional Nacional
0,70 0,90 0,93 0,88 0,78 0,81 0,73 0,00

EQUIPE DO PROGRAMA BOLSA FAMILIA


Monte Alegre de Goiás

CARGO FORMAÇÃO TOTAL


23
GESTOR NIVEL SUPERIOR 01
ENTREVISTADOR NIVEL SUPERIOR 01
02

COFINANCIAMENTO ESTADUAL

O Governo do Estado de Goiás, nos termos da Lei nº 19.017 de 22 setembro de


2015,dispõe sobre a política de assistência social do Estado de Goiás e implanta o
sistema único de assistência social no âmbito do estado de Goiás, de acordo com o
Decreto nº 8.916, de 20 de março de 2017 que dispõe sobre o cofinanciamento estadual
do sistema único de Assistência Social – SUAS – em consonância com a política de
assistência social – LOAS – e as Normas Operacionais Básicas do SUAS, os recursos
do fundo Estadual de assistência social do Estado de Goiás –FEAS-GO, destinados a
cofinanciar serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais de caráter
continuado e permanente, estabelecidos no âmbito da Política Estadual de assistência
social- PEAS-GO,serão transferidos diretamente aos fundos municipais.

Será distribuído em (02) dois blocos:

• Bloco de Benefícios Eventuais;


• Bloco de Proteção Básica;

MUNICÍPIO PORTE VALOR VALOR TETO TOTAL


MENSAL BENEFICIOS MENSAL
BÁSICA EVENTUAIS
Monte Alegre Pequeno porte 3.250,00 500,00 3.750,00
de Goiás I

24
DIRETRIZES E DETALHAMENTO DAS AÇÕES ESTRATÉGICAS E METAS PARA O
PERIODO 2018-2021

GESTÃO DA ASSISTENCIA SOCIAL

Objetiva aprimorar as ações e serviços relativos à gestão do SUAS neste


âmbito, promovendo qualificação e aperfeiçoamento e consolidação da gestão do SUAS
no âmbito Municipal.

PERÍODO FONTE DE
FINANCIAMENTO

AÇÕES / META 2018 2019 2020 2021 MUNICIPAL ESTADUAL FEDERAL

ESTRATÉGIAS

Promover 100% X X X X X X X
Treinamento de
Recursos Humanos

Implantar as ações 100% X X X X X X


Intersetoriais dos
Benefícios
socioassistencial
GESTÃO
Garantir a 100¨% X X X X X x X
Manutenção dos
Programas, projetos
e serviços
desenvolvidos pela
SMAS.

Monitorar e avaliar 100% X X X X X x x


os indicadores
sociais com vistas
ao aprimoramento
das ações, na
perspectiva da
intersetorialidade na
promoção do
desenvolvimento da
qualidade de vida
das famílias
atendidas;

Desprecarização dos 70% X X x x x x X


vínculos trabalhistas
das equipes que

25
atuam nos serviços
socioassistenciais e
na gestão do SUAS.

Manutenção da 100% X X X X X X
Estrutura Predial da
SMAS

Manter a 100% x x x x x x x
Adequação da
Legislação
Municipal à
Legislação do
SUAS de acordo
com a lei em vigor;

Estruturação e 100%
Formalização das
áreas essenciais da
SMAS

Adequação da 100% x x x x
legislação
Municipal de acordo
com as normativas
referente aos
benefícios eventuais

CONTROLE SOCIAL

Apoiar os conselheiros Municipais fortalecendo o controle do SUS, assegurar o


funcionamento do Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS).

PERÍODO FONTE DE
FINANCIAMENTO

AÇÕES / META 2018 2019 2020 2021 MUNICIPAL ESTADUAL FEDERAL


ESTRATÉGIAS

Garantir a 100% X X X X X X X
capacitação dos
conselheiros a
cada mandato.

26
Viabilizar a 100% X X X X X
realização das
conferencias
Municipais.

CONTROLE Fortalecer a 100% X X X X X X X


SOCIAL secretaria
executiva dos
conselhos com a
infraestrutura
necessária (física,
material e de
RH) para a
manutenção das
atividades.

Apoiar 100% x x x x x x x
aelaboração do
plano anual de
atividades dos
conselheiros, que
deve ser
apresentado à
secretaria
municipal de
assistência social
até o final do
primeiro
semestre paraa
lei orçamentária
anual.

Apoiar os 100% x x x x x x X
conselheiros na
realização de
atividades
educativas
visando a
sensibilidade e
mobilização da
sociedade acerca
do controle social
e temas afins.

27
Apoiar a 100% x x x x x x x
manutenção,
estruturação e
qualificação das
ações do
conselho.

PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

Objetiva aprimorar as ações e serviços relativos à proteção social básica em


Monte Alegre – GO, tendo como base a tipificação Nacional de serviços
socioassistenciais do SUAS e o pacto de aprimoramento da gestão do SUAS
estabelecido pelo CIT.

Diretrizes: aperfeiçoamento da Proteção Social Básica como espaço de proteção


efetiva e prevenção de riscos e vulnerabilidade sociais.

PERÍODO FONTE DE FINANCIAMENTO

AÇÕES / META 2018 2019 2020 2021 MUNICIPAL ESTADUAL FEDERAL


ESTRATÉGIAS

Acompanhamento 80% X x x x x x x
do PAIF das
famílias
cadastradas no
CADÚNICO.

Garantir a equipe 100% X x x x x X


técnica conforme
NOB/RH/SUAS.
CRAS
Equipar 100% X x x x x x x
PAIF
adequadamente e
garantir a
manutenção dos
equipamentos.

Elaborar 100% X x x x x x x
documentos de
protocolo de
encaminhamentos
para as redes

28
públicas.

Promover de 100% X x x x x x x
forma permanente
treinamento e
desenvolvimento
de recursos
humanos.

Acompanhamento 100% X x x x x x
pelo PAIF
dasfamílias com
membros dos
beneficiários
BPCe cadastro
atualizado.

Acompanhamento 85% X x x x x x
pelo PAIF das
famílias do
programa bolsa
família que
apresentem outras
vulnerabilidades
sociais, para além
da insuficiência
de renda.

Acompanhamento 85% X x x x x x
pelo PAIF das
famílias
beneficiadas pelo
programa bolsa
família em fase de
suspensão por
descumprimento
de
condicionalidades,
cujos motivos
sejam a
assistência social.

Reforma e 85% X x x x x
manutenção da
estrutura predial
29
do CRAS

SCFV – Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos;

PERÍODO FONTE DE FINANCIAMENTO

AÇÕES / META 2018 2019 2020 2021 MUNICIPAL ESTADUAL FEDERAL


ESTRATÉGIAS

Capacitação dos 90% x x x x x x X


profissionais e
trabalhadores com
atuação na área

SCFV Ofertar oficinas de 80% x x x x x x x


convivência e
fortalecimento de
vínculos de acordo
com o perfil das
comunidades e perfil
dos usuários;

Ofertar e garantir 100% x x x x x x x


ações voltadas aos
jovens;

Fortalecer ações 100% x x x x x x x


intersetoriais voltadas
à Juventude

Estender e garantir 100% x x x x x x X


osserviços de
IDOSOS
convivência na zona
rural aumentando
grupo dos idosos;

Realizar ações de 100% x x x x x x X


educação e
mobilização voltadas
aos direitos da pessoa
idosa.

Ofertar serviços e 100% x x x x x x x


acompanhar as
30
pessoas com
deficiências em visitas
domiciliares;

CADASTRO ÚNICO

PERÍODO FONTE DE
FINANCIAMENTO

AÇÕES / META 2018 2019 2020 2021 MUNICIPAL ESTADUAL FEDERAL


ESTRATÉGIAS

Disponibilizar 100% x x x x x x
veículos para
trabalho de
campo dos
profissionais.

Capacitar 100% x x x x x X
profissionais com
atuação no
CADASTRO
programa.
ÚNICO
Equipar 100% X x X X
adequadamente o
posto de
atendimento do
CADÚNICO
com
equipamentos
pertinentes as
atividades
desenvolvidas

Incluir todos os 100% x x x x x x x


beneficiários do
BPC no cadastro
Único

Aumentar a taxa 80% x x x x x x X


de atualização
cadastral (TAC)

Realizar 100% x x x x x x
mapeamento e
31
localizar as
famílias que
estão com
cadastros
desatualizados

Busca ativa de 100% x x x x


famílias
pertencentes aos
grupos
populacionais e
específicos;

Anúncio em 100% x x x x x x
carro de som,
rádio e outros
meios de
comunicação
para atualização
de cadastro.

Realizar cadastro 100% x x x x x x


e manter o
cadastro
atualizado,

PROGRAMA BOLSA FAMILIA

PERÍODO FONTE DE
FINANCIAMENTO

AÇÕES / META 2018 2019 2020 2021 MUNICIPAL ESTADUAL FEDERAL

ESTRATÉGIAS

Realizar visitas 100% x x x x x X


domiciliares
junto às famílias
com denúncia de
irregularidade em
conjunto com os
conselheiros da
instancia de
PROGRAMA controle social do
BOLSA PBF

32
FAMÍLIA Garantir as 100% x x x x x X
reuniões com os
beneficiários.

Garantir e 100% x x x x x X
acompanharos
beneficiários do
PBF em
descumprimento
das
condicionalidades
pela equipe
técnica;

Articular a 100% x x x x x x
participação dos
beneficiários do
PBF nos cursos
de gestão de
renda
desenvolvidas no
Município.

Promover 100% x x x x x x
encontros para
sensibilizar os
diretores das
escolas do
município quanto
a importância
frequência
escolar.

Realizar visitas 100% x x x x x x


domiciliares
junto às famílias
com denuncia de
irregularidades
em conjunto com
os conselheiros
da instancia de
controle social

33
Acompanhar as 100% X X X X X X
condicionalidades
da educação
(freqüência
escolar), saúde
peso em crianças
menores de 07
anos, gestantes
fazer pré- natal e
IGD-M

BENEFÍCIOS EVENTUAIS

A Assistência Social é uma política pública; um direito de todo cidadão que dela
necessitar. Ela está organizada por meio do Sistema Único de Assistência Social (Suas),
presente em todo o Brasil. Seu objetivo é garantir a proteção social aos cidadãos, ou
seja, apoio a indivíduos, famílias e à comunidade no enfrentamento de suas
dificuldades, por meio de serviços, benefícios, programas e projetos.

PERÍODO FONTE DE
FINANCIAMENTO
AÇÕES / META 2018 2019 2020 2021 MUNICIPAL ESTADUAL FEDERAL
ESTRATÉGIA

Garantir o 100% x x x x x x
atendimento
emergencial
com
materiais
BENEFICIOS específicos
EVENTUAIS para
situações
diversas.

Formalizar 100% x x x x x x
o
atendimento

34
para
otimizar os
serviços
prestados.

Adequar a 100% x x x x x x
legislação
local as
normas do
SUAS.

BPC – BENEFÍCIO DE PRETAÇÃO CONTINUADA


O Benefício da Prestação Continuada (BPC) da Lei Orgânica da Assistência

Social (LOAS) é a garantia de um salário mínimo mensal ao idoso acima de 65 anos ou à

pessoa com deficiência de qualquer idade com impedimentos de natureza física, mental,

intelectual ou sensorial de longo prazo (que produza efeitos pelo prazo mínimo de 2 anos),

que o impossibilite de participar de forma plena e efetiva na sociedade, em igualdade de

condições com as demais pessoas.

PERÍODO FONTE DE
FINANCIAMENTO

AÇÕES / META 2018 2019 2020 2021 MUNICIPAL ESTADUAL FEDERAL

ESTRATÉGIAS

Acompanhar os 100% X x x x x x
BPC na escola

Beneficiários do 100% X x x x x X
BPC
BPC
todosatualizado
no cadastro único

Firmar o termo de 100% X x x x x X


adesão do BPC na
escola

Passe

35
Livre Ampliar e 100% X x x x x X
divulgar os
serviços prestados

OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS

Este plano municipal de assistência social objetiva reunir toda demanda de


aprimoramento da política municipal de assistência social na gestão do SUAS –
envolvendo os serviços e benefícios ofertados, a sua gestão, e os mecanismos de
participação e controle social, fixando as diretrizes, estratégias, ações e metas para sua
contemplação, bem como formas de realizar o acompanhamento do seu
desenvolvimento, o monitoramento e a avaliação. Aperfeiçoar o Sistema de Gestão da
Política de Assistência Social no Município, a partir do cumprimento das metas do
pacto de aprimoramento e gestão, viabilização dos direitos sociais dos usuários da
assistência social do Município de Monte Alegre de Goiás através de aperfeiçoamentoe
consolidação do Sistema Único de Assistência Social nível de Proteção Social Básica
em observância a Política Nacional de Assistência social (PNAS, 2004) A Norma
Operacional Básica (NOB-SUAS) e a Lei Orgânica da Assistência Social (Lei
12.435/2011- Lei do SUAS).

Indicadores de Monitoramento e Avaliação

Esteserá um processo de avaliação e atualização constante, seja em fase de novos


acompanhamentos ou situações, seja para a correção dos objetos e estratégias anteriores,
definidos ou redefinidos, ao longo de sua implementação.
O monitoramentodas metas estabelecidas será realizado através das prestações de
contas, após avaliação pela equipe serão repassados os resultados para conselho
municipal de assistência social para aprovação.

Resultados e Impactos Esperados

A gestão Municipal da política de assistência social de monte alegre de Goiás espera


desenvolver a gestão do sistema único de assistência social segundo rege a sua
regulamentação, apresentado assim os seguintes resultados:

36
• Aumento dos valores percentuais do IGD-SUAS E IGD – PBF em razão de
alcance das metas Nacionais;
• Redução das violações dos direitos socioassistenciais, seus agravamentos ou
reincidência;
• Melhoria de qualidade de vida dos usuários e de suas famílias;
• Ampliação e aumento do acesso aos direitos socioassistenciais;
• Cumprir todas as metas estabelecidas pelo pacto de aprimoramento estabelecido
pela comissão intergestora tripartite;
• Redução de ocorrência de situações de vulnerabilidade social no território de
abrangência do CRAS;
A consolidação das metas estabelecidas neste plano impactará na efetiva
garantia de direitos de cidadania à parcela da população atendia pela política municipal
de assistência social do município, na medida em que implicará na ampliação e
qualificação do seu atendimento e conseqüente inserção/alcance pelas demais políticas
públicas, bem como melhoria do acesso às riquezas socialmente produzidas. Em última
instancia, a plena execução deste planejamento contribuirá para reduzir as
desigualdades e iniqüidades, ampliando os níveis de cidadania, justiça social e bem
estar em nossa cidade.
Financiamento

É estabelecida pela Constituição Federal que a seguridade social, nela incluída a


assistência social, deve ser financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta,
por meio de recursos provenientes dos orçamentos da União, dos estados, do Distrito
Federal e dos municípios.

De acordo com a Política Nacional de Assistência Social — PNAS —, o


financiamento dos benefícios se dá de forma direta aos seus destinatários e o
financiamento da rede socioassistencial se dá mediante aporte próprio e repasse de
recursos fundo a fundo, bem como de repasses de recursos para projetos e programas
considerados relevantes, conforme pactuações nas comissões Intergestores e
deliberações nos conselhos de Assistência Social.

NOB Suas — determina como instrumentos da gestão financeira e orçamentária


do Suas o orçamento da assistência social e os fundos de assistência social. O
orçamento expressa o planejamento financeiro dos serviços e benefícios
37
socioassistenciais e das funções de gestão. Os fundos de assistência social, por sua vez,
são instrumentos de gestão orçamentária e financeira da União, dos estados e dos
municípios, nos quais devem ser alocados recursos (receita) destinados à execução dos
serviços e benefícios socioassistenciais (despesas).
O financiamento da política de assistência social é feito de forma compartilhada entre a
União, estados e municípios, sendo viabilizado por meio da transferência de recursos
regulares e automáticos entre os fundos. Desse modo, os recursos do orçamento federal
são alocados no Fundo Nacionais de Assistência Social,e repassados para os fundos
estaduais e municipais de assistência social, assim como dos fundos estaduais para os
municipais.
É importante lembrar que os valores de repasse serão alocados de acordo com o
índice de desenvolvimento dos serviços prestados e lançados no sistema SUASWEB.

Valores Financiamentos para o exercício 2018 – 2021 (PPA)

DADOS FINANCEIROS FONTES


ANO 2018 2019 2020 2021
TOTAL 47.391,00 52.100,00 57.300,00 63.000,00

O repasse de recursos referentes à execução da Política Nacional de Assistência


Social (PNAS) ocorre por meio da transferência regular e automática na modalidade
fundo a fundo ou por meio da celebração de convênios e contratos de repasse.
As informações sobre a efetivação dos pagamentos dos repasses fundo a fundo
ficam disponíveis no SuasWeb, sistema integrante da Rede Suas, cujo acesso é restrito
aos gestores do Distrito Federal, estaduais e municipais de assistência social, aos
conselhos de assistência social, ao Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário
(MDSA) e aos órgãos de controle interno e externo.

BLOCO DE PROTEÇÃO BÁSICA


RECURSO
PISO MENSAL FEDERAL ESTADUAL MUNICIPAL
SERVIÇO DE X X
CONVIVENCIA E
FORTALECIMENT O
DE VINCULOS
PISO BÁSICO FÍSICO X X

38
IGDBF
X X
IGDSUAS X X
PROGRAMA X X
PRIMEIRA
INFANCIA NO SUAS
COFINANCIAMENTO X X
ESTADUAL
CONTRAPARTIDA X X

BIBLIOGRAFIA
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, disponível em:
https://www.ibge.gov.br/. Brasil, Norma operacional Básica de Assistência Social,
2012.

Norma Operacional Básica de Assistência Social – recursos Humanos. 2006. Lei


Orgânica de assistência social, 2013.

Tipificação dos Serviços Socioassistenciais. 2009

Relatórios de Informações Sociais do Município de Monte Alegre de Goiás.

Brasil, orientação técnica.

Orientação técnica do CRAS.

39

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