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ESTADO-MAIOR

Memorando nº 30.106.2/2022 – EMPM

Belo Horizonte, 15 de setembro de 2022.

Aos Comandantes, Diretores e Chefes da PMMG.


Assunto: Procedimento Operacional Padrão – POP Eleições 2022
Anexos: A - POP 1.9.0.038 - Atuação da PMMG durante o período eleitoral;
B - Passo a Passo para o Presidente de Mesa, no caso de ocorrências nas
seções eleitorais no dia da Eleição – Elaborado pelo TRE-MG
C - Rol de crimes eleitorais;
D - Dúvidas frequentes relacionadas a crimes eleitorais.

Considerando que as Eleições de 2022 ocorrerão nos dias 2 de outubro o 1º turno e


eventualmente em 30 de outubro caso haja 2º turno, quando serão escolhidos representantes
para os cargos de Presidente da República; Governadores; Senadores e Deputados Federais,
Estaduais e Distritais.

2 Considerando que a competência da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), nesse


contexto, é a realização de polícia ostensiva, preservação da ordem pública e a garantia do
poder de polícia administrativa dos órgãos envolvidos, mediante planejamento, execução,
avaliação e monitoramento das atividades relacionadas ao pleito eleitoral.

3 Considerando as especificidades de cada pleito eleitoral, existe a necessidade de


atualização dos procedimentos operacionais da PMMG durante as atividades eleitorais.

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4 Diante do exposto, DETERMINO:

4.1 Difundir e instruir todos os policiais militares a respeito do conteúdo do presente


Memorando, em especial o POP 1.9.0.038 - Atuação da PMMG durante o período eleitoral,
constante do Anexo A.

4.2 Inserir o conteúdo do presente Memorando como tema de Treinamento Tático (TTa) e
Treinamento Técnico (TT) para todas as Unidades subordinadas.

4.3 Instruir aos comandantes de policiamento, em todos os níveis, a portar uma cópia do POP
1.9.0.038 na data das eleições.

5 Prescrição diversa
Revoga-se o Memorando nº 30.201.2/2020 – Procedimento Operacional Padrão – POP
Eleições e seus anexos.

EDUARDO FELISBERTO ALVES, CORONEL PM


Chefe do Estado-Maior

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
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Nome: Atuação da Polícia Militar de Minas Gerais durante o POP nº 1.9.0.038
período eleitoral.
Estabelecido em: Atualizado em: Comissão/Unidade:
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1 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL OU DOUTRINÁRIA
1.1 Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
1.2 Decreto-Lei nº 2.848, de 07 de dezembro de 1940 - Código Penal.
1.3 Lei Federal nº 4.737, de 15 de julho de 1965 - Código Eleitoral.
1.4 Lei Federal nº 9.099, de 26 de setembro de 1995 - Dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e
Criminais.
1.5 Lei Federal nº 9.504, de 30 de setembro de 1997 - Estabelece normas para as eleições.
1.6 Lei Estadual nº 22.257, de 27 de julho de 2016 - Estabelece a estrutura orgânica da administração
pública do Poder Executivo do Estado.
1.7 Resolução nº 23.640/TSE, de 29 de abril de 2021 - Dispõe sobre a apuração de crimes eleitorais.
1.8 Resolução nº 23.669/TSE, de 14 de dezembro de 2021 - Dispõe sobre os atos gerais do processo
1.9 Resolução nº 4.745/18-CG, de 26 de outubro de 2018 - Dispõe sobre a lavratura do Termo
Circunstanciado de Ocorrências (TCO) pela Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG).
1.10 Resolução nº 4.827/2019-CG - Portfolio de Serviços da PMMG.
1.11 Diretriz nº 3.01.01/2019-CG - Diretriz Geral para Emprego Operacional (DGEOp).
1.12 Diretriz nº 3.02.02/2009-CG - Coordenação e Controle
1.13 Instrução nº 3.03.22/2017- CG - Procedimentos Básicos de Estacionamento e Posicionamento de
Viaturas e da Guarnição Policial Miliar.
1.14 Nota Instrutiva nº 31/93-CG - Reflexões sobre o Papel do CPU na PMMG.
1.15 Manual Técnico-Profissional nº 3.04.02/2020-CG - Abordagem a Pessoas.
eleitoral para as Eleições 2022.
1.16 Aviso Conjunto nº 02/PR/2017 - TJMG.
1.17 Aviso Conjunto nº 04/PR/2017 - TJMG.
1.18 Aviso Conjunto nº 19/PR/2017 - TJMG.
1.19 Aviso Conjunto nº 16/PR/2019 - TJMG.
1.20 Aviso Conjunto nº 19/PR/2020 - TJMG.
1.21 Procedimento Operacional Padrão - POP nº 1.3.0.028, que estabelece procedimento policial de
abordagem, prisão, condução e higienização durante período de pandemia da COVID-19.

2 ABREVIATURAS E SIGLAS
2.1 BO - Boletim de Ocorrência.2.2 CF - Constituição Federal.
2.3 CG - Comando-Geral.
2.4 COPOM - Centro de Operações Policiais Militares.
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2.5 COVID-19 - Coronavírus Disease - 2019.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Macroprocesso: Outras
Nome: Atuação da Polícia Militar de Minas Gerais durante o POP nº 1.9.0.038
período eleitoral.
Estabelecido em: Atualizado em: Comissão/Unidade:
Folha: 2/10
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2.6 CPU - Coordenador de Policiamento da Unidade.
2.7 CREDS - Central de Registro de Eventos de Defesa Social - Termo Circunstanciado.
2.8 DIAO - Diretriz Integrada de Ações e Operações.
2.9 EPI - Equipamento de Proteção Individual.
2.10 PCMG - Polícia Civil do Estado de Minas Gerais.
2.11 PF - Polícia Federal.
2.12 PM - Polícia Militar / Policial Militar.
2.13 PMMG - Polícia Militar de Minas Gerais.
2.14 PM3 - Terceira Seção do Estado-Maior.
2.15 POP - Procedimento Operacional Padrão.
2.16 REDS - Registro de Eventos de Defesa Social.
2.17 REDS-TC - Registro de Eventos de Defesa Social - Termo Circunstanciado.
2.18 SISP - Sistema Integrado de Segurança Pública.
2.19 SOF - Sala de Operações da Fração.
2.20 SOU - Sala de Operações da Unidade.
2.21 TCO - Termo Circunstanciado de Ocorrência.
2.22 TJMG - Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
2.23 TRE - Tribunal Regional Eleitoral.
2.24 TSE - Tribunal Superior Eleitoral.
2.25 UEOp - Unidade de Execução Operacional.

3 RESULTADOS ESPERADOS
3.1 Padronizar as condutas e comportamentos operacionais executados pela PMMG para a atuação
durante o pleito eleitoral, por meio de ações e operações policiais-militares em face das infrações
eleitorais.
3.2 Melhorar a prestação de serviços à população durante o pleito eleitoral.
3.3 Aumentar a eficiência na solução de conflitos de menor potencial ofensivo.
3.4 Contribuir para a prevenção de infrações eleitorais.
3.5 Reduzir os longos deslocamentos e a permanência demasiada das guarnições policias-militares
nas delegacias.
3.6 Atuar no pleito eleitoral de forma a contribuir com o cumprimento de eventuais medidas sanitárias
estabelecidas à época do pleito pelo Poder Público.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Macroprocesso: Outras
Nome: Atuação da Polícia Militar de Minas Gerais durante o POP nº 1.9.0.038
período eleitoral.
Estabelecido em: Atualizado em: Comissão/Unidade:
Folha: 3/10
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4 RECURSOS NECESSÁRIOS
4.1 Fardamento operacional.
4.2 Armamento e equipamentos operacionais (colete balístico, arma de porte, algemas, bastão, rádio
transceptor portátil, etc.).
4.3 EPI.
4.4 Estação de trabalho para realização de registros policiais.

5 PROCEDIMENTOS BÁSICOS
5.1 Orientações Gerais
5.1.1 A Justiça Eleitoral tem a responsabilidade de organizar e fiscalizar as eleições. A previsão
constitucional encontra-se nos artigos 118 a 121 da Constituição Federal. O art. 118, I a IV, da CF,
assevera que a Justiça Eleitoral é composta pelo TSE, pelos TRE, pelos Juízes Eleitorais e pelas Juntas
Eleitorais.
5.1.2 A competência da PMMG, nesse contexto, é a realização de polícia ostensiva, preservação da
ordem pública e a garantia do poder de polícia administrativa dos órgãos envolvidos, mediante
planejamento, execução, avaliação e monitoramento das atividades relacionadas ao pleito eleitoral.
5.1.3 As ações e operações policiais-militares estarão amparadas em planejamento específico da
PMMG, devendo ser observadas as competências legais de outros órgãos públicos (Poder Judiciário,
Ministério Público, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, órgãos do SISP) e demais órgãos
envolvidos) de modo a harmonizar os procedimentos e contribuir para a segurança do processo
eleitoral.
5.1.4 Os Comandantes de UEOp ou Oficiais designados devem manter contato com os Juízes Eleitorais
para alinhar a atuação integrada no pleito eleitoral.
5.1.5 A PMMG atuará, primariamente, na prevenção criminal e, secundariamente, no apoio aos demais
órgãos públicos, podendo ser instituídas atividades de escolta do transporte das urnas eletrônicas,
armazenamento, dentre outras, mediante convênio estabelecido com o respectivo órgão da Justiça
Eleitoral.
5.1.6 O efetivo empregado para policiamento ostensivo no dia das eleições será previamente orientado
a respeito dos crimes eleitorais previstos na legislação vigente de forma a estar em plenas condições
de identificação do delito e adoção de medidas decorrentes.
5.1.7 Os crimes eleitorais estão previstos na Lei nº 4.737/65 (Código Eleitoral) e na Lei nº 9.504/97
(Normas para as eleições), sendo que alguns dos delitos se enquadram na condição de infrações de

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menor potencial ofensivo, o que, por consequência, observados os requisitos legais, permitirá a
lavratura de TCO pelo policial militar.
5.1.8 A atuação da PMMG se dará mediante a combinação de estratégias de emprego operacional, por
meio do escalonamento dos esforços da malha protetora e os serviços estabelecidos no Portfolio,
assegurando a presença efetiva dos seus recursos, a ostensividade e a visibilidade das ações policiais.
5.1.9 Conforme o art. 154 da Resolução nº 23.669/2021 do TSE, é vedado o comparecimento em locais
de votação portando armas de fogo.
5.1.9.1 O §3º do art. 154 do mesmo dispositivo legal prevê: “aos agentes das forças de segurança
pública que se encontrem em atividade geral de policiamento no dia das eleições, fica permitido o porte
de arma de fogo na seção eleitoral no momento em que for votar [...]”.
5.1.9.2 Assim, tal vedação não se aplica aos policiais militares de Minas Gerais, haja vista que todo o
efetivo estará empregado nas Eleições 2022.

5.2 Atuação do policial militar frente aos crimes eleitorais


5.2.1 Diante do acionamento por crime eleitoral, o policial militar adotará as recomendações previstas
na DIAO, o que, de forma geral, compreenderá:
a) comparecer ao local da ocorrência;
b) adotar os procedimentos imediatos (socorro à vítima, voz de prisão ao autor em flagrante delito,
preservação do local do crime, qualificação de testemunhas, apreensão de materiais, acionamento de
perícia, se necessário, dentre outros);
c) cientificar o CPU, supervisor ou similar e COPOM/SOU/SOF ou correspondente;
d) identificar se o crime eleitoral se classifica como sendo de menor potencial ofensivo. Em se tratando
de infração de menor potencial ofensivo, obedecer às orientações do item 5.3;
e) elaborar registro sobre crimes eleitorais direcionados à autoridade policial competente de plantão no
município (federal ou estadual).
f) encerrar a ocorrência policial na Delegacia de plantão da Polícia Federal ou, de forma suplementar,
na Delegacia de plantão da Polícia Civil.
5.2.2 A atuação da PMMG1 nos locais de votação somente ocorrerá mediante acionamento do
Presidente da mesa receptora da Seção Eleitoral, cabendo à PMMG atuar no apoio e em garantia ao
poder de polícia administrativa dos outros órgãos.

1
Nos termos dos artigos 139, 140 e 141 do Código Eleitoral, cabe ao Presidente da mesa receptora e ao juiz eleitoral o poder
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polícia sobre a autenticidade
os trabalhos em: A PMMG poderá aproximar-se do lugar da votação, ou nele penetrar, após solicitação do
eleitorais.
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presidente da mesa ou do juiz eleitoral.
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5.2.3 Nos municípios onde houver Delegacias da Polícia Federal e/ou da Polícia Civil, com a presença
do Delegado de plantão para recebimento de ocorrências, os crimes eleitorais, incluindo os de menor
potencial ofensivo, deverão ser encerrados de imediato na sede das respectivas delegacias, não
havendo, portanto, lavratura de TCO por parte da PMMG.
5.2.4 A PMMG registrará o REDS-TC de crimes eleitorais de menor potencial ofensivo nos municípios
que não dispuserem ou não forem instalados, mesmo que temporariamente, plantões da Polícia
Federal nem da Polícia Civil com presença de Delegado.
5.2.5 Os Comandantes de UEOp ou policiais militares designados, caso necessário, poderão realizar
contatos horizontais com os Juízes Eleitorais para estabelecer providências e alinhamentos
operacionais em relação as especificidades locais de cada Zona Eleitoral.
5.2.6 Os atendimentos em que não forem constatados cometimento de ilícito e que não tratarem de
reclamações / críticas sobre o pleito eleitoral deverão ser encerrados observando o previsto no grupo
“W” (Rotinas Administrativas) da DIAO.

5.3 Procedimentos específicos em caso de infrações eleitorais de menor potencial ofensivo


5.3.1 Certificar se o crime eleitoral constatado se enquadra como infração de menor potencial ofensivo.
Em caso de dúvidas, buscar orientação com o Comandante do Policiamento ou CPU.
5.3.2 Verificar se o município em que ocorreu o crime eleitoral possui plantão da PF ou PCMG com a
presença de Delegado.
5.3.3 Inexistindo plantão da PF ou PCMG, o policial militar deverá adotar os procedimentos para registro
de REDS-TC.
5.3.4 Certificar-se de que o autor do delito preenche os requisitos legais para a lavratura do REDS-TC.
5.3.5 Os REDS-TC redigidos pela PMMG deverão ser dirigidos aos respectivos Juízes Eleitorais.
5.3.6 Deslocar-se, juntamente com os envolvidos na ocorrência, para o local previamente definido pela
Unidade/Fração onde serão adotados procedimentos para lavratura do REDS-TC. O policial militar
poderá realizar o registro do REDS-TC no local do fato, havendo meios disponíveis para tal providência.
5.3.7 Constar no histórico do REDS-TC a infração penal, as declarações da vítima e autor, depoimento
das testemunhas do fato, coletar/apreender os vestígios a ele relacionados, preenchendo todos os
dados constantes no formulário do REDS-TC, inclusive as informações necessárias para eventual
intimação das partes, tais como, e-mail e telefone de contato (celular).
5.3.8 Colher, em formulário próprio do REDS-TC ou histórico do REDS, o compromisso do autor em
comparecer em juízo na data e hora predeterminadas ou conforme agendamento posterior.
5.3.9 Mencionar expressamente no REDS-TC que o autor se compromete a comparecer em juízo,
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quando intimado para audiência preliminar e manter seu
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5.3.10 Liberar as partes envolvidas na ocorrência (vítima, autor e testemunhas), constando tal
circunstância no histórico do registro policial.
5.3.11 A entrega do REDS-TC e seus anexos impressos, além do material coletado/apreendido, se
houver, ocorrerá por meio físico, na CREDS, imediatamente após o término do registro do fato.
5.3.12 Lançar as informações do REDS-TC no Sistema TCO, presente na aba “Operações” no menu
da Intranet PM, nos termos das normas institucionais.
5.3.13 Para encerrar o REDS-TC no local, com consequente liberação dos envolvidos, é necessário
que o policial militar faça uma detalhada avaliação do ânimo e a devida orientação das partes, a fim de
evitar que a ocorrência evolua para uma situação mais grave ou não cesse a prática delitiva após a
saída da guarnição PM.
5.3.14 Adotar demais procedimentos previstos na DIAO e na Resolução nº 4.745/18-CG.
5.3.15 Nas infrações penais de menor potencial ofensivo que não se enquadrem em crimes eleitorais,
o procedimento quanto à lavratura do TCO pela PMMG permanece inalterado.
5.3.16 Recomenda-se a leitura da Resolução nº 4.745/18-CG, que trata dos procedimentos
operacionais para lavratura TCO pela PMMG.

5.4 Atuação do policial militar em face de reclamações ou críticas gerais ao pleito eleitoral por
cidadãos
5.4.1 Caso ocorra alguma reclamação ou crítica com relação ao processo eleitoral e/ou segurança do
sistema informatizado das urnas eletrônicas cuja circunstância não permita a identificação clara de
infração penal, a postura inicial da PMMG deverá ser de orientar o cidadão a procurar o Presidente da
mesa receptora da Seção Eleitoral em que o fato ocorreu, o qual será o responsável por receber a
reclamação e registrá-la em ata. Atentar para os desdobramentos estabelecidos pelo TRE/MG a serem
adotados pelo Presidente da Mesa, vide item 9.2, que traz exemplos das possíveis reclamações de
eleitores.
5.4.2 Somente será registrado BO/REDS endereçado ao Juiz Eleitoral após a adoção das medidas
previstas no item 5.4.1 e mediante expressa manifestação de interesse da parte.
5.4.3 As reclamações ou críticas gerais, referente ao pleito eleitoral, que não se caracterizem como
crime eleitoral, deverão ser registrados com a natureza J99.000 – “Outros tipos de infrações contra o
sistema eleitoral”.
5.4.4 Reitera-se que, conforme item 5.2.2, a atuação da PMMG nos locais de votação somente ocorrerá
mediante acionamento do Presidente da mesa receptora da Seção Eleitoral.

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5.5 Orientações extraordinárias ao policial militar por motivo da pandemia da COVID-19


5.5.1 O uso de máscara e adoção das demais medidas sanitárias pelo policial militar deverão observar
o protocolo vigente à época do pleito.
5.5.2 As autoridades eleitorais poderão solicitar apoio do efetivo da polícia militar empregado nos locais
de votação para garantir o cumprimento de eventuais medidas sanitárias estabelecidas pelo poder
público, momento em que deve ser privilegiada a resolução pacífica através de orientações.
5.5.3 Quando do apoio para transporte ou armazenamento das urnas eletrônicas os policiais militares
deverão adotar as medidas sanitárias vigentes.
5.5.4 Recomenda-se a leitura do POP nº 1.3.0.028, que estabelece o Procedimento policial de
abordagem, prisão, condução e higienização durante a pandemia da COVID-19.

6 ATIVIDADES CRÍTICAS
6.1 Identificar corretamente os crimes eleitorais.
6.2 Saber identificar crimes eleitorais que se enquadrem como infrações de menor potencial ofensivo.
6.3 Trabalhar com postura profissional, séria e isenta, de forma a não gerar na população quaisquer
dúvidas quanto à imparcialidade da atuação policial-militar.
6.4 Realizar abordagens, prisões e conduções com segurança.
6.5 Manter a padronização dos elementos obrigatórios do REDS-TC.
6.6 Atuar dentro dos locais de votação, em regra, somente mediante o acionamento do Presidente da
mesa.
6.7 Lançar os REDS-TC na ferramenta TCO disponível no Menu da Intranet PM, aba “Operações” para
lançamento dos registros.

7 AÇÕES CORRETIVAS
7.1 Capacitar e orientar os policiais militares acerca dos procedimentos necessários para lavratura do
REDS-TC no âmbito da PMMG.
7.2 Padronizar os procedimentos obrigatórios para lavratura do REDS-TC decorrente de crime eleitoral.
7.3 Acompanhamento dos registros de REDS-TC pelo CPU, Supervisor Operacional ou similar.
7.4 Atuar com segurança, técnica e profissionalismo.
7.5 Manter constante auditoria dos REDS-TC lavrados.

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8 ERROS A SEREM EVITADOS
8.1 Deixar de adotar os procedimentos previstos nas normas que regulam a lavratura do REDS-TC
pela PMMG.
8.2 Deixar de utilizar os modelos de termos obrigatórios para lavratura do REDS-TC.
8.3 Deixar de lançar o REDS-TC lavrado na ferramenta TCO, disponível na aba “Operações” do “Menu”
da Intranet PM.
8.4 Deixar de apoiar os órgãos públicos na adoção das medidas sanitárias, conforme protocolo vigente.
8.5 Em caso de dúvida quanto a codificação, deixar o policial militar de realizar contato com o CPU ou
similar, onde houver, e COPOM / SOU/ SOF ou correspondente.
8.6 Registrar REDS sobre reclamação referente ao pleito eleitoral, sem antes adotar o encaminhamento
do cidadão ao Presidente da mesa e confirmar o interesse da parte no registro.
8.7 Deixar de observar as diretrizes institucionais nas atividades de manutenção da ordem pública,
evitando o patrulhamento aleatório, a sobreposição de esforços e o emprego da tropa sem os critérios
técnicos e específicos de cada localidade.

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9 FLUXOGRAMA
9.1 Atuação da PMMG durante o período eleitoral

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9.2 Atuação do Presidente da Mesa decorrente de reclamações de eleitores no dia da eleição

Fonte Elaborado pelo TRE/MG (2022)

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Anexo B (Passo a Passo para o Presidente de Mesa, no caso de ocorrências nas seções
eleitorais no dia da Eleição - elaborado pelo TRE-MG) ao Memorando n. 30.106.2/2022 – EMPM.

PASSO A PASSO PARA O PRESIDENTE DE MESA, NO CASO DE


OCORRÊNCIAS NAS SEÇÕES ELEITORAIS NO DIA DA ELEIÇÃO

Exemplos de reclamações*:
- alegação de que a foto de candidato não está aparecendo ou está aparecendo
foto de outro candidato;
- alegação de que o voto está aparecendo como nulo;
- alegação de que, ao se apertar um dígito, aparece outro.
*O mesário deve alertar o eleitor, dependendo do caso, a conferir se o número
digitado corresponde ao candidato e informar que, antes de digitar o número
do candidato, aparecerá a imagem do intérprete de libras. Também deve
alertá-lo a conferir se não está confundindo o voto de legenda ou se está
digitando o número correto para o cargo.
Observação importante: registrar em ata todas as intercorrências que
ocorrerem durante a votação
1 - Verificar no microterminal do mesário se o eleitor concluiu o voto
2 - Se o eleitor tiver concluído a votação (Se não, ir para item 3):

2.1 Informar que o voto foi concluído.

2.2 Caso haja insistência na queixa:


a) Anotar em ata nome e título do eleitor, informando-lhe que suas
manifestações estão sendo devidamente registradas para fins de
encaminhamento ao cartório eleitoral, onde estará disponível para
consulta;

Importante:
- Toda nova intercorrência deve ser registrada em ata.

b) Solicitar que o eleitor se retire da cabina/seção eleitoral para que o


próximo eleitor possa votar.

2.3 Caso haja insistência na queixa:


a) Digitar o título do eleitor no microterminal do mesário e, ao aparecer a
mensagem "eleitor já votou", mostrá-la ao eleitor.

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Importante:

- Esclarecer que este procedimento não afeta o sigilo do voto;


- Convidar os fiscais, se presentes na seção, a acompanhar
procedimento.

2.4 Caso haja insistência na queixa:


a) Orientar o eleitor a contatar a Ouvidoria para se manifestar.

2.5 Caso haja insistência na queixa:


a) Chamar apoio logístico ou servidor de cartório eleitoral.

2.6 Caso haja insistência na queixa:


a) Se o eleitor estiver cooperativo, propor que acompanhe na porta da
seção, silenciosamente e à distância, a saída de 3 eleitores para conferir
a normalidade da votação de outros;

Importante:
Explicar ao eleitor que fez a queixa que não poderá abordar os demais
eleitores durante o acompanhamento e que, em hipótese alguma, poderá
perguntar sobre o voto dos eleitores.

b) Registrar em ata a ocorrência de acompanhamento da votação pelo


eleitor em questão, constando o nome dos eleitores que foram
observados pelo reclamante.

2.7 Caso o eleitor não deixe a seção eleitoral:

a) Informar ao eleitor que sua conduta pode se enquadrar em um dos tipos


penais do Código Eleitoral;

Importante:
Respaldo legal para acionamento da força de segurança: artigos do
Código Eleitoral:
•Art. 296: Promover desordem que prejudique os trabalhos eleitorais;
•Art. 297: Impedir ou embaraçar o exercício do sufrágio;
•Art. 302: Promover, no dia da eleição, com o fim de impedir, embaraçar
ou fraudar o exercício do voto a concentração de eleitores, sob qualquer
forma, inclusive o fornecimento gratuito de alimento e transporte
coletivo;

Documento assinado. Verifique a autenticidade em:


https://intranet.policiamilitar.mg.gov.br/lite/assinador/web/validar?id=10503E80C4604
•Art. 317: Violar ou tentar violar o sigilo da urna ou dos invólucros;
 Art. 347: Recusar alguém cumprimento ou obediência a
diligências, ordens ou instruções da Justiça Eleitoral ou opor
embaraços à sua execução.

b) Informar o eleitor de que é necessário se retirar para que os demais


eleitores possam votar e que, caso não se retire, será necessário
acionamento da Polícia.

Importante:
- Se o eleitor informar que vai procurar a PM para fazer B.O, informá-lo
de que a PM não pode entrar no local de votação sem a autorização do
Presidente da Mesa;

- Caso o eleitor apresente conduta indevida e/ou descumpra normas


eleitorais (exemplos de vedação nos termos do art. 116 da Resolução
TSE 23.669/2021: vedação de porte, na cabina de votação, de aparelho
de telefonia celular, máquina fotográfica, filmadoras e equipamentos de
rádiocomunicação ou qualquer instrumento que possa comprometer o
sigilo de voto), adotar este procedimento.

2.8 Caso o eleitor se recuse a deixar a seção eleitoral:


a) Acionar força de segurança (Respaldo: arts. 296, 297, 302, 317 e 347
do Código Eleitoral).

3 – Se o eleitor não tiver concluído a votação:

3.1 Verificar no microterminal do mesário em qual cargo o eleitor está votando.

3.2 Caso o eleitor ainda não tenha iniciado a votação, informá-lo: de que ainda
não iniciou a votação, sobre o número de dígitos para deputado federal e sobre
a ordem de votação.
Caso o eleitor tenha iniciado a votação, informá-lo em qual cargo está votando,
a quantidade de dígitos e a ordem de votação.

3.3 Caso haja insistência na queixa, após qualquer uma das hipóteses do item
3.2:
a) Solicitar ao eleitor que leia em voz alta o cargo em que está votando
sem mencionar o candidato;

Documento assinado. Verifique a autenticidade em:


https://intranet.policiamilitar.mg.gov.br/lite/assinador/web/validar?id=10503E80C4604
b) Conferir novamente o microterminal de mesário e informar ao eleitor em
qual cargo está votando, a quantidade de dígitos e a ordem de votação.

3.4 Caso haja insistência na queixa:


a) Anotar situação em ata e informar que ela será encaminhada ao cartório
eleitoral, onde estará disponível para consulta;

Importante:
Toda nova intercorrência deve ser registrada em ata.

b) Solicitar ao eleitor que aperte a tecla "Corrige" de forma a não constar


mais nenhum número na tela;

Importante:
Convidar os fiscais, se presentes na seção, a acompanhar procedimento.

c) Informar o cargo em que o eleitor está votando e solicitar que reinicie a


votação.
3.5 Caso haja insistência na queixa:
a) Chamar representante da justiça eleitoral.

3.6 Caso o mesário entenda haver possibilidade de defeito técnico na urna:


a) Registrar em ata possível defeito;
b) Adotar procedimentos técnicos padrão;
c) Caso o procedimento padrão não tenha solucionado o possível defeito,
substituir a urna.

3.7 Caso o mesário não entenda ser caso de defeito técnico na urna:
a) Orientar eleitor a concluir o voto.

3.8 Caso haja insistência na queixa (após itens 3.6 ou 3.7)


a) Orientar eleitor a concluir o voto.

3.9 Caso haja insistência na queixa


a) Orientar o eleitor a contatar a Ouvidoria para se manifestar.

3.10 Caso haja insistência na queixa:


a) Se o eleitor estiver cooperativo, propor que acompanhe na porta da
seção silenciosamente e à distância a saída de 3 eleitores para conferir
a normalidade da votação de outros;

Documento assinado. Verifique a autenticidade em:


https://intranet.policiamilitar.mg.gov.br/lite/assinador/web/validar?id=10503E80C4604
Importante: explicar ao eleitor que fez a queixa que não poderá abordar os
demais eleitores durante o acompanhamento e que, em hipótese alguma,
poderá perguntar sobre o voto dos eleitores;

b) Registrar em ata a ocorrência de acompanhamento da votação pelo


eleitor em questão, constando o nome dos eleitores que foram
observados pelo reclamante.
3.11 Caso eleitor não deixe a seção eleitoral:
a) Informar ao eleitor que sua conduta pode se enquadrar em um dos tipos
penais do Código Eleitoral;

Importante:
Respaldo legal para acionamento da força de segurança: artigos do
Código Eleitoral:
•Art. 296: Promover desordem que prejudique os trabalhos eleitorais;
•Art. 297: Impedir ou embaraçar o exercício do sufrágio;
•Art. 302: Promover, no dia da eleição, com o fim de impedir, embaraçar
ou fraudar o exercício do voto a concentração de eleitores, sob qualquer
forma, inclusive o fornecimento gratuito de alimento e transporte
coletivo;
•Art. 317: Violar ou tentar violar o sigilo da urna ou dos invólucros;
 Art. 347: Recusar alguém cumprimento ou obediência a
diligências, ordens ou instruções da Justiça Eleitoral ou opor
embaraços à sua execução.

b) Informar o eleitor de que é necessário se retirar para que os demais


eleitores possam votar e que, caso não se retire, será necessário
acionamento da Polícia.

Importante:
- Se o eleitor informar que vai procurar a PM para fazer B.O, informá-lo
de que a PM não pode entrar no local de votação sem autorização do
Presidente da Mesa
- Caso o eleitor apresente conduta indevida e/ou descumpra normas
eleitorais (exemplos de vedação nos termos do art. 116 A da Resolução
TSE 23.669/2021: vedação de porte, na cabina de votação, de aparelho
de telefonia celular, máquina fotográfica, filmadoras e equipamentos de
rádiocomunicação ou qualquer instrumento que possa comprometer o
sigilo de voto), adotar este procedimento.

Documento assinado. Verifique a autenticidade em:


https://intranet.policiamilitar.mg.gov.br/lite/assinador/web/validar?id=10503E80C4604
3.12 Caso o eleitor se recuse a deixar a seção eleitoral:
a) Acionar força de segurança (Respaldo: arts. 296, 297, 302, 317 e 347
do Código Eleitoral).

ATENÇÃO:
1 - Caso o eleitor abandone a seção eleitoral:
a) Verificar mensagem do terminal: “o eleitor.......está votando?”;
b) Digitar no terminal o código 555555555555 (12 vezes o número 5) para
suspender a votação.

Importante:
- Caso o eleitor tenha iniciado a votação (ou seja, caso já tenha votado
em algum candidato), ele não poderá votar posteriormente.
- Caso o eleitor não tenha iniciado a votação (ou seja, caso ele ainda não
tenha votado em nenhum candidato), ele poderá voltar posteriormente
para votar.

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Anexo C (Rol de crimes eleitorais) ao Memorando n. 30.106.2/2022 – EMPM.

Rol de Crimes Eleitorais


Menor
Seq. Artigo Norma Infração Pena (s) potencial Cod. DIAO
ofensivo
Reclusão até 5
Inscrever-se anos e pagamento
1 289 Lei 4.737/65 Não J 20.289
fraudulentamente eleitor de 5 a 15 dias-
multa
Induzir alguém a se Reclusão até 2
inscrever eleitor com anos e pagamento
2 290 Lei 4.737/65 Sim J 20.290
infração de qualquer de 15 a 30 dias-
dispositivo deste código multa
Reclusão até 5
Efetuar o juiz,
anos e pagamento
3 291 Lei 4.737/65 fraudulentamente, a Não J 20.291
de 5 a 15 dias-
inscrição de alistando
multa
Negar ou retardar a
autoridade judiciária, Pagamento de 30 a
4 292 Lei 4.737/65 Sim J 20.292
sem fundamento legal, 60 dias-multa
a inscrição requerida
Detenção de 15
Perturbar ou impedir de
dias a 6 meses ou
5 293 Lei 4.737/65 qualquer forma o Sim J 20.293
pagamento de 30 a
alistamento
60 dias-multa
Detenção até dois
Reter título eleitoral
meses ou
6 295 Lei 4.737/65 contra a vontade do Sim J 20.295
pagamento de 30 a
eleitor
60 dias-multa.
Detenção até dois
Promover desordem
meses e
7 296 Lei 4.737/65 que prejudique os Sim J 20.296
pagamento de 60 a
trabalhos eleitorais
90 dias-multa.
Detenção até seis
Impedir ou embaraçar o meses e
8 297 Lei 4.737/65 Sim J 20.297
exercício do sufrágio pagamento de 60 a
100 dias-multa
Prender ou deter eleitor,
membro de mesa
receptora, fiscal, Reclusão até
9 298 Lei 4.737/65 Não J 20.298
delegado de partido ou quatro anos
candidato, com violação
do disposto no art. 236

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Rol de Crimes Eleitorais
Menor
Seq. Artigo Norma Infração Pena (s) potencial Cod. DIAO
ofensivo
Dar, oferecer, prometer,
solicitar ou receber,
para si ou para outrem,
dinheiro, dádiva, ou reclusão até quatro
qualquer outra anos e pagamento
10 299 Lei 4.737/65 Não J 20.299
vantagem, para obter de 5 a 15 dias-
ou dar voto e para multa
conseguir ou prometer
abstenção, ainda que a
oferta não seja aceita:
Valer-se o servidor
público da sua Detenção até 6
autoridade para coagir meses e
11 300 Lei 4.737/65 Sim J 20.300
alguém a votar ou não pagamento de 60 a
votar em determinado 100 dias-multa
candidato ou partido
Usar de violência ou
grave ameaça para
coagir alguém a votar, Reclusão até
ou não votar, em quatro anos e
12 301 Lei 4.737/65 Não J 20.301
determinado candidato pagamento de 5 a
ou partido, ainda que os 15 dias-multa
fins visados não sejam
conseguidos
Promover, no dia da
eleição, com o fim de
impedir, embaraçar ou
fraudar o exercício do Reclusão de quatro
voto a concentração de (4) a seis (6) anos e
13 302 Lei 4.737/65 Não J 20.302
eleitores, sob qualquer pagamento de 200
forma, inclusive o a 300 dias-multa
fornecimento gratuito de
alimento e transporte
coletivo
Majorar os preços de
utilidades e serviços
necessários à
realização de eleições,
tais como transporte e Pagamento de 250
14 303 Lei 4.737/65 Sim J 20.303
alimentação de a 300 dias-multa
eleitores, impressão,
publicidade e
divulgação de matéria
eleitoral

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Rol de Crimes Eleitorais
Menor
Seq. Artigo Norma Infração Pena (s) potencial Cod. DIAO
ofensivo
Ocultar, sonegar,
açambarcar ou recusar
no dia da eleição o
fornecimento,
normalmente a todos,
Pagamento de 250
15 304 Lei 4.737/65 de utilidades, Sim J 20.304
a 300 dias-multa
alimentação e meios de
transporte, ou conceder
exclusividade dos
mesmos a determinado
partido ou candidato
Intervir autoridade
estranha à mesa Retenção até seis
receptora, salvo o juiz meses e
16 305 Lei 4.737/65 Sim J 20.305
eleitoral, no seu pagamento de 60 a
funcionamento sob 90 dias-multa
qualquer pretexto
Não observar a ordem
em que os eleitores Pagamento de 15 a
17 306 Lei 4.737/65 Sim J 20.306
devem ser chamados a 30 dias-multa
votar
Fornecer ao eleitor
Reclusão até cinco
cédula oficial já
anos e pagamento
18 307 Lei 4.737/65 assinalada ou por Não J 20.307
de 5 a 15 dias-
qualquer forma
multa
marcada
Rubricar e fornecer a
Reclusão até cinco
cédula oficial em outra
anos e pagamento
19 308 Lei 4.737/65 oportunidade que não a Não J 20.308
de 60 a 90 dias-
de entrega da mesma
multa
ao eleitor
Votar ou tentar votar
Reclusão até três
20 309 Lei 4.737/65 mais de uma vez, ou Não J 20.309
anos
em lugar de outrem
Praticar, ou permitir o
membro da mesa
receptora que seja Detenção até seis
praticada qualquer meses ou
21 310 Lei 4.737/65 Sim J 20.310
irregularidade que pagamento de 90 a
determine a anulação 120 dias-multa
de votação, salvo no
caso do art. 311

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Rol de Crimes Eleitorais
Menor
Seq. Artigo Norma Infração Pena (s) potencial Cod. DIAO
ofensivo
Votar em seção eleitoral
Detenção até um
em que não está
mês ou pagamento
inscrito, salvo nos
de 5 a 15 dias-
casos expressamente
22 311 Lei 4.737/65 multa para o eleitor Sim J 20.311
previstos, e permitir, o
e de 20 a 30 dias-
presidente da mesa
multa para o
receptora, que o voto
presidente da mesa
seja admitido
Violar ou tentar violar o Detenção até dois
23 312 Lei 4.737/65 Sim J 20.312
sigilo do voto anos
Deixar o juiz e os
membros da junta de
expedir o boletim de
apuração
imediatamente após a
apuração de cada urna
Pagamento de 90 a
24 313 Lei 4.737/65 e antes de passar à Sim J 20.313
120 dias-multa
subsequente, sob
qualquer pretexto e
ainda que dispensada a
expedição pelos fiscais,
delegados ou
candidatos presentes
Deixar o juiz e os
membros da junta de
recolher as cédulas
apuradas na respectiva
urna, fechá-la e lacrá-la,
assim que terminar a Detenção até dois
apuração de cada meses ou
25 314 Lei 4.737/65 Sim J 20.314
seção e antes de pagamento de 90 a
passar à subsequente, 120 dias-multa
sob qualquer pretexto e
ainda que dispensada a
providência pelos
fiscais, delegados ou
candidatos presentes
Alterar nos mapas ou
nos boletins de
apuração a votação
Reclusão até cinco
obtida por qualquer
anos e pagamento
26 315 Lei 4.737/65 candidato ou lançar Não J 20.315
de 5 a 15 dias-
nesses documentos
multa
votação que não
corresponda às cédulas
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Rol de Crimes Eleitorais
Menor
Seq. Artigo Norma Infração Pena (s) potencial Cod. DIAO
ofensivo
Não receber ou não
mencionar nas atas da
eleição ou da apuração Reclusão até cinco
os protestos anos e pagamento
27 316 Lei 4.737/65 Não J 20.316
devidamente de 5 a 15 dias-
formulados ou deixar de multa
remetê-los à instância
superior
Violar ou tentar violar o
Reclusão de três a
28 317 Lei 4.737/65 sigilo da urna ou dos Não J 20.317
cinco anos
invólucros
Efetuar a mesa
receptora a contagem Detenção até 1
dos votos da urna mês ou pagamento
29 318 Lei 4.737/65 Sim J 20.318
quando qualquer eleitor de 30 a 60 dias-
houver votado sob multa
impugnação
Subscrever o eleitor Detenção até 1
mais de uma ficha de mês ou pagamento
30 319 Lei 4.737/65 Sim J 20.319
registro de um ou mais de 10 a 30 dias-
partidos multa
Inscrever-se o eleitor,
Pagamento de 10 a
31 320 Lei 4.737/65 simultaneamente, em Sim J 20.320
20 dias-multa
dois ou mais partidos
Colher assinatura do Detenção até dois
eleitor em mais de uma meses ou
32 321 Lei 4.737/65 Sim J 20.321
ficha de registro de pagamento de 20 a
partido 40 dias-multa
Divulgar, na
propaganda, fatos que
Detenção de dois
sabe inverídicos, em
meses a um ano ou
33 323 Lei 4.737/65 relação a partidos ou Sim J 20.322
pagamento de 120
candidatos e capazes
a 150 dias-multa
de exercerem influência
perante o eleitorado
Caluniar alguém, na
propaganda eleitoral, ou
Detenção de seis
visando fins de
meses a dois anos
34 324 Lei 4.737/65 propaganda, Sim J 20.323
e pagamento de 10
imputando-lhe
a 40 dias-multa
falsamente fato definido
como crime
Difamar alguém, na
Detenção de três
35 325 Lei 4.737/65 propaganda eleitoral, ou Sim J 20.324
meses a um ano e
visando a fins de
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Rol de Crimes Eleitorais
Menor
Seq. Artigo Norma Infração Pena (s) potencial Cod. DIAO
ofensivo
propaganda, pagamento de 5 a
imputando-lhe fato 30 dias-multa
ofensivo à sua
reputação
Injuriar alguém, na
propaganda eleitoral, ou Detenção até seis
visando a fins de meses, ou
36 326 Lei 4.737/65 Sim J 20.325
propaganda, pagamento de 30 a
ofendendo-lhe a 60 dias-multa
dignidade ou o decoro
Dar causa à
instauração de
investigação policial, de
processo judicial, de
investigação
administrativa, de
Reclusão, de 2
326 - inquérito civil ou ação
37 Lei 4737/65 (dois) a 8 (oito) Não *
A de improbidade
anos, e multa
administrativa,
atribuindo a alguém a
prática de crime ou ato
infracional de que o
sabe inocente, com
finalidade eleitoral
Inutilizar, alterar ou
Detenção até seis
perturbar meio de
meses ou
38 331 Lei 4.737/65 propaganda Sim J 20.331
pagamento de 90 a
devidamente
120 dias-multa
empregado
Detenção até seis
Impedir o exercício de meses e
39 332 Lei 4.737/65 Sim J 20.332
propaganda pagamento de 30 a
60 dias-multa
Utilizar organização
Detenção de seis
comercial de vendas,
meses a um ano e
distribuição de
cassação do
40 334 Lei 4.737/65 mercadorias, prêmios e Sim J 20.334
registro se o
sorteios para
responsável for
propaganda ou
candidato
aliciamento de eleitores
Fazer propaganda, Detenção de três a
qualquer que seja a sua seis meses e
41 335 Lei 4.737/65 Sim J 20.335
forma, em língua pagamento de 30 a
estrangeira 60 dias-multa

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Rol de Crimes Eleitorais
Menor
Seq. Artigo Norma Infração Pena (s) potencial Cod. DIAO
ofensivo
Participar, o estrangeiro
ou brasileiro que não
estiver no gozo dos
Detenção até seis
seus direitos políticos,
meses e
42 337 Lei 4.737/65 de atividades Sim J 20.337
pagamento de 90 a
partidárias, inclusive
120 dias-multa
comícios e atos de
propaganda em recintos
fechados ou abertos
Não assegurar o
funcionário postal a Pagamento de 30 a
43 338 Lei 4.737/65 Sim J 20.338
prioridade prevista no 60 dias-multa
art. 239
Destruir, suprimir ou Reclusão de dois a
ocultar urna contendo seis anos e
44 339 Lei 4.737/65 Não J 20.339
votos, ou documentos pagamento de 5 a
relativos à eleição 15 dias-multa
Fabricar, mandar
fabricar, adquirir,
fornecer, ainda que
Reclusão até três
gratuitamente, subtrair
anos e pagamento
45 340 Lei 4.737/65 ou guardar urnas, Não J 20.340
de 3 a 15 dias-
objetos, mapas, cédulas
multa
ou papéis de uso
exclusivo da Justiça
Eleitoral
Retardar a publicação
ou não publicar, o
diretor ou qualquer
Detenção até um
outro funcionário de
mês ou pagamento
46 341 Lei 4.737/65 órgão oficial federal, Sim J 20.341
de 30 a 60 dias-
estadual, ou municipal,
multa
as decisões, citações
ou intimações da
Justiça Eleitoral
Não apresentar o órgão
do Ministério Público,
Detenção até dois
no prazo legal,
meses ou
47 342 Lei 4.737/65 denúncia ou deixar de Sim J 20.342
pagamento de 60 a
promover a execução
90 dias-multa
de sentença
condenatória
Detenção até dois
Não cumprir o juiz o
meses ou
48 343 Lei 4.737/65 disposto no § 3º do art. Sim J 20.343
pagamento de 60 a
357
Documento assinado. Verifique a autenticidade em: 90 dias-multa
https://intranet.policiamilitar.mg.gov.br/lite/assinador/web/validar?id=10503E80C4604
Rol de Crimes Eleitorais
Menor
Seq. Artigo Norma Infração Pena (s) potencial Cod. DIAO
ofensivo
Detenção até dois
Recusar ou abandonar
meses ou
49 344 Lei 4.737/65 o serviço eleitoral sem Sim J 20.344
pagamento de 90 a
justa causa
120 dias-multa
Violar o disposto no art.
377
(Art. 377. O serviço de
qualquer repartição,
federal, estadual,
municipal, autarquia,
fundação do Estado,
sociedade de economia
Detenção até seis
mista, entidade mantida
meses e
50 346 Lei 4.737/65 ou subvencionada pelo Sim J 20.346
pagamento de 30 a
Poder Público, ou que
60 dias-multa
realiza contrato com
este, inclusive o
respectivo prédio e
suas dependências,
não poderá ser utilizado
para beneficiar partido
ou organização de
caráter político)
Recusar alguém
cumprimento ou
obediência a Detenção de três
diligências, ordens ou meses a um ano e
51 347 Lei 4.737/65 Sim J 20.347
instruções da Justiça pagamento de 10 a
Eleitoral ou opor 20 dias-multa
embaraços à sua
execução
Falsificar, no todo ou
em parte, documento Reclusão de dois a
público, ou alterar seis anos e
52 348 Lei 4.737/65 Não J 20.348
documento público pagamento de 15 a
verdadeiro, para fins 30 dias-multa
eleitorais
Falsificar, no todo ou
em parte, documento Reclusão até cinco
particular ou alterar anos e pagamento
53 349 Lei 4.737/65 Não J 20.349
documento particular de 3 a 10 dias-
verdadeiro, para fins multa
eleitorais

Documento assinado. Verifique a autenticidade em:


https://intranet.policiamilitar.mg.gov.br/lite/assinador/web/validar?id=10503E80C4604
Rol de Crimes Eleitorais
Menor
Seq. Artigo Norma Infração Pena (s) potencial Cod. DIAO
ofensivo
Reclusão até cinco
Omitir, em documento anos e pagamento
público ou particular, de 5 a 15 dias-
declaração que dele multa, se o
devia constar, ou nele documento é
54 350 Lei 4.737/65 inserir ou fazer público, e reclusão Não J 20.350
inserir declaração falsa até três anos e
ou diversa da que devia pagamento de 3 a
ser escrita, para fins 10 dias-multa, se o
eleitorais documento é
particular
Reclusão até cinco
anos e pagamento
de 5 a 15 dias-
Reconhecer, como multa se o
verdadeira, no exercício documento é
55 352 Lei 4.737/65 da função pública, firma público, e reclusão Não J 20.352
ou letra que o não seja, até três anos e
para fins eleitorais pagamento de 3 a
10 dias-multa se o
documento é
particular
Fazer uso de qualquer
dos documentos
A cominada à
falsificados ou
56 353 Lei 4.737/65 falsificação ou à Não J 20.353
alterados, a que se
alteração
referem os arts. 348 a
352
Obter, para uso próprio
ou de outrem,
A cominada à
documento público ou
57 354 Lei 4.737/65 falsificação ou à Não J 20.354
particular, material ou
alteração
ideologicamente falso
para fins eleitorais
Apropriar-se o
candidato, o
administrador financeiro
da campanha, ou quem
de fato exerça essa
354 - Reclusão, de dois a
58 Lei 4.737/65 função, de bens, Não *
A seis anos, e multa
recursos ou valores
destinados ao
financiamento eleitoral,
em proveito próprio ou
alheio
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Rol de Crimes Eleitorais
Menor
Seq. Artigo Norma Infração Pena (s) potencial Cod. DIAO
ofensivo
o uso de alto-falantes e
amplificadores de som
39, Detenção de seis
59 Lei 9.504/97 ou a promoção de Sim J 33.039
§5º, I meses a um ano
comício ou carreata (no
dia da eleição)
O uso, na propaganda
eleitoral, de símbolos,
frases ou imagens,
associadas ou
Detenção de seis
60 40 Lei 9.504/97 semelhantes às Sim J 33.040
meses a um ano
empregadas por órgão
de governo, empresa
pública ou sociedade de
economia mista
A arregimentação de
39, Detenção de seis
61 Lei 9.504/97 eleitor ou a propaganda Sim J 34.100
§5º, II meses a um ano
de boca de urna
A divulgação de
qualquer espécie de
39, propaganda de partidos Detenção de seis
62 Lei 9.504/97 Sim J 34.101
§5º, III políticos ou de seus meses a um ano
candidatos (no dia da
eleição)
Obter acesso a sistema
de tratamento
automático de dados
Reclusão de cinco
63 72 - I Lei 9.504/97 usado pelo serviço Não J 33.720
a dez anos
eleitoral, a fim de alterar
a apuração ou a
contagem de votos
Desenvolver ou
introduzir comando,
instrução, ou programa
de computador capaz
de destruir, apagar,
eliminar, alterar, gravar
ou transmitir dado,
Reclusão de cinco
64 72 - II Lei 9.504/97 instrução ou programa Não J 33.721
a dez anos
ou provocar qualquer
outro resultado diverso
do esperado em
sistema de tratamento
automático de dados
usados pelo serviço
eleitoral
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Rol de Crimes Eleitorais
Menor
Seq. Artigo Norma Infração Pena (s) potencial Cod. DIAO
ofensivo
Causar,
propositadamente, dano
físico ao equipamento Reclusão de cinco
65 72 - III Lei 9.504/97 Não J 33.722
usado na votação ou na a dez anos
totalização de votos ou
a suas partes
Outros tipos de
infrações contra o
66 * * sistema eleitoral * * J 99.000
(discriminar no
histórico)
* As naturezas de crimes eleitorais que não possuam correspondência na DIAO deverão ser
registradas como J 99.000 e descrição no histórico.

EDUARDO FELISBERTO ALVES, CORONEL PM


Chefe do Estado-Maior

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Anexo D (Dúvidas frequentes relacionadas a crimes eleitorais) ao Memorando n.
30.106.2/2022 – EMPM.

ELEIÇÕES 2022
Dúvidas frequentes relacionadas a crimes eleitorais

1. É permitido fazer boca de urna? No dia da eleição ela é permitida ou outra forma de
aliciamento do eleitor?
Não. Inclusive, é considerado crime eleitoral convocar, juntar, reunir, realizar propaganda,
distribuir material de propaganda política, como volantes ou outros impressos, ou utilizar
organização comercial de vendas, distribuição de mercadorias, prêmios e sorteios para
propaganda eleitoral ou aliciamento de eleitores.

2. No dia da eleição é permitida a colocação de cavalete?


Não. A propaganda eleitoral por meio de cavalete é proibida a qualquer tempo.

3. Pode haver propaganda em frente ao local de votação?


Não. No dia da eleição é crime a divulgação de qualquer espécie de propaganda de partidos
políticos ou de candidatos. Entretanto, não é vedada a manutenção de propaganda em
adesivos ou papéis em bens particulares, desde que colocados em data anterior ao dia da
eleição e observado o tamanho permitido (até 0,5 metros quadrados), mesmo que próximo
aos locais de votação.
Vale, neste ponto, mencionar que não caracteriza o crime a manifestação individual e
silenciosa da preferência do eleitor, revelada exclusivamente pelo uso de bandeiras, broches,
dísticos e adesivos, devendo fazê-lo sem abordar outros eleitores e sem aglomerar-se a
outras pessoas que estejam portando propaganda do mesmo partido.
Os fiscais partidários, nos locais de votação, poderão portar crachá contendo o nome e a sigla
do partido ou coligação a que sirvam, sendo vedada a padronização de vestuário.

4. Os famosos “santinhos” são espalhados aos montes durante a madrugada que


antecede a eleição, não sendo possível identificar quem lança mão de tal expediente.
Essa prática constitui crime?
No dia do pleito, é crime divulgar qualquer espécie de propaganda de partidos políticos e de
candidatos, inclusive o ato de lançar “santinhos” pelas ruas.
O derrame ou a anuência com o derrame de material de propaganda no local de votação ou
nas vias próximas, ainda que realizado na véspera da eleição, configura propaganda irregular,
sem prejuízo da apuração do crime previsto no § 5º, inciso III, do art. 39, da Lei nº 9.504/1997.

5. Os fiscais partidários podem trajar vestuário padronizado no dia da eleição?


No dia da eleição está proibida a aglomeração de pessoas com vestuário padronizado,
inclusive fiscais partidários.

6. Os comitês podem abrir no dia da eleição?


Não há vedação para o funcionamento dos comitês. Vale lembrar que não pode haver
distribuição de qualquer material de propaganda eleitoral.

7. É permitida a utilização de carro de som e a realização de comício e passeata no dia


da eleição?
A propaganda eleitoral, qualquer que seja a espécie, está vedada no dia da eleição.
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8. Um candidato que tem ônibus de transporte de trabalhadores rurais resolve, no dia
das eleições, estacionar esse veículo, com uma faixa de sua candidatura amarrada nele,
próximo a um local de votação e resolve deixá-lo ali durante todo o dia. O bem é
particular e a propaganda está colocada nele. Tal conduta configura crime eleitoral?
No dia da eleição não pode ser realizada propaganda eleitoral. A legislação eleitoral dispõe
que a divulgação de qualquer espécie de propaganda de partidos políticos ou de seus
candidatos nesse dia constitui crime.
Dessa forma, se o veículo estiver parado próximo ao local de votação nessas condições, no
dia da eleição, o fato será levado ao conhecimento do Juiz Eleitoral.

9. As empresas e o comércio podem funcionar no dia da eleição?


Sim. Embora seja considerado feriado (art. 380 do Código Eleitoral), há possibilidade de
funcionamento do comércio no dia da eleição, com a ressalva de que os estabelecimentos
que funcionarem nesta data deverão proporcionar as condições para que seus funcionários
possam exercer o direito/dever do voto.

10. A quebra ou dano proposital da urna eletrônica é crime?


Sim, nos termos do inciso III, art. 72, da Lei nº 9.504/1997, constitui crime punível com
reclusão de cinco a dez anos, causar, propositadamente, dano físico ao equipamento usado
na votação ou na totalização de votos ou a suas partes.

11. Quais documentos preciso apresentar para votar?


Para votar, o eleitor deverá apresentar um documento oficial com foto que comprove sua
identidade. Poderão ser aceitos um dos seguintes documentos oficiais para comprovação de
identidade do eleitor: via digital do Título de Eleitor (e-Título), Carteira de Identidade;
Passaporte ou outro documento oficial com foto de valor legal equivalente, inclusive carteira
de categoria profissional reconhecida, Certificado de Reservista; Carteira do Trabalho ou
Carteira Nacional de Habilitação. (Os documentos acima relacionados poderão ser aceitos
ainda que expirada a data de validade, desde que seja possível comprovar a identidade do
eleitor)

12. O telefone celular pode ser utilizado no recinto das seções eleitorais?
Não. Na cabine de votação não é permitido ao eleitor portar e utilizar celular, máquinas
fotográficas, filmadoras, equipamento de radiocomunicação ou qualquer instrumento que
possa comprometer o sigilo do voto (Lei nº 9.504/1997, art. 91-A, parágrafo único).
Para que o eleitor possa dirigir-se à cabine de votação, os aparelhos mencionados poderão
ficar sob a guarda da Mesa Receptora ou deverão ser mantidos em outro local de escolha do
eleitor.

13. O que acontece com o eleitor que votar ou tentar votar no lugar de outra pessoa?
Votar ou tentar votar mais de uma vez, ou no lugar de outra pessoa é crime eleitoral e sujeita
o infrator a uma pena de reclusão de até três anos (art. 309 do Código Eleitoral).

14. Quem tem preferência para votar?


Têm preferência para votar os candidatos, os Juízes Eleitorais, seus auxiliares, os servidores
da Justiça Eleitoral, os Promotores Eleitorais, os policiais em serviço, os maiores de sessenta
anos, os enfermos, os eleitores com deficiência ou com mobilidade reduzida, as mulheres
grávidas, as lactantes, aqueles acompanhados com criança de colo e obesos. A preferência
garantida considerará a ordem de chegada à fila de votação. Idosos com mais de 80 anos
terão preferência sobre os demais eleitores independentemente do momento de sua chegada
à seção eleitoral
Documento assinado. Verifique a autenticidade em:
https://intranet.policiamilitar.mg.gov.br/lite/assinador/web/validar?id=10503E80C4604
15. É permitida a publicação de novos conteúdos ou o impulsionamento de conteúdos
nas aplicações de internet no dia das eleições?
O impulsionamento consiste no patrocínio de conteúdo, ou seja, publicações que são
divulgadas com maior intensidade, em estratégia paga, que objetiva alcançar um maior
número de visibilidade pelos usuários da internet.
É proibida a publicação de novos conteúdos ou o impulsionamento de conteúdos nas
aplicações da internet no dia das eleições, podendo ser mantidos em funcionamento as
aplicações e os conteúdos publicados anteriormente.

16 – Como se caracteriza o crime eleitoral de transporte ilegal de passageiros?


Essa conduta criminal se caracteriza por fazer transporte de eleitores de forma ou meio não
autorizado previamente pela Justiça Eleitoral, tanto na zona rural quanto na zona urbana,
desde o dia anterior até o posterior à eleição.
Porém, não ocorrerá crime quando:
I – o transporte está a serviço da Justiça Eleitoral;
II - se tratar de transporte coletivo de linhas regulares e não fretado;
III – se tratar de uso individual do proprietário, para o exercício do próprio voto e dos membros
da sua família;
IV – se tratar de serviço normal, sem finalidade eleitoral, de veículos de aluguel não atingidos
pela requisição.

17 – O fornecimento de alimentação no dia das eleições pode se caracterizar crime?


O fornecimento gratuito de alimentos a eleitores, tanto na zona rural quanto na zona urbana,
no dia da eleição, é crime. Somente a Justiça Eleitoral poderá, quando imprescindível, em
face da absoluta carência de recursos de eleitores, fornecer-lhes refeições.
A Justiça Eleitoral poderá fornecer refeições gratuitas no dia das Eleições aos mesários e
colaboradores convocados para auxiliar na realização das eleições.

18 – Como se caracteriza corrupção eleitoral e compra de votos?


O art. 299 do Código Eleitoral descreve as condutas de “Dar, oferecer, prometer, solicitar ou
receber, para si ou para outrem, dinheiro, dádiva, ou qualquer outra vantagem, para obter ou
dar voto e para conseguir ou prometer abstenção, ainda que a oferta não seja aceita”.

Como exemplos de qualquer outra vantagem temos: doação de remédios, cestas básicas,
óculos, emprego, dentadura etc. A prática desse delito se aplica tanto à pessoa que compra
o voto, quanto o eleitor que vende o seu voto.

EDUARDO FELISBERTO ALVES, CORONEL PM


Chefe do Estado-Maior

Documento assinado em 15/09/2022 17:18:35 por EDUARDO FELISBERTO ALVES:87970465668.


Conforme §1º do art. 6º do Decreto Estadual n. 47.222/2017 e Resolução n. 4.520/2016-PMMG, para
verificar a autenticidade escaneie o QrCode ao lado, ou acesse
https://intranet.policiamilitar.mg.gov.br/lite/assinador/web/validar e informe o código: 10503E80C4604

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