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­ Fanfic Comandante Bieber ­ Spirit Fanfics

Comandante Bieber
Autor(es): ~blueviollet

Sinopse
Ela é uma garota de dezoito anos recém formada como comissária de bordo, e ao conseguir
seu primeiro emprego numa das companhias aéreas mais bem vistas de Atlanta se depara com
um homem de trinta e cinco anos controlador e repleto de gostos peculiares. Sua curiosidade
aguçada, e seu encantamento repentino a deixam numa linha tênue entre a realidade e a
fantasia fazendo com que seu corpo implore absurdamente, totalmente, completamente,
inteiramente, loucamente, calorosamente, sexualmente, constantemente, desvairadamente,
moralmente pela adrenalina que a sua presença intimidadora lhe proporciona. E a partir do
momento em que ele a toca pela primeira vez, algo diz que tudo pode durar para sempre ou
simplesmente acabar em chamas.

Aviso Legal
Alguns dos personagens encontrados nesta história e/ou universo não me pertencem, mas são
de propriedade intelectual de seus respectivos autores. Os eventuais personagens originais
desta história são de minha propriedade intelectual. História sem fins lucrativos criada de fã e
para fã sem comprometer a obra original.

Índice
1 ­ Prologue ­ Primeiro Dia.
2 ­ UM ­ Nova Iorque: Vista­se para me agradar
3 ­ DOIS ­ Nova Iorque: Vestida para lhe agradar
4 ­ TRÊS ­ Nova Iorque para Toronto: Acendendo uma chama
5 ­ QUATRO ­ Atlanta: Brincando com fogo
6 ­ CINCO ­ Atlanta: Não me peça pra parar
7 ­ SEIS ­ Atlanta para Rio de Janeiro: Biquíni Brasileiro
8 ­ SETE ­ Rio de Janeiro: Você é tão burra
9 ­ OITO ­ Rio de Janeiro: Sexo
10 ­ NOVE­ Rio de Janeiro: O segredo que eu quero gritar
11 ­ DEZ ­ Atlanta: Colabora comigo
12 ­ ONZE ­ Atlanta: Se você correr não é o suficiente
13 ­ DOZE ­ Cancun: Eu não consigo evitar
14 ­ TREZE ­ Cancun: Ménage
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15 ­ QUATORZE­ Cancun: Sei que estou agindo feito louca
16 ­ QUINZE ­ Atlanta: Faith
17 ­ DEZESSEIS ­ Atlanta: Nosso objetivo é satisfazer
18 ­ DEZESSETE ­ Atlanta: Piscina de bolinhas
19 ­ DEZOITO ­ Atlanta: Meu dilema é você
20 ­ DEZENOVE ­ Atlanta: Se eu soubesse faria melhor
21 ­ VINTE ­ Atlanta e Londres: Orgasmo pelo telefone
22 ­ VINTE E UM ­ Atlanta: Lap Dance
23 ­ VINTE E DOIS ­ Atlanta: Culpado Comandante.
24 ­ VINTE E TRÊS ­ Atlanta: De coração partido
25 ­ VINTE E QUATRO ­ Atlanta: Eu não sei lidar
26 ­ VINTE E CINCO ­ Atlanta: Montanha­russa
27 ­ VINTE E SEIS ­ Atlanta: Sexo Baunilha?
28 ­ VINTE E SETE ­ Atlanta: Não confie nas borboletas
29 ­ VINTE E OITO ­ Atlanta: Espero que ela não se arrependa
30 ­ VINTE E NOVE ­ Atlanta: Só pra você saber
31 ­ TRINTA ­ Atlanta: Motel
32 ­ TRINTA E UM ­ Atlanta: Surpresas
33 ­ TRINTA E DOIS ­ Madrid: Impulsiva
34 ­ TRINTA E TRÊS ­ Madrid: Sob o efeito do álcool
35 ­ TRINTA E QUATRO ­ Madrid: Provocações
36 ­ TRINTA E CINCO ­ Madrid para Atlanta: más noticias
37 ­ TRINTA E SEIS ­ Atlanta: Oscilação de humor
38 ­ TRINTA E SETE­ Atlanta: Espelho
39 ­ TRINTA E OITO ­ Atlanta: Love Me Harder
40 ­ TRINTA E NOVE ­ Atlanta: Noivado
41 ­ QUARENTA: Veredicto
42 ­ Bônus Um
43 ­ Bônus Dois
44 ­ Bônus Três
45 ­ Despedida.
46 ­ Same Old Love

1. Prologue ­ Primeiro Dia.

Notas do Autor
Seja bem vindo a bordo do voo do Comandante Bieber. Sente­se, aperte seus cintos e boa
viagem passageiro! Vejo você nas notas finais!

Dakota Wayne’s P.O.V

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Eu me olhava no espelho e tudo o que meu reflexo me mostrava era uma mulher de
dezoito anos confiante e segura sobre si, mas eu te afirmo com todas as letras que as
aparências enganam! Meu sorriso delineado no batom vermelho sangue escondia toda
ansiedade, medo e insegurança que travavam uma batalha interminável dentro de mim!

­ Ai meu Deus! Precisamos tirar uma foto desse momento especial, seu primeiro dia
como comissária de bordo! Eu vou buscar a câmera!

Minha mãe estava tão empolgada quanto eu, havia me formado recentemente em
comissária e demorou longos cinco meses para que eu conseguisse um emprego, então eu
consegui meu primeiro emprego na companhia aérea mais bem vista de toda Atlanta.

O uniforme na tonalidade roxa levava embora a minha feição de menina. Uma saia
justa de cós alto com o comprimento até o joelho, uma camisa branca por dentro da saia e por
cima um blazer com pequenos detalhes em dourado. No pescoço um lenço com listras roxas e
douradas. Meu cabelo castanho escuro preso impecavelmente num coque e um pequeno
chapéu também na tonalidade roxa. A maquiagem me instruíram em algo leve nos olhos e a
boca marcada, então optei por um traço de delineador na pálpebra móvel, algumas camadas de
rímel, blush rosado e nos lábios um batom vermelho sangue. E nos pés um salto preto não tão
alto.

­ Dakota, vire­se para cá! – Minha mãe me chamou e eu a olhei pelo reflexo do
espelho do meu quarto rindo nasalado ao notar que ela segurava a câmera.

­ Isso é mesmo necessário? – Perguntei voltando a atenção ao meu uniforme.

­ Claro minha filha! Você está maravilhosa nessa roupa, ande, vire­se!

Eu cedi ao pedido de minha mãe e me virei, pousei uma das mãos na minha cintura e
abri um sorriso sentindo o flash em meu rosto segundos depois.

­ Que orgulho meu Deus! – Ela choramingou – Uma pena seu pai não estar aqui pra
ver isso, ele estaria tão orgulhoso quanto eu! – Sua voz saiu embargada e eu sorri fraco sem
mostrar os dentes.

Meu pai havia falecido há exatos dois anos atrás em um acidente de carro, a morte foi
instantânea e não houve nada que pudessem fazer. Me recordo perfeitamente da sensação
horrível ao receber a noticia.

­ Ele está orgulhoso mamãe! Lá de cima ele está – Disse tentando passar algum
conforto – Vamos?

­ Vamos! – Ela disse enxugando alguns resquícios de lágrimas.

A companhia aérea me cedeu uma pequena mala roxa de rodinhas, ali coloquei meus
pertences mais importantes e necessários já que seria uma escala de 24h em Nova Iorque.

[...]

Cheguei ao aeroporto de Atlanta e realmente é verdade quando dizem que é o
aeroporto mais movimentado do mundo! Pessoas andando de um lado para o outro com malas
e apressadas.

Me despedi de minha mãe com um abraço apertado e disse que ligaria assim que
pudesse apenas para lhe dizer que tudo estava correndo perfeitamente bem.

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Eu estava dentro do meu horário, fui instruída a chegar com bastante antecedência.
Andando pelo aeroporto puxando minha mala de rodinhas eu confesso que me sentia a última
bolacha do pacote, o centro do mundo! Me dava até um frio na barriga ao perceber que eu
finalmente estaria exercendo a profissão do qual eu sempre gostei e admirei.

Caminhei até o Departamento de Operações que é onde os tripulantes ficam antes da
decolagem. Eu respirei fundo e enfim abri a porta chamando a atenção toda para mim. Minhas
bochechas coraram no mesmo instante e um sorriso involuntário escapou.

­ Senhorita Wayne? – Uma mulher aparentemente mais velha me chamou com um
sorriso no rosto.

­ Sou eu – Disse quase sem voz e pigarreei falando mais alto – Sou eu! – Sorri.

­ Seja muito bem vinda a nossa tripulação, nós iremos fazer com que você se sinta a
vontade, afinal é seu primeiro voo como comissária de bordo – Ela riu fraco me deixando um
pouco mais nervosa – Meu nome é Margareth, eu sou a sua Chefe de cabine e sinta­se a
vontade para me questionar sobre qualquer duvida!

­ Certo – Assenti com a cabeça.

­ Eu instrui a Megan a te auxiliar nos seus primeiros dias, até porque pode ser um
pouco confuso, você pode se atrapalhar. Então ela estará te orientando.

Assim que ela disse a respeito da Megan, uma garota morena aparentemente da minha
idade se aproximou com um sorriso no rosto.

­ Prazer, eu sou a Megan – Ela estendeu a mão para mim.

­ Prazer Megan, eu sou a Dakota – A cumprimentei de volta.

Corri meus olhos pela pequena sala e vi que além de mim e da Megan havia mais duas
moças e um rapaz. Mais ao canto do ambiente haviam dois homens trajados de uma forma
mais social, um deles tinha um sorriso bem bonito.

­ Dakota, vou lhe apresentar ao comandante Bieber e ao copiloto Payne – Margareth
chamou minha atenção, eu deixei minha pequena mala e a acompanhei até os dois homens –
Comandante Bieber, Copiloto Payne, essa é a Dakota Wayne a nova comissária de bordo.

Eu abri um sorriso tímido quando os dois homens se viraram para mim, ambos
sorridentes. Os dois possuíam olhos castanhos, mas um deles tinha o olho mais caramelado.

­ Seja bem vinda Dakota, eu sou o copiloto Payne – Ele estendeu a mão para mim e eu
apertei de volta.

­ Obrigada senhor Payne.

­ É um prazer conhece­la Dakota, eu sou o Comandante Bieber – O homem de olho
castanho caramelado sorriu e também estendeu a mão para mim. Eu não pude deixar de notar
a aliança dourada e grossa em seu dedo anelar, devo admitir que a mulher que é casada com
ele é muito mais do que sortuda.

­ O prazer é meu – Eu disse baixo e sorri sem mostrar os dentes enquanto nos
cumprimentávamos.

Nós permanecemos com o olhar estagnado um no outro durante alguns segundos até
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que Margareth começou a falar.

Ela havia anunciado que o avião já estava a nossa espera, então seguimos todos até a
aeronave. O Comandante e o Copiloto foram andando atrás de nós, Megan andava lado a lado
comigo e ia puxando assuntos aleatórios que me faziam esquecer que em alguns estantes eu
estaria sobrevoando o céu azulado por cima das nuvens.

Foi inevitável não sorrir ao ver a aeronave tão imensamente grande, eu sempre me
questionei como que é possível um objeto tão grande e pesado sobrevoar e cair tão raramente.

Assim que entramos na aeronave guardamos nossas malinhas e Margareth reuniu a
todos no corredor do avião para a primeira reunião de briefing. Logo em seguida Megan
começou a me instruir a forma correta de checagem do avião. Os assentos, as máscaras de
oxigênio, os botões acima dos assentos, a pequena mesinha onde os passageiros fazem suas
refeições, os cintos, enfim... Checamos tudo o que era necessário para um voo seguro.

O Comandante entrou no avião logo após a checagem, eu perdi o fôlego ao vê­lo com
o cap na cabeça e um óculos aviador no rosto. Ele estava perdidamente lindo e charmoso.

­ Tudo em ordem? – Ele questionou alto e em bom som retirando os óculos e
percorrendo os olhos por cada um de nós, então ele pairou em mim – Seu primeiro voo certo?

­ Certo – Disse nervosa sorrindo.

­ Fica tranquila que vai dar tudo certo – Ele disse sério – Você é linda e não há a
possibilidade de não agradar aos passageiros – O Comandante riu nasalado formando um
pequeno sorriso torto – Vejo você quando pousarmos daqui algumas horas – Ganhei uma
piscadela e ele seguiu pra dentro de sua cabine.

­ Comandante Bieber é mulherengo, fica esperta! – Ouvi um sussurro e me virei
dando de cara com Megan.

­ Eu não entendi – Disse nervosa forçando um sorriso.

Então eu não fui a única a perceber que havia levado uma singela cantada no meu
primeiro dia como comissária.

­ O Comandante é conhecido por dar em cima das comissárias – Ela disse dando um
sorriso malicioso – E apesar de casado, muito bem casado, aliás, porque a esposa dele é
maravilhosa, ele não perde a chance de ter algo extra conjugal.

­ Meu Deus! Que absurdo! – Disse incrédula dando risada logo em seguida.

­ Senhoritas Megan e Dakota, postura, por favor! Os passageiros já estão por chegar –
Margareth nos repreendeu – Dakota, como tradição na companhia aérea os passageiros
ganham balas ao adentrarem na aeronave, por favor, pegue um pequeno cesto de vime de
dentro do armário que fica ao lado da cabine e coloque algumas balas depois volte para
recepcionar os passageiros.

Assenti calada e Megan me guiou até o pequeno armário, dali tirei uma cestinha
pequena de vime e um pacote de balas de morango, despejei metade do saco e me dirigi até a
porta por onde os passageiros entrariam.

Eu estava tão nervosa, mas ao mesmo tempo tão empolgada que entregar uma bala por
passageiro parecia a tarefa mais difícil e extraordinária do mundo! Porém do terceiro
passageiro a diante a ação se tornou algo mecânico. Eu dizia “Olá, seja bem vindo” e
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entregava uma bala.

Assim que todos estavam acomodados Megan me avisou que aquela era a hora em que
uma comissária falava pelo pequeno microfone e os outros faziam os gestos indicando como
colocar o cinto, como utilizar o oxigênio se necessário, o uso do colete salva vidas e afins.

Ao primeiro momento eu apenas assisti assim como os passageiros, prestei atenção
em cada detalhe que ouvia e cada movimento que assistia. Assim que foi finalizado a voz do
Comandante Bieber soou rouca por todo o avião.

­ Sejam bem vindos ao voo 371 com destino à Nova Iorque com a duração
aproximada de duas horas e quinze minutos. Peço por gentileza que coloquem os cintos.
Tenham uma boa decolagem.

Meu estômago revirou e eu sentia que vomitaria a qualquer instante, não sei se pelo
nervosismo pela decolagem ou se pelo frisson que percorreu meu corpo com a voz do
Comandante. Megan me orientou a me sentar ao seu lado nos bancos que haviam próximo a
cabine. Eu me sentei ao seu lado e colocamos nossos cintos.

Os passageiros fizeram o mesmo assim como Margareth e o restante da tripulação.

­ Nervosa? – Ela me perguntou com um sorriso.

­ Um pouco – Sorri sem mostrar os dentes.

­ Relaxa Comandante Bieber sabe bem o que faz.

Eu senti um duplo sentido na frase que ela proferiu, principalmente porque os olhos
dela transbordavam malícia. Apenas assenti calada e apertei com força as laterais do meu
assento ao sentir o avião entrar em movimento.

Longos minutos depois o Comandante anunciou que já poderíamos circular pela
aeronave. Soltei meu cinto assim como Megan soltou o dela e me levantei pronta pra
finalmente me sentir de fato como uma comissária de bordo.

Megan me instruiu em relação ao carrinho com as bebidas e eu segui pelo corredor
servindo aos passageiros que desejavam beber algo. O sorriso no rosto era algo que não podia
faltar, eu deveria exalar simpatia por mais apreensiva que estivesse.

­ Comissária?! – Ouvi alguém atrás de mim me chamar e eu gelei parando de guiar o
carrinho na mesma hora.

Virei­me para trás e sorri para o homem que me chamou.

­ Sim? O senhor precisa de algo? – Perguntei assim que me aproximei.

­ Na verdade eu queria saber se há a possibilidade de você tirar uma foto da cabine do
Comandante pra mim – Ele me abriu um sorriso tímido.

Margareth havia nos instruído de que esse tipo de pedido é algo bem comum, já que
durante o voo o passageiro não pode entrar na cabine, sendo assim nós da tripulação temos o
livre arbítrio de negar ou aceitar o pedido.

­ Claro que sim! – Sorri.

­ Ótimo! – O passageiro me entregou seu celular e me mostrou onde tirar a foto.
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Em passos duros e incertos caminhei até a cabine deixando meu carrinho para trás que
imediatamente foi tomado pela Megan, ela continuaria para mim. Dei três batidas na porta
como havia aprendido. Há alguns sinais entre a tripulação e o Comandante quando a questão é
entrar na cabine.

A pequena porta de correr abriu e eu pude ver o copiloto Payne se sentando
novamente.

­ Senhorita Dakota! – O Comandante Bieber disse me olhando brevemente – A que
devo a honra da sua visita?

­ Um passageiro pediu que eu tirasse foto da cabine pra ele – Disse tímida com um
sorriso torto.

­ Ah claro! Acostume­se a ouvir muito disso – Ele riu – Como está seu primeiro voo?

­ Ta tudo tranquilo, o nervosismo já passou um pouco.

­ Você já conhece Nova Iorque?

­ Na verdade não.

­ Iremos ficar um dia lá para cumprir a escala, você já deve saber.

­ Sim eu sei! – Mordisquei o canto do meu lábio inferior.

­ É uma boa oportunidade pra conhecer pelo menos um pouco – Ele sorriu – Mas
bom, tire as fotos.

Comprimi os lábios e assenti com a cabeça. Tirei algumas fotos da cabine sem focar
muito no Bieber e no Payne. Me despedi brevemente dos dois e sai dali dando de cara com
Marcel, o único homem na tripulação. Ou quase homem.

­ Dakota! – Ele me disse sorrindo – Saindo da cabine do Comandante – Um sorriso
malicioso surgiu.

­ Por Deus, vocês tem uma coisa com esse Comandante Bieber – Disse risonha.

­ Não amor, é ele quem tem uma coisa com os comissários – Marcel disse e eu abri a
boca horrorizada com aquele comentário.

­ Vocês já...?! – Perguntei incrédula.

­ Pudera! Mas se ele gostasse eu não teria perdido tempo – Ele me deu uma piscadela
e saiu pelo corredor ao ver que um passageiro havia chamado.

Meu primeiro dia com a tripulação e eu já fico sabendo desses detalhes banais e
sórdidos a respeito do Comandante com pose de homem sério e que é casado. Por Deus! Eu
não quero ser mais um número em sua lista de Comissários que passaram pelo seu território.
Me recuso!

Notas finais
Olá queridos leitores, como vão?! Eu vou maravilhosamente bem, obrigada! 

Muito bem, mais uma fic da Bibis! Sim gente, eu tenho ideias a todo o tempo e só coloco em
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prática as que eu acho que podem dar alguma liga! E honestamente eu nunca vi aqui no spirit
uma fic com o Justin sendo Comandante de avião! 

Escrever uma história a respeito de uma Comissária de bordo, rotinas dentro de uma
aeronave e etc é bem difícil! Eu to procurando ler a respeito, então talvez vocês leiam
expressões e fiquem com um ponto de interrogação na cabeça, por isso eu aconselho vocês a
lerem as notas finais! 

Eu sei que na capa o cap que o Bieber usa não é de Comandante de avião, mas da pra dar
uma enganada de leve! 

Jessica Alba é a Dakota, Mila Kunis a Megan e Louis Tomlinson o Marcel. Liam Payne é o
copiloto e fiel escudeiro do Comandante Bieber. 

Espero que vocês gostem da história, porque ela é bem legal e diferente! Eu sei que vocês
curtem uma putaria, então talvez seja interessante putaria no banheiro do avião, na cabine do
Comandante. 

A respeito da tal da "reunião de briefing": No início do expediente (que pode ocorrer em
diferentes horários do dia, conforme a escala de trabalho) a comissária participa de uma
reunião com os demais tripulantes da aeronave, a fim de comentar sobre as necessidades do
voo. 

A respeito da forma de bater na porta da cabine: Isso de fato acontece!! Há sinais entre a
tripulação para que eles se comuniquem entre si com mais facilidade! 

A respeito das balinhas de boas vindas: Quem já andou de TAM sabe que as comissárias
recebem os passageiros com balinhas! 

Comentem, favoritem, divulguem, e eu espero que vocês gostam de ter o Bieber como seu
Comandante! AHAHA

2. UM ­ Nova Iorque: Vista­se para me agradar

Notas do Autor
Bom pouso passageiro, te vejo nas notas finais!

"Eu olho para você, e tudo que eu quero fazer é simplesmente desaparecer.
Eu tenho um desejo por você, querido"
Selena Gomez

Dakota Wayne's P.O.V

­ Tenha um bom dia ­ Eu sorri ao último passageiro antes que ele saísse da aeronave.

Ocorreu tudo maravilhosamente bem, um pouco cansativo, pois há passageiros que
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chamam de cinco em cinco minutos. MAS ainda assim meu primeiro dia como comissária de
bordo foi realmente um sucesso e bem produtivo!

­ Eu não vejo a hora de tirar esses saltos ­ Megan resmungou fazendo careta enquanto
ajeitavamos algumas coisas antes que pudéssemos de fato pisar em terra firme.

­ Não se esqueça de que hoje a tripulação irá se reunir no bar do hotel ­ Ouvi a voz
rouca do Comandante e permaneci concentrada no que estava fazendo, apenas levantei meu
olhar a Megan e ela tinha um sorriso contido em seus lábios comprimidos.

­ Não tem como esquecer, você me lembrou disso o voo inteiro ­ O Copiloto Payne
disse divertido e então as vozes de ambos foram ficando cada vez mais longe. Olhei para trás
e eles haviam saido do avião.

­ Você vai não é? ­ Megan me questionou quando terminamos de limpar bem
simbólicamente a última poltrona.

­ Talvez ­ Sorri fraco ­ Talvez eu vá.

­ Ah Dakota! Por favor, você tem que ir! Seu primeiro dia com a tripulação e vai
negar algumas horinhas num bar com tudo pago pela companhia? ­ Ela disse franzindo a testa
com as mãos na cintura.

­ Acho bom que você não perca ­ Marcel disse me assustando, achava que ele já tinha
saido.

­ Ok, eu irei ­ Revirei os olhos me dando por vencida.

­ Ótimo! ­ Megan disse sorridente.

­ A Dakota mal chegou na tripulação e vocês já vão corromper a garota, coitada ­
Margareth disse pegando nossas malinhas do compartimento de malas de mão.

­ Corromper a Dakota? ­ Marcel disse debochado me medindo dos pés a cabeça ­ Eu
pago pra ver essa garota fora de um avião! A cara dela de virgem pode até enganar no
primeiro momento.

­ Hei! Não fale assim comigo ­ Me fiz de ofendida, mas ri logo em seguida.

­ As quietinhas são as piores! ­ Um sorriso malicioso surgiu no rosto do Marcel e eu
senti minhas bochechas corarem.

Diferente das minhas amigas que perderam a virgindade no baile de formatura do
colégio, eu permaneci virgem. Eu sou super a favor da teoria de transar apenas com o cara
certo e eu ainda não achei o cara que vai me levar às alturas. 

Assim que finalizamos na aeronave, descemos a escada até chegarmos em terra firme.
Depois de algumas horas num avião era até estranho pisar no chão de verdade. 

Um pequeno ônibus esperava por nós, quando entramos avistei o Comandante e o
Copiloto numa conversa animada. Eu ao menos consegui desviar o olhar do Comandante. Ele
estava sem o cap e só com o óculos aviador, seu cabelo loiro escuro estava bagunçado e o fato
dele jogar a cabeça para trás toda vez que ria me deixava atordoada.

­ Acorda dona Dakota! ­ Megan disse estalando os dedos em frente ao meu rosto e eu
a olhei com um sorriso me sentando em seu lado logo em seguida.
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O ônibus seguiu em direção ao portão de saída que dava no saguão do aeroporto que
não era tão movimentado quanto o de Atlanta.

Puxando minha malinha Megan caminhava ao meu lado puxando a dela.

­ Estão com pressa meninas ­ Ouvi Marcel falando um pouco alto demais e olhei para
tras vendo que ele tentava nos acompanhar em passos largos.

­ Corra Marcel! Quero aproveitar o resto do dia em Nova Iorque, porque mais tarde
teremos afazeres importantes ­ Megan disse dando risada me fazendo rir também.

Marcel conseguiu andar lado a lado conosco e quando chegamos fora do aeroporto
avistamos um pequeno ônibus da nossa companhia aérea bem mais a frente. Aparentemente
Comandante Bieber e o Copiloto Payne conversavam animadamente com o motorista do
ônibus.

Eu não conseguia desviar meus olhos do Comandante. O sol batia em seu rosto e
conforme eu me aproximava mais seus olhos amendoados entravam em evidencia.
Mordisquei meu lábio inferior pensando no quão interessante poderia ser tê­lo entre minhas
pernas.

Por Deus, esses pensamentos importunos devem ter me deixado corada.

­ O que foi Dakota? ­ Marcel me perguntou depois de uma risada involuntária e baixa
ter escapado por conta dos meus pensamentos.

­ Nada não... Mas então, como funciona daqui para frente?

­ Considere o resto do dia como... Uma cortesia. Estamos liberados para fazermos o
que quisermos! Porém amanhã nós voamos para o Canadá!

­ Aqueles homens canadenses, meu Deus ­ Marcel disse se abanando.

­ Se não são as comissárias mais belas de toda a companhia ­ O Comandante disse
sorrindo quando nos aproximamos o suficiente.

­ Obrigado ­ Marcel disse convecido com um sorriso torto.

­ To pensando em pedir pra mudarem seu uniforme senhor Marcel. O que acha de se
vestir como Dakota e Megan?

­ Desde que você me olhe como olha pra elas...

­ Nem em seus sonhos ­ O Comandante gargalhou.

­ Nos sonhos dele provavelmente sim ­ Payne disse gargalhando junto.

­ Nem parecem homens sérios e competentes ­ Margareth se aproximou de nós ­
Vamos logo, porque eu quero dormir um pouco ­ Ela entrou no ônibus.

Nós nos entreolhamos e o Comandante revirou os olhos colocando os óculos no rosto
entrando no ônibus em seguida.

­ Dakota, sente­se aqui ­ Ele me pediu assim que eu entrei no ônibus.

Meu corpo enrijeceu e um frisson percorreu minha espinha, um leve empurrão de
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Marcel fez com que eu desse pequenos passos para frente. Engoli seco e caminhei em passos
duros ao assento do Comandante, me sentei ao seu lado e abri um sorriso sem mostrar os
dentes.

­ Está tudo bem, eu não vou te morder! ­ Ele disse divertido ­ Ah não ser que você me
peça... ­ A frase pairou no ar e ele esboçou um sorriso que eu julgaria como o mais cafajeste.

Uma gargalhada alta e exagerada saiu pela minha boca por conta do meu nervosismo.
Minhas bochechas queimaram de imediato e eu me senti uma idiota por isso.

­ Eu estou brincando ­ Ele sorriu simpático ­ Meu nome é Justin, fora do expediente
prefiro que me chame assim.

­ Certo! ­ Assenti levemente com a cabeça ­ Justin ­ Repeti o nome dele como se
quisesse gravar em minha mente, mas não haveria a possibilidade de esquecer o nome do
Comandante mais gostoso e sexy que eu já havia visto na vida.

­ Qual a sua idade?

­ Eu tenho dezoito anos ­ Sorri pro meu reflexo no óculos aviador.

­ Dezoito?! Caramba, achei que você fosse um pouco mais velha. Isso significa que
não poderá beber essa noite.

­ Não me importo em beber coca ­ Ri nasalado.

Ele retirou o óculos revelando os olhos pelos quais eu me perdia facilmente.

­ Talvez eu te dê um gole da minha cerveja.

­ Muito bondoso da sua parte!

­ Mas se você prometer se comportar ­ Mais um sorriso cafajeste pra coleção.

Eu franzi a testa confusa. Me comportar?!

­ Me comportar?

­ Sim pequena Wayne, se comportar ­ Sua voz saiu num tom que me deixou
apreensiva.

RING RING. Era seu celular.

Ele me pediu um minuto antes de atender o celular dizendo um "meu amor!".
Provavelmente era a esposa dele. Eu o fitei a ligação inteira e ele não desviava os olhos de
mim. Um sorriso sempre brincando em seus labios e vez ou outra uma risada baixa.

A conversa dele não me interessou já que o que me chamava a atenção eram os lábios
e a voz rouca que aquele homem tinha. Quantos anos ele deveria ter? 30? 35?

­ Minha esposa ­ Ele me disse após finalizar a ligação ­ Quer vê­la?

­ Sou um pouco curiosa ­ Torci o lábio fazendo­o rir baixo.

Ele mexeu por alguns segundos no aparelho e em seguida me entregou. Na tela estava
uma foto de uma mulher com cabelos castanhos claros e olhos azuis, um sorriso largo e dentes

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impacavelmente brancos. Em seus braços havia uma garotinha com o cabelo loiro na mesma
tonalidade do Justin, os olhos também como mel e um sorriso mostrando a falta de dois dentes
da frente.

Analisei a foto por alguns segundos e realmente é verdade quando ouvi que a esposa
dele era maravilhosa. A garotinha era tão linda quanto. O Comandante tinha uma família
linda.

­ Você tem uma filha? ­ Perguntei o entregando o aparelho.

­ Rebecca, ela tem seis anos ­ Ele sorriu pegando­o da minha mão ­ Minha esposa se
chama Alyssa.

­ Você tem uma família muito bonita ­ Sorri com sinceridade.

­ Obrigado senhorita Wayne. E você namora?

­ Nunca namorei, mas tive alguns rolos no colegial ­ Sorri sem mostrar os dentes.

Minha conversa com o Comandante me fez perder a noção de tempo e espaço.
Quando me dei conta o ônibus parava em frente a um hotel maravilhoso.

­ Ande logo Dakota, queremos fazer compras! ­ Marcel disse já em pé colocando o
óculos em seu rosto.

­ Mais tarde nos vemos ­ O Comandante me disse e eu assenti com um meio sorriso
no rosto.

[...]

Meu quarto de hotel era maravilhoso. Uma cama de casal imensa, uma pequena sala
com uma televisão e sofás num tom creme. Um pequeno bar num dos cantos e um banheiro
com uma banheira grande.

E tudo aquilo apenas para mim! Por sorte, ou azar, meu quarto ficava ao lado do
quarto do Comandante e em frente ao de Megan.

Mexi meus dedos dos pés ao me sentar na cama e retirar meus saltos. Meus pés
latejavam e não houve sensação melhor que aquela. Tirei meu pequeno chapéu e desfiz o
coque de meu cabelo sentindo ele cair pelos meus ombros e costas. Retirei o lenço do meu
pescoço e em seguida meu blazer juntamente da saia ficando apenas com a camisa e lingerie.

Três batidas na porta me fizeram largar meu celular, ligar para minha mãe ficaria para
depois! Mais três batidas e eu revirei os olhos pensando em quem seria a pessoa impaciente.

­ Já estou indo, céus! ­ Disse alto antes de abrir a porta.

Comandante Bieber estava parado em frente a porta do meu quarto e o traje dele já
não era mais como de um cara sério que pilota aeronaves. Eu me permiti secá­lo
minimamente dos pés a cabeça notando que ele usava uma calça jeans de lavagem clara, um
mad rats nos pés e uma blusa preta de manga comprida com as mangas puxadas para cima até
os cotovelos revelando tatuagens em ambos os braços.

­ Adorei o modo como você recepciona as pessoas ­ Ele disse num tom malicioso me
tirando do meu transe e eu me xinguei mentalmente por não ter colocado ao menos uma calça,
mas dane­se! Agora não adianta mais.
­ Eu não... É.... ­ Pigarreei tentando achar alguma forma pra formular uma frase, mas
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­ Eu não... É.... ­ Pigarreei tentando achar alguma forma pra formular uma frase, mas
missão impossível ­ A que devo a honra da sua visita Comandante? ­ Perguntei me encostando
no batente da porta e cruzando os braços.

­ Justin ­ Ele disse sério.

­ Me desculpe, Justin ­ Sorri amarelo.

­ Vai me convidar para entrar? ­ Ele olhou para meu quarto e eu fechei os olhos por
longos segundos pensando que eu deveria responder um não.

­ Claro! Entre, por favor ­ Mas não quero parecer uma mocinha rude! Afinal a
primeira impressão é a que fica.

Fechei a porta e quando me virei percebi que ele analisava o quarto, então seus olhos
pairaram e mim e um sorriso se formou em seus lábios.

­ Gosta de roxo? ­ Ele me questionou e eu franzi a testa ­ Sua lingerie é roxa.

­ Oh sim... ­ Peguei na barra da minha camisa e a puxei para baixo tentando me
esconder, mas a camisa não era comprida o suficiente.

­ Sabe Dakota... Você me lembra algo, mas eu não sei o que é ­ Ele começou a dar
singelos passos até mim e eu engoli seco apertando a barra da minha camisa.

­ É me­mesmo? ­ Gaguejei e minha voz saiu falha. Burra!

Eu estava nervosa e ele estava percebendo isso, a risada rouca que ele deu denunciou
o quão confortável ele se sentia com a situação.

­ Com toda a certeza ­ Ele sorriu ­ O que acha de me agradar essa noite?

Mais um passo dele e um último meu. Choquei meu corpo contra a parede e ele ficou
perigosamente perto. Eu sentia o hálito quente dele e o perfume amadeirado misturado com
tabaco. Comandante fuma.

­ Co­como assim te agradar? ­ Gaguejei num sussurro.

­ Vista­se para me agradar, Dakota ­ Com o dedão ele me acariciou  bochecha
levemente  enquanto um sorriso sacana e malicioso brincava em seus lábios ­ Eu admiro
mulheres num belo vestido vermelho, isso faz com que eu me sinta levemente intimidado. E
eu adoraria vê­la intimidando a mim.

Eu não conseguia tirar meus olhos dos dele, parecia que ele tinha um imã e estava me
prendendo. Um calafrio gostoso percorria meu corpo livremente e tudo o que eu mais queria
naquele momento era que ele tirasse minha camisa e depois se livrasse da minha lingerie.

Por Deus, esse homem me faz ter pensamentos importunos como nunca havia tido
antes.

­ Eu não tenho um vestido vermelho ­ Disse firme e lentamente passei meus olhos da
sua íris amendoada para seus lábios rosados e carnudos.

­ Compre um e me surpreenda ­ Ele disse num tom baixo aproximando o rosto do meu
­ Comporte­se e eu lhe dou um gole da minha bebida.

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Justin me deu um leve beijo no canto de minha boca e sorriu torto.

­ Vista­se, Marcel provavelmente vem aqui lhe chamar para dar uma volta.

Permaneci calada sentindo meu corpo como um vulcão em erupção. O segui com os
olhos até que saísse de meu quarto e me deixasse sozinha.

­ O que diabos foi isso?! ­ Disse baixo a mim mesma tentando processar tudo o que
havia acontecido desde o momento em que ele bateu na minha porta até o momento em que
ele saiu ­ Eu preciso de um banho! ­ Disse mais alto passando as mãos no cabelo e indo em
direção ao banheiro.

Logo que terminei meu banho Megan veio até meu quarto, ela ficou deitada na cama
enquanto eu me arrumava.

A proposta do Comandante rondava meus pensamentos e eu travava uma batalha
internamente pensando se deveria ou não comprar um vestido vermelho.

Megan falava sem parar, mas eu não estava prestando atenção. Olhei meu reflexo no
espelho, uma calça jeans detonada em uma das pernas, uma regata branca e justa com um
decote consideravelmente grande e um casaco rosa. Nos pés calcei uma bota marrom. Deixei
meus cabelos soltos e ondulados e fiz uma nova maquiagem mais suave sem o batom
vermelho.

­ Estou pronta! ­ Disse fechando meu gloss.

­ Vamos chamar ao Marcel e finalmente iremos as compras! ­ Megan disse animada e
deu um salto de minha cama.

Peguei minha bolsa com dinheiro e meus documentos e seguimos para fora. No
corredor meu corpo gelou ao ver Justin e o Copiloto Payne conversando a espera do elevador.

O quarto do Marcel ficava ao lado do quarto do Justin, segui Megan até a porta e ela
deu duas batidas esperando que ele aparecesse.

­ Finalmente ­ Ele revirou os olhos ­ Não aguentava mais essa espera!

Eu suplicava mentalmente que o elevador chegasse antes que pudessemos nos
aproximar, mas meu pedido não foi concedido.

­ Olá garotas ­ Payne disse quando paramos logo atrás.

­ Olá Liam ­ Marcel sorriu.

Liam. Esse era o nome do copiloto.

As portas de metal se abriram e nós entramos, Justin ao meu lado. Meu coração
atingiu um ritmo frenético e descompassado após sentir um leve aperto na bunda. Eu olhei
para o Comandante de soslaio e ele estava olhando para frente com uma expressão séria, então
num segundo um meio sorriso brotou em seus lábios me deixando perplexa. Engoli seco e
olhei para frente.

Ao sairmos do elevador nos separamos, Justin e Liam seguiram para um lado e nós
para o outro.

Meu coração ainda batia descompassado e ao olhar para trás vi que ele me olhava
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enquanto andava, rapidamente ele sorriu pra mim do mesmo modo cafajeste e olhou para
frente.

Eu preciso desse vestido vermelho.

Notas finais
CA­CE­TE mais de 100 favoritos com o prólogo, é isso mesmo?! PUTA MERDA! Vocês
superam minhas expectativas mais do que tudo nessa vida. 

Eu espero que vocês tenham apreciado o primeiro capítulo, eu particularmente AMEI o
resultado das modificações que fiz. Comentem o que acharam, por favor! 

Vejo vocês na próxima atualização! 

Um beijo! 

3. DOIS ­ Nova Iorque: Vestida para lhe agradar

Notas do Autor
Espero que esteja pronto pra curtir um pouco com a tripulação, te vejo nas notas finais!

"Pensei que agora você percebesse que eu posso fazer
qualquer coisa que eu colocar minha mente"
Selena Gomez

Dakota Wayne's P.O.V

Estavamos na quinta loja desde que saímos do hotel. Minha barriga roncava de fome,
mas a minha apreensão por não ter achado um vestido vermelho bom o suficiente me fazia
esquecer que eu estava faminta!

­ Eu também usei um vestido vermelho ­ Megan disse ao me ver tirar da arara um
vestido vermelho nada bonito.

Eu a olhei confusa e guardei o vestido em seu devido lugar.

­ Ele pediu pra você usar um vestido vermelho, porque mulheres num belo vestido
nessa cor o intimidam ­ Sua voz transbordava ironia com cinismo e no fim ela deu uma risada
baixa e debochada. Se eu a conhecesse o suficiente diria que ela está com ciúmes.

­ Como que...

­ Eu vi ele entrando em seu quarto ­ Megan começou andando pelo corredor passando
a mão em uma roupa ou outra ­ Ele fez esse mesmo jogo comigo. Ou você acha que eu não
reparei no seu anseio por um vestido vermelho? ­ Ela parou de andar e se virou para mim após
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pegar um vestido vermelho maravilhoso em mãos.

­ Esse vestido é bonito ­ Eu disse tocando o tecido e ignorando totalmente o fato de
que ela já passou por isso ao entrar na companhia.

­ Experimente ­ Ela sorriu ­ Um salto preto ou vermelho bem alto e ele ficará de
quatro ­ Senti o vestido contra meu corpo e o segurei na minha mão.

Nós andamos até os provadores e eu entrei numa das cabines.

Antes de me despir respirei fundo me olhando no espelho tendo a plena certeza de que
aquilo era uma tremenda loucura. Meu lado profissional some com ele por perto.

­ É esse ­ Disse confiante com um sorriso após vesti­lo. O vestido era comprido, com
duas alças grossas, um decote consideravelmente grande e do lado esquerdo havia uma
abertura que começava na metade da coxa.

Chegamos ao hotel por volta das cinco da tarde, eu não cruzei com o Justin, mas
confesso ter procurado por ele no hall a espera dos elevadores.

­ Eu vou dormir um pouco, que horas desceremos? ­ Marcel disse após bocejar.

­ Nove horas ­ Megan disse abrindo a porta de seu quarto com a mão livre ­ Não
percam a hora, obrigada ­ Ela sorriu e entrou fechando a porta.

­ Até mais tarde pequena Wayne ­ Ele me disse bocejando mais uma vez

­ Até ­ Sorri acenando levemente e fui para meu quarto. Entrei após passar o cartão
magnético, fechei a porta e suspirei colocando minhas sacolas no chão.

Me joguei na cama e finalmente disquei o numero da minha mãe, tenho certeza de que
a essas horas ela já estava quase chamando a SWAT, FBI, e afins.

Depois de ficar quase uma hora com mamãe no telefone bufei impaciente fitando o
teto branco, me preocupei em analisar cada detalhe do gesso decorado posto nas laterais das
paredes, eu precisava de distração. Olhei pro lado e vi que faltava pouco pras seis horas, eu
ainda tinha uma hora até começar me arrumar.

Me peguei batendo na porta do quarto do Marcel incansavelmente até que ele
aparecesse com o cabelo desgrenhado e a cara amassada. Uma máscara rosa de cobrir os olhos
estava erguida em sua testa. Nem eu tenho um treco desses.

­ Não consigo descansar ­ Disse abrindo um sorriso largo e entrado sem ser
convidada.

­ Eu estava conseguindo descansar, sabia? E caramba, estava ótimo! ­ Ele bocejou em
seguida.

­ É que... Argh! Eu preciso te contar ­ Me sentei na cama dele me segurando pra não
roer a unha de ansiedade.

­ Conte­me tudo, adoro uma fofoca alheia ­ Marcel sorriu e se sentou na minha frente.

­ O Comandante Bieber foi até meu quarto hoje antes de sairmos as compras, ele
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pediu que eu usasse um vestido vermelho pra agrada­lo hoje a noite. Disse que era pra eu me
comportar.

­ CHO­QUEI! ­ Marcel abriu a boca indignado então começou a rir ­ Esse Justin é um
safadinho! Por isso você estava louca atrás de algo vermelho, eu bem notei...

­ Marcel, eu estou nervosa! Meu Deus, eu vou me sujeitar a isso, mas eu sei que é
totalmente anti profissional e cacete, ele é casado! ­ Fui falando tudo rápido e gesticulando até
que Marcel segurou minhas mãos e franziu a testa.

­ Querida, acalme­se! Sabemos que ele muda de presa a cada, sei lá... Sempre que
entra uma garota nova na tripulação ele começa com esses joguinhos. Portanto não se sinta
especial, você não será a primeira e nem a última a usar um vestido vermelho ­ Ele sorriu sem
mostrar os dentes ­ Só achei estranho ele ter pedido que você se sentasse ao lado dele no
ônibus, isso foi inédito!

­ Devo me sentir especial pelo menos um pouco então? ­ Fui ironica.

­ Bem pouco! ­ Ele me advertiu ­ Precisa de ajuda com cabelo e maquiagem? Eu
posso te ajudar.

­ Eu aceito sua ajuda ­ Sorri.

Marcel seguiu como para meu quarto logo que se ofereceu para me ajudar, só pedi que
ele tirasse aquele negócio rosa da cabeça. Claro que ele esbravejou dizendo que aquele era um
acessório que toda mulher deveria ter... Ok, mas tipo... Ele não é uma mulher. De qualquer
forma eu nem prolonguei o assunto.

Ele me aguardou no quarto enquanto eu tomava banho, nem preciso dizer que minha
mente vagava no homem do quarto ao lado. Estou quase mudando meu primeiro nome para
Ansiedade, porque minha única vontade agora é gritar! Gritar pra ver se eu exalo pra fora de
mim um pouco desse misto de sentimento. Ao mesmo tempo que eu quero me sujeitar a isso
eu também não quero, mas bom... Ninguém vai sacar, ou vai?! Por Deus, o que vão pensar de
mim se entenderem o motivo de eu usar um vestido vermelho? Caramba, as pessoas não são
burras. E como já ouvi o Comandante tem fama de mulherengo. Eu não posso fazer isso.

­ Marcel, eu não vou me vestir de vermelho ­ Disse firme ao abrir a porta do banheiro
enrolada na toalha.

­ Como não?! ­ Ele me olhou franzindo a testa e parou de folhear uma revista.

­ As pessoas vão perceber! E o que vão pensar de mim?! A comissária nova que
seduziu o Comandante.

­ Não não não Dakota ­ Marcel mexeu o indicador de um lado para o outro ­ As
pessoas vão pensar que o Comandante seduziu a comissária nova ­ Ele sorriu ­ Até porque é
sempre assim. Você foi seduzida, não ele. Comandante não é seduzido mon amour, essa é a
regra número um do jogo dele.

­ Então eu sou uma peça do jogo dele? ­ Disse cruzando os braços e arqueando uma
sobrancelha.

­ Não tenha duvidas disso. É ele quem dita as regras e vai te movendo de acordo com
os dados que ele joga.

­ Marcel, eu quero sair desse quarto como se... Eu não sei, eu quero que ele sinta que
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eu não sou uma peça do jogo dele ­ Travei o maxilar e Marcel abriu um sorriso malicioso sem
mostrar os dentes.

Eu posso ter essa carinha de virgem, de inocente, de mosca morta, mas eu sei bem o
que fazer pra que o jogo inverta, tanto é que nunca tive meu coração partido. O Comandante
não sabe onde se meteu, não mesmo! Ele quer jogar? Ótimo! Que nosso jogo comece.

Quinze para as nove e eu estava pronta me olhando no espelho com um imenso sorriso
de satisfação no rosto. Marcel havia ido para seu quarto há um tempinho para se arrumar.

Marcel deixou meu cabelo liso com pequenas ondulações nas pontas, a maquiagem
ele suavizou nos olhos e passou meu batom vermelho. Nos pés eu calçava um salto vermelho
bem alto que deixavam minhas coxas torneadas em evidencia. Borrifei meu perfume e me
analisei mais uma vez. 

Não vou negar que estou ansiosa, apreensiva e inquieta e não estou cem por cento
segura de que vai tudo ocorrer bem. Quer dizer, e depois? E depois do jantar acontece o que?
Eu perco minha virgindade com um homem casado que depois nem vai querer saber de mim?!
Cacete Dakota!

Ouvi batidas na minha porta e senti meu estômago revirar. O salto era alto demais
então eu ainda andava sem jeito, parecia um pato com a bunda assada, mas logo melhora... Eu
espero! Abri a porta e me deparei com Megan, ela me olhou de cima a baixo e deu uma risada.

­ Caramba! Você quer o comandante ou hotel inteiro? ­ Ela debochou ­ Deixe pelo
menos um pra mim, ok?

­ Idiota ­ Dei risada saindo do quarto e fechando a porta ­ Ficou bom? Não ta
exagerado?

­ Amiga, relaxa! Curte o momento! Você ta maravilhosa! ­ Ela sorriu maliciosa ­ O
Marcel já está pronto?

­ Eu acredito que sim ­ Sorri.

Eu observava os números de elevador se acendendo num neon amarelo conforme
descíamos. Minhas mãos suavam e meu coração batia descompassadamente. Meu nervosismo
se resume no Comandante e no fato de que eu não quero ser seduzida, eu quero seduzi­lo. 

A porta de metal se abriu e Marcel saiu na frente com Megan, eu sai em passos lentos
me equilibrando no salto.

­ Gente! ­ Chamei quase num sussurro e Marcel olhou para trás ­ Eu preciso de uma
ajudinha!

Ele deu risada e caminhou até onde eu estava me dando o braço pra que eu me
apoiasse.

­ Postura! Parece que nunca andou de salto.

­ Claro que já andei, mas nunca num tão alto assim!

O bar do hotel estava relativamente cheio, uma música ambiente tocava e eu me
animei internamente ao perceber que era Troublemaker. Corri meus olhos pelo local e um
sorriso involuntário brotou em meus lábios avermelhados ao notar que o Comandante estava
sentado com o Payne em banquinhos em frente ao balcão, ambos bebiam algo.
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Engoli seco quando começamos a nos aproximar, o restante da tripulação estava em
uma mesa, inclusive a Margareth. Meu Deus do céu, se ela perceber?! 

Um frisson percorreu minha espinha quando Justin se levantou e veio até onde eu
estava dando um gole em sua bebida, ao se aproximar mais pelo cheiro notei que era uísque. 

Ele vestia uma calça jeans escura, uma camiseta preta com um decote em V
mostrando que aparentemente ele tem uma tatuagem no peito, e por cima um palitó azul claro
com as mangas até os cotovelos. Eu nem preciso dizer que perdi o ar quando vi, ele estava
mais lindo do que o normal.

­ Senhorita Dakota ­ Ele disse rouco dando o mesmo sorriso cafajeste das outras
vezes.

­ Olá Comandante ­ Tentei falar com firmeza, mas minha voz saiu mais trêmula do
que qualquer outra coisa. Droga!

­ Você quer beber algo? 

­ Uma coca­cola, por favor ­ Sorri.

­ Coca­cola? ­ Ele franziu a testa ­ Achei que fosse querer algo forte. Uísque, um drink
com vodca...

Recapitulando, ele havia dito que se eu me comportasse me daria álcool e agora ele
está aqui me oferecendo isso ao invés de refrigerante. Isso quer dizer que eu me comportei
pelo fato de ter vindo de vestido vermelho? Ponto pra mim!

­ Deixo nas suas mãos então escolher o que irei beber ­ Sorri e ele assentiu dando mais
um gole no seu uísque.

Marcel permanecia ao meu lado e ele estava com cara de planta. Sim, cara de planta.
Disfarçando ou segurando o riso! Por Deus, se eu olhá­lo diretamente iremos os dois dar
risadas infinitas.

­ DAKOTA! ­ Ouvi gritarem por mim e notei que era Margareth.

Sorri e caminhei até ela com Marcel em meu encalço, Megan já estava sentada
conversando com a outra comissária. Me sentei ao lado de Margareth e Marcel se sentou a
minha frente deixando uma cadeira vaga ao meu lado.

­ Olá Margareth! Não te vi o resto do dia.

­ Eu estava cansada, precisava dormir! ­ Ela sorriu ­ Vejo que está usando um belo
vestido, Dakota! Aliás, você está fabulosa!

Ai meu Deus, ela percebeu. Eu tenho certeza que ela percebeu e está fazendo a
simpática. Por favor Deus, se ela não percebeu que permaneça assim.

­ Oh obrigada! ­ Sorri um pouco nervosa ­ Você também está fabulosa!

Senti uma movimentação ao meu lado e vi o Comandante se sentando ao meu lado,
ele colocou a minha frente um copo grande com uma bebida laranja puxada pro tom de
vermelho, na borda do copo havia um morango.

­ Sex on the beach ­ Ele disse sorrindo ­ Geralmente as garotas da sua idade gostam de
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drinks coloridos.

Não disse nada, apenas peguei o drink e puxei um pouco pelo canudo. Uma mistura de
vodca com doce fez com que eu me arrepiasse. Aquele drink era realmente uma delícia.

­ Boa escolha Comandante ­ Disse assim que coloquei o copo de volta na mesa.

­ Justin ­ Ele me repreendeu.

­ Eu esqueço ­ Fiz uma careta.

Liam se juntou a nós se sentando ao lado de Marcel e enfim a tripulação inteira estava
reunida conversando. Me senti super a vontade me esquecendo o propósito daquele vestido,
conversei com as outras duas garotas que até então não tinha trocado uma palavra sequer. 

Então no meio da nossa conversa eu senti uma mão acariciando minha coxa, minha
respiração ficou um pouco ofegante e eu coloquei minha mão por cima da que me acariciava e
senti a aliança grossa. Olhei de soslaio para o Comandante e ele conversava super animado
com Liam. Segurei a mão dele e fui a puxando para cima até que alcançasse a parte interna da
minha coxa, no mesmo instante o Comandante me olhou e eu me fiz de desentendida tomando
um gole da minha bebida. Ganhei um leve aperto e senti meu corpo entrar em erupção. Ele
continuou acariciando aquela região da minha coxa até que seus dedos foram de encontro com
o pano da minha calcinha.

­ Eu vou... Eu... Marcel, pode vir comigo? ­ Disse me levantando atraindo a atenção
de todos, inclusive do Justin.

Marcel se levantou e deu a volta na mesa até onde eu estava, nós seguimos juntos para
fora do bar e eu tentava recuperar meu ar, minha sanidade, minha dignidade. Recuperar tudo o
que foi embora do momento em que incentivei ele a me acariciar por debaixo da mesa.

­ O que aconteceu? ­ Ele me perguntou sorrindo malicioso, provavelmente já tendo
uma pequena noção do que eu contaria.

­ Eu vou ficar louca, juro! ­ Pousei as mãos na cintura e dei risada ­ Justin estava me
acariciando por debaixo da mesa e eu o incentivei puxando a mão dele mais pra cima.

­ SUA DANADA! ­ Marcel disse alto e eu o repreendi com o olhar ­ Dakota, menina!
Sua cara de virgem é enganação pura! ­ Ele disse mais baixo dando risada.

­ Uma parte de mim diz pra eu me afastar, mas...

­ Mas não da porque ele é gostoso demais e deve ser uma delícia na cama. É eu sei ­
Marcel suspirou ­ Queria eu ter uma periquita só pra poder dar pra ele, porque olha... Esse
comandante, vou te falar... Só de ver ele chegando com aquele óculos aviador eu já fico mais
duro que...

­ Marcel, ok, eu já entendi ­ Arregalei os olhos horrorizada com a última parte da frase
dele ­ Podemos voltar, estou mais calma.

­ Vamos voltar, porque agora eu vou começar a reparar na sua feição! Quero ver o que
mais pode rolar ­ Ele deu risada.

­ Vou evitar olhar você ­ Disse rindo.

Nós voltamos para o bar e nos sentamos nos nossos respectivos lugares. Justin me
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olhou com um sorriso quando me sentei ao seu lado e eu retribui. Comecei a observar Megan
e as outras duas garotas e me perguntei se assim como eu e Megan as duas passaram por isso,
frisando que elas não são tão bonitas quanto nós duas. Eu não sei se ele tem um padrão de
beleza, mas do jeito que falaram sobre ele ser mulherengo a impressão que eu tenho é que ele
passa a lenha em tudo o que se move. Coitada da esposa dele.

Quando o relógio indicou que já passava da uma da manhã e eu já estava um pouco
altinha por estar no meu terceiro drink aquela noite, Margareth decidiu que deveríamos nos
deitar já que  voo para o Canadá sairia logo pela manhã.

Subimos todos no elevador, porém eu numa extremidade e Justin na outra. Meu
coração começou a palpitar pensando no que viria a seguir. Eu não sei se estava pronta pra
fazer alguma coisa, mas uma coisa dentro de mim dizia que eu deveria sim fazer ou então me
arrependeria pro resto da vida.

Assim que saímos do elevador cada um seguiu para seu quarto, quando vi Justin
entrando no quarto dele franzi a testa confusa. É assim que tudo termina? Eu gasto quinze
milhões de dólares na droga de um vestido e de um salto pra ele ir dormir? Agora eu me sinto
uma droga, talvez ele tenha se decepcionado comigo, eu não sei.

Entrei no meu quarto e bufei tirando os saltos, quando ia começar a tirar meus brincos
ouvi batidas na porta. Três batidas. Um pequeno sorriso brotou em meus lábios e eu calcei
meus saltos novamente. Respirei fundo antes de abrir a porta e já esbocei um sorriso.

Ele estava parado ali já sem o palitó com as mãos nos bolsos da calça, um sorriso tão
cafajeste quanto os outros estampado em seu rosto. Dei espaço pra que ele entrasse e assim ele
o fez. Fechei a porta sentindo minhas pernas bambearem.

­ Fico feliz que tenha me agradado, Dakota ­ Ele disse e eu sorri pra ele assim que me
virei.

­ Fico feliz em saber que me comportei, ganhei até Sex on the beach ­ Disse tentando
não parecer debochada.

­ E se você se comportar pode ter muito mais ­ Ele umedeceu os lábios e se aproximou
de mim. Se aproximou o suficiente pra que meus olhos ficassem presos em seus lábios
carnudos ­ Você é linda Dakota ­ Acariciou meu rosto com a ponta dos dedos ­ Acho que a
mulher mais linda que eu já vi na vida. Sua inocência me deixa instigado. 

Eu estremeci com o toque dele e a essas horas meu corpo já implorava pelo dele.
Foda­se minha virgindade, minha dignidade, eu dou tudo pra ele. Eu dou tudo o que ele
quiser.

­ E eu espero que você tenha uma boa noite de sono ­ Justin disse mais baixo deixando
sua voz mais rouca ainda. 

Uma mão pousou na minha nuca e o nariz dele chegou a roçar no meu.

­ Já que a gente acorda cedo pra voar pro Canadá ­ Ele sorriu torto ­ Você pode sonhar
comigo se quiser e depois me conta pra gente realizar! ­ Uma risada fraca saiu.

Ganhei mais um beijo no canto da boca e ele saiu do meu quarto me deixando ali
fitando o nada, sentindo inúmeros calafrios percorrendo meu corpo e me deixando com uma
vontade IMENSA de sentir o corpo dele no meu.

Eu não dei a ele o direito de vir aqui, me provocar e ir embora. Eu dei a ele o direito
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de vir aqui e porra... E de me foder como ninguém nunca fez! Mas tudo o que acontece é isso.
Me comportar pra ter muito mais? Eu estou puta, muito puta. Eu estou tão puta por me sentir
rejeitada que eu preciso conversar com alguém.

­ Foi o que? Uma rapidinha? ­ Marcel perguntou assim que abriu a porta ­ Acho que
não ­ Ele disse quando eu entrei feito um furacão.

­ Não foi nada! NA­DA! Ele simplesmente entrou no meu quarto e disse que se eu me
comportar tenho muito mais e blá blá blá. 

­ Olha pequena Dakota, isso é mais um fato inédito! ­ Ele disse se aproximando de
mim ­ Geralmente ele transa com as garotas na primeira oportunidade que tem e então nunca
amais, mas o jogo dele com você me parece que vai demorar... Senhorita Wayne, devo dizer
que há grandes chances do Comandante ser seduzido.

­ Eu não quero mais nada também ­ Disse emburrada me sentando na cama ­ Eu
queria agora ­ Choraminguei.

­ Ta com fogo na periquita né, oh glória! Por que você não bate na porta do quarto
dele? Vá lá e mostre a ele que com Dakota Wayne não se brinca. Ou melhor, sua vez de
provocá­lo! ­ Ele sorriu animado ­ Ai meu Deus, é claro! Tire esse vestido vermelho e vista
um pijama que diga a ele "vim te dar, mas na verdade não irei" e provoque­o! E quando ele
tiver pronto pro ataque... BADABOOM! Você da boa noite e segue para seu quarto! ­ Marcel
dizia e seus olhos brilhavam de uma forma sobrenatural.

A ideia dele era consideravelmente boa e eu sorri pensando que seria justo agir dessa
forma! Concordei sem hesitar e segui para meu quarto. Retirei meu vestido e o salto, de
dentro da minha mala roxa tirei minha camisola de seda azul clarinha que era curta e decotada
o suficiente pra minha revenge. 

Respirei fundo antes de sair do quarto, dei uma olhada no corredor antes para ver se
não ia ser pega no flagra e já logo me vi em frente ao seu quarto, dei três batidas assim como
ele faz quando vai até mim. 

Eu estava tão estasiada com a situação que ao menos me sentia insegura ou com
medo, a demora dele em abrir a porta estava me deixando impaciente. Então a porta abriu
lentamente e eu tive a visão do paraíso. Justin Bieber parado a minha frente vestido apenas
com uma boxer preta da Calvin Klein.

­ Olá Comandante ­ Disse sorrindo.

Notas finais
Como vão queridos leitores?! 
Eu ia esperar pra atualizar, mas não resisti... Eu queria postar esse logo, a ansiedade já tava
me corroendo por dentro! 
CA­CE­TE! Obrigada pelos favoritos, pelos comentários, vocês são fodas demais *­*. Que
bom que estão gostando da história. Comandante Bieber chegou pra lacrar com tudo! 

Espero que tenham gostado do capítulo e que comentem! 

Até a próxima atualização amorecos s2

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4. TRÊS ­ Nova Iorque para Toronto: Acendendo uma
chama

Notas do Autor
Olá passageiro! Bom voo até o Canadá, te vejo nas notas finais.

"Sei que você não presta, mas você está preso no meu cérebro e eu quero saber
por que é que a sensação é tão boa, mas dói tanto"
Olly Murs

Dakota Wayne's P.O.V

O olhar que recebi do Comandante me deixou de pernas bambas, até me escorei no
batente da porta, mas mantendo meu sorriso sugestivo.

­ Dakota... ­ Ele pigarreou e umedeceu os lábios ­ Achei que estivesse dormindo.

­ Eu estou sem sono... Posso entrar?

Ele continuou me fitando e correu os olhos por todo meu corpo pela segunda vez em
menos de um minuto.

­ Claro...

Entrei quando me deu espaço e mentalmente orei bem rápido pedindo a Deus perdão
por estar colaborando num adúlterio, mas vamos admitir que nem a Madre Tereza resistiria.

Me sentei na cama que era identica a do meu quarto e ele estava parado próximo a
porta com os braços cruzados e o maxilar travado. Aos poucos a expressão séria foi tomada
por um meio sorriso.

Num ato rápido cruzei as pernas e eu tinha plena consciencia de que minha camisola
já havia se tornado uma blusinha e que minha calcinha estava mais exposta que tudo na vida.

­ Vejo que gosta de preto também ­ Ele disse sério e se aproximou mais.

­ Não é minha cor preferida, mas...

Ele assentiu levemente com a cabeça e por um segundo eu imaginei que ele estivesse
tenso.

Um leve volume pareceu surgir em sua boxer e eu sorri com plena satisfação
imaginando que eu estava no caminho certo.

­ Eu me comportei como você havia pedido... ­ Disse olhando para meu dedo
enquanto eu o deslizava no colchão sentindo o lençol de seda ­ Mas você não ­ Ergui meus
olhos tendo a visão do homem que me encarava sem piscar.

­ A única regra era você se comportar ­ Ele disse esboçando um sorriso ironico ­ E por
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qual motivo eu não me comportei? ­ Franziu a testa.

­ Digamos que... ­ Me levantei e caminhei em passos lentos até ele ­ Eu sou você e
você é a nova comissária, então eu te peço para se vestir de uma forma que me agrade e em
seguida eu te acaricio por debaixo da mesa... ­ Enquanto falava ia deslizando a ponta de meus
dedos pelo seu torax desnudo e bem definido. Como suspeitava, ele tinha uma tatuagem no
peito, bem no meio uma cruz enorme ­ O que você espera no fim da noite? ­ Perguntei o
olhando nos olhos e parei os dedos no cós da boxer preta.

­ Dakota, Dakota... Sua mãe nunca te ensinou o quão perigoso e doloroso é brincar
com fogo? ­ Ele me disse num tom desafiador e umedeceu os lábios mais uma vez.

­ Eu não estou brincando com fogo ­ Aproximei nossos rostos ­ Você quem riscou o
fósforo, logo deduzo que você gosta de brincar com fogo ­ Dei um meio sorriso.

Justin deu uma risada debochada e diminuiu drasticamente a distancia entre nós me
fazendo sentir o volume na cueca dele.

Ele me pegou na cintura com força e eu estremeci com o toque um tanto quanto bruto.
Coloquei as mãos em seus ombros e fui deslizando ambas pelos seus braços até chegar nas
mãos e numa delas sentir a aliança.

Sem tirar os olhos dos olhos dele com calma fui tirando a aliança de seu dedo anelar.

­ Acho melhor assim ­ Disse num sussurro.

­ Isso me torna mais seu do que de qualquer outra pessoa nesse momento ­ Justin disse
rouco por conta do murmurio e pressionou os dedos no meu quadril.

Eu sorri ao ouvir aquilo, mas por dentro eu já estava dançando macarena.

­ E você não vai me fazer sua? ­ Sussurrei quando aproximei mais nossos rostos
sentindo meu nariz roçar no dele.

A boca dele parecia piscar pra mim e eu estava realmente me segurando pra não fazer
nada, porque vez ou outra eu sou movida por impulsos.

Minha pergunta pareceu se perder pelo quarto já que foi ignorada. Ele foi dando
passos para frente e eu para tras, gemi baixo em protesto ao sentir meu corpo chocar contra a
parede.

Ele pressionou o corpo no meu com força e eu arfei ao sentir a ereção dele.

­ Entenda uma coisa, Dakota ­ Ele disse sério me olhando nos olhos ­ Não é porque
você veio aqui no meu quarto com essa calcinha do tamanho do meu dedo mindinho que eu
vou ceder. É o meu jogo não o seu.

Eu engoli seco me sentindo impotente com a forma como ele falou comigo, ele travou
o maxilar e a essas alturas eu queria mais do que nunca esse homem pra mim.

Ele é realmente charmoso, bonito, gostoso, educado, mas sabe jogar, sabe seduzir,
sabe ditar as regras e agora eu me pergunto onde é que eu estive com a cabeça pensando que
poderia inverter a situação. Claro que por um segundo ele pareceu se intimidar e gostar do
rumo que nossa conversa estava levando, principalmente quando tirei a aliança de seu dedo,
mas talvez tenha sido apenas impressão.

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­ Ok... ­ Murmurei piscando algumas vezes.

Ele se afastou de mim sorrindo e eu respirei fundo. A aliança dele ainda estava na
minha mão, eu segurava aquilo como se fosse minha, até porque eu consigo imaginar o
escandalo que a mulher dele faria se ele aparecesse sem aliança.

­ Sua aliança ­ Abri a mão pra que ele pegasse e assim ele o fez colocando no dedo
logo em seguida.

Eu estava me sentindo envergonhada pela situação, mas por outro lado eu queria que
ele me jogasse naquela cama e acabasse comigo.

Desencostei da parede e fui seguindo em direção a porta sentindo o olhar dele em
mim, mas um puxão no meu braço me impediu de continuar.

­ Você não sabe como sua bunda fica gostosa nessa calcinha ­ Justin disse colando
nossos corpos e cravando os dedos na minha bunda a ponto de me deixar na ponta dos pés.

Eu sorri fraco pensando que talvez nem tudo estivesse perdido.

Ele selou os lábios nos meus e eu relaxei o corpo em seus braços. Quando a lingua
dele tocou na minha foi como se meu corpo inteiro entrasse em chamas.

Nosso beijo começou lento e eu sentia uma aflição gostosa pela lentidão que nossas
linguas se moviam. As mãos dele permaneceram na minha bunda e com um impulso lacei
minhas pernas em seu quadril me apoiando em seus ombros com minhas mãos.

Eu senti ele andar e em seguida senti o colchão macio e ele em cima de mim entre
minhas pernas. O beijo que até então estava calmo foi tomando um rumo diferente. Uma das
mãos dele passeava por meu corpo inteiro e o ar começava a me faltar, mas eu não queria
parar. O beijo do Comandante era realmente melhor do que de muito moleque que eu já beijei
por ai.

Ele afastou o rosto do meu com a respiração um pouco ofegante e eu abri um sorriso
ao ver o quão sexy ele estava com a boca vermelha e o cabelo desgrenhado.

Eu fiquei fitando ele por um tempo até que ele me mostrou a mão com a aliança, ri
baixo e aproveitei pra tirar jogando ela pra debaixo do travesseiro.

­ Isso te torna mais meu do que de qualquer outra pessoa nesse momento ­ Sussurrei o
que ele havia me dito antes e ele riu fraco.

Nós voltamos a nos beijar e eu fiquei por cima ao rolarmos na cama, eu sentia a
ereção dele roçando em mim e aquilo já tava me deixando maluca. Eu não sei nem explicar o
tesão que eu sentia e tudo o que eu queria era afastar minha calcinha pro lado, descer a boxer
dele e ter ele só pra mim, MAS isso não faz parte do meu plano. Sempre tive muito auto
controle, não é agora que eu vou ceder.

Eu não perdi a chance de rebolar bem lentamente sob o membro dele e eu ao menos
pisquei só pra ter a certeza de que a feição dele de puro prazer estava ali.

Ele pegou na minha bunda e a apertou com força me fazendo gemer baixo, mordisquei
o lábio inferior dele e fui trilhando pequenos beijos pelo maxilar até o pescoço. Eu senti as
mãos dele subindo pelas minhas costas e levando minha camisola junto.

Eu permanecia esfregando minha intimidade na ereção dele e cada arfada eu levava
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como um ponto a mais. 

Mordisquei o lóbulo de sua orelha e em seguida seu pescoço com um pouco mais de
força dando um chupão que provavelmente ficaria marca. Queria ser uma mosca pra ouvir a
desculpa dele pra tal da Alyssa.

­ Dakota... ­ Ele gemeu meu nome baixo e eu me sentei em cima dele o olhando com
um sorriso.

­ Oh! Já está tarde Comandante, preciso me deitar porque acordamos cedo ­ Fingi
olhar as horas no meu pulso que, aliás, não tinha relógio algum, e fui logo me levantando
sentindo minhas pernas fraquejarem.

­ Onde você pensa que vai? ­ Ele me questionou ainda deitado na cama, sua expressão
me mostrava excitação e frustração.

­ Pro meu quarto ­ Sorri ­ Até mais tarde! ­ Joguei beijos no ar e acenei de leve
caminhando pra porta.

Nem preciso dizer que por dentro eu estava chorando na pia, sofrendo imensamente
por deixá­lo e sofrendo o dobro por me privar a perder minha virgindade.

Toquei na maçaneta da porta e ele me abraçou por trás segurando minha cintura com
força, com uma das mãos ele passou meu cabelo pro lado e beijou meu pescoço me causando
arrepios infinitos.

­ Você acha que é assim?! Me provoca e vai embora?! ­ Ele dizia rouco enquanto
beijava meu pescoço e orelha.

Eu já não tinha força nem pra responder, o toque mais simples foi capaz de me deixar
fraquejar.

Com força ele me prensou contra a porta e eu senti os dedos dele me acariciando por
cima da calcinha. Encostei a testa na porta e segurei um gemido ao sentir ele afastando minha
calcinha e em seguida tocando meu clitóris.

­ Eu te deixei molhadinha, Dakota.

­ Uhum ­ Respondi num murmúrio.

Justin continuou me estimulando no clitóris e num movimento involuntário afastei
minhas pernas e empinei minha bunda sentindo a ereção dele mais uma vez, a impressão que
eu tinha era de que ele explodiria a qualquer momento.

­ Eu vou foder você todinha Dakota ­ Ele me dizia.

Um calafrio seguido de um espasmo seguiu pelo meu corpo e se antes minhas pernas
fraquejaram, agora então eram duas gelatinas.

Soltei um gemido alto e agradeci a Deus por ter Justin me segurando com uma das
mãos. Respirei fundo ainda me recuperando dessa sensação toda que percorria meu corpo me
deixando em estase.

­ Dois a um para Justin Bieber ­ Ele sussurrou no meu ouvido seguido de uma risada
debochada.

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Eu senti ele se afastar de mim e me recusei a me virar pra tras. Ele conseguia ser filho
da puta, controlador, sacana, cafajeste e... Eu nem sei mais que adjetivo usar de tão imbecil
que ele é. NÃO! A imbecil sou eu que falhei no final do plano, cacete!

­ Durma bem Dakota, tenha bons sonhos comigo ­ Ele disse num tom de deboche com
um ar de vitorioso.

Ergui o braço e mostrei o dedo do meio antes de sair do quarto e fechar a porta com
força.

[...]

Oito e quarenta e cinco eu já estava pronta no saguão do hotel com o restante da
tripulação esperando pelo Comandante e Copiloto. Claro que por fora agia como se nada
tivesse acontecido, mas por dentro eu estava com um ódio sobrenatural de mim mesma.

Marcel me cutucou discretamente com o cotovelo e apontou com o queixo para a
pequena escadaria que ficava depois dos elevadores. Justin e Liam andavam dando risada,
ambos fardados, com caps na cabeça e óculos aviador.

Assim que o Comandante me viu e passou por mim ganhei um meio sorriso e um
flashback da última madrugada me atingiu em cheio fazendo cada pelinho da minha nuca
arrepiar.

­ Quanta tensão, conte­me tudo depois ­ Marcel me sussurrou seguindo pra fora do
hotel puxando sua malinha roxa.

Eu me recompus e também segui para fora do hotel, o ônibus da companhia já nos
aguardava para seguirmos para o aeroporto. O voo para o Canadá saia as dez e quarenta.

Nós tivemos nossa reunião de briefing e por fim organizamos tudo o que era
necessário. Por ser meu segundo voo estava até que mais fácil, Margareth disse que eu quem
faria a "mimica" enquanto Marcel instruia aos passageiros no microfone.

Bieber e Payne ainda não haviam adentrado a aeronave até aquele momento. Ouvi a
voz rouca do Justin atrás de mim e o olhei.

­ Comandante Bieber, Copiloto Payne ­ Falei séria esboçando um sorriso frouxo.

Ele me abriu um sorriso largo e retirou o óculos aviador, Liam me cumprimentou e
seguiu para dentro da cabine.

­ Que sorriso é esse senhorita Wayne? Vamos, abra um sorriso bonito! O dia está
ensolarado e merece o teu melhor sorriso! ­ O modo como ele falava me fez imaginar que ele
fosse um apresentador de programas infantis e eu a garotinha tímida prestes a participar de
uma brincadeira babaca.

Arqueei uma sobrancelha e o sorriso simpático em questão de segundos se tornou
aquele mesmo sorriso cafajeste com o qual eu estava me acostumando.

Ele quer atuar? Iremos atuar então.

Abri um sorriso largo que era capaz de mostrar todos os meus dentes da frente.

­ Bem melhor ­ Ele disse colocando os óculos novamente ­ Ah! ­ Se aproximou mais
de mim e sussurrou ­ Qual a cor da sua calcinha hoje?
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Abri a boca indignada, mas me contive. Olhei em volta e ninguém prestava atenção
em nós. Voltei minha atenção a ele e aproximei minha boca de sua orelha.

­ Rosa! ­ Sussurrei ­ Bem pequenininha sabe?

Me afastei e tive a visão dele mordiscando o próprio lábio inferior.

Dois a dois, Comandante!

O voo foi tranquilo até Toronto, diferente do voo anterior eu não precisei ir até a
cabine tirar foto para passageiro curioso! E por mais que eu estivesse super concentrada e
entregue aos pedidos dos passageiros, minha cabeça estava lá na cabine. Meu pensamento se
resumia em Comandante Bieber.

­ Amanhã tem o jantar para a Companhia inteira! ­ Marcel dizia empolgado enquanto
limpávamos os assentos.

­ Jantar?!

­ Oh, você não sabia? ­ Ele me olhou com a testa franzida ­ É o jantar em
comemoração pelo aniversário da Companhia!

­ Ah é?

­ Sim! E nós podemos levar nossos familiares, é um jantar muito delicioso e chique!
Com pessoas bonitas, comida boa, garçons maravilhosos! E eu não sei se te interessa, mas... ­
Ele aproximou mais o rosto do meu ­ Justin sempre leva a esposa e a filha ­ Sussurrou.

Assenti com a cabeça comprimindo meus lábios pensando no quão interessante seria
ver o Comandante em apuros num jantar com a esposa presente.

Um sorriso maldoso surgiu em meus lábios e Marcel percebeu.

­ Eu não quero nem imaginar o motivo desse sorriso!

­ Não é nada... Vamos continuar logo ­ Disse voltando nossa atenção ao que
fazíamos. 

Notas finais
ALOHA MEU POVO! 

Cacete, tenho nem palavras pra dizer o quão feliz eu estou com a aceitação de vocês. Os
comentários, os favoritos, tudo! Vocês são uns lindos na minha vida! 

Muito bem queridos amigos da rede globo, eu gostaria de frisar um detalhe! A tripulação de
um avião NUNCA é fixa! Ou seja, hoje você trabalha com a fulana e amanhã com a ciclana.
MAS como Comandante Bieber é FICÇÃO, a MINHA tripulação é fixa! 

Tem Larry shipper por aqui?! Se tiver se manifestem porque eu tenho uma surpresa, MAS só
sera posta em prática se eu tiver certeza de que ninguém vai vir aqui depois me xingar e sei
lá. Então se você é Larry shipper diga um olá para a Bibis! 

Eu espero de coração que vocês tenham gostado desse capítulo, eu particularmente amei
HAHAHAHA. Aguardem ao próximo, porque olha... Vocês não perdem por esperar! 

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Comentem, favoritem, divulguem, me amem e eu amo vocês! 

Até a próxima atualização!

5. QUATRO ­ Atlanta: Brincando com fogo

Notas do Autor
Olá passageiro! Boa festa, te vejo nas notas finais.

"Leve tudo de mim, só quero ser a garota que você gosta.
            A garota que você gosta, tipo de garota que você gosta"
Beyoncé

Dakota Wayne's P.O.V

Cheguei ao aeroporto por volta das sete da manhã, faríamos um voo rápido de Atlanta
para Miami e em seguida voltaríamos já que teria o jantar da Companhia e Margareth nos
explicou que por conta disso ganhávamos o resto do dia de "folga".

Estávamos esperando o avião quando ouvimos batidas na porta, Margareth se
prontificou em abrir e eu notei que tinha um cara vestido como Marcel. Seus cabelos
cacheados e olhos verdes o tornavam o Comissário mais bonito que eu já havia visto.

Ele entrou trazendo a mala roxa e parecia tímido evitando ter contato visual com cada
um de nós.

­ Pessoal ­ Margareth disse chamando a atenção de todo mundo ­ Esse é o Kennel, ele
é o novo Comissário no lugar da Anastácia. Marcel, você ficará posto a ajudá­lo com o que
for necessário.

Não é por nada, mas esse Kennel me parece meio... Marcel. Analisando assim o modo
de sorrir, a forma como ele anda.... CARAMBA! Kennel é gay igual ao Marcel. Olhei Marcel
de soslaio e ele estava inquieto roendo a unha do dedão, seus olhos presos no garoto novo me
deixava a entender que ele estava feliz com a situação. Talvez ele tenha um radar pra detectar
gays há km de distância.

Kennel se aproximou de nós a pedido de Margareth e eu sorri lhe estendendo a mão.

­ Prazer Kennel, eu sou a Dakota.

­ Prazer Dakota ­ Ele sorriu apertando minha mão de volta.

­ E esse é o Marcel, ele quem vai te ajudar ­ Disse apontando ao Marcel que parecia
uma estátua.

­ Olá ­ Ele disse baixo e eu vi as bochechas dele corando.
MARCEL ESTÁ TÍMIDO POR CAUSA DO COMISSÁRIO NOVO! QUE FOFO
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MARCEL ESTÁ TÍMIDO POR CAUSA DO COMISSÁRIO NOVO! QUE FOFO
MEU DEUS! Que fofo.

­ Olá Marcel ­ Kennel disse sorrindo e as bochechas dele ficaram coradas também.

Acho que a barbie acabou de encontrar seu ken.

[...]

O salão de um dos hotéis mais bem vistos de Atlanta estava inundado de pessoas. Por
todo o espaço fisico ouvia­se murmurios de conversas e bem ao fundo uma música soando
levemente em nossos ouvidos.

Eu olhava a porta de entrada impaciente esperando que meu querido Comandante
entrasse com sua família, todos já estavam no jantar só faltava ele.

­ Acho melhor você se distrair um pouco ­ Marcel se aproximou me oferecendo uma
taça de champanhe ­ Logo ele chega, se acalme!

­ E quem disse que eu estou esperando por ele? ­ Franzi a testa e Marcel riu
debochado.

­ Bom, então pra você tanto faz eu dizer que ele acabou de chegar... ­ Ele sussurrou
bem próximo a mim.

Eu olhei para frente no mesmo instante e meu estômago revirou ao vê­lo entrando no
salão com uma garotinha em seus braços e a esposa ao seu lado. Ele estava maravilhoso num
terno preto que de longe me lembrava cetim. As mangas como sempre puxadas para cima
mostrando suas tatuagens. Pensando assim agora acho que eu nem preciso de nenhum
estímulo pra molhar a calcinha, só de vê­lo isso já acontece.

Permaneci parada a lado de Marcel bebericando meu champanhe, minha mãe estava
numa conversa com Margareth desde a hora que chegamos, mas eu tenho certeza de que se ela
estivesse próxima a mim com toda certeza notaria meu olhar preso ao Comandante. Minha
mãe é o tipo de mulher que pega as coisas no ar, sabe? Ela me conhece melhor do que eu
mesma.

O olhar do Comandante cruzou com o meu e eu notei a inquietação em seus olhos.
Acho que ele não esperava me ver em um outro vestido vermelho, logo penso que... Três a
dois para mim. 

­ Dakota, Marcel ­ Ele nos cumprimentou assim que se aproximou o suficiente ­
Bonito vestido Dakota ­ Sorriu pra mim.

­ Obrigado Comandante, você também está num terno maravilhoso ­ Disse tentando
transparecer toda a inocência que ele levou de mim no momento em que me pediu pra usar
algo vermelho.

­ Essa é minha esposa Alyssa ­ Ele me apresentou a mulher ao seu lado e ela deu um
sorriso simpático se aproximando. 

­ Prazer em conhecê­la Alyssa, você é realmente maravilhosa como disseram pra mim
­ Disse assim que nos afastamos do nosso breve abraço.

­ Ah é? Falam de mim por aqui? ­ Ela disse rindo fraco e olhou Justin que mantinha
um sorriso no rosto.
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­ Ah se falam, com toda certeza falam! Afinal você é a esposa do Comandante, um
homem tão charmoso e apaixonado pelo que faz! Trata super bem as Comissárias e o restante
da tripulação. Muita sorte a sua Alyssa ­ Eu dizia tentando não ser irônica, mas a cara do
Justin estava impagável! Eu não sabia se o sorriso dele era nervoso ou se na mente dele eu já
estava morta. Eu só sei que isso é só o começo. E a mulher dele, tadinha, é lenta pra perceber
que daqui a pouco não passa mais em nenhuma porta. A mais corna de Atlanta. 

­ Ah eu sou sortuda mesmo! ­ Ela disse com um brilho nítido nos olhos e segurou no
braço dele se aproximando mais ­ Justin é um pai e um marido maravilhoso! Acho que é o
homem que toda mulher deseja ter.

­ Eu aposto que sim ­ Dei um sorriso ­ E quem é essa boneca? ­ Me virei pra garotinha
que segurava no pescoço do pai e observava tudo calada. Ela era a cópia fiel do Justin, até o
tom dos olhos era o mesmo.

­ Diga oi pra amiga do papai, Rebecca! ­ Alyssa disse sorrindo pra filha.

­ Oi ­ Rebecca disse quase inaudível. 

­ Olá Rebecca ­ Eu sorri ­ Você é muito linda, sabia? Parece uma princesa!

­ É que meu vestido é de princesa ­ Ela disse mais alto alisando o vestido rosa ­ Você
gostou? ­ Sorriu.

­ Eu amei! Quem te deu?

­ Meu papai Justin ­ Ela parecia orgulhosa em chamá­lo de pai e por um segundo eu
pensei que não era uma boa ideia provocá­lo, Rebecca parecia ser uma criança adorável.

Nós ouvimos uma voz soando por todo o salão e olhamos para um palco onde estava o
dono da companhia. Ele disse algumas palavras e após uma longa salva de palmas anunciou
que o jantar seria servido.

Haviam várias mesas redondas postas pelo salão, exceto por uma parte que era a pista
de dança. Na ordem da mesa sentou Alyssa, Justin, eu, Marcel, um lugar vago para o Kennel,
minha mãe, Margareth e enfim a Rebecca.

Marcel estava inquieto porque Kennel não chegava nunca, suas pernas balançando
embaixo da mesa já estavam me deixando agoniada!

­ Marcel! ­ Disse o olhando e pousei uma das mãos em seu joelho o impedindo de
mexer a perna ­ Se acalme, o Kennel já vai chegar.

­ E se ele não vier? ­ Ele choramingou.

­ Olá ­ Ouvimos uma voz e Marcel já logo levantou a cabeça abrindo um sorriso.

­ Achei que você não viria, sente aqui do meu lado ­ Marcel tinha tanta empolgação na
voz que eu tive que beliscá­lo pra que ele se contivesse um pouco. Imagina se o Kennel não é
gay e o Marcel ta ai todo empolgado! Ele pode agir como gay, mas pode não ser gay. 

O resto do dia eu passei ouvindo Marcel falando a respeito do Kennel. De inicio me
pareceu uma ótima ideia chamá­lo pra ficar em casa e vir junto comigo e com minha mãe para
a festa, mas depois que eu ouvi o nome do Kennel pela vigésima vez eu já estava prestes a
tocá­lo pra fora da minha casa! Pior do que menina de dezesseis anos apaixonada pelo cara
popular da escola. Eu hein!
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­ Então Dakota, como você descobriu sua paixão pela aviação? Eu sempre tive
vontade de ser comissária, mas alguém aqui nunca quis ­ Alyssa disse chamando minha
atenção e eu a olhei com um sorriso.

­ Desde pequena eu sempre gostei, mas depois que andei de avião pela primeira vez
tive a certeza de que era isso que queria pra mim! Estar no céu sob as nuvens é a melhor
sensação do mundo ­ Disse com um sorriso sincero.

Justin parecia confortável entre nós, ele brincava com o guardanapo e parecia estar em
outra dimensão. A hora perfeita pra começar a brincar com ele era aquela.

Discretamente pousei uma mão em seu joelho e acariciei lentamente enquanto olhava
Alyssa e ouvia ela falar sobre o porque de Justin nunca ter deixado que ela fosse Comissária.
A primeiro momento ele não disse nada, ao menos se moveu, mas quando fui subindo minha
mão e apertei levemente a parte interna de sua coxa ele deu um pulo me fazendo tirar
rapidamente a mão dali.

­ Ta tudo bem meu amor? ­ Alyssa perguntou.

­ Tudo ótimo ­ Ele sorriu pra ela ­ Foi só... O terno que me incomodou um pouco.

Segurei a risada e comprimi meus lábios, olhei Marcel e ele conversava
animadamente com o Kennel, olhando assim até que eles ficam fofos juntos. 

Antes de voltar com o que estava fazendo me certifiquei de que minha mãe não
prestava atenção em mim. Olhei novamente pra Alyssa e ela voltou a tagarelar sobre coisas
que eu menos estava interessada em saber. A única coisa que eu queria dela era Justin Bieber,
só isso e mais nada. Coloquei novamente minha mão na coxa do Bieber e assentia com a
cabeça lentamente e ficar sorrindo tanto tempo já doía minha boca. Lentamente avancei minha
mão pro membro dele que me parecia estar acordado, o acariciei de leve por cima da calça e
Justin se mexeu discretamente na cadeira ainda focado no guardanapo. 

­... E nossa, foi horrível! Mas valeu a pena, eu falo pro Justin que a gente tem que
tentar um garotinho agora! Mas ele acha melhor não já que nunca esta em casa.

­ Poxa vida Comandante, você deveria dar a Rebecca um irmãozinho ­ Disse olhando
Justin enquanto continuava com a carícia por cima da calça.

­ Eu... ­ Ele pigarreou se ajeitando na cadeira mais uma vez ­ Eu não acho que seja
uma bo­boa ideia ­ Justin arfou depois de gaguejar e eu comprimi os lábios mais uma vez
segurando a risada.

Aproveitei a deixa pra abrir lentamente o zíper de sua calça, eu tentava o menos
possível deixar visível meu braço mexendo. Se alguém percebesse já era tudo. Abri a calça e
estava apanhando pra abrir o botão quando senti a mão dele abrindo pra mim. QUE
SAFADO! O membro dele já estava duro, mas não o suficiente pra gozar ali. Ah eu o faria
gozar sim, e como faria. 

Eu já havia batido uma apenas pro meu primo quando nós tínhamos dezesseis anos de
idade. Estávamos sozinhos no quintal de casa quando ele pediu que eu fizesse e eu aceitei. De
início achei esquisito, mas depois eu fui me acostumando, só não coloquei a boca.

Coloquei a mão por dentro da cueca dele e um espasmo percorreu meu corpo quando
senti o membro dele duro e porra... Comandante era bem dotado, cacete! Ele se ajeitou de
novo na cadeira e comprimiu os lábios quando movimentei minha mão lentamente pela

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primeira vez. Seus dedos da mão esquerda batiam na mesa freneticamente.

­ Com licença senhorita, o jantar!

Dei um pulo de susto ao ouvir o garçom, tirei a mão com tudo e meu coração foi
quase parar na boca. Porra garçom!

Ele colocou o prato a minha frente e eu fiz careta ao não entender exatamente o que
era aquela gororoba. 

­ Camarão com aspargos e molho rosé ­ Kennel disse e eu o olhei confusa ­ Isso que
tem no seu prato ­ Ele sorriu pra mim.

­ Oh claro! ­ Dei risada ­ Obrigada. 

Ele sorriu pra mim sem mostrar os dentes e voltou a atenção ao Marcel que assim
como Alyssa não parava de falar nem pra respirar. É isso o que acontece quando você da
confiança pras pessoas, elas começam a falar sem parar e tudo o que você mais quer é enfiar
uma rolha na boca pra ver se o silencio prevalece.

Começamos a comer e eu olhei Justin de soslaio, ele comia calado até que o olhar dele
cruzou comigo. Um sorriso de canto surgiu em seus lábios e eu ignorei voltando a atenção ao
meu prato.

A comida estava realmente deliciosa e eu comeria uns quinze pratos daquele já que
mal veio comida. Nunca entendi essa coisa toda de comer pouco. Limpei minha boca com o
guardanapo e um pouco do meu batom vermelho saiu.

­ Com licença ­ Disse me levantando e peguei minha bolsinha.

Segui pro banheiro e parei em frente ao balcão de mármore onde havia um espelho
enorme em cima. Peguei meu batom de dentro da minha bolsa e comecei a retocar tomando
cuidado pra não borrar já que, apesar do curso de maquiagem da escola de aviação, eu não
lidava muito bem com essa coisa de passar batom vermelho.

Esfreguei um lábio no outro pra espalhar o batom e dei o retoque final com a ponta
dos dedos. Guardei meu batom na bolsa de novo e sorri pro meu reflexo pronta pra voltar pro
que eu estava fazendo anteriormente.

Antes que eu pudesse sair do banheiro vi Justin parado a minha frente com os braços
cruzados, ele havia fechado a porta do banheiro e por um segundo eu fiquei com medo de
estar ali.

­ Dakota Dakota... O que você está tentando fazer? ­ Ele franziu a testa e comprimiu
os lábios ­ Isso pode te trazer consequências ruins.

­ Eu to pronta pra qualquer consequência Comandante ­ Me aproximei com cautela ­
Você quem pediu por isso.

Ele riu de um jeito sarcástico e negou com a cabeça bem devagar, o castanho do olho
dele havia tomado uma tonalidade mais escura. Era nítido que havia malícia e maldade ali, a
expressão dele mudou drasticamente. Justin segurou entre meu maxilar e bochechas com força
e eu não ousei desviar meus olhos dos dele. Seus dedos pressionavam contra mim e acabei
formando um pequeno bico. Meu peito subia e descia rapidamente com a minha respiração
pesada, eu estava nervosa, mas não queria que ele notasse.

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­ Você quer brincar? ­ Ele me perguntou num sussurro ­ Porque eu sei brincar, ah
como eu sei... ­ Aquele sorriso cafajeste de novo ­ Só não vale pedir pra parar depois que eu
começar.

Eu engoli seco e já estava começando a doer sentir os dedos dele pressionados em
mim. Ele começou a me guiar para trás e eu senti a bancada de mármore na minha bunda, me
apoiei com as duas mãos ali e ele permanecia me segurando pelo rosto.

­ Eu não vou pedir pra parar ­ Disse quase sem voz.

­ Ótimo ­ Ele sorriu vitorioso.

Ele soltou meu rosto e eu achei que ele fosse voltar pra mesa, mas engano meu. Meu
corpo foi impulsionado pra cima e eu me sentei na bancada, ele entrou no meio das minhas
pernas e alisou minhas coxas subindo meu vestido vermelho. Ganhei dois apertões que
doeram bastante, mas tudo o que fiz foi gemer baixo.

­ E da próxima vez não use um vestido vermelho tão curto ­ Justin disse com o rosto
bem próximo ao meu ­ Lembre­se que é para ME agradar e não agradar a outros homens ­ Ele
sorriu ­ Minha vontade é de te foder aqui e agora Dakota, você não sabe como eu quero isso.

Ouvir ele falar dessa forma me deixou em estase, meu corpo começou a implorar pelo
dele mais do que nunca e minha calcinha já estava me incomodando. A sensação que
percorria meu corpo era única e eu estava muito excitada, muito mesmo. Eu diria que sinto
minha calcinha molhada se não fosse exagero.

­ Então me fode aqui agora ­ Pedi o olhando nos olhos. 

Ele respirou fundo e aproximou o rosto do meu tocando seu nariz no meu, os olhos
estagnados nos meus e toda aquela tensão sexual entre nós quase me fazia implorar pra que
ele tirasse minha calcinha. Eu já até imagino quando a gente for pra cama, meu Deus. Preciso
reconsiderar o fato de perder minha virgindade com um cara normal e não com um cara assim
como ele.

­ Não ­ Ele disse simplesmente e mordeu eu lábio inferior com força.

Eu me pergunto como ele consegue ter esse auto controle. Ele veio até mim, ele disse
que queria me foder e agora quando tem a oportunidade me da um toco. Não entendo esses
sinais, essas jogadas.

Fechei meus olhos ao sentir a respiração quente dele em meu pescoço, os lábios dele
roçando em mim fizeram com que eu apertasse com foça o mármore. Uma mordida forte no
meu pescoço seguida de um chupão e um gemido alto escapando de meus lábios. Dor e prazer
foi tudo o que eu senti naquele momento.

­ Isso é pela marca no meu pescoço ­ Ele sussurrou no meu ouvido e mordiscou minha
orelha ­ Te espero na mesa pra terminar o que começou.

Justin se afastou e mim e ajeitou seu terno enquanto me analisava.

­ E solte seu cabelo, não quero que ninguém veja essa marca no seu pescoço.

Ele abriu a porta do banheiro e saiu me deixando sozinha ali pensando no que havia
acabado de acontecer, graças a Deus estava sentada porque se estivesse em pé com certeza
meus joelhos já teriam vacilado. Recuperei todo meu ar e desci a bancada, olhei pro meu
reflexo no espelho e realmente havia um roxo feio em meu pescoço. Soltei meu cabelo da
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trança lateral embutida e o ajeitei pra que escondesse minha marca feita pelo Comandante.
Desci me vestido e quando me senti pronta pra voltar pro salão segui pra fora do banheiro.

Na mesa todos já haviam terminado de comer e Justin estava sentado ao lado de
Alyssa conversando, Rebecca estava no colo do pai e eu me sentei ao lado dele.

­ Onde você esteve? ­ Marcel me olhou.

­ A gente precisa conversar depois ­ Sussurrei e ele assentiu com a cabeça.

Eu até cogitei a possibilidade de deixar minha provocação de lado, mas quando
Rebecca voltou para seu lugar uma vontade insana tomou conta do meu corpo e tudo o que eu
queria era saber que Justin gozou por minha causa.

Puxei um assunto qualquer com Alyssa, parece que tudo ficava mais interessante com
ela conversando comigo, talvez seja desesperador a ele ver como sua esposa gostou de mim.
Levei minha mão novamente pra baixo da mesa e com mais agilidade que da outra vez desci o
zíper e abri o botão, coloquei a mão por dentro de sua cueca e senti seu membro acordado. O
coloquei pra fora da cueca e comecei a movimentar a mão lentamente. Justin que até então
estava quieto começou a ficar inquieto. Novamente seus dedos batendo na mesa e seus lábio
comprimidos. Acelerei minha mão e ele arfou.

­ Justin, querido, ta tudo bem? ­ Margareth quem perguntou.

­ Cla­claro Margareth ­ Ele abriu um sorriso e em seguida travou o maxilar.

­ É que você me parece... Não sei, talvez seja só impressão ­ Ela sorriu.

­ Com certeza é! 

Eu alternava os movimentos entre lento e rápido, as reações dele eram impagáveis e
eu estava me divertindo com a situação. Seu membro começou a pulsar em minha mão que já
estava doendo um pouco, mas eu não ia parar. Senti suas veias e quando subi mais um pouco
a mão senti seu pré gozo. 

Alyssa falava sem parar como havia conhecido Justin e eu já não lembrava nem o
começo da história. Justin pigarreou e apertou o guardanapo travando o maxilar de novo.

­ Eu vou... ­ Sua voz saiu rouca e falhada. Só me faltava ele avisar a mesa alto e em
bom som que iria gozar ali mesmo.

­ Vai o que amor? ­ Alyssa franziu a testa.

Mais um movimento e Justin gozou. Eu senti a porra quentinha escorrendo na minha
mão e ele seu um suspiro aliviado.

­ Vou ao banheiro.

­ De novo?

­ Acho que o camarão não fez muito bem a ele ­ Comentei fazendo careta retirando
minha mão de seu membro.

Olhei ela discretamente e estava toda melada, fiz careta de nojo e puxei o guardanapo
branco pra limpar minha mão.

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Vi Justin se levantar e ele saiu em direção ao banheiro como um tiro. Cruzei meus
braços e sorri satisfeita com o que havia acontecido. Talvez brincar com o Comandante não
seja algo ruim, não vi nenhuma consequência ruim até agora. 

Depois de servirem a sobremesa fomos todos para a pista de dança, exceto Alyssa e
Justin que ficaram na mesa. Levei Rebecca comigo e nós dançávamos juntas a música da
Ariana Grande, Break Free. Eu a segurava pelas mãozinhas e ela dava vários giros dizendo
que gostava do modo como seu vestido girava no ar.

Marcel e Kennel dançavam com nós e Rebecca estava adorando a bagunça. Ela não
parava de sorrir e gargalhava sempre que Marcel dançava de um jeito meio nada a ver.

­ Tia Dakota, eu quero água! ­ Rebecca me pediu e eu assenti a pegando no colo.

Ela tinha seis anos, mas era tão pequenininha e parecia tão frágil! Carregá­la no colo
não me dava um pingo de esforço. Fui com ela ao bar e pedi uma garrafa de água, assim que
abri ela bebeu metade num gole só.

­ Obrigada ­ Ela sorriu agradecendo a enxugou a boca com as costas da mão.

Segui com ela de volta pra mesa e Alyssa e Justin nos olharam sorrindo quando me
sentei e a coloquei em meu colo.

­ Cansou? ­ Alyssa perguntou.

­ Só um pouco ­ Ela disse sorrindo ­ A tia Dakota é muuuuuuuito legal!

­ Você também é muuuuuuito legal ­ Disse apertando Rebecca e a beijei na bochecha ­
Pronta pra dançar de novo?

­ Pronta!

­ Quantos anos você tem Dakota? ­ Alyssa me perguntou depois de dar um gole em
sua bebida.

­ Dezoito ­ Sorri e me levantei depois de colocar Rebecca no chão.

­ Achei que você fosse mais velha ­ Ela riu pelo nariz.

­ Não ­ Mantive meu sorriso e senti Rebecca me puxando ­ Eu vou lá antes que
alguém fique brava.

Segui com ela pra pista de dança e começou a tocar Beyoncé, Partition. 

­ AI MEU DEUS BEYONCÉ ­ Kennel se manifestou animado demais e eu suspirei
aliviada tendo a certeza de que Marcel podia se jogar de cabeça no boy que estava tudo nos
conformes.

Rebecca pulou animada ao ver os pais se aproximando, ela segurou nas mãos da mãe e
as duas começaram a dançar juntas. Vi que Justin me secava sem pudor algum e não perdi a
chance de dançar pra provocar. Eu nunca fui boa nisso, mas não custa nada tentar.

Eu mexia meu corpo de um lado para o outro no ritmo da música e rebolava vez ou
outra, eu mantive um sorriso no meu rosto e quando joguei meu cabelo pro lado ele mordeu
seu lábio inferior. Um sorriso malicioso brotou em seus lábios e vê­lo ali parado com as mãos
no bolso me fitando deixou tudo mais excitante e interessante.
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Com a cabeça discretamente ele apontou em direção ao banheiro e eu neguei
lentamente com a cabeça ainda sorrindo. Ele não quer brincar? Não é ele que curte isso de
provocar e sair fora? Então! Indiretamente eu aprendo as jogadas dele e faço o mesmo. 

­ Oh he so horny, yeah, he want to fuck ­ Movi meus lábios junto com a música e ele
sorriu passando as mãos pelo rosto e depois bagunçando o cabelo.

Dei risada e me virei de costas pra ele tendo a visão do Marcel e do Kennel, me juntei
a eles pra dançar ignorando o fato de que o Comandante provavelmente está me secando
descaradamente. Alyssa estava tão entretida com Rebecca que ao menos reparou no que
acabou de acontecer.

Nunca pensei que algum dia pudesse me sujeitar a algo assim, sempre abominei
mulheres que se envolviam com homens casados. Eu cuspi pra cima e o cuspe caiu na minha
cara, mas foda­se, isso ta interessante demais pra deixar pra lá.

Notas finais
OLÁ QUERIDOS AMIGOS DA REDE GLOBO! 

Como passaram de fim de semana? O meu foi ótimo, obrigada. 

Cêis tão me deixando tão feliz com os comentários, os favoritos e tudo mais que eu quero até
chorar de emoção! Obrigada mesmo gente, sério! Fico feliz que estejam gostando da história.
E eu quero mandar um BEIJO pra guria que disse que Comandante Bieber ta melhor que 50
tons de cinza AHAHAHAHAHA. Não chega nem nos pés, mas a gente tenta né! 

Quem quiser entrar pro meu grupo do whatsapp só me chamar lá (19) 995808239, Bibis. 

Eu espero que vocês tenham curtido esse capítulo! Eu amei a parte do banheiro, OMG!
Espero que comentem, favoritem, divulguem, enfim... 

ALIÁS! Cacete, já tava quase esquecendo. Kennel é o Harry Styles. Sim amores! Então você
que é Larry shipper, surte a vontade! Terá hot dos dois? Provavelmente sim! Não sei como
me saio escrevendo um hot entre dois caras, mas não custa tentar. 

Até a próxima atualização!

6. CINCO ­ Atlanta: Não me peça pra parar

Notas do Autor
Olá querido passageiro, te vejo nas notas finais!

"Porque eu soube que você era problema quando você apareceu. 
Vergonha de mim agora"
Taylor Swift
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Dakota Wayne's P.O.V

­ Eu estou morto ­ Marcel disse se jogando na minha cama com os braços abertos ­ E
apaixonado...

­ Você poderia ser mais discreto, sabe? ­ Disse enquanto tirava meus saltos ­ Vai
assustar o Kennel.

­ Ele tem que saber que eu to afim! ­ Marcel se sentou na minha cama ­ Ele é tão... ­
Um suspiro longo e eu o olhei, um sorriso bobo estampava seu rosto e da esquina era nítido
que a bicha tava apaixonada.

­ No começo eu fiquei meio da duvida se ele gostava de meninos ou não, mas depois
que ele surtou com a Beyoncé eu tive certeza! Eu aprovo o futuro relacionamento de vocês
ok?

­ Oh obrigado, você não sabe como eu fico feliz com a sua aprovação! Agora me
conte o que houve com nosso querido Comandante

­ Eu fiz ele gozar ­ Disse depois de retirar meu vestido e ficar apenas de lingerie ­ E
antes disso ele foi ao banheiro atrás de mim.

­ Menina do céu ­ Marcel arregalou os olhos ­ Isso é sério? Por Deus sua nojenta! A
filha dele ali na mesma mesa. 

­ Eu fiz de conta que estávamos apenas eu e ele ­ Sorri ­ Além do mais ele gostou, até
me ajudou a abrir o botão da calça dele.

­ Só... Cuidado.

­ Por que eu deveria tomar cuidado? ­ Arqueei a sobrancelha direita.

­ Porque sim Dakota, cuidado onde você pisa, com o que você fala, com o que você
faz...

Assenti calada e fiquei encarando Marcel por alguns segundos, o modo como ele falou
foi como se ele soubesse algo a respeito de Justin que eu não poderia ter conhecimento algum.

[...]

­ Dakota? Podemos ter um particular? ­ Ouvi Justin dizer atrás de mim.

Eu estava com Marcel e Kennel numa cafeteria do aeroporto esperando meu
capuccino. Assim que me virei lhe lancei um sorriso e assenti com a cabeça.

­ Se ficar pronto antes de eu voltar peguem pra mim ok?.

Segui Justin pelo aeroporto. Nós caminhavamos lado a lado silenciosamente, eu o
olhava de soslaio tentando pensar onde diabos estavamos indo. Passamos por uma porta onde
dizia que só funcionário tinha a entrada permitida.

Ele apertou os passos e eu me obriguei a andar mais rápido para alcança­lo.

­ Será que eu posso ter a honra de saber onde estamos indo? ­ Perguntei um pouco
impaciente e tudo o que eu tive como resposta foi um olhar frio.

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Engoli seco pensando que talvez não fosse ser tão divertido, pelo menos não como o
jantar da noite passada.

Passamos por mais uma porta e eu pude ver várias aeronaves, ali era a área de
manutenção, a mecânica dos aviões.

Descemos uma escada de metal e o segui até uma das aeronaves que estava com a
porta aberta e a escada posta para subirmos.

A aeronave não era tão grande quanto a da nossa Companhia e tudo estava
ligeiramente escuro.

Eu o vi parar em frente ao banheiro e ele cruzou os braços como aqueles seguranças
de shopping inúteis que cruzam os braços e ficam sérios só pra intimidar. A diferença é que
seguranças nunca me intimidaram... O Comandante sim.

­ Entre aqui ­ Ele disse seco e eu semicerrei os olhos sentindo um bolo descer pela
minha garganta.

Todo esse mistério é muito excitante, eu admito que agora ta começando a ficar
divertido como ontem. Percebi que assim como eu ele gosta de tudo o que é proibido.

Entrei no banheiro e ele entrou logo atrás fechando a porta. O espaço entre nós era
mínimo e ali estava bem quente sem iluminação alguma.

­ Eu preciso te ensinar que certas coisas não podem ser feitas ­ Ele disse e eu o senti
bem próximo a mim.

Permaneci em silencio e um frisson me percorreu a espinha ao senti­lo cravar os dedos
na minha cintura.

­ Você foi uma garota muito má ontem, Senhorita Wayne ­ A voz rouca dele me
excitava e eu fechei os olhos ao sentir sua mão acariciando meu rosto enquanto a outra
permanecia forte em minha cintura ­ Eu não queria ter que puni­la por isso, mas... ­ Ele
segurou meu rosto como ontem no banheiro e eu pisquei algumas vezes seguidas digerindo a
palavra puni­la.

Num ato rápido ele me virou de costas e eu notei a pia em minha frente, me apoiei ali
e estava em alerta pro que pudesse vir a acontecer, algo em mim dizia que as intenções dele
não eram nada boas.

Senti ele levantar minha saia até a altura do meu quadril e suas mãos acariciaram
minha bunda, ganhei um apertão seguido de um tapa estalado.

­ Ai... ­ Disse baixo e apertei meus olhos sentindo a ardencia horrível.

­ Não reclame Senhorita Wayne, fique caladinha ou as coisas podem se complicar ­
Ele disse ao pé do meu ouvido e bateu de novo na minha bunda.

Eu engoli seco e respirei fundo me segurando pra não emitir um som sequer.

Ele afastou minhas pernas e eu pressionei meus dedos na pia desejando que ele não
fizesse o que passava pela minha mente. Eu queria muito perder minha virgindade com ele,
mas não nessa circunstancia.

Senti os dedos dele percorrerem minha calcinha e parar na minha intimidade, arfei
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baixo quando ele pôs o pano pro lado e tocou meu clitóris. Seus dedos faziam movimentos
circulares bem lentos e eu comecei a substituir minha apreensão pelo prazer.

Um sorriso fraco involuntário apareceu em meu rosto em resposta a sensação
prazerosa que me percorria. Ele ameaçou me penetrar um dedo e eu enrijeci meu corpo na
mesma hora.

Eu levei um tapa na bunda tão estalado quanto os outros dois e um gemido falhado
escapou. Eu queria me manter em silencio, mas é um pouco dificil quando você esta diante de
dois extremos, o prazer e a dor.

­ Eu disse pra calar a boca, Senhorita Wayne ­ Ele disse firme apertando com força
onde bateu, senti os dedos dele cravando em mim e apertei meus olhos que ficaram
marejados.

Ele colou mais o corpo no meu e eu senti sua ereção roçar na minha bunda. Suas mãos
subiram pela minha barriga até meus seios e ele os apertou com força me fazendo comprimir
os lábios e apoiar a cabeça em seu ombro.

Fechei meus olhos ao senti­lo morder meu pescoço com força em cima de onde já
havia mordido ontem, a dor foi intensa, maior que o prazer e eu não contive uma lágrima
fujona.

Eu pude sentir as mãos dele esbarrando em mim e ouvi claramente quando ele abriu o
cinto e a calça.

Abri os olhos na mesma hora temendo o que ele faria, eu não queria daquela forma.
Ele ao menos sabia que eu era virgem, eu queria contar a ele antes de qualquer coisa.

­ Justin...

­ Shhh! ­ Ele me interrompeu ­ Caladinha Senhorita Wayne, e não me peça pra parar ­
Sua voz rouca me enojou no instante que eu notei a gravidade da situação.

Senti o membro dele roçar em mim e minha respiração começou a ficar pesada. Sem
que eu pudesse pensar ou tentar impedir ele penetrou em mim com força. Eu fechei meus
olhos sentindo uma dor aguda e horrível, não me dei ao trabalho de conter as lágrimas.

Suas estocadas eram rápidas e precisas, a cada ida e vinda era como se parte de mim
tivesse sendo esmagada. Ele estava levando embora a força meu unico resquício de
ingenuidade e naquele momento eu o odiava por isso.

Eu chorei em silencio e agradeci o fato de estar escuro. Eu não gemi, não pedi pra
parar. Travei meu maxilar pedindo mentalmente que ele gozasse logo.

Eu não sentia prazer, muito pelo contrário. Minha dor era física e emocional!

Senti ele gozar e suspirei aliviada por tudo ter chego ao fim.

Enxuguei minhas lágrimas e tudo o que eu pensava era que eu precisaria retocar a
maquiagem. Arrumei minha calcinha e desci a saia.

­ Você toma pílula? Se não, vá a farmácia e compre a pílula do dia seguinte.

Não respondi nada, apenas assenti calada sabendo que ele não veria.

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­ Eu falei com você Dakota. Quando eu dirigir a palavra a você me responda sem
hesitar.

­ Eu irei comprar a pílula ­ Respondi firme tentando não transparecer o quão chateada
e suja eu me sentia.

­ Ótimo ­ Ele disse ­  Saia primeiro, você sabe o caminho de volta.

Abri a porta do banheiro e sai andando pelo corredor do avião. Minha bunda doía,
meu pescoço, minha intimidade também.

Segui de volta pro saguão do aeroporto e fui direto para o banheiro. Ao entrar já logo
me deparei com um espelho imenso e notei uma marca feia em meu pescoço, minha
maquiagem escorrida e era nítido que minha dignidade havia sido levada a força.

Caramba, nunca senti tanta vergonha de me encarar no espelho.

Sai do banheiro e fui pra cafeteria, não tinha noção do tempo que fiquei naquele
banheiro, mas foi um alívio ver meu futuro casal preferido sentado numa mesa.

Assim que me aproximei Marcel me notou, seu sorriso murchou ao ver que eu não
estava no meu melhor momento.

­ O que aconteceu? ­ Ele me perguntou se levantando.

Eu não consegui segurar e comecei a chorar, Kennel se levantou preocupado tanto
quanto Marcel e eu precisava botar aquilo pra fora.

­ Eu não acredito que aquele imbecil fez isso... ­ Marcel disse entre os dentes depois
que eu lhe contei o que havia acabado de acontecer ­ Eu pedi que você tomasse cuidado.

­ Mas gente... ­ Kennel estava indignado e perplexo.

­ Ele disse que ia me punir ­ Funguei e limpei embaixo dos olhos vendo as pontas dos
meus dedos tomarem uma tonalidade preta por conta do rimel e delineador.

­ Esse cara é louco ou o que?! Ele sabia que você era virgem?

­ Não... ­ Murmurei e encarei os dois ­ Prometam que não vão contar isso a ninguém.

­ Dakota...

­ Prometam.

­ Eu prometo ­ Kennel disse sorrindo segurando minha mão.

Olhei Marcel e ele revirou os olhos impaciente.

­ Ta ta, eu prometo! Mas prometa que você não vai deixar ele se aproximar de novo.
Desista dos jogos dele, princesa.

Essa promessa era difícil de cumprir, eu sabia que essa raiva passaria e que em breve
eu estaria ali implorando pelo seu toque.

­ Prometo ­ Disse incerta.

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­ A gente precisa dar um jeito nesse pescoço! ­ Kennel disse incrédulo ­ Marcel, pegue
minha necessaire dentro da minha mala, vamos consertar essa desgraça.

Kennel consertou minha maquiagem e escondeu a marca em meu pescoço com
maquiagem e em seguida com o lenço.

­ Nem parece que chegou aqui igual uma derrotada da guerra ­ Ele disse sorrindo e me
fez rir.

­ Obrigada!

­ O voo foi cancelado ­ Ouvi uma voz atrás de mim e sorri ao ver Liam.

­ Foi? ­ Marcel perguntou.

­ Sim! ­ Ele se sentou na cadeira vaga ao meu lado ­ O tempo lá em Cancun não ta
muito bom, suspeitam que um tsunami ta pra chegar.

­ Que horror, Jesus misericordioso! Batam na madeira tres vezes ­ Marcel disse dando
tres soquinhos na mesa.

­ Bicha religiosa ­ Liam disse debochado e eu ri.

­ Isso significa que podemos ir para nossas casinhas? ­ Kennel disse esperançoso.

­ Vamos esperar pra ver qual vai ser... Alguém viu o Bieber? Ele quem tem que ir
atrás disso.

Meu corpo entrou em alerta ao ouvir seu nome e eu me encolhi na cadeira.

­ Por um acaso esse imbecil está vindo logo ali ­ Kennel disse com desdém cruzando
os braços.

Evitei olhar e internamente pensava se me levantava ou ficava ali.

­ Por que estão todos aqui? ­ A voz dele me deixou enjoada.

­ Onde diabos você se meteu? Cacete Bieber, o voo pra Cancun foi cancelado!

­ Sério? Que maravilha! ­ Pude sentir um sorriso em sua voz ­ Dakota, tudo bem?

Assenti sem o olhar e me levantei.

­ Eu vou procurar a Megan ­ Disse baixo e sai dali em passos ágeis puxando minha
mala que esse tempo todo estava com Marcel e Kennel.

Rodei por todo o saguão e encontrei Megan conversando com Margareth em frente a
sala onde nós nos reuníamos para a primeira reunião do dia.

­ Olá ­ Sorri e elas me olharam sorrindo.

­ O voo pra Cancun foi cancelado! ­ Megan disse saltitante.

­ O Copiloto Payne disse! E agora?

­ Estamos apenas esperando Bieber pra que ele veja se faremos outro voo ou se
teremos o dia de folga.
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­ Oh sim...

Forcei um sorriso e se eu ganhasse um dólar por cada vez que ouvia seu nome talvez
eu ficaria rica. Me esqueço de que ele é o "chefão" da tripulação inteira.

­ Justin foi ver qual vai ser ­ Liam disse se aproximando e trazendo em seu encalço
Marcel e Kennel.

Nós permanecemos um bom tempo esperando que Justin voltasse.

­ Estamos dispensados ­ Ele disse assim que se aproximou ­ Amanhã todos aqui as
sete horas em ponto, saíremos as nove horas para o Brasil. Será uma escala significativa,
portanto peguem tudo o que for necessário.

Brasil! Caramba, nunca pensei que conheceria esse país. As vantagens em ser
Comissária de bordo!

­ Onde você mora? ­ Liam me perguntou enquanto caminhávamos pra fora do
aeroporto.

­ Eu moro pro lado de Decatur ­ Sorri.

­ Sério?! Caramba, eu também! Eu te levo embora então.

Concordei sem hesitar, não queria atrapalhar minha mãe.

O carro de Liam era um Audi TT preto. Não me admira ele ter um carro tão bonito e
caro, até porque onde sei um Copiloto ganha tão bem quanto um Comandante.

Ele colocou nossas malas no porta malas enquanto eu entrava no carro.

Coloquei o cinto e ele entrou ao meu lado ligando o carro. O óculos aviador
permaneceu em seu rosto e o cap foi para o banco de trás.

­ Qual a sua idade?

O sotaque britânico dele me mostrava que ele não era daqui.

­ Dezoito. E esse sotaque britânico? Você veio da terra da Rainha é? ­ Dei uma risada
fraca.

­ Eu sou ­ Ele riu ­ Faz uns cinco ou seis anos que moro aqui em Atlanta, mas meu
sotaque permanece hoje e sempre.

­ Nunca havia reparado.

­ Porque você nunca conversou comigo ­ Ele me olhou e sorriu voltando a atenção a
rodovia ­ E você tem dezoito anos? Caramba...

­ Você tem quanto?

­ 35.

­ MENTIRA! Eu daria uns 26 pra você. Caramba Payne, que cara de bebezão ­ Dei
risada.

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O caminho inteiro nós fomos conversando e estava sendo ótimo passar aquele tempo
com ele, eu ao menos me lembrava do que havia acontecido anteriormente. Liam era um
homem bem bonito e aparentemente diferente de Justin. Ele era solteiro, sem filhos e morava
num apartamento bem próximo a mim! Trabalhava com Justin há quase três anos e quando era
mais novo disse que tinha uma banda de garagem com mais quatro amigos que se chamava
algo como One Direction ou algo assim.

­ Muito obrigada pela carona ­ Eu disse assim que ele tirou minha mala do porta
malas.

­ Você está bem? Eu te achei meio estranha quando o Bieber se aproximou de nós ­
Ele franziu a testa ­ E olha... Eu não sei se você quer saber isso, mas eu sei tudo o que
acontece com ele. Tudo mesmo. O Bieber me tem como o confidente dele.

Eu fiquei calada sem saber o que dizer, vergonha era pouco perto do que eu sentia.
Minhas bochechas pegavam fogo e eu queria um buraco pra enterrar minha cabeça.

­ E cuidado com ele... Sabe, ele é um cara legal, mas ele tem um lado que... Bom,
dependendo dos passos que você der talvez acabe conhecendo esse outro lado ­ Liam sorriu
fraco ­ Passo aqui amanhã pra te levar pro aeroporto?

­ Pode ser ­ Concordei num sussurro.

­ Boa folga inesperada, Dakota ­ Liam se aproximou e me beijou na bochecha.

Eu o vi entrar no carro e em seguida desaparecer pela rua.

Entrei em casa pensando no que o Liam havia acabado de me dizer, ouvir duas vezes
pra tomar cuidado com o Bieber não me parecia algo bom e seguro, mas o perigo me atrai. E
eu pagaria pra ver esse lado misterioso que ele tem.

[...]

Estava de banho tomado deitada no sofá de casa assistindo The X Factor enquanto
tomava chá gelado que mamãe havia buscado pra mim no Starbucks. O relógio digital da
estante marcava oito horas da noite e logo eu iria dormir já que amanhã acordaria cedo. Eu
ainda nem havia arrumado minha mala! Ir para o Brasil me deixava empolgada, quero pelo
menos a chance de conhecer alguns lugares. 

A campainha soou e eu suspirei sabendo que teria que atender, minha mãe havia saído
com um cara, depois de eu muito insistir devo dizer, sabia que ela ainda sentia falta do papai,
mas eu prefiro vê­la feliz com outro homem do que ficar em casa chorando pelos cantos.
Levantei e abaixei um pouco o shorts de pijama que eu usava. Minha bunda estava dolorida e
tinha a marca dos cinco dedos do Justin, minha periquita doía também e meu pescoço latejava.
Maldito Bieber, maldito!

Ainda tomando meu chá eu abri a porta e parei de sugar o canudinho assim que eu vi
Justin Bieber parado a minha frente com as duas mãos nos bolsos da calça e um sorriso sem
mostrar os dentes estampado na cara.

­ Olá Dakota.

Eu o fitei por longos segundos e pisquei repetidas vezes pra ter certeza de que não era
miragem. Como ele me achou? Como ele sabe onde eu moro? Por Deus!

­ O que você ta fazendo aqui? Como você sabe onde eu moro?
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17/10/2015 Imprimir ­ Fanfic Comandante Bieber ­ Spirit Fanfics

­ Uma pergunta de cada vez e você terá toda a resposta que quiser ­ Ele franziu a testa
­ Não vai me convidar pra entrar?

­ NÃO! ­ Disse firme e bati a porta da sala na cara dele.

No mesmo instante a campainha tocou de novo e eu bufei sabendo que ele não havia
movido um dedo sequer pra sair dali. Abri a porta de novo e ele estava parado da mesma
forma.

­ Bata a porta na minha cara mais uma vez e você vai ver o que te acontece. Vou te
perguntar pela segunda vez, não vai me convidar pra entrar?

Engoli seco e pensei na punição que tive hoje cedo, não queria passar por aquilo de
novo então pedi que ele entrasse.

­ O que você ta fazendo aqui?

­ Por que você me tratou daquela forma hoje mais cedo? E por que você foi embora
com o Liam?  Não me lembro de ter lhe permitido esse tipo de atitude.

­ Uma pergunta de cada vez e você terá toda a resposta que quiser ­ Engrossei a voz
numa imitação falha de sua voz.

Ele riu pelo nariz e coçou o queixo esboçando um sorriso.

­ Você tem que parar de brincar assim comigo Dakota... 

Justin deu um passo a frente e meu corpo não respondia ao meu cérebro que
implorava pra que minhas pernas se movessem. Eu ergui meus olhos pra seu rosto quando ele
se aproximou mais de mim.

­ Vai me punir por isso também? ­ Perguntei irônica, mas minha voz estava trêmula.

­ Se eu achar necessário ­ Sua voz soou calma e ele acariciou meu rosto ­ Eu só vim
aqui pra que você me respondesse as duas perguntas que te fiz.

­ Liam mora perto de mim ­ Murmurei contra gosto ­ Por isso me trouxe. Como você
me achou?

­ Achando... ­ Ele deu de ombros.

Assenti o olhando e ele me analisava minimamente. Percebi quando seus olhos
pairaram em meu pescoço.

­ Você ta passando algo ai?

­ Não.

­ Deveria passar alguma pomada, o roxo ta bem feio.

­ Ah jura? ­ Falei irônica ­ Por que será né? ­ Revirei o olhos e sai de perto dele.

­ Eu ainda estou falando com você, Senhorita Wayne ­ Ele me puxou pelo braço e me
encostou no corrimão de madeira da escada ficando bem próximo a mim.

Eu encarava suas íris carameladas e minha respiração estava normal por incrível que

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pareça. Tê­lo na minha frente me fez perceber que minha sanidade mental estava por um fio.
Eu o queria tanto, o queria mesmo com o que ele havia feito.

­ Me beija ­ Pedi num sussurro.

Justin roçou o nariz no meu e segurou nos meus pulsos mantendo meus braços no alto,
sua boca encostou na minha e eu fechei os olhos curtindo o frio na barriga.

Eu o conheço há menos de uma semana e já posso dizer com todas as letras que eu
estou disposta a passar por cima de cada um pra tê­lo só pra mim, custe o que custar, doa o
que doer.

Notas finais
OLÁÁÁÁÁÁ FLORES DO MEU JARDIM! 

Hoje eu não ia atualizar Comandante Bieber, MAS como o capítulo está pronto eu resolvi
adiantar um dia! Espero que tenham gostado desse capítulo com gostinho de 50 tons de cinza
:x Comandante Bieber ta quase um Christian Grey, QUASE. 

BOM, gostaria de dizer que vou deixar o LIAM mais ativo na história. E antes pensem
"caralho bibis, o Liam ta em tudo que é fic sua e ele sempre se da bem". Como o próprio
nome da história diz, a fic é sobre JUSTIN DREW BIEBER, tenham o Liam como o... José
de 50 tons. Ok? Obrigada. Sou team Bieber aqui, beijos. 

Próximo capítulo quero adiantar que terá Larry, obrigada de nada. 

DUZENTOS FAVORITOS, tuts tuts tuts tus. OBRIGADA BRASIL SIL SIL SIL! 

Fico feliz que estejam gostando da minha imaginação fértil e obscena *­*. Obrigada pelos
comentários, os favoritos, tudo! 

Meu wpp pra quem quiser (19) 995808239, Bibis. 

Beijo e até a próxima atualização!

7. SEIS ­ Atlanta para Rio de Janeiro: Biquíni Brasileiro

Notas do Autor
Olá passageiro, seja bem vindo ao Rio de Janeiro! 
Te vejo nas notas finais.

"Minha mente fica dizendo corra o mais rápido que puder. 
Digo que pra mim já chega, mas então você me puxa de volta.
Juro que você está me causando um ataque cardíaco, encrenqueiro"
Olly Murs
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Dakota Wayne's P.O.V

­ CA­CE­TE!

Meus olhos brilharam ao pisar fora do ônibus da Companhia, até retirei meus óculos
pra ter uma visão melhor.

Nosso hotel ficava em frente a praia e era uma visão maravilhosa. Nós estávamos no
Rio de Janeiro! Eu nem preciso dizer que aqui o clima é completamente diferente! Meu
uniforme de Comissária estava começando a me incomodar por conta do calor excessivo.

Entramos no hotel e eu respirei aliviada por sentir o ar condicionado, mais um
segundo na rua vestida daquela forma e eu derreteria!

Margareth e o Bieber foram até a recepção fazer nosso check­in. Eu olhava de longe o
Bieber e ele estava incrivelmente gostoso! 

Na noite anterior quando ele esteve em casa, depois do nosso beijo a gente conversou
por pouco tempo. Eu nem sei explicar o misto de sentimento em mim, porque ao mesmo
tempo que eu o queria fora da minha casa, eu o queria comigo em cima da minha cama.
Apesar dele ter sido bruto comigo, ter me machucado, eu não consigo deixar ele de lado. Eu
sou burra, eu sei, mas... Tem algo nele que eu não sei explicar, é tipo um imã. 

­ Dakota, querida, acorde! ­ Marcel estalou os dedos em frente ao meu rosto e eu o
olhei ­ Iremos dividir o quarto!

­ Sério? ­ Sorri animada ­ Isso é ótimo! E o Kennel?

­ Ele vai dividir com a Megan.

­ Nono andar, quarto 957 ­ Bieber apareceu entregando dois cartões magnéticos, um
pra mim e outro pro Marcel ­ Ao lado do meu ­ Ele sorriu.

Sorri pra ele e segui Marcel até os elevadores. Eu tenho certeza absoluta que foi ele
quem disse pra colocar meu quarto ao lado do dele! Sabe como eu me sinto? Como uma
adolescente de 16 anos que sai pra viajar com os pais e eles ficam no encalço querendo saber
de cada passo.

[...]

­ Onde iremos? Eu não conheço nada aqui ­ Perguntei a Marcel olhando ao meu redor.

Nós decidimos dar uma volta, afinal é impossível você ir pro Rio de Janeiro e ficar
trancado num quarto de hotel! 

­ Vocês sabem falar brasileiro? ­ Megan perguntou ­ Porque eu não sei.

­ Não é brasileiro ­ Kennel revirou os olhos ­ É português!

­ A gente pode fazer mímica ­ Sugeri dando de ombros.

­ Podemos voltar ao hotel e hibernar lá ­ Marcel disse.

­ Precisando de guia?

Liam apareceu sorrindo e muito gato, muito mesmo! Ele usava uma bermuda xadrez,
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camiseta branca e mad rats cinza nos pés, fora o óculos aviador no rosto.

­ Por favor ­ Pedi dando uma risada fraca ­ Você já veio pra cá?

­ Sim ­ Ele sorriu ­ Onde querem ir?

­ Compras, é claro, meu bem ­ Kennel disse como se fosse óbvia a nossa intenção em
sair do hotel.

Liam assentiu dando risada e deu sinal a um taxi quando passava por nós. Entramos e
ele parecia se entender bem com o motorista falando em português. O motorista arrancou com
o carro e eu e Marcel parecíamos duas crianças apontando tudo o que víamos pelas ruas.

Chegamos a um shopping imenso e descemos após dividirmos o gastos do táxi.
Entramos no shopping e meus olhos brilharam em ver o quão imenso ele era, queria eu levar
tudo dali pra casa.

Megan parecia a mais empolgada de todas, ela até havia levado uma lista de coisas
que queria e um dos itens me chamou a atenção.

­ Biquini brasileiro?

­ Os biquinis daqui são maravilhosos, sério! Deveria comprar um pra você ­ Ela dizia
animada.

A olhei um pouco desconfiada e fiquei pensando como seria esse tal de biquini
brasileiro. Não que eu nunca tenha visto em fotos, mas se realmente for como mostram as
imagens... Meu Deus! Eu morreria de vergonha.

Por insistência da Megan nós entramos numa loja de biquinis. Marcel olhava as peças
um pouco assustado e mostrava a Kennel que parecia tão indignado quanto. Eu comecei a
fuçar nos biquinis nos cabides e acabei gostando de um que era de oncinha com laços cor de
rosa de enfeite. Megan havia pego um do mesmo modelo, mas ele era todo verde neon com os
laços brancos.

­ Vamos experimentar! ­ Ela me puxou em direção ao provador.

Eu fechei a cortina e me olhei no espelho tendo a visão da marca no meu pescoço.
Não via a hora daquilo sumir. Me despi e coloquei o biquini. Arregalei meus olhos ao ver o
quão pequeno ele era! Minha bunda inteira estava a mostra e... Cacete! Não é como os
biquinis de Atlanta que parece que você ta cagada sabe? Fica sobrando pano na bunda, aqui
não... Aqui falta pano! Aqui falta pano pra esconder as mãos do Bieber, merda.

­ Já colocou? ­ Megan perguntou abrindo a cortina com tudo ­ AI MEU DEUS
DAKOTA! ­ Ela surtou dando pulinhos ­ Você precisa levar esse biquini!

­ Você ta maluca?! Ele é pequeno demais ­ Eu a olhava pelo espelho ­ Sem chance ­
Cruzei os braços.

Ela revirou os olhos impaciente e me puxou pra fora do provador chamando a atenção
do Liam. Ele me secou dos pés a cabeça e eu abri um sorriso forçado.

­ Ficou ótimo ­ Ele disse depois de pigarrear e colocar as mãos nos bolsos da bermuda
­ Ficou realmente ótimo.

­ MEU DEUS DAKOTA! MENINA DO CÉU ­ Marcel surtou ­ Dê uma voltinha!
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Eu dei uma volta bem rápida.

­ O que é isso na sua bunda? ­ Liam me questionou.

­ Er... Nada ­ Sorri amarelo ­ Vou colocar minha roupa de novo.

­ Mas vai levar o biquíni né? Meu Deus Dakota, os brasileiros vão pirar! ­ Ouvia
Kennel todo empolgado depois que entrei no provador de novo.

Eu compraria o biquíni e o usaria hoje mesmo! Custa nada ousar um pouco às vezes.

[...]

Eu estava sentada na espreguiçadeira tomando sol com meu biquíni novo que eu ainda
estava me acostumando. É muito estranho não ter nada cobrindo sua bunda, parece que falta
algo.

Senti o sol sumir do meu rosto e abri os olhos tendo a visão do Bieber de braços
cruzados e com cara de poucos amigos. Eu não havia o visto desde que ele entregou as chaves
dos quartos. Até achei estranho, porque pensei que ele fosse sair as compras com a gente e o
Liam.

­ Olá ­ Disse sorrindo.

Eu sentia o olhar dele queimando sob meu corpo, seu maxilar travado me dizia que ele
estava um pouco puto. Agora com o que eu realmente não sei! Ele tinha uma toalha no ombro
e assim que descruzou os braços pegou a toalha na mão me mostrando que na realidade era
um roupão.

­ Vista isso ­ Ele me estendeu.

­ Como é? ­ Arqueei a sobrancelha.

­ Vista a merda do roupão, Dakota ­ Sua voz saiu firme e eu me levantei colocando as
mãos na cintura.

­ Por que? 

Ele respirou fundo mostrando toda e qualquer impaciência comigo. Por si só ele
colocou o roupão por cima dos meus ombros.

­ Vamos conversar ­ Justin forçou um sorriso e me pegou pela mão me puxando pra
dentro do hotel.

­ Eu não quero conversar! Eu não tenho nada pra conversar com você. Eu quero ficar
na piscina! ­ Eu dizia enquanto ele me puxava até os elevadores.

A gente atraía alguns olhares e eu estava ficando incomodada! 

­ Fique quieta Dakota, você ta chamando a atenção ­ Ele disse me fuzilando.

De novo os olhos castanhos tomaram uma tonalidade mais escura e ele travou o
maxilar. Eu engoli seco e tentei puxar meu braço de sua mão, mas ele segurava com força e
era impossível me desvencilhar dele.

A porta do elevador se abriu e nós entramos. Eu estava parada ao lado dele e meu
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pulso começava a doer. Tudo o que eu mais queria era que chegasse logo no nosso andar, ele
falasse o que tinha pra falar pra eu voltar pra piscina.

Eu o olhei de soslaio e finalmente tive meu pulso livre, então ele me encostou com um
pouco de força na parede do elevador e colou o corpo no meu.

­ Por que você gosta de brincar assim comigo? ­ Ele me perguntou sem tirar os olhos
dos meus.

­ Eu não to entendendo! Você... Você age como se eu fosse sua propriedade! Você
simplesmente chega lá na piscina e me obriga a vestir um roupão e agora ta me levando de
volta pro quarto. Isso tudo é o que?

O silencio pairou entre nós e ele entrelaçou nossas mãos erguendo meus braços na
altura da minha cabeça.

­ Eu não sei ­ Ele disse num murmúrio ­ É a necessidade que eu sinto de te ter pra
mim.

­ E você sente a necessidade de me machucar também?

Ele correu os olhos pro meu pescoço e voltou a atenção ao meu rosto.

­ Eu não me arrependo de ter te machucado. Eu faria de novo se você quer saber ­ Um
sorriso maldoso brotou em seus lábios.

Eu o olhei perplexa com a revelação e um mini ataque cardíaco tomou conta de mim.
Justin admitindo que me machucaria de novo, puta que pariu! Fico pensando a coitada da
Alyssa, deve levar uns tapas servidos.

­ Você é louco Bieber, louco! ­ Disse tentando soltar meus braços, mas tudo o que ele
fazia era segurar com força e pressionar o corpo no meu.

Ele aproximou o rosto do meu pescoço e eu senti um arrepio quando ele me deu um
beijo de leve próximo a orelha.

­ Eu sei que você gosta ­ Ele disse rouco ­ Eu sei que você gosta de sentir minhas
mãos em você.

Fechei meus olhos e relaxei meu corpo aproveitando cada centímetro da minha pele
que era tocada pela sua boca.

­ Eu não quero ter que dividir sua atenção com ninguém ­ Ele soltou meus braços e
levou as mãos pra minha cintura me apertando de leve ­ E você nesse biquíni tava chamando
muito a atenção. E você é minha Dakota.

Ele afastou o rosto do meu pescoço e eu abri os olhos pra encará­lo.

­ Você é minha ­ Ele repetiu com firmeza me deixando de perna bamba.

Eu assenti calada pensando nisso que ele havia dito, sobre eu ser dele e de mais
ninguém. Só não acho justo ele ser da Alyssa também.

A porta do elevador se abriu no nosso andar e ele se afastou de mim me puxando pra
fora pela mão. Nós andamos em passos rápidos até o quarto dele e assim que entramos ele
fechou a porta. Eu resolvi tirar o roupão do meu corpo, porque já estava quente demais. O
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deixei cair no chão e fiquei parada vendo Justin de frente pra mim desabotoando o cinto e o
tirando da bermuda que usava.

­ Você tem que saber os passos que dá, Senhorita Wayne ­ Ele disse baixo se
aproximando com o cinto na mão.

­ O que você vai fazer? ­ Perguntei confusa tentando dizer a mim mesma que ele
apenas segurava o cinto e logo o jogaria em qualquer canto.

­ E por mais que eu tenha gostado desse biquíni não acho que você deva usá­lo ­ Ele
sorriu ­ Lembra quando te disse das consequências ruins e você disse que não se importava? ­
Justin acariciou minha bochecha com os dedos.

­ Lembro ­ Disse baixo.

­ Uma consequência é a punição e você já passou uma ontem, achei que não fosse
querer passar de novo. Dizem que errar uma vez tudo bem, mas duas vezes...

­ O que você vai fazer? ­ Senti um bolo na minha garganta e meu corpo de novo
entrou em alerta.

­ Te mostrar mais uma vez que comigo não se brinca. Deite­se de bruço na cama.

­ Po­por que? ­ Minha voz saiu trêmula e eu dei passos para trás me afastando dele.
Senti a cama nas minhas pernas e me sentei sem desviar os olhos dele, a impressão que eu
tenho é que uma piscada a mais algo ruim pode acontecer.

­ Eu disse pra você se deitar de bruço.

­ Justin, olha... A gente pode resolver isso de outra forma ­ Choraminguei.

­ Deite­se de bruço Dakota ­ Ele disse aparentemente bravo e travou o maxilar.

Eu me virei de bruço e puxei o travesseiro o abraçando e cravando meus dedos nele.
Minha respiração estava descompassada e meu coração acelerado, só de imaginar o que ele
faria um desespero bateu ferozmente em mim. Como pode um homem ser assim? A princípio
achei que ele fosse diferente e agora eu entendo o porque de pedirem que eu tomasse cuidado.

Um estalo e uma ardência na minha bunda me fizeram afundar o rosto no travesseiro.
Meu nariz ardeu quando senti o choro se aproximando. Mais uma ardência na bunda e eu
deixei que as lágrimas saíssem. Ele bateu mais duas vezes seguidas e parou. Eu permaneci ali
deitada chorando baixo sentindo minha bunda arder mais do que tudo na vida.

Eu senti ele se sentar na cama e mexer no meu cabelo, eu enrijeci com o toque dele e
fiquei com medo de que ele me machucasse mais uma vez.

­ Fique deitada assim ­ Sua voz saiu serena e senti a cama se mexer. Eu não ousei me
mexer, a essa altura eu tinha receio até de respirar.

Ele voltou pra cama e eu estremeci quando ele começou a massagear minha bunda
devagar com algum tipo de creme ou coisa parecida, tava geladinho e um pouco refrescante,
já que minha bunda queimava.

Eu tirei o rosto do travesseiro quando o ar me faltou. Afastei alguns fios de cabelo
grudados no meu rosto e me recusei em olhar pra ele. Me levantei da cama devagar e
resmunguei baixo quando minha bunda doeu. 
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Peguei o roupão do chão e o vesti saindo do quarto em seguida sem ao menos olhar
pra trás, nesse momento tudo o que eu mais quero é que ele vá pro inferno.

Eu enxuguei as lágrimas antes de entrar no meu quarto, Marcel poderia estar ali e eu
não queria que ele visse minha cara de quem acabou de levar umas cintadas na bunda. Passei
meu cartão e a porta se abriu, eu fui entrando devagar e a pequena sala que havia ali estava
vazia. Esse quarto de hotel parecia mais como um apartamento. Tinha a sala, dois cômodos
com camas e cada um, uma espécie de cozinha e um banheiro imenso. 

Resolvi ir ao quarto do Marcel ver se ele estava lá e tudo o que eu vi foi ele e Kennel
se beijando sentados na cama. Uma cena bem fofa, aliás, Marcel parecia estar adorando fuçar
nos cachos do Kennel.

­ Ai meu Deus ­ Eu disse um pouco alto demais chamando a atenção dos dois ­ Me
desculpem, eu não queria atrapalhar ­ Franzi os lábios segurando a risada.

­ Err... ­ Marcel coçou a nuca ­ Você ta bem?

­ Eu estou ­ Sorri cruzando meus braços ­ Ah cara, que lindos vocês dois! Marnnel!

­ Marnnel? ­ Kennel franziu a testa.

­ A junção dos seus nomes ­ Sorri animada ­ Eu sabia que ia rolar algo ­ Fiz uma
dancinha escrota ­ Outch ­ Reclamei quando minha bunda doeu.

­ Querida Dakota, pode me dizer o que houve, você está com cara de que chorou ­
Marcel disse autoritário se levantando.

Eu fiquei quieta e mordi a parte interna da minha bochecha pensando se contaria ou
não. Meus olhos ficaram marejados e eu funguei olhando pra baixo.

­ Dakota... 

­ O Bieber me deu umas cintadas na bunda ­ Murmurei.

­ Que? Não entendi ­ Marcel se aproximou mais.

Eu respirei fundo e decidi me livrar do roupão, assim que o fiz me virei de costas.

­ QUE MERDA É ESSA NA SUA BUNDA? ­ Kennel disse incrédulo.

­ Bieber me deu umas cintadas ­ Disse mais alto.

­ Esse cara é retardado? Porque ao meu ver ele não bate bem das ideias.

Eu me virei de frente pra eles de novo e encarei os dois.

­ Prometam guardar segredo de novo, por favor!

­ Você prometeu que se afastaria ­ Marcel cruzou os braços.

­ Eu sei ­ Murmurei

­ Ele é um imbecil! Primeiro ele transa com você a força e você era virgem! Agora ele
vem e te da umas cintadas na bunda ­ Marcel dizia andando pelo quarto ­ Por que ele te deu
essas cintadas? ­ Ele parou olhando pra mim

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­ Pelo biquíni eu acho... ­ Dei de ombros.

­ Eu vou falar com ele e vai ser já, esse cara ta perdendo o limite ­ Marcel estava tão
vermelho que parecia explodir a qualquer momento.

Ele passou por mim e Kennel como um furacão, eu fui atrás pra impedi­lo e Kennel
veio atrás.

­ Marcel, por favor, não é necessário ­ Eu choramingava enquanto ele batia na porta.

Eu estava com medo da reação do Bieber, não sabia o que ele poderia fazer se
descobrisse que Marcel sabe das coisas.

Justin abriu a porta e franziu a testa ao ver nós três parados em sua porta discutindo
sobre a atitude que Marcel estava prestes a ter. Eu evitei o olhar diretamente. Marcel foi
entrando sem ser convidado e Justin se virou para trás afim de vê­lo.

­ Eu posso te ajudar em algo Marcel?

­ Pode Bieber, você pode sim ­ Ele dizia entre os dentes ­ Que porra você acha que ta
fazendo com a Dakota?

­ Não entendi...

­ Você abusou dela sexualmente, você abusou de uma garota VIRGEM! ­ Marcel
travou o maxilar.

­ Virgem? ­ Justin parecia confuso e eu senti o olhar dele em mim ­ Você era virgem?!

­ Ela era sim seu imbecil! E a bunda dela? A bunda dela, porra Bieber! Você é doente
ou o que?

No fundo era até engraçado o Marcel surtado, sua voz havia até engrossado e ele nem
me lembrava mais o Comissário gay da tripulação. Ele se aproximou de Justin, já tava até
achando que ia rolar um beijo.

­ Ninguém é burro aqui, Bieber, todo mundo sabe das suas atitudes... Peculiares ­
Marcel semicerrou os olhos ­ Pare de machucar a Dakota, se afaste dela Bieber.

Eu olhava os dois e não tinha notado que estava prendendo minha respiração. Kennel
estava com os dedos entrelaçados nos meus e eu o sentia apertando minha mão.

­ Eu admiro a sua coragem em vir aqui me enfrentar ­ Justin sorriu debochado ­ Até
parece homem vindo aqui falar comigo dessa forma. E a respeito da Dakota ­ Ele me olhou
brevemente e voltou a olhar Marcel ­ Você já a questionou se ela quer se afastar de mim?

Que ótimo! Bieber virou o jogo pra mim agora. E eu ao menos sabia se queria me
afastar ou não. Daqui a pouco vou me considerar mulher de malandro, que leva uns tapas e
gosta! Não que eu goste... Eu até gosto de toda essa adrenalina, a dor até chega a ser prazerosa
num certo ponto.

Justin e Marcel olharam pra mim e eu engoli seco sem saber o que responder.

­ Quem cala consente ­ Justin disse com um sorriso triunfante ­ Venha aqui Dakota ­
Ele disse autoritário.

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Eu senti receio em obedecê­lo por conta da presença do Marcel e do Kennel, mas meu
receio em permanecer parada ali era muito maior. Caminhei até o Bieber lentamente e ele me
abraçou de lado dando um beijo no topo da minha cabeça.

­ Se ela quisesse se afastar não teria vindo até aqui.

Marcel me olhou e respirou fundo passando as mãos pelo cabelo.

­ Se ele te estapear mais uma vez acho bom que não chore ­ Ele disse seco e saiu do
quarto levando Kennel junto.

Eu me vi sozinha no mesmo cômodo que o Bieber com ele ainda me abraçando de
lado até que ele se pôs em minha frente e me puxou pra mais perto pela cintura colando o
corpo no meu.

­ Olha pra mim ­ Ele me pediu e eu ergui os olhos pra seu rosto, um sorriso estava
estampado e os olhos caramelados dele me transmitiam um pouco de sossego e segurança, por
mais contraditório que isso pareça.

Justin selou os lábios nos meus e eu coloquei minhas mãos em seus braços cedendo
quando sua língua pediu passagem. Deslizei minhas mãos pelo seus braços e entrelacei nossos
dedos quando ele soltou minha cintura. Senti a aliança dele e a tirei de seu dedo.

­ Acho que isso ta se tornando um hábito seu ­ Justin cessou o beijo e disse num
murmúrio.

­ Eu gosto quando você se torna mais meu do que de qualquer outra pessoa ­
Murmurei sorrindo.

Ele deu uma risada fraca e colocou as mãos na minha bunda a apertando.

­ Outch Justin! ­ Resmunguei.

­ Doeu?

­ Uhum!

Ele apertou de novo com mais força me fazendo resmungar mais alto.

­ Shhhh... Não reclama não! 

Notas finais
ALOHA QUERIDO LEITOR! 

Quero começar as notas finais esclarecendo pequenos pontos. Comandante Bieber tem SIM
uma pitada de 50 Shades Of Grey. Por isso o JB se mostra controlador, possessivo e tem essa
história ai de "punição". As meninas do grupo no wpp se referem a ele como Justin Grey
Bieber. Então assim... É claro que a Dakota vai sofrer e vai gostar, isso é um fato. Ela é
burra? SIM! Ela é mulher de malandro? SIM! Então gente, a essência de Comandante Bieber
é essa. 

Gostaria de agradecer os comentários maravilhosos de vocês *­* fico tão feliz lendo o que
vocês dizem! Seja algo bom ou ruim. 

E ESSE GIF SENSACIONAL?! MEU DEUS! EU NUNCA ACHEI UM GIF QUE
RETRATASSE TÃO BEM UMA PARTE DA HISTÓRIA E AINDA MAIS COM A ATRIZ 54/493
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RETRATASSE TÃO BEM UMA PARTE DA HISTÓRIA E AINDA MAIS COM A ATRIZ
QUE INTERPRETA A PERSONAGEM! Puta que pariu, estou surtada até agora. 

Espero que tenham gostado do beijo Larry, do Marcel virando homem, dos picos entre Justin
e Dakota. E comentem, por favor! 

Vejo vocês na próxima atualização, bye!

8. SETE ­ Rio de Janeiro: Você é tão burra

Notas do Autor
Olá passageiro! Te vejo nas notas finais.

"Quem ele pensa que é? Olhe para o que você fez para mim"
Beyoncé

Dakota Wayne's P.O.V

­ Por que você não me disse que era virgem? ­ Ele me perguntou.

Nós estavamos deitados na cama um de frente para o outro. Ele acariciava meu braço
com a ponta dos dedos me causando um leve arrepio.

­ Não deu tempo ­ Ri fraco ­ Mas tudo bem... Já passou ­ Dei um meio sorriso.

­ Se eu soubesse teria feito diferente...

Sua voz saiu serena e seus olhos caramelados me diziam que ele estava sendo sincero.
O olhando assim nem parecia que horas antes ele estava dando cintadas na minha bunda.

Ouvimos a porta do quarto se abrir e passos até onde estávamos.

­ Opa... ­ Era Liam.

Eu me levantei da cama e sorri sem jeito pra ele que estava parado na porta. Era nítido
que ele desviava os olhos de mim, eu ainda estava naquele biquíni.

­ Eu vou pro meu quarto ­ Murmurei e sai dali de cabeça baixa o mais rápido que
pude.

Entrei no meu quarto e vi Marcel sentado no sofá sozinho mexendo em seu celular. Eu
devia desculpas a ele por sabe... Ele ter ido me defender e eu não me importei.

­ Marcel...

­ Estou ocupado mexendo no meu celular ­ Ele disse seco sem me olhar.

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­ Me desculpa! Eu fui super ingrata com a sua atitude ­ Me aproximei do sofá ­ Nem
te agradeci por ter ido até lá.

Ele suspirou e ergueu os olhos pra mim, eu sorri e ele voltou a olhar o celular.

­ Ok, você não quer conversar...

Me dei por vencida e decidi ir tomar um banho, mas enquanto cruzava a pequena sala
até meu quarto Marcel começou a falar.

­ Eu realmente achei que você fosse inteligente. Que mulher se sujeita a isso Dakota?
Isso é... Por Deus, você ta me saindo uma bela de uma mulher de malandro.

Ri nasalado com a "mulher de malandro" e umedeci meus lábios me virando pra ele.
Marcel estava sentado e ainda parecia olhar o celular.

­ Se fosse você no meu lugar? Você se afastaria?

O silencio pairou no ambiente e eu me aproximei do sofá me apoiando com os
cotovelos em seu encosto.

­ Bom... Estamos falando de Justin Bieber não é mesmo? ­ Marcel me olhou com um
sorriso malicioso e eu ri baixo ­ Mas isso não muda o fato de você ser burra ­ Ele disse sério.

­ Eu sei ­ Bufei ­ Nós ainda somos melhores amigos?

­ Eu nem sabia que era seu melhor amigo.

­ Claro que você é ­ Me aproximei e o abracei por tras do sofá desajeitada. Apoiei meu
queixo em seu ombro e vi que ele estava no instagram.

­ Então vamos combinar uma coisa?

­ Uhum!

­ Como seu melhor amigo, se você apanhar do Bieber e aparecer aqui chorando, eu
bato em você por ter apanhado dele ­ Ele dizia depois de curtir uma foto do Orlando Bloom.

­ Ui Orlando!

­ Esse cara é gato demais! Não sei como ele e aquele moleque magrelo todo tatuado
brigaram por causa da Selena Gomez, acho ela tão sem sal.

­ Ah e você com certeza seria uma melhor opção.

­ Claro meu amor! Muito mais eu.

Deu risada e o beijei na bochecha.

­ Obrigada por tudo Marcel.

­ Ta ta... O que vai vestir pra hoje a noite?

­ O que tem hoje a noite?

­ Balada né querida! Esteja gata porque você vai ter a chance de conhecer vários
gatinhos brasileiros.
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­ Err..

­ Ah é verdade, o seu proprietário estará lá. Vista­se como uma mendiga então ­
Marcel disse debochado.

Ignorei aquele comentário idiota e segui direto pro banheiro tomar uma ducha. Assim
que eu tranquei a porta me virei de costas pro espelho que havia de corpo inteiro ao lado da
pia e me olhei pelo reflexo, escorreguei meus olhos até minha bunda e fiz beicinho ao vê­la
roxa e marcada. Eu realmente espero que não fique nenhum resquício disso, porque sempre
achei minha bunda bonita. 

Liguei o chuveiro e esperei que a água ficasse morna, chequei a temperatura com a
mão e entrei em seguida mesmo com o biquíni. 

Enquanto lavava meu cabelo minha mente vagou em Justin. Eu comecei a pensar no
porque dele ser daquela forma, talvez ele tenha sido abusado quando era criança ou tem algum
tipo de distúrbio ou ele é um psicopata disfarçado de Comandante e está prestes a me matar...
Ou não né, se a Megan ainda ta viva, MAS vai que ele tem esse negócio de necrofilia! Vai que
ele quer me matar e depois abusar de mim.

­ ANDA LOGO AI DAKOTA! TAMBÉM QUERO DEIXAR MEU PIPI CHEIROSO
PRA HOJE A NOITE!

Marcel deu duas batidas fortes na porta do banheiro e eu acordei dos meus devaneios.
Desliguei o chuveiro e puxei a toalha do gancho que ficava logo ao lado. Sai de dentro do box
e enrolei a toalha no meu corpo.

­ Ele não vai me matar ­ Disse a mim mesma enquanto me olhava no espelho ­
Inclusive eu não devo ficar muito bonita depois de morta. Cala a boca Dakota.

Sai do banheiro e passei a língua pelo meu lábio superior quando senti uma gota de
água escorrer. 

­ O que diabos você ta fazendo? ­ Perguntei quando vi Marcel revirando a MINHA
mala. Ele se assustou quando me viu e colocou a mão no peito.

­ Que susto Dakota! Por Deus.

­ Não tem nada que sirva em você Marcel ­ Disse debochada.

­ Caso você não saiba estou tentando te ajudar com algum vestido legal! Que aliás
você tem um monte ­ Ele disse animado tirando um vestido rosa e soltinho de dentro da minha
mala e colocando em frente de seu corpo ­ Por que eu não nasci menina? ­ Ele choramingou.

­ Talvez Deus tenha errado seu corpo ­ Sugeri torcendo a boca.

­ Sabe que eu também penso muito nessa teoria! O que acha desse aqui?

Marcel pegou um vestido preto da minha mala. Era o vestido que eu mais gostava de
usar e que mais realçava minhas curvas. Preto e justo de alças finas, fora o decote dele que
realçava demais meus peitos. Não que eu tivesse muito, mas aquele vestido fazia de mim uma
propaganda enganosa. É verdade!

[...]

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17/10/2015 Imprimir ­ Fanfic Comandante Bieber ­ Spirit Fanfics

Combinamos todos de nos encontrarmos no hall do hotel, Margareth preferiu ficar e
descansar, disse que já estava velha demais pra esse tipo de lugar. Até onde sei iriamos numa
boate chamada CENTAURUS. Liam quem escolheu, disse que da outra vez que veio ao Rio
quis ir, mas como ficaram pouquissimo tempo não deu.

Ele estava relativamente animado com a ideia e eu não nego que também estava
animada! O fato de ser maior de idade com 18 anos aqui no Brasil me deixava em estase, seria
minha primeira vez numa boate.

O Bieber ainda não havia descido então ele não sabia que eu estava num vestido preto
e justo, espero que não haja nenhum tipo de surto.

Megan ao meu lado usava um vestido vermelho super curto, eu a olhava de soslaio
toda hora pensando no porque ela quis uma merda de um vestido vermelho, eu tava ficando
incomodada pensando em um milhão de coisas, uma delas era que o principal motivo da
escolha era o Bieber. Afinal ela sabe bem dessa histórinha do vestido vermelho.

A porta do elevador se abriu revelando meu querido e gostoso Comandante. Ele usava
uma calça que parecia ter um pano mole, nos pés tênis, uma camiseta branca quase maior que
ele com uma blusa de frio cinza bem fina e uma corrente de ouro no pescoço. Olhando assim
ele nem me aparentava um cara mais velho e sério. E eu não pude deixar de notar que ele
estava sem a aliança.

No momento que seus olhos pairaram em mim eu senti um frisson percorrendo minha
espinha, tamanho meu receio de levar uns tapas pelo meu vestido. Ele travou o maxilar e se
aproximou de nós.

­ Podemos ir ­ Ele disse sorrindo.

O perfume dele tava me deixando entorpecida, a voz rouca dele me fazia querer
desistir da boate pra ficar trancada no quarto com ele deixando que ele fizesse o que bem
entendesse comigo.

Eu senti uma aproximação maior e o olhei quando ele entrelaçou os dedos nos meus.
Ou eu estava alucinando ou ele tava querendo já que todos soubessem que eu sou a da vez e
que a Alyssa ta ganhando mais um centímetro de chifre.

Eu notei que todos olharam, mas fingiram que não. Exceto a Megan que não
disfarçava a cara de quem não estava gostando de nada daquilo. Eu até tentei soltar nossas
mãos, mas ele não deixou.

Seguimos em dois taxis pra boate, quando chegamos lá fiquei espantada com a
fachada do lugar, me parecia ser uma boate onde só gente de frequenta.

A fila estava consideravelmente grande e por alguma razão passamos na frente de
todo mundo. Bieber permanecia me segurando pela mão e eu me sentia a última bolacha do
pacote com aquele homem dizendo a todos que pertencia a mim... Ou ele apenas queria
mostrar que eu pertencia a ele.

Eu reconheci a música logo de cara! Trust Issues, Drake. No mesmo segundo que eu
me animei foi tudo peo ralo ao notar que eu estava numa boate erótica. Haviam garotas
dançando em ambientes diferentes, a iluminação era bem baixa. A quantidade de homens ali
era absurda! E grande maioria das mulheres eram as... Prostitutas ou sei lá se tem um nome
mais delicado pra isso. Sem contar a falta de roupa dessas meninas era mais absurda ainda!
Agora eu compreendo porque o Payne escolheu essa boate.

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Eu olhei para trás e vi que Marcel estava achando aquilo tudo muito depravado.
Gargalhei quando ele fez careta ao passarmos por uma garota se esfregando num pole.

Nós nos aproximamos de uma mesa e ali parecia mais fácil a comunicação já que os
funcionários da boate falavam em inglês.

Justin e Liam concordaram num combo de vodca e uísque e eu observava o local ao
meu redor. Sail, Awolnation começou a tocar e estranhamente essa música me dava um tesão
lascado.

Senti meu corpo ser puxado e sorri ao ganhar uma mordiscada na orelha.

­ Esse seu vestido Senhorita Wayne, não me lembro de ter permitido que o usasse ­
Justin disse rouco e eu me arrepiei.

Eu tentei não levar aquele comentário como uma ameaça, dei uma risada e me virei de
frente pra ele deixando nossos rostos bem próximo um do outro.

­ Eu sou sua, lembra?

Justin sorriu pra mim e eu ganhei uma singela mordiscada no labio inferior.

­ Dakota, querida, vamos no bar beber algo ­ Marcel disse alto bem próximo a mim e
me puxou pelo braço, mas Bieber me segurava e eu não me movi.

O olhei como se pedisse permissão. Isso era ridículo, eu sei, mas eu fico um pouco
assustada com a reação dele pra cada passo meu.

Ele hesitou um pouco, mas quando afrouxou os braços ao redor do meu corpo, Marcel
me puxou e eu o segui pra longe.

­ Odeio o modo como esse cara te trata ­ Marcel disse impaciente sentando comigo e
Kennel nas bancadas do bar.

­ Quem foi mesmo que escolheu essa boate? ­ Kennel disse enojado quando uma
garota loira apenas de calcinha se aproximou dele com um sorriso malicioso ­ GAY! GAY!
GAY! ­ Ele começou a falar repetidamente que era gay até que a garota revirou os olhos e se
afastou.

­ Liam Payne ­ Disse gargalhando ­ Agora eu entendo o porque que ele estava tão
animado em vir pra cá.

­ Por Deus, se eu soubesse que teria garotas assim nem teria vindo ­ Marcel disse tão
enojado quanto Kennel ­ Nem pra ter homens aqui de cuequinha.

Eu olhei Kennel e ele fez careta pro que Marcel havia dito. Dei risada e me virei ao
ouvir o barman falar comigo. Ele sorria e eu sorri de volta. Ele havia falado de novo e eu
franzi a testa sem entender merda nenhuma.

­ Oh me desculpe, você não fala português ­ Ele disse em inglês e eu assenti com a
cabeça dando uma risada fraca ­ O que vai querer? Essa fica por conta da casa ­ Ele deu uma
piscadela.

O barman era bem bonito. Ele tinha a pele bem morena, os olhos castanhos escuros e
um sorriso maravilhoso. Seu corpo era musculoso e bem definido, que homem!

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­ Qualquer coisa ­ Sorri tímida ­ Qualquer coisa...

Ele assentiu com a cabeça e começou a me preparar um drink, eu olhava sorrindo
enquanto via ele trabalhando. Senti um chute de leve na perna e olhei vendo Marcel com um
sorriso significativo.

­ Deveria investir quando ele saísse daqui! ­ Ele sussurrou em meu ouvido chegando
proximo a mim.

Eu gargalhei jogando a cabeça pra trás

­ Cala a boca Marcel.

O barman bonito colocou uma bebida colorida a minha frente e piscou dando um
sorriso antes de ir atender outra pessoa.

Eu dei um gole e minha boca foi invadida por vodca e algo doce. Era muito mais
gostoso do que o Sex on the beach.

She Knows, Ne­Yo começou a tocar e eu me levantei animada com Marcel e Kennel.
Nós fomos pro meio da pista que estava relativamente lotada e começamos a dançar enquanto
dividiamos minha bebida.

Eu mexia meu corpo de acordo com a batida da música e sorria a todo instante. Meu
sorriso duplicou ao ver Liam parado me observando com as mãos nos bolsos da calça, ele
sorria e parecia gostar do que via.

Outros caras presentes ali também olhavam pra mim, de repente ser observada estava
me deixando incomodada e inconscientemente comecei a procurar pelo Bieber, um frio na
espinha passou pelo meu corpo ao imaginar ele bravo por conta de eu estar dançando e um
tanto de homem me observando.

Aos poucos fui diminuindo meus movimentos drasticamente quase ficando parada no
meio da pista.

­ O que foi Dakota? ­ Marcel me perguntou.

­ Nada ­ Eu sorri sem mostrar meus dentes e peguei a bebida da mão de Kennel dando
mais um gole.

­ Relaxa, ele não ta aqui. Ele ta longe demais pra te ver ­ Marcel pareceu ler meus
pensamentos e eu assenti com um sorriso maior.

Mexia meu quadril de um jeito mais sensual, eu podia sentir que meu sorriso havia
mudado de tímido pra algo mais com segundas intenções.

Eu senti alguém se aproximar mais de mim e vi que Marcel abriu um sorriso, eu não
me dei ao trabalho de olhar pra trás. O cara movia o corpo no mesmo sentido que eu e tudo o
que eu fazia era rir das caras que Marcel fazia pra mim.

­ OH CÉUS! ­ Marcel disse estalando os olhos ­ O Bieber.

Eu arregalei os olhos e me desvincilhei do cara, eu me virei de frente pra ele e ele
sorria pra mim, mentiria se falasse que ele era feio.

Bieber se aproximou mais e eu abri um sorriso. Ele parou ao meu lado e olhou pro
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cara que ainda tava parado a minha frente. Numa fração de segundo ele socou o rosto do
homem que cambaleou pra tras.

­ MEU DEUS JUSTIN! ­ Eu disse colocando as mãos na boca.

As pessoas ao nosso redor foram ajudar ao rapaz e a cena ficava cada vez mais
distante já que eu estava sendo puxada brutalmente pra longe. Nós chegamos numa área mais
reservada com a iluminação fraca e em vermelho, eu notei alguns puffs espalhados.

Justin soltou meu braço e fechou a porta que era preta com força fazendo um pequeno
estrondo. Na minha mente eu só pensava o quão fodida eu estava naquele momento.

­ A segunda punição do dia. Parece que você gosta disso né ­ Ele dizia enquanto se
aproximava.

Eu permaneci calada e fechei os olhos quando ele tocou meu rosto e em seguida
apertando minhas bochechas com a mão me deixando com um bico desajeitado. Os dedos dele
forçando em meu rosto estavam começando a doer.

­ Você é tão burra Dakota ­ Ele riu debochado ­ Tão burra... ­ Justin soltou meu rosto
com força e eu massageei minhas bochechas.

Eu permaneci parada tentando pensar em algo pra dizer, mas nada me vinha a mente.

­ Escora ali na parede ­ Ele pediu e eu não me movi ­ Qual é Dakota, agora você não é
mais virgem, vai até gostar ­ Ele sorriu maldoso.

­ Eu não vou ­ Disse firme num ato involuntário. Eu realmente dou risada na cara do
perigo.

­ Como é? ­ Ele semicerrou os olhos se aproximando mais ­ O que você disse?

­ Eu disse que não vou ­ Falei com a voz trêmula e travei o maxilar ­ Eu sou burra não
sou? Agora serei inteligente de sair pela porta.

Fiz menção de sair daquele ambiente e ele me puxou com força fazendo com que eu
tropeçasse em meus saltos. Ele me segurou com firmeza e me jogou contra a parede.

Gemi baixo em reprovação por ter batido a cabeça e as costas.

­ Quando eu te mando fazer algo é bom que faça, você não vai querer testar minha
paciência ­ Ele dizia me segurando com força.

Sua respiração estava pesada e mesmo com a fraca iluminação eu via suas pupilas
dilatadas, e a nova coloração de seus olhos castanhos.

Eu senti que ia chorar, me sentia um nada com ele falando daquela forma comigo.

­ Engole o choro Senhorita Wayne! ­ Ele disse e eu senti minha garganta doer pelo
choro preso, meus olhos marejados estavam por um fio de se livrar das lágrimas ­ Por que
agora você não me enfrenta como fez há minutos atrás? ­ Ele apertou mais meus braços e eu
funguei baixo ­ HEIN PORRA? ­ Justin me chacoalhou e eu apertei os olhos evitando
qualquer tipo de contato visual.

Algumas lágrimas escaparam e meus braços estavam dormentes, uma sensação de
impotência tomava conta de mim e eu me perguntava porque diabos me sujeitei a isso.
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Naquele momento eu era a nova Comissária de 18 anos que caiu na rede do
Comandante Bieber, o cara malvadão que gosta dessa coisa toda de mandar e controlar as
garotas num vestido vermelho.

Eu senti ele me soltar e se afastar de mim. Abri meus olhos e pude vê­lo chutando os
puffs e bagunçando o cabelo nervosamente.

­ Saia daqui Dakota. Ande, saia! ­ Ele disse totalmente bravo e apontou em direção a
porta.

Eu não pensei duas vezes em sair antes que ele mudasse de ideia.

A música que era abafada naquele cômodo ficou alta e estridente em meus ouvidos.
Meu choro saia livremente e tudo o que eu queria era ir embora. Eu esbarrei em alguém antes
de sair da boate. Eu não fazia ideia de como ir embora.

­ DAKOTA! ­ Ouvi a voz de Liam e me virei pra ele.

Ele correu ate onde eu estava e apenas me abraçou quando viu que eu chorava. Eu o
abracei de volta e me senti segura ali, era como se nada pudesse fazer mal a mim. Era como
se o Bieber não pudesse fazer mal a mim.

[...]

­ ... Foi terrível! Eu achei que o avião ia cair. Meu primeiro voo foi um desastre.

Liam ria enquanto me contava seu primeiro voo. Eu gargalhei o olhando enquanto
mexia meus pés na água gelada da piscina.

Nós havíamos ido embora e estávamos na área da piscina aproveitando aquela
madrugada de calor.

­ Você ta melhor?

­ Sim, obrigada ­ Sorri de canto ­ Me responde uma coisa?

­ Qualquer coisa ­ Ele sorriu.

­ Por que... Por que o Justin é assim?

Liam suspirou e enquanto me olhava parecia pensar nas palavras certas a dizer.

­ Vou te resumir pequenos acontecimentos ­ Assenti com a cabeça ­ Justin já teve um
caso com Margareth antes de conhecer a Alyssa. Ela quem o ensinou a ser assim... O lance de
agressividade, o vestido vermelho, as punições... Ela quem o ensinou a ser assim, a gostar
desse tipo de coisa. 

Eu o olhava processando a informação. Justin e Margareth tiveram um caso. Então ela
sabe de tudo! Ela sabe que eu sou a da vez, ela sabe o motivo do vestido vermelho, ela deve
saber... Meu Deus, será que ele conta pra ela?

­ Meu Deus... ­ Murmurei ­ Ele é assim com a Alyssa também?

­ Se isso te impressiona, não... Eu disse pra você tomar cuidado com o Bieber ­ Liam
coçou o nariz ­ É uma droga ver uma garota como você se deixar vencer pelos "encantos" dele
­ Ele fez aspas com os dedos.
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­ Uma garota como eu?

­ Sim ­ Ele sorriu ­ Você tem 18 anos, começou agora com a sua carreira como
Comissária. Você é inteligente, já vi você lidando com os passageiros e te achei incrível.

Eu sorri tímida e olhei meus pés que formavam pequenas ondas na água.

Liam me parecia ser o oposto do Justin. Fofo, carinhoso, atencioso, preocupado... Por
que mesmo eu não cai nos encantos dele?

Eu ergui meu rosto e o olhei, ele me fitava com aqueles olhos castanhos enquanto
sorria.

­ E... Você ta mais incrível ainda nesse vestido! E no biquíni também você estava
incrível.

­ Para! ­ Eu disse rindo e o empurrei de leve com o ombro ­ Eu tenho vergonha.

Ele riu junto comigo e segundos depois aquele silencio sugestivo pairou entre nós. A
gente se olhava e eu não evitei me aproximar quando ele se aproximou antes. Ele roçou o
nariz no meu e eu fechei os olhos me entregando naquele beijo calmo cheio de carinho com
Liam Payne.

Notas finais
AMORECOS, OLÁ! 

Eu quero começar dizendo o quão engraçado é grande parte das leitoras dizendo que o Justin
não pode ser malvado assim com a Dakota! Que ele deveria ser mais bonzinho. No capítulo
anterior eu expliquei a respeito da personalidade dele e eu friso mais uma vez que não da pra
mudar. Essa é a essência da história! E meu... A Dakota curte tudo isso, por mais que ela
chore e etc, ela gosta. Se não gostasse já teria saído fora, concordam?! 

COMANDANTE BIEBER de cara nova, YEEEEEEY! A capa nova ta maravilhosa, sério!
Quem fez foi a Lari e ela ta mandando bem demais, cacete! A sinopse também está diferente
e muito melhor do que a anterior! 

A primeira revelação de Comandante Bieber! Margareth já teve um caso com o JB, uooow!
Mais revelações virão, não se preocupem! 

Espero que tenham gostado do capítulo! Pela primeira vez o Justin recuou sobre bater na
Dakota. Seria isso um bom sinal? Hum... E quem pediu por Liam e Dakota, VOILÁ! 

Obrigada pelos favoritos, os comentários, tudo *­*. Não canso de agradecer e dizer que vocês
são sensacionais! 

Continuem comentando, favoritando, e eu vejo vocês no próximo capítulo! 

Beijos!

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9. OITO ­ Rio de Janeiro: Sexo

Notas do Autor
Olá passageiros! Fiquem em silencio pra não atrapalhar e.... Te vejo nas notas finais!

"Suas mãos me tocando, elas estão me tocando, e os seus olhos ficam dizendo
coisas.
Eles estão dizendo o que fazemos"
One Direction

Dakota Wayne's P.O.V

Beijar o Liam me soou estranho perto da agressividade do Justin. Ele realmente são
dois opostos.

Com Liam eu me senti "amada", protegida e por um momento foi bom um carinho em
meio as cintadas que ganhei na bunda.

Nós nos levantamos e decidimos subir. Caminhamos em silencio lado a lado, meus
saltos estavam em minhas mãos e eu não hesitei em apoiar minha cabeça em seu ombro
enquanto aguardavamos o elevador.

Num gesto rapido ele passou o braço pela minha cintura me aconchegando mais em
seu corpo. Eu fechei os olhos sentindo toda a calmaria que ele trazia pra mim.

O elevador abriu a porta de metal e nós entramos assim dessa forma, abraçados lado a
lado.

Percorremos os andares em silencio curtindo a presença um do outro. Bocejei e ele
beijou o topo da minha cabeça.

­ Com sono? ­ Ele me perguntou.

­ Só um pouco ­ Resmunguei fechando os olhos.

Chegamos no nosso andar e eu me desencostei dele. Liam e Justin dividiam o mesmo
quarto então andavamos pra mesma direção.

Ao abrir a porta com o cartão magnetico eu o olhei e vi diante de meus olhos algo que
meu corpo involuntariamente pedia.

­ Liam...

Ele me olhou depois de pegar o cartão. Eu me aproximei e selei nossos lábios com um
pouco de urgência. Me parecia tão certo estar ali com ele naquele momento.

Segurando firme em minha cintura ele me guiou em direção ao meu quarto que já
estava com a porta aberta. Ouvi a porta bater, mas não me atrevi em cortar nosso beijo.

Joguei meus saltos no chão e me arrepiei quando ele colocou meu cabelo pro lado
deixando meu pescoço livre. Uma dor fraca me incomodou quando ele desviou os lábios da
minha boca pra distribuir pequenos beijos onde Justin havia deixado marcas.

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­ Você é tão linda Dakota ­ Liam sussurrou bem próximo a minha orelha enquanto
acariciava meus braços.

­ Me faça sua Liam, eu quero que você me faça sua ­ Pedi num murmurio e ele se
afastou de mim me olhando com carinho e cuidado.

Ele se aproximou novamente pegando em meu rosto com leveza, coisa que passava
longe quando Justin fazia isso, e selou nossos lábios brevemente.

Liam não disse nada, ele entrelaçou nossos dedos e me guiou ao cômodo onde ficava a
cama que eu dormia. Ele fechou a porta e passou a chave.

Eu o olhava com expectativa e não havia um resquício de medo em mim, porque eu
simplesmente queria passar por aquilo.

Ele umedeceu os lábios me olhando e retirou a blusa por si só revelando um corpo
malhado de academia. Eu sorri sem mostrar os dentes e fiz menção de tirar meu vestido, mas
ele me impediu.

­ Deixa que eu faço isso ­ Liam disse baixo e me virou de costas.

Mais uma vez ele colocou meu cabelo pro lado e depositou breves selinhos por toda a
curvatura do meu pescoço enquanto lentamente deslizava as alças do meu vestido.

Num movimento involuntário tombei a cabeça pra trás me apoiando em seu ombro.
Com os olhos fechados eu sentia cada célula do meu corpo começando a entrar em erupção
com o toque dos seus lábios macios em mim.

Ele desceu o vestido até que meus braços estivessem livres e meu sutiã tomara que
caia preto rendado em roxo aparecesse. Senti meu vestido cair direto pro chão depois de
passar pelo meu quadril.

Liam mordiscou minha orelha levemente enquanto subia as mãos pela lateral do meu
corpo. Um arrepio me percorria por inteira e eu mal podia acreditar que essa sendo tocada de
uma forma tão sutil.

Ele me virou de frente pra si e abriu o sorriso mais lindo que eu já havia visto. Fechei
os olhos quando ele me beijou. Me segurando pela cintura com o braço ele foi me guiando até
a cama.

Quando eu senti o móvel na minha perna me sentei fazendo­o se curvar em cima de
mim, eu fui me deitando com calma e ele vindo junto.

Senti o travesseiro na minha cabeça e suspirei mordiscando seu lábio inferior. Sua
mão parecia conhecer minimamente meu corpo e minha pele parecia esquentar toda vez que
seus dedos me acariciavam.

Nós nos encaramos por alguns segundos e eu acabei tendo a certeza de que estava no
lugar certo, na hora certa com a pessoa certa.

Liam mordiscou meu lábio inferior me beijando em seguida. E o beijo que antes tinha
carinho pareceu ter sido tomado por desejo. Desejo que transbordava de ambos os corpos.

Eu percorri minhas unhas em suas costas sentindo­o se arrepiar. Abri mais minhas
pernas pra que ele se encaixasse direito e assim que ele o fez senti um pequeno volume em
sua calça entrando em atrito com a minha intimidade.
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Ele se separou de mim e ficou de joelhos na cama desabotoando o cinto e em seguida
o tirando de sua calça. Meu corpo entrou em alerta me fazendo lembrar de Justin e eu engoli
seco ao vê­lo dobrando a peça ao meio.

Estalei meus olhos e meu coração começou a bater descompassado ao ver a imagem
do Justin se materializando na minha frente, ele me olhava com um sorriso maldoso. Senti
meu nariz arder pelo choro que se aproximava e fechei os olhos com força tentando evitar
Justin e as lágrimas, mas foi em vão.

­ Hei... O que foi Dakota? ­ Liam disse tocando meu rosto.

Eu abri meus olhos lentamente e pisquei diversas vezes apenas pra ter a certeza de que
não era Justin ali.

­ Me desculpa, é que... O cinto... Você... ­ Eu não achava as palavras certas pra
formular uma frase que fizesse sentido e explicasse meu pavor.

Ele sorriu totalmente compreensivo e umedeceu os lábios.

­ Eu não sou o Justin, não vou bater na sua bunda com o cinto.

Dei uma risada fraca me sentindo imbecil por essa ceninha que acabei de fazer.

Concordei e me sentei na cama olhando cada traço do rosto de Liam. Seus olhos
castanhos eram lindos, sua barba por fazer, sua boca bem delineada. Ele definitivamente era
maravilhoso.

Ele desabotoou a calça revelando uma pequena parte de sua boxer vermelha. E quando
a tirou por completo eu tive uma visão contemplada de seu membro ereto por debaixo do
único pano que separava o de mim.

Liam me deitou na cama de novo e foi distribuindo beijos pelo meu maxilar, curvatura
do pescoço, colo, entre meus seios e enfim minha barriga.

Contrai a barriga ao sentir mordidinhas, sorri de canto e não tirei os olhos dele
enquanto ganhava uma trilha de beijos por cima do cós da minha calcinha.

Arfei baixo quando ele pressionou dois dedos contra minha intimidade. Ele ergueu os
olhos em minha direção antes de mordiscar a parte interna da minha coxa direita. Senti minha
intimidade pulsar involuntariamente e mordi meu lábio inferior deixando que ele escapasse
lentamente de meus dentes.

Eu não sei explicar a sensação que percorreu meu corpo ao senti­lo afastar minha
calcinha pro lado. Um tesão sobrenatural me atingiu, principalmente depois que a ponta de
sua lingua encostou lentamente em meu clítoris. Fechei meus olhos sentindo sua língua quente
e aspera me tocando em movimentos lentos e circulares.

Gemi baixo quando um de seus dedos ameaçou entrar em mim. A lingua dele se
movimentando lentamente fazia com que eu movimentasse meu quadril vagarosamente. Ele
penetrou metade de seu dedo em mim e eu pressionei meus dedos no lençol de seda. Liam
fazia movimentos lentos de vai e vem com o dedo sem colocar o todo em mim. Era a tortura
mais deliciosa pela qual eu nunca havia passado. Sua lingua permanecia trabalhando em meu
clítoris e meu corpo começava a clamar por mais.

­ Mais Liam... ­ Pedi entre um gemido e ele parou de movimentar o dedo assim como
afastou o rosto de mim
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Eu o senti em cima de mim e abri meus olhos tendo a visão de um sorriso malicioso.

O dedo que ele havia me penetrado estava molhado. Sem que eu pudesse pensar duas
vezes puxei a mão dele pra perto de mim e chupei seu dedo saboreando meu gosto salgado.
Sorri de canto ao vê­lo morder seu lábio inferior.

Ele me beijou com intensidade e roçou seu quadril no meu me fazendo sentir seu
membro ereto prestes a explodir. Eu mexi meu quadril tentando ter mais dele pra mim,
tentando sentir cada centímetro de seu membro na minha intimidade que estava
completamente molhada, eu sentia minha calcinha encharcada.

Nossas posições foram invertidas e eu me senti no controle da situação. Me sentei em
seu colo e joguei meu cabelo pro lado antes de abrir meu sutiã. O joguei pro lado e ri baixo
quando notei que Liam fez menção de me tocar, mas mudou de ideia.

Peguei suas mãos e as coloquei em meus seios. Com as minhas mãos sob as dele fiz
com que me apertasse. Aproveitei a deixa e movi meu quadril lentamente sob seu membro,
gemi ao senti­lo e tudo o que eu mais queria era Payne pra mim. Só pra mim.

Curvei meu corpo pra frente e beijei o canto de sua boca enquanto suas mãos subiam
pelas minhas costas. Arrisquei uma leve mordida em seu pescoço seguida de um chupão um
tanto quanto desajeitado, eu não sabia ao certo como agir. Talvez estar no controle não seja
algo vantajoso.

Fui descendo meus lábios pelo seu corpo bem lentamente, sentindo cada pelinho
eriçar. Quando cheguei na sua cueca passei a unha lentamente por dentro do cós sentindo uma
pequena parte de sua glande que estava um pouco úmida, talvez seja aquele pré gozo.

Liam arfou baixo e eu acariciei seu membro por cima da cueca, acabei por perceber o
quão avantajado ele era. Fui com o corpo mais pra baixo e fiquei de quatro, segurei nas
laterais de sua boxer e fui a puxando pra baixo revelando devagar seu membro ereto e
pulsante.

Umedeci meus lábios me sentindo extremamente excitada e com uma das mãos
segurei firme e iniciei movimentos lentos pra cima e pra baixo. Tocá­lo dessa forma me dava
um tesão imenso e saber que o motivo de seus grunhidos sou eu me deixa mais em estase
ainda.

Eu intercalava meus olhos entre seu membro pulsando em minha mão e entre sua
feição de prazer.

Internamente eu travava uma batalha sobre chupá­lo ou não. Não devia ser algo difícil
ou complicado, acho que eu devo fazer assim como quando chupo pirulito.

Aproveitei que ele estava de olhos fechados e curvei meu corpo deixando meu rosto
proximo ao seu membro. Respirei fundo e umedeci meus lábios, chupei lentamente a glande
sentindo um gosto salgado por conta do líquido transparente que estava saindo.

Liam gemeu em resposta. Um gemido de aprovação. Estou indo bem afinal! Coloquei
mais um pouco na boca e comecei um lento movimento de vai e vem. Quando usei meus
dentes ele estremeceu e pediu que eu não os usassem. Concordei e escondi meus dentes com
meus lábios.

­ Agora sim Dakota... ­ Ele disse entre gemidos ­ Vai mais fundo ­ Senti sua mão em
meu cabelo e forcei a cabeça um pouco mais ignorando o fato de que eu tinha praticamente

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engasgado.

Intercalava os movimentos entre mais rápido e mais devagar. Eu não conseguia tirar
os olhos de Liam, ele me olhava exalando luxúria e prazer.

­ Vem aqui ­ Ele pediu com dificuldade e suguei seu membro pela última vez antes de
ter minha boca próxima a dele ­ Você é danadinha ­ Deu risada.

­ Entre quatro paredes as pessoas tendem a mudar não é mesmo? ­ Ri junto com ele ­
Eu quero você Liam. Quero agora.

Ele colocou a mão entre minha bochecha e pescoço puxando meu rosto afim de me
beijar.

Nossas posições foram invertidas novamente me deixando por baixo. Eu finalmente
perderia minha virgindade com descencia.

Enquanto me beijava ele puxava minha calcinha pra baixo, mesmo desajeitada eu o
ajudei. Ele cessou nosso beijo e levantou da cama. Eu o observei pegando a carteira do bolso
da calça e dali tirar um pacote laminado que foi jogado perto de mim.

Liam voltou pra cama e me olhou cheio de duvidas.

­ Você é virgem? ­ Ele perguntou.

­ Digamos que sim ­ Sorri torto.

­ Certo... ­ Liam coçou o queixo.

­ Liam, tudo bem... Eu quero!

Ele sorriu pra mim e pegou o pacotinho laminado abrindo em seguida. Eu o observei
enquanto colocava a proteção.

Assim que ele terminou deitou seu corpo sob o meu. Sem tirar os olhos de mim eu o
senti me preencher lentamente. Fechei meus olhos sentindo meu corpo se arrepiar
inteiramente.

Liam se movimentava devagar e eu abri mais minhas pernas. Espalmei minhas mãos
em suas costas e comecei a movimentar meu quadril lentamente a fim de tê­lo mais fundo.

Ele procurou pelos meus labios e eu o beijei abafando um gemido. Eu forçava meu
quadril no dele esperando que ele aumentasse mais as estocadas.

­ Mais rápido Liam ­ Minha voz saiu numa suplica e ele atendeu ao meu pedido.

Ele afundou o rosto em meu pescoço dando uma mordida significativa, gemi em sua
orelha e encravei minhas unhas em seu cabelo.

Nossos corpos se moviam em sincronia e eu queria gritar pro mundo o quanto tava
gostoso e o quanto eu me sentia unica.

As estocadas se tornavam cada segundo mais rapidas e meus gemidos já não eram tão
baixos e discretos quanto antes.

Lacei minhas pernas em seu quadril e pude senti­lo penetrar em mim com mais
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rapidez e facilidade.

Arqueei meu corpo sentindo um frisson passar por mim. Meu corpo entrou quase num
colapso e minhas pernas bambearam.

Gemi o nome de Liam e mordi seu labio com força sentindo uma corrente eletrica
passando por mim.

Os movimentos foram cessando até que Liam ficasse completamente parado em cima
de mim.

Ambos arfávamos e nossos corpos suados estavam colados um no outro. Eu abri um
sorriso super satisfeita e fiz carinho na nuca de Liam.

­ A gente vai poder repetir isso mais vezes? ­ Ele me perguntou após sair de dentro de
mim e se deitar ao meu lado.

­ Quem sabe ­ Dei risada ­ Você é incrível, obrigada por isso.

­ Você que é incrível ­ Liam se aproximou me dando um selinho.

Nós estavamos deitados conversando sobre assuntos aleatorios quando ouvi batidas na
porta. Me levantei contra gosto e me envolvi no lençol de seda o segurando em frente aos
meus seios.

Assim que abri a porta deixando apenas uma fresta vi Marcel.

­ Garota, acho melhor você se ajeitar porque o Bieber ta a sua procura!

Arregalei meus olhos e engoli seco. Olhei pra tras e vi Liam bocejando quase
dormindo na cama. Mordi meu lábio ao vê­lo pelado e um frisson me atingiu quando lembrei
do que haviamos feito há minutos atrás.

­ Dakota! Da um jeito do Liam sumir daqui sem o Justin ver.

­ Como você...

­ Não é obvio querida? Com quem mais você estaria transando? Sua danada ­ Ele
sorriu malicioso ­ Quero detalhes depois, mas se quiser sobreviver pra me contar é melhor dar
um jeito.

Fechei a porta e me sentei na cama ainda me cobrindo com o lençol.

­ Bieber ta me procurando ­ Disse comprimindo meus lábios e Liam abriu os olhos.

Ele me fitou alguns instantes e se sentou na cama. Me puxou pelo braço e eu me sentei
em seu colo.

­ Você pode trancar a porta e a gente fica aqui no silencio sem fazer barulho algum ­
A voz de Liam soava manhosa e eu ri nasalado quando ele mordeu meu pescoço.

Suas mãos acariciavam minhas costas e eu afastei seu rosto do meu pescoço lhe dando
um selinho que sem delongas se transformou num beijo.

­ Eu não quero problemas pra nós dois ­ Disse assim que partimos o beijo. Acariciei
seu rosto sentindo sua barba aspera em minha mão e ele suspirou se sentindo derrotado.
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Quando Liam se levantou da cama pronto pra se vestir eu ouvi movimentações do
lado de fora. Eu encarei Liam e ele terminou de vestir a cueca com a testa franzida.

­ CADE A DAKOTA?! ­ Era o Bieber e a voz dele me dizia que não tava nada bem.

­ Ai meu Deus! Liam... E agora? O Bieber.

Minha respiração ficou descompassada e eu nem sabia direito o que fazer, pra onde
correr.

­ Dakota, calma! Me ouve... Vista a sua lingerie e se enrole numa toalha de banho.
Saia do quarto e siga pro banheiro o levando junto. Vou tentar sair nesse meio tempo.

Eu assenti incerta e me levantei da cama vestindo minha lingerie com certa
dificuldade pelo fato de eu estar tremendo mais do que vara verde!

Respirei fundo e olhei ao meu redor sem ver uma toalha de banho.

­ Droga, vou ter que sair assim ­ Torci a boca.

­ Ande logo princesa, daqui a pouco ele vai arrombar a porta do seu quarto e nós não
queremos isso.

­ Ok!

Respirei fundo mais uma vez canalizando toda a energia positiva existente no mundo.

Liam entrou no lugar mais obvio, debaixo da cama e eu abri a porta esboçando uma
cara de cansada, o que na real não era mentira. Senhor Payne me deu uma canseira!

­ Ai está você ­ Bieber disse sério ­ Por que demorou tanto a aparecer?

­ Eu estava procurando minha roupa pra dormir ­ Forcei um sorriso ­ Eu estou indo
pro banho. Você vem comigo?

Sai andando em sua frente em passos completamente duros e precisos, fechei meus
olhos com força e os abri novamente tentando me manter calma.

Entrei no banheiro e Bieber entrou em seguida fechando a porta com a chave. Meu
coração batia rápido e eu me sentia nervosa, a sensação predominante no meu corpo era de
que algo estaria errado em poucos minutos.

Vi Bieber se aproximar de mim pelo reflexo do espelho e enrijeci meu corpo quando
ele tocou em mim me puxando bruscamente deixando nossos corpos colados. Suas mãos se
arrastavam por meu corpo e ele me encarava pelo espelho com um sorriso malicioso.

­ Eu esperava poder tirar seu vestido essa noite ­ Ele sussurrava com a boca colada em
minha orelha enquanto ainda me observava pelo espelho.

Arfei baixo e fechei meus olhos por um segundo quando ganhei delicados beijos em
meu pescoço.

­ Mas parece que já fizeram isso por mim e não foi você.

Eu abri meus olhos no mesmo instante. Era nítido o pavor em meu rosto e o ar pareceu
faltar em meus pulmões.
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­ Não me lembro de ter deixado uma marca aqui ­ Ele beijou uma região do meu
pescoço e eu engoli seco por não ter me interessado se em uma das mordidas Liam havia me
marcado.

Eu fiquei em silencio tentando me lembrar de como é que se faz pra respirar, eu estava
tão tensa que nem conseguia me mover.

­ Não vai me responder? Eu to muito a fim de conversar Dakota, mas pra conversar é
necessário que mais de uma pessoa fale ­ Ele sorriu ironico.

­ Eu... Eu não sei...

Bieber bufou parecendo frustrado e franziu a testa a coçando logo em seguida.

­ Eu vou dizer mais uma vez e eu realmente espero que você grave isso ­ Ele disse
firme e eu assenti levemente com a cabeça.

Ele segurou no meu rosto com firmeza e eu desviei os olhos do espelho, não queria
vê­lo sendo bruto comigo, mas ele me forçou a olhar pra frente.

­ Ta vendo seu reflexo ali? ­ Cada vez mais ele pressionava os dedos nas minhas
bochechas. Eu assenti levemente de novo ­ E isso aqui você ta vendo? ­ Ele levou a mão livre
ao meu seio direito e o apertou com força me fazendo soltar um grunhido baixo de dor ­
Calada Dakota, você ta vendo? ­ Assenti de novo e fechei os olhos ­ Abra os olhos! ­ Ele deu
um tranco no meu rosto e eu abri meus olhos o olhando pelo espelho ­ Tudo isso é meu
Dakota. Você é minha e eu não aceito que outra pessoa toque em você se não eu.

Os olhos dele exalavam um misto de raiva, de possessividade e eu indiretamente sabia
o que viria a seguir.

­ Quem foi o cara? ­ Ele me perguntou.

Meus lábios ao menos se moveram, eu não poderia simplesmente dizer que foi o
Liam.

Bieber me soltou e se afastou de mim passando as mãos pelo rosto visivelmente
irritado pela minha falta excessiva de comunicação verbal.

­ Quem te tocou Dakota?

­ Ninguém me tocou ­ Minha voz saiu num fio.

­ Ah então você mesma fez essa marca no seu pescoço. Claro, faz total sentido ­ Sua
voz era carregada de ironia.

­ Por que você é assim? ­ Perguntei assim que me virei de frente pra ele.

Ele estava escorado na parede com os braços cruzados. Seus olhos castanhos com
aquela coloração mais escura e o maxilar travado.

­ Assim como? ­ Justin franziu a testa.

Eu me aproximei mais com cautela e me dei a liberdade de colar nossos corpos
envolvendo seu pescoço com meus braços.

­ Assim... Você é tão controlador, possessivo, gosta de me machucar... Por que você
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não pode me tratar como qualquer outro cara faria?

Ele me fitou por longos segundos, descruzou os braços e me pegou pela cintura
invertendo nossos corpos me deixando na parede. Seus dedos fincaram em cada lado do meu
quadril e ele aproximou o rosto do meu.

­ Eu não sei... ­ Ele sussurrou colando a testa na minha e fechando os olhos ­ Eu já
disse que sinto a necessidade de você pra mim e eu não suporto a ideia de que outro cara te
tocou.

­ Mas ninguém me tocou.

­ Não seja uma mocinha mentirosa Dakota ­ Sua risada tinha sarcasmo.

Justin abriu os olhos e eu me senti intimidada com seu olhar  tão pregado nos meus.

­ Você vai dormir comigo hoje, a gente tem muito o que conversar ­ Ele mordeu meu
labio com uma força extrema e eu logo senti o gosto do sangue.

Nós estavamos há  bom tempo no banheiro e eu não sabia de Liam havia ido embora.
O pânico tomou conta de mim e minhas tentativas de pensar em algo foram falhas quando
Justin abriu a porta.

A porta do quarto de Marcel estava fechada e um silencio absoluto reinava ali.
Atravessamos a pequena sala e entramos no meu quarto. A cama estava parcialmente
arrumada e não havia um resquício sequer de Liam Payne. Suspirei aliviada.

Ouvi Justin fechando a porta e me virei pra ele tendo a visão que eu menos queria, ele
tirava o cinto e tinha um sorriso amedontrador no rosto.

Punida, eu seria punida.

Notas finais
BOM DIA QUERIDO LEITOR! 

Quero começar agradecendo aos favoritos e aos comentários! Comandante Bieber só tende a
crescer mais com vocês retribuindo dessa forma. Sinto até vontade de chorar. 

Enfim! Eu A­M­E­I escrever esse capítulo, acho que um pouco de carinho em meio a tanta
agressividade faz bem né?! Eu havia dito que Liam seria mais ativo na história e aqui ele foi
ativo literalmente HAHAHAHA. 

Espero que tenham gostado! Sério mesmo! E não odeiem o Justin mais ainda, lembrem­se de
que a Dakota essa coisa toda de agressividade e etc. 

Comentem, favoritem, divlguem, me amem e eu continuarei amando vocês *­* 

E alô você leitor de Deuces e Diana, hoje tem atualização! Fiquem espertos, obrigada de
nada. 

Até a próxima atualização, beijo beijo! 

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10. NOVE­ Rio de Janeiro: O segredo que eu quero gritar

Notas do Autor
Olá passageiro! Como vai sua breve estadia no Rio de Janeiro? Te vejo nas notas finais!

"Seus olhos me prendem e só você sabe. Sua boca desmonta todo esse disfarce.
Você é o segredo que eu quero gritar"
Manu Gavassi

Dakota Wayne's P.O.V

Eu acordei me sentindo presa, mal conseguia me mover. A claridade incomodava
meus olhos mesmo com eles fechados e me obriguei em abri­los lentamente. Pisquei repetidas
vezes até ter uma visão menos embaçada de onde eu estava. 

Um ar quente batia em meu pescoço e pelo cabelo dourado eu sorri ao me lembrar de
que Justin havia dormido comigo. Acariciei seus cabelos devagar e ele ao menos se moveu,
dormia feito pedra. Sua perna e seu braço prendiam meu corpo ao dele, ele me mantinha como
se não quisesse que eu fugisse ou ao menos me levantasse pra fazer xixi.

Ele me puniu noite passada, oh se puniu! Eu segurei minhas lágrimas e aguentei a dor
calada de olhos fechados tentando pensar em coisas boas, mas a ardência do cinto estalando
na minha bunda e pernas tornava minha missão quase impossível. 

­ Justin... ­ Sussurrei e o cutuquei com meus dedos em seu braço. Ele resmungou e
afundou mais o rosto em meu pescoço.

Estava um calor infernal e nossos corpos estavam suados, eu realmente queria que ele
me deixasse respirar, eu tava me sentindo sufocada.

­ Justin... Eu preciso fazer xixi! ­ O chamei mais alto e cutuquei seu braço com mais
força.

Ele suspirou e se moveu afastando o corpo de mim. Naquele momento foi como se
todo o ar do mundo tivesse voltado pra mim. Eu o olhei e ele estava coçando os olhos com as
costas das mãos, bocejou em seguida e me olhou com a cara amassada. Seu cabelo
desgrenhado o deixava sexy demais. Pudera eu acordar com uma visão dessa todos os dias!
Sortuda da Alyssa.

­ Bom dia babe ­ Ele disse curvando o corpo sob o meu e me dando um selinho ­ Hoje
você vai passar o dia comigo! Tenho planos pra nós e não demore a se vestir. Volto daqui uma
hora pra te chamar.

­ Ah é? E o que faremos? ­ Perguntei animada me levantando da cama sentindo minha
bunda dolorida.

­ Ser curiosa não é algo bom pra você ­ Ele disse me olhando enquanto vestia a calça ­
Certas coisas você deveria ouvir calada sem questionar ­ Sorriu.

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­ Ok ­ Revirei os olhos.

Sai do quarto enquanto ele se vestia, Marcel estava sentado no sofá e Kennel deitado
com a cabeça em seu colo enquanto ganhava um carinho em seus cabelos cacheados.

­ Bom dia meu casal favorito ­ Eu disse atravessando a pequena sala em direção ao
banheiro.

­ Bom dia! ­ Eles disseram em coro.

Fechei a porta e passei a chave, virei de costas pro espelho e em seguida olhei meu
reflexo. Minha bunda estava roxa e minhas pernas também. Eu me sinto uma imbecil por isso,
mas ninguém entende como é ter Justin Bieber por perto. Eu iria querer ele por perto mesmo
se apontasse uma arma pra minha cabeça. Eu iria querer ele de qualquer forma, de qualquer
jeito. Eu só quero ele, só isso.

Tomei um banho rápido e já logo sai enrolada na toalha. Marcel e Kennel
continuavam da mesma forma.

­ O Bieber já saiu? ­ Perguntei baixo atraindo a atenção dos dois.

­ Acabou de sair ­ Kennel desviou a atenção do celular pra mim.

­ Eu preciso contar pra vocês minha noite com o Liam! ­ Eu disse tentando conter
minha animação.

­ AI MEU DEUS É VERDADE! CONTA TUDO! ­ Marcel se animou abrindo um
sorriso de orelha a orelha.

Mesmo enrolada na toalha eu me sentei no outro sofá e comecei a contar detalhe por
detalhe, Marcel todo surtado só faltava se jogar pela janela de tão estasiado. Ele me olhava
com um brilho diferente nos olhos e não parava de sorrir.

­ Investe nele Dakota! Liam é um príncipe! Muito melhor do que ficar levando cintada
na bunda e sei lá o que ­ Kennel disse.

­ Por falar nisso Dakota, o que aconteceu com o Bieber e com você essa madrugada? ­
Marcel semicerrou os olhos.

­ Nada de interessante ­ Murmurei me levantando ­ Eu vou me trocar, porque nós
iremos dar um passeio hoje ­ Sorri.

­ Você é louca mesmo! Transa com o Liam e ainda quer perder tempo com o Bieber.
Tenha certeza de que ele não vai te levar pro meio do mato e me matar, porque né...

­ Vou te ignorar ­ Disse dando as costas e seguindo pro meu quarto fechando a porta.

O calor estava tão intenso que eu queria estar o mais fresquinha possível! Peguei da
minha mala um macaquinho preto estampado com vários corações em branco, ele era um
shorts, mas a impressão que dava era de um vestido. Suas alças eram finas e ele era bem
decotado nas costas. Seria esse mesmo! 

Assim que o vesti, soltei meu cabelo deixando ele cair em ondas pelos meus ombros e
costas. Nos pés coloquei uma sapatilha preta e fiz uma maquiagem leve, borrifei meu perfume
e enfim estava pronta! Peguei minha bolsa e sai do quarto.

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­ Acho que isso ta curto o suficiente pra você levar umas porradas na cara ­ Marcel
disse me provocando.

­ Não to entendendo Marcel ­ Semicerrei os olhos cruzando os braços em seguida.

­ Piadinhas a parte ­ Kennel olhou Marcel com reprovação e me olhou de volta em
seguida ­ Adorei seu look! ­ Ele sorriu.

­ Muito fofo né?! ­ Disse olhando pra baixo e alisando minha roupa.

Três batidas na porta. Era ele.

­ Bom passeio e tente não voltar marcada ­ Marcel disse começando a folhear uma
revista ­Já sabe, se apanhar e chorar vai apanhar quando chegar aqui.

­ Tchau Marcel! ­ Disse ignorando seus comentários irrelevantes.

Eu sei que ele se preocupa comigo, mas cacete! Essas provocações me deixam
realmente bolada.

Assim que abri a porta sorri ao vê­lo parado. Ele correu os olhos pelo meu corpo e eu
estremeci ao vê­lo coçar a garganta, ele parecia me analisar.

­ Bonita a roupa ­ Ele disse e eu sorri incerta.

Não sabia se era ironia, algum tipo de ameaça ou... Sei lá. 

Fechei a porta atrás de mim e ele segurou minha mão entrelaçando nossos dedos,
andamos até o elevador e ele apertou o botão.

Ouvi barulhos de porta se fechando e quando olhei pra trás vi Liam. Meu coração
quase saiu pela boca. Meu corpo entrou em estase e eu não conseguia parar de olhá­lo. Tão
lindo de bermuda, chinelos, óculos escuros e uma regata de algum time de basquete.

Senti Justin me puxando pra mais perto pela cintura e foquei toda a minha atenção na
porta metálica do elevador.

­ Bom dia ­ Ouvi Liam dizendo parado ao meu lado.

­ Bom dia Liam ­ Disse o olhando brevemente e sorri.

O quão embaraçado era estar ali? Eu no meio do cara que me maltrata sem dó nem e
piedade e do cara que me tratou como uma princesa na cama. Dois extremos e eu no meio.

A porta do elevador se abriu e Justin entrou na frente me puxando junto, Liam entrou
em seguida e novamente eu estava ali no meio.

­ O que você vai fazer? ­ Justin perguntou ao Liam.

­ Eu vou a praia com a Megan ­ Ele disse.

Revirei os olhos ao ouvir aquilo, ele vai pra praia com a Megan e ela com toda certeza
estará usando aquele biquíni brasileiro que me rendeu boas marcas. O fato de saber que o
Liam vai a praia com ela me deixou um pouco incomodada.

­ E vocês?

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­ Nós iremos dar um passeio, não contei a Dakota pra onde exatamente. Ela é muito
curiosa! ­ Justin riu.

Liam deu risada, mas não disse nada.

Assim como eu calada enquanto ouvia eles conversarem, apenas queria que o elevador
chegasse logo pra que toda a tensão abandonasse meu corpo. E o que me parece é que pra
Liam estava tudo normal! Ele estava agindo naturalmente como se nada tivesse acontecido.
Isso é bom, mas ao mesmo tempo é ruim, porque querendo ou não você cria certa expectativa
pro dia seguinte, mas também o que eu estava pensando?! Que ele ia mostrar algum tipo de
afeto em frente ao Justin? Só se ele estivesse afim de ser morto.

A porta do elevador se abriu chegando ao hall do hotel e eu sai antes dos dois. Justin
veio logo atrás e já pegou em minha mão. Liam se despediu de nós e foi ao encontro de
Megan que já estava o esperando. Assim que ela me viu com o Justin sua feição mudou. Ela
estreitou os olhos e cruzou os braços. Qual o problema dessa garota afinal?! Abri um sorriso e
acenei pra ela de leve, mas claro que fui ignorada. 

­ A Megan ta com ciúmes ­ Justin disse por fim.

­ Ciúmes? ­ Eu o olhei franzindo a testa.

­ Qual é Dakota, eu sei que já chegou aos seus ouvidos que Megan já foi meu
brinquedo um dia ­ Justin disse um pouco debochado.

­ Seu brinquedo? ­ Perguntei incrédula ­ Quer dizer então que por hora eu sou seu
brinquedo novo e quando aparecer uma comissária mais interessante você vai me desdenhar
como um brinquedo velho igual faz com a Megan?

Eu falei tudo aquilo sentindo um ódio consumir meu corpo internamente, minha voz
saia áspera e dura, talvez denunciando desapontamento e um pequeno desespero em pensar
que daqui meses ou até dias eu seria como a Megan. Eu estaria no lugar dela sentindo ciúmes
do Comandante com a Comissária nova.

Involuntariamente eu comecei a dar passos mais largos me soltando de sua mão e indo
na frente. Eu estava como uma criança emburrada, mas eu realmente fiquei chateada com a
colocação dele a respeito do que a Megan é e do que eu provavelmente sou.

Sai do hotel as pressas e ele enfim me alcançou me puxando pelo braço com força.
Meu corpo se chocou ao dele e eu tentava ao máximo desviar meus olhos dos dele.

­ Olhe pra mim Dakota ­ Ele pediu autoritário.

Eu relutei, mas o olhei de cara fechada.

­ Primeiro, nunca mais faça isso você me ouviu? Nunca mais ­ Ele pressionou os
dedos no meu braço ­ Segundo, não pense isso. Você... Eu não sei, com você parece que é
diferente ­ Seus dedos foram afrouxando em meu braço e minha respiração que estava
descompassada foi se estabilizando ­ Me desculpe se eu proferi as palavras de uma forma que
te chateou. Você não é o meu brinquedo ­ Ele sorriu sem mostrar os dentes.

Por dentro eu estava sambando, soltando fogos, escrevendo no céu minha alegria,
cuspindo na cara da Megan essa revelação. Mas por fora eu apenas esbocei um sorriso.

­ Ótimo. Podemos ir? Onde iremos? Eu estou com fome, não tomei café ­ Cruzei meus
braços.
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Justin assentiu com a cabeça e selou nossos lábios rapidamente e em seguida olhando
a rua em busca de um táxi. Ele acenou pra um que passava e o mesmo parou. Seguimos pra
dentro do carro e o motorista parecia saber falar em inglês. Justin disse o nome de um lugar
que eu não entendi direito e o taxista assentiu com a cabeça.

Enquanto passávamos pelas ruas eu olhava pela janela desejando ficar ali pra sempre.
Era tudo tão lindo e maravilhoso, um clima tão praiano e delicioso. Tem o caos de uma cidade
grande, mas o clima praiano quebrava todo o clima de selva de pedras. 

Eu sentia Justin brincando com meus dedos e olhei nossas mãos juntas, ele estava sem
a aliança. 

Suspirei pensando na mulher e na filha dele. Como ele consegue agir dessa forma? Eu
me pergunto se ele não se sente culpado ao deitar a cabeça no travesseiro. Alyssa é uma
iludida, coitada, mal conhece o homem com quem raramente se deita pra dormir.

O táxi parou e Justin pagou a despesa, ele saiu do carro e eu sai logo em seguida. A
faixada me mostrava um belo restaurante. Entrelaçamos nossos dedos e seguimos pra dentro
do restaurante. Ele estava relativamente cheio e só via rostos bonitos.

­ Eles servem café da manhã até as onze horas ­ Justin me disse enquanto andávamos
por entre as mesas chamando a atenção de variadas mulheres que estavam ali.

Me senti enciumada e incomodada por isso. Elas eram realmente bonitas e me
deixavam no chinelo.

Nós sentamos numa mesa pra dois e logo o garçom apareceu sorrindo. Abri o cardápio
e vi que as páginas finais estavam todas em inglês. Escolhi um suco de laranja e waffers.
Justin escolheu o mesmo que eu e o garçom saiu de perto.

­ É bem bonito aqui ­ Disse olhando ao meu redor ­ E as mulheres também...

Justin deu uma risada e me olhou se encostando na cadeira e cruzando os braços em
seguida.

­ As brasileiras são realmente lindas, Dakota. Elas tem um charme diferente, parece
até que eu to em outro mundo, porque as garotas americanas são um pouco sem sal, mas há
exceções. 

­ Hum..

Eu desviei meus olhos dele me sentindo incomodada com seu comentário
completamente machista.

­ Dakota ­ Ele disse entre risadas debochadas ­ Você está enciumada?

­ Não ­ Disse seca mantendo meu foco na mesa ao lado que estava vazia.

­ Eu me sinto pai de uma garota mimada com você agindo dessa forma. É a segunda
vez no dia em menos de uma hora que você tem esse tipo de comportamento e eu te garanto o
quanto não suporto isso.

Eu suspirei e o olhei com a testa franzida.

­ É, idade pra ser meu pai você tem mesmo. Se aos seus... 17 anos você tivesse sido
um garoto apressado, você com certeza seria pai de uma garota ou garoto da minha idade ­
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Sorri debochada.

­ Ta desafiadora hein ­ Ele disse tão debochado quanto eu ­ Pode me chamar de papai
quando eu tiver fodendo você na cama ou em qualquer outro lugar que me der vontade.

­ Seu nojento ­ Fiz careta de nojo mostrando toda a minha reprovação.

­ Dakota, deixa de ser manhosa! Eu estou com você não estou? É com você que eu
estou saindo, que eu vou tomar café da manhã, foi com você que eu dormi essa noite... É
você. É tudo com você.

Eu não consegui esconder meu sorriso, minha vontade era de atravessar essa mesa e
encher ele de beijo, mas me mantive no meu lugar.

O garçom se aproximou com nosso café da manhã e nós começamos a comer
enquanto conversávamos. Ele me contou do nascimento da Rebecca, disse que ela não foi
nem um pouco planejada por sua parte, mas Alyssa sempre quis um filho com ele. Disse
também que Alyssa e Rebecca quase morreram no parto por algumas complicações. Eu quase
tive um surto com essa revelação! Como ele tem coragem de trair a esposa depois disso? Por
Deus.

Ele me contou também que antes virar Comandante trabalhava em uma gravadora,
disse que tem um álbum cheio de fotos com cantores famosos e bandas. E a melhor revelação
do dia foi que quando ele era mais novo gostava de cantar e tocar violão, mas conforme foi
crescendo ele foi deixando isso de lado até se interessar imensamente pela aviação.

Nós terminamos nosso café e ele se prontificou em levantar e ir pagar, eu permaneci
em pé ao lado da mesa esperando que ele voltasse. 

Sorri quando ele se aproximava e entrelaçamos nossos dedos saindo pra fora do
restaurante.

A rua onde nós estávamos era bem movimentada. Haviam várias lojas, outros
restaurantes e mais a frente Justin disse que havia um shopping. Nós caminhávamos por entre
algumas pessoas e eu me sentia completamente feliz por estar ali.

Justin nem parecia um homem rude, bruto e com gostos esquisitos. O olhando assim
todo sorridente ele aparentava até ser mais jovem.

Seu celular começou a tocar e ele o pegou do bolso, de soslaio consegui ver que era
Alyssa. Ele atendeu sem hesitar com um sorriso imenso no rosto.

­ Olá minha princesa! ­ Ele disse animado e manhoso.

Revirei meus olhos e fiz menção de soltar nossas mãos, mas ele não permitiu.
Continuou andando comigo ao seu lado e falando com a esposa exalando amor e mel em cada
palavra proferida.

Fiquei em silencio tentando prestar atenção em tudo menos em sua conversa. Eu
olhava as pessoas, as vitrines, tentava prestar atenção nos barulhos de carros, nas conversas
alheias, mas a voz rouca do Justin permanecia grudada em meus ouvidos me deixando
extremamente enciumada e com repulsa.

Ele finalizou a ligação e guardou o celular no bolso, senti quando ele me olhou e cocei
o nariz evitando­o a qualquer custo.

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­ O que foi? ­ Ele me perguntou.

Eu o olhei com a sobrancelha direita arqueada. Sério que ele estava me perguntando
isso?! Oh céus!

­ Nada ­ Forcei um sorriso ­ Então, como Alyssa está? ­ A pergunta foi totalmente
involuntária.

­ Com saudades ­ Ele deu de ombros.

­ E você está com saudade dela? ­ O olhei.

­ Mas é claro que eu estou com saudades, que pergunta boba.

Ouvir aquilo me deixou mais enciumada ainda. Minha vontade de continuar ao lado
dele foi totalmente embora.

Eu consegui me desvincilhar de suas mãos e aproveitei o vazio da rua pra atravessar
pro outro lado. O lado onde era o calçadão e ficava a areia e o mar.

­ DAKOTA! ­ Justin me gritou e eu ignorei tirando minhas sapatilhas prestes a pisar
na areia.

Assim que o fiz mexi meus dedos sentindo a areia geladinha. Caminhei mais um
pouco até finalmente me sentar.Minhas sapatilhas coloquei ao meu lado e cruzei as pernas
observando o mar azul. As ondas se quebravam quando se aproximavam da areia e eu sentia
uma calmaria imensa.

­ Terceira vez no dia Dakota, qual seu problema? ­ Justin disse se sentando ao meu
lado, ele me olhava visivelmente puto.

­ Olha Justin, eu vou ser bem sincera com você ­ O olhei ­ Eu posso ser novinha,
posso ter só 18 anos, mas a sensação de ser a "outra" ­ Fiz aspas com os dedos ­ É
completamente horrível! É muito confuso pra mim, ta tudo indo tão rápido que eu nem sei te
explicar o que passa dentro de mim. Por que você não sossega com a Alyssa?

Ele me olhava calado parecendo processar tudo o que eu falava. Umedeceu seus lábios
e suspirou.

­ Se você não sabe explicar o que se passa dentro de você, saiba que eu também não
sei explicar o que se passa dentro de mim. Tem algo em você que me prende a atenção, a sua
ingenuidade, seus olhos, sua risada, você é a garota mais incrível que eu já conheci. Não é
como se você fosse a Megan que eu usei, me diverti e em seguida descartei ­ Ele pigarreou ­
Eu gosto de você e eu quero que você seja minha por mais errado que isso soe... Com você é
diferente.

Eu fiquei em silencio apenas o olhando. Ele parecia estar sendo honesto e em meio a
cintadas, tapas apertões, grosserias, ouvi­lo falar essas coisas tão fofas me deixou iludida
pensando que talvez daqui um tempo ele pararia de ser bruto comigo. Meu único medo é que
eu chegue a um ponto de fazê­lo escolher entre eu e Alyssa.

Ele aproximou o rosto do meu e fechei os olhos ao senti­lo acariciar minha bochecha.
Nossos lábios foram selados e em segundos nossas línguas foram de encontro uma com a
outra me causando um leve arrepio. 

Comandante Bieber vira meu mundo de ponta cabeça e nada parece me importar no
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mundo quando ele me beija. Ele definitivamente é o segredo que eu quero gritar.

Notas finais
Olá leitores lindos da minha vida! 

Queria começar agradecendo os favoritos que estão em quase 300 :O vocês são tão lindos
que eu nem sei! 

Eu to adorando os comentários de vocês, mas apenas um me deixou muito emputecida no
capítulo anterior :) ENTÃO eu vou frisar de novo que o enredo de Comandante Bieber
envolve SEXO, AGRESSÃO VERBAL E FÍSICA, TORTURA, PUTARIA, TRAIÇÃO e
tudo o que eu achar que se encaixa. Ta achando a história chata? Ótimo, desfavorita e não me
enche o saco Obrigada de nada. 

Poxa gente eu sou sempre paciente e legal com todos vocês, sou carinhosa e super educada,
mas cacete, tem hora que não da né! 

GOSTARIA DE DIZER QUE COMECEI UMA FIC NOVA COM OS GAROTOS DA ONE
DIRECTION! Chama­se ENTRELINHAS. É sobre putaria também, então, por favor,
favoritem e leiam, porque ta bem legal! 

http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction­one­direction­entrelinhas­2614881 

Esse capítulo de Comandante foi mais mimimi, porque eu achei que tava na hora de alguma
demonstração de afeto do homem mais rude do brasil sil sil sil. Espero que tenham gostado e
que comentem *­* 

Obrigada e até a próxima atualização amorecos s2

11. DEZ ­ Atlanta: Colabora comigo

Notas do Autor
Espero que goste de ahn... Boa leitura.

"Navegue comigo para o escuro"
Awolnation

Dakota Wayne's P.O.V

Pousamos em Atlanta por volta das duas e meia da tarde e assim que a tripulação se
viu sem passageiros no avião Margareth nos deu a belíssima notícia de que pelo resto do dia e
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no dia seguinte não voaríamos.

­ Precisamos conversar ­ Megan me chamou a atenção ao descermos do avião.

Ela me fitava com seus grandes olhos castanhos esverdeados e não parecia nada feliz
ou contente.

O provavel ciúme que ela sente ao me ver com Justin fez com que nos afastassemos.
Eu não me importo.

­ Ok Megan, vamos conversar então ­ Abri um sorriso e nos afastamos do resto da
tripulação que já estava fora do avião inclusive Bieber e Payne.

­ Na verdade é só um aviso ­ Megan disse e eu a olhei, estavamos bem próximas ­ Não
fique animada achando que é especial pro Bieber, você vai acabar como eu.

­ Acabar como você? ­ Dei uma risada cheia de sarcasmo ­ O Bieber te levou pra
passear na praia? Ou pra tomar café da manhã num restaurante maravilhoso? Ele andou com
você de dedos entrelaçados? ­ Franzi a testa.

Megan permaneceu calada, mas seus olhos me diziam tantas coisas. Coisas ruins. Se
ela pudesse me mataria com toda a certeza do mundo.

­ Não me provoca garota ­ Ela disse entre os dentes ­ Você vai sim acabar como eu,
não pense que será diferente.

­ Eu não penso que é diferente, eu sinto e vejo que é diferente. Engula teu ciúme
Megan, o Bieber não ta dando a mínima pra você! Sou eu quem ele quer.

­ Até aparecer uma garota nova ­ Ela semicerrou os olhos.

­ Tudo bem por aqui?

Era ele. Era o Bieber. Eu o olhei e ele ainda estava com seu cap e seu óculos aviador.
Um sorriso se formou em seus lábios e eu me derreti por completa.

­ Está tudo ótimo ­ Megan disse seca me olhando ­ Não se esqueça do meu aviso ­ Ela
forçou um sorriso e antes de sair olhou Bieber.

Respirei fundo dando um suspiro bem longo logo em seguida.

­ O que aconteceu? ­ Ele me perguntou tirando o óculos do rosto, notei que a aliança
estava em seu dedo.

­ Efeito Bieber nas garotas que você já comeu ­ Forcei um sorriso ­ Recebi ameaças
até.

­ Efeito Bieber? ­ Ele deu uma gargalhada gostosa me fazendo rir também.

­ Para chato ­ Empurrei ele de leve.

Ouvimos Liam nos chamar e fomos andando em direção ao pessoal que já estava
entrando no ônibus.

Não me sentei ao lado do Comandante, preferi me sentar junto de Margareth, mas ai
eu me lembrei que ela já teve um caso com o cara que curte me dar umas cintadas na bunda e
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o pior, ela quem o ensinou essas peculiaridades. Velha nojenta, eca.

Ao chegarmos no portão de desembarque sai do ônibus com Marcel e Kennel em meu
encalço, fomos os três entrando no saguão do aeroporto.

Atravessamos todo o saguão e ao olhar pra tras vi Liam vindo todo lindo com um
sorriso no rosto. Ele apertou o passo e se aproximou de nós tres.

Assim que saímos pela porta automatica Marcel e Kennel seguiram pro lado oposto.

­ Eu te levo pra casa ­ Liam disse.

Assenti com um sorriso e seguimos em silencio até seu carro, eu olhava pra tras toda
hora com receio de ver o Bieber, mas pra minha sorte ele nao estava ali.

­ O Bieber ficou pra resolver algumas coisas, você não vai ser pega comigo... Se essa
é a sua preocupação em olhar pra trás toda hora.

Minhas bochechas coraram violentamente por ele ter percebido. Não queria que ele
achasse que estar ao lado dele era um erro ou uma ameaça pra mim.

O silencio no carro estava realmente me incomodando, por várias vezes me peguei o
olhando de soslaio e ali estava ele com as duas mãos firmes ao volante e com a expressão
séria.

Suspirei alto na intenção de que ele me notasse e puxasse assunto, mas foi quando eu
soltei meu cabelo do coque espalhando o cheiro do meu shampoo pelo carro que ele
finalmente me olhou.

­ Liam, não quero que você pense que estar ao seu lado é errado... Eu só quero evitar
confusão. Você sabe como o Bieber é ­ Eu praticamente vomitei a frase.

­ Princesa, relaxa ­ Ele me olhou rapidamente e pousou uma mão na minha coxa
fazendo carinho ­ Eu quero que você se sinta a vontade comigo! Sem pensar em Justin e em
mais ninguém. Eu não vou deixar qur nada de ruim te aconteça!

Eu sorri com aquilo e sorri ainda mais quando Liam entrelaçou nossos dedos e beijou
minha mão.

Esse gesto de carinho me pareceu uma boa zona de conforto. Estar ao lado de Liam
era seguro e agora eu tenho certeza de que enquanto estiver com ele Bieber não vai relar um
dedo em mim.

Assim eu espero.

Liam parou o carro em frente a minha casa e a garagem estava vazia, mamãe não
estava lá.

­ Obrigada de novo ­ O olhei sorrindo.

­ Você pode me agradecer aceitando meu convite pra gente ir tomar um sorvete ­ Ele
se inclinou na minha direção e colocou uma mecha do meu cabelo pra tras da orelha.

­ Sorvete? Hum... Eu não sou o tipo de pessoa que nega sorvete ­ Dei risada fazendo
ele rir também.

­ Ótimo! Vamos tomar sorvete.
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­ Ótimo! Vamos tomar sorvete.

Liam saiu com o carro e eu me sentia feliz por estar ali, caramba me dava vontade de
gritar até.

Nós fomos a uma sorveteria perto de casa, o calor tava tanto que eu retirei meu casaco
ficando só com a camisa social. Liam fez o mesmo e nós saímos do carro direto pra sorveteria.

A gente sentou numa das mesinhas que ficavam pro lado de fora, mais precisamente
na calçada e uma mocinha veio atender nossos pedidos.

­ Então, por que você é um cara solteiro? ­ Perguntei enquanto brincava com um
guardanapo de papel.

­ Porque eu sou o tipo de cara que é iludido e não que ilude ­ Ele riu ­ Meu último
relacionamento foi um desastre.

­ Eu jurava que você fazia o tipo heartbreaker ­ Ri nasalado.

­ Não, vocês mulheres que são assim!

­ Eu não sou assim ­ Ergui meus olhos em sua direção franzindo a testa por estar de
cabeça baixo ­ Nunca parti o coração de ninguém.

­ Algo me diz que você vai partir o meu ­ Liam disse sério.

Ergui minha cabeça e o olhei pensando no que ele havia acabado de dizer. Seria um
mérito uma garota de 18 anos quebrar o coração de um homem de 35 anos, mas quando esse
homem é Liam Payne e foi, de verdade, seu primeiro homem na cama, a possibilidade de
magoá­lo chega a doer.

­ Não diga isso ­ Neguei de leve com a cabeça ­ Eu jamais me perdoaria se te
magoasse, você é um homem maravilhoso Liam ­ Sorri de canto.

­ Então cuidado com suas ações ­ Ele riu fraco.

Antes que eu pudesse responde­lo nossos sorvetes chegaram. Começamos a comer e
meu celular que estava em cima da mesa começou a tocar, eu o olhei e meu coração palpitou
mais rápidi ai ver quem era.

Liam estava concentrado demais em seu sorvete então não se preocupou em ver que
Bieber estava me ligando.

Depois de respirar fundo atendi a ligação e coloquei o celular no ouvido.

­ Por que você não entrou na sua casa, Dakota? ­ Sua voz roou rude e rouca ao
mesmo tempo.

Como ele sabia que eu não havia entrado em casa? Ele... O Bieber estava me vigiando
por acaso?

Ainda com o celular na orelha comecei a olhar ao meu redor. Eu via carros passando,
carros estacionados, pessoas andando em sentidos opostos e então lá estava ele encostado em
seu carro ainda com a roupa da Companhia. O sol batia em seu rosto deixando seu cabelo
mais dourado que o normal, seu óculos aviador em seu rosto refletia os raios solares e era
nítido mesmo de longe que seu maxilar estava travado. Eu engoli seco e tirei o telefone da
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orelha ao vê­lo esboçar um sorriso um tanto quanto intimidador. Vi no celular que ele
encerrou a ligação e ao olhar na direção que ele estava pude ver ele saindo com o carro.

­ O que foi Dakota? ­ Liam me perguntou e eu o olhei.

Minha respiração pesada, meu coração descompassado, minhas mãos trêmulas e
suando. Por Deus, eu nem consigo disfarçar meu medo e receio. Eu olhava Liam sem
conseguir proferir uma palavra sequer.

­ Hei... O que foi? ­ Ele insistiu na pergunta e eu me assustei quando ele pegou minha
mão, a recolhi em meu colo e olhei em volta de novo apenas pra ter certeza de que ele não
estava mais ali.

­ Eu... Eu acho melhor a gente ir embora ­ Disse num murmúrio pronta pra levantar,
mas Liam me impediu.

­ Dakota, se acalme! ­ Ele disse sereno ­ Você já reparou que tudo o que envolve o
Bieber quando você ta longe dele te deixa assim assustada? Era ele te ligando não era?

­ É tão óbvio assim? ­ Ri nasalado me acomodando na cadeira de metal.

­ Claro que é! Você sempre age da mesma forma quando o assunto é ele ­ Ele disse
entediado ­ Bieber não te faz bem, se te fizesse bem você estaria tranquila longe dele, mas
tudo o que você sente é medo. E medo é bem diferente de respeito.

Fiquei calada ouvindo a pequena bronca de Liam, não vou negar que ele estava certo,
mas... Eu nunca vivi algo assim antes. Nunca me envolvi com um homem casado que é, sei lá,
agressivo assim. Confesso que Bieber me atrai muito mais do que o Liam. Seu jeito mandão
se sobressai imensamente no jeito carinhoso e fofo do Payne, por mais que parte de mim goste
dessa coisa toda fofa.

­ A gente pode pelo menos terminar o sorvete antes de eu te levar embora?

­ Claro, me desculpa ­ Ri fraco ­ Vamos aproveitar essa tarde de calor, ficar em casa
sozinha ta meio fora de cogitação.

­ Ótimo! Assim que eu quero Dakota, você feliz e a vontade pra sair na rua. Lembre­
se de uma coisa ­ Ele apontou a colher azul pra mim ­ Você não é propriedade do Bieber.

­ Certo ­ Assenti com a cabeça e foquei minha atenção no meu sorvete que já tava
quase um milkshake.

Nós passamos um bom tempo juntos conversando e rindo, com o passar dos minutos
eu fui me sentindo mais relaxada e tranquila. Em momento algum Liam deu um passo a mais,
ele não fez nenhum gesto a mais de carinho ou ultrapassou a barreira que eu havia criado do
momento que vi Justin me observando com aquela cara de "me aguarde quando nos vermos
Senhorita Wayne".

Eu cheguei em casa e o carro da minha mãe já estava lá, deixei a mala no hall e segui
pra cozinha ver o que tanto minha mãe mexia nas panelas.

­ Olá mamãe!

­ Dakota! Minha filha, que saudade ­ Ela disse surpresa ao me ver. Largou o pano de
prato em cima da pia junto com uma panela e veio ao meu encontro me dar um abraço
apertado ­ Se eu soubesse que você ficaria tanto tempo fora nessa profissão nunca teria
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deixado você seguir a diante ­ Mamãe choramingou.

­ Deixa de ser boba mamãe ­ A apertei ­ Eu estou aqui não estou? ­ Sorri e a soltei ­ O
que você tanto mexe nas panelas?

­ Michael vem jantar em casa hoje ­ Ela abriu um sorriso imenso.

­ Ah é? Que bom mamãe, to louca pra conhecer o homem que ta dando um brilho
diferente nos seus olhos ­ Disse divertida fazendo­a rir ­ Vou tomar um banho e tirar essa
roupa.

Subi pro meu quarto junto com minha mala e a deixei ao lado da cama. Fui retirando
minhas roupas enquanto seguia em direção ao meu banheiro que estava impecavelmente
limpo! Mamãe deve ter limpado enquanto estive fora já que eu sou meio relaxada quando o
assunto é limpeza. Não me julgue, toda adolescente da minha idade é preguiçosa.

Tomei um banho relaxante lavando meus cabelos e assim que fechei o chuveiro ouvi
meu celular se esguelando em cima da cama. Me apressei em envolver uma toalha no meu
corpo e sai do banheiro. Olhei no display e era um número desconhecido, franzi a testa e
atendi.

­ Alô?

­ Dakota?

­ Sim, quem é?

­ É a Alyssa, a esposa do Comandante Bieber. Tudo bem?

OH. MY. GOD. QUE RAIOS ESSA MULHER TA ME LIGANDO E COMO ELA
SABE MEU NÚMERO?

­ Olá Alyssa, eu vou bem e você? ­ Me sentei na cama pra evitar de cair com qualquer
que seja o motivo dessa ligação.

­ Eu estou ótima! Na verdade estou te ligando pra chamá­la pra vir jantar em casa! O
Bieber chamou o Liam e ele disse que parece que vocês estão saindo e eu acharia ótimo se
você viesse.

Que filho da puta!

E agora? Eu negaria ou aceitaria? Vai ser embaraçoso estar entre Liam, Justin e
Alyssa. Eu estou ligada aos três mais do que diretamente. 

­ Claro! Que horas? 

Maldita mania de nunca saber falar não.

­ As oito horas está ótimo! Você vem com o Liam?

­ Eu acho que sim... Caso eu não vá só me passa seu endereço.

Eu estou confusa, extremamente confusa, por que diabos Justin quer me ter no mesmo
lugar que o Liam? Não faz sentido, mas pelo menos com o Liam e a Alyssa por perto eu não
corro nenhum risco de levar uns tapas. 

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Alyssa me passou o endereço e eu anotei num papel, ela finalizou a ligação e eu
joguei meu celular pro lado me jogando na cama. Enquanto fitava o teto bocejei sentindo
meus olhos pesando. Peguei meu celular mais uma vez a fim de checar as horas, eram seis da
tarde e o jantar seria as oito. Dormir estava fora de cogitação.

Me levantei ainda enrolada na toalha sentindo meu cabelo pingar, caminhei até meu
closet e o abri pensando no que vestir. Um vestido? Ou uma calça com uma blusa. Oh Deus,
me ajude. Eu preciso da ajuda de alguém que vá realmente saber me ajudar... Marcel, é claro!
O Marcel.

Peguei meu celular da cama e procurei seu número na agenda, assim que achei disquei
e aguardei ele atender.

­ Alô? ­ Uma voz rouca atendeu o celular e não era de Marcel.

­ Kennel? ­ Franzi a testa.

­ Eu mesmo ­ Ele deu risada ­ Como vai gatinha?

­ Vou bem... Na verdade em pânico ­ Choraminguei ­ Preciso da ajuda de vocês.

­ Vou colocar no viva­voz!

­ Ok.

­ Olá Dakota Wayne ­ Marcel disse aparentemente de boca cheia.

­ Você ta comendo Marcel?

­ Sim, e você atrapalhou.

­ Me desculpa ­ Dei risada ­ Mas eu realmente preciso de ajuda. Adivinha quem me
chamou pra jantar.

­ Bieber? ­ Ele disse como se fosse óbvio.

­ A esposa do Bieber.

­ A ALYSSA TE CHAMOU PRA JANTAR?! ­ Marcel gritou o suficiente pra que eu
entendesse que ele estava surtado.

­ Sim! Meu Deus, eu não sei o que vestir! E sabe o que ela disse? Que o Bieber disse
que eu estou saindo com o Liam, ou seja, nós dois fomos convidados.

­ VOCÊS VÃO JANTAR TIPO QUATRO É PAR? ­ Marcel surtou de novo.

­ Eu acho que sim... Me ajudem pelo amor de Deus a arrumar uma roupa.

­ Bom ­ Kennel começou a falar ­ É um jantar casual ou algo mais sofisticado?

­ VOCÊ OUVIU O QUE ELA DISSE? ELA VAI JANTAR DE QUATRO É PAR, AI
MEU DEUS KENNEL, DEIXA DE SER IMBECIL! QUERIDA, APOSTA NUM VESTIDO.

Comecei a gargalhar com o surto do Marcel, era sempre bom conversar com ele em
momentos de tensão já que ele fazia tudo parecer normal.

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­ Mas que tipo de vestido?! ­ Disse depois de me recuperar ­ Eu não tenho nenhum
vestido legal. Não vou aparecer lá com um vestido tipo aquele que eu usei no Brasil pra irmos
na boate ­ Mordi minha bochecha internamente ­ E se eu for de calça?

­ Ótimo! Uma calça jeans, um salto e uma blusinha. Perfeito! ­ Kennel disse e eu sorri
com sua escolha.

­ CALÇA JEANS? DAKOTA MINHA QUERIDA, VÁ DE VESTIDO MOSTRANDO
ESSES SEUS PERNÕES! AI MEU DEUS! ME LEVA JUNTO.

­ Marcel, se acalme! Você vai deixar a garota nervosa! Dakota, linda, calça, salto e
blusa.

­ VESTIDO DAKOTA!

Eu não sabia se dava risada, se procurava minhas roupas ou se finalizava a ligação.
Decidi por agradecer e desligar o telefone. Daria o mundo pra ver o que exatamente estava
acontecendo nesse exato momento entre a Barbie e o Ken.

De qualquer forma, foquei meus pensamentos na minha roupa e do meu closet peguei
minha calça jeans de lavagem clara, uma blusa preta com um laço branco atrás deixando boa
parte das minhas costas aparecendo e peguei um salto preto envernizado. 

Comecei a me arrumar lentamente e sem pressa alguma, algo me dizia que Liam não
iria nesse jantar e eu estava apreensiva, mas ainda assim tentava canalizar minhas energias em
coisas boas, como por exemplo o fato da minha mãe estar seguindo em frente. É uma pena eu
não estar aqui pra acompanhar esse jantar de perto e poder dar meu alvará pra esse
relacionamento.

Meu cabelo deixei solto e ondulado, minha maquiagem deixei suave e na boca só
passei um gloss com cheiro de morango. Me olhei no espelho já arrumada depois de algum
tempo e olhei as horas no meu celular, eu tinha meia hora pra estar na casa do Bieber e ainda
não sabia se Liam de fato iria ou não.

Resolvi pedir o carro pra minha mãe, como seu namorado estaria aqui ela não usaria o
carro. Esborrifei meu perfume e peguei minha bolsa jogando meu celular e o papel com o
endereço dentro. Sai do meu quarto e apaguei a luz fechando a porta. Do andar de baixo eu
ouvia algumas risadas e provavelmente ele já havia chego.

O cheiro vindo da cozinha estava ótimo e me deu uma vontade imensa de ignorar o
jantar e ficar em casa, mas eu não poderia, minha curiosidade é maior. Entrei na cozinha e vi
mamãe e um rapaz aparentemente de sua idade com taças de vinho em suas mãos. 

­ Mãe? ­ Disse atraindo a atenção dos dois ­ Eu vou dar uma saída com o carro, tudo
bem?

­ Oh... Eu achei que você fosse jantar com a gente ­ Ela me disse com um sorriso no
rosto ­ Mas tudo bem, pode ir.

­ Obrigada ­ Sorri ­ Bom jantar pra vocês.

Sai da cozinha depois de acenar e peguei a chave do carro que estava pendurada junto
com outras em um negócio na parede.Desliguei o alarme e entrei no carro deixando minha
bolsa no banco do passageiro, passei o cinto e antes de ligar o carro peguei o endereço na
bolsa. Aparentemente era um pouco distante da minha casa e eu sou péssima em caminhos
mesmo com GPS ligado.
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Enquanto dirigia fui pensando em como seria quando visse Bieber, a imagem dele
escorado no carro me olhando não saia mais da minha mente e meu coração palpitava só de
me imaginar sozinha com ele. Liam estava certo sobre o abismo entre medo e respeito. Às
vezes eu pareço uma criança com medo do pai, sabe? Aquelas crianças que tem receio de
fazer qualquer coisa por medo de ser repreendida. 

Comandante Bieber's P.O.V

Eu me considero um homem normal, quando me olho no espelho tudo o que eu vejo é
um cara de 35 anos realizado com a profissão que tem e se eu desço meus olhos pra minha
aliança fico satisfeito por chamar Alyssa de minha.

Vim de uma família dividida entre médicos e comandantes, mas a aviação sempre foi
minha paixão! Lembro que quando era moleque só pedia protótipos de aviões de todos os
modelos que você possa imaginar. Até hoje sou fascinado em aviões usados pelos Nazistas na
primeira e segunda guerra. Tenho uma coleção em meu escritório, uma prateleira lotada de
aeronaves. 

Eu sou eternamente grato pela vida que levo, seja dentro de casa com minha esposa
filha ou sentado na cabine de um avião com o Payne. 

Nunca fui um moleque arteiro ou que desse trabalho pros meus pais, pelo contrário,
sempre fui um moleque quieto enquanto criança, tinha meus amigos, brincava na rua como
qualquer criança, mas não fazia nada de extraordinário.

Quando fui pro ensino médio me tornei um garoto de 16 anos bonito e atraente, eu era
sim o capitão do time de basquete e me lembro de ter namorado a capitã das líderes de torcida,
seu nome era Selena. Até hoje eu me lembro de seus olhos castanhos escuros, sua boca
delineada como de uma boneca, o cabelo curto na altura dos ombros sempre com cachos
largos. Me lembro de ter traído ela com mais da metade da escola, mas sabe aquele ditado
"quem com ferro fere também sera ferido"? Ela me traía na mesma proporção. Posso concluir
com isso que a gente era um casal feliz agindo dessa forma. Não me recordo ao certo o exato
momento em que terminamos, mas sei que depois do baile de formatura eu nunca mais a vi ou
cruzei com ela na rua.

Então quando eu fiz meus dezoito anos resolvi ir atrás do meu sonho de pilotar aviões.
Fiz meu curso e comecei com aeronaves pequenas, conforme fui ganhando experiência e
dominando mais o que eu já sabia, fui subindo de patamar até chegar ao meu posto de
Comandante. Demorou um pouco, longos e intermináveis anos, mas eu cheguei onde queria.
E eu te afirmo com todas as letras o quão respeitado eu sou na minha profissão, eu não sou o
Comandante Bieber... Eu sou O COMANDANTE BIEBER, entende a diferença? Eu sou o
cara foda, acho que eu sou o cara que o Payne queria ser.

De qualquer forma, quando entrei pra Companhia da qual eu estou hoje tive o prazer
de conhecer a Margareth. Dez anos mais velha do eu, olhos azuis, cabelos loiros e compridos
impecavelmente lisos e um corpo de dar inveja em qualquer garota de 16 anos que se acha
gostosa com as fotos que posta em redes sociais. Nunca me atrai por mulheres mais velhas,
mas a Margareth me instigava de uma forma que eu não sei explicar.

A forma como ela me olhava desde meu primeiro dia me deixou curioso em saber o
que ela tinha por trás daqueles olhos que me diziam tanto, mas ao mesmo tempo eu não
conseguia entender nada. Então um diaelame chamou pra sair e eu como um cara de vinte e
poucos anos solteiro louco pra meter em alguém, já que havia algum tempo que eu não sabia o
que era sexo, aceitei na hora. A gente marcou de sair pra jantar e de início foi tudo bem
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tranquilo. Um jantar normal, uma conversa agradável e numa fração eu vi tudo mudar quando
seguimos pro apartamento dela. Eu estava realmente ansioso pelo que provavelmente estava
prestes a fazer.

Eu não era lá um moleque muito experiente no quesito sexo, sabia o necessário, mas
nada muito diferente ou espetacular. 

Me lembro de ter ficado impressionado com seu apartamento, Margareth exalava
dinheiro e isso foi um detalhe que me atraiu também. O dinheiro. Naquela idade eu estava
começando a ficar ganancioso. Eu só queria o maior, o melhor, o topo. Sou assim até hoje,
mas agora a diferença é que eu não preciso dela e nem ela de mim.

Eu estava distraído com alguns quadros pendurados a sua parede quando ela me
chamou e eu a segui até seu quarto, depois que nós entramos ela pediu que eu me sentasse em
sua cama. E foi ai que eu descobri seus gostos peculiares. Margareth é o que as pessoas
chamam demasoquista. Ela faz parte das mulheres que sentem prazer com dor física ou moral.
De início eu fiquei meio constrangido quando ela segurou o chicote e me disse com todas as
letras "Me bata Bieber". Eu não sabia o que fazer e nem como fazer, aquilo era muito surreal e
excitante ao mesmo tempo.

O tempo foi passando, eu fui amadurecendo e finalmente aprendendo a lidar com esse
tipo de situação. Nós saíamos direto e pra mim a melhor parte sempre era estar no controle de
seu corpo, de seu gemido, de sua dor. Eu adorava vê­la pedir por mais, ela nunca estava
satisfeita, nunca. 

Então eu aprendi alguns princípios básicos para ser umsadomasoquista. 

A primeira regra é ter cuidado com os nós, Margareth me ensinou a não fazer nada
capaz de obstruir a circulação de ar ou a circulação sanguínea; o ideal é sempre deixar frouxo
ou manter uma tesoura por perto. A segunda regra é não utilizar álcool antes de praticar o
sadomasoquismo, mas quem se importa? Margareth nunca se importou realmente se eu
estava sob o efeito de álcool ou não. A terceira regra é usar objetos apropriados, nada de
improvisar! Margareth me alertou que sempre haverá brinquedos específicos pra cada ação
que eu quiser fazer. A quarta regra é ter sempre uma palavra de segurança, mas eu e
Margareth nunca tivemos uma e acho isso uma besteira! Ao meu ver se a pessoa ta se
submetendo a isso é porque gosta, então por que diabos uma palavra de segurança? A quinta
regra é estabelecer limites, Margareth me alertou sobre algumas pessoas serem mais
sensíveis do que as outras então o que faz bem a ela pode não fazer a outra garota, mas vou
confessar que não sou lá um cara de estabelecer limites. A sexta regra é manter a intimidade.

A sétima regra é não machucar, mas admito que sempre estive pouco me fodendo se
estava machucando ou não. Já machuquei a Margareth sim, mas não me arrependo. Eu nunca
me arrependi de nada. A oitava regra é manter as coisas simples, na verdade essa foi a
primeira regra que a Margareth citou pra mim quando a gente estava saindo pela segunda vez!
Ela sentiu que eu estava com um misto de insegurança e ansiedade e disse pra que eu fizesse
apenas o que estivesse ao meu alcanço. No primeiro momento me senti um bosta com isso,
mas depois com o tempo fui pegando prática em fazer tudo o que ela julgava como difícil
demais pra mim. A nona regra é conhecer seus próprios limites, mas como eu sempre estive
no controle essa é mais uma regra que eu ignoro. A décima regra é saber como soltar a
pessoa rapidamente, apesar de eu pouco me foder pra dor alheia não descarto essa regra.
Margareth me instruiu a ser sempre um cara preparado pra tudo! Então se eu uso algemas,
deixo as chaves ao meu alcance, se eu uso braçadeiras, deixo uma tesoura ao meu alcance e
enfim... A décima primeira regra é prestar atenção aos sinais de alerta, essa é a regra que eu
mais prezo apesar de ser um filho da puta que não ta nem ai! Até porque pessoas agem de
formas diferentes pra cada tipo de situação e eu realmente nunca estive afim de ter uma garota
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morta na cama. A décima segunda, e última regra é nunca deixar a pessoa amarrada
sozinha.

Doze regras das quais eu sigo algumas e ignoro outras.

Eu fui ensinado a gostar de estar no controle das situações, você nunca vai ver mulher
alguma montar em mim ou me fazer de fantoche. E isso serve na cama e no dia­a­dia também!
Margareth me ensinou bem como ser um cara seco, calculista, e que sente prazer ao fazer
outra pessoa sentir dor.

Enfim... Meu relacionamento com Margareth durou até o momento em que conheci
Alyssa num dos voos. Me lembro dela nervosa antes de decolarmos, Margareth era quem
estava a seu lado tentando acalmá­la de alguma forma. Eu me encantei com seus olhos azuis e
sua pele branca, mas diferente de como costumava ser com as outras mulheres das quais eu
mantinha contato sem que Margareth soubesse, eu não senti a necessidade de fazê­la sentir
dor. A única necessidade que eu senti foi de vê­la sorrindo.

Margareth era uma mulher ciumenta, mas adorava levar garotas em seu apartamento
pra assistir enquanto eu colocava em prática tudo o que sabia no quesito sadomasoquismo. E
quando eu comecei a me envolver com Alyssa ela me sentiu distante, foi ai que nós tivemos
uma briga e ela decidiu que nosso relacionamento acabava ali.

Relacionamento. Acho que eu nunca tive um relacionamento com ela. Eu recebia
todo mês uma boa quantia pra fazê­la gemer de dor e prazer. Eu a queria por dois motivos, o
primeiro era o dinheiro e o segundo era pra manter meu mais novo vício. Eu sabia que se
procurasse acharia mais mulheres afim de serem dominadas, mas quem me garante que elas
me pagariam mais de seis mil dólares por mês?

Então eu comecei a me envolver de verdade com a Alyssa, nós realmente começamos
um relacionamento. Eu a levava pra sair e confesso que me sentia em estase com a sua
presença.

Os dias foram passando, assim como os meses, e eu me via entrando em um quase
desespero por não ter mais aquela adrenalina toda com alguém na cama.

Com Alyssa tudo sempre foi calmo demais, com ela era amor e não sexo. E embora eu
sentisse falta do que fazia com Margareth e outras garotas eu nunca senti vontade de deixar
Alyssa ver esse meu lado obscuro.

Depois disso, depois que minha necessidade se tornou muito maior do que minha
sanidade eu resolvi investir em algumas garotas da Companhia, e de outras também.

Tenho uma lista extensa de garotas que já passaram por entre meus dedos e tiveram o
prazer de sentir na pele o que eu mais gosto de fazer, depois de voar é claro. Algumas
choraram, outras sentiram medo, e tiveram aquelas vadias safadas que porra! Elas realmente
gostaram da sensação. Megan foi uma dessas.

Megan é o tipo de garota insaciavel. Ela pede por mais, pede pra apanhar, ela
realmente gosta de levar uma surra.

O problema é que ela acabou se apegando em mim e a última coisa que ela deveria ter
feito era isso! Acho que ela se apaixonou também, eu não sei... O que eu sei é que qualquer
outra garota que entrava no meu jogo ouvia a mesma história de sempre.

"O vestido vermelho? Ah eu usei também. Ele sempre vence o jogo. Você vai acabar

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como eu".

Não vou dizer que ela sempre mentia, na verdade ela dizia a verdade sempre, mas o
que me irrita nisso tudo é o fato dela não desapegar nunca!

No dia que fomos a boate lá no Brasil eu bem notei seu vestido vermelho, mas ela não
me chama mais a atenção e parece não ser inteligente o suficiente pra entender isso. Garota
estúpida.

Esse lance do vestido vermelho é algo pessoal, não foi exatamente Margareth que me
ensinou a gostar como dizem por ai. Como o Marcel diz por ai. Na primeira vez que sai com a
Margareth ela usava um vestido vermelho que realçou muito cada centimetro do seu corpo, e
eu realmente me senti intimidado. Enquanto eu estava calça jeans e supras lá estava ela num
vestido e salto alto. Eu me senti um moleque bosta perto dela, mas ao mesmo tempo o
vermelho me chamava a atenção, me deixava instigado.

Por isso eu peço que se vistam de vermelho, eu fico louco quando vejo mulher bonita
e gostosa de vermelho. E se te interessa, Alyssa num vestido vermelho não me atrai da mesma
forma.

Então... Ela apareceu. A Dakota Wayne. A garota com cara de princesa, sorriso
tímido, olhos castanhos.

No momento que eu a vi sabia que precisava dela de todas as formas possíveis. Meu
primeiro pensamento ao vê­la foi em como deveria ser seu gemido, se ela gostava de
agressividade ou sei lá...

E no momento que ela surgiu no meu quarto pronta pra me provocar eu percebi que
ela era do tipo de bater de frente, de enfrentar e eu odeio isso. Eu gosto de que abaixem a
cabeça pra mim.

Ela conheceu meu lado um tanto quanto agressivo cedo demais. Me fez perder a
cabeça várias vezes a ponto de machuca­la. Eu a vi chorar algumas vezes e não me comovi.

Na verdade é confuso, eu estou confuso ultimamente. Com a Dakota parece que é
diferente... Eu recuei uma vez, a levei pra dar uma volta enquanto estavamos no Brasil, andei
de mãos dadas com ela em frente ao restante da tripulação. Sabe quando isso aconteceu?
Nunca!

Eu me sinto mais possessivo do que o normal quando o assunto é ela. Não aceito
dividir com ninguém, a Dakota é minha e eu não sou idiota... Sei bem que foi Liam quem
tocou ela.

Dakota da um passo achando que não vou notar, mas na verdade eu já estou tres
passos a sua frente.

Eu sei que foi com ele que ela foi embora já que misteriosamente os dois sumiram da
boate e sou inteligente o suficiente pra saber que ele quem marcou seu pescoço. Afinal quem
mais seria?

E vê­los tomando sorvete como se fossem um casal me deixou muito puto, muito
mesmo! O fato dele ter levado ela embora... Ele é um desgraçado. O cara me conhece, sabe
como eu sou e não tem medo de foder a minha garota. Minha.

E ele nem usa a cabeça pra pensar, porque quem toma no cu no lugar dele é a Dakota.
É ela quem fica comigo entre quatro paredes chorando em silencio.
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­ Papai? ­ A voz fina da Becca soou um pouco abafada pela porta do quarto estar
encostada e eu me sentei  na cama.

Ela começou a empurrar a porta bem devagar e quando vi seu rostinho esboçando um
sorriso sapeca dei risada.

­ Que sorriso é esse hein? Vem aqui com o papai ­ A chamei batendo na cama e ela
correu até mim subindo na desajeitada e se sentando de frente pra mim.

­ A tia Dakota chegou!

Umedeci meus lábios ao ouvir o nome da Dakota, mas todo pensamento inoportuno ao
seu respeito foi embora por conta de estar sendo fitado pelos olhos caramelados da minha
filha.

­ Vamos descer então?

Becca assentiu com a cabeça animada e eu me levantei da cama calçando meus
chinelos. Peguei minha filha nos braços e sai com els pra fora do quarto rumo a escada.

Antes mesmo de chegar a cozinha eu podia ouvir Dakota e Alyssa conversando, elas
davam risada de algo. Quando entrei na cozinha vi Dakota escorada no balcão, ela estava
incrivelmente linda, mas assim que nossos olhos se cruzaram eu senti um incomodo imenso
de sua parte.

É igual aquele ditado né "quem tem cu tem medo". Dakota é esperta, sabe que ta
fodida. Ninguém mandou dar passos em falso.

­ Bieber ­ Ela disse com a voz um pouco trêmula e em resposta lhe dei um sorriso.

Coloquei Becca no chão e segui em direção a minha esposa a abraçando por trás
enquanto ela olhava algumas panelas.

­ Hum... Que abraço bom ­ Ela disse manhosa escondendo o pescoço ao sentir cócegas
por conta de um beijo que eu havia dado.

Olhei discretamente pro lado e vi Dakota super interessada em seu copo já vazio, seja
lá o que ela estava bebendo. Seu olhar cruzou com o meu, mas ela foi rápida em desviar.

Não é minha intenção fazer ciúmes, seria ridículo da minha parte. Afinal a Alyssa é
minha esposa e Dakota sabe bem disso.

­ Então Dakota, como foi no Brasil? ­ Alyssa perguntou a Dakota e eu a soltei do
abraço.

Abri a geladeira e peguei uma cerveja me sentando num dos banquinhos da bancada.

­ Foi bem legal, nunca tinha ido lá.

­ E você conheceu algum brasileiro bonito? ­ Alyssa riu baixo me olhando de soslaio,
mas mantive meu foco em Dakota.

Dei um gole na minha long neck de Heineken e franzi a testa esperando algums
resposta.

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­ Na verdade eu conheci um gringo ­ Dakota disse me dando um sorriso sugestivo ­
Um gringo bem bonito, aliás, mais velho que eu... Me tratou como uma verdadeira princesa.

­ Como assim?! ­ Alyssa a olhou.

­ Esse cara me tratou como se eu fosse unica pra ele. Me tratou de um jeito que eu não
venho sendo tratada há tempos. Ele foi realmente um fofo comigo.

Essa garota não sabe o que ta fazendo.

­ Oh céus! Sério?! E você sabe da onde ele é?

­ Ele é daqui de Atlanta mesmo! Nós vamos marcar de nos ver ­ Ela olhou pra mim
sorrindo.

Eu ri baixo negando com a cabeça antes de dar mais um gole. Dakota não conhecia a
palavra limite. Se antes já tava fodida agora então... Ta fodida duas vezes pelo mesmo motivo:
Liam Payne.

Sei bem de quem ela tava falando, Liam faz o tipo cara romantico e blá blá blá.

­ Que maravilha Dakota! Você é novinha tem mesmo que conhecer alguém legal.
Quem sabe não tem a mesma sorte que eu tive com o Bieber! Não é amor?! ­ Alyssa me olhou
sorrindo.

­ Eu sou único meu amor e sou todo seu! ­ Eu disse me levantando da bancada
beijando Alyssa na cabeça ­ Mas vai que sei lá né... Tem uma segunds versão de mim perdida
por ai ­ Olhei Dakota e sorri.

­ Com certeza! Adoraria um homem fiel ao meu lado. Bieber é o exemplo em pessoa
de fidelidade.

Eu senti maldade e ironia em sua voz, mas por sorte Alyssa era devagar demais pra
perceber qualquer indireta.

Ela me olhou com um meio sorriso e seus olhos castanhos me faziam imaginar o que
eu faria da próxima vez que estivessemos sozinhos, talvez eu deva mostrar coisas novas.
Cintadas na bunda já não tem mais graça.

­ Dakota, fique a vontade pra assistir televisão! Eu já estou acabando o jantar.

­ Você não quer ajuda?

­ Imagina querida! Você é visita. Justin, amor, leva ela pra sala.

Eu assenti calado com um sorriso, deixei minha long neck já vazia na bancada de
mármore e passei pela Dakota a olhando sem esboçar sorriso algum.

Ela me seguiu até a sala de televisão e tudo o que eu ouvia era seu salto estalando
contra o piso de madeira envernizado. Assim que nós entramos fechei as duas portas
amadeiradas e me virei vendo­a sentada no sofá com as pernas cruzadas, seu olhar parecia
analisar cada detalhe do cômodo até que pairou em mim.

­ Não sabia que você fazia o tipo detetive ­ Sua voz saiu irônica e o sorriso que ela
esboçou me vontade de socá­la na parede ­ Cade o Liam afinal?

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­ Eu não convidei o Liam ­ Franzi a testa ­ Por que eu convidaria o cara que fodeu
com a minha garota? ­ Disse entre os dentes me aproximando dela ­ Dakota Dakota... Hoje
você passou por cada limite imposto por mim internamente. Limites que só eu tenho
conhecimentos.

Ela ficou calada me olhando e eu a senti incomodada já que começou a balançar a
perna que estava cruzada por cima da outra. Ela sempre tentava se mostrar forte ou que tava
pouco se fodendo, mas na hora de chorar não polpava uma lágrima sequer. Fragilidade
deveria ser seu primeiro nome.

­ Por que você fica insistindo que eu fui pra cama com o Liam? Isso é ridículo.

­ Gosto de garotas como você que ficam negando a verdade que eu já sei. Até um cego
saberia com quem você fodeu, Dakota ­ Ri debochado coçando o queixo ­ Não tenta me
enganar, digo isso pelo seu bem.

­ E você vai fazer o que? Vai colocar em prática o que aprendeu com a Margareth?
Porque eu sei bem o que você e ela faziam, seu nojento ­ Ela tinha puro desdém na voz.

Eu já tava ficando excitado com esse comportamento.

Em passos lentos fui me aproximando dela por trás no sofá, eu curvei meu corpo pra
frente na parte de trás do encosto e coloquei o cabelo de Dakota pro lado alisando seu pescoço
de leve com a ponta dos dedos. Eu senti cada centímetro de seu pescoço ficar arrepiado.
Aproximei minha boca de sua orelha e ela fechou os olhos tombando a cabeça pro lado oposto
do meu rosto.

­ Não seja danadinha Dakota, você não sabe de verdade o que eu sou capaz de fazer ­
Sussurrei.

­ Então me mostra ­ Ela sussurrou.

A porta da sala se abriu e eu me afastei de imediato, era Becca.

­ Olá papai, tia Dakota! ­ Ela sorria pra nós ­ Por que a tv ta desligada? ­ Franziu a
testa pegando o controle de cima da mesinha do centro e ligou já colocando num canal de
desenho.

Me sentei ao lado de Becca pra assistirmos desenho, mas mesmo assim não tirava
meus olhos de Dakota. Ela parecia concentrada na tv já que hora ou outra dava alguma
risadinha.

Ela tem um ar de menina inocente e isso é o que mais me deixa louco. Eu tenho idade
pra ser pai dessa garota, e eu agradeço a Deus por não ser... Caso contrário seria adepto ao
incesto.

Ouvi­la pedir pra que eu mostrasse o que sou capaz de fazer deixou minha imaginação
ir além. Eu poderia fazer com a Dakota tudo aquilo que aprendi com Margareth.

Alyssa entrou na sala nos avisando que o jantar estava pronto e a mesa posta, Dakota
se levantou e seguiu pra cozinha antes de mim. Coloquei Becca em meu ombro, uma perna de
cada lado do meu pescoço e fui pra cozinha com ela batucando os dedinhos na minha testa. A
coloquei sentada na sua cadeira e me sentei ao lado de Alyssa, Dakota estava sentada a minha
frente.

Durante todo o jantar nós trocamos alguns olhares, mas era nítido o quanto ela queria
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manter o foco em sua conversa chata com minha esposa. Enquanto eu comia observava
minimamente os movimentos que Dakota fazia, parecia que eu estava vendo tudo em câmera
lenta quando ela sorria ou dava risada. Eu nunca precisei tanto de uma mulher como preciso
dela, chega a me sufocar internamente. 

­ Fiquei chateada porque Liam não veio, vocês devem formar um casal bonito! ­
Alyssa dizia depois de tomar um gole do seu vinho, ela abriu um sorriso em seguida ­ Não é
mesmo amor? Você que está com eles diariamente sabe dizer.

Dakota me olhou enquanto remexia a comida no prato com o garfo, ela parecia
ansiosa por uma resposta assim como eu estive ansioso quando Alyssa perguntou se ela havia
conhecido algum brasileiro bonito. 

­ Eles realmente formam um casal e tanto, Dakota é uma garota de sorte afinal Liam a
trata como uma verdadeira princesa né? 

­ Quem sabe o Liam não seja pra você o que o Justin é pra mim ­ Alyssa deitou a
cabeça no meu ombro e o beijou.

­ Eu aposto que o Liam não faz um terço do que eu faço ­ Abri um sorriso sugestivo a
Dakota e ela levou o copo com vinho até a boca sem tirar os olhos de mim. 

Minha vontade nesse momento é colocá­la encostada no balcão de mármore e foder
ela de um jeito que eu nunca fodi alguém antes. Ela não faz ideia de como meu corpo implora
pelo dela, é uma atração carnal que nem eu mesmo sei explicar. A vontade que eu sinto de
algemá­la, amordaçá­la, fazê­la sentir a dor e o prazer de uma vez só... 

Um barulho ensurdecedor acabou com toda a tensão entre eu e Dakota, Becca estalou
seus olhos castanhos levando um susto. A luz de toda a acasa acabou e a única iluminação era
um relâmpago ou outro que invadia a cozinha.

­ Que ótimo, chuva! ­ Dakota protestou emburrada.

­ Nem parecia que ia chover hoje ­ Alyssa disse ­ Vamos aguardar a luz voltar.

A cada relâmpago que iluminava a cozinha eu via o olhar de Dakota preto em mim.
Sua boca carnuda entreaberta, seus olhos castanhos me dando livre arbítrio pra fazer o que
bem entendesse. E minha esposa logo ao meu lado boa demais pra enxergar qualquer
resquício de maldade em mim e na garota ingênua sentada a nossa frente.

A chuva começou a bater forte na janela fazendo Becca choramingar, o vento lá fora
parecia querer levar tudo embora de tão forte que estava. Parece que alguém não vai embora
pra casa hoje, que pena...

A energia voltou de repente fazendo Dakota desviar os olhos de mim rapidamente,
Alyssa se levantou pegando Becca no colo.

­ Dakota, acho que você vai ter que passar a noite aqui. Sair de casa com essa chuva é
pedir pra acontecer alguma desgraça ­ Ela riu nasalado ­ Eu vou preparar o quarto de hóspedes
pra você ok?

­ Oh não Alyssa... Não é necessário! Eu vou esperar a chuva diminuir um pouco e vou
pra casa! Não quero atrapalhar vocês.

Dakota tão doce como sempre. Um desespero percorreu meu corpo ao ouvi­la proferir
essas palavras, ela não podia ir embora. Não agora que eu estou animado pra mostrá­la do que
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eu sou capaz. Ela pediu, não pediu? Então.

­ Por favor, Dakota, eu insisto! Não será incomodo nenhum você passar a noite aqui.

­ Fica tia Dakota! ­ Becca pediu com um sorriso. Aquele sorriso que ninguém sabe
dizer não.

­ Tudo benm eu fico ­ Ela sorriu ­ Mas só porque você pediu senhorita Rebecca.

Becca comemorou e um sorriso discreto surgiu em meu rosto, mal posso esperar.

Alyssa subiu com Becca e eu fiquei na cozinha sentado a mesa com Dakota. O
silencio prevalecia entre nós dois e a unica coisa audível naquele momento era a chuva e os
trovões. 

­ Não tranque a porta do quarto ­ Eu disse e ela me olhou confusa ­ Não tranque a
porta do quarto ­ Repeti.

­ E por que eu trancaria? ­ Ela franziu a testa.

­ Porque você está na minha casa, na casa do cara que ta louco pra te foder. Ah Dakota
se você soubesse o que eu pretendo fazer com você.

Ela umedeceu seus lábios e curvou o corpo pra frente se apoiando na mesa.

­ Eu já te pedi pra me mostrar ­ Sua voz soou num sussurro.

Eu abri um sorriso satisfeito e me levantei da mesa a deixando sozinha na cozinha.
Subi as escadas e notei que Alyssa estava dando banho em Rebecca, aproveitei a deixa e
entrei no quarto nosso quarto. Ao meu lado da cama tinha um pequeno criado mudo com duas
gavetas, numa delas, debaixo de tudo o que havia ali eu peguei uma chave. Em seguida fui pro
quarto de hóspedes fechando a porta com calma sem fazer barulho.. Fui até o closet vazio que
havia ali e abri a porta, meus olhos pairaram nas últimas gavetas. As gavetas que eu trancava
com chave pelo fato de guardar ali tudo o que Alyssa ao menos sabia que existia.

Abri as gavetas com a chave e me certifiquei de que tudo estava ali no seu devido
lugar. CACETE! Eu to animado pra isso, sério.

Tranquei as gavetas e sai do quarto rapidamente guardando a chave no bolso da minha
calça jeans. Fui direto pro quarto de Rebecca e sentei em sua cama esperando Alyssa tirar ela
do banho, preferi deixar Dakota sozinha pra não correr o risco de não me segurar e foder ela
ali na cozinha mesmo.

( . . . )

Dakota Wayne's P.O.V

Eu estava deitada na grande cama de casal que havia no quarto de hóspedes, a única
iluminação em meu rosto era meu celular pelo fato de eu estar fuçando na internet e os
relâmpagos. A chuva ainda caia fortemente e já era quase duas da manhã.

O jantar foi muito embaraçoso pra mim, mas ao mesmo tempo eu me senti corajosa
em enfrentar o Bieber lhe jogando provocações. Eu sei que fui uma idiota por isso e que eu to
fodida, algo em mim diz isso, principalmente pelo fato dele ter me visto com o Liam mais
cedo, mas é divertido curtir com a cara dele. Ver seus olhos castanhos escurecendo e seu
maxilar travado, isso de certa forma me excita.
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17/10/2015 Imprimir ­ Fanfic Comandante Bieber ­ Spirit Fanfics

Mas o que mais ta me instigando é o fato dele ter dito aquela coisa toda de "Ah
Dakota você não sabe do que eu sou capaz". Eu quero saber do que ele é capaz, talvez eu me
arrependa e me sinta uma merda, mas eu realmente quero sentir cada centímetro do corpo dele
no meu. Por mais deselegante que isso soe enquanto eu estou na casa dele dormindo no quarto
ao lado dele e de Alyssa.

Qualquer outra garota no meu lugar se permitiria estar na situação a qual eu me
encontro desde quando pisei naquela salinha do aeroporto pela primeira vez. Bieber é um
homem de sorriso cafajeste e misterioso. Ele é um misto de carinho com brutalidade, ele é
realmente tudo o que uma garota não deveria querer. Mas eu quero e como eu quero.

A porta do quarto foi se abrindo lentamente e eu senti meu corpo gelar. Era ele, era o
Bieber. Ele fechou a porta e o silencio era tanto que eu ouvi a chave sendo girada, ao acender
a luz notei que ele estava numa calça jeans sem camiseta mostrando seus músculos e sua
tatuagem. Seus olhos caramelados pairaram em mim e eu engoli seco piscando algumas vezes.

Bieber começou a caminhar até a cama em passos lentos e parou aos pés dela coçando
o queixo sem tirar os olhos de mim. Aqueles olhos que já estavam escurecidos o suficiente me
mostrando mais uma vez que eu estava fo­di­da. 

­ Levante­se ­ Ele pediu com a voz firme e rude ao mesmo tempo.

Eu hesitei por um segundo ou dois, mas fiz o que ele me pediu. Tirei a coberta de
cima de meu corpo revelando apenas minha lingerie. Fiquei em pé ao lado da cama e
entrelacei meus dedos uns nos outros vendo um sorriso de satisfação brotar em seus lábios.
Preciso dizer que por mais medo que eu esteja sentindo nesse momento, vê­lo assim parado a
minha frente ta me deixando de calcinha molhada e pernas bambas.

Ele caminhou até mim em passos lentos e ao se aproximar soltei minha respiração que
até então estava presa.

­ Vejo que você é uma vadiazinha obediente! Na verdade você me mostrou isso desde
o momento em que apareceu pra mim com o vestido vermelho como eu havia pedido ­ Sua
voz permanecia firme.

Nesse momento eu senti meu coração pulsar mais rápido, e o suor em minhas mãos
entrelaçadas chegava a quase me incomodar. Eu não respondi nada, não sabia se nesse jogo
dele eu poderia proferir qualquer frase sem que ele ordenasse. 

­ Você é exatamente o tipo de vadiazinha que eu dou valor ­ Mais um passo a frente e
seu rosto estava a uma pequena distância do meu ­ Essa noite, Dakota, você é minha escrava
pra tudo o que eu desejar, da forma que eu desejar e eu não quero ouvir um protesto da sua
parte.

Eu estremeci visivelmente, minhas pernas se tornaram duas gelatinas. Eu queria
desviar meus olhos dos dele, mas eu não conseguia. 

­ Uma das regras do jogo é a tal da palavra de segurança e por mais que eu não queira
ouvir você me pedindo pra parar, eu te dou o direito de usar a palavra AMARELO uma única
vez. Se você falar eu vou parar. Você só deve proferir alguma frase se eu solicitar e em todas
as vezes que se referir a mim deverá me chamar de senhor. Entendido?

Lentamente assenti com a cabeça concordando com suas regras. Amarelo. Lesada e
amedrontada do jeito que eu to capaz de esquecer a palavra. Oh Deus, me ajuda... To
começando a achar que não deveria ter pedido pra ver seu lado obscuro até demais. 

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Sem que eu pudesse prever sua mão atingiu em cheio o lado direito do meu rosto
provocando um estalo e uma ardência fazendo com que eu me desequilibrasse um pouco.

­ Quando eu fizer uma pergunta me responda, vadiazinha!

­ Sim, senhor ­ Minha voz saiu embargada e trêmula.

Meu rosto queimava e eu me segurei pra conter minhas lágrimas, um bolo começava a
se formar na minha garganta e eu tinha medo de deixar alguma lágrima escapar e levar mais
um tapa desses na cara. 

­ Ótimo ­ Ele sorriu maldoso ­ E engula esse choro ­ Seu sorriso murchou me
revelando uma expressão séria e assustadora ­ Sente­se novamente, eu já volto.

­ Sim, senhor ­ Disse e me sentei na cama vendo ele entrar no closet.

Antes que eu pudesse pensar em qualquer outra coisa Bieber apareceu no quarto com
algumas coisas em mãos, entre elas eu notei uma algema. 

Ele me olhava com suas íris amendoadas numa tonalidade mais escura e colocou em
cima da cama todos os objetos que eu realmente não queria saber pro que seriam usados.

­ Levante­se e vire­se de costas pra mim ­ Ele ordenou com sua voz fria e eu me
levantei ficando de costas. 

Meu olhar estava focado na parede e meu corpo tenso demais, eu estava assustada
com a situação por mais que uma pequena parte do meu ser estava gritando de alegria e
sambando. Senti suas mãos tocando meus cabelos com sutilidade, ele estava fazendo um rabo
de cavalo em mim. Meus cabelinhos do pescoço ficaram eriçados com seu toque e eu mordi
minha bochecha internamente. Em seguida minha visão ficou escurecida, um perfeito breu.
Ele havia me vendado. 

Eu senti seu hálito quente batendo em meu pescoço e orelha, suas mãos começaram a
subir lentamente pela lateral do meu corpo me causando um pequeno frisson. Mesmo com os
olhos vendados eu os fechei aproveitando cada centímetro do meu corpo sendo tocado. Ele
retirou meu sutiã e um gemido baixo escapou por entre meus lábios quando ele apertou meus
seios com força. 

­ Hum... Vou ter que dar um jeito pra você não gemer alto ­ Ele sussurrou e eu senti
seu corpo se afastando de mim.

Estar vendada era uma sensação horrível, o fato de não poder enxergar nada me
deixava inquieta e desesperada. Então eu senti algo tampando minha boca, algo que me
parecia como um pano, ou sei lá, eu sei que um desespero maior tomou conta de mim e eu
grunhi em reprovação.

­ Qual a parte do "eu não quero nenhum protesto da sua parte" você não entendeu,
hein? ­ Sua voz soou firme e eu gemi abafado ao senti­lo puxar o bico do meio seio direito
com força. Doeu, mas ao mesmo tempo foi gostoso.

Ele pegou na minha cintura e virou meu corpo talvez de frente pra si. 

­ Deite­se na cama de bruço, Dakota ­ Ele ordenou e eu permaneci imóvel, eu ao
menos sabia em que direção estava. Como acharia a porra da cama?

Outro estalo forte em meu rosto, havia ganhado mais um tapa. Ofeguei baixo e me
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senti sufocada com a venda e a mordaça. Meu rosto ardia e meus olhos se inundaram pela
segunda vez.

­ Você talvez não seja a vadiazinha mais obediente que eu já conheci, vou ter que
pedir de novo e acho bom que faça. Deite­se na cama de bruço.

Eu engoli seco e tentava de alguma forma que minhas pernas me obedecessem, mas
estava quase impossível. Eu queria falar que não sabia qual direção seguir, eu sabia que estava
próxima a cama, mas não sabia se estava próxima o suficiente. 

Ouvi um suspiro pesado e longo, ele imediatamente me pegou com força pelo braço e
me jogou na cama. Meu corpo quicou levemente no colchão macio e eu travei meu maxilar
apoiando a testa no colchão. Quero ir embora, mas quero ficar também.

­ Ajeite­se na cama.

Me ajeitei na cama ainda de bruço, meu corpo estava esticado e eu senti quando o
colchão afundou uma parte, ouvi alguns barulhos e ele pegou meus dois braços unindo um
pulso no outro. Minha posição não tava a mais confortável, mas só o fato de ter um colchão
embaixo de mim já era algo bom. 

Eu sentei algo gélido em meus pulsos, deduzi que eram as algemas já que era
desconfortável e provavelmente me machucaria. Eu mexi meus braços e me toquei de que ele
havia me algemado na cabeceira da cama. Senti ele afastando minha pernas e eu me sentia um
pouco incomodada por estar tão exposta assim.

­ Oh.. Eu me esqueci de algo! ­ Ele disse.

Odiava estar no escuro, odiava não conseguir falar, odiava não mover meus braços,
porque toda vez que fazia isso as algemas me machucavam de alguma forma. 

O silencio pairou no quarto e meu coração começou a pulsar um pouco mais rápido.
Eu queria saber onde ele estava e o que estava prestes a acontecer.

Senti um estalo horrível e doloroso na minha bunda, ele havia me batido e aquilo
definitivamente não era um cinto. Perdi meu ar por alguns segundos e o recuperei a tempo de
sentir mais um estalo.

­ Adoro esse chicote, ele geralmente deixa marcas incríveis no corpo ­ Sua voz soou
debochada.

Os seguintes estalos na minha bunda não seguiam o mesmo ritmo e tampouco tinham
a mesma intensidade. Bieber ia marcando minha pele, agora não só minha bunda, mas coxas e
costas também. Tudo o que eu sentia era a queimação, cada região do meu corpo atingido
queimava absurdamente me trazendo lá no fundo da minha alma uma sensação de prazer, mas
a dor me incomodava muito mais. 

Eu segurava ao máximo qualquer gemido ou grunhido que denunciasse minha dor
física, meus olhos estavam encharcados e eu me recusava em mostrar qualquer resquício de
fraqueza. Ele acariciou com brutalidade minha bunda dolorida, mas continuou com as
chicotadas até provavelmente se sentir saciado já que depois de um certo tempo ele parou.

Eu já não sentia mais nada além da ardência e do meu corpo latejando. 

Senti suas mãos na lateral da minha calcinha, e minha bunda ardeu absurdamente
quando o pano passou por cada marca se arrastando pra fora do meu corpo. Ele apertou minha
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bunda com as duas mãos, senti quando ele cravou os dedos e grunhi abafado. 

Meu corpo estava mole, ele poderia fazer de mim o que bem entendesse.

­ Empine a bunda, Dakota ­ Ele disse e assim o fiz. Empinei levemente com as pernas
bem afastadas. A  corrente da algema corria no ferro da cabeceira da cama todas as vezes que
eu mexia meus braços.

Meu corpo estremeceu quando ele passou a ponta dos dedos bem lentamente pela
minha intimidade, eu senti três dedos entrarem em mim numa vez só. Nessas horas eu o
agradeço pela mordaça, caso contrario toda a vizinhança ouviria meu gemido. Seus se
movimentavam dentro de mim com rapidez e agilidade. Eu me sentia observada e o fato de
mexer meus braços e machucar meus pulsos parecia tornar tudo mais gostoso ainda. 

Ele tirou os dedos de mim e senti ele se aproximar, a amordaça foi puxada pra baixo
me deixando menos sufocada.

­ Sinta seu gosto Dakota ­ Justin ordenou.

­ Sim, senhor ­ Respondi e assim que tive seus dedos roçando em meus lábios eu os
chupei sentindo meu gosto.

­ Muito bem vadiazinha ­ Ele parecia feliz.

Mas pra minha infelicidade a mordaça voltou pra minha boca.

Ficar de quatro na cama com meus pulsos algemados já não estava confortável. Meu
corpo estava começando a ficar cansado. Minhas costas, coxas e bunda ainda ardiam e
qualquer toque a mais me fazia estremecer por conta da dor.

Ele puxou minhas pernas com brutalidade me fazendo ficar deitada na cama. Ainda
com minhas pernas abertas eu ouvi algo que parecia estar vibrando, franzi minha testa
tentando imaginar o que era.

A onda de prazer que me atingiu quando eu senti algo vibrando no meu clítoris eu não
sei explicar. Eu queria gemer alto, queria minhas mãos livres, mas agonia em estar presa e
vendada era muito maior do que meu prazer. Enquanto ele me estimulava com o vibrador com
a mão livre ele acariciava minha bunda alternando entre apertões e tapas. Minha respiração
começou a ficar ofegante e eu queria de alguma forma que ele tirasse a mordaça de mim.

Meu corpo começava a me dar sinais de um prazer mais intenso, principalmente
depois que ele voltou a penetrar seus três dedos em mim. Eu sentia meus pêlos do corpo se
eriçarem e eu queria cravar meus dedos em algum lugar, eu não sei, apertar o ferro da
cabeceira da cama não me parecia algo capaz de me fazer liberar o prazer que eu sentia.

­ Olha só... A vadiazinha vai gozar é ­ Sua voz soou como se ele estivesse falando
com uma criança. Eu travei meu maxilar e fechei meus olhos com força sentindo meu
primeiro orgasmo. Minhas pernas vacilariam se eu estivesse em pé. Minha respiração
ofegante, meu coração acelerado. Por Deus, que porra foi essa.

Senti o corpo do Justin sob o meu e passei a respirar pela boca quando ele puxou pra
baixo a mordaça mais uma vez. Sua ereção rocando na minha bunda tava quase me fazendo
implorar pra que ele me fodesse logo.

­ Você gosta né ­ Ele sussurrou no meu ouvido.

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­ Sim, senhor ­ Sussurrei com a voz falha.

Ele puxou a venda dos meus olhos e eu demorei um pouco a me acostumar com a
claridade mais uma vez. Minhas mãos foram soltas as algemas e eu mexi meus pulsos na
intenção de que eles parassem de doer.

Justin saiu de cima de mim e ficou em pé, ele segurava um chicote preto na mãos.

­ Levante­se e ajoelhe­se a minha frente ­ Ele me ordenou e eu levantei da cama com
um pouco de dificuldade pelo medo de fazer um movimento a mais e meu corpo reclamar pela
dor que o chicote havia deixado.

Me ajoelhei no chão de frente pra ele e permaneci olhando pra frente tendo a visão do
seu ombro para baixo.

Segurando o chicote ele andou ao meu redor lentamente fazendo com que as tiras de
couro passeassem pelo corpo me causando um pouco de cócegas. Meu corpo estava relaxado
até sentir um estalo na minha barriga. Engoli seco e comprimi meus lábios evitando um som
indesejado.

As tiras de couro voltaram a lamber cada centímetro do meu corpo me causando agora
uma ardência insuportável onde ele já havia batido antes. Meus olhos fechados, meu nariz
começando a arder pelo choro que se aproximava. Eu não queria mais estar ali. De repente
suas chicotadas começaram a se tornar mais ágeis e brutais, não consegui segurar as lágrimas
e um soluço escapou.

­ Amarelo ­ Eu disse quase num sussurro com a voz trêmula.

­ O que você disse, vadiazinha? ­ Ele perguntou me dando uma chicotada forte nas
costas.

­ Eu disse amarelo, senhor ­ Falei mais tanto tentando dar mais firmeza na minha voz.

No mesmo instante ele parou com as chicotadas e eu me sentei no chão me
arrependendo amargamente já que minha bunda doeu horrores.

Senti que ele se agachou na minha frente e meu corpo entrou em alerta como das
outras vezes só de senti­lo tocar minha bochecha afim de enxugar minhas lágrimas.

­ Vem.. Levanta ­ Sua voz estava serena e ele se levantou estendendo a mão pra mim.

Eu peguei em sua mão e me levantei, minhas minhas pernas vacilaram. Eu estava com
o corpo extremamente dolorido e me sentia fraca. A dor estava tão intensa que só o fato dele
me segurar pela cintura me fez gemer baixo.

Ele me deitou na cama com cuidado, um cuidado que eu duvidava que pudesse existir.
Passou o cobertor por cima de mim e eu observava calada enquanto ele juntava todos os seus
brinquedinhos e enfim sumiu pro closet. 

Fechei meus olhos tentando conter o restante das lágrimas, mas era impossível. Numa
fração de segundo eu comecei a me sentir uma idiota, uma besta, uma burra, e enfim... Eu não
queria mais estar ali, eu não podia mais estar ali. Confesso que na hora é bom, dependendo do
que ta acontecendo, você consegue sentir prazer embora a dor fisica seja maior. Eu tenho
consciência de que isso não é nem um terço do que ele provavelmente sabe fazer. 

Encolhi meu corpo na cama ao vê­lo voltar pro quarto, ele me olhou por alguns
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segundos antes de se juntar a mim na cama e me puxar pra perto. Eu nunca vou saber explicar
isso. É confuso pra mim querer ficar e ir embora, mas quando ele me mostra esse jeito
carinhoso eu fico... Eu não sei... Ele me faz acreditar que por trás desse cara que eu acabei de
"conhecer" existe um Justin amoroso e carinhoso. 

Meus olhos foram se fechando lentamente enquanto ele soltava meus cabelos do rabo
de cavalo e os acariciava. Eu só precisava dormir um pouco e acordar percebendo que eu
estava sonhando.

Notas finais
OLÁ QUERIDO LEITOR! 

BOM, quero iniciar minhas notas finais dizendo que eu realmente me empolguei nesse
capítulo. Eu me empolguei no exato momento em que o P.O.V foi de Dakota para Justin. 

Eu espero que vocês tenham gostado e quero deixar avisado que haverá mais capítulos como
esse, mas mais detalhados. Eu ia continuar, sabe? Ia fazer ele torturar ela e etc, mas eu estou
realmente cansada e minha mente não me responde mais do jeito que eu gostaria. 

Outra coisa que eu queria dizer é que eu li a trilogia de 50 tons, eu sou realmente apaixonada
nesse livro e eu faço parte da porcentagem de garotas que anseia por um Christian Grey.
Acreditem ou não, escrever essas cenas de sadomasoquismo me deixou empolgada e to pra
descobrir esse meu lado obscuro ahahahaha. De qualquer forma, sejam bem vindos ao meu
lado negro, uuuuh! 

Pra quem é Likota, aguarde pelo próximo capítulo que eu prometo tentar não deixar grande
assim, mas é que caramba... Se eu dividisse ele em duas partes acabaria com a magia da coisa
toda. 

Mais um aviso! Eu estou criando uma shortfic contando sobre Margareth e Justin. Irei postar
em breve. A shortfic vai seguir nesse mesmo gênero de Comandante. Eu vou tentar mostrar
como nosso lindo Comandante se tornou esse cara ma­ra­vi­lho­so. 

Espero que a leitura não tenha sido cansativa e, por favor, comentem! 

Até a próxima atualização lindos s2.

12. ONZE ­ Atlanta: Se você correr não é o suficiente

Notas do Autor
Boa leitura passageiro, aguardo ansiosamente sua presença pro nosso próximo voo a Cancun!
Boa leitura.

"Sim, você pode começar de novo. Pode correr livremente, pode encontrar outros

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peixes no mar, pode fingir que era pra acontecer, mas não consegue ficar longe de mim"
Maroon Five

Dakota Wayne's P.O.V

Sabe o que é você se olhar no espelho e sentir nojo de si mesma? Meu rosto marcado,
minha barriga, minhas coxas, minha bunda, minhas costas. O Bieber acabou comigo. Ele a­ca­
bou.

Respirei fundo em seguida vestindo meu roupão rosa felpudo que eu havia ganhado de
natal há um bom tempo e nunca havia usado. Essa me parecia uma boa oportunidade.

Usar qualquer roupa me incomodava. Foi uma tortura vestir minha calça jeans e
depois ficar basicamente 30 minutos sentada dirigindo até minha cama.

Por sorte quando cheguei em casa essa manhã minha mãe já não estava aqui, num
bilhete ela dizia que havia ido para a praia com o namorado e voltaria no fim da semana. Vida
boa essa!

Desde que eu havia saido da casa do Bieber sem ao menos me despedir meu celular
não parava de apitar com mensagens. Eu me dava sim ao trabalho de ler todas, uma por uma,
mas não tava a fim de responder.

Nesse momento eu to como se... É como se eu tivesse deixado no replay uma única
música e enfim enjoado depois de algum tempo. É quase isso o que eu sinto. Hoje,
especificamente hoje. Amanhã já pode mudar, sabe como é.

Me deitei na minha cama com cuidado e peguei meu celular na mão que no mesmo
instante começou a tocar. E não era o Bieber.

­ Alô?

­ Dakota?

Ah esse sotaque britânico...

­ Olá Payne ­ Disse sorrindo.

­ Como sabe que sou eu? ­ Ele disse divertido.

­ Seu sotaque ­ Ri fraco ­ Então... Qual seus planos pra hoje?

­ Na verdade eu estava te ligando justamente pra te convidar pra passar o dia
comigo. O que acha?

­ Claro! Seria ótimo... Eu adoraria.

­ Eu to aqui no mercado perto da sua casa... Posso esperar você se arrumar.

­ Certo! Você já ta vindo?

­ Na verdade eu to quase na frente da sua casa... ­ Ele riu um pouco sem graça.

­ Muito ousado da sua parte Senhor Payne ­ Gargalhei.

­ É que eu sabia que você aceitaria ­ Ele disse convencido ­ E eu ao menos estava no
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mercado... Na verdade, de verdade agora, eu estou com o carro parado em frente a sua casa.

Gargalhei mais alto e fui saindo do meu quarto mantendo o celular na minha orelha.

­ Em frente a minha casa Payne? ­ Falei enquanto descia as escadas.

Assim que cheguei no hall abri a porta tendo a visão do carro dele e ele encostado
com o celular na orelha. Foi impossível conter minha risada.

­ Você vai me convidar a entrar? ­ Nós ainda falavamos pelo celular.

­ Oh claro que sim!

Finalizei a ligação e esperei que ele chegasse até a porta da minha casa, seu celular já
estava guardado no bolso da calça e um sorriso brincava em seu rosto.

­ Oi ­ Ele disse me fitando com suas íris castanhas.

­ Olá Payne! Entre, por favor ­ Disse risonha e dei espaço pra ele entrar. Fechei a
porta e me virei pra ele.

­ Bonito roupão!

­ É bem confortavel ­ Eu disse ­ Minha mãe não está em casa, se quiser subir comigo
pro meu quarto ­ Dei de ombros subindo as escadas.

­ Eu me senti um adolescente agora ­ Ele disse dando risada.

­ Por que? ­ Olhei pra tras vendo ele subindo logo atras de mim.

­ A sua frase sugestiva. É como se eu tivesse vindo até aqui só pra gente transar
aproveitando que não tem ninguém em casa.

Dei risada e entrei em meu quarto com ele em meu encalço.

­ Você tem cara de que fazia muito disso com as menininhas do colégio ­ Abri meu
closet e fiquei olhando minhas roupas ­ Ai Liam estou sozinha em casa venha me comer
agora! ­ Afinei a voz e disse de um modo enjoativo numa imitação das garotas que haviam no
meu colégio.

­ Era exatamente assim... ­ Ele disse um pouco vago.

Olhava minhas roupas e eu realmente não sabia o que vestir. Vestido mostraria as
marcas nas minhas pernas, calça jeans machucaria. Porra Bieber!

Suspirei derrotada e passei as mãos pelo rosto tentando pensar em algo. Então um
sorriso involuntario surgiu em meu rosto quando senti Liam me abraçando por trás. Um
abraço gostoso e carinhoso. Ele beijou meu pescoço de leve e meu corpo se arrepiou por
inteiro.

Nós permanecemos em silencio e eu relaxei meu corpo em seus braços voltando a
atençao nas minhas roupas.

­ Qual a sua duvida? ­ Ele disse apoiando o queixo em meu ombro ­ Se você falar que
não tem roupa pra sair, nossa... Eu bato em você.

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­ Que ameaça maravilhosa essa a sua ­ Ironizei me desvincilhando de seus braços.

­ Me desculpe ­ Ele pigarreou ­ Bom, use um vestido... Ta calor!

­ Não da pra usar vestido ­ Disse séria passando as mãos nas minhas roupas,
observando peça por peça.

­ Então calça?

­ Também não.

­ Shorts?

­ Também não.

­ Vá pelada então!

­ Também não da ­ Eu me virei pra ele com um sorriso torto.

­ O que é isso no seu rosto ­ Ele disse se aproximando de mim.

­ Não é nada Liam ­ Me desviei do seu campo de visão.

Ele permaneceu me olhando desconfiado e se aproximou mais uma vez analisando
meu rosto.

­ Você viu o Bieber ontem? ­ Ele franziu a testa.

Assenti em silencio e umedeci meus lábios.

­ Mas então, pra onde nós iremos? ­ Perguntei na intenção de mudar o rumo da
conversa.

­ Dakota... Isso no seu rosto, ele te bateu?

Suspirei pesadamente mostrando a ele que eu estava começando a ficar impaciente
com aquelas perguntas todas. Que saco!

­ Tire o seu roupão.

­ Como é?! ­ Franzi a testa.

­ O seu roupão, tire ele ­ Liam mantinha seus olhos pregados em mim e sua expressão
séria e maxilar travado me remetia a imagem do Justin.

Engoli seco dando um passo para trás. Mais uma vez Justin estava ali se
materializando na minha frente com aquele sorriso maldoso, o mesmo sorriso que ele usava ao
me chamar de vadiazinha na noite passada.

­ Por favor, não... ­ Eu sussurrei com a voz trêmula.

­ Tire o roupão Dakota! ­ A voz dele em meus ouvidos soou mais áspera e meus olhos
se inundaram em lágrimas.

Eu neguei com a cabeça e dei mais um passo pra tras sentindo minhas roupas nas
minhas costas.

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Justin começou a se aproximar de mim e eu fechei meus olhos sentindo uma lágrima
escapar. Meu corpo estremeceu ao sentir sua mão tocando meu rosto e enxugando minha
lágrima. Abri meus olhos tendo uma visão um pouco embaçada do Liam.

­ Hei... Fica calma! ­ Ele me puxou pra um abraço e eu escondi meu rosto em seu
peito sentindo ele afagar meus cabelos. Ganhei um beijo no topo da cabeça e funguei baixo ­
Não precisa tirar se não quiser...

Eu me afastei de seu abraço e o olhei mordiscando meu lábio inferior. Dei pequenos
passos para tras e me virei de costas desfazendo o nó do meu roupão. Respirei fundo antes de
deixar que ele deslizasse pelo meu corpo e caísse ao chão.

­ Puta merda! ­ Liam disse num sussurro depois de alguns segundos ­ Como que...
Dakota, o que aconteceu? Ele não fez com você o que fazia com...

­ Eu pedi. Eu pedi que ele me mostrasse... ­ Me virei de frente pra Liam.

Ele parecia incomodado em me ver daquela forma com tantas marcas. Se afastou de
mim passando as mãos pelo rosto e me olhando em seguida.

­ Se afasta desse cara, por favor, fala pra ele que acabou, que já era. Para de se sujeitar
a esse tipo de coisa Dakota, que caralho! ­ Liam esbravejou visivelmente puto e impaciente.

Eu comprimi meus lábios e me agachei pegando meu roupão o vestindo em seguida.

Resolvi me aproximar dele e segurei em seu rosto com as duas mãos, seus olhos
pareciam me suplicar pra que eu desistisse dessa loucura que era manter qualquer coisa a mais
com o Bieber.

­ Já passou ­ Eu disse baixo franzindo a testa.

­ Se afasta dele, por favor... ­ Ele me abraçou pela cintura e colou nossas testas
mantendo seus olhos grudados aos meus ­ Por favor...

Eu suspirei baixo e sem pensar selei minha boca na dele. Lentamente a língua dele foi
pedindo espaço e meu corpo se arrepiou quando nossas línguas se cruzaram.

Suas mãos grudadas a minha cintura me faziam um carinho suave enquanto minhas
unhas lhe arranhavam levemente a nuca repuxando alguns fios de cabelo.

Ele levou uma das mãos ao meu rosto e afastou meu cabelo pro lado assim
aprofundando nosso beijo calmo.

Comecei a ser guiada em direção a minha cama e logo a senti se chocando contra
minhas pernas. Cessei nosso beijo e me sentei cama, minha respiração estava descompassada
e eu abri um meio sorriso ao vê­lo pra mim. Com calma fui me deitando na cama e o chamei
com o indicador.

Ele tirou a jaqueta de couro preta que usava e a jogou ao lado da cama. Em segundos
ele já estava em cima de mim se apoiando com as mãos no colchão. Seus olhos castanhos
pareciam estudar meu rosto, cada pequeno detalhe.

Fechei meus olhos ao notar que ele se aproximava e ganhei um beijo suave na
bochecha, em cima da marca do tapa que levei. Ele ia trilhando beijos por todo meu maxilar,
beijou o canto da minha boca até ir pro meu pescoço.

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Eu senti ele desmanchando o nó que fechava meu roupão, mas permaneci de olhos
fechados. Ofeguei baixo ao senti­lo fazer uma trilha de beijos entre meus seios. Ele beijava
delicadamente cada marca feita pelo chicote estralado em meu corpo.

Minha respiração estava calma e meus batimentos cardíacos normais. Eu estava me
sentindo como se naquele momento no mundo inteiro fosse apenas eu e os lábios quentes e
carnudos de Liam em contato com minha pele. Seu cuidado comigo era tanto que seus beijos
ao menos me incomodavam.

Encolhi a barriga e ri nasalado pela cosquinha que seus lábios fizeram em mim. Abri
meus olhos e o olhei, ele agora beijava minha coxa direita e em seguida passou pra esquerda.

­ Vire­se de costas ­ Ele me pediu com a voz doce e com um sorriso. Assim o fiz sem
hesitar. Apoiei minha cabeça em meus braços cruzados no colchão e suspirei baixo ao senti­lo
mexer em meu cabelo.

Ele voltou a me beijar delicadamente em cada marca, fechei meus olhos aproveitando
o carinho.

Eu não sentia vergonha, muito menos estava ficando excitada. Tinha tanto carinho,
tanto cuidado, tanto apreço que era impossível maliciar qualquer toque suave dele em mim.

É em momentos como esse que eu me pergunto como fui me atrair pelo perigo e não
pelo Liam. Sortuda a garota que chamá­lo de seu...

­ Pode se virar... ­ Ele disse saindo de cima de mim depois de depositar seu último
beijo na parte de trás do meu joelho.

Eu me virei com calma e preguiçosamente. Ele estava sentado me olhando de um jeito
que me deixou com o estômago embrulhado.

­ O que foi? ­ Perguntei baixo.

­ Nada... ­ Ele suspirou ­ Vamos comer algo? Eu estou faminto! Conheço um lugar
ótimo que tem panquecas sensacionais.

Franzi a testa ao vê­lo se levantar, ele falava tudo com muita pressa. Juntou sua
jaqueta do chão e a vestiu.

Me sentei na cama e vesti meu roupão mais uma vez, me levantei em seguida e ele
permanecia em pé me olhando.

­ Ta tudo bem? ­ Perguntei me aproximando e ele assentiu com a cabeça.

­ Promete que vai se afastar dele ­ Ele me pediu com a voz rouca e falhada por falar
baixo e eu revirei meus olhos entediada indo até meu closet.

­ Vamos mudar o rumo da conversa, obrigada.

­ Você gosta disso né ­ Ele riu debochado demais pro meu gosto ­ Leva uma coça
depois quando me ve fica chorando achando que é o Bieber na sua frente.

Respirei fundo devolvendo meu cabide ao closet já sem o vestido que eu usaria.

­ Você realmente quer acabar com o clima bom que você mesmo criou? ­ Franzi a
testa.
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­ Me desculpa ­ Ele murmurou contrariado ­ Vou te esperar na sala.

Liam saiu do meu quarto e eu comecei a me vestir com um pouco de pressa.

Me olhando no espelho o vestido soltinho e rodado mostrava as marcas nas minhas
pernas e as das costas eram escondidad pelo meu cabelo. A maquiagem deu uma diminuida na
marca do meu rosto e finalizei com um batom rosado.

Quando desci as escadas vi o Liam sentado no sofá mexendo no celular.

­ Vamos?

Ele ergueu a cabeça na minha direção e se levantou guardando o celular no bolso da
jaqueta.

­ Convidei Marcel e Kennel pra irem com a gente ­ Ele sorriu se aproximando de mim
­ Me desculpa por aquilo lá em cima ­ Liam aproximou o rosto do meu e me deu um selinho
demorado.

­ Tudo bem, eu entendo que você se sinta incomodado com isso. Eu só não quero
estragar nosso dia...

­ Ok, não falaremos mais disso ­ Ele sorriu compreensivo e entrelaçou nossos dedos.

O caminho inteiro ao restaurante nós ouvimos músicas e conversamos. Nossos dedos
entrelaçados o tempo inteiro e eu me sentindo super feliz e amada.

­ Olhe lá seu casal preferido ­ Liam disse estacionando o carro, eu olhei pro lado de
fora da minha janela e vi Kennel e Marcel conversando em frente ao restaurante.

­ Eles são mesmo meu casal preferido, já disse! ­ Dei risada abrindo a porta e saindo
do carro.

Semicerrei os olhos por conta do sol forte e sorri ao sentir Liam pegando em minha
mão.

Ainda atravessando a rua vi a agitação do Marcel quando nos enxergou. Ele não foi
nem um pouco discreto em querer comentar que eu e Payne estavamos de mãos dadas.

­ Olá casal! Ai meu Deus, vocês assim! ­ Marcel dizia empolgado e me abraçou
apertado.

­ Outch Marcel! ­ Apertado o suficiente pra eu gemer de dor em protesto.

­ O que foi? Te machuquei? Ai meu Deus, desculpe ­ Ele choramingou ­ É que essa
cena, vocês dois... ­ Ele nos olhava com as mãos no rosto e um sorriso imenso. Seus olhos
brilhavam mais que o normal.

­ Ta tudo bem ­ Ri nasalado ­ Licença, quero abraçar o Kennel ­ Soltei da mão de
Liam e me aproximei de Kennel, ele sorriu pra mim e me abraçou com sutileza.

­ Sua maquiagem engana o Marcel, mas não a mim. Bem notei seu rosto
machucadinho ­ Ele dizia baixo enquanto alisava minhas costas.

­ Não sei do que você ta falando ­ Falei no mesmo tom de voz e me afastei de seu
abraço dando um sorriso sem mostrar os dentes.
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Kennel permaneceu me olhando com aquela cara de "ah eu não nasci ontem" e eu fiz
muito de conta que não era comigo.

­ Vamos entrar? ­ Liam perguntou me puxando pra perto de novo e passando o braço
pela minha cintura

A hostess do restaurante nos guiou até uma mesa de quatro lugares, Marcel agradeceu
e eu sorri quando Liam puxou a cadeira pra eu me sentar.

Estavamos todos sentados e o restaurante bem movimentado, senti Liam me
abraçando pelo ombro enquanto iniciava uma conversa com Marcel sobre nosso próximo voo
que seria pra Cancun ou algo assim.

Eu prestava atenção na movimentação das pessoas, nas conversas alheias quando
meus olhos se cruzaram com os dele.

Olhos grudados em mim acompanhados de uma expressão séria e nada satisfeita. Ao
seu lado estava Alyssa e a sua frente Rebecca. Meu corpo gelou ao ver que Alyssa também
notou minha presença.

Engoli seco e me encolhi pra mais perto do Liam, com muito esforço desviei minha
atenção pra conversa deles, mas sabe quando você não consegue ficar mais de um segundo
sem olhar pra pessoa? Eu estava assim.

­ Ta tudo bem princesa? ­ Liam me perguntou acariciando meu ombro com seus
dedos.

Eu o olhei e forcei um sorriso sem mostrar meus dentes, ganhei um selinho demorado
e tudo o que eu me questionava internamente era se Bieber havia visto a cena ou não. Caralho,
eu to fodida. Normal né? Eu sempre to fodida. Quando se trata de Justin Bieber nunca há paz.
NUNCA.

­ Olha quem ta vindo ai ­ Liam disse e eu evitei olhar, parecia que eu tava numa cena
de filme de terror. O Bieber era o maníaco do qual eu queria fugir e eu a garotinha indefesa
que ele queria matar. É mais ou menos isso.

Marcel olhou pra trás e logo virou pra frente com os olhos azuis estalados.

­ Oh my God... ­ Ele disse baixo.

­ Olá pessoal ­ Alyssa sorriu pra nós e eu a olhei ­ Liam! Achei que você iria no jantar
ontem lá em casa. 

Fechei meus olhos tentando canalizar uma energia boa e calma, porque o restaurante
estava lotado de tensão. Olhei Liam e vi que ele franziu a testa confuso por não entender.

­ Ele não foi, porque teve alguns problemas... ­ A voz do Bieber soou. Eu o olhei de
soslaio e ele estava sério um pouco atrás de Alyssa com Rebecca em seu colo ­ Esqueci de te
avisar.

­ Oh claro ­ Ela sorriu totalmente convencida e Payne apenas assentiu com um sorriso
­ E você Dakota? Foi embora sem ao menos se despedir, fiquei preocupada quando fui te
acordar pro café e você não estava lá! Pedi que Justin ligasse uma vez, mas você ao menos
atendeu...

­ É que minha mãe me ligou cedo, porque ia viajar com o namorado e ai eu fui embora
pra ajudar e me despedir e... É isso ­ Eu falava tudo rápido com a voz tremula. 
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pra ajudar e me despedir e... É isso ­ Eu falava tudo rápido com a voz tremula. 

O fato do Justin estar olhando pra mim com suas íris carameladas já escurecidas e seu
maxilar travado me deixava sem chão, sem ar. Eu queria sair correndo dali, queria ir me
esconder no Alaska. 

Mas acho que o pior em si não era nem isso, era o Liam. Eu sentia uma tensão muito
mais intensa entre os dois pelo fato do Liam me abraçar e me acariciar em frente ao Justin. Eu
sabia que era provocação só que o babaca do Liam não se toca de que depois eu é que me
fodo tentando explicar a situação.

­ Vocês realmente são lindos juntos ­ Alyssa disse sorridente e o Liam me apertou
contra seu corpo de um modo desajeitado já que estávamos sentados.

­ A Dakota é uma princesa ­ Ele colocou uma mecha do meu cabelo pra trás da orelha
­ Ela tava se envolvendo com um cara que batia nela, tratava ela como lixo, mas agora ela
prometeu pra mim que vai se afastar e ficar perto de quem da valor a ela.

Meu coração começou num ritmo descompassado, minhas mãos começaram a suar
absurdamente e meu eu interior já estava gritando por socorro, pulando do prédio mais alto e
encontrou no meio do caminho. Eu estava realmente em pânico pela frase proferida pelo
Liam.

­ Oh... ­ Alyssa me olhou surpresa ­ Eu não sabia que você tinha se envolvido com um
homem assim, que horror! ­ Pois é Alyssa e esse homem dorme na mesma cama que você,
inclusive está ao seu lado nesse momento me olhando como se eu fosse um porco no
abatedouro prestes a morrer. Por Deus...

Eu não sabia o que responder, evitava a qualquer custo encarar Justin, mas era
impossível desviar a atenção quando você se sente observada. Preferi me manter calada e
olhei Marcel e Kennel, eles estavam calados tão assustados quanto eu. O olhar de reprovação
de Marcel em mim me deixava realmente constrangida. Ele ao menos sabe dos últimos
acontecimentos.

­ Com licença ­ Murmurei me levantando da cadeira e passei pelo Justin sem o olhar,
segui pro banheiro e assim que fechei a porta da cabine me escorei na parede escondendo o
rosto em minhas mãos ­ Onde diabos eu me meti ­ Choraminguei alto com a voz abafada pelas
minhas mãos.

Minha cabeça estava a mil, um milhão de pensamentos embolados em um só. Todos
meus pensamentos se remetiam ao Justin e ao seu olhar em mim. Como que a Alyssa não
percebe que por trás do marido carinhoso que a trata bem existe quase um Christian Grey?!
Eu faço parte das garotas da minha idade que leram a trilogia do 50 tons e que desejam
imensamente por um Christian Grey. Mas agora que eu vejo que praticamente tenho um pra
mim to mudando de ideia.

Respirei fundo e me desencostei da cabine gélida, abri a porta e já dei de cara com
meu reflexo no espelho. Minha cara de desespero era nítida por mais que eu quisesse esconder
ou parecer normal. Me aproximei de uma das pias e lavei minhas mãos calmamente sentindo a
água gelada. Passei as mãos úmidas pelo meu rosto e tomei coragem pra voltar pra mesa.

Em passos lentos e cautelosos eu fui indo de volta pra mesa, mas assim que me
aproximei não vi nem um membro da família Bieber ali. Um alívio tão intenso tomou meu
corpo que eu me sentei mais feliz e confortável ao lado de Liam que acompanhou meus
passos desde o momento em que me aproximei.
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­ Ta tudo bem? ­ Ele me olhou preocupado.

­ Dakota, minha querida, vai me explicar o que aconteceu ou o Liam vai ter que me
contar? ­ Marcel me questionou com os braços cruzados e a testa franzida.

Enquanto comíamos eu explicava ao Marcel os acontecimentos da noite passada, ele
ficou tão puto que acabou derrubando seu suco de laranja na mesa inteira. Ele começou a
esbravejar diversos xingamentos e palavrões a respeito do Bieber. Ele estava tão surtado
quanto aquele dia no hotel em que foi tirar satisfação. Tenho certeza de que se Bieber ainda
estivesse ali no restaurante Marcel levantaria e o mataria com a faca já que toda sua raiva era
descontada em seu bife.

­ Marcel, se acalme, você vai partir o prato ao meio desse jeito ­ Kennel disse
cuidadoso retirando a faca da mão de Marcel.

­ É que... Você não tem juízo nenhum! Meu Deus do céu Dakota, esse cara vai acabar
com você. Cê ta me ouvindo? Ele vai acabar com você fisicamente, com seu emocional, puta
merda... Liam, adota essa menina já que ela tem idade pra ser sua filha. Quem sabe assim
você não põe ela nos trilhos, porque olha Dakota Wayne se você fosse minha filha e eu
soubesse que você ta saindo com um cara casado e maluco da cabeça que quer fazer de conta
que é o Christian Grey, nossa, eu mesmo trataria de te dar umas cintadas na cara pra você se
situar.

­ Eu vou ter que concordar com ele... ­ Kennel disse com a voz rouca e me olhou
atencioso ­ Na minha honesta sinceridade e humilde opinião, você e o Liam fazem um belo
casal... 

­ Mas ela gosta de levar uma surra, isso que ela gosta ­ Marcel provou impaciente e
bufou se encostando na cadeira com os braços cruzados.

Eu ouvia tudo aquilo calada, ia rebater o que? Meu consciente sabe que Marcel está
com toda a razão, mas minha deusa interior está fazendo um protesto com cartazes e uma
megafone dizendo pra ele calar a boca. 

­ Acho que ela já entendeu ­ Liam disse aparentemente desconfortável ­ Podemos
mudar o rumo da conversa.

­ Obrigada ­ Eu murmurei o olhando rapidamente, ele sorriu sem me mostrar os
dentes.

Os três voltaram a falar sobre Cancun e eu voltei a comer silenciosamente. Meu corpo
estava ali, mas minha mente vagava longe. Saber que amanhã eu estaria no mesmo avião que
o Bieber, naquela merda de reunião antes da decolagem me deixava de estômago
embrulhado. 

­... Três dias em Cancun! ­ Kennel dizia empolgado.

­ Três dias? ­ Perguntei tomando um gole do meu refrigerante.

­ Três dias pra gente despirocar a vontade! ­ Marcel disse animado ­ Dakota, você vai
conhecer as festas mais sensacionais! Não vai querer vir embora depois de não surreal que é.

Um meio sorriso surgiu em meu rosto e eu me animei com a ideia de Cancun, sempre
quis conhecer lá! 

Me envolvi na conversa e a cada história que Marcel me contava da última vez que
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foram pra lá eu queria que chegasse amanhã logo! Queria chegar em casa e arrumar minhas
malas o mais rápido possível. Ansiosa do jeito que sou capaz de contar no relógio as horas, os
minutos e os segundos.

­ Cancun é o lugar onde tudo pode acontecer... ­ Marcel concluiu com essa frase. Um
sorriso malicioso brotou em seus lábios e eu senti o olhar do Liam em mim.

­ O que é? ­ Dei risada lhe dando um tapa de leve no ombro.

( . . . )

A televisão da sala da minha casa estava ligada num canal onde passava um filme de
terror, estava testando minha coragem em assistir aquilo sozinha já que eu morria de medo!
Estava na parte em que a mocinha da de cara com o maníaco quando a campainha soou me
fazendo dar um pulo do sofá.

­ Que susto porra ­ Disse sozinha com a mão no peito sentindo meu coração bater
rapidamente.

Calcei minhas pantufas e me arrastei até a porta da sala, mesmo antes de terminar de
abri­la por completo senti meu corpo ser empurrado com brutalidade pra trás. Eu cambaleei
um pouco e meu chão se esvaiu ao ver Justin parado a minha frente com o maxilar travado.

­ Qual é o seu problema Dakota? Você é retardada ou o que? Cacete, ninguém nunca
testou minha sanidade igual a você ­ Ele riu desacreditado.

­ O q­que você ta fazendo aqui? ­ Perguntei com a voz trêmula e dei um passo para
trás sentindo a ponta do corrimão da escada nas minhas costas.

­ O que foi? Na hora de ficar cheia de graça com o desgraçado do Liam você não
pensa duas vezes não é mesmo? Poxa vida Dakota, seja menos burra! Use sua cabeça, achei
que você fosse uma garota inteligente. 

­ Eu não... Nós só fomos almoçar ­ Minha voz saiu embargada.

Ele se aproximou mais de mim e me pegou pelos dois braços juntando meu corpo ao
dele, nossos rostos próximos demais, sua respiração quente em mim e eu sentia o quão puto
ele estava. Meus braços doiam, mas não mais do que o momento que minhas costas e cabeça
se chocaram na parede quando ele me empurrou com brutalidade.

­ Outch ­ Gemi baixo fazendo careta ­ Sai daqui Bieber, vá embora pra sua casa ­ Pedi
com um pouco de dificuldade.

Minha costas doiam e minha cabeça latejava, o ar pareceu me faltar e puxá­lo com
força estava começando a incomodar. Ele se aproximou de mim novamente e eu não tinha pra
onde correr, ele me encurralou com seus dois braços.

Eu evitei o olhar e fechei meus olhos pedindo a Deus que ele saísse da minha cabeça,
que ele fosse embora. 

­ Abra a porra dos seus olhos, eu quero você olhando pra mim ­ Ele esbravejou com a
voz áspera.

Um bolo já se formava em minha garganta e meus olhos se inundaram numa fração de
segundo. Me forcei a abrir meus olhos e os fechei com força na intenção de soltar as lágrimas
que me embaçava a visão. Os abri novamente e encarei suas íris carameladas.
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Ele segurou em meus pulsos e ergueu meus braços na parede assim como fez outra
vez, aproximou mais o corpo do meu e analisou meu rosto molhado por conta das lágrimas.

­ Tão linda, mas tão burra ­ Ele sussurrou ­ A propósito, você ta mais linda ainda com
essa carinha de assustada ­ Ele riu baixo ­ Gosto assim. Gosto de saber do medo que você se
sente de mim, mas... Eu me questiono uma única coisa ­ Ele apertou mais meus pulsos e
torceu a boca ­ Se você sente medo, porque me desafia tanto?

Eu não proferi uma palavra sequer.

­ O gato comeu sua língua? ­ Ele franziu a testa ­ Eu te fiz uma pergunta!

­ Eu não... Eu não te desafio ­ Minha voz saiu falhada pelo choro que eu já não
conseguia evitar ­ Eu juro que não desafio.

­ Olha que jurar em vão é pecado hein... ­ Ele disse debochado ­ E sabe o pior?! É
sempre o Payne! Por que o Payne? ­ Justin se afastou de mim.

Minha respiração se acelerou e eu poderia cair ali a qualquer momento com minhas
pernas parecendo duas gelatinas. Eu me aproximei da escada e me sentei no terceiro degrau
abaixando a cabeça e cravando meus dedos em meu cabelo. Fechei meus olhos desejando que
quando os abrisse percebesse que foi apenas minha imaginação me pregando uma bela de uma
peça. 

­ Levante a cabeça, Senhorita Wayne.

Mas claro que não era.

Levantei minha cabeça e o olhei, ele estava em pé e então se agachou ficando a minha
altura. 

­ Por que você me desafia tanto? ­ Ele repetiu a pergunta.

­ Por que você me machuca tanto? ­ Perguntei com a voz trêmula e funguei.

Ele franziu a testa e coçou o queixo.

­ Eu te machuco?

Assenti quieta e enxuguei minhas lágrimas que não paravam de cair.

­ Ué... Você não gosta? ­ Ele aproximou o rosto do meu a ponto de roçar nossos
narizes ­ Achei que você ficasse molhadinha toda vez que eu te trato assim ­ Sua voz saiu
rouca pelo sussurro.

Me senti enojada com ele falando dessa forma, minha deusa interior estava sim
molhadinha, ela tava até se abanando com um leque, mas meu consciente nesse momento me
alertava do perigo. O perigo que minha deusa amava. 

­ Saia daqui ­ Disse entre os dentes.

­ Desculpa, eu não ouvi. Repita, por favor.

­ Eu disse pra você sair daqui ­ Falei alto e em bom som o empurrando, ele cambaleou
pra trás caindo de bunda no chão e eu aproveitei a deixa pra subir as escadas e ir me trancar
em meu quarto. 
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Agora sim eu me sentia num filme de terror, eu estava com a adrenalina correndo em
minhas veias pelo fato de que quando olhei pra trás ele já estava em pé visivelmente puto
vindo atrás de mim.

Eu entrei em meu quarto com pressa e eu fui lerda o suficiente pra não fechar a porta,
isso é quase pior do que quando a mocinha tropeça no meio do caminho. Bieber entrou logo
atrás de mim e eu queria gritar a ponto de chamar a atenção de alguém. Fechei meus olhos
com força quando ele me segurou pelos braços e me jogou contra a parede sem soltar de mim.

Minha cabeça passou a doer o dobro e eu voltei a chorar feito criança.

­ O que você ta fazendo comigo, Dakota? ­ Ele me olhava nos olhos, sua voz rouca e
falhada, suas mãos pressionadas com força em meus braços e seu corpo colado ao meu. Ações
capazes de fazer minha deus interior ter um orgasmo ­ Você é como uma droga pra mim, eu
tento me desintoxicar, mas não da. Pode correr, pode fugir, cê pode ir pros braços do Payne
procurar alguma porra de algum refúgio ­ Ele aproximou o rosto mais do meu ­ Mas a gente
sabe que você não aguenta ficar longe de mim ­ Um meio sorriso brotou em seus lábios ­ Faça
o que você quiser! Me provoque, me desafie, minta pra mim, eu amo a sensação que tudo isso
causa em mim... A gente sabe que o prazer que você sente é muito maior que o seu medo.

Aos poucos seus dedos foram afrouxando em meus braços, suas pupilas continuavam
dilatadas e seu cabelo desgrenhado. A respiração quente dele em mim me deixava atordoada.
Eu estava suando com o calor nossos corpos exalavam por estarem tão próximos assim. 

­ E cada marca em seu corpo... ­ Ele voltou a falar dessa vez me segurando pela
cintura de um modo que eu não conseguia me mover ­ É pra você saber que pertence a mim.
Fique ciente do que você disse pra mim naquele jantar sobre não se importar com as
consequências de entrar no meu jogo. Eu não vou mais deixar você sair.

­ Então por que você insiste em jogar algo que já sabe que ganhou? ­ Murmurei.

­ Porque com o tempo você vai ver que foi feita pra mim.

Notas finais
EAAAAAAAE LINDOS E LINDAS! 

Cacete, obrigada pelos comentários no capítulo anterior! Vocês são tão sensacionais que eu
quero até chorar de tão emocionada e feliz que eu estou. 

MUITO BEM, eu iniciei a PUNISMENT, a shortfic que mostra como o Bieber se tornou esse
homem gostoso e sádico. O link é esse http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction­
justin­bieber­punishment­2649739 

Eu criei também um ask.fm pra vocês conversarem comigo! Sei lá se querem, mas né... Vai
que! O link é esse http://ask.fm/AnastaciaPayne 

E quem quiser falar comigo pelo wpp (19) 995808239, Bibis. 

BOM, espero que vocês tenham gostado do capítulo! Na boa o final foi o que eu mais curti
escrever ahahahaha gosto do mimimi do Liam com a Dakota, mas ver o Justin todo puto é
muito melhor :x 

Comentem, favoritem, divulguem, me amem e eu amo vocês *­* 

https://socialspirit.com.br/fanfics/imprimir/2551539 114/493
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Até a próxima att, beijos beijos.

13. DOZE ­ Cancun: Eu não consigo evitar

Notas do Autor
Eu nunca escrevo nas notas iniciais, mas dessa vez eu estou me sentindo na obrigação de
fazer isso, já que antes de ir pra história vocês obrigatoriamente passam os olhinhos por aqui.

Quando eu comecei a escrever Comandante Bieber e fui desenvolvendo a ideia na minha
mente parte de mim me alertou que seria uma história bem UOOOOW! aos olhos de muitas
de vocês. Minhas leitoras são divididas em dois setores: tem aquelas que curtem a putaria e
tem aquelas que acham um horror. 

Vou frisar que o público que gosta do conteúdo de Comandante Bieber é absurdamente
maior do que o público que fica em choque quando o Justin trata a Dakota como um bicho. 

Eu acho muito fofo da parte de algumas de vocês falarem "não vejo a hora do Justin mudar e
se tornar bonzinho e amar a Dakota pra sempre e eles se casarem e mimimi". ISSO NÃO
VAI ACONTECER! 

Comandante Bieber NÃO é como as fanfics que vocês estão acostumadas a ler em que o
Justin é o cara malvado e grosseiro e da noite pro dia vira um príncipe por causa da mocinha
doce e inocente. 

Ele vai se apaixonar pela Dakota? SIM. Ele vai dizer que a ama? SIM. Ele vai tratar ela com
carinho? ESPORADICAMENTE. Ele vai ficar um homem bonzinho? NÃO. A Dakota vai
continuar burra o resto da história? SIM. A Dakota curte essa vibe sadomasoquista do
Comandante? SIM. Por que a Dakota não fica com o Liam? PORQUE A AUTORA É
TEAM COMANDANTE SOCA DAKOTA. Por que a Dakota ta com o Liam e com o
Justin? PORQUE PRA ELA É TOTALMENTE CÔMODO O CARINHO DO LIAM
QUANDO O JUSTIN É GROSSEIRO COM ELA. 

Eu agradeço de coração o apreço de vocês pela minha história! Eu fico muito feliz com todo
esse retorno positivo! E agradeço também as críticas negativas, eu realmente acho ótimo isso,
MAS o que me deixa puta é quando você que não curte a vibe da história fala assim "sua
história ta chata por causa disso disso e disso, mas é perfeita! continua logo". Leitora,
querida, linda, princesa, shawty, qual a lógica de falar que a história é uma droga e ainda
favoritar e pedir pra continuar? Eu não entendo isso. 

De qualquer forma, espero que eu não tenha sido grosseira com vocês. Só quero expressar o
que penso diante do que eu venho lendo de pouquíssimas leitoras. O enredo da história não
vai mudar, tá? O Justin não vai virar bom moço como o clichê de sempre. Acostumem­se
com essa ideia de Comandante Bieber ser diferente nesse aspecto... 

SÓ QUERO DIZER QUE A M O ESSE CAPÍTULO, NAMORAL U.U ESPERO QUE
VOCÊS GOSTEM, PORQUE OOOOOOLHA <33333 

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Agora queridos passageiros, bom pouso em Cancun! Vejo vocês nas notas finais.

"E se nesse momento eu morder meu lábio, baby, então você saberá que isso é
algo maior que nós dois e vai além do êxtase"
Ariana Grande

Dakota Wayne's P.O.V

Justin Bieber se move intensamente como um furacão a cada passo dado e eu sou um
mero castelo de cartas de um baralho no meio do seu caminho. Ele é o tipo de homem que
deveria me afastar, me empurrar pra longe, mas eu sei que mesmo se ele fizesse eu não iria
tão longe. Eu voltaria, é claro que eu voltaria. Com meus passos incertos, com meu receio,
com meu medo, mas eu voltaria. 

Eu não sei se devo me sentir sortuda ou amedrontada por ter sempre suas íris
carameladas pregadas em mim me dizendo um monte de coisas e me causando um turbilhão
de sentimentos. Estar com ele, me permitir ser dele, é como saltar de um imenso precipício
com meus olhos vendados sem saber o exato momento em que meu corpo se chocará ao chão
dolorosamente. 

O sorriso dele é sempre enigmático, parece que ele ta sempre escondendo algo. Seu
humor é como se fosse um cubo mágico, você deixa tudo certo de um lado, mas do outro lado
fica mais bagunçado do que antes. E é difícil caminhar em linha reta quando ele está parado
de braços cruzados logo à sua frente aguardando qualquer passo em falso. 

E talvez seu jeito frio, rude e calculista, tenha me encantado assustadoramente. Ele
não é amoroso e eu sequer vi um resquício de afeto a meu respeito, embora ele tenha sido
gentil pouquíssimas vezes. Me chame de burra, mas eu gosto da sua voz áspera me chamando
de "Senhorita Wayne", do jeito bruto como suas mãos me tocam, dos seus olhos me
intimidando e seu maxilar travado me desafiando.

Diariamente meu inconsciente grita comigo pra que eu me afaste e tenha uma rotina
normal. Sabe... Universidade, festas com adolescentes bêbados e drogados, amigas pra fofocar
num sábado de tarde e ir pro shopping gastar o dinheiro que provavelmente ganharia por
trabalhar o mês inteiro numa livraria. 

Mas meu corpo implora absurdamente, totalmente, completamente, inteiramente,
loucamente, calorosamente, sexualmente, constantemente, desvairadamente, moralmente pela
adrenalina que a presença dele me proporciona.

Desde o momento que eu o vi sorrindo algo dentro de mim me alertava sobre ele ser
um problema e tanto, mas eu sei que ele é o meu melhor erro entre tantos outros que eu
cometi.

E isso... Isso que a gente tem pode durar pra sempre ou simplesmente acabar em
chamas. 

( . . . )

O relógio da cabeceira da minha cama começou a se esgoelar de uma maneira
ensurdecedora. Eu já estava acordada sentada remoendo meus pensamentos sobre meu
Comandante. Dei um suspiro longo e inclinei meu corpo pra frente, me virando em seguida
pra desligar meu despertador. Assim que o silencio se instalou no meu quarto o suspiro alto de
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Justin me fez o olhar. Ele estava deitado ao meu lado de bruço abraçando o travesseiro. O meu
lençol branco cobria apenas de seu quadril pra baixo deixando exposta suas costas largas e as
duas tatuagens em seus ombros. Do lado esquerdo o índio e do lado direito uma passagem da
bíblia. Quanta ironia um homem como ele ter uma tatuagem assim. 

Me levantei da cama com cuidado pra que ele não acordasse e fui direto pro meu
banheiro, me tranquei ali e me apoiei na pia com minhas mãos encarando meu reflexo no
espelho. Essa noite me rendeu novas marcas e um pequeno corte no lábio inferior que estava
com um leve inchaço, mas passaria despercebido depois de um batom.

Eu não chorei alto o suficiente pra que ele ouvisse, muito pelo contrário, eu senti cada
tapa estalando na minha bunda de olhos fechados. O corte no meu lábio foi resultado de uma
mordida que eu tenho certeza que jamais vou me esquecer. 

­ Dakota? ­ A voz rouca dele soou abafada do outro lado da porta.

­ Eu estou ocupada agora, Justin ­ Disse prendendo meu cabelo num coque.

­ Tudo bem, vou te esperar lá embaixo para tomarmos café.

Assenti calada mesmo sabendo que ele não veria. Ao mesmo tempo em que a voz dele
me dava repulsa eu me sentia em estase por ouvi­la logo cedo. Enquanto parte de mim
apontava uma calibre 38 na minha testa, a outra parte desfilava num tapete vermelho jogando
beijos no ar para as câmeras pelo fato dele ter dormido comigo.

Assim que terminei minha higiene matinal entrei debaixo do chuveiro. A água morna
caindo pelo corpo causava uma pequena ardência nas minhas marcas. Meu coque frouxo ia se
desmanchando com a água e eu fechei meus olhos deixando aflorar meu lado sádico enquanto
aproveitava a dorzinha chata e gostosa que a água me causava. Eu falo como se realmente
tivesse um lado sádico, eu to alucinando já.

Depois de longos trinta minutos debaixo do chuveiro já me encontrava com meu
roupão e cabelos molhados indo pra cozinha. Franzi a testa ao sentir cheiro de panquecas
invadindo minhas narinas. Apressei meus passos e vi uma cena que jamais esperaria:
Comandante Bieber apenas com suas boxers da Calvin Klein com um pano de prato em um
dos ombros enquanto fazia panquecas. Corri meus olhos pela cozinha e me surpreendi ao ver
a mesa arrumada para nós dois. Havia suco de laranja, um prato com ovos e bacon, outro com
waffers, um pote de nutella e outro com mel. 

Abri um sorriso e involuntariamente uma risada fraca escapou por entre meus lábios
chamando sua atenção. Ele me olhou com a testa franzida e umedeceu os lábios sorrindo logo
em seguida.

­ Eu sou um ótimo chefe de cozinha, se isso te interessa ­ Ele disse mantendo seus
olhos em mim.

­ Eu não estou questionando suas habilidades na cozinha Mr. Bieber, até porque o
cheiro está realmente atrativo ­ Disse me aproximando em passos lentos e parei ao seu lado ­
Mas acho que sua panqueca está queimando ­ Tirei a espumadeira de sua mão e retirei a
panqueca a colocando numa pilha que havia em cima de um prato. 

­ Droga! ­ Ele murmurou frustrado ­ Sabe quando eu queimo panquecas? Nunca!

­ Bom, nunca diga nunca ­ Dei risada e lhe devolvi a espumadeira.

Ele deixou a espumadeira em cima do fogão e tirou o pano de prato de seu ombro. Em
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questão de segundos eu estava envolvida em seus braços de um modo acolhedor. 

­ Você ta bem? ­ Ele me perguntou com a voz rouca.

Seus olhos grudados aos meus me causavam um arrepio gostoso, pela primeira vez eu
me sentia protegida em seus braços e imensamente feliz por isso. O único pensamento
rondando na minha mente é que ele poderia agir assim mais vezes, é bom carinho em meio a
tanta agressividade.

­ Uhum ­ Murmurei assentindo com a cabeça.

Seus olhos pareciam estudar cada centímetro do meu rosto, a ponta de seus dedos
foram de encontro com a minha pele me fazendo um carinho gostoso. Recuei com a cabeça
quando seu dedo foi de encontro ao machucado na minha boca. Ele suspirou aparentemente
incomodado e me beijou levemente em cima do machucado.

­ Por que você não se afasta de mim? ­ Ele me perguntou baixo.

Meu coração deu um solavanco com essa pergunta. Eu não sabia o que responder, na
verdade eu não sabia porque permanecia ali. Ou talvez eu soubesse, meus pensamentos
matinais seriam a resposta pra essa pergunta.

­ Porque... ­ Suspirei tentando formular alguma frase que fizesse sentido. Eu queria
resumir tudo o que pensei em uma única frase ­ Sabe como eu me sinto perto de você? ­ Ele
negou com a cabeça levemente ­ Eu me sinto como se... É como se você fosse fogos de
artifício em noite de ano novo e eu a criancinha de cinco anos encantada e cativada por cada
brilho no céu. É assim que eu me sinto ­ Senti minhas bochechas corarem ao vê­lo dar risada ­
O que é? É verdade!

­ Você é incrível ­ Ele disse num sussurro ­ A sua ingenuidade é algo que realmente
me instiga e me deixa fascinado... Caramba Dakota, eu sou fascinado em você ­ Sua voz se
elevou um pouco e ele parecia incomodado com a revelação que saiu de sua boca talvez sem
pensar. 

­ Fica comigo então ­ Eu disse firme e ele franziu a testa ­ Deixa a Alyssa e fica
comigo.

­ O que? ­ Ele deu risada incrédulo e se afastou de mim ­ Você não deveria me fazer
esse tipo de proposta.

­ E por que não? Achei que eu fosse incrível o suficiente pra você ficar comigo de
verdade, ser meu assim como eu sou sua.

­ Entenda que eu sou um homem casado e tenho uma família, eu não posso
simplesmente terminar meu casamento por causa de uma garota de dezoito anos que eu ao
menos sei se sinto algo por ela ­ Ele disse sério me olhando com aquela cara de maria
arrependida que eu tanto odeio. Essa cara de quem ta pouco se fodendo, cara de debochado.

Ouvir isso me doeu mais do que todos os tapas que eu já levei, mais do que as
chicotadas. Eu engoli o bolo que havia se formado na minha garganta e não me permiti deixar
que uma lágrima sequer escorresse pelas minhas bochechas. Me aproximei dele ficando com o
rosto extremamente perto.

­ Então a Megan não estava errada a respeito de que eu irei me tornar como ela. Um
brinquedo velho sem utilidade como você mesmo disse uma vez.

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­ Não! Não quero que você pense assim ­ Ele disse tocando em meu braço ­ Só
entenda que as coisas não fáceis... Vamos lá Dakota, não seja burra! Não canso de repetir o
quão burra você é às vezes. 

­ Ah, mas eu sou burra mesmo ­ Dei uma risada debochada ­ Burra por me permitir
estar aqui com você, eu deveria sair correndo mesmo, deveria sumir pra longe de você e desse
seu jeito todo torto e esquisito, suas manias horrendas e argh! Eu te odeio Bieber, odeio tanto,
mas tanto, que nossa... Não sei nem se eu odeio mais as aranhas ou você.

Meu sangue ferveu no momento em que eu vi um resquício de um sorriso em seu
rosto e em seguida ouvi sua gargalhada. Abri a boca totalmente ofendida e cruzei meus
braços. Eu queria socá­lo da mesma forma que ele faz comigo. Queria deitar ele de bruço na
cama e estapear a bunda branquela dele como se não houvesse o segundo seguinte.

­ Você não sabe como fica engraçada assim ­ Ele disse se recuperando ­ É isso o que
te torna incrível ­ Suas mãos me puxaram pra perto de si colando nossos corpos e eu ao menos
movi meus braços pra abraçá­lo de volta. 

­ Me solta ­ Pedi com a voz seca.

­ Por que eu te soltaria? ­ Ele me olhou ­ Quero bons motivos pra fazer isso.

­ Porque eu estou pedindo pra você me soltar, quer motivo melhor do que esse? ­
Arqueei a sobrancelha ­ Ou se você quiser posso sair gritando amarelo quem sabe assim você
respeita minha vontade.

Sua expressão foi de um homem divertido a um homem sério em questão de
segundos. Seus braços me apertaram a cintura com mais força e seu maxilar travado me fez
ter um flashback de todas as vezes em que ele meteu a mão em mim.

­ Não me desafie Dakota

­ Eu só quero que você me solte.

­ Fale direito comigo, você me ouviu bem? Eu não sou como esses moleques que você
ta acostumada a lidar ­ Ele cravou seus dedos em meu quadril e minha respiração começou a
falhar.

­ Me solta, por favor ­ Pedi com um fio de voz e ele me soltou de um modo bruto.

­ Agora sente­se e coma.

Como pode alguém mudar de humor em questão de segundos?! Por Deus, esse
homem é inconstante o tempo inteiro! 

Sentei­me na cadeira e ele se sentou ao meu lado. Em silencio começamos a nos servir
e a comer. Eu queria falar ou ouvir alguma coisa, nem que fosse um murmúrio ou um suspiro
impaciente. Odeio esse silencio ensurdecedor e agoniante. Odeio.

Eu tive uma ideia ridícula enquanto passava nutella em minha panqueca, mas eu
queria que ele soubesse o quanto eu ansiava por um pingo de sua atenção.

­ Justin... ­ O chamei.

­ Hum...

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­ Eu posso me sentar em seu colo? ­ O olhei de soslaio e o garfo com um pedaço de
panquecas parou no ar quando seu olhar se moveu em minha direção ­ Eu posso?

Ele colocou o garfo em cima do prato e afastou a cadeira para trás, eu me levantei e
me sentei em seu colo de frente pra sai com uma perna de cada lado. De imediato suas mãos
tocaram minhas coxas me causando um leve arrepio.

Sem que eu tirasse meus olhos dos seus, desfiz o nó do meu roupão e fui o tirando
lentamente. Bieber passava os olhos pelos meus ombros, pelo meu colo, enfim os desceu pros
meus seios e voltou a atenção ao meu rosto.

­ Vamos brincar ­ Eu disse.

­ Brincar? ­ Ele franziu a testa e eu assenti com a cabeça.

Alcancei o pote de nutella e peguei um pouco com meu dedo. O semblante confuso
que ele me esboçava dava um pouco de graça na situação. Comecei a passar meu dedo cheio
de nutella em seus lábios como se fosse um batom. 

­ Você quer brincar com nutella? ­ Ele disse pegando todo o chocolate de seus lábios
com a língua.

­ Que droga! Vou ter que passar de novo... Era pra eu pegar o chocolate e não você! ­
Protestei fazendo bico como uma criança mimada.

Justin deu uma risada gostosa e pegou o pote da minha mão colocando de volta na
mesa.

­ Eu adoraria brincar com você e chocolate, mas... Nós temos horários a cumprir e eu
ainda preciso ir pra minha casa ­ Ele dizia me olhando da mesma forma carinhosa que
anteriormente ­ Quer que eu passe aqui pra te pegar?

­ Por favor ­ Sorri.

Ele juntou meu roupão do chão e me entregou pra que eu o vestisse, assim que o fiz
me levantei e sentei de volta na minha cadeira. Havia conseguido a atenção que queria, mas
bem internamente eu me sentia rejeitada, porque obviamente achei que tudo acabaria no chão
e nós dois em cima da mesa. Meus pensamentos inoportunos dizendo olá, que horror.

( . . . )

­ Olá, seja bem vindo ­ Eu disse ao último passageiro que entrou ao avião e lhe
entreguei uma bala como de costume.

Marcel e Kennel ajudavam os passageiros a se acomodarem em seus assentos e assim
que fechei a porta da aeronave me acomodei próxima ao pequeno microfone esperando o
momento de passar todas as instruções para a nossa decolagem segura. 

Assim que notei que todos estavam devidamente acomodados e Marcel, Kennel e
Megan se dividiram no corredor para suas devidas "mímicas" eu comecei a falar todos os
procedimentos corretos.

Terminei de passar os avisos importantes e então a voz do Comandante soou rouca por
toda a aeronave.

­ Sejam bem vindos ao voo 7659 com destino à Cancun e duração de
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aproximadamente 2h40min. Peço que coloquem seus cintos. Tenham uma boa decolagem.

Suspirei alto me sentando entre Marcel e Kennel, colocamos os cintos e meu olhar se
cruzou com o de Megan, seus olho castanhos esverdeados estagnados em mim como se ela
fosse um leão faminto e eu a gazela bebendo água tranquilamente num riacho. Desviei meus
olhos dela e intervi na conversa de Marcel e Kennel.

­ A Megan ta começando a me assustar ­ Falei baixo o suficiente pra que eles me
ouvissem.

­ Por que? ­ Marcel perguntou e olhou na direção dela.

­ Não olha pra ela sua anta, ela vai perceber que estamos falando dela! ­ Kennel o
repreendeu me fazendo rir baixo ­ Eu vejo mesmo o modo como ela olha pra você Dakota, ela
ta realmente fodida da vida.

­ To com medo dela me matar em Cancun ­ Sussurrei e a olhei discretamente, seus
olhos continuavam pregados em mim.

Me calei ao sentir o avião se movimentando, eu focava meus olhos em qualquer canto
menos em Megan, mas eu me sentia observada e estava odiando isso. Minha vontade era de
abrir a porta e jogar ela pra fora.

O Comandante depois da decolagem nos avisou que poderíamos tirar o cinto e circular
pelo avião, eu me soltei e em seguida me levantei indo pro pequeno espaço onde haviam os
carrinhos de bebida e comida. Hesitei em me aproximar mais quando vi Megan pegando
algumas coisas e colocando em um dos carrinhos. 

­ Ela não vai te morder ­ Marcel sussurrou no meu ouvido ao passar por mim.

Eu o olhei e avancei alguns passos em direção à ela, fiquei ao seu lado em silencio e
comecei a pegar tudo o que precisava, mas claro que eu estava em movimentos praticamente
mecânicos. Era só o que me faltava me sentir intimidada pela Megan.

­ Você é burra não é mesmo? Quando vai se afastar dele? ­ Megan começou a falar
enquanto colocava algumas garrafas de refrigerante em seu carrinho.

­ Desculpe, eu não entendi ­ A olhei com a testa franzida.

­ Por favor, não se faça de desentendida ­ Ela riu nasalado e falou baixo ­ Você fez o
que eu te falei?

­ Acho que isso não te diz respeito Megan ­ Fui seca pegando alguns pacotes
laminados com salgadinhos ­ Por que você não cuida do que te diz respeito?

­ Pois eu estou cuidando, Bieber me diz respeito.

Eu parei o que estava fazendo pela metade, os salgadinhos poderiam esperar. Meus
olhos foram de encontro com os dela.

­ Ele não te disse que me procurou? ­ Sua voz soou maliciosa e um sorriso maldoso
surgiu em seus lábios fazendo meu coração dar um solavanco só de imaginar eles juntos.

­ É mentira. Você está blefando ­ Eu disse convicta, mas muito mais pra mim, pra que
enfiasse na cabeça que ele não foi procurar ela.

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­ Oh... ­ Ela estalou os olhos e se mostrou indignada ­ Ele não te contou?! Eu juro que
achei que vocês tivessem um relacionamento sincero... ­ Ela torceu o lábio e meu sangue
ferveu ­ Ah! Mas como sou tola, o único relacionamento dele é com a Alyssa ­ Uma risada
fraca saiu de seus lábios.

Engoli o bolo que se formou na minha garganta e olhei em direção a porta da cabine.
A única coisa que me separava dele. A única coisa que me impedia de questiona­lo a respeito
disso.

Ouvi Megan sair de perto de mim empurrando seu carrinho e respirei fundo tentando
me concentrar no que eu deveria fazer, mas tava foda. Meu único pensamento girava em torno
do "Ele não te disse que me procurou?".

O restante do voo foi baseado em "Dakota, cuidado!", "Dakota você vai derrubar",
"Deixa que eu limpo, perdão senhor". Eu estava literalmente aérea, ignore o trocadilho, mas é
verdade. Depois da pequena provocação de Megan eu havia me esquecido até do mais
simples.

A vontade de questionar Bieber sobre o que ela havia dito me corroía por dentro. Mas
minha mente travava uma batalha me deixando mais louca ainda. Meu inconsciente diz que eu
estou sendo ridicula de me importar tanto, afinal eu tenho algo indefinido, ou sei lá, com o
Liam. Mas meu consciente me aplaudia em pé frisando o quão babaca eu ando conseguindo
ser em tão pouco tempo.

O pouso foi tranquilo e os passageiros foram saindo da aeronave numa lentidão que já
estava me deixando agonia, parecia que tava brotando gente.

­ Comissária, meu filho pode entrar na cabine da aeronave? ­ Uma mulher loira me
perguntou com um sorriso, eu olhei pra baixo e vi um garoto de aproximadamente cinco ou
seis anos. Seus grandes olhos castanhos exalavam expectativa.

­ Claro! Eu só vou checar com o Comandante se está tudo ok e já volto aqui ­ Disse
simpatica e sorri pro garoto afagando seu cabelo.

Eu não tava afim de ir até a cabine, a porta ainda estava fechada e eu teria que bater.
Droga. Dei tres batidas e logo o Payne a abriu sorrindo pra mim

­ Tem um garoto querendo conhecer a cabine ­ Falei pra ele tentando não prestar
atenção no Bieber que me olhava atento.

­ Claro! Traga­o aqui Senhorita Wayne ­ Justin me respondeu e eu o olhei. Ele estava
sorrindo e mais uma vez me surgiu a vontade de estapear ele. Filho da puta!

­ Ok! ­ Concordei com um sorriso forçado e dei mei volta indo até a mulher e o garoto
­ Qual seu nome Comandante?

­ Eric! ­ Ele me respondeu animado.

­ Comandante Eric, poderia me seguir até sua cabine? ­ Disse estendendo minha mão
a ele e eu sorria, mas agora não era um sorriso forçado. Ver sua carinha de animação me
deixou animada também.

Segui com Eric em direção à cabine e Justin estava sentado conversando com Liam.
Franzi a testa ao notar que eles davam risada. Eu pensava que eles estariam prestes a se matar,
mas ter os dois rindo de algo me deixou aliviada.

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­ Comandante Bieber, Copiloto Payne, esse é o Comandante Eric! ­ Eu disse atraindo
a atenção dos dois e cessando suas risadas.

­ Olá Comandante Eric! Seja bem vindo à sua cabine ­ Justin disse extremamente
convidativo com um imenso sorriso no rosto.

Eu fiquei parada na porta observando ele e Payne explicando ao garoto como tudo
funcionava, o cap do Payne foi parar na cabeça do pequeno e um broche do Justin foi parar
em sua camiseta listrada.

Senti alguém me cutucar e me virei vendo que era Marcel.

­ Me ajuda aqui, por favor? A vaca da Megan saiu da aeronave com a Margareth e
ficou tudo pra eu e pro Kennel ­ Ele sussurrava visivelmente irritado.

Assenti com a cabeça e me juntei aos dois pra limpar os assentos e organizar as coisas.

( . . . )

O clima de Cancun estava sensacional, estava tão calor quanto no Brasil. A
empolgação do Marcel e do Kennel acabou me contagiando e eu estava louca pra ir pra
piscina do hotel que haviamos acabado de nos hospedar.

­ Eu quero as chaves logo ­ Marcel choramingou ­ Não aguento mais essas roupas
quentes.

­ Marcel ­ Justin disse se aproximando de nós, eu evitei o olhar ­ Seu quarto é com o
Payne ­ Ele o entregou o cartão e vi uma ponta de desapontamento nos rostinhos do meu casal
preferido, talvez eles achassem que iriam dividir o quarto ­ E o seu é esse Senhorita Wayne ­
Justin me estendeu um cartão e eu peguei o olhando rapidamente.

­ Vamos subir logo! ­ Marcel disse indo na nossa frente em direção ao elevador.
Bieber entregou o cartão de Kennel que dividiria o quarto com a vaca da Megan e nós
seguimos pros elevadores.

Nosso andar era o décimo sexto, mas os quartos ficavam em direções opostas. Me
despedi dos meninos e entrei no quarto. Corri meus olhos pelo cômodo e nele havia duas 
camas de casal uma do lado da outra. Eu nem questionei quem dividiria o quarto comigo,
droga.

Escolhi a cama que ficava ao lado da sacada e fui me livrando das minhas roupas
enquanto andava pelo quarto conhecendo cada detalhezinho.

O banheiro era enorme e tinha uma banheira gigante piscando pra mim, mas a
preguiça de encher ela era maior do que minha vontade de estar nela.

Voltei pro quarto e levei um susto ao ver Justin fechando a porta do quarto.

­ Eu não acredito que a gente vai dividir o quarto ­ Ralhei colocando as mãos na
cintura.

­ Você esperava dividir o quarto com quem? Com o Payne? ­ Sua voz soou ironica ­
Calcinha e camisa social desabotoada ate os seios, interessante ­ Ele disse me analisando e eu
revirei os olhos abotoando os botões de volta.

­ Você é patetico ­ Murmurei me sentando na cama que escolhi.
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­ Eu sou o que?! ­ Ele se aproximou de mim com a testa franzida.

­ Patético! Ficar no mesmo quarto que eu?! Por favor Justin! ­ Ri debochada ­ Achei
que fosse querer ficar no quarto da Megan.

­ Eu realmente não to entendendo nada ­ Ele se sentou na cama de frente pra mim e
fez menção de tocar meu rosto, mas eu me esquivei deixando ele visivelmente puto ­ Que
porra você tem Dakota? ­ Ele esbravejou.

­ Que porra eu tenho?! ­ Franzi a testa apontando meu indicador pro meu peito ­ Eu
não tenho porra nenhuma, do momento que eu me deixei me envolver com você joguei minha
dignidade no lixo, meu amor próprio, minha inocencia, meu...

Eu parei de falar obrigatoriamente quando ele selou o lábio no meu com firmeza. Eu
me recusei a abrir a boca, mas quando ele me pegou com força e me sentou em seu colo eu
simplesmente me entreguei a um beijo rápido que transbordava desejo de ambas as partes.
Minhas mãos eram ágeis o suficiente pra desgrenhar seu cabelo e suas mãos apertavam minha
cintura firmemente. 

­ Vai me explicar o que aconteceu? ­ Ele perguntou com a respiração pesada após
cessar o beijo. Eu abri meus olhos e seus lábios avermelhados estavam extremamente
convidativos. 

­ Depois ­ Eu murmurei e tomei sua boca novamente.

Ele me deitou na cama e veio por cima de mim entre minhas pernas. Meu corpo
pegava fogo e eu queria muito ele dentro de mim, naquele momento. O ápice da minha
vontade foi quando ele roçou o quadril no meu me fazendo sentir sua ereção. Eu gemi baixo e
abafado, lacei minhas pernas em seu quadril forçando seu corpo contra o meu.

­ O que você ta querendo? ­ Bieber sussurrou no meu ouvido mordiscando o lóbulo da
minha orelha.

­ Você ­ Disse num gemido ­ Eu quero você agora.

Eu não estava conseguindo segurar minha vontade, algo incontrolável tomava conta
do meu corpo e se eu não tivesse o que queria capaz de enlouquecer. 

Ele ficou de joelhos na cama entre minhas pernas e eu o olhei, meu coração acelerado
e minha respiração descompassada. Vê­lo tirar a camisa e em seguida começar a desabotoar o
cinto me parecia uma eternidade. Eu via tudo em câmera lenta e eu queria avançar os
movimentos dele pro momento que ele me preenche por inteira.

­ Anda logo com isso ­ Choraminguei fazendo ele dar risada.

Ele enfim se livrou da camisa e eu mordi meu lábio inferior analisando cada
centímetro de seu corpo, Comandante Bieber pode ter 35 anos, mas eu não vou negar o quanto
esse homem é gostoso. Caralho! Ele abriu a calça revelando o cós da sua Calvin Klein. Pensar
que só um pedaço de pano me separava do paraíso me deixava inquieta e ansiosa. 

Meus pelos se eriçaram por inteiro quando ele acariciou seu membro por cima da
boxer azul, ele me fitava com suas íris carameladas e tudo o que eu enxergava era uma
malícia extrema exalando. 

­ O que você quer Senhorita Wayne?

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­ Você.

­ Como?

­ Dentro de mim.

Ele pareceu pensar no assunto ao torcer o lábio. 

Sua mão foi ágil ao colocar seu membro pra fora da boxer, ele começou a se
masturbar lentamente na minha frente e eu não conseguia desviar meus olhos de sua mão.

­ É isso o que você quer? ­ Ele olhou pra baixo e em seguida ergueu os olhos na minha
direção franzindo a testa. 

Eu apenas assenti com a cabeça e segurei meu lábio inferior com meus dentes.
Comandante não tem noção do quão excitante é ver ele se masturbando olhando pra mim,
porra. Eu to quase socando a cara dele e obrigando ele a meter em mim. Eu não sei o que
acontece, mas esse homem me desestrutura por inteira. 

­ Fica de quatro Dakota ­ Ele disse com a voz áspera e eu imediatamente fiz o que ele
pediu. Fiquei de quatro com a bunda empinada pra cima, me apoiei na cama com meus braços
e a expectativa tomava conta de mim.

Eu senti ele afastando minhas pernas e descendo minha calcinha lentamente parando­a
nos meus joelhos dobrados. Ele apertou minha bunda com as duas mãos de um modo bruto
me fazendo gemer baixo. Dois de seus dedos passaram lentamente pela minha intimidade, eu
quis gritar naquele momento, mas me contive. 

­ Você não faz ideia de como ta molhadinha, Dakota.

Senti suas mãos segurando em minha cintura e ele foi me penetrando lentamente,
fechei meus olhos aproveitando a sensação de tê­lo em mim e afundei o rosto entre os
travesseiros. Seus movimentos começaram a acelerar e meus gemidos eram abafados devido
aos travesseiros.

Eu precisava que ele fosse mais rápido, mas seus movimentos alternados me faziam ir
ao céu e permanecer por lá. Uma de suas mãos estalou na minha bunda e puxei o travesseiro
apertando contra mim. O ar já me faltava em meus pulmões, levantei a cabeça recuperando
meu ar, mas ele se foi embora com a estocada forte e precisa.

­ Geme pra mim, eu quero ouvir você gemendo alto ­ Ele disse pegando no meu
cabelo e fazendo um rabo desajeitado, os fios próximos ao meu pescoço foram repuxados e eu
gemi fechando os olhos.

Seus movimentos se aceleraram e eu não continha mais meus gemidos, meu corpo
inteiro estava arrepiado e eu sentia meu orgasmo se aproximando. Uma corrente elétrica
pareceu seguir do dedinho do meu pé ao meu último fio de cabelo, mordi meu lábio com
força.

Justin gozou antes de mim, mas continuou com os movimentos até que eu chegasse ao
meu ápice.

Minha respiração ofegante, o suor escorrendo pela minha testa, e um sorriso de pura
satisfação em meu rosto. Agora sim eu posso dizer que transei com o Comandante.

Ele saiu de dentro de mim e se jogou na cama ao meu lado, me deitei de barriga pra
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cima e virei o rosto o olhando. Seu cabelo desgrenhado, seu peito subindo e descendo
rapidamente. Eu daria pra ele de novo e agora se ele quisesse. 

­ Agora você pode me dizer? ­ Ele me fitou.

Suspirei alto me lembrando de que há minutos atrás eu estava puta, brava, chateada. O
meu bom humor foi embora no mesmo segundo.

­ Boatos de que você sai por ai procurando pela Megan ­ Disse sem emoção o
olhando.

Ele desatou em gargalhar de um modo exagerado e eu franzi a testa me sentindo
incomodada com o seu deboche.

­ Me deixa pensar em quem disse esse boato... ­ Ele disse se recuperando ­ Ah já sei!
A própria Megan.

­ Você ainda procura por ela?

­ Faça­me o favor Dakota, olha o que você ta me perguntando ­ Ele respondeu
visivelmente incomodado ­ Por que eu procuraria por ela se eu tenho você?

­ E se não tivesse?

­ Dai eu procuraria...

­ Ta vendo! Se você cogita a possibilidade de procurar por ela é porque sente vontade
ainda ­ Disse impaciente e me levantei da cama subindo minha calcinha ­ Você é um imbecil!
Ou você acha que eu esqueci o que me disse na cozinha da minha casa hoje cedo? 

­ Sobre eu não terminar com a Alyssa e ficar com você? Dakota, babe, isso é algo que
você não pode me pedir.

­ Ótimo, que ótimo! Fique só com a Alyssa então, afinal é o que você deveria ter feito
desde o momento que jurou amor eterno a ela perante o padre e Deus ­ Minha voz saia
totalmente enojada ­ Não sei nem porque eu ainda perco meu tempo com você. Sabe o que
dizem? Que eu e o Liam fazemos um belo casal, eu deveria mesmo ficar com ele.

Justin me olhava calado enquanto eu soltava toda minha frustração. Eu sou o tipo de
pessoa que não mede as palavras quando ta chateada com algo. Talvez eu me arrependa da
última parte.

­ O que você disse? ­ Ele subiu a boxer e foi se levantando da cama.

­ Isso dai mesmo que você ouviu ­ Em passos rápidos fui andando até o banheiro, se
ele chegar perto de mim já era Dakota Wayne.

­ Senhorita Wayne, eu te fiz uma pergunta e essa não é a resposta certa ­ Sua voz já
havia mudado para um Justin emputecido.

­ Vai pro inferno Justin Bieber! ­ Eu esbravejei e fechei a porta do banheiro com força
passando a chave.

Meu coração deu um solavanco quando ele esmurrou a porta com força, dei alguns
passos para trás até me encostar na pia. Mais uma cena do meu filme de terror particular. 

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­ Dakota, saia desse banheiro ­ Sua voz soou mansinha do outro lado da porta e eu
semicerrei meus olhos desconfiada ­ Princesa, por favor, saia daqui.

Princesa. Desde quando ele me chama de princesa? Só o Payne me chama de princesa.

Eu me aproximei da porta e fiz menção de destrancar, mas recolhi minha mão no
segundo seguinte pensando que talvez eu devesse ficar aqui pelo resto da escala.

Trinta minutos haviam se passado desde que eu estava ali, tudo estava silencioso
demais. Me levantei da privada e caminhei em passos lentos à porta, virei a chave lentamente
pra não causar barulho algum e respirei fundo antes de abrir a porta. Coloquei a cabeça pra
fora da pequena brecha que abri e vi o quarto vazio. Suspirei aliviada e abri a porta por
completo. Isso era ridículo. Eu falo merda e depois fico com medo da reação dele, não tem
lógica.

Mesmo só de calcinha e com a camisa social, peguei minha mala e sai do quarto indo
rapidamente em direção ao quarto de Marcel. Não quero pagar pra ver o que acontece quando
o Comandante voltar. 

Cheguei em frente ao quarto e dei duas batidas na porta, longos minutos depois a porta
se abriu revelando o Payne com uma toalha branca na cintura e outra secando o cabelo.
Algumas gotículas de água escorriam pelo seu abdome e eu não conseguia parar de olhar.

­ Camisa social, calcinha, malas. Você está fugindo de algo? ­ Payne disse me tirando
do meu devaneio, eu ergui meus olhos até seu rosto e abri um sorriso sem mostrar os dentes.

­ Posso usar seu quarto de esconderijo? ­ Perguntei e ele assentiu dando risada.

Eu entrei no quarto e deixei minha mala ao lado da cama onde Marcel estava deitado
com fones nos ouvidos e olhos fechados, não pensei duas vezes em me deitar ao lado dele. Ele
se assustou e abriu os olhos rapidamente, eu estava sorrindo e ele franziu a testa.

­ Dakota Wayne, que deselegante sua postura. Aparecer no quarto dos outros e ir se
deitando com o primeiro que encontra.

­ Oh me desculpe! É que você esta realmente irresistível deitado aqui. 

­ O que te trouxe aqui?

Eu me sentei na cama suspirando alto, Payne passou por mim indo em direção ao
banheiro e eu tive a visão do paraíso até o momento em que a porta se fechou. Olhei Marcel e
ele me fitava esperando uma resposta.

­ Tudo começou no avião quando a Megan disse que o Bieber ainda procura por ela e
ai eu fiquei emputecida. Daí eu divido o quarto com ele ­ Marcel franziu a testa ­ É, nós
dividimos... Enfim, então a gente acabou transando e depois nós discutimos e eu meio que
falei algo e ele ficou bravo. Eu fiquei trinta minutos no banheiro até me sentir salva o
suficiente pra sair de lá. Agora aqui estou eu.

­ Sua vida com o Bieber é uma aventura, não é mesmo? Pura adrenalina ­ Ele disse
ironizando ­ Bom Dakota, iremos sair hoje. Eu, Kennel e Payne. Você virá conosco ao Coco
Bongo, uma das boates mais sensacionais daqui!

­ Ótimo! ­ Sorri animada ­ Me ajuda escolher minha roupa?

­ Logicamente, quero você arrasando!
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17/10/2015 Imprimir ­ Fanfic Comandante Bieber ­ Spirit Fanfics

O resto do dia acabou por passar rápido, Kennel se juntou a nós no quarto e ficamos
os quatro conversando. Liam um príncipe comigo como sempre, e eu não conseguia parar de
pensar na possibilidade de mandar o Bieber pro inferno e ficar com ele, mas eu tenho a
impressão de que com o Payne seria tudo monótono demais...

Estava deitada numa das camas com o Payne quando ouvimos batidas na porta, eu
estalei meus olhos pensando que poderia ser o Bieber. 

­ Acho melhor você se esconder sabe... Vai que é o Christian Grey do paraguai ­
Marcel disse e eu explodi em gargalhadas altas tampando minha boca com minhas mãos logo
em seguida. 

Me levantei e me enfiei debaixo da cama. Cacete, isso é realmente um filme de terror.

­ Bieber ­ Marcel disse assim que abriu a porta e meu corpo enrijeceu, forcei mais as
mãos na minha boca e estava quase impossível de respirar.

­ A Dakota por um acaso está aqui?

­ Não, eu não vi ela do momento que nos separamos.

­ Hum... ­ Ele soou desconfiado ­ Se você ver ela, diga que eu estou procurando.

­ Com certeza direi.

A porta se fechou e eu tirei as mãos da boca podendo finalmente respirar direito.

­ Saia da toca Wayne, você já esta segura.

Me arrastei pra fora da cama e me coloquei em pé com um sorriso nos lábios.

­ Adoro brincar de esconde esconde.

­ A hora que ele te achar você ta fodida! ­ Marcel disse sério demais, sua voz soou
como de um homem ­ E já sabe, se apanhar e chorar vai apanhar de mim depois.

Revirei meus olhos ignorando a provocação. Payne estava calado me olhando.

­ O que foi?

­ Seus trajes interessantes, gosto de você de calcinha e camisa social amarrotada com
alguns botões abertos.

( . . . )

Comandante Bieber's P.O.V

A Dakota gosta de me desafiar, ela faz isso o tempo todo e eu honestamente não me
preocupo com as consequências. Mas ela deveria, porque piedade e dó é algo que não faz
parte do meu vocabulário quando eu tenho um chicote, um cinto, em minhas mãos.

E a Megan é uma vadiazinha sem freio, essa garota não sabe se colocar em seu lugar e
eu fico emputecido por causa disso. Ela não consegue entender que já era, que acabou, que pra
mim ela já é carta fora do baralho. Ficar enfiando essas minhocas na cabeça da Wayne não é
de muito bom grado.

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Eu admito que tenho a consciência de que a Dakota está chateada pelo que disse a
respeito de Alyssa e do nosso casamento, mas não é tão simples quanto parece. Eu só queria
que ela entendesse que não posso jogar pro ar meu casamento sem ter certeza de que tenho
pelo menos um resquício de sentimento por ela. Quando eu tiver a certeza e se eu realmente
sentir algo, ela pode ter certeza de que eu farei o que me pediu.

Eu tenho um lado amoroso, se não tivesse não seria assim com Alyssa. Eu não sou
bruto, seco, malvado, putão, controlador ou sei lá o que como julgam por ai... É só que meus
gostos peculiares falam muito mais alto.

E eu estou puto sim por ela ter sumido, e estou mais puto ainda pelo que ela disse a
respeito do Payne. Ela precisa aprender a medir as palavras. Se soubesse fazer isso as coisas
com certeza seriam menos dolorosas e mais fácil.

­ Justin ­ Margareth disse sorrindo ao abrir a porta e me ver.

Era tarde da noite já, por volta das duas da manhã e Dakota ainda estava sumida. Eu
não ia ficar em meu quarto moscando sozinho, decidi ir até Margareth conversar um pouco,
com ela eu conseguia me abrir como nunca.

­ Posso entrar? ­ Sorri.

­ Claro! ­ Ela deu espaço e eu entrei.

­ Achei que estaria com sua mais nova submissa ­ Senti deboche em sua voz, revirei
os olhos impaciente.

­ Não, ela sumiu desde hoje de tarde ­ Cocei o queixo ­ E eu estou realmente puto com
isso ­ Suspirei.

­ Sabe Justin, por que você ta levando as coisas tão longe com ela? Você nunca foi
disso, deveria fazer como fez com a Megan, a Jennifer, a Katherine, a Alice, a Danielle, a
Emilly, a Isabella, a...

­ Ok ­ Dei risada ­ Eu já entendi! Cacete, nem eu lembrava dessas meninas.

­ Oh... Mas eu me lembro de cada uma que passou pelos seus dedos ­ Ela disse
acariciando meu rosto.

Nós estávamos próximos demais e seus olhos azuis me fitavam intensamente.
Margareth acha que podemos ter algo de novo, embora na tripulação nossa convivência seja
extremamente profissional. 

­ Eu não entendo como você prefere essas garotinhas inexperientes à mim... 

­ Margareth... Por favor, a gente ja falou sobre isso ­ Eu disse tirando a mão dela do
meu rosto com cuidado.

­ O que você vê de tão interessante na Dakota? ­ Ela franziu a testa e cruzou os braços.

­ Eu não sei ­ Abri um sorriso fraco ­ Eu gosto dela. O jeito de menina que ela tem, as
manhas dela, a risada dela, a voz dela, os olhos castanhos, o jeito como ela fala comigo... 

Margareth começou a rir debochada e negou com a cabeça lentamente.

­ Você ta apaixonado ­ Ela colocou a mão na boca deixando seus dedos espaçados.
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­ Que ideia mais ridícula ­ Disse incrédulo ­ Eu não to apaixonado, eu só gosto dela.

­ Se você gosta, por que ainda trata ela dessa forma?

­ Eu não sei... Ela gosta.

­ Ela gosta?!

­ Aparentemente sim ­ Disse pensativo ­ Se não gostasse já teria se afastado de mim
há tempos.

­ Então ela se apaixonou por você.

­ Talvez ­ Dei de ombros.

Margareth ficou em silencio me observando atentamente. Ela se aproximou mais de
mim e tocou meus lábios com a ponta dos dedos.

­ Eu sinto falta de como a gente costumava ser... Eu e você.

­ Acabou Margareth, você sabe que acabou ­ Murmurei.

­ Por que você não fica comigo de novo? Eu não me importo em te dividir com a
Alyssa, mas eu sinto falta das suas mãos em mim me tocando daquele jeito... Eu fico com
outros homens, mas nada se compara a você. 

­ Margareth, não... Não confunda minha vinda aqui pra uma conversa amigável com
uma chance da gente reatar nosso caso. Já passou, acabou! Eu gosto de ter você como minha
amiga pra conversar.

­ Amiga ­ Ela riu desacreditada ­ Você é hilário Bieber, hilário ­ Saia do meu quarto.

­ Como quiser ­ Sorri ­ Me lembre de não procurar mais por você pra conversar.

Ela não me respondeu e eu sai do quarto batendo a porta com força. Enquanto andava
pelo corredor a porta do elevador se abriu revelando Payne com Dakota em seus braços. Ela
estava num vestido azul extremamente curto e aparentemente colado, seus cabelos soltos, um
salto preto alto demais. 

Travei meu maxilar sentindo uma raiva correr por todo meu corpo, o que diabos era
aquela cena? Payne me notou, mas continuou andando em passos firmes até onde eu estava.

­ O que aconteceu com ela? ­ Perguntei ríspido.

­ Ela bebeu um pouco demais ­ Ele disse simplesmente ­ Eu vou levar ela pro meu
quarto.

­ Não mesmo Payne, a Dakota fica comigo! Eu vou cuidar dela ­ Falei me
aproximando mais.

­ Cuidar? ­ Ele riu debochado ­ Cê nem sabe o que quer dizer cuidar Bieber, você só
sabe fazer mal a ela. Nunca vi ela dizendo que você tratou ela bem ­ Ele fez menção de sair
andando, mas eu impedi entrando na frente.

­ Eu vou cuidar dela ­ Disse firme e ele suspirou derrotado passando ela pros meus
braços, ela resmungou algo e o cheiro de tequila e vodca exalava de seu corpo. ­ Você fala
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que eu não cuido, mas deixou ela beber até apagar. Que controversa, não?

­ Se você encostar um dedo nela... ­ Liam semicerrou os olhos.

­ Depois que eu fecho a porta você não tem mais o que fazer ­ Sorri.

­ Eu to falando sério, Bieber.

­ Eu também, Payne.

Me virei pro sentido oposto dele e fui andando pro quarto, olhei Dakota largada em
meus braços e por um segundo repensei em tudo pelo que a gente já passou desde o momento
que ela entrou pra tripulação. A voz da Margareth dizendo que eu estou apaixonado ecoava
em minha mente sem parar me deixando incomodado. 

Abri a porta com um pouco de dificuldade e a fechei com o pé, segui direto pro
banheiro e a coloquei sentada no box escorada na parede. Arregacei as mangas da minha blusa
até meus cotovelos e liguei o chuveiro na água gelada. Ela não se moveu, apenas resmungou
mais uma vez e permaneceu de olhos fechados.

Depois de tê­la deixado debaixo do chuveiro por longos minutos eu a levei pro quarto
enrolada numa toalha, procurei por sua mala, mas não estava ali. De dentro da minha tirei uma
boxer e uma camiseta. Vesti ela com um pouco de dificuldade já que com o corpo dela todo
mole ela ficava pesada.

A arrumei na cama e puxei o edredom até sua cintura, tirei minha roupa e antes de me
deitar ao seu lado apaguei a luz. A puxei pra perto de mim e lhe beijei a testa antes de fechar
meus olhos tentando pegar no sono. 

( . . . )

Eu estava sentado na cama a observando acordar. Seus olhos se abriram lentamente e
ela fez uma careta colocando a mão na cabeça. Umedeci meus lábios me lembrando da noite
anterior, ela havia sumido e saído com Payne, isso me faz pensar que ela gosta mesmo de
gargalhar na cara do perigo. Agir dessa forma não é algo bom e ela ainda não percebeu. Tão
linda, mas tola. 

Ela piscou os olhos várias vezes e os pairou em mim franzindo a testa.

­ Vamos conversar, senhorita Wayne ­ Sorri sem mostrar os dentes.

Notas finais
Eu já falei um pacote nas notas iniciais, aqui só vou deixar mesmo a sinopse e o link da
minha fanfic nova :) 

APPEASE 

Sinopse: 
Aos 26 anos ele é considerado o homem mais rico de toda USA pela Forbes Magazine.
Jovem e bonito, dono de uma famosa grife masculina, sedento por prazer e cansado de ter um
bordel particular em seu apartamento ele decide dar vida a um secreto clube erótico. Assuage
Club. Um lugar onde homens e mulheres da alta sociedade após selecionados, e após
assinarem um contrato de sigilo absoluto, trocam experiências sexuais mantendo em segredo
suas reais identidades usando máscaras douradas e nomes fictícios. 

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14. TREZE ­ Cancun: Ménage

Notas do Autor
Mais uma nota inicial pra vocês amores da minha vida. 

Bom, como podem ver o nome do capítulo é MÉNAGE, ou seja, rola uma suruba hoje. Antes
de vocês lerem eu só quero advertir alguns pontos... É um pouco trabalhoso escrever um sexo
à três e eu acho que não ficou muito do jeito que eu queria, todo detalhado e etc, mas é meu
primeiro ménage então vou dar um desconto. 

Quem não gosta de ler esse tipo de coisa, por favor, não perca seu tempo querendo ler o
capítulo. Porque sim, ela fode com os dois ao mesmo tempo. Quero que leia esse ménage
quem realmente gosta da coisa e acha legal. O ménage vai ser com quem? Os personagens
mais óbvios da história. 

Mais uma coisa... Eu vou pedir encarecidamente que se você não curte a história, por favor,
não comente "sua história é lixo, mas continua pelo amor de Deus". Eu fico muito
emputecida com isso... Em todos os comentários assim que recebi eu respondi a mesma coisa
e poxa isso ta me exaustando já! Não tem necessidade de ficar sempre falando a mesma
coisa... É cansativo pra mim. 

Comandante Bieber já tem seu enredo, já tem seus personagens e suas características, não
vou mudar as coisas agora só porque não agradam poucos leitores... O Justin não vai acordar
de repente se tornando o melhor homem do universo... Poxa vida, vocês anseiam demais pelo
clichê e isso me faz pensar que SS não tem espaço pra ideias novas :/ 

De qualquer forma cambada de safada, espero que gostem do ménage e não fiquem excitadas
obrigada u.u 

E à vocês que amam Comandante Bieber, que gostam de verdade da história, que entendem
que a base dela é AGRESSÃO e SADOMASOQUISMO obrigada mesmo caralho! Se eu
ainda to aqui postando é por causa de VOCÊS! Um beijo nos seus corações. 

E VÃO LER APPEASE TAMBÉM, PORQUE TEM CAPÍTULO NOVO E O LINK TA
NAS NOTAS FINAIS! E TAMBÉM TEM UM AVISO IMPORTANTE LÁ NO FINAL.

"Você quer um pedaço de mim?"
Britney Spears

Dakota Wayne's P.O.V

Minha cabeça dói, minha boca parece mais com o deserto do Saara e o gosto não está
nada agradável. Mesmo a contra gosto fui abrindo meus olhos lentamente tendo a visão
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17/10/2015 Imprimir ­ Fanfic Comandante Bieber ­ Spirit Fanfics

embaçada do Justin. Pisquei algumas vezes tentando desembaçar minha visão e finalmente o
vi sentado me olhando sério, franzi a testa confusa.

­ Vamos conversar senhorita Wayne ­ Ele sorriu sem mostrar os dentes.

­ Como eu vim parar aqui? ­ Perguntei semicerrando os olhos e colocando a mão na
cabeça ao sentir uma pontada. Ressaca, porra!

­ Quem faz as perguntas sou eu, não você ­ Sua voz saiu áspera me deixando um
pouco irritada.

­ Bom dia pra você também Comandante! ­ Disse ironica e me levantei da cama
sentindo uma leve tontura.

­ Senhorita Wayne... Onde exatamente você esteve desde o momento em que saiu do
quarto?

A voz rouca dele estava me irritando e eu não estava com a minha sanidade boa o
suficiente pra ouvir qualquer merda ou responder qualquer pergunta desnecessária.

Permaneci em silencio e entrei no banheiro deixando a porta aberta. Pelo reflexo do
espelho eu vi Bieber se escorando no batente da porta e cruzando os braços, ele mantinha seus
olhos em mim.

Prendi meu cabelo num coque sem tirar meus olhos dele.

­ Vai ficar ai me olhando? ­ Me virei de costas pra pia e me escorei nela cruzando
meus braços

­ Eu estou esperando sua resposta.

­ Acho que eu não te devo satisfação do que faço. Até onde me lembro quem te deve
satisfações é sua esposa. Sua aliança leva o nome dela não o meu.

Justin riu desacreditado na minha postura e eu engoli a seco me mantendo firme. Meu
corpo começara a me alertar de que eu já havia dado um passo à zona de perigo, mais um
passo e eu cruzaria a linha vermelha.

­ Parece que alguém acordou corajosa hoje ­ Ele desencostou do batente e veio
andando até chegar a minha frente ­ Eu abaixaria a guarda se fosse você.

­ Você vai fazer o que? Bater em mim? Pode bater ­ Dei dois tapinhas de leve do lado
direito do meu rosto ­ To aqui esperando você relar em mim.

Eu o olhava tão atentamente que notei o exato momento em que suas pupilas
dilataram e seu maxilar travou. Sua respiração ficou pesada e seu peito descia e subia com
certa rapidez.

Ele umedeceu os lábios e sua mão acertou em cheio o lado direito do meu rosto me
causando uma ardencia quase insuportavel. Foi o tapa mais pesado e preciso que eu já levei de
suas mãos.

Meus olhos se inundaram, mas eu não me permiti chorar. Eu decidi enfrentá­lo sem
pensar no que viria depois e vou permanecer assim até o final. Doa o que doer.

­ Bate de novo Bieber, anda ­ Falei com a voz tremula ­ Não doeu nadinha.
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17/10/2015 Imprimir ­ Fanfic Comandante Bieber ­ Spirit Fanfics

­ Dakota Dakota... Não me provoca.

­ Ué... Não é o que você gosta de fazer? Achei que quisesse bater de novo ­ Sorri sem
mostrar os dentes.

Ele permaneceu em silencio e fechou os olhos respirando fundo. Eu aproveitei a deixa
e me esquivei dele saindo do banheiro com pressa.

­ Dakota! Aonde você vai?! ­ Ele perguntou saindo do banheiro ­ A gente ainda nem
começou a conversar direito. Você não ouse sair desse quarto ­ Ele disse semicerrando os
olhos quando eu toquei na maçaneta dourada.

­ Me faz um favor? Veja se eu to na esquina ­ Disse debochada e sai do quarto
fechando a porta.

Eu suspirei aliviada por sair do quarto e claro que eu me sinto uma imbecil por ter
enfrentado ele daquela forma, mas eu me senti no direito de bater de frente.

­ DAKOTA! ­ Olhei pra trás e estalei meus olhos. Ele vinha andando atrás de mim
cuspindo fogo pelos olhos.

FODEU!

Apertei o passo e quando eu notei já estava correndo pelo imenso corredor. A
adrenalina em minhas veias deixava tudo incrível, um pequeno sorriso tomou meus lábios
com a sensação. Brincar de pega pega com o Comandante me soa ótimo.

Olhei pra trás mais uma vez e cambaleei pra trás quando meu corpo se chocou contra
de alguém.

­ Dakota, hei... Por que você ta correndo? ­ Era Liam.

Eu senti um alivio imenso em tê­lo ali. Minha respiração estava descompassada e meu
coração totalmente arritimico.

­ Dakota! Eu to sem idade pra brincar de pega pega ­ Bieber disse enquanto se
aproximava.

Liam me colocou atras de si e eu me encolhi tentando me esconder de alguma forma.

­ Deixe a Dakota em paz, Bieber.

­ Nós estavamos apenas conversando e ela saiu correndo. Ande Dakota, vamos
terminar nossa conversa ­ Ele avançou pela direita e Liam avançou também ­ Payne, por
favor, isso é entre eu e a Dakota.

­ Não! Agora é entre eu e você ­ Liam disse com um tom de voz nada amigavel.

­ Payne, da licença. Eu to sendo educado cara, quero só resolver as coisas com a
minha garota.

Eu não aguentei e explodi em risadas atras do Liam ao ouvir a expressão que o Justin
usou pra se referir a mim. No mesmo momento os dois me olharam com a testa franzida.

­ Desculpe ­ Murmurei me recompondo ­ Justin nós não temos o que conversar.

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­ Não me lembro de ter pedido pra você falar ­ Bieber disse me olhando ­ Só me
lembro de ter pedido pra você voltar comigo pro quarto.

­ Você é hilário ­ Liam disse debochado ­ Olha o jeito que trata a Dakota, depois quer
conversar com ela.

­ Payne Payne... Você não sabe com quem ta lidando ­ Bieber se aproximou de Liam
quase roçando seu nariz no dele.

Eu sai de trás do Liam e vi a tensão que os dois exalavam.

­ Liam tudo bem... Eu vou conversar com...

­ Você não vai a lugar nenhum Dakota, ele não pode ditar cada passo seu ­ Liam disse
com seus olhos pregados ao Justin ­ E eu não tenho medo de você, nem um pingo. Você acha
que essa tua cara me intimida, mas ta muito enganado.

Eu não sabia quem olhar, mas dentro de mim eu estava quase dando um alvará pro
início de uma luta a lá UFC.

­ A Dakota vem comigo ­ Justin disse entre os dentes.

­ A Dakota vem comigo! ­ A voz do Marcel soou no corredor chamando a atenção de
nós tres ­ Ande gatinha, venha ­ Ele sorriu me passando conforto.

Eu fiquei estatica no mesmo lugar sem saber se ia ou se ficava.

­ Vá com o Marcel, princesa ­ Liam disse voltando a olhar Justin.

­ Dakota, se você for...

­ Se ela for o que? ­ Payne deu mais um passo a frente, eu jurava que eles iriam se
beijar a qualquer momento.

­ Você ta abusado demais ­ Justin disse com um sorriso debochado, ele suspirou
coçando o queixo e me olhou brevemente antes de socar a cara do Liam.

­ MEU DEUS! ­ Eu disse tampando a boca com as mãos.

Liam cambaleou pra trás, mas avançou em Justin em seguida.

­ POR DEUS, PAREM VOCÊS DOIS! ­ Eu gritei desesperada e tentei me enfiar entre
eles pra separar a briga.

Marcel se aproximou com cara de poucos amigos e se enfiou entre os dois que
pareciam dois gatos brigando. Ele conseguiu separar e meu inconsciente me fez me mover pra
perto de Liam. Seu lábio sangrava e sua respiração estava pesada. Seus olhos castanhos
exalavam raiva e estavam pregados ao Justin.

­ Isso já ta um inferno! ­ Marcel começou ­ Justin parece um cachorro louco querendo
bater em todo mundo, Liam querendo bancar o príncipe no cavalo branco e a Dakota é a
adolescente de 16 anos dividida entre o bad boy do colégio e o nerd certinho. Que caralho!
Isso é feio... Mais feio pro Justin que é casado e tem uma filha.

Os dois se comiam com os olhos enquanto Marcel dava seu discurso tentando levantar
a bandeira branca da paz.
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Justin me olhou e limpou o sangue do nariz com as costas da mão. Ele saiu andando
sentido nosso quarto e eu senti uma vontade de correr atrás dele. Porra, eu queria ir atrás dele.
Depois de tudo eu queria estar com ele, cuidar de seus machucados.

­ Nem ouse... ­ Marcel me advertiu parecendo ler minha mente.

­ Eu não ia fazer nada ­ Murmurei e olhei Liam ­ Esse corte no seu lábio... Me
desculpe por te colocar no meio disso.

­ Ta tudo bem ­ Ele sorriu fraco ­ Você só precisa parar de se meter em encrencas e
seguir meu conselho.

Assenti calada e nós tres seguimos para o quarto. Eu olhei pra tras uma última vez
quase saindo correndo em direção ao meu quarto, mas tudo o que fiz foi olhar pra frente e
engolir minha frustração.

Eu me sentei numa das camas assim que entramos no quarto e soltei o choro que
segurei no momento que levei o tapa no rosto.

Apesar de tudo eu me sentia uma merda, um nada. Burra mesmo eu sou, que cacete!
Não da pra afastar, pra ficar longe. Eu posso tentar, mas eu sei que vou querer dar passos para
trás.

­ Você não tem o direito de chorar! ­ Marcel disse se sentando ao meu lado, ele me
aconchegou em seus braços e começou um carinho bom em meus cabelos ­ Você sabe bem
que está ali porque quer, ninguém te obriga a nada... Ele não pode te obrigar a ficar nessa
situação, você pode muito bem se afastar.

­ Eu provoquei ele ­ Disse baixo depois de fungar ­ Eu quis enfrentar ele... Como ele
mesmo disse, acordei corajosa hoje ­ Ri nasalado.

­ Dakota, meu amorzinho, entenda que o Justin é o predador e você a presa ­ Marcel
me afastou de si e me olhou ­ Enfrentar ele seria o mesmo que uma gazela querer enfrentar
um leão. Não da, não tem como. Talvez no primeiro momento sim, mas o leão sempre vai
vencer no final ­ Ele enxugou as lágrimas do meu rosto.

Eu assenti levemente com a cabeça e esbocei um sorriso fraco. Minha sanidade estava
voltando à minha mente e a ficha estava caindo de que eu havia me metido num problemão.
Merda!

­ Hoje tem a festa do branco ­ Ele disse empolgado ­ E nós iremos, só beba com mais
moderação hoje, obrigado. Eu vou dar um checada no meu boy, até mais tarde ­ Recebi beijos
no ar e ele saiu do quarto fechando a porta.

Eu joguei meu corpo pra trás e fechei os olhos sentindo minha cabeça doer. Minha
boca ainda estava seca e eu estava um pouco enjoada, mas enjoada o suficiente pra me sentir
incomodada. Odiava vomitar, eu sempre chorava depois que isso acontecia.

­ Você quer comer alguma coisa? ­ Liam me perguntou e eu permaneci de olhos
fechados negando com a cabeça ­ Então pelo menos tome um banho... Quem sabe assim você
melhora da ressaca ­ O colchão se afundou na região do meu quadril e eu abri meus olhos
vendo ele sentado me olhando um sorriso. Seu lábio estava limpo sem o sangue, mas
visivelmente roxeado e um pouco inchado.

­ Me desculpa de novo, por isso. Que droga Liam, você não precisa me salvar
sempre... Eu provoquei, eu provoquei sabendo o que aconteceria ­ Suspirei frustrada.
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17/10/2015 Imprimir ­ Fanfic Comandante Bieber ­ Spirit Fanfics

­ Olha só... ­ Ele segurou minha mão e e entrelaçou nossos dedos ­ Eu gosto de você, e
gosto muito! Eu odeio saber que você não consegue, e ao menos tenta, se afastar do Bieber.
Ele é um imbecil e vai acabar te machucando mais ainda... Claro que eu vou tentar impedir
sempre que puder ­ Sorriu fraco.

Meu coração deu um solavanco com essa pequena­quase­declaração.

Dakota, por que você não se apaixona pelo Liam? Porque gargalhar na cara do perigo
é muito mais excitante.

­ Eu vou tomar banho... A gente pode ir comer algo depois? ­ Perguntei e ele assentiu
sorrindo ­ Ótimo. Eu já volto!

Separei roupas frescas e segui pro banheiro com a minha cabeça a mil.

( . . . )

­ O que aconteceu com a banda que você disse que tinha? ­ Perguntei.

Nós estavamos no salão do hotel comendo qualquer besteira. Depois do banho eu
estava me sentindo melhor e minha barriga roncava como nunca.

­ One Direction ­ Ele riu nasalado ­ Eu me tornei copiloto, Niall se tornou chefe de
cozinha, Harry se tornou estilista, Zayn se tornou sócio do pai e o Louis agente do FBI.

­ Agente do FBI?! ­ Franzi a testa.

­ Sim! Mas ele é um imbecil... Trai a esposa à rodo! Coitada.

­ Cacete ­ Dei risada ­ Engraçado vocês terem seguido caminhos opostos... Vocês
ainda se falam?

­ Eu mantenho mais contato com o Louis e o Zayn. O Harry e o Niall faz muito tempo
que eu não converso.

­ Canta pra mim! ­ Pedi com um sorriso imenso no rosto.

­ Não! Faz muito tempo que eu não canto, minha voz deve ta horrível.

­ Por favorzinho ­ Choraminguei ­ Canta! Eu quero ouvir sua voz ­ Fiz beicinho.

­ Não! E não me olha assim... ­ Ele desviou os olhos pro prato.

­ Liam... ­ Choraminguei mais um pouco.

­ Depois ok? Depois eu canto.

­ Certo! Vou te cobrar hein ­ Sorri sapeca e ele riu assentindo com a cabeça.

Depois que terminamos de comer resolvemos ir dar uma volta pela redondeza. Cancun
durante o dia é maravilhosa, pelo pouco que eu vi da pra notar que tem pontos turísticos
incríveis.

Nós andavamos de dedos entrelaçados quando Liam me puxou em direção à uma
banquinha. A praça por onde estavamos andando tinha tipo uma feirinha de artesanato ou

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17/10/2015 Imprimir ­ Fanfic Comandante Bieber ­ Spirit Fanfics

coisas parecidas.

­ Uma coroa de flores? ­ Perguntei dando risada e ele sorriu pra mim colocando na
minha cabeça.

­ Pra você se lembrar de Cancun e é claro se lembrar de mim! ­ Ele disse e em seguida
se virou para a mulher e pagou pela minha mais nova coroa de flores.

Voltamos a andar e nos sentamos em um banco de madeira pintado de branco, me
aconcheguei perto de seu corpo e seu braço passou pelos meus ombros

­ Me conta algo de você ­ Pedi baixo observando uma menininha aprendendo andar de
bicicleta. Seu pai a empurrava e ela tinha um sorriso imenso no rosto. No mesmo instante me
veio a lembrança do meu pai.

­ Quando eu tinha sua idade mais ou menos eu conheci uma garota, a Camilla. ­ Ele
começou a falar me tirando dos meus devaneios, me atentei à sua voz ­ Ela tinha acabado de
sair de um relacionamento de quatro anos, mas eu quis ficar com ela mesmo assim... Nós nos
casamos e...

­ Espera! ­ Me desencostei dele e o olhei perplexa ­ Você já foi casado?!

­ Já! ­ Ele riu fraco ­ Mas durou pouco tempo... A gente passou por momentos difíceis
quando o ex namorado dela surgiu das cinzas, ela quis voltar pra ele ­ Deu de ombros.

­ Oh... Que garota burra! E você nunca mais viu ela?

­ Não... Um dos motivos de eu ter me mudado pra cá foi esse ­ Liam me olhou com
um sorriso sem mostrar os dentes e eu senti que o assunto deixava ele meio chateado.

­ Eu nunca tive isso... Sabe... Coração partido. Nunca tive um cara que me magoasse a
ponto de me fazer perder uma noite de sono em lágrimas ­ Disse pensativa.

­ Mas você vai ter um dia... Isso é de lei pra qualquer ser humano, ninguém ta imune à
sofrer por amor. Veja eu por exemplo... Um homem de 35 anos apaixonado por uma garota de
18 anos que é extremamente confusa e gosta do perigo.

Eu o olhei no mesmo instante que ele disse estar apaixonado por mim e não sabia o
que dizer. Apaixonado por mim, ele não pode se apaixonar por mim... Cacete, que merda!
Abri um sorriso fraco sem mostrar meus dentes e sugeri que a gente voltasse pro hotel.

O caminho de volta foi silencioso e eu não permiti que ele entrelaçasse seus dedos nos
meus, minha cabeça estava mais confusa do que o normal. Ele errou em se deixar levar por
um sentimento que talvez nem exista... Talvez ele nem esteja apaixonado de fato, talvez só o
que ele sinta é um carinho por mim já que ele banca meu super herói sempre.

Nós entramos no elevador e paramos um ao lado do outro, eu o olhei de soslaio e ele
estava aparentemente inquieto. Seu lábio inferior preso entre seus dentes e sua perna direita
mexendo sem parar. 

­ Dakota, por favor, me ouve ­ Ele disse tão de repente que eu me assustei quando se
aproximou de mim guiando meu corpo até o espelho do elevador. Suas mãos segurando meu
rosto, seu hálito quente batendo em meu rosto e seus olhos castanhos pregados ao meu ­ O
que eu tenho que fazer pra você se apaixonar por mim?

­ Eu não to entendendo, Liam ­ Disse baixo dando uma risada fraca.
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17/10/2015 Imprimir ­ Fanfic Comandante Bieber ­ Spirit Fanfics

­ Eu que não entendo ­ Ele disse calmo ­ O que te atrai tanto assim no Bieber? O que
ele tem que eu não tenho?

Eu abri a boca tentando falar alguma coisa, mas nada saía. Eu não estava sendo capaz
de proferir uma palavra sequer ou emitir qualquer grunhido de deboche, ou desespero, ou
chateação, ou sei lá... Nós ficamos nos encarando e ele esperando uma resposta. Um suspiro
de frustração por sua parte tomou conta do elevador e no momento que ele soltou meu rosto e
se afastou de mim, meu corpo que estava tenso relaxou. 

­ Liam... Olha, eu... Não sei te explicar ­ Comecei a falar sem saber ao certo as
palavras certas a dizer, ele me olhava com a testa franzida e umedeceu os lábios. Ele me
parecia pensativo e se aproximou de novo tomando meu rosto com suas mãos, seus lábios
foram selados aos meus e eu fechei meus olhos quando nossas línguas se chocaram.

Ouvi a porta do elevador se abrir, mas não deixei que ele se afastasse. Suas mãos me
seguravam com força em minha cintura deixando nossos corpos colados, meus dedos
cravados em seus cabelos e nossas línguas num beijo lento e calmo. 

­ MINHA NOSSA SENHORA! SE O BIEBER VÊ ISSO VAI DAR MORTE ­ Liam
se afastou rapidamente de mim e eu sorri ao ver Marcel na porta do elevador ­ Depois um
reclama que leva soco na boca e a outra que leva uns tapas na cara. Vocês pedem por isso, eu
hein ­ Ele disse impaciente.

­ Ok pai, me desculpe ­ Disse debochada saindo do elevador com Liam em meu
encalço.

­ Vai debochando vai lindinha, você já está avisada ­ Ele semicerrou os olhos ­ Aliás,
muito mais do que avisada! E vamos logo pro quarto pra nós nos arrumarmos! Você vai me
dar um trabalho pra te arrumar ­ Marcel pegou na minha mão e foi me puxando ­ Eu não achei
nenhum vestido branco na sua mala, então tomei a liberdade de lhe comprar um, depois você
me devolve o dinheiro não se preocupe, e em relação ao seu sapato eu.... ­ Ele disparou a falar
enquanto me puxava e eu olhei Liam que andava logo atrás de mim, ele me olhava dando uma
risada fraca por conta da exaltação de Marcel e eu sorri olhando pra frente de novo.

O vestido que Marcel havia me comprado era realmente lindo! Todo branco de renda
e acinturado, na parte da saia ele era levemente rodado e extremamente curto, nas costas era
aberto. O sapato decidimos que seria o salto preto de sempre. 

Enquanto terminava de me arrumar eu travava uma batalha interna sobre ir falar com
o Biber ou não. Eu não havia o visto o dia inteiro e já passava das oito horas da noite. Me
olhei no espelho e só faltava os saltos e a maquiagem que ficaria por conta de Kennel. Payne
estava no banheiro tomando banho e Marcel ajudando Ken a escolher uma roupa, essa era
definitivamente a hora perfeita pra sair de fininho e ir conversar com meu Comandante. 

­ Eu estou aqui, mas meus olhos continuam pregados em você mocinha ­ Marcel disse
quando me aproximei da porta ­ Onde você vai?

­ Eu vou por ai... É rápido, eu já volto! ­ Disse sem o olhar e encostei a mão na
maçaneta dourada.

­ Não demore e não volte roxa, obrigado.

Sai do quarto ignorando o comentário e respirei fundo antes de seguir em direção ao
quarto. Eu estava descalça e isso tornava meus passos silenciosos demais me incomodando.
Parei em frente a porta do quarto e engoli a seco pensando que talvez não seja uma boa ideia

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estar aqui, mas meu inconsciente ta gritando pra que eu bata na porta. E assim o fiz, três
batidas costumeiras.

Ouvi alguns passos e meu corpo gelou, a porta foi se abrindo lentamente e o ar de
meus pulmões se esvaiu ao vê­lo com o cabelo desgrenhado, cara de sono e apenas com sua
boxer preta. Depois de passar meus olhos por cada parte de seu corpo pairei meus olhos em
suas íris carameladas. Ele me fitava sério e eu gaguejei ao pedir pra entrar.

­ Esqueceu algo aqui? ­ Ele perguntou simplesmente sem me dar espaço para entrar.

­ Eu quis... Na verdade... ­ Pigarreei ­ Eu vim ver você ­ Sorri fraco ­ Ta roxo aqui ­
Passei o dedo em meu nariz.

­ É, ta roxo.

­ A gente pode conversar? Mas conversar direito... Sem você encostar um dedo em
mim.

Ele me analisou por alguns segundos e uma risada fraca debochada saiu por entre seus
lábios.

­ É você quem me diz se eu vou encostar um dedo em você ou não. Você ainda não
aprendeu que meus passos dependem dos seus passos.

­ Eu só quero conversar.

­ Certo... 

Ele deu espaço pra que eu entrasse e em seguida fechou a porta. 

­ Me desculpa por hoje mais cedo... É que você me encheu de perguntas logo cedo e
eu não tava a fim de conversar por conta da...

­ Ressaca ­ Ele me interrompeu.

­ Isso...Ressaca ­ Murmurei.

Justin se aproximou de mim sem tirar os olhos dos meus, ele coçou a testa e em
seguida me analisou talvez pensando que eu deva ir pra forca ou sei lá, qualquer punição
dolorosa o suficiente pra eu nunca mais o enfrentar da forma que fiz.

­ Eu odeio o modo como o Liam olha pra você e to começando a achar que você quer
ele também. 

­ NÃO! ­ Me desesperei em negar o que eu ao menos sabia ao certo ­ Eu não quero o
Liam. 

­ Mas você sempre corre pra ele quando a coisa aperta pro teu lado quando ta
comigo... Sua mãe nunca te ensinou a enfrentar seus problemas de frente? ­ Ele franziu a testa
e acariciou minha bochecha. Eu fechei meus olhos já esperando por um tapa, mas ele não fez.
Abri meus olhos extremamente confusa ­ O que foi? Já ta com saudade dos meus dedos
estalando no seu rosto? Olha Senhorita Wayne, não vou mentir dizendo que não estou com
vontade de te marcar, minhas mãos estão coçando absurdamente. 

­ Então faça ­ Falei.

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­ Você quer que eu lhe dê um tapa na cara senhorita Wayne? ­ Ele me questionou num
deboche e eu assenti.

­ Não é o que você quer fazer, então...

Um sorriso se formou em seus lábios e mais uma vez ele acariciou meu rosto me
deixando tensa. Meus olhos desceram até sua boca e naquele momento eu só queria que ele
me beijasse. 

­ Eu só quero que você seja uma garota esperta ­ Ele começou dizendo e eu o olhei
nos olhos ­ Ande conforme o que eu digo e você não terá do que reclamar e muito menos sair
correndo pelo corredor de um hotel.

­ Ok ­ Disse baixo e sorri.

­ E você está aqui porque quer, eu não estou te obrigando a nada... E se você está aqui
sabendo exatamente como eu sou então tem que saber lidar com tudo o que eu te proporciono
sem sair correndo pros braços do Liam em busca de abrigo ou proteção... Eu quero ser seu
abrigo, eu quero que você se sinta protegida comigo apesar de perder a cabeça grande parte
das vezes. Eu quero que você precise só de mim, Dakota.

Justin Bieber é definitivamente o único homem capaz de me desestruturar por inteira.
Ele ele é como uma montanha russa que hora me deixa embaixo e hora em cima no topo do
mundo feliz e contente sentindo o ar fresco batendo em meu rosto. O humor dele oscila 90%
do tempo e eu não sei quanto tempo esse bom humor vai durar, esse tom de voz atencioso e
cheio de carinho. Eu pedi que ele fizesse o que estava com vontade e tudo o que eu tive foi ele
dizendo que quer que eu só precise dele.

Umedeci meus lábios e levei minha mão à sua mão que ainda estava em meu rosto,
senti sua aliança e tirei sua mão de mim. Fitei sua aliança dourada e eu não me senti culpada
por estar ali, por me permitir ser dele mesmo com tantas controversas e vírgulas. Devagar fui
tirando sua aliança e o olhei erguendo a aliança na altura de seu rosto.

­ Você não precisa disso quando ta comigo.

­ Você tem razão, eu não preciso ­ Ele sorriu me puxando pra mais perto e envolveu
seus braços em meu quadril ­ E acho também que esse vestido ta curto demais ­ Uma mão foi
parar na minha bunda subindo o vestido, senti ele apertar e ri nasalado ­ Onde você vai? 

­ Numa festa do branco... Vem com a gente ­ Envolvi seu pescoço com meus braços ­
Vai ser legal... Eu acho.

­ Festa do branco ­ Ele disse pensativo ­ E você vai com seu super herói Liam e sua
gazela de estimação Marcel?

­ Não fala assim ­ Disse séria segurando a risada ­ Eu vou com eles sim... Você pode
ir e ficar numa boa sem arrumar encrenca com ninguém ­ Sorri acariciando seu rosto.

­ Festa do branco, ok.

( . . . )

A música soava alta em meus ouvidos, mas eu ao menos me importava. Já se passava
das quatro horas da manhã e eu não sentia meus pés por conta do tanto de álcool que havia
ingerido. Justin ficou a noite inteira no meu encalço me mantendo o mais afastada possível de
Liam. Nossa condição física e mental estava a mesma, ele havia bebido tanto quanto eu, assim
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como Liam e o resto da tripulação, até a vaca da Megan estava junto. 

Senti um puxão na minha cintura e tropecei em meus pés.

­ Eu to querendo muito foder você sabia ­ Era Justin. Ele disse com a voz rouca e um
pouco falhada. 

Com uma de suas mãos ele colocou meu cabelo pro lado me causando arrepios.Fechei
meus olhos e abri um sorriso ao senti­lo mordiscar minha orelha.

­ Mas eu queria algo diferente dessa vez... ­ Ele voltou a dizer ­ Quando eu estava com
a Margareth, ela adorava ménage... ­ A mão que estava em meu cabelo desceu pra minha
bunda e eu senti meu vestido subir.

­ E você quer ver outro cara me fodendo? ­ Disse debochada dando risada.

­ Eu deixo você escolher ­ Ele sussurrou no meu ouvido apertando minha bunda com
força ­ Qualquer um daqui...

Eu sorri mordendo meu lábio inferior e me virei de costas pra ele, ele cravou os dedos
em meu quadril colando nossos corpos e eu sentei sua ereção roçando em mim. Corri meus
olhos até onde estava em meu alcance e sorri ao ver Liam virando o que me parecia uma
tequila. Me virei de frente pra Justin de novo e ele me olhava com um sorriso cafajeste, o
mesmo sorriso que me deu tantas outras vezes.

­ Eu quero o Payne.

Justin assentiu levemente com a cabeça e umedeceu os lábios.

­ Vá chamar o Payne, então.

Eu não demorei nem dois segundos pra atender ao seu pedido, andei até Liam com um
sorriso no rosto, eu não conseguia parar de sorrir, parecia até que eu tinha ganhado um prêmio
extraordinário com aquela proposta. Liam e Justin pra mim de uma vez só, até a mais virgem
de Atlanta aceitaria. Ele estava de costas pra mim e Marcel, Kennel e a vaca da Megan
estavam ali ao seu redor, quando me aproximei o suficiente cutuquei seu ombro com meu
dedo indicador, no mesmo instante ele se virou pra mim com um sorriso torto.

­ Eu quero te fazer uma proposta ­ Disse alto o suficiente pra que ele ouvisse por conta
da música alta. Ele assentiu com a cabeça e eu me aproximei mais encostando a boca em sua
orelha ­ O que acha de me foder junto com o Bieber? ­ Afastei meu rosto de sua orelha e o
olhei, ele me olhava aparentemente perplexo com o convite e pareceu desviar a atenção por
cima dos meus ombros, olhei pra trás e vi Justin brindando sua long neck de cerveja no ar com
um sorriso malicioso ­ Então? ­ Voltei a olhar pra ele e seus olhos castanhos já estavam em
mim.

­ A gente começa aqui e agora, eu e você? ­ Ele me segurou firme na cintura e eu dei
risada jogando a cabeça pra trás 

­ Acho melhor um lugar reservado...

( . . . )

Quente. Essa é a única palavra propícia para descrever a temperatura do elevador.

Enquanto Liam me beijava com voracidade eu sentia Justin atrás de mim levantando
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meu vestido e apertando minha bunda com força me fazendo dar um gemido abafado pelo
beijo. Ele afastou minhas pernas vagarosamente e deslizou dois dedos por cima da minha
calcinha, minha calcinha foi afastada pro lado e um calafrio percorreu meu corpo ao sentir
seus dedos entrando em mim tão lentamente que eu quis pedir pra que ele fosse mais rápido.
Uma mão de Liam foi parar em meu seio esquerdo e o beijo foi cessado quando seus lábios
foram direto pro meu pescoço.

A sensação de ser tocada por dois homens ao mesmo tempo é única, é excitante e eu
to me sentindo a garota foda da vez. 

A porta do elevador se abriu e Justin se afastou de mim assim como eu me afastei de
Liam. Ajeitei meu vestido e me agachei pegando o salto que estava jogado no chão. Nós três
saímos andando normalmente um do lado do outro, embora minha vontade fosse que eles me
pegassem ali no corredor mesmo. Nós chegamos na porta do meu quarto com o Justin e eu
estava inquieta pela demora dele em acertar o cartão magnético pra abrir a porta.

­ Vai logo Justin ­ Disse dando risada.

­ Eu não to acertando o negócio aqui ­ Ele disse com a voz rouca e eu revirei os olhos
pegando o cartão da sua mão. Na terceira vez eu consegui passar o cartão e a porta se abriu.
Nós entramos e Liam fechou a porta, joguei o salto pra qualquer lugar e me virei de frente
pros dois, eles estavam parados me olhando como se esperassem por alguma decisão minha. 

Me aproximei de Justin e o beijei. Um beijo rápido que me fez rir quando nossos
dentes bateram. Senti Liam vir atrás de mim e logo suas mãos estavam tirando minha calcinha
lentamente. Os dedos de Justin estavam cravados em meu cabelo repuxando alguns fios
próximos à minha nuca, ele mordeu meu lábio inferior com força me fazendo grunhir baixo
em reprovação. Ajudei Liam a se livrar da minha calcinha levantando uma perna de cada vez,
ele subiu as mãos pelas minhas pernas e as afastou, tocou minha bunda dando apertões com
força, seus dedos passaram lentamente pela minha intimidade e logo tocaram meu clítoris.
Cessei o beijo com Justin e gemi com a sensação boa percorrendo meu corpo.

Olhei Justin e lhe lancei um sorriso malicioso, fechei os olhos quando Liam meteu
dois dedos em mim com brutalidade. Seus dedos se moviam rápido demais me fazendo gemer
cada segundo mais alto, eu sentia cada pelo do meu corpo se eriçar. Justin foi subindo meu
vestido até se livrar dele por completo me deixando apenas com o sutiã, ele umedeceu os
lábios e aproximou o rosto do meu beijando o canto da minha boca, foi fazendo uma pequena
trilha de beijos até meu pescoço e seguido do beijo deu uma mordida dolorosa e prazerosa ao
mesmo tempo, cravei minhas unhas em seu cabelo puxando levemente a cabeça dele para trás.

Liam se levantou e me puxou de frente pra si me deixando de costas pra Justin, ele
roçou os dedos que estavam em mim no meu lábio inferior e eu chupei lentamente sem tirar
meus olhos dos dele.

­ Deita ela na cama, Payne ­ Justin disse com a voz rouca e um pouco arrastada. 

Eu não esperei que ele me guiasse até a cama, me apressei em me deitar com os
joelhos dobrados e as pernas afastadas, aproveitei que eles mantinham os olhos grudados em
mim e fui descendo meus dedos lentamente pela minha barriga, prensei meu lábio inferior em
meus dentes e com dois dedos toquei meu clítoris. Comecei a fazer movimentos lentos e
circulares, afastei mais as pernas e acelerei meus dedos. Gemi baixo ao sentir um leve
espasmo passar pelo meu corpo. 

Liam se aproximou de mim na cama e ficou entre minhas pernas, enquanto eu
brincava com meu clítoris ele foi metendo devagar três dedos em mim. Mordi meu lábio com
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mais força abafando mais um gemido. Olhei Justin e o chamei com o dedo indicador, ele se
aproximou de cama pela lateral e ficou de joelhos no colchão ao lado da minha cabeça. Sua
calça denunciava o quão excitado ele estava e tudo o que eu queria naquele momento era
chupá­lo. Ele foi abrindo a calça e eu não aguentava de expectativa. Liam afastou meus dedos
do meu clítoris e passou a língua devagar fazendo meu corpo estremecer. 

A calça de Justin estava abaixada e seu membro duro por debaixo da sua boxer branca
me deixou mais excitada ainda. Me apoiei na cama com os cotovelos e curvei meu corpo pra
frente ficando numa altura boa pra que eu pudesse fazer o que estava querendo tanto. Ele
abaixou a boxer e eu mordi meu lábio, ergui meus olhos até seu rosto e ele sorriu pra mim,
com a mão ele segurou em seu pau e eu aproximei meu rosto passando a língua lentamente
pela sua glande, devagarzinho fui chupando fazendo movimentos de vai e vem só na glande,
eu já sentia o gosto do pré gozo. Intensifiquei os movimentos colocando tudo o que conseguia
na boca, ele cravou os dedos em meu cabelo me fazendo ir mais rápido com a cabeça. Liam
havia parado de meter seus dedos em mim agora usando apenas sua língua. Meus gemidos
saiam abafados e eu sentia um prazer inexplicável, é algo tão surreal que não tem como
descrever a sensação de pertencer a dois homens.

Liam parou de me chupar e no mesmo instante parei de chupar Justin levando toda
minha atenção à ele. 

­ Fica de quatro que eu vou meter em você agora ­ Payne disse sério enquanto
desabotoava o cinto.

Me prontifiquei em ficar de quatro na cama e o Justin veio à minha frente, me apoiei
na cama com os cotovelos de um modo confortável que eu conseguisse colocar minha mão em
seu pau enquanto o chupava. Liam afastou mais minhas pernas e foi metendo em mim
lentamente, Justin forçou minha cabeça contra seu pau e eu ia alternando meus movimentos
entre mais rápido e mais devagar. Meus gemidos saiam abafados e minha respiração estava
ficando pesada. Justin afastou meu cabelo pro lado e acariciou meu rosto. Senti os dedos de
Liam estalando em minha bunda e um apertão em seguida, seus movimentos eram rápidos e
precisos me deixando quase como uma gelatina, minhas pernas poderiam fraquejar a qualquer
momento.

Liam saiu de dentro de mim e eu gemi abafado em protesto, não queria que ele tivesse
parado. Continuei chupando Justin, mas parei quando ele fez um rabo de cavalo no meu
cabelo e puxou minha cabeça pra trás me fazendo encarar seu rosto.

­ Vira essa bucetinha pra mim, vadiazinha ­ Ele me pediu num tom de voz áspero e
seus dedos acertaram em cheio meu rosto me fazendo dar risada pelo tesão que senti naquele
momento ­ Você gosta né, sua safada ­ Assenti com a cabeça e mordi meu lábio inferior. 

Me virei na cama e fiquei de costas pro Bieber, Liam estava à minha frente me
olhando com um sorriso malicioso no rosto, ele se aproximou mais de mim e eu segurei em
seu pau com uma das mãos, passei minha língua por toda sua extensão e ele ofegou baixo
passando os dedos pelos meus cabelos. Chupei devagar sua glande e fechei os olhos ao sentir
Bieber meter em mim bem devagar, chegava a ser uma tortura. Ele começou a se movimentar
mais rápido segurando em meu quadril com força. Eu chupava Liam e o masturbava com o
auxilio de uma das minhas mãos, mas era quase impossível continuar chupando ele com o
Justin metendo tão fundo e tão rápido em mim, eu sentia um calafrio percorrendo meu corpo e
meus gemidos não conseguia mais conter nenhum. 

­ Vai Dakota, chupa ele. Achei que desse conta de dois ­ Justin disse debochado dando
um tapão servido na minha bunda.

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Ergui meus olhos na direção do Payne e ele estava dando risada, ele estava tão
debochado quanto Justin. Seus dedos cravaram em meus cabelos forçando minha cabeça pra
frente, ele quem guiava meus movimentos. Fechei meus olhos sentindo meus pelos se
eriçarem e um espasmo percorrer cada centímetro do meu corpo. Meu coração palpitava
rápido e o prazer indescritível que eu sentia me fazia perder todos os meus sentidos. 

Liam forçou mais minha cabeça e disse que gozaria. Alguns instantes depois eu senti
sua porra quentinha invadindo minha boca, ele parou de forçar minha cabeça e me deixou no
controle da situação. Eu passei minha língua por todo seu pau limpando qualquer resquício de
porra. Não que isso tenha o melhor gosto do mundo, pra ser bem honesta não é muito
agradável, mas da pra engolir. Ah se dá! Passei a língua pelo meu lábio superior e o olhei
sorrindo. 

Justin havia gozado também, eu senti sua porra escorrendo em mim. Ele estava tão
ofegante quanto eu e Liam. Me sentei na cama e olhei os dois.

­ Eu quero mais ­ Disse com a voz entrecortada pela respiração pesada ­ Mas eu quero
os dois.

Liam se deitou na cama e eu fui por cima colocando uma perna de cada lado do seu
quadril. Aproximei nossos rostos e o beijei com calma enquanto ele acariciava minhas costas.
Justin se posicionou entre as pernas de Liam e atrás de mim, senti ele meter um dedo em mim
bem devagar. Seu dedo saia e entrava sorrateiramente me deixando arrepiada dos pés à
cabeça, logo ele enfiou o segundo dedo, mas manteve o ritmo lento. Intensifiquei o beijo
mordendo com força o lábio inferior de Liam, ele gemeu baixo e eu já comecei a sentir seu
pau roçando em mim. Eu rebolava pra que Justin enfiasse seus dedos mais fundo  e
consequentemente o pau de Liam roçava em mim. 

Justin tirou os dedos de mim e Liam logo em seguida meteu em mim com força, gemi
abafado contendo um gritinho estridente. Senti tapas em minha bunda depois que a empinei e
em seguida Justin começou a pincelar seu pau em mim por trás, senti ele forçando seu pau em
mim e cessei o beijo com Liam olhando pra trás. Ele me olhou com a testa franzida e eu abri
um sorriso pra que ele continuasse. Foda­se se fosse doer, eu precisava muito dos dois em
mim. 

Retomei os lábios de Liam enquanto ele metia em mim com certa rapidez, isso fazia
com que as investidas de Justin se tornassem um tanto quanto dolorosas. Escondi meu rosto
na curvatura do pescoço de Liam e mordi com força ao sentir Justin entrando em mim
lentamente. Uma lentidão dolorosa e nem um pouco prazerosa, mas eu não queria que ele
parasse. Liam diminuiu seus movimentos entrando num consenso com Justin. Aos poucos eu
fui me sentindo completamente em estase por estar sendo preenchida pelos dois de uma única
vez. Ambos aceleraram seus movimentos e eu acabei por gemer alto no ouvido de Liam, seus
pelinhos se eriçaram. 

Nossos corpos se movimentavam numa mesma sincronia, me apoiei na cama com
minhas mãos e fechei meus olhos com os espasmos que percorriam meu corpo sem parar.
Cravei as unhas no lençol esboçando um sorriso pra Liam que me olhava com a boca
entreaberta. Sua respiração estava pesada e seu peito subia e descia rapidamente. 

­ Mais rápido ­ Pedi entre um gemido e outro e assim Liam o fez enquanto colocava
meu cabelo pra trás.

Eu estava entrando num estase tão intenso que meus braços falharam me deixando
mais uma vez com o corpo colado ao de Liam, ele começou a beijar e mordiscar meu pescoço.
Eu ouvia seus gemidos baixos e fechei meus olhos sentindo que logo teria meu orgasmo.
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( . . . )

Comandante Bieber's P.O.V

Eu despertei do meu sono sentindo minha cabeça latejar, permaneci de olhos fechados
incomodado com a claridade do quarto. Bocejei e já logo senti um gosto horrível de bebida na
boca. Fui abrindo meus olhos lentamente tendo a visão embaçada do pequeno criado mudo ao
lado da cama, cocei meus olhos afim de desembaçar e pisquei repetidas vezes só pra ter uma
pequena noção de onde eu estava. Flashes da noite passada me invadiram a mente e tudo o
que me lembro é de estar numa festa com a Dakota, depois disso foi como se tudo tivesse sido
apagado da minha mente. Que merda! 

Me movi a cama e senti Dakota deitada ao meu lado, me virei de frente pra ela e antes
mesmo de um sorriso se formar em meu rosto eu vi ela abraçada com outro cara. QUE
PORRA É ESSA? Me sentei na cama desesperado e vi que o cara era o Payne. 

O Payne estava dormindo abraçado com Dakota. 

Notas finais
Sua danada, tomara que cê tenha gostado da putaria! Mas agora sério, antes de divulgar aqui
Appease eu quero saber quantas de vocês gostam de fanfic de Incesto. Eu quero MUITO
saber quem leria algo assim caso eu escrevesse... Opiniões, obrigada e de nada. 

ALIÁS! ESQUECI DE AGRADECER AOS QUASE 600 FAV, AOS 40 COMENTÁRIOS
DO ÚLTIMO CAPÍTULO! POOOOOOOOOOOOORRAAAAAAAAAA VOCÊS SÃO
SENSACIONAIS *­* QUERO AMAR CADA UM DE VOCÊS MAIS DO QUE JÁ AMO
<33333333 

Eu vou deixar aqui pra vocês minhas redes sociais pra quem quiser :) 
INSTAGRAM: eubiareiis 
TWITTER: eubiareiis 
SNAPCHAT: bmesquiita 
WPP: (19) 995808239 

AGORA SIM, APPEASE! 

APPEASE 
Aos 26 anos ele é considerado o homem mais rico de toda USA pela Forbes Magazine.
Jovem e bonito, dono de uma famosa grife masculina, sedento por prazer e cansado de ter um
bordel particular em seu apartamento ele decide dar vida a um secreto clube erótico. Assuage
Club. Um lugar onde homens e mulheres da alta sociedade após selecionados, e após
assinarem um contrato de sigilo absoluto, trocam experiências sexuais mantendo em segredo
suas reais identidades usando máscaras douradas e nomes fictícios. 

http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction­justin­bieber­appease­2668977 

15. QUATORZE­ Cancun: Sei que estou agindo feito louca
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Notas do Autor
Odeio fazer notas iniciais, avemaria! 

ENFIM queridos leitores antes de qualquer A ou vírgula ou quero agradecer imensamente
aos mais de 600 favoritos, aos mais de 50 comentários no capítulo anterior! 

Confesso a vocês que estava apreensiva com o ménage, com medo da reação de vocês e tudo
mais, mas poxa! Só tive comentário positivo e isso me deixou imensamente feliz pra escrever
um futuro ménage... Não aqui claro. 

Eu queria dizer pela última vez que Comandante Bieber não tem foco nos sentimentos entre
os personagens principais, uma garota disse que a minha história é a única que em 13
capítulos nunca teve amor e mimimi, mas é claro! Se eu quisesse focar no amor dos
personagens eu abandonaria essa ideia de sadomasoquismo, de agressão e o jeito explosivo
do Justin. Então, por favor, não me cobrem mais isso. Obrigada e de nada. 

MAS ALIÁS, nesse capítulo tem um resquício dos sentimentos do Comandante, PORÉM
não significa que ele vai ficar gayzado o resto da história. Cacete, não mesmo! Ele só tem
esses surtos esporadicamente. 

Eu espero que vocês gostem desse capítulo, ele fugiu 85% do que eu queria, MAS amei o
resultado *­*. Principalmente a última frase do capítulo tuts tuts tuts. Me perdoem se tiver
algum erro de escrita. 

Comandante Bieber com novidades em breve e novos personagens, aguardem! HÁ! 

Nas notas finais irei deixar minhas redes sociais pra quem quiser e a sinopse e o link da
minha fic nova INZEST. E PORRA, MAIS DE 200 FAV SÓ NO PROLOG *­* 

Anyway, 

Boa leitura passageiro! E aperte seus cintos, porque bom... As coisas podem não terminar tão
bem assim.

"Aposto que ainda tenho esperanças que depois dessa febre eu sobreviverei. 
Sei que estou agindo feito louca, estou presa, tudo está nebuloso. 
Com a mão no coração, estou rezando para sobreviver a isso tudo"
Selena Gomez

Comandante Bieber's P.O.V

Dakota e Liam dormindo abraçados, e sem roupas, devo frisar, me deixou emputecido
a ponto de sentir minhas bochechas queimarem de tanta raiva. Eu travei meu maxilar e cerrei
os punhos tentando de alguma forma exalar pra fora o ódio que eu sentia com aquela cena.

Ver a minha Dakota, a minha garota, nos braços de outro cara foi o suficiente pra
foder com o meu emocional, porque é claro que eu tenho um lado emocional. E na minha
cabeça estava tudo confuso demais, porque eles estavam sem roupa e eu também. Comecei a
buscar lembranças na minha mente de algo sobre a noite anterior, mas tudo o que eu me
lembro é Dakota roçando o corpo em mim enquanto dançava.

Passei as mãos no meu rosto na esperança de que aquilo fosse uma miragem, mas
assim que abri meus olhos eles continuavam ali. Olhei ao redor da cama e achei minha boxer
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a vestindo em seguida, me sentei na cama ao lado de Dakota e resolvi acordá­la.

­ Dakota ­ Disse alto cutucando o braço dela com força. Ela se moveu e resmungou
algo se aninhando mais ainda no Payne.

Respirei fundo canalizando alguma porra de energia boa, mas tudo o que a merda do
quarto exalava era meu ciúme e o quão emputecido eu estava.

­ Acorda porra! ­ Esbravejei puxando ela pelo braço pra que se afastasse de Liam.

Ela acordou assustada e eu via seu peito subir e descer rapidamente. Sua atenção se
voltou toda pra mim e ela parecia confusa.

­ Justin? ­ Sua voz soou rouca e baixa.

­ Que merda é essa Dakota?

­ O que? Eu não to entendo ­ Ela franziu a testa e coçou os olhos.

Correu os olhos pelo quarto e pairou em Liam que ainda permanecia dormindo
tranquilamente.

­ O que... Oh céus, o que aconteceu? ­ Ela me olhou visivelmente desesperada ­ Justin
eu não... Por que o Liam ta aqui?

­ Estamos os tres sem roupas, provavelmente fizemos a festa do cabide e depois
dormimos o resto da noite ­ Falei ironizando e ela fechou a cara ­ Vamos lá Dakota, que
pergunta mais imbecil! ­ Ri debochado.

­ Eu não sou burra ­ Ela disse num murmurio visivelmente emburrada ­ Eu só queria
entender.

Liam começou a acordar devagar e eu acompanhei cada movimento como se fosse em
câmera lenta. Desde o momento em que ele se espreguiçou ao momento em que ele abriu os
olhos tentando se acostumar com a claridade do quarto.

­ Justin? ­ Ele disse confuso de testa franzida.

­ Liam... O que aconteceu noite passada? ­ Dakota perguntou a ele.

­ Eu não sei... A gente saiu e... Não sei ­ Ele deu de ombros ­ Por que você ta pelado?

­ Porque eu comi você a noite toda ­ Sorri e ele estalou os olhos.

O silencio se instalou entre nós e eu olhava Liam de testa franzida enquanto ele
parecia extremamente pensativo. Meu sangue ferveu quando seus olhos mediram cada
centímetro de Dakota.

­ A gente transou com a Dakota ­ Ele disse como se tivesse descoberto a cura do
cancer ou algo da mesma proporção ­ Eita porra, a gente fez um menage com a Dakota!

Ouvir ele falar aquilo pareceu ter finalmente feito com que minha ficha caísse, eu
deveria estar extremamente chapado quando propus ou aceitei isso. Caralho, ta rpa nascer cara
mais possessivo do que eu e ai de repente num passe de mágica eu divido a minha menininha
com outro cara. Pior disso tudo é ver a expressão do Liam, o rosto dele exibia um resquício de
sorriso de satisfação e foi a gota d'agua.
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17/10/2015 Imprimir ­ Fanfic Comandante Bieber ­ Spirit Fanfics

Avancei nele lhe acertando um soco no rosto pegando no canto de sua boca, ele
gemeu de dor e eu senti meus dedos doerem também por ter acertado de mal jeito, mas foda­
se! Eu quebro meus dedos, mas não sem antes quebrar a cara desse imbecil.

­ AI MEU DEUS, JUSTIN, NÃO! ­ Dakota disse em perfeito desespero e assim que a
voz dela ecoou em meus ouvidos meu corpo inteiro estremeceu por conta da raiva que senti.
Eu a olhei com meu maxilar travado e a empurrei com força o suficiente pra que ela fosse
parar no chão.

­ Com você eu converso depois, sua vadia ­ Esbravejei sentindo minha respiração
pesar e eu to pouco me fodendo pra cara dela de assustada ­ E se você sair do quarto eu te
persigo por essa porra de hotel inteiro, você me ouviu? ­ Ela assentiu calada ­ ME
RESPONDE PORRA!

­ Ouvi Justin, eu ouvi ­ Sua voz saiu num fio e totalmente embargada

­ E engole a porra do choro!

­ Bieber, cara, calma, vamos conversar ­ Liam disse e eu o olhei. Havia sangue onde
acertei e ele limpava com o dedo.

­ Conversar?! Você fode com a Dakota e quer conversar? ­ Falei incrédulo ­ Eu
deveria acabar com você!

­ Então acaba, vem Bieber, pode vir, mostra o que você sabe! ­ Liam disse me
desafiando e eu umedeci meus lábios dando uma risada sarcástica. Esse merda não sabe quem
ele ta desafiando.

Minha mão direita foi de encontro ao seu rosto mais uma vez, mas ele foi rápido o
suficiente pra me acertar de volta. Meu rosto do lado esquerdo latejava e doía. Acabei por me
levantar da cama e coloquei a mão em meu rosto sentindo quão quente ele estava. Liam se
levantou e vestiu a boxer que tava caída no chão, ele olhou pra trás em direção à Dakota que
estava sentada encostada na parede abraçando seus joelhos, ela chorava em silencio e eu
revirei os olhos com a cena dramática. 

­ Você não vai encostar um dedo nela ­ Liam disse se aproximando de mim quase
roçando seu nariz no meu, seus olhos pregados aos meus e sua pupila dilatada.

­ Ah eu vou sim ­ Semicerrei os olhos ­ Você não tem que se meter nisso Payne, no
modo como eu resolvo as coisas com a Dakota.

­ Eu me meto sim Bieber, porque ela não é sua garota, ela não é nada sua. Ela só é
uma garota de dezoito anos que caiu nos seus encantos ­ Ele disse com deboche ­ Você é
casado, tem uma filha, qual a lógica? Você é doente Bieber! Você não tem um pingo de
carinho pela Dakota, se tivesse não trataria ela assim como lixo! Porque é assim que você trata
ela, como um brinquedo, um objeto. 

­ Ela ta aqui porque quer Payne, se ela não quisesse já teria saído fora! E você quer
sempre bancar o cara legal, o super herói. Já parou pra pensar no que você é pra ela? Um step.
Você é o cara pra quem ela corre quando tudo fica perigoso comigo, é pra você que ela vai.
Você é o step dela, mas eu sou o cara pra quem ela sempre volta ­ Sorri vitorioso ao vê­lo
mudar a expressão ­ A verdade dói não é mesmo? Quantas vezes ela veio atrás de mim,
quantas vezes ela abaixou a cabeça pra mim... Ela gosta de estar comigo e é comigo que ela
vai ficar.

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17/10/2015 Imprimir ­ Fanfic Comandante Bieber ­ Spirit Fanfics

­ Você não merece um terço do que ela ousa sentir por você ­ Liam disse com repulsa.

­ Sabe o que ela disse pra mim esses dias? Que eu sou como fogos de artifício em
noite de ano novo e ela a criancinha de cinco anos encantada por cada brilho no céu ­ Abri um
sorriso debochado ­ Isso significa algo bom não é mesmo?

­ E pra você? Pra você ela é o que?

Eu me calei. Me calei a ponto de repetir essa pergunta à mim mesmo várias vezes
seguidas, o que a Dakota é pra mim? Eu acho que ela é algo que eu nunca tive antes, porque
por mais que eu não me expresse o que eu sinto por ela é realmente esquisito e novo. Talvez é
mais do que eu senti quando comecei a me envolver com a Alyssa. Eu tenho a Dakota de
todas as formas possíveis e imagináveis e eu não me arrependo de cada segundo ao lado dela,
mesmo com meu jeito estourado eu quero cuidar dela, quero ser o que ela precisa, quero ser
quem ela pode confiar, quero ser o cara pra quem ela se entrega de corpo e alma no dia a dia,
na cama, em tudo... Mas é uma pena meu outro lado se sobressair nisso que eu posso chamar
de sentimento.

­ Acho que isso não te diz respeito ­ Respondi seco.

­ Ta vendo? ­ Ele gargalhou debochado ­ Você não sente nem pena dela. 

Eu o empurrei com força fazendo seu corpo cambalear pra trás.

­ Você é um filho da puta Payne!

­ PAREM OS DOIS! ­ Dakota berrou no quarto e nós a olhamos ­ EU TO CANSADA
DISSO, VÁ EMBORA PAYNE, SAIA DO QUARTO. TCHAU! ­ Ela abriu a porta. Vê­la
assim puta da vida e ainda por cima pelada me deixou com um tesão desgraçado. 

Liam olhou pra mim antes de sair do quarto sem ao menos olhar Dakota. Ela fechou a
porta e me olhou cruzando os braços.

­ Acho que você deveria tomar um banho ­ Disse simplesmente e ela seguiu pro
banheiro.

Eu fui atrás, claro que eu iria atrás. Assim que fechei a porta passei a chave. Ela já
estava dentro do box ligando o chuveiro e eu me apressei em entrar junto mesmo de boxers e
fechar a porta de vidro. 

Ela estava de costas pra mim e eu via a água escorrendo pelo seu corpo, seu cabelo
molhado e colado em seus costas, sua cintura fina, sua bunda empinada e durinha com ligeiras
marcas das chicotadas que ela já levou. Marcas que eu tenho certeza que não sairiam nunca
mais. Me aproximei em passos lentos e coloquei seu cabelo pro lado deixando em evidencia
suas costas também com algumas marcas, seu corpo se enrijeceu com o toque dos meus
dedos.

­ Quando você vai se tornar uma menina inteligente? ­ Perguntei baixo distribuindo
breves selinhos em seu ombro até a curvatura de seu pescoço, seus pelos se eriçaram e ela
inclinou a cabeça pro lado oposto ­ Transar comigo e com o Payne de uma vez só é ser
gananciosa demais, achei que eu fosse o suficiente pra te fazer gemer ­ Cravei meus dedos em
sua cintura colando nossos corpos ­ Você me desafia cada segundo mais, ainda não tem medo
das consequências?

­ Não ­ Ela murmurou.

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17/10/2015 Imprimir ­ Fanfic Comandante Bieber ­ Spirit Fanfics

Eu a virei de frente pra mim e a encostei no azulejo branco com brutalidade ouvindo
um grunhido em protesto. Acariciei seu rosto analisando cada milímetro de sua feição. Seus
olhos em tom de avelã pregados em mim inundados em lágrima surtiam um brilho diferente e
chamativo.

­ Engole o choro princesa ­ Disse dando um sorriso ­ Deixa pra chorar depois... Pra
quando sentir meus dedos estalando em você... 

­ Você é doente ­ Ela disse com a voz embargada.

­ Doente, eu?! Então estamos disputando o topo do pódio, porque eu sou doente de
agir assim e você doente por ainda permanecer aqui. Você tem livre arbítrio pra sair, meu
amor, a escolha é sua ­ Me afastei dando espaço pra que ela passasse. 

Ela fungou baixo deixando suas lágrimas escaparem, eu mantinha meu sorriso
esperando que ela seguisse em frente, minha expectativa pra que ela desse algum passo era tão
grande que por dentro eu estava inquieto. E quando ela deu passos com o intuito de sair do
box eu a puxei pelo braço cravando meus dedos em sua pele, seu corpo se chocou mais uma
vez no azulejo e ela fechou os olhos.

­ Você disse que eu podia sair.

­ Ah, mas eu não aguentaria se você saísse e me deixasse aqui... Você não sabe como
eu preciso de você Senhorita Wayne e não sabe como minhas mãos estão coçando nesse exato
momento ­ Disse após aproximar nossos rostos ­ Abra seus olhos eu estou bem aqui na sua
frente e gosto de atenção.

Ela abriu os olhos evitando olhar diretamente em meus olhos. Eu não consigo explicar
a raiva que a cada segundo toma conta de cada célula em meu corpo, me sinto frustrado por
ter dividido ela diretamente com outra pessoa, me sinto impotente. Travei meu maxilar ao
segurar firmemente em seu pescoço sem apertar com muita força, ela me olhou assustada e
colocou a mão sob a minha.

­ Me solta Bieber, você ta me machucando ­ Sua voz saiu trêmula e seus olhos se
inundaram novamente à ponto de não conseguirem suportar uma lágrima sequer.

­ Por que você tem que ser assim? Tão burra e desafiadora. Isso é divertido pra você?

­ Me solta Bieber ­ Ela repetiu apertando a mão na minha.

­ Eu te fiz uma pergunta caralho! ­ Esbravejei e ela apertou os olhos deixando nítido
seu choro sentido.

­ Me solta, por favor ­ Sua voz saiu num fio.

Soltei seu pescoço, mas em seguida segurei em seus braços com força prensando seu
corpo na parede. Minha respiração estava pesada e meus dedos cada vez mais cravados em
sua pele.

­ Você é minha ­ Disse seco.

­ Eu sei ­ Ela murmurou virando o rosto pro lado.

­ Olha pra mim quando eu estiver falando com você! ­ Segurei em seu rosto com força
fazendo com que olhasse pra mim.

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Eu não consigo sentir pena quando tudo parece girar em torno da minha frustração, as
coisas poderiam ser melhores se ela me ajudasse, mas a cada um passo pra frente são quinze
para trás. Eu não sei lidar com esse tipo de coisa, parece até que eu to lidando com uma
criança, ou não, porque até a Rebecca seria mais inteligente nessa situação. 

­ O que eu sou pra você?

­ O que?

­ É, o que eu sou pra você...

Me afastei dela rapidamente e os olhos dela grudados em mim chegavam a me
incomodar absurdamente. Passei as mãos pelo rosto nervosamente e impaciente, por que
diabos ela veio me cobrar a resposta dessa pergunta? Que caralho!

­ Eu já falei um milhão de vezes que você é diferente e blá blá blá ­ Respondi
impaciente e entediado. 

Ela riu incrédula negando com a cabeça e enxugou suas lágrimas. A água do chuveiro
caía à sua frente e o banheiro já estava inundado em vapor, o box de vidro estava embaçado o
suficiente pra um desenho feito à dedo.

­ Você é previsível e imbecil! Que porra Bieber, eu queria tanto te deixar pra lá, sabe?
Mas você parece que ta sempre me impedindo de seguir por qualquer outro caminho. Você ta
sempre acabando com o meu emocional, me deixando confusa, e cada segundo no meio disso
tudo é uma tortura ­ Ela desatou a falar e sua voz saia embargada enquanto lágrimas e
lágrimas escorriam por seu rosto levando já o último resquício da maquiagem que usava na
noite anterior. Ela gesticulava de uma forma pouco exagerada e vez ou outra um sorriso
debochado surgia. 

Por um segundo, um mísero segundo eu senti vontade de abraçá­la e dizer que tudo
bem, que eu seria o príncipe encantado ou um super herói estilo Liam Payne, mas no
momento em que ela me empurrou numa tentativa de deixar o box, todo esse pensamento foi
pro lado trazendo o reflexo pra minha mão. Meus cinco dedos foram parar em seu rosto
causando um estalo alto e uma ardência na minha mão.

Ela me olhou exalando raiva e engoliu a seco se aproximando de mim roçando o nariz
no meu.

­ Encosta mais um dedo em mim que eu te digo com todas as letras do universo que
isso aqui ­ Ela apontou pra nós ­ Já era. 

­ Você não teria coragem.

­ Ah eu teria sim, afinal você sempre me chama de burra não é mesmo? Quero ser
inteligente igual você sempre pede ­ Ela sorriu ­ Pra mim já chega, eu cansei de ser tratada
como um nada por você! Liam tem razão, você não merece um terço do que eu ouso sentir.

­ Agora você vai dar ouvidos à ele ­ Gargalhei debochado ­ Presta atenção no que
você fala Dakota, você não pode simplesmente me deixar aqui.

­ Eu posso e eu vou! ­ Ela disse firme tentando passar por mim. Eu a peguei pelo
braço mais uma vez e a empurrei contra a parede. Ela já estava me tirando do sério.

­ Você é minha, ouviu bem? Minha! Por mais que não esteja tatuado Bieber na tua
testa.
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­ Eu não sou de ninguém ­ Ela rebateu seca.

Fechei meus olhos respirando fundo.

­ Some da minha frente Dakota ­ Pedi e no segundo seguinte senti ela esbarrando em
mim e ouvi a porta do box deslizando. Ela saiu do banheiro batendo a porta e eu me enfiei
debaixo do chuveiro sentindo a água morna caindo por todo meu corpo, escorei na parede
tentando entender o que estava de fato acontecendo comigo, que caralho.

Dakota Wayne's P.O.V

Eu sai do banheiro sentindo a ardência em minha bochecha, minhas costas dolorida
pelas vezes em que ele me jogou contra a parede, assim como minha cabeça também doía. Eu
não consigo expressar como me sinto diante de tudo isso, eu ao menos me lembro do que
ocorreu e de como ocorreu. Só sei que se estávamos os três juntos noite passada foi com o
consentimento de todos. 

Me envolvi com uma toalha branca e sai do quarto com o cabelo pingando e colado à
minhas costas. Chorar parecia meu único alívio e eu me sinto confusa por ter dito que não
queria mais estar ali, afinal é claro que eu queria estar ali, mas meu emocional não aguenta
mais um pingo dessa tortura. 

Vê­lo discutindo com o Liam, ambos dizendo coisas a meu respeito um para o outro,
isso fez eu me sentir uma pessoa horrível, principalmente ouvir Justin proferir com todas as
letras que Liam era meu step e só.

Meus passos me guiaram automaticamente ao quarto de Marcel e Liam, fiz menção de
bater na porta, mas recuei. Eu não sabia se Liam estava ali e não queria chorar as pitangas ao
meu amigo, mas ficar no corredor enrolada numa toalha e com água pingando de meu cabelo
não era uma opção viável.

Dei três batidas na porta e aguardei alguém que abrisse a porta. Minutos que mais
pareceram eternidade se passaram e a porta de abriu revelando um Marcel com o cabelo
despenteado a boca notavelmente inchada e avermelhada, olhei por cima de seus ombros e vi
Kennel largado na cama.

­ Veio procurar abrigo princesa em perigo? ­ Ele disse e abriu um sorriso.

Entrei no quarto quando ele deu espaço e mantinha meus dedos cravados na toalha
impedindo que ela caísse de meu corpo.

­ Marcel...

­ Oh me deixe adivinhar... Você fodeu com o Liam e o Justin e ai vocês acordaram
agora sem saber o que houve e o cachorro louco do Bieber saiu atacando todo mundo,
inclusive ao Liam que já passou por aqui com outro machucado. E olha só... Você também
parece ter ganhado um carimbo novo do Comandante ­ Ele dizia tão debochado que eu fechei
os olhos respirando fundo deixando mais lágrimas escaparem.

­ Cala a boca Marcel ­ Disse entre os dentes.

­ CALAR A MINHA BOCA? ­ Ele disse alto ­ OLHA PRA VOCÊ MINHA FILHA!
TO MEIO CANSADO JÁ DE FAZER PARTE DO SEU DRAMINHA AMOROSO, ESSE
SEU TRIÂNGULO SUPER PERIGOSO! TOMA VERGONHA NA TUA CARA DAKOTA,
CADÊ A EDUCAÇÃO QUE TUA MÃE TE DEU?

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17/10/2015 Imprimir ­ Fanfic Comandante Bieber ­ Spirit Fanfics

­ CALA A BOCA MARCEL! ­ Berrei a mesma altura abrindo meus olhos ­ EU NÃO
PRECISO DOS SEUS AVISOS, DOS SEUS CONSELHOS, VOCÊ PODE ESTAR CERTO,
MAS EU NÃO ME IMPORTO! NÃO ME IMPORTO! ­ Acabei ficando sem ar por falar
gritando e minha respiração pesada fazia meu peito subir e descer rapidamente.

­ ENTÃO VOCÊ NÃO VAI SE IMPORTAR SE EU TE DER UNS TAPAS PRA
VOCÊ SE SITUAR ­ Ele avançou em mim e eu me encolhi. Kennel se aproximou e o afastou
de mim o repreendendo pela atitude ­ ME DEIXA IR BABE, ME DEIXA IR PORQUE ESSA
GAROTA PRECISA LEVAR MAIS TAPAS PRA VER QUE A VIDA NÃO É ASSIM
NÃO! CÊ TA ACHANDO QUE ISSO DAQUI É UMA CENA DE NOVELA?

­ Dakota, vá tomar banho, sei lá, some daqui que eu vou conversar com ele ­ Kennel
disse com um sorriso fraco e eu concordei indo em direção à minha mala.

( . . . )

Nós três caminhávamos em silencio, na verdade eu caminhava em silencio enquanto o
casal feliz tagarelava sobre os golfinhos que estávamos indo ver.

O sol brilhava forte e por mais que eu estivesse ali presente em corpo minha mente
vagava na noite anterior tentando buscar algum resquício de explicação pro que aconteceu
durante a noite. Eu não sou burra e sei bem o que houve ali naquele quarto e naquela cama,
não sei com detalhes ou ao menos me recordo das sensações e exatamente o que fizemos,
muito menos como fomos parar ali, mas eu sabia sim que eu havia sido tocada pelos dois. Por
Deus, meus pelos se eriçaram só de imaginar.

Talvez eu precise sair da companhia, ou deixar de lado minha profissão de comissária,
ou simplesmente passar a ignorar Bieber. Agir como se ele não fosse nada, como se eu não
sentisse algo, como se eu nunca tivesse me envolvido com ele.

Mas quando envolve sentimento parece que tudo complica o terço. Eu nunca me
apaixonei por ninguém, nunca senti as borboletas voando em meu estômago e de repente ele
chega me causando um turbilhão de sensações estranhas, dolorosas e gostosas ao mesmo
tempo. 

Eu sei que ele não gosta de mim, algo me diz que eu serei descartada em breve e vai
doer. Daí sim eu poderei sentar num banco de uma praça qualquer pra contar ao Liam que
finalmente tive meu coração partido e que a sensação não é das melhores.

­ Dakota, venha! ­ Ouvi Kennel me chamar e acordei dos meus devaneios ­ Os
golfinhos são por ali ­ Ele sorriu.

­ É querida, venha, vamos te dar de alimento aos golfinhos ­ Marcel disse me
provocando e eu fechei a cara.

Nós entramos no que me parecia um estabelecimento, haviam várias outras pessoas ali
com o mesmo propósito que o nosso. Fomos recebidos por instrutores que nos instruíram a
ficarmos com roupa de piscina e em seguida vestir o colete salva vidas laranja por cima.
Assim que o fizemos seguimos até onde haviam outros turistas com câmeras fotográficas,
descemos uma escada que finaliza já na água, havia uma fila indiana e um sorriso se formou
em meu rosto ao ver uma garotinha com sua mãe tocando o golfinho que vez ou outra fazia
alguma gracinha.

 A ansiedade me corroía por dentro e meu estômago parecia revirar, seria tudo mais
divertido se Bieber estivesse comigo. Seria perfeito se a gente tivesse tido mais momentos
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17/10/2015 Imprimir ­ Fanfic Comandante Bieber ­ Spirit Fanfics

como no Rio de Janeiro onde saímos pra tomar café da manhã e em seguida fomos para a
praia, mas estou falando de Bieber, ou seja... O cara que ao mesmo tempo que é previsível
também consegue ser imprevisível.

Minha vez finalmente havia chego e eu não aguentava tanta empolgação, toquei nos
golfinhos e até ganhei um beijo. O instrutor me ensinou a fazê­lo girar na água e a mexer a
nadadeira. Fiquei alguns minutos ali até chegar a vez de Marcel. Subi por outra escada e de lá
de cima fiquei observando o resto do pessoal.

­ Se o Bieber tivesse visto o golfinho te dando um beijo ele ia querer pular na água pra
socar o pobre coitado ­ Ouvi a voz de Liam ao meu lado e o olhei com a testa franzida ­
Marcel disse que vocês estariam aqui ­ Ele sorriu fraco.

­ Oh sim ­ Disse sem emoção e olhei pra frente ­ Me desculpe mais uma vez por tudo
e pelo que o Justin te disse sobre você ser meu step... Não é bem assim que...

­ Shhhh... ­ Ele me interrompeu ­ Não se preocupa, talvez ele tenha feito um bem pra
você e pra mim. É melhor você nunca mais correr dele pra mim quando as coisas
complicarem. Afinal eu finalmente compreendi que você está ali porque quer ­ Eu o olhei
sentindo um bolo em minha garganta ­ Só me procura quando você conseguir se soltar disso,
porque a partir de agora eu sou apenas o Copiloto Payne, o cara que trabalha com você...
Quem sabe assim eu poupo cortes futuros no lábio e você os cincos dedos dele em seu rosto.

Eu não sabia o que dizer, ele havia se cansado de ser meu herói e eu estava me
sentindo à deriva, porque querendo ou não eu o tinha como meu pilar. Quando você está
dentro da situação você nunca imagina que alguma hora as pessoas vão se afastar por se
cansarem de um ciclo sem fim, mas agora nesse momento ouvindo ele falar isso eu me sinto
como se estivesse sozinha. Caramba, eu quero minha mãe.

­ Liam...

­ Olha lá Marcel e Kennel vindo! ­ Ele se afastou de mim e foi de encontro aos dois,
eu permaneci parada ali escorada no pequeno muro de pedras processando tudo o que havia
me acontecido nessas últimas horas.

Eu sou definitivamente uma imbecil.

( . . . )

­ Da próxima vez dê um jeito de esconder melhor com a maquiagem os dedos em sua
bochecha, Senhorita Wayne ­ Margareth disse ao passar por mim e ir pro fundo da aeronave.
A acompanhei com meus olhos e engoli o choro sentindo a maior vontade do mundo do colo
da minha mãe.

­ Boa noite Dakota ­ Liam disse dando um breve sorriso ao passar por mim.

­ Boa noite Copiloto Payne ­ Respondi baixo.

Meu coração deu um solavanco ao ver Bieber subindo as escadas da aeronave, ele
estava com o cap e tinha a expressão séria, seus olhos pregados em mim. Eu não havia o visto
desde o momento em que me mandou sumir de sua vista. Ele estava tão lindo fardado. 

­ Boa noite comissária ­ Ele disse indo direto pra cabine sem me dar a chance de
responder.

Os passageiros começaram a entrar e Kennel os recepcionava enquanto eu, Marcel e
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Megan ajudávamos eles a se acomodarem. Por mais que eu me sentisse na bosta o sorriso
estava presente em meu rosto e minha simpatia exalando por ali. Aprendi que eles ali não tem
nada a ver com meus problemas, mas caralho... Eu to realmente na bosta.

O avião já havia decolado e nós percorríamos os dois corredores com os carrinhos de
comida e bebida. O tempo lá fora estava chuvoso e cada trovoada ou clarão no céu me
deixava em alerta com o coração pulsando feito um martelo. 

Senti o avião sacudir brevemente e estalei meus olhos em direção ao Marcel, ele me
olhou balbuciando pra que eu ficasse calma. Respirei fundo repetindo mentalmente que era
apenas uma maldita turbulência, a primeira de muitas pela qual irei passar. 

O avião sacudiu mais uma vez só que com muito mais força, no mesmo momento eu
vi olhares preocupados e minha respiração estava falhando, pressionei meus dedos contra o
carrinho e meus olhos encontraram o de Marcel. A voz de Justin começou a soar pelo avião
sobre a turbulência e meu coração acelerou o triplo. Eu não conseguia racionar e o barulho
dos cintos se fechando ao meu redor chegava a ser ensurdecedor, ouvi Marcel me chamando
para nos sentarmos e colocarmos os cintos também. Não sei como caminhei até ele com
minhas pernas feito gelatinas, mas assim que me sentei senti dificuldade em fechar o cinto
pelas minhas mãos trêmulas. As luzes do avião começaram a acender e a piscar e eu fechei
meus olhos tentando evitar a cena, alguns passageiros oravam alto demais e outros
começavam a chorar. Senti uma mão apertando a minha com força e entrelacei nossos dedos,
mas mantive meus olhos fechados.

O avião estava caindo.

Notas finais
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­­­­­ 
INZEST 

Sinopse: 
Eu sinto suas mãos fortes percorrendo cada centímetro do meu corpo, seu hálito quente
exalando hortelã e tabaco faz cada penugem do meu pescoço se eriçar. Meus olhos fechados
me trazem a sensação de entrar no desconhecido, um caminho sem volta. E eu não quero
voltar. Sua voz rouca e áspera soando num murmúrio em meu ouvido me diz o que fazer, eu
não quero que ele pare. Eu só quero que ele continue me guiando enquanto cada célula do
meu corpo entra em erupção e meus joelhos fraquejam. 

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16. QUINZE ­ Atlanta: Faith

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Notas do Autor
Olá passageiro! Fico feliz que esteja tudo bem apesar do pouso forçado, te vejo nas notas
finais!

"Perdendo a cabeça, perdendo o controle, engulo o orgulho, você me devora. 
Sorriso no rosto para esconder minha dor"
Nick Jonas
 

Comandante Bieber's P.O.V

Minha cabeça latejava e a dor era incrivelmente intensa, minha vista embaçada não
me permitia ver muita coisa, mas quando toquei minha testa e vi a vermelhidão em meus
dedos da mão sabia que algo estava realmente muito errado comigo.

Eu e o Payne fizemos um pouso forçado em consequência à forte turbulência, já
passei por momentos como esses antes e sou eternamente grato a Deus por sempre sair vivo.
Não quero nem pensar em Alyssa e Rebecca caso algo aconteça comigo.

­ Bieber? Ta tudo bem? ­ Ouvi uma voz ao longe e olhei pro lado apertando os olhos
com força afim de desembaçar a vista. Assim que os abri o Payne estava à minha frente me
olhando com uma expressão de assustado, sua testa estava franzida e seus olhos estalados ­
Cacete, sua testa ta sangrando. Que porra, onde a gente ta? 

Eu me mantive em silencio e olhei pela pequena janela da aeronave, tudo o que eu via
era o nada e a chuva caindo fortemente causando uma pequena névoa me impedindo de
encontrar qualquer resquício de civilização ou sei lá, eu não sabia onde estava. Suspirei
tentando pensar em algo e corri meus olhos por todo o painel de controle, aparentemente
estava tudo em um bom estado. Algumas luzes permaneciam acesas, o radar continuava
funcionando e... Os passageiros. PUTA MERDA! Os passageiros.

­ Você já checou se ta todo mundo bem lá atrás? ­ Perguntei.

­ Ainda não... Vá checar que eu vou tentar contato com a torre ­ Ele disse e eu assenti
me levantando. Senti uma leve tontura e me segurei no banco onde estava sentado ­ Acho
melhor eu ir... ­ Payne foi se levantando e eu neguei com a cabeça.

­ Eu vou, ta tudo bem ­ Ele deu de ombros e se sentou na cadeira colocando o headset
na cabeça. 

Abri a porta da cabine e a aeronave estava silenciosa até demais. Megan e Kennel
auxiliavam alguns passageiros enquanto eu via Dakota aparentemente desmaiada ao lado de
Marcel que reclamava de dor segurando seu braço. Pairei meus olhos na minha menininha e
ela parecia tão inofensiva ali de olhos fechados, eu queria tanto me aproximar e fazê­la
acordar, dizer que eu estava ali e que tudo estava bem, mas... Meus princípios não condizem
com isso.

­ Comandante ­ Margareth se aproximou de mim ­ Está tudo bem?

­ Sim ­ Sorri ­ Alguém se machucou?

­ Alguém além de você? ­ Ela fez menção de me tocar e eu me afastei ­ Marcel
aparentemente quebrou o braço, Dakota desmaiou e alguns passageiros se machucaram
superficialmente, nada muito grave... ­ Suspirou.
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­ Acorde a Dakota ­ Falei de um jeito rude e ela franziu a testa ­ Acorde a Dakota,
Margareth ­ Repeti e ela assentiu com a cabeça.

Retornei à cabine e Liam falava com alguém, ele me olhou e fez sinal de positivo com
o dedo me dando a entender que estamos à salvo. Me sentei ao meu banco e fechei os olhos
sentindo minha testa latejando.

­ Ta tudo bem lá atrás? ­ Liam me perguntou e eu assenti com a cabeça bem
lentamente ­ Eles localizaram a gente, vão mandar outro avião e socorro também, a sua testa
está feia.

­ Parece que o Marcel quebrou o braço e Margareth disse que tem alguns passageiros
com machucados superficiais, pelo menos a gente não matou ninguém ­ Disse dando uma
risada fraca e Liam me acompanhou. 

Nós ficamos em silencio e ao abrir os olhos vi a chuva caindo, suspirei baixo e Liam
voltou a falar.

­ E ahn... A tripulação? Sem ser o Marcel... 

­ Se você quer saber da Dakota, Payne, ela está desmaiada, mas a Margareth já está
dando um jeito disso. Eu pedi que ela a acordasse.

­ Você não se propôs à acordar sua pequena e frágil Dakota? ­ Sua voz soou irônica e
eu o olhei.

­ Pra que vou acordar se ela me deu o pé? ­ Disse franzindo a testa sentindo uma
ardência em meu machucado.

­ Ela te deu o pé?! ­ Liam perguntou desconfiado, mas ao mesmo tempo um sorriso
pareceu iluminar seu rosto. Filho da puta!

­ Sim ­ Murmurei a contra gosto ­ Eles disseram em quanto tempo estarão aqui?

­ Tempo o suficiente para morrermos de tédio ­ Ele sorriu.

Algumas horas depois eu estava sentado na traseira de uma das ambulâncias
recebendo um curativo na testa. Eu via os passageiros espalhados por todos os lugares falando
em seus celulares e outros conversando entre si. A madrugada estava extremamente gelada e a
chuva agora estava fina.

Olhei para frente e vi Dakota parada me olhando com os braços cruzados, ela mordia
o lábio inferior e eu suspirei alto a chamando pra perto com os dedos. Assim que ela se
aproximou o enfermeiro saiu de perto dizendo pra eu tomar cuidado com meu ferimento.

­ Você está bem? – Ela me perguntou ficando entre minhas pernas, seus dedos
tocaram levemente minha testa e eu desviei a cabeça sentindo uma leve ardência – Desculpe!

­ Tudo bem – Sorri – Como você está? – Perguntei lhe acariciando a bochecha.

­ Eu estou bem, tirando meu rosto ardendo pelos tapas que levei da Margareth quando
ela foi me acordar – Revirou os olhos e eu ri nasalado.

­ Eu quem pedi pra que ela te acordasse.

­ E por que você não me acordou? – Ela murmurou.
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­ Porque eu tinha que tentar entrar em contato com a torre pra eles virem o quanto
antes, eu mal sabia onde a gente estava...

Me levantei da ambulância e ela me olhou se aproximando mais, num ato rápido ela
me abraçou recostando a cabeça em meu peito. Eu a abracei de volta e passei a mão pelos seus
cabelos lhe beijando o topo da cabeça.

­ Que bom que está tudo bem com você – Ela disse apertando os braços em mim.

­ E com você também – Murmurei fechando meus olhos realmente aliviado por ela
estar bem.

Dakota se afastou de mim e abriu um sorriso torto. Por um momento eu pensei em
beijá­la, mas eu não me esqueço de quando disse em Cancun que ela poderia ir se quisesse e
assim ela o fez depois do término da nossa discussão... Eu não sou do tipo de homem que
corre atrás, mas há uma pequena, bem pequena, parte em mim que me diz incansavelmente
pra que eu peça pra ela ficar, mas eu não vou.

Ela começou a se aproximar mais de mim e fez menção de me beijar, mas eu recuei e
tirei meu celular do bolso dizendo que tinha que ligar para minha esposa. Me afastei sem olhá­
la e realmente liguei para Alyssa.

Dakota Wayne's P.O.V
 

Dois dias haviam se passado desde o pouso forçado, Marcel estava de fato com o
braço quebrado e visivelmente frustrado por isso, Megan havia mudado de Companhia por
motivos que eu não fiquei sabendo, mas quando você tem Kennel e Marcel em sua tripulação
cedo ou tarde a notícia espalha.

E há exatos dois dias meu contato com Bieber é extremamente profissional, em
momento algum ele se referiu a mim sem ser como “Comissária Wayne” e seus olhos sempre
frios em minha direção me deixavam incomodada e inquieta, mas foi escolha minha e
honestamente acho muito nobre da parte dele respeitar isso, afinal segundo ele mesmo disse
em Cancun eu poderia deixa­lo se quisesse. Mas talvez o que mais tenha me motivado a
realmente deixar ele de lado foi o momento em que ele me recusou para ir ligar para Alyssa.
Eu me senti uma merda parada ali em frente a ambulância enquanto via ele de longe com um
sorriso idiota na cara falando com a esposa.

Nunca vou entender o que de fato se passa entre nós, eu só sei o que eu sinto em
relação a ele. E aos meus dezoito anos eu posso dizer que estou quase perto de ter meu
coração partido pela primeira vez por um homem que se aproximou de mim tão rapidamente
me deixando atordoada e perdida em meio aos seus gostos esquisitos e seu jeito extremamente
bruto e rude.

A porta da sala onde estávamos esperando pelo avião se abriu revelando uma garota
aparentemente da minha idade, o sorriso em seu rosto denunciava uma covinha em cada
bochecha, seus olhos eram num tom bem bonito de azul e sua maquiagem os realçava. Olhei
discretamente em direção ao Comandante e foi nítido o modo como ele a olhou dos pés a
cabeça esboçando um sorriso torto em seguida. Respirei fundo ignorando o bolo que se
formou em minha garganta e desviei meus olhos dele.

Margareth como sempre recepcionou a garota e a trouxe pra perto de mim, Marcel e
Kennel.

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­ Essa é a Faith, ela vai ficar no lugar da Megan – Margareth sorriu – Faith, esses são
Dakota, Marcel e Kennel.

­ Seja bem vinda querida – Kennel disse sorrindo recebendo outro em troca –
Qualquer coisa que você precise pode falar comigo. É sua primeira vez trabalhando como
Comissária?

Eu a olhava enquanto ela conversava com Kennel, sua risada e sua voz me deixavam
completamente irritada e eu me perguntava por que diabos dela ser tão bonita assim! Um
medo sobrenatural de Bieber se interessar por ela começou a me corroer por dentro e eu posso
dizer com todas as letras que Faith não me agrada nem um pouco.

­ A Dakota vai adorar te ajudar no que precisar também! – Marcel disse e eu o olhei
pensando na melhor forma de tortura pra que ele se arrependesse amargamente do que acabou
de dizer.

­ Claro! Vou adorar te ajudar no que precisar – Repeti e a olhei forçando um sorriso.

­ Seja bem vinda Comissária Faith! Eu sou o Comandante Bieber.

Meu mundo parou de girar quando ele se aproximou e a cumprimentou dando aquele
sorriso cafajeste que eu tanto gostava. Ele não desviou seus olhos dela nem por um segundo e
ela o olhava aparentemente intimidada e encantada com a beleza do homem que me pertenceu
por tão pouco tempo.

­ Prazer Comandante – Ela respondeu num murmúrio.

Eu cruzei meus braços olhando a cena e minha mente vagou exatamente para o dia em
que cumprimentei Bieber ao pisar nessa mesma sala. Faith me lembrou de exatamente o modo
como reagi ao vê­lo tão bonito fardado dando seu melhor sorriso exalando simpatia.

­ O avião chegou – Payne se aproximou de nós chamando a atenção de Bieber.

Ele se despediu da garota com um breve aceno de cabeça e saiu na frente com Liam,
ela voltou sua atenção a mim com um sorriso no rosto.

­ Comandante Bieber – Ela disse – Ele é um homem bem bonito!

Eu sorri assentindo com a cabeça, mas por dentro eu já estava lhe esfaqueando tão
lentamente que eu podia sentir o prazer por fazer isso.

­ C­I­Ú­M­E – Marcel silabou bem baixo no meu ouvido e eu o olhei, em seu rosto
um sorriso debochado brincava em seus lábios.

­ Faith, o Comandante é um homem extremamente profissional e muito bem casado! –
Eu disse num ato involuntário totalmente sem pensar. Praticamente vomitei a frase e eu tenho
certeza de que minha voz soou como uma ameaça, que por trás disso havia um “tire os olhos
sua piranha, Comandante é meu” subentendido.

­ Ah... Eu não... – Faith riu sem graça e eu vi suas bochechas corarem violentamente.

­ Vamos né meninas, só falta a gente – Kennel disse me empurrando levemente pelas
costas.

Nós seguimos para o avião e Bieber e Payne já estavam acomodados em sua cabine,
fiquei com a terrível tarefa de ensinar Faith detalhe por detalhe e a cara dela de garota atenda
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e dedicada estava me deixando realmente incomodada, eu queria perguntar se ela realmente
tinha essa cara de sonsa ou se na verdade ela é uma garota perigosa que paga de inocente.

Na hora da decolagem ela se acomodou ao meu lado e começou a me perguntar um
trilhão de coisas, eu respondia apenas o necessário e muitas vezes falava apenas um sim ou
não.

­ Qual o seu problema comigo? Eu estou aqui há algumas horas apenas e você
aparentemente me odeia. Foi algo que eu falei a respeito do Comandante Bieber?

A pergunta dela me pegou tão de surpresa que eu abri a boca diversas vezes tentando
dizer algo, mas meu eu interior gargalhava de mim dizendo “Dakota Dakota, como você é
idiota”. Eu suspirei alto a inalei o máximo de ar que consegui para meus pulmões, eu não
tinha resposta pra pergunta dela e não diria que o bichinho verde do ciúme havia me picado.

­ Me desculpe Faith – Falei esboçando um sorriso sem mostrar meus dentes – Eu
estou um pouco irritada pela cólica e ai acabo descontando no primeiro que cruza o meu
caminho.

­ Tudo bem então – Ela deu um sorriso se mostrando aliviada – Eu só achei que você
tivesse ficado incomodada com a aproximação do Comandante.

­ Não! Não... Não fiquei nem um pouco – Mantive meu sorriso.

­ Ótimo então! – Ela se ajeitou na poltrona – Mas ele é um homem bem bonito, não
acha? Caramba, eu não sou muito chegada em homens mais velhos, mas o Comandante...

Ela deixou a frase pairar no ar e eu comprimi meus lábios me segurando pra não lhe
dar uma resposta rude, dei um salto da poltrona quando a voz do Bieber ecoou no avião
dizendo que podíamos circular pela aeronave.

Apressei­me a ir em direção aos carrinhos e Faith me seguiu, antes que ela voltasse a
falar o quão magnífico o Comandante é, fui lhe passando as funções a serem feitas.  

O voo até Chicago levava cerca de duas horas e assim que pousássemos lá voltaríamos
após uma pausa de duas horas. Eu circulava pelo avião me certificando de que estava tudo
ocorrendo perfeitamente bem com os passageiros e atendia as suas necessidades quando
necessário.

Surpreendi­me ao ver o Comandante sair de sua cabine e passar por mim, eu o segui
com os olhos e notei que ao passar por Faith ele roçou sua mão na dela lhe dando uma
piscadela em seguida. Travei meu maxilar morrendo de raiva, principalmente por ela ter
correspondido com um sorriso que mais dizia um “me coma Comandante”. Tudo o que eu
queria naquele momento era abrir a porta da aeronave e me jogar.

­ Querida, você tem saber controlar mais o seu ciúme! – Marcel disse chegando ao
meu lado – Ciúme não faz bem para a pele e além de tudo você está no seu ambiente de
trabalho, deveria saber separar seu pessoal com seu profissional.

­ Ah, olha justo quem está me falando que eu devo separar o pessoal do profissional –
Ironizei cruzando meus braços.

­ Você entendeu o que eu quis dizer – Ele sorriu – Preparada psicologicamente para o
ocupar o posto da Megan?

­ Não entendi.
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­ Pelo jeito você é o brinquedinho velho do Comandante...

Eu me lembrei do dia em que Megan disse que em breve eu estaria em seu lugar, que
quando Bieber cansasse de mim ele iria buscar outra pessoa. Engoli a seco tentando enfiar na
minha cabeça que ele não se cansou de mim, mas eu quem decidi me afastar e acabar com
tudo o que eu nem sabia que a gente tinha direito. Então tecnicamente eu pedi por isso, só não
sei que pudesse ser num piscar de olhos.

Ele passou por mim novamente e me olhou brevemente sem esboçar sorriso algum,
meu estômago revirou e olhei Marcel que estava conversando com uma senhora.

O pouso em Chicago foi tranquilo e os passageiros deixaram a aeronave mais rápido
do que o costume. Comecei a ensinar Faith como limpar as poltronas e juntar o lixo e eu via o
quão inquieta ela estava.

­ Qual a idade do Comandante? – Ela me perguntou sem me olhar.

­ 35.

­ Sério? – Ela deu uma risada surpresa – Eu daria no máximo uns 30 anos pra ele,
caramba! Ele é muito gostoso e bonito pra ter 35 anos. Você viu quando ele passou por mim e
roçou os dedos nos meus? Cacete!

Eu respirei fundo ouvindo tudo calada, limpava as poltronas de qualquer jeito só por
querer sair logo de perto dela. Ficar ouvindo outra garota falar do quão gostoso Bieber é e sei
lá o que não é o meu momento preferido do dia.

Saímos da aeronave e assim que entramos no saguão do aeroporto pelo portão de
desembarque fui direto a uma lanchonete pedir algo pra beber. Coloquei minha mala ao meu
lado e me sentei num dos banquinhos de madeira esperando meu pedido.

­ Hei – Ouvi a voz de Liam e ao olhar para o lado vi ele se sentando ao meu lado
deixando seu cap em cima do balcão de mármore, seu óculos aviador estava em seu rosto e ele
sorria pra mim.

­ Olá – Sorri.

­ Você está bem? A gente não se fala desde o pouso forçado... Você parece que está
me evitando ou algo assim – Ele coçou o queixo.

­ Eu não estou te evitando – Ri nasalado – Foi você quem quis se afastar de mim,
lembra? – Peguei um guardanapo do pequeno suporte e comecei a dobrá­lo em várias partes –
Foi você quem disse pra eu não te procurar mais e que só queria uma relação profissional
comigo – O olhei brevemente voltando a atenção ao meu guardanapo.

­ Boatos de que você acordou pra vida...

­ Ah é? Quem te contou esse boato?

­ Bieber.

Ri baixo e agradeci quando a moça colocou meu copo de suco em minha frente, mexi
o canudo e suguei um pouco sentindo o quão amargo ele estava.

­ Então o Bieber está espalhando boatos por ai... Que interessante! Achava que era
mais fácil o Marcel ou o Kennel fazerem isso do que ele.
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Liam riu baixo e o silencio se instalou entre nós logo depois. Ele estava ao meu lado
porque havia ouvido que Dakota e Bieber “não tinham mais nada”.

­ E é por esse motivo que você veio conversar comigo – Disse em voz alta o que havia
pensado.

­ Eu acho que como você se libertou disso talvez seja uma boa hora pra sei lá... Eu
gosto de você, já te falei.

­ Não, você disse que havia se apaixonado por mim.

­ É eu disse.

Sabe quando você não tem o que dizer? Eu permaneci quieta concentrada em meu
suco que já estava acabando, ele estava sentado ao meu lado me olhando e sua mão tocou
minha bochecha fazendo um carinho gostoso.

Liam é o príncipe do conto de fadas de toda mulher. Ele é um homem bonito,
educado, carinhoso, atencioso e que sabe exatamente o que dizer pra te deixar com a cabeça
nas nuvens, mas diferente de toda garota da minha idade talvez o que me atraia não é o conto
de fadas. A monotonia de um amor perfeito não condiz com o que eu andei experimentando
todos os dias anteriores ao lado do Comandante.

­ Que horas a gente volta? – Perguntei o olhando.

­ Acho que até umas cinco da tarde nós já pousamos em Atlanta – Ele sorriu – Tem
planos pra essa sexta­feira?

­ Nenhum.

­ Vou pensar em um restaurante legal pra te levar! – Ele se levantou e colocou o cap
na cabeça.

­ Comida japonesa é sempre muito bem vinda – Disse dando risada e me levantei
também.

­ Muito bem Senhorita Wayne, comida japonesa.

( . . . )

Eu estava parada do lado de fora do aeroporto de Atlanta esperando por minha mãe
quando Faith se aproximou de mim extremamente eufórica e com um brilho imenso em seus
olhos azuis.

­ Você tem algum vestido vermelho pra me emprestar? – Ela segurou o lábio inferior
com seus dentes escondendo um sorriso empolgado.

A frase dela ecoava na minha mente repetidamente, eu havia me esquecido de como
proferir uma palavra sequer. Vestido vermelho. Ele a chamou para sair, ele pediu que ela
usasse algo vermelho, de certo foi com aquele papinho imbecil de que uma mulher num
vestido vermelho o deixa intimidado.

Olhei por cima de seus ombros e vi Bieber passando logo atrás com Margareth, eu o
acompanhei com os olhos então seu rosto se virou em minha direção com um sorriso muito
filho da puta! Ele umedeceu os lábios antes de abaixar a cabeça e voltar a prestar atenção no
que Margareth lhe dizia. Eu vi a cena em câmera lenta e meu eu interior estava
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completamente irritado, frustrado, emputecido e com o orgulho ferido.

­ Na verdade eu tenho sim – Disse a olhando com um sorriso – Eu tenho um vestido
vermelho maravilhoso pra te emprestar! Se quiser posso te ajudar a se arrumar.

­ Ai meu Deus, sério?! – Ela bateu palma empolgada e eu assenti com a cabeça.

Isso me prova mais uma vez que eu me tornei um brinquedo velho assim como Megan
se tornou, mas antes de deixa­lo brincar com seu brinquedo novo quero que ele veja que eu
não sou tão burra e imbecil quanto aparento e mostro ser.

Notas finais
A L O H A PESSOAS LINDAS DO MEU BRASEEEEEEEEEL! 

PRIMEIRO quero agradecer aos mais de 700 favoritos. Eu estou largada na BR totalmente
sem rumo esperando para ser atropelada! Obrigada mesmo gente, sério! Cêis nem sabem
como isso é importante pra mim :( 

BOM, nesse capítulo entra uma personagem nova, a FAITH! Quem a interpreta é a Amber
Kerr. Nos próximos haverá mais um personagem novo também, aguardem novas emoções. E
quero dedicar essa personagem ao meu Robin, beijos no corassaum Robin. 

Quero dizer também que tem capítulo novinho em INZEST e o link está logo aqui: 
http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction­justin­bieber­inzest­2701738 

Vou deixar também minhas redes sociais pra quem quiser saber o quão maravelhosa eu sou,
mentira :( 
INSTAGRAM: eubiareiis 
TWITTER: eubiareiis 
SNAPCHAT: bmesquiita 
WPP: (19) 995808239, Bibibis. No wpp tem o grupo aqui da fic e etc, então quem quiser
entrar só me chamar lá que eu coloco! 

ENFIM, espero que tenham gostado do capítulo e peço por gentileza que preparem seus
psicológicos para o próximo. E eu to falando sério! 

Comentem, favoritem, divulguem e é isso ai amorecos. 

Obrigada e até a próxima atualização <3 

17. DEZESSEIS ­ Atlanta: Nosso objetivo é satisfazer

Notas do Autor
ALOHA LEITORES DO MEU BRASEL! 

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Bom, essa nota inicial é de extrema importância então, pelos deuses, leia esta merda! Esse
capítulo novo de Comandante Bieber realmente retrata do sadomasoquismo. Eu fiz questão
de mostrar do que o Justin é capaz de fazer, e eu estou um pouco cabreira de postar isso pela
reação de vocês, porque ta realmente foda! E ta um pouco pesado, eu não sei... Eu sei que se
você não gosta de ler garotas apanhando e afins, NÃO LEIA pra depois ir me encher a porra
do saco nos comentários. Agora se você curte essa vibe, pode ler que sua calcinha vai
molhar! 

Eu leio sobre sadomasoquismo, não escrevo sobre isso sem saber! Eu tenho pelo menos o
mínimo de conhecimento sobre o assunto. Isso o que eu escrevi é o mais leve que tem pra
quem pratica esse tipo de coisa no sexo. Se eu tivesse pegado mais pesado com toda certeza
CB seria banida do SS e nós não queremos isso. 

Eu espero que vocês se surpreendam e que gostem e comentem! Eu to doida pra saber a
reação de vocês com isso. 

Eu escrevi o capítulo ouvindo Haunted da Beyoncé, então quiser usar a música de trilha
sonora, a vontade! 

Vejo vocês nas notas finais! 

Boa leitura danadinha e me perdoe se tiver algum erro de escrita! 

E TENHA CONSCIÊNCIA DE QUE LER DAQUI PRA BAIXO É POR SUA CONTA E
RISCO!

"Então aceite o prazer e lide com a dor"
Ariana Grande

Comandante Bieber’s P.O.V

 Eu deixei minha filha e esposa em casa dizendo que ia a um evento importante da
Companhia onde só estariam outros Comandantes e Copilotos, e ainda acrescentei que não
tinha hora pra voltar, ela acreditou piamente em mim como sempre fez. A confiança
extremamente cega de Alyssa em mim sempre foi um fator muito importante na hora de
brincar com outras garotas.

 A sexta­feira estava fria, eu dirigia meu carro sem pressa na rua que estava escrito no
pedaço de papel que Faith havia me entregado depois que eu lhe fiz o convite. Eu a abordei da
mesma forma que fiz com minhas outras meninas: dei o meu melhor sorriso e a convidei para
jantar. Disse a respeito do vestido vermelho e seus olhos azuis me diziam o quão animada e
extasiada ela estava com o meu convite. Sua ingenuidade era algo realmente encantador e eu
estou ansioso para vê­la com uma mordaça lhe calando a boca.Parei meu carro em frente ao
número indicado e sai de dentro dele fechando os botões do meu palitó azul. O vento gelado
me atingiu em cheio e eu olhei ao meu redor vendo o quão escura era a rua dela. Caminhei
pela trilha de pedras e subi um pequeno degrau, apertei a campainha e aguardei que alguém
me atendesse.

 Um homem aparentemente um pouco mais velho do que quem abriu a porta.

 ­ Prazer Senhor, Justin Bieber – Estendi minha mão com um sorriso e recebi um
aperto firme de volta.

 ­ Eu sou o pai da Faith – Ele me olhava um pouco desconfiado. Até eu se tivesse uma
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filha de dezoito anos ficaria cabreiro em vê­la sair com um homem mais velho, mas foda­se a
filha não é minha.

 ­ Olá Bieber – A voz fina de Faith soou por trás de seu pai e assim que ele deu espaço
para que eu a visse meu coração deu um solavanco. Ela usava o vestido que a Dakota usou em
Nova Iorque e o cheiro adocicado de frutas vermelhas que sua pele exalava era do perfume
que eu já conhecia muito bem.

 Esbocei um sorriso mandando pra puta que pariu a lembrança forçada a respeito da
Dakota e me aproximei lhe dando um beijo na bochecha entrelaçando nossos dedos.

 ­ Prometa traze­la em segurança – Disse num tom divertido e o pai dela assentiu
dando um leve sorriso.

 ­ Caramba, que frio! – Ela disse se encolhendo enquanto andávamos até o carro.

 ­ Belo vestido Senhorita Williams – Disse com um sorriso e a olhei vendo suas
bochechas corarem.

 ­ Obrigada! – Murmurou ­ Eu comprei ­ Sua voz saiu mais alta e confiante.

Mentirosa. Além de mentirosa ainda é confiante ao proferir uma mentira, Faith é das
minhas. 

Abri a porta do carro pra que ela entrasse e dei a volta, antes de entrar olhei minha
mão esquerda vendo minha aliança dourada brilhando, a tirei de meu dedo e guardei no bolso
da calça, entrei no carro em seguida e girei a chave na ignição.

 ­ Onde iremos comer? – Perguntei.

 ­ Onde você quiser... – Ela me respondeu baixo.

 Eu a olhei e vi seus dedos entrelaçados, seus dedões travavam uma batalha e seu peito
subia e descia rapidamente. Ela estava nervosa e eu ficando excitado. Não vejo a hora de ter
seus olhos azuis pregados em mim enquanto meu chicote estala em cada centímetro de sua
pele.

 ­ Hei, fique calma... – Disse tirando a mão direita do volante e pousando sob as suas –
Eu não vou te morder, nem te machucar! – Dei risada – Você me parece nervosa demais.

­ Eu estou calma – Ela disse risonha – É só que... Eu não sei, você me intimida.

­ Eu te intimido?! – Gargalhei a olhando – Eu não deveria te intimidar... Só por que
sou mais velho?

 ­ É... É um bom motivo. Eu estou acostumada a sair com garotos da minha idade e,
caramba, você tem idade pra ser meu pai! Meu pai é tipo... Uns cinco anos mais velho do que
você.

 Seu tom de voz estava mais suave e o modo como ela gesticulava me mostrava o
quão a vontade estava ficando a cada segundo. Ela me contou a respeito do seu amor pela
aviação, sobre sua família, sobre seus gostos e eu ouvia tudo calado prestando atenção em
cada mínimo detalhe, porque apesar de tudo sou um ótimo ouvinte.

 A levei pra jantar no restaurante que já levei grande maioria das garotas, exceto
Alyssa. Canoe ficava na parte nobre de Atlanta e nada melhor do que uma boa refeição antes
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17/10/2015 Imprimir ­ Fanfic Comandante Bieber ­ Spirit Fanfics

de passar a noite comigo. Assim que descemos do carro e deixei as chaves com o manobrista,
entrelacei nossos dedos novamente e entramos no restaurando sendo recebidos pela hostess,
ela nos levou a uma mesa para dois e puxei a cadeira para que Faith se sentasse. Me sentei a
sua frente e eu sorri ao vê­la percorrendo os olhos por todo o lugar.

 ­ Gostou?

 ­ É maravilhoso esse lugar – Ela me olhou com um sorriso deixando em evidencia
suas covinhas nas bochechas, eu estou fascinado nesse detalhe.

­ A comida daqui é realmente muito boa! ­ Disse pegando o cardápio assim que o
garçom colocou dois em nossa mesa.

Escolhemos nossa comida e ela me perguntou a respeito da minha vida, eu a contei
apenas o necessário. Não sou o tipo de homem que sai por ai contando cada mínimo detalhe
da vida pessoal, não acho necessário que saibam tanto assim a meu respeito, prefiro que me
conheçam  apenas pelo o que as "más línguas dizem por ai". 

­ E a Dakota? Ela me tratou de um jeito meio esquisito hoje, principalmente depois de
ter falado a seu respeito ­ Faith disse e tomou um pequeno gole de seu vinho.

­ A Senhorita Wayne está na Companhia há pouco tempo, ela é tão novinha quanto
você, mas nós não temos contato. Nossa relação é estritamente profissional e bom... Talvez
ela não tenha tido um bom dia e acabou descontando em você ­ Sorri.

­ Por um segundo eu pensei que ela estivesse com ciúme. ­ Touché mademoiselle!

­ Não há motivos pra que ela sinta ciúme a meu respeito, só se ela tiver algum tipo de
paixão platônica por mim ­ Disse debochado dando um pequeno sorriso, Faith deu risada e
negou com a cabeça levemente.

Nós saímos do restaurante por volta das nove horas da noite, o vento lá fora estava
mais gelado e eu a abracei enquanto esperávamos meu carro. Senti ela recostar a cabeça em
meu peito e apoiei meu queixo em sua cabeça dando um pequeno sorriso me sentindo ansioso
pro que estava por vir. Agora sim minha diversão começa. O manobrista encostou meu carro e
ela se soltou de meus braços dando a volta no carro sem que eu pudesse lhe abrir a porta,
quando vi ela já estava lá dentro, me apressei em entrar e a olhei sorrindo.

­ Com frio?

­ Digamos que esse vestido não serve muito pra um clima como esse ­ Ela deu risada ­
Você vai me levar pra casa?

­ Hum... Na verdade não! Eu quero passar mais um tempo com você... E eu não aceito
não como resposta.

­ Eu não diria não pra você ­ Ela sorria largamente. 

­ Ótimo! 

Arranquei com o carro e segui pro outro lado da cidade, eu a levaria para o meu flet. O
flet que Alyssa nem desconfia que eu tenho, o flet que é onde eu sempre levei minhas
meninas. Apesar de ter algumas das minhas coisas "peculiares" na minha casa com Alyssa, o
meu flet é onde eu gosto de chamar de paraíso, afinal é ali onde eu faço tudo acontecer do
jeito como eu quero e espero. Assim que nós chegamos parei o carro na portaria e esperei que
o grande portão branco se abrisse, assim que o fez acelerei pra dentro do condomínio. 
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­ Você mora aqui? ­ Faith me perguntou.

­ Eu não te levaria pra minha casa ­ Disse sério entrando na garagem do subsolo ­
Digamos que aqui é meu refúgio e eu estou te dando a chance de conhecer ­ A olhei e pousei a
mão em sua coxa dando um sorriso.

­ Devo me sentir honrada com isso?

­ Completamente honrada.

Estacionei o carro na minha vaga e nós saímos ao mesmo tempo, acionei o alarme e
ela deu a volta chegando ao meu lado e pela terceira vez na noite entrelacei nossos dedos.
Caminhamos até o elevador e o chamei vendo o neon vermelho acender, ele estava descendo
do sexto andar. Soltei a mão de Faith e a puxei pra perto de mim envolvendo meus braços ao
redor de seu quadril, ela me olhou com um sorriso e eu aproximei nossos rostos.

­ Você tem hora pra voltar pra casa? ­ Sussurrei roçando nossos lábios. Ela negou com
a cabeça e fechou os olhos, sorri de canto e beijei o canto de sua boca ouvindo o elevador
indicando que estava ali. 

Nós entramos no elevador de metal e apertei o botão do décimo andar vendo a porta
de fechar logo em seguida. Eu me virei de frente pra garota que me olhava com seus grandes
olhos azuis, percorri meus olhos por cada centímetro de seu corpo e notei pela primeira vez  o
quão acentuada eram seus curvas e seus peitos subiam e desciam conforme ela respirava. Me
aproximei com um sorriso no rosto e a encurralei no espelho erguendo seus braços na altura
de sua cabeça, sua boca estava entreaberta e ela me olhava aparentemente intrigada. Mordi
seu lábio inferior com força e fui soltando­o lentamente por entre meus dentes sem desviar
meus olhos dos dela, suas íris azuladas ganharam um novo brilho quando se inundaram em
lágrimas.

­ Doeu? ­ Sussurrei.

­ Um pouco ­ Ela sussurrou de volta. 

Fraca.

Ri nasalado e assenti levemente com a cabeça. Me afastei quando o elevador se abriu
no meu andar e a puxei pela mão pra fora, peguei as chaves no bolso da minha calça e  a guiei
até a última porta branca do lado direito, girei a chave e abri a porta vendo que tudo estava
exatamente do jeito que deixei da última vez em que estive aqui há algum tempo. Dei espaço
pra que Faith entrasse e entrei logo atrás fechando a porta e passando a chave.

Meu flet era pequeno, porém o suficiente pro que eu precisava. Na pequena sala havia
dois sofás marrons, um pequeno rack amadeirado no verniz com uma televisão de plasma
pregada à um painel, uma cortina branca de seda escondia a porta de vidro de correr que dava
pra pequena varanda. Um balcão americano com tampo de mármore indicava o inicio da
cozinha com um fogão de inox embutido numa outra bancada de granito preto, havia também
uma pia de inox e uma geladeira, logo acima pregado à parede um armário planejado. Faith
parecia olhar cada detalhe, mas o interessante não estava ali onde seus olhos alcançavam. 

­ Venha Faith, quero te mostrar uma coisa... ­ Disse seguindo pelo corredor e olhei
para trás vendo ela no meu encalço.

Haviam dois quartos, um estava vazio com algumas coisas velhas jogadas ao chão, e o
outro... O outro era meu parque de diversões. Saquei outra chave do meu bolso e a

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destranquei, antes de abri­la olhei Faith que franziu a testa. 

­ Abra logo isso ­ Ela disse impaciente.

Atendi ao seu pedido e abri a porta deixando a vista meu quarto com paredes
acolchoadas em preto. Ela entrou antes de mim com os braços cruzados e a boca aberta num
perfeito O, entrei atrás e fechei a porta atrás de mim. Suspirei alto colocando as mãos em
meus bolsos me permitindo observar sua expressão de surpresa. Faith andava pelo quarto
atenta a cada detalhe. Seus olhos percorreram a parede onde estava o suporte de chicotes e
logo abaixo uma cômoda com algumas gavetas, ela olhou a grande cama que ficava encostada
à parede no centro do quarto e por fim olhou para mim.

­ Eu tenho algumas regras, Senhorita Williams ­ Disse andando pelo quarto
desabotoando meu palitó ­ E a primeira é que essa noite você irá servir à mim. 

­ Servir a você? ­ Sua voz saiu quase num sussurro.

­ A segunda regra é que você só fala se eu pedir ­ A olhei jogando meu palitó em
qualquer parte do quarto ­ Apenas se eu pedir ­ Reforcei começando a desabotoar minha
camisa branca após soltar minhas abotoaduras ­ Entendido? ­ Franzi a testa e ela apenas
assentiu com a cabeça me fazendo sorrir ­ Ótimo! A terceira regra é que toda vez que se
referir a mim me chame de Senhor ­ Terminei de desabotoar minha camisa e a joguei no chão
­ A quarta regra é a palavra de segurança que você deve proferir caso não esteja mais se
sentindo confortável, mas hoje eu estou num dia que realmente não quero ouvir me pedirem
pra parar ­ Ela franziu a testa estalando seus olhos. Eu via em seu rosto sua expressão
assustada ­ E a última regra Senhorita Williams, nós estamos aqui apenas para satisfazer ­
Sorri me aproximando após retirar meus sapatos e meias ficando apenas com minha calça.

Toquei seu rosto com a ponta de meus dedos, sua expressão estava séria, mas seus
olhos pregados em mim. Eu a virei de costas pra mim e afastei seu cabelo pro lado deixando
boa parte de suas costas à mostra, deslizei a ponta de meus dedos pela sua pele quente e macia
sentindo seus pelinhos se eriçarem, comecei a descer o zíper do vestido lentamente, ele ia até
o fim de suas costas, mas eu ainda não tinha a visão de sua calcinha que deveria ser preta
assim como seu sutiã também aparentava ser. Desci uma alça de cada vez de seu vestido até
que ele deslizasse pelas suas pernas e caísse ao chão, ela deu dois passos para longe da peça.
Abri o fecho de seu sutiã e por ser tomara que caia foi logo de encontro ao chão. Estiquei meu
braço à primeira gaveta da cômoda e peguei um elástico em seguida juntando seu cabelo em
minhas mãos fazendo um rabo alto. Eu me permiti por um minuto admirar a curva de suas
pernas, seus quadris, sua cintura, seus ossos da coluna sobressaindo na altura das costelas,
Faith era realmente de se admirar, e o que me encanta é o fato de tê­la ao meu dispor essa
noite. A ideia de ter total controle sobre seus movimentos e sensações foi o suficiente pra que
um sorriso manipulador surgisse em minha boca, eu adorava estar ali.

Eu a virei de frente pra mim e não havia um resquício de alívio em seu rosto, tudo o
que eu via era uma garota assustada prestes a sair correndo, mas ela não faria isso mesmo se
sua sanidade mental estivesse comprometida. Umedeci meus lábios acariciando seu rosto pela
segunda vez, ela fechou os olhos soltando um suspiro alto.

­ Você pode me obedecer essa noite, Senhorita Williams? ­ Perguntei com a voz rouca
e falhada.

­ Sim Senhor ­ Ela murmurou ainda com os olhos fechados.

Abri um sorriso me afastando e indo de encontro à minha cômoda, abri a segunda
gaveta tirando uma venda preta dali de dentro, voltei à sua frente e a coloquei em seus olhos.
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Ela fez menção de tocar a venda, mas eu a impedi puxando seus braços para baixo, peguei em
sua mão e a guiei até ao lado da cama.

­ Ajoelhe­se ­ Pedi e ela o fez sem hesitar.

Corri meus olhos pelo quarto e pairei no meu suporte de chicotes, caminhei até ele
pegando um preto com tiras de couro, analisei meu brinquedo de ponta a ponta e sorri
mordendo meu lábio inferior. Olhei Faith ajoelhada, porém estava sentada em seus pés.

­ Eu disse pra você se ajoelhar e não sentar, postura ereta ­ Passei as tiras do chicote
pelas suas costas e ela se ajeitou do modo como como eu havia pedido. Andei em volta do seu
corpo enquanto deslizava as tiras de couro por seus ombros, costas, barriga, pernas, pés... Até
que estalei o chicote sem força em sua barriga ouvindo um grunhido de reprovação. Estalei
minha língua no céu da boca repetidas vezes reprovando sua atitude ­ Eu gosto muito de
silencio, Senhorita Williams ­ Estalei o chicote em suas costas com um pouco de força vendo
ela arquear o corpo, uma de suas mãos foi de encontro à marca que deixei.

Respirei fundo voltando à minha cômoda, abri a terceira gaveta e tirei uma algema,
deixei o chicote em cima da cama e me ajoelhei atrás de seu corpo, prendi seus punhos. Ela
mexia as mãos incansavelmente tentando se soltar.

­ Você vai machucar seus punhos, Williams ­ Disse autoritário e no mesmo momento
ela parou ­ Eu não estou aqui pra te machucar, eu estou aqui pra te fazer sentir o que nunca
sentiu antes ­ Disse ao aproximar meu rosto de sua orelha, mordisquei seu lóbulo sentindo ela
se arrepiar mais uma vez. 

Me levantei e a ajudei levantar também, guiei seu corpo em direção à cama e ela se
deitou de bruço, com o corpo de atravessado, me dando a bela visão de sua bunda coberta
parcialmente pela renda da calcinha preta que usava. Peguei meu chicote de cima do colchão e
o passei suas tiras lentamente em sua bunda, ela suspirou alto e uma corrente elétrica
percorreu todo meu corpo assim que as tiras de couro lamberam sua pele com força causando
um estalo e deixando uma marca, ela gemeu relativamente alto. 

­ Você gosta disso? ­ Perguntei estalando o chicote mais uma vez, ela não respondeu ­
Você gosta, Senhorita Williams? Me responda, eu lhe fiz uma pergunta ­ Estalei pela terceira
vez.

­ Não Senhor, eu não gosto ­ Sua voz saiu trêmula e falhada. Ela estava chorando?!
Mas que diabos!

Dei a volta na cama e me ajoelhei à sua frente puxando a venda, seu rosto estava
molhado e seus olhos azuis completamente inundados em lágrimas. Abri um sorriso enquanto
enxugava cada uma delas.

­ Se você não gosta, por que gemeu então? ­ Franzi a testa.

­ Eu não sei ­ Ela sussurrou.

­ Você quer que eu pare?

­ Não ­ Sua voz soou baixo, mas firme.

­ Não? ­ Arqueei a sobrancelha ­ Senhorita Williams, isso não acontece
com frequência, então não vou lhe perguntar novamente ­ Me levantei ­ Mas se gemer da
próxima vez vou deduzir que está gostando.

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17/10/2015 Imprimir ­ Fanfic Comandante Bieber ­ Spirit Fanfics

Ela permaneceu calada me obedecendo como eu havia pedido, só profira algo se eu
permitir. Gosto assim de vadiazinhas obedientes, é uma pena que isso diminua as punições
que eu tanto gosto. De dentro da cômoda retirei um vibrador de clítoris e um plug anal
pequeno, me aproximei da cama mais uma vez e coloquei os dois brinquedos em cima de um
dos travesseiros. Subi na cama e fiquei de joelhos deixando suas pernas fechadas entre as
minhas, minhas mãos subiram pelas suas coxas e assim que toquei em sua bunda durinha e
empinada apertei com força cravando meus dedos ali, ela gemeu baixo e eu umedeci meus
lábios lhe dando um tapa em cima da marca que o chicote havia deixado. Ela gemeu um
pouco mais alto. Peguei nas laterais de cetim de sua calcinha e fui a puxando pra baixo
lentamente raspando o pano por cima de suas marcas, a deixei na dobra de seus joelhos.
Segurei em seu quadril e empinei sua bunda levemente, afastei suas pernas e me coloquei
entre elas tendo a visão de sua bucetinha rosadinha, rocei dois de meus dedos nela a sentindo
úmida. Dei risada jogando a cabeça pra trás.

­ Você é vadia mesmo né Faith, ta molhadinha ­ Minha risada foi cessando e eu
segurei meu lábio inferior com meus dentes enquanto metia meus dedos nela lentamente. Meu
corpo se arrepiou ao senti­la apertadinha e molhada, iniciei um movimento de vai e vem lento.
Peguei o plug anal rosa do travesseiro e o analisei me questionando se deveria usar ou não ­
Senhorita Williams, presumo que não seja mais virgem, estou certo? ­ Acelerei meus dedos.

­ Sim Senhor ­ Ela respondeu com a voz falhada entre um gemido e outro.

­ E já fez de tudo? 

­ De tudo Senhor.

Abri um sorriso satisfeito com sua resposta mesmo sem saber se o que eu pretendia
fazer estaria na sua lista, mas presumo que sim. Tirei meus dedos de dentro dela e tirei a
calcinha por completo, afastei mais suas pernas deixando­a literalmente aberta pra mim.
Juntei uma quantidade significativa de saliva na boca e cuspi nela espalhando lentamente com
o dedo, peguei o plug em seguida e lentamente fui enfiando atento à qualquer reação, mas
tudo o que eu obtive como resposta foi um gemido baixo. Voltei a meter meus dois dedos,
mas dessa vez mais rápido. Ela não conseguia segurar os gemidos e eu estava excitado só em
vê­la sentir prazer. Meus dedos estalaram em sua bunda fazendo­a apertar os dedos de suas
mãos com tanta força que suas unhas ficaram esbranquiçadas e as pontas dos dedos numa
tonalidade vermelha. Coloquei mais um dedo e com a outra mão apertei sua bunda mantendo
meus dedos cravados ali, eu olhava meus dedos saindo e entrando com facilidade pelo fato
dela estar completamente encharcada. 

­ Você vai gozar, Williams? ­ Perguntei cravando mais ainda meus dedos em sua
bunda.

­ Sim Senhor ­ Sua voz saiu trêmula seguida de um gemido mais estridente. 

Eu tirei meus dedos de dentro dela antes que ela gozasse, eu não queria que ela
chegasse ao orgasmo tão rápido.

­ Eu acho que não ­ Disse debochado ­ Pode abaixar o quadril.

O plug ainda estava em seu corpo, mas isso não era um fator que a impedia de ficar
como eu queria, ela abaixou o quadril e então estava de novo deitada em postura ereta. Me
aproximei mais e peguei a chave das algemas do bolso da minha calça, a soltei. No mesmo
instante ela puxou os braços. Puxei a venda de seus olhos e a segurei nas mãos junto com as
algemas.

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­ Sente­se direito na cama, com as costas na cabeceira ­ Pedi me levantando da cama. 

Ela se sentou como eu havia pedido e a impressão que eu tinha era de que eu não via
seus olhos azuis há um bom tempo. Eu a olhei com um sorriso me aproximando da cômoda,
de dentro das gavetas retirei duas algemas de couro e cordas. Me aproximei dela novamente e
comecei amarrando seus pés nos extremos da cama deixando suas pernas completamente
afastadas, em seguida me aproximei do lado direito algemando seu punho no alto cabeceira de
madeira, fui para o lado esquerdo e fiz o mesmo procedimento.

­ Você é obediente Senhorita Williams, eu gosto de vadiazinhas como você que não
me dão trabalho ­ Disse enquanto escolhia outro chicote ­ Você quer escolher algum? ­ A
olhei.

Ela pareceu analisar um por um, eu a olhava com expectativa e ela comprimiu os
lábios semicerrando os olhos.

­ Eu gosto do marrom ­ Sua voz saiu baixa.

­ Esse aqui? ­ Perguntei o tirando do suporte, ela assentiu.

Caminhei até ela segurando o que havia escolhido, que, aliás, era o mesmo usado em
cavalos. Deslizei sua ponta de couro lentamente por sua perna a estalando em sua coxa, ela
fechou os olhos travando o maxilar, sua respiração voltou a ficar descompassada e seu peito
subia e descia com mais rapidez.

­ Você quem escolheu Senhorita Williams ­ Disse a advertindo com mais uma
estalada do chicote, dessa vez em sua barriga ­ Não deveria achar ruim ­ Sua boca estava
entreaberta e seus olhos se abriram deixando uma lágrima escorrer pela lateral de seu rosto ­
Engole o choro.

A ponta de couro do meu chicote marrom estalou em sua pele mais algumas vezes
marcando suas coxas, sua barriga, seus peitos. E a cada estalada era uma lágrima que descia, e
dependendo do lugar um gemido baixo que escapava. Faith estava numa linha tênue entre sua
realidade e a fantasia da qual eu estava lhe deixando vivenciar por livre e espontânea vontade
com um resquício de pressão. Seria hipócrita da parte dela dizer que está aqui porque a
obriguei, ela poderia ter ido embora se quisesse, e poderia ter deixado que eu parasse no
momento em que lhe dei a chance ir, mas ela quis ficar. Deixei o chicote ao seu lado na cama,
fui à minha cômoda novamente e dali tirei uma vela pequena num tom rosado, trazendo um
isqueiro junto. Me sentei ao seu lado na cama e acendi a vela aguardando que a cera quente e
líquida se formasse. Eu olhei a garota à minha frente e sorri sem mostrar meus dentes
inclinando a vela lentamente pra que a cera quente pingasse em sua barriga, ela fechou os
olhos comprimindo os lábios e os músculos da barriga, mas sua expressão não era de dor.
Cera quente de vela quando pingada no corpo queima só no primeiro segundo, depois você já
não sente mais. Enquanto espalhava pingos pelo seu corpo notava suas expressões, até ver ela
morder o lábio com força.

­ Isso te agrada, Senhorita Williams? ­ Perguntei após soprar a vela e ela se apagar
soltando uma leve fumava acinzentada. 

­ Sim Senhor ­ Ela respondeu com um pequeno  sorriso no rosto.

Deixei a vela de lado e posicionei meu corpo por cima do dela me apoiando na cama
com meus braços, nossos rostos estavam próximos e eu aproveitei pra morder sua boca com
força, ela gemeu baixo e logo o gosto do sangue invadiu minha boca. Deslizei meus lábios
pelo seu maxilar até seu pescoço lhe depositando em seguida mordidas e chupões
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propositalmente fortes na intenção de deixá­la marcada. Fui descendo minha boca pela sua
clavícula até ir de encontro ao seu peito direito, mordi o bico enrijecido com força e fui o
soltando lentamente por entre meus dentes, ela gemeu alto e eu senti o momento em que
moveu sua perna, cravei meus dedos em sua coxa pra que ela parasse. Suguei seu peito com
força e mordi sua pele lhe deixando novas marcas. Repeti o mesmo processo no outro peito e
em seguida desci pra sua barriga mordendo cada parte marcada pelo chicote. Os gemidos dela
me denunciavam dor e prazer, ela havia finalmente chego no ponto que eu tanto queria. Desci
mais meu corpo ficando com o rosto entre suas pernas, sem hesitar lambi seu clitóris o
sugando em seguida, Faith estava mais do que molhada. Eu a chupava devagar e sem pressa,
alternava minha língua em seu clitóris e sua entrada.

­ Por favor, me fode logo ­ Ela choramingou me fazendo parar na hora. Levantei
minha cabeça em sua direção e novamente meu corpo estava sob o dela, eu a olhava com meu
maxilar travado. Por mais que eu estivesse extremamente excitado e realmente querendo fodê­
la logo, ela havia descumprido uma de minhas regras.

­ Vejo que a Senhorita burlou uma de minhas regras, o que é uma pena pra você e uma
delícia pra mim ter que te punir ­ Sorri largamente.

­ Por favor ­ Ela suplicou num sussurro visivelmente desesperada.

Respirei fundo e meus cinco dedos foram de encontro ao seu rosto causando um estalo
alto, ela piscou repetidas vezes com seus olhos inundados em lágrimas e me olhou assustada.

­ Só profira a porra de alguma coisa se eu lhe pedir ­ Disse com a voz áspera e
completamente grosseiro ­ Você consegue entender isso? 

­ Sim Senhor ­ Sua voz saiu embargada e num fio. 

Sai de cima de seu corpo e me ajoelhei na cama com o chicote em mãos, estalei a
ponta de couro na parte interna de sua coxa duas vezes seguidas deixando um vergão. Ela
aguentou calada sem tirar os olhos de mim. Passei a ponta do chicote por sua buceta a olhando
nos olhos.

­ E se eu estalar o chicote aqui? ­ Rocei a ponta de couro nela e abri um meio sorriso ­
Você vai gostar?

­ Talvez ­ Ela murmurou exalando sua duvida.

Sem aviso prévio estalei a ponta de couro em seu clitóris, seu gemido saiu alto e
estridente e sua cabeça pendeu pra trás. 

­ Sua resposta Senhorita Williams ­ Disse debochado dando risada.

Me posicionei entre suas pernas mais uma vez e cuspi em buceta, não que precisasse,
e espalhei com meus dedos deixando­a mais molhada ainda. Voltei ao que estava fazendo
antes dela abrir o bico e continuei a chupando, mas agora metia meus três dedos nela. Eu
sentia suas pernas se mexendo e ouvia sua respiração pesada, ergui meus olhos em direção ao
seu rosto e ela me olhava com a boca entreaberta. Chupei seu clitóris com força lhe
arrancando um gemido mais alto.

Me debrucei sob seu corpo mais uma vez, ela me olhava sem piscar e sorriu assim que
eu lhe abri um sorriso também. 

­ Eu ainda não acabei com você ­ Sussurrei.

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Sai de cima dela e da cama, abri mais uma gaveta da cômoda e tirei dali um pequeno
aparelho com um fio branco que me permitia encaixar quatro eletrodos, ela me olhou
completamente confusa e eu me posicionei entre suas pernas mais uma vez.

­ Já levou choque alguma vez na vida, Senhorita Williams? ­ Perguntei divertido.

­ Não Senhor.

­ Que bom então que serei o primeiro a te dar essa sensação ­ Sorri orgulhoso.

Peguei as quatro pontas e encaixei os pads, uma ponta coloquei em seu clítoris, e as
outras duas uma em cada bico do peito. Segurando meu controle o liguei pensando se
começaria pelo mais forte ou se daria mole começando pelo mais fraco.

­ Eu estou pensando comigo se te faço sentir o mais forte ou o mais fraco, mas como
isso faz parte de sua punição por ter burlado minha regra talvez eu deva iniciar pelo mais
forte... ­ Apertei o botão que me indicava o padrão de pulsação mais forte, Faith gemeu alto
fechando os olhos e os apertando, ela moveu os braços e pernas me fazendo sorrir ­ Isso é
bom não é? ­ Apertei mais uma vez vendo seu corpo se curvar, ela mordeu o lábio inferior
com força me fazendo entender que estava gostando ­ Você gosta disso Faith? ­ Apertei o
botão da pulsação mais fraca e ela gemeu baixo.

­ Senhor, por favor, eu te imploro, não aguento mais ­ Ela choramingou abrindo os
olhos.

Cocei meu queixo pensando na sua súplica pra que eu metesse logo, mas seria chato
acabar com tudo agora. Neguei com a cabeça e passei uma última corrente elétrica pelo seu
corpo antes de retirar os eletrodos de seu corpo.

­ Lembra quando eu havia dito que você me serviria essa noite? ­ Disse soltando seus
pés das cordas e a olhei, ela assentiu com a cabeça ­ Pois então, eu quem digo a hora que vou
te foder, e eu ainda não to afim ­ Torci o lábio vendo ela suspirar de frustração.

Assim que soltei seus pés soltei seus braços um de cada vez, ela massageou os punhos
que já estavam vermelhos e machucados por não saber parar com os braços quietos.

­ Fique em pé, Senhorita Williams ­ Peguei uma das cordas e assim que ela se pôs em
pé parei em sua frente ­ Agora vire­se ­ Juntei seus punhos e com a corda os amarrei com
força dando um nó ­ Vire­se pra mim novamente e ajoelhe­se.

Ela se ajoelhou à minha frente e mantinha a cabeça erguida em minha direção, abri o
cinto e em seguida minha calça a tirando por completo, chutei a peça pro lado e voltei minha
atenção à garota. Eu estava prestes a explodir de tão duro. Coloquei meu pau pra fora da boxer
e imediatamente sua atenção voltou à ele.

­ Me faça gozar, Williams ­ Disse firme e segurei nele enquanto ela umedecia os
lábios.

Dei um passo a frente me aproximando mais de seu rosto e no segundo seguinte senti
sua boca macia e aveludada tomando conta da cabeça do meu pau, fechei meus olhos
gemendo baixo. Ela começou a movimentar a cabeça lentamente de um modo torturante, eu
sentia sua língua áspera em mim enquanto ela por si só acelerava os movimentos. Segurei no
seu rabo de cavalo e cravei meus dedos em seu cabelo forçando sua cabeça pra frente.

­ Vai Williams, faça isso direito ­ Disse arfando.

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Mordi meu lábio inferior com força quando ela me sugou com vontade, puxei o ar por
entre meus dentes e olhei pra baixo vendo que seus olhos azuis me encaravam. Abri um
sorriso e suas investidas ficavam melhores a cada segundo. Eu gozaria rápido. Puxei a cabeça
dela pra trás tirando meu pau de sua boca, ela estava com a respiração ofegante e a boca
entreaberta. Segurei meu pau com força e movimentar minhas mãos pouquíssimas vezes foi o
suficiente pra que a porra começasse a cair em seu rosto, ela passou a língua pelos lábios com
porra e gemeu baixo ao sentir meu gosto. 

Vadia. 

­ Você gosta de engolir porra, Senhorita Williams? ­ Perguntei e ela assentiu com a
cabeça.

Lhe dei um tapa estalado no rosto que a pegou de surpresa.

­ Eu quero uma reposta proferida, não um aceno de cabeça porra.

­ Sim Senhor, eu gosto ­ Ela disse baixo.

­ Agora levante­se e permaneça onde está.

Faith se levantou e depois de ajeitar minha boxer peguei a outra corda que havia
deixado em cima da cama, me ajoelhei à sua frente e amarrei seus pés deixando ela
completamente imóvel. Peguei meu chicote preto mais uma vez e sem aviso prévio estalei as
tiras de couro na parte de trás de sua coxa, ela protestou baixo. A olhei rapidamente antes de ir
até a cômoda e tirar dali uma mordaça preta, me posicionei atrás de seu corpo e coloquei a
mordaça em sua boca.

­ Tão linda amarrada e amordaçada ­ Disse sorrindo ao ficar em sua frente. A mordaça
preta estava por entre seus lábios e ela me olhava tão assustada quanto antes. Peguei o chicote
mais uma vez e o estalei em cima de seu umbigo fazendo com que ela fechasse os olhos. 

As tiras de couro lamberam sua pele repetidas vezes de modo visivelmente doloroso,
mas ela não chorou. Ela não derrubou uma lágrima sequer, seus olhos apenas permaneceram
fechados e vez ou outra ela me olhava com suas íris incrivelmente azuis. 

­ Acho que agora eu quero te foder ­ Disse soltando meu chicote e ele caiu ao chão ­
Você quer que eu te foda, Williams? ­ Tirei a mordaça de sua boca deixando­a em volta de
seu pescoço.

­ Por favor Senhor ­ Ela murmurou.

­ Cheia de murmúrios e sussurros por que? ­ Acariciei sua pele avermelhada e quente
da bochecha por conta dos meus tapas ­ Você não está gostando do nosso jogo?

­ Isso é diferente e novo ­ Ela disse um pouco mais alto ­ E dói, dói muito ­ Seus olhos
se encheram de lágrimas me fazendo franzir a testa.

­ Posso te garantir que vai doer sentar ­ Comprimi os lábios vendo uma lágrima
escorrer ­ Eu vou te dizer uma coisa... ­ Me aproximei mais ­ Conheço garotas que da primeira
vez tiveram medo assim como você, mas ao mesmo tempo sentiram prazer. Igual a você. E é
disso o que eu gosto, Faith, gosto dessa linha tênue entre a dor e o prazer ­ Sorri ­ Gosto de
proporcionar isso... Excita, sabe?

­ Por que eu? ­ Ela fungou.

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17/10/2015 Imprimir ­ Fanfic Comandante Bieber ­ Spirit Fanfics

­ Porque você é o que eu gosto, a sua ingenuidade é encantadora ­ Enxuguei suas
lágrimas com a ponta do meu polegar ­ Mas não minta dizendo pra mim que não gostou do
que aconteceu até aqui, você gemeu, Williams, gemeu de prazer mesmo sentindo dor.

­ Eu não sei te explicar a sensação, o que eu senti e ainda estou sentindo ­ Ela riu fraco
­ Mas agora minha única vontade é ter você dentro de mim.

­ Compartilhamos da mesma vontade então ­ Sorri e me ajoelhei desatando o nó que
fiz em seus pés, joguei a corda pro lado e em seguida me posicionei atrás de seu corpo
soltando seus punhos ­ Fique de quatro na cama ­ Indiquei com a cabeça e ela se pôs de quatro
com o tronco curvado pra frente deixando o rosto encostado no colchão e a bunda bem
empinada pra cima, o plug ainda estava lá e permaneceria ali até que eu acabasse com tudo.
Retirei minha boxer e do pequeno criado mudo peguei um pacotinho laminado e uma bolinha
de gel que estoura com o calor e esquenta exalando cheiro de chocolate e menta. Abri o
pacotinho laminado e coloquei o preservativo, coloquei a bolinha em sua entrada e me
posicionei de joelhos na cama entre suas pernas. Sua bunda estava visivelmente machucada
com vergões realmente feios, devo admitir. Lentamente fui metendo nela empurrando
consequentemente a bolinha pra dentro, ela estava encharcada facilitando a penetração.
Segurei firme em seu quadril e comecei a investir nas estocadas, ela gemia meu nome e seus
dedos estavam cravados no lençol branco. Aos poucos o cheiro de menta e chocolate começou
a exalar e eu senti sua buceta ficando quente com o efeito da bolinha. Fechei meus olhos e
mordi meus lábios com a sensação, cravei meus dedos em seu quadril lhe arrancando um
gemido estridente. 

­ Me fode mais, Comandante ­ Ela pediu entre um gemido e outro e meus dedos
estalaram em sua bunda. 

Ela ergueu o tronco se apoiando com as mãos no colchão e eu segurei em seu rabo de
cavalo puxando sua cabeça pra trás, minhas estocadas estavam fortes e precisas. Seu quadril
começou a se chocar contra o meu, travei meu maxilar sentindo o frisson percorrendo meu
corpo e gemi mais alto assim que gozei. Minha respiração estava ofegante e meu coração
acelerado. Os braços de Faith fraquejaram e seu corpo foi de encontro ao colchão me fazendo
sair de dentro dela. Antes de qualquer outra coisa retirei o plug lentamente de seu corpo
fazendo­a gemer baixo e coloquei o brinquedo ao lado de um dos travesseiros. 

Fiquei em pé ao lado da cama e tirei o preservativo, segui pro banheiro e o joguei no
lixo. Olhei meu reflexo no espelho e abri um sorriso completamente satisfeito com tudo o que
havia acabado de acontecer. Peguei de cima da pia uma loção de menta e segui de volta pro
quarto, coloquei a loção em cima da cama ao lado de Faith que estava imóvel, a única coisa
que denunciava que ela ainda estava viva era sua respiração lenta. Vesti minha boxer e em
seguida me sentei na cama ao seu lado, peguei a loção e abri a tampa despejando uma
quantidade em sua bunda, costas e perna. Ela se mexeu vagarosamente.

­ Fique parada Faith, eu vou aliviar pra você ­ Disse começando a massagear
lentamente sua bunda espalhando todo a loção por sua pele machucada.

­ Obrigada, eu acho ­ Ela sussurrou dando uma risada fraca.

­ E depois te levarei embora ­ Disse deslizando as mãos em direção à sua coxa
começando a massagear a região.

­ Ok ­ Ela sussurrou.

Dakota Wayne's P.O.V

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17/10/2015 Imprimir ­ Fanfic Comandante Bieber ­ Spirit Fanfics

Eu estava sentada na mesa de uma lanchonete do aeroporto com Marcel, Kennel e
Liam quando avistei a sonsa da Faith vindo até nós. Ela se aproximou com um sorriso no
rosto, aparamente forçado, e eu notei seu rosto machucado. Meu estômago revirou ao me
lembrar que noite passada ela se encontrou com o Bieber, porra! 

­ Dakota ­ Ela disse olhando pra mim ­ Nós podemos conversar um instante? Eu
preciso devolver seu vestido.

­ Claro ­ Murmurei a contra gosto ­ Eu já volto, mas vou deixar minhas coisas aqui ­
Falei pros meninos e eles assentiram.

Nós duas seguimos para o banheiro em silencio, eu a olhei e estalei meus olhos ao ver
um roxo numa parte de seu pescoço que o lenço não cobria. Que merda é essa?! 

Assim que entramos ela fechou a porta passando a chave, estranhei a atitude, mas ok.

­ Eu preciso por isso pra fora se não vou explodir ­ Ela disse com a voz um pouco
embargada ­ Eu sai com o Comandante ontem e... Dakota, esse cara é louco! ­ Seus olhos se
inundaram em lágrimas.

Jura? Agora me conta algo que eu não sei.

­ Louco? ­ Arqueei a sobrancelha tentando passar algum tipo indignação ou algo
assim.

­ Olha... ­ Ela começou a tirar o lenço e haviam outras marcas em seu pescoço,
conforme sua camisa branca era desabotoada marcas de chupões e vergões iam surgindo. Ela
virou de costa e levantou sua saia, abaixou a meia calça e eu tampei a boca ao ver sua bunda
machucada. Em seguida ela me mostrou seus pulsos marcados e um pouco cortados.

­ Ele... Ele fez isso com você? ­ Perguntei incrédula com a voz abafada.

­ Fez... ­ Ela disse arrumando sua roupa ­ Mas eu deixei que ele fizesse, porque chance
de ir embora eu tive... Mas mesmo assim, eu não sei te explicar a sensação de estar ali no
comando dele. Tendo ele dominando cada sensação, cada movimento meu. Ao mesmo tempo
que é excitante é assustador! O modo como ele profere as palavras, como ele te olha, tudo...

­ Faith... Por que você não foi embora?

­ Você não iria embora, Dakota ­ Ela riu fraco ­ Nenhuma garota ousaria ir embora, eu
tenho certeza disso.

Fiquei calada e assenti brevemente com a cabeça. Quem sou eu pra falar alguma coisa,
mas o modo como ele a deixou é muito pior do que fez comigo, mas tenho certeza se naquele
dia eu não tivesse pedido pra parar, eu estaria igual a Faith.

­ Você vai continuar saindo com ele? ­ Perguntei temendo a resposta.

­ Não ­ Ela negou com a cabeça ­ Por Deus, não mesmo! E obrigada pelo vestido ­ Ela
me entregou uma sacola de papelão de uma grife famosa e eu a peguei. 

Um alívio me percorreu da cabeça aos pés em saber que ela não quer vê­lo
novamente, mas ao mesmo tempo meu corpo estava inteiramente em alerta me dizendo pra
não me aproximar dele nunca mais, só que outra parte me ameaçava com um chicote caso eu
resolvesse me afastar de vez. Caralho, que duvida. 

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Nós saímos do banheiro e fomos rumo à lanchonete onde os meninos estavam, me
sentei novamente ao lado de Liam e ele sorriu ao me ver. Faith se sentou com um pouco de
dificuldade ao lado de Marcel e me deu um sorriso fraco sem mostrar os dentes. Ainda faltava
uma hora pra que decolássemos para Los Angeles, tomei mais um gole do meu suco e minha
respiração cessou ao ver o Comandante vindo em nossa direção com o cap em uma mão e a
outra puxando sua mala de rodinha. Ele estava incrivelmente lindo e gostoso fardado, como
sempre.

­ Boa tarde ­ Ele disse sorridente cumprimentando a todos da mesa, seus olhos
pairaram em Faith e ela o olhou engolindo a seco ­ Tudo bem Senhorita Williams?

­ Sim Comandante ­ Sua voz saiu falhada e ela pigarreou ­ E você?

­ Tudo ótimo ­ Ele sorriu suspirando ­ Dakota, podemos tratar de um assunto um
instante? ­ Ele me olhou.

­ Desculpe Comandante, estou ocupada agora ­ Ergui o copo de suco embora estivesse
quase vazio.

­ Por favor Dakota, nós podemos? ­ Ele insistiu franzindo a testa e eu respirei fundo
me levantando. 

Andamos até ficarmos longe o suficiente da lanchonete, olhei em direção à ela e vi
que Liam nos olhava aparentemente incomodado.

­ Fale logo, eu não tenho todo o tempo do mundo ­ Disse ríspida e o olhei.

­ Quanta grosseria comigo, não sei qual o motivo.

­ O que você quer Bieber? ­ Cruzei os braços.

­ Alyssa me pediu que lhe entregasse o convite do aniversário da Becca ­ Ele pegou
um convite rosa de um dos bolsos do seu palitó e me entregou. Eu olhei desconfiada, mas
peguei mesmo assim o abrindo em seguida, não contive meu sorriso ao ver a garotinha vestida
de mágico com um sorriso imenso ­ O tema é circo ­ Ele disse e eu o olhei.

­ Isso é obra da Alyssa ou sua? Por que se for sua Bieber, eu não irei ­ Fechei o
envelope e fiz menção de devolver o convite.

­ Foi ela sim, deixa de ser pirracenta! A Becca vai ficar feliz se você for ­ Ele sorriu.

­ Se eu for vai ser pela sua filha ­ Disse séria.

­ E por mim ­ Ele sorriu convencido e eu ri em deboche.

­ Pretendo continuar sentando normalmente até o resto da minha vida ­ Sorri irônica.

­ Não entendi...

­ Não seja burro Senhor Bieber ­ Usei o mesmo tom de voz que ele usou comigo em
todas as vezes que me chamou de burra ­ Tão lindo, mas tão tolo.

­ Dakota Dakota.... ­ Ele travou o maxilar.

Abri um sorriso e sai andando deixando­o parado sozinho provavelmente com cara de
tacho. Olhei envelope rosa mais uma vez em minhas mãos e internamente eu estava travando
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uma batalha interna sobre ir ou não nessa festa. Estar perto dele com sua esposa me remete ao
jantar da Companhia e eu não sei se quero repetir a dose.

18. DEZESSETE ­ Atlanta: Piscina de bolinhas

Notas do Autor
Espero que tudo bem pra você estar numa festa de criança. Boa leitura passageiro! Te vejo
nas notas finais!

“Não é difícil de notar que eu estou na dela, hipnotizado pelo jeito que ela se
move. Eu estou viciado, algo como dor de cabeça. Me deixou alterado, mas eu ainda
preciso tê­la”
Justin Bieber

Dakota Wayne's P.O.V

De dentro do carro da minha mãe eu via uma movimentação na casa do Bieber,
pessoas entravam levando o que me parecia ser a decoração da festa e voltavam de mãos
vazias prestes a pegar mais coisas. Eu estava ali há pelo menos vinte minutos travando uma
batalha interna sobre ir embora e fazer de conta que nunca recebi o convite ou sair da minha
zona de conforto e ir enfrentar meus demônios logo de uma vez, ou no meu caso um demônio
apenas, Justin Bieber. Meus sentimentos estavam completamente confusos, porque eu me
sentia eufórica por poder estar perto dele dentro de alguns instantes, e pelo resto do dia, se eu
resolvesse entrar, mas ao mesmo tempo eu não queria que ele chegasse perto de mim. Estiquei
meu pescoço vendo meu reflexo no espelhinho do carro, meus olhos castanhos estavam sem
maquiagem e meus fios recém tingidos denunciavam minha mudança repentina de visual
nessa manhã. Cabelos loiros cortados na altura dos ombros. Desde o momento em que sai do
cabelereiro direto pra cá meu único pensamento era "tomara que ele goste". Nem preciso dizer
que meu eu interior apontava uma calibre 38 em direção a minha testa.

Respirei fundo tomando toda a coragem que eu poderia ter e tirei a chave da ignição,
soltei meu cinto pegando a mochila do banco do passageiro, sai do carro e liguei o alarme.
Meus passos estavam rápidos e ágeis pelo pequeno caminho de pedras, nesse momento eu
queria estar andando tão lentamente quanto uma tartaruga, passei por algumas pessoas
sussurrando um com licença visivelmente tímido e logo me vi no hall da casa.

­ Alyssa? ­ Chamei por ela num tom de voz elevado enquanto adentrava cada vez mais
na casa.

­ Aqui no segundo andar! ­ A voz dela ecoou de cima da escada e eu olhei para cima
dando um longo suspiro antes de começar a subir. Eu estava nervosa, ansiosa, me sentindo
uma imbecil, com vontade de ir embora, mas com vontade de ficar. Oh céus, meu coração não
aguenta.

­ Alyssa? ­ Chamei de novo andando pelo corredor.

­ No quarto da Becca! ­ Sua voz soou mais próxima e eu entrei no cômodo de porta
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cor de rosa que estava aberta. Sorri ao ver Becca em cima da cama enquanto Alyssa a vestia ­
Estamos provando a fantasia de mágico! ­ Ela me olhou dando um sorriso. Seus grandes olhos
azuis denunciavam cansaço, e seu cabelo preso de qualquer jeito, e as roupas desleixadas
denunciavam que ela já havia feito bastante coisa.

­ Me deixe ver a mágica mais linda da festa ­ Sorri me aproximando da cama e deixei
minha mochila ao lado de sua enorme casa de bonecas. Alyssa me deu espaço para que eu
tivesse a visão de Becca ­ Oh meu Deus ­ Disse rindo.

­ Você gosta tia Dakota? ­ Ela deu uma volta meio desajeitada por conta do colchão.
Sua fantasia consistia em um short preto justo e curto cheio de lantejoulas, com uma camisa
branca, gravata borboleta e um fraque preto ­ Daí a mamãe vai deixar meu cabelo solto e eu
quero muito brilho no rosto.

­ Eu sei fazer uma maquiagem com muuuuito brilho!

­ VERDADE?! ­ Ela se animou tanto que sua voz acabou saindo esganiçada ­ Então
você faz a maquiagem? ­ Seus olhos castanhos idênticos ao de seu pai brilharam de um jeito
maravilhoso.

­ Claro meu amor!

­ Bom... Becca preciso que você colabore com a mamãe enquanto seu pai não chega,
fique aqui no quarto assistindo desenho e brincando. Tudo bem?

Meu coração deu um solavanco ao ouvir o nome dele, desde o momento em que pisei
aqui estava me coçando de vontade de perguntar por ele, mas me mantive quieta. 

­ A tia Dakota vai com você? ­ Becca se sentou na cama e me olhou.

­ Eu vou ajudar sua mãe, mas prometo que iremos brincar juntas na sua festa! Tudo
bem? ­ Sorri afagando seu cabelo.

­ Ta bom! ­ Ela disse compreensiva com um sorriso.

Antes de descermos Alyssa tirou a fantasia de Becca e a colocou em um cabide
guardando no closet.

Nós estávamos na cozinha fazendo brigadeiro, na verdade eu fazia mais enquanto
Alyssa tratava de enrolar o que já estava feito. Enquanto eu mexia minha colher de pau em
movimentos circulares vendo pequenas bolhas se formando no chocolate eu pensava que
Alyssa era mais burra do que eu. Acho que até um cego veria que ela é a mais corna de
Atlanta. 

­ Eu adorei seu cabelo, Dak! Combinou muito com você ­ Alyssa disse chamando
minha atenção e eu a olhei com um sorriso, ela se sentia tão íntima que já havia me dado um
apelido de melhores amigas para sempre. Que lástima.

­ Obrigada! Eu achei que estava na hora de mudar, uso o mesmo cabelo desde que
tinha meus doze anos ­ Voltei a olhar a panela e a mexer o brigadeiro que estava praticamente
grudado ­ Droga! ­ Esbravejei num sussurro e comecei a mover a colher mais rápido.

­ Justin gosta de loiras ­ Ela disse com uma risada fraca e eu franzi a testa pra panela
tentando entender onde diabos ela queria chegar ­ Mas nunca me deixou pintar o cabelo, ele
diz que meu cabelo escuro destaca meus olhos.

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­ Ele tem razão ­ Disse de uma forma vaga a olhando rapidamente ­ E vocês... ­
Pigarreei tomando coragem de continuar com a pergunta ­ Vocês estão juntos há bastante
tempo?

­ Tempo o suficiente pra te dizer que iremos envelhecer juntos ­ Sua voz soou como
de uma adolescente de dezesseis anos apaixonada e iludida pelo primeiro amor do colegial. Eu
quis soltar a colher e deixar o brigadeiro queimando de vez enquanto eu a abraço apertado a
consolando por conta de sua pequena ilusão, mas óbvio que ele alimenta isso nela.

­ Que bom, fico feliz por vocês, Bieber é um homem incrível ­ Disse desligando a
panela e deixando o brigadeiro ali para esfriar um pouco.

­ E você e o Liam? ­ Ela me olhou assim que me sentei e passei um resquício de
margarina na mão antes de começar ajuda­la a enrolar o doce.

­ Eu e o Liam não demos certo, ele meio que terminou comigo, mas eu o entendo... Eu
tenho só dezoito anos e ele como um cara mais velho não vai querer alguém como eu do lado
dele ­ Sorri pensando na asneira que eu estava dizendo, exceto a parte do "ele meio que
terminou comigo".

­ Você é novinha, tem tempo pra achar alguém!

­ Com certeza eu tenho ­ Murmurei jogando uma bolinha no granulado ­ Você
perdoaria traição?

­ Eu confio tanto no meu marido que nunca pensei nessa possibilidade ­ Eu a olhei
franzindo a testa e ela me olhou sorrindo docemente ­ Mas... Eu não sei, é difícil saber ­ Ela
deu de ombros.

­ Você nunca chegou a desconfiar de alguma coisa? 

­ Não tem do que desconfiar nosso casamento sempre foi baseado em honestidade e
lealdade. Além de que ele é piloto de avião e vive fora de casa, se eu não confiasse nele ficaria
louca ­ Ela riu.

­ Corajoso de sua parte confiar tão cegamente no seu marido, é de admirar ­ Tentei
não soar num deboche e me levantei pra pegar a panela do fogão. 

­ Quando você amar alguém vai entender! 

Assenti numa lentidão imensa enquanto meu eu interior rolava no chão de tanto rir.
Como pode uma mulher não desconfiar de nada?!

Nós finalizamos os brigadeiros e deixamos em um canto da mesa, em seguida nós
começamos a preparar os hot dogs. Becca estava na cozinha com a gente sentada na mesa
roubando alguns brigadeiros.

­ Quem fez esse doce? ­ Ela perguntou de boca cheia lambendo os dedinhos.

­ Eu! ­ Disse sorrindo e a olhei.

­ Tia Dakota, esse é o melhor doce da minha vida! ­ Dei risada a vendo roubar mais
um.

­ Mas é bom você parar de comer se não na hora da sua festa não tem mais! ­ Disse
fazendo cócegas em sua barriga, ela riu se encolhendo na cadeira.
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­ Você está com fome amorzinho? Quer um cachorro quente? ­ Alyssa disse atraindo
nossa atenção, Becca assentiu com a cabeça e sua mãe lhe fez o pão lhe entregando em
seguida ­ Quer um também Dak?

­ Minha barriga diz que sim ­ Fiz careta ouvindo um ronco do meu estômago.

Alyssa fez um pra mim e em seguida outro pra ela. Nós conversávamos com a Becca
sobre a festa e ela me parecia animada com tudo, eu ficava feliz só em ver seus olhinhos
castanhos brilhando e o sorriso torto em seu rosto denunciando a falta de um ou dois dentes. 

­ TIA DAKOTA! SUA BLUSA SUJOU! ­ Ela disse alto apontando a blusa branca
que eu usava, olhei pra baixo e vi um rastro de molho.

­ Ah que droga ­ Choraminguei.

­ Tire a sua blusa e eu já deixo de molho pra não manchar! Vou pegar uma blusa do
varal pra você usar ­ Alyssa se levantou deixando seu pão na mesa e eu me levantei tirando a
minha e ficando só de sutiã ­ Acho que ninguém vai passar por aqui ­ Ela olhou pela porta da
cozinha ­ Eu já volto!

Alguns minutos depois ela voltou com uma camiseta preta em gola V.

­ É do Justin, pode usar. Ele não vai se importar ­ Ela sorriu.
Eu vesti a camiseta ficando praticamente de vestido, era comprida o suficiente pra esconder
meu shorts. Essa droga tem o cheiro bom dele, inferno!

Comandante Bieber's P.O.V

Eu estacionei o carro na garagem de casa e deixei o presente de Becca ali no banco de
trás. Entrei em casa jogando as chaves na mesa de madeira do hall e atravessei o corredor
chegando à cozinha, a mesa estava cheia de doces e hot dogs, Alyssa eficiente. Dei risada com
meu pensamento e passei pela porta que levava aos fundos. Eu via algumas pessoas
arrumando os brinquedos, a Becca correndo pelo jardim sozinha, e logo ao fundo eu vi uma
cena que me deixou completamente em choque. Até arrisquei uma aproximação pra ter a
certeza de que não estava alucinado.

­ AMOR? ­ Chamei num tom de voz alto enquanto me aproximava, Alyssa me olhou
sorrindo e a garota em cima da cadeira olhou também. Eu não estava alucinando, eu
reconheceria as pernas e a bunda da minha Dakota do outro lado do mundo se ela estivesse de
costas pra mim.

­ Amor! Achei que demoraria mais ­ Alyssa se aproximou de mim e me deu um
selinho, eu a olhei rapidamente, mas em seguida olhei Dakota que já estava no chão.

Ela estava com uma camiseta minha, um shorts jeans, o cabelo preso num rabo alto e
nenhuma maquiagem. Meu coração deu um solavanco ao vê­la sorrir pra mim enquanto se
aproximava.

­ Olá Justin ­ Sua voz soou docemente. 

­ Dakota ­ Sorri sem mostrar os dentes.

­ Amor, a Dak sujou a blusa dela e eu emprestei uma sua pra ela... 

­ Eu estou vendo ­ Disse baixo correndo meus olhos pelo seu corpo ­ Não tem
problema ­ Sorri mais uma vez.
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17/10/2015 Imprimir ­ Fanfic Comandante Bieber ­ Spirit Fanfics

Eu estava incomodado com a situação, porque tudo o que eu queria era foder ela aqui
no jardim mesmo. Porra, essa garota está mais gostosa do que o normal e a minha sanidade já
não é lá aquelas coisas... Que caralho! E o jeito como ela me olha, o sorriso malicioso em seu
rosto, seu cabelo preso e loiro. Dakota estava loira, ela não sabe o quanto eu piro numa
mulher loira. Se a intenção dela é bagunçar comigo, então eu serei corajoso o suficiente em
admitir que ela esteja conseguindo. Merda!

­ Becca! Saia dai! ­ Alyssa disse se afastando de nós.

­ Dak ­ Disse o novo apelido de Dakota num tom debochado, não consegui segurar
meu sorriso tão debochado quanto.

­ Sua esposa gosta tanto de mim, você não acha? ­ Ela sorriu de canto ­ Sabe o que ela
me disse?! Que vocês irão envelhecer juntos. Que fofa meu Deus! ­ Sua voz exalava deboche,
ironia, sarcasmo. Seus olhos castanhos pareciam pegar fogo e tudo o que eu via diante dos
meus olhos era uma garota de dezoito anos completamente confiante decidida e a não se
deixar levar mais por mim e pelo meu jeito. Essa não é minha Dakota.

­ Você mudou a cor do cabelo ­ Disse tentando mudar o rumo da conversa, não era
uma boa hora falar sobre minha esposa quando ela está no mesmo espaço físico que nós.

­ Oh você reparou! É bom mudar um pouco, minha mãe costuma dizer que quando
uma mulher quer mudar de vida ela começa pelo cabelo.

­ Mudar de vida? ­ Franzi a testa confuso.

­ É, oras! Mudar de vida ­ Ela deu de ombros ­ E como vai a Faith? Será que a bunda
dela ta melhor? Caramba, as marcas no pescoço dela acho que nem o maquiador mais foda de
Hollywood daria um jeito no estrago que você fez.

­ O que você está tentando fazer? ­ Me aproximei sussurrando. Incrivelmente meu
coração batia descompassado e meus dedos estavam coçando de vontade de entrar em contato
com sua pele.

­ Eu estou tentando ajudar sua esposa ­ Ela sorriu.

­ Não seja assim Dakota, por que você está agindo dessa forma? Cacete, você quer
foder comigo ou o que? ­ Fui diminuindo meu tom de voz.

­ Foder com você? ­ Sua sobrancelha esquerda se curvou ­ Não seja tão pretensioso
Comandante ­ Sua mão alisou meu tórax por cima da camiseta branca que eu usava, no
mesmo segundo tirei sua mão de mim com receio que Alyssa visse.

­ Você sabe que eu posso levar essa sua coragem pro ralo em menos de um segundo ­
Disse entre os dentes. Eu já estava emputecido.

­ E vai me marcar igual fez com a Faith? Caramba Bieber, eu fico me perguntando o
tempo inteiro se eu teria ficado da mesma forma se aquele dia eu não tivesse dito amarelo ­
Ela dizia pensativa ­ Você a fez dizer amarelo também?

­ Cala a boca Dakota! A Faith foi algo que... Que... Eu não sei! Foi diversão.

­ Oh! Então você a usou de brinquedo igual fez com a Megan e as outras garotas que
já levou pra cama pra saciar esses seus desejos doentios e obscuros. 

­ Você pode ter certeza de que agora eu só vou sair de perto de você, porque tem
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muita gente aqui se não...

­ Se não o que? Você ia bater em mim? Vamos lá Bieber, não se acanhe ­ Ela cruzou
os braços.

Respirei fundo e umedeci meus lábios, eu não podia simplesmente perder a cabeça
naquele momento, é uma pena não estarmos sozinhos. Dei uma última olhada nela antes de
sair de perto. Eu estava transtornado, maluco, puto da vida. Acho que esses sãos os três efeitos
colaterais em mim sobre Dakota Wayne. Entrei em casa passando as mãos pelo rosto e
cabelos completamente nervoso, chutei a porta com força a fazendo bater contra a parede
causando um estrondo relativamente alto. Eu queria voltar lá e fazê­la se lembrar com quem
ela está se envolvendo. Mas que porra!

­ Tudo bem Senhor Bieber? – A voz da Dulce, a empregada aqui de casa, soou na
cozinha e eu a olhei. Ela estava com a testa franzida.

­ Problemas Dulce, problemas! – Disse suspirando e abri a geladeira pegando uma
garrafa de cerveja – Me lembre de não me importar com meninas de dezoito anos.

­ Bom... A Becca daqui algum tempo terá dezoito anos.

­ Meninas que não sejam a Becca.

­ Devo lhe perguntar o por quê?

­ Apenas faça de conta que nós não tivemos esse pequeno diálogo – Me sentei na
bancada de mármore.

­ Como todos os outros que já tivemos.

­ Exato – Sorri fazendo­a dar uma risada fraca.

­ Com licença Senhor – Eu assenti e ela saiu da cozinha indo em direção ao jardim.

O primeiro gole da minha Heineken serviu para lavar minha alma por completa, eu
fechei meus olhos contemplando o sabor amargo da cerveja que estava trincando de gelada
quando ouvi uma movimentação na cozinha. Abri meus olhos e a Dakota estava ali em frente
a pia com o corpo curvado pra frente e as pernas levemente espaçadas. Meus olhos seguiram
desde seus pés descalços até sua cabeça com o cabelo agora num coque totalmente
bagunçado. Essa menina me excita porra! Ela fechou a torneira e se virou de frente pra mim
me dando a visão de seu rosto, ela imediatamente esboçou um sorriso largo como de uma
criança que ganhara doce. Em passos lentos ela se aproximou do balcão e se apoiou com os
cotovelos.

­ Heineken é uma boa escolha – Ela disse tirando a garrafa da minha mão e dando um
gole sem tirar os olhos de mim.

­ E o que você entende de cerveja? – Franzi a testa pegando minha garrafa de volta.

­ E eu preciso entender de cerveja pra dizer que Heineken é a melhor? – Dakota se
afastou do balcão – Eu vou voltar lá pra ajudar minha nova melhor amiga, Alyssa Bieber – O
nome de minha mulher saiu de sua boca com puro desdém me fazendo rir nasalado.

Eu me levantei antes dela sair da cozinha e a alcancei a puxando com força pelo braço,
nossos corpos se chocaram e ela me olhou com pura reprovação.

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­ Me solta! – Ela disse puxando o braço e eu cravei meus dedos mais ainda em sua
pele.

­ Você acordou tão valente hoje que se esqueceu com quem está lidando.

­ Eu sei bem com quem eu estou lidando, Comandante – Ela me olhava nos olhos e eu
sentia que apesar de me enfrentar ela se sentia amedrontada – E por saber bem disso que eu
acordei corajosa hoje, como você mesmo diz. Agora me solta ou eu começo a gritar dizendo
que você está abusando de mim – Seus olhos se semicerraram.

­ A gente tem muito que conversar – A soltei com brutalidade – Agora some da minha
frente.

Ela ficou parada me olhando e se aproximou o suficiente pra que nossos rostos
ficassem próximos, suas mãos usaram meus ombros de apoio para que ela ficasse na ponta
dos pés, seu nariz roçou ao meu e numa fração de segundo sua boca se juntou à minha num
selinho rápido.

­ Sua boca está gelada – Ela dizia conforme se afastava – E com gosto de cerveja –
Seus passos a guiavam de costas pra fora da cozinha – E nós não temos que conversar – Um
sorriso torto surgiu em sua boca.

Dakota saiu da cozinha e eu fiquei ali parado igual a um imbecil me corroendo por
dentro de vontade de ir atrás e leva­la ao banheiro, ao quarto, ou até mesmo na cozinha e
descontar toda a raiva que eu sinto por conta desse joguinho dela. E sabe o pior? Eu estou
cedendo ao jogo dela, mas que caralho. Se Ryan estivesse aqui diria que eu estou de quatro
por ela.

O dia seguiu rápido com as arrumações da festa e comigo servindo de babá da Becca,
mas mesmo dando toda a atenção do mundo a minha filha eu não conseguia desviar meus
olhos de Dakota. Eu cheguei a um ponto de ter plena consciência de que estava explicito meu
interesse, mas no meu auge de loucura a última coisa com a qual eu me importava era se iriam
comentar sobre isso ou não.

O jeito como ela ria, a forma como ela prendia os cabelos vez ou outra, os sorrisos que
ela lançava nas poucas vezes que nos olhamos. Esse jeito dela me irrita profundamente,
porque a impressão que eu tenho é de que aquela menina vulnerável e medrosa foi pro ralo.
Essa Dakota que ela está me mostrando, toda confiante e cheia de si, praticamente
autossuficiente, me deixa um pouco incomodado pensando que se isso não parar então
provavelmente eu me tornarei o tipo de cara que enlouquece facilmente e quase implora por
uma metida. Quero frisar que eu estou quase assim. Quase. E não me orgulho disso.

A festa estava marcada para começar as seis horas da tarde, eu estava pronto me
olhando no espelho. Calça preta, mad rats cinzas e uma blusa de frio também cinza com as
mangas arregaçadas até meus cotovelos. Meu cabelo estava meio caído na testa, estava com
preguiça de arruma­lo como de costume. Olhei o rolex de ouro em meu pulso e os ponteiros
me indicavam que era seis horas em ponto.

­ BECCA! – Gritei por ela saindo do quarto.

A porta do quarto de hóspedes se abriu e eu vi minha filha saindo dali já vestida com
sua fantasia de mágico e com o rosto cheio de brilho. Dei risada e me agachei a pegando no
colo.

­ Que linda que você está Mini Bieber – A beijei na bochecha.
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­ Tia Dakota que fez a minha maquiagem de brilho – Ela disse toda orgulhosa
piscando repetidas vezes com um sorriso convencido no rosto.

Então Dakota apareceu no meu campo de visão enquanto saía do quarto de hóspedes,
ela se aproximou de nós com um sorriso me trazendo de volta toda a ingenuidade que eu havia
levado embora de si há algum tempo. Na minha mente ela usaria um vestido vermelho e curto
pra me provocar, mas vê­la vestida completamente diferente, como uma garota de dezoito
anos, me fez pensar que ela assim é bem melhor. Seus cabelos estavam mais curtos, na altura
dos ombros e em cachos largos, seu rosto levava uma maquiagem leve e sua boca carnuda
tinha um brilho com um cheiro enjoativo de morango. Ela usava argolas douradas nas orelhas.
Uma jaqueta jeans de lavagem clara com as mangas dobradas no cotovelo escondia
parcialmente uma blusa branca e soltinha com um decote discreto, mas ao mesmo tempo
deixava seus peitos em evidencia, e por fim uma saia longa cor de rosa bem fraquinho num
tecido que me parecia fino e fresco. Eu não sei explicar, eu só sei que queria que Rebecca
saísse de perto apenas pra que eu a beijasse de tão fascinado que estou.

­ A tia Dakota não parece uma princesa papai?

­ Parece – Murmurei quase que automático.

­ Vocês estão aqui! – Alyssa apareceu com um sorriso – Vamos descer Becca? Seus
amiguinhos começaram a chegar!

Nós todos descemos em silencio, Dakota à minha frente e Alyssa logo atrás. Eu olhei
sua bunda perfeitamente delineada na saia, segurei meu lábio inferior com meus dentes
pensando no quão feliz eu ficaria se pudesse levantar o pano e tocar sua pele lisinha e macia.
Coloquei Becca no chão e segui pro jardim de casa que estava devidamente decorado com
coisas que lembravam circo, já havia alguns convidados e entre eles estava Ryan com sua
esposa grávida.

­ E ai grande Bieber! – Ele disse sorrindo quando eu me aproximei, nós demos um
breve abraço e assim que me afastei olhei Emilly.

­ Cacete mulher, sua barriga vai explodir ou o que? – Disse acariciando sua barriga
por cima do seu longo vestido azul escuro.

­ Bem que poderia – Ela choramingou – Esses últimos meses são tão difíceis.

­ Pensa numa mulher que não dorme direito, é a Emilly – Ryan disse a abraçando de
lado.

­ Vocês nem são pais de verdade ainda e já estão com essas caras de derrotados – Dei
risada debochado – Mas boa sorte! Logo vem as fraldas, os choros de madrugada e afins... Por
isso sou grato por Alyssa ter decidido parar na Rebecca.

­ Você falando isso me deixa um pouco assustada – Emi forçou um sorriso me
fazendo gargalhar – Eu vou ali com a Alyssa! – Ela deu um selinho em Ryan e saiu de perto
de nós indo em direção à minha esposa que estava próxima a mesa de doces conversando com
outra mulher.

­ Quem é a menina de saia rosa? – Ryan me perguntou após cutucar minha costela
com o cotovelo.

­ É a Dakota, ela é a Comissária nova... Sabe? – O olhei franzindo a testa esperando
que ele se tocasse.

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­ Cê ta me zoando que essa daí que você come. Caralho Bieber! De onde essa veio
tem mais?

­ Se situa rapaz, tua mulher está grávida de um filho seu! – O repreendi tentando
parecer realmente bravo, mas não consegui segurar a risada – Essa menina vai me deixar
louco Ryan, o dia inteiro ela passou me provocando. Eu não respondo por mim a hora que
encostar meus dedos nela.

­ Quando você me falou dela eu não imaginava que ela era tão linda assim.

­ Ela mudou. Mudou o cabelo dizendo que quer ser uma nova mulher – Dei risada
debochado – Mas pra mim ela continua sendo a virgenzinha assustada do primeiro dia.

­ Essa garota vai te dar um trabalho...

­ Ela já está dando, esse é o problema. Cê quer cerveja? – Perguntei ao ver Dakota
indo em direção às bebidas.

­ Bem gelada, por favor.

Me afastei de Ryan e andei em passos rápidos até Dakota, ela estava com o corpo
curvado pra frente vasculhando o freezer.

­ Fica com a bunda empinada assim pra você ver o que te acontece – Disse me
curvando ao seu lado, ela me olhou e franziu a testa.

­ Suas ameaças hoje estão sensacionais – Ela debochou e após pegar uma garrafa de
Heineken se levantou. Eu peguei duas e me levantei também.

­ Não me lembro de você ter idade pra beber álcool.

­ Que engraçado, aquele dia no bar você não se importou em me deixar beber, e nos
outros dias também.

­ Eu só quero cuidar do que é meu.

­ Então você está com problemas de visão, porque suas propriedades se encontram na
mesa do doce e no pula pula – Ela sorriu se afastando de mim.

Contei até dez mentalmente e voltei pra perto de Ryan o entregando sua Heineken.
Nós conversamos enquanto eu vez ou outra procurava pela Wayne, ela circulava pela festa
atrás de Becca e outras crianças, estava até achando incrível o modo como ela se dava bem
com cada uma delas.

Poucas horas haviam se passado desde o início da festa e eu estava saturado com as
músicas infantis que Alyssa havia escolhido. Não me importava em ver crianças correndo pra
lá e pra cá, muito menos com a gritaria, mas as músicas chegavam a incomodar de um modo
que me deixava impaciente. Eu estava na minha quinta Heineken sentado ao lado de Ryan,
Emilly e Alyssa. As duas conversavam animadamente sobre coisas de gravidez e o quão
maravilhoso é a hora do parto quando vi Dakota entrando na minha casa, olhei meu amigo de
soslaio e ele acenou com a cabeça dando um sorriso totalmente cumplice.

­ Eu já volto minha princesa – Disse a Alyssa lhe dando um beijo no topo da cabeça.

Olhei pra trás antes de entrar em casa e sussurrei o nome de Dakota, olhei rapidamente
em todos os cômodos e todos estavam vazios. Subi para o segundo andar e a vi indo em
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direção ao banheiro social. Apressei meus passos e a puxei pelo braço mais uma vez a
encurralando na parede.

­ Me solta Bieber! – Ela tentou me empurrar, mas eu só forcei meu corpo contra o dela
a prensando mais ainda.

­ Me fala o que você quer – Eu disse baixo intercalando minha atenção em seus olhos
castanhos e sua boca carnuda que já não brilhava tanto assim.

­ O que eu quero? – Ela sussurrou por um segundo me mostrando vulnerabilidade.

­ Uhum – Assenti com a cabeça devagar e aproximei nossos rostos, rocei meu nariz ao
dela e enfim nossas bocas. Ela fechou os olhos dando um longo suspiro.

­ Eu quero que você se afaste de mim tipo, pra sempre! – Ela disse firme e abriu os
olhos – Começando por agora!

­ Eu sei que não é isso o que você quer – Mordisquei seu lábio inferior – Fala pra mim
o que você quer Wayne.

­ Eu já falei o que eu quero – Ela virou o rosto pro lado fazendo minha boca roçar em
sua bochecha – Quero que você se afaste.

­ Você tem certeza?

Ela virou o rosto pra mim e olhou em meus olhos, um arrepio chegou a percorrer meu
corpo por conta disso, ela sorriu torto e umedeceu os lábios.

­ Você quer saber o que eu quero?

­ Sim – Sorri.

Suas mãos foram parar em meus ombros e eu permiti que ela me empurrasse um
pouco pra longe, eu só não esperava que ela me encurralasse na outra parede.

­ Eu quero que a hora que você for foder a Alyssa e qualquer outra vagabunda você se
lembre de mim – Ela semicerrou os olhos – Que você ouça o timbre da minha voz toda vez
que elas gemerem seu nome, que você as chame de Dakota por puro descuido ou pelo fato de
não parar de pensar em mim. Fode cada uma delas pensando que sou eu Comandante.

Eu fiquei calado sem saber o que dizer, ela dizia tudo com firmeza e um resquício de
raiva. Seus olhos percorreram meu rosto e enfim ela se afastou de mim com rapidez seguindo
escada abaixo. Fechei meus olhos batendo a cabeça na parede com um pouco de força.

Desci pro jardim algum tempo depois, tempo o suficiente pra me recuperar e deixar
pra trás todas as minhas vontades a respeito da Dakota. Estava escurecendo e o jardim estava
iluminado por pequenas luzes como as de natal, e ela estava sentada na grama em frente a
piscina de bolinhas, ao que me parecia ela conversava com alguma criança pelo modo como
dava risada.

­ CRIANÇAS! O SHOW DO MÁGICO VAI COMEÇAR! – Alyssa berrou alto o
suficiente pra que em segundos todas as crianças da festa se juntassem ao lado da mesa de
doces, elas se sentaram na grama todas amontoadas. Quando vi Becca saindo da piscina de
bolinhas vi que era com ela que Dakota conversava. Umedeci meus lábios pensando que
aquele era o momento perfeito pra matar o que estava me matando desde o momento em que
pisei na minha casa e a vi em cima da cadeira.
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Me aproximei da piscina de bolinhas, ela levantou o rosto em minha direção me
olhando com um sorriso.

­ Entra ai – Indiquei o brinquedo com a cabeça.

­ Pra que? – Ela franziu a testa.

­ Só entra ai cacete.

Ela revirou os olhos e entrou na piscina, eu entrei logo depois após me certificar de
que estavam todos prestando atenção no mágico. A piscina era grande o suficiente pra que nós
coubéssemos sentados de frente um para o outro, mas eu não a queria sentada longe de mim,
eu a queria em cima de mim. Peguei em seu braço e a puxei pro meu colo deixando suas
pernas de cada lado do meu quadril.

­ Você quer ser pego ou o que? – Ela disse tentando sair, mas eu a segurei.

­ Eu sei que você quer tanto quanto eu Dakota, por favor – Disse a olhando com a
testa franzida, toquei em sua nuca com as pontas dos meus dedos e ela encolheu o pescoço –
Por favor – Repeti baixo.

­ Você me pedindo pra transar? – Ela riu debochada – Isso é novo Comandante.

­ Eu estou te pedindo Dakota, estou implorando, suplicando, quase beijando seus pés
pra você me deixar te foder. Eu estou desesperado, cacete! Custa ceder? – Minha voz soou
desesperada e eu proferi tudo rápido demais.

­ Então pede de novo, pede com carinho pra me comer – Sua voz soou baixa e doce,
ela aproximou nossos rostos enquanto cravava as unhas em minha nuca repuxando alguns
fios.

­ Me deixa te foder princesa, por favor – Falei no mesmo tom de voz que ela enquanto
subia sua saia que não acabava nunca, meu corpo tremeu quando toquei sua coxa.

­ Pede mais uma vez – Ela abriu um sorriso torto beijando o canto da minha boca
mordiscando logo em seguida.

­ Por favor, Dakota, deixa... ­ Fechei os olhos cravando meus dedos em sua coxa. Eu
já estava duro o suficiente pra dizer que gozaria a qualquer segundo. 

­ Que seja rápido então – Ela disse – E sem isso aqui – Suas mãos tocaram a minha e
logo eu estava sem a aliança. Sorri com o gesto, principalmente depois que ela foi parar no
seu decote.

Eu me apressei em colocar minhas mãos pra mais perto de sua calcinha sentindo
apenas um fio na lateral, esse pequeno detalhe me deixou mais ansioso ainda. Forcei o pano e
ouvi apenas um estalo ao rasgar a calcinha. Ela desabotoou minha calça com pressa descendo
o zíper em seguida, meu corpo estremeceu mais uma vez ao sentir sua mão pegando no meu
pau com força.

­ Devagar! – A adverti e ela assentiu com a cabeça.

Ela apoiou as mãos em meus ombros a fim de se equilibrar enquanto eu segurava sua
saia comprida demais pra um momento como esse, fora as bolinhas que ficavam enchendo o
saco. Ela se apoiou num dos joelhos pra ficar numa altura boa o suficiente para ir sentando
devagar em cima de mim. Ofeguei baixo ao sentir meu pau entrando em sua buceta quente e
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completamente encharcada. Dakota gemeu baixo cravando os dedos em meus ombros. Ela foi
descendo lentamente em mim sem tirar os olhos dos meus, um espasmo percorreu meu corpo
ao me sentir completamente dentro dela. Um sorriso torto surgiu em seu rosto e com as mãos
em seu quadril a ajudei em seus movimentos lentos. Ela subia e descia lentamente em mim me
deixando com a boca entreaberta, eu estava preste a explodir.

­ Cacete Dakota! – Eu disse num sussurro recuperando meu folego enquanto cravava
meus dedos em seu quadril.

­ Shhhhh! – Ela colocou o dedo indicador em cima da minha boca – Me fode
caladinho.

Ri nasalado com sua atitude, seus movimentos lentos se tornaram vagarosamente mais
rápidos, ela grudou a boca na minha e um gemido baixo e abafado escapou quando pressionei
seu corpo para baixo. Afastei nossos rostos e olhei ao redor tendo certeza de que não tínhamos
plateia alguma, por sorte o mágico atraia a atenção de todos pra si. Isso incluía minha doce
esposa.

­ Eu vou gozar – Adverti com a voz falha e a respiração descompassada. Eu sentia o
suor escorrendo pelo meu rosto e meu corpo trêmulo por conta do tesão e da sensação
maravilhosa que eu sentia. Porra, meter assim tão devagar nunca foi tão gostoso, caralho.

Dakota colou a testa na minha e selou nossos lábios abafando mais um gemido seu, e
outro meu. Eu me senti completamente renovado assim que gozei.

­ Isso é doentio, sexo numa piscina de bolinhas – Ela disse baixo dando risada.

­ Coisas que só eu te proporciono – Sorri lhe dando um selinho.

­ Agora que eu te dei o que queria, posso ficar em paz o resto da festa – Ela disse
saindo de cima de mim tão rapidamente que meu corpo estremeceu pela sensibilidade do meu
pau.

­ Você vai sair assim? – Franzi a testa.

­ Assim como? – Ela ajeitou a saia – Com a calcinha pela metade? Se essa for sua
pergunta, sim! Porque você é um animal, poderia só ter afastado pro lado.

­ Minha aliança – Pedi estendendo a palma da mão.

­ Ah não – Ela franziu o nariz – Depois eu te devolvo, boa sorte sem ela Bieber boy –
Ela deu uma piscadela e saiu da piscina.

Eu cai com o corpo para trás completamente satisfeito, mas o mesmo tempo
emputecido por ela ter dito que agora pode ficar em paz o resto da festa. Essa garota me fez
implorar por isso, ela me fez implorar pra foder ela. Eu não quero chegar nesse ponto nunca
mais. Nunca mais. Eu me recuso. 

Dakota Wayne’s P.O.V

Eu estou eufórica e completamente em estase por me sentir por cima pela primeira
depois de ter me deixado me envolver com o Justin. Parece até que eu sou uma nova mulher,
pronta pra enfrentar qualquer coisa com qualquer pessoa. É revigorante pra alma e pro amor
próprio. Vê­lo implorando pra me comer na piscina de bolinhas foi a melhor parte do meu dia.

­ Vai sair mamãe? – Perguntei entrando na cozinha enquanto secava meus cabelos
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com a toalha. Minha mãe estava em pé encostada ao balcão tomando uma taça de vinho.

­ Eu vou sair pra jantar e não volto hoje – Ela disse orgulhosa com um sorriso imenso
– Como foi o aniversário da filhinha da sua amiga?

­ Foi muito bom – Sorri – Aproveitei bastante, eu estou até cansada – Fiz careta.

­ Tudo bem pra você ficar sozinha?

­ Claro mamãe, vá e divirta­se! – Me aproximei lhe dando um beijo na bochecha – Eu
vou aproveitar a calmaria pra descansar, ouvi música infantil o dia inteiro no último volume e
parece que os gritos daquelas crianças ainda ecoam na minha cabeça.

Subi para meu quarto depois de me despedir de minha mãe e me deitei na cama
pegando a aliança do Bieber de cima do meu criado mudo, eu e a olhava atentamente vendo o
nome de Alyssa gravado ali numa letra cursiva. Meu estômago embrulhou só de me lembrar
do modo como ela falou dele hoje cedo, é enjoativo.

Meu celular começou a tocar em cima do colchão e eu o peguei vendo que era Bieber,
respirei fundo incorporando a Dakota que não está nem ai pra existência dele e o atendi.

­ Alô?

­ Olá Senhorita Wayne, como vai?

­ Muito bem obrigada, e você Comandante? – Suspirei fitando meu teto branco.

­ Eu estou bem, mas vou ficar melhor ainda se você aceitar meu convite para
jantarmos.

­ Jantar agora, sério? – Ri debochada – Não obrigada, e além do mais eu tenho
compromisso.

­ Compromisso?! – Sua voz transbordou surpresa.

­ Sim, compromisso! Vou pra uma boate com meus amigos, sabe como é...

­ Boate? Mas você precisa ter 21 anos pra entrar numa boate – Merda!

­ É que essa na verdade é um barzinho, mas tem uma parte que é uma boate – Meu eu
interior apontava uma arma na minha testa e mirava perfeitamente bem pra não errar.

­ Com quem você vai?

­ Cacete Bieber! Preciso desligar, estou atrasada pra sair! Até mais! – Desliguei o
telefone e o joguei longe. Minha respiração estava pesada e descompassada, eu mal sabia
inventar uma mentira convincente sem dar algum furo.

Eu permaneci deitada na minha cama por um bom tempo pensando em tudo o que
havia acontecido nesse sábado, desde minha mudança repentina de visual ao telefonema do
Bieber.

Ouvi batidas em minha porta e gritei pra que entrasse, minha mãe provavelmente
ainda não havia ido ou então estava vindo se despedir, mas meu coração quase saltou pela
boca ao ver Bieber em meu quarto me olhando com um sorriso sem mostrar os dentes. Eu
queria questioná­lo sobre como entrou aqui, mas a minha teoria de que minha mãe ainda
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estava em casa fez muito sentido.

­ Essa boate que você vai pode entrar de lingerie? – Ele disse se aproximando com as
mãos nos bolsos, eu sentia seus olhos queimando em meu corpo – Sua mãe é muito educada,
aliás, estava chegando quando ela estava saindo com um homem. Acho bom estarmos a sós
Senhorita Wayne, nós temos muito que conversar e você tem minha aliança para me
devolver. 

Notas finais
A L O H A LEITORES DO MEU BRASEEEEEEEEEL! 

Antes de tudo gostaria de agradar aos quase 900 favoritos e dizer que eu queria abraçar cada
um de vocês em forma de agradecimento, ave :( 
BOM, esse é DEFINITIVAMENTE meu capítulo PREFERIDO! Sério, o preferido de todos
até o presente momento. Eu espero que vocês gostem, comentem, surtem e enfim... Eu amo o
surto de vocês, sério mesmo! 
Esse capítulo eu vou dedicar as gurias do twitter, HÁ EU LEMBREI, o user é
MultiraoJBVote. E também a Fernanda que me ajudou com essa ideia sensacional da piscina
de bolinhas! 
E EU QUERIA DIZER QUE as gurias do meu grupo criaram um twitter pro Comandante
Bieber pra dar spoiler e etc, sigam lá gente, acho digno! O user é @ComandanteBiebe 
E eu vou deixar aqui minhas redes sociais pra quem quiser: 
TWITTER: @stockholmbiebs 
INSTAGRAM: @eubiareiis 
WPP: (19) 995808239, Bibis. Tem o grupo da história lá no whats, então quem quiser só me
chamar. 
SNAPCHAT: bmesquiita 

EU NÃO VOU FAZER UMA NOTA IMENSA PORQUE TO ANSIOSA PRA POSTAR.
ENTÃO ESPERO QUE TENHAM GOSTADO! 

E ME PERDOEM QUALQUER ERRO DE ESCRITA! 
Até a próxima atualização <33333

19. DEZOITO ­ Atlanta: Meu dilema é você

Notas do Autor
Sejam bem vindos passageiros, vejo vocês nas notas finais!

"Você me deixa tão chateada às vezes, eu sinto que eu poderia perder a cabeça. A
conversa não sai do lugar, porque você nunca vai me levar lá! E eu sei que você não é
bom para mim. Aqui está o meu dilema: uma metade de mim quer você e a outra quer te
esquecer, meu dilema desde o momento em que te conheci"
Selena Gomez

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Dakota Wayne's P.O.V
 

Vê­lo parado a minha frente com seus olhos grudados em mim, suas mãos nos bolsos
de sua bermuda e seu maxilar travado me fez perder toda a minha coragem por um segundo.
A vulnerabilidade que ele me causava era tão intensa que eu me sentia uma completa imbecil
e impotente.

­ Nós não temos o que conversar – Me levantei da cama sem o olhar – E a sua aliança
está em cima da minha cama, fique a vontade para pegar e ir embora. Além do mais Bieber,
eu realmente estou de saída – Caminhei em direção ao meu closet fechando meus olhos com
força tentando me acalmar.

­ Tudo bem então, eu vou esperar você se arrumar e sairei com você!

Eu olhei para trás antes de abrir meu closet e o vi deitado em minha cama com a perna
direita sob a esquerda e os braços cruzados debaixo da cabeça, ele me olhava com um sorriso.

­ Mas por mim nós ficávamos aqui mesmo, porque você deliciosa nessa lingerie.

Franzi a testa tentando ignorar o que havia acabado de sair de sua boca, porque se eu
me deixasse levar pelo seu comentário completamente excitante provavelmente já estaria em
cima dele implorando pra ele me foder, mas a ideia de fazê­lo implorar por mim de novo
falava muito mais alto. Olhei meu closet e o abri olhando cada uma das minhas roupas, eu
estava parada ali na frente justamente para nada, afinal eu não estava de saída.

­ Vamos lá Dakota, feche seu closet, a gente sabe que você não vai sair. Venha até
aqui e me deixe tirar sua lingerie, você não sabe o quanto eu me sinto aliviado em te ver assim
sem estar com aquela saia cheia de pano complicando nossa metida.

Eu nem sei explicar seu timbre de voz, mas ele estava conseguindo ser mais
debochado e irritante que o normal e eu estava ficando irritada e impaciente.

­ Você como sempre se achando o dono da verdade – Ironizei – Eu vou sair sim! E eu
tenho uma notícia para você: não irei precisar da sua companhia!

Continuei ali passando meus dedos pelos meus vestidos fingindo escolher algo quando
senti seus braços envolvendo meu quadril me puxando pra perto de si. Estremeci com suas
mãos tocando minha pele e suspirei. Sua boca logo foi de encontro ao meu pescoço, meu
ponto fraco.

­ Eu nem te toco direito e você já se arrepia toda – Ele disse risonho roçando a boca
em minha orelha mordiscando em seguida.

­ Me solta Justin – Disse firme me desvencilhando de seus braços. Meu corpo
implorava pelo dele de uma forma absurda, eu queria simplesmente voltar atrás e beijá­lo
imediatamente, mas eu não posso e eu não vou.

­ Ah Dakota, qual é! Você vai continuar assim até quando? – Sua voz soou puramente
derrotada me fazendo esboçar um pequeno sorrindo, mas o escondendo assim que me virei.

­ Isso te incomoda? – Franzi a testa – Porque eu me sinto maravilhosamente bem
assim – Sorri me virando para o closet, peguei um vestido preto e curto e me virei de frente
pra ele com a peça em frente ao meu corpo – O que acha desse? Será que o Taylor vai gostar?

­ Taylor? Quem diabos é Taylor? – Ele disse incrédulo com a voz esganiçada.
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­ Taylor é um amigo, oras... ­ Na verdade Taylor é uma garota que estudava comigo
no colégio.

Eu o ouvi suspirar e o momento em que seus dedos desgrenharam seu cabelo loiro, ele
coçou o queixo e me olhou.

­ A gente pode conversar?

­ Conversar dialogando ou a palma da sua mão conversando com a minha bunda e
qualquer outra parte do meu corpo como sempre é?

­ Dialogando.

­ Muito bem então, sou toda ouvidos ­ Sorri ­ Mas seja rápido, porque eu vou sair.

­ Para de ficar insistindo nessa mentira ­ Ele disse impaciente revirando os olhos.

Meu vestido foi parar no chão e ele me pegou pela mão me puxando em direção a
cama, me sentei no meio dela e ele se sentou de frente pra mim. Eu estava o olhando quieta,
mas por dentro eu estava morrendo de curiosidade em saber o que ele tanto queria conversar.
Comandante querendo ter um diálogo comigo? Isso é novo tanto quanto ele implorar pra me
foder. Esse homem me surpreende às vezes, mas eu preciso manter meus pés no chão.

­ Pode começar!

­ Eu quero saber o que você quer de mim.

­ Eu não quero mais nada de você Justin, antes eu até queria... ­ Entortei a boca ­ Mas
agora não mais.

­ Por que não?! O que te fez mudar de ideia? Foi por causa da Faith? Porque se for
isso eu juro que não vou mais transar com ela, você sabe que eu usei ela.

­ Por causa disso! Justamente disso. O seu jeito, o modo como você trata as pessoas,
as pessoas que não são sua esposa, devo frisar. Você chegou tão rápido em mim que eu mal
tive tempo de recuar, você me intimidou de uma forma que caralho, eu sentia que precisava
me deixar levar por você. E depois que isso aconteceu você acabou comigo em vários
sentidos.

­ Você teve a oportunidade de recuar, Dakota, de sair fora, de ir embora, de me
esnobar, de me negar... Não fale como se eu fosse um monstro e você a mocinha indefesa,
porque você gosta da forma como eu te toco, como eu falo com você.

­ Você acha mesmo que se eu gostasse estaria agindo assim? ­ Curvei meu corpo pra
frente aproximando nossos rostos ­ Eu cansei de você Bieber, cansei. Vá procurar outra garota
pra fazer o que fazia comigo ­ Eu falei com tanta convicção que meu eu interior quase
acreditou. 

­ Você quer o que Dakota? Você quer flores? Quer um passeio no parque no fim da
tarde? Quer andar de mãos dadas comigo no shopping? Quer ir no cinema assistir alguma
comédia romântica? Quer fazer amorzinho ao invés de levar uns tapas? Quer que eu feche um
estádio só pra gente assistir Titanic? Você quer seu nome gravado numa aliança dourada?
Porque se você quiser isso Wayne, vamos lá ­ Sua voz soava com puro desespero e eu achei
que nunca o veria desse jeito. Sua testa franzida, seus olhos caramelados grudados em mim,
sua boca entreaberta e seu peito subindo e descendo um pouco mais rápido do que deveria. Eu
permaneci quieta o olhando séria sem esboçar emoção alguma, mas eu estava surtada por
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dentro, soltando fogos, sambando na cara da Alyssa, Margareth e Megan. Uma aliança
dourada significa casamento, Comandante me propondo casamento de tão desesperado.

­ Eu nunca me casaria com você, nem que você fosse o último homem da face da
Terra, ou o homem mais rico e gostoso, ou sei lá... Eu viraria lésbica pra não casar com você ­
Disse ainda com os nossos rostos aproximados.

­ Você não pode estar falando sério ­ Ele riu nasalado negando com a cabeça
lentamente.

­ Você acha que isso é um jogo? Que eu estou jogando com você igual você faz
comigo? ­ Me afastei dele me levantando da cama ­ Vá embora Bieber, volte pra sua esposa e
sua filha ­ Coloquei minhas mãos em meu quadril.

­ Eu estou perdendo a minha paciência com você, Dakota. Você me fez de palhaço o
dia inteiro! ­ Ele se levantou e caminhou até ficar parado a minha frente.

­ Fiz certo então, a festa da sua filha era de circo ­ Disse debochada sorrindo em
seguida.

Ele travou o maxilar e seus olhos castanhos pareceram escurecer, numa fração de
segundo seus dedos foram de encontro aos meus braços os apertando com força, em passos
rápidos ele me empurrou até minha cômoda me fazendo engolir a seco. Droga. 

­ O que foi Wayne? De repente o gato comeu sua língua ­ Ele disse com a voz firme
com os olhos pregados aos meus. Minha respiração começou a ficar pesada e eu não sentia
mais a região dos meus braços onde ele mantinha seus dedos pressionados. Eu estava
fraquejando.

­ Me solta Bieber! ­ Tentei me desvencilhar, mas era praticamente impossível. Ele
aproximou mais o corpo do meu me dando a impressão de estar completamente sem ar. 

­ Você não sabe um terço do que causa em mim, eu estou perdendo o meu controle
aos poucos, eu esmaguei meu orgulho implorando pra você me deixar te foder e pra você deve
soar divertido me ver assim tão vulnerável a você, não é? Já que sempre sou eu quem dita as
regras. Você me deixa entorpecido, Dakota.

­ Se você está entorpecido, saiba que eu também ­ Sussurrei olhando sua boca tão
convidativa ­ Mas eu odeio você ­ Olhei em seus olhos.

­ Não me odeia não ­ Ele sorriu torto e deixou a boca bem próxima a minha ­ Desiste
disso Dakota.

­ Desistir do que? De você? Eu desisti de você lá em Cancun ­ Virei meu rosto pro
lado ­ Agora me solta, porque você está me machucando. 

­ E você acha que eu me importo? ­ Ele cravou os dedos mais ainda me fazendo fechar
os olhos.

­ Você nunca se importa com porra nenhuma, muito menos comigo ­ O olhei sentindo
uma raiva me consumir por inteira, eu estava realmente ficando emputecida ­ Você já assumiu
que gosta de me machucar, você é doente. Você não gosta de mim, não tem um resquício de
carinho por mim! Nunca me tratou bem, só me chamou de princesa duas vezes, uma porque
queria que eu saísse do banheiro e hoje porque queria me foder. Eu não sou a sua princesa,
não sou o seu amor, eu sou só a comissária nova e bobinha que você... ­ Ele me interrompeu
colando a boca na minha, um selinho duro e completamente seco apenas na intenção de me
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fazer calar a boca. Eu resmunguei em reprovação enquanto ele forçava a cabeça pra frente,
então eu recebi uma mordida forte no meu lábio inferior.

­ Você fala demais princesa.

­ Sai de perto Bieber, eu to falando sério ­ Eu sentia meu lábio latejar, passei a ponta
da língua por ali sentindo gosto de sangue.

­ Ou o que? ­ Ele sorriu de canto soltando meus braços em seguida levando uma de
suas mãos por entre meus cabelos os puxando com força ­ Admite Dakota que você gosta
disso ­ Meu corpo foi prensado mais contra a cômoda, seu braço livre envolveu meu quadril
com força.

­ Você é muito pretensioso, meu Deus ­ Forcei uma risada sentindo ele repuxando
meus fios, ao mesmo tempo que doía me causava um arrepio.

­ Eu não sou pretensioso Wayne, eu só estou dizendo a verdade

O celular dele tocando acabou levando embora todo o clima tenso entre nós dois, ele
me olhou antes de se afastar de mim e pegar o celular, eu quis socar a cara dele ao ouvi­lo
dizer "olá minha vida". Essa mulher merece levar um tiro no meio da testa, primeiro porque é
corna e burra demais pra perceber isso, consegue ser mais imbecil do que eu, e segundo
porque eu tenho pavor em ver o Bieber com demonstração de afeto com ela na minha frente.
Aproveitei a deixa e me sentei na minha cama pegando sua aliança, a coloquei em meu dedo
anelar da mão esquerda e juntei meus dedos deixando apenas um pouco do fio de ouro à
mostra. Por um segundo me passou pela cabeça o que ele havia dito sobre meu nome gravado
numa aliança dourada. Desviei minha atenção para ele e o vi me olhando enquanto
conversava, ele abriu um sorriso e se virou de costas. Tirei sua aliança do meu dedo e me
levantei, caminhei até ficar a sua frente e cruzei meus braços.

­ Desliga essa merda ­ Falei alto o suficiente pra que ela ouvisse do outro lado da
linha.

Ele se afastou de mim me olhando com cara de poucos amigos dando uma desculpa
pra trouxa da esposa dele. Meu sangue ferveu ao ver que ele não desligaria, me aproximei de
novo e sem aviso prévio tirei o celular de sua mão o jogando longe.

­ Eu disse pra você desligar.

Ele me olhava boquiaberto, totalmente incrédulo, provavelmente pensando que eu
estivesse enlouquecido, mas talvez eu realmente tenha ficado maluca. Na minha perfeita
sanidade eu jamais agiria assim.

­ Você enlouqueceu de vez ou o que? ­ Ele franziu a testa e olhou para trás, eu nem
queria saber o estado do iphone. 

­ Eu pedi pra você desligar, você não quis! Isso me deixa fodida de raiva também! Por
que diabos você quer se envolver comigo se é casado? Mas que caralho! Eu to frustrada com
isso, te ver chamando ela de vida, de amor, de princesa, e o caralho todo. Se ela é tudo isso,
por que ta aqui ainda? ­ Falei tudo tão rápido que acabei atropelando as palavras. 

­ QUE MERDA VOCÊ QUER QUE EU FAÇA DAKOTA? ­ Ele esbravejou
praticamente gritando ­ JOGANDO MEU CELULAR NO CHÃO NÃO VAI TE FAZER
CONSEGUIR NADA ALÉM DE UNS BELOS TAPAS, PORQUE MINHA MÃO ESTÁ
COÇANDO COMO NUNCA.

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­ ENTÃO VEM! PODE VIR ­ Gritei na mesma altura me aproximando mais.

Suas mãos me puxaram pra perto com brutalidade o suficiente pra me fazer tropeçar
em meus pés, uma das mãos foi parar nos meus cabelos e seu outro braço me segurava com
firmeza.

­ Eu odeio quando você me desafia ­ Ele disse com a voz áspera antes de me beijar. 

Cedi ao beijo porque era algo que eu não conseguia mais evitar, levei minhas mãos
imediatamente à sua nuca repuxando alguns fios. Havia tanta urgência no nosso beijo que
minha boca chegava a doer. Ele foi me empurrando para trás até que eu sentisse a cama
encostar nos meus joelhos, puxei seu cabelo com força lhe arrancando um gemido abafado,
ele me jogou na cama e antes de vir por cima retirou sua camiseta, eu umedeci meus lábios ao
vê­lo assim, só de bermuda com o cós da sua Calvin Klein aparecendo. Que homem, por
Deus. Minha respiração estava pesada e eu estava num grau que minha calcinha e meu sutiã
me incomodavam, mesmo sem ter sido tocada direito. Justin se pôs em cima de mim entre
minhas pernas, suas mãos no colchão não deixavam que ele ficasse de fato colado em mim.

­ Por que você tem que ser assim? ­ Perguntei baixo o olhando. Sua boca avermelhada
e seu cabelo desgranhado o deixavam mais gostoso do que o normal.

­ Você gosta que eu seja assim ­ Ele sorriu convencido me fazendo revirar os olhos.

­ Isso é uma das coisas que me faz querer ficar longe ­ Fiz menção de sair debaixo
dele, mas fui impedida. Sua boca em contato com o meu pescoço me causou um tremor no
corpo inteiro, minhas forças pra sair dali foram definitivamente embora. Fechei meus olhos
gemendo baixo ao ganhar uma mordiscada, senti seus dentes arranhando minha pele enquanto
a soltava lentamente. 

­ Você não consegue ficar longe de mim ­ Ele começou a sussurrar na minha orelha ­
E eu não quero você longe de mim ­ Uma de suas mãos foi parar em minha coxa direita ­ E
mesmo se você conseguisse eu não deixaria.

­ Acredite, eu seria capaz de fugir pra conseguir me safar de você ­ Falei baixo
mordendo meu lábio inferior em seguida ­ Não quero ter isso com você pro resto da vida, se é
que a gente tem algo ­ Repuxei os fios da sua nuca com força afastando seu rosto da curvatura
do meu pescoço, ele me olhou esboçando um sorriso sacana que me deixou sem ar. 

­ Você pode ter o que quiser comigo.

­ Então termina com a Alyssa.

Justin suspirou mostrando um resquício de irritação e saiu de cima de mim
desgrenhando seu cabelo mais ainda com suas mãos.

­ Para de ficar me pedindo essa merda Dakota, você acha que é fácil chegar pra minha
esposa e falar "Olha Alyssa, vou terminar com você porque to comendo uma menina de
dezoito anos que se apaixonou por mim e bom, eu acho que gosto dela também". As coisas
não são simples, tem uma criança envolvida no meio disso tudo.

­ ESPERA! ­ Me sentei na cama o olhando ­ Quem disse que eu me apaixonei por
você?! Não me lembro de ter dito algo assim. 

­ Você não precisa nem dizer ­ Ele riu debochado ­ O jeito que você me olha, essa sua
birrinha estúpida ai... Assume logo. 

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­ Eu não ousaria me apaixonar por alguém como você ­ Me levantei da cama ­ Agora
se você puder, por favor, ir embora e voltar pra sua amada esposa ­ Apontei em direção a
porta do meu quarto.

­ Às vezes você me lembra uma criança mimada ­ Ele deu a volta na cama e passou
por mim ­ Você fodeu com meu o meu celular Dakota ­ O olhei e ele estava com o aparelho
nas mãos totalmente trincado. Dei de ombros sem me importar. ­ E eu não vou embora.

­ AHHHH mas que inferno! ­ Esbravejei passando as mãos pelo rosto ­ Você se acha
com todo o direito do mundo de vir até aqui e me bagunçar, que cacete, vai embora! Eu não
quero mais ver você Bieber, eu mudo até de companhia se for necessário.

­ Você não faria isso ­ Ele se aproximou de mim me puxando pela cintura ­ Você está
agindo feito louca, contradizendo a si mesma todo instante pelo fato de querer que eu vá
embora, mas não se segurar quando te coloco perto de mim.

­ Eu preciso de mais ­ O olhei ­ Eu preciso de mais do que isso, Justin. 

­ Defina isso então ­ Seu polegar acariciou minha bochecha me fazendo fechar os
olhos e respirar fundo.

­ Eu quero carinho, quero me sentir única, quero aquilo que você disse sobre irmos ao
shopping de mãos dadas, irmos ao cinema... Eu quero você só pra mim. Não quero que você
me tenha apenas pra saciar suas vontades esquisitas. Eu preciso de muito mais. 

­ Eu não consigo te dar tudo isso ­ Ele negou com a cabeça lentamente ­ Eu não
consigo te dar nem um resquício disso Dakota, mas também não quero que você vá procurar
isso em outro cara.

­ Você é incrível ­ Ri baixo totalmente sem emoção.

­ Me desculpa ­ Ele sussurrou. 

­ Eu não te desculpo porra nenhuma ­ Alterei meu tom de voz e me soltei de seus
braços, fui até minha porta em passos largos e a abri ­ Vai embora e some daqui pelo amor de
Deus. 

­ Eu não vou embora ­ Ele riu ­ Já falei pra você. 

­ Eu não aguento isso mais ­ Escorei na parede fechando meus olhos, meu nariz
começou a arder porque eu estava prestes a chorar de frustração. 

­ Não chora Dakota, não tem necessidade disso ­ Senti seu corpo próximo ao meu ­
Você precisa se acalmar.

­ Me acalmar? ­ Abri os olhos o vendo embaçado por causa das lágrimas ­ Eu estou
calma, calma até demais ­ As enxuguei com as costas das mãos ­ Você diz que eu sou
contraditória, mas olha só pra você... Me propôs casamento indiretamente e agora diz que não
pode me dar nada do que eu quero.

­ No calor do momento a gente acaba proferindo algumas loucuras ­ Ele coçou o nariz
­ Além de que você disse que nunca casaria comigo, então... ­ Deu de ombros. 

Eu permaneci calada o olhando com toda a vontade do mundo de socá­lo, seria
libertador meter a mão na cara dele assim como ele sempre faz comigo. Ele se aproximou de
mim mais uma vez me encurralando na parede apoiando uma mão de cada lado da minha
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cabeça. 

­ Vai parar com o seu show particular? ­ Sua voz soou áspera pelo modo rude como
ele falou. 

­ Ainda bem que você não precisou pagar pra assistir ao meu show ­ Sorri sem mostrar
meus dentes.

­ Qual a sensação de bater de frente comigo? Cacete Dakota, você é a primeira a me
tratar assim.

­ Vai pro inferno Justin ­ O empurrei com força o suficiente para que eu pudesse me
desencostar da parede. Fiz menção de sair do quarto, mas ele me puxou pelo braço me
jogando contra a parede.

­ O que você disse? ­ Seus dedos voltaram a pressionar meus braços com força.

­ Disse pra você ir pro inferno.

­ Eu te levo comigo então.

­ ME LEVA ENTÃO JUNTO ­ Comecei a gritar mesmo que estivéssemos próximos
demais ­ ANDA, ME LEVA PRO INFERNO, BATE EM MIM, FAZ A PORRA QUE VOCÊ
QUISER.

Justin me olhava nos olhos, eu estava prestes a voltar a chorar e minha respiração
estava falhada. Ele me desencostou da parede e me guiou até a cama me jogando nela, seu
corpo em questão de segundos estava sob o meu. Sua boca procurou pela minha com urgência
e rapidez, eu mal conseguia acompanha­lo direito, sua mão apertou minha coxa com força me
fazendo grunhir em reprovação. Espalmei minhas mãos em suas costas cravando minhas
unhas em seguida, o arranhava com força sentindo ele pressionar o quadril no meu. A mão
que estava na minha coxa foi parar no cós da minha calcinha, ele forçou a costura me fazendo
ouvir um estalo. Mais uma calcinha rasgada. No mesmo instante senti dois de seus dedos
entrando em mim com força, meu gemido saiu completamente abafado pelo beijo. Seus dedos
se movimentavam rapidamente me causando um arrepio dos pés a cabeça. Cessei o nosso
beijo em busca de ar e o olhei.

­ Você é insuportável ­ Disse entre um gemido e outro.

­ E você gosta ­ Ele sussurrou levando a boca ao meu pescoço, ele intercalava entre
mordidas e chupões me deixando em estase mais ainda. Seus dedos saíram de dentro de mim e
eu senti um estalo na minha coxa pelo tapa que havia recebido. 

Ele rolou na cama me deixando por cima, eu o beijei em seguida roçando meu quadril
ao seu sentindo sua ereção por debaixo da bermuda. Suas mãos subiram pelas minhas costas
até o fecho do meu sutiã, ele o abriu e eu o ajudei a tirar jogando a peça em qualquer canto.
Uma de suas mãos apertou meio peito direito com força me arrancando mais um gemido. Eu
roçava nossos quadris quando ganhei um tapa na bunda seguido de um apertão, cessei o beijo
mais uma vez em busca de ar e ele mordeu meu lábio inferior.

­ Eu preciso muito meter em você ­ Sua voz saiu rouca e entrecortada pela respiração
ofegante. Nós rolamos na cama e mais uma vez eu estava embaixo, ele ficou de joelhos entre
minhas pernas e me olhava enquanto desabotoava o cinto e tirava a bermuda. 

­ Eu te odeio tanto ­ Disse o olhando sentindo um bolo na minha garganta. Odiava
toda esse vulnerabilidade e não saber resistir por mais que parte de mim queira.
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­ Cala a boca e me deixa fazer o que eu tanto quero ­ Ele foi completamente grosseiro
em seguida tirando minha calcinha. 

Seu corpo estava sob o meu mais uma vez e nós nos encarávamos sem dizer uma
palavra sequer, eu o olhava e meu eu interior estava acenando de cima de uma alegoria
acenando com um sorriso extremamente largo. Tê­lo comigo, mesmo depois de mandá­lo
embora inúmeras vezes, de certa forma me fazia pensar que há um resquício de chance dele
estar blefando sobre dizer que nunca terminaria com a Alyssa, vou me iludir pensando que se
ele não gostasse de mim não estaria aqui. Esse jeito dele de me puxar e me afastar me frustra,
quando eu acho que ele quer dizer uma coisa na verdade está dizendo outra. Eu me tornei um
poço de certezas que se transformam em duvidas em questão de segundos. 

Ele selou sua boca na minha me fazendo fechar os olhos, eu senti uma lágrima
escorrendo pela lateral do meu rosto. Eu estou realmente frustrada. O beijo foi intensificado,
ele se acomodou entre minhas pernas e lentamente fui sentindo ele metendo em mim. Levei
uma de minhas mãos ao seu cabelo cravando meus dedos ali. Eu o sentia entrando e saindo
em mim numa lentidão gostosa deixando meus pelos corpo inteiro eriçados, o beijo tomou
uma forma lenta me dando aflição. Ele mordiscava meu lábio inferior vez ou outra, mas eu
precisava de mais. 

­ Me fode direito ­ Pedi depois de cortar nosso beijo e o olhei enquanto ele se movia
vagarosamente, sua boca avermelhada se curvou num sorriso.

­ O que foi? Não é você quem quer essa merda de fazer amor? ­ Ele disse debochado. 

­ Se for pra me foder assim então nem precisa ­ Espalmei as mãos em seu peito
tentando o afastar de mim.

­ Você vai chorar se eu te foder de verdade? ­ Ele parou de se mover e eu neguei.

Ele saiu de cima de mim e me virou de costas me deixando deitada de bruço, senti seu
corpo sob o meu e em seguida seu pau entrando em mim com força me fazendo cravar meus
dedos no colchão. Gemi baixo fechando meus olhos ao senti­lo se movimentar com
brutalidade, ele se movia rápido e ia fundo me fazendo sentir uma dorzinha chata. 

­ Geme pra mim sua vagabunda, porque agora eu to te fodendo do jeito que você quer
­ Ele disse estalando os dedos na minha bunda. Eu não gemi, comprimi meus lábios cravando
meus dedos no colchão mais ainda.

Ele segurou no meu quadril empinando levemente minha bunda afim de conseguir
meter mais rápido, suas mãos passeavam pela lateral do meu corpo me deixando alguns
apertões. Ergui meu tronco ficando literalmente de quatro, espacei mais minhas pernas
deixando um gemido alto sair ao sentir suas estocadas alternando entre mais rápido e mais
devagar. Sua mão pegou no meu cabelo de um modo desajeitado formando um rabo mal feito,
ele puxou com força me fazendo inclinar a cabeça pra trás.

­ Geme pra mim Wayne ­ Sua mão apertou minha coxa e ele manteve os dedos
cravados ali. Apertei meus olhos me sentindo completamente excitada, meu corpo parecia que
entraria em combustão a qualquer segundo e mesmo assim eu estava começando a me odiar
por isso. Meus gemidos soavam pelo quarto livremente da forma como ele queria e isso
pareceu o deixar mais excitado pelo fato de ter aumentado suas investidas em mim. Estava
começando a doer.

­ Justin, ta doendo ­ Reclamei baixo e ele me ignorou. Respirei fundo mordendo
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minha boca com força. Eu o ouvia gemendo vez ou outra, um gemido baixo e rouco, o ápice
da minha excitação em ouvi­lo gemer foi o momento em que ele puxou o ar por entre os
dentes. Ele me avisou que gozaria e permaneceu metendo. Eu estava um pouco longe de ter
um orgasmo, mas pela primeira vez eu não estou ligando pra isso. Aos poucos ele foi
diminuindo as estocadas e soltou meu cabelo.

­ Não chorou, mas praticamente pediu pra parar. Wayne Wayne, eu estou te achando
fraca demais ­ Ele debochou de mim me dando um tapa na bunda que estava ardendo e um
pouco dolorida, aliás.

­ Cala a boca Bieber ­ Esbravejei sentindo ele saindo de mim, me levantei da cama
puxando meu lençol comigo e o envolvendo em meu corpo ­ Agora você pode ir embora?

­ Eu vou passar a noite aqui com você ­ Ele sorriu largamente ­ Eu sei que você está
com saudades de dormir comigo.

Revirei meus olhos completamente impaciente e segui pro banheiro me trancando lá
por um bom tempo.

Sai do meu banho praticamente uma hora depois, ele estava de cueca deitado na
minha cama fitando o teto branco aparentemente pensativo. Ignorei sua presença ali e fui pro
meu closet vestir meu pijama. Minha bunda estava com a marca de seus dedos e minhas coxas
com roxos. Acho que ele tinha isso como uma forma de marcar território e eu me tornei
colecionadora de marcas.

­ Tem um parque de diversões na cidade, você viu? A Becca queria ir lá, mas acabei
não levando. Nós podíamos ir amanhã, eu e você ­ Ele desatou a tagarelar ao me ver cruzar o
quarto em direção à minha penteadeira. Tirei a toalha do meu cabelo a deixando em cima da
cadeira e peguei minha escova ­ Eu estou falando com você Dakota.

­ E eu ouvi, não sou surda. Agradeço ao convite, mas não obrigada. Leve a Becca ­ Eu
o olhava pelo reflexo do meu espelho enquanto escovava meus cabelos molhados.

­ Pare de ser assim! Eu estou te dando a chance de passear de mãos dadas comigo, não
é o que você quer? ­ Me virei pra ele com a testa franzida.

­ De repente você quer me agradar.

­ De repente eu realmente estou tentando te agradar já que você está assim tão...
Esquisita ­ Ele fez careta.

­ Não quero, obrigada ­ Me virei de frente pro espelho de novo morrendo de vontade
de me virar e dizer que é claro que eu aceitava nosso passeio no parque de diversões. Pelo
reflexo do espelho eu o vi levantar e vir até mim, ele me abraçou por trás apoiando o queixo
em meu ombro.

­ Por favor ­ Ele murmurou me olhando pelo reflexo.

­ Não!

­ Qual é babe, vamos! Prometo que você não vai se arrepender, eu sou uma ótima
companhia pra esse tipo de passeio ­ Ele sorriu.

­ Arrrgh! Ta bom, inferno, eu vou, agora sai ­ Me desvencilhei de seus braços
voltando a escovar meu cabelo. 

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­ Eu estou te esperando na cama, não demora muito ok.

Neguei com a cabeça rindo nasalado me sentindo mais frustrada ainda por todo o
deboche e pelo seu jeito tão confuso. Deixei a escova em cima da penteadeira assim que
terminei e atravessei meu quarto apagando a luz, a única iluminação era a de lá fora e a a lua
deixando o quarto num tom azulado. Dei a volta na cama e me deitei longe o suficiente pra
que ele me tocasse, mas mesmo se houvesse um letreiro cheio de pisca pisca dizendo "não me
toque!" ele ignoraria. Seu corpo rapidamente se juntou ao meu e seu braço passou pelo meu
corpo me puxando mais pra si. Fechei meus olhos sentindo sua respiração quente batendo em
meu pescoço, engraçado como meu dia começou com minha ansiedade dentro do carro e
terminou com ele deitado na minha cama. Quanto mais eu penso em tudo o que aconteceu
agora menos eu sei do que pode vir a acontecer lá na frente, merda. 

Eu comecei a despertar lentamente por sentir algo tocando minha orelha, mexi a
cabeça tentando afastar seja lá o que for, mas a coisa continuou a me encher o saco. Me
obriguei a abrir meus olhos e ele estava ali me olhando com um sorriso imenso no rosto
enquanto acariciava meu rosto. Que merda é essa Comandante?

­ Bom dia babe! ­ Ganhei um selinho. Franzi a testa achando tudo esquisito demais,
muito carinho é de se desconfiar.

­ Bom dia ­ Respondi com indiferença ­ Que horas são? ­ Bocejei coçando meus olhos
­ Para de ficar passando esse dedo em mim ­ Me afastei deixando ele com cara de tacho. 

­ Hora de você tomar seu banho e se arrumar pra gente ir pro parque. Eu já dei um
jeito na Alyssa ­ Ele dizia todo largado na minha cama depois de eu ter me levantado. 

Entrei no banheiro fechando a porta atrás de mim, tirei minha roupa indo direto pro
chuveiro. Assim que o abri senti a água gelada caindo sob mim me deixando completamente
arrepiada aos poucos a água foi se aquecendo. Ouvi a porta do banheiro se abrir e fechar logo
em seguida, fechei meus olhos sentindo a água percorrendo todo meu corpo, eu enrijeci ao
sentir as mãos de Justin tocando em mim, ele deslizou as mãos pelos meus braços
entrelaçando nossos dedos em seguida, senti ele se aproximar mais a ponto de colar nossos
corpos.

­ Eu gosto de acordar com você ­ Ele sussurrou próximo a minha orelha, eu agradeci
internamente por tê­lo me segurando já que minhas pernas se tornaram gelatinosas com a
rouquidão de sua voz. 

­ Que bom ­ Murmurei soltando nossos dedos e me virei de frente pra si ­ Eu posso
tomar banho sozinha? 

­ Dakota... ­ Ele fez menção de tocar meu rosto, mas desviei ­ Para com isso, chega!
Acabou, não tem o porque de você ficar assim! Eu passei a noite com você, agora iremos
passar o dia juntos! Eu não sei mais o que você quer de mim.

­ No momento eu quero que você me deixe tomar banho sozinha pra que a gente possa
sair ­ Sorri vendo­o suspirar completamente impaciente. Ele se afastou de mim puxando uma
das toalhas brancas de algodão e enrolando na cintura.

­ Bom banho Senhorita Wayne ­ Ele disse antes de sair do banheiro e bater a porta
com força. 

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Fiquei mais alguns minutos debaixo do chuveiro até decidir sair, me enrolei na toalha
e sai do banheiro vendo meu quarto vazio e completamente silencioso. Fui pro meu closet e
dali peguei um vestido rosa florido curtinho, minha jaqueta jeans e minhas botas pretas de
cano curto. Me enxuguei rapidamente e me vesti tão depressa quanto, minha barriga roncou
de fome e eu sai do quarto mesmo sem terminar de me arrumar. Desci as escadas e ouvi o
barulho da televisão ligada ao passar pela sala, seus pés calçados no seu mad rats me
mostravam que ele estava pronto. Segui pra cozinha e preparei um copo de leite, me escorei
na pia enquanto o tomava devagar olhando pra porta pensando que ele aparecia ali falando
algo pra me intimidar ou algo assim, mas meu leite acabou e eu ainda estava sozinha.
Coloquei o copo dentro da pia e passei a língua sob meu lábio superior na intenção de tirar
qualquer bigode que o leite tenha deixado. 

­ JUSTIN ­ Gritei por ele enquanto saia da cozinha, atravessei o corredor e parei na
porta da sala ­ Eu só vou terminar de me arrumar e nós iremos ­ Ele ergueu o braço me
mostrando o polegar num sinal de positivo. Ri baixo pensando no quão puto ele devia estar.
Subi as escadas correndo e entrei em meu quarto fechando a porta atrás de mim.

O caminho inteiro até o maldito do parque foi silencioso, nem o rádio ele havia ligado.
Ele não me olhava, não falava comigo e eu mal conseguia ouvir sua respiração. Sua atenção
estava completamente voltada para as ruas de Atlanta. Apesar de tudo eu queria conversar,
queria dizer o quão feliz estava por estarmos fazendo algo assim, fugindo de todos os seus
padrões por minha causa. Ao nos aproximarmos do parque eu já via os brinquedos mais altos
e uma fila relativamente grande de carros esperando para poder entrar no estacionamento, eu
senti uma empolgação florescer dentro de mim porque logicamente adorava parques de
diversões.

­ Animada? ­ Ele finalmente abriu a boca pra dizer algo e eu o olhei com um sorriso
no rosto, um sorriso que eu não consegui conter. 

­ Uhum! ­ Ele sorriu pra mim tirando uma de suas mãos do volante e entrelaçando
nossos dedos, ele levou a palma de minha mão em sua boca e a beijou. Eu derreti com o gesto,
mas no segundo seguinte tirei minha mão da dele com brutalidade ­ Não precisa disso né
Comandante, por favor ­ Desdenhei seu gesto.

Sua mão voltou para o volante e ele acelerou ao ver que a fila havia andando um bom
tanto, o olhei de soslaio e seu maxilar estava travado lhe dando aquela expressão de quem está
prestes a meter a mão em mim. Eu estou brincando com fogo e sei que posso me queimar a
qualquer momento, mas a adrenalina em agir dessa forma é muito melhor do que me sentir
intimidada e abaixando a cabeça pra qualquer coisa que ele me diga.

Ele estacionou o carro ao passar pela cancela e saiu sem ao menos me esperar, soltei o
cinto e sai do carro batendo a porta com força. Dei a volta no carro e ouvi o alarme sendo
ligado, comecei a andar a sua frente e senti ele me puxando pela mão entrelaçando nossos
dedos, ameacei soltar, mas ele me impediu.

­ Você não quer andar com a porra dos seus entrelaçados aos meus? Então nós iremos
andar assim o dia inteiro ­ Ele estava puto! Caralho, eu acho que estou prestes a ver ele mais
puto do que todas as outras vezes. 

Nós entramos no parque e eu via crianças correndo de um lado para o outro, filas nos
brinquedos, carrinhos de pipoca, sorvete, algodão doce, balões. Eu sorri me sentindo bem ali
naquele ambiente tão familiar, me lembrava a época em que meu pai me levava em parques de
diversões e nós perdíamos o dia inteiro entre um brinquedo e outro. Nós estávamos andando e
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seus dedos apertavam aos meus me deixando com vontade de reclamar, mas preferi me
manter calada. 

­ O que você quer fazer primeiro? ­ Ele me olhou.

­ Eu quero comer algo já que em casa só tomei um copo de leite ­ O olhei e ele
assentiu me guiando em direção ao carrinho de hot dog. Ele pediu um pra mim e outro pra ele,
nós nos sentamos num banco de madeira ao lado e começamos a comer em silencio. 

­ A Becca ia adorar isso aqui ­ Ele disse quebrando nosso silencio, eu o olhei e franzi
a testa.

­ Eu disse pra você trazer ela e não eu. 

­ Eu trago ela outro dia com a Alyssa ­ Um sorriso se formou em sua boca me
deixando enojada.

­ O passeio da família feliz ­ Disse com desdém me encostando no banco levando
minha atenção pra qualquer ponto do parque que não fosse ele. 

­ Seu ciúme é engraçado ­ Ele debochou colocando meu cabelo pra trás da orelha ­
Depois fala que não se apaixonou por mim.

­ Pior você que só acha que gosta de mim ­ Ralhei mordendo meu cachorro quente.

­ Você já percebeu que desde o momento em que pisei na sua casa nós estamos agindo
feito um casal? Brigando o tempo inteiro, você toda chata e eu tentando te agradar de alguma
forma por mais que isso fuja dos meus padrões em relação à você e à nós.

­ AHHHHH! Então agora existe um nós? ­ O olhei rapidamente demonstrando estar
surpresa ­ Cacete Comandante que evolução fantástica! 

­ Meus dedos estão coçando tanto, desde o momento em que você me fez sair do
banheiro.

Assenti calada enquanto mastigava olhando pra frente, ao mesmo tempo que a voz
dele me deixava completamente estasiada me deixava enjoada também. Ouvi­lo dizer sobre
seus dedos estarem coçando pra me socar, ele poderia usar termos novos. Me concentrei na
música que saia pelo parque inteiro, eu não a conhecia, mas com certeza era bem melhor do
que ouvir suas frustrações sobre querer bater em mim e não poder já que estávamos num lugar
público. 

­ Terminei de comer ­ Disse assim que amassei o guardanapo e o joguei no lixo ao
meu lado ­ Eu quero ir na roda gigante primeiro ­ Me levantei. 

Ele se levantou logo em seguida ainda mastigando, jogou o guardanapo no lixo e
entrelaçou nossos dedos, fomos andando em direção à roda gigante que era alta o suficiente
para ser vista de longe. Havia piscas piscas de várias cores em seu contorno fazendo meus
olhos brilharem por mais que estivesse sol. A fila estava relativamente grande e nós entramos
logo atrás de uma senhora com uma criança. Eu me mantive afastada de Justin por pouco
tempo, ele grudou em mim me deixando recostar em seu corpo. Nós acompanhávamos o
ritmo lento da fila em passos pequenos, parecia uma eternidade e eu odiava esperar.

­ Eu foderia você dentro da cabine da roda gigante ­ Ele sussurrou na minha orelha
mordiscando sua ponta em seguida.

­ É uma pena que não vai ­ Rebati sentindo os pelinhos dos meus braços se eriçarem.
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­ É uma pena que não vai ­ Rebati sentindo os pelinhos dos meus braços se eriçarem.

­ Quem disse?

­ Eu! ­ Me afastei de seu corpo o olhando com um sorriso. Ele revirou os olhos
demonstrando mais um pouco de sua impaciência. 

Nossa vez havia chego e eu entrei primeiro me sentando no canto direito, ele veio e
sentou ao meu lado. O rapaz que controlava o brinquedo nos fechou na cabine e nós ficamos
um instante parados até que mais duas cabines fossem preenchidas. A roda começou a se
movimentar lentamente me fazendo olhar pelo vidro as pessoas ficarem cada vez mais lá
embaixo, escondi meu sorriso empolgado mordendo meu lábio inferior. Justin me despertou
de todo meu encantamento ao deslizar a mão pela parte interna da minha coxa até encostar os
dedos na minha calcinha.

­ Tira a mão dai! ­ O repreendi tirando sua mão de mim, mas ele a voltou ali.

­ Vamos lá Dakota, me deixa te dar um orgasmo aqui na roda gigante! ­ Ele pediu
manhoso me dando aquele sorriso cretino de sempre ­ Deixa? ­ Ele murmurou já afastando
minha calcinha pro lado, minha respiração ficou descompassada no mesmo segundo. Seu
dedão começou a estimular meu clitóris enquanto dois dedos entravam e saiam de mim numa
lentidão completamente torturante. Nós nos olhávamos e num ato completamente involuntário
afastei uma perna da outra, ele aproveitou a deixa e colocou minha perna sob as suas, eu
tentava conter meus gemidos, mas o máximo que eu conseguia era gemer baixo. Seu olhar em
mim tinha tanto desejo que eu seria capaz de meter com ele aqui mesmo. Fechei meus olhos e
mordi as costas da minha mão ao sentir um calafrio percorrendo meu corpo, Justin riu baixo
acelerando mais o movimento de seus dedos. 

­ Para Justin, por favor ­ Murmurei gemendo em seguida. Eu estava inquieta e meu
corpo estava trêmulo, era horrível não poder gemer mais alto ou arranhá­lo, ou ter qualquer
demonstração maior de que eu estava quase gozando. A roda continuava girando numa
lentidão e eu me perguntava se as pessoas do lado de foram viam eu me contorcendo de um
modo quase discreto aqui dentro.

­ Ah não babe, isso deve estar bom demais pelas caras que você faz ­ Ele dizia
sorrindo ­ E você está completamente encharcada ­ A roda girou mais uma vez nos deixando
lá no topo.

­ Eu vou te matar, oh céus! ­ Cravei minhas unhas na minha perna ao sentir outro
espasmo. A sensação percorrendo meu corpo inteiro chegava a ser torturante de tão gostosa,
eu não queria que ele parasse até eu me sentir leve o suficiente.

­ Geme pra mim babe ­ Ele aproximou o rosto do meu e eu o olhei avançando em sua
boca o pegando de surpresa, mordi seu lábio inferior com força e fui arrastando meus dentes
em sua pele enquanto soltava devagar.

­ Mais rápido ­ Pedi ofegando. Senti a roda começar a se mover mais uma vez,
provavelmente seria a última volta e eu ficaria frustrada se não tivesse meu orgasmo ali, meu
corpo estava em estase e completamente entregue à isso. Ele acelerou o movimento dos dedos
e o estímulo em meu clitóris ­ Não para ­ Pedi com a voz esganiçada sentindo meu orgasmo se
aproximando. Cravei mais ainda as unhas em minha pele pouco me importando se doía ou
não, meu corpo estremeceu deixando minhas pernas feito gelatinas. Minha respiração estava
descompassada e eu completamente desnorteada. Justin colocou minha calcinha no lugar e em
seguida tirou minha perna de cima das suas eu o olhei com um sorriso no rosto e o vi
chupando seus dedos.
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­ Piscina de bolinhas, roda gigante, onde mais você quer? 

A roda gigante finalmente parou e o rapaz veio abrir a cabine para nós, eu me levantei
me sentindo completamente mole, mas consegui sair como se nada tivesse acontecido. Ele
entrelaçou nossos dedos e saímos dali indo em direção a outros brinquedos.

O dia estava passando rápido, a impressão que eu tinha era de que estava tudo
perfeitamente bem. Nós agíamos como um casal de verdade e eu me sentia feliz e realizada
em estar ali, apesar de estar sendo chata e me esquivando de qualquer gesto de carinho a mais.
Comemos algodão doce e mais algumas besteiras, fomos na montanha russa, no carrossel por
insistência minha, no carrinho bate bate e decidimos ir na cabine de tirar fotos. Me animava o
fato de ter fotos com o Bieber pra guardar de recordação. Estávamos na fila conversando
quando me senti observada, eu olhei pro lado e vi um rosto extremamente familiar. Ele sorriu
em minha direção e eu fiz o mesmo, era Collin, o garoto com quem eu costumava ficar
quando era mais nova. E ele está diferente, mais alto, com traços de homem, o sorriso
permanece lindo da mesma forma. Caramba, tanto tempo que eu não o vejo. 

­ Dakota! ­ Collin se aproximou de mim após passar por algumas pessoas, nós nos
abraçamos apertado e eu notei que ele ainda tinha o mesmo cheiro. 

­ Caramba Collin, quanto tempo eu não te vejo! ­ Disse assim que nos soltamos, eu
não conseguia parar de sorrir.

­ Muito tempo mesmo ­ Ele riu um pouco sem graça ­ E você está... Uau, você está
linda.

­ Obrigada ­ Senti minhas bochechas corarem violentamente ­ Você também está
ótimo!

Ouvi Justin pigarrear atrás de nós e o olhei junto de Collin, o que eu ia dizer? Que
esse é o cara casado com quem eu saio?

­ Esse aqui é meu.... Tio! Meu tio, meu tio Justin. E esse é o Collin ­ O olhei de
soslaio e ele esboçava um sorriso completamente forçado e demoníaco, acho que ele seria
capaz de me matar aqui mesmo.

­ Prazer Collin, fico feliz em conhecer um amigo da minha sobrinha, mas ela nunca
me falou de você.

­ Ah é que... A gente estudou juntos quando mais novos e a gente meio que... Ah, a
gente meio que tinha alguma coisa ­ Collin disse incerto e me olhou rapidamente com um
sorriso torto.

­ Ah! Vocês meio que tinham alguma coisa, entendi ­ Justin coçou o queixo ­ Bom
rapaz, a fila está andando! ­ Ele apontou pra frente com o queixo.

­ Anota seu número aqui pra eu te ligar ­ Collin me deu seu celular e eu peguei com
toda a incerteza do mundo, mas anotei meu número mesmo assim ­ Eu te ligo pra gente se ver
de novo!

­ Ok! ­ Sorri um pouco animada enquanto meu eu interior me olhava com cara de
tédio e reprovação. Ele se aproximou de mim me dando um beijo na bochecha e se despediu
de Justin com um aceno, eu o vi passar por entre as pessoas a nossa frente e voltar para seu
lugar na fila. 

Olhei Justin e sorri sem mostrar meus dentes, ele me olhava como se eu fosse sua
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presa e ele o leão faminto. Merda. Ele não trocou uma palavra comigo até finalmente chegar
nossa vez, nós entramos na cabine e ele puxou a cortina vermelha virando de frente pra mim.

­ Quer dizer então que eu sou seu tio ­ Ele disse pensativo se aproximando de mim me
encurralando na parede, seu rosto a uma distância mínima do meu me deixava sem ar e com
medo de qualquer coisa que ele possa fazer ­ Você fode com seu tio então sua vagabunda ­
Sua voz soou mais alta e áspera, ele socou a cabine visivelmente irritado. Me encolhi
fechando meus olhos com força ­ Olha pra mim Dakota ­ Ele segurou no meu rosto com força,
cravando seus dedos em minha bochecha e virando meu rosto pra ele, eu abri meus olhos
vendo suas pupilas dilatadas, sua expressão exalando raiva por mim ­ Eu vou te dar um aviso
só, só um! Se você ousar sair com esse moleque, você pode ter certeza que eu acabo com
você. Você ainda não entendeu que é minha ­ Ele riu incrédulo.

Eu queria chorar, sair correndo, me desculpar, implorar pra que ele não ficasse bravo,
mas eu não me deixei fraquejar. Eu não poderia simplesmente deixar pra trás o que havia feito
até agora por me sentir intimidada. 

­ Eu vou sair com ele sim se eu quiser ­ Minha voz saiu trêmula ­ Você não é nada
meu pra decidir isso Justin! Eu não sou sua propriedade, não sou sua namorada, não sou sua
esposa. Você não tem controle nenhum sobre mim. Eu quero que você vá pro inferno com
esse seu jeito ridículo de me tratar ­ Passei por baixo do seu braço e sai da cabine com pressa,
olhei pra trás e pelo jeito ele continuava ali. Sai correndo em direção a saída e acabei por
trombar em alguém que eu conhecia muito bem. 

­ Dakota? Ta tudo bem? ­ Collin perguntou me olhando com a testa franzida.

­ Sim ­ Sorri com a respiração pesada ­ Pode me levar pra casa? ­ Franzi o nariz.

­ Mas é claro! Eu estou com dois amigos aqui, vou avisar que irei embora. Já volto.

­ Ok! ­ Sorri vendo­o se afastar de mim.

Eu olhava para trás o tempo inteiro só pra ter certeza de que ele não viria atrás de
mim, mais uma vez eu me sentia num filme de terror sendo perseguida pelo assassino. Senti
tocarem meu braço e meu corpo estremeceu, mas ao olhar e ver que era Collin sorrindo pra
mim tudo ficou mais tranquilo.

­ Vamos?

­ Uhum!

Comandante Bieber's P.O.V

Eu cheguei em casa querendo matar o primeiro que estivesse na minha frente, tudo o
que eu via na minha mente era os sorrisos debochados da Wayne enquanto me desafiava
incansavelmente. Eu tentei ser um cara legal como ela me pediu, me esforcei pra que isso
acontecesse, e eu até que estava gostando, mas eu explodi com todas as suas provocações,
mas meu auge foi ela me apresentar como tio pra aquele moleque com cara de gayzinho. Eu
praticamente assumi que acho que gosto dela, na verdade eu até disse que acho que gosto
dela, e tudo o que eu tenho em troca é cada coisinha que ela me fez hoje.

Subi as escadas com pressa e ao chegar no corredor do segundo andar passei pelo
quarto de Becca, a porta estava entreaberta e ela estava deitada de bruço no chão com lápis
espalhados ao seu redor enquanto desenhava algo.

­ Psiu ­ A chamei e ela me olhou com um sorriso imenso deixando as coisas no chão e
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se levantando e vindo até mim, me agachei e a abracei lhe dando um beijo na bochecha ­ A
mamãe está aonde?

­ No quarto papai, ela pediu que eu ficasse aqui desenhando ­ Becca deu de ombros ­
A gente pode comer pizza hoje? ­ Ela sorriu tocando meu rosto.

­ Pode ­ Sorri a apertando ­ Eu vou ver a mamãe e depois nós pediremos a pizza, ok?

­ Certo! De queijo!

­ Ok, de queijo!

Me levantei e Becca voltou para seus desenhos, passei pelo quarto de hóspedes que
estava com a porta aberta e a fechei, a porta do meu quarto estava fechada e assim que a abri
me deparei com Alyssa sentada na cama, me aproximei mais e vi que todos os meus
brinquedinhos estavam espalhados ali, inclusive as fotos que eu tirava das minhas meninas.
Meu corpo enrijeceu, eu estalei meus olhos com a cena. 

­ O que diabos é tudo isso Justin? ­ Sua voz soou embargada, eu a olhei e seu rosto
estava completamente inchado provavelmente de tanto chorar, seus olhos pareciam duas
cachoeiras ­ Que fotos são essas? Quem são essas meninas? Justin... Isso tudo é seu? ­ Ela
começou a me encher de perguntas e eu estava ficando incomodado com a situação.

­ Alyssa... Onde você achou isso? ­ Perguntei me aproximando com cautela ­ Por que
diabos você mexeu nas minhas coisas?

­ Eu achei uma chave no seu criado mudo e fui testando até achar de onde ela
pertencia e... Por que você tem tudo isso?

­ Se eu quisesse que você soubesse teria te mostrado ou contado, não acha? ­ Soei um
pouco rude e ela soltou um soluço alto.

­ Quem são essas meninas? Por que você tem fotos delas assim? ­ Ela pegou uma foto
na mão, a foto da Megan ­ Essa é a Megan da companhia não é?

­ Solta isso Alyssa ­ Tirei a foto de sua mão ­ E eu não te dei o direito de fuçar nas
minhas coisas ­ Comecei a juntar tudo numa rapidez.

­ Justin... Você... Você me trai? ­ Eu a olhei no mesmo instante. Eu não sabia se ria na
cara dela, se sentia pena, se negava tudo. Vê­la nesse estado deplorável me deixava enjoado e
sem saber como agir. Que merda! As coisas estavam acontecendo rápido demais, mais rápido
do que eu planejava na minha mente, e se é pra ser assim que então seja.

­ Sim Alyssa, eu te traio. Te traio loucamente como se não houvesse o amanhã.
Sempre te trai, sempre! Sempre tive essas coisas aqui em casa, te trai com a Megan e com
mais outras meninas. É isso o que você quer ouvir? Então pronto, ouça! ­ Vomitei a frase e
seu choro mais alto me deixou irritado ­ Cala a boca porra, para de chorar! ­ Esbravejei
vendo­a me olhar assustada.

­ Você nunca falou assim comigo ­ Ela se levantou se aproximando de mim ­ Por que
você nunca usou essas coisas comigo? Eu não sou atraente o suficiente pra você querer fazer
comigo o que faz com elas? 

Eu fiquei incrédulo com o que ela disse, não consegui segurar uma risada debochada.

­ Sério que sua preocupação é essa Alyssa? ­ Franzi a testa ­ Por que eu faria isso com
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você se eu tenho outras pra fazer? Tudo sempre foi tão debaixo do seu nariz e você nunca
percebeu.

­ A Dakota, você já me traiu com ela? ­ Meu sangue ferveu ao ouvir o nome dela.

­ Não envolve a porra dessa garota no meio da nossa conversa, porque eu já estou
muito puto com ela Alyssa. Você nem tem noção de como eu estou me sentindo em relação a
essa filha da puta ­ Soltei todas as minha coisas em cima da cama e passei as mãos pelo rosto
impaciente. 

­ Você colocou essa garota dentro da nossa casa Justin! ­ Ela disse incrédula.

­ NÃO! VOCÊ colocou a Dakota aqui dentro da nossa casa, VOCÊ quem se enganou
achando que tivesse arrumado uma nova melhor amiga. E quer saber Alyssa, pra mim chega,
já deu! Eu não... Eu não quero mais, não quero... Não quero mais ficar aqui com você vivendo
dia após dia nessa coisa que eu chamo de casamento. Pra mim acabou há tempos ­ Fui em
direção ao closet e dali de dentro tirei uma mala preta, a coloquei em cima da cama e comecei
a pegar todas as minhas roupas jogando ali dentro de qualquer jeito.

­ Justin, não faça isso! Por favor, não vá embora! Eu sei que todo casal passa por
problemas, mas a gente pode resolver esse se quisermos ­ Ela ia tirando as peças de roupa da
minha mala, seu choro era desesperador. Respirei fundo colocando mais algumas peças dentro
da mala e me aproximei a pegando com força pelo braço.

­ ALYSSA, EU TE TRAIO! EU TRANSO COM OUTRAS MULHERES, EU NÃO
ESTOU FELIZ NO NOSSO CASAMENTO. ACORDA PRA VIDA! REAGE, EU VOU
EMBORA ­ Falei alto o suficiente pra ver se ela absorvia a informação, mas seu choro apenas
triplicou. A soltei voltando a colocar minhas coisas na mala. 

­ Não vai embora, por favor! ­ Senti ela me abraçando por trás ­ Eu não me importo se
você quiser continuar fazendo o que faz, só não me deixa amor. 

Fechei meus olhos sentindo um resquício de pena, vê­la sofrer assim era desesperador
e por mais frio que eu estivesse sendo me matava por dentro. 

­ Alyssa, eu vou embora e pronto ­ Soltei seus braços do meu corpo e me virei de
frente pra ela ­ Eu vou embora ­ Falei mais baixo. 

Ela se afastou de mim e se sentou na cama me observando enquanto eu enfiava tudo o
que era meu e cabia dentro da mala, inclusive meus brinquedos, eu estava me libertando disso
e finalmente me tornando um cara livre. Fechei o zíper da mala e a peguei sentindo o quão
pesada estava. Sai do quarto e ao chegar próximo a escada vi Rebecca sentada no topo com
uma mochilinha rosa em suas costas.

­ Becca? ­ A chamei e ela me olhou com uma expressão triste, seus olhinhos castanhos
estavam completamente cabisbaixos. 

­ Eu ouvi você falar pra mamãe que vai embora e eu quero ir com você papai ­ Ela se
levantou e veio até mim me abraçando. Fechei meus olhos jogando a cabeça pra trás pensando
que não poderia ficar pior.

­ Becca, você precisa ficar com a mamãe! Porque ela precisa de você ­ Disse a
afastando de mim e me agachei ­ O papai vai embora, mas vai sempre te visitar ­ Esbocei um
sorriso fraco enxugando uma lágrima que escorreu pela sua bochecha ­ Eu prometo te visitar
sempre, tudo bem? ­ Ela assentiu com a cabeça.

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­ Eu te amo papai ­ Ela me abraçou e eu a abracei de volta sentindo um bolo na minha
garganta, deixar minha Rebecca para trás era a única coisa que me doía no meio disso tudo,
porque deixar a Alyssa era um alívio e tanto. Eu não queria deixá­la agora, mas quando ela
facilitou as coisas pra mim eu senti como se tivesse ganhado um imenso empurrão.

­ Justin ­ Alyssa me chamou e eu me levantei me virando pra trás, ela me olhava ainda
chorando ­ Você me ama?

Eu fiquei em silencio por alguns segundos a olhando, umedeci meus lábios e neguei
com a cabeça lentamente.

­ As coisas mudam Alyssa.

Notas finais
OLÁÁÁÁ LEITORES DO MEU BRASEEEEEEEEEL! 
Eu estou aqui postando mais um capítulo pra vocês como havia prometido que seria na
quarta­feira! Cacete, saporra ficou enorme! MAS eu amei mlks, amei mesmo! Achei que
superou o capítulo da piscina de bolinhas. E ALIÁS, OBRIGADA PELOS COMENTÁRIOS
*­* FICO FELIZ QUE TENHAM GOSTADO OMG OMG OMG *­* 
Sobre esse capítulo novo quero dizer que tem um personagem novo: Collin Haris
interpretado pelo Josh Hutcherson! 
E EU QUERIA DIZER QUE as gurias do meu grupo criaram um twitter pro Comandante
Bieber pra dar spoiler e etc, sigam lá gente, acho digno! O user é @ComandanteBiebe 
E eu vou deixar aqui minhas redes sociais pra quem quiser: 
TWITTER: @stockholmbiebs 
INSTAGRAM: @eubiareiis 
WPP: (19) 995808239, Bibis. Tem o grupo da história lá no whats, então quem quiser só me
chamar. 
SNAPCHAT: bmesquiita 

EU NÃO VOU FAZER UMA NOTA IMENSA PORQUE TO ANSIOSA PRA POSTAR.
ENTÃO ESPERO QUE TENHAM GOSTADO! 

E ME PERDOEM QUALQUER ERRO DE ESCRITA! 
Até a próxima atualização <33333

20. DEZENOVE ­ Atlanta: Se eu soubesse faria melhor

Notas do Autor
Notais iniciais porque sim! 

Me desculpem a demora em postar, eu fiquei sem internet a semana inteira, inclusive no final
de semana, mas aqui estou eu atualizando depois de tanta demora! 

A respeito desse capítulo eu quero dizer que ele não está na lista dos meus preferidos, odeio
meu Comandante todo gayzado, mas graças ao meu bom Deus isso termina hoje mesmo!
PORÉM não quer dizer que a Dakota voltará a ser tapada, porque eu sei como vocês gostam
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PORÉM não quer dizer que a Dakota voltará a ser tapada, porque eu sei como vocês gostam
dela dando gargalhada na cara do perigo. Confesso que eu gosto também, afinal quanto mais
ela enfrentar ele pior vai ser depois. 

É... Eu não sei como funciona de verdade uma transferência entre uma companhia aérea e
outra, não sei nem se isso de fato existe, mas como isso é ficção eu fiz tudo à minha maneira.

Espero que vocês gostem do capítulo, e cacete! Eu queria agradecer aos quase 1000
favoritos, aos mais de 60 comentários no capítulo anterior. Vocês são fodas, juro! Obrigada
mesmo gente *­*. Ali nas notas finais vou deixar algumas rede sociais e meu número do wpp
pra quem quiser falar comigo. 

AH! E amem o Collin, porque eu estou in love nele *­* 

Boa leitura passageiro!

"Eu vejo que você está começando a me odiar, eu vejo no seu rosto. Estou de
joelhos, você vai ver um homem crescido chorar"
Chris Brown

Dakota Wayne's P.O.V
 

­ Você quer entrar?

Perguntei ao Collin depois de ter agradecido pela carona, nós estávamos parados em
frente a minha casa há alguns minutos. Ele me olhava com um sorriso no rosto, o sorriso que
me fazia sorrir também quando mais nova.

­ O que aconteceu no parque? Você parecia estar fugindo do seu tio – Ele tirou o cinto
e se sentou de frente pra mim.

­ Ah... Foi só um desentendimento – Sorri fraco – Meu tio é meio estourado às vezes,
sabe como é... E eu também não sou muito fácil de lidar, então... – Dei de ombros.

­ Você não é fácil de lidar? – Ele perguntou franzindo a testa – Dakota, você é a
garota mais flexível que eu conheço! Posso contar nos dedos as vezes que nós chegamos a
discutir por alguma besteira.

­ É verdade – Ri baixo – Lembra quando eu fiquei com ciúme porque você estava
conversando debaixo da árvore do colégio com a Pam?

­ Sim! – Collin riu mais alto – Você morria de ciúme e a gente nem tinha nada de
verdade – Ele ficou sério e parecia estudar meu rosto, seus olhos percorriam cada traço da
minha feição. Seus dedos tocaram meu rosto gentilmente em seguida colocando meu cabelo
pra trás da orelha – Eu fiquei chateado quando você se afastou de mim, eu gostava de você.

­ Eu sei que gostava – Mordi minha bochecha internamente sentindo meu estômago
revirar, não queria entrar nesse assunto e relembrar do quão mal ele havia ficado quando eu
disse que estava melhor sozinha.

­ Mas acho que nunca foi recíproco em questão de ter a mesma intensidade – Seus
dedos voltaram a acariciar minha bochecha – Você sabe que eu daria o mundo pra te ter
comigo, porque mesmo depois de sei lá... Cinco anos eu nunca esqueci você. Acho que você
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foi a primeira garota por quem eu me apaixonei – Ele riu me fazendo rir também.

­ Entra um pouco, acho que minha mãe está ai e ela vai adorar te ver! – Mudei o rumo
da conversa apenas pra tentar evitar qualquer comentário ilusório da minha parte, Collin
costumava ser o tipo de garoto que criava esperança com qualquer A que saísse da minha
boca.

­ Sua mãe me amava, eu tenho certeza de que eu continuo sendo o genro que ela pede
pra Deus – Ele disse divertido e saiu do carro. Eu respirei fundo soltando meu cinto e saindo
logo em seguida.

Nós entramos em casa e eu ouvia murmúrios vindo da cozinha, assim que apareci na
porta do cômodo vi minha mãe e o namorado sentados na mesa cada um com uma taça de
vinho.

­ Olá – Disse entrando e atraindo a atenção deles pra mim.

­ Dakota, filha! Eu cheguei e você não estava em casa – Mamãe se levantou e veio em
minha direção me abraçando apertado – Onde você estava?

­ Eu fui ao parque – Sorri assim que ela me soltou – E achei o Collin perdido por lá.

­ Collin?! – O sorriso de minha mãe triplicou, só Deus sabe o quanto minha mãe gosta
dele. Eu ouvi durante um bom tempo ela reclamando em minha orelha quando eu contei que
havia chutado ele.

­ Olá Senhora Wayne – Collin disse se aproximando de minha mãe e eles se
abraçaram apertado.

­ Senhora Wayne? – Minha mãe disse incrédula – Me lembro quando você era mais
novo e me chamava de tia! – Nós três rimos – Meu Deus Collin, você está um homem!

­ Eu cresci né – Ele deu de ombros comprimindo os lábios e escondendo um sorriso.

­ Virou um homem maravilhoso – Mamãe sorriu toda orgulhosa – Me deixe te
apresentar meu namorado, esse é o Michael.

­ E ai campeão! Tudo certo? – Michael se levantou com um sorriso e cumprimentou
Collin com um aperto de mão.

­ Tudo certo – Collin respondeu sorrindo.

Eu me sentia como se estivesse apresentando um namorado, daí me surge aquela
duvida se algum dia eu poderia fazer isso com o Justin.

­ Dakota, não vai dizer oi ao Michael? – Mamãe sorriu.

­ Claro que eu vou – Sorri me aproximando – Na verdade acho que nunca fomos
apresentados um ao outro de fato – Ri nasalado.

­ Não mesmo! Você nunca está – Michael disse ao me abraçar – Mas eu compreendo
que sua profissão de aeromoça toma muito do seu tempo.

­ Pois é, muito tempo – Disse o soltando – Fico feliz que você e minha mãe estejam
bem – Olhei os dois sentindo uma ponta enorme de felicidade pela minha mãe, vê­la sorrindo
de novo com um brilho nos olhos era algo eternamente gratificante pra mim.
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­ Sua mãe é uma mulher incrível, Dakota! Sou sortudo por ter encontrado uma mulher
como ela – Michael abraçou minha mãe de lado e lhe deu um beijo no topo da cabeça.

­ Dakota, e aquele rapaz que veio aqui ontem?

­ Ah... Eu já... Ele só veio pegar uma coisa dele aqui em casa e foi embora – Forcei
um sorriso me sentindo incomodada por ela tocar no assunto – Eu e o Collin vamos subir pra
conversar um pouco.

Nós nos despedimos do casal e eu o puxava pela mão em direção a escada, assim que
pisamos no segundo andar o guiei até meu quarto embora ele conhecesse bem. Assim que
entramos fechei a porta.

­ Seu quarto continua a mesma coisa – Ele dizia olhando ao redor, eu sorri me
sentando na minha cama.

­ Não mudou muita coisa...

­ Me desculpa ser curioso, mas... Seus pais se separaram? – Collin me olhou e eu
neguei lentamente com a cabeça.

­ Meu pai faleceu.

­ Oh... Eu não sabia cacete Dakota, me desculpa!

­ Tudo bem! – Dei risada do desespero dele – Não se preocupa! Mas e você hein?
Quero saber o que de extraordinário aconteceu com você.

Ele se sentou na cama de frente pra mim e começou a contar o que havia acontecido
nesse tempo todo que nós não nos vimos. Eu ouvia tudo atentamente e vez ou outra fazia um
comentário ou dava risada. Era bom estar junto de alguém que me remetia ao passado e me
fazia esquecer por um segundo ou dois o meu presente um tanto quanto conturbado.

Comandante Bieber’s P.O.V

Eu parei meu carro em frente a casa de Dakota, atrás de um opala preto, estava muito
puto ainda com vontade de socar a cara dela, mas eu precisava muito que ela soubesse que
não existe mais Justin e Alyssa. Sai do meu carro e corri meus olhos pelo opala achando o
máximo o fato de estar bem conservado. Na garagem da casa havia um Corolla branco, franzi
a testa pensando se havia alguém aqui além da Dakota.Andei pelo caminho que me levava à
porta e apertei a campainha em seguida. A porta se abriu revelando sua mãe, eu abri um
sorriso recebendo outro em troca.

­ Como vai Senhora Wayne? Eu estive aqui ontem.

­ Oh eu me lembro de você – Ela disse exalando simpatia – Você veio ver a Dakota?

­ Sim! Ela está? – Perguntei completamente incerto já que ela havia sumido do
parque. Ela poderia estar em qualquer lugar.

­ Está sim! Lá em cima no quarto com um amigo conversando. Quer que eu peça pra
ela descer ou você sobe até lá? – Meu sangue ferveu ao ouvir que ela estava em seu quarto
com um garoto, engoli a seco esboçando um sorriso completamente forçado. Essa garota deve
adorar me testar.

­ Pode deixar que eu subo até o quarto dela!
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Entrei na casa assim que ela me deu espaço e subi as escadas extremamente rápido, eu
andava pelo corredor tentando me manter calmo, mas o fato de saber que eu poderia vê­la
fazendo qualquer coisa com outro cara já me deixava completamente alarmado. Me da repulsa
só de imaginar outra pessoa tocando seu corpo. Parei em frente a porta que estava fechada e
eu ouvia algumas risadas, umedeci meus lábios e coloquei as mãos nos bolsos da minha
bermuda, a porta se abriu e ela franziu a testa a me ver ali parado.

­ O que você quer? – Ela perguntou ríspida.

­ Quem que está ai com você? – Olhei por cima de seus ombros e vi aquele garoto do
parque, o tal do Collin deitado em sua cama, mas assim que seus olhos se cruzaram com os
meus ele se levantou rapidamente vindo até nós.

­ Olá de novo tio da Dakota – Ele disse com um sorriso e em minha mente ele já
estava morto. Sorri de volta sem mostrar os dentes.

­ Posso falar um segundo com você, sobrinha? – Olhei Dakota e ela assentiu.

­ Eu já volto! – Ela disse ao garoto e saiu do quarto fechando a porta atrás de si – Pode
falar tio – Um sorriso sínico surgiu em seu rosto.

­ Eu terminei com a Alyssa.

O silencio se estalou entre nós, ela me olhava com a boca entreaberta sem esboçar
qualquer tipo de reação. Eu esperava que ela desse um grito, me abraçasse e fizesse qualquer
comentário, mas vê­la me olhando completamente séria me deixou incomodado.

­ E eu com isso?! – Ela franziu a testa cruzando os braços – Bom pra ela né, ter se
livrado do posto de maior corna de Atlanta – Seu tom de voz saiu em completo deboche
seguido de uma risada – Agora você é um homem livre Comandante! Deve ser revigorante
essa sensação de não pertencer mais a ninguém.

Eu não sabia o que dizer pra ela, sua reação foi completamente inesperada e me
deixou incrivelmente decepcionado. Ela me cobrou tanto isso e quando finalmente acontece
age dessa forma com indiferença. Assenti levemente com a cabeça rindo nasalado.

­ Você tem mais alguma coisa pra me falar?

­ Não – Murmurei.

­ Ótimo! Até mais então tio Justin – Ela me jogou um beijo no ar e entrou em seu
quarto batendo a porta na minha cara.

Eu bati a porta do meu carro com tanta força que achei que tivesse fodido com ela.
Apertei meus dedos contra o volante e curvei o corpo pra frente encostando minha testa em
minhas mãos, fechei meus olhos me sentindo um imbecil por ter ficado chateado com a reação
dela. É uma merda me sentir assim tão impotente perto de quem antes se sentia impotente
perto de mim, e é patético me sentir assim por uma menina, e querendo ou não ela fode
comigo.

Me ajeitei no banco e liguei o carro saindo dali o mais rápido possível, eu precisava
conversar com alguém e desabafar toda essa merda de frustração. Eu estava pouco me
fodendo com cruzamentos e sinal vermelho, queria chegar logo no caralho do meu flet pra
aliviar toda essa coisa ruim que eu sinto e que ao menos sei explicar.

Entrei no flet e joguei a chave do carro em cima do sofá, peguei o telefone branco da
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base já que a Dakota fodeu com meu celular e disquei um número que me era bem familiar.
Assim que ela atendeu pedi que viesse ao flet o mais rápido possível. Joguei­me no sofá
depois de devolver o telefone na base e fechei os olhos cobrindo o rosto com meu braço.

Meus olhos estavam fechados e tudo o que minha mente projetava era seu rosto, seu
sorriso, seus olhos castanhos, sua risada, sua voz. Eu estava ficando louco, me sentir assim era
algo novo depois de ter ficado um bom tempo casado. Eu não amo a Dakota, mas estou
começando a achar que criei a porra de um afeto por ela, alguma merda de sentimento. Isso
está errado.

Suspirei me sentindo inteiramente derrotado e me obriguei a levantar do sofá, andei
até meu mini bar no canto da sala e peguei uma garrafa de uísque enchendo um copo em
seguida. Virei um gole e apertei os olhos sentindo minha garganta arder. Me sentei no sofá
mais uma vez e bebericava minha bebida curtindo o silencio que o flet me proporcionava. O
ponteiro do relógio pregado à parede parecia se arrastar ou eu que estava angustiado demais e
impaciente.

A campainha soou me fazendo dar um pulo do sofá, coloquei meu copo de uísque na
mesinha de centro e segui em direção a porta a abrindo.

­ Aconteceu algo? Você me parecia meio desesperado no telefone – Margareth disse
passando por mim.

­ Meu casamento acabou – Disse fechando a porta e a olhei, ela franziu a testa dando
uma risada fraca em seguida.

­ Se quer minha honestidade eu achei até que durou bastante – Ela suspirou e olhou
meu copo em cima da mesinha – Uísque? O que mais aconteceu? Você não beberia uísque
pelo seu casamento ter acabado isso nem parece ter te deixado frustrado.

­ A Alyssa fuçou nas minhas coisas e achou minhas fotos, meus brinquedinhos, tudo!
Depois ela ficou chorando perguntando por que eu não fazia aquelas coisas com ela e
implorou pra que eu não saísse de casa. Eu fiquei com um pouco de dó dela, mas o que mais
fodeu comigo foi a Becca.

­ O que houve com a Becca?

Eu arrastei uma poltrona até em frente ao sofá onde Margareth estava sentado e me
sentei ali.

­ Acho que ela ouviu minha discussão com a Alyssa, porque quando sai do quarto ela
estava sentada no topo da escada com uma mochila rosa nas costas dizendo que queria ir
embora comigo – Engoli a seco me lembrando da cena, um bolo se formou em minha
garganta pelo choro preso – Ver minha filha sofrer me doeu de um jeito que você não faz
ideia... Como eu vou trazer ela pra morar comigo se eu mal paro em casa? – Olhei Margareth.

­ Bom... Você a colocaria pra dormir no seu quartinho mágico? – Ela debochou – A
Rebecca é o de menos, Justin, você pode passar suas folgas com ela, as férias, sei lá – Ela deu
de ombros.

­ E tem a Dakota também...

­ Essa garota prendeu você mesmo hein, cacete!

­ Ela fode comigo Margareth, eu me sinto frustrado por causa dessa filha da puta. Essa
menina é uma desgraçada, eu tenho vontade de socar a cara dela como nunca fiz antes. Eu
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estou realmente puto com ela, nossa... Eu seria capaz de, sei lá! – Desgrenhei meu cabelo com
minhas mãos tentando exalar minha raiva de alguma forma.

­ Você está apaixonado por uma menina de dezoito anos, só não quer admitir isso pra
si mesmo.

Curvei meu corpo pra frente apoiando meus cotovelos em minhas pernas e
escondendo meu rosto em minhas mãos. Ouvir Margareth dizer que eu estava apaixonado me
deixava mais transtornado ainda, essa possibilidade me deixava em pânico.

­ Sobre o seu casamento com a Alyssa acredito eu que seja a última coisa a te deixar
incomodado, eu sei que você tinha um carinho por ela, mas sei que você nunca foi santo
Bieber, eu te conheço como a palma da minha mão! – Senti sua mão acariciando meus cabelos
– Alyssa é uma moça muito boa, só é uma pena ter se apaixonado tão perdidamente por você a
ponto de ficar cega, e essa menina, a Dakota, ela vai pro mesmo caminho...

­ Você não sabe como a Dakota vem me tratando desde o aniversário da Rebecca, essa
vadia me fez implorar pra foder ela. Você sabe quando eu implorei pra foder alguma mulher?
Nunca Margareth, nunca!

­ Esquece essa menina Justin, você precisa de uma mulher experiente ao seu lado, que
goste das mesmas coisas que você! Você está tenso demais e precisa relaxar... Na verdade eu
acho que você precisa relembrar o passado.

Ergui a cabeça e a olhei rindo nasalado, ela me olhava com um sorriso e se levantando
estendendo a mão para mim.

­ Vamos... Me leve até o quarto.

Olhei sua mão e em seguida olhei seu rosto, ela mantinha seu sorriso e eu me dei por
vencido. Segurei sua mão e me levantei da poltrona, ela foi me guiando pelo corredor em
direção ao quarto.

­ Você está fodida Margareth, toda a minha frustração vai ser descontada em você.

­ Eu não me importo, você sabe.

Dakota Wayne’s P.O.V

Minha cabeça girava em torno do que Justin havia me dito, eu estava eufórica
internamente por ele finalmente ter se livrado de Alyssa e ao mesmo tempo que eu queria ter
reagido de uma forma completamente diferente eu acho que pode ter sido melhor assim.
Afinal quem me garante que ele terminou com ela pra ficar comigo? Eu mal sei o que houve
ali se ele me dizia que não era fácil assim terminar o casamento dele.

­ Senhorita Wayne! – Acordei dos meus devaneios ao ouvir uma mulher me
chamando, eu a olhei e ela sorria pra mim com uns papéis em mãos – Esses são os papéis da
sua transferência de Companhia, a partir de amanhã você já começa na nova, ok?

­ Certo – Sorri pegando os papéis.

­ Ai nos papéis diz tudo o que você precisa saber a respeito de escalas e afins!

­ Ok, muito obrigada – Mantive meu sorriso e deixei a salinha na qual estava desde o
momento em que cheguei ao aeroporto.

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Eu atravessava o saguão do aeroporto quando vi Justin vindo ao sentido oposto com
sua mala. O cap estava em sua cabeça e seu óculos aviador em seu rosto, engoli a seco vendo
o quão maravilhoso ele estava. Tentei desviar meu caminho, mas ele se aproximou de mim
rápido demais.

­ Bom dia Senhorita Wayne, chegou cedo hoje – Ele disse com um sorriso no rosto me
deixando completamente sem ar.

­ Eu vim resolver algumas coisas – Falei baixo.

­ Hum... E que papéis são esses?

­ Minha transferência de Companhia – Vomitei a frase e o olhei brevemente antes de
voltar a prestar atenção no caminho à minha frente.

­ Transferência de Companhia? Mas... Desde quando isso? – Ele tirou os papéis das
minhas mãos com brutalidade e eu o olhei resmungando em protesto. Nós paramos de andar e
ele parecia ler atentamente cada folha – Que merda é essa Dakota? – Ele tirou o óculos e me
fitou com seus olhos caramelados.

­ O que aconteceu com o Senhorita Wayne? – Perguntei de uma forma rude tirando os
papéis de suas mãos – Eu estarei em uma nova Companhia amanhã, Comandante. Espero que
não sinta minha falta – Forcei um sorriso e sai andando deixando­o para trás. Meus dedos
cravaram no papel e eu sentia que minhas pernas fraquejariam a qualquer segundo.

Entrei com pressa na salinha onde as reuniões aconteciam e Kennel já estava lá. Me
sentei ao seu lado ganhando um abraço completamente desajeitado e um beijo na testa.

­ Que carinha é essa? – Ele acariciou meu ombro.

­ Justin terminou o casamento dele e eu acabei de me transferir para outra Companhia
– Soltei um suspiro sentindo meu estômago revirar, eu me sentia numa montanha russa com
loopings eternos.

­ Espera! – Kennel me soltou e se levantou – Ele terminou o casamento dele? – Sua
boca se abriu num O completamente surpreso, eu assenti com a cabeça.

A porta da salinha se abriu revelando um Marcel sorridente, mas assim que ele viu
minha cara provavelmente de desespero o Kennel chocado seu sorriso murchou.

­ O que houve? – Ele se aproximou de nós.

­ Bieber terminou com a esposa e Dakota pediu transferência de Companhia – Kennel
disse antes mesmo que eu pudesse pensar em responder.

­ MENTIRA QUE ELE TERMINOU COM A ALYSSA! MENINA DO CÉU.

­ Seja mais discreto Marcel, ninguém mais precisa saber disso – Kennel o repreendeu
revirando os olhos.

­ E você vai mudar de Companhia? Ai meu Deus princesa, isso é ótimo! Ficar longe
do Christian Grey do Paraguai é a melhor coisa que você poderia fazer – Marcel se sentou ao
meu lado com um sorriso imenso no rosto – Isso merece uma comemoração! Na minha casa
hoje! Ai meu Deus, vai ser ótimo.

O restante do pessoal ia chegando enquanto Marcel fazia planos e mais planos para a
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festa em comemoração ao fato de eu ter acordado pra vida. Liam se juntou a nós assim como
Faith, eu olhava Justin por cima dos ombros de Kennel e o via sentado numa das cadeiras com
seus olhos pregados em nós. Ele estava sério e aparentemente com o olhar longe e perdido.
Minha vontade era de me levantar e ir até ele conversar, dizer que eu agi feito uma babaca
com a notícia do fim de seu casamento e que eu estava completamente fora de mim quando
pedi a transferência, mas me mantive junto com os outros tentando me entrosar na conversa e
mostrar pelo menos um resquício de felicidade e satisfação com o rumo que eu havia tomado.

Liam estava com um sorriso bobo no rosto e olhava o celular a todo segundo, eu me
dei a liberdade de questioná­lo se havia acontecido algo e eu fiquei um pouco em choque ao
saber que ele e a ex mulher estavam se falando novamente. Ele estava feliz e animado, seus
olhos castanhos brilhavam de uma forma sem igual e eu me senti incomodada em perceber
que ele havia realmente se cansado de toda a minha confusão mesmo depois de ter me levado
pra jantar na mesma sexta­feira em que Justin saiu com Faith.

­ ENTÃO! Hoje todos na minha casa pra comemorar o progresso da nossa pequena
Wayne! – Marcel disse alto o suficiente pra que Justin focasse seus olhos em mim, eu desviei
meus olhos dos dele e abri um sorriso sentindo Marcel me abraçar de lado.

­ É o que dizem: progredir e nunca regredir! – Liam disse apertando minha bochecha
com carinho.

Rude do MAGIC! ecoava por todo o apartamento de Marcel enquanto eu terminava de
despejar os salgadinhos em travessas transparentes de cores variadas. Eu murmurava a
música, mas eu só pensava no quão imbecil fui por agir tão indiferente ao saber que ele havia
finalmente feito o que eu tanto queria, mas apesar disso eu sei que se tivesse fraquejado
naquele momento eu estaria me sujeitando mais uma vez ao seu jeito nada carinhoso comigo. 

­ EU ATENDO! – Marcel gritou da sala quando a campainha soou. 
Joguei no lixo debaixo da pia os sacos laminados e respirei fundo colocando as mãos na
minha cintura. Ouvi vozes se aproximando e olhei em direção a porta da cozinha, era Liam
com uma mulher, talvez seja a tal da Camilla. Abri um sorriso ao vê­los e dei a volta no
balcão para comprimentá­los. 

­ Essa é a Camilla – Liam disse assim que a soltei de um breve abraço. 

­ Então você é a famosa Camilla – Disse dando um pequeno sorriso – Ouvi falar de
você. 

­ Ah é mesmo? – Ela o olhou rapidamente dando uma risada sem graça – Espero que
tenha falado coisas boas. 

­ Nada do que eu não precise saber! – Disse tentando não parecer rude. 

Liam estava com um sorriso bobo no rosto e eu com um resquício de ciúme, mas nada
significativo demais. Era bom vê­lo feliz do lado de quem ele provavelmente ainda ama, eu
acho que não saberia dar a ele o que ele provavelmente espera. 

­ Peguem suas taças de vinho que, aliás, é o melhor que eu já provei até hoje! –
Kennel se aproximou de nós entregando uma taça a Liam e outra a Camilla. 

­ O melhor e o mais caro! –Marcel disse o abraçando por trás – Falei pra ele que
poderia ser algo mais simples, mas ele insistiu que deveria ser um vinho bom pra uma

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comemoração importante. 

­ Sim, porque se livrar de mim é algo extremamente e importante – Disse manhosa
dramatizando a situação, até funguei. 

­ Drama Queen! – Kennel disse rindo e apertou minha bochecha de leve – Nós
amamos você, sabe disso! 

­ Eu sei – Sorri – Também amo vocês! – A campainha soou me fazendo ir atender
prontamente.

Atravessei o apartamento e assim que abri a porta vi Faith parada ali, ela me abriu um
sorriso mostrando as covinhas em suas bochechas. 

­ Oi Dak. 

­ Faith – Sorri notando que as marcas nas partes visíveis de seu corpo estavam
sumindo, eu não conseguia não sentir repulsa disso. Meu estomago embrulhou ao me lembrar
de que ele a tocou e então depois tocou a mim. Ela ficaria frustrada se soubesse que havia sido
só sinônimo de diversão – Pode entrar, eles estão na cozinha – Dei espaço e ela entrou, eu
fechei a porta em seguida e a segui para a cozinha. 

­ Quero lembra­los de que isso aqui é uma comemoração pequena, mas chamei outros
amigos também! – Marcel disse enquanto todos estávamos reunidos em volta do balcão de
mármore com taças de vinho em nossas mãos. Eu bebericava numa lentidão sentindo o gosto
amargo da bebida, não era fã de vinho. 

Algumas horas depois o apartamento estava relativamente cheio de pessoas que eu
não conhecia, mas Marcel fez questão de dizer a cada um que eu era o motivo principal
daquela reunião. As seis taças de vinho que eu havia tomado já estavam começando a fazer
efeito, eu me sentia um pouco tonta e parecia estar flutuando. Senti meu celular vibrando no
bolso da minha jaqueta e o peguei, no display eu já conseguia ler a mensagem que despertou
meu eu interior, nela Justin dizia: “Eu preciso te ver”. Olhei ao meu redor vendo todos
concentrados em suas conversas, olhei a mensagem mais uma vez e decidi ignora­la
guardando o aparelho no bolso novamente. Virei o que me restava do vinho pensando que se
eu perdesse minha consciência e me deixasse levar pelo meu inconsciente ficaria bem melhor.
Fui em direção à cozinha e abri a geladeira vendo­a abarrotada da long necks da Heineken,
alguém havia trago. Peguei uma e a abri dando um gole sentindo o quão gelada ela estava, fiz
careta pelo gosto amargo e voltei pra sala me juntando a Faith, Marcel e Kennel. 

Eu estava preocupada em me concentrar nas músicas e ria vez ou outra apenas para
dar a entender de que eu estava completamente envolvida na conversa animadas que eles
estavam tendo. Eu estava começando a me sentir incomodada por estar ali, peguei meu celular
novamente e a mensagem ainda estava lá me torturando internamente, meus dedos coçando
para respondê­lo. Ouvi a campainha tocar e pedi licença para ir abrir a porta. Meu coração
parou de bater quando vi Justin ali na porta, corri meus olhos por seu corpo vendo­o numa
calça jeans de lavagem escura e uma camisa cinza risca de giz com as mangas dobradas até os
cotovelos, olhei seu rosto novamente e ele estava com o cabelo desgrenhado e seus olhos
caramelados me pareciam tristes. Apertei meus dedos contra a madeira da porta, eu não sabia
se sorria, se mandava ele embora, se pedia pra ele entrar, se eu saia com ele pro corredor. O
cheiro amadeirado de seu perfume estava nitidamente misturado com cheiro de tabaco, meu
nariz ardeu levemente e eu o cocei. 

­ Você fumou? – Vomitei a frase. 

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­ Eu posso entrar na sua festa? O Kennel quem me convidou – Sua voz saiu
completamente falhada e rouca. Olhei para dentro e vi que Marcel olhava em minha direção,
ele acenou com a cabeça franzindo a testa e eu pedi que ele esperasse, olhei Justin de novo e
ele ainda me olhava sem piscar – Você está linda nesse vestido. 

­ Obrigada – Sorri torto – Eu já volto – Ele assentiu com a cabeça e eu deixei a porta
aberta me misturando com as outras pessoas para chegar ao Marcel – Justin está aqui. 

­ MAS O QUE? – Ele gritou incrédulo – EU NÃO CONVIDEI ESSE CARA! 

­ Eu convidei – Kennel disse atraindo a nossa atenção – Por favor, Marcel, você
estava convidando aos outros na frente dele, que deselegante não convida­lo! Eu só não achei
que ele fosse mesmo aparecer. 

­ Amor, você tem merda na cabeça? – Marcel semicerrou os olhos – Esse homem aqui,
não pode! Por que você fez isso? Como eu vou manda­lo embora? 

­ Simples, deixe­o entrar e faça de conta que ele não existe – Kennel sorriu. 

­ Dak – Marcel me olhou – Se mantenha longe desse Christian Grey do Paraguai, por
favor. 

­ Ok – Ri nasalado – Eu vou pedir pra ele entrar. 

­ Acho que não vai ser necessário, ele já está até com cerveja nas mãos – Kennel
indicou com a cabeça por cima dos meus ombros e eu me virei o vendo em minha direção
com seus olhos pregados em mim. Justin caminhou até nós e cumprimentou ao casal, Marcel
apenas deu um sorriso e se afastou de nós levando Kennel atrás se esquecendo completamente
de que havia pedido pra que eu me ficasse longe.

­ Por que você não respondeu minha mensagem? – Ele disse e eu me virei de frente
pra si ficando perigosamente perto, dei um passo para trás aumentando nossa distancia – E
essa merda toda de você trocar de companhia. Isso é mesmo necessário? 

­ Não é uma boa hora pra gente conversar a respeito disso Justin, estamos em uma
festa – Disse saindo, mas ele me puxou pelo braço. 

­ Não me deixa falando sozinho Wayne, eu só te fiz duas perguntas e eu preciso das
duas respostas – Ele franziu a testa – Aquele seu amigo Collin está aqui? 

­ Agora são três respostas para três perguntas. 

Ele soltou meu braço rindo nasalado, fechou os olhos passando a mão livre pelo rosto,
ele estava incomodado com algo e eu sentia a sua angustia por mais grosseira que eu estivesse
sendo, mas Comandante angustiado é algo novo. 

­ A gente precisa conversar – Ele disse ao me olhar. 

­ Ultimamente você anda querendo dialogar comigo, que bicho te mordeu? –
Debochei. 

­ Por favor, Dakota, seja flexível pelo menos dessa vez! 

­ Onde você quer conversar? – Suspirei – Podemos ir ao terraço. 

­ Ótimo – Ele sorriu e me deu espaço pra que eu andasse na sua frente. 
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Enquanto íamos para fora a voz do Chris Brown começava a se espalhar pelo
apartamento, a música eu conhecia perfeitamente bem e quase mudei de ideia a respeito da
conversa só para ouvir Do Better alto e em bom som, mas assim que fechei a porta de vidro
do terraço a voz dele se tornou abafada. Sentei­me em uma das cadeiras de vime e Justin se
sentou a minha frente, ele curvou o corpo para frente apoiando os braços em suas pernas. 

­ Pode começar – Disse cruzando minhas pernas e meus braços. 

­ Por que você vai mudar de companhia? 

­ Porque eu me sinto melhor assim, vai ser mais fácil dessa forma! – Minha resposta
saiu quase que no piloto automático. Eu estava nervosa e ansiosa por essa conversa, mas
estava sendo boa o suficiente para mostrar apenas minha indiferença. 

­ É por minha causa? 

­ Você é a principal causa – Sorri sem mostrar os dentes – Nós precisamos ficar longe,
Justin. 

­ Eu terminei com a Alyssa, fui até sua casa te contar a novidade achando que ficaria
feliz, afinal eu fiz o que você tanto queria, mas tudo o que eu tenho como reação de sua parte
é uma risada debochada e sua indiferença. Porra Dakota, você está fodendo comigo! – Ele se
ajeitou na cadeira recostando em seu encosto, sua mão tirou um maço preto de dentro do bolso
e ele pegou um cigarro o acendendo em seguida. Eu nunca havia o visto fumar, e o modo
como ele tragava e soltava a fumaça me deixou completamente hipnotizada – Antes de eu sair
de casa vi a Becca sentada na escada com uma mochila rosa nas costas, ela queria ir embora
comigo – Ele riu nasalado negando com a cabeça – Eu deixei a minha filha pra trás. 

­ E você quer dizer o que com isso? Que eu sou a culpada? – Franzi a testa – Eu
apenas pedi que você terminasse não te obriguei! Você poderia ter continuado com a sua
família. 

­ Eu quero dizer que me importo com você – Ele tragou mais uma vez – Você não
respondeu minha mensagem e eu parecia uma garota da sua idade olhando pro meu celular
esperando a merda de uma resposta. Se eu soubesse fazer melhor com certeza eu faria. Eu te
agradaria mais, faria você se sentir especial, faria de você a única mulher da minha vida, mas
eu não sei... Não é de mim ser assim. Eu nunca pensei que algum dia fosse passar por tudo
isso com você, eu também achava, assim com a Alyssa, que nós envelheceríamos juntos, mas
você apareceu do nada levando o resto da minha sanidade embora. Eu queria ter te usado,
queria ter feito de você só mais uma garota da minha lista, mas você é filha da puta o
suficiente pra me deixar instigado e atraído cada vez mais. Eu acho que você está começando
a me odiar e isso me deixa frustrado – Ele se ajeitou na cadeira buscando uma posição
confortável, eu estava imóvel vendo­o dizer tudo aquilo, eu praticamente ouvia sinos e anjos
tocando harpas em comemoração pela minha descoberta de que Comandante tem um coração
que bate dentro dele – Eu não sei mais o que está acontecendo – Outro cigarro foi parar entre
seus lábios e ele acendeu em seguida – A impressão que eu tenho é de que eu não sei mais
seguir o meu próprio caminho, e me apavora a possibilidade de ter criado um afeto por você. 

­ Justin... – Sussurrei sentindo um bolo na minha garganta, ele estava praticamente me
dando a certeza de que gostava de mim. 

­ Eu não terminei de falar – Ele disse seco tragando mais uma vez – Acho que pela
primeira vez na minha vida eu me sinto na merda. Acabei com o meu casamento, deixei
minha filha pra trás, e estou aqui agora na sua frente desabafando, me mostrando
completamente vulnerável a você, porque é assim que eu venho me sentindo desde o dia em
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17/10/2015 Imprimir ­ Fanfic Comandante Bieber ­ Spirit Fanfics

que você acordou decidindo que me trataria da mesma forma que eu te trato, provar do
próprio veneno pode ser perigoso e eu não gosto disso, Wayne. 

­ Você achou que eu nunca fosse agir assim – Murmurei sem olha­lo. 

­ Na verdade eu achava sim que hora ou outra você ficaria saturada nosso
relacionamento meio turbulento. 

­ Nosso relacionamento? – O olhei com a testa franzida. 

­ A partir do momento em que eu não me vejo sem você começo a considerar que
estamos em um relacionamento nas entrelinhas. 

Relacionamento, nós estamos em um relacionamento entrelinhas segundo ele. Eu
curvei meu corpo pra frente e ele fez o mesmo depois de tragar pela última vez seu cigarro. 

­ Você não se vê sem mim? – Murmurei o olhando nos olhos. 

­ Não – Ele devolveu rápido demais sem me dar tempo de pensar. 

­ A única coisa que eu penso é se eu vou sair viva disso que você decidiu chamar de
relacionamento – Ri fraco e ele permaneceu sério – E eu sei que estou agindo feito louca, mas
eu tenho certeza absoluta de que os ventos não sopram ao nosso favor, Justin. Você sempre
me deixa despedaçada, você me tornou num poço cheio de certezas que se transformam em
duvidas em questão de segundos, isso é frustrante, porque eu nunca sei de verdade o que você
quer de mim. Uma hora você me mostra uma coisa, mas depois já mostra algo totalmente
oposto – Ele me olhava com atenção, sua mão colocou meu cabelo pra trás da orelha me
causando um pequeno arrepio – Eu tenho um milhão de motivos pra desistir de você, cada
segundo é uma tortura e eu estou tentando achar um jeito de sair de perto de você, mas eu não
consigo – Comprimi meus lábios – Eu não me vejo sem todos os nossos momentos que me
deixam sem folego. 

­ Então volta a ser o que era – Ele pediu num sussurro. 

­ Voltar a ser o que eu era? – Me afastei endireitando meu corpo – Burra? 

­ Não burra, mas... Sem me tratar assim. 

­ E você vai me tratar melhor? 

­ Eu já disse que se eu conseguisse eu faria – Ele pegou mais um cigarro, vê­lo fumar
em demasia estava começando a me irritar. 

­ Então não me peça pra te tratar de outra forma – Disse seca. 

­ Pesa tudo o que você me disse agora a pouco com o que acabou de dizer, posso te
chamar de louca bipolar? – Ele debochou. 

­ Eu desisto disso aqui – Disse me levantando e ele se levantou junto me segurando
pelo braço. 

­ Não vai embora, a gente nunca vai resolver nada se você ficar me deixando sozinho
– Ele franziu a testa. 

­ A gente conversa e nunca chega a lugar nenhum Justin. 

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17/10/2015 Imprimir ­ Fanfic Comandante Bieber ­ Spirit Fanfics

­ Você sabe como eu me sinto? Eu me sinto tão vazio quanto o flet onde eu moro
agora e tudo o que eu queria era que você abaixasse a guarda pelo menos por um instante –
Ele coçou o nariz e seus olhos castanhos claros como mel ganharam um brilho novo pelo
acúmulo de lágrimas. Ele ia chorar – Eu só queria você comigo – Com a mão ele enxugou
com rapidez uma única lagrima fujona – Eu vi a Margareth hoje, mas não é a mesma coisa... 

­ Você o que?! – Perguntei incrédula – Você viu a Margareth hoje? 

­ Eu a chamei pra gente conversar e... 

­ Eu não acredito nisso – Gargalhei alto completamente emputecida – Que tipo de
conversa vocês tiveram? Foi um dialogo ou o chicote estalando na bunda nela? 

­ Dakota... 

­ Justin, sério, não... – Soltei meu braço – Você da um passo pra frente e novecentos
pra trás. Bom saber que você corre primeiro pra ela quando as coisas dão errado. Continue
assim – Forcei um sorriso e sai com pressa do terraço entrando no apartamento de novo. 

A música que estava abafada se tornou alta no momento em que pisei na sala. Eu
estava prestes a chorar de raiva, a voz dele ecoava na minha cabeça dizendo que havia visto a
Margareth, a impressão que eu tenho é de que ele nunca vai se desligar dela. Atravessei a sala
com pressa me esbarrando em algumas pessoas e antes de sair dali deixei minha cerveja numa
mesinha ao lado da porta. Assim que sai no corredor apertei várias vezes o botão prateado
chamando o elevador, meu nariz ardia pelo choro preso em minha garganta, eu mexia a perna
inquieta e o elevador não chegava nunca. A música que estava abafada se tornou nitidamente
audível por um segundo, eu olhei para trás e Justin estava ali me deixando desesperada
querendo que a merda do elevador chegasse logo. Olhei para o lado vendo a porta das escadas
de incêndio, não pensei duas vezes em ir por lá, mas ele veio logo atrás. 

­ Dakota, não foge assim de mim – Ele dizia enquanto descia as escadas logo atrás de
mim. 

Meus olhos estavam embaçados e eu só queria terminar de descer todos aqueles
andares logo. Antes que eu pudesse iniciar mais um lance de escada ele me puxou me
prensando na parede. A respiração dele estava ofegante e eu sentia o cheiro do cigarro e da
cerveja. 

­ Não foge de mim – Ele repetiu num sussurro com o rosto bem próximo ao meu. 

­ Eu odeio tanto você – Funguei o olhando – Nem a Alyssa te odeia como eu. 

­ Não me importo de ser odiado desde que você permaneça comigo – Ele enxugou
minhas lágrimas, mas a cada instante brotavam mais de meus olhos. 

­ Me deixa em paz, por favor – Fechei meus olhos batendo a cabeça contra a parede
levemente. 

­ Isso não está na minha lista de prioridades. 

No segundo seguinte eu senti sua boca colada na minha, ele fez menção de iniciar um
beijo, mas eu virei o rosto pro lado. 

­ Me deixa ir embora – Pedi fitando a parede branca. 

­ Então me deixa te levar embora. 
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­ Não quero, o Collin vai vir me buscar – Menti. 

­ Collin – Ele riu se afastando de mim – Agora tem mais essa merda entre mim e você.
Que porra Dakota! – Ele esbravejou – Você quer ir pra ele? Vá logo então. 

Eu não pensei duas vezes em sair andando em direção ao próximo lance de escada,
mas como era de se esperar ele me puxou pelo braço violentamente me jogando contra a
parede. Seus dedos foram pressionados em minhas bochechas formando um bico desajeitado
em minha boca, eu o olhava nos olhos e mesmo com a visão embaçada pelas lágrimas seus
olhos caramelados denunciavam o quão bravo ele estava. 

­ Antes de você correr pros braços daquele moleque só quero que você fique ciente
das reações de seus atos. Eu não respondo por mim Senhorita Wayne, não mesmo ­ Sua boca
se curvou num sorriso maldoso, fechei meus olhos sentindo as lágrinas escorrendo pelas
minhas bochechas ­ Chora mesmo Wayne, porque você se acha esperta, mas é burra! ­ Ele
disse entre os dentes, seu rosto parecia estar bem próximo ao meu e eu sentia seu hálito quente
batendo contra mim. 

­ Me solta ou eu vou gritar ­ Disse com a voz trêmula e abri os olhos.

­ Grita, pode gritar! Eu não me importo ­ Ele debochava ­ GRITA PORRA! ­ Sua voz
ecoou por toda a escadaria e seus dedos pressionaram mais minha bochecha.

­ Você está me machucando Justin ­ Segurei em seu punho com força tentando tirar
sua mão de mim ­ Eu realmente espero que você morra sozinho ­ Funguei.

­ Sabe por que eu não vou morrer sozinho? Porque eu sempre vou ter vadiazinhas
como você ­ Ele se afastou de mim soltando meu rosto, massageei minhas bochechas
sentindo­as doloridas ­ Eu até cheguei a pensar que eu sempre fodo com tudo, mas quando eu
decido ser legal e diferente você me trata assim ­ Ele riu incrédulo ­ Deixa de ser burra
Senhorita Wayne.

­ Eu odeio você Bieber ­ Enxuguei minhas lágrimas ­ Você nunca vai saber me tratar
direito.

Ele umedeceu os lábios e em seguida segurou seu lábio inferior com os dentes, então
sua mão acertou meu rosto sem aviso prévio me causando uma ardência que já me era
familiar.

­ Pra você não achar que eu perdi o costume, minhas mãos estavam coçando demais,
você não faz ideia do alívio que eu estou sentindo ­ Ele dizia debochando ­ E quando for foder
com o Collin, vê se pensa em mim ­ Ganhei uma piscadela e ele começou a subir as escadas
numa lentidão e calmaria sem fim.

Permaneci escorada na parede sentindo minha bochecha arder, meus olhos minavam
lágrimas incansavelmente. Meu coração parecia bater lentamente e eu me sentia
completamente idiota por achar que tudo poderia tomar um rumo diferente. Saquei meu
celular do meu bolso da minha jaqueta e liguei para Collin pedindo que viesse me buscar.
Voltei a descer as escadas sentindo o desespero tomar conta de mim, eu queria um zíper
apenas pra sair do meu corpo e voltar pra ele quando essa angústia fosse embora para longe.
Meu celular começou a tocar e o nome do Marcel aparecia no visor, eu ignorei sua chamada e
passei rapidamente pelo hall do prédio saindo pela porta de vidro assim que o porteiro a
destravou. A rua estava escura e o vento gelado deixava meus pelos dos braços eriçados, eu
estava ansiosa pra que Collin chegava logo, mas ver a rua sem movimento algum me deixava
mais inquieta.
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Ao longe dois faróis se aproximavam vagarosamente, um sorriso involuntário se
formou em meus lábios ao ver que era Collin. Entrei no carro assim que ele parou no meio fio,
respirei fundo juntando todo o ar que eu podia de volta para os meus pulmões, recostei a
cabeça no banco e fechei os olhos.

­ O que aconteceu? – Senti seus dedos enxugando minhas lágrimas.

­ Eu só quero ir embora – Murmurei com a voz embargada.

Notas finais

WPP: (19) 995808239, Bibis. Tem o grupo de Comandante Bieber lá, quem quiser participar
da um salve. 

21. VINTE ­ Atlanta e Londres: Orgasmo pelo telefone

Notas do Autor
Boa tarde querido passageiro, espero que tudo bem ouvir uma garota gemer pelo telefone. Te
vejo nas notas finais!

"Eu estou na sua mente, mas fisicamente parece tão real, o jeito como você fala, o
modo como você geme no telefone"
Trina

Comandante Bieber’s P.O.V

Eu me sinto no mínimo estranho.
Estranho pelo fim do meu casamento, não vou negar que era acostumado com a Alyssa.
Estranho pelo sofrimento da minha filha e não poder leva­la pra morar comigo. Estranho por
ter ficado vulnerável a Dakota durante poucos dias que pra mim foram como anos. Pode soar
dramático da minha parte, mas saber que ela mudou de Companhia e que nosso último contato
foi uma briga em escadas de incêndio de um prédio me deixa um pouco chateado. Chateado a
ponto de assumir isso pra mim mesmo, a ponto de confessar que eu me sinto um tanto quanto
vazio. Ao entrar na aeronave hoje e ver todos da tripulação ali exceto por ela me deixou
inquieto e com a sensação de que faltava algo.

Nós voamos para Nova York e fizemos uma pequena escala de algumas horas, eu
tentava relaxar no saguão do aeroporto, mas Margareth falava sem parar sobre coisas que eu
realmente não estava a fim de saber. Enquanto ela falava eu estava concentrado demais em
mexer o canudo do meu copo de refrigerante, minha mente estava completamente estagnada
em Dakota que há essas horas estava em Londres em uma escala de 72 horas. Eu me
perguntava constantemente com quem ela estava e por várias vezes peguei meu telefone novo
na intenção de fazer uma ligação, mas me faltava coragem. E eu sempre fui um cara corajoso.
Me deixar me envolver com ela mais do que eu deveria está me custando caro no sentido de
me sentir frustrado, chateado, e com saudades. Seu cheiro, seus olhos castanhos, seu sorriso,
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17/10/2015 Imprimir ­ Fanfic Comandante Bieber ­ Spirit Fanfics

sua risada, seus cabelos loiros caindo por seus ombros, suas curvas acentuadas, sua bunda
durinha, suas coxas. Eu sinto saudades de cada centímetro de seu corpo e de sentir sua pele
macia e lisinha em contato com meus dedos. E o fato de começar a entender que eu tenho
algum resquício de sentimento, de afeto, por ela me deixa ressabiado. Isso ta errado. 

Assim que pousamos em Atlanta e eu pisei o pé pra fora do aeroporto pronto pra ir pra
casa meu celular começou a tocar, meu coração deu um solavanco por pensar que era a
Dakota, mas ao olhar no visor e ver o nome da Alyssa me xinguei mentalmente de todos os
nomes possíveis e imagináveis, fiquei pensando que deveria ter arrumado um número novo e
não ter permanecido com o mesmo. Eu sentia sua tristeza e sua dor no seu timbre de voz
enquanto conversávamos brevemente sobre eu ir até lá buscar minhas coisas que havia
deixado para trás e ela havia me feito o favor de organizar tudo dentro de caixas.

Estacionei o carro em frente a garagem de casa e em seguida entrei usando as chaves
que ainda estavam comigo, estava tudo completamente silencioso. Andei lentamente pelo
corredor olhando cômodo por cômodo, todos vazios e extremamente claros pela luz do dia.

­ Eu estou aqui, Justin – Ouvi a voz de Alyssa atrás de mim e levei um susto, meu
coração começou a bater completamente descompassado. Eu me virei e fiquei chocado em vê­
la tão abatida. Seu rosto estava mais magro e pálido e seus olhos inchados e avermelhados
provavelmente de tanto chorar. Isso que eu estou há poucos dias fora de casa quero nem
imaginar lá na frente.

­ Hei – Sorri sem mostrar os dentes e fui me aproximando com cautela – Como você
está? – Que pergunta inteligente, Justin.

­ Olha pra mim – Ela riu fraco em puro deboche – Suas caixas estão na garagem...
Você está tão bonito, gosto de você fardado.

­ Obrigado – Lhe dei um sorriso sincero e a fitei por alguns instantes antes de seguir
para a garagem com ela em meu encalço.

Subi a porta branca vendo meu carro e abri o porta malas começando a por as caixas
logo em seguida. Eu me sentia observado e vez ou outra meus olhos se cruzavam com os de
Alyssa que estava encostada na parede com os braços cruzados. Seus olhos azuis estavam
completamente sem brilho, era como se uma névoa tivesse tomado conta de suas íris.

­ PAPAI?! – Ouvi a voz de Becca atrás de mim e me virei para trás depois de colocar
a penúltima caixa no carro, abri um sorriso ao vê­la segurando um ursinho que eu havia lhe
dado há algum tempo atrás.

­ Minha princesa! – Me aproximei a pegando no colo, eu a abracei forte sentindo o
cheiro de chocolate que seus cabelos sempre exalavam por conta do shampoo. Seus bracinhos
estavam em volta do meu pescoço me apertando – Eu estava com saudades de você – Disse
lhe dando um beijo estalado na curvatura do pescoço.

­ Eu também papai! Muitas saudades, volta pra casa! – Becca me olhou espalmando
suas mãos em minhas bochechas, seus olhinhos castanhos tão claros quanto os meus estavam
tristes iguais aos de sua mãe. Suspirei encostando minha testa na sua – E se você não voltar
pra casa, então me deixa ir pra sua casa papai, por favor... Eu quero ouvir você me contar
historinhas pra dormir.

Meu coração batia numa lentidão dolorosa, Becca até o presente momento era a única
capaz de me deixar completamente em pedaços. Eu amo minha filha mais do que a mim
mesmo.
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17/10/2015 Imprimir ­ Fanfic Comandante Bieber ­ Spirit Fanfics

­ O que acha de ir dormir com o papai hoje e amanhã eu te trago pra sua mãe? Porque
eu preciso trabalhar amanhã o dia inteiro...

­ Hum... – Ela afastou o rosto do meu e torceu a boca se mostrando pensativo – Tudo
bem! Eu aceito – Um sorriso enorme se formou em sua pequena boca rosada e perfeitamente
delineada como num coração.

­ Então vai lá arrumar suas coisas – A coloquei no chão vendo­a sair correndo em
direção as escadas – Tudo bem pra você? – Olhei Alyssa.

­ Sim – Ela deu de ombros – Fico feliz em saber que você ainda se importa com a sua
filha mesmo com as suas vagabundas.

­ A Rebecca não tem nada a ver com o que eu faço ou deixo de fazer, Alyssa. Uma
coisa não tem nada a ver com a outra – Respondi seco guardando a última caixa e fechando o
porta malas.

­ Eu não quero minha filha perto da Dakota, Justin.

Eu a olhei com a testa franzida, pela primeira vez na vida minha mão se coçou de
vontade de entrar em contato com sua pele, mas me segurei.

­ Isso eu não posso garantir – Abri um sorriso sínico – Rebecca adora a tia Dakota.

­ No fundo eu tenho dó dessa menina, você vai fazer com ela o que fez comigo –
Alyssa riu nasalado.

­ Primeiro de tudo Alyssa, eu e a Dakota não temos absolutamente nada um com o
outro, não sei de onde você tirou isso – Cocei o queixo – Segundo, se algum dia eu vier a ter
algo com ela pode ter certeza de que a Rebecca vai ser a primeira a apoiar. E terceiro quem
pode dizer se ela vai ser como você sou eu.

­ Pronto papai! – Becca apareceu na garagem com a mesma mochila rosa que estava
em suas costas no dia que fui embora.

­ Pegou tudo? Pijama, escova de dentes... – A olhei sorrindo.

­ Sim! Peguei tudo – Ela sorriu se aproximando de mim, a peguei no colo lhe dando
um beijo na bochecha. Seu rosto colou ao meu e seus bracinhos envolveram meu pescoço – A
mamãe não para de chorar.

­ Rebecca... – Alyssa disse quase num sussurro.

­ E ela disse que a tia Dakota é muito ruim e que não gosta de mim e que vai fazer
você não gostar mais de mim, papai – Olhei Alyssa incrédulo.

­ Filha da puta – Sussurrei sem tirar meus olhos dos dela. Ela me olhava com uma
expressão completamente fechada e imparcial.

­ Tia Dakota adora você, Becca – Olhei minha filha e lhe lancei um sorriso seguido de
um carinho na bochecha – Vamos embora?

­ Vamos!

Cheguei no flet segurando a mãozinha de Becca, ela entrou antes de mim e se jogou
no sofá com a mochila em suas costas. Fechei a porta atrás de mim e segui pro meu mini bar
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pronto pra uma nova dose de uísque.

­ Papai! Esse aqui é o meu quarto? – Olhei pra trás e vi Becca em frente ao quarto
onde tudo acontecia.

­ NÃO! – Disse um pouco desesperado – O seu quarto o papai ta fazendo ainda –
Forcei um sorriso me aproximando dela – O que acha de comermos pizza com queijo?

­ Eu acho muuuuuuito bom – Ela sorriu indo pro meu quarto, eu a segui achando
engraçado toda a curiosidade dela em conhecer minha nova casa – Eu vou dormir aqui com
você? – Sua mochila foi parar na minha cama e ela subiu se deitando colchão. Eu deitei meu
copo em cima da cômoda e me deitei ao seu lado.

­ Sim! Tudo bem pra você? – Virei a cabeça pro lado a olhando.

­ Sim papai – Ela sorriu e se virou de bruço apoiando o rosto as mãos e os cotovelos
na cama – Por que você e a mamãe brigaram? Ela disse que você não ama mais ela.

­ Eu gosto da sua mãe, mas não mais pra morar junto entende?

­ Você gosta da tia Dakota pra morar junto com ela?

­ Talvez...

­ A tia Dakota é bem legal, ela parece uma princesa! – Becca sorriu me fazendo sorrir
também.

­ Sim, ela parece mesmo uma princesa.

­ E você é o príncipe dela? – Ela deu uma gargalhada gostosa se sentando em cima de
mim.

­ Eu acho que estou mais pro Shrek do que pra príncipe – Fiz careta e ela gargalhou
mais ainda.

­ Mas o Shrek é bonzinho papai, ele gosta da princesa Fiona – Becca disse séria –
Onde a tia Dakota está?

­ Ela está trabalhando! Mas chega de falar da tia Dakota... Vamos pedir nossa pizza?

Dakota Wayne's P.O.V

Meu primeiro dia na Companhia nova começou extremamente bem. Fui recebida pela
tripulação da forma mais calorosa possível, o Comandante e o Copiloto não eram como
Bieber e Payne, eles eram bem mais velhos e nem um pouco atraentes. Na tripulação só havia
meninas, todas aparentemente da minha faixa de idade, mas a que eu mais me aproximei foi a
Katharine.

Nossa escala seria de 72h em Londres, eu estava animada já que nunca havia ido pra
lá! O hotel onde nos hospedaram era maravilhoso e assim que pisei meus pés no hall me veio
de imediato todas as vezes em que estive com Justin em um hotel. Meu estômago revirou ao
lembrar a última vez que nos vimos antes de eu mudar de Companhia. Eu ainda sentia
internamente a dor dos seus dedos estalando em meu rosto, o modo como ele me chamou de
vagabunda e saiu escada a cima completamente furioso.

Naquele dia em que fui embora com Collin, ele me levou pra minha casa e adormeceu
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comigo em meu quarto após me ouvir chorar por um bom tempo. Ele não me ligou, não veio
atrás de mim, não me mostrou um resquício sequer de que sente vontade de trocar pelo menos
um oi comigo.

Eu não expliquei a Collin o que exatamente havia acontecido, apenas disse o mínimo
e seu silencio me pareceu o suficiente pra entender de que ele compreendia a minha falta de
vontade de tocar no assunto. Tê­lo ali acariciando meus cabelos enquanto meus pensamentos
rondavam em outra pessoa me deixou completamente culpada. Eu estava tornando­o o mesmo
que Liam.

Londres estava incrivelmente gelada e a impressão que eu tinha era de que meus
casacos não eram o suficiente para me manter aquecida. Eu sentia o vento bater contra o meu
rosto e meu nariz estava congelando, meus pés dentro de minhas botas estavam gelados tanto
quanto.

­ Que frio é esse hein! ­ Katharine disse me abraçando de lado.

­ Eu não estou acostumada com essa temperatura tão baixa ­ Disse rindo e a abracei de
lado também.

­ Acho que nós poderíamos tomar um café quentinho e depois ir lá na Victoria's
Secret. Além do mais você tem coisas a me contar ­ Ela me soltou do abraço desajeitado e
enganchou o braço ao meu. 

­ Você tem certeza que quer saber? ­ A olhei rapidamente e ela assentiu com um
sorriso.

­ Eu sinto como se você precisasse colocar tudo pra fora entende? Eu te conheço há
horas e tudo o que sua feição me passa é que você está frustrada...

­ É tão nítido assim? ­ Cocei meu nariz sentindo­o completamente gelado.

­ Muito nítido! ­ Ela riu me fazendo rir também.

Nós entramos na cafeteria e nos sentamos em poltronas confortáveis, entre nós havia
uma pequena mesinha redonda. O clima dentro da cafeteria era extremamente quentinho e
aconchegante, eu poderia passar o dia aqui apenas me livrando do frio de toda Londres. Nós
fizemos nosso pedido assim que uma garçonete se aproximou.

­ Vamos lá, me conte ­ Kath disse se ajeitando na poltrona, seus olhos azuis pregados
em mim e uma expressão de completa serenidade tomava conta de si.

­ Eu me envolvi com a pessoa errada em pouco tempo que entrei na outra Companhia.

­ A que você saiu?

­ Uhum! ­ Assenti levemente com a cabeça ­ Eu me envolvi com o Comandante, o
Bieber.

­ Mentira que você se envolveu com ele ­ Ela franziu a testa ­ Dakota, você é louca?
Ai meu Deus! Esse homem é um perigo pra sociedade feminina.

­ Sociedade feminina? ­ Ri baixo.

­ Ele já pegou várias meninas da minha Companhia, exceto por mim! Eu ficava
horrorizada com as coisas que ouvia das meninas.
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­ Sério? ­ Murmurei sentindo meu estômago girar mais uma vez ­ E... Ele mantém
contato com elas ainda? ­ Mordi minha bochecha internamente temendo a resposta pra minha
pergunta completamente involuntária. 

­ Eu sei que até umas semanas atrás ele foi atrás da Stacy, o que é raro, porque ele
nunca repete.

Me mantive em silêncio processando a informação, a mesma garçonete que anotou os
pedidos voltou trazendo­os e colocando na pequena mesa de centro, eu a via se movendo em
câmera lenta enquanto minha mente vagava pra tanta informação em poucos minutos. 

­ Dak? ­ Kath estalou seus dedos em frente ao meu rosto e eu a olhei ­ Tudo bem?

­ O que mais você sabe sobre ele? ­ Recostei na poltrona e cruzei as pernas.

­ O que todo mundo sabe ­ Ela curvou o corpo para frente pegando sua xícara com
chocolate quente, ela soprou a fumaça e bebericou o chocolate ­ Mas você deve saber muito
mais já que você disse que se envolveu com ele... Você sabe que ele é casado, não é?

­ Ele era casado, terminou com a esposa.

­ Mentira! ­ Kath abriu a boca completamente indignada dando risada em seguida ­
Eles eram o casal perfeito, claro que perfeito somente pra quem não sabe as merdas que ele
faz.

­ Ele terminou com ela e foi atrás de mim no mesmo dia com um papo estranho –
Suspirei me recostando na poltrona apoiando meu pescoço ali, fitei o lustre de luz amarelada
sob minha cabeça e fechei meus olhos – Eu me sinto completamente apaixonada por ele, mas
de repente eu me sinto perdida com o que fazer e com o que falar. Ele me deixa confusa,
odeio isso.

­ Você realmente está apaixonada, é uma pena que seja pelo cara errado – Kath disse –
Por que você não tenta conversar com ele?

­ Mais do que a gente já conversou nesses últimos dias? – Ri nasalado abrindo meus
olhos e me sentando direto na poltrona ­ Nós não temos mais o que conversar. As coisas
sempre acabam dando errado. Dakota e Justin não foram feitos pra um final feliz –
Choraminguei frustrada.

­ Dakota e Justin foram feitos para entrar em chamas – Kath disse com um sorriso
maldoso no rosto me fazendo rir.

­ O que te faz pensar assim? – Peguei minha xícara de chocolate quente e tentei dar
um gole, mas continuava quente mesmo com toda a minha enrolação.

­ Vamos lá Dak, pense comigo! Ele é um homem extremamente bonito, tem um
sorriso de tirar o fôlego, e por trás de sua pose de Comandante respeitado ele esconde um
homem agressivo, rude, e que é adepto ao sadomasoquismo. Você é totalmente o oposto dele
– Ela umedeceu os lábios repousando a xícara em sua perna direita – Ele aos poucos vai te
levar pro mundo dele se você permitir.

­ O problema é que eu não quero entrar no mundo dele, entende? Eu provei um
resquício do que ele é capaz de fazer com um chicote em mãos e já fiquei em choque.

­ A Stacy me contou quando eles saíram...

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­ Eu quero saber.

­ Certeza? – Ela franziu a testa e eu assenti.

Katharine começou a me contar sobre o primeiro encontro de Stacy e Justin, meu
estômago revirava a cada fato que eu ouvia. Eu não sabia se sentia raiva dele por isso ou se
deixava minha curiosidade tomar conta de mim. Uma pequena parte de mim se coçava de
vontade de passar por tudo o que ele é capaz, mas uma parte maior me repreendia arduamente
por querer algo dessa proporção. Meu corpo permanecia com todas as outras marcas, por mais
que estivessem fracas eu sabia o motivo de cada uma delas.

A loja da Victoria's Secret era enorme e completamente luxuosa, eu estava perdida em
meio a tanta lingerie. Kath se afastou de mim indo para o outro lado da loja, eu andava
calmamente pelos corredores prestando atenção em uma lingerie ou outra até que meu celular
começou a tocar. Eu parei em frente a uma lingerie toda preta e passei meus dedos pelo tecido
antes de sacar o aparelho da bolsa. 

­ Alô? ­ Suspirei.

­ Senhorita Wayne, como é bom ouvir a sua voz ­ Revirei os olhos ao ouvir Justin.

­ Olá Justin – Respondi seca – O que você quer? Eu estou ocupada agora.

­ Ocupada? O que você está fazendo?

­ Eu estou na loja da Victoria’s Secret – Disse segurando o celular com o ombro
enquanto pegava uma lingerie vermelha nas mãos.

­ Hummmm que interessante – Sua voz soou maliciosa me fazendo rir nasalado – O
que tem de bom ai?

­ Nesse momento eu estou segurando uma lingerie vermelha com algumas rendas. A
calcinha é bem pequenininha sabe? – Falei na intenção de provocar.

­ É mesmo?! Bem que você podia provar algumas e me mandar fotos né Dakota...
Assim eu posso te ajudar a escolher.

­ Nem pensar Bieber – Ri devolvendo a lingerie em seu lugar.

­ Por favor babe... Eu estou com saudades do seu corpo, de te ouvir gemer, de meter
meus dedos na sua buceta molhada e apertadinha.

­ Justin! – O repreendi sentindo minhas bochechas queimarem, eu olhei ao meu redor
apenas pra ter certeza de que ninguém estava ouvindo.

­ O que?! Até parece que você não gosta de ouvir isso.

­ Você me ligou pra que mesmo? – Peguei uma lingerie roxa nas mãos pensando que
Justin gostaria de algo assim.

­ Eu quis ligar pra saber como estão as coisas na Companhia nova... Mas agora que
você me disse que está numa loja cheia de lingeries eu já estou duro pensando em você com
algo bem pequeno.

­ Está tudo ótimo, inclusive, queria saber como foi seu encontro com a vaca da Stacy.

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­ Me deixa adivinhar quem te contou... A Katharine! Essa garota é tão fofoqueira,
babe, não acho uma boa ideia você ser amiga dela.

­ Você é um cretino Justin! Eu tenho muita vontade de estapear sua cara às vezes –
Disse entre os dentes.

­ Não não babe, eu quem estapeio a sua cara. Você tem noção do quanto isso é
libertador? Mas eu não quero falar disso, eu quero falar da lingerie que você vai comprar
pra me deixar feliz.

­ Nem parece que a gente brigou da última vez que nos falamos – Ri incrédula – Mas
se você quer saber, eu estou segurando uma lingerie roxa também com algumas rendas.

­ Roxo, eu gosto de roxo. O que mais você tem ai? – Sua voz soou animada.

­ Hum... – Andei lentamente pelo corredor até parar em frente a uma lingerie branca
com rendas pretas – Tem uma aqui branca com renda preta, é maravilhosa.

­ Dakota, meu pau ta duro só de pensar em você com qualquer porra de lingerie –
Um espasmo fraco percorreu meu corpo, eu me senti contrair no meio de minhas pernas.
Ouvi­lo falar assim estava me deixando excitado em um lugar inapropriado – Babe tudo o que
eu queria agora era você aqui pra eu poder te tocar, te chupar, passar minha boca por cada
centímetro do seu corpo.

­ Justin! – O repreendi mais uma vez com um sussurro – Pare de falar essas coisas.

­ Você bem que poderia entrar no provador ou ir pra qualquer outro lugar pra gente
poder se divertir um pouco...

­ Ai meu Deus – Gargalhei de um modo escandaloso por estar um pouco nervosa –
Você é um tarado Justin!

­ Vamos lá babe... Eu te fiz gozar numa roda gigante, que mal tem você se tocar
pensando em mim em outro lugar?

Mordi meu lábio inferior e o segurei com meus dentes pensando na proposta, olhei ao
meu redor vendo mulheres ocupadas demais com suas lingeries. Segui pro provador tendo a
plena certeza de que saberiam o que eu estava prestes a fazer, parece que quando você está a
um passo de fazer algo proibido todo mundo desconfia.

­ Eu vou te matar por isso, eu estou indo pro provador – Sussurrei ao celular e o ouvi
gargalhar.

Entrei num dos provadores e puxei a cortina cor de rosa, pendurei as duas lingeries em
um gancho e me sentei num banco branco que havia em frente a um espelho de corpo inteiro.
Eu fitava meu reflexo no espelho apenas pensando no quão estranho seria me ver me tocando.
Oh céus!

­ Então Senhorita Wayne, acredito eu que você esteja de roupas.

­ Com muitas roupas – Tirei a touca cinza de minha cabeça e ajeitei meu cabelo com
meus dedos.

­ Então as tire, por favor. E vá narrando pra mim.

­ Como é? – Ri nervosa mais uma vez – Eu nunca fiz isso na minha vida – Sussurrei –
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Além de que outras pessoas podem ouvir!

­ Você já está no provador, isso é uma prova de que você está a fim. Agora faça logo
o que eu estou mandando.

Suspirei completamente derrotada e me livrei de minhas botas.

­ Vai ser meio difícil tirar a roupa segurando o celular – Reclamei enquanto tirava o
primeiro dos três casacos que eu usava.

­ Relaxa babe, aproveita o momento... – Sua voz rouca me causou um arrepio da
cabeça aos pés.

­ Eu estou tirando meu último casaco agora – Murmurei me sentindo desconfortável
por estar me olhando no espelho.

­ Hum...

­ Agora eu estou desabotoando a minha calça e vou tira­la – Eu segurava o celular
com o ombro e tirei a calça com um pouco de dificuldade.

­ Eu quero saber sobre a calcinha que você ta usando, Wayne.

­ Minha calcinha é rosa um pouco transparente, tem um lacinho atrás branco com
listras rosas...

­ E o seu sutiã?

Respirei fundo antes de começar a desabotoar minha camisa, em questão de segundos
eu me vi apenas de lingerie em frente ao espelho.

­ Meu sutiã é do mesmo tom da calcinha, tem o mesmo laço em cada alça – Mordi
minha bochecha internamente.

­ Você deve estar deliciosa, Wayne. Tem onde você se sentar?

­ Uhum – Murmurei me sentando no banco branco – Já me sentei.

­ Ótimo – Eu podia sentir um sorriso em sua voz – Agora eu quero que você feche
seus olhos e me imagine roçando minha boca pelo seu pescoço, pela sua garganta, enquanto
te dou algumas mordidas. Você consegue sentir?

De olhos fechados eu o imaginava da forma como me descrevia, mordi meu lábio
inferior e o segurei sentindo meu corpo se arrepiar levemente. Minha respiração estava calma
e ouvi­lo falar daquela forma comigo, com seu timbre de voz rouco e num tom
completamente sensual me deixava acesa.

­ Consigo – Murmurei.

­ Você consegue sentir minhas mãos percorrendo seu corpo, Dakota? Meus dedos
pressionando cada centímetro de sua pele. Sinta meus dedos acariciando sua bucetinha por
cima da sua calcinha, será que você ta molhadinha pra mim? – Arfei baixo ao ouvi­lo falar
daquela forma, num movimento involuntário eu escorreguei meus dedos pra dentro da minha
calcinha me sentindo completamente encharcada, toquei meu clitóris sentindo meu corpo se
arrepiar.

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­ Eu estou molhadinha pra você, Bieber – Sussurrei.

­ Você está Wayne? Hum... E se eu meter meus dedos em você? Eu quero sentir sua
buceta quentinha e molhada se contraindo nos meus dedos Wayne, você é tão gostosa.

Mantive meus olhos fechados enquanto segurava meu celular com uma mão, eu
afastei minhas pernas apoiando­as em cada extremo da pequena parede do provador e deslizei
dois dedos pra dentro de mim. Gemi baixo com a sensação, eu estava completamente
encharcada.

­ Geme pra mim Wayne, eu quero te ouvir gemer enquanto eu fodo você com meus
dedos. Você vai gozar pra mim.

­ Vou – Sussurrei movimentando meus dedos lentamente.

Justin não estava ali comigo, mas de olhos fechados tudo parecia real. Na minha
mente ele metia seus dedos em mim me fitando com seus olhos caramelados exalando tesão e
pura luxúria. Sua voz rouca ecoando em minha cabeça me levava à loucura. Tirei meus dedos
de dentro de mim e imediatamente comecei a estimular meu clitóris que já estava inchado de
tão excitada que eu estava. Mordi meu lábio com força na intenção de abafar um gemido ao
sentir um espasmo percorrer meu corpo.

­ Meu pau ta duro como pedra esperando por você Dakota, você não faz ideia de
como eu quero te foder. Eu quero te foder de quatro enquanto te ouço gemer meu nome,
quero sentir meus dedos estalando na sua bunda deliciosa.

­ Justin... – Murmurei entre um gemido sentindo minha buceta se contrair pelo tesão,
eu movia meu quadril conforme me estimulava, meu corpo estava inquieto e eu estava com a
sensação de que entraria em chamas a qualquer segundo.

­ Isso babe, vamos lá, goze pra mim – A rouquidão de sua voz e seu apelo foram o
suficiente pra que eu sentisse meu corpo inteiro entrar em combustão com meu orgasmo.
Meus dedos dos pés estariam cravados na parede se ela fosse macia como um colchão. O
último espasmo me fez soltar um suspiro alto completamente aliviado. Minha respiração
estava pesada e meu peito subia e descia rapidamente. Abri meus olhos tendo minha visão no
espelho.

­ Eu estou me vendo sentada com as pernas abertas e minha mão dentro da minha
calcinha depois de ter tido um orgasmo por telefone – Disse risonha.

­ Você consegue entender o quão explosivo pode ser Justin e Dakota? Eu te faço
gozar pelo telefone sem te tocar. Babe, admita que nenhum outro cara daria isso a você.

­ Eu não sei te dizer se outro cara me daria isso ou não – Com dificuldade coloquei
meus pés no chão me sentindo completamente mole, se eu me levantasse agora minhas pernas
vacilariam.

­ Eu continuo de pau duro e sem gozar Wayne, o que você vai fazer a respeito?

­ Minha vez então.

­ Estou ansioso por isso, pode começar.

Comprei algumas lingeries na loja e em seguida voltei para o hotel com Kath, eu a
olhava tendo certeza de que ela sabia o que havia acontecido no provador. Na verdade eu
achava que todas as pessoas de Londres tinham conhecimento do fato de eu ter gozado.
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­ Eu quero te levar a um lugar! – Kath disse ao me ver sair do banheiro e sentar na
cama de casal que dividíamos.

­ O que? – Sorri animada.

­ Lap Dance, conhece?

­ Já ouvi falar – Torci o lábio.

­ Tem um lugar aqui em Londres que ensinam a fazer Lap Dance, eu sempre vou lá
quando tenho tempo entre uma escala e outra. O que acha de aprender? – Ela me deu um
sorriso sugestivo – Pode ser bem útil sabe... Comandante iria gostar.

Fiquei pensativa por um segundo ou dois, talvez eu devesse aprender algo assim pra
me sentir mais confiante. E ter os olhos de Justin pregados em mim enquanto eu danço talvez
possa ser melhor do que um orgasmo dentro de um provador ou roda gigante.

­ Eu topo!

Notas finais
A L O H A SAFADONAS! 
Como cês estão, lindas? Eu estou bem, obrigada. Suplicando por férias no trabalho e no
curso, mas continuo linda como sempre. 

Eu queria agradecer aos mais de 1000 favoritos, YEY! Vocês são fodas e eu sou eternamente
grata por isso! Fico feliz em saber que mesmo com pela saco ralhando minha história ainda
cresce!! 

Esse capítulo é tudo dos mais curtos que eu já postei, mas espero que vocês tenham gostado!
Minha parte preferida foi a do provador, e já vou adiantando que haverão mais momentos
como esse. 

Vou deixar aqui minhas redes sociais pra quem quiser entrosar comigo já que eu sou uma
pessoa extremamente legal e agradável: 
INSTAGRAM: @namelessbiia 
TWITTER: @stockholmbiebs 
TWITTER DE COMANDANTE BIEBER: @comandantebiebe 
SNAPCHAT: bmesquiita 
WPP: (19) 995808239, Bibis. Tem o grupo da fic quem quiser da um salve. 

ENFIM, quero comentários e etc! Até a próxima atualizações lindas da minha vida s2. E me
perdoem qualquer erro de betagem, hoje é sexta e eu estou um pouco aérea, blé. 

22. VINTE E UM ­ Atlanta: Lap Dance

Notas do Autor
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Hoje a nota é inicial! 

Antes de tudo eu queria me desculpar pela demora em atualizar Comandante Bieber, quem a
acompanha desde o inicio sabe que isso nunca aconteceu, mas eu não estou bem
emocionalmente há algum tempo e isso me interfere 90% na minha imaginação e
criatividade. Eu espero que vocês seja compreensivos e não fiquem bravos comigo por isso,
vocês sabem que com essa história aqui nunca deixei nenhum leitor na mão... 

AGORA eu queria dizer que nesse capítulo há um LAP DANCE! Então se você quiser
colocar pra tocar DANCE FOR YOU ­ BEYONCE na hora do ato, fique a vontade! 

Eu amei esse capítulo, ele está entre os meus favoritos, acho que a partir de agora ele está em
primeiro lugar ahaha :P 

Me perdoem se houver algum erro de digitação, alguma palavra errada. Eu estou com um
pouco de pressa em postar, porque minhas costas doem e eu estou cansada
HAUSHUASHUASHUAS. 

E ALIÁS, OBRIGADA PELOS MAIS DE 1100 FAVORITOS E PELOS 70+
COMENTÁRIOS NO ÚLTIMO CAPITULO. VOCÊS SÃO FODAS! 

Nas notas finais vou deixar minhas redes sociais pra quem quiser conversar comigo e afins. 

Boa leitura lindos e lindas!

"Hoje à noite eu vou colocar meu corpo no seu corpo. Garoto eu gosto quando
você me assiste. Hoje à noite vai acontecer, eu vou dançar no meu amor, me enrolar em
você amor. Querido me deixe colocar meu corpo no seu corpo, prometo não contar a
ninguém".
Beyonce

Dakota Wayne’s P.O.V

As 72 horas que passei em Londres me serviram pra que eu lavasse a alma. Tirando a
parte em que eu tive um orgasmo dentro do provador com o Justin dizendo o quanto me
queria foder. Eu tive três dias pra me desintoxicar do meu vício, pra me exorcizar do meu
demônio cujo sorriso cafajeste faz com que eu sinta um zoológico inteiro dentro de mim, dizer
que são apenas borboletas não faz sentido. É muito pouco. Mas ficar longe me fez perceber
que não é isso o que eu quero pra mim, o que eu quero é toda essa nossa confusão, esse jeito
dele de me puxar e me afastar. Eu me olho no espelho e consigo enxergar no meu reflexo um
resquício de Justin, o resquício do qual pouco a pouco tenho certeza de que vai me tomar por
inteira. Admito que venho agindo como uma bela filha da puta, reconheço que o tive em meus
pés, e posso afirmar que vê­lo chorar em minha frente me deixou com o coração na mão. Mas
meu orgulho está ferido e eu sinto a necessidade de mostrar que se ele pode me tratar como
um objeto eu também posso fazer o mesmo.  Eu estou apaixonada, me arrisco a dizer que o
amo, mas acredito piamente no meu subconsciente me repetindo inúmeras vezes pra que eu
me mantenha calada sem demonstrar qualquer sentimento maior do que um simples gostar por
saber que não é recíproco. Eu quero fazê­lo acreditar que o único sentimento me corroendo
por dentro é o desejo do corpo dele no meu e um carinho pela nossa conturbada convivência.

Eu posso cuspir na cara de qualquer um que eu não me sinto atraída, que pra mim
acabou e que eu só tenho o Collin rondando meus pensamentos tão barulhentos. Eu posso
fazer de conta que o esqueci, dizer que ele não me importa mais, mas o meu passado recente
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me faz lembrar cada toque, cada palavra dita, cada olhar possessivo sobre meu corpo. Eu sou
dele. Eu pertenço a ele. Eu não quero ser de mais ninguém, ninguém. Ele diz com tanta
convicção que eu sou sua que não consigo mais proferir “sou de outro homem”. Não tem
como fugir de algo que faz parte de mim, principalmente quando eu me sinto andando em
círculos. Meu ciclo começa e termina nele. No homem de pele branca, cabelos louros e olhos
cor de amêndoa. Eu entrei num caminho de duas mãos e agora eu me encontro em uma única
via seguindo com meus passos tornos em pleno breu sem saber onde tudo vai dar. Eu não
tenho pra quem gritar, e mesmo se eu tivesse não faria. Eu não tenho ninguém pra me
proteger, e mesmo se eu tivesse não iria querer. Eu sinto seu veneno percorrendo minhas
veias, tomando conta de cada célula do meu corpo de um modo extremamente intenso. Meu
corpo formiga pela falta de suas mãos em mim seja com um gesto esporádico de carinho ou
seus dedos lambendo minha pele me causando a ardência que eu estou começando a suportar
e a gostar. Há uma necessidade florescendo em mim. A necessidade de que ele me tenha de
todas as formas que quiser, como quiser, onde quiser. Eu quero que ele tenha meu corpo
somente pra si. Eu quero pertencer a ele de corpo, alma, e coração. Não me importo se eu não
o tenha de volta com tamanha intensidade.

Nós pousamos em Atlanta por volta das seis horas da tarde, o voo foi tranquilo e eu
me sentia ansiosa me questionando a todo segundo se eu o veria quando pisasse no saguão do
aeroporto. Eu estava com saudades e queria vê­lo, sentir seu cheiro e ouvir a rouquidão de sua
voz me chamando de “Senhorita Wayne”. Puxando minha mala, agora azul da cor do meu
novo uniforme, pelo saguão junto de Katharine eu me pegava olhando atentamente aos rostos
próximos a mim, buscando­o em todos os cantos.

­ Você está procurando por ele, não é? – Kath dizia chamando minha atenção, eu a
olhei sentindo meu rosto ruborizar. Essa danada me conhecia há pouco tempo e já sabia muito
sobre meus trejeitos.

­ Talvez eu esteja talvez não... – Disse rindo nasalado e voltei a olhar ao meu redor,
então ele estava ali parado bem na minha frente com seus olhos capturando aos meus de uma
forma que não me deixava olhar pra outro canto sequer. Ele estava há poucos metros de
distancia de mim com as mãos guardadas no bolso de sua calça social e seu cap escondendo
seus cabelos. Três dias sem vê­lo e agora eu me sinto como se fosse a primeira vez em que
nos vemos. Minhas entranhas se contorciam dentro de mim deixando minhas pernas com a
consistência de uma gelatina, meu coração pulsava rápido como um martelo. Se fosse possível
eu diria que qualquer um poderia vê­lo pulsando loucamente por debaixo da minha pele.

­ Ele está te olhando de um jeito que eu estou ficando intimidada – Kath sussurrou ao
pé do meu ouvido. Eu apenas assenti levemente com a cabeça mantendo toda minha atenção
no demônio de olhos castanhos que lentamente se aproximava de mim – Eu vou pra casa, faça
a lap dance pra ele e deixe o bobinho do Collin. Lembre­se da nossa conversa no hotel – Ela
sussurrou a frase completamente embolada em minha orelha e se afastou de mim, eu a olhei
rapidamente vendo­a se misturar com as outras pessoas.

­ Olhe só quem voltou de Londres – Ele disse me fazendo o olhar. Eu não conseguia
sorrir ou cumprimenta­lo de volta, mas sabia que mesmo em silencio meus olhos delatavam
tudo o que eu não sabia proferir. Eu me sinto diferente aqui e agora e eu quero que ele veja
que eu estou disposta a ir até o céu por sua causa, afinal nós já estamos no inferno e o capeta é
ele.

­ Como vai Comandante? Senti sua falta – Sorri sem mostrar meus dentes. Ele
umedeceu os lábios como de costume e coçou seu queixo sem resquício de barba.

­ Eu vou muito bem, obrigado. E eu também senti sua falta, Senhorita Wayne. Alguém
já te disse como esse uniforme acentua cada curva do teu corpo? – Ele se aproximou de mim
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num único passo mantendo nossos rostos próximos. Inspirei fundo inalando o cheiro delicioso
de seu perfume amadeirado. Meu corpo se acendeu enquanto eu estudava cada traço de sua
fisionomia séria. Seu maxilar estava travado e eu via os músculos de sua mandíbula
contraídos.

A conversa que eu tive com Katharine no nosso quarto de hotel foi depois que
voltamos da aula de Lap Dance. Nós nos sentamos cada uma em sua cama e eu lhe contei
detalhe por detalhe de cada momento que tive ao lado de Justin, ela me ouvia com atenção
sem reagir com sorrisos ou sobrancelhas franzidas. Ela permaneceu séria durante todo o
tempo. Quando eu terminei de contar ela respirou fundo antes de começar a falar.

­ Primeiro eu quero te dizer que você é corajosa em bater de frente depois de algum
tempo abaixando a cabeça pra um homem como ele. Eu sei que ele é adepto ao
sadomasoquismo, sei que ele sente prazer em ver outras pessoas sentirem dor, e sei também
do que ele é capaz. Sei que ele vai desde um simples vibrador a um chicote usado em cavalos
no hipismo. Ele é um homem com segredos, Dak. Acredito eu que ninguém é como ele sem ter
algum motivo por trás. E acredito mais ainda de que ele não acordou num belo dia “Ah que
belo dia para me tornar sadomasoquista!”. Eu sei que ele te trata como um nada às vezes,
pelo que você me disse são raras às vezes em que ele te trata com carinho, mas você continua
por perto, não é? Ninguém te obriga a isso, Dak. Você continua rodeando, mesmo agindo
assim na defensiva na intenção de chamar a atenção dele, porque gosta disso tudo. Eu não
sou a melhor pessoa a te aconselhar numa situação dessas, logo eu que sou totalmente adepta
a flores e chocolate antes de ir ao cinema assistir uma comedia romântica e depois jantar
num restaurante a luz de velas. Eu nunca me atreveria a me envolver com um homem assim.
O conselho que eu vou te dar envolve sentimento, o seu sentimento. Esqueça por um segundo
o lado ruim de tê­lo por perto e foca no que você sente. Para de fugir de si mesmo, você vai
ser a única a perder se sempre correr pra longe. Você está apaixonada e tudo bem se não for
recíproco, um dia pode vir a ser. Ele gosta de você sim, se não ele não tinha terminado com a
esposa e ido atrás de você, nem chorado na tua frente. Ele ficou vulnerável a você por alguns
dias e você não soube aproveitar por ser mimada e pirracenta. E o Collin? Não use o garoto
como refúgio, por favor! Você fez isso com o Payne e vai querer fazer com o pobre coitado
também? Se joga de cabeça no que você tem com o Bieber, por mais louco que seja a relação
de vocês. Eu te apoio mesmo que disse pra você que ele é um perigo pra sociedade feminina.

Seu conselho ecoou na minha mente como uma enorme placa de Las Vegas cheia de
luzes me indicando o caminho certo. Eu refletia o tempo todo e compreendi que algumas
pessoas nascem para amar e outras para serem amadas. Eu sou quem ama e ele é quem recebe
esse amor.

­ Acabaram de dizer, na verdade – Sussurrei dando mais um passo a frente deixando
nossas bocas numa distancia mínima – Eu estava com saudade do seu cheiro.

­ O que aconteceu com todo seu ódio por mim? – Seu nariz roçou no meu numa
lentidão sufocante. O calafrio que percorreu meu corpo me causou um mal estar instantâneo
me causando a sensação de estar numa montanha russa descendo rapidamente pelos trilhos
enquanto o vento bate em meu rosto. Meu estomago girou rapidamente. Depois girou de novo
e de novo.

­ Eu nunca te odiei – Mantive meu sussurro e fechei meus olhos ao sentir sua boca
raspando na minha. Ele beliscou meu lábio inferior com seus dentes trazendo de volta toda a
sensação gostosa de pertencer somente a ele e mais ninguém.

­ Você é uma filha da puta, Dakota – Ele dizia com a boca quase colada a minha, eu
sentia seu hálito quente batendo contra minha boca e nariz – Sua pirraça me deixa puto da
vida, esse seu jeito novo de querer me enfrentar. Eu quero te deitar numa cama e bater na sua
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bunda até te ouvir chorar me implorando pra parar.

Justin se afastou de mim ao ouvirmos seu nome, ele olhou por cima de meus ombros e
eu olhei para trás vendo Margareth o chamando com a mão. Revirei meus olhos com sua
presença e ignorei seu aceno pra mim, voltei minha atenção ao homem a minha frente.

­ Eu preciso ir agora, mas ainda quero foder você dentro de um provador – Ele sorriu
me dando uma piscadela e passou por mim me deixando parada numa bolha cheia de
frustração.

Cheguei em casa sendo recebida por um bilhete onde minha mãe dizia ter ido passar
uns dias na casa do namorado, o amassei sentindo minha bolha de frustração aumentar me
sufocando cada segundo mais. Entrei em meu quarto deixando minha mala em cima da cama
e a abri retirando minhas sacolas da pequena compra que fiz na loja da Victoria’s Secret. Eu
olhava peça por peça me questionando quando usaria aquilo pra Justin. Meu celular começou
a tocar dentro da minha bolsa e eu o peguei, era Collin me ligando. Eu pensei. Pensei de novo
e de novo em atendê­lo, mas meu ato involuntário de jogar o celular na cama após rejeitar a
ligação foi muito maior do que a vontade de ouvir sua voz. Depois de um banho demorado me
vesti com roupas confortáveis e desci pra cozinha em busca de algo pra comer. Eu só
conseguia pensar no seu nariz roçando ao meu, na sua boca raspando na minha, na rouquidão
de sua voz me dizendo que sentiu minha falta. Eu queria ter tido mais tempo, queria ter
ganhado um beijo. Queria ter tido mais do que eu tive. Eu não sei pra onde ele foi, se ia
demorar, se voltaria logo. Sinto­me burra por ter trocado de Companhia. Na hora a ideia foi
totalmente genial, mas agora eu já não me sinto um gênio.

Sentada no sofá da sala com um copo de coca­cola pela metade e um prato vazio com
resquícios de uma pizza de queijo eu estava numa maratona infinita englobando Friends.
Meus olhos acompanhavam o desenrolar dos episódios, mas meu pensamento estava longe.
Sabe­se Deus aonde. Poderia estar em Seattle, Austin, Londres. Tóquio talvez.  Olhei o
relógio em cima da estante e os ponteiros marcavam três horas da manhã. Eu estava sem sono,
inquieta, olhando meu celular a cada cinco segundos na espera de alguma mensagem dele,
porque de mensagens do Marcel e da Katharine eu já estava cheia. Todas visualizadas sem
resposta deixando­os irritados. Se eles se chamassem Justin Bieber não teriam ficado no
vácuo.

Estava prestes a subir a escada depois de deixar minha louça na pia quando a
campainha soou absurdamente alta pelo silencio da casa. Meu coração acelerou e eu travei o
corpo, não ia nem para frente e nem para trás. Pressionei meus dedos no corrimão e mil e
umas possibilidades percorreram minha cabeça, mas ao cogitar a possibilidade de ser ele meu
corpo entrou em combustão. Apressei­me em seguir ate a porta e rodeei a maçaneta com meus
dedos respirando fundo antes de abri­la e ser surpreendida com um beijo cheio de urgência.
Seus braços me seguravam com força me impedindo de me mover ou me afastar. Se antes eu
estava entrando em combustão agora então eu preciso que apaguem o incêndio. Ouvi a porta
se fechar atrás de nós com força e em seguida senti meu corpo se chocar contra a parede. Num
impulso eu estava com as pernas laçadas em seu quadril, minha camisola já havia se tornado
uma blusinha e minha calcinha estava completamente a mostra me deixando vulnerável a seu
toque antes mesmo de acontecer. Sua boca procurou pelo meu pescoço me dando a chance de
recuperar meu ar, eu sentia sua ereção roçando em mim e tudo o que eu queria era senti­lo
dentro de mim.

­ Você é minha Wayne, minha – Ele sussurrou na minha orelha mordiscando o lóbulo
com brutalidade, senti seus dentes raspando em meu brinco.

­ Eu sou sua, completamente sua – Respondi com a voz falha o sentindo abrir sua
calça com uma das mãos enquanto me mantinha presa à parede.
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­ Minha e de mais ninguém – Ele sussurrou com a boca grudada na minha.

Nós nos olhávamos nos olhos quando ele foi metendo em mim devagar e sem pressa.
Meu corpo inteiro se arrepiou e um gemido rouco foi o único som entre nós dois. Na mesma
lentidão em que ele entrou por inteiro ele saiu também.

­ Minha – Ele repetiu com um tom de voz serio.

­ Sua – Disse baixo tentando manter meus olhos abertos. Eram nítidas as faíscas em
seus olhos, ele me desejava árdua e profundamente e eu o sentia completamente meu a cada
estocada lenta e precisa. Suas investidas em mim se intensificavam de pouco a pouco
enquanto mantínhamos nosso contato visual, eu não conseguia piscar com a forma como suas
íris capturavam as minhas. Eu queria deixar gravado na minha mente cada segundo disso.

­ Eu sou louco por você, Wayne – Sua voz saiu falha e um meio sorriso surgiu em seu
rosto me fazendo sorrir também. Fechei meus olhos por não aguentar mais a tortura de olha­lo
me desejando tanto. Suas mãos me segurando com força e suas estocadas mais profundas e
mais rápidas estavam me levando ao estase. Seus dedos pressionaram nas laterais das minhas
coxas e meu lábio inferior prensado entre seus dentes após o aviso de que ele gozaria. Cravei
minhas unhas em sua pele da nuca ao sentir sua porra quente me preenchendo – Você sente
como eu sou seu? – Ele murmurou com a voz esganiçada.

­ Sim! – Murmurei sentindo­o parar de se mover por completo, mas ele continuou
dentro de mim. Abri meus olhos lentamente vendo sua atenção toda em mim. Acariciei seu
rosto com minha mão e em seguida penteei seu cabelo com meus dedos. Incontrolavelmente a
vontade de dizer que o amava me subiu a garganta, eu quase deixei que escapasse, mas me
contive apenas em beijar delicadamente sua boca. Minha bolha de frustração havia sido
estourada com sucesso.

Depois da nossa foda no hall da minha casa nós subimos pro meu banheiro tomar
banho. Nós ensaboamos um ao outro, lavando cada centímetro de pele. Acho que desde o
principio esse foi o nosso momento mais intimo. Assim que terminamos o banho eu me vesti
com a mesma camisola e outra calcinha, eu dei a ele uma calça de moletom cinza que
pertencia ao meu pai. A calça caiu tão bem em seu corpo que o ar se esvaiu no mesmo
segundo de meus pulmões me deixando na vontade de meter com ele mais uma vez naquela
noite. Nós seguimos pra sala e nos sentamos no sofá pra assistir a televisão quando me veio a
brilhante ideia de colocar em pratica o que eu havia aprendido em Londres.

­ Eu já volto! – Disse me levantando do sofá com pressa, ele me acompanhou com a
cabeça até que eu sumisse escada a cima.

Passei a chave na minha porta assim que entrei no quarto, tirei a lingerie branca de
renda preta de dentro da sacola e a vesti rapidamente enquanto me olhava no espelho. Segurei
meu lábio inferior com meus dentes e pousei as mãos em minha cintura pensando no que viria
a seguir. Dedilhando os dedos em minha pele decidi usar minha cinta liga que já estava
mofando em minha gaveta junto com minha meia preta de seda. Assim que a coloquei peguei
meu louboutin preto de solado vermelho e salto extremamente alto e o calcei. Ri nasalado ao
me olhar no espelho, eu me sentia extremamente sexy e poderosa. Aproximei­me de minha
penteadeira e me sentei na cadeira começando a me maquiar. Lábios delineados num batom
vermelho sangue e meus olhos com um traço de delineador seguido de inúmeras camadas de
rímel. Esborrifei meu perfume e soltei meu cabelo do coque deixando­o cair por cima de meus
ombros em cachos largos e desajeitados. Eu dançaria pra ele essa noite e queria que tudo
saísse perfeito. Do meu closet tirei meu sobretudo preto e o vesti. Eu estava pronta e me
sentindo profundamente nervosa e ansiosa. Lap Dance não é algo difícil, você só precisa se
mover com sensualidade e estar segura sobre si. E eu me sinto segura sobre o modo como
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estou nesse momento.

Sai de meu quarto e antes de descer passei no quarto de minha mãe, abri a gaveta onde
ainda ficavam as gravatas de meu pai e peguei uma vermelha. Eu sabia que essas gravatas
seriam uteis algum dia. Fui descendo as escadas com calma pela razão de estar me sentindo
ansiosa e pelo fato dos saltos serem extremamente altos. Antes de ir para a sala fui ate a
cozinha ouvindo meus saltos estalando no piso frio, peguei uma cadeira e segui pra sala dando
a volta no sofá em que ele estava sentado. Eu não o olhei, mas senti seus olhos em mim.
Coloquei a cadeira ao lado da mesa de centro e o olhei. Sua boca entreaberta e sua testa
franzida denunciavam surpresa. Eu ri baixo e me aproximei em passos lentos passando uma
perna em frente a outra.

­ Eu quero fazer uma coisa, amor – Eu o chamei de amor pela primeira vez e quis
gritar por conta dessa palavra ter saído totalmente involuntária.

­ O que você vai fazer? – Sua voz saiu falhada e rouca. Apontei em direção a cadeira
esboçando um pequeno sorriso sugestivo ­ Você quer que eu me sente ai? – Ele me
questionou completamente desconfiado e eu assenti com a cabeça. Um pouco contra sua
vontade ele se levantou e eu o acompanhei enquanto se sentava à cadeira, seus olhos presos
em meu corpo delatando toda a curiosidade que seus lábios não ousavam proferir. Me
posicionei atrás da cadeira com a gravata em mãos e juntei seus punhos começando a prende­
lo da forma como aprendi em Londres.

­ O que você vai fazer? – Ele me questionou com o tom de voz levemente alterado –
Que merda é essa Dakota?! – Seus punhos se moveram dificultando o nó que eu estava prestes
a fazer. Assim que consegui prender seus punhos me coloquei em sua frente curvando meu
corpo pra frente deixando nossos rostos bem próximos, meus lábios se curvaram num sorriso
malicioso.

­ Você pergunta demais, babe – Sussurrei estudando seu rosto e concluindo que ele
estava ansioso – Eu só quero três coisas de você: a primeira é que fique calado, a segunda é
que você permaneça imóvel, e a terceira é que você apenas assista.

­ Me solta daqui Wayne! Que merda! Pra que tudo isso? – Ele ralhou bufando em
seguida. Me segurei pra não rir de seu desespero, era engraçado vê­lo provar do próprio
veneno. Talvez eu tenha sido a primeira mulher a amarra­lo. Me sentei em seu colo deixando
uma perna de cada lado de seu quadril, levei minhas mãos em sua nuca e passei lenta e
levemente a língua pela minha boca sentindo o quão aveludada ela estava pelo batom.

­ Eu só quero te mostrar o quanto sou grata a você por tudo, tudo mesmo – Frisei
franzindo a testa – Eu quero que você veja o quanto eu posso me dedicar a você, que eu
sempre serei verdadeira mesmo quando você não for comigo, que apesar dos problemas é ao
teu lado que eu me sinto bem. Eu realmente me preocupo com o seu coração – Cravei
levemente as unhas em sua nuca, ele me olhava calado sem esboçar reação alguma – E eu
odeio quando nós ficamos longe um do outro. Eu quero que você fique ciente de tudo isso pra
depois fazer comigo o que quiser, eu quero que seja sempre assim só pra não te ouvir dizer
“antes a gente era de tal forma” – Sorri ao vê­lo esboçar um sorriso fraco – Mas me deixe no
controle pelo menos agora... – Mordisquei seu lábio inferior deixando­o deslizar pelos meus
dentes lentamente.

­ Não faça com que eu me arrependa – Ele sussurrou e eu sorri me levantando. Eu
sentia o volume na calça de moletom. E pensar que só esse pano me separava do paraíso.

Dei a volta em sua cadeira vendo­o balançar a perna impaciente, pluguei meu celular
em caixinhas de som em cima da estante e selecionei Dance For You – Beyonce. A batida
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lenta da musica começou a soar junto com a voz dela, me posicionei na frente de Justin com
as pernas espaçadas e sem desviar meus olhos dos seus fui desfazendo o nó do meu sobretudo.
Ele parecia entretido e ao menos piscava, eu me sentia no centro do mundo e a única mulher a
quem ele desejava pra todo o sempre. Lentamente, no ritmo da musica, foi movimento meu
quadril de um lado para o outro enquanto abria o sobretudo e o deixava deslizando em meus
braços na mesma lentidão em que eu me movia. Em seguida a roupa foi de encontro ao chão
fazendo­o percorrer seus olhos por todo meu corpo, ele umedeceu os lábios e se moveu na
cadeira aparentemente impaciente. Ele queria me tocar. Eu queria que ele me tocasse. Mas
ainda não. Fui me aproximando vagarosamente em passos lentos e torturantes pra mim, mas
aposto que pra ele também. Notei que ele moveu os braços, talvez numa tentativa frustrada de
se soltar. Continuei me movendo de um lado para o outro percorrendo minhas mãos por cada
centímetro de meu corpo desejando que fossem suas mãos em mim. Eu sorria pra ele
demonstrando todas as segundas e terceiras intenções. Ele arfou. Dei a volta na cadeira e
toquei seu ombro espalmando minhas mãos e as deslizando pelo seu peito enquanto me
agachava lentamente ate o chão mesmo que ele não pudesse ver. Subi as mãos lentamente
pelo seu tronco e voltei a ficar em sua frente. Debrucei­me sobre seu corpo usando suas
pernas como apoio para minhas mãos, minha bunda estava empinada e minhas pernas bem
espaçadas, eu movimentava meus quadris de um modo ritmado seguindo a musica, mas meus
olhos estavam presos aos seus. Eu me sentia em chamas, cada célula do meu corpo
implorando por seu toque, eu não estava aguentando provoca­lo. Me levantei e me virei de
costas pra ele, ouvi um suspiro de frustração e ri nasalado umedecendo meus lábios. A escolha
da musica foi perfeita, ela era sensual e completamente instigante, me mover ao seu ritmo
lento me deixava em estase. Olhei pra ele por cima de meus olhos e eu via o desespero
tomando conta de si, sua ereção era perfeitamente visível no moletom, já que ele usava apenas
ela. Dei pequenos passos para trás até me encaixar no meio de suas pernas, fui agachando o
tronco devagar ate ficar com a bunda empinada, eu movia meu corpo roçando minha bunda
em seu abdome e cada vez que roçava em seu pau eu fechava meus olhos pensando na hora
em que ele me foderia pelo resto da madrugada até que ambos ficássemos estirados na minha
cama buscando ar. Ainda movendo meu quadril eu fui levantando meu tronco lentamente e
me virei de frente pra ele. Numa fração de segundo me sentei em seu colo deixando uma
perna de cada lado de seu quadril, eu rebolava sentindo o quão duro ele estava. Prestes a
explodir. Alternava entre rebolar mais rápido e mais devagar enquanto minhas mãos
repousavam em seus ombros. Rocei minha boca na sua tão rapidamente que ele ficou no
vácuo ao tentar morder meu lábio. Eu movia meu corpo pra cima e pra baixo, minha bunda
pressionava seu pau duro feito pedra. Aproximei minha boca de sua orelha e mordisquei seu
lóbulo sussurrando em seguida junto com a musica:

­ Daddy you know what’s up.

Senti os pelos de sua nuca se eriçar e me levantei dando a volta ao redor da cadeira
mais uma vez, eu não aguentava mais ficar sem suas mãos em mim. Soltei seus punhos da
gravata e no mesmo instante ele levou os braços pra frente. Sentei­me em seu colo novamente
e voltei a mover meu corpo, ele tocou minhas coxas me causando calafrios. Ele as deslizava
em minha pele conforme eu me movia. Levantei meu quadril e rebolava sem roçar a bunda em
seu pau, ele subiu as mãos das minhas coxas pra minha bunda e a apertou sem força. Suas
mãos começaram a seguir uma trilha lateral de meu corpo e seus olhos pareciam acompanhar
até que nós nos olhos. Lancei lhe um sorriso mordendo meu lábio inferior.

Seus dedos cravaram na minha nuca repuxando meus cabelos e ele me beijou com
tanta urgência quanto a hora em que chegou na minha casa. A música estava no repeat então
quando terminou começou novamente em seguida. Nós nos beijávamos como se o mundo
fosse acabar no segundo seguinte, como se dependêssemos disso pra viver. Suas mãos saíram
de meus cabelos e percorreram toda a extensão de minhas costas parando no fecho do sutiã e o
abrindo. Nós nos livramos da peça e eu me acendi por inteira mais uma vez ao sentir sua
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língua em cada centímetro de pele do meu pescoço, repuxei os fios louros de sua nuca
grunhindo baixo com um chupão. Joguei a cabeça pra trás sentindo cada célula do meu corpo
implorar por ele, eu o queria tanto que nem seu toque em mim estava sendo o suficiente pra
suprir meu desejo completamente insano. Eu posso tê­lo um milhão de vezes numa noite só
que ainda assim não vai ser o suficiente. Ele se levantou da cadeira comigo em seu colo me
segurando pela bunda, eu lacei minhas pernas em seu quadril e abri um sorriso quando ele
olhou pra mim com a boca completamente avermelhada e inchada. Seus olhos não paravam só
em meus olhos ou minha boca, ele me olhava talvez querendo o mesmo que eu... Gravar esse
momento pra sempre na mente. Sua boca tomou a minha num beijo lento e cheio de tortura,
eu me sentia contrair entre minhas pernas, não seria difícil perceber que eu já estava molhada.
Ele seguia em passos lentos e tortos em direção a escada e me colocou em pé no primeiro
degrau nos deixando na mesma altura. Ele não tirava suas mãos de mim.

­ Eu nunca quis tanto você como eu quero agora – Ele sussurrou me fazendo sorrir.

­ É recíproco então – Acariciei seu rosto com minha mão.

Eu estava soltando faísca por pertencer a ele como nunca, seria loucura deixa­lo de
lado ou tentar me afastar. Eu preciso dele da mesma forma que um viciado precisa da sua
cocaína.

­ Talvez o que a gente tenha não seja tão louco assim – Ele continuou com seus
sussurros enquanto acariciava minha boca com a ponta de seu dedo indicador. Mordisquei a
pontinha o fazendo sorrir – Eu não sei te dizer o que é Dakota, mas eu sei a sensação de ter
você pra mim. Eu acho que por mais que você tente se afastar de mim, você nunca vai
conseguir. Nós estamos aqui de volta nos mesmos padrões, nos meus padrões, abrindo só uma
exceção pra isso aqui. Isso que você está ouvindo agora – Eu o olhava com atenção sentindo
meu coração pulsar lentamente, cada frase proferida pela rouquidão da sua voz me deixava
como fogos de artifícios ­ E pode parecer que não, mas seu temperamento é tão ruim quanto o
meu. Isso tudo é louco demais – Ele acariciava minhas costas me causando um arrepio de
ponta a ponta em meu corpo. Eu sei que isso é momentâneo, sei que ele nunca vai se abrir
assim comigo com frequência, mas eu estou ouvindo tudo atentamente pra me lembrar de
cada detalhe ao fechar os olhos. Seus olhos amendoados brilhando, sua expressão calma e
serena, seu sorriso de menino pentelho – Acho que é isso o que acontece quando um tornado
cruza com um vulcão – Ele riu nasalado.

­ Eu não era nada como um tornado ou um vulcão – Disse seria – Você é o
responsável por cada mudança em mim. Você vai começar a enxergar muito de você em mim,
porque eu já enxergo um resquício.

­ Você não pode se tornar igual a mim – Ele franziu a testa – Eu ainda aprecio toda
sua doçura e ingenuidade.

­ Ingenuidade? – Dei risada negando levemente com a cabeça – Você levou isso de
mim há algum tempo, não acha? Mas agora cala a boca que você está falando demais
Comandante – Mordi seu lábio inferior com força o soltando devagar pelos meus dentes.

Soltei­me de seus braços e subi as escadas correndo depois de me livrar dos meus
saltos. Olhei pra trás e o vi subindo a escada calmamente com um sorriso no rosto. Isso me
lembrava de quando fugi dele por essa escada. Eu queria estar no controle dessa vez, queria
vê­lo vulnerável a mim obedecendo cada comando meu. Entrei no quarto e logo senti meu
corpo se chocando contra o seu, uma mão me segurava firme na barriga enquanto a outra
apertava meu peito com vontade, ele puxava e torcia o bico já enrijecido. Ele me virou de
frente pra si e eu espalmei minhas mãos em seus ombros.

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­ Me deixa ficar no controle – Pedi o olhando nos olhos – Por favor – Sussurrei.

Seus olhos capturaram aos meus de uma forma intensa, eu estava entrando em
combustão esperando por sua resposta. Eu ansiava estar no controle, mas não saberia o que
fazer ou como fazer. O que eu sentia era a necessidade de fazê­lo entender que eu também
posso tê­lo em minhas mãos. Assim como tive aquele dia no aniversario da Becca. Ele se
afastou de mim e ergueu os braços na altura da cabeça em sinal de rendição, um sorriso brotou
em seu rosto fazendo eu me contorcer por dentro de excitação.

­ Me deixe ver o que você sabe fazer.

Involuntariamente eu peguei em sua mão e o guiei até minha cama, ele se deitou sobre
o colchão com a maior calma do mundo enquanto eu estava inquieta me atropelando em meus
pensamentos na duvida do que fazer primeiro, eu queria impressiona­lo. Respirei fundo ao vê­
lo deitado completamente relaxado em minha cama, percorri meus olhos por cada centímetro
de seu corpo sentindo minha buceta contrair ao ver sua ereção por baixo da calça cinza de
moletom. Eu queria tanto sentir seu sabor descendo pela minha garganta. Oh céus, como eu
preciso desse homem pra mim. Primeiro decidi que manteria suas mãos presas pela minha
calcinha já que a gravata ficou lá embaixo. Respirei fundo jogando minha vergonha no lixo e
em pé ao lado da cama fui tirando minha calcinha e cinta liga bem devagar, ficando apenas de
meia, mantendo meus olhos nele. Ele seguia cada movimento meu e eu sentia minhas
bochechas queimando violentamente. Não sei por quê. Eu estava completamente nua em sua
frente, mordi o canto do meu lábio inferior escondendo um sorriso ao vê­lo sorrir. Aproximei­
me da cama e subi nela ficando de joelhos, passei uma das pernas pelo outro lado de seu corpo
enquanto mantinha a calcinha em meus dedos. Ele me olhava curioso e pareceu ter ficado
surpresa quando fiquei de joelhos deixando meu quadril próximo de seu rosto, senti suas mãos
tocando minhas coxas e eu estremeci praticamente fraquejando.

­ Não me toca Senhor Bieber – Pedi com frieza na voz e no mesmo instante ele tirou
as mãos de mim. Sorri me sentindo satisfeita por ele ter obedecido minha objeção – Coloque
suas mãos onde eu posso vê­las, de preferencia em cima da cabeça.

Eu me sentia tão poderosa falando com ele da mesma forma como ele falava comigo
quando estava no comando de tudo que eu estava pensando seriamente em aderir essa
babaquice gostosa de sadomasoquismo. Mentira. Eu o olhei com um sorriso totalmente
malicioso e assim que ele colocou as mãos em cima da cabeça eu as amarrei com minha
calcinha fazendo­o rir e fechar os olhos jogando a cabeça pra trás.

­ Você é danada Wayne! – Ele disse ao abrir os olhos.

Eu desci meu corpo a fim de ficar com o rosto bem próximo ao seu. Eu estava sem
calcinha e seu pau estava roçando em mim. Meu corpo estremeceu ao me lembrar de que a
única coisa separando nós dois era o pano do moletom. Lentamente eu comecei a roçar minha
buceta na sua ereção, ele ofegou baixo mordendo o lábio inferior.

­ Essa noite Justin... – Comecei a sussurrar com o rosto bem perto do seu enquanto
rebolava em seu pau. Cravei meus dedos no lençol tentando manter meu controle – Você é
meu escravo pro que eu desejar, da forma que eu desejar e eu não quero ouvir um protesto da
sua parte.

Nossos olhos estavam estagnados um no outro, se alguém acendesse um fósforo no
meu quarto provavelmente tudo entraria em chamas numa fração de segundo. Eu não estava
mais aguentando sentir ele tão duro por debaixo daquele moletom, eu o queria dentro de mim
com uma urgência absurda. Não da pra controlar mais. Não da. Levei uma das minhas mãos
em direção ao cós da calça e a abaixei devagar tirando seu pau pra fora em seguida. Meu
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corpo estremeceu ao sentir o quão grosso ele estava, eu sentia suas veias pela sua extensão.
Ergui meu quadril vagarosamente e fui me sentando numa lentidão torturante sentindo ele me
preencher a cada segundo.

­ Porra Wayne! – Ele esbravejou no meio de um gemido rouco e falhado. Eu voltei a
apoiar a outra mão no colchão e o olhei enquanto subia e descia meu corpo devagar. Eu queria
que ele me sentisse por inteira, que ele percebesse que eu só fico assim com ele. Eu sou dele.
Só dele. E não quero ser de mais ninguém. Eu descia até que seu pau todo estivesse dentro de
mim e em seguida saia entrando de novo e de novo.

­ Você só deve proferir alguma frase se eu permitir, Bieber – Disse tentando manter
minha voz normal, porque se eu dependesse da minha sanidade estava fodida – E todas as
vezes em que for se referir a mim me chame de Senhorita. O que eu acho que não é difícil pra
você – Abri um sorriso sentindo­o remexer seu quadril embaixo de mim na intenção de me
foder – Não me lembro de ter pedido pra você me foder, eu quero assim Bieber... Devagar
desse jeito.

Movendo meu quadril pra cima e pra baixo aproximei meu rosto de seu pescoço lhe
dando uma mordida forte seguida de uma lambida por sua pele. Seus pelos se eriçaram no
momento em que gemi em sua orelha.

­ Você gosta disso? Você consegue sentir como só você me deixa assim? – Sussurrava
e mordia sua orelha, ele permaneceu quieto. A única coisa que eu ouvia de sua parte era sua
respiração pesada. Ele estava inquieto com o rosto virado pro lado oposto do meu – Eu falei
com você, querido, e quando eu te fizer uma pergunta quero respostas – Mantive minha voz
suave e após subir o corpo o desci com mais força sentindo um espasmo percorrer meu corpo,
ele gemeu alto.

­ Eu consigo... – Ele dizia com a voz entrecortada pela respiração pesada – Caralho
Dakota, eu consigo sentir o quanto eu te deixo molhada. Por Deus, me deixa te foder mais
rápido – Ele choramingou.

Me xingando por isso mentalmente sai de cima dele e ele gemeu em protesto fechando
os olhos. Olhei seu pau ainda duro, a cabeça estava vermelha e inchada. Cada centímetro dele
estava úmido por minha causa. Eu não sabia direito como puni­lo, ou nem se eu queria puni­
lo, eu estava pouco me fodendo se ele me chamaria de Senhorita ou não. Virei de costas pra si
e me sentei com o quadril bem perto de seu rosto, inclinei meu corpo pra frente ficando
deitada sobre seu corpo e com seu pau bem diante de meus olhos. Eu o chuparia pela primeira
vez.

­ Ai meu Deus – Murmurei ao sentir sua língua quente e áspera em mim. Ele estava
me chupando, brincando com meu clitóris. Respirei fundo após um espasmo e com o auxilio
de minha mão o masturbando devagar abocanhei a cabeça chupando e sentindo o gosto
salgado de seu pré gozo. Minha boca e minha mão estavam em sincronia enquanto sua língua
trabalhava arduamente em mim me deixando mais excitada. Cuspi em seu pau deixando­o
mais molhado e fui passando a língua por toda sua extensão. Ele mexeu o quadril quando
coloquei boa parte dele em minha boca, fui o mais fundo que consegui e em seguida comecei
um vai e vem rápido.

­ Mais rápido – Ele pediu gemendo em seguida quando mordisquei a cabeça de seu
pau – Pelo amor de Deus Dakota, eu quero gozar.

­ Querer não é poder meu bem – Disse o masturbando apenas com minha mão. Seu
pau deslizava na minha mão com facilidade e eu o sentia pulsar, sentia suas veias. Eu o queria
me fodendo, esfolando minha buceta, me deixando com o tesão maior do mundo. Meu Deus
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esse homem acaba comigo. Ele me chupava com vontade, eu sentia minhas pernas
fraquejando e eu explodiria a qualquer segundo. Meus batimentos cardíacos não estavam
normais. Eu queria suas mãos em mim me tocando, queria seus dedos entrando e saindo de
mim, sua mão estalando em minha pele com tapas ardidos. Sai de cima dele rapidamente e me
virei de frente pra ele, sua boca estava completamente vermelha e ele respirava com
dificuldade. Sua testa estava brilhando pelas gotículas de suor. Soltei suas mãos de minha
calcinha e ele me puxou pra cima de seu corpo, ele me tocava em cada parte que conseguia
depois de ter iniciado um beijo rápido. Ele cravou seus dedos em minha bunda me dando um
tapa estalado em seguida. Eu gemi abafado sentindo minha pele arder. Sua boca foi pro meu
pescoço. Ele estava afobado, eu sentia que ele queria me tocar e me beijar em todas as partes
do meu corpo de uma única vez. Ele rolou na cama me deixando por baixo, eu mal pude
respirar e ele já estava entre minhas pernas me chupando, passando sua língua com avidez em
cada pedacinho de mim. Curvei as costas fechando os olhos quando seus dedos entraram em
mim me fodendo tão rápido que eu não estava aguentando. Eu teria meu primeiro orgasmo.

­ Goza pra mim Wayne – Ele pediu com a voz áspera e isso foi o suficiente pra que eu
me desmanchasse. Meu corpo tremia e minha respiração já estava mais do que
descompassada. Seus dedos continuaram se movendo em mim e eu estava sensível ao seu
toque.

­ Eu quero te chupar, quero que você goza na minha boca – Pedi com a voz baixa e ele
me olhou com um sorriso malicioso maravilhoso. Ele se deitou na cama e nós voltamos pra
posição anterior de quando ele ainda estava com as mãos amarradas. Abocanhei seu pau no
mesmo instante em que sua língua me lambeu, ele chupou meu clitóris em seguida com força
me fazendo parar de chupa­lo pra soltar um gritinho estridente. Ele devorava minha buceta
fazendo meu corpo entrar em alerta mais uma vez pro meu próximo orgasmo. Eu estava
ficando sem forças pra chupa­lo, mas queria que ele gozasse em minha boca. Ele bateu em
minha bunda com força a apertando na mesma intensidade puxando meu quadril mais pra
baixo. Fechei meus olhos abafando meus gemidos. Meu corpo estremeceu quando eu gozei
pela segunda vez. Eu continuei o chupando enquanto ele apenas pincelava a língua em mim.

­ Mais rápido – Ele pediu com a voz esganiçada. Acelerei minha mão e minha boca o
sentindo pulsar na minha boca – Eu vou gozar... – Ele me advertiu e então sua porra quente
preencheu minha boca me fazendo gemer baixo de excitação. O engoli sentindo seu gosto e
chupei até limpar a ultima gota.

Sai de cima dele e me joguei na cama ao seu lado. Eu estava morta, mas queria ele me
fodendo ainda. Fechei meus olhos tentando acalmar minha respiração e tentando recuperar
minha sanidade. Eu estava fora de mim, estava em estase, estava eufórica e imensamente feliz
e realizada. Senti o peso de seu corpo sobre o meu e abri um sorriso ao sentir sua boca
tocando meu pescoço e minha orelha com uma suavidade que eu desconhecia.

Sua mão percorria a lateral do meu corpo lentamente, ele apertou minha coxa com
força me fazendo suspirar. Sua boca veio de encontro a minha depois de percorrer uma
pequena trilha desde meu pescoço e passando pelo meu maxilar. Abri mais a boca quando sua
língua pediu passagem e um beijo lento teve inicio me deixando com aflição e o corpo inteiro
arrepiado. Ele se encaixou entre as minhas pernas e eu o senti entrando em mim devagar, lacei
as pernas em seu quadril o pressionando mais em mim querendo que ele fosse mais fundo. Eu
o sentia ficando cada vez mais duro dentro de mim enquanto se movia nessa lentidão cheia de
tortura e agonia. Espalmei as mãos em suas costas e o arranhei com um pouco de força. Eu
não estava com pressa, não queria que o nosso momento acabasse. Eu só queria permanecer
com o corpo dele no meu, o cheiro dele em mim, sua língua procurando pela minha.

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17/10/2015 Imprimir ­ Fanfic Comandante Bieber ­ Spirit Fanfics

Eu despertei no outro dia me espreguiçando, sorri ao me lembrar de tudo o que havia
acontecido na noite passada e me perguntava a cada segundo se havia sido um sonho de tão
bom que foi. Virei meu corpo de bruços tateando a cama na esperança de sentir seu corpo ali,
mas tudo o que eu senti foi a maciez do colchão. Abri meus olhos no mesmo segundo e fitei o
lençol amassado ao meu lado. Me sentei na cama olhando ao meu redor, o quarto estava claro
por termos dormido com a persiana aberta e não havia um resquício sequer de Justin em meu
quarto. Ao meu lado estava meu criado mudo e em cima dele um papel branco dobrado ao
meio, eu o peguei e suspirei confirmando o que eu suspeitava. Era um bilhete dele. Sua letra
estava num garrancho quase que incompreensível:

“Eu precisei ir embora, porque voaria cedo. Obrigado por me mostrar que nas
entrelinhas você é tudo o que importa pra mim. E, por favor, saia dessa droga de Companhia!
O uniforme novo te deixa deliciosa, mas eu prefiro você de roxo. Justin”

Notas finais
INSTAGRAM: @namelessbiia 
TWITTER: @boxerbutterfly 
TWITTER CB: @comandantebiebe 
WPP: Telefone Removido, Bianca/Bibis. Tem um grupo da fic no wpp então quem quiser só
me chamar lá! 
SNAPCHAT: bmesquiita

23. VINTE E DOIS ­ Atlanta: Culpado Comandante.

Notas do Autor
PRIMEIRO! Obrigada pelos 1200+ fav! Comandante Bieber não estaria tão longe assim se
não fosse por vocês. Cacete, como eu amo vocês. 
SEGUNDO! Esse é o último capítulo do ano. Eu vou viajar e ai não vai ter como postar do
hotel. 
TERCEIRO! Esse capítulo está curtinho, mas eu gosto dele. Não me matem. Matem ao
Bieber. Mas depois sintam vontade de abraça­lo. 
QUARTO! Eu comecei uma fanfic nova, Burning Desire *­* LINK e SINOPSE nas notas
finais. 
QUINTO E ÚLTIMO! Notas finais também tem minhas redes sociais e o whatsapp pra quem
quiser entrar no grupo. 

E pra vocês leitores queridos, feliz natal adiantado! Boa leitura <3

"Não consigo dormir. A culpa está queimando dentro de mim." 
John Newman

Dakota Wayne’s P.O.V

Eu guardei o bilhete dentro da minha mala depois de ter arrumado tudo pra escala que
teria em Austin. Eu tenho certeza que irei ler esse garrancho várias vezes durante o dia e só de
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pensar nisso um sorriso já se forma em meu rosto e meu estômago gira violentamente faltando
pouco pra que eu vomite todo o meu café. O momento que nós passamos juntos foi o
suficiente pra que eu criasse dentro de mim algo mais intenso, eu tenho certeza absoluta de
que eu estou disposta a passar por cima de qualquer coisa pra ficar ao seu lado. Eu não me
esqueci do que ele me disse na escada, muito menos do modo como nós transamos tão calma
e lentamente depois de toda a tensão sexual que tomou conta do meu quarto deixando cada
molécula do ar carregada com a endorfina de nossos corpos. Ontem eu finalmente pude senti­
lo meu. Eu queria gritar pra que Atlanta inteira ouvisse que Justin era meu e de mais ninguém.
Por um momento eu me senti importante, e tudo o que ele disse sobre não conseguir me fazer
única pareceu virar uma frase boba perdida em infinitas paginas de um livro velho que eu não
leio mais.

Olhando­me no espelho do banheiro do aeroporto eu ri sozinha ao me analisar e me
lembrar de que certo alguém com olhos amendoados me acha deliciosa no uniforme novo,
mas que me prefere no uniforme roxo. Alisei minha saia pensando que realmente o roxo me
cai bem melhor, mas eu não quero voltar pra Companhia ainda. Estar com ele por muito
tempo pode estragar tudo, ainda mais agora que as coisas parecem se ajeitar de pouco em
pouco. Eu não quero perder mais a chance de vê­lo tocar a campainha da minha casa de
madrugada e me beijar desesperadamente dizendo que sou dele. Cacete eu sou tão dele que
me irrita. A porta do banheiro se abriu fazendo um rangido chato e eu olhei pelo reflexo do
espelho vendo Katharine entrar com um sorriso.

­ Eu quero saber de tudo o que aconteceu se é que aconteceu alguma coisa! – Ela se
escorou na pia deixando a mala ao seu lado e cruzou os braços me olhando quase como numa
suplica pra que eu contasse alguma novidade.

­ Bom... – Me escorei na pia ao seu lado cruzando meus braços. A olhei e ela tinha um
sorriso imenso no rosto – Por que você me olha assim? É como se eu estivesse prestes a te dar
um doce.

­ Querida, por favor, sua vida amorosa é algo surreal. E eu sou completamente
frustrada nesse quesito! Você fez a lap dance pra ele?

­ Sim eu fiz! – Disse segurando um sorriso. Kath surtou dando pulinhos animados
pelo banheiro, sua mão escondia sua boca que esboçava um sorriso denunciado pelas
pequenas rugas formadas nas laterais de seus olhos semicerrados ­ E ele gostou! Pelo menos
com a reação dele eu acho que gostou ­ Dei de ombros.

­ E você só reage assim?! ­ Kath estava eufórica e afobada, parecia até que tinha sido
com ela ­ Ele gostou, pelo menos eu acho que gostou ­ Sua voz me imitou num deboche
engraçado me fazendo rir ­ E o que mais aconteceu? Dakota eu quero detalhes! ­ Enquanto
saíamos do banheiro eu contava a ela todos os detalhes possíveis e que eu me lembrava,
inúmeras vezes ela me parou surtando ou fazendo algum comentário desnecessário.

O voo até Austin foi tranquilo, eu sorria de orelha a orelha e nunca me senti tão bem
assim enquanto trabalhava. Eu queria contar pra cada passageiro como eu me sentia, queria
vomitar tudo de bom o que emanava dentro de mim, mas eu não podia. Katharine me olhava
sempre com um sorriso sugestivo no rosto, ela sabia que eu estava nas nuvens, trocadilho
idiota, mas é a verdade. Queria ligar pra Marcel e Kennel pra contar como as coisas pareciam
estar ótimas. Queria fazer Marcel mudar de ideia em relação ao Justin, ele não é tão ruim
quanto aparenta ser. Não mesmo. Eu amo esse homem. Eu o amo tanto que me consome. Por
Deus.

A escala seria de 72 horas assim como foi em Londres, eu não via a hora de voltar pra
Atlanta. Assim que nós entramos no quarto do hotel eu peguei meu celular, meu coração
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palpitou rápido demais ao ver que havia uma mensagem dele.

­ Esse sorriso só pode significar uma coisa ­ Kath disse se aproximando de mim
enquanto desabotoava sua camisa ­ Leia logo! ­ Ela se colocou ao meu lado esticando o
pescoço pra ver a mensagem e eu a abri mordendo meu lábio inferior.

­ Me liga assim que puder Senhorita Wayne! Eu não consigo parar de pensar em você
naquela lingerie. Quando iremos repetir a dose da lap dance? ­ Li em voz alta esboçando um
sorriso maior do mundo.

­ Parece que alguém laçou o Comandante indomável ­ Kath disse animada ­ Ligue pra
ele logo querida.

­ Eu vou ligar, calma! ­ Disse rindo. Selecionei seu número na minha agenda e
enquanto a chamada era realizada eu sentia meu estômago revirar de ansiedade. 

­ Senhorita Wayne, como vai? ­ Sua voz rouca soou e eu me sentei na cama tirando
meus saltos com os pés.

­ Muito bem obrigada, e você? ­ Perguntei jogando meu corpo pra trás e deitando na
cama.

­ Eu posso dizer que tive uma noite ótima ao lado de uma mulher maravilhosa, então...
Eu estou bem ­ Ele disse rindo em seguida. Como era bom ouvir sua risada falhada. Eu
adorava vê­lo assim tão descontraído.

­ Uma mulher maravilhosa? 

­ Sim, maravilhosa. Você acredita que ela fez lap dance pra mim? ­ Eu estava
adorando isso de falar sobre mim em terceira pessoa.

­ Mentira! ­ Me fingi surpresa ­ Que mulher ousada, meu Deus! ­ Ri em seguida
fazendo ele rir também.

­ Onde você está? ­ Ele mudou o rumo da conversa tomando um tom de voz sério pra
si. Meu sorriso murchou na hora.

­ Em Austin ­ Respondi.

­ Você vai ficar aqui quanto tempo?

­ Três dias ­ Suspirei fechando meus olhos.

­ Eu vou ficar uns dias em casa pra descansar pra escala de natal. Você poderia ficar
aqui comigo no meu flet...

Eu abri meus olhos no mesmo segundo e me sentei na cama num pulo.

­ Sério?

­ Sério ­ Ele riu ­ Eu vou deixar uma chave pra você debaixo do tapete. Eu preciso
desligar, vou buscar a Rebecca hoje.

­ Mande um beijo pra ela ­ Sorri e olhei Kath parada a minha frente só de lingerie. Ela
me olhava como se quisesse saber sobre o que estávamos falando. 

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­ Eu vou mandar. Com certeza ela vai querer falar com você. Comporte­se Wayne. 

­ Eu vou me comportar ­ Respondi baixo. Um eu te amo subiu até minha garganta,
mas voltou no mesmo segundo. Eu não poderia meter meus pés pelas minhas mãos. Não com
ele. Tudo no seu tempo ­ Então... Daqui 72 horas eu estarei no seu flet. Não esquece de me
mandar o endereço.

­ Eu te mando por mensagem. Boa escala, Wayne.

­ Boa folga, Comandante.

Encerrei a ligação e coloquei o celular na cama, Kath me olhava exalando curiosidade.

­ Então?!

­ Ele quer que eu fique uns dias na casa dele ­ Disse com um sorriso convencido e
Kath surtou se aproximando de mim. Eu havia me esquecido como era ser amiga de outra
garota da minha idade, ou um pouco mais velha ­ Kath, qual sua idade?

­ Vinte e três ­ Ela respondeu se sentando ao meu lado ­ Ai meu Deus Dak. Ele te
ama, eu tenho certeza! ­ Ela me abraçou apertado e nós caímos na cama dando risada ­ Você o
ama?

­ Muito!

Eu passei pela portaria do flet após dar meu nome ao porteiro, Justin disse que
deixaria avisado pra que eu pudesse subir direto. Meu coração estava palpitando rápido
demais pela ansiedade em vê­lo e pela surpresa! Apertei o botão chamando o elevador e eu
mexia minha perna direita olhando os números do neon vermelho em ordem decrescente.
Parecia que eu já estava esperando uma vida quando entrei no elevador e apertei o botão de
seu andar. Eu formulava centenas de frases na minha cabeça pensando no que dizer quando
ele me visse de repente, eu queria surpreende­lo da melhor forma possível. Eu sou uma
adolescente apaixonada por um cara que tem idade pra ser meu pai e que gosta de mim o
suficiente pra me deixar um bilhete dizendo que nas entrelinhas eu sou tudo o que lhe importa.
As coisas estão caminhando lentamente, porém eu prefiro assim e ter a certeza de que cada
peça do nosso quebra­cabeça confuso está se encaixando no tempo certo. Respirei fundo
quando a porta do elevador se abriu e passei meus olhos pelas portas procurando pela sua,
assim que avistei o número 33 mordi meu lábio inferior escondendo um sorriso. Cacete eu
estou muito ansiosa, queria um zíper nas minhas costas pra poder sair do meu corpo e voltar
só quando todo esse estase passar. Era a primeira vez que eu estava ali, o fato dele pedir que
eu ficasse com ele nos meus pouquíssimos dias de folga fez com que meu rosto se iluminasse
e eu ficasse com uma expressão de apaixonada a escala inteira. Parei em frente a sua porta e
me agachei levantando o tapete preto, debaixo dele estava a chave como ele havia dito que
deixaria. Quando eu virei a girei na fechadura e abri a porta devagar franzi a testa ao ver o
quão ajeitado e aconchegante era seu flet. Entrei em passos silenciosos e fechei a porta atrás
de mim sem fazer barulho, o que quer que ele esteja fazendo agora eu quero que ele se
surpreenda ao me ver. Entrei num corredor pequeno com três portas, todas fechadas. Um
barulho vindo de uma delas  me chamou a atenção, eu não conseguia distinguir se eram
gemidos ou se era barulho de televisão, ou música... Eu sei que desse momento a diante meu
corpo inteiro tremeu e minhas pernas ficaram moles, meu coração começou a bater mais
rápido de quando eu estava ansiosa. Eu queria saber o que tinha atrás dessa porta. Segurei a
maçaneta e contando até três mentalmente a abri levando um baque com a cena que eu vi.
Havia uma garota vendada e amordaçada numa cama imensa, ela estava totalmente sem roupa
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com seus braços presos em algemas e suas pernas abertas com seus tornozelos amarrados com
cordas nos dois extremos da cama. Um bolo de nojo se formou em minha garganta e meus
olhos arderam pelas lágrimas que eu teimava segurar. Vendo essa cena tudo o que eu posso
dizer é que eu me sinto um nada, parece até que peguei aquele livro velho que havia deixado
pra trás onde tem a frase que ele diz sobre não conseguir me fazer unica. Eu não sou a unica e
nunca vou ser, tolice a minha pensar que isso pudesse vir a acontecer. Por Deus, como eu sou
burra! Ele é um homem com gostos peculiares e acima de tudo é maravilhoso, que mulher em
sã consciência, além da Kath, rejeitaria um homem assim? Eu segui meus olhos pelo quarto
notando brevemente todos os chicotes pendurados num suporte amadeirado na parede até que
meus olhos pararam em Justin. Ele estava em pé em frente a uma cômoda pegando algo na
gaveta, quando ele a fechou e se virou em direção a cama ele olhou pra mim. Seu rosto
empalideceu e sua boca se abriu na intenção de proferir alguma coisa, mas eu não queria ouvir
o que ele tinha a dizer. Ele largou o objeto que estava em sua mão em cima da cama e
caminhou até mim em passos relativamente rápidos me dando tempo o suficiente pra sumir
dali. 

­ DAKOTA! ­ Ele gritou por mim quando sai do flet e mais uma vez não quis esperar
pelo elevador. Entrei pela porta das escadas de incêndio e fui descendo com presa me
embolando nos meus próprios pés. Minha vista já estava embaçada e meu peito doía de um
modo insuportável. Eu queria ir pro mais longe possível dele e de toda essa merda. E me
arrisco a dizer que Justin e Dakota são sinônimos de desastre ­ Amor, espera! ­ Fechei meus
olhos ao ouvi­lo me chamar de amor. Pela primeira vez ele me chamava assim. Pena que
numa péssima hora. Sua mão tocou meu braço e eu o puxei de volta exalando nojo. Abri meus
olhos irritada por ele estar vindo atrás e por essa droga de escada não acabar nunca. Eu estava
entorpecida pela dor que sentia, dessa vez eu queria um zíper pra sair do meu corpo e voltar só
depois que toda essa dor horrível passar. Enxuguei minhas lágrimas ao ver a porta indicando a
saída pro hall do prédio, a luz do ambiente incomodou levemente meus olhos e eu tentava
parar de chorar, mas era praticamente impossível. Passei pelo porteiro de cabeça baixa em
passos rápidos, eu ouvia Justin vindo atrás de mim. O portão cinza foi aberto pra que eu
pudesse sair e assim que pisei na calçada senti ele pegando em meu braço de novo.

­ ME SOLTA JUSTIN, EU SINTO NOJO DE VOCÊ. EU TE ODEIO, ODEIO! ­
Soltei meu braço com brutalidade dando alguns passos pra trás chegando ao meio fio da
calçada. Ele me olhava com a expressão triste, seus olhos castanhos estavam transbordando
culpa e pena da situação em que eu me encontrava. Eu só queria que ele enfiasse essa piedade
dele por mim no cu dele. Só isso. 

­ Dakota, a gente pode conversar? ­ Ele deu mais um passo pra frente.

­ Conversar? ­ Eu ri incrédula enxugando minhas lágrimas com brutalidade ­ Eu não
tenho nada pra conversar com você. Você nunca vai me amar Justin, nunca. Eu nunca vou ser
única pra você ­ Dei mais um passo pra trás saindo da calçada.

Ele suspirou um pouco irritado e passou as mãos pelo rosto em seguida pelo cabelo
deixando seus fios louros desgrenhados, pela primeira vez desde que eu o vi naquele quarto
cheio de coisas que eu nunca havia visto antes eu notei que ele estava apenas de calça jeans e
descalço. Todas as suas tatuagens estavam a mostra e uma pequena parte de mim desejava
imensamente tocar cada uma delas. Em questão de segundos ele levou embora de mim toda a
esperança que eu tinha, ele me destruiu por inteira, ele me deixou sem ter onde me apoiar. Foi
como se ele tivesse pego tudo o que eu havia idealizado sozinha depois de tudo e jogado no
lixo. Nesse momento o conselho da Katharine me pareceu inútil demais e tudo o que ecoava
na minha mente era o Marcel me dizendo que Justin me machucaria física e emocionalmente.
Ele estava dolorosamente certo.

­ Dakota, por favor! ­ Ele fez menção de me tocar mais uma vez – E sai da rua, vem
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pra calçada.

­ NÃO ENCOSTA A MÃO EM MIM QUE INFERNO! ­ Esbravejei entre soluços
dando mais passos pra trás. A última coisa que eu vi foram dois faróis se aproximando rápido
demais e a última coisa que eu ouvi, antes do meu corpo se chocar com o carro, foi sua voz
me pedindo pra tomar cuidado.

Comandante Bieber's P.O.V

Eu não sei explicar o que eu sinto, mas parece que tudo escureceu ao meu redor e a
única coisa que minha vista alcançava era o corpo de Dakota estirado no chão. Ela estava ali
caída como se estivesse morta, seu corpo largado de qualquer jeito e seus olhos abertos. Havia
sangue em seu rosto e eu mal podia acreditar que isso estava realmente acontecendo. Fechei
meus olhos respirando fundo completamente incomodado com o bolo que se formava em
minha garganta, me coração palpitava violentamente rápido. Eu queria me mover, queria me
aproximar, mas meus membros não correspondiam aos meus comandos. Eu estava estático.
Justin seu imbecil. Eu provoquei isso. Eu nunca imaginei que ela fosse chegar mais cedo, mas
eu precisava me divertir um pouco. Eu queria parar de pensar um pouco nela e além disso eu
já estava sentindo falta de estalar meus chicotes no corpo de alguma garota. Abri meus olhos
já vendo um tumultuo de gente, inclusive o porteiro. Eu via tudo como um borrão, as pessoas
falando entre si soavam como um eco em minha cabeça e quando pisquei meu rosto se
molhou por conta das minhas lágrimas. Eu estava chorando porque me sentia frustrado e
culpado. Eu me sinto um merda, um imbecil. A minha menininha está estirada no chão por
minha culpa. Minha. Minha e de mais ninguém. 

­ Senhor Bieber qual o nome da garota? Ela está inconsciente. A emergência já está
chegando – Ouvi a voz do porteiro soar longe e o olhei.

­ Dakota – Respondi quase num murmúrio – Dakota Wayne.

No segundo seguinte eu ouvi uma sirene e suas luzes vermelhas piscando
alternadamente, os enfermeiros abriram espaço com uma maca e iniciaram os primeiros
socorros. 

­ Senhor Bieber, você é o que da Dakota? – O porteiro me perguntou de novo. Ele
estava visivelmente assustado, assim como todas as outras pessoas que assistiam ela ser
levada pra dentro da ambulância. Passei as mãos pelo meu rosto e entrei no prédio as pressas a
tempo de ouvir o porteiro gritar por mim. Eu me sinto um covarde por não saber lidar com
isso, mas que merda! Qual o meu problema?

Eu cheguei ao hospital depois de mandar a menina embora do meu flet e de me
informar com o porteiro pra onde Dakota foi levada. Sai do elevador como num tiro atraindo
todos os olhares pra mim, minha respiração estava ofegante e eu só queria saber onde ela
estava, como ela estava.

­ Dakota Wayne. Eu preciso saber onde está a Dakota Wayne – A mocinha da
recepção me olhou com o olho estalado.

­ Senhor se acalme, eu vou procurar a ficha dela aqui – Ela disse se levantando e eu
passei as mãos pelo meu cabelo completamente irritado.

­ Não da pra ficar calmo, porra! Que caralho de ficha, eu preciso saber agora – Disse
emputecido batendo a mão contra o balcão de mármore e olhei ao meu redor sentindo todos os
olhares em mim. Segui sem permissão pra duas portas brancas sendo repreendido pela moça
da recepção, mas eu nem liguei. Eu andava pelo corredor olhando de porta em porta, mas
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nenhuma tinha Dakota. Eu estava ficando louco já quando entrei na ultima sala do corredor,
me parecia como uma sala de cirurgia.

­ Senhor você não pode entrar aqui – Um homem negro se aproximou de mim e por
cima de seus ombros eu vi Dakota deitada na cama com um lençol verde sob seu corpo
deixando suas pernas machucadas a mostra, ela estava de olhos fechados e os médicos e
enfermeiros tocavam nela de uma forma pouco bruta.

­ Eu preciso saber como ela está – Disse tentando me aproximar, mas ele me impediu.

­ Senhor você não tem permissão pra ficar aqui! Por favor, saia! – Ele me empurrou
contra o peito e meu sangue ferveu de raiva. Eu só queria estar ali e mais nada.

­ Eu quero ficar aqui porra, eu quero saber como ela está! – Disse entre os dentes o
empurrando pra longe.

­ Eu disse que você não pode ficar aqui! – Ele de novo me empurrou contra o peito e
em seguida dois enfermeiros começaram a me empurrar pra fora. Eu só vi o corpo dela
quicando na maca pelo desfibrilador. 

­ ELA É A MINHA NAMORADA PORRA, EU QUERO SABER COMO ELA
ESTÁ! – Gritei completamente desesperado por ser tocado da sala. A porta se fechou na
minha cara e eu grunhi de raiva. Chutei a parede com força bagunçando meu cabelo mais um
pouco com minhas mãos. Eu só espero que ela me perdoe quando acordar. Não quero nem
pensar se ela não sobreviver, porra. 

­ Senhor, se você puder me acompanhar até a recepção. Quer uma água? – Uma
enfermeira se aproximou de mim e começou a me guiar pra fora daquele corredor branco com
um clima completamente mórbido e sombrio. Eu a acompanhei até a recepção e me sentei a
contra gosto em uma das cadeiras, curvei meu corpo pra frente apoiando meus cotovelos com
minhas pernas e meu rosto em minhas mãos. Eu queria sumir, desaparecer. Eu não desejo isso
o que eu sinto nem pro meu pior inimigo. Eu gosto tanto dessa menina que nem sei.

Uma hora havia se passado desde que eu cheguei no hospital, a espera por notícias
estava me deixando angustiado e eu estava me segurando pra não destruir essa merda de
hospital só por querer uma mera notícia. Eu só queria ouvir que a minha menininha estava
bem, que ela estava fora de perigo, que não aconteceu nada de mais e que sairia bem dessa
merda onde eu a enfiei sem querer. Eu não queria que ela estivesse aqui. Não queria. Que
caralho, eu me sinto impotente diante de tudo isso, eu não posso fazer nada pra ajudar ou pra
melhorar as coisas. De olhos fechados eu só consigo me recordar dos seus sorrisos, dos seus
olhos, da sua risada. Eu a quero bem, eu preciso que ela fique bem. As lembranças dela e de
nós dois me atingem como uma avalanche, me recordar do que ela já me disse ou já fez me
deixa mais angustiado ainda.

­ Olha Justin, eu vou ser bem sincera com você ­ Ela me olhou ­ Eu posso ser
novinha, posso ter só 18 anos, mas a sensação de ser a "outra". É completamente horrível! É
muito confuso pra mim, ta tudo indo tão rápido que eu nem sei te explicar o que passa dentro
de mim. Por que você não sossega com a Alyssa?

Eu a olhava processando tudo o que me dizia, no fundo ela estava certa. Eu não tinha
o direito de bagunçar com ela, mas se ela se sentia perdida eu me sentia tanto quanto.
Umedeci meus lábios e suspirei pensando nas palavras certas a usar.

­ Se você não sabe explicar o que se passa dentro de você, saiba que eu também não
sei explicar o que se passa dentro de mim. Tem algo em você que me prende a atenção, a sua
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ingenuidade, seus olhos, sua risada, você é a garota mais incrível que eu já conheci. Não é
como se você fosse a Megan que eu usei, me diverti e em seguida descartei ­ Pigarreei um
pouco desconfortável com o que eu proferia. ­ Eu gosto de você e eu quero que você seja
minha por mais errado que isso soe... Com você é diferente.

A Dakota mexe comigo de um jeito que me incomoda cruelmente. É uma tortura
pensar que o que eu estou nutrindo por ela vai além de gostar. Eu não a amo. Não, isso não.
Eu estou longe de ama­la. Não sei nem se eu sou capaz de sentir algo tão forte assim por ela,
mas ela é algo que eu não me imagino mais sem. O fato dela estar em outra Companhia me
deixa com uma sensação de vazio. Os dias em que ela ficou em Londres passaram devagar
demais. Eu me acostumei a controlar seus passos, a tê­la em minhas mãos. Eu não sei se isso é
sentimento de posse, se isso é paixão, se isso é só gostar. Mas como eu já disse pra ela uma
vez, eu não me vejo mais sem o nosso relacionamento turbulento. 

­ Você achou que eu nunca fosse agir assim – Ela murmurou sem me olhar. 

­ Na verdade eu achava sim que hora ou outra você ficaria saturada nosso
relacionamento meio turbulento. 

­ Nosso relacionamento? – Com a testa franzida e o semblante surpreso ela me
olhou. 

­ A partir do momento em que eu não me vejo sem você começo a considerar que
estamos em um relacionamento nas entrelinhas. 

­ Você não se vê sem mim? 

­ Não.

 As lembranças me corroem por dentro, eu estava prestes a gritar. Eu queria colocar
pra fora de alguma forma tudo o que eu estava sentindo. Meu peito doía. Eu nunca fui um cara
religioso, eu sou o tipo de pessoa que se lembra de Deus só em momentos de desespero. Tipo
agora. Eu oro em silencio na espera que ela saia viva disso.

­ Acompanhante da Senhorita Wayne? ­ A voz de uma mulher soou na sala da
recepção e imediatamente eu me levantei a olhando. Ela sorriu pra mim e se aproximou ­
Podemos conversar Senhor...

­ Bieber.

­ Senhor Bieber ­ Ela sorria ­ Me acompanhe, por favor.

Eu a acompanhei por outro corredor e assim que chegamos em uma porta branca ela a
abriu e eu entrei já logo me sentando numa das cadeiras. Seja lá qual é a noticia eu prefiro
estar sentado do que em pé.

­ O Senhor é o que da Senhorita Wayne? ­ A médica de olhos azuis me perguntou
assim que se sentou em sua cadeira de couro preta.

­ Namorado ­ Eu respondi sem pensar. Eu não era seu namorado. Eu era... Eu era
mais do que um amigo. Se é que nós éramos amigos. Eu nem dei tempo a ela de ser minha
amiga. 

­ Certo, namorado ­ Ela repetiu e suspirou ­ Senhor Bieber, a Dakota chegou ao
hospital num estado consideravelmente grave ­ Engoli a seco ­ Ela bateu a cabeça fortemente
no chão. Nós estamos esperando os resultados dos exames que fizemos. Ela fraturou a costela
e está com escoriações em várias partes do corpo. É um milagre que ela tenha sobrevivido ­
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e está com escoriações em várias partes do corpo. É um milagre que ela tenha sobrevivido ­
Um sorriso fraco surgiu em seu rosto e eu senti como se estivessem esmagando meu coração e
em seguida o dilacerando violentamente sem dó nem piedade ­ Ela teve uma parada
cardio respiratória e nós tivemos que usar o desfibrilador ­ Ela olhou suas anotações e em
seguida olhou pra mim ­ Ela tem família?

­ Tem ­ Respondi no automático ­ Ela vai ficar bem? ­ Senti um nó se formar na
minha garganta.

­ Nós acreditamos que sim! Nossa unica preocupação é com o fato dela ter batido a
cabeça. As escoriações já foram cuidadas e estão com curativos. Ela não consegue respirar
sozinha e por isso está na UTI. Nós não permitidos acompanhantes, mas há um horário de
visitas. 

­ Certo ­ Assenti levemente com a cabeça. Respirei fundo passando as mãos pelo
rosto, isso só pode ser um pesadelo.

­ Eu aconselho o Senhor a ir pra casa e descansar um pouco. Ela está sedada e não vai
acordar tão cedo. O horário de visita começa pela manhã ­ A médica se levantou e eu fiz o
mesmo segundos depois ­ Ela vai ficar bem Senhor Bieber, faremos o possível! ­ Recebi um
sorriso de conforto e um aperto de mão me passando segurança.

Eu não vou embora.

Notas finais
BURNING DESIRE 
Jeans azul, camisa branca. Era como James Dean, sem dúvidas! Quando você entrou na sala
sabe que fez meus olhos queimarem, você é tão jovem para morrer e é doentio como câncer.
Acho que somos como fogo e água, como o vento e o mar. Você queima e eu congelo, você
está para cima e eu para baixo, eu sou cega e você vê. Mas você combina mais comigo do
que minha camisa favorita e eu sei que esse amor é malvado e machuca. Dizem que sou nova
demais para te amar, você diz que sou burra demais para ver e eles me julgam como um
álbum de fotos dizendo que eu não sei o que eu quero, mas eu vou te amar até o fim dos
tempos, porque amar você pra sempre não é errado. Querido, você consegue ver através das
lágrimas? Às vezes o amor não é o suficiente quando o caminho se torna difícil e eu não sei o
porque, mas eu amo você mais do que aquelas vadias de antes. A sensação que eu tenho é de
que não da pra mudar a maré, eu estou presa a você. Eu quis pedir pra que você ficasse
quando me disse que tinha que partir para recomeçar a sua vida, você saiu no domingo e eu
fiquei à sua espera enquanto você corria atrás da sua grana. A última coisa que eu ouvi ao seu
respeito foi: "Ele foi pego". Eu sinto muito. Querido, eu só quero que você saiba que você é o
melhor de todos e mesmo você não estando aqui vou seguir em frente. Eu encontrei uma
melodia que me faz pensar em você de alguma forma e eu a toco repetidamente até cair no
sono, mas toda vez que eu fecho meus olhos é como um paraíso sombrio. Ninguém se
compara a você. 
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24. VINTE E TRÊS ­ Atlanta: De coração partido

Notas do Autor
Aloha leitores do meu Brasel! Depois de três semanas olhem só quem apareceu! Me
desculpem pelo extenso atraso é que eu viajei, depois meu computador queimou e em
seguida descobri que estou um pouco, mas só um pouco, fodida na faculdade e é época de
estágio, ou seja, tenho que correr atrás de nota pra ser aprovada pro estágio! Então eu já vou
avisando que enquanto eu não for aprovada vai ser complicado postar com mais frequência,
mas depois que eu já estiver dentro do hospital é só alegria amores! Eu vou conseguir postar
normalmente, toda semana, de uma a duas vezes. Então, por favor, sejam compreensivos!
Obrigada. 

O segundo aviso é que esse capítulo está tranquilo por conta da dona Rebecca, morram com a
fofura e doçura da única personagem capaz de fazer o Comandante dizer "eu te amo". Eu sei
que está tudo meio... Triste. Mas a Dakota ta num hospital, já até falaram pra mim "ai bia
faça o comandante foder a dakota no hospital". Acalmem suas periquitas queridas
HUHAUHAUAHAUHAUAHA. Nos próximos capítulos tudo começa se ajeitar! 

Eu estou sentindo falta das escalas desse povo, então em breve os vôos irão voltar assim
como o hot do século que vai acontecer. AGUARDEM PEOPLE! 

Eu espero que vocês gostem do capítulo e MUITO OBRIGADA pelos 1300+ fav! Caralho,
eu fico surtada com isso *­*. É tão importante saber que vocês gostam da história, eu nem sei
como agradecer porque sempre penso que um "obrigada" é pouco perto de tudo isso. 

ENFIM, comentem pra eu saber o que acharam desse capítulo *­*. Nas notas finais vou
deixar minhas redes sociais e o whatsapp pra quem quiser junto com o link da minha fic
Burning Desire! 

E ME DESCULPEM QUALQUER ERRO DE ESCRITA! 

Boa leitura passageiro!

"Não me diga "você é meu destruidor de corações", porque, garota, meu coração
está se partindo"
Justin Bieber

Comandante Bieber's P.O.V

Quatro dias. Há exatos quatro dias que eu não durmo direito e estou praticamente
sobrevivendo a base de café forte e completamente amargo pra manter meus olhos abertos. O
hospital onde Dakota permanece internada na UTI sem nenhuma chance aparente de acordar
se tornou o lugar que eu posso chamar de lar. Eu não me importo mais se minhas costas doem
pela cadeira de plástico extremamente desconfortável, muito menos se minha cabeça dói pela
falta de descanso e porque eu não venho me alimentando direito. Minha única preocupação é
a minha menininha. Eu tinha em mente aproveitar meus dias de folga da Companhia de outra
forma. Eu queria mostrar a Dakota o quarto onde tudo acontece e queria encoraja­la a transar
comigo ali. Eu queria que nós ficássemos juntos talvez como um casal de verdade, queria pelo
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menos uma vez ter a coragem de faze­la se sentir única pra mim, pelo menos enquanto eu
aguentasse pertencer apenas a ela. Mas tudo girou de ponta cabeça no exato momento em que
seu corpo se chocou contra o carro. Eu revivo a cena na minha mente inúmeras vezes e meu
coração se contorce pela culpa. 

A mãe dela chegou aqui no hospital algumas boas horas depois, seu desespero
chegava a doer em mim e ao me ver sentado na sala de espera ela avançou pra cima me
xingando e me acusando sem ao menos saber o que havia acontecido, mas o fato de eu estar
aqui significa muita coisa. Eu a expliquei o que havia acontecido, contei nas entrelinhas
apenas o necessário, somente a parte em que estávamos na calçada. Se ela soubesse o que
havia acontecido antes provavelmente cortaria meu pau fora. E eu não quero isso. Ela parecia
incrédula quando se tocou de que Dakota não era só minha colega de trabalho, pra ela parecia
algo surreal e um absurdo nós termos um contato mais íntimo, e o principal motivo de tudo
isso é o fato de eu ser quase vinte anos mais velho. Por várias vezes ela me questionou se eu
amava sua filha, se eu era honesto com ela, se eu estava disposto a fazê­la feliz como merece.
Eu me mantive calado e o meu silencio a fez soltar uma fraca risada debochada. Na sua
cabeça provavelmente eu era o homem da pior espécie. Mas eu prefiro me manter calado do
que dar certezas sobre coisas que eu ao menos sei.

Aproveitei o momento tenso que, aliás, já se instalava entre nós desde que ela chegou
aqui, e minha inquietação e tomei coragem de ir embora pra casa. O primeiro horário de
visitas havia chego ao fim há algum tempo, mas pra mim era algo indiferente já que a mãe
dela fica o tempo inteiro inteiro lá na UTI sem me deixar entrar. Eu não vejo a Dakota há três
dias e me sinto um merda por causa disso. Antes de seguir rumo ao elevador pedi que me
avisassem caso Dakota acordasse. Sob os olhos fulminantes da Sra. Wayne em mim eu segui
pro elevador respirando fundo. Em toda minha vida eu nunca me senti assim tão machucado,
impotente, culpado e preocupado. A Dakota consegue despertar sentimentos em mim que eu
jurava não sentir mais, nem mesmo pela Alyssa. Nesse momento eu penso que prefiro muito
mais uma briga pelo Payne do que vê­la com tubos e fios ligados ao seu corpo. Fechei meus
olhos me escorando na parede metálica do elevador e um bolo se formou na minha garganta
ao relembrar do acidente mais uma vez.

­ INFERNO! ­ Esbravejei esmurrando a parede assustando a senhora que estava ao
meu lado quieta desde quando havia entrado no quinto andar ­ Me desculpe ­ Murmurei antes
de sair no subsolo. 

 Assim que achei meu carro e me sentei em seu banco extremamente confortável eu
escorei a testa no volante e fechei os olhos. O problema em me sentir tão cretino agora é que
eu sei que quando tudo passar as coisas voltarão a sua rotina normal. E nas próximas vezes eu
só preciso agir com mais cautela. Só isso. Peguei meu celular do bolso da minha calça e a
bateria estava fraca, eu sorri ao ver a foto da Becca com um sorriso no meu plano de fundo e
decidi que seria uma hora maravilhosa pra ter minha filha comigo. Segui direto pra casa da
Alyssa animado com o fato de ver minha filha em alguns minutos, eu sentia saudades da
minha princesa e talvez nós pudéssemos comer pizza de queijo de noite se ela dormir comigo.

Parei o carro em frente a casa e bocejei ao caminhar até a porta, apertei a campainha
embora ainda tivesse minhas chaves e alguns minutos depois a porta abriu revelando minha
Becca numa roupa de bailarina e muito brilho na região dos olhos. Abri um sorriso me
lembrando de seu aniversário quando Dakota lhe fez uma maquiagem com brilho. 

­ PAPAI! ­ Ela disse com seus olhos castanhos numa coloração mais clara do que o
normal. Os olhos de Becca ficavam mais claros quando exalava felicidade. Diferente dos
meus que escurecem quando estou prestes a brincar. A peguei no colo a abraçando forte e
respirei fundo inalando o cheiro doce de morango de seu cabelo. A apertei contra meu corpo e
me senti como se estivesse protegido de todo o emaranhado de sentimento em mim. Becca é
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de longe a melhor coisa na minha vida.

­ Que saudade de você minha princesinha ­ Beijei a curvatura de seu pescoço e ela riu
se encolhendo por sentir cócegas. 

­ Eu também papai! Você veio me levar pra morar com você? ­ Ela encostou a cabeça
em meu ombro e eu senti um beijo molhado em meu pescoço ­ A mamãe está chata demais
papai, muito muito chata ­ Ela suspirou enquanto seus dedinhos brincavam com meu cabelo.

­ Olha só quem lembrou que tem uma filha! ­ Alyssa apareceu na porta com um
sorriso sínico e os braços cruzados ­ Cruzes Justin você está terrível.

­ Eu estou passando por momentos complicados Alyssa ­ Disse ríspido enquanto
entrava na casa.

­ Eu disse que a mamãe estava chata ­ Becca sussurrou em minha orelha como se
estivesse contando um segredo. Eu ri nasalado. Sete anos e é tão esperta que às vezes aparenta
ter mais.

­ Aconteceu algo grave? ­ Alyssa apareceu na sala e se sentou ao meu lado no sofá.

­ A Dakota está no hospital ­ Disse suspirando e afastei Becca de meu corpo, ela me
olhava confusa.

­ Achei que era algo grave ­ Alyssa desdenhou e eu quis que ela sentisse minhas mãos
estalando em seu corpo. Desgraçada.

­ A tia Dakota ta dodói papai? ­ Becca chamou minha atenção com sua voz doce e eu
a olhei assentindo com a cabeça ­ Eu quero ir ver ela ­ Suas mãozinhas pousaram em minhas
bochechas ­ Posso? ­ Ela franziu a testa.

­ Claro! ­ Sorrio ­ A gente pode comprar algum presente pra ela. O que acha?

­ Me poupe disso Justin. Rebecca você não vai ver a namorada do seu pai.

­ Ela não é minha namorada Alyssa ­ A olhei e ela franziu a testa dando uma risada
debochada.

­ E ela é o que então querido? Irmãzinha da Becca? Você está fazendo caridade por ai
adotando vagabundas? 

Eu a olhei em silencio e travei meu maxilar sentindo minhas mãos formigarem. Eu
estava prestes a fazê­la sentir tudo o que ela queria no dia em que eu sai de casa. Alyssa não
costumava agir assim e eu sabia que ela estava magoada, uma garota de dezoito anos me tirou
dela e também teve todas as coisas que eu fazia, e ainda faço. O problema é que ela nunca me
testou assim. 

­ Não fala assim da Dakota ­ Disse de um modo rude voltando a olhar minha filha que
observava a nós quieta ­ O que você quer dar pra Dakota de presente?

­ Esquece Justin você não vai levar a minha filha pra ver essa vabagunda.

­ O que é vagabunda? ­ Becca questionou pensativa.

­ A Dakota amiga do papai quem levou ele embora de casa filha. Por isso ela é
vagabunda.
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Meu sangue ferveu e eu senti tudo parar de girar no mesmo segundo, ela havia
conseguido com que eu chegasse ao meu limite. 

­ Alyssa nós podemos conversar lá em cima um segundo?

­ Claro! ­ Ela sorriu pra mim ­ Becca, vá brincar lá no quintal.

­ Papai, hoje você vai me levar pra sua casa?

­ Vou meu amor ­ Sorri lhe dando um beijo na testa ­ Agora vá brincar que eu te
chamo quando estiver indo embora.

Becca assentiu com a cabeça esboçando um sorriso lindo e saiu de meu colo indo pra
fora da sala, eu a acompanhei com meus olhos e Alyssa chamou minha atenção ao se levantar
do sofá e ir em direção as escadas. Assim que entramos no quarto eu fechei a porta respirando
fundo tentando me manter calmo e racional.

­ Que merda você está tentando fazer? Enchendo a cabeça da Rebecca com essas
coisas a respeito da Dakota ­ Disse me aproximando de Alyssa. Ela estava em pé com os
braços cruzados.

­ Você quer que eu goste do fato da minha filha adorar a vadia da Dakota? Você
enfiou essa vagabunda dentro de casa, deve ter comido dela debaixo do nosso teto e ainda me
pergunta que merda eu estou tentando fazer? ­ Ela riu debochada negando levemente com a
cabeça ­ Você é hilário.

Meus olhos estavam em brasa e minhas narinas dilatadas pela minha respiração
pesada, eu fechei meu punho tentando me conter. Ouvi­la falar dessa forma a respeito da
Dakota me deixava mais irritado do que eu já estava. Por fora ela via um homem de maxilar
travado com a expressão séria, mas por dentro eu já estava torturando­a e me deliciando com a
cena. Eu dei mais um passo a frente deixando nossos rostos bem próximos, seus olhos azuis
estavam presos em mim e me desafiando de alguma forma. Alyssa já não aparentava mais a
esposa doce que eu tinha.

­ Eu não quero que você fale assim da Dakota, Alyssa. Não a chame de vadia nem de
vagabunda ­ Disse entre os dentes e ela riu nasalado esboçando um pequeno sorriso ­ Eu fodi
ela sim debaixo do teto que costumava ser nosso. Quase fodi ela no quarto de hóspedes, mas a
piscina de bolinhas do aniversário da Becca teria história pra contar se soubesse falar ­ Abri
um sorriso sínico e seus olhos brilharam ao se inundarem em lágrimas. Nós ficamos nos
encarando em silencio quando eu senti meu rosto arder pelo forte tapa que ela havia desferido
em mim. Alyssa havia encostado a porra dos dedos em mim da forma mais dolorosa
possível. 

­ Você é um cretino Justin, durante anos eu acreditei em você e no seu jeito doce
comigo, mas era tudo fingimento não é mesmo? ­ Sua voz já estava embargada pelo choro e
as lágrimas corriam livremente pela sua bochecha corada. Minha bochecha latejava e eu
umedeci meus lábios antes de pega­la pelos braços e empurra­la até a parede ao lado da cama,
ela estalou os olhos e soluçou. Pressionei meus dedos em sua pele branca e percorri meus
olhos por toda sua feição assustada. Ah se ela soubesse o quão bem eu me sinto ao vê­la assim
tão vulnerável depois de retirar o lacre de segurança da minha granada.

­ Engole a porra do seu choro Alyssa, porque minha paciência com você já era. Eu até
estava sentindo pena de você até levar um tapa ­ Ri incrédulo ­ Me responda querida, você
perdeu a noção do perigo? Porque você não me conhece Alyssa ­ Pressionei meus dedos mais
ainda ouvindo um gemido em reprovação, ela fechou os olhos me deixando mais irritado ­
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Abre os olhos porra, porque eu estou bem na sua frente e odeio que fechem os olhos pra mim
­ Disse de um modo rude e a chacoalhei. Ela começou a chorar mais e eu revirei meus olhos
entediado, até num momento como esse eu me lembrava de Dakota. Antes de decidir ser toda
valente ela agia assim. Bem desse jeitinho.

­ Me solta Justin ­ Ela pediu num murmúrio e abriu seus olhos. Seus cílios espaçados
pelas lágrimas e seus olhos num azul brilhante, eu sentia sua respiração quente batendo contra
minha pele por conta de sua boca entreaberta. 

­ Eu não quero mais você falando merda da Dakota pra Rebecca ou pra qualquer
pessoa que seja ­ Disse pausadamente como se falasse com uma criança.

­ Ela é uma vagabunda e eu falo pra quem quiser ouvir! ­ Alyssa disse entre os dentes,
sua voz baixa exalava raiva ­ Eu quero que você se foda com ela Justin, espero que essa
menina faça você sofrer o dobro do que eu estou sofrendo desde o dia em que você saiu pela
porta de casa ­ Ela fungou ­ Eu odeio tanto você e me odeio mais ainda por não ter percebido
as coisas bem debaixo do meu nariz, você pelo menos encenou ser um bom marido e eu
agradeceria se continuasse encenando ser um bom pai pra nossa filha.

As palavras dela me atingiram em cheio e meu corpo se acendeu em pura raiva. Eu
estava entrando em chamas. Dedilhei meus dedos com força em seu braço sem desviar meus
olhos dos seus. Eu posso dizer com todas as palavras que eu odeio essa mulher e afirmo que o
que eu sentia por ela como homem e marido não existe mais. Eu não sinto pena, não sinto
compaixão, não sinto dó. Eu quero que a Alyssa vá pro inferno pra que eu possa me encontrar
com ela mais tarde. 

­ O que foi querido? O gato comeu sua língua? Ouvir a verdade dói não é mesmo? ­
Sua voz soou em minha cabeça como um eco numa caverna e o ápice da minha aversão à ela
foi seu sorriso debochado. Toda a minha raiva refletiu em minhas mãos e eu soquei a parede
ao lado de sua cabeça sentindo meus dedos latejarem ­ Não tem coragem de bater em mim?
Anda Justin, bate em mim! 

­ CALA A BOCA PORRA! ­ Esbravejei me afastando. Passei as mãos em meu rosto
sentindo que eu surtaria a qualquer segundo, desgrenhei meus cabelos com meus dedos e meu
coração bombeava meu sangue rápido demais, minha respiração estava pesada e a frustração
tomando conta de mim não me deixava socar a cara da Alyssa como eu pretendia ­ Eu vou
embora e vou levar a Rebecca comigo ­ Disse sem olhá­la e sai do quarto fechando a porta
com força atrás de mim. Andando pelo corredor com pressa eu sentia meu nariz arder, o bolo
em minha garganta voltou e meus olhos ficaram embaçados pelo choro que eu teimava em
segurar há dias. Enxuguei as lágrimas com brutalidade e desci as escadas já gritando pela
Becca. Eu queria sair dali o mais rápido possível. Ela apareceu no corredor sorrindo, mas ele
murchou assim que me viu.

­ Ta chorando papai? ­ Sua voz doce me causou uma calmaria instantânea e eu a
peguei em meu colo a abraçando ­ Eu amo você papai, não chora não ­ Seus dedinhos
brincavam com meu cabelo e ganhei um beijo na bochecha que me fez sorrir.

­ Eu também amo você minha princesa ­ Disse encostando nossas testas ­ Papai ama
muito você, muito mesmo. 

­ Eu sei ­ Becca acariciou minha bochecha ­ A gente pode comer pizza de queijo?

­ Pode! ­ Ri nasalado.

Subi com Becca pra que ela pegasse sua mochila rosa e a porta do quarto de Alyssa
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estava fechada como eu havia deixado. Escorado no batente observando minha filha pegando
suas coisas olhei pra trás ao ver a porta se abrir, minha ex mulher apontou no corredor e
lentamente veio se aproximando de mim, me desencostei do batente e ao ficarmos frente a
frente ela abriu a palma da mão com a sua aliança.

­ Eu queria guardar na esperança de que você voltasse pra casa, mas isso não vai
acontecer ­ Ela riu nasalado ­ Então pode levar com você. Essa semana eu já vou entrar com o
processo de divórcio ­ Assenti calado e peguei a aliança de sua mão guardando no bolso de
minha calça.

­ Pronto papai! ­ Olhei pra baixo ao ouvir Becca e ela nos olhava com um sorriso no
rosto ­ Mamãe você vai ficar bem sem eu aqui né? Eu prometo que volto.

­ Eu sei que volta ­ Alyssa disse sorrindo e afagou os os fios soltos de Rebecca.

­ Então vamos logo papai ­ Ela pegou em minha mão e foi me puxando. Eu olhei
Alyssa e esbocei um sorriso sem mostrar os dentes recebendo o dedo do meio com um sorriso
sínico em troca. 

­ Tão amável essa minha ex mulher ­ Debochei antes de descer as escadas sendo
guiado pela minha filha.

Antes de seguirmos pro hospital passei no flet e enquanto Becca assistia desenho no
meu quarto tomei um banho relativamente demorado. Eu estava cansado e com cheiro de
hospital impregnado em mim. Assim que me troquei e saímos de casa passamos numa
floricultura e Becca escolheu um urso de pelúcia e rosas vermelhas. Olhei em meu celular já
dentro do carro e não vi nem uma chamada perdida, meu estômago revirou ao pensar no que
aconteceria se Dakota nunca mais acordasse. Balancei a cabeça fechando os olhos com força e
os abrindo em seguida a fim de espantar esses pensamentos desagradáveis. Nós subimos até o
andar de Dakota, Rebecca segurava minha mão com firmeza enquanto com o braço livre
segurava o urso de laço vermelho no pescoço. A porta do elevador se abriu e assim que
entramos na sala de espera meu corpo gelou ao ver Marcel e Kennel sentados ao lado da Sra.
Wayne. Eu serei linchado. 

­ Olha só quem chegou ­ Ouvi Marcel dizer ao olhar pra mim. Seus olhos azuis
estavam em chamas.

­ Tudo bem Marcel? ­ Perguntei esboçando um sorriso forçado e o segui com os olhos
quando ele se levantou e se colocou a minha frente.

­ Não está tudo bem, porque a minha melhor amiga está numa cama de hospital por
sua causa ­ Ele disse entre os dentes e me empurrou pelo peito me fazendo cambalear pra trás
consequentemente soltando a mão de Becca.

­ Papai... ­ Ela disse baixo e se colocou perto de mim segurando minha mão, eu a olhei
e seus olhinhos castanhos estavam pregados em mim, sua testa franzida.

­ Vou te poupar porque sua filha está aqui e ela não precisa ver o pai imbecil levar
uma coça ­ Marcel disse ríspido antes de se agachar e sorrir pra Becca que o olhava
desconfiada ­ Tudo bem meu amorzinho? Que linda sua roupa de bailarina ­ Ele dizia
passando a mão no tutu cor de rosa ­ Quem te deu?

­ Minha mamãe ­ Becca respondeu num fio de voz.

­ E esse urso lindo?

­ É pra tia Dakota ­ Becca disse mais tranquila e eu sorri soltando de sua mão
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­ É pra tia Dakota ­ Becca disse mais tranquila e eu sorri soltando de sua mão
deixando­a conversando com Marcel. Me juntei ao Kennel e me sentei ao seu lado esquerdo
bem longe da mãe da Dakota. Seus olhos em mim me mostravam que em sua cabeça ela já
havia me matado mil vezes e olha que ela nem sabe de toda a verdade.

­ Como vai Kennel? ­ Perguntei depois de um segundo de silencio. As rosas
vermelhas em meu colo chamaram sua atenção, ele pegou o pequeno buquê e riu nasalado.

­ Você vai dar flores a ela? ­ Ele me olhou com a testa franzida.

­ A Rebecca quem vai dar ­ Respondi.

­ O que você sente pela Dak? ­ Eu me sinto cansado de ouvir essa pergunta. Suspirei
me encostando na cadeira e escorreguei a bunda um pouco pra frente tentando ficar
confortável. Umedeci meus lábios e olhando pra um ponto fixo no chão impecavelmente
branco neguei lentamente com a cabeça.

­ Eu não sei ­ Murmurei.

­ Não sabe? Cara você tem que saber! Eu posso te dizer uma coisa? ­ O olhei e assenti
com a cabeça ­ Eu tenho certeza que a Dakota ama você ­ Franzi a testa sentindo meu corpo
formigar com a revelação.

­ Amar alguém é algo muito forte você não acha? 

­ Amar alguém é um sentimento bonito, Bieber. É algo forte sim, mas as únicas
pessoas capazes de amar alguém são aquelas que conseguem enxergar além do lado externo.
A Dakota te enxerga por dentro. Enxerga tua alma. Ela... Eu particularmente acho ela uma
imbecil por não se afastar de você já que você é um babaca, mas se ela ainda está aqui é por
você, porque ela acredita que um dia você possa amá­la também. E me desculpa a
honestidade, mas embora eu não saiba um resquício do que se passa dentro de você acho que
você sente algo por ela. Eu não digo que é amor, mas você sente algo.

­ A Dakota é incrível ­ Digo com o olhar vago ­ Mas eu não me sinto capaz de amar
alguém como ela ­ Coço o nariz ­ Eu reconheço que não mereço um pingo do que ela sente
por mim. Eu não quero que ela me ame, porque se ela chegar ao ponto de dizer isso pra mim
eu vou ficar sem resposta. 

­ Você é idiota Justin ­ Kennel diz rindo incrédulo.

­ Eu sei, obrigado ­ Abri um sorriso sem mostrar os dentes e segui Becca com os olhos
enquanto ela se aproximava de mim e Marcel se sentava ao lado de Kennel.

­ Quando a gente vai ver a tia Dakota? ­ Ela se enfiou entre minhas pernas e escorou
em meu peito, eu passei meus braços em volta de seu corpo e beijei o topo de sua cabeça.
Olhei o relógio posto na parede e vi que faltava dez minutos pro último horário de visita
começar. Eu só torcia pra que a mãe dela me deixasse entrar com a Becca. 

­ Se a mãe da Dakota não me deixar entrar você leva a Becca, por favor? ­ Pedi ao
Kennel e ele me olhou assentindo com um sorriso acariciando a bochecha rosada de Becca em
seguida.

Os dez minutos que antecederam ao horário de visitas passou voando, Rebecca estava
impaciente no meio de minhas pernas. A primeira a ir ver a Dakota foi sua mãe. Eu olhava o
ponteiro do relógio se arrastar enquanto minha expectativa de ver minha menininha tomava
conta de meu corpo. Vinte minutos haviam se passado quando ela apontou no corredor em
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direção a recepção, os olhos inundados em lágrimas, mordi meu lábio inferior e abaixei a
cabeça encostando meu rosto na cabeça de Becca. Isso não acaba nunca, por Deus. 

­ Vamos ver a tia Dakota, Becca? ­ Marcel disse se levantando e de imediato ela se
soltou de mim com um sorriso imenso no rosto.

­ Vamos papai? ­ Ela me olhou animada.

­ Seu papai não vai poder ir ver a tia Dakota, princesa ­ Marcel disse me olhando sério
­ Mas você pode deixar os presentes pra ela!

­ Ah... Tudo bem ­ Becca deu de ombros e eu entreguei a ela o pequeno buquê de
rosas vermelhas. Lhe acenei um tchau ao ver ela se afastando e curvei meu corpo pra frente
escondendo o rosto em minhas mãos. Eu vou pirar se não puder vê­la nunca mais. 

­ Ela ainda está desacordada e sem previsão pra acordar e sair daqui ­ A voz de sua
mãe ecoou e mesmo com o corpo curvado pra frente eu virei a cabeça para olhá­la ­ Eu não
sei o que diabos você fez pra minha filha, mas eu espero que você morra de tanto
arrependimento ­ Eu sentia rancor em sua voz e ela fungou olhando pra suas mãos.
Acompanhei seu gesto e notei em seus dedos a correntinha dourada que Dakota estava usando
em seu pescoço no último dia em que nos vimos ­ Ore pra minha filha sair viva disso Senhor
Bieber.

­ Ela vai sair viva, Dakota é uma menina forte ­ Murmurei.

­ Eu não quero que você a veja mais, principalmente quando ela sair daqui. O médico
me alertou de alguns hematomas no corpo dela, hematomas de algum tempo. Eu não quero
saber como e de onde surgiram as marcas, mas se você for o responsável por cada uma delas
eu juro que mato você ­ Meu estômago revirou mais uma vez naquele dia e eu me levantei
impaciente tentando fugir do rumo que a conversa estava levando. 

­ Eu preciso vê­la, você não entende a minha angústia Senhora Wayne ­ Disse em pé e
a olhei com a testa franzida ­ Me deixa vê­la, por favor.

­ Você quer vê­la pra que? Você quem colocou ela ali naquela cama horrorosa de
hospital com tubos e fios ligados ao corpo ­ Sua voz voltou a se embargar pelo choro ­ Você
não tem o direito de querer vê­la ­ Ela negou lentamente com a cabeça ­ Não tem ­ Repetiu
num sussurro. 

­ Você não acha que eu me sinto culpado? Eu me martirizo todos os dias por causa
disso que aconteceu! Mas eu não consegui evitar. Ela chorava muito e estava nervosa ­
Involuntariamente comecei a chorar pelo meu desespero em reviver a cena de novo ­ Ela dizia
que me odiava e que eu nunca vou amar ela. 

­ E você nunca vai ­ Ela reforçou me olhando ­ Se afaste da Dakota, por favor. Pelo
bem dela.

­ Não ­ Neguei com a cabeça ­ Eu não vou me afastar, porque apesar de tudo eu não
me vejo sem ela.

Ela se levantou ficando à minha frente e abriu a palma da mão me mostrando a
correntinha dourada.

­ Isso é o mais próximo que você vai chegar da minha filha ­ Pairei minha mão com a
palma virada pra cima e ela me entregou ­ O máximo.

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Peguei a corrente por entre meus dedos e passei o polegar pelo pingente dourado de
coração. Eu sentia como se o coração dela estivesse de fato em minhas mãos, como se eu
estivesse sendo obrigado a cuidar dele tão bem como se fosse meu. Eu só não sei se seria
capaz.

Notas finais
INSTAGRAM: @namelessbiia 
TWITTER: @namelessbiia 
SNAP: bmesquiita 
WHATSAPP: (19) 995808239, Bibis. Tem o grupo da fanfic então quem quiser me da um
salve! 
BURNING DESIRE: http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction­justin­bieber­
burning­desire­2875682

25. VINTE E QUATRO ­ Atlanta: Eu não sei lidar

Notas do Autor
Olá leitores lindos e maravilhosos! Eu tentei postar o mais rápido que consegui, mas como
disse minha vida está um caos por conta das preparações com o estágio, ave :( 

Eu não tenho muito o que dizer aqui, só avisar que vocês vão odiar a mamãe da Dak até a
morte desse capítulo a diante e alertar que o começo do capítulo até os *** é um flashback.
Esse não é meu capítulo preferido, eu particularmente não gostei muito, MAS em breve,
MUITO EM BREVE, a putaria volta pra Comandante Bieber. 

Me perdoem se tiver algum erro de escrita ok? Obrigada. 

E... AH! Se tiver alguém aqui que lê Burning Desire eu vou postar ela em breve, é que o pc
ainda ta no conserto e o cap todo ta lá :( eu não desisti dela não ok antes que achem isso
ahahaha. 

E obrigada pelos quase 1500 fav e pelos comentários do capítulo anterior *­* 

Nas notas finais eu vou deixar como sempre o link das minhas redes sociais, número do wpp,
link pra Burning Desire e agora link pra WAVES! 

Boa leitura queridos passageiros!

"Você tinha um monte de sonhos que se transformaram em visões. O fato de você
ter visto o mundo afetou todas as suas decisões, mas não foi culpa sua. Não estava em
suas intenções"
Lil Wayne

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Comandante Bieber's P.O.V

10 anos antes...

­ Então querido você namora? ­ Margareth me perguntou e em seguida sem tirar seus
olhos azuis de mim deu um gole em seu vinho deixando sua taça marcada pelo seu batom
vermelho. Eu estava fascinado pelo seu jeito maduro e sua conta bancária, afinal me trazer no
restaurante mais foda de Atlanta significava muito. Mesmo sentada à minha frente tudo o que
minha mente projetava era ela em pé me esperando em frente ao restaurante com um vestido
vermelho extremamente justo. Trinta e cinco anos e era muito mais gostosa do que muita
garota que eu namorei por ai. Eu me sentia intimidado com a sua presença, como se eu fosse
uma gota no seu imenso oceano. Ela era demais pra mim, cada centímetro de seu corpo
merecia ser tocado da forma mais esplendida possível e eu não acreditava que seria capaz dar
isso a ela.

­ Eu já namorei algumas garotas ­ Disse tomando um gole do meu vinho. Odiava essas
paradas de vinho, cerveja era sempre melhor e mais saborosa, mas minha garganta estava seca
e como ela quem estava bancando tudo preferi que ela escolhesse ­ Mas eu gosto mais de
mulheres maduras sabe... Assim como você ­ Isso foi um flerte idiota, mas eu sorri ao vê­la rir
de um jeito fraco.

­ O que você quer dizer com isso garoto? ­ Ela perguntou com um sorriso no rosto e
curvou o corpo pra frente deixando seus peitos a mostra no decote, meu pau pulsou na minha
calça e eu semicerrei levemente meus olhos ao sorrir largo.

­ Quero dizer que você é uma mulher aparentemente experiente e totalmente madura.
É segura de si e sempre sabe o que fazer e como fazer. Pelo menos é o que eu vejo durante
nossos voos juntos.

­ Eu tenho tanto a te ensinar querido ­ Margareth roçou a taça na boca antes de virar
um gole. Até o jeito como ela bebia me deixava excitado ­ E eu acho bom que você aprenda
tudo exatamente como eu te ensinar. Seja um bom garoto e você terá tudo o que quiser
comigo.

­ Tudo? ­ Perguntei me ajeitando na cadeira e apoiando meus cotovelos na mesa. Eu
estava ficando cada segundo mais interessado.

­ Tu­do ­ Ela disse pausadamente colocando a taça já quase vazia na mesa ­
Comporte­se e você terá tudo o que quiser.

Eu iria até o inferno se ela quisesse desde que eu fosse beneficiado.

­ JUSTIN, QUERIDO, VENHA ATÉ AQUI! ­ Ouvi Margareth me chamar enquanto
eu estava em sua sala olhando seus vários quadros pendurados à parede. Olhei pra trás vendo
o corredor vazio e uma única luz acesa que eu julguei por ser onde ela estava. Mordi meu
lábio com expectativa e com um sorriso segui em direção à ela. Depois que saímos do
restaurante nós viemos pra sua casa e eu só conseguia pensar em tudo o que eu poderia ter
com o dinheiro que essa mulher tem. Caralho, ela foi tipo um anjo que caiu do céu pra mim.
Uma mulher mais velha do que eu querendo foder comigo, dizendo que tem coisas a me
ensinar. 

­ Uow ­ Foi tudo o que eu consegui sussurrar ao vê­la parada ao lado de uma cama
usando uma lingerie preta com cinta liga, em suas mãos ela segurava algo que me parecia
como um chicote. As tiras de couro lambiam a palma de sua mão com calma de um jeito bem
excitante. Margareth era definitivamente a mulher mais gostosa que eu pude presenciar nesses
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meus vinte e cinco anos de existência. Ela me olhava como se eu fosse um pedaço de carne
suculento, mas mesmo assim eu só pensava onde diabos ela queria chegar com esse negócio
na mão. Engoli a seco dando mais um passo entrando finalmente no quarto.

­ Feche a porta e tire sua roupa ficando apenas de calça jeans ­ Sua voz saiu
sensualmente fazendo meu pau pulsar mais uma vez, olhei pra trás e me aproximei da porta a
fechando, em seguida me virei de frente pra ela de novo e permaneci parado sem saber direito
o que fazer. Nunca mandaram em mim dessa forma ­ Anda querido, tire a roupa e fique
apenas de calça jeans ­ Ela repetiu andando até mim lentamente, as tiras do chicote ainda
lambiam a palma de sua mão com leveza. Um pouco desajeitado por conta da minha
ansiedade eu fiz o que ela pediu ficando apenas de calça jeans. Margareth sorriu segurando
seu lábio inferior com os dentes e deu uma volta em torno de mim enquanto as tiras de couro
lambiam meus ombros e costas me causando arrepios. Meu corpo enrijeceu e eu travei meu
maxilar esperando pela primeira chicotada. Essa mulher ta afim de foder comigo, afim de
literalmente me foder. Eu tenho certeza. E se for isso eu já vou sair logo, tudo bem perder
algumas regalias. Eu sabia que ela era gostosa demais pra ser verdade ­ Não fique
tenso Comandante, quem vai usar isso aqui é você ­ Ela sussurrou em meu ouvido antes de se
colocar à minha frente mais uma vez. Eu franzi a testa um pouco confuso ao vê­la entregar o
chicote pra mim, eu peguei um pouco hesitante e analisei o objeto preto em minhas mãos ­ Me
bata Justin.

­ Como é? ­ Perguntei incrédulo fazendo careta involuntariamente ­ Bater em você
com isso aqui? ­ Mostrei o chicote sentindo minha mão pinicar pelas tiras roçando em minha
pele. Ela assentiu com a cabeça enquanto um sorriso extremamente malicioso curvava sua
boca ainda preenchida pelo batom. Olhei o chicote em minha mão dedilhando meus dedos em
seu cabo. Margareth queria que eu a batesse com um chicote, ela queria que eu a fizesse sentir
dor. Isso é excitante, mas ao mesmo tempo doentio. Eu sou o tipo de cara que da um tapinha
aqui e outro ali na hora do sexo, mas nada proposital a fim de realmente querer que a garota
sinta dor. Acho que todo cara quando transa da um tapa de leve na bunda, na coxa, isso faz
parte do tesão. Mas isso que a Margareth está me pedindo é algo que eu nunca fiz e que achei
que nunca faria.

­ Sadomasoquismo Justin, já ouviu falar? ­ Ela perguntou subindo na cama e em
seguida ficando de joelhos de frente pra mim. Eu assenti com a cabeça e involuntariamente
dei alguns passos pra frente me aproximando mais da cama ­ E masoquismo?

­ Não é tudo a mesma coisa? ­ Franzi a testa ­ Sabe sentir dor e sei lá o que com prazer
junto. Você curte essas coisas Margareth? ­ Contive o deboche em minha voz, porque a
conversa estava tomando um rumo engraçado. Quem diria que a chefe de cabine da
Companhia curte levar uns tapas servidos no corpo, na cara, e sabe Deus onde mais.

­ Sadomasoquista é quem sente prazer em proporcionar dor e masoquista é quem sente
prazer ao sentir a dor proporcionada ­ Ela me explicou tão lentamente que eu acabei
compreendendo o que ela queria comigo.

­ É isso o que você quer me ensinar? Me ensinar a fazer os outros sentirem dor? 

­ Eu quero te ensinar a ser um homem intimidador. Você é tão bonito, tem um sorriso
tão jovial e é sempre tão divertido, mas eu quero te ensinar a ser um homem frio, calculista,
sem dó e sem piedade. Eu quero fazer de você o tipo de cara que as mulheres sintam receio,
mas que mesmo assim queiram a chance de serem tocadas por você.

­ Por que tudo isso? ­ Franzi a testa soltando o chicote e deixando em cima da cama ­
Isso é loucura Margareth. Eu realmente estou doido pra foder você, mas isso de te bater com o
chicote e sei lá o que eu não estou a fim não ­ Neguei com a cabeça. 
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­ Desde o momento em que eu te vi na Companhia eu sabia que deveria te ensinar as
doze regras que podem levar uma pessoa ao extremo da dor e do prazer. Eu preciso de você
me dominando por inteira. Eu quero que você me bata, me morda, me faça sentir dor, Justin.
Eu quero que você me foda com força.

Semicerrei os olhos mordendo meu lábio inferior. É estranho você ouvir uma mulher
te pedir esse tipo de coisa, principalmente porque as mulheres com quem transei eram todas
cheias de não me rele e não me toque. Isso aqui é novidade pra mim. 

­ Doze regras. Que regras são essas? ­ Me mostrei um pouco interessado fazendo ela
sorrir.

­ Isso não importa agora, querido, o que importa agora é você aceitar a minha
proposta.

­ De te bater?

­ Oito mil dólares pra eu ser sua do jeito que você quiser, como você quiser, onde
você quiser, sempre que você quiser. Pra fazer o que você quiser. 

­ Espera! ­ Eu disse meio atordoado e me sentei na cama ­ Você quer me pagar oito
mil dólares pra que eu faça você de gato e sapato? ­ Franzi a testa totalmente surpreso. Oito
mil dólares pra foder a Margareth com força e deixar ela sentir dor. Eu com certeza posso
aprender isso. Ela assentiu com a cabeça e eu peguei o chicote na mão me levantando ­ Eu
começo por onde?

***

­ Comandante! ­ Despertei do meu devaneio e pisquei algumas vezes até olhar Faith
parada a minha frente. Me ajeitei na cadeira e ela sorriu pra mim ­ O avião já está esperando
por nós. Vamos? 

­ Claro ­ Murmurei desanimado e me levantei pegando meu cap que estava na cadeira
ao lado, coloquei na cabeça e segui pra fora da sala juntamente com o resto da tripulação. 

Minhas pequenas férias haviam acabado antes do que eu esperava, nós estávamos
voltando de uma escala de 48h do Brasil pra Atlanta. E nesse meio tempo quase duas semanas
haviam se passado desde o acidente e eu estava sem notícias de Dakota. Eu sabia que ela
ainda estava internada e desacordada, mas só isso. No meu celular não havia ligações do
hospital e o fato de não poder ir até lá checar de verdade se tudo estava bem me deixava
agoniado. Não sei se houve uma melhora ou uma piora, a mãe dela é uma desgraçada que não
me deixa saber de absolutamente nada. Se eu tivesse essa mulher como sogra com certeza o
corpo dela já estaria partido em mil e um pedaços dentro de uma mala boiando num rio
qualquer. Ela não parecia estar mentindo quando disse que a única coisa que me deixaria mais
próximo de Dakota era a correntinha dourada que, aliás, eu levava comigo pra todo lugar.

Margareth andava logo a minha frente puxando sua mala roxa enquanto conversava
com Marcel, ela ria de algo que ele falava e mais flashes da nossa primeira noite. Era
engraçado pensar que se não fosse por ela talvez eu seria um cara mais sensato. Eu seria
casado com a Alyssa, não a trairia, não sentiria esse desejo louco por dominar e fazer com que
mulheres sejam submissas a mim. E se eu fosse um cara sensato a Dakota não estaria assim.
Porra eu fico me remoendo pela culpa e me sentindo um merda. E o que o Kennel me disse no
hospital ainda fica ecoando na minha cabeça, sobre ela me amar e eu sentir algo. É claro que
eu sinto algo, se eu não sentisse ela teria sido só mais uma com quem eu fodi. Eu sinto, mas o
que eu sinto é pouco. Muito pouco. Tão pouco que se um dia ela falasse pra mim que me ama
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eu seria capaz de apenas agradecer. 

Assim que entramos no avião senti um puxão no meu braço, olhei pra trás e vi
Margareth me fitando com um sorriso fraco.

­ Assim que pousarmos em Atlanta quero que vá comigo pra minha casa.

­ Tudo bem ­ Concordei soltando meu braço de sua mão ­ Tenha um bom voo,
Margareth ­ Disse entrando na cabine e me sentei no meu lugar de sempre bufando de
impaciência. Porque é assim que eu venho me sentindo esses dias, impaciente e inquieto. 

­ Como a Dak está? ­ Payne me perguntou e eu o olhei coçando minha testa franzida.

­ Ela vai ficar bem. Eu espero.

­ Todos nós esperamos que ela fique ­ Ele sorriu sem mostrar os dentes me fazendo
concordar ­ Eu não sei se eu deveria, mas... Fim de semana eu e a Camilla faremos uma festa
pequena pra renovar nossos votos já que nós reatamos ­ Um sorriso largo agora tomou conta
de seu rosto e eu me senti feliz por ele. Apesar de toda a merda que aconteceu envolvendo a
Dakota o Payne sempre foi um cara com quem eu podia contar. Nós sempre nos demos bem ­
E seria legal se você fosse e levasse a Becca. 

­ Não é engraçado? ­ Disse me escorando no encosto do meu banco ­ A gente brigou
por causa da Dakota e hoje você está aqui me convidando pra renovação dos seus votos com a
Camilla. Valeu a pena seus cortes na boca por causa de uma menina? ­ Ri nasalado exalando
um pouco de deboche e ele riu fraco.

­ Me diz você se valeu a pena. Você é o único que pode falar se valeu a pena brigar
comigo, com Deus e o mundo por causa dela. Assume logo que você gosta dela Bieber.

­ Você quer que eu diga que eu a amo, que irei pedir a mão dela em casamento, depois
nós teremos filhos e seremos felizes para sempre com um cachorro chamado Marley?

­ É o que as pessoas esperam ouvir.

­ Eu estou com saudade de foder a Dakota, isso que eu estou.

­ Você é foda Bieber ­ Payne deu risada me fazendo rir alto pela primeira vez em
alguns dias. Mas eu não menti, eu realmente estava com saudades de foder a Dakota, nem me
lembro a última vez. Porra.

Eu não tive tempo de tentar me esquivar de Margareth se tivesse mudado de ideia em
relação a ir pra casa dela, porque ela me cercou de um jeito que eu não conseguiria escapar
mesmo se quisesse. Durante o caminho nós ficamos em silencio, nem o rádio estava ligado.
Eu não sei o que diabos ela quer comigo na casa dela, eu só sei que dependendo do rumo que
as coisas tomarem eu não respondo por mim e por meus atos. Essa mulher não consegue ficar
sozinha comigo sem se insinuar ou deixar claro que quer foder comigo. E em minha legítima
defesa eu sou homem e ela quem me tornou o que eu sou hoje. 

Dakota Wayne's P.O.V

­ Oi meu amor! ­ Mamãe disse entrando no quarto que eu havia sido colocada ontem
depois de sair da UTI já que eu conseguia respirar sozinha e me sentia melhor desde quando
havia acordado há poucos dias atrás. Minha cabeça ainda dói e meus ferimentos estão
custando a cicatrizar e minhas costelas parecem como facas cada vez que eu me movo. É uma
merda estar aqui nesse estado e pior do que isso é me lembrar perfeitamente de como tudo
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aconteceu, do porque de eu estar aqui.

­ Olá mãe ­ Disse a olhando e abri um sorriso.

­ Como se sente hoje? ­ Sua mão acariciou meu cabelo e eu fechei os olhos ao ganhar
um beijo na testa ­ Sua carinha hoje está melhor. 

­ Eu me sinto um pouco mais disposta que os outros dias, mas só um pouco ­ Olhei
pro lado vendo o urso que havia ganhado de Marcel sentado na poltrona da qual minha mãe
dormia todos os dias ­ Pode me dar o urso? ­ Mamãe riu fraco e concordou pegando o urso e o
entregando pra mim.

­ O Marcel gosta tanto de você ­ Minha mãe disse e eu assenti com a cabeça
abraçando o urso deixando­o bem colado à mim. Eu queria estar acordada no dia em que ele
veio me visitar e me trazer os presentes. Meu coração se partiu em mil e um pedacinhos
quando minha mãe disse que ele havia vindo até aqui e ficou longos minutos falando sem
parar esperando que eu acordasse. Ele é definitivamente o cara mais adorável que eu já
conheci.

Soube que quando Marcel veio me visitar Kennel estava junto, o Payne e a Camilla
também estiveram aqui, mas quando questionei involuntariamente se o Bieber havia vindo até
aqui me ver a expressão de minha mãe mudou, eu quis morrer quando ela disse que ele ao
menos se importou com o que aconteceu. Eu chorei a noite inteira em silencio me
martirizando por cada segundo que passei ao seu lado, por ter me sujeitado à tudo o que ele
quis, por ter deixado que ele me usasse quando bem entendesse, mas eu aprendi que quando
as coisas estão boas demais como num filme você sangra só pra se tocar de que está vivo, de
que tudo ao seu redor é real. 

Eu o vejo além do que muitos ao seu redor conseguem enxergar. Eu vejo sua alma
impura sem um resquício de limpidez, eu vejo a mentira correndo em suas veias e percorrendo
cada pequena parte de seu corpo, eu vejo sua maldade exalando pelos poros de sua pele
extremamente branca. Eu sinto no timbre de sua voz toda confusão emanada em suas palavras
proferidas e em suas frases ensaiadas. Seus olhos castanhos claros como caramelo escondem
uma névoa sombria, seu lado negro e impiedoso. Eu não diria que ele tem um coração capaz
de amar alguém, eu diria que ele tem um músculo que pulsa a cada segundo levando e
trazendo sangue por suas veias e artérias. Ele não ama a si próprio, por que amaria a mim?

Eu o amo de um jeito que me consome por inteira, mas é doloroso. Cada onda de calor
sobre mim quando eu penso em suas mãos me tocando de sua forma única e completamente
bruta é como se fosse escorpiões me picando rapidamente, deixando em meu sistema nervoso
seu veneno me tornando incapaz de agir com sensatez e enxergar com clareza. Eu o amo tanto
que seu efeito em mim é totalmente colateral e agonizante.

E ele sabe bem disso.

A minha vontade é de vê­lo entrar por essa porta desesperado por me ver, por saber
como eu estou. Queria vê­lo chorar de saudade e ouvi­lo dizer mais uma vez que não se
imagina sem mim, que vai tentar dar o máximo de si pra que a gente aconteça de verdade.
Mas eu sei que isso nunca vai acontecer, fitar a porta fechada e sentir meu coração acelerar
cada vez que ela abre na esperança de que seja ele me deixa destruída em pedacinhos. 

­ Senhorita Wayne! ­ A voz do meu médico soou pelo quarto assim que ele passou
pela porta e a fechou. Meu corpo inteiro se acendeu pelo Senhorita Wayne, eu sentia tanta
falta de ouvir isso sendo proferido pelo Comandante ­ Eu te trago boas notícias hoje, mocinha.

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­ Que bom ­ Murmuro forçando um sorriso.

­ No sábado logo pela manhã você irá receber alta e... ­ Ele foi interrompido por
batidas na porta, eu a olhei sentindo meu coração vibrar dentro de mim, mas em seguida tudo
voltou ao normal ao ver Collin se aproximando ­ Eu volto mais tarde!

­ Eu vou deixar vocês a sós ­ Mamãe disse com um sorriso dando um beijo na
bochecha de Collin. Eu não o via há bons e longos dias. Talvez desde a festa no Marcel. 

­ Eu pirei quando soube que você estava aqui, pode parecer babaquice, mas eu só quis
vir te ver quando você já estivesse acordada e num quarto decente. UTI não é meu forte ­ Ele
disse fazendo careta e eu ri nasalado ­ Como você se sente?

­ Eu me sinto bem melhor, obrigada ­ Comecei a brincar com o laço vermelho do meu
urso ­ Faz tempo que eu não te vejo.

­ Você sumiu do mapa. Parecia estar me evitando, sei lá. Eu espero não ter feito nada
errado.

­ Você não fez nada errado ­ Olhei meu urso sentindo meu nariz arder. Engole o choro
Dakota ­ O problema sou eu. Você me entende, não entende? ­ Disse o olhando e ele suspirou
concordando com a cabeça. 

­ Eu gosto de você Dakota ­ Ele se aproximou mais pegando na minha mão livre e
acariciando meus dedos com os seus ­ E fico chateado de você não gostar de mim na mesma
proporção.

­ Você nunca me entenderia se eu falasse o realmente acontece, provavelmente me
acharia louca ou algo parecido, mas é como dizem... O coração quer o que ele quer. ­ Faço
careta franzindo o nariz e ele ri baixo.

­ Amigos então....

­ Amigos! 

Nós ficamos conversando por um bom tempo até ele ser avisado de que o horário de
visitas havia acabado. Fiquei feliz por ter me livrado de um problema, não que ele de fato
fosse um, mas eu me sentia melhor por esclarecer que Dakota e Collin estão na zona da
amizade e nada além disso, seria horrível da minha parte iludi­lo ou usá­lo como fiz com o
Payne. Não seria justo com ele.

Minha mãe entrou no quarto algum tempo depois com uma sacola, me ajeitei na cama
sentindo dores pelo meu corpo, principalmente, na região da costela. Ela aproximou a bandeja
de mim e meu estômago roncou de fome ao ver um lanche com batatas fritas piscando pra
mim.

­ A comida do hospital é horrível ­ Disse mastigando algumas batatas ­ E o gosto da
batata parece lavar minha alma ­ Minha mãe riu se sentando na poltrona com o urso em seu
colo.

­ Seu médico falou comigo. Você terá alta no sábado de manhã e deu algumas
medicações necessárias pro caso de você sentir alguma dor, mas de resto você está
perfeitamente bem querida! Fico tão feliz que você tenha saído bem dessa problema. 

­ Eu também fico feliz ­ Disse abrindo um sorriso fraco ­ Ele não veio mesmo nem um
dia? ­ Murmurei a pergunta enquanto remexia as batatas fritas. 
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­ Não veio Dakota! Não sei por que sua fixação em saber se ele veio ou não ­ Sua voz
saiu de um modo ríspido e eu concordei lentamente com a cabeça. É besteira ficar esperando
por algo que não vai acontecer. Talvez esse acidente seja um sinal pra que eu deixe ele de lado
de verdade. Quando eu fecho os olhos ainda visualizo a garota na cama e logo em seguida os
faróis do carro. Eu odeio a situação na qual me encontro. Tudo teria sido mais fácil se eu
tivesse virado garçonete em alguma cafeteria.

Eu voltei a comer em silencio, minha mãe mantinha seus olhos em mim e minha
cabeça rondava numa única pessoa. Eu pensava tanto nele que acabou se tornando algo
involuntário e inconsciente. Eu pensava nele mesmo sem perceber. Batidas na porta
chamaram minha atenção e de minha mãe, uma enfermeira entrou com uma bandeja pequena
que eu julgava por ser meus remédios. Sorri ao ver que era Jenni, a enfermeira com quem eu
criei uma pequena amizade.

­ Hora do banho e dos remédios dona Dakota! ­ Ela disse tirando minha bandeja de
comida de cima de mim e eu ri baixo concordando.

­ Mas depois devolva minhas batatas! ­ Pedi fingindo irritação.

­ Eu vou esperar lá fora! ­ Mamãe disse saindo do quarto em seguida e fechando a
porta.

­ Tem gente lá fora na sala de espera querendo te ver ­ Ela dizia enquanto me ajudava
a me levantar da cama.

­ Sério? ­ Meu coração deu um solavanco ­ Quem?

­ Uma mulher loira de olhos azuis, acho que o nome dela é Margareth e um homem
extremamente bonito loiro de olho castanho, tal de Justin.

O mundo parou de girar naquele instante. Era ele. Era o Bieber na sala de espera.
Minhas entranhas se contorciam dentro de mim de ansiedade, eu queria gritar pra que ele me
ouvisse e viesse me ver logo. Eu me sentia tão feliz que nem ligava pro fato da Margareth
estar junto. Só dele estar aqui a fim de me ver já era algo que me fazia esquecer de toda a
merda. Eu amo amava, cacete.

­ Justin? ­ Perguntei sendo guiada em direção ao banheiro em passos lentos.

­ Eu nem deveria te contar esse tipo de coisa, mas nós fomos todos instruídos a não
deixar esse tal de Justin entrar aqui. Sua mãe quem pediu. E ele não me é estranho, porque no
dia em que você chegou no hospital um homem chegou logo depois todo desesperado. Acho
que era ele.

­ Minha mãe pediu pra não deixar o Justin vir me ver? ­ Perguntei incrédula me
sentando no vaso. Enquanto Jenni tirava minha roupa eu estava completamente perplexa com
a notícia. Por que diabos minha mãe não deixaria ele vir me ver se ela ao menos sabe direito
quem ele é?

­ Você sabe me dizer se ele já veio aqui outras vezes? ­ A olhei e ela assentiu com um
pouco de incerteza.

­ Eu sou boa em guardar fisionomia Dak ­ Ela me ajudou a levantar e me colocou
debaixo do chuveiro.

­ Minha mãe disse que ele nunca veio ­ Disse extremamente chateada, mas dentro de
mim o que aflorava era uma raiva sobrenatural de minha mãe. Eu queria explicações, claro
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que eu queria. Vou acreditar em quem? Na minha mãe ou na enfermeira? 

­ Então talvez eu esteja realmente confundindo ele com outra pessoa. Sua mãe não
mentiria pra você... Eu acho ­ Sua testa franziu.

Eu raspava meu lábio inferior em meus dentes enquanto tomava banho pensando se
mamãe teria coragem de mentir assim pra mim. Eu não sei o que me dói mais, ela mentir que
ele nunca veio ou ele realmente nunca ter vindo e essa ser a primeira vez depois de sei lá
quantos dias que eu estou aqui. Se o Marcel estivesse aqui com certeza estaria me dando um
de seus conselhos, eu sinto tanta saudade dele. 

Assim que terminamos com meu banho e Jenni me ajudou a me vestir eu fui colocada
na cama e devidamente medicada, ela devolveu minhas batatas e enquanto comia pensava no
que perguntar pra minha mãe quando ela aparecesse no quarto de novo. Eu queria tirar essa
droga de história a limpo e queria toda a sinceridade do mundo.

­ Terminou de comer querida? ­ Minha mãe perguntou ao entrar no quarto.

­ Por que você não quer que o Justin me veja? ­ Perguntei sem hesitar e ela parou de
andar antes de se aproximar o suficiente de mim. Sua testa franziu e ela umedeceu os lábios ­
Hein mãe, por que? ­ Nós nos olhávamos. Eu estava séria querendo uma resposta e ela parecia
ter sido pega de surpresa.

­ Da onde você tirou isso? ­ Ela disse.

­ Responde a minha pergunta mãe!

­ Você acha que eu não sei que você está aqui por causa dele? ­ Ela praticamente
vomitou a frase fazendo meu corpo formigar ­ Você acha também que eu não sei que vocês
são mais do que amigos? E esses hematomas no seu corpo Dakota? Esses que não são do
acidente, como você os conseguiu? ­ O jogo havia invertido. Eu havia sido pega de surpresa e
queria um buraco pra me enfiar e sair no Japão. 

­ Eu não sei do que você está falando ­ Disse tentando ser convincente ­ Ele esteve
aqui outras vezes? 

­ Ele esteve aqui só no dia em que você chegou no hospital. Depois nunca mais! Ele
não veio te ver. Se ele gostasse de você estaria aqui agora! Ele teria vindo todos os outros
dias, mas depois que você foi internada ele nunca mais deu as caras ­ Ela parecia irritada e
meu coração se apertou com a frieza em suas palavras.

­ A Jenni disse que viu ele aqui outros dias ­ Disse baixo.

­ Jenni, Jenni, Jenni. A Jenni é uma enfermeira filha! Ela vê um milhão de pessoas por
dia nesses corredores, ela mal sabe quem é o Bieber ­ Ela se sentou na poltrona bufando
enquanto passava as mãos pelo rosto ­ Coloque na sua cabeça de uma vez por todas que esse
cara não gosta de você e nunca vai gostar. Ele não veio te ver e nem vai vir. 

­ A Jenni disse que ele está na sala de espera.

­ Não tem ninguém na sala de espera pra te ver minha filha, a única pessoa que quer te
ver sou eu! Além do mais eles estão numa escala sei lá onde. Por isso nem o Marcel veio te
ver por esses dias ­ Ela se levantou e veio até mim acariciando minha cabeça ­ Esqueça isso
meu amor ­ Um sorriso fraco surgiu em seu rosto ­ Sábado nós iremos finalmente pra casa e
tudo voltará ao normal. Eu vou até conversar com o pessoal da sua Companhia pra acertar os
papéis da sua demissão.
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­ Demissão?! ­ A olhei com meus olhos estalados ­ Que raios de demissão? Não mãe,
eu saindo do hospital já quero voltar a trabalhar. 

­ Eu não vou te deixar voltar a voar Dakota! Pelo menos não agora filha. Você precisa
descansar e se recuperar, mas não pense nisso agora! Descanse e relaxe que vai tudo ficar
maravilhosamente bem ­ Ganhei um beijo na testa e ela voltou para sua poltrona abrindo um
livro. 

Eu não sei lidar com isso tudo de uma vez só.

Notas finais
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26. VINTE E CINCO ­ Atlanta: Montanha­russa

Notas do Autor
A L O H A! Queridas comissárias. E querido comissário também. 

ANTES DE TUDO eu quero agradecer pelos quase 1600 fav. Vocês são fodas demais e eu
nem sei expressar o quão feliz eu fico por causa disso *­*. Eu vou repetir quantas vezes
forem necessárias que Comandante Bieber não estaria aqui se não fossem por vocês! 

AGORA sobre esse capítulo eu peço que não me matem, por favor! E quero avisar que
próximo capítulo terá um hot DAQUELES pra compensar a merda que a fic esteve por esses
dias. Eu reconheço que estava uma merda, me desculpem por isso ok u_u. Acho que eu
pensava que estava apaixonada daí o negócio meio que desandou, mas era tudo coisa da
minha cabeça. Apaixonada o caralho u_u virei homem de novo. ENTÃO PREPAREM­SE
PARA CHICOTADAS NO BUMBUM DA DAK DAK! 

E ENFIM eu quero dizer que iniciei uma fic nova. 1461 DIAS que é a MINHA história, claro
que com uma pequena porcentagem de ficção, mas 90% é sobre eu e meu relacionamento
frustrado que não deu muito certo. Blé. Mas a fic é legal! Inclusive terminando o post de CB
já vou pra lá att! O link e a sinopse estarão nas notas finais. 

Eu espero que vocês gostem do capítulo e comentem *­* 

Boa leitura amorecos s2
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"Montanha­russa, montanha­russa. Girando para todos os lados e ao redor do
mundo, querido. Em um minuto estávamos lá em cima, mas no outro estávamos
caindo" 
Justin Bieber

Dakota Wayne’s P.O.V

Eu acordei do meu cochilo sentindo alguém cutucar o meu braço, abri meus olhos
devagar e olhei pro lado vendo tudo completamente embaçado. Cocei meus olhos e pude ver
claramente que quem me cutucava era Margareth. Franzi a testa confusa e me ajeitei na cama
sentindo uma leve pontada nas minhas costelas.

­ A Bela Adormecida acordou – Sua voz soou exatamente como da bruxa má em
contos de fadas infantis. Ri nasalado com meu pensamento e bocejei.

­ Olá Margareth.

­ Como vai querida? Se sente melhor?

­ Eu estou bem melhor. Pronta pra outra!

­ Eu acredito mesmo que esteja – Ela sorriu de um modo que eu julguei como falso –
Sua mãe é uma mulher encantadora sabia?

­ Minha mãe?

­ Sim, sua mãe! Enquanto você dormia nós conversávamos lá na sala de espera.

­ Então... O Justin está ai também?

­ Claro que ele está! – Ela se sentou na poltrona e meu coração teve seus batimentos
completamente acelerados – Sua mãe não te disse?

­ Minha mãe disse que ele não veio me ver nenhum dia – Murmurei. A presença de
Margareth estava começando a me incomodar.

­ Olha Dak talvez o que eu irei te falar pode te deixar chateada, porque é visível o
quanto você gosta dele, mas ele nunca vai amar você – Eu escuto calada sentindo um nó na
minha garganta. Essa frase doeu mais do que todas as palmadas e chicotadas que eu já levei.
Ela se levantou da poltrona e se aproximou da cama com um sorriso torto – Sabe por quê?
Porque ele me ama. E eu gosto de você a ponto de não deixar que você se iluda achando que
um dia vocês ficarão juntos. Tire isso da cabeça querida, porque não vai acontecer.

­ Eu não me iludo com nada Margareth – Disse enxugando uma lágrima fujona e olho
pra janela – O Bieber nunca me deu o que eu esperava tudo sempre foi à maneira dele. Então
pode ficar tranquila.

­ Que ótimo! – Ela disse animada e eu a olhei – Fiquei sabendo que sua mãe proibiu a
entrada dele aqui, mas eu convenci ela a deixa­lo entrar. Quer que eu o chame? – Ela apontou
em direção a porta e eu sinto o desespero tomar conta de mim só pensar em vê­lo.

­ Não. Eu não quero que ele entre aqui. Não quero – Disse negando com a cabeça e
escondi meu rosto das minhas mãos – Me deixa sozinha Margareth – Minha voz soou abafada
e eu apenas senti sua mão acariciando meu braço.
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­ Fique bem querida. Até logo.

Comandante Bieber’s P.O.V

Eu estou sentado na sala de espera impaciente desde a hora que cheguei. De longe eu
observei a mãe de Dakota e Margareth conversando como se fossem amigas de longa data, eu
senti certa repulsa com a cena. Me admirei no momento em que Margareth seguiu pelo
corredor que dava ao quarto de Dakota. Com muito custo eu fiquei sabendo que ela havia
acordado e fiquei aliviado com a notícia, pelo menos ela estava bem e longe da UTI.

­ Justin! – Margareth disse ao voltar do corredor e eu me levantei a olhando. Ela tinha
um sorriso enorme no rosto e eu me questionei porque diabos ela estava aparentemente tão
feliz assim.

­ Eu posso ir ao quarto? – Perguntei contendo meu sorriso.

­ Olha só... Eu convenci a Senhora Wayne a deixar você entrar, mas agora quem não
quer é a Dakota – Margareth disse ao se aproximar mais de mim. Sua mão alisava meu peito e
seus olhos azuis me fitavam enquanto sua boca comprimida formava uma linha reta.

­ A Dakota não quer me ver? Mas por quê? Eu estive aqui o tempo inteiro esperando
que ela acordasse, trouxe a Becca e... – Eu fiquei desesperado. Não fazia sentido ela não
querer me ver quando eu me importei em demasia com ela.

­ Você pode tentar ir até lá se quiser ainda da tempo. Quarto 1335. – Eu olhei por cima
de seus ombros e involuntariamente comecei a andar em direção ao corredor. Olhei pra trás e
Margareth acenou pra mim dando um sorriso. Eu senti maldade no seu gesto. Eu a conheço e
sei que ela é capaz de qualquer coisa pra conseguir o que quer. Ela sabe ser má e sabe jogar
sujo.

Parei em frente ao quarto de Dakota e respirei fundo antes de abrir a porta, eu estava
ansioso pela sua reação a me ver depois de longos dias. Entrei no quarto vendo­a deitada de
costas pra porta. Ela estava com o lençol cobrindo até sua cintura e usava aquele típico vestido
de hospital.

­ Dakota? – A chamei quase num murmúrio. Eu andava de uma forma tão hesitante
que a impressão que eu tinha era de que estava me aproximando de um leão faminto pronto
pra me atacar na espreita.

Ela se virou pra mim e seus olhos estavam vermelhos e inchados, ela estava pálida e
seu cabelo completamente desgrenhado. Sua aparência não era a das melhores, nem parecia a
garota doce que eu conheci.

­ Que merda você está fazendo aqui? Vai embora Justin – Ela esbravejou me fuzilando
com os olhos. Tenho certeza de que se não houvessem fios ligados em seus braços ela teria
levantado da cama e avançado em mim.

­ Eu vim te ver princesa – Abri um sorriso fraco.

­ Princesa é o caralho Bieber, vá embora! Eu não te quero aqui. Saia, tchau!

­ O que diabos deu em você Dakota?!

­ ENFERMEIRA! ENFERMEEEEIRAAAAAA – Ela começou a berrar tão alto que
sua voz chegou a falhar. Eu fiquei estático vendo sua cena e mesmo tendo consciência de que
ela estava numa cama de hospital completamente fodida a minha vontade era de meter minhas
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mãos nela. Dakota testa minha paciência de todas as formas.

­ Para com isso Dakota! – Disse entre os dentes me aproximando mais da cama.

­ Se afasta de mim! Eu vou gritar – Ela disse me olhando. Suas narinas estavam
dilatadas pela respiração pesada e seu maxilar travada – ENFERMEEEEIRAAAAAAAAA –
Ela berrou de novo. Revirei meus olhos impaciente e me aproximei mais ainda calando sua
boca com minha mão. Seus olhos castanhos estalaram e eu ouvia seus resmungos.

­ Para de gritar porra! Parece louca – Disse baixo, mas num tom totalmente rude – Se
eu tirar a mão da sua boca você vai parar de gritar? – Franzi a testa e ela assentiu – Vai
mesmo? – Ela revirou os olhos mostrando impaciência e eu tirei a mão de sua boca. O silencio
se instalou no quarto e eu sorri agradecido.

­ Vai embora! – Ela disse entre os dentes com o rosto próximo ao meu.

­ Por que você quer que eu vá embora? – Me apoiei no colchão com uma de minhas
mãos – Você já pensou como seria bom transar no hospital? Cacete Wayne, eu me excito só
de pensar em te foder aqui – A outra mão eu levei pra parte interna de suas coxas e fui
subindo lentamente por debaixo do vestido. Eu ri baixo ao sentir o quão tensa ela ficou
enrijecendo suas pernas – Um orgasmo na roda gigante, uma foda na piscina de bolinhas,
agora aqui no hospital seria uma boa não acha? – Rocei meu nariz no dela.

Me afastei dela com pressa ao ouvir a porta se abrir, coloquei minhas mãos nos meus
bolsos. E comprimi meus lábios segurando a risada. Se eu pudesse com certeza tiraria uma
foto da Dakota.

­ Algum problema? – A enfermeira perguntou alternando sua atenção entre nós dois.

­ Não, nenhum problema – Dakota disse forçando um sorriso – Na verdade eu só
queria que ele saísse do quarto.

­ Ah eu já estou de saída – Eu disse me apressando em sair do quarto.

***

Quando Liam me disse que era uma festa pequena eu imaginei que seria algo chato e
monótono com pessoas sentadas ao sofá comendo canapés e conversando sobre qualquer
droga de assunto que envolvesse política e coisas similares. Mas eu me surpreendi ao ver o
quão animadas estavam as pessoas, então eu me lembrei de que Liam é o tipo de cara de trinta
anos que se sente como um adolescente.

­ Achei que você ia trazer a Becca – Payne se aproximou passando o braço pelos meus
ombros.

­ Ela está com a mãe dela hoje. Prefiro assim! A Alyssa precisa distrair a cabeça um
pouco – Disse rindo – Eu estou feliz por você cara.

­ Eu também estou feliz por mim – Ele abriu um sorriso grande e virou um gole da
cerveja – E a Dakota?

­ Eu não a vejo desde o último dia que fui ao hospital e ela ficou berrando pra que eu
saísse do quarto. Sei lá o porque dessa merda. Ela teve alta hoje cedo.

­ Você ainda vai se casar com essa garota.

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­ Pirou Payne? – Me afastei dele franzindo o nariz – Minha cara de quem vai se enfiar
em casamento depois de ter saído de um. E mesmo se eu quisesse me casar com a Dakota ela
mesmo já disse que viraria lésbica pra não casar comigo.

­ É, mas bem que na hora de levar um coro ela gosta – Payne debochou me fazendo rir
– Agora sério Bieber, eu gosto bastante da Dakota, então cuidado com o que você faz pra ela
– Ele disse sério.

­ Eu sei bem como cuidar da minha ninfetinha, não se preocupe – Abri um sorriso
malicioso vendo Payne se afastar de mim e abraçar a esposa que sorria pra ele.

Virei um gole servido da minha cerveja pensando no que ele disse sobre eu me casar
com a Dakota. Com toda certeza isso está fora de cogitação. Me da até um calafrio pensar
nisso.

­ Comandante – Megan se aproximou de mim com um sorriso torto no rosto
segurando uma taça com champanhe. Eu a olhei de cima a baixo medindo cada centímetro de
seu corpo no vestido vermelho que usava. Flashes de quando eu acabei com ela me vieram a
mente e por dentro uma inquietação tomou conta de mim.

­ Megan – Disse dando mais um passo a frente deixando mínima a nossa
aproximação. Ela ergueu seus olhos castanhos esverdeados em direção aos meus. Era nítido o
quanto ela ansiava por mim, Megan nunca foi de esconder suas vontades. – Bonito vestido.

­ Oh você gostou? – Ela disse se fazendo de surpresa e alisou a roupa – Eu meio que
escolhi qualquer roupa do meu closet sabe? Não queria nada chamativo demais.

­ Com certeza não queria – Eu disse rindo baixo pensando no quão dissimulada ela
conseguia ser. Mas vou confessar que Megan é uma das meninas que eu mais judiei na cama e
que gostou. Ela pedia por mais. – Com saudades do meu flet?

­ Com saudades de você – Sua voz saiu num tom completamente sugestivo.

Eu ri jogando a cabeça pra trás e a puxei pra perto pela cintura colando seu corpo no
meu. Ela sorriu exalando malícia e envolveu seus braços em meu pescoço.

­ Você vai me foder hoje? – Ela sibilou e eu aproximei nossos rostos mordendo seu
lábio inferior com força, fui soltando­o lentamente sentindo sua carne raspar em meus dentes.

­ Com força? – Sussurrei.

­ Com força.

Nós subimos pelo elevador com a minha boca colada em seu pescoço, eu a apertava
com força só pra ouvir seus gemidos de vagabunda. Porque Megan geme feito puta e isso me
excita. Entramos no meu flet e aos tropeços fomos seguindo pro quarto que ela conhecia bem.
Eu abri a porta com um pouco de dificuldade e assim que entramos no quarto a afastei de mim
recuperando o meu ar.

­ Tire a roupa Megan – Pedi enquanto me livrava de meus sapatos e a camisa que
usava. Eu observava cada movimento enquanto ela se livrava de seus saltos e o vestido. Seus
olhos castanhos esverdeados pegavam fogo. Assim que a vi numa lingerie vermelha meu
corpo inteiro formigou de vontade de marcar seu corpo. Eu precisava disso.

Aproximei­me em passos lentos e acariciei sua bochecha com meus dedos antes de lhe
dar um tapa.
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­ Ai – Ela disse de uma forma debochada deixando uma risada escapar – Eu estava
com saudades disso Comandante.

­ Não me provoca Megan – Disse a puxando pra perto e cravei meus dedos em sua
bunda deixando­a na ponta de seus pés – Você é uma vagabunda né, gosta disso.

­ Eu gosto das suas mãos em mim.

Aproximei meu rosto de sua orelha e a mordi sem força mantendo meus dedos
cravados em sua bunda. Ela gemeu ao sentir um chupão em seu pescoço e meus pelos se
eriçaram ao sentir suas unhas repuxando os cabelos da minha nuca.

­ Eu vou te foder tanto Senhorita Wayne – Sussurrei.

­ Senhorita quem?! – Megan se afastou de mim. Enfim me dei conta de que havia a
chamado de Dakota. Que caralho eu estou ficando louco.

­ Ahn... Foi sem querer Megan.

­ Sem querer?! Que caralho Bieber – Ela esbravejou pegando seu vestido começando
a vestir – Você de repente parece até que está apaixonado por essa mosca morta.

­ Não! Megan foi sem querer. Eu juro que...

­ Vai se foder Bieber – Ela passou por mim com seus saltos na mão e saiu batendo a
porta do quarto.

Grunhi alto passando as mãos pelo meu rosto totalmente emputecido comigo mesmo.
Chamar a Megan de Wayne talvez tenha sido o cúmulo da minha idiotice. Eu estou ficando
louco e isso ta errado. Muito errado. Porra.

Dakota Wayne’s P.O.V

Eu estava sentada no sofá da sala assistindo televisão quando a campainha tocou,
choraminguei encostando a cabeça no sofá e respirei fundo antes de me levantar e caminhar
lentamente até a porta. Minhas costelas ainda estavam doloridas assim como algumas partes
de meu corpo. Era uma merda. Abri a porta e sorri ao ver Michael.

­ Michael! – Sorri dando espaço pra que ele entrasse.

­ Como você está Dakota? Se sente melhor? – Ele perguntou me abraçando sem força
– Fiquei feliz quando soube que você teve alta do hospital! Sua mãe já estava surtando.

­ Eu imagino – Ri fraco fechando a porta – Você vai jantar com a gente hoje?

­ Comida japonesa o cardápio dessa noite.

­ Ai que delícia – Disse manhosa sentindo meu estômago roncar – Mamãe está lá em
cima no quarto.

­ Ok, eu vou lá! – Ganhei um beijo na testa e sorri ao vê­lo subir os degraus.

Me sentei novamente no sofá e peguei o controle da televisão mudando de canal sem
achar nada de interessante. Apoiei o cotovelo no braço do sofá e minha cabeça em minha
mão, meu dedão apertava o botão do controle de uma forma mecânica, minha cabeça vagava
em Justin e no que havia acontecido dias atrás no hospital. Fechei meus olhos me lembrando
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17/10/2015 Imprimir ­ Fanfic Comandante Bieber ­ Spirit Fanfics

do modo sujo como ele disse sobre querer me foder ali mesmo. Meu corpo se arrepiou inteiro
e eu senti o meio de minhas pernas de contrair. Me sentia uma estúpida por ainda desejar ele
tanto assim.

Era frustrante me sentir dessa forma. Dias que eu não via seu rosto ou ouvia sua voz,
mas parte de mim achava melhor assim. Depois do que a Margareth disse sobre ele a amar
tudo ficou nebuloso demais na minha mente. Parte de mim acreditava e parte de mim achava
uma besteira e tanto. E subitamente um ódio sobrenatural por essa mulher começou a brotar
em mim. Eu seria capaz de joga­la do avião. Eu jogaria ela, a Margareth e a Alyssa. Com
certeza eu jogaria. Ri alto do meu pensamento.

­ Rindo sozinha Dakota? – Michael apareceu na sala chamando minha atenção – Eu e
sua mãe iremos pedir o jantar. O que você quer?

­ Aqueles rolinhos fritos sabe? Nunca sei o nome deles. E quero temaki também! De
salmão com cream cheese – Minha boca aguou só de imaginar.

­ Certo – Ele riu sacando o celular do bolso e saiu da sala me deixando sozinha mais
uma vez.

Estávamos os três sentados na mesa da cozinha comendo e conversando, minha mãe
parecia feliz por eu estar em casa e por Michael estar conosco. Só que ainda assim eu me
sentia estranha com sua presença, principalmente por ela ter se tornado amiga de Margareth.
Perdi a conta de quantas vezes ouvi o nome dessa mulher até mesmo antes de receber alta.

A campainha tocou e Michael se prontificou em levantar e ir atender, continuei
comendo normal e tomei um gole do meu refrigerante. Vozes masculinas se misturavam no
corredor e ao olhar pra porta da cozinha quase cuspi minha bebida. O que diabos Justin estava
fazendo aqui?

­ Eu não acredito que vocês conhecem o Bieber! – Michael disse animado. Eu olhava
Bieber completamente sem reação e nem ousava olhar minha mãe, porque tenho certeza de
que ela estava espumando pela boca – Senta ai cara! Come com a gente.

­ Ah obrigado Mike! – Justin disse sorrindo e se sentou justamente ao meu lado, ele
me olhou ainda sorrindo e eu olhei pra frente fitando a comida à minha frente. Meu estômago
revirava tanto que eu estava prestes a colocar pra fora tudo o que havia comido até agora.
Olhei minha mãe e sua expressão não era uma das melhores, principalmente com esse sorriso
forçado.

­ Da onde vocês se conhecem? – Mike perguntou.

­ Eu trabalho junto com a Dakota.

­ Trabalhava – Minha mãe acrescentou lançando um olhar fulminante em Justin.

­ Eu trabalhava com a Dakota. Ela era comissária na mesma Companhia que eu sou
comandante – Senti sua mão tocando minha perna por debaixo da mesa e a coloquei bem
longe de mim mesmo querendo que ele me tocasse de todas as formas possíveis.

­ Sério? Caramba que mundo pequeno – Mike sorria de uma forma que eu estava
começando a entender que eles eram amigos e provavelmente não se viam há tempos – E a
Alyssa como vai?

­ Ahn... – Justin pigarreou e eu senti minhas bochechas queimarem. Se eu pudesse
enfiaria minha cara na comida – Nós não estamos mais casados.
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­ Sério? – Mike estalou os olhos cheio de surpresa.

­ Você foi casado quanto tempo querido? – Minha mãe perguntou.

­ Há um bom tempo.

­ E quando a Dakota entrou na companhia você ainda era casado?

­ Sim.

­ Ah que interessante – Olhei minha mãe e em seguida Mike. Ele estava ficando com
cara de paisagem.

­ Bom e... Me conta você e a Dakota são um... Casal? – Oh céus Mike, não.

­ Ah definitivamente não são – Minha mãe se prontificou em responder.

O restante do jantar seguiu com Mike e Justin numa conversa paralela, por várias
vezes tirei a mão de Justin de mim até que desisti e deixei que seus dedos acariciassem minha
coxa. Seu toque me fazia bem e eu estava com saudades de suas mãos em mim. Minha mãe
estava quieta, mas era claro que a atmosfera do lugar não era das melhores. Eu queria
entender o que diabos ele estava fazendo ali sentado ao meu lado. Tenho certeza de que se
tivesse sido pela minha mãe ele não teria pisado aqui dentro. Eu não sei se amo ou odeio meu
futuro padrasto por conta disso.

­ A gente pode conversar? – Ele me pediu assim que ficamos sozinhos na mesa.

­ Não, nós não podemos – Murmurei sem o olhar – Por que mesmo você está aqui?

­ Eu quis te ver.

­ Me ver? – O olhei com a testa franzida e ri incrédula negando lentamente com a
cabeça – Pode parar de fingir que se importa comigo, a gente sabe que isso tudo é teatro.

­ Teatro? Por favor, Dakota. Eu me importo sim com você. Não é a toa que eu passei
dias naquele caralho de hospital esperando uma melhora sua.

­ Você ficou? – Abaixei a guarda por um segundo sentindo meu coração acelerar.

­ Claro – Ele disse mais calmo – Eu estive lá o tempo inteiro, exceto quando precisei
voltar pro trabalho.

­ Minha mãe disse que...

­ Sua mãe me odeia – Ele riu baixo.

­ Eu imagino que sim – Murmurei olhando meu prato vazio – Mas não ache que está
tudo bem. Eu me lembro perfeitamente do que aconteceu antes de eu ir pro hospital e ficar
dias naquela droga.

­ Eu sei – Ele murmurou se aproximando mais de mim. Eu levantei minha cabeça e o
olhei. Suas íris castanhas me fitavam causando calafrios na minha espinha. Tê­lo tão perto
assim de mim era algo que me deixava sem ar.

­ Ótimo – Sorri fraco me afastando. Tudo o que eu esperava era pelo menos um
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pedido de desculpas sabe? Nada além da obrigação dele – Agora se você puder ir embora eu
agradeço – Com um pouco de dificuldade me coloquei em pé e respirei fundo tentando aliviar
a dorzinha chata na minha costela.

­ A Margareth te falou alguma coisa? – Ele se levantou e se colocou à minha frente.
Eu levantei minha cabeça pra olhar em seu rosto e mordi meu lábio inferior o segurando com
meus dentes.

­ Me disse o suficiente pra eu perceber que você não sente nada além de atração carnal
por mim. Agora vá embora, por favor.

­ Dakota...

­ Vá embora Justin. Eu vou gritar e minha mãe terá mais motivos ainda pra te odiar.

­ Eu me importo com você – Ele disse acariciando minha bochecha antes de sair da
cozinha e enfim da minha casa.

Fechei meus olhos respirando fundo sentindo meu nariz arder pelo choro se
aproximando. Essa montanha russa que é Justin e Dakota me deixava completamente enjoada
e sem saber direito o que fazer. Eu estava decidida a ir em frente com as minhas vontades até
vê­lo com outra pessoa e ouvir Margareth dizer que ele a ama. 

Notas finais
1641 DIAS 
Eu amei e ainda amo sozinha. Por mim e por ele. 
Durante muito tempo eu brinquei de ignorar o que ele fez. O que ele fez? Ele me roubou de
mim e num ato frio e calculista me deixou implorando pelos destroços do que dizia sentir.
Mas é claro que ele não sentia nada. Eu me pergunto a cada segundo como pôde o demônio
ter me empurrado para alguém que se parecia com um anjo quando sorria pra mim. E agora
eu vejo que quando tudo está acabado as coisas voltam em lampejos. É como um
caleidoscópio de lembranças em que tudo volta, mas ele nunca volta. Eu só espero que ele
saiba que quando menos esperar vai doer, e eu sei como vai doer. As lembranças vão passar
por ele como ainda passam por mim e fazer com que ele se sinta assim como eu me sinto. Ele
vai enxergar as coisas como eu vejo e vai viver como eu vivo. Eu sei que ele vai lembrar e
vai rezar pra esquecer, ele vai pedir pra esquecer, mas eu não vou deixar. 

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**** 
PRA QUEM QUISER ENTRAR NO GRUPO DA FIC NO WPP: (19) 995808239, BIBIS.

27. VINTE E SEIS ­ Atlanta: Sexo Baunilha?

Notas do Autor
Hello comissárias, como vão nessa tarde maravilhosa de quarta­feira? Eu vou bem, obrigada.
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Primeiro eu quero agradecer ao fato de que nós passamos 1600 fav! Comandante Bieber não
seria nada sem vocês. Obrigada mesmo por quem está comigo até hoje e pra quem chegou
agora também! Eu sou eternamente grata por tudo isso e como eu vivo dizendo, um
"obrigada" nunca vai ser o suficiente. 

Em segundo lugar eu queria dizer que ninguém aqui assinou um termo obrigando a ler a
minha história. Leu até determinado capítulo e não gostou? Ótimo, desfavorite e não me
encha o saco nos comentários. Eu sei que a história deu uma caída, mas acredito eu que
assim como qualquer livro a minha história tem aquela parte chatinha e maçante que te da
vontade de mandar tudo pro inferno. Isso é normal, há momentos em que os personagens
estão sensíveis por mais que a história envolva sadomasoquismo e agressão. E eu agradeço
de coração quem permaneceu nessa fase ruim da história e agora vai poder ver as coisas
entrando nos conformes! Eu tenho surpresas pros próximos capítulos! 

Espero que vocês gostem desse capítulo, como o próprio nome diz aqui tem um sexo
baunilha ahahahaha algo light já que a Kotinha ta meio comprometida pelo acidente, mas
prometo que ta legal ok! 

Eu vou deixar nas notas finais minhas redes sociais, meu wpp e o link pra minha fic nova
1461 DIAS! Espero que vocês gostem de saber um pouquinho mais sobre mim ali :p 

E CB ta de capa nova! Quem fez foi a minha Fer maravilhosa autora de The Whispers e
Unforeseen *­*. 

Desculpem qualquer erro de escrita. 

BOM, boa leitura tripulação!

"Você é a luz, você é a noite, você é acor do meu sangue, você é a cura, você é a
dor, você é a única coisa que eu quero tocar. Não sabia que podia ser tão importante"
Ellie Goulding

Dakota Wayne’s P.O.V

­ Então ele era casado Dakota? – Minha mãe perguntou assim que entrou na cozinha.
Eu estava tirando as coisas da mesa e me apoiei na pia respirando fundo, fechei meus olhos
tentando acreditar que era tudo imaginação e não de fato minha mãe na cozinha me
questionando esse tipo de coisa – Hein Dakota? – Mas claro que não era minha imaginação.

­ Sim mãe ele era casado, eu até conheci a esposa dele.

­ Dakota, você se envolveu com um homem casado? – Seu tom de voz mudou em
questão de segundos. Ela parecia brava e espantada.

Eu me virei depois de criar coragem e a olhei com meus olhos transbordando
vergonha. Claro que eu nunca me importei de verdade. Eu não me importava dele ser casado
até agora. Até o momento em que minha mãe começou a me questionar.

­ Por que você está me perguntando essas coisas?

­ Me responda Dakota! Eu quero saber o tipo de mulher que você se tornou, porque eu
nunca te criei pra sair por ai tendo caso com homem casado – Suas palavras eram como facas
em mim. Agora além de tudo exalava desgosto por mim e eu ainda nem admiti.
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­ Eu não me envolvi com ninguém! Eu e ele somos apenas colegas de trabalho. Como
eu ficaria com ele se até a casa dele eu frequentei mãe? Me poupa – Engulo a seco pela
mentira. O que eu menos fazia era mentir pra minha mãe, nunca fui disso, mas como eu ia
admitir pra ela que esse tempo inteiro eu estive com o Justin? Deixei as coisas na pia e estava
prestes a sair da cozinha, mas ao passar por ela levei um puxão no braço.

­ Não minta pra sua mãe – Ela me olhava com seu semblante sério, parecia que seus
olhos estavam em chamas. Senhora Wayne estava furiosa como eu nunca havia visto antes –
Eu quero ouvir da tua boca Dakota, porque de outras eu já ouvi.

­ De outras? – Franzi a testa confusa. Então a imagem da Margareth me veio na
cabeça, ela dizendo que minha mãe era um doce e depois nos dias seguintes minha mãe a
elogiando sem parar. Mulher desgraçada.

­ Não da esse desgosto pra mim minha filha. Eu nunca achei que você pudesse fazer
algo assim.

Meus olhos ficaram marejados e eu engoli o bolo em minha garganta que me
incomodava de uma forma horrível. Ela soltou meu braço e eu olhei pra baixo umedecendo
meus lábios.

­ Eu amo ele mãe – Murmurei e a olhei em seguida. Ela balançava a cabeça
lentamente e tinha um sorriso debochado no rosto.

­ E você por acaso sabe o que é amar Dakota? Você é só uma menina, por Deus! Você
está dizendo que ama um homem casado. Um homem que tem idade pra ser seu pai ou sei lá...

­ Ele não é mais casado! – Esbravejei com a voz esganiçada – Eu amo o Justin sim
mãe e eu posso gritar pro mundo inteiro ouvir se eu quiser. Doa a quem doer. Eu. Amo. O.
Justin. – Falei pausadamente a olhando nos olhos. Eu estava começando a engolir meu choro
preso, porque dentro de mim estava florescendo um resquício de raiva da minha mãe. Achei
que eu fosse a única a saber de verdade o que eu sinto, não sabia que ela tinha esse poder de
saber o que se passa dentro de mim.

­ Ouça o que você está dizendo Dakota, preste atenção no absurdo que está saindo da
sua boca! Eu não quero você se envolvendo com ele. Você me ouviu bem? Não quero!

­ Me desculpa, mas isso você não pode decidir por mim. Sinto muito – Dou um sorriso
sínico me arrependendo em seguida ao sentir a mão da minha mãe entrando em contato com a
minha pele da forma mais ardida. Ela nunca havia encostado a mão em mim, nem quando eu
era pequena e merecia umas palmadas na bunda.

­ Você não fez isso – Murmurei massageando minha bochecha – Eu espero que você
grave bem esse dia na sua cabeça, mamãe.

Passei por ela me esbarrando em seu ombro e subi as escadas em direção ao meu
quarto, peguei minha carteira de dentro da bolsa e calcei meus chinelos. Eu não queria mais
ficar aqui respirando o mesmo ar que aquela mulher. Pra mim foi a gota d’água. Não que eu
tivesse problemas com minha mãe, nossa relação sempre foi muito boa, mas depois disso eu
poderia afirmar que nunca mais vou olhar pra ela com o mesmo carinho de antes. Desci as
escadas e sai de casa sentindo o vento gelado bater em meu rosto.

­ Dakota? – Mike me chamava e eu parei no meio do caminho de pedras que me
levava pra calçada, virei pra trás e o vi caminhando até mim – Tudo bem? – Ele franziu a testa
– Eu estava na sala e ouvi tudo... – Ele coçou a garganta visivelmente incomodado.
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17/10/2015 Imprimir ­ Fanfic Comandante Bieber ­ Spirit Fanfics

­ Eu vou dar uma volta – Abri um sorriso fraco – Mas obrigada por se preocupar. Só
não precisa falar pra ela que eu sai, por favor.

­ Nosso segredo – Ele sorriu e eu assenti me virando de costas em seguida e
caminhando até a calçada.

Eu sabia pra onde iria, e eu queria muito ir até lá. Era engraçado pensar que mesmo
com tudo em sempre corria pra ele, sempre. Eu sou burra por passar por cima de tudo, mas eu
não tenho culpa. Ele não é o tipo de homem que te deixa desistir fácil. Você pode até querer,
mas ele nunca vai deixar mesmo que indiretamente. Minhas costelas estavam doloridas e a
cada passo que eu dava em direção a um ponto de ônibus eu sentia dificuldade em respirar.
Parei na calçada já bem longe da minha casa e respirei fundo inalando todo o ar pros meus
pulmões, eu estava ofegante e um pouco cansada.

­ Merda – Falei baixo voltando a andar.

Olhei pra trás e vi um táxi se aproximando, abri um sorriso aliviado e estiquei meu
braço pra que ele parasse, assim que ele o fez eu entrei e passei o endereço. O caminho inteiro
eu fui calada enquanto uma musica soava baixo pelo rádio, as casas passavam rápido demais
diante dos meus olhos e minha mente vagou pra tudo o que aconteceu comigo até aqui. Meu
estômago chegava a revirar com as lembranças boas e ruins, a sensação que eu tinha era de
que as coisas demorariam a dar certo e eu nunca quis tanto uma coisa como eu queria ele pra
mim. Era mesmo uma droga toda essa oscilação de querer e depois não querer mais, mas o
querer falava sempre muito mais alto.

O taxista parou em frente ao prédio e eu lhe paguei a corrida, sai do carro e assim que
pisei na calçada eu voltei no tempo pro dia em que nós discutimos e eu fui pro hospital. Um
calafrio percorreu meu corpo com a lembrança e eu entrei no prédio após ter o portão cinza
liberado pra mim. Subi a pequena escadaria que dava à porta de vidro e assim que pisei no
hall o porteiro deu a volta vindo até mim.

­ Senhorita Wayne! Como você está? – Ele sorria.

­ Eu vou bem obrigada – Sorri de volta – O Justin está lá em cima?

­ Sim ele está! Quer que eu avise ou...?

­ Não precisa avisar! Eu queria fazer surpresa – Franzi o nariz e ele riu assentindo com
a cabeça – Ahn... Tem alguém com ele?

­ Não que eu tenha visto.

­ Ok obrigada!

Um alívio me percorreu dos pés a cabeça por saber que ele estava aparentemente
sozinho. O elevador já estava no térreo e eu apertei seu andar. Eu estava ansiosa em vê­lo
depois de manda­lo embora da minha casa. Não fui nem um pouco gentil. O barulhinho da
porta de metal se abrindo no andar dele me fez ter um espasmo e desencostar da parede. Em
passos duros eu segui até seu flet e assim que me vi diante da porta respirei fundo tocando a
campainha. Eu estava inquieta e por dentro soltando fogos, eu queria estar aqui.

Ele abriu a porta e eu não consegui esboçar nenhum tipo de emoção, seja ela boa ou
ruim. Ele me olhava sem piscar e em silencio, eu fazia o mesmo. Não sabia o que dizer, eu
não tinha o que dizer, mas num gesto completamente involuntário eu me aproximei e fiquei na
ponta dos pés o abraçando pelo pescoço. Ele me abraçou de volta segundos depois e eu me
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senti leve em seus braços, me senti segura mesmo ele sendo um perigo pra mim. Respirei
fundo inalando seu cheiro de sabonete, ele estava somente com a toalha envolvida no seu
quadril me permitindo sentir cada centímetro de seus ombros em contato com meus braços.
Eu o amava tanto e queria que ele soubesse.

Eu me afastei um pouco dele e toquei seus lábios com a ponta de meu dedo antes de
beijá­lo. Meu corpo se acendeu por completo assim que a língua dele tocou a minha. Ele deu
passos pra trás me levando consigo e fechou a porta atrás de nós. Suas mãos me seguravam
com força e eu gemi em protesto ao sentir uma ponta na costela.

­ Não me aperta muito que dói – Sussurrei ao parar o beijo e ele abriu um sorriso
roçando seu nariz no meu.

­ Sexo baunilha então – Ele sussurrou e eu curvei o corpo um pouco pra trás franzindo
a sobrancelha um tanto quanto confusa.

­ Sexo baunilha?

­ É, fazer amorzinho sabe? – Ele disse um pouco debochado e eu gargalhei
aproximando nossos rostos de novo – Mas só porque você ainda não está boa o suficiente pra
levar uns tapas nessa bunda – Senti suas mãos descerem e seus dedos cravaram na minha
bunda me fazendo morder seu lábio inferior com um pouco de força.

­ Só por hoje.

Ele riu mordiscando meu queixo e umedeceu seus lábios afastando o cabelo do meu
rosto, seus olhos me fitavam de um jeito que eu me sentia intimidada, mas por outro lado
completamente a vontade. Ele não sabia o quanto eu queria que Dakota e Justin dessem certo
como um casal de verdade. A voz de Margareth dizendo que ele a ama me veio à mente e eu
fechei meus olhos mandando esse pensamento desnecessário pro lixo. Odiava essa mulher
como nunca havia odiado alguém antes.

­ Eu já estava enlouquecendo sem sentir você Senhorita Wayne – Justin sussurrou
com a boca raspando na minha bem lentamente me causando aflição entre as pernas. Eu o
queria tanto que me doía – Vem ­ Ele se afastou de mim e entrelaçou seus dedos nos meus me
guiando em direção ao seu quarto, nós passamos por aquele quarto que estava com a porta
fechada e eu senti repulsa ao me lembrar da garota ali. Assim que entramos no cômodo ele
fechou a porta e soltou minha mão.

Eu olhei ao redor prestando atenção em cada detalhe daquele quarto que pertencia
somente à ele, exceto por um canto ao lado de sua cômoda que havia um brinquedo, eu sorri
ao me lembrar de Rebecca. Sentia saudades dela. Olhei Justin e ele estava agora vestindo
apenas uma boxer branca, mordi meu lábio inferior ao vê­lo daquela forma. Ele sentia
saudades de me sentir e eu sentia saudades de vê­lo assim.

­ Deite­se na cama – Ele pediu apontando pro móvel com a cabeça e eu ri baixo
negando com a cabeça – O que foi?

­ Mesmo querendo fazer amorzinho você não deixa essa tua coisa de mandar de lado –
Eu disse já me deitando no meio da cama deixando minha cabeça entre os dois travesseiros.

­ Você sabe dessa “minha coisa” – Ele faz aspas com os dedos – De querer estar
sempre no controle de tudo Senhorita Wayne. Não é porque eu não vou te foder com força
que eu não vou mandar.

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17/10/2015 Imprimir ­ Fanfic Comandante Bieber ­ Spirit Fanfics

­ Tudo bem Senhor Justin Eu Gosto De Controle Bieber – Debochei sorrindo e o ar se
esvaiu de meus pulmões quando seu corpo ficou sobre o meu. Ele se apoiava no colchão com
as mãos e me olhava sério.

­ Sexo baunilha só por você – Ele me advertiu e eu não consegui segurar a gargalhada
alta, inclinei a cabeça pra trás tentando me recuperar, mas foi a deixa pra que seus dentes
mordiscassem minha pele. Fechei meus olhos sentindo sua boca beijar com um carinho
totalmente desconhecido por mim cada parte do meu pescoço, devagar ele foi trilhando um
caminho em minha clavícula e parou ao chegar à blusa que eu usava. Ele se afastou de mim e
a tirou jogando em qualquer canto do quarto. Ele voltou com seu tronco por cima do meu e
continuou com sua trilha de beijos, de olhos fechados eu respirava a fundo quando sua boca
tocava cada marca minha causada pelo acidente, sem contar as marcas que ele mesmo fez em
mim. Comprimi os músculos da minha barriga ao sentir leves mordidas, ouvi sua risada rouca
e abri um sorriso me sentindo a mulher mais feliz e desejada do mundo, porque a forma como
ele me tocava me deixava assim. Eu estava me sentindo única e especial. Era como se pra ele
só existisse Dakota Wayne e mais ninguém.

Abri meus olhos ao sentir ele abrir minha calça, ele a puxava devagar e assim que me
deixou só de lingerie eu vi a malícia percorrendo seu semblante, seus olhos transbordavam
desejo por mim. Suas mãos subiram pelas minhas pernas e assim que tocou minhas coxas
ganhei leves apertões.

­ Sexo baunilha lembra? – Adverti quase que num sussurro e ele ergueu seus olhos em
minha direção com um sorriso sacana no rosto.

­ Sexo baunilha – Ele afirmou espaçando minhas pernas e ficando entre elas, seu
corpo estava sobre o meu mais uma vez e nossos rostos próximos.

­ Eu... – Engasguei ao perceber que estava prestes a dizer que o amava. Engoli a seco
e sorri vendo­o franzir a testa.

­ Você...?

­ Nada – Murmurei e selei nossos lábios dando inicio a um beijo lento.

Ele roçava o quadril no meu bem devagar e eu arfava ao sentir sua ereção, minha
vontade era de tirar logo a boxer dele e a minha calcinha pra que ele metesse em mim. Uma
de suas mãos descia pela lateral do meu corpo, gemi abafado ao ganhar outro apertão na coxa.
Senti ele tocando a parte interna da minha coxa e espacei mais as pernas pra que ficasse mais
fácil dele me tocar. Eu queria que ele me tocasse.

­ O que você ta querendo hein? – Ele murmurou na minha orelha ao cessar o beijo.
Sua voz abafada me fez fechar os olhos, meu corpo inteiro formigou.

­ Me toca Justin – Sussurrei como se estivesse contando um segredo e dois de seus
dedos me tocaram por cima da minha calcinha.

­ Assim?

­ Não... Por baixo da calcinha – Mordi meu lábio inferior quando ele afastou o pano
pro lado e passou bem devagar seus dois dedos em mim. Lentamente ele foi escorregando
seus dedos pra dentro da minha buceta, gemi baixinho com seus movimentos de vai e vem
completamente lentos.

­ Você ta molhadinha babe – Seus dentes mordiscaram o lóbulo da minha orelha e eu

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cravei minhas unhas no lençol ao sentir um espasmo. Eu estava sendo torturada com essa
lentidão, porque a cada segundo meu corpo implorava por mais.

­ Mais rápido – Pedi.

­ Não não! Eu quero assim – Ele se afastou de mim tirando seus dedos e eu abri meus
olhos vendo­o se ajoelha entre minhas pernas, ele tirou minha calcinha e alisou minhas coxas
sem tirar seus olhos de mim. Ele curvou o corpo pra frente e passou a língua bem devagar no
meu clitóris, no segundo seguinte seus dois dedos entravam e saiam de mim na mesma
lentidão de antes. Eu comecei a sentir pequenos espasmos e meus pelos dos braços se
eriçavam pela sensação – Geme pra mim Wayne.

­ Mais rápido, por favor – Choraminguei cravando mais uma vez minhas unhas no
lençol ao sentir ele meter seus dedos mais rápido assim como eu pedi.

­ Assim você quer? – Sua voz continha malícia o que servia pra me deixar mais
excitada ainda. Mordi meu lábio inferior com força pouco me importando se doía ou não.
Meus gemidos eu já não sabia mais conter, meu corpo estava completamente em chamas e eu
me contorcia no colchão sentindo que eu teria meu primeiro orgasmo – Vai gozar é?

­ Uhum – Murmurei entre meus gemidos e abri a boca num perfeito O sentindo o
espasmo que me fez desmanchar por inteira em seus dedos. Imediatamente eu senti sua boca
em mim me chupando, chupando cada pedacinho de mim – Meu Deus Justin – Minha voz
saiu falhada e eu abri os olhos o olhando, cravei minhas unhas em seu cabelo forçando sua
cabeça mais pra frente, fechei meus olhos os apertando com força e gemi alto sentindo mais
um espasmo. Eu ia gozar mais uma vez. Duas vezes seguidas, porra.

Eu ouvi sua risada e abri um sorriso permanecendo de olhos fechados, meu peito subia
e descia mais rápido do que o normal e minhas pernas estavam moles de um jeito que nunca
haviam ficado antes. Eu estava com o corpo inteiro trêmulo tentando me recuperar desse
avalanche de espasmos. Justin selou sua boca na minha e mordiscou meu lábio inferior.

­ Pronta pro nosso sexo baunilha? – Ele perguntou beijando meu pescoço.

­ Com você eu to pronta pra tudo querido – Disse e ele me olhou com o nariz franzido.

­ Tão segura assim de estar pronta pra tudo comigo Senhorita Wayne?

­ Sempre pronta Comandante – Sorri e ele me deu um selinho enquanto dava risada.
Eu queria dizer que o amava, eu precisava que ele soubesse. Em minha garganta tinha um
bolo me incomodando.

Ele me beijou levado embora essa vontade de dizer que o amava, talvez na nossa
relação não coubesse isso. A gente ta longe de ser um casal normal. Se é que nós somos um
casal. Espalmei minhas mãos em suas costas e o arranhei de leve até chegar a sua bunda, com
sua ajuda tirei sua boxer. Ele se encaixou melhor entre minhas pernas e eu estremeci quando
seu pau começou a entrar em mim. O beijo se intensificou assim como suas estocadas se
tornavam cada vez mais fundas e precisas. Meu corpo se movia junto com o dele e eu sentia o
ar quente de sua boca batendo em meu pescoço. Fechei meus olhos levando uma de minhas
mãos em seu cabelo e puxei os fios próximos a sua nuca. A vontade me subiu à garganta mais
uma vez, mas eu me contive. Era de admirar o meu auto controle em relação a isso. Dakota
Wayne sempre foi a garota movida à impulsos.

­ Eu sentia saudade disso – Justin disse com a voz rouca e falhada em minha orelha e
eu sorri envolvendo minhas pernas em seu quadril pra que ele metesse mais fundo – Não me
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17/10/2015 Imprimir ­ Fanfic Comandante Bieber ­ Spirit Fanfics

deixa nunca mais muito tempo sem te foder.

Mordi meu lábio inferior ao sentir minhas costelas doerem pelo peso do corpo do
Justin no meu, mas não pedi pra ele parar. Eu não queria que ele parasse, por mim a gente
metia a noite inteira sem parar. E acho que por ele também.

Ele levantou o rosto da curvatura do meu pescoço e nós nos olhávamos enquanto. Sua
boca estava entreaberta e seu cabelo completamente desgrenhado, gotículas de suor
preenchiam sua testa e eu sorri assim que ele sorriu pra mim.

­ Sexo baunilha – Ele disse mordendo minha boca com força me fazendo gemer em
protesto – Não tenho paciência pra isso Wayne – Sua mão estalou com muita força em minha
coxa me fazendo perder o ar – Sinto muito babe – Antes que eu pudesse protestar ele me
beijou com avidez. Minha boca chegava a doer com suas mordidas e chupadas, seus dedos
estavam cravados em minha coxa cada vez mais fundo.

­ Justin – Murmurei num gemido e cravei minhas unhas no braço em que me pegava
pela coxa a fim de que ele me soltasse ou me apertasse com menos força.

­ Eu quero te ouvir gemer não pedir pra que eu pare – Ele disse dando uma mordida
servida em pescoço e em seguida chupando com força. Gemi alto pela dor que senti e ele
metia fundo cada vez mais rápido, minhas pernas chegavam a doer.

Eu estava com a respiração pesada e cheguei a um ponto em que sua agressividade
comigo não me incomodava mais, eu só queria que ele me fizesse gozar pela terceira vez. Sua
boca voltou ao alcance da minha e eu mordi seu lábio inferior com força soltando devagar sua
carne. Ele me olhava e eu fiquei satisfeita em ver seus olhos ficarem marejados.

­ Filha da puta! – Ele esbravejou e passou a ponta da língua pelo seu lábio inferior,
mas sorrindo de um modo perverso logo em seguida – Você gosta disso né Wayne – Acabei
por ganhar outra mordida no pescoço em cima da que ele já tinha dado, o que tornou tudo o
triplo de doloroso – Eu vou gozar – Ele advertiu aumentando as estocadas e seguido de um
gemido rouco dele eu senti sua porra quente me preencher por inteira. Aos poucos ele foi
diminuindo o ritmo até parar completamente, mas permanecendo dentro de mim.

­ Você não sabe fazer sexo baunilha – Disse o olhando. Ele estava com a cabeça
deitada em meu peito sobre meu sutiã que não havia tirado.

­ Que se foda, não tem como fazer sexo baunilha com você, mas eu tentei – Ele olhou
pra cima e eu sorri ganhando um selinho – Dorme comigo hoje?

­ Eu não quero voltar pra casa tão cedo.

Notas finais
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SNAPCHAT: bmesquiita 
WPP: (19) 995808239, BIANCA. 

1461 DIAS: http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction­justin­bieber­1461­dias­
3004296

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28. VINTE E SETE ­ Atlanta: Não confie nas borboletas

Notas do Autor
Hello! 

Eu quero agradecer aos +100.000 views e aos +1700 fav! Eu amo vocês e digo de novo que
CB não estaria aqui se não fosse por vocês! E agradecer aos quase 80 comentários do último
capítulo! 

Eu amei esse capítulo e quero, por favor, dizer pra vocês se acalmarem ao chegarem no final
porque no próximo capítulo vai ter hot. Então CONTENHAM­SE! 

Eu não tenho muito o que dizer aqui hoje HUAHAUAHUAHUA. Nas notas finais tem
minhas redes sociais e wpp pra quem quiser entrar pro grupo! 

Boa leitura comissárias.

"Então coração não me deixe confiar nessas borboletas. Eu não confio nessas
borboletas, porque elas me enganam toda vez"
Zendaya

Dakota Wayne’s P.O.V

Eu acordei no dia seguinte sentindo cócegas em meu pescoço, em seguida senti minha
barriga sendo tocada e abri um sorriso ao sentir o cabelo de Justin em minha mão.

­ Bom dia – Disse baixo com a voz rouca sem ao menos abrir meus olhos, porque se
eu estivesse sonhando que então eu ficasse assim dormindo o resto da minha vida.

­ Bom dia Wayne – Sua voz rouca soou como uma doce melodia em meus ouvidos e
logo sua boca estava colada à minha em um selinho molhado e demorado.

­ Você acordou faz tempo? – Tomei coragem em abrir meus olhos e aos poucos o
Justin foi se tornando uma visão nítida, ele me olhava com seu cabelo desgrenhado e seus
olhos castanhos claros percorriam cada centímetro do meu rosto. Eu deveria estar horrível
com cara amassada de sono.

­ Não muito – Ele afastou uma mecha de cabelo do meu rosto – Tempo o suficiente
pra arrumar a mesa do café da manhã pra nós – Ele sorriu me fazendo sorrir junto. Seria um
momento propício pra dizer que o amava – E eu vou buscar a Becca pra gente passar o dia
com ela já que eu só trabalho amanhã.

­ Quanta eficiência Senhor Bieber ­ Debochei dando risada de sua careta e em seguida
seu corpo estava sobre o meu entre minhas pernas. Penteei seu cabelo com meus dedos e
mesmo com o ar me faltando pelo seu peso todo sobre mim eu não queria que ele saísse de
cima nunca mais. Era louco pensar que nós estávamos no topo da nossa montanha­russa, o
problema era que eu não estava nem um pouco pronta pra próxima queda.
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­ Sexo matinal o que você acha? – Ele disse com a boca contra o meu pescoço e eu ri
repuxando os fios de sua nuca – Uma boa forma de dizer bom dia.

­ Sexo matinal tem que ser sexo baunilha meu amor – Eu disse fitando o teto com um
sorriso no rosto e o olhei assim que afastou o rosto de mim.

­ Então deixa quieto – Ele me deu um selinho e saiu de cima de mim. O acompanhei
com meus olhos e mordi meu lábio inferior ao vê­lo só com uma calça de moletom cinza
deixando a mostra sua Calvin Klein – Levanta logo e venha comer.

Espreguicei­me bocejando e me levantei da cama sentindo seu tapete felpudo em
meus pés, eu estava só de lingerie e fui até sua cômoda abrindo uma gaveta por vez até achar
suas camisetas. Vesti uma camiseta branca que me serviu de vestido e depois de ir ao banheiro
fui direto para a sala vendo a mesa de centro dos sofás com coisas para o café da manhã.

­ Você quem fez tudo isso? – Perguntei cruzando os braços ao vê­lo vindo da cozinha
com uma caixa de cereal na mão e duas tigelas em outra. Ele me olhou e deu risada depois de
colocar as coisas junto às outras na mesinha de centro. O acompanhei até se aproximar de
mim e me abraçar pela cintura me deixando na ponta dos pés. Semicerrei meus olhos achando
estranho todo esse seu jeito carinhoso comigo, ele agia como se nós fossemos de fato um
casal. Como se amassemos um ao outro incondicionalmente. Se ele soubesse o quanto isso me
faz ter esperanças.

­ Duvidando da minha capacidade Wayne? – Ele franziu a testa e eu sorri
completamente encantada com o modo como ele fazia eu me sentir naquele momento. Eu
poderia explodir de felicidade ou vomitar todas as borboletas chatas em meu estômago.

­ Jamais Bieber – Disse num murmúrio e entrelacei meus dedos em sua nuca – Eu... –
Me calei mais uma vez. Eu sabia que chegaria uma hora em que não conseguiria mais segurar
e acabaria falando que o amava. Meu receio era não ouvir o mesmo, porque eu sei que não é
recíproco. Ele franziu a testa com um sorriso e eu me senti estúpida por ter travado mais uma
vez – Eu adoro suco de laranja – Disse sentindo minhas bochechas corarem pela idiotice na
frase proferida sem pensar.

­ Bom... – Ele olhou pra trás e em seguida me olhou – Tem suco de laranja pra você
ali. Eu sei do que você gosta ou não – Seus dedos acariciaram minha bochecha e fechei os
olhos ao sentir sua boca colada na minha. Em questão de segundos senti sua língua raspando
lentamente na minha dando inicio a um beijo completamente devagar. Seus braços me
trouxeram mais pra perto de seu corpo e ele mordiscou meu lábio antes de afastar o rosto do
meu – Vamos comer antes que eu foda você aqui e agora.

­ Quanta disposição – Disse me sentando no sofá ao seu lado.

Assim que nós terminamos de tomar café ele foi tomar banho e eu coloquei a roupa
que estava quando cheguei aqui, sai de seu quarto amarrando meu cabelo em um coque, mas
parei no corredor ao ver a outra porta fechada. Meu coração palpitou mais rápido e eu dedilhei
meus dedos no ar próximo a fechadura ensaiando abrir a porta, lentamente fui aproximando
minha mão da porta, mas a afastei com rapidez como se tivesse prestes a pegar em algum
bicho.

­ Você não vai querer abrir a porta Dakota – Falei baixo pra mim mesma e respirei
fundo encarando a porta de cima a baixo antes de seguir pra sala e me sentar no sofá. Peguei
meu celular vendo um sms do Marcel me convidando pra tomar um café mais tarde, sorri
enquanto concordava com outro sms.

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­ Sorrindo enquanto manda mensagem? Isso é perigoso – Ouvi a voz do Bieber e
levantei a cabeça. Meu ar praticamente me deixou ao vê­lo só com a toalha na cintura e seu
tronco completamente molhado, seu cabelo loiro estava caído em sua testa e pingava.

­ Ah... O Marcel quem mandou mensagem – Disse travando o celular e guardei no
bolso da calça sem tirar meus olhos daquele corpo que minhas mãos já tocaram inúmeras
vezes.

­ Hum... – Ele assentiu levemente com a cabeça – Eu vou me trocar e a gente já vai.
Você quer passar na sua casa pra trocar de roupa depois que a gente pegar a Becca?

­ Pode ser – Sorri – Eu quero colocar outra roupa.

­ Dez minutos! – Ele me advertiu enquanto sumia pelo corredor em direção ao seu
quarto.

Suspirei alto jogando a cabeça no encosto do sofá e fechei meus olhos voltando pro
dia em que entrei aqui pela primeira vez e o vi com a outra garota. Meu corpo inteiro se
arrepiou com a lembrança e eu franzi meu nariz ignorando o choro que se aproximava. Eu
sempre choraria quando me lembrasse daquilo. Eu sei que nós não temos nada, mas vê­lo com
outra garota foi como se eu tivesse me jogado de um precipício. Não é como se eu tivesse que
soltar fogos por vê­lo com outra já que não somos um casal. Imagine você amar um cara e vê­
lo com alguém que não seja você... Claro que vai doer. Hipocrisia falar que não.

­ Vamos criança papai já está pronto – Dei risada com sua frase e abri meus olhos
afastando os pensamentos ruins.

­ Que feio então papai cometendo incesto com sua filhinha tão inocente e ingênua –
Disse manhosa e me levantei indo em direção a porta. Antes que eu pudesse abri­la Justin se
aproximou e me puxou com força pelo braço me virando de frente pra si e me encurralando na
porta em seguida. Não consegui conter minha risada.

­ Inocente e ingênua? – Ele disse franzindo a testa. Seus dedos se entrelaçaram nos
meus e logo nossos braços estavam erguidos na altura de minha cabeça – Diz pro papai aqui o
que você tem de ingênua e inocente, porque você geme como uma vagabunda quando eu
estou fodendo você – Ele conseguia me provocar só com seu timbre rouco e a malícia em cada
palavra proferida.

Minha buceta se contraiu com a sua pergunta e eu abri a fechei a boca várias vezes
sem saber exatamente o que dizer. Nós nos encarávamos e enquanto eu estava séria ele
esboçava um sorriso completamente maldoso, seus dedos pressionavam contra os meus assim
como seu corpo no meu. Eu estava ficando sem ar e extremamente excitada. Sua risada rouca
me deixou envergonha e antes de se afastar de mim e soltar minhas mãos ele mordiscou meu
lábio inferior chupando logo depois.

­ Ande logo Dakota antes que eu tenha que ligar pra Becca e dizer que não vou mais,
porque vou ficar fodendo você de todas as formas e jeitos em todos os cômodos do meu flet.

­ Todos os cômodos? – Perguntei me referindo ao outro quarto e ele assentiu
umedecendo os lábios.

­ Todos os cômodos – Ele afirmou fazendo meu corpo estremecer. De novo lá estava a
garota amordaçada em minha mente.

­ Inclusive naquele onde a garota estava amordaçada? – Arqueei a sobrancelha
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cruzando os braços. Um sorriso surgiu em seus lábios e ele segurou meu rosto com suas duas
mãos.

­ Quando você implorar pra eu te foder naquele quarto, quando você gostar da
sensação de estar amordaçada enquanto eu acabo com você, pode ter certeza de que você
nunca mais vai se lembrar da garota amordaçada, porque desse momento a diante a única
garota amordaçada ali será você.

Sua voz nas entrelinhas me dizia tudo o que ele pretendia fazer comigo quando eu
menos esperasse ou simplesmente quando eu decidisse me submeter a isso de verdade. Algo
me dizia que o que aconteceu na casa dele há algum tempo atrás não era nada perto do que
provavelmente estava por vir. Meu corpo se acendeu por inteiro quando pensei na
possibilidade de gostar de ser sua submissa. Vai que isso é um lado meu que eu nunca soube
que existia?

***

Ele parou o carro em frente à casa de Alyssa e eu suspirei olhando a fachada. Eu não
queria que ela me visse dentro do carro. Eu no lugar dela me sentiria uma merda em ver meu
ex­namorado com outra pessoa, mas também quem sou eu pra me colocar no lugar dela.

­ Eu já volto – Justin me advertiu tocando minha coxa e eu assenti o olhando com um
sorriso. Ganhei um selinho antes de ele sair do carro e o acompanhei dando volta pela frente
do carro e em seguida caminhando até a entrada.

Alguns minutos depois a porta se abriu revelando a Alyssa e eu o vi se agachar para
abraçar Becca, ele se levantou com ela em seus braços e uma pontada de ciúme me atingiu ao
vê­lo conversar algo com Alyssa. Por mais enciumada que eu ficasse eu sabia que Rebecca
seria um elo eterno entre os dois. Meu celular vibrou e eu o peguei vendo uma mensagem de
Marcel:

“Onde você está Dak? Se não estiver fazendo nada a gente pode adiantar nosso
encontro”.

Abri um sorriso respondendo logo em seguida:

“Eu estou com o Justin e a Becca... Não sei aonde iremos e nem se vamos demorar,
mas eu te aviso quando estiver livre”.

Olhei pela janela e meu corpo gelou quando meus olhos se cruzaram com os de
Alyssa, Justin também virou pra trás me dando um sorriso, mas foi quando Becca me viu que
eu quis um buraco pra enfiar minha cabeça. Ela se livrou dos braços do pai e correu até mim,
eu fiquei imóvel sem saber se abria a porta ou se continuava ali tentando ignorar sua presença
que nesse momento não era tão agradável assim.

­ TIA DAK! – Ela disse animada dando pulinhos e batendo palmas – Meu papai não
disse que você ia passear com a gente hoje!

Soltei meu cinto decidindo abrir a porta do carro e assim que o fiz a coloquei em meu
colo ganhando um abraço e um beijo na bochecha. A apertei contra meu corpo sentindo seu
cheirinho de morango, a beijei no topo da cabeça e ela se afastou de mim com um sorriso
imenso.

­ Você gostou do presente que eu te dei? Eu fui te visitar quando você estava doente.
Eu e o papai levamos um ursinho de laço vermelho e florezinhas pra você ficar melhor rápido!
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­ Foi você e seu pai que me deram o ursinho e as flores? – Perguntei acariciando seus
fios castanhos, ela assentiu espalmando suas pequenas mãos em minhas bochechas.

Mais uma mentira da minha mãe dizendo que foi Marcel quem me deu os presentes.
Como eu poderia respeitá­la se ela mentiu pra mim em coisas que eu julgo como importantes?
Honestamente nessa altura do campeonato eu acredito muito mais na Rebecca do que nela.

Ouvi a porta se fechar e vi Justin dando a volta no carro, Alyssa estava na porta nos
olhando com seus braços cruzados. Mesmo de longe eu via que sua expressão não era nem um
pouco boa.

­ Você não vai dar tchau pra sua mamãe? – Perguntei ao ajudar Becca passar para o
banco de trás e se sentar.

­ Eu já falei tchau pra ela – Ela sorriu e eu sorri de volta me virando pra frente e
passando o cinto por mim.

­ Pra sua casa agora? – Justin me perguntou e eu o olhei assentindo com a cabeça.

­ Como a Alyssa reagiu quando me viu? – Questionei sem ao menos pensar, merda de
curiosidade.

Ele seguiu com o carro e demorou a me responder por estar prestando atenção no
cruzamento, ele suspirou pressionando a ponta de seus dedos no interior de seus olhos e me
olhou rapidamente antes de dobrar a esquina.

­ Basicamente ela te xingou como fez em outras brigas nossas depois que eu vim aqui
de novo.

­ Mamãe te chamou de vagabunda tia Dak – Becca disse e eu olhei pra trás dando
risada por achar engraçado sua voz tão fina proferir uma palavra tão... Rude.

­ Rebecca, não é pra você ficar falando esse tipo de coisa – Justin a repreende com um
tom de voz sério. Eu ainda a olhava com um sorriso e ela recostou no banco cruzando os
braços e fazendo bico.

­ Você fala, a mamãe fala, por que eu não posso falar?

­ Faça igual a tia Dakota, ela não fala palavras feias – Justin disse e eu segurei a risada
assentindo com a cabeça.

­ É verdade Becca!

­ Então eu não vou mais falar só porque a tia Dak não fala – Um sorriso surgiu em seu
rosto e ela sentou mais a frente ficando entre eu e Justin – Papai você e a tia Dakota se beijam
igual você beijava a mamãe?

­ Você ia gostar se eu beijasse a tia Dakota igual eu beijava sua mãe? – Justin
pergunta e eu o olho repreendendo com o olhar, ele da risada e volta sua atenção pra rua – Ia
gostar Becca?

­ Eu ia! – Ela disse animada.

Eu fiquei em silencio olhando pela janela escondendo meu sorriso bobo no rosto, eu
odiava quando ele agia assim só porque eu me iludia muito mais do que o normal. Quais as
chances de sermos um casal normal? Zero. Seria perigoso demais, mas quem liga pro perigo?
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Ok, talvez eu ligue um pouco.

Justin estacionou o carro em frente a minha casa e eu soltei meu cinto enquanto
olhava pela janela vendo o carro de Mike estacionado na garagem. Tudo o que eu menos
queria era dar de cara com a minha mãe.

­ Posso ir junto tia Dakota? – Becca perguntou e eu a olhei assentindo com um sorriso.

Quem sabe se Becca estivesse junto minha mãe não viesse me encher o saco dizendo
coisas que não estava a fim de ouvir.

­ É rápido – Disse ao Justin e ele assentiu tirando um maço de cigarros do seu porta­
luvas. Sai do carro ao abrir a porta e Becca já me esperava do lado de fora – Vamos princesa –
Estendi a palma da minha mão pra ela e seguimos em direção à entrada de minha casa.

Abri a porta e entrei trazendo Becca comigo, ela estava quieta e seus olhinhos
pareciam capturar cada detalhe do hall e das escadas. Tudo estava em perfeito silencio e um
pouco do meu nervosismo passou ao começar a subir as escadas. O segundo andar também
estava em silencio e ao passar pelo quarto de minha mãe vi a porta aberta e o cômodo
totalmente vazio.

­ Tia Dakota qual é o seu quarto? – Becca chamou minha atenção e eu a olhei.

­ Esse aqui – A guiei em direção a minha porta que estava fechada e assim que a abri e
entramos a fechei passando a chave. Respirei fundo completamente calma e aliviada por não
ter cruzado com minha mãe.

­ Seu quarto parece de princesa! – Ela diz animada e me olha boquiaberta. Dou risada
com a sua reação e ligo a televisão colocando em algum canal de desenho.

­ Pode me esperar aqui enquanto me arrumo? – Indiquei a cama e ela se sentou
assentindo com a cabeça – Certo, eu já volto!

De dentro do closet peguei meu vestido azul florido e curtinho de alças finas, minha
jaqueta jeans e uma sapatilha junto da lingerie que usaria. Segui pro banheiro a fim de tomar
um banho rápido e assim que o fiz já sai pronta. Soltei meu cabelo deixando que ele caísse em
ondas em meus ombros e rapidamente passei algumas camadas de rímel com um batom
rosado. Esborrifei meu perfume e sorri pro meu reflexo no espelho.

­ O que você acha Becca? – Disse me virando de frente pra ela e ela me olhou de cima
a baixo, seus olhos semicerraram e um sorriso se formou em seu rosto.

­ Você está linda tia Dak! Igual a mim – Ela disse toda convencida e eu dei risada.

­ Vamos que seu pai está nos esperando – Me aproximei da cama desligando a
televisão e ela se colocou em pé ao meu lado.

Eu dei uma ultima olhada em meu quarto e num surto de cinco segundos decidi enfiar
algumas peças de roupas e calcinhas dentro de uma mochila. Joguei minha escova de dente e
meu perfume ali também. Eu não queria voltar pra casa quando eu poderia dormir com o
Justin.

Destranquei a porta e em seguida sai com a Becca, fechei a porta atrás de nós e segui
pelo corredor sentindo meu corpo gelar ao ouvir vozes. Parei no topo da escada atenta à
conversa e Becca me olhou um tanto quanto confusa.

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17/10/2015 Imprimir ­ Fanfic Comandante Bieber ­ Spirit Fanfics

­ Por que você parou tia Dakota? – Ela perguntou fazendo com que eu soltasse minha
respiração. Merda Becca!

­ Dakota? É você? – A voz de minha mãe soou do andar de baixo e eu senti vontade
de ficar invisível. Ah se eu pudesse...

Desci as escadas acompanhando o ritmo quase lento de Becca e meu coração parou ao
ver minha mãe me olhando do fim da escada.

­ Eu estou de saída – Disse seca sem a olhar direito e passei por ela segurando a mão
de Becca.

­ Essa é a filha dele Dakota? Você está com ele minha filha? – Suas perguntas me
fizeram fechar meus olhos e parar de andar por um segundo. A voz dela chegava a me irritar,
que saco. Voltei a andar e abri a porta, a fechei com força quando sai de casa e respirei fundo
inalando todo o ar pros meus pulmões.

Enquanto seguia com Becca em direção ao carro de Justin ouvi a porta se abrir e
minha mãe me chamar. Eu a ignorei e com pressa coloquei Rebecca no banco de trás junto de
minha mochila, olhei pra trás antes de entrar no carro e a vi me olhando enquanto Mike se
aproximava dela. Dedilhei meus dedos no ar dando um tchau e agradeci ao Justin quando o
carro se afastou de minha casa.

Relaxei no banco encostando a cabeça em seu encosto e fechei meus olhos sentindo
meu corpo se acalmar e meu coração voltar a bater ao normal.

­ Por que a mochila? – Justin perguntou me fazendo abrir os olhos e eu me senti
estupida por tomar essa decisão sem ao menos saber se eu podia – Você vai passar uns dias na
minha casa? – Ele me olhou sério e pousou sua mão em minha coxa me acariciando com o
dedão – E de vestido Wayne? Essa porra mostra quase tua bunda inteira.

­ Nossa que exagerado – Debochei dando risada e coloquei minha mão sobre a sua a
levantando até que seus dedos alcançassem minha calcinha – É mais fácil assim não acha? –
Senti um apertão na coxa e contive um gemido.

­ Pensando por esse beneficio, sim. Agora responda minha pergunta Wayne, vai ficar
na minha casa alguns dias?

Eu pensei em responder, mas seus dedos foram mais rápidos em invadir minha
calcinha e pincelarem meu clitóris lentamente. Filho da puta. Eu não conseguia falar nada,
porque sabia que se abrisse minha boca um gemido escaparia. Apoiei o cotovelo na janela do
carro e escondi meus olhos com minha mão, comprimi minha boca sentindo meu corpo
estremecer levemente. O que ele fazia estava tão gostoso que eu só me toquei que a Becca
estava junto quando sua voz soou pelo carro.

­ Aonde a gente vai papai?

Seus dedos no mesmo segundo saíram de mim e eu tenho certeza de que se ele
colocasse sua mão em meu peito sentiria meu coração pulsando violentamente. Esse homem
ainda acaba comigo um dia. Segurei na barra do meu vestido e o abaixei até que alcançasse
meus joelhos.

­ Se não tiver problema pra você papai – Eu disse frisando a ultima palavra e o olhei
rindo nasalado.

­ Prometo cuidar bem de você – Sua voz exalou malícia e eu desejei que
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estivéssemos só nós dois no carro pra que eu matasse toda a minha vontade que havia me
tomado por inteira de uma hora para a outra.

­ Nós vamos ao parque de diversões Becca! – Justin a respondeu a olhando pelo
espelhinho que ficava entre os bancos e ele sorriu ao ouvi­la comemorar.

Parque de diversões me remete ao dia em que tive um orgasmo na roda gigante e
depois ele só faltou me bater na cabine de tirar fotos, então eu fui embora com o Collin e
depois ele foi em casa dizendo que havia terminado com a Alyssa e eu desdenhei por
completo seu gesto. Agradeço a Deus por nunca mais ter tido dias como aquele. Quer dizer só
a parte de desdenhar uma noticia tão boa e ter ido embora com o Collin, mas sabe­se lá o que
aconteceria se eu tivesse ficado. Talvez eu devesse parar de fugir e pagar pra ver quando as
coisas se complicarem assim eu não ficaria pensando no que teria acontecido.

***

No finzinho da tarde Justin me deixou em frente à cafeteria onde havia marcado com
Marcel, eu estava sentada em uma das poltronas postas ao lado da parede de vidro que dava
pra rua quando ouvi batidas no vidro, eu olhei e sorri ao ver Marcel sorrindo pra mim. O
chamei com a mão e ri ao vê­lo fazer careta. Ele sumiu da minha vista e logo estava sentado à
minha frente com um sorriso radiante no rosto, seus olhos azuis brilhavam de um jeito que eu
nunca havia visto antes.

­ E esse sorrisinho ai hein? – Eu disse cruzando minhas pernas e meus braços ao
recostar na poltrona extremamente confortável.

­ Calma primeiro eu quero saber de você! E quero detalhes, por favor! – Ele me
advertiu franzindo a sobrancelha e assim que uma garçonete passou por nós ele a chamou
pedindo dois frappuccinos de doce de leite.

­ Minha mãe é uma traíra – Disse exalando desgosto – Ela mentiu pra mim sobre uma
porção de coisas envolvendo o Justin. Eu quero saber de você Marcel, ele foi me visitar
quantas vezes enquanto eu estava desacordada?

­ Olha Dak, você sabe que meu santo não bate muito com o do Justin pelas coisas que
ele fez a você, mas ele esteve lá o tempo todo. Às vezes em que eu fui te visitar ele estava lá.
Ele não saiu de lá um minuto sequer.

Eu sorri com a revelação e mordi meu lábio inferior o segurando entre os dentes. Meu
coração só faltava explodir com tamanha felicidade.

­ Ela disse que ele nunca foi me visitar. Disse também que o urso foi você quem me
deu, junto com as flores.

­ A Becca quem deu pra você, tanto é que eu quem fui com ela no quarto já que sua
mãe não queria que o Justin te visse.

­ Eu não sei por que diabos ela fez isso – Disse suspirando e descruzei meus braços o
apoiando no braço da poltrona e em seguida minha cabeça em minha mão – Você acredita que
nós estamos sem brigar ou sem ele relar um dedo em mim desde essa madrugada que passou?
Ele anda me tratando como se nós fôssemos um casal de verdade – Abri um sorriso e Marcel
fez o mesmo.

­ Ele gosta de você Dak, eu não sei o nível do gostar, mas gosta. Tá que é um jeito
meio esquisito de gostar de alguém. Eu gosto do Kennel, mas não saio por ai socando a cara

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dele quando fico puto com algo. Você o ama?

­ Muito – Disse sorrindo sentindo meu corpo inteiro formigar. Toda vez que eu dizia
pra alguém que o amava era como se algo dentro de mim explodisse liberando cada vez mais
endorfina por cada célula do meu corpo.

­ Eu imagino mesmo, porque é só tocar no nome desse ogro que você já fica brilhando
igual ao Edward Cullen – Marcel disse divertido e eu gargalhei jogando a cabeça pra trás –
Agora querida eu tenho algo a te dizer. O motivo do meu sorriso.

­ Uh! Conte­me! – Disse animada vendo a garçonete se aproximar com nosso pedido,
ela colocou nossos copos na mesinha de centro que nos separava e eu a agradeci com um
sorriso antes dela se afastar.

­ Bom! – Marcel se sentou na beirada da poltrona e esticou seu braço pegando seu
frappuccino. Eu estava tão ansiosa pelo que ele queria dizer que ao menos comecei a tomar o
meu, primeiro queria saber o que era – Eu sei que eu e o Kennel estamos juntos há pouco
tempo, mas eu tenho certeza que quero passar o resto dos meus dias com ele ao meu lado.

­ Oh céus... – Eu sibilei contendo meu sorriso comprimindo meus lábios.

­ Eu vou pedi­lo em casamento – Ele disse abrindo um sorriso gigante após tomar um
gole de seu frappuccino e um grito estridente completamente involuntário escapou me
fazendo tampar minha boca com minhas mãos.

­ Isso é... Você tem certeza? Ai meu Deus Marcel, você vai se casar! –Eu dizia depois
de livrar minha boca de minhas mãos. Eu estava tão feliz que a impressão que eu tinha era de
que eu estava prestes a me casar.

­ Não meu amor! Não comemore ainda, porque eu corro o risco do Kennel não aceitar.

­ Ai quanta negatividade – Me desanimei no mesmo segundo revirando meus olhos –
Claro que ele vai aceitar! Eu bateria nele se ele não aceitasse se casar com você.

­ Olha... – Ele disse colocando a mão no bolso e tirando dali uma caixinha de veludo
preta, eu estiquei meu braço pra pegar e assim que a abri outro grito estridente involuntário
escapou atraindo a mesma atenção da primeira vez – Menina pare de surtar assim!

­ Isso é tão lindo, ai meu Deus. Você nem se casou e eu já quero chorar – Disse
chorosa analisando as duas alianças douradas, ambas lisas e grossas. Seus nomes estavam
gravadas em ambas e por um momento o meu sorriso se deu à lembrança de quando Justin me
perguntou se eu queria uma aliança dourada com seu nome em meu dedo. Até que não seria
uma má ideia.

­ O que você acha? Será que ele vai gostar? Eu vou surtar de tanta ansiedade! –
Marcel disse chamando minha atenção e eu fechei a caixinha o entregando.

­ Quando você vai pedir?

­ Hoje! Nós iremos jantar juntos em casa, eu vou preparar algumas coisinhas especiais
e diferentes e vou fazer o pedido – Eu sentia a ansiedade em sua voz e seu sorriso poderia
rasgar seu rosto a qualquer segundo.

­ Por favor, me mande uma mensagem dizendo se ele aceitou ou não. Quero ser a
primeira a saber – Adverti pegando meu frappuccino pela primeira vez sujando meu dedo com
o chantilly já derretido pela minha demora.
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­ Com certeza você será a primeira a saber! E olha já vou avisando que quero você e o
ogro do Bieber como meus padrinhos.

­ Sério?! – Franzi a testa sorrindo e deixei o frappuccino em cima da mesinha me
levantando a fim de lhe dar um abraço – Você é o melhor Marcel sério – Disse o abraçando
sentindo sua mão acariciando minhas costas. Fechei meus olhos sorrindo e inalei seu perfume
que, alias, era a sua única parte máscula.

­ Eu sei querida, eu sei – Ele disse todo convencido e nos soltamos do abraço – Vou
precisar de ajuda com os preparativos! Quero fazer a cerimônia em um lugar amplo! Nada de
igreja ou algo assim.

­ Talvez você possa fazer na casa minha mãe – Disse pensativa imaginando o quintal
completamente espaçoso – Nós poderíamos usar tendas brancas, aquelas luzes pequenininhas
atravessando o quintal de fora a fora, uma pista de dança improvisada. Ai meu Deus vai ser
lindo!

­ Se ele aceitar! – Ele me advertiu levantando o indicador.

­ Ele vai aceitar – Revirei meus olhos, mas sorri em seguida pegando meu frappuccino
e mordendo o canudo.

***

Eu voltei pra casa de Justin de táxi, quando cheguei ele estava largado no sofá e
roncando alto, segurei a risada e fechei a porta sem fazer barulho algum, retirei minhas
sapatilhas e dei a volta no sofá pegando o controle da mesinha de centro e desligando a
televisão. Ele tinha uma expressão tão serena dormindo, seu peito subia e descia lentamente,
sua boca entreaberta me fez sorrir e mesmo roncando ele continuava fodidamente atraente.

Segui em direção ao quarto e vi minha mochila aberta em cima da cama sem minhas
roupas, franzi a testa olhando ao meu redor pensando onde diabos estariam as minhas coisas.
Parei meus olhos na cômoda e andei até abrindo as gavetas até chegar na ultima e ver que ele
havia me cedido um pequeno espaço. Agora eu me sentia no estagio mais grave de uma ilusão
envolvendo Comandante Bieber. Cacete, por que ele faz isso?

Peguei a lingerie roxa que havia comprado quando estava em Londres e acabei por
decidir que ele merecia uma recompensa por ser tão maravilhoso assim na arte de me fazer
criar esperanças. Segui em direção ao banheiro e fechei a porta passando a chave tirei toda a
minha roupa e vesti a lingerie roxa, me olhei no espelho e vi até meu umbigo que era até onde
ele me permitia. Fiquei na ponta dos pés tendo a visão da calcinha e passei meus olhos
rapidamente pelo meu corpo feliz com o resultado. Deixei minhas roupas no canto do
banheiro, mas antes que pudesse sair meu celular começou a vibrar no bolso da jaqueta jeans.

­ Ah que merda – Esbravejei num sussurro e me agachei pegando o aparelho do bolso,
era Kath – Olá meu amor!

­ Dak! Você está em casa?

­ Ahn... Digamos que sim – Disse rindo nasalado e me sentei no chão sentindo minha
bunda gelar pelo piso frio – Por quê?

­ Eu preciso muito conversar com você. Posso ir até ai?

­ Conversar comigo? – Franzi a testa sentindo meu coração palpitar mais rápido –
Sobre o que?
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­ Sobre o Justin.

Fechei meus olhos pensando em todas as coisas ruins que me fariam descer tudo o que
eu subi na montanha­russa. Eu estava com minhas mãos trêmulas e meu coração chegava a
bater tão rápido que eu o sentia pulsando contra meu corpo mesmo sem tocar meu peito.

­ Olha Kath eu estou um pouco ocupada agora, mas...

­ Não Dak, eu não posso esperar. Tem que ser logo.

­ Eu estou na casa do Justin não tem como você vir aqui – Me levantei me apoiando
na pia e olhei meu reflexo no espelho. Meu semblante era de puro desespero pelas coisas que
passavam em minha mente.

­ Então amanhã. Amanhã nós podemos almoçar juntas?

­ Ok, amanhã.

­ Ótimo depois a gente combina tudo por mensagem – Ela disse e eu assenti me
tocando em  seguida que ela não conseguia ver.

­ Certo Kath. Até amanhã então.

Finalizei a ligação deixando o aparelho em cima da pia e me apoiei ali com as minhas
mãos respirando fundo e soltando o ar pela boca lentamente. Eu sei que quando tudo está a
mil maravilhas algo sempre vai acontecer pra foder comigo, mas que merda.

Deixei de lado a merda desse problema que eu sabia que estava por vir e foquei na
surpresinha que faria ao Justin, sai do banheiro e abri seu closet pegando a primeira camisa
branca social que encontrei. A vesti deixando com alguns botões abertos e sorri seguindo pra
fora do quarto, ao chegar na sala notei que ele ainda dormia feito pedra, optei por acorda­lo
com algum barulho. Assim que o fiz ele deu um pulo do sofá visivelmente assustado, seus
olhos ainda estavam pequenos de sono e assim que se virou pra mim eu escorei a lateral do
meu corpo na parede colocando uma das mãos na minha cintura.

­ Olá Comandante – Disse curvando meus lábios em um sorriso um tanto quanto
malicioso.

Ele coçou os olhos e franziu a testa a me ver, desencostei da parede e caminhei
lentamente em sua direção, quando parei em sua frente desabotoei os botões de sua camisa e
deixei que ela caísse por meus ombros e braços e chegasse ao chão revelando minha lingerie.

Justin me analisou dos pés a cabeça e mesmo um pouco sonolento um sorriso maldoso
surgiu em seu rosto, ele mordeu seu lábio inferior e eu senti seus dedos tocando meu rosto.
Em seguida sua mão trilhou um caminho entre meu pescoço e nuca, ele pegou meu cabelo por
entre seus dedos com força repuxando meus fios e eu gemi baixo quando minha cabeça foi
posta pro lado com a brutalidade que só ele tinha.

­ Fala pra mim o que você quer Wayne – Sua voz soou rouca e áspera enquanto seus
dedos apertavam cada vez mais meus cabelos, meu corpo inteiro estava arrepiado – Fala
Wayne – Ele mordeu minha orelha com força e eu fechei meus olhos pressionando meus
dedos dos pés contra o carpete felpudo da sala – Você quer que eu te foda com força? – Sua
língua percorreu um caminho em meu pescoço, ele mordeu em cima da marca que já tinha da
noite anterior e eu gemi pela dor e pelo resquício de prazer que senti.

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­ Quero – Murmurei segurando em seu quadril, cravei minhas unhas em seu tronco nu
ao ganhar mais uma mordida e mordi meu lábio inferior com força – Eu quero que você faça
comigo o que bem entender.

Ele se afastou de mim no segundo seguinte e eu abri meus olhos o olhando, minhas
unhas permaneceram cravadas em sua pele e ele sorriu mordendo seu lábio inferior.

­ Você tem certeza disso?

­ Sim.

Notas finais
INSTAGRAM: @namelessbiia 
TWITTER: @namelessbiia 
TWITTER CB: @CommanderDesire 
SNAPCHAT: bmesquiita 
WPP: (19) 995808239, Bianca. Tem o grupo da fic no wpp então quem quiser entrar me da
um salve! 

*** 
1461 DIAS: http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction­justin­bieber­1461­dias­
3004296 
VALVULA DE ESCAPE (@heourjustin):
http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction­justin­bieber­valvula­de­escape­2842951 
EXTREMOS: (@marianacucato): http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction­one­
direction­extremos­3044555

29. VINTE E OITO ­ Atlanta: Espero que ela não se
arrependa

Notas do Autor
Olá gente... Eu quero me desculpar pela demora em atualizar, mas como muitos sabem, ou
não, eu estou nas provas finais pra ir pro estágio na faculdade e eu não posso me dar ao luxo
de dedicar 100% do meu tempo a Comandante Bieber. Eu nunca atraso, vocês sabem que eu
posto toda semana, mas se agora eu demorei é porque realmente foi necessário! Como eu
disse no twitter: AINDA não vivo dos lucros que CB da pra mim AHAHA. Até porque por
enquanto o único lucro com a minha dedicação escrevendo isso aqui é o carinho de vocês
comigo e com a estória! Obrigada mesmo gente! Eu sou grata por cada mensagenzinha no
twitter, no whatsapp, até mesmo no snapchat. Eu amo vocês e ainda acho que um mero
"obrigada" nunca vai ser o suficiente pra expressar a minha gratidão e felicidade com todo
esse retorno sensacional. 

Muitos sabem também que Comandante Bieber foi denunciada pela Lara autora de A
Substituta. Por conta disso eu havia decidido reescrever a estória e postar no tumblr, MAS
depois eu reli os termos do Social Spirit e eles não podem me banir daqui uma vez que eles
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me permitem escrever conteúdo explícito. Então eu transformei o tumblr em algo pessoal e
vou continuar postando CB aqui mesmo. As modificações que já fiz, e continuo fazendo,
ficarão para o livro ;) 

Sobre o capítulo de hoje: o hot é meio pesado, eu tentei ao máximo me segurar pra não
deixar nada muito UOW, mas... Então já vou logo advertindo que se você não gosta desse
tipo de leitura não perca seu tempo nos comentários depois me enchendo o saco. Eu não te
obriguei a ler o que escrevi :D. Logo penso que cada um tem consciência do que lê, então...
Não me responsabilizo por qualquer coisa que te deixe chocada. E pra quem gosta da putaria
esse capítulo é um prato cheio :D 

AH! A tal conversa com a Katharine ficará pro próximo capítulo, ok? Se não ia ficar tarde
demais pra postar. 

E me desculpem qualquer erro de digitação e etc. 

Nas notas finais vou deixar minhas redes sociais e o twitter de cada personagem pra quem
quiser interagir com eles, é bem legal. 

ENFIM, obrigada a você que leu toda a nota inicial. 

Boa leitura comissárias.

"Eu grito: 'Deus me perdoe, por favor' porque eu quero você de joelhos"
Of Verona

Comandante Bieber's P.O.V

Antes de leva­la ao quarto e saciar cada desejo meu envolvendo seu corpo eu a beijei
delicadamente nos lábios, deixei minhas mãos pousadas entre seu pescoço e maxilar enquanto
acariciava suas bochechas com ambos os dedões. Nós nos olhávamos e mesmo sem alguma
palavra proferida seus olhos castanhos mais escuros que os meus delatavam todo o desejo que
ela sentia por mim, mas ainda assim ela parecia nervosa. Suas mãos se fecharam ao redor de
meus punhos e ela suspirou alto soltando o ar pela boca vagarosamente como se estivesse
soltando a fumaça densa de um cigarro.

­ Eu quero tanto isso – Ela sussurrou fechando seus olhos – Você precisa me tocar
Justin e eu não vou te pedir pra parar.

­ Eu pararia se você me pedisse – Sussurrei mordiscando seu lábio inferior – Eu não
quero te machucar Wayne.

­ Eu não me importo se você vai me machucar ou não – Ela abriu seus olhos e eu pude
ver suas pupilas levemente dilatadas – Eu quero que você faça comigo o que bem entender, eu
não quero que você pare, porque tudo oque eu quero é ajoelhar aos seus pés e ser tudo o que
você queira que eu seja.

­ A gente nem entrou no quarto e você já está toda submissa a mim – Disse rindo fraco
e tirei minhas mãos de seus rostos entrelaçando meus dedos aos dela – Pronta?

­ Pronta – Sua boca se curvou num inocente sorriso, porque mesmo se entregando a
mim dessa forma ela ainda conseguia exalar sua inocência.

A inocência da qual me encantava todos os dias, talvez fosse isso o que me prendia a
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ela. E o fato de saber que eu a ensinaria ser tudo o que eu gostava me deixava ligeiramente
incomodado. Eu não a queria como a Margareth apesar de tudo.

Com nossos dedos entrelaçados a guiei pelo pequeno corredor em direção ao quarto, a
olhei umedecendo meus lábios e ganhei um sorriso de incentivo para abrir a porta. Assim eu o
fiz dei um espaço para que Dakota entrasse, eu observei seus passos receosos e percorri todo o
quarto com meus olhos tendo plena certeza de que ela fazia o mesmo. Eu a olhei e seus braços
estavam cruzados e seu corpo estagnado no mesmo lugar, aproveitei o seu momento de
contemplação com o cômodo e a analisei de costas. Sua cintura fina, suas coxas grossas e
levemente espaçadas, seu cabelo curto na altura dos ombros, a renda roxa de seu sutiã entrava
em contraste com sua pele branca. Sua bunda redondinha e empinada estava completamente
exposta pra mim pelo fato de sua calcinha ser pequena o suficiente. Ela parecia concentrada
demais na minha coleção de chicotes quando fechei a porta e me aproximei vagarosamente de
seu corpo, com a ponta de dois dedos segui uma trilha saindo de sua nuca e finalizando no fim
de sua espinha, sorri ao ver seu corpo se enrijecer e seus pelos louros se eriçarem. Eu a queria
tanto.

­ Eu tenho algumas regras Senhorita Wayne – Sussurrei ao aproximar a boca de sua
orelha sentindo seus fios de cabelo entrarem em contato com meu rosto. Lentamente deslizava
minhas mãos pelos seus braços até chegar a suas mãos e entrelaçar seus dedos aos meus – E a
primeira é que essa noite você servirá a mim.

­ Servir a você – Ela murmurou numa afirmação e eu sorri soltando suas mãos.

­ Fique aqui – Mordisquei sua orelha e segui em direção à cômoda.

De dentro da primeira gaveta tirei um elástico preto e me posicionei novamente atrás
de Dakota, juntei seus fios louros em rabo de cavalo alto vendo alguns fios escaparem.

– Acho que eu prefiro você de cabelo comprido.

Ela riu baixo e eu a virei de frente pra mim. Analisei cada traço de seu semblante e em
minha mente ela já estava completamente rendida a mim

­ Ah Wayne se você soubesse como eu te vejo na minha mente agora – Passei meu
polegar em seu lábio inferior com força borrando propositalmente seu batom vinho – A
segunda regra do meu jogo é você me chamar de Senhor sempre que falar comigo. A terceira
regra é só falar algo se eu lhe perguntar. A quarta regra é que hoje não tem palavra de
segurança pra você – Sorri vendo­a sorrir também. Meu corpo estava prestes a entrar em
combustão com o modo como ela me olhava, parecia que a inocência tinha dado lugar à
perversidade. Suas pupilas estavam mais dilatadas do que antes deixando o castanho de seus
olhos cada vez menos em evidencia – E a última regra Wayne: nosso objetivo é satisfazer a
você e a mim. Entendido? – Franzi a testa.

­ Sim Senhor – Ela respondeu com um tom de voz que eu desconhecia.

Eu tinha certeza absoluta de que essa não era a minha Dakota.

­ Ajoelhe­se e fique de cabeça baixa – Ordenei vendo­a se ajoelhar prontamente e
abaixando a cabeça em seguida.

Vê­la assim seguindo as minhas regras era algo que me deixava em estase.

Em frente ao meu suporte de chicotes escolhi o preto com longas tiras de couro, o
cheiro de couro novo que meu brinquedo emanava chegava a me deixar excitado. Tudo o que

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eu conseguia pensar era em como a Dakota ficaria estonteante com novas marcas. Em passos
lentos me aproximei e passei as tiras de couro lentamente em seus ombros vendo­a inclinar
vagarosamente a cabeça para o lado.

­ Você sabe o que eu tenho em minha mão Senhorita Wayne? – Perguntei deslizando
as tiras agora em suas costas. Eu estava louco pela primeira estalada.

­ Não Senhor – Ela respondeu me fazendo sorrir.

­ Me deixe te mostrar então Senhorita Wayne.

A primeira estalada do chicote em seu corpo foi na altura da costela, ela protestou de
dor com um murmúrio e eu a golpeei pela segunda vez na mesma região vendo de imediato
suas primeiras marcas avermelhadas.

­ Isso é um chicote Dakota – Respondi seco – Eu não quero protestos da sua parte.
Aguente tudo calada – Estalei o chicote pela terceira vez em cima da marca e ela curvou o
corpo vagarosamente para o lado, vi os dedos de seus pés se mexendo pelo incomodo e não
resisti em chicotear ali também.

­ Outch Bieber! – Ela reclamou e meu sangue ferveu no mesmo segundo.

Na minha concepção se a pessoa pede por isso ela não tem o mínimo direito de
protestar.

Aproximei­me ao soltar o chicote no chão e puxei seu rabo de cavalo com força
trazendo sua cabeça pra trás, Dakota me olhou com os olhos marejados e assim que piscou
suas bochechas se molharam com suas lágrimas. Franzi a testa dando um sorriso debochado e
a puxando pelo cabelo fiz com que se levantasse. A virei de frente pra mim após soltar seu
cabelo e minhas mãos envolveram seu pescoço sem muita força.

­ Me responda Senhorita Wayne você não está gostando da nossa brincadeira? –
Pressionei meus dedos em seu pescoço e ela piscou repetidas vezes umedecendo seus lábios.
Ela estava prestes a chorar e eu estava me divertindo ao ver que sua coragem havia ido para o
ralo – Engole seu choro minha princesa – Usei de sarcasmo na minha voz e um soluço
silencioso se fez presente entre nós – Ah Wayne... Você entrou em um caminho sem volta –
Enxuguei suas lágrimas com minha mão livre – Você irá até o final. Estamos entendidos?

­ Sim Senhor – Sua voz embargada pelo choro me deixou um pouco entediado, mas
não o suficiente pra que eu a mandasse pro inferno e saísse do quarto. Eu precisava fazê­la se
sentir como se estivesse indo de encontro ao paraíso.

­ Ótimo – Soltei seu pescoço vendo­a soltar seu ar que até então estava preso por
vontade própria – Vire­se de costas e coloque seus braços para frente, entrelace seus dedos
uns nos outros.

Assim que a vi na posição que ordenei segui até a cômoda e peguei minhas algemas
de couro junto de uma venda preta para os olhos. Ao me aproximar primeiro algemei seus
punhos e em seguida vendei seus olhos. Andei lentamente ao redor de seu corpo e não contive
minha vontade de bater em sua bunda com tamanha força que minha mão chegou a formigar. 

­ Ajoelhe­se Wayne ­ Atrás dela eu a vi se ajoelhar e se sentar em seus pés, mas durou
alguns segundos já que ela se colocou em postura ereta ­ Mas já está assim sem conseguir se
sentar Wayne? Eu nem fiz nada! Só um tapinha de nada... ­ Peguei meu chicote do chão e sem
aviso prévio o estalei no fim de sua espinha, eu sabia o quão doloroso era um golpe ali, mas

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pra minha surpresa ela não se moveu ­ Quanta obediência Wayne. Eu gosto assim. ­ Outra
estalada no mesmo lugar de antes e eu ouvi um suspiro alto, seu tronco se moveu
vagarosamente.

Andei ao seu redor lentamente sem tirar meus olhos de seu corpo, era nítido que ela
estava começando a se sentir angustiada. A marca do chicote em sua costela estava ali, um
vergão não tão forte quanto eu gostaria que fosse.

­ Erga seus braços Wayne ­ Ordenei e assim que ela o fez passei a tira vagarosamente
pelo seu vergão até estalar o chicote mais uma vez ­ Você está com medo?

Soltei o chicote na cama e peguei a pequena vela rosada a acendendo em seguida, me
aproximei de Dakota e abaixei seus braços. Eu andava ao seu redor aguardando a cera quente
começar a pingar em seu corpo, eu me deliciava completamente com o que ela me
proporcionava. A cada vez que eu passava em frente ao seu corpo eu via sua boca inquieta e a
cada vez que passava atrás de seu corpo eu via seus dedos dos pés se mexendo
incansavelmente. Me agachei e deixei que os pingos da cera caíssem por cima do vergão do
chicote.

­ Pare de mexer seus Dedos Wayne ­ Falei baixo quase num murmuro ­ Levante­se ­
Me levantei e ela ao menos se moveu ­ Levante­se Wayne ­ Repeti ficando a sua frente e
derrubando cera quente entre seus peitos que ainda estavam cobertos pelo sutiã. 

­ Eu não consigo Senhor, meus pés doem ­ Ela murmurou.

Assoprei a chama da vela a apagando e a coloquei em cima da cama, me aproximei de
Dakota e a ajudei se levantar mesmo que fosse fora dos meus padrões, abaixei meus olhos em
direção aos pés e ela não pisava direito no chão. Olhei seu rosto e sua boca estava entreaberta,
suas bochechas estavam molhadas e seu batom continuava borrado deixando um rastro vinho
em sua pele branca. Dei mais um passo a frente e ela estremeceu ao sentir novamente minha
mão envolvendo seu pescoço.

­ Eu quero que você me faça gozar Wayne ­ Pressionei meus dedos vendo­a arfar ­
Mas não quero que você goze. Estamos entendidos?

­ Eu vou tentar ­ Ela respondeu me fazendo afrouxar os dedos ao redor de seu
pescoço.

­ Vai o que?! ­ A puxei pra mais perto e cravei meus dedos em sua bunda ouvindo­a
gemer baixo ­ Você gosta quando eu faço isso Wayne? ­ Estalo a palma de minha mão em sua
bunda com força e ela comprime seus lábios me fazendo sorrir. Era lindo vê­la assim.

­ Eu disse que irei tentar não gozar Senhor ­ Sua voz soou firme.

­ Eu não quero que você tente não gozar, eu quero que você não goze ­ Aproximei
meu rosto do seu e mordi seu lábio inferior com força soltando­o lentamente ­ E se você gozar
Wayne não vai ser nada bom pra você.

Dei dois tapas leves seguidos um do outro em sua bochecha e me afastei a fim de abrir
minha calça e tirar minha boxer. Toquei meu pau sentindo­o completamente duro e meu corpo
estremeceu. Aproximei­me mais uma vez e segurando na lateral de sua calcinha tão pequena
fui descendo­a pelas suas coxas e pernas até que a peça não estivesse mais em seu corpo.
Agachado a sua frente subi minhas mãos pelas suas coxas, aproximei meu rosto de sua
bucetinha e mordisquei a parte interna de sua coxa vendo­a ter um espasmo. Distribui
mordiscadas em toda a parte interna de suas coxas e lentamente passei a ponta da língua em
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sua bucetinha ouvindo um pequeno gemido. Levantei­me com um sorriso e segurei em sua
mão a guiando até a cama, me sentei em sua beirada e a ajudei a se sentar em cima de mim,
com o auxilio de uma das minhas mãos livres enquanto a segurava pelas costas com a outra
mão fui enfiando lentamente meu pau em sua buceta mordendo meu lábio inferior com força.
Eu a olhava esperando qualquer reação ou gemido, mas ela se manteve calada. Segurando na
lateral de sua cintura comecei a mover seu corpo pra cima e pra baixo com avidez, eu faria de
tudo pra que ela gozasse só pra ter o prazer em puni­la. Ela cavalgava em mim da maneira
como eu a guiava e meu corpo estremecia a cada vez que ela sentava ia mais fundo. Sua
buceta estava encharcada facilitando cada estocada. Cravei meus dedos em seu quadril e levei
a outra mão em seu rabo de cavalo trazendo seu rosto pra perto do meu e a beijando em
seguida. Aos poucos ela começava a soltar seus gemidos abafados e a cada gemido seu de
prazer minhas mãos estalavam em seu corpo ou eu a arranhava.

­ Cala a boca Wayne ­ Sibilei ao cessar o beijo e segurando seu rabo de cavalo inclinei
sua cabeça para trás deixando seu pescoço livre pra mim. Eu alternava entre mordidas e
chupões em sua pele enquanto ela continuava quicando em mim. Desci minha boca onde seu
peito estava descoberto pelo sutiã e mordi sua carne com força ouvindo um gemido alto.

No mesmo segundo eu me afastei e fitei Dakota, ela estava arfando e as marcas roxas
deixadas pela minha boca me fizeram sorrir com satisfação. Ela teria trabalho em esconder
caso quisesse usar algo decotado demais. Que pena. 

­ Não é pra você gozar Wayne ­ Eu comecei a estocar enquanto ela quicava em mim,
envolvi seu quadril com meu braço enquanto com o outro me apoiava no colchão. Por si só
ela jogou a cabeça pra trás e sua buceta se contraiu em meu pau me deixando extasiado. Eu
estava prestes a gozar, mas ela gozaria antes. 

­ Comandante... ­ Ela murmurou quase como em um miado e eu sorri completamente
satisfeito ao notar que Dakota havia gozado.

Eu permiti que ela parasse de quicar em mim mesmo com uma vontade do caralho de
gozar, mas eu queria seu rosto cheio de porra. Antes de tira­la de cima de mim eu tirei a venda
de seus olhos e ela piscou algumas vezes se acostumando com a claridade do quarto, a
impressão que eu tinha era de que eu não via seus olhos castanhos há anos. Seus olhos
delatavam medo e apreensão, ela sabia que estava fodida pelo fato de ter gozado sem a minha
permissão. Meu pau ainda estava dentro dela enquanto eu tirava as algemas de couro de seus
punhos, assim que ela se viu livre os massageou os olhando.

­ O que eu faço com você hein? ­ Perguntei colocando a mão em seu rosto segurando
em suas bochechas e o ergui para que ela me olhasse ­ Eu disse pra você não gozar amor ­
Franzi a testa vendo sua boca se entreabrir, ela fez menção de dizer algo, mas se calou. Boa
parte de seu cabelo já estava livre do elástico preto, aproveite a deixa e soltei o restante dos
fios presos deixando­a um pouco descabelada ­ Fique de joelhos.

Em silencio ela saiu de cima de mim e eu grunhi baixo ao sentir meu pau saindo de
dentro dela. Ela se ajoelhou sem tirar seus olhos de mim e eu me levantei começando a me
masturbar lentamente, meu corpo entrou em uma sequencia de espasmos quando acelerei
meus movimentos. Senti as veias do meu pau se sobressaírem e mordi meu lábio inferior com
força respirando fundo.

­ Vai levar porra na cara Wayne ­ Disse de uma forma completamente maliciosa e ela
apenas abriu um sorriso se mostrando levemente ansiosa em meio ao seu nervosismo e medo.
Eu comecei a gozar e sorri ao ver seu rosto sendo esporrado. Ela passava a língua onde
alcançava e a cara de vadia que ela fazia me dava vontade de foder ela até esfolar meu pau.
Me aproximei mais e juntei seus cabelos em minha mão puxando sua cabeça com força pro
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lado ­ Você gosta disso né vadia ­ Disse entre os dentes e não resisti em lhe dar um tapa na
cara. Ela umedeceu os lábios e deu uma risada debochada.

­ Bate de novo Senhor ­ Meu corpo inteiro formigou com o seu pedido, apertei mais
seus cabelos entre meus dedos e desferi outro tapa tão forte quando o outro em seu rosto.

­ Você é uma cadela Wayne ­ Disse rindo debochado ­ Levante­se ­ Pelos cabelos a
puxei mais uma vez e a coloquei em pé. 

Sua cara suja pela porra deixava tudo muito mais interessante, com a ponta de dois
dedos fui juntando a porra e em seguida coloquei meus dedos em sua boca pra que ela
chupasse. Sem tirar seus olhos de mim ela chupava com tanta vontade que a impressão que eu
tinha era de que meu pau estava sendo chupado. Seus dentes rasparam em meus dedos
enquanto eu os tirava lentamente. A deixei em pé ao lado da cama e peguei outro chicote,
dessa vez o marrom usado em cavalos. A estalada desse doía muito mais do que o outro com
as tiras de couro. Já em frente a Dakota desferi a primeira chicotada em cima de seu umbigo
vendo sua barriga se contrair. Estalei a língua no céu da boca repetidas vezes negando com a
cabeça.

­ Eu não quero que você mova um músculo Wayne ­ A repreendi com uma chicotada
na coxa e ela não se moveu. Nos minutos seguintes eu desferi várias chicotadas em sua
barriga, coxas, costelas e braços. Ao ficar atrás de seu corpo abri o fecho do seu sutiã e o tirei
jogando ao chão. Acariciei suas costas com o chicote antes de desferir chicotadas seguidas
umas das outras. Seu silencio era algo que me deixava incomodado, porque muito
internamente eu esperava que ela desse seu show particular ou começasse a chorar pedindo
pra que eu parasse. Wayne me surpreendia nos momentos em que eu menos esperava.
Pressionando meus dedos no cabo do chicote percorro meus olhos pelo seu corpo
contemplando cada vergão avermelhado, alguns mais roxeados, escorreguei meus olhos pra
sua bunda e a chicoteei ouvindo um gemido baixo de reprovação ­ Eu já estava achando
estranho mesmo seu silencio vadia ­ Disse mordendo meu lábio inferior e o segurando com os
dentes. Ao descer a atenção pras suas pernas não resisti em chicotear as dobras de seus
joelhos, no mesmo segundo ela fraquejou e caiu de joelhos no chão ­ Eu estou te achando
fraquinha demais Wayne ­ Alisei seu ombro com o chicote antes de estala­lo ali ­ Eu quero
brincar com você agora, deite­se na cama.

Ela se deitou na cama ficando bem ao meio e com a cabeça em um dos travesseiros
brancos, vesti minha boxer e de dentro da cômoda eu peguei três cordas brancas e uma
amordaça onde no meio havia uma bola vermelha. Olhei Dakota com um sorriso antes de
espaçar suas pernas e começar a amarrar um tornozelo de cada vez nos extremos da cama,
assim que finalizei juntei seus punhos acima de sua cabeça e os amarrei. Ela me olhava de
uma forma curiosa e seus olhos me acompanharam quando de volta à cômoda comecei a tirar
alguns brinquedinhos dos quais eu gostava, inclusive minha polaroid.

­ Eu sei que você não é modelo, mas deveria me deixar tirar algumas fotos suas ­
Debochei tirando a primeira foto com a polaroid, assim que a foto saiu eu a peguei na mão a
chacoalhando devagar esperando a imagem aparecer. Alguns minutos de espera e a imagem
da Dakota completamente sem roupa, com seus vergões, e amarrada, me olhando com a testa
franzida e a cara com sua maquiagem borrada, apareceu pra mim ­ Caralho Wayne, de longe
essa é a minha melhor foto, merecia até um quadro ­ Disse me aproximando dela com a foto e
a mostrei.

­ Você é doente com isso ­ Ela murmurou aparentemente emburrada e eu semicerrei
os olhos inclinando levemente a cabeça pro lado num ato involuntário.

­ Repete o que você disse ­ Deixei a polaroid ao seu lado no colchão e subi na cama
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ficando com o corpo em cima do seu, uma perna de cada lado de seu quadril. Ela me olhava
séria e um sorriso perverso surgiu em seu rosto.

­ Você. É. Doente. Com. Isso ­ Ela disse pausadamente e deu risada. 

­ Que danadinha você é Wayne ­ Disse fazendo uma trilha com meu dedo do seu
pescoço ao seu peito direito ­ Me enfrentando assim ­ Dei um tapa em seu peito ouvindo­a
gemer baixo. O bico estava enrijecido e eu o peguei por entre dois dedos e o torci com força
olhando em seu rosto esperando sua reação. Ela comprimiu seus lábios e fechou os olhos com
força ­ Hum... Nem deve estar doendo ­ Puxei o bico esticando sua pele e lentamente o soltei ­
Talvez eu deva te agradar pelo menos um pouco... ­ Disse saindo de cima de seu corpo e
ficando de joelhos na cama entre suas pernas ­ Mas só um pouco ­ A Adverti vendo­a revirar
seus olhos castanhos. 

Peguei a mordaça preta com a bola vermelha no meio e a amordacei ouvindo­a
protestar, a olhei com a testa franzida e estalei minhas mãos em sua coxa com força a sentindo
mexer sua perna, a arranhei por cima do tapa e sua perna se moveu como se ela quisesse
 chutar algo ou alguém.

­ Quanta audácia Wayne. Eu não gosto disso, você sabe. Eu estava feliz com a sua
obediência, na verdade até surpreso ­ Eu dizia enquanto pegava o vibrador roxo de clitóris,
assim que o liguei senti sua vibração em meus dedos. 

Sentei­me entre suas pernas e encostei rapidamente o vibrador em seu clitóris a tempo
de ouvi­la grunhir baixo. De novo encostei o vibrador e lentamente fazia movimentos
circulares mordendo meu lábio inferior ao ver o quadril de Dakota começar a se mover
vagarosamente, suas pernas tinham espasmos vez ou outra e seus grunhidos baixos eram
abafados pela mordaça. Acelerei os movimentos e sua respiração acelerou, ri baixo ao vê­la
fechar os olhos e tentar soltar suas mãos. Tortura nem sempre precisa envolver dor, isso é algo
que eu aprendi sozinho. Fazer outras pessoas sentirem dor é prazeroso pra mim, mas torturar
só atiçando a pessoa a sentir prazer também me excita. Dois de meus dedos eu comecei a
enfiar lentamente em sua buceta que estava completamente molhada. Eu continuava com o
vibrador e enfiava e tirava meus dedos, quando acelerei os movimentos Dakota movia o
quadril sem parar como se quisesse que eu fosse mais fundo. Eu observava atentamente cada
reação, meu pau pulsava de tesão ao ver que ela gozaria em breve. Seu peito subia e descia
rapidamente e sua barriga acompanhava o ritmo acelerado, os espasmos percorriam
livremente pelo seu corpo e seus grunhidos abafados me davam a entender de que eu não
precisaria de muito mais pra que ela gozasse pela segunda vez. Umedeci meus lábios ao olhar
sua buceta e sentir meus dedos mais molhados do que o normal, abri um sorriso torto
completamente satisfeito enquanto ela se acalmava.

De joelhos na cama e ao seu lado eu tirei sua mordaça. Ela estava incrivelmente
maravilhosa com sua boca entreaberta e o castanho de seus olhos escurecido. Meu corpo
vibrou no momento em que seus lábios se curvaram em um sorriso completamente perverso.
Ela estava gostando disso. Soltei seus punhos um de cada vez e em seguida fiz o mesmo com
seus tornozelos.

­ Deite­se de bruço Wayne – Indiquei com a cabeça e assim ela o fez se deitando de
bruço me deixando a mostra todas as marcas em que deixei em seu corpo. Eu ainda queria
mais.

Desci da cama e peguei mais uma vez a vela a acendendo junto de uma pequena
palmatoria de couro. Assim que fiquei de joelhos na cama olhando a vela se derreter em cera
quente eu dei a primeira estalada em sua bunda ouvindo­a grunhir baixo em protesto, sorri de
canto antes de morder meu lábio inferior e segura­lo com meus dentes enquanto começava a
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fazer uma pequena trilha com a cera desde sua bunda até o inicio de sua espinha. Estalei a
palmatoria na parte de trás de suas costas atento à sua reação, suas unhas cravaram no lençol
branco e seu rosto se afundou no travesseiro.

Deus que me perdoe por agir assim, mas vê­la totalmente submissa a mim e a
qualquer dor que eu a proporciono com um resquício de prazer me deixa completamente
excitado. Deixei a palmatoria de lado e assoprei a vela vendo sua pequena fumaça acinzentada
se dissipar no ar, me coloquei sobre seu corpo arranhando sua bunda já vermelha e em seguida
desferindo um tapa estalado com as pontas de meus dedos.

­ Coloque seus braços para trás e entrelace seus dedos – Ordenei pegando novamente
uma das cordas e assim que ela o fez eu amarrei seus punhos com força vendo seus dedos se
moverem vagarosamente. Seguei em seu quadril e o empinei espaçando suas pernas – Você
está tão linda assim Wayne – Disse acariciando sua bunda antes de aperta­la com força e
cravar meus dedos com força – Eu poderia te deixar assim o resto da noite, mas eu quero te
foder agora.

Desci minha boxer na altura dos meus joelhos e ao tocar meu pau meu corpo
estremeceu. Com uma das mãos em sua cintura eu me aproximei mais e sem aviso prévio meti
em sua buceta estocando até o final. Ela gemeu alto e minha mão estalou no fim de sua
espinha.

­ Eu não quero te ouvir gemer. Vai ser fodida caladinha cadela – Disse dando
continuidade as minhas estocadas rápidas e fundas. Eu ouvia seu quadril se chocando contra o
meu, cravei meus dedos em sua cintura fechando os olhos e arfando baixo. Ela era tão
vagabunda que contraia sua buceta em mim deixando­a mais apertada ainda. Mordi meu lábio
inferior e o segurei com força em meus dentes, meu corpo parecia que explodiria a qualquer
segundo. Parei com as estocadas e desatei o nó feito em seus punhos vendo o vergão que
havia ficado – Deite­se de frente pra mim.

Tirei meu pau de dentro dela lentamente e ela se virou de frente pra mim com as
pernas bem espaçadas, apoiei as mãos em seus tornozelos e empurrei suas pernas para trás
tendo uma visão melhor da sua buceta. Sem desviar meus olhos dos dela fui metendo devagar
enquanto segurava em seus tornozelos, sua boca se entreabriu e eu sorri de canto movendo
meu quadril devagar. Soltei suas pernas e inclinei meu corpo sobre o seu aproximando nossos
rostos, comecei a morder sua boca abafando seus gemidos e os meus. Suas mãos alcançaram
minhas costas e eu permiti que ela me tocasse. Aumentei minhas estocadas assim que a beijei
com avidez, meus dedos cravados na lateral de sua coxa me davam a liberdade de arranha­la e
aperta­la lhe desferindo tapas vez ou outra. Senti­a rebolando embaixo de mim
consequentemente me fazendo meter mais fundo, minhas costas ardiam pelos seus arranhões e
eu estava prestes a gozar. Escondi meu rosto na curvatura de seu pescoço ao cessar o beijo e
mordi com força sua carne enquanto gozava. Meu coração palpitava rápido e eu parecia sentir
o dela batendo tão descompassado quanto o meu. Me permiti relaxar meu corpo sobre o seu e
fechei os olhos com a respiração falha. Eu sentia suas mãos espalmadas em minhas costas e
seus joelhos já não estavam mais dobrados.

Sai de cima de seu corpo e me joguei na cama ao seu lado cobrindo meus olhos com
meus braços, eu me sentia cansado e acabado. O quarto estaria em perfeito silencio se não
fosse por um soluço de Dakota. Descobri meus olhos e a olhei. Seus olhos estavam fechados e
na lateral de seu rosto uma lágrima escorria, franzi a testa a enxugando em seguida.

­ O que foi? – Perguntei me sentando na cama – Eu já acabei Wayne...

Ela abriu seus olhos, suas íris castanhas brilhavam por conta de suas lágrimas
acumuladas e eu me permiti analisar minimamente seu corpo desde suas bochechas marcadas
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pela minha mão até seu tronco e seus membros completamente marcados por mim. Uma boa
parte de mim achava aquilo completamente incrível, mas uma pequena parte, uma parte que
ignoro há algum tempo, me dizia que talvez eu havia passado um pouco dos limites. Mas eu
não conseguia me controlar. Suspirei passando as mãos pelo meu rosto e em seguida
desgrenhei meu cabelo, que merda Bieber.

­ Eu não consigo ser isso o que você tanto quer – Sua voz saiu num fio e totalmente
falhada – Olha pra mim... Eu me sinto dolorida e suja.

­ Mas você quem quis você quem pediu – Protestei com calmaria na voz.

­ Eu sei – Ela fungou enxugando seus olhos com seus punhos – Eu queria te agradar.
Queria que você ficasse satisfeito comigo entende? Eu queria que você precisasse só de mim
pra isso, mas eu não consigo.

­ Ah Wayne, mas que merda – Esbravejei impaciente e me levantei da cama – Você
estava gostando! Você... As caras que você fazia pra mim. Agora você vem com esse papo de
que se sente suja – Cacei minha boxer pelo chão e a vesti – Espera ai que eu já volto.

Entrei no banheiro pegando a loção hidratante que costumava usar nas minhas
meninas e voltei pro quarto. Pedi que ela se virasse de bruço e assim que ela o fez comecei a
massagear seu corpo com a loção na esperança de que diminuísse um pouco essa coisa dela se
sentir “suja”. Eu nunca vou entender alguém com uma oscilação de humor tão intensa assim.
Como pode uma hora querer e depois se sentir horrível por isso? Eu nunca a forçaria entrar
aqui embora estivesse com vontade, mas ela quem se propôs a estar aqui comigo. Eu ainda
ouço sua voz me pedindo pra fazer o que eu bem entendesse com ela aqui nesse cômodo. Meu
sentimento de culpa é uma gota perto do meu oceano de satisfação.

Notas finais
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30. VINTE E NOVE ­ Atlanta: Só pra você saber
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Notas do Autor
ALOHA! 

Eu estou com preguiça de fazer as notas iniciais então eu só quero agradecer mesmos aos
quase 2000 fav e as +130.000 visualizações! 

Eu amei escrever esse capítulo e pra quem sentia falta de capítulo grande aqui está um :D 

Nas notas finais tem minhas redes sociais, o twitter de cada personagem e meu whatsapp pra
quem quiser entrar pro grupo. 

Me desculpem se houver algum erro de digitação e betagem. 

Tomara que gostem do capítulo! 

Boa leitura amorecos.

"Eu não deveria te amar, mas eu quero. Eu simplesmente não consigo me virar.
Eu não deveria te ver, mas eu não posso me mover. Não consigo desviar o olhar e eu não
sei como ficar bem se não estou, porque eu não sei como fazer esse sentimento parar"
Jesse McCartney

Comandante Bieber’s P.O.V

Deitado na cama com o lençol cobrindo do meu quadril pra baixo eu observava
Dakota se arrumando pra um encontro com a Katharine. Algo me dizia que esse encontro não
seria algo bom. Eu não sabia o quão amigas elas eram, mas apostava que amigas o suficiente
pra que Katharine omitisse o pequeno passado que teve comigo.

Katharine já foi como a Dakota há um tempo, eu poderia ter várias ao meu alcance,
mas era sempre com ela que eu terminava no flet. A diferença é que Katharine tinha um
resquício do que a Dakota tanto queria de mim, aquela parte de carinho. Eu me apaixonei pela
Katharine, eu estava começando a enxerga­la de outra forma além do prazer quando ela se
cansou de mim. Durante longos meses ela se rendeu a mim no quarto onde tudo acontece e
quando eu achei que ela havia se acostumado com meu jeito e minhas vontades ela passou a
não ser mais algo meu. Eu fiquei chateado e tentei poucas vezes resgatar o que a gente tinha,
mas eu não sou de implorar. Então quando o xeque mate foi dado eu me obriguei a deixa­la de
lado. E isso era um segredo que eu guardava a sete chaves até mesmo de mim.

­ Aonde vocês vão? – Perguntei me levantando da cama e ajeitando o cós da minha
boxer no meu quadril.

Ver Dakota de costas fazia meu pau pulsar ao me lembrar da madrugada que passou, o
vestido que ela usava não servia pra cobrir as marcas em suas pernas, e coxas. Porém ela
estava linda. Aproximei­me e a abracei por trás roçando meu nariz em seu pescoço sentindo o
cheiro doce de seu perfume. Os pelos de sua nuca se eriçaram e eu sorri ao ouvi­la gemer
baixo quando mordisquei sua pele por cima de um de seus roxos.

­ Nós vamos almoçar – Ela respondeu soltando um suspiro e se livrando dos meus
braços – E o que você vai fazer na minha ausência Comandante? – Ela se virou pra mim
enquanto colocava suas argolas douradas em suas orelhas. Corri meus olhos por seu pescoço e
colo vendo todos os roxos que havia deixado.

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17/10/2015 Imprimir ­ Fanfic Comandante Bieber ­ Spirit Fanfics

­ Por que você não coloca algo que cubra esses roxos?

­ Porque noite passada eu fui atacada – Ela sorriu transbordando cinismo e eu revirei
os olhos.

­ Você quem pediu por isso. Não se esquece – Franzi a testa – Eu vou à casa dos meus
pais e ah! Nós teremos um jantar hoje à noite.

­ Nós? – Ela franziu a testa.

­ É ué... Ah não ser que você não queira ir – Dou de ombros seguindo em direção à
cômoda e tirando dali uma calça jeans.

­ Não... É que... Eu nem sei o que vestir – Ela riu fraco.

­ Se não fosse por essas marcas essa roupa estaria ótima – A olho afivelando o cinto
na calça – Mas acho melhor você usar outra coisa.

­ Não tem como ser outra coisa... Eu fui tentar por calça jeans e doeu horrores.

Suspirei vestindo minha camiseta branca e passei as mãos pelo meu cabelo tentando
deixa­lo menos bagunçado. Olhei mais uma vez suas pernas e por um segundo eu me importei
com seus vergões.

­ Talvez se você usasse aquela saia do aniversario da Becca – Sugeri colocando meu
rolex grafite no pulso – E uma blusa mais fechada em cima – A olhei erguendo as
sobrancelhas.

­ Que tal se eu for de burca? – Ela ironizou me fazendo rir.

Já no carro aguardando o semáforo abrir apoiei meu cotovelo na janela da porta me
livrando das cinzas em meu cigarro. Dakota estava quieta e ao olha­la de soslaio vi que sua
atenção estava toda na rua e seus dedões travavam uma batalha em cima de suas pernas. Tirei
a mão do volante e entrelacei nossos dedos a olhando, ela me olhou esboçando um sorriso
fraco e eu senti seu polegar me acariciando. Eu não sabia o que diabos estava acontecendo,
mas nós parecíamos um casal de verdade e eu estava começando a ficar assustado.

­ Tem algo que eu deva saber? – Sua voz soou serena pelo carro enquanto eu tragava
meu cigarro antes de joga­lo pela janela e seguir pelo semáforo aberto.

­ Por que a pergunta? – A olhei brevemente antes de dobrar a esquina. Umedeci meus
lábios dedilhando meus dedos no volante e os pressionando no couro em seguida.

­ Por nada. É só que a Katharine disse que o que ela tem pra falar é sobre você.

Engoli a seco pensando que a minha teoria de que algo daria errado nesse almoço era
a mais pura verdade. Ou talvez eu não tivesse com o que me preocupar, afinal o que já
aconteceu não tem como mudar e acima disso se Katharine viesse a dar com a língua nos
dentes Dakota não teria o direito de ficar brava. Nós não temos nada um com o outro
diretamente, enquanto a gente se entende nas entrelinhas eu não lhe devo explicações sobre o
que já fiz um dia. A única reação sensata de sua parte seria ficar puta com sua amiga que
omitiu esse fato e do nada resolveu botar pra fora.

­ Não faço ideia do que ela tem pra te falar – Parei o carro em frente ao restaurante
onde combinaram de se encontrar – Eu venho te buscar assim que você me ligar – Me virei de
lado no banco pra olhá­la e ela me olhava séria beliscando seu lábio superior com seus dentes.
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­ Você nem sonha como eu transbordo expectativa em relação a nós dois – Ela disse
quase num sussurro antes de soltar seu cinto – Mas você sempre faz com que eu me arrependa
de pensar assim... O dia que eu puder dizer que eu te amo e saber que é recíproco pode ter
certeza que eu vou jogar no lixo todas as frustrações que você causou em mim e cultivar só as
coisas boas.

­ Me ama? – Perguntei sentindo um bolo na minha garganta – Você me ama Wayne?

Eu entrei em pânico internamente, porque aquilo seria o auge de sua loucura. Me amar
não seria saudável e muito menos reciproco.

­ Sabe o que dizem né... Não confie nas borboletas – Ela disse de um jeito debochado
esboçando um pequeno sorriso – Katharine é meu passe livre pro acúmulo de mais uma
frustração envolvendo você – Ela curvou o corpo pra frente deixando o rosto próximo ao meu
– E sim eu amo você – Ela sussurrou como num segredo e selou sua boca na minha antes de
sair do carro.

Eu fiquei ali parado com o carro encarando o banco do passageiro vazio tentando
assimilar o que havia acabado de ouvir. Era loucura, eu tinha certeza de que ela estava
enlouquecendo. Dakota estava louca e eu estava fora de mim. As coisas estavam desandando
desde o dia em que ela chegou de uma escala com a outra Companhia e eu me vi parado na
porta da casa dela de madrugada desesperado querendo vê­la.

Talvez eu estivesse no auge da minha insanidade e descontrole por estar com a cabeça
a mil. Eu não sabia o que diabos havia me atingido, porque eu me sentia confuso. Confuso por
negar a mim mesmo que eu adorava tudo naquela garota.  Eu adorava suas curvas e seus
limites, e eu a achava linda até mesmo quando estava aos prantos. Ela com certeza era minha
ruína e minha pior distração.

Respirei fundo oxigenando meu cérebro em busca de pensamentos que me levassem
pra longe disso e arranquei com meu carro em direção a casa da minha mãe. Talvez se eu
precisasse desabafar ela seria toda ouvidos como costumava ser quando eu era só um
moleque.

Dakota Wayne’s P.O.V

Eu me sentia no mínimo idiota.
Idiota por ter permitido que ele me machucasse fisicamente e por ter acabado de dizer que o
amava. Eu odiava agir por impulso, mas eu precisava vomitar meu sentimento por ele antes
que enlouquecesse mais ainda. Eu não quis ficar pra ouvir o que ele tinha pra dizer, se é que
ele ia me dizer alguma coisa, mas de dentro do restaurante eu vi seu carro parado por bons
minutos até que ele foi embora.

Katharine ainda não havia chego e eu estava terminando minha segunda garrafinha de
agua por pura ansiedade. Eu queria saber o que ela tinha pra dizer, isso me incomodava mais
do que os olhares alheios em mim e murmúrios nada discretos sobre minhas marcas. Estava
quase gritando que o cara que eu gosto tinha adoração por fazer mulheres sentirem dor.

­ Me atrasei um pouquinho! – Kath disse se sentando à minha frente e pendurando a
bolsa na cadeira, ela sorria pra mim e mesmo sem saber ao certo o motivo de estarmos aqui eu
conseguia sentir um resquício de repulsa pelo seu batom vermelho vinho – Meu Deus
Dakota... O que é isso em você? Você está toda marcada – Ela disse incrédula e eu suspirei
puxando um pouco o decote do vestido pra cima.

­ Comandante passou por aqui noite passada – Abri um sorriso fraco sem mostrar os
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dentes.

­ Oh sim... – Ela pigarreou – Ele sabe que você está aqui comigo?

­ Inclusive foi ele quem me trouxe – Inclinei meu corpo pra frente cruzando meus
braços em cima da mesa – Já que o foco do assunto é ele nós podemos dar inicio a nossa
conversa?

­ Você quer ouvir o que eu tenho pra falar agora? – Ela franziu a testa se mostrando
surpresa.

­ Não quero correr o risco de morrer engasgada com a comida enquanto te ouço falar.
Pode começar amiga – Recostei na cadeira e cruzei meus braços a fitando.

Eu estava agindo como uma idiota a tratando com indiferença, mas eu estava na
defensiva.

­ Bom... – Ela disse depois de um longo suspiro e meu estômago revirou me deixando
enjoada – Eu conheci o Bieber há um tempo quando entrei na Companhia e assim como você
e todas as outras garotas eu achei ele maravilhoso, sem contar todo o jeito galanteador dele –
Ela riu fraco mordiscando seu lábio inferior e desviou seus olhos de mim por alguns segundos
– E eu acabei me encantando por ele... Assim como você – Seus dedos alcançaram o
guardanapo e mais uma vez seus olhos não estavam ao alcance dos meus. Eu estava me
sentindo levemente tremula. Mentirosa – E nós começos a nos envolver da mesma forma que
hoje ele se envolve com você só que talvez comigo tenha sido mais intenso, eu não sei se essa
é a palavra certa. Ele era sim todo agressivo, mas o carinho dele compensava todos os
problemas que nós tínhamos. Eu te falei que sou a favor de chocolates, flores, cinema, e não
menti em relação a isso. Não menti também quando disse que não servia pra ter alguém como
o Bieber ao meu lado, tanto é que eu não aguentei muito mais tempo e acabei dando um fim
no que a gente tinha.

­ Você ainda sente algo por ele? – Vomitei a frase e ela me olhou incomodada. Seus
olhos azuis denunciavam que ela ainda sentia sim e seu semblante em questão se segundos
exalou todo o seu pavor pela minha pergunta. Sua boca poderia proferir um não, mas era
nítido que ela ainda sentia.

­ Acha mesmo que se eu ainda sentisse algo por ele iria incentivar você a ficar com
ele? – Ela ergueu suas sobrancelhas e eu ri fraco em puro deboche recostando na cadeira e
cruzando meus braços. Olhei em direção a parede de vidro e mordi meu lábio inferior o
segurando com meus dentes.

Ontem ela dizia ter repulsa hoje ela diz que já esteve no meu lugar de um modo mais
intenso. A essa altura da minha vida eu penso que é preferível ser amiga da Megan e aturar
seus ciúmes explícitos do que ser amiga de uma pessoa que me omite coisas que eu julgo
como importantes pra base da uma amizade.

­ Eu já ouvi demais – Disse a contra gosto e me levantei pegando minha bolsa –
Última coisa... – A olhei respirando fundo – O quão intenso era?

­ Intenso o suficiente pra que ele tomasse a iniciativa de terminar com a Alyssa
pra ficar comigo sem que eu pedisse uma única vez.

Assenti levemente com a cabeça e uma vontade súbita de mata­lo me subiu dos pés a
cabeça numa velocidade tão rápida que se ele estivesse ao meu alcance nesse momento com
certeza eu faria.
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Deixei o restaurante sem ao menos me despedir, ser simpática era o ultimo item na
minha lista de prioridades naquele momento.

Eu estava começando a entender que ele não merecia um resquício do que eu ousava
sentir, mas eu queria ama­lo. O que ele teve com a Katharine foi intenso, mas o que eu sentia
era intenso a ponto de não conseguir me livrar dele, de não conseguir me mover pra longe. E
parecia tão complicado achar uma forma pra tudo ficar bem, porque eu não sabia como fazer o
sentimento parar, era sufocante. Quanto mais crescia mais perdida eu ficava. E eu não
entendia como duas pessoas poderiam estar em altos e baixos todo o tempo, parecia que um
segundo de paz nunca era o suficiente.

Estava ficando difícil ficar perto dele quando eu sentia tanto e não podia dizer, porque
havia um muro entre nós. Um muro que ele parecia não mover um dedo pra derrubar ou
simplesmente pular. Eu odiava o vazio que eu sentia por amar sozinha e odiava mais ainda as
falsas esperanças que ele criava em mim.

Engoli o choro preso a minha garganta e peguei o celular da minha bolsa discando o
numero de Marcel. Umedeci meus lábios ao parar no sinal aberto para os carros e olhava ao
meu redor tudo começando a embaçar. Não chora Dakota. Pisquei permitindo que as lágrimas
caíssem e atravessei assim que ficou verde pra mim.

­ Adivinha quem vai se casar! – Marcel atendeu animado e eu ri nasalado sorrindo
sozinha.

­ Ele aceitou? Eu disse que ele ia aceitar – Minha voz saiu embargada e eu funguei
coçando meu nariz com o punho.

­ Muito bem você está chorando. O que foi agora?

Suspirei buscando calma e me calei por uns segundos até ter certeza de que falaria
sem chorar.

­ Justin e Katharine eram como Justin e Dakota.

­ Oh não... Ele te contou?

­ Não. A Kath me contou.

­ Dak, querida, isso foi há um bom tempo.

­ Você sabia disso?! – Perguntei parando de andar no meio da calçada obrigando as
pessoas a desviarem de mim por estar atrapalhando o fluxo.

­ Todos sabiam – Ele praticamente murmurou – Mas é passado Dak e...

­ Você sabia e não me contou?! Por que diabos você escondeu isso de mim? Ai meu
Deus. Agora eu acho a Megan mais sincera do que você também – Esbravejei alto demais
atraindo alguns olhares pra mim.

­ Eu não contei porque achei que não era algo que cabia a você saber. Você faz parte
do presente do Justin, foda­se o passado dele Dakota.

­ E DAÍ? – Gritei e minha voz esganiçou. Eu estava pouco ligando se estava
chamando atenção demais ou não, eu me sentia traída pelo meu melhor amigo – Você poderia
ter me falado! Você sempre me fala tudo – Choraminguei passando as mãos pelo meu rosto –
Que droga Marcel – Murmurei suspirando.
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­ Me desculpa gata – Ele disse.

Encerrei a chamada querendo jogar meu celular longe, mas o guardei em minha bolsa
e voltei a andar pela calçada totalmente pro lado oposto do fluxo de pessoas. Sorte a minha se
eu estivesse indo em direção a um precipício.

­ Precisando de carona? – Olhei pro lado e vi o carro de Mike me acompanhando, ele
me olhava com um sorriso no rosto e eu não hesitei em aceitar.

Eu entrei no carro assim que ele parou e passei o cinto por mim sem olha­lo. Não
queria ver sua reação ao ver as marcas em meu corpo.

­ Tudo bem? – Ele me perguntou ao colocar seu Corolla em movimento.

­ Eu não estou nos meu melhor dia – Disse suspirando e apoiei meu cotovelo na janela
fechada e minha cabeça em minha mão – E você?

­ Eu estou bem – Ele disse ligando o rádio e mudando de estação até que encontrasse
alguma de seu gosto.

All Of Me – John Legend estava começando a tocar.

­ Prefere ir pra casa ou eu posso servir de ouvinte? Eu sou um ótimo conselheiro –
Mike disse divertido e eu sorri fraco o olhando.

­ Todas as informações são secretas Mike.

­ Eu pareço não saber guardar segredo? – Ele me olhou de testa franzida ao parar o
carro no semáforo e eu ri entrelaçando meus dedos das mãos em cima de minhas pernas – E
eu vou querer saber que marcas são essas?

­ A gente pode pular essa parte?

­ Tudo bem, mas independente do que for sua mãe não vai acreditar que caiu da
escada.

­ Eu sei – Ri baixo.

Mike nos levou em uma lanchonete e assim que nos acomodamos de frente um pro
outro ele pediu meu milk­shake preferido me fazendo achar graça.

­ Como sabe o que eu gosto?

­ Eva não me poupou uma vírgula ao seu respeito – Ele sorriu – Vamos lá pode
começar.

­ Eu gosto de um cara bem mais velho do que eu e o que a gente tem é meio
indefinido, sei lá – Dei de ombros – E nós sempre estamos em picos sabe? Ora em cima e ora
embaixo. É exaustivo. O problema é que são muitos problemas – Ri baixo e desviei meus
olhos dos seus – Um desses problemas é que esse cara é o Bieber...

­ O Justin não é? – Ele perguntou surpreso e eu ergui meus olhos em sua direção
mesmo de cabeça um pouco baixa e assenti comprimindo meus lábios – Eu ouvi a tua
conversa com a sua mãe na cozinha aquele dia, mas agora assim tendo a sua confirmação eu
fico meio surpreso.

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­ Muita informação em poucos minutos? – Debochei recostando na cadeira e o olhei –
A gente não se gosta na mesma intensidade. Eu não sei nem se ele gosta de mim, porque o
modo como ele me trata é diferente do comum.

­ Eu conheço o Justin faz muito tempo e eu sei muitas coisas a respeito dele. Minha
surpresa é você se envolver com alguém como ele. Sua mãe não sabe né?

­ Sabe mais ou menos – Franzi o nariz – Ela não gosta dele, você deve ter percebido
isso lá em casa no dia que ele apareceu do nada.

­ É... Mas eu achei que pudesse ser impressão. Deve ser complicado estar onde você
está tão jovem e apaixonada por um cara da minha idade.

­ Eu o amo Mike – Disse respirando fundo sentindo que ia chorar.

­ Cacete – Ele murmurou curvando o corpo pra frente e apoiando seus cotovelos na
mesa, seus dedos se entrelaçaram na altura de sua boca e ele me olhava provavelmente sem
saber o que dizer.

A garçonete apareceu com nossos pedidos e assim que meu milk­shake foi colocado a
minha frente passei o dedo pelo chantilly o lambendo em seguida. Nada como doce pra me
deixar menos na merda. E mais tarde ainda tinha aquele jantar na casa da família que eu nem
sabia por que diabos ele queria que eu fosse.

­ Eu quero que você saiba que eu estou aqui pro que você precisar. Eu amo a sua mãe
Dakota e eu quero ser seu amigo e seu confidente, você pode confiar em mim pra tudo o que
achar necessário. Eu sei que não posso tomar o lugar do seu pai, mas a partir de hoje eu quero
que você me tenha como seu porto­seguro. A qualquer hora que você precisar pode me
chamar – Ele dizia com tanta seriedade e carinho que eu não sabia se estava chorando por ter
tocado no assunto de Justin, por ele ter mencionado meu pai ou porque estava me sentindo
bem ao seu lado a ponto de me desmanchar.

Comandante Bieber’s P.O.V

Eu estava sentado na bancada da cozinha da casa da minha mãe enquanto terminava
minha quarta garrafa de cerveja. Meu celular estava ao meu lado e eu o olhava toda hora só
pra ter certeza de que Dakota não havia me ligado ou mandado mensagem pedindo pra busca­
la, já fazia horas que ela estava com a Katharine.

Eu ainda a ouvia dizendo que me amava e eu estava mais do que incomodado, se eu
pudesse voltar no tempo só pra não ouvir isso ou até mesmo voltar no tempo pra ter fodido
com ela e depois ido atrás de outra, mas o que me restava era tentar esquecer isso e ter a
certeza de que ela estava falando da boca pra fora, porque se ela falar isso diretamente pra
mim na esperança de ouvir que eu a amo de volta vai ser frustrante pra ela.

­ Essa menina vai vir aqui hoje? – Minha mãe perguntou após guardar o ultimo prato
no armário.

Ela me olhou escorando na pia e eu dei o ultimo gole na minha cerveja passando em
seguida a ponta da língua pelo meu lábio superior.

­ Vai – Respondi olhando o celular mais uma vez – Vou trazer a Rebecca também.

­ Justin, querido, você sabe que isso é loucura não sabe? Eu não te apoio nesse seu
envolvimento com uma menina tão jovem assim e que acabou de dizer que te ama – Ela se
aproximou da bancada e se sentou de frente pra mim – Você e a Alyssa formavam um casal
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tão bonito – Ela sorriu.

­ Eu não queria mais ficar com a Alyssa, sei lá, mãe, eu estava meio cansado já dessa
minha rotina de casamento.

­ E você acha melhor assim com uma menina de dezoito anos?

­ Pelo menos nunca é monótono – Rio baixo – Até porque nós não temos um
relacionamento.

­ Mas na cabecinha dela talvez vocês tenham algo, inclusive na sua, mas você é
cabeça dura e fica negando que se apaixonou. Você chegou aqui desesperado e desabafou
como quando tinha seus dezessete anos.

­ Ela me deixa confuso – Disse impaciente passando as mãos pelo rosto e em seguida
em meu cabelo o desgrenhando – Eu vou passar na Alyssa pegar a Rebecca e aí mais tarde
nós três voltaremos.

­ Tudo bem estou ansiosa pra conhecer minha norinha nova – Ela disse com um
sorriso malicioso no rosto e eu dei risada me levantando.

­ Não existe norinha nova dona Anna – Dei a volta na bancada lhe dando um beijo no
topo da cabeça – Até mais tarde. Meu pai estará aqui? – Perguntei antes de sair da cozinha.

­ Todos estarão – Ela sorriu.

Dentro do carro ainda parado em frente à casa da minha mãe peguei meu celular e
disquei o numero da Dakota. Eu dedilhava meus dedos no volante quando ela atendeu.

­ Oi Justin.

­ Onde você está? Com a Katharine ainda?

­ Não. Eu estou com o Mike, mas já estou indo pra casa da minha mãe – Ela suspirou
– O que você quer?

­ Ah... É que eu achei que eu fosse te buscar – Me acomodei no banco arrastando o
quadril pra frente e recostando a cabeça no encosto – Eu vou pegar a Rebecca agora e depois
passo na sua mãe pra te pegar.

­ Não precisa – Ela disse seca e eu franzi a testa – Que horas é esse tal jantar?

­ Oito horas. Você vai né?

­ Me passa pra pegar as sete e meia então.

­ Cla... Alô? – Tirei o celular da orelha e olhei em seu display vendo que a ligação
havia sido finalizada.

Eu sabia que havia dado merda e que Katharine havia falado demais, eu só não sabia o
quanto ela havia falado. Joguei o celular pro banco do passageiro e liguei o carro seguindo pra
casa da Alyssa.

Liguei o radio procurando por uma musica boa, mas fui interrompido ao ver meu
celular tocando, olhei no display e vi que era Margareth.

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­ Olá Margareth – Disse assim que atendi.

­ Justin, querido! Só queria saber se hoje você vai no jantar na casa da sua mãe. Ela
foi adorável em me convidar.

­ Eu vou sim. A Rebecca e a Dakota vão comigo – Segurei o telefone com o ombro e
deixei as duas mãos no volante.

­ Ah que maravilha! Mal posso esperar para mais tarde. Estarei te esperando meu
bem.

­ Até mais tarde Margareth.

Deixei de novo o aparelho no banco do passageiro e comecei a dedilhar meus dedos
no volante no ritmo da musica que tocava.

Tonight I'm gonna dance for you. Tonight I'm gonna dance for you. Tonight I'm gonna
put my body on your body. Boy, I like it when you watch me.

Então eu me toquei de que era a musica que a Dakota usou pra dançar pra mim. Eu
sorri ao me lembrar dela rebolando em meu colo e sussurrando em meu ouvido, meu pau
pulsou na minha calça e eu a puxei um pouco pra baixo tentando me manter confortável. Meu
corpo inteiro estremeceu ao me lembrar das minhas mãos tocando seu corpo, o jeito como ela
me olhava e o momento em que me pediu pra ficar no controle. Fechei os olhos por um
segundo e foi como se eu tivesse voltando no tempo, pressionei meus dedos no volante e
mordi meu lábio inferior.

Meus devaneios foram evaporados quando senti um tranco e meu corpo indo
levemente pra frente, abri meus olhos um pouco assustado e estiquei meu pescoço vendo que
havia batido na traseira de um carro. Merda.

Puxei o freio de mão e desliguei o carro saindo em seguida e vendo o cara do carro a
frente já na rua completamente emputecido.

­ Foi mal cara – Eu disse colocando as mãos no quadril e analisando o pequeno
estrago que havia feito no meu carro e no dele.

­ FOI MAL?! Você comprou sua habilitação? Olha meu carro! E agora?! – Ele parecia
exaltado e seu rosto estava completamente vermelho tornando tudo engraçado.

Cocei meu nariz guardando as mãos nos bolsos da minha calça em seguida e
comprimi meus lábios voltando a observar o amassado em ambos os carros.

­ Me deixa o seu numero e ai eu pago o conserto – Disse o olhando.

­ Ah é o mínimo né – Ele ironizou e eu voltei no meu carro pegando o celular.

­ Papai, por que seu carro está amassado? – Becca me perguntou quando saímos do
carro já na garagem do flet. Eu olhei para trás franzindo o nariz pensando no quão caro aquilo
ficaria, sem contar o carro do outro cara.

­ Eu tive um problema hoje dai amassou – Disse pegando em sua mão e fui a guiando
em direção ao elevador – A gente vai à casa da vovó hoje com a tia Dakota.

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­ Sério?! – Ela disse animada dando um sorriso imenso – Eu gosto tanto da tia Dak
papai! Você vai se casar com ela igual era com a mamãe? Porque ia ser legal se você morasse
com a tia Dak – Ela falava enquanto entravamos no elevador. Eu a olhava enquanto ouvia
seus planos pra quando eu casasse com Dakota e engoli a seco descartando esse item da
minha lista de coisas que eu ainda pretendo fazer com a Wayne – E VOCÊS PODERIAM ME
DAR UM IRMÃOZINHO! – Ela vibrou dando pulos no elevador.

­ Becca, não! – A olhei um pouco assustado e ela parou de pular no segundo seguinte
fazendo bico.

­ Mas eu queria um irmãozinho – Ela cruzou os braços emburrada com as
sobrancelhas encolhidas juntando uma na outra tomando pra si um semblante bravo.

­ Mas o papai não vai te dar um irmãozinho – Disse segurando em seus ombros e a
levando pra fora do elevador. Ela se esquivou de minha mão se mantendo longe de mim e eu
achei graça em sua birra.

Nós entramos no flet e eu joguei as chaves do carro na bancada que dividia a cozinha
da sala. Becca tirou sua mochila rosa das costas e se sentou no sofá ainda brava. Eu me sentei
ao seu lado e a olhei recebendo todo o seu desprezo.

­ Becca o papai não pode te dar um irmãozinho com a tia Dakota – Comecei a explicar
e ela virou o rosto pro lado oposto que eu estava sentado – Você vai ter o filho do tio Ryan pra
brincar, não precisa de um irmãozinho.

­ Mas o filho do tio Ryan não é meu irmãozinho – Ela disse me olhando ainda com um
bico.

­ Becca...

­ Promete que um dia vai me dar um irmãozinho? – Ela franziu a testa me fitando com
seus olhos caramelados.

Suspirei rindo nasalado e a puxei pra se sentar em meu colo.

­ Promete papaizinho? – Sua cabeça escorou em meu peito e eu acariciava suas
pequenas pernas com minhas mãos tentando imaginar como seria Justin e Dakota com um
filho, mas eu não conseguia visualizar.

­ Quem sabe um dia Becca.

­ EBA! EU POSSO ESCOLHER O NOME? – Ela se animou desencostando de mim e
seu bico deu lugar a um sorriso

­ Vamos com calma ok? – Dei risada – Ainda nem tem espaço pra você pensar isso –
Afastei uma mecha solta de sua trança de seu rosto.

­ Ok – Ela revirou seus olhinhos – Posso jogar no seu celular?

­ Pode! Enquanto isso eu vou fazer algo pra você comer – Puxei o celular do bolso da
calça e entreguei a ela a colocando sentada no sofá e me levantei.

Na cozinha enquanto procurava algo pra Becca comer eu pensava ainda nessa coisa de
ter um filho com Dakota. Se as coisas caminhassem pra mim como caminham pra ela então
nós estaríamos dentro de um ciclo como qualquer outro casal: primeiro vem o namoro, depois
o “eu te amo”, depois o noivado, depois o casamento e por fim os filhos. Meu corpo se
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arrepiava só de me imaginar em uma família com ela.

­... Daí eu pedi pra ele me dar um irmãozinho com você e ele disse que não – Franzi a
testa ao ouvir a voz da Becca e me virei pra sala vendo­a deitada no sofá, me aproximei e ela
estava falando ao celular. Ela deu um sorriso amarelo quando me viu – Tia Dakota o papai ta
aqui, tchau! – Sua mão se formou como uma concha em frente a sua boca e em seguida ela
desligou o telefone o jogando no outro canto do sofá – Oi papai.

­ Com quem você estava falando? – Me aproximei mais do sofá e peguei o celular na
mão indo nas ultimas chamadas só pra ter certeza de que ela havia ligado pra Dakota. Bingo!

­ Nada ué – Ela se sentou – O que você fez pra eu comer?

­ Tem cereal com leite. Isso aqui agora vai ao bolso pra eu garantir que você não vai
mais ligar pra ninguém – Disse guardando o celular – Depois que comer vai pro banho ok?

­ Ta booooom – Ela respondeu dando um longo suspiro.

Sete e meia eu estava com o carro parado em frente a casa de Dakota, Rebecca estava
sentada atrás com meu celular em suas mãos enquanto cantarolava alguma coisa bem baixo.
Eu a olhei me certificando de que ela não havia sujado seu vestido rosa com chocolate, porque
se eu chegasse à minha mãe com ela suja eu ouviria o resto da vida o quanto eu não sei cuidar
da minha filha.

Olhei pela janela do carro e vi Dakota vindo, eu sorri ao vê­la vindo e suspirei quando
ela entrou no carro exalando seu perfume doce de sempre. Ela estava linda com seu cabelo
solto e cachos largos, sua maquiagem era quase imperceptível e sua roupa escondia
praticamente todas as marcas.

­ Tia Dakota! – Becca soltou meu celular e ficou em pé entre os dois bancos dando um
abraço desajeitado em Dakota.

­ Oi meu amorzinho – Ela respondeu lhe dando um beijo na bochecha – Saudade de
você princesa.

­ Eu também – Becca sorriu se sentando – Você gostou do meu vestido?

­ É lindo seu vestido – Ela dizia olhando pra trás e sorrindo – Você quem escolheu?

­ Uhum!

­ E eu não ganho nem um beijo? – Disse quando ela se ajeitou no banco.

Ela me olhou séria e arqueou a sobrancelha esquerda ignorando a minha pergunta.

­ Seu humor está ótimo pra fazer minhas mãos coçarem – Disse ligando o carro.

­ Que ótimo então, estou ansiosa pra quando suas mãos coçarem loucamente até você
não aguentar mais – Ela disse ríspida e cruzou seus braços olhando pra fora.

Respirei fundo tentando manter a minha calma, Dakota parecia ter a mesma idade
mental que a Rebecca em alguns momentos. Suas birras e pirraças eram algo que me tiravam
do sério, mas em frente a minha filha eu deveria manter minha sanidade.

Nós chegamos à casa dos meus pais e já haviam alguns carros parados, esses jantares
em família eram uma tradição pra minha mãe. Pelo menos dois dias no mês ela fazia questão
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de reunir a todos.

Dakota saiu do carro assim que eu o desliguei e Becca saiu atrás, peguei meu celular
que estava jogado no banco de trás e sai também ligando o alarme em seguida. Ver Dakota e
Rebecca de mãos dadas me fez voltar ao assunto de mais cedo criado por Becca, eu ficava
enjoado com esse tipo de possibilidade.

As duas foram seguindo na frente e eu fui indo atrás, mas ao chegarmos na porta de
entrada fiquei ao lado de Dakota e entrelacei nossos dedos impedindo que ela se soltasse de
mim. Toquei a campainha e logo meu pai veio nos receber.

­ Justin! – Ele disse me abraçando e eu soltei a mão de Dakota por segundo para
abraça­lo de volta.

­ Como vai pai? – Perguntei assim que nos soltamos.

­ Oi vovô! – Becca disse tomando a frente e meu pai a agachou para abraça­la a
pegando no colo logo depois.

­ Como vai bonequinha?

­ Bem – Ela sorriu – Essa aqui é a tia Dak – Ela apontou Dakota ao meu lado e eu a
olhei vendo­a abrir um sorriso tímido.

­ Dakota? – Ele me olhou confuso e eu sorri a puxando pra perto de mim pela cintura.

­ Pai essa é a Dakota. Dakota esse é meu pai, Jamie.

­ Você é uma moça muito bonita Dakota – Ele disse se aproximando e lhe deu um
abraço desajeitado por estar com Becca em seus braços.

­ Obrigada – Ela disse tímida – É um prazer conhecer ao Senhor.

­ O prazer é meu! Justin a apresente a todos que eu vou dar uma volta com a Rebecca.

Dakota Wayne’s P.O.V

Eu estava me sentindo um peixe fora d’agua na casa dos pais do Justin e no meio de
sua família, no fundo aceitar a ideia de vir com ele nesse jantar foi um pouco estupida. E o
fato dele me segurar como se quisesse mostrar pra todos que era sua me deixava
desconfortável. Pela primeira vez eu estava me importando de verdade com o que iriam dizer.

Segurando minha mão ele me apresentou pra todo mundo e meu mundo parou quando
vi Margareth conversando com sua mãe, involuntariamente eu pressionei meus dedos contra
sua mão e ele me olhou com a testa franzida. Nós nos aproximamos mais e eu fui medida dos
pés a cabeça por sua mãe, Margareth me dava aquele seu sorriso falso de sempre.

Meu pesadelo se iniciou quando os três engataram uma conversa, eu tentava me
atentar ao assunto, mas os olhares de Margareth em mim me deixavam completamente
desconfortável com vontade de ir embora. Eu só pedia internamente pra que Becca aparecesse
no meu campo de visão.

Eu achava que não poderia piorar até Justin me deixar sozinha com as duas então eu
era o centro das atenções.

­ Qual a sua idade querida? – Sua mãe me perguntou e eu a olhei dando um sorriso.
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­ Eu tenho dezoito anos.

­ É uma menina ainda! – Ela sorriu acariciando meu braço – Tem idade pra ser irmã
mais velha da Becca! – Eu senti deboche em sua voz e minhas bochechas coraram quando as
duas deram risada.

­ É – Concordei quase num murmúrio forçando uma risada fraca. Olhei ao meu redor
sentindo o desespero tomando conta de mim. Eu queria ir embora.

­ E você e o Justin? São um casal? Não são...?

­ Oh não... – Eu neguei com a cabeça – Nós somos só amigos.

­ Bons amigos – Margareth diz cruzando seus braços e sorrindo – Eu diria amigos
próximos demais.

­ Um pouco – Murmurei.

­ Dakota? – Ouvi uma voz masculina me chamando e me virei para ver quem era. Era
Tyler primo de Justin. Seus olhos eram azuis e seu cabelo preto dando destaque as suas íris –
Justin está te chamando.

­ Licença – Disse as duas recebendo seus sorrisos de volta e me afastei indo até Tyler.

­ Tia Anna consegue ser inconveniente às vezes – Ele disse passando seu braço por
meus ombros – Quer tomar um ar?

­ Por favor – Sorri o acompanhando até o jardim aos fundos da casa.

Nós nos sentamos em um dos bancos de madeira e eu sinto a brisa gelada atingindo
meu rosto me acalmando, era como se todo o ar que eu havia perdido tivesse voltado para
meus pulmões.

­ Você é o que do meu primo? – Tyler me questionou e eu o olhei.

­ Nada – Sorrio – Nós somos amigos apenas.

­ É que vocês chegaram tão juntos e ele te segurava pela cintura como se quisesse
esfregar na cara de todo mundo que a garota mais linda desse jantar pertence a ele.

­ Ai meu Deus – Dou risada jogando a cabeça pra trás – Que besteira – O olho dando
uma risada mais fraca – Seu primo tem mania de posse – Cruzei meus braços olhando pra
frente – Mas eu não pertenço a ele de nenhum modo. Você é mais novo que ele não é?

­ Eu tenho vinte e três – Ele sorriu quando o olhei.

­ Suspeitei mesmo – Sorri.

Nós permanecemos conversando por um bom tempo, Tyler me distraia contando suas
coisas e eu me sentia completamente à vontade como se o conhecesse há anos. Por um
momento desviei meus olhos dele em direção a entrada da cozinha e vi Justin parado nos
olhando enquanto fumava. Eu ignorei sua presença mesmo com um frio na barriga e voltei a
dar minha total atenção a seu primo.

Algum tempo depois fomos todos chamados para o jantar, nós entramos na casa e
seguimos até a sala de jantar onde Justin estava ao lado de seu pai e seus tios conversando.
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Quando ele me viu abriu um sorriso e me chamou com os dedos, sai de perto de Tyler me
aproximando dele e assim que estava ao seu lado seu braço passou por meus ombros e eu
ganhei um beijo no topo da cabeça estranhando seu gesto carinhoso. Nós ficamos mais alguns
minutos em pé até nos acomodarmos em nossos lugares, eu ao lado de Justin e seu primo de
frente pra mim.

Eu sentia a mão de Justin me acariciando por cima da saia enquanto comia em
silencio, vez ou outra Tyler chamava minha atenção com alguma gracinha e ali naquele
ambiente a única coisa que me incomodava era Margareth. Ela parecia ter esquecido seus
olhos em mim e eu estava louca pra questiona­la se havia algo errado comigo ou com a minha
roupa, mas eu sabia que o “errado” não estava exatamente em mim. Estava ao meu lado me
tratando como se fossemos alguma coisa.

Nada de extraordinário aconteceu enquanto comíamos, as coisas começaram a ficar
interessantes no exato momento em que todos voltaram para seus “afazeres” anteriores. Na
sala de televisão Becca estava com seus priminhos dançando a uma musica que tocava no
radio, eu estava sentada no sofá dando risada ao vê­la fazer seus passos de ballet enquanto sua
prima mais nova tentava lhe imitar. Justin estava no jardim com seu pai e seus tios mais uma
vez, em partes era bom ele não ficar grudado em mim feito carrapato.

­ Me daria à honra de dançar comigo Senhorita? – Tyler apareceu à minha frente
fazendo uma referencia exagerada e eu dei risada aceitando sua mão e me levantando.

­ Será uma honra dançar com o Senhor – Disse lhe fazendo uma reverencia com
minha saia e ele sorriu me fazendo rir.

Ele juntou nossos corpos segurando firme em meu quadril, eu senti um leve incomodo
pelas marcas, mas não protestei. Uma de minhas mãos parou em seu ombro enquanto a outra
estava envolta pela sua mão livre. Nós começamos a dançar no ritmo da musica, que, aliás,
era lenta. Dei risada quando ele curvou meu corpo para trás e em seguida me puxou de volta.
Nós voltamos a dançar pela sala, mas paramos assim que esbarramos em Justin.

­ Desculpa Justin – Tyler disse sorrindo e eu engoli a seco me soltando de seus braços
e arrumando minha roupa.

­ Sem problemas – Ele disse dando um sorriso forçando e me olhou em seguida – Eu
quero te mostrar uma coisa. Pode vir comigo?

­ Claro – Murmurei e olhei Tyler.

­ Pode ir! Eu te espero pra nossa próxima dança – Ele me lançou uma piscadela me
fazendo rir.

Justin pegou em minha mão e me guiou para longe da sala de televisão. Nós
percorremos o corredor e alguns cômodos até chegarmos à biblioteca onde ele passou a chave
na porta. Meu coração começou a bater descompassado e eu estava sentindo que coisa boa
não estava por vir.

­ Tyler é um cara interessante não é? – Justin começou a falar enquanto caminhava
devagar até mim – Ele se forma em medicina esse ano.

­ É eu sei.

­ Ah você sabe? – Ele franziu a testa esboçando um sorriso debochado – Que bom que
na conversa de vocês deu pra ele te contar bastante coisa.
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­ Sim, porque nós apenas conversamos – Respirei fundo quando ele se aproximou o
suficiente e o cheiro de seu perfume misturado com tabaco invadiu minhas narinas.

­ Eu vi sim que vocês só conversaram – Seus dedos tocaram minha bochecha e eu
fechei meus olhos sentindo um receio que eu não sentia há um bom tempo – E vi também o
quanto ele se interessou por você – Seus dedos alcançaram meu cabelo e ele o colocou para
trás me causando um arrepio na região do pescoço.

­ Não tem nada a ver Justin – Disse abrindo meus olhos e fitando suas íris que já não
estavam tão carameladas assim.

­ Você é linda Dakota. É engraçada, sabe conversar, por que diabos um cara não se
interessaria por você? – Ele se afastou de mim e passou as mãos pelo rosto – Eu vi o jeito
como ele te tocou enquanto vocês dançavam na sala, vi o rosto dele próximo ao seu quando
ele inclinou seu corpo pra trás.

­ Justin... Não tem nada de mais – Me aproximei com cautela e ele me olhou com um
sorriso maldoso no rosto.

­ Eu já repeti tantas vezes que você é minha, só minha e você tornou a dar seus passos
em falso – Ele riu em puro deboche se aproximando e cravando seus dedos em meu quadril –
Quantas vezes mais eu vou ter que repetir isso pra você? – Ele foi andando para frente pra
obrigando a andar para trás até que meu corpo se chocasse contra a parece ao lado de uma das
estantes de livros. Fechei meus olhos sentindo minha cabeça doer e os abri em seguida.

­ Eu sou sua. Eu falei pra você aquele dia em casa que eu sou sua – Murmurei.

­ ENTÃO AJA COMO SE FOSSE PORRA! – Ele esbravejou segurando firme em
meus ombros e dando um tranco em meu corpo.

­ Para de gritar comigo! Conversa normal Justin – Pedi com calmaria na voz e ele
pareceu ficar mais puto ainda – Não precisa me machucar. Eu sou sua – Toquei seu rosto com
minhas mãos sentindo sua barba por fazer me pinicar.

­ Sabe o mais engraçado disso? – Ele tirou minhas mãos de seu rosto com brutalidade
– Ele está lá fora te esperando pra dançar mais uma vez.

­ Justin! Por Deus! Para com isso! Não tem nada a ver – Me exaltei alterando um
pouco meu tom de voz – Você me cansa com esses seus chiliques desnecessários – Espalmei
as mãos em seu peito tentando afasta­lo de mim, mas era difícil.

­ Ouve bem o que eu vou te falar – Ele segurou em meus punhos com força – Eu
odeio quando você me enfrenta achando que pode passar por cima de mim – Seus dedos
pressionavam contra meus punhos e eu o olhava sem piscar pensando em tudo o que ele
poderia fazer comigo pra abstrair toda sua raiva.

­ Por que eu tenho que ser só sua e você nunca é só meu? – Vomitei a pergunta
engolindo a seco – Hoje eu fiquei sabendo que um dia você e a Katharine já tiveram algo e
segundo ela era bem mais intenso, você gostava dela, talvez era mais do que gostar já que até
queria terminar com a Alyssa por ela.

Ele travou seu maxilar afrouxando seus dedos ao redor dos meus punhos se afastando
de mim em seguida. Massageei meus punhos enquanto o via desgrenhar seu cabelo com suas
mãos, ele ainda estava puto. Talvez até mais.

­ Eu tive algo com a Katharine sim, mas e dai? Já passou, já acabou. Esse tipo de coisa
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não te diz respeito, o que eu fiz no meu passado não interessa a você. Não sei nem porque ela
te contou, poderia morrer levando isso pra ela sem te contar.

­ O que te impede de ser comigo do jeito que era com ela? – Perguntei num fio de voz
me desencostando da parede. Agora ele evitava me olhar e qualquer canto do cômodo era
mais interessante do que olhar pra mim – Hein? – Toquei seu ombro ao me aproximar.

­ Você disse que me ama hoje cedo – Ele disse sem me olhar e eu enrijeci meu corpo,
meu coração disparou e eu só queria que ele não tocasse nesse assunto – Você me ama? –
Seus olhos foram de encontro aos meus.

­ Ah...

­ Me responde Wayne. Você me ama?

­ Amo – Murmurei dando um longo suspiro em seguida – Eu sei que não deveria, mas
eu não consigo, porque eu quero te amar. Eu não faço nem ideia de como fazer esse
sentimento parar, o que eu sei é que está ficando difícil ficar perto de você quando eu sinto
tanto e não posso falar nada, porque sei que você não sente o mesmo. Eu juro que...

Ele me interrompeu quando sua boca se juntou a minha em um selinho demorado.
Seus braços envolveram meu quadril e ele me guiou ao sofá preto de couro me deitando ali e
vindo em cima logo depois. O beijo tomou forma e minha boca doía com suas mordidas e
chupadas, ele a cada segundo parecia mais desesperado em foder comigo. O ajudei a levantar
toda minha saia e ele ficou de joelhos no sofá para abrir sua calça, eu o olhava com a
respiração pesada e assim que ele o fez seu corpo estava sobre o meu mais uma vez. Sua mão
afastou minha calcinha pro lado e eu não contive meu gemido quando ele meteu fundo de uma
vez só. Sua boca procurou pela minha e meus gemidos se tornaram abafados. Suas estocadas
estavam precisas e rápidas fazendo nossos corpos se moverem na mesma sincronia. Ele
gozaria rápido.

­ JUSTIN? – Ouvimos a voz da Margareth do outro lado da porta e em seguida
batidas, nós nos entre olhamos e ambos sorrimos dando inicio a um novo beijo ignorando
aquela velha ridícula.

Ela permaneceu batendo na porta e no exato momento em que ele gozou ela foi
embora deixando como único barulho um gemido meu ao ganhar uma mordida no pescoço.

­ Eu te amo – Sussurrei em sua orelha e ele me olhou negando com a cabeça.

­ Isso é loucura. Para de dizer isso, você não me ama. Você não pode me amar,
porque eu não posso e não vou amar você – Ele disse sério e foi como se um milhão de
facas estivessem entrando em mim lentamente.

­ Me desculpa por isso – Eu disse engolindo meu choro – Mas eu não consigo
controlar o que eu sinto ou deixo de sentir – Acariciei seu rosto – Obrigada por não me bater.

­ Não me agradeça – Ele disse saindo de cima de mim e arrumando sua calça – Eu sou
um cara imprevisível e minhas mãos ainda coçam – Ele forçou um sorriso – Espero que pelo
resto da noite você fique comigo ao meu lado se portando como minha mulher e não
dançando por ai com Tyler.

­ Sua mulher – Repeti num murmúrio ao me levantar.

­ Minha mulher.

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Notas finais
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31. TRINTA ­ Atlanta: Motel

Notas do Autor
HELLOOOOOOOOOO. 

BOM, o capítulo ta pequeno, eu tinha planos de deixar ele maior, MAS eu já estou há muitos
dias sem postar e decidi postar ele assim mesmo deixando a continuação pro próximo. Além
de que eu estou cansada e com sono, mas quero postar. 

Espero que gostem do capítulo, eu gostei da sacanagem *­*. 

Obrigada aos 2100+ fav, aos 1700+ comentários, as 150.000+ views *­* eu amo vocês por
isso, obrigada mesmo! 

Nas notas finais tem meu tt, o tt sobre Comandante Bieber e depois lá vocês encontram os tts
dos personagens. 

Me desculpem qualquer erro de digitação ou betagem. 

Boa leitura comissárias!

"Ardendo de prazer diz que é minha e faz graça tirando a roupa me mostrando a
calcinha. Pode aumentar a dosagem, ela gosta de sacanagem. Então geme. Suada, sangue
quente, na vibe"
Spliff Rap
 

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Comandante Bieber’s P.O.V

Becca dormia no sofá e no relógio já marcava duas da manhã, meus pais estavam com
meus tios e avós no quintal ao redor da piscina conversando enquanto eu e Dakota estávamos
na sala. Dakota segurava firme em sua mão um copo de Sex On The Beach que Tyler havia
feito, ela estava levemente alterada e por um segundo eu fiquei com receio dela fazer ou falar
algo desnecessário pelo álcool, mas seu silencio estava me incomodando. Sua cabeça estava
apoiada em meu ombro e eu via sua língua brincando com o canudo, um espasmo me
percorreu dos pés a cabeça ao imaginar sua língua brincando com outra coisa. Meu pau
chegou a pulsar.

­ Babe – A chamei em um sussurro e ela se afastou me olhando em seguida. Ela
ergueu as sobrancelhas e sua língua continuou rodeando o canudo preto, proposital ou não ela
estava me deixando excitado – O que acha de irmos a um lugar ao invés de ir pro flet? Eu
deixo a Becca aqui na minha mãe.

Ela inclinou a cabeça pro lado pensativa e chupou a bebida pelo canudo assentindo
com a cabeça lentamente, seus olhos castanhos pregados em mim exalando malicia. Ela
provavelmente estava doida pra dar pra mim. E eu estava ficando doido pra comer ela.

­ Pra onde você vai me levar? – Sua voz soou manhosa e arrastada, ela curvou o corpo
pra frente e deixou o rosto bem próximo ao meu. O cheiro de álcool saído de sua boca me faz
sorrir de canto, eu acaricio sua bochecha e mantenho nossas bocas bem próximas.

­ Eu quero tanto foder você – Sussurrei passando o polegar no seu lábio inferior. Ela
sorriu mordiscando a ponta do meu dedo.

­ O quanto antes – Ela sussurrou de volta com a voz falha.

Levantei­me do sofá deixando­a ali com sua bebida e peguei Becca no colo, seu corpo
estava mole e ela resmungou algo se aninhando em meus braços. Beijei­lhe a testa e segui pra
fora da sala indo em direção ao hall e enfim subindo as escadas. Caminhei pelo corredor que
costumava conhecer minuciosamente e abri a porta do meu antigo quarto que minha mãe fazia
questão de manter intacto. Acendi a luz e a deitei na minha cama de solteiro, peguei o
cobertor azul dobrado no fim da cama e a cobri sorrindo ao vê­la se ajeitar debaixo da coberta.
Inclinei meu corpo pra frente e lhe beijei a cabeça sussurrando que a amava.

Sai do quarto deixando a porta entreaberta e desci as escadas com pressa, passando
pela sala vi Dakota ainda sentada no mesmo lugar, fui direto pro quintal e me aproximei de
minha mãe.

­ Eu vou deixar a Becca dormindo lá no meu quarto e vou dar uma saída. Depois eu
passo aqui pra buscar ela – Disse olhando minha mãe, mas com a plena consciência de que a
atenção de todos estava em mim.

­ Vai sair com a menina? – Ela me perguntou sorrindo.

­ Vou – Sorri de volta – Alyssa não vai ligar enchendo o saco, mas caso ligar diz que
eu tive um imprevisto na Companhia ou algo assim – Dei de ombros.

­ Não sabia que mentia pra Alyssa mesmo ela sendo sua ex­mulher – Tyler disse e eu
o olhei com as sobrancelhas erguidas, seu sorriso debochado murchou na hora e ele desviou
sua atenção pra seu copo em sua mão.

­ Qualquer coisa me liga – Disse olhando minha mãe.
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17/10/2015 Imprimir ­ Fanfic Comandante Bieber ­ Spirit Fanfics

­ Juízo Justin. Só a Rebecca de neta está ótimo – Meu pai brincou me fazendo rir.

­ Só a Rebecca de filha está ótimo – O advirto com um sorriso.

Despedi­me do restante da família e voltei pra dentro de casa, ao chegar à sala Dakota
não estava mais ali. Não havia nem um sinal dela e de seu copo. Olhei ao meu redor pensando
onde diabos ela havia se metido se quando passei pela cozinha ela não estava ali. Então senti
suas mãos se espalmando em meu peitoral, abri um sorriso sentindo um arrepio com a
mordiscada que ganhei no ombro.

­ A gente já está indo amor? – Ela sussurrou e eu fechei meus olhos respirando fundo
tentando me controlar. Todo o fogo dela estava passando pra mim numa fração de segundo.

­ Já – Disse me virando de frente pra si e a peguei pela cintura deslizando minhas
mãos pra sua bunda, cravei meus dedos em sua carne a deixando na ponta dos pés. Ela sorriu
mordendo seu lábio inferior e envolveu meu pescoço com seus braços.

­ Você vai me foder hoje? – Ela perguntou baixo roçando seu nariz no meu – Porque
eu quero muito você metendo em mim.

­ Essa vontade é recíproca então – Fechei meus olhos ao senti­la beliscar meu lábio
inferior com seus dentes – Por mim eu te foderia aqui e agora – Cravei mais meus dedos em
sua bunda colando nossos corpos mais ainda. Eu estava pegando fogo.

­ Vamos logo então – Ela se afastou de mim e entrelaçou os nossos dedos.

Em passos pouco tortos ela começou a me guiar em direção a porta da casa, mas eu
não me contive em prensa­la contra a porta quando ela fez menção de abri­la. Minha boca foi
direto em seu pescoço e ela gemeu baixo ao sentir uma mordida, suas unhas cravaram nos
cabelos próximos a minha nuca e eu me arrepiei gemendo baixo.

Coloquei minhas mãos em seu quadril e comecei a subir sua saia, assim que a subi o
suficiente não hesitei em colocar dois dedos dentro de sua calcinha. Eu gemi de excitação ao
sentir sua buceta completamente quente e encharcada.

­ Sua safada – Murmurei rindo nasalado e ela mordiscou o lóbulo da minha orelha
agora cravando suas unhas em meus ombros – Não geme – A adverti estimulando seu clitóris
e olhei pra trás apenas pra me certificar de que não estava vindo ninguém.

­ Justin – Sua voz baixa soou como um miado e eu a olhei escondendo meu sorriso
enquanto segurava meu lábio inferior com meus dedos. Suas unhas cravavam em meus
ombros cada vez mais até que ela escorou a testa na curvatura do meu pescoço.

Contra minha vontade, mas na intenção de evitar qualquer cena constrangedora parei
de masturbar Dakota e ela suspirou se mantendo escorada em mim. Meus dedos estavam
molhados e eu os chupei sentindo meu pau pulsar. Dakota era sem duvidas deliciosa em todos
os aspectos.

­ Vamos logo – Murmurei a afastando de mim e abrindo a porta em seguida.

A guiei até o carro e abri a porta pra que ela entrasse, assim que ela o fez dei a volta
me sentando ao seu lado. A olhei enquanto ligava o carro e ela estava com a cabeça tombada
pro lado escorada no vidro. Pousei uma das mãos em sua coxa e segui pra longe da casa da
minha mãe.

­ Preciso de mais bebidas coloridas – Ela disse colocando sua mão sobre a minha e me
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forçando a apertar a parte interna de sua coxa – Bebidas coloridas e Comandante Bieber e
sexo aparentemente são uma perfeita combinação – Ela mesma riu de seu comentário e eu ri
nasalado prestando atenção nas ruas que estavam escuras e desertas.

Ela me forçou a apertar a parte interna de sua coxa mais uma vez e dessa vez por si só
subiu sua saia levando minha mão até o pano de sua calcinha.

­ Wayne... – Disse curvando o corpo pra frente na intenção de prestar atenção nas
placas – A gente já vai chegar – A olhei brevemente antes de virar na esquina.

­ Mas vai demorar muito – Ela choramingou tirando minha mão e abaixando sua saia
– Me da o que eu quero agora – Ela fez menção de sair de seu banco e eu parei o carro no
meio da rua, mesmo porque só havia a gente ali.

­ Dakota volta pro seu banco – Disse quando ela se sentou de lado no meu colo e me
beijou o canto da boca.

­ Por favor Comandante – Ela roçou o nariz em meu pescoço e eu tirei uma das mãos
do volante pousando em suas pernas, acariciei suas coxas por cima da saia e pressionei meus
dedos contra o volante ao ganhar uma mordida no pescoço – Por favor... – Ela repetiu num
sussurro.

­ Que se dane – Murmurei me dando por vencido – Pula pro banco de trás.

Ela comemorou indo pra trás e eu segui com o carro estacionando­o na guia próximo a
calçada e a uma placa de pare. O desliguei e fui pro banco de trás me sentando ao lado de
Dakota, a puxei pra se sentar no meu colo e antes que ela o fizesse levantou sua saia até a
altura de seu quadril. Sorri apertando suas coxas e ela me beijou com pressa, a impressão que
eu tinha era de que o mundo acabaria no segundo seguinte e ela precisava me beijar pela
ultima vez.

Enquanto nos beijávamos ela se apressou em ir abrindo minha calça afastei nossas
bocas quando o ar me faltava e eu precisava respirar. Olhei pra baixo a ajudando e ela saiu de
cima de mim me deixando abaixar a calça um pouco a calça junto com a boxer. Meu pau
saltou pra fora e estava duro como pedra, eu o toquei com minha mão sentindo meu corpo
inteiro tremer. Ela se sentou em meu colo ficando de joelhos enquanto se apoiava em meus
ombros, segurei meu pau enquanto ela mantinha a calcinha afastada pro lado e lentamente ela
foi sentando. Fechei meus olhos sentindo sua buceta apertada, quente e úmida envolvendo
meu pau numa lentidão torturante.

Com minhas mãos em seu quadril eu a guiava pra cima e pra baixo deixando que ela
acelerasse seus movimentos de acordo com sua necessidade. Joguei a cabeça pra trás a
apoiando no encosto do banco quando ela começou a quicar rápido. Ela curvou o corpo um
pouco pra frente dando um beijo em meu queixo, levantei a cabeça e a olhei vendo seus olhos
pregados em mim. Mesmo no escuro era nítido seu semblante de prazer. Coloquei uma mão
entre seu pescoço e nuca forçando sua cabeça mais pra frente e dando inicio a um beijo.

Ela gemia baixo e abafado, vez ou outra contraia a buceta no meu pau e eu mordia seu
lábio inferior contendo um gemido. Envolvi seu quadril com meu braço livre a forçando cada
vez mais pra baixo pra ir mais fundo. Dakota cessou o beijo mantendo a boca colada a minha.

­ Não para – Ela murmurou abrindo um pequeno sorriso.

Mais algumas investidas suas e eu senti meu corpo inteiro tremer com um espasmo,
cravei meus dedos em sua pele enquanto gozava. Ela escondeu o rosto na curvatura do meu
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pescoço e parou de quicar começando a entrar e sair lentamente com meu auxilio. Ela
rebolava lentamente me causando uma aflição gostosa. Em seguida seu corpo inteiro se
amoleceu sobre o meu.

­ Eu vou ter mais? – Ela disse me fazendo rir.

­ Se você me deixar dirigir até onde eu quero vai ter o resto da noite – Falei vendo­a
afastar seu corpo do meu.

­ Isso foi só um esquenta – Ela deu uma piscadela saindo de cima de mim rápido
demais.

Enquanto ela pulava pro banco da frente eu arrumava minha calça pra poder voltar ao
banco. Antes de sair com o carro olhei ao nosso redor vendo que tudo continuava escuro e
quieto demais. Se alguém tivesse pegado a gente transando aqui com certeza estaria fodido.

Dakota parecia mais calma e eu liguei o carro voltando a seguir meu caminho
pretendido até o motel. Eu tinha certeza de que ninguém nunca havia levado ela até lá, até
porque ela perdeu a virgindade comigo mesmo que sem querer e mesmo sem eu saber. Isso
era algo que mesmo depois de algum tempo me deixava um sentimento de culpa muito
pequeno. E quando eu digo muito pequeno é muito pequeno mesmo.

­ Chegamos babe – Disse ao ver a fachada do motel com muros altos que mais me
lembravam de muros de um castelo medieval.

Parei na guarita e peguei a chave de um dos apartamentos, assim que o portão se abriu
fui direto pro numero indicado na chave. Estacionei o carro na vaga e sai vendo Dakota fazer
o mesmo. Dei a volta chegando ao seu lado e entrelaçando seus dedos aos meus subimos a
pequena escadinha indo para a porta, a abri deixando que ela entrasse primeiro e entreguei em
seguida nos trancando lá dentro.

­ Nossa – Ela disse correndo os olhos pelo local.

A cama redonda era posicionada no centro do quarto e havia um espelho no teto, um
poste de pole dance posto bem em frente a cama, mais ao fundo do quarto havia uma
banheira, um mini bar, uma porta de vidro para o box do chuveiro. Havia uma televisão e uma
mesa para duas pessoas com chocolates em cima. A iluminação estava normal, mas me
permiti deixa­la mais baixa enquanto tirava meus sapatos com meus pés. Eu acompanhava
Dakota com meus olhos enquanto ela olhava atentamente cada detalhe.

­ Gostou? – Perguntei me aproximando da cama e me sentei sentindo o lençol de seda
gelar meus dedos.

­ Claro! – Ela me olhou sorrindo se aproximando da cama – Pode ficar sentadinho ai –
Ela sorri indicando a cama com a cabeça e eu me sento no centro dela olhando Dakota com
expectativa.

Ela começou a fazer graça retirando seu cinto e o jogando longe, mexendo o quadril
de um lado pro outro ela começou a desabotoar sua camisa revelando aos poucos seu sutiã
roxo com rendas pretas, ela deixou a camisa escorregar por seus braços até que caísse ao chão.
Sua boca estava curvada em um sorriso sacana quando ela se virou de costas pra mim e me
olhou por cima dos ombros começando a tirar lentamente sua saia, meu coração pulsou mais
rápido ao ver o quando pequena era sua calcinha deixando a mostra toda sua bunda. Dakota
sem duvidas era a garota mais deliciosa que já passou pelos meus dedos até aquele momento.
Ainda me olhando por cima dos ombros e só de lingerie ela deu uma risada baixa ameaçando
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tirar sua calcinha mexendo em suas laterais extremamente finas. Eu estava ficando louco.

Ela se virou de frente pra mim e subiu na cama se sentando no outro extremo, eu fiz
menção de me aproximar, mas ela me censurou com seus olhos e negando com a cabeça. Eu
nunca me submeti a obedecer alguém, mas naquele momento a Dakota parecia ser o centro de
tudo, era como se eu dependesse dela pra ter tudo o que eu precisava e almejava. Eu precisaria
dela se quisesse gozar mais algumas vezes.

Suas pernas se abriram quando ela curvou o corpo pra trás se apoiando na cama com
uma de suas mãos. Com a mão livre ela colocou dois dedos em sua boca os chupando
lentamente sem tirar seus olhos dos meus. Eu me sentia hipnotizado. Segui a trilha que seus
dedos fizeram por entre seus peitos e sua barriga passando pelo umbigo e chegando a sua
calcinha.

­ Olha só... Isso aqui é tudo seu Comandante – Ela disse num murmúrio e eu
acompanhei seus dedos entrando em sua calcinha.

O ar pareceu se esvair quando ela começou a se tocar me olhando, ela mantinha seu
sorriso sacana no rosto e olhou pra baixo mordendo seu lábio inferior. Eu queria me
aproximar, queria substituir seus dedos pela minha língua, mas vê­la se masturbando pra mim
era algo que eu queria deixar pra sempre gravado na minha mente. Rapidamente ela tirou seus
dedos de dentro da calcinha e a tirou a jogando pro lado, mais uma vez ela abriu as pernas e
minha boca encheu d’agua ao ver sua bucetinha rosada e seus dedos estimulando seu clitóris.
Meus olhos seguiam seus movimentos e eu mordia meu lábio inferior com tanta força que
chegava a doer. Um gemido rouco ecoou pelo quarto quando ela meteu três dedos lentamente
em sua buceta, ela espaçou mais suas pernas e mordeu seu lábio inferior jogando a cabeça pra
trás.

Eu não queria mais ficar só assistindo.

Ela riu ao sentir meu corpo sobre o dela quando a fiz deitar na cama. Meus lábios
foram de encontro ao seu pescoço e eu me encaixei entre suas pernas assim que ela me
permitiu. Fui trilhando mordidas entre seus peitos passando por cima de cada marca roxa que
estava ali, mordisquei sua barriga em todos os cantos que consegui e não hesitei em mordiscar
seu clitóris recebendo um gemido baixo em resposta. Sua buceta estava encharcada e eu a
chupava com vontade metendo três dedos. Suas unhas cravaram nos cabelos à minha nuca e
eu a sentia repuxar me deixando arrepiado.

­ Continua Justin. Ai meu Deus – Ela disse entre gemidos e eu ergui meus olhos pra
ela vendo­a se contorcer.

­ Geme sua vadia – Disse estimulando seu clitóris com meus dedos após tira­los de
dentro dela – Geme pro papai geme.

Ela começou a mover seu quadril e a rebolar em meus dedos que a estimulavam, a vi
cravando seus dedos no lençol enquanto gemia meu nome repetidas vezes. Um gemido mais
estridente me fez olhar meus dedos e ver que ela havia chegado ao seu orgasmo. Parei de
estimular seu clitóris e a chupei ouvindo­a gemer baixo de um modo quase inaudível.

Sentei­me na cama a puxando pra se sentar em meu colo, ela estava ofegante e suava.

­ Você acaba comigo – Ela murmurou colando sua testa a minha – E nem fez muito.

­ Eu nunca preciso de muito pra acabar com você – Devolvi abrindo um sorriso.

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Deitei­me na cama com ela em cima de mim e fechei meus olhos sentindo uma
mordida em minha orelha, suas unhas arranhavam minha barriga e eu a contrai sentindo
arrepios. Sua mão invadiu minha calça e eu ofeguei quando ela tocou em meu pau, o
envolvendo com sua mão e fazendo movimentos de vai e vem.

­ Tira a minha calça – Pedi murmurando e ganhei uma mordida no mamilo.

Dakota se sentou me olhando e antes de fazer o que pedi se livrou de seu sutiã. Eu a
olhava admirando cada marca em seu corpo feito por mim, a meu ver chegava a ser lindo
saber que aquilo ali era obra minha. E melhor do que isso era saber que Dakota pertencia a
mim ela gostando ou não, isso sendo “oficial” ou não. Ela se sentou sobre minhas pernas e
abriu minha calça a tirando em seguida junto com minha boxer, eu a ajudei e assim que nos
livramos da peça por inteira Dakota se sentou no meu pau sem aviso prévio me fazendo meter
fundo.

­ Puta que pariu – Disse com a voz falhada jogando a cabeça pra trás e fechando os
olhos.

­ Geme pra mim papai enquanto você me fode – Ela disse, mas eu estava concentrado
na forma como meu pau entrava e saia de sua buceta rapidamente pela avidez de Dakota em
seus movimentos de sobe e desce.

­ Você é muito vadia Wayne – Eu disse segurando em sua cintura com minhas mãos
mantendo meus olhos fechados.

­ E você gosta quando eu fico assim – Senti suas mãos tocando as minhas. Ela as
guiava pela lateral de seu corpo até que alcançamos seus peitos e eu os apertei sentindo o bico
de cada um deles rígido.

­ Continua babe – Pedi apertando o bico de cada peito com força e os puxando em
seguida.

­ Vai gozar pra mim papai? – Sua voz exalava malicia e eu abri meus olhos para olhá­
la.

Ela sorria de um modo perverso e a Dakota Wayne ingênua e bobinha já não estava
mais ali, minha menininha estava tomada por inteira pelo tesão e isso a transformava dos pés a
cabeça.

Gemi mais alto ao sentir que gozaria e ela mantinha seus movimentos rápidos mesmo
depois de eu ter gozado. Alguns minutos depois ela cessou seus movimentos e deixou que seu
corpo caísse sobre o meu. Ambos estávamos suados e com a respiração falhando. Meu peito
subia e descia fora de sincronia com o dela, mas mesmo cansado eu me sentia pronto pra
foder ela mais algumas vezes.

Ela saiu de cima de mim se jogando ao meu lado e ambos fitamos ao teto que era um
espelho. Ela começou a rir e se juntou mais a mim.

­ Que engraçado ver a gente assim juntos sem roupa numa cama redonda – Ela disse
me fazendo rir baixo.

­ Um espelho no teto tem varias utilidades Wayne – Eu disse a olhando pelo reflexo.

­ Tipo qual? – Ela virou a cabeça pro meu lado e eu virei a cabeça para o lado dela a
fim de olha­la.

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­ Eu posso te mostrar uma utilidade – Disse me colocando sobre seu corpo entre suas
pernas.

Ela envolveu meu quadril com elas e espalmou suas mãos em minhas costas. Lhe
beijei o canto da boca antes de iniciar um beijo lento que aos poucos foi se tornando rápido e
cheio de vontade. Apoiado na cama com uma de minhas mãos, a outra eu guiava pela lateral
de seu corpo até chegar a sua coxa estalando meus dedos ali com força lhe arrancando um
gemido. Assim que meu pau começou a endurecer e não perdi tempo em começar a meter em
Dakota mesmo que devagar. Seu corpo se movia em sincronia com o meu conforme eu
aumentava as estocadas e metia mais fundo. Cessei o beijo mantendo meus olhos fixos em seu
rosto, sua boca estava entreaberta e seus gemidos soavam como uma bela melodia pra mim.
Eu sorri ao ver o quanto seu semblante mudava quando ela estava indo em direção ao ponto
mais alto da sua excitação. Aproximei a boca da sua orelha e sussurrei:

­ Olha pro espelho e vê a cara de vadia que você faz enquanto eu te fodo.

Mantive minhas estocadas a observando se olhar no espelho, isso me deixava mais
excitado ainda. Escondi o rosto na curvatura de seu pescoço quando estava prestes a gozar e
ela pressionou mais as pernas ao redor do meu quadril me fazendo ir mais fundo. Suas unhas
arranhavam minhas costas causando uma ardência gostosa e seus gemidos já eram altos o
suficiente pra que qualquer outra pessoa ouvisse. Me obriguei a não gozar quando decidi que
foderia ela de quatro.

­ Fica de quatro e empina essa bunda deliciosa pra mim – Disse saindo de dentro dela
e em seguida ela se colocou de quatro deixando as pernas bem abertas.

Me posicionei de joelhos atrás dela e meti fundo ouvindo­a gemer alto. Segurando em
seu quadril eu movimentava seu corpo de acordo com as minhas estocadas. Levei uma das
mãos em seu cabelo e o envolvi em meus dedos puxando sua cabeça pra trás obrigando­a a
olhar pro teto.

­ Olha eu te fodendo de quatro sua cadela, você gosta disso não gosta? – Dei um tapa
em sua bunda seguido de um apertão cravando meus dedos em sua carne.

Ela fez menção de abaixar a cabeça, mas eu a fiz olhar pro espelho mais uma vez.

­ Me responda Wayne, você gosta quando seu papai te fode de quatro? – Segurei com
mais firmeza em seu cabelo forçando sua cabeça mais pra trás ouvindo um gemido em
reprovação.

­ Eu gosto papai – Ela respondeu entre um gemido e outro e eu sorri voltando a
segurar em seu quadril. Eu gozaria rápido.

Nós nos jogamos na cama mais uma vez cansados e suados, acho que eu e ela nunca
tínhamos metido várias vezes seguidas em um único dia ou única noite. Dakota ao meu lado
estava de olhos fechados e sua respiração se estabilizava de pouco em pouco. Eu a olhei dos
pés a cabeça medindo cada pedacinho de seu corpo e me sentindo sortudo por tê­la por perto
pra saciar cada um dos meus desejos embora ás vezes ela me mostre ser uma garota fraca.

Ela é a única que me pede por mais e não aguenta. A prova disso foi o dia em que ela
pediu que eu fizesse o que bem entendesse no quarto. Eu fiz. Ela chorou depois de tudo.

­ Pronta pra mais? – Perguntei me colocando sobre ela e ouvindo um resmungo
seguido de um sorriso.

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­ Na banheira agora. O que acha? – Ela disse abrindo seus olhos e me olhando.

­ Na banheira – Concordei sorrindo.

Notas finais
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32. TRINTA E UM ­ Atlanta: Surpresas

Notas do Autor
Olá Comissárias! 
Como vão? Eu vou bem, obrigada. 

BOM primeiro de tudo me desculpem pela demora. Eu realmente achei que tudo ficaria
suave com o estágio, mas meu Deus... Eu chego em casa onze da noite todos os dias só o pó.
Nem consigo ficar no celular direito de tanto sono. 
Obrigada pela paciência de vocês, sério. 

A respeito desse capítulo eu queria dizer que ele não define absolutamente NADA. 
EXCETO pela estória estar se aproximando do FIM. Nos próximos capítulos vocês verão um
Comandante pior do que já é. Falso fingido, dissimulado. MAS que eu sei que vai alimentar
coisas na mente de vocês HAHAHAHA. 

Então eu já peço aqui... Eu estou modificando mais uma vez alguns pontos, se a mesma
pessoa que implora pra que a Dakota seja esperta e saia fora vier implorando pra que ela e o
Justin fiquem juntos o mais rápido possível eu juro que dou um hadouken pelo computador
­.­ kkkk DECIDAM­SE! 

Eu amo esse capítulo. Comecei escrever ele quando tava na bad, mas o resultado dele me
agradou muito. Muito mesmo. 

Espero que estejam preparadas pros próximos capítulos, porque eu estou saindo a partir desse
momento da rotina meio monótona que ficou Comandante Bieber. 

Espero que gostem e que comentem *­* 

E obrigada aos favoritos, aos comentários, tudo *­*. Amo vocês s2 

Notas finais twitter e whatsapp pra quem quiser! 

Boa leitura docinhos.

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17/10/2015 Imprimir ­ Fanfic Comandante Bieber ­ Spirit Fanfics

"Eu não estava olhando, mas eu tropecei em você, deve ter sido o destino. Tem
muita coisa em jogo, que merda mais precisa? Vamos direto ao ponto: mais uma porta
fecha em nossas caras. É o suficiente pra me fazer pensar o que está reservado pra nós"
Eminem

Dakota Wayne’s P.O.V

Sete dias haviam se passado desde quando Justin me levou ao motel e nós passamos a
madrugada inteira fazendo sexo em todos os lugares daquele quarto. Eu ainda me arrepiava só
de lembrar o modo como ele me tocava e falava comigo com sua voz rouca. Acho que
naquele dia eu tive mais certeza ainda do que sentia por ele, eu me sentia feliz por estar ali,
por tê­lo só pra mim entre todas aquelas paredes. Eu sabia que ele estava longe de pertencer
somente a mim, mas o pouco que ele me dava supria uma parcela da necessidade que eu tinha
de chama­lo de meu.

Depois que fomos embora do motel ele passou no flet pra que eu pegasse minhas
coisas já que ele iria pra uma escala em San Diego e ficaria bons dias lá, eu fiquei chateada
por não poder ficar lá enquanto ele estivesse fora, mas não era como se eu fosse a esposa dele
e precisasse ficar em casa esperando ansiosamente pela chegada dele.  Eu não queria voltar
pra casa da minha mãe uma vez que eu ao menos dava satisfação sobre onde e com quem
estava, mas dona Eva não era nada boba.

Nessa uma semana eu aproveitei pra ir até a Georgia Airlines e tentar voltar ao meu
posto de comissária da Companhia. Eu precisei fazer todo o processo de contratação, mas pelo
menos eu voaria com Justin na próxima escala. Isso me deixava imensamente feliz. Voltar a
ativa no meu trabalho e ao lado dele me deixou feliz a ponto de tentar me aproximar de minha
mãe, embora as coisas entre nós ainda estivessem imensamente estranhas. Mike estava sempre
entre nós nos ajudando nessa reconciliação e a cada dia que passava eu me apegava mais a
ele. Obvio que ele nunca ocuparia o posto do meu pai, mas eu o via como um grande amigo e
confidente.

­ Está pronta querida? – Mike disse entrando no meu quarto e eu o olhei abrindo um
sorriso.

Ele estava vestido com uma calça jeans, um sapato preto, uma camiseta preta e por
cima um palitó também preto. O cheiro do seu perfume causou uma ardência em meu nariz e
eu o cocei fechando os olhos.

­ Mamãe vai morrer de ciúme assim – Dei risada guardando toda a minha maquiagem
e me olhando no espelho pela ultima vez.

Nós estávamos indo jantar em um restaurante, nós três. Segundo Mike ele tinha algo
de extrema importância pra dizer. Minha mente vagava em um milhão de possibilidades, mas
a única martelando em minha cabeça era um possível casamento. Se já não bastasse Kennel e
Marcel minha mãe provavelmente subiria no altar em breve.

­ Você tem falado com o Bieber? – Ele perguntou encostando a porta do meu quarto e
entrando mais no cômodo. Sentou­se na minha cama e eu suspirei negando com a cabeça.

­ A gente só se falou uma vez desde que ele foi pra Califórnia – Sorri fraco – Ele deve
estar ocupado, sei lá – Dei de ombros.

­ Quando ele volta?

­ No fim de semana pelo que ele me disse antes de ir.
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17/10/2015 Imprimir ­ Fanfic Comandante Bieber ­ Spirit Fanfics

­ Você vai voltar pra casa dele?

­ Eu não sei – Murmurei pegando minha bolsa – Eu não sei se é uma boa ideia.

­ Se quer o meu conselho, não vá. A sua mãe sentiu muito sua falta com os poucos
dias que você ficou fora de casa. Foi um dia ou dois? Não sei... Mas fique aqui. A sua casa é
aqui – Ele sorriu se levantando e se aproximou me dando um beijo no topo da cabeça – Eu
quero te mostrar uma coisa antes de irmos! – Ele sussurrou e olhou em direção a porta pra se
certificar de que minha mãe não estava ali.

­ O que? – Perguntei curiosa enquanto acompanhava sua mão entrando no bolso de
sua calça.

Mike tirou uma caixinha preta de veludo e a abriu me mostrando um anel dourado
com uma pequena pedra cravejada em cima.

­ Ai meu Deus – Murmurei sorrindo e peguei o anel o observando atentamente – Isso
é zircônia? – Disse o trazendo pra mais perto dos meus olhos vendo o quão linda aquela pedra
era.

­ Zircônia com ouro. Você acha que ela vai gostar? Eu vou pedi­la em casamento e me
sinto um pouco nervoso – Eu o olhei e seus olhos transbordavam ansiedade, ele não parava de
sorrir.

­ Você está brincando Mike?! Ela vai amar! Ai meu Deus. Eu estou tão feliz por vocês
– Me aproximei o abraçando – Eu sabia que era algo dessa proporção – Ri baixo o soltando
em seguida – Eu aprovo a união de vocês ok – Disse colocando o anel de volta na caixinha –
Agora vamos logo, porque eu quero ver esse pedido.

Nós saímos do meu quarto e ao descermos minha mãe já nos esperava no hall de casa
usando um vestido vermelho. Eu comprimi meus lábios segurando minha risada, claro que
minha mente foi direto pra uma única pessoa. Ela nos olhou com um sorriso, mas seus olhos
nunca cruzavam com os meus diretamente. Ela estava na defensiva tanto quanto eu.

Já no restaurante eu observava Mike atentamente e era engraçado como ele queria se
manter normal e era um fracasso nisso. Seu nervosismo e ansiedade eram nítidos e até minha
mãe havia percebido que havia algo diferente. Eu olhava meu celular vez ou outra, me
controlando pra não ser todo o tempo, só pra me certificar de que realmente não havia chego
nenhuma mensagem de Justin.

Eu suspirei frustrada engolindo o bolo que havia formado em minha garganta pela
vontade de chorar. Eu estava com saudade e esperava que no mínimo ele estivesse sentindo
minha falta também, mas não ter notícias suas todo esse tempo me fazia acreditar que eu
sentia saudade por nós dois. Por várias vezes me passou pela cabeça que ele estivesse com
outras mulheres, mas mesmo se estivesse eu não teria o direito de cobrá­lo de nada, já que
oficialmente não somos nada um do outro além de colegas de trabalho.

Dei um pulo na cadeira ao ver o celular se acender e começar a vibrar e ergui meus
olhos para Mike e mamãe e sorri ao notar que ambos estavam de sobrancelhas erguidas.
Peguei o aparelho na mão e me levantei da mesa o segurando com firmeza entre meus dedos
até o jardim de inverno e me sentei na cadeira antes de atender a ligação de Marcel.

­ Olá querida – Ele disse animado do outro lado da linha.

­ Olá Marcel – Sorri mesmo sabendo que ele não veria – Como vai ai em San Diego?

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­ Tudo ótimo! Você ia amar aqui. Eu e o Kennel estamos jantando em um restaurante
maravilhoso.

­ Ainda comemorando o casamento? – Recostei na cadeira prestando atenção nas
pessoas sentadas dentro do restaurante.

­ Com certeza gata. E olha que ainda nem é a lua de mel! – Dei risada me segurando
pra não perguntar de Justin – E... Como estão as coisas por ai?

­ Tudo bem. Eu estou em um restaurante com minha mãe e o Mike, ele vai pedi­la em
casamento.

­ Que coisa maravilhosa! Todo mundo se casando. Fale pra ela que se quiser uma
cerimônia coletiva eu super aceito. Tenho ideias pra decoração. Branco e dourado com flores
amarelas e...

­ Nós podemos tratar disso quando você chegar? – O interrompi ouvindo um rosnado
de reprovação – Eu amo você Marcel, mas ás vezes você é agitado demais. Tem que se
acalmar um pouco.

­ Eu sei me desculpe – Ele disse frustrado – Bom Dak eu vou desligar e no fim de
semana nos vemos sem falta! Quero sua ajuda em algumas coisinhas. Amo você e o Kennel
também.

­ Também amo vocês.

Continuei sentada no jardim de inverno olhando meu celular. Meu plano de fundo era
uma foto com o Comandante. Uma das poucas que tiramos. Quem olhasse diria que éramos
um casal lindo, saudável e normal. Perfeitos um pro outro. Na verdade eu olhava e pensava
assim. Só queria que ele pensasse assim também.

Estava pronta pra voltar a mesa quando vi minha mãe entrando pela porta de vidro, me
sentei novamente vendo­a se sentar na cadeira logo ao meu lado. O silencio se instalou entre
nós e eu a olhava, mas não tinha seus olhos diretamente em mim. Notei que ela prestava
atenção em meu celular e o bloqueei o colocando entre minhas pernas. Seus suspiros altos me
davam a entender que ela queria dizer algo, mas não sabia por onde começar. Ambas
tínhamos tanto a dizer e a ouvir que se fosse possível ficaríamos aqui pela noite inteira.

­ Eu me apaixonei pelo seu pai quando ainda era uma adolescente. Eu tinha uns
quatorze anos e ele já nos seus dezoito – Ela começou e eu a olhei atenta à história que eu
conhecia parcialmente – Os meus pais não aceitavam nosso relacionamento por ele ser mais
velho, seu avô acha que eu corria constante perigo de vida com um rapaz mais velho e
experiente ao meu lado – Ela riu nasalado me fazendo abrir um pequeno sorriso – Mas eu era
teimosa – Seus olhos se ergueram na direção dos meus – Eu fugi com ele e nós passamos por
alguns lugares até pararmos aqui em Atlanta. Deixei sua avó louca por não dar notícias. Eu
não pensava com o cérebro, eu pensava com o coração, com o que eu sentia e tudo o que eu
queria era ficar com seu pai pro resto da minha vida – Ela franziu o nariz e umedeceu os
lábios em seguida – Nós tivemos erros e acertos, não foi fácil, e você não foi nada planejada,
mas trouxe muita alegria pra nós – Sua mão alcançou a minha e eu olhei o exato momento em
que seus dedos entrelaçaram aos meus. Meus olhos se inundaram em lágrimas, mas eu não
queria que ela me visse chorando – Eu só quero que você entenda com tudo isso que eu já tive
a sua idade e já me apaixonei e que eu sei o quão profundo isso pode ser, mas nesse caso não
é saudável filha... Esse rapaz não é pra você, definitivamente.

­ Eu amo o Justin mãe – Disse deixando com que minhas lágrimas escapassem – E
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quando você inventou milhões de mentiras ao seu respeito fiquei chateada e machucada.
Minha própria mãe mentindo pra mim.

­ Foi pro seu bem...

­ O meu bem é tê­lo comigo, só isso. E eu não quero você interferindo nisso. Não me
faça fugir assim como você fez, porque eu iria até o inferno por ele você gostando ou não. Se
eu vou quebrar a cara ou não deixe que eu descubra sozinha e ai sim eu te direi que você tinha
razão.

­ Abra seus olhos Dakota, por favor – Sua voz soou numa suplica desesperada – Eu
sei de tudo o que ele é capaz, porque a Margareth me contou e...

­ Margareth, sempre a Margareth – Disse impaciente dando uma risada debochada e
me levantei soltando sua mão – A Margareth é uma vaca mãe, ela é a ultima pessoa da face da
terra que você deveria manter qualquer tipo de contato ou amizade.

­ Por que eu sinto que você vai vir dizer que eu estava certa?

­ Porque eu estou correndo um risco. Há uma linha me separando dele. Já ouviu a
expressão linha tênue mamãe? É isso o que há entre Dakota e Justin. Torça pra essa linha
não se arrebentar

Sai do jardim a deixando sozinha e assim que me aproximei da mesa Mike me olhou
com um sorriso no rosto. Eu me sentei escondendo meu rosto em minha mãos e senti meu
braço ser acariciado com carinho.

­ Vai ficar tudo bem, você vai ver – Mike diz numa afirmação e eu concordo com a
cabeça ainda mantendo meu rosto escondido.

Eu estava literalmente na merda.

***

O resto da semana passou voando com os preparativos de ultima hora pro noivado da
dona Eva com Mike. Mesmo sem nos falarmos direito eu a ajudei com tudo o que era
necessário uma vez que eu estava em casa sem fazer nada até que tivesse meu primeiro voo
pela Companhia depois de tanto tempo.

O jardim estava devidamente enfeitado a espera dos convidados enquanto eu estava
trancada em meu quarto me arrumando pra recebê­los junto dos noivos. Em frente ao espelho
eu via meu reflexo em um vestido vermelho sem mangas e curto rodado cinturado. Ele era
todo rendado, mas mesmo mostrando algumas marcas eu me sentia bonita com ele. Nos pés
eu calçava um salto preto e meus cabelos estavam soltos em cachos largos.

Comecei a ouvir uma movimentação no corredor e esborrifei meu perfume antes de
sair do quarto às pressas. Ao chegar no corredor sorri ao ver Marcel e Kennel se aproximando
de mim.

­ Ahhhhh que saudade! – Me aproximei dos dois abraçando ambos pelo pescoço – Se
não viessem eu ficaria triste.

­ Até parece que o Marcel perde uma boquinha livre – Kennel debochou assim que
nos soltamos. Dei risada ao ver Marcel olha­lo com seu semblante emburrado – Adorei o seu
vestido querida – Ele alisou o tecido.

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­ Obrigada – Sorri olhando a peça e me lembrando de meditado que Justin adoraria me
ver nele – Vocês estão maravilhosos também.

­ Sua mãe também está fabulosa no vestido rosé que está usando – Marcel diz
enganchando seu braço ao meu e Kennel repete o gesto no outro.

­ Eu que escolhi – Disse convencida.

­ Modesta.

­ Obrigada.

No jardim alguns convidados já estão se servindo com champanhe e eu vejo minha
mãe e Mike conversando com um casal de amigos. A música ambiente me lembra dum jazz
clássico e meu corpo inteiro se arrepia de felicidade e satisfação com toda a decoração e
também pela felicidade da minha mãe e de Mike. Era maravilhoso vê­la passando por cima da
ausência do meu pai e ir atrás de sua felicidade.

­ Dakota querida! Como você cresceu – Uma das amigas de minha mãe se aproximou
com um sorriso. Sua feição não me era estranha, mas com toda certeza eu não a via há um
bom tempo. Nós nos abraçamos quando Marcel e Kennel se soltaram de mim. Os olhei com
desespero ao vê­los se afastando de mim. Não queria ficar sozinha.

­ Obrigada – Disse assim que nos soltamos.

­ Fiquei sabendo que está trabalhando como comissária. Que maravilha!

­ Sim eu estou – Sorri incomodada querendo me livrar de sua conversa clichê e ao
olhar por cima de seus ombros vi Marcel com uma taça de champanha erguida no ar, seus
olhos em mim – Eu vou dar atenção a um amigo meu e já conversamos – Olhei a mulher a
minha frente com um sorriso – Aproveite a festa!

Afastei­me da mulher agradecendo mentalmente por Marcel e assim que me
aproximei peguei a taça dando um grande gole no champanhe amargo.

­ Eu precisava disso – Disse recuperando meu folego e ele riu pra mim.

­ Oh não... – Marcel disse olhando por cima de meus ombros. Curiosa olhei pra trás
vendo Margareth chegando em um belo vestido azul escuro, sua boca delineada em um batom
vermelho e seu cabelo estava preso de um modo desleixado, porém maravilhoso.

­ Eu não acredito que dona Eva fez isso – Disse indignada olhando Marcel.

­ Querida mantenha a calma e seja elegante Não desça do seu salto – Ele me advertiu
– Principalmente porque ela está vindo até nós.

Meu corpo enrijeceu quando senti sua mão me tocando no ombro. Eu me virei de
frente pra si e abri um sorriso completamente forçado.

­ Dakota como vai? Está melhor? Eu estou com saudades! Você faz falta na
Companhia querida – Ela dizia alisando meu ombro. Forcei mais uma vez um sorriso e
gentilmente me afastei impedindo que ela me tocasse novamente.

­ Eu estarei no próximo voo Margareth. Não se preocupe.

­ Oh! É mesmo? Isso é maravilhoso! – Ela disse fingindo surpresa e olhou Marcel
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com sua boca aberta – Você não acha isso maravilhoso Marcel?

­ Com certeza será maravilhoso ter Dakota entre nós mais uma vez Margareth – Ele
diz me puxando pelos ombros e me abraçando – Agora se nos da licença iremos dar uma volta
pela festa.

­ Eu irei junto! – Ela disse e pegou uma taça de champanhe oferecida por um dos
garçons.

Segurando a Marcel eu caminhava entre ele e Margareth, meu semblante denunciava
meu mau humor e o meu desprezo por essa mulher cheia de falsos sorrisos e falsa simpatia. Se
ela me odiava era bom que soubesse que esse sentimento era mutuo.

­ Eu vou ao banheiro – Sussurrei a Marcel e ele concordou me soltando a cintura.

Senti­me observada enquanto caminhava em passos duros e rápidos pra dentro de casa
e quando olhei pra trás vi Margareth me secando. Ela abriu um sorriso brindando sua taça no
ar. Mulher desgraçada.

Entrei em casa vendo­a em completo silencio e vazio, a porta da frente estava fechada
e eu suspirei desejando que Justin passasse por ali e me resgatasse me levando pra longe da
festa que acabou por se tornar meu maior pesadelo. Entrei no banheiro social e me tranquei
ali, virei de frente pro espelho pregado à parede em cima da pia e me apoiei com as mãos no
balcão de granito preto observando meu reflexo.

Eu me sentia triste e tão vazia quanto essa casa tudo porque eu não via Justin há dias e
nem ouvia sua voz, isso me doía e eu tentava a qualquer custo mandar pra longe os
pensamentos que me diziam que ele estava ocupado demais estapeando a bunda de outra
pessoa. O pior era que se Margareth, Kennel e Marcel já estavam em Atlanta com certeza ele
estava também, e eu me perguntava por que diabos ele não havia vindo até minha casa. Isso
me chateava e me deixava frustrada. Eu só me esquecia de que nós não tínhamos nada e que
uma visita surpresa seria gesto de um homem apaixonado. O que ele definitivamente não era.

Lavei minhas mãos na água gelada por pura mania e a enxuguei na toalha branca
felpuda. Alisei meu vestido dando uma ultima ajeitada em meu cabelo e sai do banheiro no
exato momento em que a porta de entrada se abriu. Eu fiquei parada aguardando o novo
convidado e meu coração veio à boca voltando em seguida quando Justin se materializou
diante de meus olhos castanhos. Eu abri um sorriso sem acreditar que ele estava ali, parte de
mim insistia que era uma miragem ou alucinação. Reflexo da minha saudade.

Eu o medi da cabeça aos pés enquanto ele permanecia parado em frente a porta
olhando pra mim com um sorriso no rosto. Ele estava com um terno preto de cetim e uma
camisa branca por baixo do paletó, as mangas arregaçadas até o cotovelo, sapatos
impecavelmente pretos e seus fios dourados num topete maravilhosamente bem alinhado.

­ Olá Senhorita Wayne. Sentiu minha falta? – Sua voz rouca soou pelos meus ouvidos
arrepiando cada pelo do meu corpo.

Meu sorriso se tornou maior a ponto de quase rasgar meu rosto e eu mordi meu lábio
inferior começando a me aproximar em passos lentos, mas no meio do caminho decidi me
apressar e não hesitei em abraça­lo pelo pescoço com tanta força que mesmo se ele quisesse
não seria capaz de se afastar de mim. Seus braços envolveram minha cintura pressionando
meu quadril contra o dele. Fechei meus olhos quando escondi o rosto em seu perfume e inalei
profundamente o cheiro bom que seu perfume exalava. Minhas entranhas se contorciam pela
euforia que eu sentia e meus olhos se encheram de lágrimas por tê­lo finalmente comigo e em
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meus braços. Eu estava com tanta saudade e parecia que esse abraço havia a levado pra longe
de tudo.

­ Eu senti muito sua falta – Disse com a voz abafada antes de tirar o rosto da sua
curvatura.

Ele me olhou confuso por ver meus olhos cheios de lágrimas. Uma de suas mãos foi
em direção ao meu rosto e ele enxugou a lágrima teimosa que havia escorrido dos meus olhos.

­ Espero que isso seja porque está feliz em me ver.

­ Ah meu Deus, mas é claro que sim! – Disse rindo – Eu estou mais do que feliz em te
ver meu amor.

­ A propósito quero tirar esse seu vestidinho ao sairmos daqui

Senti suas mãos apalpando minha bunda.

­ E depois? – O olhava com expectativa.

­ Depois eu quero te jogar na minha cama ou em qualquer canto daquele flet.

­ E depois?

­ Daí você descobre quando já estivermos lá – Ele disse sorrindo e eu concordei lhe
dando um selinho demorado que em questão de segundos tomou forma em um beijo lento e
gostoso.

Eu estava sentindo falta de sentir sua língua na minha e no modo como nos
entendíamos tão bem com a boca colada uma na do outro. Era a melhor sensação de todas sem
duvidas.

­ Acho melhor irmos lá pra festa – Disse ao cessar o beijo e mantive nossas testas
grudadas.

­ Margareth me disse que hoje teria o noivado de sua mãe e do Mike aqui.

­ Sim – Suspirei o fitando e afastei nossos rostos – Inclusive essa mulher está aqui –
Revirei os olhos.

­ Eu sei que ela está aqui. Ela quem me convidou – Ele sorriu e eu franzi a testa – Sua
mãe jamais me convidaria pro noivado dela, além de que o Mike também não me convidou
por respeito a vontade dela. Acho que eu o entendo.

­ Então calma – Me afastei me desvencilhando de seus braços – Você chegou junto
com a Margareth? – Semicerrei os olhos.

­ Hum... – Ele me pareceu pensativo – Não exatamente. Não viemos no mesmo carro.

­ Sei – Respondi exalando meu ciúme por toda Atlanta – Bom querido Comandante se
me permite lhe guiar até sua adorada Margareth – Forcei um sorriso exagerado semicerrando
os olhos.

Dei meia volta a fim de ir em direção a cozinha, mas ele me segurou pelo braço
colocando gentilmente meu corpo contra a parede. Ele se aproximou de mim colando seu
corpo ao meu sem me dar a chance de escapar. Nossos dedos foram entrelaçados e meus
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braços erguidos na altura da minha cabeça.

­ Fale assim comigo de novo que você vai se arrepender – Ele disse entre os dentes
pressionando seus dedos contra os meus – Acho bom que você se comporte Wayne, porque
minha intenção essa noite definitivamente não é punir você. Minha intenção essa noite é foder
você. Estamos entendidos?

­ Com certeza – Sussurrei sentindo o meio de minhas pernas retrair.

­ Com certeza o que? – Ele sorriu de canto.

­ Com certeza senhor.

­ Ótimo – Ele se afastou e ajeitou seu paletó – Vamos? – Seu braço foi oferecido a
mim e eu enganchei o meu.

Nós seguimos em direção ao jardim e assim que pisamos no gramado poucas pessoas
pousaram suas atenções em nós. Era nítido que o Comandante era bem mais velho do que eu
isso de certa forma causava certa repulsa ou indignação das pessoas. Onde já se viu uma
menina com um homem tão maduro assim?

Fodam­se os padrões.

Meu corpo gelou quando vi minha mãe nos olhando em pura reprovação, nem em seus
sonhos ela imaginava Justin em seu noivado. Ela e Mike se afastaram de alguns convidados e
começaram a vir até onde eu e Justin estávamos. Pressionei meus dedos contra seu braço e
abri um sorriso tentando demonstrar total conforto com a situação, mas era algo praticamente
impossível.

­ Eva e Mike – Justin começou – Parabéns pelo noivado. A festa está realmente linda
– Ele disse esbanjando simpatia e um sorriso sincero.

­ Obrigada – Minha mãe disse nada simpática – Presumo que estava por perto e
decidiu vir visitar minha filha.

­ Se não se importa Senhora Wayne, Margareth quem me convidou para a festa.

­ Oh é mesmo? – Ela estava completamente surpresa e eu não pude esconder um
sorriso de satisfação.

Seria ótimo se minha mãe visse que Margareth possuía várias faces.

­ Sim! Espero que não seja um problema me ter aqui. Eu estou com saudades de
Dakota e pretendo passar um tempo com ela... Se você não se importar é claro.

O olhei com a testa franzida admirando sua atuação, desde quando ele pedia
permissão aos outros pra fazer o que bem entendesse?

­ Eu não acho que seja uma boa ideia Bieber – Minha mãe começou e eu revirei os
olhos já pronta pro seu discurso de merda.

­ Ah com certeza é uma boa ideia – Ele disse soltando meu braço e me abraçando pela
cintura – Achei que a prezasse pela felicidade de sua filha Eva.

­ Eu não sei... Eu não... – Minha mãe gaguejava e eu a observava sendo atingida lenta
e dolorosamente pelo veneno do Bieber. Ele era tão filho da puta que estava conseguindo
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deixar dona Eva sem saber o que dizer ou pensar. Admirava­me o quão falso e dissimulado
ele conseguia ser.

­ Prometo trazê­la de volta a você sã e salva sem nenhum arranhão sequer – Ele sorriu
pressionando os dedos contra meu quadril.

­ Se a Dakota quiser – Ela disse em um tom mais baixo se dando por vencida e eu
sorri ao ganhar um beijo no topo da cabeça.

Olhei Mike que ao nosso lado conversava com um Mike animadamente, o sorriso em
seu rosto era com certeza a passagem sem volta pra sua felicidade e felicidade da minha mãe.

­ Nós podemos dar uma palavrinha Bieber? Faz tempo que não conversamos – Mike
diz a se ver livre dos outros convidados.

­ Claro! – Justin concordou.

Ele me olha em seguida e segura em meu queixo depositando um pequeno beijo em
meus lábios.

­ Eu já volto princesa – Sussurrou me fazendo sorrir e eu concordei com a cabeça.

Ao lado de minha mãe o observei se afastar com Mike e em seguida ambos pegaram
taças de champanhe.

­ Eu não consigo gostar desse cara – Ela disse chamando minha atenção e eu a olhei –
Você vai mesmo passar esse tal tempo com ele?

­ Com certeza eu irei – Sorri animada.

­ Cuidado minha filha, por favor – Eu via desespero em seus olhos castanhos.

­ Eu sei me cuidar – Sorri me afastando e me juntando a Marcel e Kennel.

Justin e Mike ficaram um bom tempo conversando até que uma música diferente
começou a soar pelo jardim. O som suave do piano me arrepiou por inteira e eu sorri ao ver
Mike indo até minha mãe e a puxando pra dançar na pista de dança improvisada. Cruzei meus
braços atenta ao modo como eles dançavam juntos olhando um para o outro ambos
sorridentes. Mordi minha bochecha internamente sentindo meus olhos se inundarem pela
emoção que eu sentia em presenciar minha mãe tão feliz e realizada.

Suspirei passando meus olhos por todos que estavam ao redor deles e não vi Justin,
mas me surpreendi ao sentir alguém entrelaçando os dedos aos meus, olhei para o lado e o vi
sorrindo pra mim. Ele começou a me guiar pro meio da pista e ri baixo quando paramos em
frente um ao outro. A melodia no piano e violino seguia calma pelo ambiente.

Ele colocou meus braços ao redor de seu pescoço e me aproximou mais pela cintura
mantendo suas mãos firmes na base da minha coluna. Lentamente e no ritmo da musica ele
começou a nos guiar. A sensação que tomava meu corpo era única e nova pra mim. Eu queria
gritar pra dissipar de alguma forma toda a euforia que eu sentia, e mostrar pro mundo inteiro
de que o homem a minha frente era quem eu amava profundamente.

Aproximei­me mais deitando a cabeça na curvatura do seu pescoço e senti sua boca
em contato com minha testa num beijo delicado e cheio de um carinho que eu desconhecia.
Fechei meus olhos sentindo seu hálito quente batendo contra meu pescoço e orelha. Por mim
eu ficaria assim pra sempre até que o mundo acabasse.
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­ A minha mente só sabe projetar você deitada na minha cama sem roupa com os
punhos amarrados e os olhos vendados – Ele sussurrou e eu abri os olhos segurando minha
risada.

Comandante não sabia ser fofo ou carinhoso por mais de cinco segundos.

­ E o que mais? – Sussurrei ansiando sua resposta.

­ Suas pernas abertas pra mim enquanto eu chupo seu clitóris e meto alguns dedos em
você. Consegue sentir eu te tocando e você rebolando em meus dedos pedindo por mim?

­ Oh céus... Sim – Fechei meus olhos tentando recuperar meu ar. Eu sentia pulsar
entre minhas pernas e gradativamente o tensão invadia cada célula do meu corpo que gritava
pelo dele numa urgência indescritível.

­ Eu quero te foder tanto Wayne. Em todos os cantos do flet que eu puder. Eu não
quero te ouvir pedir pra parar.

­ Eu não vou – Murmurei.

Senti seus dedos pressionando contra meu corpo e eu estremeci ao sentir sua ereção
roçando em mim; Minha vontade naquele momento era de leva­lo pro meu quarto e deixa­lo
fazer o que quisesse comigo. Não me importaria se ouvissem meus gemidos e suplicas pra que
ele não parasse.

Segurando na base da minha coluna ele inclinou meu corpo para trás trazendo o dele
pra frente deixando nossos rostos bem próximos um do outro. Eu sorri ganhando uma
mordiscada no meu lábio inferior. Voltamos a posição inicial e olhei pro lado vendo minha
mãe e Mike olhando pra mim e Justin, quando me dei conta todos os convidados olhavam pra
nós dois. Inclusive Margareth que segurava sua taça na altura de seu rosto, seus olhos estavam
em chamas e eu sabia que se ela pudesse me matava aqui e agora.

O frio que eu sentia na barriga chegava a me deixar enjoada, eu tinha mil e umas
sensações me invadindo violentamente e era impossível me livrar de cada uma delas. Eu
queria gritar, chorar, rir bem alto, queria mais uma vez mostrar pro mundo inteiro o que eu
sentia.

Olhei Justin que mantinha seus olhos em mim, mas sua expressão era séria. Suas
pupilas estavam como duas pequenas bolas pretas deixando todo o mel dos seus olhos em
evidencia. E olhando ao fundo reparei que há linhas sinuosas em seus olhos num castanho
mais escuro. Percorri minha atenção por suas sobrancelhas tão perfeitas, seu nariz levemente
arrebitado, sua boca carnuda e rosada. Justin parecia perfeito pra mim. Só pra mim.

­ Eu amo você – Disse baixo sentindo meu coração acelerar e ele negou levemente
com a cabeça mordendo o canto do seu lábio inferior.

A expectativa de ouvir que ele me amava também naquele momento havia chego num
pico tão alto que foi como queda livre vê­lo negar algo que eu sentia.

A música acabou e uma salva de palmas começou a ecoar pelo jardim, mas naquele
instante meu mundo inteiro girava em torno da minha frustração, porque estava realmente
doendo. Tudo estava borrado e eu só enxergava Justin me fitando sem esboçar um sorriso
sequer. Ele era tão frio quanto um cubo de gelo, ele definitivamente era o meu balde de água
fria. Eu não precisava de ninguém pra me acordar da minha fantasia, porque ele mesmo fazia
isso.
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­ Dak querida! – Ouvi Kennel me chamar e olhei pro lado segurando todo o choro
preso em minha garganta. Forcei um sorriso e me afastei de Justin sem olha­lo – O que diabos
foi isso?! Meu Deus! Comandante surpreendendo positivamente! Isso não é ótimo?! – Sua voz
continha toda a animação que eu cultivei pelo menos por alguns minutos até ver tudo
desmoronar acima de mim.

­ Sim, isso é ótimo – Disse com a voz falhada e embargada.

­ Oh você vai chorar de felicidade! – Ele disse me puxando pra um abraço – Fique
calma querida! Quando você menos esperar você será a Senhora Bieber e apesar de tudo eu
torço muito por vocês dois, mas não conta pro Marcel.

Afundei o rosto na curvatura de seu pescoço e permiti que meu choro saísse de uma
vez por todas. Ele achava que era felicidade, mas na verdade eu exalava todo meu desespero e
angustia. Ouvi­lo dizer que torcia por nós e que em breve eu seria a Senhora Bieber fez cada
entranha do meu corpo se contorcer de incomodo com a sua ilusão. Kennel era tão iludido
quanto eu.

­ Com licença Kennel – Ouvi a voz de Justin e cravei as unhas nas laterais do corpo de
Kennel sentindo­o se incomodar – Posso roubar Dakota pra mim?

­ Claro! – Kennel segurou em meus braços me obrigando a me afastar dele. Ele me
olhou com um sorriso e enxugou todas as minhas lágrimas me dando um beijo carinhoso na
testa – Me conte tudo depois! – Ele sussurrou antes de se afastar.

­ Pronta pra irmos? – Justin me perguntou e eu o olhei comprimindo meus lábios e
assentindo com a cabeça. Ouvi um suspiro seu e logo estava envolvida em seus braços em um
abraço apertado – Pare de dizer que me ama e você poupará lágrimas – Fechei meus olhos os
apertando deixando que mais algumas lágrimas escorressem pelas minhas bochechas.

­ Eu vou trocar de roupa – Respondi ríspida tentando me desvencilhar de seus braços,
mas ele me impediu.

­ Eu vou tirar seu vestido, lembra? – O olhei vendo um sorriso malicioso surgir em
sua boca.

­ Lembro – Forcei um sorriso – Podemos nos despedir das pessoas pelo menos?

De mãos dadas seguimos pela festa nos despedindo de alguns conhecidos e quando
chegamos a minha mãe inesperadamente ganhei um abraço apertado e um beijo na testa. Era
como se dona Eva soubesse que eu estaria encrencada logo. Ganhei um abraço de Mike e
observei quando ele e Justin trocavam um firme aperto de mão.

­ Eva – Justin se dirigiu a minha mãe – Fico feliz que tenha percebido que eu sou bom
o suficiente pra cuidar tão bem de Dakota – Ele sorriu e eu revirei meus olhos desviando
minha atenção pra outro ponto da festa.

­ Eu espero que você cuide muito bem da minha filha Justin – Minha mãe disse entre
os dentes e eu a olhei – Isso é definitivamente uma ameaça.

­ Não me intimido fácil Eva e não se preocupe Dakota está em boas mãos.

­ Nós sabemos que sim Justin – Mike disse me olhando – Se cuida baixinha.

­ Pode deixar – Respondi me sentindo confortável com sua atenção em mim. Eu sabia
que se algo desse errado eu teria Mike ao meu lado por mais incompreensiva que minha mãe
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fosse.

***

Assim que chegamos ao flet eu tirei meus saltos os deixando ao lado da porta. Justin
fechou a porta atrás de nós e antes que eu pudesse pensar em qualquer coisa senti ele me
abraçando por trás. Fechei meus olhos quando suas mãos começaram a levantar meu vestido
deixando a mostra minha calcinha assim como minha barriga.

­ Você está pronta pra mim babe? – Ele sussurrou na minha orelha roçando seu nariz
em meus cabelos. Um arrepio percorreu meu corpo e eu engoli a seco tentando me concentrar
no que estava prestes a acontecer.

­ Sim – Murmurei.

­ Sim o que? – Uma de suas mãos desceu até minha calcinha enquanto a outra
segurava meu vestido. Seus dedos invadiram a renda da calcinha e eu estremeci quando ele
me tocou pela primeira vez naquele dia e depois de infinitos dias.

­ Sim senhor – Murmurei arfando baixo conforme seus dedos faziam movimentos
lentos e circulares em meu clitóris.

­ Abra um pouco as pernas.

O obedeci e gemi ao sentir seus dedos entrando em mim. Mordi meu lábio inferior
sentindo o vai e vem gostoso enquanto sua respiração quente tomava conta de toda minha
nuca. Ele soltou meu vestido e colocou meu cabelo pro lado deixando meu pescoço livre pras
suas mordiscas e chupadas.

­ Você gosta disso? – Tirando os dedos de mim ele me guia em direção ao balcão de
mármore e me apoia ali deixando minha bunda empinada e as pernas bem espaçadas. Segurei
no granito preto encostando a testa nele em seguida. Suspirei ouvindo­o abrir sua calça – Isso
aqui é só um aperitivo pro que eu tenho pra você.

Ele pousou as mãos em meus quadris e eu senti meus batimentos cardíacos
acelerando, mantive minhas mãos no granito pra me sustentar na posição a qual ele me
deixou. Me arrepiei quando sua mão tocou a base do meu pescoço. Grunhi baixo ao sentir seu
pau forçando pra entrar em mim após ter afastado minha calcinha. Inspirei fundo mordendo
meu lábio inferior com força no aguardo da sua primeira estocada. O prazer que eu estava
sentindo era gostoso o suficiente pra que eu ansiasse tê­lo dentro de mim. E ele me torturava
pincelando sua glande em mim. Essa definitivamente era a pior forma de tortura.

­ Está pronta princesa? – Ele perguntou.

­ Sim – Murmurei quase sem fôlego.

Ouvi uma lufada saindo de sua boca delatando sua satisfação com minha resposta.
Senti sua mão em minha bunda antes de receber um tapa ardido. Engoli a seco comprimindo
meus lábios pela ardência e pela dor. Lentamente ele começou a meter em mim, um vai e vem
ritmado e delicioso que me arrepiava dos pés a cabeça. Sorte a minha estar entre o balcão e
ele.

­ Meu Deus Wayne – Ele murmurou pressionando seus dedos em minha nuca – Eu
não consigo meter em você devagar – Ele ofegou e eu o senti sair de mim por completo antes
de estocar tudo com força.

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­ JUSTIN! – Gritei tentando recuperar meu ar.

­ Quieta Dakota – Ele ordenou metendo em mim com força mais uma vez. Eu já
estava sem ar.

Minhas mãos estavam suadas no granito e eu tentava me manter firme diante de suas
estocadas fundas e precisas. Tirando a mão da minha nuca ele segura com firmeza em minha
cintura mantendo suas estocadas incrivelmente profundas.

Senti meu corpo me alertando meu primeiro orgasmo, eu me contorcia de prazer
enquanto seus dedos me prendiam firmemente.

­ Vai gozar é? – Ele perguntou exalando malícia.

­ Hmmm – Ronronei. Isso não era uma resposta concreta, mas naquele momento era
tudo o que eu conseguia fazer.

Nossos corpos chocavam um contra o outro e eu não conseguia mais esperar, eu
estava chegando ao meu limite e se demorasse mais alguns segundos eu enlouqueceria.

­ Continue – Supliquei num murmúrio apertando meus dedos contra o balcão gelado –
Mais forte Justin! – Adverti.

­ Porra Dakota! – Ele esbravejou metendo com mais força, meus quadris doíam pela
forma como ele me apertava.

­ Eu vou gozar, ai meu Deus – Choraminguei mordendo meu lábio inferior com força

­ Calma! – Ele pediu.

Eu me sentia zonza e completamente perdida. O prazer que eu sentia era indescritível
e se eu pudesse passaria a noite toda assim. Minhas pernas já estavam como duas gelatinas
quando ele me permitiu gozar. Justin desabou em cima de mim me prensando contra o balcão.
Eu sentia sua porra quente me invadindo e abri um pequeno sorriso em pura satisfação.
Ambos respirávamos com dificuldade e seu coração pulsava violentamente em minhas costas.
Eu o sentia perfeitamente

­ Tudo bem? – Ele sussurrou em meu ouvido.

­ Sim Comandante – Sussurrei sentindo seu corpo sair de cima do meu.

Lentamente ele foi saindo de dentro de mim e eu ao menos tinha forças pra me mover
ou me colocar em pé. Justin acabava comigo em todos os sentidos bons e ruins da palavra.
Naquele momento eu me sentia cansada física e emocionalmente. Justin me pegou pela
cintura me obrigando a ficar em pé, sorte a minha tê­lo me segurando. Me virou de frente pra
si e eu envolvi seu pescoço com meus braços.

­ Olá – Disse sorrindo.

­ Oi – Ele riu baixo – Pronta pra mais?

­ Sempre pronta.

Me abraçando por trás após levantar sua calça nós seguimos em direção ao seu quarto,
sua mala estava jogada ao chão e um pequeno envelope branco por cima de todas as suas
roupas bagunçadas me chamou a atenção.
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­ Sente­se na cama e eu já volto – Ele ordeno e eu me sentei assim que ele me soltou e
saiu do quarto.

Mordi meu lábio inferior tentando conter minha curiosidade e olhei em direção a porta
antes de me levantar e ir até a mala. Peguei o envelope branco e o abri me surpreendendo com
o que havia dentro dele.

Eu fui passando foto por foto me atentando a cada detalhe. Uma garota loira e outra
morena. Algumas fotos com as duas juntas e outras fotos com uma das duas. Eu não
conseguia chorar, nem conseguia me expressar direito. Então era por causa disso, exatamente
isso, que ele não me ligava ou mandava mensagem. Eu me sentia idiota por estar sentindo
saudades enquanto ele se divertia com outras pessoas. Mesmo que a gente não tivesse nada
um com o outro eu sentia como se estivesse sendo traída cruelmente.

­ Eu peguei algumas coisas ali pra gente... – Ele disse entrando no quarto, mas parou
assim que me viu com as fotos nas mãos – Por que você ta com isso nas mãos?

­ Você é doente sabia? – Disse enojada olhando as fotos – Era isso o que fazia de tão
importante que não podia ligar pra mim ou dar pelo menos um sinal de vida? – O olhei e ele
bufou impaciente deixando as coisas na cama e se aproximando de mim.

­ Isso não é da sua conta da Dakota. Quando você vai entender que nós não temos
nada, que eu sou um cara livre e não me lembro de ter firmado nenhum compromisso com
você?  ­ Ele franziu a testa e eu forcei uma risada debochada.

­ Você é incrível – Disse negando com a cabeça e mordi minha bochecha
internamente ­ Eu cansei de brincar disso com você.

­ Por que você se importa tanto? – Ele umedeceu os lábios e cruzou os braços.

­ Porque eu amo você Justin – Meu choro finalmente se tornou livre. Funguei
enxugando minhas lágrimas tentando recuperar meu ar – E você não me ama, não pensa nem
em ficar comigo de verdade. Eu só me pergunto por que você faz com que eu crie tanta
esperança assim. Eu não posso mais lidar com essas coisas, porque eu respiro você. Me
entende?

Justin se aproximou de mim tirando as fotos das minhas mãos, ele tocou meu rosto
gentilmente e seu polegar acariciava minha bochecha. Fechei meus olhos apreciando seu
toque carinhoso.

­ Você quer um pedido de desculpas e me ouvir dizer que não vai acontecer mais?

Engoli a seco sentindo uma avalanche de lágrimas descendo pelas minhas bochechas.
Abri meus olhos tendo sua imagem completamente embaçada e borrada.

­ Eu acho que isso é só a parte dolorosa de amar alguém tão difícil quanto você –
Minha voz saiu embargada

­ Você pensa que isso é amor, mas você pensa demais – Ele disse num tom baixo e
foi como se ele estivesse dilacerando meu coração sem dó nem piedade de mim. Suas palavras
ditas com maciez pela sua voz aveludada se tornaram punhais diante de tudo o que eu sentia.

Meu cérebro já não caminhava lado a lado com meu corpo, mas com muito esforço
tirei suas mãos de mim me obrigando a não sentir falta do seu toque pelos próximos minutos,
porque eu era dependente de suas mãos em mim por pior que fosse a situação em que
estivéssemos. Antes de abrir meus olhos enxuguei as lágrimas tentando me recompor e assim
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que fitei seu rosto vendo seu semblante calmo e sereno senti pela primeira vez que ele não se
importaria se eu fosse embora pra nunca mais voltar.

Suspirei alto na esperança de que ele dissesse algo pra que eu ficasse ou que ele me
abraçasse e se desculpasse de verdade, mas tudo o que eu consegui foi ver suas mãos entrando
nos bolsos de sua calça e sua testa franzida.

­ Tchau Justin.

­ Tchau Dakota.

Tudo aquilo que eu sentia eram sentimentos dos quais eu não podia mais me livrar,
eles estavam em mim me consumindo gradativamente dia após dia. Eu não ia deixar de ama­
lo do dia pra noite. Se é que algum dia isso viria a acontecer.

Notas finais
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33. TRINTA E DOIS ­ Madrid: Impulsiva

Notas do Autor
OLAAAAAAAAAAAAAA AMORES *­* 

Eu não queria esperar o fim de semana pra atualizar CB então tratei de escrever o capítulo
novo logo e bom aqui está ele! Eu amei escrever cada vírgula, no meu ponto de vista é um
dos melhores capítulos! 

Ahn... Os gifs são pra ilustrar apenas, tá? Porque uma vez já falaram "a dakota não ta loira?
por que no gif ela ta morena?". Como eu disse, só pra ilustrar. O que vale é o que está escrito.

O final em itálico é um flashback ok? Ok. 

Espero que gostem *­* nas notas finais minhas redes sociais pra quem quiser conversar
comigo. 

Boa leitura amores.

"Não sei como agir, como deveria ir embora. Estou correndo contra o tempo,
enlouquecendo"
Carly Rae Jepsen

Dakota Wayne’s P.O.V
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­ Você não precisa fazer isso se não quiser – Ouvi Mike dizer ao meu lado e suspirei
baixo olhando minhas mãos.

Havia chego o dia em que eu voaria de novo na Companhia como costumava ser, eu
estava nervosa e ansiosa por respirar o mesmo ar de Justin depois de bons dias sem vê­lo.
Cinco dias sem um telefonema ou mensagem, sem ele aparecer na porta da minha casa. Acho
que isso era um sinal de que eu havia agido certo quando decidi não fazer mais parte da vida
tão conturbada que ele levava.

Eu liguei pro Marcel todos os dias desde então só pra ouvi­lo dizer a mesma coisa: “se
ele realmente gostasse de você teria ido atrás, ou melhor, não teria te deixado ir”. Era
como um conforto ouvir isso, eu ficava repetindo em silencio essa frase na minha mente tão
barulhenta. Por fora eu estava ótima, mas por dentro eu me sentia completamente destroçada.

A coisa mais difícil que eu havia feito até aquele momento em relação a ele foi
desistir, foi abrir mão do cara que eu amava, mas mesmo longe eu só sabia pensar nele. Mike
tentava me distrair a todo custo, porque ele melhor do que ninguém sabia como eu me sentia,
porque além de Marcel e Kennel ele acabou por se tornar meu porto seguro.

­ Está tudo bem ­ Disse enfim e o olhei sorrindo de canto – Pior do que já está acho
que não fica – Ri nasalado ouvindo­o rir baixo.

­ Me liga sempre que precisar e a hora que for! – Ele me advertiu segurando em minha
mão acariciando­a com seu polegar – Lembre­se das dicas de Marcel: não se abale e não
abaixe a guarda. O Bieber é o tipo de cara que tem que levar na cara mais de uma vez pra se
tocar que fez merda.

­ Eu vou me lembrar disso – Sorri olhando nossas mãos e respirei fundo tomando
coragem em sair do carro – Obrigada Mike – O olhei ao me curvar pra frente e beijar sua
bochecha – Eu ligo assim que chegar em Madrid.

­ Estarei esperando. Bom voo comissária.

­ Obrigada! – Respondi rindo baixo e sai do carro. Abri a porta de trás e peguei minha
mala roxa junto com outra de mão cedida pela Geórgia Airlines.

Minhas pernas pareciam duas gelatinas enquanto eu andava pelo saguão, por dentro eu
estava em completo desespero pensando se deveria cumprimenta­lo ou fazer de conta que ele
não existia. Não saber o que fazer me deixava em pânico.

Assim que parei em frente à porta olhei a maçaneta e me senti como no primeiro dia
em que relutei pra abri­la, mas daquela vez eu estava vergonha agora eu sentia receio. Que se
dane. Abri a porta atraindo toda a atenção pra mim e meus olhos pararam ao canto em que
estavam Marcel e Kennel, não ousei olhar pra outro canto. Eu tinha medo do que poderia ver.

­ Dakota querida! Que saudades eu estava de te ver de roxo – Marcel choramingou
caminhando até mim. Assim que se aproximou o suficiente me puxou pra um abraço apertado,
eu espalmei as mãos em suas costas e fechei os olhos recebendo um afago em meu cabelo que
estava solto – Por favor, não estrague tudo – Ele sussurrou – Lembre­se de tudo o que eu te
disse. Você é linda e forte e não precisa desse cara.

­ Eu sei, vou me lembrar de tudo – Murmurei contra seu pescoço sentindo o ar quente
saindo de minha boca batendo contra seu pescoço.

Nós nos soltamos do abraço e ele segurou em meu rosto me dando um beijo na testa.
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17/10/2015 Imprimir ­ Fanfic Comandante Bieber ­ Spirit Fanfics

Fechei os olhos pelo gesto de carinho e os abri em seguida sentindo meu coração quase saltar
pela boca ao ver Justin atrás de Marcel olhando pra mim. Seus olhos estavam fixos em meu
rosto, mas sua mente parecia estar vagando em outra dimensão. E eu não conseguia piscar ou
me mover, eu estava tendo minha primeira recaída em silencio. Quando ele piscou e me
mediu dos pés a cabeça eu senti cada entranha do meu corpo se contorcer de vontade de me
aproximar e abraça­lo, eu sentia que não iria conseguir seguir a diante. A escala em Madrid
seria um pouco longa e eu deveria estar pronta pra passar por cima de qualquer problema, mas
eu não me sentia segura o suficiente.

­ Eu não consigo fazer isso – Olhei Marcel e murmurei transbordando pânico e
desespero no meu timbre de voz – Não da! – Sussurrei.

­ Ah da sim! Vamos lá você consegue. Eu sei que ai dentro de você há um homem,
porque você é mais macho que eu. Postura dona Wayne. Postura! – Marcel me advertiu numa
tentativa falha de bronca e eu só consegui rir da sua expressão fingida de quem está bravo.

­ Ok. Serei mais macho do que já sou – Sussurrei e olhei por cima de seus ombros
vendo Justin se aproximando – Ele está vindo Marcel.

­ Sua prova de fogo! Continue conversando comigo – Ele murmurava – Então querida
– Seu tom de voz se elevou – Como vai aquele gato com quem você começou a sair?

Ai meu Deus Marcel.

­ Vai muito bem – Disse engolindo a seco e olhei de soslaio em direção ao Justin que
já estava praticamente parado ao nosso lado.

­ Como vai comissária? – Ele perguntou com sua voz rouca e eu cerrei o punho
esquerdo sentindo minhas unhas cumpridas praticamente entrarem na minha carne. Justin
estava fodidamente lindo e gostoso. Mais do que o normal.

­ Eu vou bem comandante – Forcei um sorriso – E o Senhor? – Eu tinha certeza que
ele sentia toda a tensão que circulava meu corpo inteiro. Eu estava ferrada, intimidada diante
das suas íris castanhas como sempre. E ele obviamente se divertia com isso. O sorriso
malicioso que tomou conta de seu semblante sereno me fez ofegar baixo.

­ Eu estou ótimo Senhorita Wayne. Animada pra pousar em Madrid?

­ Muito – Disse baixo.

­ Dakota! Fico feliz em tê­la conosco de novo – Margareth se aproximou chamando
minha atenção. A olhei sendo abraçada pelos ombros e seu sorriso soava tão falso que eu
poderia vomitar em sua cara a qualquer minuto.

­ Nós todos ficamos – Comandante acrescentou e eu o olhei vendo­o com o mesmo
sorriso malicioso no rosto.

Mais uma vez eu me perdi em seus olhos, a imensidão caramelada de seus olhos
pareciam me engolir mais e mais a cada fração de segundo. Minha vontade era de sentar num
canto e chorar até não aguentar mais. Eu queria chorar de frustração, de raiva dele, e muito
mais de raiva de mim por não conseguir passar por cima dele pelo menos uma vez. Naquele
momento meu único desejo era odiá­lo com a mesma intensidade que eu o amava.

Nós pousamos em Madrid por volta das quatro da tarde no horário de Atlanta, mas
para eles já eram dez da noite. Odiava esse fuso horário louco. Eu já estava no meu quarto de
hotel que era ao lado do de Marcel deitada na cama e assistindo televisão, meu uniforme já
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estava jogado ao chão e eu estava sem um pingo de sono. Ninguém dorme às seis da tarde em
Atlanta. Ninguém. Eu quicava o celular na cama em busca de distração, porque um segundo a
mais ou a menos com a cabeça vazia Justin se materializava diante dos meus olhos. Eu estava
enlouquecendo de verdade.

Ouvi três batidas na porta. Olhei em sua direção e mordi minha bochecha pensando se
deveria abrir ou não. Oitenta por cento de mim suplicava pra que fosse Justin e os outros vinte
por cento reprovava meus pensamentos imbecis depois de ter escolhido ir embora. Eu escolhi
que fosse assim então não fazia sentido querer que ele aparecesse na porta do meu quarto
morrendo de vontade de foder comigo.

Três batidas mais uma vez e eu me obriguei a levantar da cama e a me rastejar até a
porta, pro meu azar não tinha olho mágico então eu teria que tentar a sorte. Dedilhei os dedos
na maçaneta dourada antes de abrir a porta e me deparar com um Marcel sorridente e todo
arrumado e perfumado.

­ Posso saber aonde a senhora vai? – Perguntei cruzando os braços e erguendo as
sobrancelhas.

­ Aonde nós – Ele enfatizou entrando no quarto e eu o segui fechando a porta em
seguida – Iremos. Querida irei te levar a melhor boate de Madrid. Kapital! Fica em um teatro
antigo é tipo um labirinto. Pode ir se arrumando que eu te espero – Ele se sentou na minha
cama cruzando as pernas.

­ Eu tenho um vestido novo! – Disse sem muita animação e caminhei até minha mala
me agachando em frente a ela para procurar a peça.

­ Hum... Fiquei curioso agora. Onde está?

Puxei da mala o vestido branco e o coloquei em frente ao meu corpo mostrando a
Marcel. Ele estalou os olhos e se levantou da cama se aproximando de mim. Suas mãos
tocaram o tecido e ele parecia maravilhado.

­ Você gostou?

­ Se eu gostei?! Meu amor vista isso logo. Ai meu Deus – Ele bateu palmas animado –
Ande logo! Quero te ver gostosa nesse vestido.

O vestido branco era curto e completamente colado com um decote nos peitos. Atrás
ele era aberto até o fim da minha espinha e todo trançado. Se eu precisasse inclinar pra pegar
algo com certeza mostraria minha calcinha. Nos pés eu calçava meu inseparável salto preto.
Marcel tratou de fazer minha maquiagem deixando meus olhos suaves com delineador na
pálpebra móvel, milhares de camadas de rímel e meus lábios estavam volumosos com o batom
vinho fosco. Meu cabelo estava solto com algumas ondulações caindo por meus ombros.

­ Você com certeza é a vadia mais gostosa de Madrid – Marcel disse enquanto nós
olhávamos meu reflexo no espelho.

­ Vadia mais gostosa?

­ Querida isso é um elogio – Ele disse impaciente – Podemos ir? Temos que passar no
meu quarto e chamar ao Kennel. Iremos só nós três. Megan não se sente bem e a Faith fará
companhia a ela e o Payne parece que ia ficar no bar com o Bieber. Incrível como eles se
aproximaram novamente depois que o Liam te deu o fora e voltou com a ex­mulher – Marcel
desatou a tagarelar e eu o olhei com cara feia quando ele pronunciou Liam.
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­ Eu não levei um fora do Liam – Respondi ríspida e ele me olhou por cima dos
ombros ao abrir a porta.

­ Até o Papa sabe que sim.

***

Nós chegamos à boate por volta da uma e meia da manhã. Ela era enorme e de fato
um teatro abandonado. Grudei no braço de Marcel preocupada com os labirintos que ele havia
dito e assim que seguimos por corredores estreitos e escuros chegamos a um ambiente lotado
de gente, fumaça, luzes coloridas e musica extremamente alta. Tão alta que eu me questionava
como não ouvi do labirinto.

Quando me dei conta estava em frente ao bar vendo o bar tender encher meu shot de
tequila, limão e sal já estavam postos à minha frente. Olhei Kennel ao meu lado que abriu um
sorriso quando todos os shots já estavam cheios.

­ Prontos? – Kennel perguntou alto e em bom som.

Lambemos o sal e viramos a tequila em seguida. Fechei os olhos os apertando
sentindo minha garganta queimar. Chupei o limão seu sabor azedo por cima da tequila. Eu
amava isso.

­ O primeiro de mais alguns – Marcel disse animado e nós seguimos pro meio da pista
de dança dando risada com os braços dados.

O álcool percorrendo minhas veias já havia tomado conta do meu consciente, da
minha coordenação motora e de fala. A musica alta soava como um eco na minha cabeça e
sempre que eu fechava meus olhos sentia tudo girando, a sensação era gostosa.

­ Eu preciso ir ao banheiro – Disse sobre a musica ao Marcel e ele concordou
continuando dançando com Kennel.

Em passos tortos, porem confiantes em cima do meu salto segui pro banheiro vendo
uma fila consideravelmente grande. Escorei na parede pegando meu celular e pisquei os olhos
com força a fim de desembaçar a vista. Na lista de contatos rolei até a letra J localizando
quem eu queria. Iniciei a ligação e coloquei o aparelho na orelha.

Comandante Bieber’s P.O.V

Eu não negaria que reconhecia que eu poderia ter impedindo Dakota de sair pela porta
do meu flet, mas também não poderia segurar ela a força e obriga­la a aceitar todas as minhas
condições caso quisesse “ficar” comigo. Ela sempre soube como eu era e mesmo assim
aceitou minha aproximação, quantas foram as chances que eu a dei de desistir? Que eu lembre
foram algumas vezes.

Eu ainda ficava assustado quando ela dizia que me amava, porque eu não podia e não
conseguia dizer ou sentir o mesmo, por mais que eu soubesse em algum lugar dentro de mim
que ela merecia ter de volta tudo o que me oferecia. Ela ainda havia entendido que eu era um
cara que desprezava quem sentia amor por mim. Era uma pena ela ter se apegado tão rápido e
com tão pouco.

Eu só me questionava ás vezes se algum dia seria capaz de amá­la. Eu seria capaz?

­ Bieber seu celular está tocando – Payne me avisou e eu olhei o aparelho posto ao
balcão do bar, o peguei na mão e franzi a testa ao ver o numero e a foto de Dakota.
­ É a Dakota – Disse pensativo – Eu vou lá fora atender.
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­ É a Dakota – Disse pensativo – Eu vou lá fora atender.

­ Ok, já posso pedir outra bebida pra você?

­ Por favor – Sorri e em seguida atendi a ligação saindo do bar. Estreitei os olhos pela
barulheira do outro lado da linha. Eu ouvia uma musica alta e agitada de fundo – Dakota?

­ Eu só queria dizer que eu te odeio – Sua voz saiu arrastada e eu franzi a testa
quando ela começou a gargalhar de um modo exagerado – Ai meu Deus quem eu estou
tentando enganar? Eu amo tanto você seu filho da puta.

­ Wayne... – A chamei, mas fui interrompido.

­ Eu queria fazer amor com você sabe sem essas coisas de você bater em mim. Ah
não, calma... Fazer amor não. Como é que você fala mesmo? – Suas palavras saiam
praticamente emboladas umas nas outras, mas o suficiente pra que eu ainda entendesse
alguma coisa – LEMBREI! – Ela gritou e eu afastei o aparelho da orelha o aproximando em
seguida – Sexo baunilha – Seu tom de voz denunciava orgulho de si mesma por ter lembrado.

­ Onde você está? – Perguntei passando a mão pela testa. Eu estava tentando manter a
calma, mas saber que ela estava bêbada sabe­se lá aonde e com quem num lugar onde ela
desconhecia me deixava puto e preocupado.

­ Em algum lugar bem longe de você e da sua falta de amor por mim – Ela cantarolou
e eu pressionei os cantos internos dos meus olhos.

­ Me diga onde você está Dakota.

­ Hum... – Ela pareceu pensativa – É um teatro. Um teatro bem grande e com vários
labirintos. Você não me acharia aqui – Ela gargalhou – Na verdade sabe onde eu estou nesse
exato momento? Numa fila bem grande esperando minha vez de fazer xixi.

­ Eu vou te buscar.

­ Não vem não – Ela cantarolou de novo e eu bufei impaciente indo em direção ao bar
– Por que você não fica ai pelo hotel e come alguma vagabunda como de costume?

­ Wayne... Você sabe que está colocando a sua vida em risco bêbada num lugar
desconhecido.

­ LUGAR DESCONHECIDO? – Ela gritou e sua voz acabou por falhar – Eu me sinto
em casa Comandante! Além de que eu estou com o casal gay mais lindo do mundo – Ela
suspirou.

­ Payne – O chamei e ele me olhou curioso – Como chama aquela boate que é num
teatro antigo e que tem labirintos?

­ Kapital?

­ BIEEEEEBER – Dakota gritou ao telefone e eu o afastei da orelha respirando
fundo. Payne franziu a sobrancelha dando um gole na sua cerveja – Eu queria taaaanto dar
pra você, mas você não quer comer só eu ­ Ouvi um suspiro ­ Droga – Ela murmurou num
gemido.

­ O Marcel e o Kennel estão com você ai nessa fila? – Perguntei gesticulando com
Payne que iria busca­la e ele assentiu.
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Segui com pressa pra fora do hotel em busca de um taxi. Andei alguns metros até
encontrar um. Assim que entrei e fechei a porta pedi que o taxista seguisse pra Kapital. Eu
estava pegando fogo pela raiva que eu sentia por culpa dela. Dakota era o tipo de garota de
dezoito anos que agia por impulso e eu odiava isso nela.

­ Dakota? – A chamei e olhei meu celular vendo que a ligação havia sido finalizada
por ela – Merda – Esbravejei saindo do taxi assim que ele parou em frente a boate.

Já não havia mais fila por ser três da manhã então entrei depressa. Entrei em um
corredor estreito e mal iluminado. O primeiro de tantos labirintos nessa merda, eu estava
fodido se pretendia achar Dakota. Ao me aproximar da pista a musica se tornou extremamente
nítida e alta. Estreitei meus olhos pela fumaça e as luzes coloridas. Corri os olhos ao redor do
ambiente reparando em mulheres dançando em pole dance postos em cima de pequenos
palcos redondos espalhados pela pista de dança.

Enfiei­me entre as pessoas e mesmo com dificuldade pela pouca iluminação eu me
mantinha concentrado em encontrar um único rosto. Conforme andava sentia algumas mãos
me tocando, mas meu foco em encontrar Dakota era tão grande que eu me sentia incomodado.

­ Hei – Uma mulher ruiva se colocou a minha frente me impedindo de passar. Suspirei
impaciente e coloquei as mãos em sua cintura na intensão de afasta­la pro lado pra que eu
pudesse passar – Mas já vai sair assim? – Ela dizia sobre a musica e eu senti seus braços
envolta de meu pescoço. A olhei lhe dando total atenção e não negaria que ela era realmente
linda.

­ Eu estou procurando por uma pessoa – Disse sorrindo – Então se você me deixar
passar eu te agradeço – Olhei por cima de seus ombros e estalei os olhos ao ver quem me
parecia ser Marcel – Eu realmente preciso ir – Tentei afasta­la, mas ela se colocou a minha
frente mais uma vez dificultando minha passagem. Eu não queria ser grosseiro.

­ Procurando quem? Sua namorada?

­ Sim minha namorada! Agora eu realmente preciso ir – A empurrei pro lado seguindo
com pressa em direção onde eu achava ter visto Marcel.

Olhei ao meu redor frustrado por tê­lo perdido de vista. Merda.

Fui em direção ao bar e me escorei no balcão de granito branco até que um bar tender
veio falar comigo.

­ Você viu uma garota loira de cabelo na altura dos ombros com dois caras? Um de
cabelo cacheado e outro de cabelo liso meio bagunçado, sei lá.

­ Eu já vi tanta gente essa noite cara – Ele disse dando risada e eu assenti esmurrando
o balcão com força tentando pensar em como acharia ela.

Decidi voltar pro labirinto e acabei saindo em outro ambiente com outra musica,
porem com menos pessoas. A musica ainda era alta, mas era mais tranquila. Com certeza eles
não estavam ali. Voltei pro labirinto saindo em outra pista de dança lotada de gente e a musica
tocando me lembrava de algo como Usher.

Comecei a andar por entre as pessoas me esbarrando em cada uma delas pelo espaço
apertado. Olhando por cima de todos semicerrei os olhos ao ver Dakota se esfregando em
outro cara. Travei meu maxilar sentindo meu coração bater acelerado e atropelando quem
estava dançando fui até ela e o cara. A raiva que emanava dos poros do meu corpo era o
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suficiente pra que eu matasse todas as pessoas presentes nesse inferno barulhento. Eu nunca
odiei uma boate como odiava essa. Eu mantinha meus olhos fixos nela dançando de um jeito
bem provocante enquanto o cara a tocava. Aquilo foi a gota pra mim.

Aproximei­me o suficiente e o afastei de Dakota o empurrando pra longe, ouvi seu
protesto e segurei em seu punho a empurrando a contra gosto em direção à uma das paredes
vermelhas do ambiente. Sem um pingo de delicadeza a joguei contra a parede e segurei em
seus braços a prensando ali e impedindo que saísse.

­ Que porra você acha que está fazendo? – Disse entre os dentes e finalmente a olhei.

Os cabelos loiros estavam jogados com seu rosto e eu via seus fios se movimentando
pela respiração pesada. Aos poucos fui afrouxando os dedos ao redor de seus braços quando
me toquei de que aquela não era a minha Dakota. Ela me olhava um tanto quanto assustada e
mesmo com a iluminação baixa seu semblante exalava confusão e medo.

­ Me desculpa – Disse a soltando de vez – Eu te confundi com outra pessoa.

Ela saiu de perto de mim com pressa esbarrando seu ombro no meu e eu respirei fundo
passando as mãos pelo rosto. Eu estava tão puto que estava começando a enxergar Dakota em
qualquer rosto.

Deixei aquela pista voltando pro labirinto pronto pra próxima. Assim que entrei nela
reconheci a voz da Beyonce na musica que Dakota fez a slap dance pra mim. Minha boca se
curvou em um sorriso porque talvez ela estivesse aqui. Eu passava espremido pelas pessoas
com meus olhos atento a qualquer rosto familiar dela, de Marcel ou de Kennel.

Essa pista tinha um palco em formato de T. Na passarela havia um poste pra pole
dance e por um segundo me distrai vendo uma garota de vestido branco dançando pra um cara
sentado numa cadeira. Aproximei­me da passarela como muitos já estavam e minha mente
automaticamente vagou pro dia em que ela dançou pra mim. Meu pau chegava a pulsar na
minha calça pelo tesão. Ela definitivamente precisava repetir a dose.

Senti alguém esbarrando em meu ombro me trazendo de volta a realidade e olhei pro
lado vendo de costas um cara de cabelo cacheado. Eu tinha certeza de que era o Kennel.
Apressei­me em segui­lo pelo meio das pessoas e assim que o alcancei o puxei pelo braço, ele
me olhou com um sorriso que murchou assim que me reconheceu.

­ Kennel! Cadê a Dakota? – Perguntei alto e ele revirou os olhos.

­ Eu não sei onde está a Dakota. Ela deve estar com algum boy curtindo por ai. Deixe­
a em paz, eu hein que chato! – Ele puxou seu braço da minha mão e sumiu no meio da
multidão com Marcel.

Eu estava ficando tão irritado que seria capaz de deixa­la pra trás e ir embora de volta
pro hotel. Se ela não tivesse me ligado pra falar asneira com certeza eu não estaria aqui. Dei
mais uma circulada pela pista até decidir ir para a próxima, eu jurava a mim mesmo que seria
a ultima.

A musica havia começado de tocar e era bem lenta. Essa pista tinha a iluminação mais
baixa e avermelhada, havia o mesmo palco com formado de T e a passarela com o poste de
pole dance. Fui passando pelas pessoas tentando manter meu foco em procurar a Dakota, mas
minha atenção inteira se voltou pro palco quando eu finalmente a achei. A minha menininha
estava em um vestido branco extremamente curto, suas costas estavam expostas e cobertas
apenas por fios brancos trançando desde o fim da sua espinha. Engoli a seco me aproximando
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do palco e franzi a testa quando ela começou a dançar pro cara sentado a cadeira da mesma
forma que dançou pra mim, se duvidar até um pouco mais ousada.

Eu sentia meu sangue ferver cada vez que ele tocava seu corpo e cada vez que roçava
a bunda no colo do cara que provavelmente ela nem conhecia. Passei as mãos pelo rosto e
cocei meus olhos apenas pra me certificar de que eu não estava alucinando mais uma vez
naquela noite, mas assim que olhei o palco percebi que era mais real do que eu poderia
imaginar.

O modo como ela sorria pra ele, o jeito como suas mãos percorriam os braços dele e a
forma como ele a tocava como se quisesse arrancar um pedaço. Minha vontade era de subir
naquela merda e acabar com a palhaçada, mas eu não conseguia me mover, porque pela
primeira vez eu não conseguia responder às minhas vontades. Eu só conseguia olhar e sentir
meu corpo inteiro formigar de raiva.

Eu sentia repulsa vê­la se esfregando em alguém que não fosse, ver outro cara a
tocando de uma forma tão bruta. Uma coisa era eu toca­la da forma suja como eu gostava e
outra coisa era vê­la ser tocada sem nenhum pudor por um desconhecido. O mais doloroso de
tudo isso era o sorriso de satisfação no rosto dela, porque ela estava gostando de estar ali. 

Algumas pessoas esbarravam em mim na intenção de irem pra outro lugar da pista, eu
estava no meio do caminho e não me importava com isso. Eu ouvia alguns gritos e olhei pro
lado ao ouvir um cara pedindo pra que ela quicasse no pau dele, minha única reação foi cerrar
os punhos e tentar evitar qualquer tipo de problema, eu não estava a fim de arrumar briga.

Era definitivamente uma tortura vê­la se insinuando, mas foi um alivio quando a
musica acabou e ela saiu do colo daquele cara dando risada. Ele se levantou e a pegou pela
mão a puxando pra fora do palco. Com pressa eu segui pra mesma direção que eles,
atropelava as pessoas na intenção de não perde­los de vista. Eu os segui em direção ao bar e a
vi se inclinando no balcão, eu conseguia ver sua calcinha, mas por pouco tempo até que o cara
a abraçasse por trás e em seguida tocasse suas coxas as apertando com força. Meu estômago
revirou com a cena e eu me sentia no mínimo patético por só observar. O que diabos estava
acontecendo comigo? Cadê aquele Justin marrento, frio, egoísta, controlador e que está pouco
se fodendo pros outros? Parecia que aquele Justin estava submerso em frustração e ciúme.

Eu me aproximei mais um pouco e ela se virou de frente pra ele com um copo de
bebida na mão, ela sorria. Um sorriso torto cheio de malícia. Ela envolveu o pescoço dele com
seus braços e eu mordi o canto do meu lábio inferior quando eles se beijaram. Franzi o nariz
desviando os olhos deles tentando manter minha atenção em qualquer outra coisa que não
fosse aquele beijo, mas era difícil. Quando eu olhei de novo ela estava olhando por cima dos
ombros dele enquanto dava risada, provavelmente ele estava falando qualquer putaria no
ouvido dela. Eu nunca havia passado por isso antes e a sensação definitivamente não era uma
das melhores, porque pela primeira vez eu estava admitindo a mim mesmo que Margareth
estava certa quando disse em Cancun que eu havia me apaixonado.

Eu estava apaixonado.

Dakota estava conseguindo foder comigo de todas as formas possíveis. Seus olhos
vieram de encontro aos meus e eu abri um sorriso vendo­a arquear a sobrancelha esquerda, ela
cravou as unhas na nuca do cara e mordeu seu lábio inferior. Eu a medi dos pés a cabeça
tentando ignorar o quanto ela estava gostosa, minha vontade era de tira­la dali e leva­la pra
qualquer lugar onde eu pudesse foder a noite inteira até cansar.

Uma musica mais agitada começou a tocar e ela acordou de seu devaneio olhando pro
cara que mantinha suas mãos na bunda dela, parecia que elas estavam coladas em sua carne.
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Eles se afastaram e ela foi à frente o guiando pro centro da pista, ela fez questão de passar ao
meu lado, mas o menos me olhou. Eu os segui pra assistir de camarote mais uma vez ela se
esfregando nele.

­ DAKOTA QUERIDA! – Ouvi alguém gritar por ela logo atrás de mim e olhei por
cima de meus ombros vendo Marcel. Ele sorria e a chamava com a mão. A olhei e ela deu
risada negando com a cabeça enquanto segurava seu lábio inferior com os dentes.

Ela sabia que eu estava ali e sabia que eu estava vendo, porque enquanto se esfregava
no cara seus olhos estavam fixos em mim. Olhei Marcel passando por mim e se aproximando
dela. Ele aproximou mais a boca da orelha dela e ela continuava olhando pra mim enquanto
assentia com a cabeça, ela disse algo e ele se virou pra trás olhando pra mim.

Marcel a pegou pela mão e a puxou pra longe do cara que parecia estar confuso, eu
não perdi tempo em segui­los e praguejei Marcel por entrar na porra do labirinto. Eu os
enxergava com dificuldade pela baixa iluminação, mas mantinha meus passos apressados pra
não me perder deles. Enfim o caminho se deu para a saída da boate onde Kennel esperava
pelos dois com cara de cansado.

Esperei que eles pagassem suas comandas e assim que o fizeram não hesitei em puxar
Dakota pelo braço que cambaleou no próprio salto me obrigando a segura­la pela cintura com
força impedindo que caísse.

­ Opa! – Ela disse gargalhando em seguida e jogando a cabeça pra trás – Meu
Comandante virou meu Super Herói – Seus olhos se fecharam e ela suspirou ficando mole em
meus braços.

­ Como você chegou até aqui? – Marcel perguntou curioso enquanto eu pegava
Dakota no colo.

­ Ela me ligou enquanto estava na fila do banheiro – Respondi seguindo pra calçada.
Ouvi um resmungo e olhei Dakota e havia escorado a cabeça em meu ombro – Como você a
deixa agir assim igual uma idiota? Você deixou que ela bebesse até ficar mal e a deixou se
esfregar em um cara desconhecido – O olhei com reprovação e ele revirou os olhos.

­ Por favor, Comandante, a Dakota nem fez nada de mais e acabou tudo bem como o
Senhor mesmo pôde ver afinal ela terminou nos seus braços como sempre – Ele sorriu sínico.

­ Chamei um taxi pra nós – Kennel se aproximou guardando o celular no bolso – Não
deveria ter vindo até aqui Justin.

­ Ah não? Olha o estado dela Kennel. Você e o Marcel não tem o mínimo de
capacidade de cuidar dela.

­ Ah e você tem? Tratando ela como um nada. Caso você não saiba ela passou dias
ligando pro Marcel só pra ouvir que se você gostasse dela não teria a deixado ir embora ou
concordado. Na verdade se você gostasse dela se sujeitaria a pertencer somente a ela.

Bufei impaciente olhando a rua na esperança de que o taxi estivesse chegando. Kennel
continuava tagarelando deixando minha paciência chegar no limite. Olhei Dakota e lhe dei um
beijo em sua testa sentindo ela se aninhar em meus braços em seguida e abrir um pequeno
sorriso.

­ Eu te amo – Ela murmurou com a voz falhada.

Me obriguei a ignora­la e quando o taxi parou em frente à boate Marcel entrou na
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frente me deixando atrás com Kennel e Dakota deitada em nós dois. O caminho todo foi em
silencio e eu olhava fixamente pela janela sentindo a brisa gelada da madrugada batendo
contra meu rosto. Eu não sabia e nem tinha certeza do que estava fazendo, mas naquele
momento a minha única vontade era de cuidar da minha menininha. Eu a olhava e minha
mente projetava ela beijando outro cara, se esfregando em outro cara, fazendo lap dance pra
outro cara. Eu não estava magoado ou chateado ou sofrendo por causa disso, mas eu me sentia
incomodado. Incomodado a ponto de não conseguir deixar minha raiva florescer, porque eu
tenho certeza de que se fosse a outro momento não teria pensado duas vezes em marcar seu
corpo.

Dakota Wayne’s P.O.V

Bem ao longe eu ouvia batidas na porta que soavam como ecos horríveis na minha
cabeça. O quarto estava gelado pelo ar condicionado ligado e o lençol de seda abaixo de mim
estava gelado tanto quanto. Abracei o travesseiro suspirando tentando retomar meu sono pra
ver se minha ressaca melhorava, mas a pessoa era insistente.

Resmunguei afundando o rosto no travesseiro e me sentei na cama tentando recordar
como eu havia parado aqui. Flashes da noite passada invadiam minha mente e eu olhei pra
baixo me vendo vestida em meu pijama, não me lembrava de ter colocado. A pessoa bateu
mais uma vez e eu me coloquei em pé sentindo tudo girar. Merda.

Com os olhos semicerrados fui em direção a porta e a abri sentindo a claridade me
incomodar. Eram flores. Flores estavam batendo à minha porta. Rosas vermelhas e cor de
rosa.

­ Senhorita Dakota Wayne? – Um cara disse meu nome e eu pisquei repetidas vezes
tentando manter meus olhos abertos. Inclinei a cabeça pro lado a fim de ver o rosto da pessoa
atrás das flores.

­ Sou eu – Disse com a voz rouca fazendo careta em seguida ao sentir o gosto amargo
e ruim.

­ Você pode assinar aqui, por favor? –Com dificuldade ele me passou uma folha
branca amassada e dobrada ao meio. A peguei e assinei onde havia um x – Bom, acho que são
suas – Ele me ofereceu o enorme buque e eu o peguei sentindo algumas rosas roçarem em
meu rosto – Tenha um bom dia.

­ Obrigada, você também – Respondi fechando a porta e caminhei em direção à cama
colocando as rosas em cima do colchão. Me sentei ao seu lado mordendo minha bochecha e
analisando a situação.

Eu não estava a fim de procurar por algum cartão, eu não queria saber quem havia me
mandado flores. Eu não queria ganhar flores, que inferno.

Me deitei na cama empurrando o buque com os pés até a beirada, mas sem deixar que
caísse. Peguei meu celular de debaixo do travesseiro e sem pensar disquei o numero de casa.
Coloquei o aparelho na orelha esperando que alguém atendesse.

­ Alô? – Quando ouvi a voz da minha mãe meus olhos encheram de lágrimas.

­ Qual remédio eu tomo pra dor de cabeça e enjoo mesmo mamãe? – Perguntei com a
voz embargada e fechei os olhos deixando que as lágrimas escorressem pela lateral do meu
rosto.

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­ Dakota, minha filha – Eu sentia toda ternura e carinho em sua voz – Você está
chorando?

­ Não mãe – Funguei coçando meu nariz – Eu estou bem.

­ Tem certeza? Querida se não estiver se sentindo bem volte pra casa...

­ Não mãe eu estou bem, eu juro. Eu só senti vontade de ligar, como o Mike está?

­ Ele está bem! Tentando instalar o ar condicionado no nosso quarto e no seu, mas é
um desastre – Ela riu me fazendo rir baixo e parar de chorar – Quando você voltar vai me
ajudar com os preparativos pro casamento?

­ Claro! – Me animei um pouco – Nós temos que escolher seu vestido dona Eva. Algo
bem elegante e bonito.

­ Nada que me deixe parecendo um bolo.

­ Até porque você não tem mais idade pra isso – Brinquei ouvindo um gemido em
protesto.

­ Nem me fale em idade – Ambas rimos e eu ouvi Mike a chamando ao fundo – Eu
tenho que desligar, Mike parece estar em apuros. Me ligue de novo assim que puder e
aproveite em Madrid meu amor.

­ Pode deixar – Suspirei – Amo vocês.

­ Também amamos você e pra sua dor de cabeça qualquer analgésico serve.

­ Ok obrigada.

Eu e minha mãe acabamos nos acertando quando ela percebeu que Dakota e Justin não
existia mais, afinal era o que ela queria.

Deixei o celular ao meu lado e passei as mãos pelo rosto antes de me levantar e me
arrastar pra debaixo do chuveiro.

Eram onze horas da manhã quando sai do meu quarto e desci pro restaurante do hotel
a fim de ir tomar café da manhã. Passei pela porta de vidro e corri os olhos pelo lugar vendo
Justin sentado sozinho em uma mesa no canto, ele estava concentrado mexendo em seu
celular. Eu pensei em hesitar e voltar pra trás, mas respirei fundo seguindo pelo corredor
oposto do que ele estava. Eu não me lembrava se havia falado com ele ontem, os únicos
flashes na minha mente eram um cara nada parecido com ele.

Meu estomago revirou ao ver o buffet cheio de pães, frutas e afins. Fiz careta
pensando que ainda não era uma boa hora pra comer alguma coisa. Girei em meus calcanhares
em direção a saída, eu olhei discretamente pro lado onde Justin estava sentado, mas não havia
mais ninguém ali. Franzi a testa me achando louca. Eu estava alucinando.

­ Dakota? – Ouvi sua voz e senti dedos ao redor do meu punho. Olhei pra trás e ele
estava bem ali me olhando com seu semblante sério – Você se sente bem?

­ Eu me sinto ótima – Soltei meu punho de sua mão.

­ Você viu o remédio que eu deixei no criado­mudo ao lado da cama?

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­ Não eu não vi. Foi você quem me colocou pra dormir? – Cruzei os braços sentindo
um frio percorrer minha espinha. Trata­lo com indiferença nunca foi tão doloroso. Se ele me
questionou sobre o comprimido com certeza esteve comigo noite passada. Merda.

­ Sim.

­ E você tirou minha roupa?

­ Eu não tive muita escolha. Tinha vômito no seu cabelo – Ele disse dando uma risada
fraca e eu estreitei meus olhos sentindo minhas bochechas corarem pela vergonha.

­ E me vestiu depois?

­ Eu não poderia te deixar dormir sem roupa com o ar condicionado ligado.

­ E foi só isso?

­ Sim foi só isso – Ele deu um passo a frente ficando a uma distancia mínima de mim.
Olhei pra cima na intenção de enxergar seus olhos e segurei a respiração quando seus dedos
tocaram minha bochecha – Gostou das flores?

­ Foi você quem mandou?

­ Quem mais teria mandado? – Ele franziu a testa.

­ Não sei – Dei de ombros – Qualquer pessoa mais interessante que você – Afastei sua
mão do meu rosto – As flores são lindas, mas eu não faço o tipo que gosta disso.

Ele ficou calado me olhando e uma risada baixa e debochada escapou por entre seus
lábios.

­ Espero que o cara com quem você quase meteu ontem saiba do que você gosta – Ele
disse passando por mim e se esbarrando em meu ombro.

O pânico tomou conta de mim, porque eu tentava resgatar na minha mente qualquer
lembrança que remetesse ao quase sexo que fiz com um desconhecido. Que merda!

Às quatro da tarde Marcel, Kennel, Faith e eu fomos tomar café em uma cafeteria do
outro lado da rua do hotel. Estávamos os quatro sentados em uma mesa redonda aguardando
nossos pedidos. Eu ainda não me sentia a vontade com Faith, só de saber que Justin já havia a
tocado me deixava enjoada e com vontade de vomitar.

­ Como que vai o boy Faith? Algum progresso? – Kennel perguntou interessado e eu a
olhei vendo um sorriso largo surgir em seu rosto.

Tanto tempo fora da Companhia me fez perder muita coisa.

­ Quando nós voltarmos pra Atlanta ele vai me levar pra conhecer a família – Ela disse
animada e eu ri baixo ao ver a comemoração escandalosa dos dois gays sentados à minha
frente – E eu não tenho certeza, mas acho que eu estou grávida.

­ GRÁVIDA? – Marcel exclamou alto e em bom som chamando atenção de algumas
pessoas – Faith meu amor, grávida? Ai meu Deus.

­ Marcel calma! – Eu disse – Não é como se você estivesse grávido. Ela está mais
calma do que você.
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­ Eu sei – Ele choramingou – Mas é que eu e Kennel acompanhamos esse romance
desde o inicio e não faz muito tempo que eles estão juntos e um filho agora é tão... Ah não sei.
Eu estou sofrendo – Ele deitou a cabeça no ombro de Kennel que ria sem parar.

­ Meu Deus seja menos gay – Murmurei recostando na cadeira e cruzando meus
braços.

A garçonete se aproximou com nossas bebidas e eu peguei meu chocolate quente
vendo a fumaça se dissipando pelo ar. Em silencio eu ouvia os três conversando e fazendo
planos pro provável bebê de Faith. Suspirei olhando pro lado vendo um casal sentados
abraçados e dando risada de algo. Eu senti um caminhão enorme despejando sobre mim uma
quantidade significativa de inveja. Acho que foram poucos os momentos em que eu e Justin
agíamos como um casal de verdade.

­ Esse filme é muito chato Wayne – Ele protestou e eu inclinei a cabeça pra trás pra
olhar em seu rosto, não resisti em erguer um pouco meu tronco e mordiscar seu queixo.

­ Não é chato. Esse filme é de romance – Devolvi me desencostando do sofá e de seu
braço. Ele me olhou com um sorriso e afastou o cabelo do meu rosto me puxando em seguida
pra me sentar em seu colo.

­ Eu me esqueço de que garotas da sua idade gostam disso.

­ Não me julgue – Fiz beicinho e ele riu colocando a mão em minha nuca e forçando
meu corpo pra frente deixando nossos rostos bem próximos.

­ Eu não vou – Ele murmurou roçando seu nariz ao meu – Desde que você não me
obrigue mais a assistir algo assim – Seus dentes beliscaram meu lábio inferior e eu sorri
espalmando as mãos em seu pescoço.

­ Não posso prometer isso.

­ Prometa que não vou ser obrigado a assistir isso mais uma vez.

­ Não posso prometer isso – Repeti.

Numa fração de segundo eu estava deitada no sofá e ele com seu corpo sobre o meu,
seus dedos ao redor de meus punhos e em seu rosto um sorriso completamente descontraído
brincava em sua boca carnuda e bem desenhada.

­ Prometa Wayne.

­ Não – Sibilei sentindo seus dedos se fechando cada vez mais contra meus punhos.

­ Prometa – Ele sussurrou com a boca já colada a minha.

­ Não.

E me beijou.

Notas finais
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WHATSAPP: Telefone Removido, BIBIS.
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34. TRINTA E TRÊS ­ Madrid: Sob o efeito do álcool

Notas do Autor
OLÁ COMISSÁRIAS! 

Eu estou surtada com esse capítulo, porque não sei qual vai ser o impacto deles em vocês. Eu
honestamente espero que seja positivo, porque eu pensei e repensei duas vezes sobre algumas
coisas nele. 

Eu iniciei uma fic nova que é criminal e a sinopse e o link estarão nas notas finais. 

Não vou ficar enrolando aqui pra vocês irem surtar logo nos comentários. 

BOA LEITURA KAPOAKOPAKPOAKPAOKPOAKPOA

"E o nosso tempo separados é como uma faca em meu coração. Como alguém
poderia pedir mais? Mas se existe uma pílula para me ajudar a esquecer Deus sabe que
eu ainda não a encontrei, mas eu estou morrendo de vontade, Deus, eu estou tentando."
Nickelback

Comandante Bieber’s P.O.V

Era o terceiro dia em Madrid e eu havia me isolado do restante da tripulação sabe­se lá
o motivo, mas eu me sentia melhor sozinho. O único a me fazer companhia era Liam. Eu não
desabafava nem nada, mas ele era uma ótima companhia quando se tratava de sentar no bar e
beber.

O sol estava forte e eu estava em uma das espreguiçadeiras postas próximo a piscina,
com os óculos aviador no rosto eu mantinha meus olhos bem atentos às duas garotas sentadas
na borda da piscina balançando os pés na agua enquanto conversavam. Dakota e Faith.

Minha pele queimava pelo sol e eu não estava diferente por dentro. Não sei se era pra
me pirraçar, mas quando eu a vi chegando à área da piscina com aquele biquíni que ela
comprou no Brasil minha vontade foi de deita­la em minhas pernas e estapear sua bunda dez
vezes pra que ela aprendesse de uma vez por todas a não usar mais aquilo. Mas tudo o que eu
fiz foi ficar deitado fingindo estar olhando algo enquanto pressionava meus dedos nos braços
da espreguiçadeira tentando me manter em sã consciência. Eu não queria fazer merda.

­ Você precisa relaxar Justin nunca te vi tão tenso assim – Liam disse e eu o olhei por
debaixo dos meus óculos – Nunca achei que veria Comandante Bieber na defensiva por causa
da uma menina – Ele debochou e eu ri olhando pra Dakota de novo. Ela estava realmente
linda com seus fios louros presos num coque mal feito.

­ Isso é passageiro – Disse mais numa afirmava pra mim mesmo. Eu queria acreditar
que era passageiro, embora não tivesse certeza.
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­ E se não for?

­ Eu faço ser.

­ Ok – Ele se deu por vencido – Eu vou subir e tomar um banho – O olhei enquanto já
em pé ele pegava sua toalha branca com o nome do hotel bordado – Quer beber em algum
lugar diferente dessa vez? Eu meio que estou cansado da cara do garçom daqui.

­ Aquele bar cubano próximo ao hotel é uma boa. Alguns drinks com rum, o que
acha? – Sugeri.

­ Acho ótimo! Eu passo no teu quarto mais tarde.

Acompanhei Payne até que ele sumisse pela porta de vidro e em seguida olhei a borda
da piscina vendo Dakota se levantar. Ela sorria pra Faith e tinha seu nariz franzido e os olhos
semicerrados pelo sol batendo eu seu rosto. Eu a medi dos pés a cabeça desejando leva­la ao
meu quarto e joga­la na cama. Eu a queria tanto que meu corpo inteiro estremecia só de
imagina­la por debaixo de mim.

Levantei­me da espreguiçadeira ao vê­la saindo da área da piscina sem Faith. Em
passos rápidos a alcancei após entrarmos no hall dos elevadores. Andando em passos lentos
atrás dela eu a observava enquanto arrumava a camisa branca transparente em seu corpo, ela
cobria até a polpa de sua bunda. Eu a agradeci em silencio um milhão de vezes pelo bom
senso. Esperei que ela chamasse pelo elevador pra finalmente toca­la. Aproximei­me
espalmando as mãos em sua cintura e a puxei pra perto de mim colando seu corpo ao meu. Ela
protestou tirando minhas mãos de seu corpo e se virou pra mim com seu semblante confuso.

­ O que você quer? – Ela disse ríspida antes de se virar de costas e chamar o elevador
mais uma vez.

­ Eu só queria saber quando que você vai parar de graça e dormir comigo – Disse
chegando mais perto sem hesitar e quando a peguei pela cintura o elevador chegou abrindo
suas portas de metal

­ No dia trinta e um de fevereiro – Ela debochou entrando no elevador e eu me
apressei em entrar junto.

­ Ah está longe – Disse fazendo bico e ela revirou os olhos cruzando os braços – Ah
Wayne você agindo assim me deixa tão excitado – Aproximei­me a encurralando entre duas
paredes do elevador – Não sei se quero deixar você sair daqui.

­ Ah e você vai fazer o que? – Ela ergueu as sobrancelhas – Apertar o botão de
emergência do elevador?

­ Isso é uma ótima ideia – Olhei pro lado vendo o painel e corri meus olhos pelos
botões até achar o de emergência. Assim que o pressionei o elevador parou dando um tranco –
Opa...

­ JUSTIN BIEBER! – Ela esbravejou quase num grito – Eu não quero ficar presa aqui
com você. Ai meu Deus – Ela se colocou em frente à câmera e começou a acenar com os
braços – Será que alguém vê isso? – HEI EU ESTOU PRESA COM UM MANIACO
SEXUAL! – Ela dizia alto pra câmera e eu não consegui segurar minha risada.

A puxei pelo braço prensando seu corpo contra a parede do elevador. Entrelacei
nossos dedos mesmo a seu contra gosto e ergui nossos braços na altura de sua cabeça. Ela me
olhava com faíscas nos olhos, mas eu sentia seu peito se movendo rapidamente contra o meu.
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Sorri ao notar que ela estava nervosa.

­ Você pensa em mim e em você? – Sussurrei com a boca perto da dela e mordi meu
lábio inferior deixando­o escapar lentamente por entre meus dentes – Eu quero saber.

­ Eu não penso em mais nada em relação a você – Ela virou o rosto pro lado e eu
encostei a boca em sua bochecha mordiscando­a em seguida.

­ Admite vai... – Rocei minha boca pelo seu maxilar até seu pescoço sentindo seus
pelos se eriçarem – Conta pra mim no que você pensa quando deita pra dormir ultimamente...
– A ouvi arfar e sorri passando a língua lentamente pela sua pele sentindo o gosto do seu
perfume. Ela pressionou seus dedos contra os meus e ajeitou seu corpo roçando seu quadril no
meu pau que já estava duro.

­ Justin, por favor – Ela disse quase num miado com a voz falha – Para, por favor.

­ Você quer que eu pare? – Foi minha vez de roçar meu quadril ao dela. Ouvi um
gemido baixo e afastei meu rosto de seu pescoço quando ela olhou pra mim mordendo seu
lábio inferior – Me peça pra parar e eu não toco mais em você.

Nós nos olhávamos em silencio enquanto eu esperava sua resposta. Seus olhos
castanhos dividiam a atenção entre meus olhos e minha boca, ela não parecia consciente o
suficiente pra me negar. Era jogar sujo lhe perguntar esse tipo de coisa enquanto o tesão
emanava pelo seu corpo, mas eu precisava ouvi­la dizer que era pra eu continuar.

­ Eu quero que você pare – Ela disse firme e pausadamente – Quando você vai
entender que eu não te quero mais? Eu não sei o que diabos aconteceu aquela noite na boate,
mas seja lá o que tenha acontecido saiba que eu me arrependo.

Ouvi­la dizer aquilo com tanta certeza me doeu muito mais do que todos os tapas que
ela já levou. Eu fiquei estático ainda mantendo nossos corpos grudados e nossas mãos juntas
no topo de sua cabeça. Eu precisava dela não só fisicamente, mas precisava de tudo o que ela
me oferecia em demasia mesmo sem saber como devolver.

­ Repete – Pedi sem ter certeza se queria ouvi­la ser tão fria e direta mais uma vez.
Uma pequena parte de mim dizia que eu merecia ser tratado assim, mas eu não sabia lidar
com rejeição.

Ainda mais quando essa rejeição vinha de Dakota Wayne.

­ Eu não tenho que repetir nada – Ela respondeu impaciente soltando suas mãos das
minhas e deixei que me afastasse de si – Eu só quero sair daqui e ir pro meu quarto ficar em
paz longe de você e de toda a merda que faz.

­ Fiquem calmos que já iremos tira­los dai – Uma voz masculina soou pelo elevador,
mas toda a minha atenção estava em Dakota que tentava a todo custo não olhar pra mim.
Escorada na parede no elevador e com os braços cruzados ela olhava pro lado mordiscando o
canto direito do seu lábio inferior.

Ela havia construído um muro entre nós a partir daquele momento e em consequência
disso eu estava sendo obrigado a tentar não precisar mais dela. Eu me sentia como um
adolescente vulnerável e exposto diante de um sentimento novo e desconhecido. Durante todo
esse tempo eu havia conseguido manter todo e qualquer sentimento por debaixo do meu jeito
frio e egoísta, mas uma voz sussurrava em meu ouvido que tentar não ama­la só era possível
até certo ponto.  
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***

­ Venha Bieber vamos dançar! – Megan disse se levantando de sua cadeira.

Ela e Margareth haviam acompanhado eu e Liam no bar cubano. Eu já havia tomado
minha primeira dose de rum só pra ver se conseguia me concentrar em algo que não fosse
Dakota. Eu odiava me sentir por baixo quando sempre estive por cima.

­ Vamos dançar Megan – Concordei me levantando.

Nós seguimos pra pista dança onde outras pessoas dançavam. Salsa era o ritmo do bar
e eu não fazia ideia de como dançava, e pelo jeito Megan também não. Nós nos juntamos
como os outros casais estavam e começamos a dançar devagar tentando acompanhar o ritmo
de algum deles.

­ Ai meu Deus a gente é ruim demais nisso – Ela disse dando risada jogando a cabeça
pra trás.

­ Que nada! Eu já até peguei o jeito – Disse inclinando o corpo dela com tudo pra trás
e a segurando firme com a mão em suas costas. Ela deu um grito estridente e explodiu em
gargalhadas me fazendo rir junto – Eu disse que havia pegado o jeito – A coloquei em pé.

Dançamos mais algumas musicas até cansarmos e irmos direto pro bar. Peguei dois
Mojitos e entreguei um a ela. Seguimos de volta pra mesa e Margareth nos olhou sorrindo.

­ Como vai a Dakota Justin? – Ela me perguntou e eu a olhei com o semblante sério
nada feliz por ouvi­la tocar em seu nome.

­ Sei lá – Dei de ombros.

­ Sei lá? – Ela questionou cruzando os braços – Achei que soubesse como ela estava já
que vocês...

­ Margareth cala a boca – A interrompi – Sua voz já está me irritando – Suguei o
mojito pelo canudo enquanto via sua expressão nada boa – E quando você fala da Dakota fica
pior ainda. Então só fica de bico calado – Sorri colocando a bebida na mesa.

­ Eu vou voltar pro hotel – Ela disse emburrada e se levantou pegando sua bolsa –
Tenham uma boa noite.

­ Já vai tarde – Disse recostando na cadeira sob os olhares de Megan e Liam – O que
foi?

­ Nunca te vi tratar a Margareth assim – Payne disse com um sorriso debochado.

­ Realmente você só faltava deitar no chão pra ela passar em cima – Megan
acrescentou.

­ Essa mulher fala demais – Falei pegando minha bebida – Eu já estava realmente
irritado e ela contribuiu pra que eu ficasse mais um pouco.

­ Você precisa se acalmar cara – Liam deu risada – Efeito Dakota Wayne – Ele
provocou.

­ Comandante apaixonado? – Megan ergueu as sobrancelhas – Sério que você se
apaixonou pela Dakota? Oh meu Deus – Ela forçou uma gargalhada.
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­ Vai se foder você também Megan – Disse me levantando ao terminar o mojito – Vou
pegar mais alguém quer?

­ Eu vou precisar beber a noite toda pra digerir essa informação – Megan se levantou.

­ Prefiro ficar sóbrio, porque tenho certeza de que alguém vai me dar trabalho – Ele
riu olhando pra mim.

­ Vamos beber logo – Sai andando na frente em direção ao bar.

Dakota Wayne’s P.O.V

O dia havia passado rápido e eu estava sozinha em meu quarto deitada na cama
assistindo televisão. Eu não entendia nada do que diziam, mas servia pra me distrair a mente.
Só que ainda assim minha mente continuava a projetar a tarde de hoje no elevador, eu vi o
quão balançado ele ficou pelo o que eu disse, mas queria que ele sentisse pelo menos um
pouco do que eu venho sentindo desde o momento em que eu me tornei a peça principal do
seu jogo.

Peguei meu celular ao meu lado ao ouvi barulho de mensagem. Sorri ao ver uma foto
de Marcel e Kennel juntos jantando em um restaurante super romântico. Segundo eles ainda
estavam comemorando o futuro casamento.

Olhei pra porta ao ouvir batidas e olhei o celular de novo, era quatro e meia da manhã.
Levantei­me da cama sentindo o ar gelado o ar condicionado e abri a porta dando de cara com
o Justin escorado na parede do outro lado do corredor. Ele estava terrível com o cabelo
desgrenhado e com cara de sono, sua camisa social branca estava um pouco molhada e ele
abriu um sorriso torto quando me viu.

­ Olha se não é a mulher mais linda do mundo inteiro – Ele disse com a voz arrastada
e eu ergui as sobrancelhas cruzando os braços. Ele estava bêbado e o cheiro de bebida e
cigarro que seu corpo emanava dava pra sentir de longe – Eu acho que nós temos que
conversar – Assim que se desencostou da parede cambaleou um pouco para o lado.

­ Justin vai dormir! – Disse baixo olhando para os dois lados do imenso corredor vazio
– Você vai acordar as pessoas que estão dormindo ­ O olhei.

­ Foda­se! – Ele se aproximou de mim e eu franzi o nariz pelo seu cheiro ruim.
Espalmei as mãos em seu peitoral o afastando – Eu quero conversar com você – Virei o rosto
pro lado fechando os olhos.

­ Amanhã quando você estiver sóbrio nós conversamos agora, por favor, vá pro seu
quarto – Abri os olhos mantendo a atenção no corredor.

­ Mentirosa! Você só diz isso pra eu ir pro meu quarto – Ele disse – Mas eu quero
dormir com você. Eu sinto tanto a sua falta, é sempre tão bom dormir com você – Sua voz
soou suave e eu respirei fundo sentindo sua testa se encostando a meu ombro – Me deixa
entrar – Ele sussurrou.

­ Cadê o Liam? – Perguntei o afastando de mim mais uma vez e ele endireitou o corpo
me olhando com seus olhos estreitados pelo sono e cansaço. Ele não se aguentava em pé.

­ Eu o mandei ir caçar o que fazer – Ele disse fechando os olhos e relaxando o corpo.

Ri baixo pela sua situação, mas comecei a me preocupar quando seu rosto
empalideceu e sua boca começou a ficar esbranquiçada.
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­ Você se sente bem? – Perguntei me aproximando com cautela pra que ele não se
pendurasse em mim.

­ Não, porque a mulher da minha vida não quer conversar comigo agora – Ele disse
todo mole e abriu os olhos com dificuldade – Você vai conversar comigo?

Eu fiquei sem saber o que dizer. Ele havia me chamado de mulher da sua vida, mas eu
não sabia o quanto deveria considerar. Eu poderia acreditar e me iludir ou poderia ignorar e
continuar por cima.

­ Sobre o que você quer conversar? – Perguntei e ele abriu um sorriso torto.

­ Você vai se casar comigo algum dia?

Meu estômago revirou.

­ Justin... Vamos conversar pela manhã? Por favor – Supliquei.

Meu choro subiu a garganta e eu o engoli sentindo um incomodo. Ele não tinha esse
direito de vir até aqui durante a madrugada bêbado e falar coisas pra me bagunçar. Se ele
queria me confundir ele estava conseguindo.

­ Então me deixa dormir com você. Só dormir.

­ Só dormir – Concordei sem hesitar – Mas você precisa de um banho – Peguei em sua
mão o puxando pra dentro do quarto e fechei a porta.

­ Você vai tomar banho comigo? – Ele disse malicioso

­ Não! – Dei risada o guiando ao banheiro.

O deixei em pé no meio do banheiro enquanto começava a desabotoar sua camisa
botão por botão, eu intercalava minha atenção em seu rosto cansado e seus olhos pequenos de
sono e seu corpo. Eu queria toca­lo de qualquer forma, queria sentir sua pele, mas eu não
podia me render tão fácil assim. Suspirei tirando sua camisa o deixando apenas de calça jeans.
Esse homem era a minha perdição.

Comecei abrindo sua calça e assim que a deixei cair por suas coxas e parar em seus
joelhos meu coração pulsou mais rápido. Se concentre Dakota. Ele usava a boxer branca que
eu tanto gostava.

­ Olha lá onde você vai pegar hein – Ele disse divertido e eu dei risada olhando seu
rosto.

­ Fique quieto e tire seus sapatos – Disse rindo baixo servindo de apoio enquanto ele
tirava os sapatos – Agora a calça – Ele levantou as pernas uma de cada vez e eu empurrei a
peça com o pé pra longe – Fique ai.

Entrei no box de vidro e liguei o chuveiro medindo a temperatura da agua com a mão.

­ Você consegue vir até mim? – O olhei pelo vidro já embaçado pela agua quente e ele
suspirou alto caminhando em passos lentos e tortos até a parte de dentro do box – Merda
molhou suas meias.

­ Elas precisam de um banho também – Ele escorou no canto de duas paredes e apoiou
a cabeça fechando os olhos.
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Eu fiquei parada a sua frente sentindo alguns respingos de agua em mim enquanto via
seu corpo se molhando desde seus ombros. Sua boxer ficava cada vez mais transparente e eu
senti pulsar o meio das minhas pernas. Eu estava mesmo quase perdendo a cabeça.

­ Dakota? – Ele me chamou com a voz rouca.

­ Oi. Eu estou aqui – Suspirei passando as mãos pelo meu cabelo tentando manter a
minha concentração – Não durma Justin, por favor, depois eu não consigo te levar pra cama.
Você se sente melhor?

­ Quando nós tivermos uma filha ela pode se chamar Landon?

­ Nós não vamos ter uma filha – Respondi sem conseguir esconder o meu sorriso –
Fique assim que eu vou te ensaboar – Peguei o sabonete e a esponja.

­ Um filho então! Ou os dois. Por mim tanto faz – Sua voz soava baixa e ainda
arrastada.

Permaneci em silencio começando a ensaboar seus ombros e em seguida fui descendo
pela clavícula, peitoral e barriga. Eu olhava atentamente o caminho sinuoso da esponja e vez
ou outra a apertava a fim de fazer mais espuma vendo­a passar pela sua cueca e descer pelas
suas pernas.

­ Fique quieto – Sussurrei começando a ensaboar seu braço fechado em tatuagens.

­ Eu acho que ainda tem espaço pra tatuar seu rosto. Pra eu ter você comigo toda
vez que você ficar brava e não quiser me ver mais, porque eu fico chateado quando você
não quer me ver mais, porque eu quero ver você toda hora – Ele sussurrava aparentemente
cansado e eu tentava arduamente ignorar cada palavra dita. Eu não poderia considerar coisas
ditas sob o efeito do álcool.

­ Você está alucinando Justin. Fique em pé direito nós já estamos acabando – Disse e
ele desencostou da parede deixando a agua cair em seu rosto. Ele fechou os olhos colocando a
cabeça pra trás.

Com pressa e sem querer que tudo acabasse em sexo tratei de ensaboar o restante de
seu corpo e de enxagua­lo em seguida. Desliguei o chuveiro e alcancei a toalha branca
pendurada no gancho a parede do lado de fora do box. Ele a pegou de minha mão e enxugou o
rosto a passando no cabelo logo depois o deixando todo bagunçado.

­ Eu me sinto um pouco melhor – Ele disse me olhando enquanto se livrava de sua
boxer e envolvia a toalha em seu quadril. Eu havia mantido toda a minha atenção nas
gotículas de agua que percorriam todo seu tronco em caminhos sinuosos e acabavam na toalha
– Obrigado – O olhei sorrindo sem mostrar os dentes.

­ Não há de que – Respondi – Ahn... Eu não tenho roupa pra você aqui – Sai do box e
ele veio atrás.

­ Eu durmo com a toalha não tem problema.

Fomos pro quarto e eu me sentei no meio da cama cruzando as pernas feito índio
enquanto ele estava parado em pé logo em frente. Eu não sabia o que dizer e nem se deveria
dizer algo, mas tê­lo ao meu lado só com uma toalha envolvida em seu quadril era a maior
prova de fogo até aqui.

Justin se sentou na cama e eu o olhei inclinar o corpo pra trás e se apoiar no colchão
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com uma de suas mãos. Ele me olhou afastando uma mecha de cabelo do meu rosto e por um
segundo eu me perdi na imensidão castanha de seus olhos. Eu me arrependia amargamente
por tê­lo rejeitado no elevador e agora me arrependia de ter o deixado entrar. Eu era fraca
demais quando se tratava dele.

­ Considerando a grande quantidade de álcool no meu sangue – Ele começou – E
considerando também que eu ainda não estou no meu estado sóbrio só queria que você
soubesse de algumas coisas que provavelmente eu não diria sóbrio e – Ele acrescentou – Que
eu não sei se vou me lembrar de manhã.

­ O que? – Murmurei sentindo meu corpo inteiro se acender pela curiosidade.

­ Desde quando você decidiu que não me queria mais eu acabei me tocando de que me
obrigar a não te querer não é a tarefa mais fácil e que tentar não te amar só é possível até certo
ponto. – Ele dizia baixo enquanto acariciava meu rosto e cabelo – E parece que eu estou
cada vez mais perto de amar você.

Notas finais
CROSSED LINES 

Há males que vem para o bem. Eu tentava fixar isso na minha mente desde o momento em
que perdi minha família para homens encapuzados e bem armados. Eu sabia o porquê de eles
estarem ali. Juan Hernandez, meu pai, era um estelionatário temido por algumas gangues
espalhadas pela Cidade do México e por Seattle e quando Dominic Ortiz, líder de uma delas,
apareceu no meu quintal completamente satisfeito por ter dado um fim nas pessoas que eu
amava eu tinha certeza de que daquele segundo à diante eu pertenceria a ele, mas sem que eu
pudesse prever meu caminho foi cruzado com o de alguém que seria meu recomeço eu
gostando ou não. 

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WPP: Quem quiser entrar no grupo manda o numero nos comentarios 
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TWITTER CB: @COMANDANTECB

35. TRINTA E QUATRO ­ Madrid: Provocações

Notas do Autor
OIE! 

Primeiro eu queria agradecer M.U.I.T.O aos 100+ comentários do último capítulo!Eu fiquei
mesmo feliz com a reação de vocês e espero que esse capítulo novo agrade tanto quanto!
Algumas coisas estão prestes a acontecer o que vão tornar os capítulos mais complicados pra
mim... Mais intensos e enfim... 

Eu gosto muito desse capítulo novo se tornou também um dos meus favoritos, porque apesar
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de tudo Comandante mostra que ele não jogou quem realmente é no lixo só porque ta
apaixonado ahaha. 

Me desculpem qualquer erro de digitação ou qualquer palavra escrita incorretamente, eu não
me sinto muito bem... Acho que to doente, sei lá :( minha cabeça vai explodir, mas resolvi
terminar o capítulo e postar mesmo assim. 

Eu comecei uma fanfic criminal CROSSED LINES e vou deixar o link nas notas finais pra
quem se interessar em ler! :) 

Boa leitura comissárias!

"O jeito que você se move é como uma tempestade e eu sou um castelo de
cartas. Você é o tipo imprudente que poderá me mandar correndo, mas eu meio que sei
que não vou chegar longe"
Taylor Swift

Dakota Wayne’s P.O.V

Eu não preguei os olhos a noite inteira. O tempo inteiro eu fiquei acordada sentada na
cama enquanto assistia Justin dormir em um sono pesado. Seu braço estava posto sobre
minhas pernas e seu rosto virado pra mim. Ele parecia sereno dormindo e enquanto acariciava
seus cabelos me perguntava no que ele estava sonhando. Se era comigo. Com cuidado tirei seu
braço de cima de mim e ouvi um suspiro longo e alto, ele se moveu abraçando ao travesseiro e
virando o rosto pro outro lado. Meus olhos se inundaram em lágrimas de puro desespero,
porque eu não sabia o que fazer, o que dizer, o que pensar. Todas as palavras ditas ecoavam
em minha mente repetidas vezes e eu não sabia se ele se lembraria de tudo assim que
acordasse. Provavelmente não.

Peguei meu celular do criado­mudo e fui pro banheiro me trancando e me sentando no
chão me escorando na porta. Em Madrid era seis da manhã e em Atlanta meia noite,
provavelmente minha mãe estava acordada. Rolei o dedo pelos contatos e selecionei seu
numero colocando o aparelho na orelha em seguida.

­ Dakota? Aconteceu alguma coisa? – Sua voz soou do outro lado da linha. Ri
nasalado fechando os olhos e escorando a cabeça na porta. Eu sabia que ela surtaria comigo
ligando tarde assim.

­ O papai demorou quanto tempo pra dizer que te amava? – Perguntei.

­ Como assim? – Ela pareceu confusa.

­ Quando ele disse que te amava. Como foi?

­ Bom... Ahn... Foi depois de algum tempo juntos e nós estávamos em um parque de
diversões na roda gigante.

­ Roda gigante – Repeti num murmúrio. O máximo que eu tive em uma roda gigante
foi um orgasmo

­ Querida aconteceu alguma coisa?

­ Você acredita na teoria de que o álcool trás a tona todas as verdades?

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­ Eu preferiria que você fosse direta e não ficasse falando entrelinhas – Ela disse.

­ Eu me sinto tão perdida mãe – Disse baixo sentindo o choro subir à minha garganta
– Eu odeio me sentir assim – Abri os olhos enxugando as lágrimas antes que elas caíssem pelo
meu rosto – As coisas poderiam ser mais fáceis – Ri baixo com meu pensamento praticamente
impossível.

­ Isso tem a ver com o Bieber?

­ Isso tem a ver com ele batendo na porta do meu quarto de madrugada e bêbado
dizendo que eu sou a mulher da vida dele, que ele quer filhos comigo, que ele está perto de me
amar.

­ Isso deveria ser algo bom, sim? – Ela suspirou – Você é tão jovem pra sofrer por
amor e ainda por alguém como ele...

­ Eu sei – Disse fungando e cocei o nariz – Mas é que depois de tudo eu não sei o
quão verdadeiro ele soou...

Ouvi batidas na porta e olhei pra cima vendo a maçaneta se mexer. Ele deveria estar
dormindo. Levantei­me mantendo o celular na orelha dizendo que teria que desligar.

­ E sobre a teoria do álcool e das verdades eu acredito sim. Quantas foram as
declarações que recebi do Mike enquanto bêbado...

­ Sério que ele fez isso? – Ri baixo.

­ Sério – Ela riu – Se cuide ouviu? Estamos ansiosos esperando pela sua volta.

­ Eu também. Amo vocês.

­ Também amamos você.

Finalizei a ligação e respirei fundo antes de abrir a porta. Justin estava sentado na
beirada da cama com cara de sono e os braços cruzados na altura do peito, a toalha estava
envolvida em seu quadril e ele me olhava com seus olhos semicerrados.

­ Tudo bem? – Ele me perguntou baixo com a voz rouca.

­ Sim – Sorri de canto – E você se sente bem? – Me mantive parada na porta do
banheiro o olhando.

­ Vem aqui – Ele pediu e eu caminhei até ele pressionando meus dedos contra meu
celular que foi tirado da minha mão assim que fui colocada entre suas pernas – Eu vou me
sentir melhor com você na cama comigo – Ele sussurrou me abraçando pela cintura com um
dos braços enquanto com a outra mão acariciava minha bochecha. Encostei minha testa na
dele fechando meus olhos. Ceder a ele era tão fácil que todo meu esforço em rejeita­lo sempre
seria inútil – Deite­se na cama – Ele pediu me soltando.

Eu abri um pequeno sorriso subindo na cama ao seu lado e me deitei no centro dela
apoiando a cabeça em um dos travesseiros. Ele se levantou e me analisou por uns instantes
com seu semblante sério. Uma ansiedade estava começando a crescer dentro de mim.

­ Sua mala, cadê? – Ele perguntou.

­ Do outro lado da cama perto da janela – Disse vendo­o caminhar em sua direção e o
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observei se agachar, ele parecia concentrado em fuçar nas minhas coisas.

Ele se levantou com uma de minhas calcinhas em suas mãos e subiu na cama ficando
por cima de mim sentado na altura do meu quadril.

­ Dê­me seus punhos – Ele ordenou e eu lhe dei meus punhos sem conter meu sorriso.
Enquanto os amarrava com minha calcinha ele mantinha seu semblante concentrado no que
estava fazendo – Erga seus braços na altura da sua cabeça e não os tire dali por nada – Assenti
com a cabeça mordendo meu lábio inferior e o segurando com meus dentes – Entendeu?

­ Sim.

­ Sim o que?

­ Sim Senhor – Ele sorriu de canto.

Com pressa suas mãos seguraram nas laterais do short que eu usava e ele o puxou pra
baixo levando a calcinha junto. Eu já estava ofegante esperando quase que impaciente pra tê­
lo dentro de mim. Minha regata foi erguida pouco acima dos meus peitos e eu cravei os dedos
dos meus pés no colchão ao senti­lo trilhar um caminho sinuoso com seus dedos desde meu
umbigo até o meio de meus peitos apertando o direito sem muita força logo depois.

­ Quero que feche seus olhos e mantenha­os assim.

Fechei meus olhos sentindo o desespero tomar conta de mim por não ter mais noção
de nada. Cada movimento seu era um espasmo meu. 

Eu senti ele se deitar sobre meu corpo e seus dentes mordiscaram o bico do meu peito
que já estava enrijecido, gemi baixo pelo gesto. Ele segurou em meus joelhos abrindo bem
minhas pernas, suas mãos seguiram lentamente até a parte interna de minhas coxas e ele
cravou seus dedos ali me fazendo curvar as costas.

­ Fique quieta – Ele ordenou segurando em meu quadril com força me mantendo
parada. Estava difícil me conter. A minha respiração e meus batimentos cardíacos já não
estavam mais sob o meu controle. Muito menos a minha expectativa. O meu corpo estava
quente e a impressão que eu tinha era de que o ar condicionado havia sido desligado.

Justin me virou de costas e eu escondi o rosto no travesseiro quando ele entrou em
mim sem aviso prévio. Meu gemido soou abafado e eu mordi a fronha sentindo suas estocadas
rápidas, eu ouvia meu quadril se chocando contra o seu. O ar estava me faltando pelo
travesseiro e eu virei o rosto pro lado abrindo os olhos, com a boca entreaberta e eu puxava o
ar com força.

­ Eu mandei manter teus olhos fechados – Ele disse dando um tapa forte em minha
bunda me fazendo soltar um gritinho estridente. Fechei os olhos mordendo meu lábio inferior
tentando soltar meus punhos da minha calcinha, eu precisava toca­lo.

Ele se deitou ao meu lado assim que gozou e eu me aninhei em seus braços colocando
uma perna por cima das suas, com minhas unhas eu arranhava sem força sua barriga
acompanhando meus dedos com meus olhos.

­ Você se lembra de tudo? – Perguntei baixo temendo sua resposta. Ele suspirou se
virando de frente pra mim me obrigando a me afastar um pouco pra olhar seu rosto.

­ Você vai se casar comigo algum dia? – Ele perguntou sóbrioe foi como se eu
tivesse em queda livre. E era a melhor sensação do mundo.
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­ Eu acho que sim – Murmurei incerta.

Seus olhos castanhos me fitavam e seu polegar tocou minha boca a contornando lenta
e preguiçosamente.

­ E quando nós tivermos uma filha ela pode se chamar Landon? – Ri nasalado
vendo­o sorrir de canto.

­ Quem é você e o que você fez com o Comandante Bieber?

­ A pergunta certa é o que você fez comigo – Ele disse se inclinando sobre mim
ficando praticamente em cima do meu corpo – Eu sou apaixonado por você Wayne.

­ Repete – Pedi sem conter meu sorriso.

­ Eu. Sou. Apaixonado. Por. Você – Ele disse tudo pausadamente afastando o cabelo
do meu rosto – Eu só não sei se as coisas podem ficar certas entre nós de verdade – Ele
suspirou se deitado na cama afastado de mim – Quero dizer que eu sou como uma montanha­
russa de sentimentos. Hoje eu estou aqui deitado ao seu lado dizendo que sou apaixonado por
você, mas e amanhã? – Ele me olhou e eu senti um frio na espinha.

­ Amanhã vai ser igual – Eu me sentei na altura de seu quadril pegando suas mãos e
entrelaçando nossos dedos – Me ajude a ser igual – Sussurrei.

­ Eu prometo que vou tentar – Ele se sentou na cama soltando minhas mãos e me
abraçando, passei os braços em torno do seu pescoço sorrindo – Nós podemos passar o dia
juntos hoje, ir almoçar, e depois fazer qualquer coisa que você quiser.

­ Como um casal de verdade.

­ Como um casal de verdade – Ele repetiu.

Naquele momento foi como se eu tivesse finalmente enxergado a minha luz no fim do
túnel, como se todo o meu caminho percorrido até aqui tivesse finalmente me levado a algum
lugar. Eu estava tão extasiada com o nosso momento que havia deixado pra trás tudo de ruim
o que me levou a me afastar e a trata­lo com indiferença. Eu acho que jamais seria capaz de
me afastar de verdade, de deixa­lo fora do meu futuro, porque mesmo com dezoito anos eu
sabia que o que eu sentia por ele ia além de muita coisa, além de um mero eu te amo, e no
fundo eu tinha certeza de que um dia o ouviria dizendo que me amava também.

­ Eu te amo tanto Comandante – Disse com um sorriso de orelha a orelha o abraçando
com força sentindo seus dedos acariciando minhas costas.

­ Eu sei – Ele murmurou roçando seu nariz em meu pescoço – Talvez você ainda me
ouça dizer que também amo você – Suspirou – Agora que eu já te comi e que nós já tivemos
nosso momento podemos dormir? Eu me sinto um pouco enjoado e minha cabeça ainda dói.

Dei risada jogando a cabeça pra trás e o olhei segurando seu rosto com as minhas
mãos.

­ Podemos! – Beijei o canto de sua boca e ele me deitou na cama se deitando atrás de
mim em seguida. Seus braços me acolheram em seu corpo e me arrepiei ao ganhar um beijo
no pescoço.

­ Bom dia princesa – Ele sussurrou.

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17/10/2015 Imprimir ­ Fanfic Comandante Bieber ­ Spirit Fanfics

­ Bom dia Comandante.

***

Ouvi as batidas na porta enquanto ainda me olhava no espelho apenas pra ter certeza
de que estava incrivelmente linda como Marcel diria. Ri baixo alisando meu vestido
florido me recordando das vezes em que ouvi esse elogio. As batidas voltaram mais fortes e
eu me apressei pegando meu cardigã preto de cima da cama e o vestido, coloquei minha bolsa
no ombro e corri até a porta a abrindo em seguida esboçando o meu melhor sorriso que
murchou assim que eu vi Margareth.

­ Eu estou de saída Margareth – Disse quando ela entrou sem ser convidada – Então se
você puder sair – Me virei pra ela franzindo a testa e colocando as mãos na cintura – Por
favor?

­ Eu só quero te dar um aviso Dakota, porque eu realmente cheguei ao meu limite com
toda essa palhaçada – Ela disse emputecida parada em frente a cama – Você não é nem de
longe o tipo certo pro Justin. Nem você e nem qualquer outra vadia metida a besta que ele
decidiu foder achando que seria interessante expandir sua interessante lista de submissas – Ela
começou a se aproximar de mim e seus olhos azuis pareciam pegar fogo, seu semblante calmo
de sempre havia dado lugar a uma expressão completamente demoníaca. Eu odiava essa
mulher. – E, por favor, não se permita cair no papinho dele. Comandante tem uma lábia boa
quando ele decide que quer foder a mesma garota por um bom tempo. Parece que a escolhida
da vez é você – Ela sorriu e eu engoli a seco – Mas será que todo o apreço dele por você tem a
mesma intensidade do apreço que ele tinha pela Katharine? Hum... Talvez não tenha. E você é
tão bobinha – Ela riu baixo tocando em meu rosto.

­ Não me toca – Disse entre os dentes pegando em seu punho com força tirando sua
mão de mim – Eu não sei por que você está aqui falando esse tanto de coisa quando ele não
quer nem saber de você.

­ Oh querida... – Sua voz soou suave – Não permita se enganar assim! Entenda que
pro Justin eu sou... – Ela parou pensativa entortando a boca pro lado – Eu sou tudo o que ele
precisa. Sem frescuras, sem lágrimas, sem dramas. Não tem como ele deixar de lado a mulher
que o transformou no que ele é hoje. E olhe pra você... Se achando mulher o suficiente pra dar
a ele o que ele precisa e gosta. Você nunca vai saciar ele como eu sacio e é questão de tempo
até que você vá pro lixo como todas as outras foram – Ela se aproximou mais e eu controlava
ao máximo meu choro, meu nariz já ardia e o bolo em minha garganta chegava a doer – Eu
estarei sentada assistindo de camarote – Ela sussurrou abrindo um sorriso maldoso em seguida
– Agora se puder soltar meu braço...

­ Eu estou atrapalhando uma conversa amigável entre as duas eu suponho – Marcel
disse e eu soltei Margareth o olhando em seguida. Ele estava parado em frente a porta com
seus braços cruzados e as sobrancelhas erguidas – Margareth querida, por que veio ciscar no
quarto da Dakota?

­ Eu só vim conversar com ela – Margareth disse mantendo seus olhos em mim –
Nada de importante – Ela o olhou – Mas já estou de saída.

­ Por que na minha mente só passa que esse seu nada importante começa com Justin e
termina com Bieber? Margareth troque o disco querida, na sua idade eu acredito que crochê é
uma atividade muito bem vinda – Ele disse transbordando cinismo e eu ri nasalado mordendo
meu lábio inferior em seguida.

­ Quanta audácia sua Marcel...
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17/10/2015 Imprimir ­ Fanfic Comandante Bieber ­ Spirit Fanfics

­ Quanta audácia sua vir encher o saco da Dakota sobre algo que você mesma sabe
que não vai adiantar. Seja inteligente Margareth se o Bieber quisesse você com certeza não
teria ido atrás da Dakota na boate, ou não teria cuidado dela, e as flores você ficou sabendo?
Esqueci­me de algo querida? – Ele me olhou.

­ Nós dormimos juntos essa noite – Disse quase num murmúrio a olhando de soslaio.
Sua expressão se fechou no mesmo segundo e ela deu um suspiro alto me fazendo sorrir de
canto. Um a um Margareth.

­ Eu não acredito que vocês estão fazendo uma reunião e não me convidaram! – Justin
disse entrando no quarto e eu o olhei sorrindo de canto. Ele estava tão lindo vestido em uma
camisa preta com as mangas dobradas na altura dos cotovelos, uma bermuda branca e nos pés
um par de mocassim também preto – Como vai minha princesa? – Ele se aproximou me
abraçando por trás e me dando um beijo na curvatura do pescoço fazendo com que os pelos
dos meus braços se arrepiassem por debaixo do cardigã.

­ Ah... – Marcel disse pigarreando em seguida e nós dois o olhamos. Ele parecia
chocado com a cena e não sabia esconder de forma alguma a sua surpresa – Eu vou querer
saber disso depois – Ele disse pra apontando pra mim e pro Comandante – Margareth nós
sobramos, porque eu não quero um quatro é par com você, mas se quiser me acompanhar pra
fora do quarto...

­ No camarote – Ela nos mediu de cima a baixo antes de sair do quarto com Marcel
em seu encalço.

­ Tudo bem? – Justin perguntou me virando pra ele e eu o abracei pela cintura olhando
pra cima enquanto ele acariciava meu rosto – Eu não quero nem saber o que ela disse pra
você, mas seja lá o que for não considere.

­ Eu não vou – Sorri ficando na ponta dos pés pra alcançar sua boca e lhe dar um
selinho.

­ Eu quero que você confie só em mim – Ele disse me guiando de costas e eu olhei por
cima de meus ombros vendo a parede prestes a encontrar em contato com meu corpo. O olhei
a tempo de ser encurralada e ter minhas pernas laçadas em torno do seu quadril – Só em mim
– Ele advertiu olhando meu meus olhos e eu entrelacei meus dedos em sua nuca assentindo
com a cabeça – E mais em ninguém – Ele sussurrou pincelando seu dedo no meio de minhas
pernas por cima da calcinha, ofeguei baixo cravando as unhas em seu cabelo repuxando
alguns fios – Entendido? – Gemi baixo quando um dedo começou a entrar em mim devagar.

­ Sim – Disse num miado fechando os olhos.

­ Sim o que? – Ele colocou um segundo dedo me dando calafrios.

­ Sim Senhor – Quase gaguejei sentindo a lentidão de seus dedos entrando e saindo de
mim – Ah Deus – Sussurrei fechando meus olhos.

­ Você vai gozar pra mim? – Ele sussurrou colocando o terceiro dedo me fazendo
soltar um gemido alto. Ele olhou pra trás em direção a porta e eu acompanhei olhando por
cima de seus ombros vendo que quem passasse no corredor poderia nos ver. Ele me olhou
com um sorriso malicioso no rosto – Vai gozar pra mim e pra quem quiser ver?

­ Eu acho que sim – Ofeguei cravando mais minhas unhas em seus cabelos – Justin,
pelo amor de Deus – Fechei meus olhos com força quando os movimentos passaram a
aumentar gradativamente.
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17/10/2015 Imprimir ­ Fanfic Comandante Bieber ­ Spirit Fanfics

­ Eu não quero que você goze – Ele disse tirando os dedos de dentro de mim levando
embora toda a sensação gostosa que eu estava começando a sentir com a aproximação do meu
orgasmo. Choraminguei frustrada mantendo meus olhos fechados. Minha respiração aos
poucos estava se estabilizando e eu sorri ao sentir seu dedo úmido contornando minha boca.
Abri os olhos chupando seus dedos em seguida, um por vez sem tirar meus olhos dos seus –
Não vale me deixar excitado – Ele sorriu me colocando no chão.

­ Vale sim – Disse arrumando meu vestido – Você quem começou – O olhei sorrindo.

­ Nós podemos resolver isso daqui a pouco. Agora vamos?

­ Uhum!

O dia em Madrid estava ensolarado e quente, nós optamos por andarmos ao invés de
usarmos taxis já que o hotel ficava próximo dos restaurantes e lojas. Nós andávamos de mãos
dadas enquanto conversávamos e eu não poderia me sentir mais feliz por estarmos sendo um
casal de verdade. A minha felicidade não cabia em mim e eu via o quão bem ele se sentia. Seu
sorriso era diferente assim como seus olhos castanhos pareciam alegres, ele havia jogado no
lixo pelo menos por um momento toda a sua pose arrogante e eu estava adorando vê­lo agindo
como se amasse a mim.

Nossa primeira parada foi em uma loja de lembrancinhas, eu queria levar algo à minha
mãe e ao Mike e ele queria levar algo à Rebecca. Juntos nós escolhemos o presente de cada
um e seguimos direto pra um restaurante.

A hostess que nos recebeu nos acomodou em uma mesa para duas pessoas no segundo
andar do restaurante. Um deck com vista pra um pequeno riozinho que passava bem ao lado
cercado por um jardim cheio de flores.

­ Fiquem à vontade – Ela disse com um sorriso e se afastou de nós.

­ É bem bonito aqui – Disse olhando ao meu redor e em seguida o olhei – O que foi?

­ Nada... – Ele recostou na cadeira ainda me olhando e inclinou um pouco a cabeça
pro lado – É só que eu não quero que você se apegue nesses detalhes.

­ Que detalhes? Como, por exemplo, o talher super chique – Ergui o garfo na altura de
seus olhos e o coloquei na mesa – Ou o guardanapo cor creme com o bordado em vinho do
nome do restaurante...

­ Não – Ele riu nasalado – Não esse tipo de detalhe. Eu digo isso... Nós. Eu e você.
Você nunca está pronta pras nossas quedas.

­ É porque quando você me deixa no topo é como se a gente não fosse cair mais –
Respondi sorrindo fraco – E eu não gosto de sentir frio na barriga – Brinquei franzindo o
nariz.

­ Você sabe que a gente vai cair – Ele disse sério como se estivesse prevendo o futuro
– Cedo ou tarde as coisas vão dar errado, porque é assim que Justin e Dakota são.

­ Não – Eu disse cruzando os braços começando a me sentir incomodada com o
assunto – É assim porque você quer que seja. E se eu não me engano você me prometeu
tentar.

­ Eu sei – Ele suspirou esticando o braço e pegando o cardápio de cima da mesa – O
que vai comer?
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17/10/2015 Imprimir ­ Fanfic Comandante Bieber ­ Spirit Fanfics

­ Prometa de novo Justin.

­ Eu acho que vou pela sugestão do chefe – Ele ignorou olhando o cardápio.

­ Prometa de novo Justin – Repeti e de cabeça baixa ele ergueu os olhos em minha
direção enrugando a testa – Prometa – Falei mais baixo.

­ Eu prometo – Ele abriu um sorriso rápido e ficou sério em seguida – O que você vai
comer?

­ Qualquer coisa que você escolher pra mim – Disse sentindo meu humor alterado e
ele suspirou alto fechando o cardápio e o colocando na mesa sem um pingo de delicadeza.

­ Agora me diga a que devemos a presença do seu mau humor.

­ Eu não estou de mau humor – Disse olhando em direção ao riozinho e cruzei as
pernas por baixo da mesa balançando pra frente e pra trás a que ficou por cima.

­ Não faça assim – Ele me repreendeu e eu o olhei mordendo minha bochecha – Não
estrague o nosso dia.

­ Eu sempre estrago tudo mesmo – Dei de ombros o desafiando e ele umedeceu os
lábios passando as mãos pelo rosto completamente impaciente.

­ Não aja como uma criança mimada, por favor. Não aqui e não agora.

­ Ou o que? – Ergui as sobrancelhas.

­ Ou eu vou te debruçar sobre as minhas pernas aqui mesmo e bater dez vezes na sua
bunda em frente a todo mundo – Ele inclinou o corpo pra frente – Eu vou te perguntar mais
uma vez: que porra você quer comer?

Bufei pegando o cardápio e escolhendo o primeiro prato que vi pela frente. Cruzei os
braços de novo evitando olhar seu rosto. Ele estava puto e eu estava testando sua paciência. O
senti mais próximo a mim e em seguida sua mão pegando na minha, a contra gosto deixei que
ele entrelaçasse nossos dedos.

­ Isso é TPM ou o que? ­ Mordi minhas bochechas na intenção de segurar minha
risada e meu sorriso – Hein? – Seu dedão acariciou minha mão. Eu o olhei me dando por
vencida, mas me mantendo calada – Eu prometi a você não prometi? Eu prometi e vou tentar
cumprir. Mas também posso cumprir bater na sua bunda caso continue agindo assim. Você
sabe que eu sou o tipo de cara que não se preocupa com o que acontece ao redor.

­ Me desculpe – Murmurei – É que às vezes sua indiferença me chateia.

­ Eu vou te falar o que chateia de verdade – Ele sentou mais na beirada da cadeira
ainda segurando minha mão – O que chateia é o seu jeito de menina mimada, você agindo
assim por algo que eu já prometi quando tudo o que eu queria era aproveitar o dia ao seu lado.

­ Como um casal de verdade.

­ Como um casal de verdade – Ele repetiu – Não torne as coisas mais difíceis do que
elas são... Isso aqui é totalmente fora dos meus padrões. Você é algo fora do meu padrão.

­ A Katharine também era algo fora do seu padrão? – Perguntei sem pensar e ele riu
baixo mordendo seu lábio inferior em seguida.
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17/10/2015 Imprimir ­ Fanfic Comandante Bieber ­ Spirit Fanfics

­ Eu nunca estive com a Katharine em Madrid, nunca fui busca­la em uma boate,
nunca a trouxe pra almoçar em um restaurante tão bom quanto esse, nunca apareci bêbado na
porta do quarto de hotel dela, nunca disse que ela era a mulher da minha vida, nunca perguntei
se nossa filha poderia se chamar Landon e nunca cedi a ela de verdade como estou cedendo a
você... Katharine nunca ouviu da minha boca que eu estava perto de ama­la... Então se a sua
preocupação é achar que com ela tudo foi muito mais intenso do que é com você então é
melhor tirar isso da cabeça.

­ Ok – Concordei dando um sorriso maior do que poderia caber em meu rosto – Me
desculpe – Ri baixo sentindo minhas bochechas corarem e ele aproximou­se de mim selando
sua boca na minha.

­ Prometa que não será mais tão chata e mimada – Ele sussurrou.

­ Hum... – Me afastei dele torcendo a boca pensativa – Eu não sei, porque isso é algo
meu – Dei de ombros.

­ Eu vou começar a estapear sua bunda sempre – Ele disse se sentando direito na
cadeira – Porque suas manhas são irritantes. Você é irritante – Ele pegava um cigarro de
dentro do maço que estava posto em cima da mesa – E acho bom que não reclame a cada tapa
levado – Ele disse com o cigarro entre os lábios e o acendeu em seguida.

­ Você é impressionante – Disse incrédula o olhando com desdém.

­ Eu sei – Ele me olhou sorrindo enquanto deixava a fumaça sair pela sua boca.
Revirei meus olhos espanando a fumaça de perto de mim com minha mão.

­ Ridículo – Murmurei. Ele riu debochado tragando mais uma vez e eu senti meu
sangue ferver. Levantei­me pra ir ao banheiro e tirei o cigarro de sua boca o jogando no chão
– E para de fumar essa merda.

­ Pode sentar ai e ficar bem quietinha esperando seu almoço – Ele me segurou pelo
braço pressionando cada vez mais seus dedos contra minha pele. Tentei me soltar, mas cada
segundo ele me segurava mais forte – Eu mandei você sentar e esperar.

Eu o olhei e me sentei após ver que algumas pessoas olhavam pra nossa mesa.

­ Boa menina – Ele disse pegando outro cigarro e o acendendo em seguida – Então
meu amor, o que faremos depois?

­ Te afogar ali no riozinho o que acha? – Ironizei ouvindo sua risada rouca.

­ Eu pensei em algo melhor. E com você me tratando assim tenho certeza que as
coisas serão maravilhosas.

­ Que bom. Eu mal posso esperar pra ter sua mão marcando minha bunda.

­ Ai Wayne se eu pudesse te foder aqui e agora – Ele disse se ajeitando na cadeira –
Com certeza eu faria.

­ Ué, cadê o tipo de cara que não se importa com o que acontece ao redor? – O
provoquei com um sorriso.

­ Não me subestime – Ele estreitou os olhos.

­ Comandante não é um homem de palavra... – Debochei olhando minhas unhas
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sentindo ele se aproximar de mim mais uma vez com a cadeira. Me assustei quando por
debaixo da mesa sua mão descruzou minhas pernas.

Ele afastou minhas pernas o tanto que pôde e se ajeitou com o corpo pro meu lado
levando direto sua mão em direção a minha calcinha. Eu olhei ao meu redor apenas pra me
certificar de que não havia ninguém olhando, era loucura ceder ao que ele queria. Segurei em
seu punho impedindo que ele avançasse.

­ Ah não babe... – Ele sussurrou me olhando – Deixa vai... Eu sei que você quer.

­ Aqui não! – O repreendi tentando afastar sua mão, mas ele impediu – Justin! – Disse
entre os dentes.

­ Shhh... – Ele desvencilhou o punho da minha mão e com seus olhos em mim afastou
minha calcinha pro lado e sem hesitar com seu dedão começou a estimular meu clitóris
causando meu primeiro espasmo. Cravei minhas unhas em seu punho tentando manter a
minha sanidade – Fica quietinha, bem quietinha.

­ Justin – Sibilei começando a ficar inquieta na cadeira. Fechei os olhos escondendo
meu rosto em minhas mãos. Meu corpo inteiro estava arrepiado e minhas pernas amolecendo
a cada segundo enquanto sem pressa ele estimulava meu clitóris.

­ Fique parada Dakota – Ele disse baixo acelerando o estimulo e eu estava chegando
ao meu limite. Eu não conseguiria mais me manter calada – Hum as pessoas estão começando
a olhar...

­ Justin, para! – Eu disse mais alto do que deveria e me levantei rápido demais
fazendo a cadeira ir pra trás. Arrumei meu vestido evitando olhar pros lados e tudo o que eu
ouvia era sua gargalhada rouca. Ele estava se divertindo com a situação.

­ O que foi amor? Tinha algo na sua cadeira? – Ele perguntou ao ficar sério, mas ainda
assim surgiu um resquício de um sorriso malicioso em seus lábios – Pode se sentar que não
tem mais nada ali. 

­ Não toca em mim! – Disse entre os dentes puxando minha cadeira pro outro lado da
mesa me sentando logo a sua frente. Ele ainda me olhava com um sorriso debochado no rosto
e tudo o que eu queria era estapear a cara dele.

­ Eu não vou tocar em você. Não ainda – Sorriu malicioso e eu revirei os olhos – Olha
a má educação hein...

­ Vai se foder.

­ E olhe a boca também.

Nós comemos em silencio enquanto eu tentava ao máximo não manter contato visual
com o homem sentado à minha frente que mantinha arduamente seus olhos em mim. Eu me
sentia observada e mal conseguia levar o garfo à boca. Achava incrível a capacidade dele de
se tornar insuportável em questão de segundos. Talvez ele estivesse certo mesmo quando
disse que nós não ficaríamos no topo da nossa montanha­russa por muito tempo, eu já me
sentia inclinando em direção a queda.

Depois dali nós fomos andar na avenida principal próxima ao hotel, era onde estavam
as lojas de grife e tantas outras. Nós andávamos lado a lado e eu sentia ele roçando seu braço
ao meu na tentativa de me chamar a atenção, mas eu achava bem melhor me manter calada e
com toda a minha atenção pras vitrines.
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Senti um puxão no meu braço e em seguida já estava bem presa em seus braços no
meio da calçada. Ele me olhava aparentemente bravo e seus dedos me apertavam com força
por cima do meu cardigã.

­ Você vai ficar assim o resto do dia? – Ele perguntou – Porque eu estou tentando
cumprir a porra da promessa que te fiz e você não move o caralho de um dedo pra me ajudar
nisso – Seu maxilar travou e eu engoli a seco vendo seus olhos castanhos claros pegando fogo
– Me responda quando eu falar com você – Ele disse entre os dentes.

Respirei fundo fechando meus olhos e os abrindo em seguida.

­ Você está me machucando – Disse baixo espalmando as mãos na altura de seu peito
– Me solte, por favor.

­ Não foi isso que eu te perguntei. Eu perguntei se você vai ficar assim o resto do dia e
não se estou te machucando – Ele disse rude.

­ Amarelo – Sussurrei o olhando e ele ergueu as sobrancelhas.

­ O que você disse?

­ Amarelo – Repeti no mesmo tom de voz.

Seus braços se afrouxaram ao meu redor e eu soltei minha respiração que até então
estava presa pelo meu nervosismo. Ele não estava contente com o que eu havia dito e com o
meu comportamento, mas tudo isso era culpa dele. Culpa do seu jeito idiota de ser. Eu poderia
jurar pra mim mesma que por pelo menos um segundo ao dia eu o odiava. E naquele momento
eu estava o odiando.

Dei as costas a ele e continuei andando, olhei pra trás por cima do meu ombro só pra
ter certeza de que ele estava vindo junto e ele estava caminhando lentamente me olhando
como se em sua mente tivesse planejando mil e um jeitos de me punir. Ele queria me punir
como há muito tempo não fazia.

Eu tinha certeza disso.

Entrei em uma loja repleta de vestidos na vitrine. Eu já queria escolher algo pro
casamento da minha mãe por mais que a cerimonia não estivesse tão perto assim de acontecer.
Assim que entrei uma das vendedoras trajada em um terninho preto e com o cabelo loiro preso
em um rabo se aproximou sorrindo.

­ Olá, boa tarde – Ela disse – Em que posso ajuda­la hoje?

­ Hum... – Disse olhando a loja ao meu redor e vi Justin se sentando em uma das
poltronas postas logo em frente da vitrine que dava pra rua, ele parecia uma criança
emburrada – Eu queria algo pro casamento da minha mãe – Olhei a vendedora sorrindo.

­ Certo! – Ela disse animada – Você tem algo em mente? – Comecei a seguir pela loja
deixando Justin para trás mexendo em seu celular.

­ Algo curto e colado. Você tem?

­ Eu tenho vestidos maravilhosos assim!

Vestidos curtos e colados não eram muito a minha praia, mas eram bem uteis quando
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seu objetivo de vida era provocar o Comandante. Ela começou a me mostrar alguns vestidos,
um mais curto que o outro. Eu selecionei alguns e fui direto pro provador pensando em qual
colocaria primeiro.

Optei primeiro por um vestido preto com uma manga comprida no braço esquerdo
enquanto o direito ficava totalmente a mostra assim como o ombro. Ele era bem justo e curto
a ponto de quase mostrar a poupa da minha bunda. Ri baixo só imaginando a reação do
Comandante assim que me visse. Alisei o vestido antes de sair do provador.

­ Ficou linda! Serviu direitinho – A vendedora disse sorrindo e eu a olhei abrindo
rápido sorriso.

­ Posso mostrar pro meu marido? – Perguntei querendo rir por chama­lo de marido.

­ Ah... Claro – Ela sorriu se mostrando um pouco confusa e eu segui pro meio da loja.

­ Querido – Chamei Justin e ele ergueu os olhos em minha direção erguendo as
sobrancelhas – O que acha desse vestido? – Dei uma volta colocando uma das mãos na cintura
assim que parei de frente pra ele.

­ Aonde diabos você vai com isso? – Ele perguntou já irritado e se levantou guardando
o celular no bolso.

­ No casamento da minha mãe. Você não gostou? – Fiz beicinho.

­ Tira isso Dakota, pelo amor de Deus.

­ Vou provar outro então. Fique aqui! – Falei voltando pro provador e soltei a risada
assim que me livrei do vestido.

O segundo que eu decidi provar era branco com alguns detalhes em dourado, era um
dedo ou dois mais comprido que o preto. Sai do provador me assustando ao ver Justin em pé
ao lado da vendedora, os dois me olhavam e enquanto ela sorria ele me olhava como se
quisesse me matar.

­ Então amorzinho – Disse sorrindo – O que achou desse?

­ Quantos vestido assim você pegou pra provar? – Ele perguntou coçando o queixo?

­ Alguns – Dei de ombros – Você gostou?

­ Eu posso ver os vestidos antes de você provar?

­ Ah... – Olhei a vendedora e ela estava quieta observando nossa conversa. Eu
esperava que ela respondesse algo, mas tudo o que ela fez foi nos dar licença e ir pro salão da
loja.

Merda.

­ Entra no provador – Ele disse indicando com a cabeça e eu mordi minha bochecha
fazendo o que me pediu. Ele entrou logo atrás fechando a porta da cabine. O espaço físico não
era imenso, mas cabia nós dois e ainda mais uma pessoa.

­ O que você vai fazer? – Perguntei me encostando à porta.

­ Vire­se de costas – Ele ordenou e eu não movi um dedo – De novo, vire­se de costas
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– Ele disse impaciente.

Virei­me de frente pra porta e encostei a testa ali fechando os olhos. Ele pegou em
meu quadril com as mãos me fazendo empinar a bunda, afastou um pouco minhas pernas e
levantou o vestido até que minha bunda ficasse exposta. Senti minha calcinha descer até um
pouco pra baixo da poupa e engoli a seco sentindo sua mão acariciar minha pele.

­ Quantos tapas eu havia dito mesmo?

­ Dez – Murmurei.

­ Ah é verdade! – Cínico – Eu não quero ouvir um ruído seu.

Respirei fundo mantendo meus olhos fechados. O primeiro tapa soou alto e ardido, eu
sentia minha pele queimando. E os nove tapas seguidos doeram na mesma proporção. Eu me
mantive calada tentando não me concentrar em seus tapas, mas era um pouco difícil.

­ Boa menina – Ele disse ao fim de tudo acariciando minha bunda com suas mãos –
Você sabe o porquê disso Dakota? – Senti ele me virar de frente pra si e protestei baixo
quando minha bunda tocou na porta.

­ Porque você é um sádico doente.

­ Olha... – Ele me repreendeu abrindo um pequeno sorriso – Como você tem coragem
de tratar assim o cara que diz que você é a mulher da vida dele?

­ Como você tem coragem de tratar assim a mulher que você diz que é a mulher da sua
vida? – Rebati.

­ Você tem resposta pra tudo, cacete! – Ele disse fingindo surpresa – Eu te fiz uma
promessa.

­ É fez mesmo, mas não está cumprindo.

­ Mas eu nem comecei – Ele ergueu as sobrancelhas aproximando meu corpo do dele.
Num impulso eu estava em seu colo escorada na parede oposta do espelho e com as pernas
laçadas em seu quadril – Abra minha calça – Ele ordenou afastando um pouco o tronco do
meu dando espaço pras minhas mãos.

­ Por que eu faria isso?

­ Porque eu quero te foder no provador – Ele sorriu – Abra logo.

Sem pensar abri sua calça e mordi meu lábio ao ver sua Calvin Klein vermelha. Ele se
apressou em abaixar um pouco a calça e a cueca enquanto me mantinha presa à parede e eu o
ajudei mesmo que desajeitada. Ele tomou minha boca em um beijo rápido antes de meter em
mim bem fundo de uma só vez. Meu gemido saiu abafado e suas estocadas eram fortes e
precisas, ele não estava preocupado em me fazer gemer baixo ou não fazer nenhum barulho.
Ele realmente estava me fodendo. Cravei minhas unhas em sua nuca repuxando com força os
fios de seus cabelos fazendo ele inclinar a cabeça pra trás, aproximei minha boca de seu
pescoço e orelha lhe mordendo com força.

­ Porra Dakota – Ele disse baixo no meio de um gemido.

­ Vai Comandante – Sussurrei na sua orelha chupando o lóbulo logo em seguida – Me
fode mais.
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Ele aumentou as estocadas enquanto eu gemia em sua orelha o mais baixo que
conseguia. Eu sentia meu corpo inteiro estremecendo e naquela altura da situação eu ao menos
me preocupava com meu quadril se chocando contra o provador e fazendo barulho.

­ Eu vou gozar – Ele avisou e eu o beijei mordendo sua boca com força.

Segundos depois eu senti sua porra quentinha dentro de mim e cheguei ao meu
orgasmo logo em seguida. Com a respiração pesada apoiei minha testa em seu ombro tentando
me recuperar. Eu estava mole e desabaria no chão caso ele me colocasse em pé.

­ Eu gostei desse vestido branco – Ele sussurrou me fazendo sorrir – Vamos leva­lo.

­ Ok – Concordei.

Depois de me vestir com minhas roupas e tentar arrumar meu cabelo sem deixa­lo
com a aparência de quem acabou de ser comida dentro de um provador nós saímos dali indo
direto pro salão da loja. Minhas bochechas coraram quando todas as vendedoras nos olharam
com semblantes assustados. Eu queria deixar o vestido branco pra trás e sair correndo, mas
Justin parecia estar se divertindo com a situação. Nós nos aproximamos do caixa e ele sorriu
entregando o vestido junto com seu cartão. Eu o abracei de lado tentando esconder meu rosto
em seu peito.

­ Obrigada Senhor Bieber – A moça do caixa disse lhe entregando a sacola e seu
cartão.

Ele sorriu pra ela e nós seguimos pra fora da loja, peguei a sacola de sua mão o
soltando do abraço e o olhei assim que paramos no cruzamento pra atravessar a rua.

­ Minha bunda dói – Reclamei e ele me olhou.

­ Eu te faço uma massagem quando chegarmos ao hotel – Ele passou o braço por cima
do meu ombro me puxando pra mais perto e beijou o topo de minha cabeça.

­ Ok Senhor Bieber. 

Notas finais
quem quiser entrar pro grupo me manda uma mensagem privada, porque agora o social apaga
números de telefone. 
twitter: @bibiiscb 
twitter cb: @comandantecb 
crossed lines: http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction­justin­bieber­crossed­lines­
3261959

36. TRINTA E CINCO ­ Madrid para Atlanta: más
noticias

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Notas do Autor
Oie! 

Me desculpem pelo atraso na postagem, mas é que aconteceram algumas coisas que
implicaram no meu desinteresse em Comandante Bieber. Eu leio tudo o que falam a respeito
da estória e durante muito tempo eu ignorei toda a merda, mas cheguei em um ponto que
cansei. Eu cansei de ver gente falando tanta merda sobre algo que nem sabe! Leem até o
capítulo cinco e depois começam a falar merda. Cara, capítulo cinco não é nem menos da
metade de tudo. Eu realmente tenho nojo de quem julga as coisas sem o mínimo
conhecimento. Isso me da vontade de vomitar. Por conta de pessoas idiotas eu perdi o total
interesse na estória, passei dias sem abrir a fic no computador e ao menos rabisquei algo pro
capítulo novo que no caso é esse. 

Eu só queria reforçar mais uma vez que no gênero da fic já fala sobre o que o enredo se trata,
então meu se sua vibe é mimimi então não perca tempo lendo isso aqui. Comandante Bieber
é pra quem tem a mente aberta! Pra quem ta a fim do novo e cansado do clichê de sempre.
Cansado do padrão do Social Spirit. Porque aqui 90% do pessoal já tem a mente formada
sobre qual fic devem gostar ou não. 

Enfim... 

Eu comecei uma fanfic nova chamada TABOO que tem A) incesto B) homossexualidade C)
sexo à três D) traição E) pedofilia. Quem gostar desse tipo de coisa a sinopse e o link estão lá
embaixo nas notas finais. Eu particularmente amo essa estória pelo fato de ser única aqui no
SS. E lá não tem homem sadomasoquista, nem personagem principal burra. Podem ficar
tranquilos :) 

Eu parei de escrever 1461 DIAS, porque já estava me sentindo mal por lembrar do passado e
afins. Lá na fic tem uma nota sobre isso então quem se interessar... 

A respeito do capítulo de hoje de CB as coisas vão mudar. Muitas coisas irão mudar, aliás! E
gostei de como ficou minha ideia depois de coloca­la no papel. E espero que vocês gostem
também! Acho que desse capítulo a diante o Comandante vai passar por momentos em que
ele vai testar a própria fé, a própria sanidade, a própria paciência... 

A fic está entrando na reta final, então daqui alguns capítulos ela chega ao fim. 

Chega de falar e boa leitura! s2

"Eu não consegui te beijar, um aceno de adeus. Eu gostaria de vê­la novamente,
mas eu sei que eu não posso. Foi o dia em que eu percebi que nada mais será igual"
Avril Lavigne

Dakota Wayne’s P.O.V

­ Que horas vocês chegam em Atlanta? – Minha mãe perguntava do outro lado da
linha enquanto eu segurava o celular na orelha com meu ombro e usava minhas mãos pra
fechar minha mala. Assim que o fiz peguei o celular na mão.

­ Eu não sei mãe, mas quando eu estiver no aeroporto eu te ligo – Olhei ao meu redor
só pra ter certeza de que não estava deixando nada para trás. Fucei no meio das cobertas
tentando achar algo meu, mas não tinha nada – Eu vou desligar agora, porque vou tomar café
e depois nós iremos pro aeroporto.
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­ Tudo bem – Ela suspirou e eu sorri fraco – Eu amo você ta? Muito. Muito mesmo
minha filha, nunca se esqueça disso.

­ Eu nunca me esqueço mamãe e eu também amo você – Senti um aperto no peito
incomodando e um nó na garganta. Era aquela sensação ruim de que algo estava prestes a
acontecer. Afastei os pensamentos ruins e peguei minha mala seguindo pra fora do quarto –
Diga ao Mike que quando eu chegar quero temaki.

­ Ah claro – Ela gargalhou me fazendo rir baixo – Eu vou pedir pra que ele compre
pra você.

­ Muito obrigada Dona Eva – Fechei a porá atrás de mim e ao olhar pro corredor logo
a frente vi Justin já fardado conversando com Liam enquanto iam até o elevador – Agora eu
vou desligar. Amo você e até daqui a pouco.

­ Até daqui a pouco meu amor, bom voo! E fica com Deus... Eu te amo.

­ Eu também amo você.

Apressei o passo em cima de meus saltos pra acompanha­los e assim que me
aproximei apertei a bunda de Justin vendo­o olhar pra trás com seus olhos castanhos
estalados. Sorri vendo­o rir baixo e soltar sua mala se virando pra mim e me abraçando pela
cintura em seguida.

­ Bom dia comissária – Ele me da um selinho e eu aproveito pra mordiscar seu lábio
inferior.

­ Bom dia Senhor Comandante.

­ Da pra parar os dois logo cedo, porque eu sinto saudades da minha mulher e vocês
ficam ai de gracinha – Liam disse nos afastando com suas mãos e braços praticamente
entrando no nosso meio – E eu nunca vi Justin e Dakota assim – Ele estreitou os olhos
desconfiado me fazendo dar risada – Você está grávida e agora o Bieber resolveu te tratar com
decência?

­ Cala a boca Payne – Disse ainda rindo o empurrando sem força pra longe de mim e
de Justin.

­ Sobre aquilo da Landon... Eu não estava falando tão sério assim... Quer dizer, não
pra hoje, agora, nesse presente – Justin desatou a falar me olhando um pouco assustado e eu
não consegui conter minha gargalhada. Coloquei meu dedo indicador sobre sua boca
impedindo­o de falar.

­ Não tem nenhuma Landon aqui e nunca vai ter. Sem filhos. Lembra? – Ergui as
sobrancelhas e ele suspirou aliviado – Sou neném ainda pra ter um neném com um cara que
tem idade pra ser meu pai ­ Provoquei ouvindo Liam gargalhar alto.

­ Hum papai Justin – Ele debochou e Justin o olhou com um semblante sério – O
que?! Ué não disse nada de mais, você não é pai da Becca?

­ Liam acordou todo engraçadinho hoje – Justin disse mal humorado – Entra logo
nesse elevador antes que eu faça você descer pro restaurante do hotel pela janela.

Nós descemos até o restaurante, Justin entrelaçou seus dedos aos meus enquanto
conversava com Payne. Meu estomago revirou ao ver Margareth e Megan sentadas juntas em
uma mesa conversando, elas pararam assim que me viram entrar com os dois no restaurante.
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Pressionei meus dedos contra a mão de Justin e ele me olhou abrindo um pequeno sorriso.

­ O que foi?

­ Acho que se olhar matasse eu já estaria a sete palmos abaixo da terra – Disse baixo
sentindo as duas ainda olhando para nós. Ele ergueu as sobrancelhas confuso – Olha pro lado
– Sussurrei.

Ele olhou pro lado em direção as duas e me olhou em seguida com cara de tédio. Senti
sua boca colando em minha testa e suas mãos seguraram em meu rosto.

­ Deixa que olhem, eu realmente não me importo com quem vai gostar ou não disso
aqui. Margareth sente ciúme assim como a Megan então releva... É você que eu quero – Ele
disse me fazendo sorrir e sua boca se juntou à minha em um selinho molhado e demorado.

­ Eu te amo – Sussurrei e ele sorriu ficando quieto como sempre. Seu sorriso era um
obrigado em silencio que me doía amargamente, mas eu não poderia reclamar uma vez que
nesses últimos dias ele realmente parecia se esforçar pra que tudo desse certo.

Nós nos sentamos junto com Marcel, Kennel e Faith. Por debaixo da mesa Justin
estava de mãos dadas comigo. Faith me olhou abrindo um sorriso de canto e eu não sentia
mais a repulsa que eu senti por ela um dia, acho que depois das nossas conversas eu
finalmente percebi que ela acabou sendo um dos variados brinquedos do Comandante. Ela
literalmente foi um e completamente descartável.

­ Eu estou tão animado pra voltar pra Atlanta! Eu já olhei pela internet várias coisas
pro casamento! Eu estive pensando em nos casarmos na virada do ano. Imaginem que lindo
todos de branco – Marcel disse me fazendo olha­lo e dar risada pelos seus olhos azuis
brilhando mais do que o normal, Kennel ao seu lado deu risada e olhou pra mim.

­ Ele está um pouco ansioso por isso.

­ Ah não me diga – Sou irônica – Marcel, por que você quer se casar na virada do
ano?

­ Porque é lindo! Imagina fogos de artifício bem na troca de alianças que vai acontecer
exatamente à meia noite. A decoração branca e dourada, algumas flores amarelas... Ai meu
Deus vamos embora logo – Ele choramingou fazendo todo mundo rir, inclusive o Justin.

­ Quero ver você achar um pastor pra casar vocês à meia noite – Justin disse
recostando na cadeira. Eu o olhei quando ele levou minha mão em sua boca e a beijou
mordiscando minha pele em seguida.

­ Querido eu tenho meus contatos ok? E, por favor, providencie uma roupa branca –
Ele advertiu – Dak, querida, você também! Eu quero todos de branco.

­ Por que eu iria de branco?

­ Porque você e a Dakota serão padrinhos – Ele disse impaciente revirando os olhos.

­ Seremos? – Ele me olhou confuso.

­ Sim... Eu não te contei né?

­ Não... Nem o Marcel.

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­ Você pode me emprestar sua filha pra jogar flores? – Marcel disse atraindo a atenção
de Justin.

­ Empresto – Ele deu risada – Becca vai adorar.

***

Assim que nós acomodamos os passageiros e nos certificamos de que estavam todos
devidamente sentados começamos a passar as instruções de voo. Alguns minutos depois a voz
de Justin soou por toda a aeronave me fazendo sorrir e me arrepiar dos pés a cabeça. Sentei­
me ao lado de Marcel para esperar a decolagem e suspirei fechando meus olhos pensando em
minha mãe e no quanto sentia sua falta. Depois de tanto brigarmos eu sentia que não havia
mais necessidade de nos confrontarmos tanto, eu entendi que acima de qualquer coisa ela
ainda era minha mãe, mas meu lado teimoso ainda falava mais alto quando o assunto era o
Bieber. Pelo menos ela não se metia mais e não fazia questão de saber de nada, mas ela ainda
era minha melhor amiga e eu acabava contanto pequenas coisas. Não que ela ficasse feliz,
acho que ela nunca deixaria de ser impassível enquanto o assunto fosse ele.

Senti um frio na barriga pelo avião decolando e abri os olhos vendo Marcel olhando
algo no celular, estiquei o pescoço pra ver também e ele estava numa pagina cheia de ternos
brancos. Ri baixo atraindo sua atenção.

­ O que você acha desse? – Ele me mostrou um que era exatamente igual aos outros.

­ Acho lindo – Sorri o olhando – Vai ficar lindo em você.

­ Você vai comigo escolher?

­ Claro! – Respondi animada – Eu irei ajudar você e a mamãe com os preparativos dos
casamentos.

­ Ótimo! – Ele disse empolgado guardando o celular no bolso. A voz de Justin soou
mais uma vez avisando que já poderia circular pela aeronave – Vamos trabalhar gatinha.

Nós seguimos cada um pra um lado e eu fiquei por conta de servir os passageiros da
primeira classe junto com Megan. Nós ao menos nos olhávamos ou conversávamos uma com
a outra e eu achava isso ótimo.

Margareth ficava andando pelo avião e sempre que vinha até nós me enchia o saco por
algo desnecessário. Se eu pudesse com certeza a jogaria do avião, a cada dia que passava ela
se tornava incrivelmente chata e o meu ódio por ela só aumentava.

Passei pela cortina roxa a fim de pegar mais algumas coisas pra colocar no carrinho e
a porta da cabine se abriu revelando Payne. Ele me olhou sorrindo e eu sorri de volta sentindo
uma vontade imensa de fazer uma visita ao Justin. Mordi meu lábio inferior tentando conter
minha vontade, mas quando Payne passou pela cortina roxa eu não pensei duas vezes em
deixar pra trás o que estava fazendo e seguir pra cabine. Justin estava sentado olhando pra
frente aparentemente concentrado e eu olhei pra trás apenas pra me certificar de que Payne
não estava voltando. Seria o momento perfeito pra surpreender o Comandante.

Sem fazer barulho tirei minha calcinha por debaixo da saia e fechei a porta da cabine
atrás de mim a trancando, me aproximei em passos lentos e pequenos sentindo um frio na
barriga por estar fazendo algo errado. Se me pegassem ali eu estaria fodida. Joguei minha
calcinha por cima de seus ombros e ele a pegou na mão olhando pra trás. Eu sorri vendo­o
tirar seu headset e deixa­lo no pescoço.
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­ O que você acha que está fazendo? – Ele perguntou confuso, mas com um sorriso no
rosto.

­ Eu vim te fazer uma visita, não posso? – Franzi a sobrancelha e ele riu baixo se
virando pra mim com seu banco de couro. Ao nosso redor todas as luzes dos painéis piscavam
e olhando pelas janelas era lindo ver o sol por entre as nuvens e o céu completamente azul.

­ Veio me fazer uma visita e aproveitou pra jogar sua calcinha em mim? – Ele me
puxou pra mais perto pela mão e eu me sentei em seu colo deixando uma perna de cada lado
de seu corpo.

­ Sim – Sorri envolvendo seu pescoço com meus braços após me livrar do headset.

­ Amor eu não posso meter em você aqui e agora – Ele disse pegando o headset da
minha mão – Quando a gente pousar em Atlanta eu te como até no telhado se quiser.

­ Piloto automático está ai pra isso querido – Disse fazendo­o dar risada – E você
negando sexo? Essa é nova... Vamos vai, por favor... – Fiz manha mordiscando seu lábio
inferior.

­ E o Payne? – Ele perguntou colocando as mãos em minhas coxas e levantando
minha saia com a minha ajuda.

­ O Payne foi dar uma voltinha – Me apressei em abrir seu cinto e sua calça – Só uma
rapidinha – Ergui meus olhos na altura dos seus e sorri sentindo suas mãos apertando minha
bunda.

­ Uma rapidinha – Ele advertiu.

Mordi meus lábios ao tirar seu pau pra fora da cueca que já estava duro. Ele me
deixou em pé e com uma de suas mãos segurou seu pau pra que eu pudesse me sentar. Gemi
baixo enquanto sentia ele me preenchendo lentamente. Suas mãos espalmadas na minha
cintura me guiavam pra cima e pra baixo numa lentidão gostosa que me chegava a me
arrepiar.

Sua boca colou na minha logo após meu primeiro gemido. Ele me beijava tão devagar
quanto suas estocadas. Meu corpo estava completamente arrepiado e meus peitos doíam por
estarem sob o sutiã.

­ Mais rápido – Murmurei com a minha boca contra a sua e involuntariamente
comecei a movimentar meu corpo mais rápido pra cima e pra baixo.

­ BIEBER? – Payne gritou do outro lado da porta e deu algumas batidas.

­ Merda – Justin murmurou dando risada – Não para, continua.

­ Me beija – Pedi alcançando sua boca e o beijando com urgência.

­ BIEBER ABRE AQUI CARAMBA! – Ele chamou de novo batendo mais forte
dessa vez e eu não consegui segurar minha risada.

­ Cala a boca – Justin segurou firme em minha cintura forçando meu corpo cada vez
mais pra baixo estocando mais fundo – Não para que eu vou gozar já já – Ele advertiu
cravando seus dedos em mim e eu fechei meus olhos sentindo minha respiração falhar.

­ Agora? – Murmurei entre um gemido e outro sentindo meu corpo inteiro estremecer.
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Repuxei os fios presos à sua nuca segurando um gemido mais alto. Escondi meu rosto na
curvatura de seu pescoço lhe dando uma mordida forte por não aguentar me manter calada
pelo tesão que eu sentia.

­ Agora – Ele disse gemendo e eu senti no segundo seguinte sua porra quente me
invadindo e suas estocadas cessando lentamente.

Eu mantive meu rosto afundado em seu pescoço e assim que o afastei vi o roxo pela
minha mordida. Beijei por cima e o olhei com a respiração descompassada, seu peito subia e
descia e sua testa pingava suor.

­ Nada como sexo no ar – Disse lhe dando um breve selinho e estremeci ao me
levantar de seu colo sentindo seu pau sair de mim.

­ E agora? Como eu faço com isso? – Ele aponta seu pau todo sujo de porra e eu me
apresso em me ajoelhar e lambe­lo todo a fim de limpa­lo – Eita caralho Wayne – Ele disse
baixo e eu ri ao me levantar passando o dedão no canto da minha boca limpando qualquer
resquício de porra.

­ Agora eu vou voltar ao meu trabalho – Disse abaixando minha saia ouvindo Payne
chamar pela milésima vez.

­ Acho que isso é seu – Ele me mostrou minha calcinha após fechar a calça.

­ Pode ficar pra você – Sorri.

­ Você vai andar pelo avião sem calcinha?!

­ Sim.

­ Meu Deus mulher saia logo daqui antes que eu queira te foder de novo.

­ Até daqui a pouco Comandante.

Ao abrir a porta da cabine Payne ergueu as sobrancelhas e eu sorri sem mostrar meus
dentes, eu estava tão extasiada ainda com o sexo que nem senti vergonha.

­ Eu só espero que meu banco tenha se livrado da putaria de vocês – Ele disse com
nojo e eu ri baixo.

­ Bom voo Copiloto Payne – Disse saindo da cabine lhe dando espaço pra entrar.

­ Que cheiro de porra, puta que pariu – Ouvi Payne reclamar e fechei a porta da cabine
gargalhando.

Comandante Bieber’s P.O.V

­ Cara você comeu a Dakota na cabine do avião isso é nojento pra mim – Payne disse
ao se acomodar em seu lugar.

­ Melhor coisa que me aconteceu nessa escala – Disse dando risada e o olhei – E onde
você estava mesmo?

­ Eu fui ao banheiro – Ele fez careta colocando a mão na barriga – O café da manhã
não me desceu muito bem.

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­ Depois você fala que é nojento eu ter fodido a Dakota aqui – Revirei os olhos – Mais
nojento que isso só você me contando da sua dor de barriga.

­ Chega eu não quero discutir isso – Ele disse sério – O que aconteceu aquele dia que
você ficou bêbado? Você não me contou ainda...

­ Aconteceu uma bosta atrás da outra. Eu nunca mais bebo perto dela.

­ Que tipo de bosta?

­ Tipo eu perguntar se ela ia se casar comigo, e eu disse que estou perto de amar ela.

­ Perto de amar ela? – Payne disse surpreso e eu o olhei brevemente – Você se
apaixonou Bieber.

­ Pois é – Suspirei recostando no meu banco – E isso é uma merda, não estava nos
meus planos – Disse de um modo vago pensando em todas as coisas que poderiam acontecer
daqui pra frente.

Naquele momento eu não queria me casar, nem assumir um compromisso, ou virar um
Liam Payne. Eu não queria mudar quem eu era por causa de uma garota. Eu não mudei até
aqui e não seria agora que eu mudaria. Talvez eu devesse ser mais flexível pra evitar brigas
desnecessárias. E apesar de ter falado sobre casamento, filhos, eu não conseguia me ver ao
lado dela construindo uma família. Não hoje e acho que nem em um futuro próximo ou
distante... Eu sabia que paixão passava então ela ainda corria o risco de me ver completamente
desinteressado em nós de uma hora pra outra.

Nós pousamos em Atlanta quando já estava anoitecendo e assim que a aeronave se
esvaziou sai da cabine com Payne e vi Dakota na primeira classe ajeitando algumas coisas
com a Megan, me aproximei a abraçando por trás e beijei seu pescoço sentindo seus dedos
entrelaçando aos meus.

­ Eu me recuso a ver isso – Megan disse de mau humor e eu a acompanhei com os
olhos até que sumisse pela cortina roxa indo pra classe econômica.

­ Garota chata – Dakota reclamou e se virou de frente pra mim – Oi – Ela sorriu
beijando o canto da minha boca e eu pressionei seu corpo contra o meu.

­ Oi – Sorri – Já ligou pra sua mãe?

­ Ainda não.

­ Se quiser eu te levo pra casa.

­ Não precisa – Ela acariciou meu rosto – Ela vem me buscar.

­ Tudo bem então – Suspirei descendo as mãos pra sua bunda e a apartei sorrindo ao
ouvir sua risada.

­ Se não se importarem eu gostaria de sair do avião. Vocês estão mais grudentos que
tudo hoje, pelo amor de Deus – Payne disse entediado e eu soltei Dakota o olhando em
seguida.

­ Vamos logo que o Payne está de mau humor porque não fode ninguém há dias –
Debochei.

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­ Enquanto você fode até na cabine do avião. Isso é nojento.

­ Se um dia você tiver a chance de foder alguém na cabine do avião vai ser que é
muito bom – Disse acompanhando Dakota pra fora da aeronave onde todos já estavam prestes
a entrar no ônibus que nos levaria ao saguão.

***

­ Que droga ela não atende – Dakota disse após tentar falar com sua mãe pela quinta
vez.

­ Às vezes ela está ocupada com algo. Eu te levo em casa – Insisti mais uma vez e ela
suspirou se dando por vencida.

­ Ok – Ela disse chateada e eu a abracei beijando o topo de sua cabeça – Talvez ela
não esteja em casa e em algum lugar que o celular não esteja pegando.

­ Relaxa que você vai matar toda a saudade da sua mãe – Disse a abraçando de lado
pelos ombros e seguimos pelo estacionamento até meu carro.

O caminho todo foi em silencio, Dakota estava quieta e mantinha sua atenção nas
ruas. Peguei uma de suas mãos entrelaçando nossos dedos e ela apertou minha mão
suspirando alto. Eu aproveitaria que ela ficaria com a mãe e passaria meus poucos dias de
folga com a Rebecca, eu não a via a tanto tempo que a impressão que eu tinha era de que
faziam séculos. Odiava toda essa distância por causa do trabalho.

Estacionei o carro em frente a casa de Dakota e ela soltou minha mão se livrando do
cinto, olhando pra fora ela abriu a porta.

­ O carro de Mike não está ai... Acho que eles saíram mesmo – Ela disse e me olhou
em seguida – Você quer entrar um pouco?

­ Só um pouco – Sorri desligando o carro.

Deixei sua mala no hall da casa enquanto ela fechava a porta. Coloquei as mãos nos
bolsos da calça a observando se livrar do chapéu roxo e em seguida dos grampos que
seguravam seu cabelo.

­ Você quer comer algo? – Ela perguntou ao se livrar dos saltos.

­ Na verdade eu estou com bastante fome – Sorri e ela deu risada.

­ Então vamos na cozinha pra eu ver o que faremos para nós – Ela se pôs a andar na
minha frente e eu a acompanhei me sentando na bancada enquanto ela começava a fuçar na
geladeira – Temos pizza, macarrão com queijo, carne assada... E coisas para fazermos lanche.

Levantei­me da bancada e a assustei a abraçando por trás olhando rapidamente as
coisas de dentro da geladeira. A virei pra mim cravando meus dedos em seu cabelo ouvindo
um gemido baixo em protesto, a beijei com pressa e a encostei na geladeira assim que a porta
foi fechada.

Peguei em sua bunda lhe dando apoio pra que laçasse as pernas em meu quadril, o
beijo se tornava rápido e intenso a cada segundo. Meu pau pulsou ao me lembrar de que ela
estava sem calcinha e não hesitei em pincelar sua buceta com meus dedos e enfia­los sem
aviso prévio. Seu gemido foi abafado pelo beijo e eu movimentava os dedos ora rápido e ora
devagar.
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O telefone começou a tocar atraindo sua atenção, ela cessou o beijo com a respiração
falha e eu busquei pela sua boca sendo ignorado.

­ Me deixa ir atender ao telefone – Ela disse com dificuldade gemendo em seguida.

­ Não deve ser ninguém de importante – Disse beijando seu pescoço.

­ Justin, por favor! Pode ser minha mãe ou alguém, sei lá – Ela disse brava tentando
me afastar pelos meus ombros.

A coloquei no chão sem um pingo de delicadeza e me afastei a contra gosto deixando
que ela corresse pelo corredor em direção a sala. A segui passando as mãos pelos meus
cabelos e me escorei no batente da porta vendo­a com o telefone na orelha.

Ela estava quieta e de costas pra mim quando deixou que o aparelho caísse ao chão,
franzi a testa confuso e me aproximei a tempo de segura­la em meus braços.

­ Dakota? O que foi? – Perguntei obrigando­a a ficar em pé.

Ela me olhou com seu semblante completamente assustado, ela estava pálida e seus
olhos castanhos pareciam ter apagado. Ela não falava comigo e muito menos esboçava
qualquer reação. A sentei no sofá e peguei o telefone do chão na esperança de ainda ter
alguém na linha.

­ Alô? – Disse me sentando ao seu lado, segurei em sua mão e ela estava congelando.
A ligação havia sido encerrada – Amor fala comigo, o que aconteceu? – A olhei começando a
ficar preocupado.

­ Eu sabia que algo ia dar errado – Ela disse baixo de um modo vago olhando pra
frente.

­ O que aconteceu Dakota? – Perguntei e o telefone começou a tocar. Eu o atendi às
pressas – Alô?

­ Meu nome é Richard e eu falo do departamento de polícia de Atlanta, eu estava
falando com a Senhorita Wayne, mas acho que a ligação caiu.

­ Departamento de polícia? – Me levantei sentindo meu corpo congelar – O que
houve?

­ O Senhor é...?

­ Bieber. Eu sou o marido da Dakota – Disse a olhando. Ela ainda estava sentada na
mesma posição olhando pra frente. Ela estava em choque.

­ Certo Senhor Bieber... A Senhora Eva Wayne e o Senhor Michael Lancaster
sofreram um acidente de carro há poucas horas atrás. E eu sinto muito, mas a mãe dela
faleceu no local do acidente. Eu preciso de alguém da família pra reconhecer e liberar o
corpo e ela é o parente mais próximo.

Passei as mãos pelo rosto completamente nervoso pela situação sem saber como agir
ou o que fazer. Dakota estava sentada à minha frente sem esboçar qualquer tipo de reação.
Meu coração começou a bater descompassado e a agonia tomava conta de mim
gradativamente. Sua mãe havia falecido e até o presente momento eu era a única pessoa a
quem Dakota tinha. Querendo ou não deveria ser forte por ela.

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­ Senhor Bieber? – Ele me chamou do outro lado da linha e eu acordei de meu
devaneio.

­ Tem mesmo que ser ela? Não pode ser eu? – Perguntei incerto sem saber se eu
queria mesmo ver sua mãe morta.

­ Nós realmente precisamos que seja alguém da família.

­ E o Mike como está?

­ Ele está bem, sofreu alguns machucados, mas não corre risco de vida. O hospital em
que eles estão é o principal da cidade. Nós precisamos de vocês aqui o mais rápido possível.

­ Ok – Respirei fundo – Nós iremos pra ai.

Finalizei a ligação e pressionei meus dedos contra o telefone pensando em como me
aproximar de Dakota. Respirei fundo e me sentei ao seu lado.

­ A gente precisa ir ver sua mãe princesa – Disse baixo colocando seu cabelo pra trás
da orelha.

­ Minha mãe morreu Justin – Ela me olhou triste e seus olhos estavam tomando brilho
pelas lágrimas que começavam a se acumular.

­ Eu sei – Murmurei a puxando pra perto de mim a acomodando em meus braços.

Eu fiquei em silencio ouvindo seu choro e naquele momento me senti como se ela
dependesse só de mim pra tudo, como se eu fosse seu único pilar, sua única garantia. Eu tinha
a consciência de que eu deveria ser o cara que a fizesse se sentir bem. Era algo novo pra mim,
porque nunca passei por algo dessa proporção, mas eu estava disposto a ser tudo o que ela
precisasse.

Quando chegamos ao hospital Dakota andava abraçada em mim como se tivesse medo
de que eu a deixasse, ela não me soltava por nada. Na recepção estavam dois policiais e um
homem de terno. Ele se aproximou assim que nos viu.

­ Sr e Sra Bieber? – Ele perguntou e eu assenti dando um fraco sorriso. Se fosse em
outro momento Dakota daria um sorriso de olha à orelha – Eu sou Richard, nós nos falamos
por telefone.

­ Eu não acho que ela esteja em condições de ver a mãe – Disse sentindo Dakota
cravar seus dedos em mim e se encolher em meus braços me abraçando cada vez mais forte.
Acariciei seus cabelos ouvindo um soluço alto – Eu posso vê­la?

Richard suspirou coçando a testa e assentiu levemente com a cabeça.

­ Tudo bem – Ele concordou – Se você puder me acompanhar...

Peguei nos braços de Dakota tentando afasta­la de mim, mas era praticamente
impossível.

­ Eu preciso ir com o Richard – Disse baixo sentindo ela se aninhar cada vez mais em
mim. Acho que se fosse possível nós nos tornaríamos uma única pessoa – Amor, por favor...

­ Não me deixa Justin, por favor, não me deixa sozinha – Ela disse baixo ainda
chorando e eu fechei meus olhos a abraçando.
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­ Eu não vou te deixar – Disse beijando o topo de sua cabeça – Então você tem que ir
comigo.

­ Eu não quero ver minha mãe – Ela escondeu o rosto em mim e eu olhei pra frente
vendo Richard parado nos olhando.

­ Dakota, olha pra mim – Disse tentando manter minha paciencia e a afastei a força a
impedindo que me abraçasse de novo – Ela me olhou com seu rosto completamente vermelho
e molhado pelas suas lágrimas – Eu realmente preciso ir reconhecer o corpo da sua mãe pra
que a gente possa ir pra casa. Colabora comigo, por favor, eu prometo que vai ser rápido. Por
favor.

­ Eu vou com você – Ela disse baixo com a voz falhada e entrecortada pelos soluços.

­ Então tudo bem. É rápido e nós já iremos embora.

­ Tudo bem – Ela disse enxugando o rosto com as mangas do seu moletom.

Nós seguimos juntos até Richard que já parecia impaciente e ele sorriu ao nos ver.

­ Eu sinto muito pela sua mãe – Ele disse e Dakota assentiu levemente com a cabeça.

Nós andamos por um corredor branco e quieto com algumas portas até pararmos em
frente a um elevador. Assim que entramos nós descemos até o subsolo. Senti um frio na
espinha pela morbidez do lugar e Dakota passou seus braços ao redor do meu corpo deitando
a cabeça em meu peito. A porta se abriu revelando um corredor impecavelmente branco, nós
seguimos Richard e o silencio era tão incomodo que nossos passos chegavam a ecoar.

Ele parou em frente a uma porta com uma pequena janela e a abriu nos dando espaço
pra entrar. Engoli a seco me sentindo mal por estar ali. Era tudo tão quieto, mórbido e gelado.
À nossa frente havia uma enorme janela de vidro que nos permitia enxergar do outro lado.
Havia uma única maca de metal no centro da sala branca e inúmeras gavetas na parede ao
lado.

Richard conversou com os funcionários presentes ali e ambos passaram pro outro
lado, Dakota escondeu o rosto em meu peito e eu a apertei contra mim mantendo meus olhos
fixos no rapaz abrindo uma das gavetas. Estreitei meus olhos e franzi o nariz ao vê­lo colocar
o corpo sobre a maca com a ajuda do outro.

­ Pode se aproximar mais do vidro acho que assim você vê melhor – Ele disse e
mesmo sem querer me aproximei mais trazendo Dakota comigo.

O lençol branco que cobria Eva foi abaixado até a altura de seus seios e meu corpo
inteiro pareceu ter sido eletrocutado pelo espasmo forte que senti ao ver que aquela era
mesmo a mãe de Dakota. Seu rosto estava com alguns cortes já limpos e seus olhos fechados,
o cabelo longo e preto caía pelas bordas da maca e do seu pescoço para baixo haviam
ferimentos bem piores que fizeram meu estomago embrulhar.

­ É ela – Disse baixo e o choro de Dakota pareceu aumentar o triplo – Eu sinto muito
– A abracei me sentindo cansado emocionalmente e isso nem era o começo direito de tudo o
que estava por vir.

Notas finais
TABOO 
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Eu me apaixonei pelo meu pecado profundo e escuro. Você é onde meus pecados se iniciam
e se encerram e a luxuria não é tão criativa quanto a sua descoberta. Minha igreja não oferece
absolvição, ela me diz “venere no quarto”. O único paraíso para onde serei enviado é quando
estiver a sós com você. Não há inocência mais doce do que nosso suave pecado. 

https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction­justin­bieber­taboo­3298358 

twitter: @niggzjuxten

37. TRINTA E SEIS ­ Atlanta: Oscilação de humor

Notas do Autor
Oie. 

Eu quero me desculpar pela demora, mas eu tive estágio e eu estava numa vibe animada
demais pra esses capítulos tristes. Eu ia postar amanhã, mas como vou viajar logo cedo
decidi postar hoje antes que arranquem minha cabeça fora. 

Não é meu capítulo favorito e o resultado não me agradou muito, mas espero que gostem. 

Comandante Bieber em reta final, yeeey! 

Eu comecei uma fanfic nova chamada TABOO que aborda incesto, lesbianismo, traição,
pedofilia, enfim... Quem quiser saber mais o link está nas notas finais junto com a sinopse e
com os links pras minhas redes sociais. 

Boa leitura ;)

"Eu sou como um tipo de montanha­russa de sentimentos"
Eminem

Comandante Bieber's P.O.V

A sexta­feira de Atlanta amanheceu completamente cinzenta e gelada.  O dia estava
propicio para um velório e para o clima de tristeza que pairou no cemitério enquanto o padre
falava algumas coisas em frente ao caixão branco onde Eva estava. Dakota optou por deixa­lo
lacrado apenas porque queria guardar em sua mente os momentos em que a viu sorrindo. Eu
me mantive ao seu lado o tempo inteiro a acolhendo em meus braços. Acompanhei cada
abraço de condolência recebido por amigos e familiares. Ela não chorava mais, mas havia se
isolado de tudo e de todos. Era como se ela estivesse regredindo. Desde o dia do acontecido
que eu não vejo um sorriso em seu rosto, ela ao menos se esforçava pra ficar bem. A
impressão que eu tinha era de que ela mesma se encaminhava ao fundo do poço.

­ Qualquer coisa que você precisar pode contar comigo ok? – Sorri ao ver Marcel a
abraçando. Ela assentiu com a cabeça ao solta­lo – Acho bom que você cuide bem dela – Ele
me olhou com seus olhos azuis pegando fogo.
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­ Eu estou cuidando bem dela – Respondi a abraçando pelos ombros e ela deitou a
cabeça em meu peito – Enquanto Mike ainda está no hospital eu me coloquei como
responsável por ela.

­ Hum... Ok – Ele olhou desconfiado e em seguida olhou Dakota – Eu estou indo pra
casa querida, qualquer coisa eu vou correndo.

­ Ok – Ela respondeu num murmúrio.

Depois que o enterro acabou e todas as pessoas foram embora os únicos tios de
Dakota se juntaram a nós pra irmos embora para o flet. Raymond foi comigo na frente
enquanto Dakota e sua tia foram atrás, pelo espelhinho eu via Beth acariciando os fios louros
da minha menininha que mantinha seus olhos castanhos fixos em um ponto qualquer do carro,
mas sua mente parecia vagar pra longe.

­ Há quanto tempo você pilota aviões? – Ray me perguntou quebrando o silencio.

­ Eu comecei aos dezoito anos – Disse olhando pra frente – Nunca me imaginei
fazendo outra coisa – Rio baixo ouvindo­o rir também.

O silencio se instalou novamente no carro e eu dedilhei meus dedos no couro do
volante o apertando com força em seguida. Eu não conseguia parar de olhar Dakota pelo
espelhinho, ver seu rosto tão sem vida chegava a me deixar em completo desespero. Eu
preferiria tê­la brigando comigo ou jogando as coisas na minha cara do que tê­la assim tão
triste.

Ao estacionar o carro na garagem do flet sai às pressas pra abrir a porta de Dakota,
sorri fraco ao vê­la se colocar em pé e em seguida me abraçar. Beijei o topo da sua cabeça
fechando a porta e nós quatro seguimos de elevador até o meu andar. Com o queixo apoiado
em Dakota fechei os olhos sentindo meu corpo ser tomado gradativamente pelo cansaço. Eu
me mantinha acordado todo o tempo apenas pra ficar em função ao seu bem estar, ela não
queria que eu ficasse longe e eu não a queria sozinha. Era quase como se nós estivéssemos
nos tornando um só durante esse tempo e pela primeira vez em toda a minha vida eu passei
por cima do meu orgulho, das minhas vontades, apenas pra servir de pilar a alguém.

Entramos no flet e vi Beth fechar a porta, segui com Dakota pro quarto e a sentei na
cama me sentando ao seu lado, beijei sua testa acariciando seus cabelos desarrumados e ela
suspirou alto tirando as sapatilhas pretas que usava.

­ Quer dormir? – Perguntei baixo e ela assentiu com a cabeça se afastando de mim e
deitando na cama, seus olhos castanhos estavam presos em mim enquanto eu me livrava dos
meus sapatos e da minha gravata e paletó.

Deitei­me ao seu lado a aninhando em meus braços e fechei os olhos sentindo uma de
suas pernas sobre as minhas. Aos poucos meu corpo relaxava sobre o colchão e eu sentia o
sono se aproximando, eu estava me rendendo a todo o meu cansaço físico e mental.

Acordei assustado sentindo minha respiração completamente descompassada e
pesada, meus pulmões chegavam a doer pelo esforço que eu fazia para ter pelo menos um
pouco de ar. Sentei­me na cama passando as mãos pelo rosto tentando me acalmar e senti as
gotículas de suor em minha testa. Olhei ao meu lado e vi Dakota dormindo em um sono
pesado, de olhos fechados e com a boca entreaberta ninguém nunca diria que ela estava no
pico mais baixo da sua montanha­russa.

Levantei­me da cama movimentando meus ombros pelo desconforto em ter dormido
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de camisa social. A desabotoei e a tirei em seguida ficando apenas com a calça. Olhei pela
janela do quarto e Atlanta já havia escurecido talvez eu tenha dormido demais, mas danem­se
as horas. Sai do quarto em silencio pra não acorda­la e do corredor senti um cheiro bom de
comida vindo da minha cozinha, mas ao me aproximar mais a vi vazia e com algumas louças
no escorredor. Na sala Beth e Ray assistiam televisão, um sentado ao lado do outro em
silencio. A atmosfera do meu flet nunca esteve tão carregada quanto esses dias, chegava a me
dar calafrios.

­ Como ela está querido? – Beth me perguntou com um sorriso.

­ Dormindo ainda – Respondi me sentando no sofá de dois lugares vazio.

­ Justin... Nós queremos conversar com você – Ray começou e eu o olhei assentindo
com a cabeça – A Dakota se tornou uma garota de dezoito anos órfã de mãe e pai e ela não
tem ninguém aqui em Atlanta, por isso nós iremos leva­la conosco para o Texas assim que
partirmos no fim da semana.

Meu coração começou a bater descompassado e involuntariamente eu me levantei do
sofá completamente confuso, mas confuso por não entender porque diabos eu havia entrado
em desespero só em ouvi­lo dizer que tiraria Dakota de mim.

­ Ela não vai embora – Disse negando com a cabeça – Ela tem o Mike aqui, tem a
mim, tem os amigos dela. Não! Ela não vai embora – Ri baixo completamente incrédulo –
Não vai embora.

­ Justin... Nós entendemos que você a ama, mas ela não pode ficar aqui sozinha.

­ Ela não vai ficar sozinha porra! – Acabei me exaltando um pouco e elevando a voz.
Eu realmente estava em completo desespero – Vocês não podem tirar ela assim de mim – Os
olhei coçando meu nariz que já ardia pelo choro se aproximando.

­ É o melhor pra ela querido – Beth disse se levantando e fez menção de me tocar, eu
deixei que seus dedos envolvessem ao meu punho e a olhei engolindo a seco – Você sabe que
é não sabe? Ela só tem dezoito anos Justin...

­ Mas não é o melhor pra mim – Murmurei suspirando e abaixando a cabeça, apertei
os cantos internos dos meus olhos me sentindo um bosta pela minha vulnerabilidade. Eu
odiava esse efeito da Dakota em mim. Não era a primeira vez que eu ficava assim e sabia que
não seria a ultima, porque essa garota era a única capaz de me deixar tão confuso a ponto de
me desesperar. Ela me fazia sentir coisas que eu sempre julguei como impossíveis pra mim.
Eu a culpo por ter me apaixonado – E vocês acham que ela vai querer ir? – Ergui a cabeça os
olhando.

­ Ela não tem muita escolha meu bem – Beth soltou meu braço – A passagem já foi
comprada. Nós iremos ajuda­la com os detalhes finais da venda da casa antes de partirmos.

Concordei em silencio saindo da sala ouvindo­os chamar pelo meu nome, mas os
ignorei ao entrar no quarto e fechar a porta. Olhei Dakota dormindo na mesma posição de
quando sai daqui e fui direto pro banheiro pra tomar uma ducha. Eu estava com pressa de dar
um jeito pra que não levassem Dakota embora. Eu sabia que não tinha o direito de impedir
que a levassem, eu só era um cara desconhecido pra eles, mas eu faria tudo o que estivesse ao
meu alcance pra que ela ficasse em Atlanta.

***

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Estacionei o carro em frente ao prédio de Marcel e me acomodei em meu banco
enquanto procurava seu numero na minha agenda e assim que o achei coloquei para iniciar a
chamada. Recostei a cabeça no banco e fechei os olhos apoiando o braço que segurava o
telefone na porta que estava com o vidro aberto.

­ Marcel falando – Ele atendeu e eu ri nasalado.

­ Te dou quinze minutos pra descer e ir comer alguma coisa comigo.

­ Comandante Bieber me convidando pra jantar? Querido eu não faço o seu tipo. E a
Dakota está com você?

­ Eu a deixei dormindo com os tios. Vai descer ou eu vou ter que ir ai bater meu cinto
na sua bunda?

­ Eu já estou indo se acalme Senhor – Ele disse debochado e desligou.

Longos vinte minutos depois Marcel e Kennel entraram no carro. Olhei Marcel
sentado ao meu lado e ele sorriu pra mim. Mantive­me em silencio e sai com o carro dirigindo
meio sem saber pra onde ir até avistar uma lanchonete que Becca adorava ir. Saímos os três
do carro e nos acomodamos em uma das mesas mais afastadas.

­ Isso está me parecendo uma reunião de gangster. Todo mundo em silencio olhando
um pra cara do outro. Na minha mente já tem até uma musica de gangster rolando – Marcel
disse me fazendo deixar o cardápio de lado apenas para olha­lo. Kennel ao seu lado revira os
olhos pela intolerância a piada e eu recosto na cadeira umedecendo meus lábios – Então...?

­ Os tios da Dakota querem levar ela pro Texas.

­ MAS O QUE?! – Marcel disse exaltando se levantando da cadeira, mas sentando em
seguida por ser puxado por Kennel – Com que direito ela quer fazer isso? Essa mulher perdeu
o juízo?!

­ Ela é irmã da Eva, Marcel – Kennel disse – E é a única família da Dakota então ela
pode ter a guarda da garota se quiser. Ao que eu saiba ela ainda é menor de idade.

­ E a Dakota quer ir? Ela sabe disso? Meu Deus do céu – Marcel resmungava com seu
semblante completamente aborrecido – Você não vai deixa­la ir, vai? – Ele ergueu as
sobrancelhas.

­ Eu vou impedir como? – Perguntei derrotado – Eu não tenho muito que fazer, achei
que você pudesse ter alguma solução.

­ Case­se com ela – Kennel deu risada e Marcel um pulo da cadeira com um sorriso de
orelha a orelha.

­ Claro! Case­se com ela. Essa ideia é brilhante – Seus olhos azuis brilham pela ideia e
eu ergo as sobrancelhas negando com a cabeça.

­ Eu não vou me casar com ela. Outra alternativa – Cruzei os braços e Marcel revirou
os olhos.

­ A outra a alternativa é você ir se despedir dela no aeroporto pra não vê­la nunca mais
– Ele sorriu irônico e eu mordi minha bochecha internamente tentando cogitar pelo menos um
pouco dessa ideia de casamento, mas era impossível. Não era o que eu queria. Além de que
ela era menor de idade e precisaria de autorização.
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­ Converse com os tios dela Bieber.

­ Eu conversei com o Mike quando fui visita­lo e ele me disse que assim que sair do
hospital vai tomar a frente com a Dakota, ele quer leva­la pro seu apartamento, disse que tem
um quarto vago lá e quer colocar a casa da Eva à venda, mas parece que os tios dela já estão
cuidando dessa parte – Disse brincando com o guardanapo branco – Eu não sei se eles
aceitariam a Dakota morando com o noivo da mãe dela. Eles nem chegaram a conhecer o
Mike enquanto a Eva estava viva... Ao que eu entendi, Beth e Ryan são os únicos tios e
parentes, mas não tão próximos assim.

­ Então por que diabos eles querem leva­la embora? Que ideia – Marcel disse
emburrado – Não a deixe ir Justin... Você é o único capaz de segura­la aqui.

Passei as mãos pelo meu rosto tentando achar um jeito de fazê­la ficar. Eu tinha
certeza de que ela não concordaria com a ideia quando soubesse.

***

Depois de deixar Marcel e Kennel segui pro flet com minha cabeça à mil. Ao chegar
em casa abri a porta com cuidado porque achava que Beth e Ray ainda estariam ali, mas ao
ver tudo escuro e em silencio deduzi que haviam ido para o hotel. Atravessei o pequeno
corredor e abri a porta do quarto vendo a cama vazia. Acendi a luz vendo o lençol
desarrumado e senti a brisa gelada junto com o cheiro do cigarro, quando dei por mim Dakota
estava sentada no parapeito da janela. Aproximei­me com cuidado e vi meu maço de cigarros
sobre seu colo.

­ O que você pensa que está fazendo? – Perguntei atraindo sua atenção e ela me olhou
com o semblante sério. Ergueu o cigarro já perto do fim na altura de seus olhos e parecia
analisar a brasa tomando o filtro lentamente.

­ Fumando talvez – Ela respondeu seca soltando a fumaça lentamente pela boca após
tragar e eu revirei meus olhos.

­ Cigarro não vai resolver teus problemas – Disse seco tanto quanto e peguei o maço
de seu colo me surpreendendo ao ver que ela já havia fumado mais da metade – E você já
fumou quase tudo.

­ Quem sabe assim eu não morro logo. É uma droga não ter pais sabia? – Ela mantinha
seus olhos em mim – E obrigada por me deixar sozinha, você é um belo de um bosta – Forçou
um sorriso.

­ Eu só precisei resolver algumas coisas. Jogue esse cigarro fora princesa, por favor.
Isso faz mal.

­ Que cômico um fumante dizendo que cigarro faz mal – Ela riu debochada e deu um
ultimo trago antes de soltar o cigarro que estava preso entre seus dedos.

­ Agora saia da janela. Você quer comer algo? Eu posso fazer panquecas pra você com
chocolate que eu sei que você gosta, tem suco de laranja também...

­ Eu não sinto fome – Ele disse ao se levantar e eu fechei a janela a trancando. Fechei
a persiana impedindo que qualquer fresta de luz invadisse o quarto.

A olhei assentindo levemente com a cabeça e ela se aproximou envolvendo seus
braços em meu quadril e deitando a cabeça em meu peito. A abracei de volta beijando seus
cabelos e acariciei suas costas por debaixo da camiseta branca que usava. Seu vestido preto
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havia sido descartado.

­ Promete que não vai me deixar? – Ela sussurrou e eu concordei com a cabeça.

­ Prometo – Sussurrei.

­ E que vai ficar comigo pra sempre? – Ela se afastou um pouco me deixando ver seu
rosto e seus olhos castanhos estavam brilhando pelo acumulo de lagrimas.

­ Pra sempre – Respondi completamente incerto.

­ Então diz que me ama.

Fiquei em silencio a olhando enquanto suas lagrimas escapavam de seus olhos
descendo pelas laterais de seu rosto. Engoli a seco por não conseguir dizer absolutamente
nada, ela estava pedindo que eu dissesse algo que não sentia. Paixão e amor são duas coisas
que andam lado a lado, mas que não se misturam.

­ Eu não posso dizer algo que não sinto.

A olhando e analisando cada traço notei o exato momento em que seu choro se tornou
mais livre e intenso. Ela se desvencilhou de mim e se sentou na cama escondendo o rosto com
as mãos. Suspirei alto me sentindo só um pouco irritado com a sua mudança de humor em
questão de segundos, com o seu modo de unir todas as frustrações em uma só. Eu não sabia se
ela chorava pela mãe, se ela chorava por minha causa. Uma pequena parte de mim odiava toda
a situação, mas eu não me permitiria deixa­la.

­ Seus tios querem te levar pro Texas. Você vai embora de Altanta quando eles forem
– Vomitei a noticia trazendo toda sua atenção pra mim. Ela me olhou com a testa franzida e se
levantou enxugando as lagrimas com as costas das mãos.

­ Texas? Por que você concordou com isso? E o Mike também concordou? – Sua voz
saia entrecortada pelos soluços e ao me aproximar ela se afastou – Não chega perto de mim.
Por que você concordou com isso Justin? – Ela soluçou.

­ Eu não concordei com nada porra – Respondi impaciente – Você acha que eu te
quero longe de mim? Claro que não. E sobre a parte que eu te disse aquela vez no apartamento
do Marcel que não me via sem você? Eu não menti quando disse aquilo.

­ Não me deixa ir embora – Ela se aproximou me abraçando forte e eu envolvi meus
braços em seu corpo fechando meus olhos.

­ Eu não vou deixar você ir embora desde que seu humor pare de oscilar – Disse
sentindo­a se afastar de mim e ao abrir meus olhos vi um pequeno sorriso em seus lábios. Um
sorriso que eu não via há muitos dias.

­ Uma vez eu comecei a pensar que toda vez que me olhava no espelho eu via você
tomando conta de mim pouco a pouco... E olha eu me tornando uma montanha­russa de
emoções igual a você – Ela sorriu de canto e um calafrio percorreu toda minha espinha.

A ultima coisa que eu queria era que Dakota se tornasse como eu. Eu adorava sua
ingenuidade, sua inocência, sua vulnerabilidade, seu jeito de menina. Era isso o que me
encantava nela cada dia mais.

­ Não fala besteira – Murmurei incomodado.

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­ E quando eu me tornar exatamente como você – Ela continuou ficando na ponta dos
pés e envolvendo seus braços em meu pescoço – Você vai ver que quem ri por último ri
melhor.

­ Existe remédio pra oscilação de humor? – Perguntei tirando seus braços de mim –
Para de falar essas besteiras Wayne.

­ O que foi Comandante? Te deixa assustado pensar na possibilidade de me ver por
cima? – Ela sorriu maldosa e eu ergui as sobrancelhas.

­ Nós podemos voltar pra parte em que você fica triste porque sua mãe faleceu? –
Perguntei me deitando e ela permaneceu parada em frente à cama. A vi se virar pra mim e
cruzar os braços.

­ Você deveria me servir de distração – Ela disse baixo mordendo o canto direito do
lábio inferior.

­ E você quer que eu sirva de distração enquanto te ouço falar uma merda atrás da
outra?

­ Você acabou de voltar ao seu posto de péssima companhia.

­ Eu gostava mais quando você ficava em silencio.

Ela se deitou ao meu lado e se aninhou em meus braços colocando a cabeça em meu
peito e as pernas sobre as minhas. Com dificuldade puxei a coberta sobre nós e a abracei
acariciando sua cintura por debaixo da camiseta. Sua pele estava quente e macia.

­ E eu gostava mais quando as coisas pareciam certas mesmo estando tão erradas.
Acho que eu vou sentir falta da minha mãe implicando com você ou me pedindo pra ajudar
com o casamento dela... – Dakota começou a falar enquanto seus dedos faziam linhas sinuosas
em minha barriga por cima da camiseta que usava.

Fechei os olhos sentindo mais uma vez o cansaço me vencendo e a cada segundo sua
voz soava mais longe.

Notas finais
twitter: @nigzzjuxten 
twitter comandante: @comandantecb 
kiwi: nigzzjuxten 

TABOO 

ta­boo¹ ações proibidas por temor de castigo divino ou sobrenatural; o que é proibido,
perigoso por ser considerado impuro e lascivo; o que não se pode ou não se deve proferir; o
que é fora de questão, proibido, vedado; a conduta, atividade ou hábito proibido moralmente
inaceitável; aquele que quebra um tabu comete uma falta e é punido 
ex: incesto, homossexualidade, pedofilia, sexo. 

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38. TRINTA E SETE­ Atlanta: Espelho

Notas do Autor
OIE! 

Eu quero fazer uma nota rápida sobre o pessoal que disse que Comandante Bieber está
ZzZzZz. Eu só quero saber por que quando o Bieber é rude vocês acham ruim e porque
quando o Bieber é gentil vocês também acham ruim. Qual o problema de vocês queridas
leitoras? 

Quem quiser ouvir Running Up That Hill do Placebo enquanto lê o capítulo, à vontade! Eu
escrevi ao som dessa música maravilhosamente foda. 

Eu amo esse capítulo do início ao fim. Amo as oscilações de humor da pequena Dakota e
amo o Comandante diante de tudo isso. Espero que gostem e que comentem! 

E eu amo esse gif da Jessica. 

Notas finais sinopse e link de TABOO e minhas redes sociais. 

Obrigada e boa leitura!

"E se eu apenas pudesse fazer um trato com Deus eu pediria a ele para trocar os
nossos lugares"
Placebo

Comandante Bieber’s P.O.V

Eu não conseguia dormir. Eu estava numa insônia extrema absorto em meus
pensamentos enquanto tragava o meu quinto cigarro àquela madrugada. O flet estava
absurdamente escuro, eu havia fechado as cortinas da sala bloqueando a vista que a janela do
teto ao chão me oferecia de uma pequena parte de Atlanta. Minha garganta já não queimava
mais pela brasa quente, meu organismo havia se acostumado. A única coisa com a qual eu
ainda não havia me acostumado era a presença constante de Dakota Wayne.

Ultimamente eu andei pensando muito a respeito dos caminhos que percorri até chegar
aqui. Até me encontrar aos trapos tentando me manter forte e paciente pra servi­la de pilar. Eu
estava me obrigando a colocar pra fora o melhor de mim, porque por muitos anos eu só soube
mostrar o meu pior. Eu não sabia se deveria me orgulhar disso ou não.

Dakota acabou por se tornar alguém que despertou em mim sentimentos e
pensamentos dos quais eu não soube lidar desde o primeiro segundo. E ainda não sabia.   Eu
não entendia como podia desejá­la tanto, como tê­la pra mim se tornou tão necessário. Eu
havia me viciado em cada centímetro de seu corpo, ao timbre de sua voz, seus olhos castanhos
ora confusos e ora explícitos delatando tudo o que se passava em sua linda cabecinha.

Eu estava a ponto de ter uma conversa comigo mesmo a respeito do que estava
começando a sentir, porque mesmo lutando contra eu tinha a consciência de que cedo ou tarde
eu me tornaria vulnerável. E era assim que eu estava desde Madrid. E o peso de tudo o que
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falei enquanto bêbado me assolava dia após dia.

O acordo que eu fiz com Deus sobre não me apaixonar e não amar mais ninguém
parecia ter sido quebrado por mim mesmo. E ainda assim eu conseguia negar, conseguia
manter meu ego inflado. Eu poderia gritar e dizer com toda a seriedade do mundo de que eu
não havia caído nas graças da pequena sedutora Dakota Wayne.

­ Ai está você – Ouvi Dakota dizer e olhei por cima de meus ombros sorrindo ao vê­la
com o cabelo preso e alguns fios soltos após acender a luz da sala. A claridade praticamente
queimou meus olhos me obrigando a estreita­los por um segundo ou dois. Ela usava uma
regata branca e sua calcinha que mais me lembrava de uma cueca – Por que não está na cama?

­ Eu não consigo dormir ­ Respondi me sentando com o cigarro entre os dedos. Ela se
sentou ao meu lado cruzando as pernas feito índio e roubou o cigarro dando uma longa
tragada sob meu olhar de reprovação.

­ Eu senti a sua falta do meu lado ­ Ela recostou no braço do sofá me olhando
enquanto mordia o lábio inferior e esticou uma das pernas roçando o pé em meu pau sobre
minha calça de moletom ­ Bem notei que consegui mais espaço e que já não estava tudo tão
quente assim ­ Ela sorriu de canto e eu mantive meus olhos sobre ela que tragava mais uma
vez soltando em seguida a fumaça pela boca entreaberta. Engoli a seco pensando no quão
sexy ela estava agindo assim ­ O que foi? ­ Ela perguntou a me ver morder meus lábios. Aos
poucos meu corpo se acendia pelo desejo que estava começando a sentir. Eu queria toca­la
dos pés a cabeça, queria lambê­la em todos os cantos possíveis e impossíveis.

­ Eu vou te comer ­ Disse ouvindo sua risada debochada ­ Agora ­ Acrescentei.

­ Vai? ­ Ela ergueu as sobrancelhas tragando o cigarro pela última vez antes de se
sentar e encaixa­lo entre meus lábios. O segurei entre meus dois dedos e o traguei sentindo
meu pau pulsar ao toque do seu pé mais uma vez. Segurei em sua canela com força me
livrando do cigarro já chegando ao fim, peguei em seu punho e a puxei pra se sentar em meu
colo soltando sua perna. 

­ Vou ­ Disse firme sentindo sua respiração quente batendo contra meu rosto ­ Segurei
nas laterais da sua regata a tirando sem delongas mordendo meu lábio com força ao ver seus
peitos completamente descobertos, os bicos já enrijecidos. Pressionei ambos entre meus dedos
os puxando com força ouvindo um gemido baixo. A olhei e vi seus olhos castanhos pegando
fogo, sua pele estava arrepiada e suas bochechas avermelhadas pelo calor que atingia seu
corpo por inteiro. Sua pele estava quente. E a minha tanto quanto.

Espalmei as mãos nas laterais de seu corpo as subindo parando em seus peitos
massageando­os com minhas mãos, mordisquei um dos bicos sentindo seus dedos se perderem
em meus cabelos próximos a minha nuca.

­ Eu preciso mesmo me distrair ­ Ela disse com a voz falha e jogou a cabeça pra trás
quando passei a língua lenta e preguiçosamente pelo vão entre seus peitos até passar pela sua
clavícula e parar em seu pescoço tendo acesso a toda sua pele. Alternava entre mordias fortes
e fracas quando com os dedos cravados em meu cabelo Dakota me obrigou a olha­la. Seu
maxilar estava travado e suas pupilas dilatadas. Ela mantinha minha cabeça inclinada pra trás
enquanto segurava firmemente em meus cabelos. Seus olhos se fecharam e sua língua
contornou todo meu maxilar raspando em minha barba pra fazer, seus dentes rasparam em
minha pele e eu fechei os olhos engolindo a seco quando sua boca alcançou minha orelha. Ela
me lambeu ali também soltando uma risada fraca e rouca. Soltou meu cabelo, mas eu mantive
minha cabeça inclinada como havia deixado, ela entrelaçou nossos dedos e levou nossos
braços para suas costas colando nossos corpos mais ainda ­ Eu cansei de ser a presa, querido ­
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Sussurrou.

­ Uma vez a presa sempre a presa ­ Disse com um pouco de dificuldade pressionando
meus dedos contra os dela enquanto eu sentia sua boca roçando em meu maxilar até alcançar
minha boca. Endireitei minha cabeça para olha­la e um sorriso perverso brincava em seus
lábios. Seus dentes beliscaram meu lábio inferior antes dela mordê­lo com força e ir soltando­
o devagar fazendo meus olhos lacrimejarem pela dor. O gosto de sangue que invadiu minha
boca foi instantâneo. 

­ Eu acho que não ­ Ela disse baixo livrando uma de suas mãos das minhas e segurou
meu rosto cravando as unhas em minhas bochechas. Ao olhar meu lábio sorriu aparentemente
satisfeita pelo pouco de sangue que estava ali, mas que sumiu assim que passei a língua ­
Você quer me comer?

­ Quero ­ Disse sentindo minha respiração pesar. Eu odiava não estar no controle e ela
parecia bem segura de si enquanto machucava minha boca e cravava suas unhas nas minhas
bochechas. 

­ Então implore pra me foder Comandante ­ Ela roçou a boca na minha ­ Eu quero te
ouvir mais uma vez pedindo pra me comer.

­ Me deixa te comer ­ Pedi baixo a olhando frustrado comigo mesmo.

­ De novo ­ Ela disse rebolando em cima de meu colo me fazendo arfar pela
sensibilidade do meu pau. Mais do que tudo eu precisava estar dentro dela. 

­ Por favor, me deixa te comer ­ Supliquei fechando meus olhos e deitando a cabeça
no encosto do sofá fechando os olhos. Eu sentia o suor escorrendo pelas minhas têmporas,
meu peito subia e descia descompassado. Ela estava sendo má e sabia disso.

Dakota soltou minha mão e mesmo sentindo­a sair de cima de mim permaneci imóvel.
Abri os olhos instantaneamente ao sentir sua mão puxando meu pau pra fora, olhei pra baixo
ofegando vendo suas mãos subindo e descendo por toda sua extensão. A mão livre ela
espalmou em minha coxa e em seguida me olhou ao chupar lentamente a cabeça que já estava
inchada e vermelha. Deixei a boca entreaberta ao gemer baixo. Senti seus dentes me
mordiscarem e em seguida entrar na sua boca por inteiro lentamente.

­­ Filha da puta – A xinguei em meio aos meus gemidos e afastei o cabelo de seu rosto
cravando meus dedos em seus fios louros. Ela mantinha seus olhos presos aos meus enquanto
me chupava tão devagar que meu corpo inteiro estava arrepiado. Suas unhas cravaram mais
em minha coxa quando forcei sua cabeça pra frente. Eu não ouvi um protesto. Ela foi tirando
meu pau da sua boca segurando em sua base e sua língua contornou toda a cabeça me fazendo
sorrir enquanto ofegava.

­ Você vai gozar na minha boca?

­ Sim – Murmurei com a voz falha por ser sugado com força e sem aviso prévio.

­ Sim o que? – Ela sorriu perversa.

­ Sim Senhora – Respondi me sentindo estranho por ter invertido os papéis.

­ Bom menino – Ela disse deixando um fio grosso de saliva cair sobre meu pau e com
a mão espalhou lentamente por toda a extensão. A pressão de seus dedos contra ele era tão
intensa que provavelmente ela sentia suas veias saltadas e sua pulsação pelo meu gozo se
aproximando.
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Num ato desesperado de sua parte ela me abocanhou me masturbando com boca e
mão. Eu forçava sua cabeça cada vez mais pra frente na intenção de que meu pau todo
estivesse em sua boca. Travei meu maxilar ofegante e joguei a cabeça pra trás sentindo que
gozaria e junto do meu gemido gozei em sua boca tendo espasmos por todo meu corpo pela
forma como ela me sugava com força. Ao terminar se afastou me olhando com um sorriso
safado e limpando o canto da boca com seu dedo.

­ Gostoso como sempre – Disse me deixando excitado. Meu pau já ia ficar duro de
novo e eu nem tinha me recuperado da primeira gozada.

Eu estava sentado ao sofá com a respiração pesada e completamente esparramado
numa recuperação extremamente lenta. Eu odiava me sentir por baixo, mas pela primeira vez
eu me sinto bem em tê­la no controle. Minha respiração foi se estabilizando assim como meus
batimentos cardíacos, mas eu estava trêmulo pelo tesão que sentia por aquela mulher. E ela só
havia me chupado.

Em silencio a observei pegar um cigarro e o acender entre os lábios, acompanhei o
isqueiro ser jogado na mesinha de centro e subi meus olhos pro seu rosto vendo­a tragar com
seus olhos em mim e depois soprar a fumaça devagar.

­ Você fuma igual uma vadia – Disse sem raciocinar direito e ela riu se sentando em
meu colo e colocando o cigarro em minha boca pra que eu tragasse também. E eu o fiz
virando o rosto pra não soltar a fumaça em seu rosto.

­ É porque eu sou uma vadia. A sua vadia. Não é assim a que você se refere às garotas
que fode por ai? – Ela ergueu as sobrancelhas – Vadias – Sibilou.

­ O que deu em você? – Perguntei me sentindo levemente irritado pelo seu
comportamento tão diferente e estranho. Ela ao menos se parecia com a garota que chorava a
morte a mãe horas atrás. Ela fez menção de pegar o cigarro dos meus dedos, mas eu desviei
minha mão afastando dela que me olhou de cara feia.

­ Eu te fiz gozar e engoli toda a sua porra. Agora eu quero fumar – Ela disse pegando
em meu punho com força e conseguindo tirar o cigarro de mim. Ao coloca­lo nos lábios saiu
de cima seguindo pelo corredor em direção ao meu quarto somente com sua calcinha.

­ Dakota! – A chamei sem ouvir uma resposta sequer e bufei passando as mãos pelo
rosto impaciente.

Ajeitei minha calça e me levantei. Pelo corredor escuro vi meu quarto escuro também,
mas seus cabelos loiros caídos aos pés da cama. Ela havia os soltado. Aproximei­me mais e
com a iluminação vinda dos postes da rua a vi fumando, ela parecia analisar o cigarro
enquanto uma de suas mãos brincava com um de seus peitos, ela o massageava devagar e eu
umedeci meus lábios com a cena. Ela estava fodidamente sexy agindo assim parecendo uma
louca com bipolaridade. Por um segundo eu até me esqueci de que a preferiria inocência e
ingenuidade.

­ Dakota... – A chamei baixo e a vi rolar na cama ficando de bruço, ela sorriu
inclinando a cabeça pro lado.

­ Achei que queria me comer.

­ E eu quero – Cheguei perto da cama tirando o cigarro do meio de seus dedos – Só
pare de colocar essa merda na boca – O joguei no chão pisando em cima sentindo uma
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pequena queimação no dedo pela brasa.

­ Hum... Então a única coisa que eu posso colocar na minha boca é você? – Ela me
olhou ao se deitar de barriga pra cima e me olhar ao inclinar a cabeça pra trás.

­ Muito bem observado – Disse dando a volta na cama e subindo em seguida me
colocando sobre Dakota. Ela me olhou sorrindo e tocou meu rosto.

­ Eu tenho tanta vontade de bater aqui – Ela disse me fitando. Seus olhos analisavam
minuciosamente cada canto do meu rosto. Seu dedo fazendo movimentos circulares em minha
bochecha.

­ Mas você não vai – Me sentei sobre seu quadril segurando em seus punhos e os
prendendo na altura de sua cabeça – Porque só eu faço isso – Sorri de canto.

­ Hum Comandante – Ela estreitou os olhos sorrindo em deboche – Você é tão seguro
de si. Tão confiante tão hostil. E quando estiver por baixo?

­ Eu. Nunca. Vou. Ficar. Por. Baixo – Disse pausadamente ao aproximar nossos rostos
– Nunca – Reforcei.

­ De zero a dez qual seu grau de certeza quanto a isso?

­ Um milhão.

­ Presunçoso em demasia – Ela disse mais pra si do que pra mim – Isso pode ser ruim.

Cansado de sua conversa sem nexo me coloquei ao seu lado na cama e a virei de
bruço abaixando sua calcinha na altura de seus joelhos lhe dando tapas na bunda cravado
minhas unhas em sua carne em seguida. Ela gemeu em protesto e eu segurei em suas quadris
empinando sua bunda e espaçando suas pernas. Apesar da pose de garota durona ela estava
completamente entregue a mim. Sem hesitar meti três dedos de uma vez em sua buceta e ela
gritou. Eu mantinha minhas investidas rápidas sentindo­a se contrair contra mim. Sua buceta
estava tão molhada que meus dedos entravam e saiam com uma facilidade extrema. Coloquei
o quarto dedo ouvindo­a grunhir e vi seus dedos cravarem no cobertor.

­ Agora é a sua vez de gozar pra mim vadia – Disse num vaivém extremamente
rápido, minha respiração estava pesada e meu braço começando a doer, mas eu não pararia até
que ela gozasse pra mim.

­ Quase – Ela disse num miado soltando um gemido estridente – Continua assim –
Pediu e eu soltei uma lufada de ar apertando sua bunda e lhe dando um tapa estalado com as
pontas dos meus dedos.

­ Goza Wayne.

Senti­a estremecer e mantive meus dedos em movimento, mas diminuía as estocadas
gradativamente espalhando todo seu gozo pela sua buceta quente. Mordi meu lábio tocando
em seu clitóris e suas pernas fraquejaram a fazendo se deitar. Tirei meu pau pra fora da calça
vendo­o completamente duro, o toquei com minha mão sentindo suas veias grossas e saltadas,
estremeci com meu próprio toque pela sensibilidade. Debrucei­me sobre o corpo de Dakota e
com o auxílio de minha mão enfiei meu pau devagar gemendo pela sua umidade extrema.

­ A sua buceta é a mais apertadinha e gostosa de todas – Disse ao pé de seu ouvido
começando a me movimentar devagar. Saia por completo e entrava de uma vez sentindo seu
corpo ir para frente junto com o meu.
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­ Você é um filho da puta – Ela disse com a voz falha e eu sorri afastando seu cabelo
pro lado oposto do meu rosto, mordi sua orelha e nossos olhos se encontraram quando ela
virou o rosto pro lado por completo – Me fode direito – Sua voz soou como uma ordem e no
mesmo segundo parei de me mover saindo de dentro dela.

­ Fica de quatro e empina bem esse rabo pra eu te foder direito – Pedi de joelhos na
cama e assim ela o fez. Empinando bem o quadril e mantendo o tronco no colchão.

Posicionei­me entre suas pernas e com dois dedos trouxe toda sua umidade pra parte
de trás umedecendo bem. Lentamente fui colocando para dentro meu dedo indicador, eu
estava atento a qualquer protesto de sua parte. Coloquei até metade do dedo e tirei parando um
segundo para ouvir algum resmungo, mas ela permaneceu quieta. Comecei a enfiar mais uma
vez indo um pouco mais fundo.

­ Tudo bem? – Perguntei sentindo ela se relaxar.

­ Continua – Ela disse baixo me dando passe livre pro que eu queria.

Num vaivém devagar eu passei a colocar meu dedo por inteiro, ao tira­lo cuspi uma
boa quantidade de saliva espalhando com o indicador. Eu tentaria dois dedos. Devagar fui
colocando os dois sem pressa ouvindo um gemido bem baixo, resolvi com a mão livre
acariciar seu clitóris levando toda sua atenção ao seu ponto mais sensível. Meus dois dedos
começaram a entrar devagar e eu estava excitado só de imaginar meu pau no lugar, mas teria
que ir com calma.

­ Justin – Ela gemeu meu nome rebolando o quadril e se colocando de quatro por
completo – Me come logo – Me olhou por cima dos ombros com alguns fios de cabelo em seu
rosto – Por favor.

­ Me diga se doer – A adverti e ela assentiu com a cabeça.

Tirei meus dedos dela com a mão na base do meu pau lentamente comecei a forçar
para dentro. Ouvi um gemido mais alto e parei para olhar seu rosto. Ela mordia seu lábio
inferior e ainda me olhava por cima dos outros.

­ Continua – Sussurrou.

Assenti com a cabeça forçando mais meu pau pra dentro dela. Gemi por ser
extremamente apertado e aos poucos eu fui entrando por completo. Fiquei algum tempo
dentro dela sem me mover pra que se acostumasse com a sensação e em seguida sai devagar
até pela metade e entrei de novo.

Ela lambeu os dedos e por si só decidiu estimular o clitóris fechando os olhos. Em
consequência ao seu ato resolvi começar a investir de verdade. Comecei meu vaivém mais
rápido, mas ainda cauteloso. Meu pau começava a deslizar facilmente e ela gemia numa
mistura de dor e prazer. Segurei em seu quadril com força já me movimentando com mais
avidez. Quando dei por mim eu entrava e saia normalmente.

­ Porra – Ela gritou ofegante enquanto ainda se masturbava enquanto eu a fodia sem
dó nem piedade.

Meu corpo já estava em total combustão e eu ouvia meu quadril se chocar contra o
seu, era a melhor sensação que eu já havia provado e Dakota estava sendo maravilhosa.

­ Você é gostosa demais Wayne – Disse batendo em sua bunda a arranhando em
seguida. Fechei meus olhos mordendo meu lábio sentindo que gozaria em breve – Você vai
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gozar pra mim de novo? – Perguntei com a voz falha e entrecortada pela respiração pesada.

­ Meu Deus Justin, eu vou – Ela disse gemendo – Porra – Gemeu mais alto.

­ Agora Wayne. Goza comigo.

Meu corpo inteiro estremeceu quando gozei mantendo minhas estocadas, porém mais
lentas. Eu via a porra saindo conforme metia e ela escorria até sua buceta. Completamente
cansado joguei meu corpo sobre o dela nos fazendo cair na cama. Meu corpo sobre o dela.
Meu peito descompassado junto dos meus batimentos cardíacos. Eu estava exausto.

***

Acordei incomodado com a claridade do quarto e resmunguei incomodado me
virando pro lado ficando de bruço. Obriguei­me a abrir os olhos e sorri ao ver Dakota
deitada ao meu lado, seu cabelo jogado sobre o travesseiro e seu corpo debaixo do
cobertor. Aproximei­me a abraçando na altura da cintura e respirei fundo sentindo o
cheiro bom que seu cabelo emanava. Ela resmungou e eu ri baixo lhe beijando a
curvatura de seu pescoço.

­ Me deixa dormir – Ela disse baixo com a voz rouca.

­ E se eu não quiser? – Perguntei a virando de barriga pra cima e me colocando
sobre ela entre suas pernas. Eu poderia acordar todos os dias com ela nua debaixo dos
meus cobertores, seria ótimo uma visão assim até o ultimo dia da minha vida.

­ Então vou ser obrigada a chutar sua bunda – Ela disse divertida abrindo um
sorriso e em seguida os olhos. Observei­a erguer os braços na altura da cabeça enquanto
se espreguiçava – Bom dia Comandante – Sua boca se juntou na minha em um selinho
demorado.

­ Bom dia meu amor – Acariciei seus cabelos lhe beijando a testa – Panquecas e
suco de laranja?

­ Por favor – Ela disse manhosa – Enquanto isso vou tomar banho e depois me
leva até o Marcel? – Seus dedos penteiam meu cabelo e eu faço beicinho tentando fazê­la
mudar de ideia – Não me olha assim – Riu apertando meu nariz de leve – Você vai me
buscar pra jantarmos. Feito?

­ Feito – Concordei saindo de cima.

Segui pra cozinha pronto pra preparar o café da manhã de Dakota. Algum
tempo depois ela apareceu já vestida com a toalha enrolada em seus cabelos. Sorrio
quando ela sorri pra mim e se senta à mesa se servindo com o suco.

­ Vai falar quando com seus tios? – Perguntei me sentando ao seu lado e ela me
olhou enquanto terminava o suco e se servia com mais.

­ Hoje! Eles partem amanhã não é? Vou falar com eles amanhã – Senti sua mão
acariciando minha coxa por debaixo da mesa – Eu não vou te deixar se essa é sua
preocupação.

­ Eu sei – Sorrio aliviado pegando sua mão pousada à minha perna e a levo em
direção a minha boca beijando sua pele macia sentindo o cheiro de morango de seu
sabonete.

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Assim que terminamos de comer me arrumo rápido e nós saímos em direção ao
carro na garagem. Liguei o radio deixando em uma estação qualquer enquanto dirigia
ao apartamento de Marcel com Dakota segurando minha mão firmemente.

Ela se despediu de mim ao pararmos em frente ao prédio e eu sorri vendo­a sair
do carro. Meu coração se apertou me dando a sensação de que aquela foi uma despedida
definitiva. Balanço a cabeça afastando meus pensamentos ruins e sigo direto pra casa de
Alyssa pegar Rebecca pra passar um tempo comigo já que eu não à via há um bom
tempo.

E o meu dia seguiu ótimo com minha filha comigo, foi bom passar um tempo ao
seu lado e a impressão de que eu tinha era de que estava perdendo seu crescimento, ela
já se comportava como uma mocinha e eu me sentia encantado com cada gesto e frase
proferida. No fundo, bem no fundo, eu me sentia velho. O tempo passava tão depressa
por debaixo da confusão em que eu estava metido envolvendo Dakota que nem havia
percebido mudanças na minha filha. Eu estava no topo como péssimo pai.

Já de noite após deixar Becca em casa segui pro apartamento de Marcel buscar
Dakota pra jantarmos como combinado. Subi até o sexto andar e bocejei ao caminhar
até sua porta e apertar a campainha. Guardei as mãos nos bolsos aguardando a porta
ser aberta e sorri ao ver Marcel.

­ Justin – Ele disse surpreso.

­ Eu vim buscar a Dakota – Disse ainda sorrindo.

­ Buscar a Dakota? – Ele ergueu as sobrancelhas confuso – Mas ela já foi
embora...

­ Já? Mas ela nem me avisou nada.

­ Os tios dela vieram busca­la. Eles embarcariam pro Texas às nove da noite.

Eu fiquei calado sem reação. Ela não poderia ir embora e me deixar. Ela havia
me prometido que não faria isso. E a conversa com os tios? Mesmo atordoado olhei meu
relógio vendo que faltava vinte minutos para as nove. Olhei Marcel e ele parecia sentir
pena de mim. Sem dizer nada sai correndo pela escadaria de incêndio o mais rápido que
consegui. Cheguei ao térreo ofegando e entrei em meu carro com pressa ao sair do
prédio. O liguei e sai cantando pneu. Eu dirigia sem me importar com placas a
sinalizações, pouco me importava com os carros ao meu redor e com as buzinas. Eu só
queria encontrar Dakota a tempo.

Cheguei ao aeroporto com a respiração pesada e me senti perdido em meio a
todas aquelas pessoas vagando com suas malas pra lá e pra cá. Meus olhos inundados
pelas lagrimas do meu desespero me impediam de enxergar com clareza o grande painel
digital com as horas. Passei as costas das mãos por eles e meu coração deu um solavanco
quando percebi que levei mais de vinte minutos pra chegar aqui mesmo correndo feito
um louco. Andei às pressas em direção ao painel de decolagem e meus olhos caçavam ao
voo de Dakota. O chão pareceu sumir quando lá dizia que já havia decolado.

Ela havia me deixado.

Acordei num pulo sentindo meu coração bater completamente descompassado. Minha
testa pingava suor a região do meu pescoço estava encharcada. Passei as mãos pelo meu rosto
tentando me recuperar do sonho que estava tendo. Eu estava perdendo a cabeça, parecendo
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um adolescente apaixonado com medo de perder o primeiro amor. Era até patético pra um
cara da minha idade, mas assim que olhei para o meu lado e não vi Dakota ali meu coração
pulsou mais forte e mais rápido me causando dores agudas e incômodas. Odiava aquela
sensação.

Levantei­me às pressas da cama e olhei pela janela vendo que ainda estava tudo
escuro, não fazia ideia de que horas eram. A luz do banheiro estava apagada e ao olhar o
corredor vi tudo escuro. O desespero começava a tomar conta de mim enquanto andava pra
fora do quarto. Eu queria encontra­la a todo custo. A sala estava vazia e ao olhar pra cozinha
assustei­me ao vê­la sentada no balcão com um copo de leite na mão. Suspirei completamente
aliviado sentindo que havia me livrado de um peso enorme e agradecendo a Deus
mentalmente por tudo não ter passado de um sonho, mas eu precisava senti­la e ter certeza de
que ela estava ali comigo de carne e osso.

Entrei na cozinha e tirei o copo de sua mão com pressa entrando no meio de suas
pernas e a puxando pra um abraço apertado. Respirei fundo inalando seu cheiro doce e bom.
Algum tempo depois senti seus braços ao redor de meu pescoço.

­ Tudo bem? – Ela perguntou cautelosa e eu escondi o rosto em seu pescoço realmente
feliz por tê­la ali.

­ Não me deixa Wayne – Pedi baixo beijando seu pescoço com carinho – Por favor –
A olhei segurando seu rosto com minhas mãos. Mesmo no escuro eu via seus olhos castanhos
fitando aos meus.

­ Eu não vou te deixar – Ela respondeu um tanto seca e abriu um sorriso.

­ Que bom – Sorri aliviado e escondi o rosto em seu pescoço – Não seria legal se você
me deixasse.

­ E por que não? – Senti seus dedos acariciando aos meus cabelos.

­ Porque eu te amo – Murmurei me sentindo fraco por deixa­la saber.

Notas finais
twitter: @nigzzjuxten 
twitter cb: @comandantecb 
wpp: 19 99580 8239 

TABOO 
ta­boo¹ ações proibidas por temor de castigo divino ou sobrenatural; o que é proibido,
perigoso por ser considerado impuro e lascivo; o que não se pode ou não se deve proferir; o
que é fora de questão, proibido, vedado; a conduta, atividade ou hábito proibido moralmente
inaceitável; aquele que quebra um tabu comete uma falta e é punido 
ex: incesto, homossexualidade, pedofilia, sexo. 
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39. TRINTA E OITO ­ Atlanta: Love Me Harder

Notas do Autor
OIE *­* 

Primeiro eu quero agradecer aos 2700+ favoritos e aos 150+ comentários do capítulo
anterior! Eu me surpreendi com a reação de vocês, porque eu li tanto por ai que CB tava
zzZzZzZ que eu pensei "mano vão falar merda pra caralho". 

Eu sinto muito se CB acabou por alguns lampejos de clichê, foi muito sem querer porque
minha intenção nunca foi uma troca de "eu te amo" acontecer, mas já que aconteceu... Eu
tenho que aceitar. Pelo menos aqui na fanfic, no livro as coisas podem mudar hahaha. 

Eu gosto desse capítulo que estou postando a vocês. Gosto dele do início ao fim! A fanfic
está chegando na reta final! Então já vão se despedindo de Comandante Bieber :( 

Nas notas finais tem o link pra TABOO e meu twitter assim como o twitter do Comandante. 

Perdão a demora por postar, vida de futura técnica em enfermagem não é fácil. Urgh. E me
desculpem qualquer erro de digitação. 

Boa leitura e comentem pra eu saber o que acharam *­*

"Pois se você quiser que eu fique você deve me amar mais intensamente. E se
você realmente precisa de mim você deve me amar mais intensamente"
Ariana Grande

Comandante Bieber’s P.O.V

­ O que você disse? – Ela perguntou espalmando as mãos em meu peito e me
afastando. Mantive minhas mãos em suas coxas e as acariciei de cima pra baixo repetidas
vezes. Eu não conseguia abrir a boca pra repetir o que havia dito tão sem querer – Repita o
que você disse – Sua voz soou mais firme e eu suspirei pesadamente fechando meus olhos e
apertando seus cantos internos com meus dedos – Vamos lá Justin – Ela disse mais suave e eu
umedeci meus lábios me questionando por que diabos era tão difícil assim dizer pela segunda
vez – Me diz de novo o que eu preciso saber – Murmurou tocando meu rosto.

­ Dakota... Por que quer que eu repita? – Murmurei sem entender por que diabos era
tão difícil assim.

­ Por favor – Ela disse com a voz falha – Eu te amo Justin – Suas mãos enroscaram­se
em meu cabelo e ela me aproximou mais uma vez colando a testa na minha – Eu te amo. Você
me ama?

­ Para de repetir isso – Pedi de olhos fechados roçando meu nariz ao dela – Eu já sei o
que você sente por mim – Cravei os dedos em suas pernas.

­ Então me deixa saber o que você sente por mim – Seus dentes beliscaram meu lábio
inferior e meu corpo inteiro se acendeu de desejo pela garota que eu havia me apaixonado
depois de tanto relutar, pela garota que eu amava mesmo sem querer.

Passei a língua devagar pela sua boca enquanto a abraçava pela cintura e trazia seu
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corpo mais pra frente me encaixando perfeitamente entre suas pernas. Levei minha boca para
seu pescoço lhe beijando com carinho e emaranhando meus dedos em seus cabelos após solta­
los.

­ Diz que me ama – Ela sussurrou bem perto da minha orelha.

Eu não sabia explicar o que sentia naquele momento, talvez fossem coisas boas das
quais eu deveria me obrigar a saber lidar ou coisas completamente assustadoras pra mim.
Coisas que nem a Alyssa foi capaz de despertar em com tanto tempo ao meu lado. Eu estava
louco por essa menina, viciado em tudo que se dizia respeito a ela. Eu a desejava mais do que
qualquer outra coisa. Eu a queria mais do que qualquer coisa.

­ Eu nunca quis tanto algo como eu quero você – Murmurei segurando seu rosto
com as duas mãos sentindo sua respiração quente batendo contra meu rosto. Meu corpo estava
quente prestes a pegar fogo – Eu quero você pra sempre Wayne.

­ Então diz que me ama. Eu vou te pedir pela ultima vez – Seus dedos se fecharam
contra meus punhos.

­ Eu não consigo – Relaxei meus ombros tensos e em questão de segundos fui
afastado. Dakota desceu do balcão e saiu da cozinha sem trocar uma palavra comigo.

Passei as mãos pelo rosto e cabelos irritado e a segui pelo corredor escuro a puxando
pelo braço antes que entrasse no quarto.

­ Me solta Justin. Eu não quero que você toque em mim – Ela cuspiu as palavras na
minha cara me deixando mais puto da vida ainda.

­ Tudo isso por que eu não consigo repetir o que você tanto quer ouvir? Porra! Achei
que uma vez fosse o suficiente.

­ Eu preciso de mais caralho quando você vai entender isso? – Ela esbravejou puxando
seu braço da minha mão.

­ E se eu não entender?

­ Então você vai se foder sozinho, porque eu cansei de implorar por algo que você
nem sabe direito o que é. Vai dormir na sala hoje ou no teu quartinho do inferno.

­ Dakota...

­ Cala a boca Bieber, tua voz me enoja – Ela bateu a porta na minha cara e o silencio
era tanto que eu ouvi a chave ser passada.

Arrastei­me até a sala e acendi a luz vendo meu mini bar ao canto da parede se
acender como uma luz no fim do túnel. Peguei minha garrafa lacrada de Bourbon e me sentei
no sofá vendo meu maço de cigarros. Combinação perfeita pra um homem de trinta e cinco
anos fodido por uma menina de dezoito.

***

Abri os olhos incomodado pela claridade e ao me sentar no sofá senti tudo girar assim
como meu estômago. Aparei minha cabeça com minha mão sentindo­a doer de um modo
absurdo. As desvantagens de se acabar com uma garrafa de uísque. Obriguei­me a levantar e
me arrastei até a cozinha em busca de analgésicos. Os achei em uma das gavetas e tomei dois
logo de uma vez com uma copo de água. O gosto em minha boca era terrível. Eu ainda me
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sentia um pouco bêbado.

Os acontecimentos da madrugada passaram pela minha mente como lampejos. Eu
acordando, dizendo a Wayne que a amava, uma discussão e enfim ela trancada no quarto me
obrigando a dormir sozinho. Sorte a minha ter tido companhias adoráveis até pegar no sono.

Parado no inicio do pequeno corredor observava a porta do meu quarto entreaberta,
não hesitei em ir até lá e a empurrar devagar. A cama estava vazia e desarrumada como
sempre. Engoli a seco me recordando vagamente do sonho, mas um alivio levou embora meu
desespero ao ouvir o barulho do chuveiro.

Ao entrar no banheiro senti o vapor quente da agua, o box de vidro estava
completamente embaçado. Tirei minha roupa e entrei no chuveiro vendo Dakota de costas
massageando seus cabelos louros cheios de espuma. A analisei dos pés a cabeça sentindo meu
pau pulsar pela espuma trilhando caminhos sinuosos desde seus ombros até seus pés.

Aproximei­me a abraçando pra trás espalmando as mãos em sua barriga e as subi
lentamente até seus peitos os massageando aproveitando a espuma do shampoo. Uma mão
deslizei pela sua barriga até chegar entre suas pernas, com dois dedos toquei seu clitóris e ela
deitou a cabeça em meu ombro deixando que eu a tocasse sem pudor algum. Eu adorava sentir
o quanto Dakota pertencia a mim mesmo com todas nossas desavenças. Ela era minha e eu
estava começando a me sentir totalmente dela.

A segurei pelo quadril em meu braço e pressionei seu corpo contra o meu sentindo
meu pau latejar roçando em suas costas enquanto metia três dedos nela sentindo o quão quente
e úmida ela estava. E por minha causa. Era sempre por minha causa.

A espuma de seu cabelo já havia se misturado com a agua do piso frio o que me
permitia beijar seu pescoço enquanto meus dedos entravam e saiam lentamente. Ela se virou
de frente pra mim me obrigando a parar e grudou sua boca na minha iniciando um beijo
calmo. A agua caia sobre nossas cabeças e eu ao menos me importava, a abracei a guiando de
costas para a parede a colei seu corpo no azulejo ouvindo um gemido em protesto. Peguei em
suas coxas a impulsionando pra cima e ela laçou as pernas em meu quadril. Aproveitei a deixa
pra ir metendo bem devagar e sem pressa. Eu estava começando a ficar sem ar, mas me
recusava a parar o beijo enquanto me movimentava na mesma lentidão. Seus gemidos baixos
eram abafados e seus dedos brincavam com meus cabelos próximos a nuca.

­ Sexo baunilha – Ela disse cortando o beijo me fazendo sorrir.

­ Sexo baunilha – Repeti mordiscando seu lábio inferior.

­ Eu te amo.

­ Eu também.

Dakota Wayne’s P.O.V

Era engraçado como as coisas mudavam com tanta facilidade, eu acabei percebendo
que as pessoas vem e vão sem que a gente possa impedir. E era doloroso saber que, por mais
que me dissessem que não, eu estava sozinha. A dor que eu sentia era tanta que eu estava
dissipando pelo meu corpo minha própria dose forte de morfina. Eu mesma me entorpecia
apenas pra fugir do presente que me assolava todos os dias quando meus olhos se abriam pela
manhã.

Os dias que seguiram após a morte da minha mãe foram difíceis, eu não aguentava
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minha própria oscilação de humor e por mais que Justin estivesse sendo paciente parecia que
nada era o suficiente diante da minha frustração. Dentro de mim eu tinha um acumulo em
demasia de tudo o que me atormentava. Eu ao menos conseguia raciocinar direito. E foi difícil
convencer meus tios de que eu ficaria bem em Atlanta com Justin e com Mike. A conversa
longa que durou mais de duas horas quase não surtiu efeito, naquele dia eu nunca vi o Justin
tão desesperado por querer algo. Sentado ao meu lado ele passava as mãos uma na outra
delatando seu nervosismo, mas quando ele prometeu à minha tia de que cuidaria de mim pela
sexagésima vez ela se deu por vencida, mas não sem antes frisar que as portas de sua casa
estariam abertas pra mim quando eu precisasse.

A recuperação de Mike foi lenta e eu fiz questão de estar ao seu lado em todos os
momentos possíveis. Ele passou por cima de toda a sua dor física e emocional porque sabia
que eu precisaria dele mais do que qualquer coisa no mundo. A decisão de ir morar com ele
não precisou ser conversada nem por mais de um segundo, naquela situação era o obvio e o
certo a fazer embora Justin tenha me tentado a morar com ele. Pela primeira vez na vida
quando o assunto foi ele eu fui racional em concordar que não seria saudável os dois debaixo
do mesmo teto uma vez que as coisas entre nós nunca eram estáveis. Mas sua voz soou como
uma doce e gostosa melodia quando ele me ofereceu a condição de ficar com ele de sexta a
domingo. Parecia algo bom.

A venda da casa me deixou em frangalhos, me desfazer daquilo que fez parte da
minha infância, de toda minha vida na verdade, não foi nada fácil. Meu coração ficou pequeno
quando vi a mobiliária cravando na grama um aviso de que a casa estava à venda. Eu dei um
suspiro pesado olhando cada detalhe de sua fachada me sentindo triste, porem confortável
envolvida nos braços de Justin enquanto ambos olhávamos ela ser esvaziada.

E um dia depois de ter empacotado todas as minhas coisas eu estava no meu novo
endereço pronta pra recomeçar. Aos poucos eu sabia que minha vida se ajeitaria, seria apenas
questão de paciência.

Suspirei alto colocando alguns fios soltos de cabelo pra trás da orelha enquanto me
afastava da janela do meu novo quarto. Haviam caixas marrons espalhadas pelo quarto cada
qual identificada com a minha letra, uma ou duas com a letra do Justin. Sorri fraco ainda
alimentando em mim toda a surpresa pelo modo como ele estava agindo comigo desde a
noticia da morte da minha mãe. Depois que ele disse que me amava eu nunca mais ouvi de
novo. E sobre o “eu também” debaixo do chuveiro, nunca mais aconteceu. Eu voltei a dizer
que o amava sozinha, mas algo em meu coração me dizia que ele me amava em silencio.

­ Vai ficar ótimo com o tempo, você vai ver! – Ouvi Mike dizer e o olhei sorrindo ao
vê­lo entrar no quarto ainda mancando um pouco – Uma tinta aqui e outra ali e esse quarto
ficará supimpa.

­ Supimpa – Repeti achando graça e aproximei­me o abraçando – Obrigada por tudo
até aqui Mike – Disse fechando os olhos e senti seus dedos acariciando meu cabelo, ganhei
um beijo no topo da cabeça e me afastei suspirando – Você será um ótimo pai – Brinquei
apertando seu nariz de leve.

­ Com certeza eu irei! Não desbancando o lugar do Senhor Wayne é claro. Mas
prometo me esforçar pra chegar ao menos aos pés dele! – Sorri apertando meus braços envolta
de seu quadril me sentindo segura e confortável.

­ Pronto boneca sua ultima caixa – Justin disse entrando no quarto e deixando a caixa
em cima da minha cama que estava posta de qualquer jeito.

Mike se colocou ao meu lado me abraçando pela cintura e eu olhei Justin ainda
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achando­o completamente sexy por estar com uma calça jeans, uma camisa xadrez com as
mangas arregaçadas nos cotovelos e uma camiseta branca por baixo. Sem contar as gotículas
de suor salpicadas pela sua testa e na região logo abaixo do nariz acima da boca.

­ Você até que fica um pouco sensual assim desse jeito – Mike disse ao Justin me
fazendo gargalhar sem alguma discrição.

­ Eu fico sensual assim? – Justin disse olhando a si mesmo e olhou Mike com as
sobrancelhas erguidas.

­ É... Esse cabelo meio bagunçado, todo suado, suas roupas meio amarrotadas. Diga se
não é verdade Senhorita Wayne – Ele me olhou e eu comprimi os lábios olhando ao Justin que
passou a me fitar com um sorriso maroto no rosto.

­ Com toda certeza é – Mordi meu lábio inferior.

­ Eu vou preparar algo pra comermos – Ele disse me soltando ­ Comporte­se Bieber –
Estreitou os olhos e eu ri nasalado cruzando meus braços.

­ Ele fala como se eu fosse um garoto de dezoito anos.  Até parece que eu não sei me
comportar com uma garota – Justin revirou os olhos se aproximando e me abraçou pela
cintura me deixando na ponta dos pés – Ou será que eu não sei? – Sussurrou contra a minha
boca e eu mordisquei seu lábio inferior. Passei meus braços em torno de seu pescoço.

­ Não sabe não – Sussurrei selando minha boca na sua e me separando a tempo de não
deixar prolongar nosso contato. Eu tinha um milhão de coisas a fazer – Vai me ajudar a
arrumar minhas coisas? Sabe são muitas – Gesticulei com os braços o quarto inteiro e ele
olhou o espaço ao nosso redor franzindo o nariz.

­ Se tivesse ido morar comigo eu teria me livrado de mais da metade dessas tralhas.

­ Não são tralhas – O repreendi abrindo uma das minhas caixas repletas com meus
ursos de pelúcia – Você teria coragem de se livrar do Senhor Thomas? – Mostrei a ele meu
urso marrom e fiz um beicinho enquanto segurava uma de suas mãos peludas e encenava um
oi.

­ Teria, porque o Senhor Thomas está com cara de triste. Você não parece fazer seu
urso feliz – Ele arqueou as sobrancelhas.

­ E você? Eu faço você feliz? – Perguntei sem pensar e meu corpo inteiro formigou
pela minha audácia.

Ele pareceu pensativo antes de se aproximar e tirar o Senhor Thomas dos meus braços
pra me abraçar pela cintura, espalmei as mãos em seu peito e ele assentiu com a cabeça.

­ Você me faz feliz sim – Ele começou olhando diretamente em meus olhos me
deixando em completo êxtase – Eu não sei o que faria sem a sua boca esperta sempre me
tirando do sério – Seu dedão tocou meu lábio inferior – E eu vou confessar que ultimamente
ando com a cabeça a mil tentando entender o que diabos me atingiu pra que eu ficasse assim
tão confuso e intimidado por você. Eu cheguei a conclusão de que você não precisa de um
vestido vermelho pra me deixar vulnerável – Ele riu nasalado e eu sorri guiando minhas
lembranças pro dia em que fui encurralada no quarto de hotel em Nova Iorque sendo
praticamente obrigada a vestir algo vermelho – E eu amo tudo em você. Suas curvas, todos os
seus sorrisos, todos os seus limites. Todas as suas perfeições, porque você é mesmo
maravilhosa e eu sempre soube... Só nunca esmaguei meu orgulho pra te assumir isso. Pode
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me achar babaca – Ele revirou os olhos – E você é a minha pior distração, você trouxe a tona
o melhor de mim e acho que por um bocado de dias eu trouxe o pior de você. Ainda fico
assustado com aquela coisa de você me refletir... Odeio como isso pode se tornar verdade. E
eu sei que as coisas entre nós nunca são só flores, porque afinal eu ainda sou o
Comandante.

­ Sim, você vai estragar as coisas cedo ou tarde – Brinquei fazendo careta mesmo
sabendo no fundo que eu não dizia nada além da verdade. Odiava estar tão certa quanto isso.

­ Provavelmente – Ele deu de ombros – Mas é bom aproveitarmos enquanto tudo está
indo bem.

­ Sim – Sorrio lhe beijando a ponta o nariz – Então me ajude a arrumar tudo Senhor
Comandante.

­ Eu posso te ajudar a estrear seu quarto – Ele disse me soltando e eu o olhei juntando
as sobrancelhas enquanto o observava fechar a porta e passar a chave. Ele se virou pra mim
passando o dorso da mão na testa enxugando seu suor – E eu prometo que depois nós
ajeitamos todas as suas tralhas nos lugares certos – Cruzei os braços quando ele passou por
mim tirando tudo o que havia de cima da minha cama, comprimi os lábios tentando evitar meu
sorriso e ele se colocou a minha frente sorrindo de canto e tombando levemente a cabeça pro
lado – Vamos lá Senhora Bieber não seja tão durona com seu velho aqui – Ele disse divertido
descruzando meus braços e eu relaxei meus ombros rindo nasalado.

­ Senhora Bieber – Disse pensativa enquanto erguia meus braços e ele se livrava do
meu moletom deixando­me só de sutiã e legging cinza.

­ Talvez um dia você se torne a Senhora Justin Bieber – Ele deu de ombros – Agora eu
quero que você se torne a garota gemendo o meu nome – Ele segurou nas laterais da minha
calça e a puxou para baixo dando tapinhas em meus tornozelos pra que eu levantasse os pés
um de cada vez.

­ Você se acha demais – Rebati quando ele se colocou em pé com um sorriso
presunçoso no rosto.

­ Se você não gemer meu nome agora vai gemer o de quem? – Ele franziu a testa –
Deite­se ali – Indicou a cama com a cabeça e assim o fiz o olhando com expectativa. O sangue
em minhas veias parecia borbulhar pela minha ansiedade.

De joelhos na cama ele segurou os meus joelhos e espaçou minhas pernas para ficar
entre elas, sem tirar os olhos de mim. Meu coração estava começando a bater descompassado.
Ele deitou sobre o meu corpo se apoiando no colchão com as mãos, nossos rostos estavam
próximos demais enquanto nos fitávamos em silencio. Um calor me subiu do dedinho do pé
ao meu ultimo fio de cabelo por perceber mais uma vez de que era ele quem eu amava. Lacei
minhas pernas em seu quadril cruzando um pé no outro e forcei seu quadril contra o meu
sentindo sua excitação por debaixo da calça.

Suas mãos agarraram meus punhos e meus braços foram erguidos na altura da minha
cabeça, seus olhos castanhos pregavam aos meus de uma forma tão intensa que eu senti
minhas bochechas queimarem de vergonha, ele abriu um sorriso torto antes de mordiscar meu
lábio inferior. Com um de meus punhos livres ele passeou a mão pela lateral do meu corpo
adorando cada centímetro de pele, seus dedos faziam movimentos circulares me causando
calafrios e contrações entre as pernas. Ofeguei quando senti ele me tocar por cima da renda da
minha calcinha.

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­ Você deveria usar renda mais vezes – Ele sussurrou com a voz falha e eu assenti
com a cabeça engolindo a seco sentindo­o afastar o pano da calcinha pro lado. Eu estava
encharcada e ele pareceu gostar quando lentamente um dedo começou a entrar em mim –
Molhadinha e apertada do jeito que eu gosto.

Fechei os olhos respirando fundo me concentrando em seu dedo saindo e entrando de
mim tão devagar que eu não sabia explicar toda a sensação que percorria meu corpo numa
velocidade incrível. Ele me torturava e gostava disso. Com o dedão da mesma mão ele
começou a estimular meu clitóris em movimentos circulatórios. Cravei os dedos em meu
lençol abafando um gemido ao morder meu lábio inferior. Sem pensar comecei a mover meu
quadril na intenção de que ele fosse mais rápido e mais fundo. Um alivio me percorre por
inteira quando ele coloca mais dois dedos e aumenta sua investida. Alívio esse que é tomado
pelo meu tesão em questão de segundos.

Soltando meus punhos de vez ele desce o bojo do meu sutiã deixando meus peitos a
mostra. Com a língua ele lambeu um dos bicos rijos e meu corpo explodiria a qualquer
momento, eu estava começando a me sentir tremula e a ter espasmos em minhas pernas. Eu
iria gozar tão rápido quanto ele trocou o dedão pela língua.

­ Ai meu Deus – Murmurei afundando a cabeça no travesseiro e apertando os lençóis
com força – Justin – Murmurei seu nome entre meus gemidos.

Segundos depois ele me fez gozar.

Mantive meus olhos fechados com a respiração pesada e descompassada. Sorri ao
sentir sua boca na minha e em seguida sua língua pedindo espaço. Eu cedi e a lentidão em que
nossas línguas raspavam uma na outra me deixou com uma sensação de calmaria. Como se eu
estivesse no lugar certo, com a pessoa certa.

­ Isso foi como cortar um enorme laço vermelho de inauguração babe – Ele sussurrou
com a boca colada à minha e eu ri baixo abrindo os olhos – Seja bem vinda em seu novo lar.

­ Obrigada Senhor Bieber – Agradeci beijando o canto de sua boca.

­ Depois da inauguração temos a after party – Ele disse saindo de cima de mim –
Agora se vista e desça pra comer. Lembre­se de que hoje é sexta – Me advertiu abrindo a
porta e eu me sentei na cama cruzando as pernas sem tirar os olhos dele.

­ Mais alguma observação querido? – Perguntei zombando e ele me olhou pensativo
antes de sair do quarto.

­ Como você se sente no topo?

­ Me sinto bem.

­ Que bom – Ele sorriu – Ao final das contas eu não sou tão ruim quanto pareço ser –
Deu de ombros – Desça logo, porque se eu tiver que vir te buscar vai me ajudar a contar até
dez.

Ri ao vê­lo me mandar um beijo no ar e fechar a porta. Deixei que meu corpo caísse
pra trás e escondi meu rosto com as mãos enquanto um sorriso surgia em meu rosto. Por trás
de todos os eu te amo proferidos a ele eu só queria dizer na verdade que o que eu precisava
era me envolver profundamente com ele. Precisava continuar imaginando encontros e uma
vida inteira ao seu lado. E as emoções que eu sentia em relação a ele, e a nós, se moviam de
formas misteriosas dentro de mim, eu só queria ouvi­lo dizer que era meu. Porque eu era
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dele. 

Notas finais
twitter: @nigzzjuxten 
twitter cb: @comandantecb 

TABOO 
ta­boo¹ ações proibidas por temor de castigo divino ou sobrenatural; o que é proibido,
perigoso por ser considerado impuro e lascivo; o que não se pode ou não se deve proferir; o
que é fora de questão, proibido, vedado; a conduta, atividade ou hábito proibido moralmente
inaceitável; aquele que quebra um tabu comete uma falta e é punido 
ex: incesto, homossexualidade, pedofilia, sexo. 
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40. TRINTA E NOVE ­ Atlanta: Noivado

Notas do Autor
Ta... Vocês devem me achar louca da cabeça, mas hoje eu acordei com vontade de escrever
Comandante Bieber. O capítulo não é um dos melhores, mas é legalzinho. 

Como eu já fodi toda a estória com o Comandante fofo, então que seja assim até o final de
tudo. Fazer o que... A bosta já foi feita e vocês gostam. 

Outra coisa que eu queria falar é que eu to trabalhando numa estória pra postar no wattpad. A
princípio ela seria postada aqui, mas depois eu resolvi postar apenas lá. Mas se vocês
gostarem talvez eu passe pra cá... A estória chama­se RARENESS e o enredo é bem fofo e
diferente de tudo o que vocês já leram de mim... Os capítulos são enormes e eu gosto
bastante de tudo o que já escrevi até aqui! Nas notas finais vou deixar o link pra me seguirem
no wattpad junto com o meu twitter. Eu vou postar a estória no dia 08 de maio. Quem se
interessar e quiser saber do que se trata só questionar nos comentários, no wpp, no twitter,
enfim... 

Eu ainda não me sinto legal, to meio aérea esses dias, preciso por minha cabeça no lugar
antes de ficar 100%. Muitas falaram por ai, quando anunciei o hiatos, que tudo bem o
Comandante estar doce assim. Mas o problema maior não é o enredo em si que ta me
bloqueando e sim eu mesmo... O problema sou eu. Agradeço de coração a quem me entendeu
e que vá pro inferno quem não me compreende. E se quiserem minha honestidade, muitas
leitoras do SS me decepcionaram... Falaram que foi falta de consideração o hiatos, mas falta
de consideração mesmo foi o que fizeram pra mim! De qualquer forma... Acho que o hiatos
saiu e eu prometo dar o meu melhor pra continuar isso aqui :) e estória já está no final. No
final mesmo. Só mais alguns capítulos e acabou CB. 

Espero que gostem desse capítulo e obrigada pra quem leu a nota! Amo vocês s2.

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"Talvez eu seja um mentiroso, mas esta noite eu quero me apaixonar e fazer você
confiar em mim"
Ed Sheeran

Dakota Wayne’s P.O.V

No sábado eu acordei antes de Justin que dormia ao meu lado com a boca entreaberta,
sua respiração era calma e seu semblante mais calmo ainda. A coberta estava embolada entre
suas pernas e o travesseiro muito bem preso entre seus braços. Eu adorava vê­lo dormir de
barriga para baixo usando só sua boxer da Calvin Klein, o meio das minhas pernas chegava a
pulsar com a visão. Balancei a cabeça tentando afastar meus pensamentos maliciosos logo
cedo e levantei­me da cama pegando de dentro da sua gaveta uma de suas camisetas pra
vestir, antes de ir para a cozinha fui ao banheiro e enquanto caminhava pelo pequeno corredor
amarrava meu cabelo em um rabo desleixado. Suspirei alto pensando no que fazer pro café
então decidi pelo óbvio, ovos, bacon e suco de laranja.

Meu celular estava acima da ilha e o peguei a fim de colocar uma musica, mas sorri
assim que vi uma mensagem do Marcel surtado pelo seu noivado ser hoje. Os dias estavam
passando rápido e já era quase novembro. A ação de graças estava se aproximando e junto
dela o natal e o ano novo. Meu corpo estremeceu quando percebi que seria meu primeiro ano
sem minha mãe em todas essas comemorações. Eu já estava até cogitando a possibilidade de
ficar debaixo das cobertas assistindo especiais de natal. Assistir Grinch pela milésima vez não
me parecia uma ideia ruim considerando que eu não me sentia animada pra essas festas tão
familiares.

Deixando esses pensamentos de lado selecionei Come Get It Bae do Pharrell Williams
da minha playlist e me animei com a batida da musica quando comecei a fazer o café. Era
inevitável ficar parada então provavelmente eu parecia uma idiota dançando na cozinha
enquanto batia os ovos, cantarolava a musica bem baixinho e um frio na espinha me percorreu
por inteira só de pensar em Justin e em como ele estava sendo adorável comigo, chegava a ser
estranho. Joguei os ovos na frigideira e quando me virei pra ilha pra mudar de musica meu
coração quase saltou pela boca ao ver Justin sentado em uma das bancadas me olhando com
um sorriso enquanto comia uma maçã.

­ Que diabos é isso Justin – Disse colocando a mão sobre o peito e depois desliguei a
musica – Você me assustou!

­ Eu não quis te atrapalhar, você parecia estar curtindo bastante sua musica e mexendo
a bunda de um lado pro outro. Até que estava bonitinha.

­ Idiota – Estreito os olhos sem conseguir conter meu sorriso – Você sabe que dia é
hoje? – Ele assente com a cabeça dando mais algumas mordidas na maçã e levanta vindo em
minha direção – A propósito como eu não te vi pegar a maçã?

­ A fruteira fica no canto da ilha caso você ainda não tenha reparado – Olhei por cima
de seus ombros quando ele me abraçou e me deixou na ponta dos pés, então notei a pequena
fruteira no canto da ilha com mais algumas maçãs – E hoje é o noivado do Marcel – Ele disse
com a boca próxima à minha orelha me causando um arrepio.

­ E nós iremos – Adverti me afastando um pouco e deixando as mãos apoiadas em
seus ombros – E não você não tem escolha – Acrescentei antes de deixa­lo dizer algo, eu sabia
que ele não estava muito a fim de ir, nossas conversas nos últimos dias eram resumidas em
“eu não quero ir” “ah você vai sim”.

­ Você sendo chata logo cedo – Ele reclamou me soltando e jogou o resto da maçã no
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lixo – Eu não tenho muita paciência pra esse tipo de coisa, acho que o meu noivado já bastou
pelo resto da minha vida – Cruzei os braços vendo­o se sentar no sofá e ligar a televisão.

­ Então você não vai comparecer ao nosso noivado? – Ele me olhou com as
sobrancelhas erguidas.

­ Nós iremos casar e eu não sei? Esse noivado é mesmo o do Marcel né? – Ele volta a
atenção pra televisão mudando de canal – Reprise dos Lakers contra os Bulls! Que bela forma
de acordar em um sábado – Ele diz animado e se ajeita no sofá apoiando os pés na mesinha do
centro.

­ Você é um idiota mesmo – Falei baixo voltando minha atenção aos ovos que já
estavam queimados, fora o cheiro rondando a principio pela cozinha.

­ Você queimou algo ai Dakota? – Sua voz sobressaiu sobre o barulho infernal do jogo
e eu fechei os olhos respirando fundo.

­ Não é da sua conta – Falei mais pra mim do que pra ele. Em questão de segundos
senti seu corpo pressionado ao meu e sua boca em meu pescoço distribuindo beijos e
mordidas nada gentis, suas mãos passeavam pela minha barriga e cintura, ele levantava a
camiseta pra tocar minhas coxas e eu me mantinha firme pra não ceder. Eu estava brava – Sai
Justin – Tentei empurra­lo e me desvencilhar de seus braços, mas ele não deixava.

­ Deixa isso ai – Ele sussurrou com seu timbre rouco e tirou a espátula da minha mão
desligando o fogo. Ele me virou de frente pra si e cravou os dedos em meu cabelo preso
grudando a boca na minha em seguida, sua língua encostou­se à minha e eu desisti de me
forçar a não ceder. Envolvi seu pescoço com meus braços e num impulso eu estava com as
pernas laçadas em seu quadril. Ele me sentou na ilha me deixando na beirada e suas mãos
alisavam e apertavam minhas coxas com um pouco de agressividade. Sua boca parou em meu
pescoço e eu inclinei a cabeça pro lado oposto soltando um gemido relativamente alto. Suas
mordidas e chupões me davam uma dor gostosa e eu sabia que ficariam marcas.

­ Justin... – Disse baixo cravando as unhas nos seus fios próximos a nuca os
repuxando, ele grunhiu baixo em protesto e voltou à boca pra minha mantendo uma colada à
outra. Sua respiração estava ofegante e a minha também.

­ Eu queria muito te comer aqui e agora – Ele sussurrava – Mas eu prometi ao Payne
que ajudaria ele fazer umas coisas na casa dele e eu meio que já estou atrasado. Basquete e
Dakota numa manhã de sábado de compromisso não combina – Ele sorriu e mordiscou meu
lábio inferior – Seja uma boa menina e me espere voltar pra gente terminar isso aqui.

­ Ok eu acho – Murmurei quando ele já saiu da cozinha. Respirei fundo recuperando
minha sanidade e me levantei da ilha – Você não vai nem comer? – Gritei da cozinha e não
tive nenhuma resposta, exceto pelos gritos vindo da televisão. Bufei enquanto ia desligar a
televisão e fui pro quarto o vendo esborrifar perfume já vestido – Você precisa de perfume pra
ir até o Payne? – Me sentei na cama o observando.

­ Sim eu preciso – Ele se virou pra mim abrindo um sorriso. E estava lindo de
bermuda, chinelos e uma camiseta preta lisa – Você não confia em mim Dakota Wayne?

­ É meio difícil né, mas... – Dou de ombros.

­ Assim você me ofende – Ele ergue as sobrancelhas e se aproxima se inclinando em
seguida sobre a cama e me deu um selinho – Até daqui a pouco.

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­ Até – Sorri sem mostrar os dentes e ele pegou as chaves do carro saindo pelo
corredor e depois saindo pela porta da frente.

Joguei meu corpo sobre a cama e encarei o teto branco pensando no que fazer sozinha
já que meu café da manhã estava arruinado, mas ainda estava com fome. Levantei­me com
pressa da cama e fui até a cozinha pegando meu celular posto sobre a ilha, disquei o numero
de Marcel e esperei que ele atendesse. No fim da ligação eu já estava caçando uma roupa pra
ir até seu apartamento passar acompanhada minhas horas de tedio.

***

­ Você já sabe com que roupa vai? – Perguntei sentada no sofá segurando uma taça de
vinho. Marcel estava sentado ao meu lado e Kennel não estava no apartamento.

­ Ainda não – Ele suspirou e me olhou com a boca torcida – Você pode me ajudar? Eu
me sinto ansioso por isso, minha barriga já deu tantas voltas que eu nem sei explicar. Parece
que eu estou numa montanha russa cheia de loopings.

­ Eu sei a sensação – Ri baixo – Vamos caçar algo pra você vestir querido, você tem
que estar impecavelmente maravilhoso.

Nós ficamos pouco mais de uma hora escolhendo uma roupa adequada quando
finalmente conseguimos achar algo perfeito pra ocasião. Depois disso fomos comer algo no
restaurante em frente ao prédio e meu estomago roncava tão alto pela fome que eu sentia que
achava que todo mundo nas mesas ao redor poderia ouvir. E o fato de ter tomado vinho logo
cedo de barriga vazia me deixava meio tonta e enjoada.

Enquanto comíamos conversávamos sobre assuntos distintos e Marcel como sempre
me dava seus conselhos a respeito de Justin. Ele ainda ficava desconfiado com a mudança
repentina e todos os carinhos comigo. Eu não poderia discordar da sua desconfiança uma vez
que eu não me sentia tão segura assim. Era como se tudo tivesse que ficar bem pra nossa
próxima queda. Eu odiava isso.

Meu celular começou a tocar em cima da mesa e quando vi que era Justin mostrei pra
Marcel que deu de ombros e cruzou os braços recostando na cadeira apenas esperando que eu
atendesse. Seus olhos azuis tão focados em mim me intimidavam de alguma forma.

­ Oi Justin.

­ Eu estou aqui no Liam, mas vou pegar a Rebecca. A Alyssa me ligou dizendo que vai
fazer sei lá o que e a Rebecca não pode ir junto. Então vamos abortar nossa missão de eu te
comer na cozinha. Merda.

­ Não fale assim – Rio baixo mordendo meu lábio inferior e desviando os olhos de
Marcel – Eu estou com o Marcel então quando estiver indo pra casa me pegue no apartamento
dele.

­ Tudo bem... Eu te mando mensagem.

­ Ta bom... E Justin.

­ O que?

­ Eu te amo.

­ Até mais tarde Wayne.
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Coloquei o celular na mesa e olhei Marcel, ele negava devagar com a cabeça e eu
sentia que ele queria dizer algo, mas num gesto pedi que ele ficasse de bico calado.

­ Eu só acho que você tem que parar de dizer que ama ele se ele não diz o mesmo.

­ Mas ele sente o mesmo.

­ Dakota quando a gente sente algo a gente não fica com essa frescura de não querer
falar. Acho que se ele te amasse mesmo não teria medo de falar. Talvez ele só tenha dito
aquelas vezes, porque estava com medo da foda fixa dele ir pro Texas. Nada como um eu te
amo pra amolecer tudo.

­ Não estraga o dia Marcel, por favor.

­ Eu só quero o seu bem e você sabe disso. Eu odeio esse cara pelo que ele consegue
fazer com você. O efeito dele sobre você é muito surreal Dakota, você fica cega quando o
assunto é ele.

­ Acabou?

­ E deixa de ser teimosa – Ele revirou os olhos.

Eu odiava saber que Marcel era mesmo a voz da razão, mas ouvir sua sinceridade que
doía até a alma. Ele não se importava em dizer o que pensava desde o primeiro momento em
que nos tornamos amigos. Assim que terminamos de comer ele faz questão de pagar a conta e
voltamos pro apartamento, Kennel já havia chego e estava largado no sofá entediado com a
televisão.

Depois de um filme e meio meu celular vibrou com uma mensagem de Justin avisando
que estava a chegando. Despedi­me dos dois e segui pra fora do prédio, sorri quando o carro
de Justin se aproximou e assim que entrei fui surpreendida por um pequeno buquê de rosas
amarelas.

­ SURPRESA TIA DAK! – Becca disse animada colocando a cabeça entre os dois
bancos e eu a olhei sorrindo.

­ Obrigada meu amorzinho! É linda! – Me inclino pra lhe dar um beijo na bochecha e
ela parecia contente em me ver, seu sorriso chegava a quase rasgar seu rosto. Olhei Justin que
me fitava sorrindo também – Devo agradecer ao senhor?

­ Foi ideia da Becca as flores, inclusive ela comprou com a mesada dela. Eu só
completei o que faltava – Ele olhou pra filha entre os bancos e seu sorriso triplicou. Mesmo
feliz pela ideia ter partido de Rebecca, ainda fiquei com uma ponta de decepção por Justin não
ter tido nada a ver com isso. Flores não fazia o seu tipo.

Chegamos ao flet e Rebecca falava sem parar dos seus dias na escola, dos seus
amigos, e que estava aprendendo palavras diferentes. Eu ficava calada olhando ela e Justin
interagindo um com o outro, eu me sentia contente por ver que pelo menos com alguém ele
sabia ser carinhoso e atencioso boa parte do tempo. Eu nunca o vi tratar Rebecca mal ou com
desdém, nunca o ouvi ser grosseiro. E a adoração dela pelo pai era incrível, Becca não
escondia o quão feliz ficava quando ele estava por perto, ela mal conseguia desgrudar dele.

O dia passou rápido e enquanto eu me arrumava Justin levava Rebecca embora, em
frente ao espelho eu já havia trocado de roupa um milhão de vezes até decidir usar o vestido
branco que usei em Madrid. Talvez ele fosse curto demais pra ocasião, mas eu me sentia
confiante quando ele moldurava meu corpo deixando em evidencia todas as minhas curvas.
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Provavelmente Justin surtaria quando visse. Meu cabelo já estava arrumado, caído com ondas
largas em meus ombros e a maquiagem feita era leve o suficiente. Meus sapatos de salto
estavam jogados ao lado da cama e eu ainda me olhava no espelho apenas pra ter certeza de
que seria aquele mesmo que eu usaria. A porta do flet bateu e meu corpo enrijeceu quando
pelo reflexo do espelho vi Justin me olhando com uma cara nada boa.

­ Nós iremos a um noivado ou você mudou os planos e vai ganhar um dinheiro extra?
– Sua voz soou rouca pelo quarto e eu franzi a sobrancelha me sentindo ofendida com o
comentário – Vista algo mais apropriado babe isso é curto demais – Ele se aproximou e me
abraçou por trás apoiando o queixo em meu ombro – Você fica linda nesse vestido, mas não
quero você com ele.

­ E eu vou usar esse vestido aonde afinal?

­ Em casa – Ele roçou o nariz na pele do meu pescoço me deixando arrepiada – Eu
poderia mesmo te comer agora usando esse vestido – Sua mão deslizou pela minha barriga e
quando alcançou minha calcinha ele pressionou os dedos em mim me fazendo ofegar baixo –
Mas não vou – Um beijo foi plantado por onde seu nariz passou e ele se afastou me deixando
frustrada pela segunda vez no dia – Mude de roupa – Ele deu um tapa na minha bunda e
seguiu pro banheiro depois de pegar uma toalha.

Olhei­me no espelho uma ultima vez antes de me dar por vencida e trocar de vestido.
Decidi pelo preto com a cintura marcada e a saia um pouco rodada, porém, era curto tanto
quanto, mas por não me marcar tanto assim não ficava algo vulgar. Calcei meus saltos pretos
e suspirei baixo alisando a saia. Alguns minutos depois Justin saiu do banheiro com a toalha
presa á cintura e outra enxugando os cabelos, quando me viu abriu um sorriso satisfeito.

­ Bem melhor assim.

­ Tenho certeza que sim – Resmunguei saindo do quarto e fui pra cozinha tomar um
gole de agua enquanto esperava ele se arrumar.

O silencio se instalou no flet enquanto sentada ao sofá mexia em meu celular, o cheiro
do perfume de Justin invadiu minhas narinas quando ele apareceu na sala já vestido. Calça
preta, uma blusa de manga comprida com as mangas dobradas no cotovelo e botas caramelo
sobre a calça.

­ Botas? – Ergo as sobrancelhas e ele olha pros pés me olhando em seguida.

­ Ta tão ruim assim?

­ Não! – Dou risada – Não ta ruim, mas eu achei que você fosse vestir algo diferente,
sei lá.

­ Algo diferente tipo terno e sapato social?

­ Algo diferente tipo terno e sapato social.

­ É o noivado e não o casamento. Que baboseira, vamos logo Wayne.

Assim que chegamos ao restaurante onde seria o noivado a hostess nos guiou até os
fundos do restaurante, um espaço reservado para o evento. De mãos dadas comigo Justin
entrou na minha frente cumprimentando pessoas que eu não conhecia e me apresentando sem
usar algum termo especifico. Namorada, esposa, amiga. Eu não queria que ninguém achasse
que eu era só uma ninfeta que ele comia pra passar o tempo. Conheci os pais de Kennel e
Marcel e mais alguns familiares, todos pareciam felizes com o noivado entre os dois. Eu me
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sentia tão feliz por eles que parecia que o noivado era meu.

Algum tempo depois alguns parentes fizeram um brinde, incluindo Payne. Quando ele
terminou seu discurso meu coração quase saltou pela boca ao ver Justin se colocar em pé com
sua taça de champanhe em mãos.

­ Eu queria agora dizer algumas coisas... – Olhei Marcel um pouco confusa e quando
seus olhos encontraram­se com os meus dei de ombros pro seu semblante confuso tanto
quanto – O Marcel trabalha comigo e nós sempre nos demos bem apesar de alguns
contratempos nesses últimos meses – Eu sabia que ele estava falando de mim, idiota – Mas eu
quero dizer o quão feliz eu estou por presenciar a união de vocês dois. Eu acho que é isso o
que acontece quando a gente encontra o amor da nossa vida não é? Querer casar, ter um vida
juntos, construir sonhos e realizar conquistas – Ele me olhou com um sorriso e eu estalei os
olhos sentindo o ar esvair de meus pulmões. Ele disse essas asneiras e agora me olhava como
se estivesse falando de nós, o que era impossível já que ele nem dizia mais que me amava – E
às vezes as coisas são difíceis, porque é complicado lidar com alguém que é seu oposto, mas
mesmo com tanta merda no fim do dia quando você deita a cabeça no travesseiro pra dormir
você pensa que não faria nada diferente se isso te custasse à ausência da pessoa que ama.
Acho que todo mundo passa por alguns momentos desastrosos, por desentendimentos, mas eu
fui ensinado que nada é perfeito. E mesmo que você não consiga proferir um eu te amo, ou
fazer um gesto de carinho com mais frequência, você só espera que a pessoa nas entrelinhas
entenda que sim você a ama e que tudo o que disse bêbado uma vez é verdade – Ele terminou
o discurso mantendo seus olhos em mim e eu senti minhas pernas fraquejar e meu estomago
revirar. Eu não sabia o que diabos era aquilo e as outras pessoas ao meu redor que sabiam
quem era Dakota e Justin estavam tão boquiabertos quanto eu – Então eu quero parabenizar ao
casal e desejar toda a felicidade do mundo – Ele olhou Marcel e Kennel brindando a taça no ar
e alguns aplausos seguiram enquanto ele ainda mantinha­se em pé. Eu sentia que ia vomitar a
qualquer segundo então sai dali o mais rápido que consegui indo em direção ao jardim atrás
do restaurante.

Respirei fundo inalando o ar gelado de Atlanta e fechei os olhos tentando processar o
que ele havia dito. Eu me sentia como uma confusão instantânea. Mal sabia o que pensar ou se
deveria dizer alguma coisa. Odiava como ele me balançava tão cruelmente. Eu não sabia se
ele agia assim na frente das pessoas, porque achava divertido me fazer de idiota em frente a
elas ou se ele se sentia mais a vontade em frente aos outros pra se declarar pra mim. Que
merda!

­ Dakota? Tudo bem? – Ele disse atrás de mim e eu fechei os olhos tentando me
acalmar. Virei­me pra ele devagar e o fitei parado me olhando com as sobrancelhas erguidas.
Enquanto caminhava pra mais perto de mim guardou as mãos nos bolsos da calça, ele
esperava uma resposta.

­ O que diabos foi aquilo? – Minha voz saiu um pouco embargada pelo choro que se
aproximava.

­ Um discurso ao noivos?

­ Um discurso aos noivos, sério? Então você deveria ter olhado pra eles e não pra
mim. Você falou tudo aquilo como se... Como se estivesse falando de nós.

­ Talvez eu tenha falado um pouco... – Ele suspirou coçando a nuca – Mas foi uma
coisa boa não é? Quer dizer eu falei sobre nós em frente a todos e...

­ Você acha isso divertido? Me bagunçar na frente de todo mundo? Meu Deus Justin
você provavelmente deve me char a mais idiota do mundo inteiro. Você nunca age como se
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nós fossemos um casal, a não ser por alguns momentos, mas depois tudo volta ao normal. O
que eu sou pra você afinal?

­ Nós já conversamos sobre isso babe – Sua voz soou baixa a calma enquanto ele
enxugava minhas bochechas pelas lagrimas fujonas – E eu mudei muito não acha? Olha pra
quem eu era quando nos conhecemos e olha pra quem eu me tornei hoje...

­ Você continua o mesmo só que mais flexível – Funguei olhando pra baixo cortando
nosso contato visual – Mas ainda assim não é o suficiente... Por que você disse tudo aquilo?

­ Porque é a verdade – Ele tocou meu queixo com os dedos e ergueu minha cabeça pra
que eu o olhasse – Me desculpa se eu não sou bom nisso de demonstrar. Eu estive num
relacionamento com a Alyssa que já havia se tornado automático essas demonstrações de
carinho e toda essa baboseira. Parecia que eu estava programado pra isso. Agora eu não
entendo você... Deveria ter ficado feliz com o que eu disse diante de todo mundo. Você viu a
cara deles? Foi impagável – Sua voz exalou um pouco de humor junto de seu sorriso e eu ri
baixo.

­ Eu não sei quem é o mais imbecil de nós dois. Eu ou você. Talvez por isso que a
gente não consegue deixar um ao outro, a gente até combina um pouco...

­ Você é um acumulo de defeitos Dakota. Chata, imbecil e burra.

­ Você também é um acumulo de defeitos. Imbecil, grosseiro e arrogante.

­ E você me ama mesmo assim – Ele deu um sorriso presunçoso e me abraçou
apertado pela cintura – E eu também te amo – Sussurrou.

Notas finais
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41. QUARENTA: Veredicto
Nova Iorque, Estados Unidos.
24 de Dezembro — Véspera de Natal.

COMANDANTE BIEBER

Talvez eu não seja tão ruim quanto aparento ser. Talvez por debaixo desse cara
grosseiro e imbecil ainda exista aquele garoto medroso, e bobo que se apaixona fácil e quebra
a cara. Na verdade acho que eu sempre tive essa casca. A casca que me mantém fora de
“perigo” quando o assunto é relacionamento. Eu namorei no colégio e tratei a garota como um
nada, mas porque ela me tratava assim também. E me envolvi com a Margareth e por um
segundo, ou até dois, eu a tratei com decência, dei a ela o que todas as outras mulheres
queriam de mim. As mulheres das quais eu me envolvia enquanto casado. E a Alyssa... A
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Alyssa sempre trouxe a tona o meu melhor, dentro de casa, dentro da nossa casa, eu era o
marido que qualquer mulher poderia querer. Carinho e atenção nunca faltaram a ela. E eu a
amei, talvez não o suficiente. Digo que não foi o suficiente, por toda a merda que fiz. Por ter
me envolvido com outras mulheres, por tê­la traído todo o tempo. Eu posso dizer em voz alta
que me orgulho por isso, mas bem no fundo, no fundo mesmo, eu me sinto um idiota por não
ter dado o devido valor a uma das melhores coisas que já atravessou meu caminho. E eu sinto
muito pela forma como tudo terminou entre nós, em específico o modo como ela descobriu o
que eu gosto de fazer, só não sinto pela Dakota ter ficado entre nós dois. Não, não sinto
mesmo. Eu a quis pra mim de todas as formas possíveis e impossíveis. Eu a quis fazer minha
no momento em que ela me cumprimentou, e que me olhou com seus olhos castanhos. Seu
sorriso tímido e tão ingênuo.

A principio ela era sim pra ter sido uma em um milhão, mesmo com toda minha
vontade de fazê­la minha, mas sempre houve algo a mais no modo dela falar, andar, pensar,
me enfrentar, que não me deixou simplesmente foder com ela e depois buscar outra garota. Ta
certo, eu busquei outras garotas, eu tive outras garotas. Eu tenho outras garotas, mas no final
é pra Dakota que eu sempre volto. E é pra ela que eu sempre vou voltar. A minha menininha
medrosa que às vezes acorda corajosa e ri na cara do perigo. Ela mexe comigo, me deixa
louco, me faz agir sem pensar, me faz querer arrancar os cabelos e, por muitas vezes, me fez
querer que ela sumisse. Mas se ela sumisse eu não teria outra igual, porque ela é única. E a
gente passou por tanta coisa. Altos e baixos, idas e vindas. Eu sei que a fiz chorar mais do que
a fiz sorrir, e sei que ela pensa que eu nunca me importei o suficiente, mas muitas vezes em
que me vi sozinho depois de uma briga, ou de mais um término entre tantos outros, eu chorei.
Chorei feito uma criança até meu peito doer e minha cabeça latejar. Eu sei que nunca
denominei nada. Minha “namorada”, “esposa”, “amante”. Ou qualquer outra merda, mas ela
passou a ser mais do que esses títulos permitem. Mais do que esposa, mais do que namorada,
mais do que amante, mais do que amiga, ou colega de trabalho. Ela é mais em tudo. Soa
irônico e contraditório eu pensar em tudo isso quando nunca a tratei do jeito que merece, mas
é o que eu sinto de verdade.

Eu não sei qual a minha necessidade em machuca­la física e emocionalmente.
Desconheço a intensidade de não dar o braço a torcer sobre o que sinto. Sei que deveria ter
dito e ter feito mais, que eu deveria sempre ter sido o melhor que ela já pôde ter, mas o fato
dela sempre ter se mostrado contente com pouco, mesmo com alguns protestos, me fez pensar
que tudo bem não dar 100% de mim. E eu sei o quanto ela me ama, sei o quanto ela precisa de
mim. E, acima disso, sei que se eu prometer não magoa­la, isso vai acontecer de qualquer
forma por não cumprir a promessa. Afinal das contas eu ainda sou o Comandante. Não sou?
Meio desajustado, meio transparente, meio maricas, mas ainda sou.

Não menti quando disse que a amo, mas menti pra mim mesmo o tempo todo. Me
obriguei a acreditar que só estava confuso e que logo passaria. Mas não passou. Não passou,
porque só aumenta. Eu não queria ama­la, não estava nos meus planos. Eu não queria proferir
isso em voz alta depois de assumir pra mim mesmo que o tempo inteiro Margareth esteve
certa sobre a minha paixão pela comissária nova. E naquele dia que eu entrei no quarto de
hotel bêbado, eu estava sóbrio o suficiente pra decidir cuspir de uma vez por todas tudo o que
eu não conseguia dizer deitado ao lado dela na cama totalmente consciente. E eu me senti
mais leve depois de ter falado tudo o que me veio à mente, claro com a ajuda do álcool,
porque é o que dizem: o álcool entra a verdade sai. No dia seguinte eu poderia ter me feito de
desentendido e poderia ter dito que não me lembrava de merda nenhuma, e se ela tocasse no
assunto eu diria que provavelmente sonhou. Mas eu dei o braço a torcer e me obriguei a
repetir tudo o que havia dito. Inclusive a parte de termos uma filha chamada Landon e de nos
casarmos. Eu não tenho certeza sobre isso. Não sei se a quero vestida de branco caminhando
em minha direção no altar, e nem se quero assinar uma certidão de nascimento com o nome
Landon Bieber. Pensar nisso me deixa alarmado, contraditório quando eu quem sugeri. Só
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que eu não me vejo mais sem essa garota de sorriso bonito e olhar desconfiado.

E é o nosso primeiro natal junto. O primeiro de muitos? Eu não sei. Planejar o
futuro não me parece o certo quando sei que tudo vai dar errado de repente. E por minha
culpa. É sempre a minha culpa. Sempre um deslize meu, sempre uma mancada. Acho que eu
ainda não consigo me sobressair totalmente na minha casca. Eu vou ser sempre assim não é?
Sempre buscando as mesmas coisas em garotas diferentes, por mais que eu tenha a melhor
comigo.

Então, o prêmio de homem mais filho da puta é totalmente meu, e não há
nenhum concorrente a minha altura pra tira­lo de mim.

— Justin? — Dakota me chama e eu me viro pra ela depois de passar um bom tempo
encarando a noite gelada pela sacada do quarto de hotel. Um bom tempo vendo a neve cair e
forrar as ruas e calçadas. Sorrio quando ela se aproxima e me abraça pelo pescoço, eu a abraço
pela cintura unindo nossos corpos. Enterro o rosto em seu pescoço e inalo seu cheiro
adocicado pós­banho — Tudo bem?

— Tudo bem — Respondo ao afastar meu rosto de seu pescoço — E você? — Sorrio.

— Hum... Sim — Ela sorri e me beija o canto da boca — Eu não queria descer pra
festa, na verdade.

— Por que não? — Afasto uma mecha de seu cabelo pra trás da orelha.

— Não to muito no clima pra essas coisas de natal — Ela torce o nariz — É tudo
muito familiar pra mim.

— E você quer ficar aqui no quarto?

— Se você não se importar — Ela suspira — Apesar de que esse seu smoking não ta
nada mal — Ela sorri ajeitando minha gravata borboleta.

— Eu posso ficar com ele se você quiser.

— Eu posso tirar ele pra você se você quiser — Ela sorri maliciosa e gruda a boca na
minha, mordiscando meu lábio inferior.

— Tem certeza de que não quer ir? Daqui a pouco o Marcel e o Kennel vão passar
aqui pra chamar a gente — Digo enquanto ela tira meu paletó

 — Eu estou te dando a chance de me foder e você quer ir pra uma festa? — Ela diz
tirando a faixa de cetim preta. E, em seguida, começa a desabotoar minha camisa branca,
botão por botão e lentamente sem tirar os olhos dos meus.

— É que eu posso te foder a hora que eu quiser. E eu duvido que vamos achar o que
comer em plena véspera de natal.

— Você vai me negar fogo, Comandante? — Ela ergue as sobrancelhas e solta minha
gravata borboleta jogando­a no chão.

— Eu não estou te negando fogo, só estou preocupado caso você sinta fome.

— Eu não estou com fome — Ela puxa a camisa de dentro da minha calça e abre os
últimos botões antes de tira­la de mim — Por favor? — Suas unhas arranham minha barriga e
meus músculos se contraem, meu corpo todo se arrepia e meu pau pulsa dentro da minha
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cueca e calça. Aos poucos isso ta ficando apertado demais.

— Você é danadinha — Acaricio seu rosto e ela sorri mordendo seu lábio inferior. Ela
abre o cinto e em seguida abre a calça. Fica de joelhos e desce a calça até metade das minhas
coxas.

— Você não gosta que eu seja danadinha? — Ela pergunta subindo as mãos
lentamente pelas minhas coxas até alcançar o cós da minha boxer, e lentamente vai puxando a
peça pra baixo — Achei que gostasse — Sua mão me envolve e eu ofego baixo fechando os
olhos.

— É, é, eu gosto — Respondo com a voz falha. Sua boca quente me envolve e
involuntariamente levo a mão até seu cabelo. Olho pra baixo e mordo a boca só de ver ela me
chupando tão devagar, me masturbando com o auxilio da mão — Porra Dakota — Sussurro e
ela me olha tirando meu pau da boca.

— O que foi amor? — Ela me lança um olhar lascivo e minha boca entreabre com um
suspiro ao sentir sua língua lamber toda a extensão do meu pau.

— Continua com isso — Peço e a vejo sorrir antes me colocar na boca mais uma vez.
Forço sua cabeça pra frente a fim de fazê­la ir mais fundo. Ela crava as unhas das mãos na
minha bunda forçando meu quadril pra frente mais ainda — Isso linda, não para — Fecho os
olhos mordendo meus lábios.

— Vai gozar pra mim papai?

— Vou — Minha voz sai trêmula e eu cravo mais os dedos em seus cabelos quando
sinto que vou gozar — Agora — Digo baixo. Um grunhido sai da minha garganta enquanto
gozo em sua boca. A olho vendo engolir tudo e não deixar uma gota sequer. Safada do
caralho. Ela se coloca em pé e sorri limpando o canto da boca com o dedo. Isso me faz ficar
duro. De novo.

Livro­me dos meus sapatos e termino de tirar minha calça, mantendo só a boxer. Ela
me da seu sorriso malicioso e eu tiro sua regata branca. Os bicos dos seus peitos estão
enrijecidos e sua pele arrepiada.

— Me beija — Peço e ela nega com a cabeça — Não vai me beijar? — Ergo as
sobrancelhas e ela se afasta de mim dando alguns passos de costas até subir na cama e se
deitar entre os travesseiros.

— Vem você me beijar — Ela diz subindo as mãos pela barriga, acariciando seus
seios em seguida. Beliscando seus bicos enrijecidos com os dedos. Essa garota me fode em
todos os sentidos.

Subo na cama e deixo meu corpo sobre o dela, apoiando meu peso com as mãos no
colchão. Ela me olha com o semblante sério e abre um pequeno sorriso quando afasto seus
braços de seu corpo, deixando­os na altura de sua cabeça no travesseiro. Eu não quero que
ninguém a toque além de mim. Isso inclui ela mesma.

— Quero seus braços assim, desse jeito. Entendeu?

— Sim.

— Sim o que?

— Sim Senhor — Ela sorri sem descolar os lábios e eu lhe dou um tapa estalado na
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coxa seguido de um apertão.

— Boa menina.

Ajeito­me entre suas pernas e beijo seu queixo antes de trilhar mordidinhas pelo seu
maxilar e orelha, descendo pelo pescoço, clavícula e colo. Passo a língua devagar sobre um de
seus bicos rijos enquanto belisco o outro com os dedos. Ela geme baixo quando mordisco e o
puxo entre os dentes. Sugo sua pele com força ciente da marca que vai ficar. Foda­se. Sinto­a
erguer o quadril em direção ao meu. Eu sei o que ela quer. Levo minhas mãos pra dentro do
seu short e calcinha, sinto­a totalmente molhada e quente. Escorrego dois dedos pra dentro
dela devagar e meu pau pulsa com seu gemido. Chupo seu peito enquanto meus dedos ficam
no vaivém. Ela começa a mover o quadril pra que eu vá mais fundo, e protesta quando tiro os
dedos de vez. Roço meus dedos em sua boca e ela me chupa devagar me fazendo desejar que
fosse meu pau. Deslizo minha boca pela sua barriga beijando cada parte da sua pele, sentindo
seus músculos se contrair com meu toque. Ela está inquieta debaixo de mim.

— Me pede o que você quer — Digo com a boca bem abaixo de seu umbigo. Ergo os
olhos em direção ao seu rosto e vejo seu peito subir e descer pela respiração pesada. Ela se
apoia no colchão com os cotovelos e ergue o tronco olhando pra mim.

— Para de ficar me torturando, por favor — Sua voz é quase uma suplica e eu abro
um sorriso de canto ao afastar sua calcinha e short pro lado e a pincelar com dois dedos —
Não faz isso — Ela fecha os olhos e morde os lábios quando deslizo, mais uma vez, dois
dedos pra dentro dela.

— Você não gosta disso? — Murmuro fazendo o vaivém devagar.

— Não — Ela diz com a voz entrecortada.

— Gosta sim — Coloco o terceiro dedo e ela desaba na cama colocando o travesseiro
sobre o rosto. Dou risada pela sua reação e tiro meus dedos de dentro de si os chupando em
seguida. De joelhos na cama tiro seu shorts e sua calcinha. Ela tira o travesseiro do rosto e
olha pra mim com as bochechas avermelhadas e o cabelo bagunçado.

— Você gosta de me foder né.

— Gosto — Digo me livrando da minha boxer — Em todos os sentidos. Os bons e os
ruins. Vem aqui — Sento­me na cama e ela se levanta ficando de joelhos. Próxima o
suficiente de mim, seguro em sua cintura e a encaixo em meu colo pra que ela deslize em meu
pau bem devagar — Vem sem pressa — Peço baixo e ela enlaça os braços em meu pescoço
antes de começar a deslizar lentamente — Isso — Murmuro sentindo meu corpo todo se
arrepiar e estremecer. Ela encosta a testa na minha enquanto eu movimento seu corpo pra
cima e pra baixo bem devagar.

— Isso é tão bom — Ela diz baixo abrindo um sorriso pequeno. Mordo seu lábio
inferior e a beijo em seguida. O vaivém lento me deixa cada vez mais arrepiado, e um frisson
sobe pela minha espinha. Dakota repuxa sem força os fios do meu cabelo e geme baixo entre
o beijo. Deixo que ela passe a comandar o ritmo e ela mantém a lentidão, mas rebolando entre
uma estocada lenta e outra — Eu te amo — Ela murmura com a boca colada à minha.

— Eu te amo — Murmuro de volta.

Eu vou fazê­la gozar assim, bem devagar e sem pressa.

 
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Ouço batidas na porta enquanto Dakota toma outro banho, levanto­me da cama e visto
minha boxer antes de ir atender. Assim que a abro vejo Marcel e Kennel devidamente vestidos
para o jantar de natal do hotel.

— Vocês vão descer ou...? — Kennel diz olhando por cima dos meus ombros ao ficar
na ponta dos pés.

— Ou... — Respondo por fim e Marcel revira os olhos.

— Achei que vocês iriam descer! Vamos logo. Se vista e fala pra Dak se vestir
também.

— Ela não quer ir. E achei que vocês já estivessem lá — Ergo as sobrancelhas e cruzo
os braços me encostando­se ao batente da porta.

— Por que ela não quer ir?! — Marcel diz alterado e passa por mim entrando no
quarto. Kennel revira os olhos pra mim e simula um tiro na cabeça com a mão. Eu não
consigo segurar a risada enquanto entro no quarto com ele e fecho a porta — Dakota, meu
bem, por que você não quer ir ao jantar de natal do hotel? — Ouço Marcel perguntar à Dakota
antes que ele feche a porta.

— Eu acho que vou surtar daqui a pouco — Kennel diz e senta na cama ao meu lado
— Parece que quanto mais a gente se aproxima do casamento, mais chato ele fica.

— Isso é estresse pré­casamento. Isso prova que Marcel é a mulherzinha da relação de
vocês. Você me parece bem calmo.

— Eu estou calmo com a cerimônia em si, mas prestes a sair correndo pelo
comportamento de merda dele. Eu mal quero dormir na mesma cama que ele.

— É, é complicado mesmo — Dou de ombros e ele me olha.

— Eu espero de verdade que um dia você se case com a Dakota — Ele diz sério e eu
sinto a bile subir pela garganta e depois descer deixando um gosto amargo na minha boca.

— Não sei.

— Você se vê colocando uma aliança no dedo dela?

— Não — Respondo sem nem pensar. Ta ai minha casca se fortalecendo.

— Que pena — Ele força um sorriso e se levanta assim que Marcel sai do banheiro
todo sorridente.

— Ela disse pra você ir se arrumando. Nós iremos encontra­los lá embaixo. Não se
atrasem — Marcel diz todo autoritário e eu vejo Kennel se levantar depois de dar um longo
suspiro — Não demorem muito — Ele diz antes de sair do quarto.

Vou até o banheiro e vejo Dakota fechando o registro do chuveiro, ela puxa a toalha
branca do gancho e sai em seguida com a toalha envolvida em seu corpo molhado. Ela me
olha dando um sorriso sem descolar os lábios.

— O que foi? — Ela solta o cabelo do coque e balança a cabeça pra tentar ajeitar seus
fios louros. Eu amo mesmo essa mulher, que merda.

— Você decidiu ir ao jantar?
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— Marcel veio me intimar — Ela suspira e passa por mim ao sair do banheiro, eu a
sigo e me sento na poltrona posta no canto do quarto — E agora eu estou com fome de
verdade — Ela solta a toalha de seu corpo e começa a se enxugar. Pedacinho por pedacinho.
Meu pau pulsa dentro da boxer. De dentro da mala ela tira uma de suas calcinhas de renda.
Dessa vez é vermelha, e eu preciso me segurar firmemente nos apoios de braço da poltrona
pra não ataca­la — Vista­se logo e para de ficar me olhando — Ela sorri colocando seu sutiã
sem alças.

— Eu vou tomar um banho rápido — Aviso indo pro banheiro.

▬▬▬

Dakota entrelaça os dedos aos meus assim que saímos do elevador. O hall do hotel
está todo decorado para o natal. Uma árvore enorme e enfeitada com bolas coloridas e
lanterninhas piscando guarda inúmeros embrulhos debaixo de seus galhos. Eu não trouxe o
presente da Dakota, eu quero dar quando estivermos a sós. Solto sua mão e passo o braço
envolta de sua cintura, a guio em direção ao salão e sorrio para a hostess antes de passarmos
pelas imensas portas de vidro. O salão também está enfeitado, as mesas estão decoradas e ao
fundo em cima de um palco há uma banda tocando jazz. Garçons estão servindo taças de
champanhe e pego uma pra mim e Dakota antes de nos juntarmos à mesa onde está a
tripulação.

— Graças a Deus! Estava quase indo buscar vocês — Marcel diz agitado e Dakota ri
baixo enquanto se senta. Sento­me ao lado dela e entrelaço nossos dedos debaixo da mesa. Eu
não sei por que quero ficar tão em contato com ela. É como se eu soubesse dentro de mim que
meus dias ao lado dela estão literalmente contados. Isso me deixa enjoado e me causa um
aperto no peito.

— Você tem que se acalmar querido. Eu estou aqui, não estou? — Ela diz sorrindo.

— Seu primeiro natal sem a sua mãe, meu bem, como se sente diante disso? —
Margareth diz do outro lado da mesa e eu a lanço um olhar furtivo, por saber que é
provocação. O sorriso em seus lábios delineados no batom vermelho denuncia toda sua
maldade.

— Eu me sinto bem por estar com o Justin, Margareth. E com todos vocês, aliás —
Ela sorri sem descolar os lábios — Minha mãe faz falta, ninguém substitui o lugar dela.

— Oh querida, tenho certeza disso. Mas é ruim saber que estamos aqui a trabalho
enquanto nossas famílias estão em casa, não é? Ah desculpe, você não tem família te
esperando voltar. Sinto muito.

— A família dela está bem aqui Margareth — Marcel diz com um tom de voz
estridente e Margareth ri baixo — Qual é o seu problema? Fazendo comentários maldosos pra
Dakota em plena véspera de natal.

— Eu não estou fazendo comentários maldosos — Margareth diz e olha pra mim —
Ou estou Justin? — Ela sorri antes de virar um gole de champanhe.

— Eu acho melhor você calar a boca antes de estragar tudo — Respondo me
levantando e Dakota se levanta comigo — Ou talvez devesse ligar pro Simon. Ou será que ele
está ocupado demais amordaçando alguém que não seja você? — Seu rosto empalidece e eu
sorrio sem mostrar os dentes.

Guio Dakota até o meio da pista de dança onde há outros casais dançando. Junto seu
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corpo ao meu e ela envolve meu pescoço com seus braços. Ela não olha pra mim, mas assim
que levanto seu rosto vejo seus olhos castanhos brilhando.

— Não chora — Murmuro e ela desvia os olhos dos meus mais uma vez — Olha pra
mim Dakota.

— Eu odeio essa mulher — Ela diz baixinho e deita a cabeça em meu peito enquanto
nos balançamos lentamente totalmente fora do ritmo da musica.

— Eu sei que odeia — Apoio o queixo em sua cabeça e olho em direção a mesa.
Margareth está olhando para nós dois e brinda sua taça no ar a me ver, sua boca se curva em
um sorriso e ela se levanta da mesa me olhando uma ultima vez antes de sair do salão. Seu
vestido é vermelho e longo e seus cabelos louros estão presos em um coque muito bem feito,
não deixando nenhum fio escapar. Se fosse antes com certeza eu ficaria maluco só de vê­la.
Minhas mãos coçariam e eu a levaria pro quarto. Mas hoje a única coisa que eu sinto por ela é
repulsa.

Meus olhos alcançam Megan e Faith. As duas garotas que passaram por mim, pela
cama onde tantas outras estiveram. Se eu fechar os olhos consigo voltar no tempo e enxergar
Megan toda entregue à mim, tão obediente e decidida a se submeter a qualquer ordem minha.
Ela é o lado da moeda que eu mais gosto. E do outro lado há Faith, a garota de olhos azuis
assustados que quase me fez parar por chorar demais, mas que depois de se acostumar se
entregou à mim como se sua vida dependesse daquilo. Há tantas garotas que já passaram por
mim, garotas que eu não vi nunca mais. E há a Katharine. Eu me pergunto o que teria
acontecido se ela tivesse ficado. Eu me sentia apaixonado por ela e tinha decidido largar mão
de tudo por ela. Largar mão da minha família em especial. Ela nunca precisou me pedir que eu
saísse de casa, ao contrario de Dakota que me pediu isso tantas e tantas vezes. Eu não me
arrependo dos meus passos até aqui. Fui ensinado a não me arrepender das minhas escolhas,
afinal foram minhas escolhas e ninguém me obrigou a fazer nenhuma delas.

Mas é engraçado como o mundo gira e você nunca vai ficar por cima por tanto tempo.
E sempre haverá alguém pra te fazer se lembrar disso. Doa o que doer, custe o que custar.
Hoje você ta em cima e amanhã você ta por baixo. Hoje você é o seu melhor e amanhã você é
o seu pior. Eu só me pergunto se até aqui eu sempre estive no meu pior mesmo estando por
cima.

Nós ficamos dançando mais um pouco até que o jantar foi servido algumas horas antes
da meia noite. Nós comemos em silencio mantendo nossas mãos unidas debaixo da mesa.
Marcel tagarelava sobre o casamento e os preparativos. A cerimonia será daqui uma semana
no jardim da casa dos pais de Kennel. Eles irão se casar na virada do ano assim como Marcel
havia planejado meses atrás. Acho que se não fosse assim ele surtaria.

Subo pro quarto com Dakota alguns minutos antes da meia da noite e ela abre o zíper
lateral de seu vestido assim que fecho a porta. Ela ainda me parece chateada pelas coisas que
Margareth disse, seu sorriso já não é mais tão largo quanto mais cedo.

— Nós podemos acender a lareira se você quiser — Sugiro e ela concorda com um
meneio de cabeça enquanto veste seu pijama — Você sabe que a Margareth só quis te
machucar não sabe? E sabe que o Marcel foi sincero quando disse que sua família está bem
aqui.

— É eu sei — Ela diz baixo — Eu vou ligar pro Mike — Ela pega seu celular e se
tranca no banheiro. Suspiro alto me livrando do paletó, da faixa de cetim e da gravata
borboleta. Tiro os sapatos os deixando ao lado da cama e vou até minha mala pra pegar o
presente da Dakota. Eu não sei se ela vai gostar e me sinto nervoso por isso.
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Sento­me na beirada da cama olhando fixamente pra porta do banheiro esperando que
ela saia. O pequeno embrulho está em minhas mãos e quando a porta finalmente se abre
depois de minutos, quase mudo de ideia a respeito. Ela me olha abrindo um pequeno sorriso e
eu me levanto.

— Ahn... Eu comprei um presente pra você — Digo me sentindo um babaca pela
ansiedade de lhe entregar.

— Um presente pra mim? Sério? — Ela deixa o celular de lado na poltrona e se
aproxima de mim com um sorriso bem maior do que antes.

— É — Rio baixo e lhe entrego o embrulho — Feliz natal Wayne.

— Você me comprou um presente de natal, cacete — Ela diz quase incrédula e se
senta na cama cruzando as pernas — Posso esperar por algemas e chicotes? — Ela me olha e
ergue as sobrancelhas.

— Hum... Não — Franzo o nariz — Essas coisas eu tenho de sobra no flet.

— Mas a gente poderia ter algo só nosso — Ela da de ombros e abre o embrulho
vendo uma pequena caixa de veludo. Ela me olha com os olhos estalados e eu dou risada
tendo certeza do que se passou na sua mente.

— Não é isso... Não ainda. Eu acho — Sento­me na beirada da cama e ela volta a
olhar a caixinha de veludo. Os cantos de sua boca se curvam em um sorriso quando ela abre a
caixinha. Seus olhos castanhos parecem se iluminar quando ela pega a corrente de ouro com
um pingente de avião todo cheio de pequenas pedrinhas brilhantes.

— JB — Ela diz baixo ao ler as iniciais do meu nome gravadas atrás do avião.

— Gostou? — Pergunto incerto e ela olha pra mim antes de grudar em meu pescoço.

— Se eu gostei? Isso é lindo — Ela diz animada e eu sorrio de canto a abraçando pela
cintura — Eu não vou tirar nunca do meu pescoço. Nunca mesmo! — Ela me solta e me
entrega corrente — Coloca, por favor.

— Vira ai — Ela fica de costas pra mim segurando o cabelo no alto e eu fecho a
corrente em seu pescoço — Pronto — Ela se vira pra mim de novo e toca o pingente com os
dedos enquanto um sorriso ilumina todo seu rosto.

— Obrigada. É lindo e eu amei.

— Que bom — Sorrio — Eu amo você.

— Eu também amo você.

Atlanta, Geórgia.
31 de Dezembro — Ano Novo & Casamento.

DAKOTA WAYNE

— Marcel, pare de andar assim, por favor! Eu já estou ficando tonta.

— Me desculpe — Ele choraminga se sentando ao meu lado na enorme cama de casal
de seus pais — É que eu estou nervoso. E se na hora ele mudar de ideia?
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de seus pais — É que eu estou nervoso. E se na hora ele mudar de ideia?

— Ele não vai mudar de ideia! — Dou risada pelo seu desespero — Vocês se amam e
estão aqui pra mostrar isso pro mundo inteiro. Ok, não o mundo inteiro, mas pra todas as
pessoas presentes nesse jardim.

— Mas ele pode mudar de ideia — Ele me olha com o desespero delatando em seus
olhos azuis — Nesses últimos dias ele não pareceu muito paciente comigo. E nós nem nos
vimos ontem.

— Será que é porque foi a despedida de solteiro de vocês dois?

— Nós poderíamos ter comemorado juntos — Ele suspira.

— Claro que não! — Levanto­me e ajeito meu vestido branco — Despedida de
solteiro não acontece com os noivos juntos — Aproximo­me da janela e vejo o jardim todo
enfeitado com lanterninhas e flores brancas e amarelas. Cadeiras brancas de madeira
enfileiradas deixando um corredor forrado de pétalas de rosas brancas mescladas com
amarelas para a passagem dos noivos e da Becca.

— E se ele conheceu alguém ontem e se apaixonou? Ah meu Deus, eu preciso saber
se ele esta no quarto da frente — Marcel diz mais desesperado.

— Não ouse sair daqui! — Viro­me pra ele — Ele estava com o Justin ontem, relaxa.

— Esse é o x da questão! Ele estava com o Justin ontem. Justin estava na despedida de
solteiro do Kennel. Isso é perigoso! Aquele homem é um perigo, ele é como um imã pro
buraco negro da perdição pra esbórnia e álcool. E se ele induziu ao Kennel a gostar de
mulheres? Ah meu Deus, e se ele fez o Kennel chicotear alguém? E se o Kennel gostou? Ele
vai querer chicotear a minha bunda! Meu Deus que desastre — Ele começa a chorar e se senta
na cama escondendo o rosto com as mãos.

— Ele não vai chicotear sua bunda — Digo dando risada e me aproximo — Hei, olha
aqui pra mim.

— Ele vai sim! — Sua voz sai abafada pelas mãos e eu as tiro de seu rosto vendo seu
rosto vermelho e lavado pelas lágrimas.

— O Kennel te ama e vocês vão se casar dentro de alguns minutos. Há pessoas lá
embaixo esperando por esse momento. O Kennel também está esperando por isso e eu posso
te garantir que o idiota do Justin não o induziu a nada. Ok?

— Ok — Ele murmura fungando — Mas posso só ver se o Kennel esta do outro lado?

— Eu vou checar isso pra você ok? Enquanto isso vá lavar o rosto e coma alguma
coisa, sei lá. Tenta se distrair.

— Eu acho que vou assistir um pouco de televisão.

— Isso!

Respiro fundo ao sair do quarto e atravesso o pequeno corredor entrando onde estão
Justin, Rebecca e Kennel. Sorrio ao ver Kennel sentado na cama mexendo em seu celular, já
vestido no seu terno branco e seus cabelos devidamente penteados pra ocasião. Ao canto
Justin está sentado em uma poltrona tentando arrumar o cabelo de Rebecca, e pela careta que
ela faz não deve estar nada confortável.
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— Precisa de ajuda? — Me ofereço e Justin me olha soltando um suspiro de alivio.

— Você pode fazer isso? Eu não sei fazer essa merda no cabelo dela.

— Não é merda papai, é uma trança! — Rebecca diz emburrada e olha pra mim — Tia
Dak, você pode fazer?

— Claro docinho — Sorrio me sentando na beirada da cama — Venha aqui — Ela se
aproxima de mim de a viro de costas começando a desfazer com calma todos os nós que seu
pai criou em seus fios louros — Deveria ter me chamado antes.

— O papai achou que sabia fazer, mas ele não sabe nada! — Ela diz de mau humor e
eu olho Justin a tempo de vê­lo fazer uma careta pra Becca.

— Eu vou te deixar linda igual uma princesa. Cadê as florezinhas pra colocar na
trança?

— Ta com o papai. Me da aqui papai — Ela se afasta de mim desmanchando a trança
que eu havia começado a fazer. Ela volta pro meu das minhas pernas e me entrega as
pequenas presilhas de flores brancas e amarelas. Volto a trançar seu cabelo com calma e
depois que prendo a ponta com o elástico coloco as presilhas espalhadas pela trança.

— Vira aqui pra mim — Ela se vira pra mim e abre um sorriso. Ajeito sua franja e
solto alguns fiozinhos — Pronto! — Sorrio — Vamos por o vestido? Achei que já estivesse
com ele.

— Papai não quis que eu colocasse pra não sujar — Ela revira os olhos e eu me
contenho o máximo que posso pra não aperta­la em meus braços.

— Pelo menos algo seu pai sabe fazer.

— Hei! — Justin protesta e me olha feio — Eu não sei fazer essas coisas ai no cabelo.
Poderia ter deixado solto, ficaria bonito da mesma forma — Ele da de ombros.

— Não papai! Tem que ser a trança por causa das flores no meu cabelo! Você vai
fazer trança também tia Dak?

— Não! Só você vai ficar de trança — Sorrio passando a mão pelo penteado com
cuidado pra não desmanchar — Onde está o vestido?

— Lá no carro — Justin se levanta — Eu vou lá buscar — Ele sai do quarto e fecha a
porta em seguida.

— Como foi ontem Kennel? — Olho pra trás e o vejo largar o celular.

— Foi bem legal — Ele sorri tirando o cabelo do rosto — Justin e Liam foram uma
ótima companhia pra minha despedida de solteiro.

— O Justin te ensinou a chicotear alguém?

— Sim. Inclusive a fazer nós — Olho pra ele com os olhos estalados e ele começa a
gargalhar — É mentira. Precisa ver sua cara!

— O que é chicotear tia Dak? — Becca chama minha atenção e eu franzo o nariz por
ter esquecido que ela esta bem no meio das minhas pernas.

— É uma brincadeira — Sorrio sem mostrar os dentes.
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— É uma brincadeira — Sorrio sem mostrar os dentes.

— Eu quero brincar! — Ela se anima com um sorriso largo no rosto — Pode brincar
eu, você, e o papai? — Seus olhos castanhos brilham.

— Boa sorte — Kennel diz se levantando da cama ainda dando risada. Olho pra ele
com os olhos estreitados e olho Becca de novo que ainda sorri pra mim.

— Essa é uma brincadeira Becca que só os adultos podem brincar.

— Mas adulto não brinca tia Dak.

— Brinca sim Becca! — Kennel diz indo em frente ao espelho — Quando você for
grande a tia Dak te explica como funciona. Mas, por enquanto, vamos ensaiar mais uma vez
como você vai entrar?

— VAMOS! Vou entrar igual princesa como você disse — Ela se afasta de mim e se
posiciona ao lado de Kennel.

— Isso, igual uma princesa! — Ele acaricia os cabelos dela e me olha dando um
sorriso malicioso.

— Você também vai entrar igual uma princesa?

— Sim! Igual uma princesa.

— Mas meninos são príncipes.

— Mas é porque eu sou uma princesa.

— Hum... Sua mãe te deixa ser princesa?

— Deixa! — Rio baixo com Kennel e fico olhando eles cruzando o quarto lentamente,
assim como deve ser feito lá embaixo.

Justin volta com o vestido e eu o coloco em Rebecca, a ajudando a vestir a sapatilha
dourada em seguida. Passo uma maquiagem leve em seus olhos e um gloss com glitter em sua
boca.

— A gente pode conversar? — Justin chama minha atenção e eu concordo me
levantando da cama. Nós saímos do quarto e descemos as escadas passando por alguns
convidados até a sala de estar que está vazia. Ele fecha a porta e passa a chave antes de se
virar pra mim e sorrir. Ele parece um anjo vestido todo de branco. Seus olhos amendoados
parecem mais claros que o costume e a sua barba por fazer lhe deixa totalmente sexy. Eu
prefiro assim.

— O que você quer conversar? — Pergunto me sentando no apoio de braço do sofá e
ele se aproxima de mim. Ele coloca meus cabelos pra trás dos ombros e me faz ficar em pé.

— Eu preciso saber o quanto você sente por mim — Ele diz e eu ergo as sobrancelhas.

— Você sabe o quanto eu sinto.

— Não. Eu preciso que você me diga agora. E seja sincera.

— Por que você quer isso?
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— Não me faça arrancar as palavras de você com sexo, Wayne.

— Eu não preciso de sexo pra falar o que eu sinto por você.

— Então me fala. Tudo. Me fala tudo.

— Mas por quê? — Tiro minhas mãos das dele.

— Porque a gente depende disso.

— A gente?

— Sim. A gente — Ele se aproxima mais — Por que você ta aqui depois de tudo o
que aconteceu?

— Porque eu amo você.

— É o suficiente pra estar aqui? E se eu continuar te magoando?

— É o que você é... Não é? — Sorrio dando uma risada fraca.

— Quantas vezes você ainda é capaz de me perdoar?

— Eu to ficando meio assustada com tudo isso — Espalmo as mãos em seu peito e o
afasto de mim.

— Só me responde — Ele me segura pelos punhos e se aproxima mais uma vez — Eu
quero saber o que me torna digno do que você sente.

— Você não é digno do que eu sinto — Suspiro relaxando meu corpo. Seus olhos
amendoados estão brilhando e seu semblante é sério, sua boca formando uma linha reta. Ele
me parece mais vulnerável do que eu — Mas a gente não escolhe de quem gostar. Eu não
escolhi gostar de você e querer você. Eu escolhi estar por perto de você mesmo sem saber o
que eu sou pra você de verdade. Namorada, amiga, mulher, qualquer merda assim — Desvio
meus olhos dos dele — Eu sou só uma menina apaixonada por um cara velho demais pra
mim. É o que dizem não é? — Olho pra ele de volta — Apaixonada por um cara que já testou
todos os meus limites físicos e psicológicos.

— Você vai acreditar se eu disser que não me orgulho das coisas que te fiz?

— Você me disse uma vez que gostava de me machucar e que faria de novo e de novo
e de novo.

— Eu sei — Ele solta meus punhos e eu relaxo meus braços do lado do meu corpo —
Eu não quero te machucar mais. Não fisicamente. Você precisa de títulos pra estar comigo?

— E eu estou com você? Nós estamos juntos?

— Você quer estar junto de mim?

Fico em silencio sem saber o que dizer. Meu coração palpita em meu peito rápido
demais e meu corpo todo estremece. Eu sinto a bile subir pela minha garganta e seus olhos
grudados aos meus me deixam apreensiva. Eu quero estar junto dele? É claro que eu quero.
Mas ele quer estar junto a mim? Ele quer pertencer somente a mim?

— Você quer estar junto de mim? — Repito a pergunta com a voz baixa e falha.
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— A coisa boa entre a gente pode continuar acontecendo... — Ele diz e acaricia meu
rosto. Eu fecho os olhos aproveitando sua caricia e meus braços se arrepiam quando ele leva a
mão pra dentro dos meus cabelos e roça os dedos em minha nuca. Ele inclina meu pescoço
pro lado e me beija o maxilar próximo a minha orelha.

— Eu nunca me senti do jeito que você me faz sentir — Murmuro espalmando as
mãos em seu quadril. Cravo as unhas nas laterais do seu corpo ao ganhar uma mordida —
Mas continue como você vem agindo pra eu ter certeza de que é sincero.

— É sincero — Ele sussurra com a voz rouca na minha orelha — Totalmente sincero.

— Jura? — Sussurro entre um gemido e cravo mais as unhas em seu corpo.

— Por Deus — Ele trás sua boca até a minha e me beija. Seu braço me envolve pela
cintura com firmeza e seus dedos estão presos ao meu cabelo.

— Eu te amo — Digo baixo ainda com os olhos fechados e encosto minha testa na
sua.

— Eu te amo — Ele repete e beija minha testa — Agora a gente tem um casamento
pra testemunhar. Quero ver a Becca entrando com a cestinha de flores — Ele sorri ao se
afastar de mim.

— É sério, eu te amo muito — Grudo em seu pescoço ficando na ponta dos pés e ele ri
me abraçando pela cintura.

— Minha menininha — Ele beija minha têmpora e acaricia minhas costas — Olha só
o que você fez comigo.

— O que eu fiz com você? — Respiro fundo inalando seu perfume amadeirado
misturado com seu cheiro.

— Trouxe o melhor de mim ao me deixar por baixo.

— Você disse que nunca ficaria por baixo.

— Eu disse tantas coisas.

— Você me pareceu bem confiante o tempo inteiro, desde o inicio — Curvo o corpo
um pouco para trás pra poder enxergar seu rosto.

— E eu estava confiante quanto a tudo o que disse pra você. Mas todo aquele muro
envolta de mim foi abaixo por sua causa, depois de tanto tentar se aproximar de mim de
verdade. Depois de tanto tentar se aproximar de quem eu sou de verdade.

— E quem é você de verdade?

— Isso aqui que você ta vendo — Ele sorri de canto — Esse cara que te ama, que é
apaixonado por você mesmo sendo todo errado. O cara que todo mundo ta esperando dar
outro passo em falso até você chorar.

— Ah a gente sabe que isso vai acontecer — Digo brincando e ele franze o nariz.

— Se isso acontecer vai ser involuntário. Eu não sou perfeito, você sabe. Kennel disse
pra mim ontem que eu preciso me tratar, porque não faz sentido eu gostar de você e continuar
te magoando.
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— E eu preciso me tratar por estar aqui dando trela pro seu blá blá blá — Dou um
sorriso maldoso.

— Meu blá blá blá?! — Ele ergue as sobrancelhas — Eu to sendo sincero viu?

— Eu sei que sim. Eu quero acreditar que sim — Beijo seu queixo sentindo sua barba
pinicar minha boca — Quero acreditar que eu desperto o seu melhor e que coloquei abaixo o
muro que me separava de você.

— Se eu me ajoelhar aqui e agora e te pedir em casamento você acredita? — Ele se
afasta e meu corpo gela quando ele se ajoelha ainda segurando minha mão.

— Levanta daí — Dou uma risada nervosa — Nós temos um casamento pra
testemunhar, lembra?

— Perdeu mais uma chance de se tornar a Senhora Bieber — Ele da de ombros ao se
levantar — Agora a próxima só daqui alguns anos.

Eu quero me casar. Claro que eu quero. Quero me casar, ter minha família, meus
filhos, e ser a Senhora Bieber. Mas eu sou nova o suficiente pra saber que se isso acontecesse
agora seria um desastre. Quem se casa aos dezoito anos? E, além do mais, quem me garante
que ele não falou isso tudo da boca pra fora? Eu preciso trabalhar nisso de confiar nele, de
acreditar no que ele me diz. Depois de tanto é difícil comprar qualquer gesto de carinho,
qualquer palavra doce saindo da boca dele. Eu me surpreendo todos os dias com a sua
mudança repentina. Se antes eu dizia que o amava sozinha, agora ele praticamente fala mais
do que eu. E nada de dizer “eu também”. Ao mesmo tempo em que eu gosto, eu fico assustada
por não saber ao certo o que pensar. Como pode um homem tão ignorante, rude, convencido,
arrogante e grosseiro, se transformar no príncipe do cavalo branco tão de repente? Eu sinto
medo de que as coisas voltem como era antes, de todo esse carinho ser só um lampejo em
meio a um mar de indiferença.

— Daqui alguns anos você toca no assunto de novo então — Digo ao abrir a porta e
olho pra ele sorrindo quando passa por mim.

— Acabei de me lembrar! — Ele diz subindo as escadas e eu o sigo — Você já me
disse que viraria lésbica pra não se casar comigo.

— Af cala a boca — O empurro pelas costas de leve e ele da risada — Eu vou ver o
Marcel.

— E eu vou ver a Becca e o Kennel. Te vejo daqui a pouco? — Ela me olha com a
mão na maçaneta dourada da porta.

— Não, eu vou fugir com o noivo — Sorrio maliciosa e abro a porta deixando só uma
fresta.

— Então você ta no quarto errado, porque ai é a noiva — Ele zomba.

— Tchau Justin! — Rio entrando no quarto.

— Tchau linda — Fecho a porta soltando um longo suspiro. Viro­me de frente pro
Marcel e o vejo sentado na cama mudando de canal com o dedão. Ele parece estar fazendo
isso por horas, seus olhos estão vidrados na televisão.

— Pronto?

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— Não.

De dentro da sala de estar, eu vejo no jardim as cadeiras brancas enfileiradas já
ocupadas pelos convidados, todos estão sentados e eu consigo ouvir seus murmúrios enquanto
mordo meu lábio impaciente pra ir logo pro pequeno altar. Eu e Justin seremos os primeiros a
entrar, seguidos de Camila e Liam. Depois vem a Rebecca e enfim Kennel e Marcel entrando
juntos.

— Podemos começar? — O pastor pergunta bem atrás de mim e eu me viro pra ele
dando um sorriso forçado. Eu estou nervosa só pelo fato de passar pelos convidados de braços
dados com o Justin.

— Marcel e Kennel já estão prontos! — Camila diz ao se aproximar de nós com o
vestido igual ao meu, a diferença é a sua barriga denunciando seus poucos meses de gravidez.

— E a Becca?

— O Justin está ajudando ela a ir ao banheiro, não consegue ir sozinha pelo vestido —
Ela ri — Tudo bem?

— Sim — Sorrio nervosa — Na verdade não muito — Torço o nariz.

— Por quê?

— Meninas, nós realmente precisamos começar se o casal quer o primeiro beijo à
meia noite — O pastor chama nossa atenção e eu suspiro concordando com a cabeça.

— Já estou pronta tia Dak! — Becca diz vindo até nós segurando sua pequena
cestinha de vime cheia de pétalas de rosa, atrás dela vem Justin sorrindo. E incrivelmente
lindo.

— Eu vou chamar ao Liam e o casal — Camila avisa antes de sumir pelo corredor.

O pastor se apressa em ir para o altar improvisado e Justin se aproxima de mim
segurando meu rosto com as mãos, ele beija meus lábios com gentileza e em seguida minha
testa. Por que esse lado dele nunca esteve presente desde o inicio?

— Vamos? — Ele pergunta.

— Vamos.

— Venha Becca, ta na hora — Ele diz e estende a mão pra Becca, e de mãos dadas os
dois seguem para o jardim. E eu vou atrás tentando não tropeçar nas minhas sapatilhas.

O fato de entrar de braços dados com o Justin em um casamento me faz pensar que
talvez isso nunca aconteça com nós dois. Quais as chances de todo meu encanto por ele acabar
e eu me apaixonar por outra pessoa? E se algum dia eu acordar e não sentir por ele o que eu
sinto hoje? E se eu tiver me enganado a respeito dos meus sentimentos? E tudo não tiver
passado de um terrível engano? Eu sou nova, adolescentes se confundem. E as pessoas se
enganam com seus corações o tempo inteiro. Só de me imaginar acordando algum dia sem
sentir nada pelo Justin, eu já fico enjoada. E se isso acontecer com ele também? Espera, com
ele eu preciso me lembrar de que é diferente. Tantas palavras proferidas por sua boca podem
ter sido momentâneas. Cada eu te amo dito por ele nessas ultimas semanas podem ter sido em
vão. E se ele estiver enganado? Talvez ele ainda ame a Alyssa e queira voltar pra ela. Afinal
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eles têm uma família juntos, e eles tem a Becca. A Becca é o laço eterno entre eles e eu sou
apenas uma intrusa que destruiu tudo isso. Meu Deus, eu destruí a família da Rebecca. O que
ela vai pensar de mim quando ficar mais velha e entender o que aconteceu? Eu vou deixar de
ser a tia Dak e ela vai passar a me odiar por ter feito seus pais se separarem. Dizem que tudo o
que vai volta. E se algum dia eu me casar com o Justin e alguém tirar ele de mim? Isso me
deixa em pânico. Ou talvez eu nem precise casar com ele pra isso acontecer. Margareth pode
tirar ele de mim. E ela está aqui entre os convidados, sempre conversando com os pais dos
noivos, provavelmente destilando seu veneno ao meu respeito. Porque isso é o que ela faz. E a
minha mãe se estivesse aqui, o que pensaria a me ver de braços dados com o Justin?
Provavelmente ela não iria gostar. Eu sei que não. Ela ao menos acreditaria em todos os
gestos de carinho dele comigo. Bem, eu também não acredito cegamente. Quando eu vou
acreditar cegamente? Respira Dakota. Quando dou por mim a melodia escolhida por Marcel
está tocando e Justin de braços dados comigo me guia até o altar. O pastor sorri pra nós e
todos estão levantados nos olhando com sorrisos em seus rostos. Mas tudo me parece mais um
borrão, eu olho pro lado e vejo a expressão no rosto dele. Um sorriso pequeno e tímido. Nós
caminhamos devagar o suficiente pra que meu estomago revire e eu me sinta mais nervosa
ainda. Até parece que quem está casando sou eu. Que droga, se eu soubesse que ficaria assim
só por ser madrinha de casamento com o Justin nunca teria aceitado estar com ele aqui e
agora. Eu poderia ter sido madrinha com outra pessoa. Com o Liam, por exemplo. Olho para
trás por cima dos ombros e o vejo vindo com Camila. Eles me parecem confiantes, enquanto
eu pareço uma menina assustada que vai correndo a qualquer momento. Justin nos guia para o
lado direito e nós paramos lado a lado, Camila e Liam vão para o lado esquerdo. Ela sorri pra
mim e eu sorrio de volta me sentindo muito enjoada. Rebecca começa andar lentamente pelo
corredor jogando suas pétalas pra cima, ela tem seu sorriso torto no rosto e parece bem
contente em ser o centro das atenções. Logo atrás Kennel e Marcel entram juntos de braços
dados e eu me acalmo em vê­los tão felizes. Todos os convidados parecem emocionados e um
bolo se forma na minha garganta, meus olhos se inundam em lágrimas e eu me esforço o
máximo pra não deixar que nenhuma escape. Becca se junta a mim e ao seu pai quando chega
ao altar e Marcel e Kennel entrelaçam os dedos ao pararem em frente ao pastor, que faz
menção para que os convidados se sentem. O silencio toma conta da cerimonia até que o
pastor começa a falar.

Em silencio eu o ouço falar sobre o amor, sobre como esse sentimento tão puro e
bonito pode fazer com que as pessoas se tornem melhor a cada dia. E que o amor sobrevive às
pressões e ao sofrimento de tantos. Ele diz que o amor é uma missão divina, mas que às vezes
tomado pelo orgulho e egoísmo é capaz de destruir tudo aquilo que já foi enraizado. O
egoísmo se sobrepondo exige “o que tem ai pra mim?” e o amor apenas pergunta “o que eu
posso dar?”. Então eu me pergunto se todo esse tempo o orgulho e egoísmo do cara ao meu
lado se sobrepôs ao amor que agora diz sentir por mim. Quanto tempo o amor leva pra mudar
alguém? E se é que muda de verdade. Eu tenho minhas duvidas quanto a isso.

Ao fim da cerimonia, à meia noite, e de alianças trocadas, Marcel e Kennel se beijam
enquanto o céu é colorido pelas luzes dos fogos de artificio. Então, é ano novo. Ao meu lado
Justin me vira pra si e sela sua boca na minha, me beijando devagar e me fazendo esquecer
todas as minhas suposições. Eu o amo e quero acreditar que ele me ama também. Talvez eu
possa dar um voto de confiança ao que o pastor disse: O amor é paciente, o amor é bondoso.
Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não
se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra
com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

— Feliz ano novo, princesa — Ele sussurra e eu sinto um sorriso em sua voz. Abro
meus olhos e sorrio lhe beijando a ponta do nariz.

— Feliz ano novo, comandante.
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Los Angeles, California.
14 de Fevereiro — Valentine’s Day & Aniversário.

COMANDANTE BIEBER

É o último dia da nossa escala em Los Angeles. Os dias vem passando rápido demais
e eu me sinto diferente. É como se eu tivesse esmagado tudo o que eu costumava ser. Acho
até engraçado quando penso que no dia do casamento do Marcel o pastor disse que o amor é
capaz de mudar as pessoas, porque o que eu sinto é isso. O que eu comecei a nutrir pela
Dakota me levou a um patamar diferente, a uma nova perspectiva. Não digo em relação a nos
casarmos, que garota de dezoito anos, dezenove hoje, quer se casar? Mas em relação a me
permitir ser somente dela e de mais ninguém. Eu não quero mais ninguém, não me sinto
atraído por mais ninguém, eu estou entregue de corpo e alma à menina que entrou na sala de
operações com um sorriso tímido. E que esteve no inferno inúmeras vezes por minha causa,
pelo meu temperamento difícil, e pelos meus gostos esquisitos e doentios como ela costumava
dizer. Fecho o registro do chuveiro e puxo a toalha branca do hotel a envolvendo em meu
quadril, com a outra toalha enxugo meus cabelos e saio de dentro do box de vidro. Desembaço
o espelho com a mão e vejo meu reflexo. Eu pareço feliz. Eu estou feliz. E é ela quem me faz
feliz. Caralho, se fosse há alguns meses eu provavelmente diria que minha felicidade era por
ter chicoteado a bunda de alguma garota. Ou até mesmo a da Dakota. Escovo os dentes antes
de sair do banheiro e levar o vapor quente junto comigo.

— Bom dia — Dakota diz sonolenta. Ela está sentada na cama, mas com a cara
amassada pelo sono e o cabelo antes totalmente preso tem vários fios soltos — Isso é pra
mim? — Ela me mostra a rosa vermelha que deixei ao lado de seu travesseiro quando me
levantei bem cedo pra ir correr no parque próximo ao hotel.

— Sim — Sorrio me aproximando da cama e me sento na beirada.

— Hum... Obrigada — Ela se aninha em mim e passa seu braço por cima da minha
barriga deitando a cabeça em meu peito — Onde você foi? — Ela boceja.

— Fui correr — Beijo o topo de sua cabeça e acaricio suas costas por cima da minha
camiseta que ela passou a usar pra dormir — Hoje é um longo dia. Certo?

— Eu não sei. É? — Ela boceja mais uma vez.

— Achei que fosse seu aniversario hoje.

— E é meu aniversario hoje — Suas unhas começam a fazer trilhas sinuosas em
minha barriga perto do meu umbigo — Eu só não to muito animada com isso — Ela se afasta
um pouco e olha pra mim — A gente pode ficar no quarto e pedir comida japonesa?

— Não, não pode — Sorrio lhe beijando o canto da boca.

— Por favor — Ela diz manhosa e mordisca meu lábio inferior antes de subir em meu
colo e deixar as pernas uma de cada lado do meu quadril — Vai ser o melhor aniversario do
mundo.

— Hum... Eu queria te levar em um lugar — Digo com um pouco de dificuldade por
tê­la mordiscando meu lábio inferior sem parar.

— Que lugar? — Ela se afasta um pouco e me olha curiosa.

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— Um lugar, oras. Mas você quer ficar no quarto — Dou de ombros e a jogo sobre o
colchão — Acho que vou ter que ir sozinho — Levanto­me e sinto suas mãos puxando a
toalha do meu quadril.

— Você não vai a nenhum lugar sem mim, Justin Bieber — Ela se senta e sua voz soa
como uma ameaça e eu ergo as sobrancelhas.

— Você me deixa pelado e ainda me ameaça?

— Pois saiba que é a melhor visão que eu poderia ter nos primeiros minutos acordada
no dia do meu aniversario — Ela sorri se deitando na cama de novo.

— Eu acho que você deveria ir tomar um banho — Sugiro pegando a toalha e a
envolvendo no meu quadril de novo — E depois nós iremos sair.

— E eu acho que você deveria tomar banho de novo — Ela se levanta e enquanto
caminha até o banheiro tira a camiseta mostrando sua calcinha de renda — Na verdade eu
tenho certeza disso — Ela diz já dentro do banheiro.

— Você é insaciável, nem parece que a gente fodeu a noite inteira — Entro no
banheiro e a vejo dentro do box ligando o chuveiro. Ela me olha com um sorriso malicioso e
me chama com o dedo indicador — Sexo de feliz aniversario então.

— E de dia dos namorados também.

— Dia dos namorados?

— É, querido, eu nasci no dia dos namorados.

— Ahn... — Eu não havia me tocado disso até então, que merda. Dia dos namorados.
Nós devemos comemorar isso ou não? Eu bem ouvi Marcel e Kennel combinando de fazerem
algo hoje. Que merda.

▬▬▬

Nós tomamos café da manhã no hotel junto de Kennel e Marcel. Eles compraram
presentes à Dakota. Uma pulseira dourada cheia de pingentes e um vestido vermelho.
Espertinhos. Tateio o bolso do meu jeans sentindo o meu presente pra ela e me pergunto se
tenho certeza absoluta de que é o que vou fazer. O quão ruim pode ser? Se ela sorrir assim
como está sorrindo para o presente dos dois então vai ser um bom sinal. Querendo ou não é
um grande passo, e ela não tem como recusar. Até porque eu tenho certeza de que é o que ela
quer, já que fica mais comigo do que com o Mike. Eu nem conversei com o Mike a respeito
disso, pra saber o que ele acha, mas sei que vai concordar.

— Bom, casal, nós vamos indo, porque temos coisas a fazer — Marcel diz se
levantando junto de Kennel — Feliz aniversario mais uma vez, docinho — Ele abraça Dakota.

— Obrigada — Ela sorri — E obrigada pelos presentes, eu adorei! — Ela balança o
braço mexendo os pingentes da sua pulseira. Pelo menos não é uma corrente nova, eu ficaria
puto se ela tirasse o avião que dei pra usar qualquer outra merda.

— Comportem­se — Kennel diz saindo do restaurante com Marcel.

— E então — Aproximo minha cadeira da de Dakota e passo meu braço sobre seus
ombros — O que a aniversariante quer fazer?

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— Hum... — Ela entorta a boca pro lado pensativa — Você me disse que queria me
levar em um lugar.

— Mas é de noite só. Até às sete horas nós temos tempo de sobra pra fazer o que você
quiser — Sorrio.

— Estamos em Los Angeles, certo?

— Certo!

— Bem, eu tenho uma lista de coisas que quero fazer.

— Cite os itens.

— Calçada da fama — Ela me olha enumerando nos dedos — Pier de Santa Mônica,
Museu da Madame Tussauds, e o Museu de História Natural.

— Algo mais Senhora?

— Por enquanto não — Ela sorri e me da um selinho — Mas quero ir primeiro no Pier
de Santa Mônica.

— Vamos então aniversariante — Levanto­me e lhe estendo minha mão — Quer
guardar os presentes primeiro?

— Uhum! Eu já volto.

— Vou te esperar no hall dos elevadores.

— Ok!

Dakota parece uma criança da idade da Rebecca quando chegamos ao Pier de Santa
Mônica. Está cheio de pessoas e o clima é totalmente agradável. E acho que por ser dia dos
namorados muitos casais tiveram a mesma ideia que Dakota. Ela me convence a irmos ao
Pacific Park e assim que entramos na fila da roda gigante instantaneamente eu me lembro do
dia em que a levei no parque de diversões em Atlanta e a fiz gozar na cabine enquanto
girávamos lentamente. Foi bom. Mas o sorriso que toma meu rosto pela lembrança se esvai ao
me lembrar de que nosso passeio naquele dia não acabou tão bem assim. Por causa daquele
garoto... O Collin.

— O que foi? — Dakota coloca as mãos no meu rosto e fica na ponta dos pés pra me
dar um selinho.

— Nada — Sorrio e a abraço pela cintura tirando seus pés do chão. Ela da um gritinho
agudo no meu ouvido quando começo a avançar junto com a fila — Não grite assim no meu
ouvido Wayne.

— Ou o que? Você vai me dar palmadas na bunda? — Ela sussurra me provocando e
eu rio baixo a colocando no chão.

— Muitas.

— Próximo! — O cara que controla a roda gigante diz e nós seguimos pra dentro de
uma das cabines. Sentamos do lado um do outro e outro casal se senta a nossa frente. A
portinha da cabine é fechada e nós começo a subir lentamente.

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— Roda gigante me lembra de uma coisa — Dakota diz baixinho olhando pra mim e
eu sorrio tendo certeza de que ela pensou o mesmo que eu.

— É mesmo? — Entrelaço nossos dedos e beijo o dorso de sua mão.

— É mesmo — Ela deita a cabeça em meu ombro — Pena que não da pra repetir.

— Safada — Murmuro.

— Eu sei — Ela murmura de volta.

Depois do Pier nós fomos até o Museu de História Nacional e passamos um bom
tempo seguindo um guia que orientava um grupo de crianças do tamanho da Becca. Quando o
tour pelo extenso museu chegou ao fim nós seguimos para o museu de cera da Madame
Tussauds. Tiramos foto com todas as estatuas, o que rendeu boas risadas pelas poses que
Dakota fez ao lado de cada uma delas. Anoitecendo nós fomos para a calçada da fama e
comemos cachorro quente sentados numa escadaria do outro lado da rua.

— Ta chegando a hora de irmos onde eu planejei — Digo beliscando meu pão com os
dedos e comendo as pequenas migalhas.

— É? — Ela me olha sorrindo e com o guardanapo limpo o canto da sua boca sujo de
mostarda.

— Uhum!

— Obrigada por hoje. Eu me diverti muito.

— Seu melhor aniversario?

— Meu melhor aniversario e isso é sério.

— É o mínimo que eu posso fazer — A abraço pelos ombros e beijo sua bochecha.

— E qual o máximo que você pode fazer?

— Daí você tem que pagar pra ver — Rio baixo me lembrando do presente no bolso
da minha calça.

— Acho que eu quero pagar pra ver — Ela suspira alto e inclina a cabeça um pouco
pra trás pra me beijar o queixo — Eu amo você.

— Eu amo você.

— Eu sei. Ultimamente você não me deixa esquecer.

— Acho que eu to recuperando todo o tempo que perdi sem dizer que te amava.

— Se você for recuperar todo o tempo perdido, acho que levaria anos.

— Tanto assim?

— Tanto assim! — Ela afirma sorrindo sem descolar os lábios.

— Valeu a pena passar por tudo e chegar até aqui? — Acaricio seu rosto afastando seu
cabelo do rosto.
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— Hum... — Ela morde o cachorro quente e da de ombros — Acho que sim — E
responde de boca cheia dando de ombros.

— Você tem que ter certeza.

— Eu deveria ter certeza sobre muitas coisas que eu não tenho.

— Tipo quais?

— Tipo muitas — Ela se desvencilha de meu braço e fica em pé — Então
comandante, qual o próximo passo do melhor aniversario do mundo?

Respiro fundo e me levanto jogando o resto do meu cachorro quente no lixo.

— Nosso próximo passo está no Staples Center.

— O que diabos a gente vai fazer numa arena? — Ela pergunta quando entrelaço
meus dedos aos seus e andamos pela calçada.

— Lembra que eu te disse que fecharia um lugar pra gente assistir Titanic. Então —
Olho pra ela de canto de olho e vejo sua boca aberta num perfeito O. Gargalho com a sua
reação e volto a falar quando me recomponho — Mentira. Eu não tenho todo esse poder.

— Ah que droga — Ela resmunga e eu solto sua mão a abraçando de lado pelos
ombros.

— Nós vamos fazer outra coisa. Bem mais legal do que assistir um navio afundando.

— Não é legal ver um navio afundar, é triste! E eu queria mesmo assistir Titanic.

— Eu vou pensar no teu caso.

▬▬▬

Assim que descemos do taxi em frente a arena, vejo muitas pessoas circulando com a
regata amarela e azul dos Lakers. Dakota entrelaça os dedos nos meus e eu a vejo observar
tudo bem quieta, de certo tentando entender o que estamos prestes a fazer.

— ESPERA! — Ela para de andar dando um tranco no meu braço quando tento
continuar — Nós vamos assistir a um jogo de basquete? — Seus olhos se iluminam e eu dou
risada concordando com a cabeça — E os Lakers que vão jogar?

— Exato! Agora vamos que eu quero você vestida numa regata dos Lakers — A puxo
pra voltarmos a andar e ela da passos rápidos pra andar ao meu lado.

Depois de lhe comprar uma regata dos Lakers que mais lhe parece um vestido, nós
vamos nos acomodar em nossos assentos. A barulheira na arena é empolgante e eu me sinto
animado por estar aqui, tanto tempo que não vou a um jogo de basquete e sei que é a primeira
vez da Dakota em algo assim. Sentada ao meu lado ela parece querer absorver cada canto da
arena, dos placares digitais, os telões e na quadra as animadoras balançam seus pompons.

— Isso é muito legal! — Ela me olha com um sorriso de orelha a orelha — Esse é
definitivamente o melhor aniversario de todos!

— Nunca foi a um jogo de basquete né? Lembro­me de você ter dito que tinha
vontade de ir, mas que nunca teve a chance.
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— Uhum! Quando você comprou os ingressos?

— Comprei no dia que chegamos aqui. Que eu voltei e você tava surtada no quarto
achando que eu tinha feito alguma merda — Reviro os olhos — Espero que goste da merda
que eu fiz — Sorrio ganhando um selinho demorado.

— Obrigada por essa merda, é realmente demais.

— Eu sou demais, isso sim.

— Você é imprevisível, isso sim.

— Não queira listar todas as coisas que eu sou, nós levaríamos anos pra isso.

— Chato, arrogante, prepotente, pretensioso, convencido, imprevisível, louco,
bipolar...

— Ok, já entendi — Digo ao tampar sua boca com a mão. Sua boca se curva em um
sorriso debaixo da minha mão — Vai parar? — Ela assente e eu tiro a mão de sua boca.

— E mandão também.

— Achei que tinha dito que ia parar — Semicerro os olhos — Vai ver o que te espera
quando voltarmos pro hotel.

— Uh mal posso esperar para meus tapas na bunda de feliz aniversario.

— Se não calar a boca vai ser aqui e agora — Cruzo os braços e olho pra frente.

— Hum... Parece que alguém voltou a estaca zero — Ela se inclina em mim e me
abraça pelo pescoço — Não fique bravo meu amor.

— Não estou bravo — Continuo olhando pra frente e mordo minha bochecha. Ela
morde o lóbulo da minha orelha antes de se sentar direito em sua cadeira.

— Está sim.

— Você parece uma criança chata.

— Você ta emburradinho — Ela gargalha e eu reviro os olhos. Talvez eu seja mesmo
velho demais pra ela.

A partida começa e assistimos com atenção, ela grita e xinga quando necessário e eu
acho engraçado seu comportamento. Às vezes ela me olha sorrindo e volta a prestar atenção
no jogo. E eu a observo em silencio, com todo o caos e adrenalina do jogo ao nosso redor em
completo borrão. Eu só enxergo a minha menininha e mais ninguém.

— Eu vou ao banheiro e já volto — A aviso e ela me olha rapidamente assentindo
com a cabeça e volta a atenção pro jogo. Passo pela fileira cheia de torcedores e ao chegar no
corredor desço as escadas e pego o celular do bolso pra ligar pro Marcel.

— Que é? — Ele responde sem paciência, provavelmente sabe que sou eu.

— Arruma Ttianic pra mim — Digo entrando no banheiro masculino e me escoro na
pia de costas pro espelho, mas mudo de ideia quando os caras usando o mictório entram no
meu campo de visão.
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— O que? Como eu vou arrumar o Titanic pra você?

— O filme Marcel, o filme! Tenta arrumar pra mim. Em algum lugar deve ter essa
droga de filme pra comprar, alugar, sei lá. Eu juro que te compenso depois.

— Você quer assistir Titanic? — Ele diz debochado — Amor, Justin quer assistir
Titanic — Agora ele gargalha junto com Kennel. Eu reviro os olhos e suspiro alto engolindo
toda e qualquer ofensa.

— A Dakota que quer assistir Titanic.

— Ah claro, como não pensei nisso. É um dos filmes preferidos dela. Certo. Vou ver
se acho o filme. E o que mais?

— Hum... O que você sugere? Hoje é dia dos namorados e aniversario dela. Nós
estamos em um jogo de basquete.

— Você a levou num jogo de basquete?! Querido, garotas na idade dela esperam
flores e jantares românticos e declarações. E não marmanjos quicando uma bola laranja.

— Pra sua informação ela ta adorando o jogo. E pode ser... Flores. Eu dei uma rosa
pra ela hoje cedo, mas posso dar mais. Um buquê, chocolate e um urso?

— Ah o clichê de sempre, que maravilhoso.

— Marcel... Eu to me esforçando, não me fode.

— Certo, eu vou providenciar tudo isso pro senhor e depois digo o quanto gastei. Ah
não ser que queira que eu fale pra Dakota que eu comprei tudo.

— Não, eu pago de volta. Eu quero que ela saiba que eu comprei.

— Teoricamente né.

— Tanto faz. Contanto que saiba que veio de mim.

— E depois que eu arrumar tudo faço o que? Eu não tenho a chave do seu quarto.

— Você pode... Bem... No seu quarto. Depois eu te dou a chave do nosso pra você ir
dormir com o Kennel.

— E como você vai entrar no meu se você nem tem a chave?

— Que merda — Esbravejo tentando pensar em algo — Faz assim então. Deixa tudo
na recepção e quando nós chegarmos eu vejo o que faço.

— Sabia que o hotel tem um cinema?

— É mesmo?

— Sim! É pequenininho. Tem acho que seis poltronas. Eu posso dar um jeito pra você.

— Então veja o que consegue e me mande uma mensagem depois.

— Tudo bem. Quem te viu e quem te vê homem das cavernas — Ele zomba.

— Cala a boca. Mande­me mensagem.
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— Pode deixar.

— E... Obrigado.

— O que? Eu ouvi um obrigado? Amor, Justin me disse obrigado.

— Tchau Marcel.

Sento­me ao lado de Dakota pouco antes do intervalo do jogo começar. Ela me olha
de cara feia e eu sorrio sem descolar os lábios.

— Você passou mal ou algo assim?

— Algo assim — Ajeito­me na minha poltrona — Lakers ganhando? — Olho o placar
vendo uma diferença de seis pontos em favor aos Lakers.

Uma musica começa a tocar na arena e então no telão aparece a famosa Kiss Cam,
pegando casais de vários pontos da arena. Alguns se beijam e outros não. Dakota parece se
divertir com o que vê e eu a abraço pelos ombros só desejando que essa maldita câmera não
foque nós dois. Então, depois de alguns casais a câmera foca em um cara parado no meio da
arena, ele segura um microfone e parece nervoso demais. Murmúrios começam ecoar pela
arena e então um foco de luz ilumina uma garota loura bem ao meu lado. Ela parece tão
nervosa e assustada quanto o cara parado ali no meio.

— Ava, desça até aqui — Ele diz com a voz tremula e eu acabo por perceber que vai
acontecer um pedido de casamento bem aqui no meio do jogo. Todo mundo resolveu se casar
e esse cara resolveu pedir a garota em casamento bem quando eu vivo num dilema interno há
dias. Olho Dakota de soslaio e ela está estática, só mexe o pescoço quando a garota passa por
nós pra ir até o cara na quadra. A essa altura a arena inteira vibra a favor do casal e eu
escorrego a bunda pra frente da poltrona apoiando a cabeça na mão e o cotovelo no apoio de
braço. Essa situação não deveria soar embaraçosa pra mim, mas é. E muito. Agora o telão
mostra aos dois em meio à uma borda vermelha cheia de corações em homenagem ao dia dos
namorados. Hoje é dia dos namorados, agora tudo faz sentido. Eu havia me esquecido desse
detalhe pela segunda vez. Dakota da um salto da poltrona quando o cara se ajoelha e se senta
na beirada da poltrona com o corpo inclinado pra frente, ela quer mesmo ver isso acontecer.
Será que na mente dela eu seria capaz de fazer algo assim? Provavelmente. Ou não. Olho meu
relógio vendo que já tem quase vinte e cinco minutos de intervalo. O jogo era pra ter voltado
há dez minutos, que merda! Acabe logo com isso e case­se logo com a Ava, cara — Eu... Eu
não sei como te dizer isso, eu não preparei nem um texto bonito, mas dizer que te amo agora
é o suficiente. Então... — Ele deixa o microfone no chão e agora eu estico o corpo pra frente
só pra vê­lo abrir a temida caixinha de veludo com um anel de brilhante. O pedido de
casamento é como um pequeno ruído e logo a arena inteira grita em uníssono um “aceita” em
meus ouvidos. E ela aceita, é claro.

Quando o jogo termina com a vitória dos Lakers, eu ainda me sinto incomodado com
o pedido de casamento. Meu celular vibra no bolso da calça com uma mensagem de Marcel
dizendo que conseguiu o cinema do hotel e que é só passar na recepção. Sorrio guardando o
aparelho de volta no bolso e abraço Dakota pelos ombros.

— O que foi Wayne?

— Nada — Ela responde desanimada — Eu só estou cansada.

— Hum... Sei. Nós já vamos voltar ao hotel.
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— Tudo bem — Ela murmura. Eu suspiro alto, porque sei que seu mau humor é por
esse maldito pedido de casamento que atrasou o final do jogo. Eu tenho certeza de que sua
cabeça ta borbulhando de pensamentos ao meu respeito. Ou sobre o quanto ela quer se casar
comigo, mas eu não demonstro o mesmo. Só que em todas as poucas vezes em que insinuei
um pedido, mesmo que de brincadeira, ela recuou. Quais as chances de eu pedi­la em
casamento agora e ela recusar? Eu nunca vou entender essa mulher.

A volta até o hotel é silenciosa e isso me incomoda, ao chegarmos Dakota se apressa
em sair enquanto eu pago ao taxista. Saio do carro e a alcanço nas escadarias do hotel.
Entrelaço nossos dedos antes de passarmos pela porta automática de vidro.

— Eu preciso ir à recepção um segundo — Aviso a ela que me olha com careta e
relaxa os ombros — É um segundo.

— Ok — Ela revira os olhos e cruza os braços. Eu sinto muita vontade de estapear sua
bunda pelo seu comportamento infantil e desnecessário. Parece que eu sou seu pai e me
recusei a lhe comprar uma Barbie no nosso passeio ao shopping.

Converso com a recepcionista a respeito da sala de cinema e ela sorri ao me entregar,
me orientando a seguir por alguns corredores. Aproximo­me de Dakota e seguro em sua mão
mais uma vez a guiando pelo caminho que fui instruído.

— Onde estamos indo? O elevador é pra lá. Eu estou cansada Justin. É sério, vamos
subir — Ela choraminga enquanto eu praticamente a arrasto pelos corredor forrados com o
carpete vermelho. Respiro fundo já sem paciência e paro de andar sem aviso prévio, seu corpo
se choca levemente contra o meu e ao segura­la com firmeza pela cintura choco seu corpo
contra a parede e a beijo. Um beijo rápido e cheio de urgência. Em questão de segundos me
sinto ofegante e meus pulmões imploram por ar, mas eu não cesso o beijo antes de morder seu
lábio inferior com força e puxa­lo entre meus dentes. Ela geme baixo e crava as unhas em
minha nuca.

— Você pode, por favor, parar de ser insuportável e mimada pelo menos a porra de
um segundo? Por favor. Aproveite enquanto eu estou conseguindo manter minha educação —
Digo segurando seu rosto com as mãos. Ela me fita um pouco assustada e sua respiração é
pesada, eu quase sinto seu coração batendo contra seu peito.

— Ok — Ela sussurra quase sem folego.

— Obrigado — Sorrio e entrelaço nossos dedos voltando a guia­la até o cinema.

Paro em frente à porta de madeira envernizada e olho Dakota antes de abri­la. Ela
entra depois de mim e fecho a porta passando a chave. A iluminação é fraca como a de um
cinema de verdade e há, na verdade, quatro poltronas reclináveis. O buquê de rosas, e a caixa
em formato de coração, provavelmente com chocolates, estão junto do enorme urso caramelo
sentado em uma das poltronas. O telão grande o suficiente pra sala está ligado e pausado com
o título do filme. Um TITANIC bem grande. Ela olha pra mim com o semblante sério e eu
sorrio de canto guardando as mãos dentro do bolso sentindo o presente que não sei se darei
aqui ou no quarto.

— Isso é pra mim? — Ela pergunta se aproximando dos presentes na poltrona.

— Sim — Respondo sentindo meu coração bater acelerado no peito. Meu Deus, eu
pareço um adolescente me sentindo ansioso assim. Parece que eu to regredindo. Observo ela
pegar as flores, um buquê enorme, por sinal, cheio de rosas vermelhas, o urso caramelo é
claramente quase maior do que ela. Ela se vira pra mim e mesmo com a iluminação tão fraca
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eu vejo seus olhos castanhos brilhando, e um sorriso aparece em seu rosto antes de pular em
meu colo e laçar as pernas em meu quadril. Sua boca se une a minha em um beijo desajeitado
e eu sinto o gosto salgado das duas lagrimas. Eu espero que isso seja de felicidade.

— Eu te amo tanto, tanto, tanto — Ela diz enchendo meu rosto de beijos e eu dou
risada escondendo o rosto em seu pescoço.

— Eu também te amo — Respiro fundo inalando seu perfume doce e a olho vendo um
sorriso que eu nunca havia visto antes. Ou que nunca notei, porque sempre estive ocupado
demais a tratando com indiferença.

— E a gente vai assistir Titanic — Ela diz chorando e da uma risada engraçada
olhando pro telão atrás de nós.

— É nós vamos. O que eu não faço por você né?

— Eu te amo — Ela me abraça forte pelo pescoço e tira as pernas do meu quadril. Eu
a coloco no chão e beijo a ponta de seu nariz seguido de sua boca.

— Antes de a gente assistir ao filme eu queria te dar mais uma coisa.

— Tem mais coisa? — Ela se solta de mim e enxuga o rosto com as mãos — O que é?
— Ela sorri pra mim — E eu nem te comprei nada de dia dos namorados...

— Eu não quero presente Wayne. Não preciso disso — Coloco a mão em um dos
bolsos da minha calça e tiro dali uma chave presa a um laço vermelho — Abra a sua mão —
Ela o faz e me olha desconfiada quando coloco a chave em sua palma.

— O que é isso?

— É a chave do flet pra você entrar e sair a hora que bem entender.

— Sério?

— Sério.

Atlanta, Geórgia.
01 de Março — All That Matters.

DAKOTA WAYNE

Na sexta­feira eu acordo abraçada com o meu urso. Ele é um ótimo companheiro
quando fico em casa com o Mike depois de vários dias enfiada no flet agora que tenho a
chave. Eu ainda não me acostumei com o fato de que nossa montanha­russa não despencou
ainda, porque confesso que todos os dias eu espero por isso. Se teve algo que eu aprendi em
todo esse tempo foi que o mais certo é esperar pelo pior, porque tudo o que vier de bom não é
nada além de lucro. E ultimamente eu só ando lucrando quando o assunto é Justin Bieber.

— Bom dia urso — Digo ainda abraçada ao meu presente e bocejo me sentindo
cansada por ter ficado a noite inteira conversando por mensagem com o Justin. É até
engraçado, porque ele parece mesmo um adolescente apaixonado pela primeira vez. E eu sou
a garota sortuda. Tateio minha cama em busca do meu celular e o encontro debaixo do meu
travesseiro, não há nenhuma mensagem de bom dia então presumo que ele esteja dormindo,
ainda não nove horas da manhã. E hoje nós voamos às sete da noite. Eu preciso arrumar
minhas coisas pra escala e pra levar pro flet do Justin, é dia de voltar pra lá. Sorte a minha
Mike não se importar com meus hábitos nômades. Cada hora em um lugar. Mando a ele uma
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mensagem de bom dia e depois de me espreguiçar vou ao meu banheiro.

Já na cozinha vejo Mike sentado à mesa tomando café sozinho com o seu jornal de
sempre.

— Bom dia Mike — Beijo sua bochecha ao me sentar do seu lado.

— Acordou cedo hoje princesa, caiu da cama por um acaso? — Ele zomba e eu sorrio
revirando os olhos.

— Na verdade não — Me sirvo com um pouco de leite — Eu perdi o sono e não
consegui mais dormir. Eu me sinto um pouco agitada, sei lá — Dou de ombros.

— Você pode descarregar sua energia indo ao Walmart comigo, o que acha? Preciso
fazer compras antes que eu passe a viver de água. E você também.

— Certo. Vamos ao Walmart — Digo mastigando minha torrada — Mais tarde você
me leva no flet? Eu tenho algumas coisas pra levar pra lá.

— Por que não se muda pra lá de vez? — Ele diz me dando um sorriso e eu recosto na
cadeira suspirando.

— Porque eu prefiro manter assim. Eu nunca sei quando as coisas vão dar errado,
entende? Não quero dar passos maiores do que eu devo.

— Mas o fato dele ter te dado a chave do flet é uma coisa e tanto. Não acha? Quase
como um pedido de casamento nas entrelinhas...

— Definitivamente não! Eu sou nova pra casar, ele já foi casado. Não há a
possibilidade — Nego com a cabeça repetidas vezes — Nós estamos bem sendo... — Fico em
silencio tentando buscar a palavra certa que defina o que nós somos.

— Sendo Dakota e Justin.

— Exato! — Rio baixo.

Algumas vezes isso me incomoda. Não saber como devo me referir ao que gente tem
um com o outro.

— Depois eu pensei de ir ao cemitério... Quer ir comigo?

— Claro! Eu sinto saudades da mamãe...

— Eu também — Ele coloca sua mão sobre a minha e me acaricia com seu polegar —
BEM, vá trocar de roupa que eu te espero.

— Me dê cinco minutos! — Mordo mais um pedaço da torrada e saio da cozinha indo
para meu quarto. Pego meu celular de cima da cama e não vejo nenhuma mensagem dele, meu
estômago até revira por só passar coisa ruim na minha cabeça. Mas não é nada de mais, e ele
ainda está dormindo. Apenas isso, Dakota.

No Walmart guio o carrinho com paciência enquanto Mike pega todos os itens de sua
lista, é engraçado o fato dele se atentar e se dedicar a isso, porque geralmente homens não
fazem listas e pegam o que lhe dão na telha. Justin faz isso. Depois de pouco mais de uma
hora pegando as coisas necessárias, e algumas besteiras, passamos no caixa e colocamos as
compras no porta­malas do carro. Meu celular vibra em minhas mãos assim que me sento no
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banco do passageiro e sorrio ao ver a mensagem do Justin.

Bom dia Wayne, eu estou com saudades! E ansioso pra você chegar logo.
Amo você, Justin.

Lhe respondo com um sorriso no rosto e ouço Mike dar risada.

— Aposto que é o Bieber — Olho pra ele ao bloquear o celular e coloca­lo sobre
minhas pernas — Vocês parecem dois adolescentes. Bem, você é. Ele não.

— Deixa ele — Dou risada — É fofo.

— Com certeza é fofo — Ele olha pra mim rapidamente e pega a avenida que nos
levará ao cemitério. Meu corpo estremece só de saber que lá é onde minha mãe está. Ainda
dói, e muito, mas eu tenho a sorte de ter pessoas incríveis ao meu redor que me fazem
esquecer esse detalhe por bons segundos. Mas o fato é que meu inconsciente sempre está na
dona Eva e em seus cabelos negros e compridos, seus olhos castanhos escuros e seu sorriso
largo.

Chegamos ao cemitério e Mike estaciona o carro próximo às bancas que vendem
flores.

— Eu vou comprar algumas flores, você por ir à frente.

— Ok.

Passo os enormes portões cinza e começo a andar entre os túmulos até chegar ao
gramado onde está minha mãe. Ao avistar sua lápide meu estômago revira e meu coração se
aperta. É sempre assim quando venho vê­la. Sento­me em frente à lápide e leio pela milésima
vez seu nome e os dizeres escolhidos por mim logo abaixo em letras cursivas.

— Oi mamãe... Dessa vez eu demorei mais pra vir, mas prometo que não vai
acontecer mais. A senhora sabe que essa rotina de comissária não é tão fácil como parece ser
— Rio baixo e suspiro olhando pra baixo, brincando com meus dedos — Sabia que o Justin
mudou? É ele mudou. Com direito a flores e chocolate. E assistir TITANIC comigo. Lembra
quando eu era menor e dizia que queria assistir a esse filme com meu namorado quando
tivesse um? Acho que eu consegui... Não que ele seja meu namorado, eu nem sei o que somos
um do outro, isso é uma droga, mas acho que mais importante que isso é como ele me faz
feliz. Agora ele me faz feliz de verdade. E eu o amo tanto — Engulo o bolo que se forma na
minha garganta e solto uma lufada de ar. Franzo o nariz ao sentir meus olhos se encherem de
lágrimas — E eu queria tanto que a senhora estivesse aqui pra que visse com os próprios olhos
que ele não é de todo ruim comigo — Fungo passando o dorso da mão no meu nariz. Minhas
lágrimas caem em pingos sobre meus tênis — Acho até que poderia passar a gostar dele.
Quem sabe? — Rio baixo — E o Mike vem sendo um ótimo pai. Eu sou muito grata a isso.
Acho que não haveria mais ninguém pra cuidar de mim melhor do que ele faz — Fico em
silencio e fecho os olhos sentindo a brisa gelada da manhã não tão quente de Atlanta. Eu
poderia passar horas sentada aqui em silencio sem ter o que dizer pra minha mãe, mas na
verdade eu tenho tanto a dizer, tanto a explicar, tanto a me desculpar pelo meu
comportamento nos últimos meses em que ela ainda esteve comigo. Deus sabe o quanto eu
sinto.

— Dakota? — Mike me chama e eu me levanto enxugando minhas lágrimas. Sorrio
pra ele vendo­o segurar dois vasos de flores. Ele me entrega um e eu coloco ao lado da lápide.

— Eu vou te esperar no carro.
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— Certo. Eu já vou — Ele me entrega a chave eu sigo pelo caminho de volta.

▬▬▬

De tarde, depois de tomar um banho e arrumar as minhas coisas para a escala e a
minha mala de roupas pra ficar no flet, eu procuro Mike pela casa, mas acho apenas um
bilhete seu pregado na geladeira dizendo que voltará a tempo de me levar ao Justin mais tarde.
Tudo bem, ele não tem culpa de eu ter decidido ir mais cedo. Eu posso ir sem a mala pra
deixar no flet e levo apenas a mala da escala. Deixo um bilhete a Mike dizendo que resolvi ir
mais cedo e pego dinheiro para o taxi de dentro do nosso pote com dinheiro para emergência.
Isso é uma emergência. Chamo um taxi antes de sair e o espero na calçada por longos
minutos. Entro atrás junto com a pequena mala roxa assim que o carro amarelo para no meio
fio, passo a ele o endereço do flet e recosto no banco soltando um longo suspiro. O fato de ter
a chave me da a liberdade de ir sem avisar, eu me sinto em casa assim. É impossível não sorrir
ao me recordar do meu aniversario, nós dois assistindo Titanic, ele me dando a chave do flet,
as flores, os chocolates tão gostosos. E eu o amo tanto. Eu o amo mais a cada segundo, a cada
milésimo. Eu não quero ninguém além dele pra me fazer feliz, porque só ele faz com que eu
me sinta assim. E, honestamente, não estou a fim de deixar que outra pessoa faça isso.

Pago ao taxista antes de descer e pego minha mala. Atravesso o portão e o porteiro me
cumprimenta quando passo pelo hall do prédio.

— AH! Senhorita Wayne — Ele chama minha atenção antes que eu aperte o botão do
elevador — Os elevadores estão em manutenção, a senhorita terá que subir pela escada.

— Sério? — Choramingo sentindo toda a minha preguiça.

— Sim — Ele ri baixo — Sinto muito.

— Tudo bem. Eu preciso mesmo me exercitar. Ando muito gordinha ultimamente.
Bom dia!

— Bom dia Senhorita Wayne.

Os lances de escada parecem intermináveis quando finalmente chego ao andar do flet.
Abro a porta corta­fogo e antes que eu saia avisto Margareth fechando a porta do flet com o
telefone na orelha. Meu corpo inteiro fica tenso e meus pelos se arrepiam, a voz dela ecoa
pelo pequeno hall enquanto conversa. Eu fecho mais a porta deixando apenas uma fresta que
me permita ouvir a conversa.

— Claro que eu conversei com ele! Eu te disse que ele sempre volta pra mim! Você
acha mesmo que ele vai perder tempo com essas meninas bobinhas que não sabem agir como
uma mulher de verdade? — Seu tom de voz é debochado e eu engulo a bile que me sobe a
garganta. Ela com certeza está falando de Justin. Eu sabia que não deveria confiar nele de
olhos fechados. Eu não sei o que mais me enoja, a situação ou o vestido vermelho que ela usa
— Ele vai ser sempre meu, sempre. E disse que vai dar o pé na garota. Ah eu estou tão feliz
com isso! Agora eu o tenho bem onde quero — Ela ri de um jeito maldoso e eu enxugo
minhas lagrimas com força impedindo que elas rolem pelas minhas bochechas. Eu o odeio
tanto que me sufoca. Eu quero gritar, quero extravasar toda essa dor maldita que eu sinto. Eu
sempre soube que todos os eu te amo eram ditos da boca pra fora. Se ele nunca foi sincero
comigo, por que seria agora?

Sem fazer barulho fecho a porta e desço as escadas tentando manter a minha calma,
mas meus olhos embaçados não me deixam enxergar direito ao chão. Meu Deus, como pode
um homem ser tão ruim assim? Me destruir dos pés a cabeça sem ter um pingo de consciência
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da dor dilacerante que eu sinto no peito. E mais uma vez se mamãe estivesse viva, ela diria
que tem razão. Mães nunca se enganam, não é mesmo? E eu não quero mais ficar aqui, eu não
quero mais respirar o mesmo ar que ele, eu não quero ter que me encontrar com ele pra
trabalhar, não quero. Ao chegar ao hall, passo pelo porteiro como um foguete e ele abre o
portão pra mim pra que eu possa sair do lugar onde eu não piso nunca mais. E isso é uma
promessa. Com as mãos trêmulas aceno para um taxi e ele para pra que eu entre. Passo o
endereço de casa e recosto no banco me permitindo chorar feito criança. Essa dor que me
corrói por dentro parece que não vai passar nunca. Eu só quero me sentir bem em longo prazo.
Isso é pedir demais? Pego meu celular do bolso da minha calça e enxugo meus olhos com o
dorso da mão pra poder achar o numero da minha tia, assim que o encontro coloco pra discar.

— Alô? — Ela atende minutos depois.

— Tia Beth? — Minha voz é trêmula e eu soluço tentando sobrepor minha voz ao
meu choro — Eu ainda posso morar ai? — Fungo fechando os olhos e deito a cabeça no
encosto do banco.

Ao chegar em casa agradeço ao fato do Mike ainda não ter voltado. Ele vai ficar
chateado por eu ir embora sem avisar e só deixar um bilhete. Bilhetes sempre parecem a
melhor saída. Eu pego a mala que havia arrumado pra ir pro flet e começo a jogar mais coisas
ali dentro. As lágrimas saem de meus olhos e eu não tenho controle sobre elas, eu mal enxergo
um palmo a minha frente e mal consigo raciocinar. Eu vou pro Texas e minha tia já
providenciou minha passagem. Uma passagem só de ida, porque eu não quero voltar nunca
mais. Eu vou me esforçar o máximo que puder pra deixar tudo isso pra trás. Eu vou me
reerguer sozinha e vou fazer de conta que nunca ninguém quebrou meu coração como Justin
conseguiu fazer. Se tem algo em que ele é bom, com certeza é isso. Me machucar, me magoar,
me fazer de idiota, com certeza são seus melhores feitos até aqui. Meu celular vibra sem parar
com suas ligações e mensagens, eu não quero ouvir sua voz e nem ler qualquer merda que ele
tenha a dizer. Eu realmente me cansei das suas mentiras e do seu jogo onde eu sou o pino e ele
me move de acordo como acha certo. Meu celular toca pela última vez antes de joga­lo contra
a parede.

COMANDANTE BIEBER

Oi! Eu não posso atender então você sabe o que fazer... Beijinho! Suspiro ao ouvir a
mensagem da caixa postal mais uma vez antes de desligar o celular e joga­lo ao meu lado no
sofá. Ela não me atende, e é mais do que claro que minhas primeiras ligações foram rejeitadas.
E ao menos responde às minhas mensagens. Eu queria que ela viesse pra cá mais cedo, mas
claramente há algo errado e isso faz meu corpo estremecer de medo. É eu estou com medo do
que pode ter acontecido. Eu juro que tento puxar na mente algo de errado que fiz, mas não me
recordo de nenhuma merda feita nos últimos dias. Eu ando tão vidrado nessa menina, que
ignoro todas as mensagens de outras mulheres. Oito mensagens ignoradas e excluídas. Eu nem
me interesso em saber do que elas se tratam. Embora meu inconsciente saiba bem. Pela
primeira vez em dias eu me sinto 100% aliviado, porque a impressão que eu estava tendo até
ser rejeitado em ligações e mensagens, era de que tudo finalmente estava se acertando de
verdade pra nós dois. Começando pela visita inesperada de Margareth. De inicio eu fiquei na
defensiva, mas quando ela começou a se despedir e a se desculpar eu me senti leve. Ela estava
indo embora de Atlanta, deixando o emprego de chefe de cabine, deixando pra trás toda sua
carreira como aeromoça, pra viver com Simon. Segundo ela, o cara a procurou alguns dias
atrás com um papo sobre querer ela por perto e mais ninguém. Acho que mesmo com o nosso
envolvimento, Margareth sempre quis alguém que ocupasse o lugar dele. E eu até fui esse cara
durante um bom tempo, e fico feliz em saber que ela está indo atrás do que a faz feliz. Ela me
deu um ultimo abraço antes de sair do flet e atender ao seu celular que não parava de tocar
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enquanto conversávamos. Uma pedra a menos no meu caminho. Agora eu só tenho que
descobrir porque diabos Dakota está me evitando tanto assim. Decido ligar pela ultima vez,
mas quando ouço sua caixa postal decido ir tomar um banho pra relaxar. Talvez o celular dela
esteja com defeito. Ou talvez eu só queira pensar que o celular dela está com defeito.

Ainda com a toalha envolvida no quadril começo a arrumar minha mala e separo meu
uniforme. Olho no relógio e vejo que já são cinco da tarde. Ela já deveria estar aqui. Pego meu
celular no sofá da sala e ligo mais uma vez sendo recebido pela sua voz tão doce na caixa
postal. Que merda Wayne! Deixo o celular na cama e depois de terminar a mala vou pra
cozinha comer algo só pra ter com o que me distrair até a hora de ir trocar de roupa. Eu
preciso sair daqui às seis horas pra chegar a tempo da reunião com o pessoal da tripulação.
Com certeza ela vai me ver irado e nós iremos conversar sério sobre seu comportamento de
merda. Ela ta conseguindo me irritar, me levar de volta pra minha insanidade. Nesse momento
eu a odeio por isso. A hora se arrasta enquanto mudo os canais da televisão e fico tentando
falar com Dakota mandando mais mensagens, então quando finalmente da cinco e meia eu
vou me trocar pra poder sair de casa.

Meu celular começa a tocar em cima da cama enquanto arrumo as abotoaduras
douradas do meu paletó azul marinho, meu corpo gela ao ver o numero de Mike.

— Mike?

— Bieber! Aconteceu alguma coisa com você e a Dakota?

— Não que eu saiba. Por quê? — Sento­me na beirada da cama ao lado da minha
mala. Minha respiração se torna escassa por medo do que vou ouvir.

— Porque ela saiu daqui chorando desesperada dizendo que está indo pra Dallas no
Texas morar com a tia dela.

— O QUE?! — Grito levantando­me e meu coração se aperta tanto no meu peito que
eu tenho quase a certeza de que vou ter um infarto — ELA VAI EMBORA? POR QUE ELA
VAI EMBORA? EU NÃO FIZ NADA DESSA VEZ — Minha voz sai esganiçada pelo
simples fato de que eu estou começando a chorar pelo meu desespero — Faz tempo que ela
saiu? — Pergunto mais baixo andando de um lado para o outro em meu quarto.

— Tem pouco mais de uma hora.

— POUCO MAIS DE UMA HORA?! Que caralho Mike — Choramingo — Ela não
pode me deixar. Não agora que eu... Que merda! — Esbravejo e finalizo a ligação sem me
importar em me despedir. Calço meus sapatos com pressa ao decidir não deixa­la ir embora.

Pego as chaves do carro e saio do flet descendo direto pela escadaria de incêndio, ao
chegar no hall vejo o porteiro sentado. Ele me olha com uma expressão curiosa.

— Senhor Bieber — Ele me chama e eu respiro fundo pensando que não tenho tempo
pra falar sobre esportes, pelo menos não agora — Perdoa minha indiscrição, mas aconteceu
alguma coisa? A Senhorita Dakota passou por chorando como um furacão.

Então eu paro de andar e me viro pra ele. A parte boa dos porteiros, é que eles são
curiosos e querem estar a par de tudo o que acontece no prédio. Normalmente eu odeio isso,
mas agora eu quero muito saber o que ele viu.

— A Dakota? Chorando? Eu não a vi. Ela te falou alguma coisa?

— Não! E logo depois dela desceu aquela mulher... A Margareth, não é?
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 Ela viu a Margareth saindo do flet. Puta merda! Com certeza ela deve ter pensado
coisa errada. Bem, eu pensaria depois de tudo o que aconteceu. A Margareth consegue foder
com tudo mesmo quando é bem intencionada. Que caralho!

Eu estaciono meu carro em uma vaga restrita do aeroporto, e ignoro o guardinha
chamando minha atenção. Pode me multar o quanto quiser. Passo correndo pela porta
automática e corro meus olhos por todo o saguão vendo pessoas indo e vindo. Eu não sei nem
por onde começar. O desespero que toma conta de mim me tortura, eu preferiria agonizar com
um tiro a ter a certeza de que eu estou a pouco de perder a mulher que eu finalmente quero
fazer feliz. Minhas pernas se movem, mas eu ao menos sei pra onde devo ir, eu vejo pessoas
embarcando, outras fazendo check­in, outras abraçando suas famílias e saindo pela porta onde
entrei. Por que essa merda tem que ser tão grande? Então eu avisto o painel de embarque e
desembarque. O painel digital que mostra os voos que vão sair e os que estão chegando.
Aproximo­me mais e pisco com força na intenção de desembaçar minha vista, enxugo minhas
bochechas com as lagrimas escorrem e me esforço ao máximo pra me atentar aos voos que
estão prestes a sair.

— Atenção Senhores passageiros com destino a Dallas, Texas, favor comparecerem
ao portão de embarque imediatamente — A voz de uma mulher soa por todo o saguão e meu
inconsciente me grita pra que eu saia correndo em direção a essa merda de portão de
embarque, mas eu ao menos sei qual é, então fico parado olhando o painel até que o voo dela
aparece me mostrando qual é o portão de embarque. Atraindo a atenção de todo mundo eu
saio correndo, me esbarrando alguns, e me desculpando com outros. Que merda! Quando isso
era só um sonho não me pareceu tão doloroso assim. Talvez porque quando eu acordei ela
estava na minha cozinha. E agora eu mal sei se vou conseguir vê­la em minha cozinha mais
uma vez. Ou em minha cama, no meu chuveiro, no meu sofá. Na minha vida.

Paro de correr já sem folego quando me aproximo do portão de embarque, há uma fila
extensa de passageiros prestes a passar pro outro lado. Eu ando olhando atento a cada rosto, e
meu coração começa a pulsar violentamente em meu peito só de imaginar que ela já pode ter
passado por ali, mas então eu vejo seus cabelos louros presos do jeito desleixado que eu tanto
gosto. Ela é quase a próxima a passar pela moça pegando as passagens.

— DAKOTA! — Grito seu nome e no mesmo segundo ela olha pra trás. Seu rosto
vermelho e seus olhos inchados de tanto chorar. Eu odeio conclusões precipitadas — Não vai
embora, por favor — Aproximo­me mais e ela continua me olhando sem dizer nada dando
passos involuntários para frente cada vez que a pessoa da frente anda — Por favor! Eu sei que
você esteve no flet e não aconteceu nada com a Margareth, acredita em mim. Por favor! —
Engulo a seco me sentindo incomodado com a sua indiferença. Então chega a sua vez de
entregar a sua passagem pra moça e a essa altura eu tenho vários pares de olhos em mim.
Aproximo­me mais ficando frente a frente com ela, uma única faixa preta nos separando —
Eu te amo tanto e eu demorei pra descobrir isso, porque eu sou idiota. Não me deixa aqui, por
favor, você me disse pra eu não partir o seu coração, mas olha o que você ta fazendo comigo
— Minha voz começa a sair esganiçada pelo choro que não consigo mais segurar — Eu
realmente não sou nada sem você, sem você eu sou um belo de um bosta, porque você me
ensinou a ser alguém melhor, eu quero ser alguém melhor pra você. Me deixe tentar te fazer
feliz, porque é tudo o que eu mais quero.

— Moça, você precisa deixar a fila andar — A moça da companhia diz e eu a olho
rapidamente antes de olhar Dakota mais uma vez. Sua expressão não me diz nada, ela ao
menos chora.

— Eu prometo ser tudo o que você precisar! Eu quero ser o homem que você precisa
em todos os sentidos. Por favor — Murmuro e enxugo minhas lágrimas respirando fundo —
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Se você for embora eu não sei como vai ser. Eu preciso de você aqui comigo. Acordando
comigo, dormindo comigo. Eu só quero que você entenda que apesar de todas as minhas
imperfeições eu quero ser o seu homem. Seu e só seu. Eu não preciso de mais ninguém, não
quero ninguém que não seja você. Eu não quero perder o que você sente por mim e quero me
tornar digno do seu amor por mim. — Coloco as mãos no bolso da minha cabeça e tiro a
pequena caixinha de veludo e abro pra que ela veja — Casa comigo Dakota.

Então o mundo para de girar e é como se fosse só eu e ela. Seus olhos castanhos estão
sem vida e ela não parece se comover com nada do que eu digo. Eu ignoro as pessoas ao
nosso redor, agora há muito mais pares de olhos em mim do que de quem está na fila. Até a
moça da companhia parou de apressa­la. Meu peito queima e a adrenalina passando pelo meu
corpo me faz estremecer. Nós nos entreolhamos em silencio, e tudo o que eu quero é ouvir seu
maldito sim. Ninguém se atreve a incentivar que ela aceite, talvez porque a situação seja
complicada e nada romântica como no jogo de basquete. Eu não me importo em parecer um
imbecil chorando por uma garota em frente há inúmeras pessoas, eu só quero que ela desista
dessa ideia idiota e venha pra casa comigo. Porque o lugar dela é comigo e mais ninguém. Eu
quero que ela se torne a Senhora Bieber.

— Casa Comigo — Repito mais baixo sentindo um nó na minha garganta.

Ela umedece os lábios e respira fundo, enxuga uma única lágrima com o dorso da mão
e se vira pra moça da companhia.

— Me desculpe por isso — Ela murmura alto o suficiente pra que eu ouça e entrega a
passagem à moça que me olha delatando toda sua piedade por mim.

— Não... Dakota... Não vai... — Falo baixo e meu coração parece parar de bater aos
poucos — Não vai... — Murmuro deixando que a caixinha com a aliança caísse no chão.

E o mundo ao meu redor volta ao seu estado normal aos poucos. Enquanto eu fico
parado absorvendo o que acabou de acontecer as pessoas voltam a circular, outras começam a
entregar suas passagens à moça da companhia, e alguns ainda me olham sentindo pena do
pobre homem que foi rejeitado por ter sido um imbecil boa parte do tempo.

— Hei moço — Ouço ao longe uma voz fina me chamar e sinto meu paletó ser
repuxado. Eu olho pra baixo e vejo um garoto segurando a caixinha de veludo — Você deixou
isso cair no chão e eu peguei pra você — Ele sorri mostrando sua falta de dentes na boca e eu
olho a caixinha antes de pega­la.

— Obrigado — Digo quase em voz e ele sai correndo.

▬▬▬

Antes de voltar pro flet eu passei na loja de conveniência perto de casa só pra ter
certeza de que terei álcool o suficiente pra entrar em coma e esquecer no que resultou toda a
merda que eu fiz. Eu desliguei meu celular e o deixei bem longe de mim. Eu não quero
trabalhar, eu não quero ver ninguém. Eu também não quero ficar nesse flet onde tem o cheiro
dela, onde eu a vejo em cada canto. Sentada no sofá, na ilha da cozinha, na cama. Se eu fecho
os olhos consigo enxerga­la e ouvir a sua voz me chamando de comandante e me dizendo que
me ama. Agora eu to por baixo e no meu pior, meu peito dói tanto e o vazio que eu sinto
dentro de mim é imenso. Eu não desejo a dor de perder alguém que se ama nem pro meu pior
inimigo. Mas talvez tudo isso seja fruto do que eu mesmo plantei com todas as minhas
grosserias, minha estupidez, meu jeito de sempre magoa­la. E agora sentado no meu sofá com
metade da garrafa de vodca vazia eu me arrependo de todo mal que a fiz. Eu não consigo
desejar que ela seja feliz com outra pessoa, porque eu sou egoísta o suficiente pra querer que
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ela seja feliz comigo e só comigo. Eu sinto repulsa só de pensar em outro cara tocando seu
corpo, beijando sua boca, cheirando seus cabelos, a levando pra passear e lhe dando flores em
qualquer motivo aparente. Eu não quero que ela diga que ama outro cara, porque quero que
ela ame somente à mim. Eu queria ter tido tempo de ser digno do amor que ela sente por mim.
Eu estou destruído e acabado, sinto que pulei de um abismo com meus olhos vendados e
atingi o chão antes do que esperava. E dói. A dor emocional é pior do que a dor física. É uma
dor dilacerante, e agoniza. A caixinha de veludo com a aliança está aberta na mesa de centro
entre as garrafas de álcool, e vendo o brilhante eu só penso do quão perfeito teria ficado em
seu dedo. Porque essa aliança eu não vejo no dedo de outra mulher, ela parece ter sido feita
somente pra Dakota. Pra minha menininha. Ela me disse pra eu ter cuidado com o seu
coração, e eu confesso que não me importei muito com isso, mas agora meu coração se partiu
também. Eu não sei se ela sente o que eu sinto, mas não ter tido a chance de me explicar foi
pior do que um tapa na cara. Ela não quis me ouvir, não quis conversar comigo, sua mente já
estava certa de que eu havia errado. E, pela primeira vez em meses, eu posso jurar com toda a
certeza de que sou inocente. A vodca desce pela minha garganta e nem queima mais, eu já me
acostumei com o ardor e seu gosto cetônico. Minha língua já está amortecida e minha
consciência já não prevalece tanto quanto nos primeiros goles. Fecho os olhos sentindo tudo
girar ao meu redor, mas minha mente confusa só consegue projetar Dakota e seu sorriso tão
lindo. Eu a amo tanto e isso acaba comigo. Ela acabou comigo.

Ouço a porta do flet se abrir e abro os olhos me desencostando do sofá, ao olhar por
cima do encosto preciso piscar várias e várias vezes só pra ter certeza de que não estou
sonhando ou que não estou tão chapado que já to alucinando. Ela sorri pra mim. Um sorriso
fraco, porém, lindo. O silencio reina na pequena sala do flet e eu ainda quero ter certeza de
que não é sonho. Porque se for minha mente me pregando qualquer peça mais uma vez, eu
posso ser levado pra um hospital psiquiátrico com certeza. Meu estado de embriaguez talvez
seja mais sério do que eu penso. Eu acompanho seus passos até mim e ela se ajoelha à minha
frente. Minha vista começa a ficar um pouco turva e embaçada, mas eu consigo ainda
enxergar a garota que me analisa minuciosamente. Ela tira a garrafa da minha mão e entrelaça
nossos dedos. Eu quero perguntar se ela é mesmo real, mas eu não consigo. Minha boca não
obedece aos meus comandos, e eu engulo a pergunta que sobe à minha garganta. Ela pega a
caixinha de veludo na mesinha de centro atrás de si e tira a aliança, a analisando com um
sorriso no rosto. Ela me olha antes de encaixar a aliança em seu dedo anelar. Eu deveria fazer
isso, não deveria? Caralho, essa Dakota é real? Eu espero que seja, eu quero que seja. Ainda
acho que eu estou mais bêbado do que acredito estar. Então ela coloca as mãos em meu rosto
e diz baixo com a sua voz suave e aveludada em meus ouvidos:

— Sim.

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“You're all that matters to me, ain't worried about nobody else. If it ain't you I ain't
myself, you make me complete. What's a king bed without a queen? I'm grateful for your
existence, You're the only girl I see. From the bottom of my heart please believe: You're all
that matters to me”

Notas finais
Eu não sei nem como começar a agradecer tudo isso aqui. Talvez eu deva começar falando
da menina de 22 anos, menina não, mulher de 22 anos. A mulher de 22 anos com alma de
garota de 16 que parece ter parado no tempo, porque basicamente essa sou eu. Mulheres da
minha idade ouvem sertanejo universitário, e não BABY enquanto vão pro curso de
enfermagem. E essa mulher de 22 anos que vos fala tem uma mente brilhante. É isso soa
pretensioso da minha parte, mas minha mente é brilhante mesmo, não? Olhem só o que eu
criei pra apreço de vocês. Um comandante de aviões que curte chicotear bumbuns alheios de
garotas inocentes e virgens. De inicio eu fiquei com medo de postar, honestamente eu senti
medo de postar todos os capítulos, porque Comandante Bieber foi uma fanfic polêmica, que
gerou muito comentário ruim por ai. Mas, acima disso, muito comentário maravilhoso.
Fugindo do fogo por um segundo, quero agradecer imensamente aos haters, porque sem
vocês Comandante Bieber não teria ido tão longe como foi. Agora voltando, peço desculpas
se em algum momento minha escrita deixou a desejar, se eu tive algum erro gramatical do
tamanho de um hipopótamo, se eu faltei com vírgulas ou pequei no excesso delas.
Desculpem­me se a fanfic foi agressiva demais aos olhos de quem só estava acostumada com
clichê e o famoso “sexo baunilha”. Mas essa sou eu, aliás, era eu, porque agora eu consigo
escrever hot sem deixar explícitas as palavras ofensivas como muitas achavam. Mas minha
desculpa maior é referente ao capítulo do “estupro”, quando o Comandante força a Dakota a
transar com ele no banheiro de um avião em manutenção. No dia em que eu escrevi aquilo eu
pensei “NOSSA QUE SENSACIONAL”, mas agora eu leio e penso “Bianca, você era
doente, minha filha”. Então, me desculpem por aquilo. Peço desculpas também às pessoas
que são contra a violência a mulher. Sei que retratei isso aqui, e não pensem que sou a favor
disso. Se um cara bater na minha cara por pura agressividade eu cuspo nele, igual o JB
cuspiu nas beliebers. Não vou me desculpar pela personagem principal burra, tão burra
quanto aquelas de filme de terror que sempre tropeçam no meio do caminho. Também não
vou me desculpar pelo personagem principal arrogante e grosseiro, que no fim de tudo
acabou se tornando um homem bobo e apaixonado. Mas vou me desculpar pela mudança
dele. Na minha cabeça ele seria frio e horrível até o fim de tudo, mas sempre disse que o
comandante tem vida própria. As meninas até brincam “comandante é tão controlador que
controla até a autora da 
história”. E é verdade. Pode parecer loucura, mas é verdade. Eu não sei quanto às outras
autoras, mas quando eu escrevo é como se eu tivesse apenas assistindo a coisa acontecer
diante dos meus olhos, porque muitas vezes no fim de tudo eu paro tipo “ok, não fui eu que
escrevi isso”. Desculpem­me minhas grosserias em notas iniciais, finais e comentários, mas
durante todo o tempo eu tive que aprender a lidar com toda e qualquer tipo de reação. Desde
a melhor até a pior. Eu sou o tipo de pessoa carente de aprovação, então se um ou dois fala
que ta bosta num mar de gente que diz que legal, eu vou me preocupar muito mais com quem
disse que ta bosta. É o meu jeito, mas eu to melhorando nisso! Juro por Deus. 

MENINAS DO GRUPO, não me matem! Meu Deus, meu Deus, meu Deus. Não. Me.
Matem. Eu sei que disse mil e umas coisas à vocês, até inventei uma briguinha com a
Fernanda, mas vocês sabem que eu gosto de curtir com a cara de vocês. Se eu curto com a
cara de vocês, é porque eu amo vocês. Certo? Claro que sim! Vocês já devem saber que eu
sou a Rainha do Troll AHÁ! Agora sério, eu só tenho a agradecer por cada uma de vocês, eu
poderia citar seus nomes aqui, mas vai dar muita coisa. E vocês acabaram de ler o último
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capítulo de CB então acho melhor não prolongar. Só quero agradecer por tudo o que fizeram
por mim até agora, por estarem comigo hoje e sempre. Eu amo vocês. 

SOBRE O ÚLTIMO CAPÍTULO GIGANTE DE COMANDANTE BIEBER, eu queria dizer
a fanfic não era pra ter chego ao fim agora, mas como eu me perdi desde o momento em que
ele assumiu estar apaixonado, decidi adiantar o fim em um único capítulo. Eu não vou fazer a
segunda temporada, acho que não tem o porque já que nada deu errado... 

E preciso agradecer também quem foi paciente o suficiente pra entender quando eu tava mal
e me encontrava nos meus dias de sei lá... Enfim, passou. Obrigada a quem compreendeu
meu lado. 

Eu espero que tenham gostado do final, achei que se encaixou pelo rumo que a história
tomou. Eu gostei. Apesar dos pesares. E obrigada a vocês mais uma vez por estarem comigo
até o final. Eu amo vocês todos e enfim... Me desculpem ter falado tanto. 

E QUE ALÍVIO TERMINAR ALGUMA COISA, UFA! 

P.s: me perdoem se a confusão do comandante deixou vocês confusas tanto quanto. 
P.s 2: me foquei mais no Comandante e na Dakota, afinal a história é DELES. 

Logo aqui abaixo eu tenho QUATRO coisas a vocês: meu twitter, meu whatsapp, meu
wattpad, e a playlist de CB com todas as músicas. 

Twitter: @BlueViolet42, quem seguir só avisar que eu sigo de volta. 
Wattpad: http://www.wattpad.com/user/blueviollet 

PLAYLIST COMANDANTE BIEBER 

01. LOVE ME HARDER ­ ARIANA GRANDE FEAT. THE WEEKND / 02. LOVE ME
LIKE YOU DO ­ ELLIE GOULDING / 03. DANCE FOR YOU – BEYONCÉ / 04. THE
HEART WANTS WHAT IT WANTS ­ SELENA GOMEZ / 05. ALL BAD ­ JUSTIN
BIEBER / 06. ALL THAT MATTERS ­ JUSTIN BIEBER / 07. HEARTBREAKER ­
JUSTIN BIEBER / 08. CONFIDENT ­ JUSTIN BIEBER / 09. AMNESIA ­ 5 SECONDS
OF SUMMER / 10. SAIL – AWOLNATION / 11. BLAME ­ CALVIN HARRIS FEAT.
JOHN NEWMAN / 12. A THOUSAND YEARS ­ CRISTINA PERRI (ThePianoGuys
Version) / 13. CHANGE ME ­ JUSTIN BIEBER / 14. COME AND GET IT ­ SELENA
GOMEZ / 15. IT’S NOT OVER – DAUGHTRY / 16. DISASTER – JOJO / 17. DO
BETTER ­ CHRIS BROWN / 18. LOVE THE WAY YOU LIE ­ RIHANNA FEAT.
EMINEM / 19. SLEDGEHAMMER ­ FIFTH HARMONY / 20. I KNEW YOU WERE
TROUBLE ­ TAYLOR SWIFT / 21. ITS OVER ­ JESSE MCCARTNEY / 22. JUST SO
YOU KNOW ­ JESSE MCCARTNEY / 23. LAZY LOVE – NEYO / 24. LIES ­ MARINA
AND THE DIAMONDS (ACOUSTIC) / 25. GOT IT ­ MARIAN HILL / 26. JEALOUS ­
NICK JONAS / 27. CHAINS ­ NICK JONAS / 28. NUMB ­ NICK JONAS / 29. PROBLEM
­ ARIANA GRANDE FEAT. IGGY AZALEA / 30. RIDE – SOMO / 31. ROLLER
COASTER ­ JUSTIN BIEBER / 32. SO COLD ­ BEN COCKS / 33. SOMEDAY –
NICKELBACK / 34. SPARKS FLY ­ TAYLOR SWIFT / 35. TOO CLOSE ­ ALEX
CLARE / 36. TROUBLEMAKER ­ OLLY MURS. / 37. TRUST ISSUES ­ DRAKE FEAT.
JUSTIN BIEBER / 38. TRYING NOT TO LOVE YOU – NICKELBACK / 39. SENSUAL –
TV / 40. WHAT YOU WANT ­­ ERIC BELLINGER FEAT. JUSTIN BIEBER
(HEARTBREAKER) / 41. SLOW DOWN ­ SELENA GOMEZ / 42. PARTITION –
BEYONCÉ / 43. CRAZY IN LOVE – BEYONCÉ / 44. LITTLE WHITE LIES ­ ONE
DIRECTION / 45. SEGREDO ­ MANU GAVASSI / 46. ANIMALS ­ MAROON FIVE / 47.
PIECE OF ME ­ BRITNEY SPEARS / 48. MY DILEMMA ­ SELENA GOMEZ / 49.
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BUTTERFLIES – ZENDAYA / 50. DARK IN MY IMAGINATION ­ OF VERONA / 51.
ERÓTICA ­ SPLIFF RAP / 52. SPACE BOUND – EMINEM / 53. REALLY LIKE YOU ­
CARLY RAE JEPSEN / 54. SLIPPED AWAY ­ AVRIL LAVIGNE / 55. RUNNING UP
THAT HILL – PLACEBO / 56. I'M A MESS ­ ED SHEERAN / 57. GOOD THING – SAGE
THE GEMINI FEAT NICK JONAS

42. Bônus Um
Wichita ­ Kansas, USA.
22 de Junho
 

DAKOTA WAYNE

Acho que eu estou acordada a tempo o suficiente pra ter me levantado, tomado um
banho, ido tomar café da manhã, até dar uma volta pra conhecer a redondeza, mas eu mal
tenho forças pra me virar na cama. Meus braços e pernas se parecem com dois sacos pesados
de areia. Sem contar meus pulmões que resolveram entrar numa greve parcial, caso eu queira
respirar é bom que inspire o ar com bastante força, e isso me dói horrores. Justin não está no
quarto, eu vi o momento em que ele saiu depois de me beijar a testa. Não sei onde ele está, e
nem tenho ânimo pra pegar meu celular ligar. Só de pensar em fazer isso o ar me falta em
dobro. Odeio a sensação de que há um elefante cor de rosa gigante montado em minhas
costas. Ouço batidas na porta e gemo em pura reprovação, seja quem for vá embora! Eu não
vou abrir, não mesmo.

— DAK! DAK! — É a bicha escandalosa do Marcel — EU SEI QUE VOCÊ ESTÁ
AI QUERIDINHA! ABRA A PORTA.

— Vai embora Marcel — Resmungo baixinho e ajeito minha cabeça no travesseiro.
Meus olhos estão fixos na porta bem ao outro extremo do quarto.

— NÃO ME EVITE DAKOTA! EU VOU FICAR AQUI ATÉ VOCÊ ABRIR.

— Ah que merda — Murmuro e quando me viro na cama pra sair da minha zona de
conforto, o elefante cor de rosa me acompanha. Eu não sinto dores no corpo, só sinto como se
tivesse corrido milhões de maratonas sem um segundo de descanso sequer. Fico em pé e me
arrasto até a porta, giro a chave e a maçaneta deixando que ele entre por si só enquanto tento o
mais rápido possível voltar pra cama.

— Nada de voltar pra cama! Nós iremos à galeria que tem a algumas quadras daqui.
Eu quero comprar algumas coisinhas pra enfeitar meu apartamento — Ele diz se sentando ao
meu lado na cama enquanto eu me afogo no edredom branco e macio do hotel — Seu querido
comandante está no bar do hotel assistindo a corrida com o Liam.

— Hmmhm... — Resmungo fechando os olhos e me sinto relaxar sobre o colchão tão
macio.

— Você se sente bem?
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— Só cansada demais — Falo sem querer abrir a boca direito.

— Eu vou levar isso como um não. Deixe­me ver se você está com febre — Ele
inclina o corpo sobre o meu e espalma a mão na minha testa — Hum, não. O que mais você
sente?

— Falta de ar e às vezes parece que meu coração vai saltar pela boca de tão rápido que
ele bate — Bocejo com dificuldade pela falta de ar e sinto meu peito doer.

— Eu acho que você deve ir ao médico.

— Não — Resmungo contra o travesseiro — É só dormir que passa.

— Você está assim esquisita desde que a gente saiu de Atlanta. E aposto que seu
noivo é lerdo demais pra perceber isso.

— Não o chame assim — Rio fraco.

— De lerdo?

— Não. De noivo.

— E ele não é? Até onde sei você foi pedida em casamento, e essa belezinha na sua
mão é a prova de que esse cara ta de quatro por você — Ele pega minha mão direita pra ver a
aliança mais uma vez e eu abro os olhos. Ainda é surreal tudo isso, eu mal consigo me
acostumar com o fato de ser noiva de alguém.

— Prefiro que o chame de “seu querido comandante”.

— Bem, em todo caso, eu vou até o bar e dizer ao seu querido comandante que sua
belíssima futura esposa está morrendo.

— Eu não estou morrendo — Olho Marcel já em pé e ele revira os olhos.

— Não saia daqui.

— Prometo tentar conter toda a minha vontade de pular dessa cama e sair por Wichita
explorando todos os lugares que eu puder.

— Eu prefiro você correndo nos corredores dos hotéis fugindo do Justin, do que você
assim sendo sarcástica.

— Bons tempos quando a gente brincava de pega­pega.

— Comporte­se como uma criança mimada e você terá tudo aquilo de volta.

— Me comportar como uma criança mimada me rende tapas na bunda e algemas. Mas
pega­pega não.

— É que ele já é um senhor de idade, por isso — Marcel debocha e eu sinto vontade
de lhe jogar um travesseiro, mas meu cansaço é bem maior.

— Ele tem só 35 anos ok?

— Mas vai fazer 36 daqui poucas semanas.

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— Ainda ta novo.

— Não pra você.

— Tchau Marcel, vá chama­lo logo.

— Não saia daqui! — Ele cantarola e sai do quarto.

Alguns minutos sozinha e eu decido pelo menos ir fazer xixi e escovar os dentes.
Levanto­me junto com meu elefante cor de rosa e seguimos pro banheiro. E assim que fico em
pé em frente à pia pra escovar meus dentes e vejo meu rosto não noto nada de anormal. Não
estou pálida nem nada, com certeza é sono acumulado. Fecho os olhos me apoiando no
mármore da pia com uma das mãos e escovo meus dentes devagar, sem nenhuma pressa.
Acho que eu sou capaz de dormir aqui mesmo e em pé. Cuspo a espuma na pia e enxaguo a
boca, sorrio pro espelho só pra não perder o costume e ao voltar pro quarto Justin entra com
seus olhos castanhos amendoados delatando preocupação.

— Marcel me disse que você ta morrendo — Ele parece um pouco ofegante e segura
meu rosto com as mãos ao se aproximar de mim.

— Eu to bem — Rio fraco achando engraçada a sua preocupação — Eu só to um
pouco cansada demais — Deito a cabeça em seu peito e lhe abraço pelo quadril. Ele me
abraça de volta e beija o topo da minha cabeça.

— Não quer ir ao médico?

— Não — Murmuro me sentindo confortável em seus braços. Até arrisco a dizer que é
melhor do que a cama. Mas, melhor do que a cama, é só ele ali comigo — A gente pode deitar
um pouco?

— Pode — Ele nos guia pra cama e eu me deito esperando ele se livrar de sua jaqueta
de couro pra se deitar ao meu lado. Assim que ele se acomoda ao meu lado, me aninho em
seus braços e ele puxa a coberta sobre nós. Sorrio me sentindo feliz por isso. Tudo sempre é
bem melhor com ele por perto — O que você sente?

— Cansaço, falta de ar, dor no peito...

— Você já se olhou no espelho? — Seus dedos acariciam meus cabelos.

— Hum... Sim. E não tem nada de errado comigo.

— E seus olhos?

— Meus olhos?

— É! — Ele se ajeita de lado, agora ficando frente a frente comigo. Acompanho seus
olhos estudando meu rosto e ele afasta meu cabelo pro lado — Seus olhos, se embaixo deles
estiver bem clarinho é indicio de anemia.

— Ah é Doutor Bieber? — Digo debochada e abro um sorriso de canto quando ele me
repreende com um semblante sério.

— Eu sou pai de uma menina de quase oito anos, Dakota. É meu dever saber sobre as
doenças que minha filha pode ter — Ele diz puxando a parte debaixo do meu olho e parece
atento ao que faz — E os seus sintomas são de anemia. Falta de ferro no sangue. Tem que se
alimentar melhor.
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— Mais alguma recomendação pai?

— Isso quem vai fazer é o médico. Levante­se e se vista que nós iremos ao hospital.

— Ah não — Protesto me agarrando mais a ele e afundo o rosto na curvatura do seu
pescoço.

— Ande logo, eu não quero minha futura esposa anêmica. Isso pode agravar, sabia?
— Meu coração palpita mais rápido ainda no peito quando ele se refere a mim como futura
esposa. Eu nunca vou me acostumar com esse novo “eu” dele.

— Cinco minutinhos.

— Agora! — Ele vocifera e eu sobressalto na cama pelo seu tom de voz. Ele suspira e
me aperta em seus braços — Desculpe, é que eu não quero você doente e eu odeio esse seu
jeito de me contrariar.

— Tudo bem — Murmuro me afastando dele pra ir trocar de roupa.

▬▬▬

Suspiro alto com a cabeça encostada no ombro de Justin. Odeio hospitais e odeio
vários pares de olhos em nós dois. Qual o problema dele ser mais velho do que eu? A
recepcionista parece a mais incrédula, seus olhos verdes estão grudados em nós e ela mal nota
suas expressões de incredulidade.

— Vai demorar muito? Eu quero ir embora — Pergunto baixinho ao Justin e ele me
olha me beijando a testa. Eu adoro todos os gestos de carinho, mas esse em especial. E quando
ele me beija a testa meu estômago revira dentro de mim, é sempre assim em todas as vezes.

— A sua ficha já foi feita, eles vão te chamar logo. Seja mais paciente, nós estamos
aqui porque te quero bem.

— Eu estou bem, só estou cansada — Resmungo contrariada.

— Dakota Wayne? — O médico parado à uma das portas brancas me chama e Justin
tira o braço dos meus ombros, ele se levanta entrelaçando os dedos aos meus quando me
coloco em pé. Ao entrarmos na pequena sala de consulta do pronto­socorro eu e Justin nos
sentamos nas cadeiras pretas de couro e o médico se acomoda do outro lado da mesa —
Conte­me o que há de errado — Ele me olha sorrindo e eu penso alguns segundos pra falar.
Geralmente quem fazia isso era minha mãe. Ao perceber que eu não sei como dizer o que
estou sentindo Justin toma a frente.

— Ela está cansada, com dor no peito, falta de ar...

— Isso começou hoje? — O médico pergunta fazendo algumas anotações em um
papel.

— Não — Digo baixo.

— Você tem alguma alergia?

— Não.

— Está com febre? Sente calafrios? Dor no corpo?

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— Nenhum desses.

— Seu coração?

— Acelerado grande maioria das vezes.

— Como se fosse saltar pela boca? — Ele me olha por cima dos óculos e eu concordo
com a cabeça — Sua última menstruação?

— Ahn... — Tento me recordar da ultima vez em que menstruei, mas não consigo me
recordar. Eu nunca fui de guardar datas desse tipo de coisa — Eu não sei. Não costumo
guardar os dias exatos.

— Mas menstruou mês passado?

— Sim — Dou de ombros.

— Certo — Ele se levanta — Sente­se ali na maca.

Faço o que ele pede sob os olhos atentos de Justin. Minha pressão arterial é aferida e
franzo o nariz ao sentir o geladinho da ponta do estetoscópio no meu peito. Em seguida ele
examina a parte debaixo dos meus olhos assim como Justin fez.

— Eu vou pedir alguns exames de sangue. Sua pressão está baixa, e a conjuntiva de
ambos os olhos está pálida. Isso é sinal de anemia, menina — Touché comandante!

Assim que pego o pedido dos exames, Justin segue comigo até o posto de enfermagem
e uma das enfermeiras me leva até uma sala, não sem antes comer o meu homem com os
olhos. Eu odeio essas vacas assanhadas. Quando ela termina de colher meu sangue para o
exame, nos instrui de que devemos esperar até o resultado e enfim leva­lo ao medico. E eu só
quero ir embora!

Na sala de espera, Justin se distrai com um filme passando na televisão enquanto seus
dedos acariciam meus cabelos, eu me sinto tão confortável com a cabeça deitada em seu
ombro e seu braço ao redor dos meus ombros, que por mim tudo bem passar mais algumas
horas sentindo minha bunda doer. Mas desde a hora em que fiz o exame já tem um bocado
que estamos aqui.

Passado mais algum tempo, uma enfermeira entra na sala de espera chamando vários
pacientes e lhe entregando envelopes, quando chega minha vez Justin se levanta e pega, ele
indica com a cabeça o consultório do médico e eu faço careta antes de me levantar e me
arrastar até ele. Entramos depois de bater na porta e nos sentamos nas cadeiras pretas, Justin
entrega ao médico o envelope e ele abre tirando de dentro inúmeros papeis dobrados. Sua
testa se franze algumas vezes enquanto ele passa papel por papel. Eu não sei por que, mas eu
sinto que vou vomitar a qualquer segundo de ansiedade.

— Bem — Ele pigarreia e tira os óculos ao olhar pra mim e pro Justin — Como eu
disse, você está com anemia por ausência de ferro. Eu vou lhe receitar alguns remédios.

— Certo — Sorrio fraco.

— E passe a se alimentar bem Dakota — Ele diz mais sério — Porque sua
alimentação saudável agora vale por dois — Ele destaca a receita dos remédios e me entrega
dando um sorriso.

— Por dois? — Pergunto confusa e pego a receita entre meus dedos.
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— Você está grávida.

Ouço uma risada baixa e debochada de Justin e vejo­o de soslaio passando as mãos
pelo rosto antes de bagunçar seu cabelo. Grávida? Isso é impossível. Não impossível se eu
considerar que nos últimos meses perdi minha caixinha de comprimidos como alguém perde
uma moeda de dez centavos na carteira. Que merda! Eu nem me recordo com clareza se
menstruei mês passado ou não. Eu sabia que deveria me atentar a isso antes que desse algo
errado.

— E eu te aconselho a procurar um médico pra realizar seu pré natal, é importante
acompanhar desde o inicio — Ele ainda sorri e eu meneio com a cabeça me levantando
quando Justin levanta — Parabéns! — Ele aperta minha mão e a de Justin, então em silencio
nós seguimos pra fora do consultório e para fora do hospital em busca de um táxi. Já está no
finalzinho da tarde.

O meu medo de encarar Justin é tão grande, que quando ele chama um taxi e abre a
porta eu entro antes dele de acomodando bem atrás do taxista. A impressão que eu tenho é de
que todo meu mal estar pela anemia foi pro ralo. Um filho. Eu vou ter um bebê. Meu Deus.
Claro que eu queria isso, mas não agora, e não já. Que merda! E ele não diz nada sentado ao
meu lado, quando tomo coragem de olha­lo, vejo­o com os olhos bem fixos pra fora da janela.
Ele não quer olhar pra mim. Por que ele não quer olhar pra mim? O medo que eu sinto do que
vai acontecer quando chegarmos ao quarto, é muito maior do que todo e qualquer medo que
eu já senti em relação a ele. Meu corpo até estremece só de pensar nas merdas que ele pode
fazer.

Ao entrarmos no quarto depois de subirmos pelo elevador em silencio eu me sento na
cama cruzando as pernas feito índio e mantendo toda a minha atenção na receita dos
remédios, mas ainda assim eu o vejo andando de um lado para o outro prestes a fazer um
buraco no chão.

— Você me disse que tomava suas malditas pílulas — Ele diz aparentemente bravo e
eu engulo a seco.

— E eu tomava — Respondo baixinho — Mas teve uns dias que eu perdi a caixinha e
achei dias depois.

— E você resolve não me avisar que essa merda aconteceu? — Ele esbraveja e eu
fecho os olhos com força tentando manter a minha calma — Um filho porra! Agora Dakota.
Sério? Que merda!

— Justin...

— Isso é culpa sua! — Sinto­o se sentar na beirada da cama e um nó se forma na
minha garganta. Ao abrir meus olhos várias lágrimas caem e eu as limpo com o dorso das
mãos.

— Me desculpa ta bom? — Tento fazer minha voz sobressair sobre o choro e o vejo
com o corpo curvado pra frente e a cabeça baixa. Ele suspira alto e se levanta pra se sentar
bem perto de mim. Seus braços me puxam pro seu colo e eu me aninho nele.

— Ainda vai ser Landon? — Ele pergunta baixinho e eu sorrio olhando pra ele.

— Não ta bravo?

— Eu só estou puto por você não ter me dito que havia perdido suas pílulas.
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— Pelo bebê não?

— Pelo bebê não — Ele sorri acariciando meu nariz com o seu.

— Mesmo?

— Acho que quando eu estive bêbado uma vez lhe disse que queria uma filha com
você, e que ela se chamasse Landon.

— Eu me lembro perfeitamente desse dia — Desenho o contorno de sua boca com
meu indicador e ele mordisca minha pele.

— Então. Confesso que poderia ter esperado mais, mas tudo bem. Eu sei que você fez
isso de proposito.

— Hei! — O repreendo de cara feia — Nenhuma garota quer ser mãe aos dezenove.

— É você tem razão. E aposto que nenhuma garota quer se casar aos dezenove.

— Ah... Mas um cara ai me pediu em casamento num aeroporto cheio de gente.

— É mesmo? Que cara louco, não?

— Totalmente insano.

— Fiquei sabendo que esses tempos atrás um cara foi pedir a garota em casamento no
aeroporto e ela nem ligou, foi embora sem nem olhar pra trás.

— Jura? — Ergo as sobrancelhas me fingindo indignada — Mas depois eu fiquei
sabendo que ela voltou.

— Ah sim, ela não queria perder o cara gostoso.

— Gostoso mesmo. Pra cacete.

— Safada — Ele ri baixo e pousa a mão sobre minha barriga — Não seja uma gravida
chata cheia de desejos impossíveis.

— Prometo não ser — Penteio seu cabelo com os dedos e analiso seu semblante tão
bonito — Eu te amo.

— Eu te amo.

Notas finais
Olá! 

Eu queria começar agradecendo aos comentários no último capítulo de Comandante Bieber.
Fiquei muito feliz com a reação de vocês, porque foi além do que eu esperava. Apenas
DUAS pessoas não gostaram. DUAS! E isso é algo bom, porque pela primeira vez eu não me
importei com duas críticas negativas quando o resto do mundo amou o final. Mais uma vez
eu quero agradecer a quem permaneceu até o final, e me desculpar pelo fato de não ter uma
segunda temporada. Eu sei o quanto vocês queriam, mas, infelizmente, não vai rolar. Por isso
eu decidi fazer alguns bônus! Espero que vocês tenham gostado desse primeiro *­*. 

Eu ainda estarei aqui no Social Spirit com RARENESS:
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Logo aqui abaixo eu tenho TRÊS coisas a vocês: meu twitter, meu whatsapp e meu wattpad
(que é onde será postado a releitura de Comandante Bieber). 

Twitter: @JUXTENMADDOX, quem seguir só avisar que eu sigo de volta. 
Whatsapp: 19 99580 8239 
Wattpad: http://www.wattpad.com/user/reisbianca 

Obs: peço desculpas à quem decepcionei com esse final!

43. Bônus Dois
Atlanta ­ Geórgia, USA.
15 de Novembro
 

DAKOTA WAYNE

— Eu não vou casar. Não vou! Não vou. Não quero. Não posso. Não devo. E Deus
não permite!

É o vigésimo vestido de noiva que eu experimento e que faz com que eu me sinta de
verdade como a bela porca gorda que me tornei. Meus quadris estão largos, meus peitos estão
enormes e sempre doloridos, e minha bunda... Eu nem quero falar sobre isso. Marcel já está na
sua quinta garrafinha de água e, assim como a vendedora, parece que vai surtar a qualquer
segundo.

— Esse ficou lindo Dak! — Ele diz em pé ao meu lado em frente ao espelho.

— Lindo?! — Olho pra ele indignada — Meus peitos mal cabem nesse decote
coração! E esse vestido todo plissado parece que aumentou minha barriga de tamanho umas
trinta vezes. Olha só, eu não vou me casar — Sento­me na poltrona e vejo Marcel se
entreolhar com a vendedora.

— Você pode dar cinco minutinhos para nós querida? — Ele sorri lhe acariciando o
ombro e ela concorda. A observo sair e fechar a porta.

— Sabe quando eu vou ter a bunda igual à dela de novo? Nunca! NUNCA! Isso é
terrível — Fungo começando a chorar — O Justin não vai mais sentir tesão em mim, porque
ele vai querer as garotas de corpo bonito que podem levar chicotada na bunda e serem
algemadas. A gente nem faz mais sexo — Meu choro parece aumentar e pego um dos lenços
que Marcel me entrega e limpo as lágrimas — E eu mal consigo dormir abraçada com ele,
porque essa barriga não deixa.

— Dak... — Marcel começa todo cauteloso e se ajoelha em minha frente. Eu olho pra
ele ainda fungando e ele sorri sem descolar os lábios, acariciando minha mão com a sua —
Você está grávida, e não uma porca gorda. Ai dentro de você tem uma menininha que logo
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logo vai nascer pra atormentar você e o Justin, no bom sentido da palavra, claro. E ele te ama!
É com você que ele vai se casar, é pra você que serão os juramentos. Gorda ou não, grávida
ou não, é você quem ele ama. E a prova disso é o anel no seu dedo.

— Eu sei — Minha voz sai falhada e entrecortada pelos soluços — Mas ele tem as
necessidades dele e ele nem me toca direito, porque eu não quero que ele me toque. E se ele
estiver com a Margareth agora? Ai meu Deus — Escondo o rosto com as mãos e ouço Marcel
suspirar.

— A Margareth está do outro lado do mundo querida, essa mulher nunca mais vai
cruzar com você.

— Mas e se ela tiver pegado um avião só pra vir aqui saciar o Justin? — Digo ao tirar
as mãos do rosto.

— Meu Deus mulher, você está totalmente desequilibrada. Vamos embora e a gente
volta outro dia.

— Tudo bem — Levanto­me — Me ajuda a tirar isso aqui — Viro de costas e enxugo
as bochechas com o lenço — Você conseguiu as rosas roxas? — Pergunto já calma.

— Então... — Ele pigarreia — Nós temos que conversar sobre isso — Viro­me pra ele
com os olhos estreitados enquanto ele me ajuda a tirar o vestido — Eu achei rosas lilás.

— Eu quero roxo.

— Mas é tudo igual Dak.

— Roxo.

— Dak...

— ROXO! — Vocifero e ele estala os olhos.

— Eu vou fazer o que puder. Nem que eu tenha que pintar suas rosas com guache.

— Por isso que eu te amo — Sorrio acariciando seu ombro igual ele fez com a
vendedora.

— Tem que me amar mesmo, porque se você dependesse só da Sarah pra organizar
seu casamento, você teria a cerimônia mais brega de todos os tempos.

— Ah... Ela não é tão ruim assim! Foi a Camila quem me recomendou ela.

— Sim, porque a Camila é brega — Ele da de ombros e eu o censuro com os olhos —
O que foi?! É verdade! Você já viu o quartinho do Jensen? Eu redecoraria aquilo tudo.

— Cale a boca Marcel, não seja tão vaca assim — Digo saindo da sala de prova de
vestido com ele em meu encalço — Nós voltaremos no fim de semana — Sorrio para a
vendedora e ela olha Marcel que da de ombros.

— Nós procuraremos por você — Ele a garante e depois de ouvir todas as felicitações
da vendedora sobre a gravidez e o casamento nós saímos da loja.

— Eu queria muito mesmo donnuts de doce de leite — Engancho meu braço ao dele
enquanto andamos pela calçada repleta de lojas de vestidos de noiva.
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— Você só quer saber de comer porcaria, depois fica culpando a pobre Landon por se
tornar uma porca gorda.

— É justo não acha? — Rio baixo e paramos no semáforo para atravessar a rua —
Vamos comer donnuts? Por favor!

— Você já está me guiando até a loja de donnuts, eu não tenho nem escolha.

— Claro que tem!

— Ok então. Vamos para casa Dak.

— Não! Eu quero comer donnuts.

— Viu.

— Argh, desculpe.

COMANDANTE BIEBER

— TIA DAAAAK! — Becca salta do sofá pra ir abraçar Dakota quando entra no flet.
Sorrio ao vê­la beijar a barriga e Dakota acariciar seu cabelo.

— Tudo bem docinho?

— Tudo bem tia Dak! Eu e o papai estávamos vendo desenho. A Landon pode ver
desenho com a gente? Eu sei que ela ainda mora ai dentro, mas acho que se você se sentar ao
sofá e ficar bem quietinha ela consegue entender tudo.

— Claro que consegue — Dakota da risada e eu me levanto pra ir abraça­la. Assim
que me aproximo ela envolve os braços em meu corpo na altura do quadril e olha pra cima a
fim de ver meu rosto. Vejo o canto de sua boca sujo de açúcar e o limpo com o dedo.

— Donnuts de doce de leite — Digo beijando sua testa.

— É tão óbvio assim?

— É a única coisa que você come de doce. Como foi na loja? — Beijo seus lábios e
ela faz beicinho.

— Terrível — Choraminga fazendo careta — Eu parecia uma porca gorda com todos
os vestidos que provei. Posso me casar com a sua camiseta que eu uso pra dormir?

— Pode — Dou risada e ela se solta de mim — Eu me caso com você vestida de
qualquer jeito, amor.

— Sei! — Ela diz sentada ao lado de Becca e apoia os pés na mesa de centro — Meus
pés parecem dois pães — Sento­me no banco alto da ilha e vejo minhas duas meninas juntas,
bem, três meninas. Meu coração até palpita mais rápido no meu peito. Dakota pousa as mãos
na barriga e Becca fica olhando curiosa — Me dê sua mão Becca, a Landon está se mexendo!

— SÉRIO? — Becca sobressalta no sofá com um sorriso largo.

— Sério — Dakota sorri e pega a mão de Becca a colocando sobre a barriga.
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— ELA TA SE MEXENDO! — Ela diz quase num grito animado e me olha ainda
com seu sorriso largo, antes de olhar a barriga.

— Ela gosta de você. Conversa com ela pra você ver — Dakota acaricia os cabelos de
Becca e enquanto minha filha sussurra pra meia­irmã, minha menininha me olha com um
sorriso gracioso nos lábios. Eu amo tanto essa mulher, porra.

A gravidez foi realmente uma surpresa pra mim, porque eu não esperava que fosse tão
cedo assim. Na verdade eu não esperava que nada fosse tão cedo assim, mas a impressão que
tenho é de que meu único resquício de sanidade foi jogado no lixo. E sem chance de
restauração. Mas sou grato por isso, porque eu me tornei mesmo um homem feliz. E Dakota é
a responsável por isso. Eu andei pensando nisso enquanto escrevia os meus votos pro
casamento. Ela não sabe, é claro, quero fazer surpresa. E isso me lembra de outra surpresa que
eu tenho.

Chego ao flet já de noite depois de levar Rebecca embora, ao fechar a porta vejo a luz
do quarto acesa. Deixo a chave do carro na ilha e sigo pro cômodo em passos silenciosos,
encosto no batente da porta cruzando os braços na altura do peito quando vejo Dakota sentada
na cama, e distraída com algumas roupas de Landon, dobrando peça por peça e separando em
montes. Seu cabelo está preso no topo da cabeça em um coque desleixado deixando vários
fios escaparem, e em seu corpo a única peça é a minha camiseta que usa pra dormir. As coisas
de Landon não ficam no flet por não ter espaço, tudo está na casa do Mike. Bem, estava. Mas
como Dakota não vai pra lá já tem muito tempo, então nem se deu conta do que tem bem
debaixo do nariz.

— Você vai levar pro Mike essas dai? — Pergunto chamando sua atenção e ela sorri
pra mim, soltando um longo suspiro. Ela inclina o corpo pra trás e se apoia no colchão com
uma das mãos enquanto apoia a outra sobre a barriga. Aproximo­me da cama e me deito de
bruço no colchão deixando os pés pra fora.

— Vou! Preciso arrumar as roupas dela na cômoda. Tudo bem pra você eu ficar por lá
até arrumar tudo?

— Claro — Sorrio sem descolar os lábios. Se eu não tivesse algo a mostrar pra ela,
provavelmente estaria surtado. Sorte a dela — Eu quero te levar a um lugar agora, e depois te
deixo no Mike. Pode ser?

— Tão compreensivo assim? — Ela debocha erguendo as sobrancelhas — O bichinho
verde da compreensão mordeu o papai, amor — Agora ela conversa com Landon e eu dou
risada, coloco a mão sobre a barriga e sinto Landon se mexer, meu sorriso quase rasga meu
rosto e Dakota pousa sua mão sobre a minha, deixando no alcance dos meus olhos a aliança
em que a pedi em casamento.

— Eu sempre fui um homem compreensivo, Senhorita Wayne — Digo sério e ela
gargalha inclinando a cabeça pra trás.

— Tudo bem, Senhor Comandante. Aonde vai me levar?

— Não te interessa! Te quero pronta em cinco minutos. Vou esperar na sala.

— Cinco minutos é pouco demais pra uma mulher gravida de sete meses — Ela
reclama e se levanta.

— Cinco minutos! — Reforço já no corredor.

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Dentro do carro, John Legend canta baixo. E eu dirijo com calma e sem pressa pelas
ruas escuras de Atlanta. Ao meu lado Dakota boceja de sono, e sua mão acaricia sua barriga
sem cessar. Pouso a mão em seu joelho e o aperto sem força, trazendo sua atenção pra mim.

— Com sono? — Sorrio antes de voltar a olhar a rua.

— Um pouco — Mais um bocejo.

— Nós já estamos chegando — Digo olhando as placas com mais atenção, e curvo um
pouco o corpo pra frente a fim de ver se estou na rua certeza. E sigo certo disso quando entro
na rua cheia de casas parecidas. Um lugar calmo e bem familiar. Durante o dia isso é um caos
de crianças brincando, idosos conversando — E chegamos — Mordo meu lábio inferior ao
estacionar o carro na garagem aberta de uma das casas.

— Por que você não me disse que a gente veio visitar alguém? Eu teria me arrumado
melhor! — Dakota resmunga e eu dou risada me inclinando sobre seu corpo depois de me
livrar do cinto, lhe beijo seus lábios antes de sair do carro.

— Ande logo Senhora Bieber — Dou a volta no carro ao ver que ela demora demais e
abro a porta, lhe estendo a mão pra ajuda­la a sair e ela suspira alto colocando as mãos na base
de sua coluna fazendo uma careta — O que foi?

— Nada. Só que essa criança pesa demais. Estamos na casa de quem? — Ela pergunta
enquanto a guio até a frente de uma escadinha de quatro degraus que da pra uma varanda e a
porta de entrada. A pintura da casa é toda branca e marrom, a porta de entrada é de madeira e
suas laterais são de vidro fosco. Na varanda há uma cadeira de balanço de um lado e do outro
há duas cadeiras de vime. Eu mesmo que escolhi. Sinto orgulho pelo meu trabalho muito bem
feito. Ok, parte disso é mérito de Kennel e Marcel. Com um pouco de Camilla e Payne. E
Mike. Ah, muita gente envolvida nisso. Mas a ideia partiu de mim!

— Nós estamos na nossa casa — Digo a olhando. Eu me sinto ansioso pela sua
reação, minhas mãos até soam. Ela me olha com um semblante confuso e abre um pequeno
sorriso antes de soltar minha mão. Eu a observo subir os poucos degraus e guardo as mãos em
meus bolsos, ela olha cada detalhe da varanda e quando para em frente a porta me olha por
cima dos ombros. Então eu me toco de que a chave está comigo. Subo os degraus e paro ao
seu lado, tiro a chave do bolso e abro a porta, acendendo a luz do hall de entrada pelo
interruptor bem na entrada e ao lado do sistema de alarme.

Fecho a porta atrás de nós quando Dakota começa a andar lentamente pelos cômodos.
Hall de entrada, sala de estar, sala de televisão, banheiro social, cozinha. Tudo devidamente
mobiliado com tudo o que achei que pudesse fazer o seu gosto. Eu a acompanho em silencio
acendendo as luzes por onde passa, e o fato dela se manter tão em silencio durante o seu tour,
me deixa incomodado. Diga algo, porra! Vejo um sorriso curvando sua boca quando ela me
olha antes de subir as escadas para os quatros. Eu a sigo e acendo a luz do segundo andar. Há
três quartos, duas suítes e um banheiro social. O primeiro quarto que ela abre é o de Rebecca,
todo decorado em tons de rosa e branco. O segundo quarto é o nosso, eu fico apreensivo
parado à porta, vendo­a olhar cada canto e passando os dedos por cada móvel. Ela some pela
porta do banheiro e alguns minutos depois volta. Sorrio ao vê­la caminhando até mim e ela
desvia indo para o ultimo quarto. O quarto da Landon. Antes que ela entre, eu me coloco em
frente a porta e seguro em seu rosto com as mãos.

— O seu silencio é a porra de um saco, e isso me deixa nervoso e ansioso! Você pode
me dizer se está gostando? — Olho fundo em seus olhos e ela da risada me dando um beijo
casto nos lábios em seguida.

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— Me deixa ver o quarto da Landon — Ela sussurra e eu estreito os olhos dando
espaço.

Assim que ela entra, ouço um ruído de surpresa sair de sua boca. O quarto tem tons de
roxo e lilás, com branco. Há o berço, nichos com ursos de pelúcia, bailarinas coladas às
paredes, um pequeno guarda­roupa, e uma cômoda. Uma poltrona lilás com seu urso imenso
sentado em cima, e mais uma porção de pelúcias e brinquedos espalhados pelo quarto. Travo
o maxilar vendo­a grudar em uma girafa de pelúcia, e me aproximo a abraçando por trás.

— Você fez tudo isso sozinho? — Sua voz sai falha e entrecortada pelos soluços.

— Digamos que eu tive a ajuda de algumas pessoas, mas a ideia foi totalmente minha.
Acho que você merece um lar de verdade — Beijo seu pescoço e ela se vira pra mim, os olhos
inundados em lagrimas e as bochechas molhadas.

— Eu te amo tanto — Ela sorri colocando as mãos no meu rosto — Você costumava
ser a pior coisa que me aconteceu, por me deixar tão louca e fora de mim, mas hoje com
certeza você é a melhor coisa.

— Você sempre foi a melhor coisa que me aconteceu — Seguro em suas mãos e beijo
a palma de cada uma, uma por vez — Eu só fui lerdo demais pra perceber isso. E olha só...
Hoje a minha família é você e essa menininha — Pouso as mãos em sua barriga e ela coloca
as suas sobre as minhas.

— E a Becca — Ela acrescenta.

— E a Becca! — Sorrio — Espero que ela goste do quarto dela.

— Eu tenho certeza que vai! Você é incrível, meu amor.

— Eu sei — Sorrio convencido e ela ri me censurando com seus olhos em seguida —
Bem, todas as coisas da Landon estão aqui. Todas as suas coisas estão aqui.

— E o flet?

— Eu não preciso mais dele. Meu lugar agora é aqui com você, e com a minha
família.

— Eu já disse que amo você?

— Já! — Beijo sua testa — Mas você pode repetir quantas vezes quiser.

— Não! Você tem que dizer que me ama a todo o tempo, só pra compensar os foras
que me deu toda vez que eu disse que te amava.

— Como é que é? — Me faço de bravo e junto minhas sobrancelhas.

— Ai Wayne, você não pode me amar, porque eu não posso e não vou amar você —
Ela engrossa voz numa tentativa falha de me imitar — Ai Wayne, você pensa que isso é amor,
mas você pensa demais — Ela imita mais uma vez e eu calo a sua boca com a mão.

— Eu já entendi — Ergo as sobrancelhas — Eu te amo ok? — Ela assente com a
cabeça. Livro sua boca da minha mão e ela sorri largo.

— Eu também amo você Senhor Comandante.

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17/10/2015 Imprimir ­ Fanfic Comandante Bieber ­ Spirit Fanfics

— Muito bem Comissária Wayne, o que fazemos na nossa nova casa? Eu comeria
você em todos os cantos, pena que não da — Digo enquanto saímos do quarto. Andamos pelo
corredor, e passo meu braço sobre seus ombros.

— Olhe a boca! Há uma criança entre nós.

— Por isso mesmo que eu não posso te comer.

— Justin!

Notas finais
Olá gente! 

Eu espero que vocês tenham gostado, eu particularmente to apaixonada nessa merda toda :(
kkkk apesar de ter odiado esse rumo, de qualquer forma... Ta lindo de morrer. Eu fiquei tipo
UHSAUIDHAUDISHUASDI escrevendo isso. 

PS GIGANTE: Dakota está com sete meses, porque no primeiro bônus ela já estava com dois
meses! 

Bom... Vou reforçar aqui que estou reescrevendo Comandante Bieber e que será postado no
wattpad! Ta bem legal, e muito mais maduro, as coisas fazem muito mais sentido. E a escrita
ta linda! Não digo, porque eu que to escrevendo, mas porque é verdade! Ta bem diferente. 

Eu ainda estarei aqui no Social Spirit com RARENESS (ATUALIZAÇÃO EM BREVE!):
https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction­justin­bieber­rareness­3472847 

Logo aqui abaixo eu tenho TRÊS coisas a vocês: meu twitter, meu whatsapp e meu wattpad
(que é onde será postado a releitura de Comandante Bieber). 

Twitter: @JUXTENMADDOX, quem seguir só avisar que eu sigo de volta. 
Whatsapp: 19 99580 8239 
Wattpad: http://www.wattpad.com/user/reisbianca

44. Bônus Três
Atlanta ­ Geórgia, USA.
20 de Dezembro

COMANDANTE BIEBER

Balanço lentamente o copo de uísque com a mão, observando atentamente ao gelo
derreter. Meus olhos estão fixos à minha bebida, mas meu pensamento está fixo na garota no
quarto à frente. É o dia do casamento, o dia em que Dakota Wayne irá se tornar a Senhora
Justin Bieber. Pensar nisso me faz sorrir, e leva todo o meu nervosismo embora. Os
convidados estão chegando, e Marcel os recebe junto de meus pais e Mike, no quarto comigo
Payne termina de se arrumar. O silencio entre nós é tão confortável, que eu ao menos quero
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abrir a boca pra falar algo. No bolso da minha calça há o papel onde escrevi meus votos, o
papel onde está escrito tudo o que eu sinto a respeito da mulher que eu amo. Eu quero que ela
saiba como eu me sinto em relação a nós dois, quero que ela fique ciente do que representa
pra mim, e que acredite no meu maior e sincero pedido de desculpas por tudo que a fiz. Eu
não a mereço. Não mereço que ela tenha aceitado se casar comigo, não mereço que ela
construa a sua família ao meu lado, não mereço nada de bom que venha dela. Ao final das
contas, acho que nunca serei digno do seu amor por mim. E isso me dói, mas é a minha
penitencia por todo o mal que lhe fiz. Eu me arrependo tanto, mas não sei se faria diferente.
Provavelmente se tivesse feito diferente, eu não estaria aqui e agora ansioso pra dizer e ouvir
um “sim”.

Ouço batidas na porta e ergo os olhos em sua direção, Mike sorri ao entrar no quarto e
eu faço o mesmo.

— Liam, pode nos dar um minuto? — Mike pede e Payne assente, ele sai após ajeitar
sua gravata — Nervoso? — Ele olha pra mim sorrindo e se senta na poltrona ao meu lado.

— Um pouco — Rio nasalado virando meu ultimo gole do uísque já aguado pelo gelo
derretido.

— Ah qual é Bieber, você já passou por isso antes — Ele diz zombeteiro e eu me
levanto deixando o copo na pequena mesa de centro entre nós.

— Mas agora parece dez vezes pior — Digo vagamente olhando o jardim enfeitado
pela janela — Eu realmente sinto uma urgência em ter a Dakota oficialmente só pra mim.

— Ela sempre foi oficialmente sua — Ele diz e eu me viro pra ele, vendo­o sentado
com o corpo inclinado pra frente e os braços apoiados nos seus joelhos — Você quem vai se
tornar oficialmente dela. Eu amo a Dakota como se fosse minha filha, Justin. Não é a toa que
eu irei leva­la até você — Mike sorri de canto — Eu só vim te pedir pra cuidar da minha
menina.

— Eu irei cuidar dela — Digo sério.

— Cuide muito bem dela, Justin. Cuide como se ela fosse a sua vida, como se você
dependesse dela para respirar, como se sem ela não existisse a sua gravidade. Preocupe­se
com ela, faça com que ela se sinta única e especial. Acorde­a com um beijo na testa todos os
dias, diga que a ama sempre, e nunca a faça chorar ou se irritar. Seja tudo o que ela precisa,
seja o porto­seguro dela, seja o pilar, o melhor amigo, o amante, o namorado, o marido, o pai
dos filhos dela. Não a decepcione nunca mais, e quando pensar em se envolver com qualquer
outra pessoa que seja, lembre­se que existe uma menina nesse mundo inteiro que te ama mais
do que a si mesma, porque ela te ama mais do que a si mesma. A prova disso é tudo isso
aqui... Olha aonde vocês chegaram, mesmo com o seu temperamento difícil, mesmo com suas
grosserias, mesmo com seu jeito ridículo de machuca­la física e emocionalmente... Dê valor a
isso Bieber. Dê valor à mulher que ela irá se tornar ao seu lado, faça dela a mulher mais feliz
do mundo, se possível a mulher que vai despertar inveja nas amigas pela família e pelo marido
perfeito. Eu sei que nem tudo são flores, mas faça com que seja quase 100% do tempo. Não
decepcione a mim, a ela e nem a você mesmo. Você pode prometer isso a mim? — Mike se
levanta e seu semblante é sério.

Em silencio eu não sei o que lhe dizer, engulo a bile que sobe à minha garganta e
mordo minha bochecha. Se há algo nessa vida que eu nunca mais quero, é magoar a minha
menininha muito mais. Meneio com a cabeça e fecho os olhos, apertando seus cantos internos
tentando não chorar. Que merda!

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— Eu prometo — Digo baixo quase num sussurro e passo as mãos pelo rosto antes de
olhar Mike — Eu prometo — Repito mais alto e ele sorri.

— Seja um bom genro ou eu mato você — Ele diz me abraçando com força, e sinto
tapas nas minhas costas — É sério. Nunca ameacei ninguém de morte.

— Você não machuca nem uma barata Mike — Zombo dele dando risada e nos
afastamos do abraço — Que estranho você vai se tornar meu sogro.

— E você meu genro. Quem manda você coagir menininhas? Seduz as pobres
coitadas.

— É inevitável — Dou um sorriso presunçoso.

— Certo Senhor Arrogante. Acho que você já pode descer — Ele olha o relógio em
seu pulso — Quase na hora! Tem bastante gente lá embaixo.

— Eu vou descer — Digo, mas paro em frente ao espelho e ajeito meu terno e gravata
— Como ela está? — O olho pelo reflexo do espelho e ele sorri pra mim.

— Maravilhosa — Sua resposta me faz sorrir e eu me sinto ansioso. Eu quero tanto
isso que nem sei dizer em palavras o quanto.

Lá embaixo eu cumprimento os convidados, maioria por parte da minha família.
Avisto aos tios de Dakota e eles se aproximam de mim com um sorriso, Beth me acolhe em
um abraço apertado e me beija a bochecha acariciando meu rosto.

— Eu estou tão feliz por vocês querido.

— Obrigado Beth — Sorrio e lhe beijo o dorso da mão num gesto de carinho. A
principio eu não gostava deles por quererem tirar Dakota de mim, mas em todo esse tempo
houve uma aproximação maior, depois da noticia da gravidez, e agora eu me sinto como se
fosse parte da pequena família de Dakota antes mesmo de me casar. Abraço ao Ray e assim
que nos soltamos vejo Marcel se aproximar um tanto quanto agitado.

— Com licença, e me desculpem — Ele diz me puxando pelo braço — Querido! Você
precisa se posicionar no altar agora! Meu Deus, você nem presta pra fazer isso sozinho — Ele
esbraveja e eu acho engraçado. Marcel cuidou de toda a decoração junto da moça que Dakota
contratou, e ele ainda será padrinho junto com Kennel que está lá em cima com Dakota e
Rebecca.

Landon nasce daqui exatas duas semanas, a cesariana está marcada. A médica de
Dakota quase surtou quando soube que casaríamos agora, ela disse que nessas ultimas
semanas Dakota deveria fazer repouso e se preparar para o parto, mas, depois se acalmar, nos
fez prometer que não faríamos lua de mel. Uma viagem não seria muito bem vinda agora.
Então eu decidi que depois que Landon nascer nós teremos nossa lua de mel.

Posiciono­me no altar e cumprimento ao pastor, que me parabeniza pelo casamento.
Os convidados já estão sentados em suas cadeiras brancas e eu ouço murmúrios por toda a
parte, Liam se junta a mim e puxa assunto na intenção de tentar me distrair. Nós conversamos
sobre seu filho, Jensen, que hoje tem seis meses. Marcel nos interrompe a conversa e pede pra
que Liam vá se posicionar com Camilla pra entrarem. Meu estomago revira na minha barriga
e eu passo as mãos na minha calça limpando o suor. Eu estou prestes a surtar de ansiedade.

Com o sorriso estampado no rosto vejo meus pais entrando, depois Camilla e Liam
seguidos de Marcel e Kennel. Quando todo mundo se coloca em pé, eu engulo a seco ouvindo
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17/10/2015 Imprimir ­ Fanfic Comandante Bieber ­ Spirit Fanfics

a melodia suave de All Of Me no piano. Rebecca entra andando em passos lentos pelo
corredor, seu vestido é branco com detalhes em roxo, assim como toda a decoração. Ela sorri
e seus olhos cruzam com os meus, ela acena pra mim e eu rio baixo acenando de volta. Então
meu coração para de bater quando Dakota aponta atrás de Rebecca, estralo meus dedos em
frente ao meu corpo me sentindo ansioso. Sou invadido por um turbilhão de sentimentos. Seu
vestido é branco e rendado, vai até os pés, seu cabelo já comprido está com cachos largos e
parcialmente preso. Em suas mãos há um pequeno buque de rosas brancas e roxas. Mike a
guia até mais da metade do caminho e eu desço do altar em passos trêmulos pra ir busca­la,
ganho um abraço breve de Mike e olho minha menininha sorrindo pra mim com os olhos
marejados, seguro seu rosto com as mãos e beijo sua testa.

— Eu te amo — Murmuro quase sem voz.

— Eu te amo — Ela murmura de volta. De dedos entrelaçados seguimos até o altar em
frente ao pastor que nos olha com um sorriso largo no sorriso.

Os convidados se sentam e a musica para de tocar, dando lugar ao silencio. Olho
Dakota mais uma vez e pressiono meus dedos aos dela, ela me olha sorrindo e assim que o
pastor se coloca a falar olhamos pra ele.

— Nós estamos reunidos aqui hoje, para testemunhar o amor de duas almas — Ele
sorri olhando pra Dakota e depois para mim — Justin Drew Bieber e Dakota Ann Wayne —
Ele abre sua bíblia sobre um pequeno pedestal posto à sua frente e torna a nos olhar mais uma
vez com o mesmo sorriso — Coríntios 13:4­7: O amor é paciente, o amor é bondoso. Não
inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se
ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com
a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. — Ele para alguns segundos, seus
olhos intercalando entre mim e Dakota — O amor é eterno e maravilhoso em sua essência,
capaz de realizar as mais importantes transformações em um ser humano — Sorrio pensando
no quão verdade isso é — Alguns vivem o amor em sua plenitude pelo simples fato de dispor
dele em abundância. Aprenderam a amar, a se entregar ao ser amado e a estabelecer
relacionamentos criativos. Outros sofrem com seu relacionamento amoroso. Depois de
algumas decepções, tendem a se isolar e a adotar uma postura cética em relação ao amor —
Eu me pergunto se Dakota cogitou a possibilidade de se isolar, de se refugiar em seu próprio
canto dizendo a si mesma que o amor não existe, e que é só um capricho a mais. Eu não me
perdoaria se a fizesse pensar assim — Mas as pessoas atualmente se machucam muito, porque
não aprenderam a amar de uma forma plena. O problema não está no amor. O ser humano não
consegue ser feliz sozinho. Desistir de amar é deixar de lado uma parte fundamental da
própria vida, e por isso mesmo é triste ver tantas pessoas tratarem o amor com desprezo,
acharem as manifestações de romantismo algo feio e, principalmente, desistirem de viver um
grande amor. Vale a pena amar, acreditar no amor, entregar­se ao amor. O amor satisfaz os
nossos mais profundos desejos de compreender e ser compreendido, de valorizar e ser
valorizado, de dar e receber. Amar pode dar certo. O ser humano só pode existir em paz
consigo mesmo se puder se relacionar com uma pessoa a quem diga, com palavras e gestos,
"eu te amo" e de quem ouça com total sinceridade: "Eu também te amo". Mas amar supõe
evoluir todos os dias, conhecer o outro cada vez melhor, construir com ele um lugar no mundo
em que as pessoas, ao entrar, sentirão que ali existe vida, carinho sincero, vontade de acertar.
Nos momentos de crise ou de mágoa, dizer "eu te amo" ao parceiro é ter a coragem de lhe
dizer que ele fez algo de que você não gostou. Nos momentos de alegria e êxtase, dizer "eu te
amo" é saber compartilhar essa alegria com quem você ama, abrindo seu coração sem
reservas. Nos momentos de dor, dizer "eu te amo" é talvez não dizer nada, mas deixar
evidente ao outro que você está ao seu lado aconteça o que acontecer. Nos momentos em que
você perceber que errou, a melhor maneira de dizer "eu te amo" é simplesmente dizer:
"Desculpe pelo meu erro". Nos momentos em que o outro errou, e está triste porque cometeu
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17/10/2015 Imprimir ­ Fanfic Comandante Bieber ­ Spirit Fanfics

o erro, a melhor maneira de dizer "eu te amo" é se aproximar lentamente dele, colocar a mão
em seu ombro e dizer suavemente: "Tudo bem, já ficou para trás". "Amar pode dar certo" é
a frase mais simples possível para traduzir a convicção de que nascemos para amar e ser
amados, e que nossa felicidade consiste em realizar essa missão.

Vejo de soslaio Dakota enxugar suas lagrimas com o dedo, a olho com um sorriso e
levo sua mão à minha boca lhe dando um beijo num gesto de carinho. Ela me olha sorrindo.
Ao nosso redor, eu vejo rostos com sorrisos estampados, e tenho a plena certeza de que esse é
o dia mais feliz da minha vida.

— Vamos à troca das alianças — O pastor anuncia e eu sinto meu corpo tremer por
me lembrar dos votos que escrevi. Eu me esqueci do detalhe de que há muitos pares de olhos
em mim. Que merda. Rebecca se aproxima com uma caixinha de veludo preta e me entrega
com um sorriso largo. Eu me agacho a sua altura e lhe beijo a bochecha depois de receber um
abraço.

— Eu amo você papai. E amo a tia Dakota e a minha irmãzinha Landon — Ela diz ao
segurar meu rosto com as mãos. Beijo sua testa, depois seu nariz, e suas bochechas.

— Eu também amo você minha princesa — Sussurro — Agora volte com o tio
Marcel.

Coloco­me em pé e respiro fundo olhando ao pastor, me aproximo dele e digo baixo
que tenho algo a dizer, ele assente com a cabeça e me abre um sorriso.

— O noivo tem algumas palavras — Ele diz e Dakota me olha curiosa, nós ficamos de
frente um para o outro e eu sorriso nervoso guardando a caixinha no bolso e pegando o papel
dobrado em várias partes. Meu coração bate tão rápido contra meu peito, que a impressão que
eu tenho é de que a Dakota consegue enxergar mesmo por cima da camisa e do paletó.
Respiro fundo antes de começar a ler.

Se eu estou lendo isso pra você agora, é porque nós estamos perante a muitas pessoas
deixando claro o quanto nos amamos. E se eu estou lendo isso agora pra você, é porque eu
estou perante a muitas pessoas deixando claro o quanto eu te amo, minha menininha. Por
onde eu devo começar? Talvez pelo dia em que eu te vi pela primeira vez, eu coloquei meus
olhos em você e pensei no quanto deveria ser minha. Acho que nós começamos com o pé
esquerdo, ou melhor, eu comecei com o pé esquerdo. E peço que me perdoe por isso, porque
eu quero ser o homem que você precisa. Você trouxe à tona o melhor de mim Senhorita
Wayne. Você me mostrou que quando a gente ama, a gente não desiste. Você não desistiu de
mim, não é? E eu sou grato por isso. Grato por ter você comigo depois de tanto, grato por
poder ter a chance de te fazer feliz de verdade. Obrigado por ter me tornado o homem que eu
sou aqui e agora. Eu não sei o que faria sem essa sua boca esperta, sem os seus sorrisos, sem
o seu jeito de menina que me encanta mais a cada dia que passa. O amor que eu sinto por
você ainda é novidade pra mim, porque eu confesso nunca ter sentido algo tão intenso
quanto. Obrigado por me mostrar que as pessoas mudam diante de um sentimento tão bonito,
puro, e sincero. Obrigado por ser tão incrível a ponto de me deixar bobo. A ponto de me
questionar, por que eu sou digno do seu amor. E se eu sou mesmo digno do seu amor. E
obrigado pela nossa família. Eu fico feliz em proporcionar isso a você. Eu não sou tão bom
com as palavras, vai ser um feio e tanto se eu ler isso sem gaguejar na frente dos nossos
convidados, mas só preciso que saiba o quanto eu te amo, e o quanto é difícil expressar esse
sentimento em palavras, ainda acho pouco perto do que eu sinto por você. Eu espero te fazer
a mulher mais feliz do mundo, assim como você faz a mim desde o primeiro instante, mesmo
com todos os tropeços. E eu prometo ser fiel a você, te amar, e te respeitar, pra todo o
sempre.

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Meu coração bate a mil no meu peito, e eu sinto meus olhos cheios de lágrimas.
Dakota tem o seu sorriso mais lindo no rosto, enxugo suas lágrimas depois de guardar o papel
de volta ao bolso e ela apenas move os lábios num eu te amo. Beijo o dorso de suas mãos,
antes de olhar ao pastor e ele me instruir a colocar a aliança em seu dedo. Tiro a caixinha do
bolso, e a abro, pegando a aliança dourada.

— Repita comigo Justin — O pastor diz e eu o olho antes de olhar Dakota — Eu
Justin.

— Eu Justin.

— Recebo­te por minha esposa a ti, Dakota.

— Recebo­te por minha esposa a ti, Dakota.

— E prometo ser­te fiel.

— E prometo ser­te fiel.

— Amar­te e respeitar­te.

— Amar­te e respeitar­te.

— Na alegria e na tristeza.

— Na alegria e na tristeza.

— Na saúde e na doença.

— Na saúde e na doença.

— Por todos os dias da nossa vida

— Por todos os dias da nossa vida. — Devagar encaixo a aliança no dedo anelar da
mão esquerda de Dakota e ela sorri pra mim assim que beijo seu dedo sobre a aliança.

— Dakota, repita comigo — O pastor torna a falar e ela pega a minha aliança de
dentro da caixinha de veludo. Segurando a minha mão esquerda ela começa a repetir o mesmo
que eu, sem tirar seus olhos castanhos de mim. Ao encaixar a aliança em meu dedo ela solta
um longo suspiro de alívio — Bem, pode beijar a noiva.

Aproximo­me o quanto posso e antes de lhe beijar a boca, beijo sua testa, e a ponta de
seu nariz.

— Agora você é oficialmente a Senhora Bieber — Sussurro acariciando suas
bochechas com meu dedo.

— E agora você é oficialmente meu marido — Ela sussurra e encosta a testa na minha
— Eu te amo.

— Eu te amo.

***

Na festa, uma musica de jazz soa pela pista de dança improvisada enquanto eu danço
com Dakota. Movendo nossos corpos de um lado para o outro vagarosamente. Acho que o
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sorriso é permanente em nossos rostos desde o momento em que nos tornamos marido e
mulher.

— Ta gostando da festa? — Pergunto afastando uma mecha de cabelo de seu rosto.

— Muito! — Ela me beija o canto da boca — Só estou cansada. Essa menininha pesa
demais.

— Quer sentar um pouco? Depois a gente dança mais.

— Tudo bem! — Entrelaçamos nossos dedos e seguimos pra nossa mesa, não sem
antes sermos parados pelos convidados para receber mais felicitações, e Landon ser acariciada
por cima do vestido tomara que caia que Dakota usa. Ela trocou de roupa assim que acabou a
cerimônia, e no lugar das sandálias usadas com o vestido de renda, ela tem um chinelo. Tudo
a favor do seu conforto.

— Cansada, meu bem? — Marcel pergunta quando nos sentamos, ele sorri ao ver
Dakota pousar as mãos sobre a barriga de oito meses.

— Cansada é pouco — Ela suspira e faz uma careta pressionando as mãos ao lado da
barriga.

— O que foi?

— Nada, só um incomodo. Nada de mais — Ela sorri e eu me sento ao seu lado — Se
acalma papai, eu tenho tudo sob controle. Só daqui duas semanas.

— Parece tão longe você falando assim — Passo o braço por cima do encosto de sua
cadeira e ela se acomoda em meu corpo, deitando a cabeça em meu ombro.

— Pois é — Ela diz com a voz entrecortada e solta um longo suspiro.

— Ta tudo bem mesmo? — Pergunto apenas pra confirmar.

— Tudo bem mesmo — Ela responde depois de um tempo — Eu preciso fazer xixi.

— Quer que eu vá com você? — Ela assente com a cabeça e eu me coloco em pé, a
ajudando a se levantar. Seguimos pro banheiro do andar de baixo e abro a porta pra que ela
entre — Vou te esperar aqui fora.

— Ok — Ela sorri fraco e se fecha no banheiro. Bons minutos se passam e o silencio
prevalece. Dou três batidas na porta antes de abri­la. Dakota está em pé com a respiração
ofegante e as mãos apoiadas na pia, e há muita água no chão.

— Amor? O que foi? — Meu corpo gela quando eu me aproximo e ela me olha com a
boca entreaberta.

— A bolsa estourou — Ela diz ofegante e fecha os olhos com força antes de dar um
grito ensurdecedor — A Landon vai nascer!

— Mas é só daqui duas semanas! — Digo exasperado e ela me fuzila com seus olhos
castanhos.

— Eu. Disse. Que. A. Landon. Vai. Nascer — Ela diz pausadamente, mas eu sinto
toda a irritação em sua voz — Por Deus Justin, me leve ao hospital! — Mais um grito e eu
fico desesperado sem saber o que fazer. Nem parece que já passei por isso antes.
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Marcel e Mike seguem comigo pro hospital, eu costumo o transito pra chegar o mais
rápido possível. Vejo Dakota pelo espelhinho do carro e meu rosto se franze numa careta pela
sua cara de dor. Ao seu lado, Marcel segura sua mão e ele protesta cada vez que ela aperta.

— Argh que merda — Ela reclama jogando a cabeça pra trás no encosto do banco e se
contorcendo — Essa menina ta com pressa! O que custava esperar mais quinze dias? Isso dói
pra caralho.

— Olha a boca Dakota! — A repreendo, mas me arrependo disso ao ser repreendido
pelo Marcel.

— Deixe a menina xingar Justin, assim extravasa a dor — Mike diz ao meu lado
dando risada — Eu estou rindo do Justin pra que fique bem claro — Ele acrescenta ao ser
xingado.

Ao entrarmos no hospital, coloco Dakota em uma cadeira de rodas e a guio pro
elevador sem saber direito pra onde ir. Marcel se aproxima com uma enfermeira, e ela nos
orienta e ir para o terceiro andar. Quando chegamos, todos os olhares são voltados para nós
com curiosidade. Ela da mais um grito e eu fico tenso sem saber com quem falar, eu me sinto
um pai em pânico. Mike ao perceber que eu não sei o que fazer, toma a frente e então Dakota
é levada de mim por duas enfermeiras.

— O senhor é o pai dela? — A terceira enfermeira me pergunta enquanto vejo Dakota
sumir pelo corredor.

— Não, eu sou o marido dela — Olho a enfermeira com um sorriso largo e ela ergue
as sobrancelhas me analisando de cima a baixo sem discrição alguma.

— Nós precisamos fazer a ficha, e depois o senhor pode acompanha­la no parto.

— Ok.

Preencho toda a ficha e assino alguns papéis antes de ser liberado para ir até ela, Mike
fica na sala de espera. Ao entrar no quarto em que ela está, a vejo sentada  na beira da cama
com um semblante de dor, seu cabelo está preso e sua maquiagem está se desfazendo pelo seu
suor.

— Me dê a sua mão — Ela pede ofegante e eu me aproximo mais lhe oferecendo a
mão, mas me arrependo quando ela aperta com toda a sua força.

— Puta merda amor — Murmuro vendo os nós dos meus dedos brancos.

— Me desculpa — Ela diz sem fôlego — Mas isso dói muito e eu preciso aliviar de
alguma forma.

— Querida, deite­se na cama para que eu possa lhe examinar. Quero ver se há
dilatação — A medica se aproxima de nós e eu ajudo Dakota e se deitar na cama.

— Dilatação? E quanto a cesariana? — Dakota questiona e eu vejo o pânico em seus
olhos. A medica fica calada enquanto a examina e abre um sorriso.

— Não será necessário, você já tem seis centímetros de dilatação! Mais quatro
centímetros e faremos o parto. Eu volto daqui a meia hora pra checar. Sente dor?

— Muita.

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— As meninas vão cuidar da anestesia — Ela sorri — Daqui a pouco eu volto.

— Ah que droga — Dakota resmunga bufando.

— Ta tudo bem amor — Digo acariciando seus cabelos — Não deve ser tão ruim
assim.

— Ah é, não deve ser tão ruim assim uma cabeça saindo da minha...

— Não termine a frase — A corto e ela revira os olhos.

— Isso vai doer demais — Ela choraminga.

— Eu estou aqui com você, vai ficar tudo bem.

— Eu sei — Ela sorri fraco.

— Eu te amo, Senhora Bieber — Beijo sua testa.

— Eu também te amo.

***

Dakota está com a testa pingando suor e seu rosto está vermelho enquanto ela faz
força e segura minha mão.

— Vamos lá querida! Faça mais força — A médica orienta e me olha — Incentive­a,
papai!

— Faça força amor — Digo baixo com a boca perto de sua orelha — Só mais um
pouco e a Landon vai nascer. Empurre com força!

— Mais um pouco Dakota!

— Eu não consigo — Dakota diz cansada ao deixar o tronco cair sobre a cama, sua
respiração é ofegante e seus olhos estão marejados — Eu não consigo Justin.

— Consegue sim princesa, por favor, só mais um pouco. Você tem que fazer força —
Ela me olha respirando fundo e volta a fazer força. Eu sorrio vendo­a respirar como a medica
a ensinou.

— Vamos lá querida, só mais um pouquinho — Dakota faz força e seu tronco cai
sobre a cama mais uma vez ao ouvirmos um choro pelo quarto. Minha boca se curva em um
sorriso e eu olho minha menininha completamente cansada, de olhos fechados e boca
entreaberta. Leva alguns minutos até que Landon é colocada em seus braços envolvida em
uma coberta rosa.

— Oi Landon — Dakota sussurra pegando em sua mão tão pequena. O choro que
antes ecoava pelo quarto inteiro é cessado, e agora ela parece dormir serena — A gente fez
um bom trabalho, não acha?

— Eu tenho certeza que sim — Dou risada e toco o rosto de Landon com a ponta dos
dedos — Landon Bieber — Sussurro. 

Notas finais
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Oie lindos da minha vida. 

Espero que gostem *­*. O texto que o padre fala não pertence à mim, queria eu ter tido a
capacidade de escrever algo tão lindo assim :( 
Quem escreveu o texto foi o Roberto Shinyashiki. 

A capa do capítulo eu que fiz s2 

Bom... Vou reforçar aqui que estou reescrevendo Comandante Bieber e que será postado no
wattpad! Ta bem legal, e muito mais maduro, as coisas fazem muito mais sentido. E a escrita
ta linda! Não digo, porque eu que to escrevendo, mas porque é verdade! Ta bem diferente. 

Eu ainda estarei aqui no Social Spirit com RARENESS (ATUALIZAÇÃO EM BREVE!):
https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction­justin­bieber­rareness­3472847 

Logo aqui abaixo eu tenho TRÊS coisas a vocês: meu twitter, meu whatsapp e meu wattpad
(que é onde será postado a releitura de Comandante Bieber). 

Twitter: @JUXTENMADDOX, quem seguir só avisar que eu sigo de volta. 
Whatsapp: 19 99580 8239 
Wattpad: http://www.wattpad.com/user/reisbianca

45. Despedida.
Olá Gente!

BOM, em primeiro lugar eu quero agradecer aos favoritos que Comandante Bieber
alcançou em menos de um ano, e o fato de ter chegado à segunda página das fanfics mais
populares na categoria Justin Bieber do Social Spirit. Eu sei que pra muitas outras escritoras
conhecidas aqui do site isso o que eu tenho é pouco, mas pra mim é absurdamente MUITO,
ainda mais que Comandante Bieber tem tantos haters por ai.

Em segundo lugar eu quero esclarecer o porquê que Comandante Bieber terminou no
terceiro bônus quando eu havia dito que seriam cinco no total. Eu tenho outros planos pra
história, e pra reescrita, e não vai ser repostada a história nem aqui e nem no wattpad. Eu não
vou pedir que vocês compreendam, só vou pedir paciência. Eu não sei se pra vocês o final
ficou muito vago, mas pra mim foi o suficiente terminar no nascimento da Landon. Eu sei que
vão me questionar coisas do tipo “Ah, mas e depois? O que acontece? Eles vivem felizes para
sempre? Tem mais filhos? O Comandante Bieber toma jeito de vez?”. Minha resposta é SIM
pra tudo isso ai. Final feliz, porque a Dakota sofredora – mais sofredora que a Maria do bairro
– merece.

Em terceiro lugar eu quero agradecer ao tempo em que passamos juntas aqui no Social
Spirit em meio à tantos enredos postados e deletados, em meio à brigas e conflitos de
opiniões, em meio à xingamentos e a minha falta de paciência às vezes. Social Spirit foi um
lugar que me ajudou a crescer muito em relação à escrita. Eu aprimorei o que venho fazendo
há 10 anos. Muita coisa, não?! Claro que eu ainda tenho muito que melhorar, e a cada dia eu
vou à busca disso. Quero me desculpar se em algum momento ofendi alguém, ou deixei a
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17/10/2015 Imprimir ­ Fanfic Comandante Bieber ­ Spirit Fanfics

desejar, ou cometi erros que pra mim pareceram acertos. Eu conheci muita gente boa aqui,
como também conheci muita gente ruim. Aqui no Social Spirit é o lugar onde mais tem
competitividade. 90% das autoras estão aqui em busca de fama. Quantas e quantas mensagens
eu já recebi me dizendo “comenta e favorita mesmo se não tiver gostado?”.

Comandante Bieber pegou “fama”, porque trata de assuntos que ninguém quer
enxergar. Sadomasoquismo, violência à mulher, pedofilia, estupro. E eu meti a minha cara a
tapa pra mostrar a vocês a realidade. Pensem comigo quantas Dakota e quantos Comandantes
Bieber devem ter por ai. Inúmeros.

Eu não vou me desculpar por leitores que causam intriga entre autoras e nem vou me
lamentar pelas coisas que li ao meu respeito nesses últimos meses. Acho que vocês me
conhecem como Bianca autora e não como Bianca pessoa.

Eu não vou mais postar nada aqui. Comandante Bieber é a minha única fanfic a ficar
no Social Spirit, porque de agora à diante tudo o que eu decidir postar será no wattpad. Então
se vocês ainda quiserem me acompanhar, eu estarei lá. Nas notas finais irei deixar meu user
pra vocês.

Pra finalizar, quero dizer que eu vou levar tudo isso aqui como um aprendizado e
amadurecimento. Eu sei que vou olhar pra trás quando eu estiver lá na frente com meu sonho
realizado e vou dizer “caramba, foi ali que eu comecei e é um dos motivos por eu estar aqui
agora!”.

Obrigada a quem está comigo desde o começo, aos leitores que estão chegando e aos
que vão chegar também. Eu amo vocês, e amo tudo o que me foi proporcionado nesse tempo
em que fiquei aqui.

E acho que acaba aqui né.

Obrigada por tudo.

Bibis.

Notas finais
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No wattpad eu comecei há uns dois meses uma trilogia. Ainda to postando o primeiro livro e
se chama AS WE COLLIDE. Tem bastante gente lendo, só elogios, e eu to bem feliz com o
resultado. A história tem teaser e o personagem principal é o Justin Bieber. 

TEASER: https://www.youtube.com/watch?v=Dy­buf2o8h8 
WATTPAD: https://www.wattpad.com/user/blueviollet 
AS WE COLLIDE: https://www.wattpad.com/story/42829309

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46. Same Old Love
"Porque tudo de mim ama tudo em você. Ama suas curvas e todos os seus limites,
todas as suas perfeitas imperfeições. Dê tudo de você para mim, eu te darei meu tudo.
Você é o meu fim e meu começo, mesmo quando perco estou ganhando. Porque te dou
tudo de mim e você me dá tudo de você"
John Legend

COMANDANTE BIEBER

Sete anos mais tarde.

— Papai, por que a mamãe não ta aqui com a gente? — Landon me pergunta com seus
olhos castanhos claros bem presos ao meu resto. Ela leva uma batata frita à boca e mastiga
devagar. Afasto seu cabelo do rosto e ela se afasta de mim achando ruim. Ela nunca gosta que
eu encoste em seu cabelo, ela acha que eu sempre bagunço tudo.

— Porque ela ta com o tio Marcel — Rebecca responde por mim e eu a olho sorrindo.
Minha filha já é uma adolescente. Uma adolescente linda de cabelos loiros bem compridos,
olhos sempre maquiados e maior parte do tempo no uniforme de uma animadora. Confesso
que não é fácil pra eu ver a minha menininha atrair a atenção dos garotos, e muito menos
saber que ela tem garoto que chama de namorado. Só de pensar que daqui um tempo será a
Landon eu já me sinto mal humorado.

— Mas ela vai vir com a gente? Porque ela disse pra mim que queria comer muita
batata frita. E já ta acabando!

— Daqui a pouco ela chega com o tio Marcel, amor — Digo à Landon e ela assente
enquanto bebe um pouco do refrigerante.

— Ela tem uma novidade pra você pai — Rebecca diz me olhando com um sorriso
sugestivo no rosto e coloca um punhado de batatas na boca.

— Que novidade? — Ergo as sobrancelhas e recosto na cadeira cruzando os braços.

— Ela quem vai te contar, mas eu fui a primeira a saber.

— EU TAMBÉM SEI! — Landon diz alto com um sorriso largo.

— Não vai contar Landon! — Rebecca a repreende com as sobrancelhas juntas.

— Eu não ia contar mesmo — Ela da de ombros — Mas a mamãe disse que eu vou
ganhar um irmãozinho. — Ela fala rápido e eu sinto meu corpo congelar. Um irmãozinho?

— LANDON! — Rebecca protesta alto com a voz esganiçada e Landon mostra a
língua pra ela — Que droga! Não era pra ter contado.

— Nem ligo! Sua chata!

— Chata é você! Era segredo.
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— Você que é a maior chata do mundo inteiro! — Landon mostra a língua de novo e
eu começo a rir.

— Parem de brigar — Passo as mãos pelo rosto ainda tentando processar essa coisa de
ser pai pela terceira vez — É sério isso? — Olho Rebecca e ela assente com a cabeça dando
lugar a um sorriso em seu semblante bravo.

— Ela contou pra mim no começo da semana e parece que ela ia fazer toda uma
surpresa pra você. Algo assim. Tio Marcel ia ajudar ela. Mas já que a dona bocuda contou pra
você, é melhor se fazer de surpreso.

— Mas eu estou surpreso!

— Não pai, quando ela contar pra você — Ela revira os olhos e eu meneio com a
cabeça.

— Eu quero fazer xixi — Landon diz descendo da cadeira — Me leva Becca?

— Vem — Rebecca se levanta deixando o celular em cima da mesa, e eu a olho
segurar na mão de Landon antes de sumirem pela lanchonete.

Um filho. Porra! E eu que achava que a Landon e a Rebecca já me eram o suficiente.
Na verdade a Rebecca já me era o suficiente, mas que culpa eu tive se Dakota sempre foi
relaxada? Em todo esse tempo, depois que a Landon nasceu, eu fiz questão de ter certeza de
que ela tomava suas pílulas em dia, mas parece que o tiro saiu pela culatra. Mas ao mesmo
tempo em que eu me sinto assustado e surpreso, eu me sinto feliz. Sou muito ruim em fingir
estar surpreso com algo quando eu já sei, mas não custa tentar. É impossível conter o sorriso
largo que surge em meu rosto. Mas ele some assim que vejo o celular da Rebecca acender
numa ligação. A foto dela beijando o garoto aparece no display por ser ele ligando. Eu odeio
esse garoto e a forma como ele trata minha filha com toda a falta de respeito que possa existir
na face da terra. Ele faz o tipo bonitão da escola que acha que pode tudo, mas ele é só um
moleque querendo comer a minha filha. Sinto­me mal falando assim, mas é a mais pura
verdade. Já perdi as contas de quantas vezes ela chegou em casa chateada por causa dele. Se
eu pudesse mandaria ele direto pro inferno.

Ouço barulho de conversa e olho em direção a porta vendo Dakota entrar com Marcel,
Kennel e Lisa, e algumas sacolas. Lisa é a garotinha de cinco anos que eles adotaram há
pouco tempo, e por incrível que pareça eu diria com todas as letras que a menina é filha do
Marcel de verdade já que ela é a cara dele. Eu me levanto quando Dakota já esta próxima a
mim e sorrio quando ganho um selinho demorado.

— Tudo bem amor? Cadê as meninas?

— Elas foram ao banheiro.

— Batata frita meu Deus! — Ela diz praticamente desesperada e enfia um punhado na
boca — Isso é tão bom! — Ela diz de boca cheia e eu dou risada. Ela com certeza está
gravida.

— Oi tio Justin — Lisa chama minha atenção e eu olho pra baixo a pegando no colo.

— Oi Lisa — Sorrio e ela me beija a bochecha.

— Cadê a Becca e a Landon?

— Elas estão vindo — A coloco no chão depois de ouvir a gargalhada alta da Landon.
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— LISA! — Ela grita e eu olho pra trás vendo Landon correr até Lisa, elas se abraçam
e eu dou risada por achar engraçado. Elas se deram bem desde quando Marcel foi com ela em
casa pela primeira vez.

— Que bom que você já foi inteligente em pedir batata frita, eu to morto de fome! —
Marcel diz se sentando e eu reviro os olhos. Kennel da risada se sentando ao seu lado.

— Ele fala assim, mas nem parece que já comeu. Ele e a Dakota. Dois esfomeados.

— Eu não comi quase nada! — Dakota se defende e eu me sento ao seu lado passando
o braço sobre o encosto de sua cadeira, e ela encosta em mim pousando a mão sobre minha
perna.

— É melhor pedir mais batata — Ela diz colocando mais algumas na boca.

— Você quer beber algo?

— Milk­shake de morango — Ela me olha sorrindo feito criança e eu até sinto meu
coração bater descompassado no meu peito. Quem diria que depois de tanto tempo, depois de
tudo o que aconteceu, eu estaria aqui com uma família linda com essa garota que sempre me
tirou do sério, que sempre me deixou maluco, testando minha sanidade que nunca foi muito.

As meninas se juntam a nós, e comemos enquanto conversamos, mas eu quero ouvir
logo da boca da Dakota que dentro dela tem mais um pedacinho de mim. De quanto tempo
será que ela está? Provavelmente não muito já que sua barriga não tem nenhuma diferença.

— A Lisa pode dormir na minha casa hoje? — Landon pergunta olhando diretamente
pro Marcel e ele sorri concordando com a cabeça.

— Você ouviu Becca?! Eu vou dormir na sua casa hoje! — Lisa diz com um sorriso
largo e eu dou risada ao ver Landon emburrada.

— O que foi Landon?

— Ela vai dormir na minha casa não na casa da Becca!

— Mas vocês moram na mesma casa — Digo erguendo as sobrancelhas.

— Mas é minha casa e não da Becca!

— Eu nem vou dormir em casa Landon — Rebecca fala e eu olho pra ela — Vou
dormir no Matt, lembra?

— Lembro — Murmuro já ficando de mau humor — Por que você vai dormir lá
mesmo?

— Porque a gente namora e é isso o que os namorados fazem. Se me lembro bem a
Dakota sempre dormia com você.

— Mas ela não tinha a sua idade!

— Tia Dakota quando você tinha minha idade você namorava? — Rebecca olha pra
ela e Dakota assente com a cabeça — E você dormia com o seu namorado? — Ela concorda
mais uma vez — Viu pai?!

— Relaxa Bieber, deixa a menina curtir — Marcel diz e eu olho pra ele com cara de
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poucos amigos — Ela não vai fazer nada de errado. Eu já tive todas as conversas importantes
com ela.

— Você?!

— Sim, eu. Porque eu sei que você é um ogro, homem das cavernas, e se pudesse
mandaria a menina pra um convento! Então eu tomei a liberdade de explicar a ela todas as
coisas boas da vida que devem ser feitas com cuidado.

— Você falou com a minha filha sobre sexo? — Pergunto indignado.

— O que é sexo papai? — Landon me pergunta e eu olho pra ela pensando no que
dizer.

— Não é nada amor — Dakota chama sua atenção — Olha aqui, pega mais batata.

— Depois você me diz o que é sexo mamãe?

— Daqui alguns anos a gente conversa sobre isso.

— Isso se seu pai não te mandar pra um convento. Ainda bem que salvei sua irmã
disso.

— O que é isso? — Landon torna a perguntar — Convento.

— É um lugar onde só tem menina.

— Ah... — Landon assente com a cabeça.

O celular da Becca começa a tocar mais uma vez, e é aquele garoto de novo. Ela
atende a ligação com um sorriso no rosto e sai da mesa, eu a acompanho até que ela suma pela
porta de entrada da lanchonete.

— Você tem que relaxar amor, a Rebecca ta na idade de aproveitar — Dakota me
beija a bochecha e eu olho pra ele tentando deixar esse assunto de lado. — Eu te amo — Ela
sorri.

— Eu também amo você — Lhe dou um selinho demorado e sorrio.

Alguns minutos depois Rebecca volta pra dentro da lanchonete, mas pro meu azar o
garoto está junto. O jeito pretensioso como ele sorri me lembra muito alguém que eu
costumava conhecer, eu.

— E aí família! — Ele diz em pé ao meu lado e eu olho pra ele me esforçando o
máximo que consigo pra não parecer simpático. — E aí sogrão. — Eu odeio quando ele me
chama assim.

— Pai eu já vou indo com o Matt. A gente vai passar em casa pra pegar minhas roupas
e depois vou pra casa dele.

— Becca... Você vai mesmo? — Pergunto a ela e ganho um sorriso debochado.

— Claro!

— E ele está de carro?

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— Piloto de fuga sogrão — Ele me mostra a chave com o mesmo sorriso pretensioso e
eu estreito os olhos.

— Você não é nem de longe o Brian O’Conner.

— Sou melhor do que ele. — Ele da uma risada debochada e eu permaneço impassível
— Qual é! Eu cuido bem da minha princesa, até parece que eu vou deixar algo acontecer a
ela.

— Eu espero que seja isso mesmo.

— Então a gente já vai indo! Tchau pra todo mundo — Becca se despede com um
tchau coletivo e sai da lanchonete puxando o garoto pela mão.

— Eu odeio esse garoto — Resmungo e Dakota da risada.

— Calma sogrão. — Ela me provoca. — Daqui alguns anos é a Landon quem vai te
dar um genro assim.

— Minha Landon não vai me dar esse desgosto. Tenho certeza disso.

— Não vou dar desgosto ao papai — Ela diz negando com a cabeça e eu sorrio.

— É uma pena a Becca ter ido embora, porque eu tenho uma novidade — Dakota diz
e eu me sinto inquieto. Ela vai falar que está gravida e eu preciso fingir estar surpreso, não
que eu não esteja.

— Oba! — Marcel bate palma animado feito criança — Estou ansioso. — Ele sabe
fingir melhor do que eu! Porque é claro que ele sabe.

— Então papai Justin Bieber — Dakota começa a falar e pega uma das sacolas a
colocando sobre as pernas — Eu tenho uma novidade pra você.

— Que novidade? — Me ajeito na cadeira e tento olhar dentro da sacola, mas ela não
deixa.

— Um presente fora de época — Ela tira uma caixa azul de dentro da sacola e entrega
pra mim.

— Eu também tenho novidade mamãe?

— Só o papai — Ela olha Landon e acaricia seus cabelos.

— Ah... Mas eu já contei que vou ter um irmãozinho — Ela diz desanimada com as
sobrancelhas erguidas.

— Landon! — Kennel a repreende e ela se encolhe na cadeira.

— Ela contou pra você? — Dakota olha pra mim dando risada e eu concordo com a
cabeça. — Que droga — Ela choraminga — Mas abre o presente mesmo assim...

Eu tiro o braço do encosto da cadeira pra poder abrir o presente, e assim que o faço
vejo uma foto de um ultrassom sobre algumas folhas de seda branca. Eu honestamente não
enxergo nada, pra mim é um mero borrão.

— Ta vendo isso aqui? — Ela coloca o dedo ao lado de um pontinho — É o nosso
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bebê.

— Sério mesmo? — Olha pra ela sorrindo e ela meneia com a cabeça — De quanto
tempo você ta?

— Dois meses. Eu descobri semana passada.

— Eu espero que dessa vez seja um garoto. Tem muita calcinha nessa família — Ela
da risada e aproxima o rosto do meu pra me beijar — Eu amo você, e amo muito. Obrigado
por me proporcionar tudo isso.

— Eu também amo você — Ela diz mais baixo e me beija o canto da boca — Eu sou
com certeza a mulher mais feliz do mundo inteiro por ter você comigo.

— Quem diria né. Entre tapas, choros, roxos e chicotadas vem ai mais um mini
Bieber. — Marcel diz e eu começo a dar risada. — Eu nunca poderia imaginar que veria vocês
dois juntos tanto tempo depois. Confesso que eu sinto falta da Dakota correndo pelos
corredores dos hotéis fugindo de você, mas eu acho maravilhoso ver o que vocês se tornaram.
Uma família maravilhosa, e você um marido de dar inveja — Ele sorri pra nós e Dakota deita
a cabeça em meu peito. Eu com certeza sou o filho da puta mais sortudo. Deus teve piedade
de mim, porque eu costumava ser tão podre que nem merecia mais estar aqui. Mas o tempo
passa, as coisas mudam, as pessoas se endireitam, no caso eu, e hoje eu olho pra trás me
sentindo em paz, porque aquele cara que só fazia mal à minha menininha não existe mais. —
Espero que esse bebê não tenha vindo de nenhum sexo selvagem.

— O que é sexo selvagem tio Marcel?

Notas finais
OLÁ COMISSÁRIAS! Olhem quem apareceu por aqui depois de tanto tempo :) 
Eu estava hoje relendo Comandante Bieber e me deu uma vontade meio doida de escrever e
eu fiz esse capítulo super curtinho em menos de duas horas. TENHO QUE SAIR PRA
AULA JÁ JÁ E AINDA TO DE PIJAMA, NÃO ARRUMEI O CABELO, NÃO COMI,
NÃO FIZ NADA! Tudo isso porque eu queria postar esse capítulo surpresa HOJE. 

Como foi escrito rapidinho, eu não revisei, então se houver erros vocês, por favor, ignorem! 

Eu espero que vocês tenham gostado, eu escrevi de coração, e to apaixonada nisso tudo. No
que o Comandante se tornou, na Rebecca, na Landon, e agora esse bebê lindo que ta por vir.
Quem sabe eu não escrevo quando ele nascer ;x tudo pode acontecer né. Bianca inconstante. 

Pra quem ainda não sabe, o que eu acho meio difícil eu estou lá no wattpad postando AS WE
COLLIDE, é uma fanfic colegial e o Justin Bieber está no papel principal, porém, com outro
nome. Quem quiser ler meu user lá é BlueViollet e aqui tem o trailer a história pra vocês: 

https://www.youtube.com/watch?v=_BWsBYqHXNs É LINDO DE MORRER, VOCÊS
VÃO AMAR *­* 

Meu twitter pra quem quiser é o BlueViolet42 e se alguém quiser conversar comigo meu
número mudou... É esse aqui agora Telefone Removido. 

Obrigada amores! Eu amo vocês s2

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Todas as histórias são de responsabilidade de seus respectivos autores. Não nos
responsabilizamos pelo material postado.
História arquivada em https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction­50­tons­
de­cinza­comandante­bieber­2551539

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