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Mecânico de Veículos
Automotores a Diesel
Módulo Teórico Específico
Mecânico de Veículos
Automotores a Diesel
SEST – Serviço Social do Transporte
SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte
Outubro/2013
CDU 629.113:377.35
Sumário
COMPONENTE CURRICULAR I
O Setor de Manutenção de uma Empresa de Transportes . . . . 11
COMPONENTE CURRICULAR II
Gestão de Oficinas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
COMPONENTE CURRICULAR IV
Metrologia para Mecânico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89
COMPONENTE CURRICULAR V
Hidráulica e Pneumática Básica . . . . . . . . . . . . . . . . . 109
COMPONENTE CURRICULAR VI
Eletricidade e Eletrônica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135
Unidade 1 - Noções Básicas de Eletricidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . 137
Unidade 2 - Noções Básicas de Eletromagnetismo . . . . . . . . . . . . . . 143
Unidade 3 - Noções de Eletrônica Veicular - Componentes Passivos . . . . . 149
Unidade 4 - Noções de Eletrônica Veicular - Componentes Ativos . . . . . . 155
COMPONENTE CURRICULAR IX
Motor Ciclo Diesel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 219
COMPONENTE CURRICULAR X
Sistemas de Freios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 253
COMPONENTE CURRICULAR XI
Sistema de Suspensão/Direção . . . . . . . . . . . . . . . . . 289
Unidade 1 - Sistemas de Direção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 291
Unidade 2 - Principais Componentes dos Sistemas de Direção . . . . . . . . 297
Unidade 3 - Geometria e Manutenção dos Sistemas de Direção . . . . . . . 303
Unidade 4 - Sistemas de Suspensão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 309
Unidade 5 - Principais Componentes dos Sistemas de Suspensão . . . . . . 315
Unidade 6 - Manutenção dos Sistemas de Suspensão . . . . . . . . . . . . . 321
Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 429
Apresentação
Bons estudos!
COMPONENTE
CURRICULAR I
O Setor de Manutenção
de uma Empresa de
Transportes
Manutençãodo
Rodoviário
de Transportes - Parte I
de Profissional
UNIDADE Os objetivos desta unidade são:
Transportes
1
• Conhecer os tipos de manutenção existentes;
Unidade11
Transporte
Postura
Unidade
• Conhecer o setor administrativo da manutenção de empresas
OASetor
de transporte.
de
Nesta unidade do curso vamos conhecer o setor de manutenção de uma
empresa de transportes. Para isso, aprenderemos primeiro quais são os
tipos de manutenção existentes, o que possibilitará nosso entendimento,
de maneira sistêmica, sobre os tipos de serviço necessários para se ga-
rantir uma manutenção adequada. Uma vez apresentados esses conceitos,
conheceremos nas Unidades 2 e 3 alguns setores que são os usualmente
existentes na manutenção de veículos de uma empresa de transportes.
Introdução
13
Anotações
e. - Manutenção detectiva;
f. - Engenharia de Manutenção.
14
O Setor de Manutenção de Empresa
de Transportes - Parte I
A manutenção preditiva tem por finalidade estabelecer parâmetros indica-
tivos que devem ser definidos para determinados componentes dos veícu-
los. Em função das informações de alterações de tais parâmetros sobre o
Unidade 1
estado mecânico de um determinado componente, vai planejar a manu-
tenção do veículo.
Será com esses tipos de manutenção que você, futuro mecânico de veí-
culos pesados, irá trabalhar. Estude bem cada tipo, para ter desempenho
exemplar na sua função futura.
Agora que você já conhece os tipos de manutenção, está pronto para co-
nhecer como é estruturado, normalmente, o setor de manutenção de uma
empresa de transportes.
15
Anotações
16
O Setor de Manutenção de Empresa
de Transportes - Parte I
na oficina própria. O setor pode optar pela terceirização a empresas de
assistência técnica credenciadas, a fabricantes dos veículos e componentes,
e a outras oficinas especializadas.
Unidade 1
Além disso, no setor administrativo, dentre outras atividades, também se
realiza o acompanhamento do histórico de manutenção dos veículos, con-
trole dos componentes do veículo, gestão de pessoal e a supervisão dos
serviços, gestão do almoxarifado e da política de estoque de peças e com-
ponentes.
Considerações finais
Exercícios de fixação
17
Empresa do
deMotorista
- Parte IIde Cargas
O Setor de Manutenção de Empresa
Manutençãodo
Rodoviário
de Transportes - Parte II
de Profissional
UNIDADE
Transportes
2
O objetivo desta unidade é:
Unidade21
Transporte
• Conhecer os seguintes serviços inerentes à manutenção de
Postura
Unidade
uma empresa de transporte: Borracharia, Funilaria e Pintura.
OASetor
de
Nesta unidade vamos conhecer os serviços de borracharia, funilaria e de
pintura da manutenção de uma empresa de transportes. Ressalta-se que
estes serviços podem ser executados na própria manutenção da empresa,
ou terceirizados parcial ou totalmente para serem executados em oficinas
especializadas.
Introdução
Para tal, vimos que existem diferentes tipos de manutenção e que estas ma-
nutenções são planejadas, gerenciadas e controladas pelo setor administra-
tivo da manutenção da empresa de transporte, que deve estar integrado às
demais áreas da empresa.
1. Borracharia
20
O Setor de Manutenção de Empresa
de Transportes - Parte II
Unidade 2
2. Funilaria
21
Anotações
3. Pintura
Considerações finais
22
O Setor de Manutenção de Empresa
de Transportes - Parte II
Exercícios de fixação
Unidade 2
1) São serviços de borracharia, EXCETO:
23
Empresa do
deMotorista
- Parte IIIde Cargas
O Setor de Manutenção de Empresa
Manutençãodo
Rodoviário
de Transportes - Parte III
de Profissional
UNIDADE Os objetivos desta unidade são:
Transportes
3
• Conhecer a estrutura de troca de óleo e lubrificação dos
Unidade31
Transporte
Postura
motores;
Unidade
OASetor
• Apresentar a limpeza e higienização de veículos em uma
oficina mecânica.
de
A última unidade de apresentação dos locais mais importantes das oficinas
mecânicas abordará uma área muito comum. É o local destinado à troca de
óleo e lubrificação. Também aprenderemos aspectos relativos à limpeza e
higienização de veículos.
Introdução
25
Anotações
As oficinas podem trocar o óleo por diferentes métodos. Pode ser por gra-
vidade ou por vácuo. Para esvaziar o óleo do motor pela gravidade, a ofi-
cina utiliza, normalmente, elevadores hidráulicos ou valas no chão. Ao abrir
o parafuso do motor, também chamado de bujão do motor, o óleo cai em
um funil provido de tanque.
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
26
O Setor de Manutenção de Empresa
de Transportes - Parte III
Os resíduos do óleo trocado não podem ser descartados de qualquer maneira,
pois são extremamente poluidores do meio ambiente. É a lei. A fiscalização
Unidade 3
ambiental pode emitir uma multa se o dono do estabelecimento não respeitá-la.
A forma correta de descarte deste óleo é encaminhar para a reciclagem, que
geralmente é realizada pelo fornecedor de óleo lubrificante.
2. Lavagem e higienização
Preste atenção no consumo de água e também nos resíduos que são gerados
com a lavagem. Se por um lado a água é um bem precioso e deve ser econo-
mizado, por outro lado a lavagem dos veículos produz resíduos de óleo, graxa,
sujeira e água com detergente, sabão etc... É fundamental que a empresa de-
senvolva uma correta gestão e tratamento dos resíduos e do reaproveitamento
da água de lavagem para outras finalidades na garagem, por exemplo. Procure
conscientizar seus colegas funcionários e seu patrão sobre a importância des-
sas medidas. Promova o consumo racional da água e a reaproveite sempre que
possível. Você estará colaborando com a preservação da natureza e do meio
ambiente.
27
Anotações
28
O Setor de Manutenção de Empresa
de Transportes - Parte III
Cuidado com as essências com cheiro forte, pois diversas pessoas possuem
Unidade 3
alergia a cheiros.
Considerações finais
Exercícios de fixação
2) Marque um "X" nas respostas corretas. A troca de óleo pode ser feita das
seguintes formas:
( ) Certo ( ) Errado
29
COMPONENTE
CURRICULAR II
Gestão de Oficinas
Postura Profissional
UNIDADE Os objetivos desta unidade são:
AAImportância
1
• Apresentar a manutenção veicular e o plano de
Unidade11
Unidade
manutenção;
• Conhecer os diferentes tipos de manutenção.
Introdução
1. Manutenção veicular
33
Anotações
2. Tipos de manutenção
Unidade 1
2.1 Manutenção corretiva
35
Anotações
36
A Importância da Manutenção Veicular
Principais benefícios da manutenção preditiva
• Otimizar a troca de componentes estendendo o intervalo de ma-
Unidade 1
nutenção;
• Eliminar desmontagens desnecessárias para inspeções;
• Impedir o aumento de danos;
• Reduzir o trabalho de emergência não planejado;
• Aumentar a confiabilidade dos veículos.
Considerações finais
Exercícios de fixação
( ) Corretiva
MÓDULO TEÓRICO ESPECÍFICO
( ) Preditiva
( ) Evolutiva
( ) Preditiva
37
do
na Oficina
do Motorista
Transporte Rodoviário de Cargas
os Profissionais
Gerenciando os Profissionais na
Oficina Mecânica
A Postura Profissional
Os objetivos desta unidade são:
UNIDADE • Apresentar as atividades realizadas por um gerente de
2
oficina mecânica;
Gerenciando
Unidade21
• Identificar as principais dificuldades enfrentadas no
Mecânica
Unidade
gerenciamento;
• Apresentar as funções dos profissionais que trabalham
nas oficinas.
Introdução
A atividade de geren-
ciar uma oficina me-
cânica envolve muitas
re s p o n s a b i l i d a d e s ,
pois a manutenção
dos veículos é uma
atividade essencial no
contexto de prestação
de serviços de trans-
porte.
39
Anotações
40
Gerenciando os Profissionais na Oficina
Manter a estrutura e os É atribuição do gerente garantir as condições
equipamentos de re- da infraestrutura e a existência de equipamen-
Unidade 2
paros sempre em con- tos em perfeito estado de uso, por meio de
Mecânica
dições de uso. Acom- manutenção adequada, limpeza correta e fre-
panhar e fazer cumprir quente, organização dos espaços e qualidade
todas as exigências dos no ambiente de trabalho. O gerente deve aten-
órgãos ambientais. tar para os procedimentos que envolvem as
normas ambientais, evitando causar danos ao
meio ambiente, além de outros prejuízos para
a empresa.
Monitorar o período de O gerente deve controlar ou garantir o controle
trabalho do pessoal, o de todas as atividades relacionadas às rotinas de
uso de EPIs, o correto trabalho dos funcionários, evitando problemas
manuseio de ferramen- trabalhistas, danos à saúde e outros problemas
tas e equipamentos. que podem comprometer o bom andamento
dos serviços e o bem-estar dos funcionários.
Fonte: adaptado de Schlüter (1993)
41
Anotações
42
Gerenciando os Profissionais na Oficina
Unidade 2
Mecânica
Todos os mecânicos e auxiliares devem utilizar os Equipamentos de Proteção
Individual – EPI para se protegerem dos diversos perigos aos quais estão ex-
postos nas oficinas. Em geral, precisam utilizar luvas, máscaras, tapa-ouvidos
e óculos para se protegerem de faíscas, de peças que caem dos veículos, do
barulho excessivo, entre outros.
Considerações finais
43
Anotações
Exercícios de fixação
( ) Certo ( ) Errado
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
44
A Postura3Profissional do Motorista do
deMecânicas
Cargas
Serviços Oferecidos pelas Mecânicas
pelas
Rodoviário
Oferecidos
UNIDADE Os objetivos desta unidade são:
3
• Apresentar os serviços de reparo realizados nas oficinas mecânicas;
Unidade 1
Transporte
Unidade
• Conhecer os aspectos mais importantes para realizar cada serviço.
Serviços
Nas unidades anteriores estudamos a importância da manutenção veicu-
lar e conhecemos as principais atividades desempenhadas pelos gerentes
e demais funcionários das oficinas mecânicas de empresas de transporte.
Agora vamos conhecer os principais serviços realizados nessas oficinas.
Introdução
A oficina é um ambiente em que, até meados dos anos 80, a graxa se mis-
turava com peças de carro soltas. Esse modelo ainda pode ser encontrado
em diversas cidades. Mas, a maioria dos clientes prefere encontrar a oficina
bem-arrumada e limpa.
A diversidade de serviços por sua oficina mecânica deve ser definida a par-
tir da análise do perfil de seus principais clientes. São eles que lhe indicam
quais serviços devem ser ofertados. No entanto, além da demanda, você
deve considerar a estrutura física disponível, os equipamentos e tecnologias
que possui e que são necessários para a prestação dos serviços. Vamos
saber mais sobre os serviços que uma oficina pode oferecer.
1. Serviços de borracharia
45
Anotações
46
Serviços Oferecidos pelas Mecânicas
Desvios mecânicos provocam desgastes prematuros de pneus e desalinha-
mento de direção, deixando o veículo instável e inseguro. Por isso, é neces-
sário alinhar a geometria dos veículos quando:
Unidade 3
• O veículo sofrer impactos na suspensão;
• O veículo estiver instável, com tendência a puxar para um lado ou outro;
• Forem substituídos alguns componentes da suspensão;
• Os pneus apresentarem desgastes irregulares.
3. Funilaria
4. Pintura
A troca de óleo realizada na oficina pode ser feita por gravidade ou por
vácuo. Para esvaziar o óleo do motor pela gravidade, a oficina utiliza, nor-
malmente, elevadores hidráulicos ou valas no chão.
48
Serviços Oferecidos pelas Mecânicas
Os resíduos do óleo não podem ser descartados de qualquer maneira, pois
são extremamente poluidores do meio ambiente. A fiscalização ambiental pode
Unidade 3
emitir uma multa se a empresa não respeitá-la. A forma correta de descarte
deste óleo é encaminhar para a reciclagem, que geralmente é realizada pelo
fornecedor de óleo lubrificante.
6. Lavagem e higienização
49
Anotações
Considerações finais
Exercícios de fixação
50
do
Trabalho
Motorista
Oficinas Rodoviário de Cargas
do de
Infraestrutura e Ambiente de
e Ambiente
Trabalho nas Oficinas
A Postura Profissional
UNIDADE
Infraestrutura
O objetivo desta unidade é:
Unidade41
Transporte
• Apresentar a estrutura mínima necessária para
Unidade
uma oficina mecânica.
nas
Neste curso já conhecemos algumas características do mercado, dos profis-
sionais e das atividades desenvolvidas nas oficinas mecânicas. Agora vamos
estudar como deve ser a estrutura e o ambiente nas oficinas.
Introdução
1. Estrutura geral
51
Anotações
52
Infraestrutura e Ambiente de Trabalho
1.4 Pátio de manobra e estacionamento
nas Oficinas
A oficina precisa ter espaço físico para guardar os veículos enquanto aguar-
Unidade 4
dam a realização dos serviços com segurança. É necessário sinalizar o es-
paço de estacionamento e manobras para facilitar sua identificação.
Caso a empresa opte por possuir uma área de abastecimento, terá de re-
servar um espaço adequado e um pouco mais isolado do restante da ofi-
cina ou garagem, para instalar os tanques de combustível e as bombas de
abastecimento.
53
Anotações
54
Infraestrutura e Ambiente de Trabalho
Considerações finais
nas Oficinas
Unidade 4
A estrutura e a organização da oficina devem ser adequadas às necessida-
des e tamanho da frota de veículos. Também é necessário levar em conta
os serviços que a empresa pretende realizar no local. A organização é fun-
damental para prestar serviços de qualidade.
Exercícios de fixação
( ) Certo ( ) Errado
( ) Falso ( ) Verdadeiro
( ) Certo ( ) Errado
MÓDULO TEÓRICO ESPECÍFICO
55
do Motorista do
Transporte Rodoviário de Cargas
das Oficinas
Equipamentos das Oficinas
A Postura Profissional
UNIDADE Os objetivos desta unidade são:
Equipamentos
• Apresentar diversos equipamentos e ferramentas utilizadas
Unidade51
em uma oficina mecânica;
Unidade
• Conhecer as principais características dos equipamentos
utilizados na oficina mecânica.
Introdução
1. Jogo de ferramentas
57
Anotações
• Chaves de fenda
• Chaves de fenda de ponta cruzada, ou mais conhecidas como chaves
philips
• Martelos
• Alicates
• Chaves hexagonais
• Chave de boca
• Chave de roda
• Fita isolante
2. Elevadores de veículos
Este tipo de macaco não é muito confiável, pois a sua base de apoio no
solo é pequena. Por isto, evite entrar debaixo do veículo quando ele estiver
suspenso por um macaco tipo joelho.
Unidade 5
2.3 Macaco tipo jacaré
Muito utilizado nas oficinas, o macaco tipo jacaré também utiliza comandos
hidráulicos que permitem elevar veículos bastante pesados. A vantagem
em relação aos macacos tipo garrafa é a facilidade de deslocamento, aces-
so ao ponto de apoio do veículo e o seu acionamento pela alavanca que
fica em altura ergonômica. Não se esqueça de travar as rodas do macaco
antes de elevar o veículo.
O elevador hidráulico é uma forma muito utilizada nas oficinas para poder
ver o fundo do veículo, trocar rodas e trocar o óleo. Este equipamento
utiliza comandos elétricos e hidráulicos para elevar o veículo acima de 1,5
metros. Sua vantagem é a facilidade no manuseio e na capacidade de ele-
var o veículo todo, o que possibilita retirar todas as rodas de uma só vez,
por exemplo.
MÓDULO TEÓRICO ESPECÍFICO
59
Anotações
3. Compressor de ar
60
Equipamentos das Oficinas
Considerações finais
Unidade 5
Abordamos, neste capítulo, alguns dos principais equipamentos e ferra-
mentas, muito utilizados pelos mecânicos e auxiliares de mecânica. Vários
equipamentos utilizam o conceito de comandos hidráulicos para transfor-
mar pequenas forças em grande ajuda. O manuseio desses equipamentos
com segurança e agilidade se traduz em facilidades no dia a dia dos pro-
fissionais da oficina.
Exercícios de fixação
( ) Chave de fenda
( ) Alicates variados
( ) Esparadrapo
( ) Fita isolante
( ) Encher pneus.
( ) Ligar na pistola de pintura.
( ) Alimentar a chave de impacto pneumático.
( ) Gerar energia na oficina.
61
dos do
do Motorista
Transporte Rodoviário de Cargas
de Gerenciamento
Tecnologias de Gerenciamento
dos Serviços
A Postura Profissional
UNIDADE Os objetivos desta unidade são:
Unidade61
Tecnologias
• Apresentar as tecnologias aplicadas à gestão de oficinas;
Unidade
• Conhecer novas tecnologias e suas vantagens.
Serviços
Para finalizar este componente curricular vamos conhecer um pouco as no-
vas tecnologias aplicadas ao gerenciamento de oficinas mecânicas, e como
seu uso pode contribuir para organizar o fluxo nos estoques, no agenda-
mento de serviços e na alocação dos profissionais especializados em cada
atividade.
Introdução
empresa.
produtos ofertados, preços, data da última compra etc.). Para ter um cadastro
informatizado, basta inserir esses dados em um programa de computador.
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
64
Tecnologias de Gerenciamento dos
1.4 Controle de combustível
Unidade 6
tos de combustíveis), requerimentos de aprovação, controle de estoque,
Serviços
controle das bombas, lançamento das notas fiscais dos abastecimentos.
65
Anotações
Unidade 6
desviado de suas atribuições, executando outras atividades que não
Serviços
são normais ao seu trabalho;
• Falta ao serviço: registra os períodos em que o funcionário não se en-
contrava na empresa, por motivo de doença, atrasos etc.
3.2 Avaliação
P = _______________
SV + SB + SE x 100
DP
Onde:
• SV = tempo de serviço no veículo;
• SB = tempo de serviço na bancada;
• SE = tempo referente a serviços especiais;
• DP = tempo disponível.
I = __________
FS + SO x 100
DP
Onde:
• FS = tempo transcorrido na falta de serviço;
• SO = tempo transcorrido na realização de serviços gerais de oficina;
• DP = tempo disponível.
MÓDULO TEÓRICO ESPECÍFICO
L = ______
FAD x 100
DP
67
Anotações
Onde:
• FAD = tempo transcorrido no caso de falta, atraso ou dispensa;
• DP = tempo disponível.
Cálculo do rendimento da mão de obra. Esse item somente poderá ser uti-
lizado caso a transportadora trabalhe com tempo-padrão para os serviços
de manutenção.
R = _______________
SV + SB + SE x 100
PV
Onde:
• PV = tempo previsto ou tempo-padrão.
68
Tecnologias de Gerenciamento dos
Considerações finais
Unidade 6
Serviços
As atividades de uma oficina são complexas, pois envolvem vários profis-
sionais diferentes, máquinas e equipamentos, bem como materiais e fer-
ramentas distintas. O gestor é o profissional responsável por garantir que
ela irá funcionar, fazendo com que as atividades se tornem cada vez mais
eficientes e eficazes. A atenção aos custos relacionados à execução dos ser-
viços é fundamental para o sucesso da empresa. Cabe ao gestor ajudar na
redução desses custos, sem prejudicar a qualidade dos serviços prestados.
Para isso, o gestor da oficina deve se esforçar ao máximo para entender e
colocar em funcionamento todas as tecnologias em que a empresa investiu
e que estão disponíveis, buscando treinar a totalidade dos empregados
para evitar falhas de procedimento quando algum deles fizer uso dessas
ferramentas.
Exercícios de fixação
2) Qual das ações relacionadas abaixo não contribui para uma gestão am-
biental adequada da oficina?
( ) Certo ( ) Errado
69
COMPONENTE
CURRICULAR III
Fundamentos da
Mecânica Automotiva
as Partes do
Parte I
A Postura Profissional
UNIDADE
1
Os objetivos desta unidade são:
Conhecendo
Unidade11
Transporte
• Conhecer as partes constituintes de um veículo;
Unidade
• Conhecer os principais sistemas dos veículos.
Parte I
Nesta unidade iremos apresentar diversas partes constituintes de um veícu-
lo. Saber diferenciá-las será muito importante para a comunicação entre os
profissionais envolvidos na manutenção veicular. A comunicação irá ajudar
a equipe de manutenção a realizar seus trabalhos de maneira mais rápida
e eficiente.
Introdução
1. Partes do veículo
1.1 Chassi
73
Anotações
O chassi é composto basicamente por duas longarinas de aço, que são vi-
gas dispostas no mesmo eixo do comprimento de uma estrutura. Em geral,
as longarinas são paralelas, com travessas rebitadas ou soldadas entre si, de
maneira que formem uma única estrutura sólida. Para os veículos maiores,
como os caminhões e ônibus, a estrutura tem que ser mais robusta.
A estrutura do chassi pode ser montada com diferentes ligas metálicas. A mais
utilizada é o aço, mas em carros esportivos podem ser utilizados outros com-
postos metálicos como, por exemplo, o alumínio. O alumínio proporciona mais
leveza sem comprometer a rigidez e a durabilidade.
1.2. Carroceria
1.3. Suspensão
74
Conhecendo as Partes do Veículo -
1.4. Sistema de direção
Unidade 1
Falhas neste sistema podem causar acidentes graves. Vamos relembrar: a
Parte I
causa do acidente que matou o piloto de fórmula 1 Ayrton Senna foi o
sistema de direção.
75
Anotações
Este último foi o que mostrou melhores resultados e é o que tem sido mais
largamente usado. Nos dias atuais, é também empregado em veículos mais
leves. Este sistema traz maior nível de conforto, porém, é mais caro.
Considerações finais
76
Conhecendo as Partes do Veículo -
Exercícios de fixação
Unidade 1
Marque com um “X” as alternativas corretas:
Parte I
1) São componentes de um veículo:
( ) Sistema de freios
( ) Sistema de direção
( ) Suspensão
( ) Molas
( ) Ar condicionado
( ) Amortecedor
( ) Espelhos
77
- do
Motorista
Rodoviário de Cargas
doVeículo
Conhecendo as Partes do Veículo -
as Partes do
Parte II
A Postura Profissional
UNIDADE Os objetivos desta unidade são:
Conhecendo
Unidade21
• Conhecer as partes constituintes de um veículo;
Transporte
Unidade
• Conhecer os principais sistemas dos veículos.
Parte II
Já aprendemos sobre algumas partes dos veículos rodoviários, mas ainda
temos muito a conhecer. Por isto, nesta unidade iremos apresentar seus
outros sistemas constituintes.
Introdução
1.1. Pneus
O pneu é o elemento que faz a conexão entre o veículo e o solo. Seus com-
postos principais são derivados de petróleo e aço.
79
Anotações
são mais utilizados quando o veículo está com muitos passageiros e com o
bagageiro cheio.
1.2 Rodas
A roda foi uma das invenções mais simples e geniais do mundo. Não é à toa
que é usada até hoje. Nos veículos rodoviários, as rodas são as responsáveis
por transmitir a força gerada no motor para transformá-la em movimento.
Dois tipos de roda são os mais utilizados atualmente: rodas de ferro e rodas
de liga de leve. Compare-os na ilustração a seguir.
80
Conhecendo as Partes do Veículo -
Unidade 2
Parte II
As rodas de liga leve utilizam uma liga metálica que garante menor peso e
maior resistência. As rodas de ferro são mais pesadas mas, em compensa-
ção, mais baratas que as de liga leve.
81
Anotações
Além do freio a disco, também existe o freio a tambor. Procure conhecer mais
sobre este tipo de freio nos catálogos de fornecedores ou realizando cursos
específicos sobre o assunto.
Ouvimos muito falar nos freios ABS (“Anti-lock Breaking System”) que, tra-
duzido do inglês, significa sistema antitravamento de freios. Sua função
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
82
Conhecendo as Partes do Veículo -
Quando o veículo está parado, uma bateria fornece a energia necessária
para os componentes elétricos. Sua função é armazenar energia quimica-
mente, para ser transformada em energia elétrica quando o veículo ne-
Unidade 2
cessitar. Ela mantém os sistemas elétricos e eletrônicos ativos enquanto o
Parte II
veículo não está em funcionamento.
A cada dia que passa, os carros possuem mais equipamentos que depen-
dem do sistema elétrico, como é o caso do rádio, dos computadores de
bordo e da injeção eletrônica.
Considerações finais
83
Anotações
Exercícios de fixação
( ) Rodas de madeira
( ) Rodas de liga leve
( ) Rodas de ferro
( ) Rádio
( ) Pneu
( ) Luz de freio
( ) Computador de bordo
( ) Borracha
( ) Pastilhas de freio
( ) Cabos elétricos
( ) Disco de aço
84
- do
Motorista
Rodoviário de Cargas
doVeículo
Conhecendo as Partes do Veículo -
as Partes do
Parte III
A Postura Profissional
UNIDADE Os objetivos desta unidade são:
Conhecendo
Unidade31
• Conhecer as partes constituintes de um veículo;
Transporte
Unidade
• Conhecer os principais sistemas dos veículos.
Parte III
Depois de apresentarmos diversos componentes e partes constituintes,
chegou a hora de conhecer um pouco mais sobre dois sistemas muito im-
portantes: o motor e a transmissão.
Introdução
Abordamos até aqui diversas partes muito importantes dos veículos, mas,
é normal você estranhar não termos tratado, ainda, do motor e da trans-
missão. Acontece que o motor e a transmissão são sistemas bastante com-
plexos, com muitas partes componentes. Desta forma, iremos comentar o
funcionamento deles de maneira breve, mas, com a recomendação de que
você deve aprofundar seu estudo em separado.
1. Motor
85
Anotações
2. Transmissão
Unidade 3
mais baixa a marcha, mais força ela transmite ao veículo. Ao contrário, as
Parte III
marchas mais elevadas transmitem pouca força e mais velocidade.
Considerações finais
Exercícios de fixação
( ) Chave de fenda
( ) Embreagem
( ) Caixa de câmbio
( ) Pneus
( ) Sistema elétrico
( ) Sistema de direção
( ) Sistema de transmissão
MÓDULO TEÓRICO ESPECÍFICO
( ) Sistema de freios
( ) Certo ( ) Errado
87
COMPONENTE
CURRICULAR IV
Metrologia para
Mecânico
A PosturaFundamentais
Os objetivos desta unidade são:
UNIDADE • Conceituar Metrologia;
1
• Apresentar alguns conceitos fundamentais;
Unidade11
• Apresentar os elementos fundamentais para efetuar uma
Conceitos
Unidade
medição;
• Apresentar um exemplo de aplicação da metrologia no
dia a dia do mecânico.
Introdução
1. O que é Metrologia?
91
Anotações
2. Conceitos fundamentais
a) Medição
A medição consiste de um conjunto de operações, automáticas ou não, que
tem por objetivo determinar um valor de uma grandeza. Para realizar me-
dições podem ser feitos ensaios, testes, análises ou processos equivalentes.
Medir é comparar uma dada grandeza com outra da mesma espécie, tomada
como unidade.
b) Mensurando
O mensurando é o objeto da medição. Trata-se da grandeza específica
submetida à medição, ou seja, aquela que determinado instrumento está
designado a medir.
c) Incerteza de medição
Indica genericamente a presença de erros em resultados. Isso significa que
o resultado real ou correto deve situar-se dentro da faixa delimitada pela
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
d) Erro
Resultado de uma medição menos o valor verdadeiro do mensurando.
Uma vez que o valor verdadeiro não pode ser determinado, utiliza-se na
prática um valor verdadeiro convencional.
g) Resolução
Unidade 1
É a menor diferença entre indicações de um dispositivo mostrador, de al-
gum instrumento de medição, que pode ser significativamente percebida.
h) Precisão
Indica a dispersão dos resultados em torno de um valor de referência; me-
dida da variabilidade de um processo de medição de qualquer grandeza.
i) Sensibilidade
É a variação da resposta de um instrumento de medição dividida pela cor-
respondente variação do estímulo.
j) Padrão
Medida materializada sob condições específicas destinada a definir, realizar,
conservar ou reproduzir uma unidade ou um ou mais valores de uma gran-
deza para servir como referência.
k) Calibração
Conjunto de operações que estabelece, sob condições específicas, a rela-
ção entre os valores indicados por um instrumento de medição ou sistema
de medição e os valores correspondentes das grandezas estabelecidos por
padrões. O resultado de uma calibração pode ser registrado em documen-
to, algumas vezes denominado Certificado de Calibração ou Relatório de
Calibração.
93
Anotações
3.1 O método
a) Medição Direta
Consiste em avaliar a grandeza por medir, por medição direta com instru-
mentos, aparelhos e máquinas de medir. Trata-se de um método emprega-
do na medição de um pequeno número de peças.
3.3 O operador
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
É possível que o operador seja, dos três, o elemento mais importante. É ele
a parte inteligente na apreciação das medidas. De sua habilidade depende,
em grande parte, a precisão conseguida. Um bom operador, servindo-se
de instrumentos relativamente débeis, consegue melhores resultados do
que um operador inábil com excelentes instrumentos.
94
Conceitos Fundamentais - Parte I
4. Exemplo de aplicação da metrologia para
mecânicos
Unidade 1
Apresentaremos agora, um exemplo de aplicação da metrologia no dia a
dia de uma oficina mecânica.
Cada um dos componentes usinados do motor deve ser medido com exatidão,
para verificar se estão nas especificações normativas corretas.
Considerações finais
95
Anotações
Exercícios de fixação
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
( ) Método
( ) Instrumento
( ) Operador
( ) Cabeçote
( ) Biela
( ) Gaxeta
( ) Sede de válvulas
( ) Virabrequim
96
II do
Motorista
Transporte Rodoviário de Cargas
Profissional do- Parte
Conceitos Fundamentais - Parte II
A PosturaFundamentais
UNIDADE Os objetivos desta unidade são:
2
• Apresentar o Sistema Métrico Decimal;
Unidade21
• Conhecer o estudo dos erros na metrologia;
Conceitos
Unidade
• Explicar como realizar a conversão de medidas.
Introdução
O metro-padrão universal é a
distância materializada pela gra-
vação de dois traços no plano
neutro de uma barra de liga bas-
tante estável, composta de 90 %
MÓDULO TEÓRICO ESPECÍFICO
97
Anotações
METRO m 1 1
Decímetro dm 10⁻¹ 0,1
Centímetro cm 10⁻² 0,01
Milímetro mm 10⁻³ 0,001
Micômetro µm 10⁻⁶ 0,00001
Nanômetro nm 10⁻⁹ 0,000000001
Picômetro pm 10⁻¹² 0,000000000001
98
Conceitos Fundamentais - Parte II
2. Estudo dos erros na metrologia
Unidade 2
Elencaremos agora as principais fontes de erros na medição. São elas:
• Variações de temperatura;
• Forças de medição;
• Forma da peça;
• Forma do contato;
• Estado de conservação do instrumento;
• Habilidade do operador;
• Paralaxe.
3. Medidas e conversões
Sempre que uma medida estiver em uma unidade diferente da dos equi-
pamentos utilizados, deve-se convertê-la (ou seja, mudar a unidade de
medida). Para converter polegada fracionária em milímetro, multiplica-se o
valor em polegada fracionária por 25,4.
Exemplos:
2” = 2 x 25,4 = 50,8 mm
3”/8 = (3×25,4)/8 = 76,2/8 = 9,525 mm
Exemplo:
12,7 mm = [(12,7/25,4)×128]/128 = (0,5×128)/128 = 64”/128
100
Conceitos Fundamentais - Parte II
Considerações finais
Unidade 2
Você aprendeu novos conceitos fundamentais sobre Metrologia e técnicas,
que irão ajudá-lo a entender cada vez mais sobre esse tema, o que pode
ser bastante útil no seu trabalho.
Exercícios de fixação
( ) conversão
( ) variações de temperatura
( ) forças de medição
( ) paralaxe
( ) habilidade do operador
5”/32 = ____________________________________________
1,5875 mm = ______________________________________
MÓDULO TEÓRICO ESPECÍFICO
101
A Postura Profissional do Motorista do
Transporte Rodoviário de Cargas
Como Usar o Paquímetro
Unidade 1
• Apresentar o paquímetro;
Unidade 3
• Explicar como fazer medições utilizando o paquímetro.
Introdução
1. O paquímetro
103
Anotações
Como vimos nas unidades anteriores, temos que ter muito cuidado para
não incorrer em erros nas medições. Seguem algumas recomendações
para usar adequadamente o paquímetro:
104
Como Usar o Paquímetro
b) Nas medições internas: posicionar corretamente as orelhas. Procure in-
troduzir o máximo possível as orelhas no furo ou ranhura, mantendo o
paquímetro sempre paralelo à peça que está sendo medida.
Unidade 3
c) Nas medições de profundidade: posicione corretamente a vareta de pro-
fundidade, no caso de medições de profundidade. Antes de fazer a leitura,
verifique se o paquímetro está apoiado perpendicularmente ao furo em
todo o sentido, apoiando-o corretamente sobre a peça, evitando que ele
fique inclinado.
105
Anotações
Unidade 3
1° - Na escala fixa ou principal do paquímetro, a leitura feita antes do zero
do nônio corresponde à leitura em milímetro.
• Resolução = 0,02 mm
• Leitura da escala fixa = 68,0 mm
• Leitura do nônio = 0,32 mm
• Resultado da leitura = 68,32 mm
MÓDULO TEÓRICO ESPECÍFICO
Considerações finais
107
Anotações
Exercícios de fixação
Resolução = ____________________ mm
108
COMPONENTE
CURRICULAR V
Hidráulica e
Pneumática Básica
UNIDADE
Conceitos Iniciais
Os objetivos desta unidade são:
1
• Diferenciar Pneumática e Hidráulica;
Unidade 1
Unidade 1
• Aprender conceitos importantes à compreensão
da Hidráulica e da Pneumática.
Introdução
Por outro lado, de acordo com Gomes et al. (2008), os sistemas hidráuli-
cos são geralmente utilizados para transmitir movimento em equipamentos
que necessitam de grande esforço de operação, pois sua principal carac-
terística é trabalhar com alta pressão e muita força de movimentação. São
exemplos de aplicação dos sistemas pneumáticos em veículos: funciona-
mento de motores de combustão interna e da direção hidráulica.
112
Veremos com mais detalhes a estrutura dos Sistemas Hidráulicos e dos Sis-
Conceitos Iniciais
temas Pneumáticos nas Unidades 2 e 4.
Unidade 1
2. Propriedades do ar
P₀ x V₀ __________
_________ P₁ x V₁
=
T₀ T₁
Onde:
• P₀ - Pressão inicial do gás;
• V₀ - Volume inicial do gás;
• P₁ - Temperatura inicial do gás;
• V₁ - Pressão final do gás;
• T₀ - Volume final do gás;
• T₁ - Temperatura final do gás.
Conceitos Iniciais
P₀ x V₀
_________ P₁ x V₁
= __________
T₀ T₁
Unidade 1
T₀ = T₁ → P₀ x V₀ = P₁ x V₁
450 l x 1,5 kgf/cm2 = 50 l x X
X= 13,5 kgf/cm2
Resposta: A pressão de compressão do ar é de 13,5 kgf/cm2.
Considerações finais
Esperamos que após essa aula você já seja capaz de diferenciar a Hidráulica
da Pneumática, e conheça as propriedades do ar e a lei geral dos gases.
Nas próximas unidades iremos aprofundar a análise sobre os Sistemas
Pneumáticos e Hidráulicos. A Hidráulica e a Pneumática são ciências fun-
damentais para se entender como um veículo e seus componentes são
colocados em movimento.
Exercícios de fixação
( ) Expansibilidade
( ) Elasticidade
( ) Difusibilidade
( ) Compressibilidade
115
Profissional do Motorista do
Transporte Rodoviário de Cargas
Sistemas Pneumáticos
Pneumáticos
UNIDADE Os objetivos desta unidade são:
2
• Aprender como está estruturado um sistema
Unidade21
pneumático;
A Postura
Unidade
Sistemas
• Identificar os principais componentes de um
sistema pneumático.
Introdução
117
Anotações
Vejamos, em linhas gerais, conforme descrito por Silva (2002), como funcio-
na um sistema pneumático:
118
Sistemas Pneumáticos
5º - O ar, então, é armazenado num reservatório a fim de garantir uma
reserva de ar de maneira que a pressão da linha se mantenha constante,
evitando que o compressor tenha que ser ligado e desligado várias vezes;
Unidade 2
6° Do reservatório, o ar é distribuído e então convertido em trabalho me-
cânico pelos atuadores pneumáticos.
2.1 Compressores
119
Anotações
2.2 Resfriadores
2.3 Reservatórios
2.4 Secadores
o ar comprimido.
120
Sistemas Pneumáticos
As tubulações pneumáticas exigem manutenção regular, razão pela qual
não devem, dentro do possível, ser mantidas dentro de paredes ou cavi-
dades estreitas, pois isto dificulta a detecção de fugas de ar, uma vez que
Unidade 2
pequenos vazamentos são causa de consideráveis perdas de pressão nos
Sistemas Pneumáticos.
121
Anotações
Considerações finais
Exercícios de fixação
( ) o Compressor
( ) o Resfriador
( ) o Secador
( ) a Unidade de Conservação
( ) o Atuador
( ) o Compressor
( ) o Resfriador
( ) o Secador
( ) a Unidade de Conservação
122
do Motorista do
Rodoviário de Cargas
da Hidráulica e
Princípios Físicos da Hidráulica e
Fluídos Hidráulicos
Profissional
Hidráulicos
UNIDADE
A PosturaFísicos
3
Os objetivos desta unidade são:
Unidade31
Transporte
• Conhecer alguns princípios físicos da Hidráulica;
Princípios
Unidade
• Conhecer os tipos e características de fluidos hidráulicos.
Fluídos
Nesta unidade, veremos alguns princípios físicos da Hidráulica e os tipos e
características dos fluidos hidráulicos.
Introdução
1.1 Pressão
F
p = ____
A
123
Anotações
Onde:
• p - Pressão
• F - Força
• A - Área
Na Hidráulica, a pressão é expressa em atm, kgf/ cm ² , bar ou psi.
A equivalência entre estas unidades de medida de pressão é a seguinte:
Unidade 3
magnitude.
2° - Quando aplicamos uma força de 100 kgf em uma área de 10 cm² (área
do pistão A), obtemos como resultado uma pressão interna de 10 kgf/cm²
agindo em toda a parede do recipiente com a mesma intensidade.
2. O fluido hidráulico
Segundo Gomes et al. (2008), as principais funções dos fluidos hidráulicos são:
126
Princípios Físicos da Hidráulica e
Fluídos Hidráulicos
2.2 Viscosidade dos fluidos hidráulicos
Unidade 3
sidade é a principal propriedade de um fluido hidráulico a ser observada.
Considerações finais
127
Anotações
Exercícios de fixação
128
A Postura4Profissional do Motorista do
Rodoviário de Cargas
Sistemas Hidráulicos
Hidráulicos
UNIDADE Os objetivos desta unidade são:
4
• Aprender como está estruturado um sistema hidráulico;
Unidade 1
Transporte
• Identificar os principais componentes de um sistema
Unidade
Sistemas
hidráulico.
Introdução
de manutenção mecânica.
129
Anotações
Para realizar cada uma das etapas de um ciclo hidráulico existem compo-
nentes específicos, dentre os quais destacamos: os reservatórios, as bom-
bas hidráulicas, as redes de distribuição (tubulações), as válvulas hidráulicas,
e os atuadores hidráulicos.
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
130
Sistemas Hidráulicos
2.1 Reservatórios
Unidade 4
deve ter capacidade suficiente para que o fluido hidráulico fique armaze-
nado a uma determinada pressão, por certo período de tempo, antes de
ser bombeado.
Para tal, a ação mecânica ou a ação elétrica cria um vácuo parcial na en-
trada da bomba, o que permite que a pressão atmosférica force o fluido
do tanque, através da linha de sucção conectada na entrada da bomba
hidráulica.
131
Anotações
132
Sistemas Hidráulicos
A base de operação dessas válvulas é um balanço entre pressão e força
da mola, podendo assumir várias posições, entre os limites de totalmente
fechada a totalmente aberta.
Unidade 4
2.5 Atuadores hidráulicos
Considerações finais
Exercícios de fixação
( ) o Reservatório
( ) a Bomba Hidráulica
( ) a Tubulação
( ) a Válvula Hidráulica
( ) o Atuador Hidráulico
( ) no Reservatório
( ) na Bomba Hidráulica
( ) na Tubulação
( ) na Válvula Hidráulica
( ) no Atuador Hidráulico
133
COMPONENTE
CURRICULAR VI
Eletricidade e Eletrônica
1
• Apresentar conceitos básicos sobre eletricidade;
Unidade 1
Unidade 1
• Conhecer os fundamentos e a fórmula de cálculo das
principais grandezas elétricas.
Introdução
1. Conceitos básicos
Lei de Coulomb
MÓDULO TEÓRICO ESPECÍFICO
Sendo F o módulo da força elétrica que atua sobre uma carga q, colocada
em um ponto do espaço, o vetor campo elétrico E neste ponto tem uma
intensidade obtida por:
F
E= [N/C]
q
A direção e o sentido do campo elétrico E são dados pela direção e sentido
da força que atua na carga positiva colocada naquele ponto.
138
Noções Básicas de Eletricidade
Unidade 1
1.3.2 Intensidade da corrente elétrica
2. Circuitos elétricos
3. Lei de Ohm
139
Anotações
V = RI, em que:
4. Resistência elétrica
5. Resistividade de um material
Portanto, quanto mais grosso for o fio, menor será a sua resistência. Intro-
duzindo uma constante de proporcionalidade apropriada, podemos trans-
formar a relação anterior em uma igualdade. Esta constante, que se repre-
senta pela letra grega ρ, é denominada resistividade.
140
Noções Básicas de Eletricidade
L
I=ρ [Ohms.m]
A
Unidade 1
A resistividade é uma grandeza característica do material que constitui o
fio, isto é, cada substância possui um valor diferente para a resistividade ρ.
Se consultarmos uma tabela de resistividade, encontramos que o cobre, na
temperatura ambiente, possui uma resistividade de 1,72 x 10⁻⁸ Ω.m.
6. Potência elétrica
V2
P = VI ou P = [W/m²]
R
7. Efeito Joule
Considerações finais
E, ao lidar com eletricidade, tenha todo o cuidado para evitar choques elé-
MÓDULO TEÓRICO ESPECÍFICO
141
Anotações
Exercícios de fixação
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
142
A Postura Profissional do Motorista do
Noções Básicas de Eletromagnetismo
Transporte Rodoviário de Cargas
Noções Básicas de Eletromagnetismo
2
• Apresentar conceitos básicos sobre eletromagnetismo;
Unidade 1
Unidade 2
• Conhecer os fundamentos e a fórmula de cálculo das principais
grandezas eletromagnéticas.
Introdução
143
Anotações
Em torno de um condutor:
µ0 I
H= [A/m], em que:
2πr
• µ₀ é a constante de permeabilidade do vácuo, medida em Henry por
metro (H / m);
• I é a corrente que percorre o fio; e
• r é a distância radial medida a partir do meio do fio.
144
Noções Básicas de Eletromagnetismo
Considerando o solenóide com um comprimento bem maior que o seu diâme-
tro (tipicamente 10 ou mais vezes maior), podemos simplificar que o campo
Unidade 2
magnético é constante em seu interior. No exterior do solenóide, o campo mag-
nético é praticamente nulo.
2. Fluxo Magnético
tamos que elas são linhas de campo fechadas. Isso significa que o número
de linhas de campo dentro e fora da bobina é o mesmo, embora as linhas
estejam mais concentradas no interior da bobina (campo mais intenso) do
que no exterior.
145
Anotações
Lei de Faraday: “Toda vez que um condutor estiver sujeito a uma variação
de fluxo magnético, nele aparece uma força eletromotriz (fem) induzida, en-
quanto o fluxo estiver variando”.
A Lei de Faraday nos diz que a variação do fluxo é que causa o surgimento
de uma fem induzida. Quando puxamos a barra condutora, a área retangu-
lar dentro do circuito que está sendo atravessada pelo campo está aumen-
tando, logo, o fluxo do campo magnético também está aumentando, o que
provoca o surgimento de uma fem no circuito, provocando a circulação de
uma corrente.
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
146
Noções Básicas de Eletromagnetismo
Matematicamente, a expressão da Lei de Faraday é dada por:
Fem = B L v, em que:
Unidade 2
• B é a intensidade do campo magnético;
• L é o comprimento da espira como mostrado na figura acima; e
• v é a velocidade média de deslocamento da barra condutora.
147
Anotações
Na situação (b), estamos agora afastando o mesmo ímã. Assim, a espira irá
“criar” um polo sul de modo a tentar atrair o ímã, evitando o seu afasta-
mento. Novamente, a regra da mão direita para espiras verifica que, para o
observador, a espira agora terá uma corrente induzida no sentido horário.
Considerações finais
Além disso, foi apresentada a Lei de Faraday e a Lei de Lenz que regem os
processos de conversão de energia elétrica em energia mecânica, propi-
ciando desde a atuação de um singelo solenoide até o funcionamento de
um alternador do caminhão.
Exercícios de fixação
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
3) A Lei de Lenz pode ser enunciada como: “Os efeitos da fem induzida
opõem-se às causas que a originaram.”
( ) Certo ( ) Errado
148
do Motorista do
Passivos de Cargas
Eletrônica Veicular -
Noções de Eletrônica Veicular -
Transporte Rodoviário
Componentes Passivos
de Profissional
UNIDADE Os objetivos desta unidade são:
Componentes
Unidade31
• Conhecer os principais componentes eletrônicos passivos;
A Postura
Unidade
• Aprender sobre as características construtivas, operacionais
Noções
e a finalidade dos componentes eletrônicos passivos.
Introdução
1. Componentes passivos
2.1 Resistores
MÓDULO TEÓRICO ESPECÍFICO
149
Anotações
2.2 Capacitores
150
Noções de Eletrônica Veicular -
Componentes Passivos
2.3 Indutores
Indutores ou bobinas são formados por certo número de voltas de fio es-
Unidade 3
maltado numa forma com ou sem núcleo. O núcleo pode ser de ferrite ou
ferro, conforme a aplicação.
O teste de uma bobina normalmente é feito medindo-se sua continuidade com
um multímetro. Uma bobina em bom estado deve apresentar resistência baixa.
2.4 Transformadores
151
Anotações
2.5 Fusíveis
Os fusíveis são especificados pela corrente com que se rompem. Por exem-
plo, um fusível de 20 A vai abrir o circuito quando a corrente atingir este
valor. Ele será utilizado num circuito em que a corrente é menor. Somente
se houver um curto-circuito ou problema com algum componente e a cor-
rente subir, ele vai se romper.
2.6 Disjuntores
152
Noções de Eletrônica Veicular -
Componentes Passivos
Por exemplo, podemos ter uma chave de 1 polo x 2 posições que comuta
o brilho de uma lâmpada ou a velocidade de um motor.
Unidade 3
As chaves e interruptores são especificados pela intensidade máxima da
corrente com que podem trabalhar. Uma corrente excessiva gasta os con-
tatos causando falhas elétricas.
O teste de uma lâmpada pode ser feito com o multímetro, medindo-se sua
continuidade. O filamento bom deve apresentar uma baixa resistência. Para
os LEDs, o teste deve seguir os procedimentos do fabricante.
Considerações finais
Exercícios de fixação
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
154
do Motorista do
Ativos de Cargas
Eletrônica Veicular -
Noções de Eletrônica Veicular -
Transporte Rodoviário
Componentes Ativos
de Profissional
UNIDADE Os objetivos desta unidade são:
Componentes
Unidade41
• Conhecer os principais componentes eletrônicos ativos.
A Postura
Unidade
• Aprender sobre as características construtivas, operacionais
Noções
e a finalidade dos componentes eletrônicos ativos.
Ao circuito do conhecimento!
Introdução
1. Componentes ativos
2.1 Diodos
155
Anotações
2.2 Transistores
Existem dois tipos de transistores que são diferenciados pelo modo como
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
156
Noções de Eletrônica Veicular -
Componentes Ativos
2.3 SCR
Unidade 4
Silício. Trata-se de um dispositivo semicondutor de 4 camadas destinado ao
controle de correntes intensas nos circuitos.
157
Anotações
2.6 Microcontroladores
158
Noções de Eletrônica Veicular -
Componentes Ativos
2.7 DSPs
Unidade 4
são circuitos integrados que se destinam ao controle de processos dinâmi-
cos que ocorrem num veículo, como a velocidade de um motor elétrico de
ventilação ou um limpador de para-brisas inteligente.
Considerações finais
Exercícios de fixação
( ) Certo ( ) Errado
2) O transistor pode amplificar sinais, gerar sinais ou, ainda, funcionar como
uma chave eletrônica, ligando e desligando circuitos.
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
159
COMPONENTE
CURRICULAR VII
Noções de
Termodinâmica
UNIDADE
A PosturaBásicos
Os objetivos desta unidade são:
1
• Apresentar conceitos básicos sobre a termodinâmica;
Unidade11
• Conhecer a Lei Zero da Termodinâmica;
Conceitos
Unidade
• Aprender sobre as escalas de temperatura mais utilizadas.
Introdução
1. Conceitos Básicos
163
Anotações
1.3 Processo
Exemplos:
• Processo isobárico (pressão constante);
• Processo isotérmico (temperatura constante);
• Processo isocórico ou isométrico (volume constante);
• Processo isoentálpico (entalpia constante);
• Processo Isoentrópico (entropia constante);
• Processo Adiabático (sem transferência de calor).
164
1.4 Ciclo termodinâmico
Conceitos Básicos
Quando um sistema (substância), em um dado estado inicial, passa por
Unidade 1
certo número de mudança de estados ou processos e finalmente retorna
ao estado inicial, o sistema executa um ciclo termodinâmico.
espontaneamente.
165
Anotações
Tc
_____ Tf - 32 Tk - 237,15 Tr - 491, 67
= _________ = ______________ = _______________
5 9 5 180
Um exemplo prático do processo de transferência de calor é a convecção
térmica. A geladeira é um bom exemplo da aplicação da termodinâmica.
166
Conceitos Básicos
Unidade 1
Se o congelador ficasse na parte de baixo da geladeira, o ar resfriado per-
maneceria na parte inferior. E o ar que estivesse em cima continuaria quen-
te, pois não desceria para ser resfriado pelo congelador, ou seja, não have-
ria correntes de convecção e as trocas de calor seriam mais difíceis.
Considerações finais
167
Anotações
Exercícios de fixação
1) A Primeira Lei da Termodinâmica pode ser anunciada como: “Se dois cor-
pos estão em equilíbrio térmico com um terceiro, eles estão em equilíbrio
térmico entre si”.
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
168
Puras do
do Motorista
Transporte Rodoviário de Cargas
das Substâncias
Propriedades das Substâncias
Puras
A Postura Profissional
UNIDADE Os objetivos desta unidade são:
Propriedades
• Mostrar o conceito de substância pura;
Unidade21
• Conhecer as propriedades das substâncias puras;
Unidade
• Aprender os conceitos de calor e trabalho.
Introdução
Vamos aprender?
Imaginemos um sistema fechado com uma massa de água que está sen-
do aquecida. Quando a massa de água atinge 100 ⁰C, uma transferência
adicional de calor implica em uma mudança de fase, isto é, uma parte do
líquido torna-se vapor e, durante este processo, a pressão permanecendo
constante, a temperatura também permanecerá constante, mas, a quanti-
dade de vapor gerada aumenta consideravelmente (aumentado o volume
específico).
169
Anotações
Para cada substância pura, há uma relação definida entre a pressão de satura-
ção e a temperatura de saturação correspondente.
2.4 Título
170
Propriedades das Substâncias Puras
2.5 Vapor saturado
Unidade 2
Se uma substância se encontra completamente como vapor na temperatura de sa-
turação, é chamada “vapor saturado”, e neste caso, o título é igual a 1 ou 100 %,
uma vez que a massa total é igual à massa de vapor.
Para Clito (2012), Smith (2007) e Sonntag (2004), as substâncias puras apre-
sentam propriedades importantes que veremos em seguida, como energia
interna, entalpia e entropia, cujos conceitos são importantes para entender
o funcionamento, por exemplo, de um motor a combustão interna (diesel).
171
Anotações
H = U + PV, em que:
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
• H é a entalpia;
• U é a energia interna;
• P é a pressão; e
• V é o volume da substância.
172
Propriedades das Substâncias Puras
4. Calor e trabalho termodinâmico
Unidade 2
Calor é a energia térmica que flui de um corpo para outro em virtude da di-
ferença de temperatura entre eles. Pode ser adicionado ou removido de uma
substância. É medido em calorias [cal] ou joules [J].
Em um ciclo termodinâmico, o trabalho realizado é, por definição, equivalente
à área interna ao ciclo em um diagrama pressão x volume.
173
Anotações
Esse ambiente é uma câmara com água, que esquenta muito rápido e eva-
pora, originando colunas gigantes de vapor. A câmara é completamente
vedada, a não ser a superfície, que é obstruída por um conjunto de pás
giratórias.
Considerações finais
Exercícios de fixação
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
174
Profissional do Motorista do
Transporte Rodoviário de Cargas
Máquina Térmica
Térmica
3
• Apresentar o conceito de máquinas térmicas,
Unidade31
potência e rendimento;
A Postura
Unidade
Máquina
• Conhecer o exemplo de um motor a combustão
interna.
Introdução
1. Máquinas térmicas
WT = Q₂ - Q₁ , em que:
MÓDULO TEÓRICO ESPECÍFICO
175
Anotações
Apesar de sua limitação de eficiência, têm uma grande vantagem que são
várias formas de energia que podem ser transformadas em calor como re-
ações exotérmicas (como combustão), absorção de luz de partículas ener-
géticas, fricção, dissipação e resistência.
176
2. Potência da máquina térmica
Máquina Térmica
Unidade 3
Máquinas térmicas podem ser caracterizadas pela sua potência específica, que
é normalmente dada em quilowatts (kW) ou em cavalo vapor (cv). Esta carac-
terística oferece uma aproximação da saída de pico de potência de um motor.
O rendimento das máquinas térmicas pode ser, de uma maneira geral, a razão
entre o trabalho total e o trabalho (ou calor) necessário para que ela funcione,
ou seja, é o que se obtém pelo que se dá de trabalho.
W
η = _____ , em que:
Q₁
• n é o rendimento da máquina térmica;
• W é o trabalho realizado; e
• Q₁ é o calor necessário para que ela funcione.
Ou, ainda:
Q₂
η = 1 - _____ , em que:
Q₁
• n é o rendimento da máquina térmica;
• Q₁ é o calor necessário para que ela funcione; e
• Q₂ é o calor relacionado às perdas.
177
Anotações
Essa partida do pistão era feita com uma manivela nos primeiros veículos, e,
atualmente, é feita por um motor elétrico auxiliar (motor de partida), alimentado
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
178
Na terceira fase do processo, uma faísca faz com que o gás entre em com-
Máquina Térmica
bustão. Quando as moléculas do diesel entram em combustão, há um rom-
pimento de ligações químicas e esse processo origina novos gases (CO2 e
Unidade 3
H2O).
A pressão gerada pelo aumento do volume pode ser relacionada pela lei
dos gases ideais, e é essa pressão que empurra o pistão e mantém o movi-
mento contínuo do sistema mecânico.
Considerações finais
179
Anotações
Exercícios de fixação
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
180
COMPONENTE
CURRICULAR VIII
Sistema de Transmissão
Principaisdo
Sistema de Transmissão
A Postura Profissional
UNIDADE Os objetivos desta unidade são:
Componentes
• Apresentar os principais componentes do sistema de
Unidade11
Transmissão
transmissão;
Unidade
• Conhecer a função de cada componente principal
do sistema de transmissão.
Força na tração!
Introdução
O motor produz o torque, mas... Como ele é distribuído? O que existe entre
o motor e as rodas? Como a força chega às rodas? Como é ampliado ou
reduzido o torque do motor?
1.1 Embreagem
MÓDULO TEÓRICO ESPECÍFICO
184
Componentes Principais do Sistema de
esta proporção expressa-se, tecnicamente, por 10:1, 9:1, 1:1.05, 1:8, e assim
por diante.
Transmissão
Unidade 1
Assim, uma caixa de velocidade é um multiplicador de força e/ou velocidade
do motor.
1.3 Cruzetas
185
Anotações
1.6 Diferencial
O diferencial serve para proporcionar a diferença de giro das rodas nas curvas,
evitando o arrastamento dos pneus.
186
Componentes Principais do Sistema de
O diferencial possibilita a transmissão da rotação igual aos semieixos, indepen-
Transmissão
dentemente das suas velocidades de rotação.
Unidade 1
1.7 Semieixo
Considerações finais
Exercícios de fixação
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
MÓDULO TEÓRICO ESPECÍFICO
( ) Certo ( ) Errado
187
A Postura Profissional do Motorista do
Transporte Rodoviário de Cargas
O Eixo Cardan - Parte I
2
• Conhecer a função do eixo cardan;
Unidade 1
Unidade 2
• Apresentar os principais componentes do eixo
cardan e suas correspondentes funções.
Nesta segunda Unidade do curso, iremos aprender sobre o eixo cardan, sua
função e seus principais componentes.
Introdução
O eixo cardan tem esse nome devido ao italiano Geronimo Cardano, que
o inventou, nos idos do século XVI. Assim como você, Cardano tinha a
curiosidade de entender como fazer para levar a força gerada pelo motor
às rodas.
189
Anotações
São as cruzetas que dão aos eixos cardan a capacidade de transmitir força
do motor para o diferencial em diferentes ângulos como, por exemplo, em
terrenos irregulares.
190
O Eixo Cardan - Parte I
2.1 Cruzeta
Unidade 2
força da caixa de câmbio para o diferencial, pois a caixa de câmbio está em
nível acima do diferencial.
O corpo principal das cruzetas é formado por dois eixos em forma de cruz. As
extremidades são chamadas de espigas (ou munhões) e em volta das espigas
existem roletes, que são mantidos por uma capa, também chamada de castanha.
191
Anotações
A luveira nada mais é que uma luva com o entalhado deslizante igual ao
da ponteira. E a pontuva nada mais é que uma ponteira com o entalhado
deslizante igual ao da luva, daí os nomes luveira e pontuva.
A ponteira fixa serve para acoplar o terminal do eixo cardan, sendo utiliza-
da quando o veículo requer mais de um eixo cardan.
2.6 Garfo
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
2.7 Flange
192
O Eixo Cardan - Parte I
Considerações finais
Unidade 2
A função básica do eixo cardan é transmitir a energia gerada pelo motor
para o diferencial e, por sua vez, o diferencial transfere esta energia recebi-
da do eixo cardan para as rodas.
Exercícios de fixação
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
MÓDULO TEÓRICO ESPECÍFICO
193
- Parte IIdo Motorista do
Transporte Rodoviário de Cargas
O Eixo Cardan - Parte II
Profissional
Os objetivos desta unidade são:
UNIDADE
• Apresentar o arranjo dos eixos cardans ou das árvores de
transmissão.
Cardam
3
Unidade31
• Conhecer sobre a rotação crítica das árvores de transmissão,
Postura
Unidade
acoplamento e ângulo de rotação.
OAEixo
• Entender a necessidade do mancal de apoio.
• Apresentar os principais aspectos da manutenção do eixo cardan.
Introdução
195
Anotações
De acordo com a Volvo (2005), nas árvores de transmissão com juntas ex-
tensíveis (árvore de transmissão principal), os acoplamentos frontais e tra-
seiros devem estar em fase um com o outro, isto é, com um deslocamento
angular relativo de 0⁰.
196
O Eixo Cardan - Parte II
Unidade 3
4. Ângulos dos acoplamentos
5. Mancal de apoio
197
Anotações
Se o mancal de apoio for fixado por furos errados, o que significa posição
angular da árvore errada, não haverá homocinetismo do conjunto, ou o
funcionamento correto da junta homocinética.
Uma graxa com características de extrema pressão (EP) deve ser utilizada
em intervalos recomendados pelo fabricante. Esses intervalos variam con-
forme o tipo e a utilização do caminhão.
Para saber mais sobre a manutenção do eixo cardan e sua lubrificação, leia o
manual de lubrificação de eixo cardan. Consulte sempre o catálogo de aplica-
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
ções do fabricante.
Considerações finais
198
O Eixo Cardan - Parte II
Unidade 3
Exercícios de fixação
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
199
A Postura Profissional do Motorista do
Transporte Rodoviário de Cargas
O Diferencial
Os objetivos desta unidade são:
• Apresentar a função do diferencial, seus principais componen-
UNIDADE tes e funções;
O Diferencial
• Conhecer a relação de transmissão de força do diferencial e
Unidade 1
Unidade 4
sua alteração;
• Entender a importância dos satélites e planetárias e os tipos
de diferencial;
• Saber a relevância da lubrificação correta do diferencial.
Introdução
1. Função do diferencial
De acordo com a Spicer (2006), além desta função, o diferencial serve como
meio redutor da força exercida pela caixa de câmbio. A potência gerada pelas
rotações do motor é transmitida para a caixa de câmbio, onde as mudanças de
marcha selecionadas pelo motorista resultam em maior ou menor velocidade
na condução do veículo.
201
Anotações
202
Nos veículos onde as rodas motrizes são as traseiras, o pinhão recebe as
rotações por meio do eixo cardan.
O Diferencial
Unidade 4
3. Entendendo a relação do diferencial
Uma das dúvidas mais comuns dos Técnicos em Manutenção é saber qual a
diferença entre duas relações para o mesmo modelo de eixo.
Assim, suponhamos que temos dois kits coroa e pinhão: um com relação
4,56 (41x9), e outro com relação 4,78 (43x9). A diferença entre estes dois
kits é que o kit com relação 4,56 gera mais velocidade e menos força para o
veículo que o kit com relação 4,78, que gera mais força e menos velocidade.
Em outras palavras, o "kit" que tem maior relação gera mais força e menos
velocidade para o veículo do que um "kit" com relação menor.
Caso seu cliente queira alterar a relação de seu veículo, com a mesma caixa,
não haverá problema, pois a caixa do diferencial é a mesma.
5. Satélites e planetárias
MÓDULO TEÓRICO ESPECÍFICO
203
Anotações
Ao fazer uma curva, as forças que atuam na roda do lado interno da curva
aumentam, acionando os satélites, que passam a girar em torno do seu
próprio eixo, fazendo com que a velocidade de rotação da roda interna seja
diferente da externa e evitando o arrasto das rodas.
6. Tipos de diferenciais
7. Óleo do diferencial
O Diferencial
Unidade 4
correto funcionamento dos componentes do eixo.
Considerações finais
Agora, também estamos atentos para o fato de que, para cada tipo de eixo
diferencial, existe um óleo específico, que garante o correto funcionamento
dos componentes do eixo.
Exercícios de fixação
( ) Certo ( ) Errado
2) De um modo geral, para a relação coroa – pinhão, um kit que tem maior
relação gera mais força e menos velocidade para o veículo do que um kit
com relação menor.
MÓDULO TEÓRICO ESPECÍFICO
( ) Certo ( ) Errado
3) Para cada tipo de eixo diferencial, existe um óleo específico, que garante
o correto funcionamento dos componentes do eixo.
( ) Certo ( ) Errado
205
Profissional do Motorista do
Transporte Rodoviário de Cargas
Caixa de Marchas
Os objetivos desta unidade são:
UNIDADE
• Conhecer sobre a força de tração e a relação com as engrena-
de Marchas
gens da caixa de marchas;
5
• Apresentar a função básica da caixa de marchas;
Unidade51
A Postura
• Assimilar os principais tipos de caixas de marchas, destacando
Unidade
a manual e a automática;
Caixa
• Assimilar os principais aspectos de manutenção das caixas de
marchas.
Introdução
207
Anotações
Caixa de Marchas
3.1 Caixa de marchas manual
Unidade 5
A caixa de marchas manual pode ser longitudinal (de tração ou propulsão)
e transversal (por exemplo, de 2, 3 e 4 árvores).
A caixa básica é composta por: eixo de entrada, eixo principal, eixo inter-
mediário e eixo da ré. Já o grupo redutor de duas velocidades é composto
pelo grupo redutor alto e pelo grupo redutor baixo.
209
Anotações
210
de acoplamento (embreagem hidráulica) e é comumente usado nos cami-
Caixa de Marchas
nhões de transmissão automática em substituição à embreagem manual,
por fricção.
Unidade 5
O conversor de torque é composto por três elementos: bomba, estator
e turbina. A bomba é permanentemente conectada ao motor propriamente
dito; o estator é a parte fixa, responsável por direcionar o fluxo do fluido; a
turbina é a parte movida, permanentemente conectada à caixa de marchas,
por exemplo.
Caso o veículo precise ser guinchado, o eixo cardan deve ser desconectado.
MÓDULO TEÓRICO ESPECÍFICO
Isso porque a caixa de marchas tem óleo em cerca de um terço de seu interior.
No funcionamento normal, o giro das rodas traseiras ocorre ao mesmo tempo
em que a engrenagem da transmissão também gira, lubrificando as partes que
ficam descobertas pelo óleo. Em veículo guinchado, as rodas traseiras vão girar
com o motor desligado, mas o mesmo não ocorrerá na caixa de câmbio. Se o
eixo cardan estiver conectado, isso pode introduzir problemas na transmissão,
como uma falha de lubrificação.
211
Anotações
Considerações finais
Exercícios de fixação
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
212
A Postura Profissional do Motorista do
Transporte Rodoviário de Cargas
A Embreagem
A Embreagem
embreagem;
Unidade 1
Unidade 6
• Apresentar os principais tipos de acionamento de embreagem;
• Aprender sobre os principais problemas, causas e recomendações
de manutenção do sistema de embreagem.
Introdução
214
A Embreagem
Unidade 6
2. Problemas mais comuns, causas e correções
no sistema de embreagem
• Veículo permaneceu muito tempo parado sem ter sido debreado: limpar
MÓDULO TEÓRICO ESPECÍFICO
• Rebites sem furos ou sujeira no furo: furar o rebite sem furos com broca
de ø2mm, ou limpar se for o caso. Lixar a superfície do revestimento
para torná-lo um pouco áspero.
215
Anotações
216
• Desgaste natural ou embreagem utilizada de maneira incorreta: troca
do disco e do platô, se necessário.
A Embreagem
Unidade 6
Revestimentos manchados com óleo
• Vazamento de óleo do câmbio ou motor: trocar o disco de embreagem.
Disco errado
• Não existe compatibilidade entre o sistema de amortecimento do disco
e o carro: montar disco correto.
Desbalanceamento
217
Anotações
Rolamento de encosto
• Rolamento descentralizado: centralizar o rolamento.
Considerações finais
Exercícios de fixação
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
218
COMPONENTE
CURRICULAR IX
1
• Conhecer a estrutura de um motor a diesel e seu
Unidade 1
Unidade 1
funcionamento;
• Identificar as principais partes e características de um
motor a diesel.
Pé na estrada do conhecimento!
Introdução
221
Anotações
2.2 Válvulas
Unidade 1
A válvula de descarga suporta temperaturas entre 700 e 750 °C. O motor de
quatro tempos convencional apresenta duas válvulas por cilindro: uma de ad-
missão e outra de descarga. A capacidade de escoamento da válvula de des-
carga pode ser menor que a da válvula de admissão, e se recomenda que
o diâmetro da válvula de descarga seja 0,83-0,87 do diâmetro da válvula de
admissão (VARELA, 2010).
223
Anotações
2.5 Cilindro
2.7 Pistão
224
Principais Partes de um Motor Diesel
Os anéis de vedação impedem a passagem dos gases de compressão e os
queimados para o cárter, mantendo assim, a pressão constante sobre a cabeça
Unidade 1
do pistão.
2.8 Biela
225
Anotações
Considerações finais
Vimos, nesta Unidade, que o motor a diesel, ou motor de ignição por com-
pressão, é um motor de combustão interna. Conhecemos o princípio de
seu funcionamento e suas várias partes. As válvulas, por exemplo, contro-
lam a entrada e a saída dos gases no cilindro.
Exercícios de fixação
( ) Certo ( ) Errado
2) Alguns blocos de motor são fabricados com ligas de metais leves, o que
diminui o peso e aumenta a dissipação calorífica.
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
226
A Postura Profissional do Motorista do
Transporte Rodoviário de Cargas
Os Ciclos do Motor Diesel
2
• Apresentar as quatro fases do ciclo de um motor diesel
Unidade 1
Unidade 2
de quatro tempos;
• Conhecer o que ocorre em que cada uma dessas fases
do ciclo de um motor diesel.
Introdução
227
Anotações
Considerações finais
229
Anotações
Exercícios de fixação
( ) Certo ( ) Errado
( ) Carburador
( ) Platinado
( ) Bico injetor
( ) Pistão
( ) Todas as alternativas acima estão corretas.
( ) Admissão
( ) Expansão
( ) Descontração
( ) Descarga
( ) Nenhuma das anteriores
230
Alimentaçãodo Motorista do
Transporte Rodoviário de Cargas
Sistema de Alimentação
de Profissional
Os objetivos desta unidade são:
UNIDADE • Apresentar a função do sistema de alimentação do motor diesel;
3
• Conhecer sobre o circuito de ar, seus principais elementos e
Unidade31
A Postura
funções;
Unidade
Sistema
• Conhecer sobre o circuito de combustível, seus principais
elementos e funções.
Introdução
1. Sistema de alimentação
combustível.
231
Anotações
2. Circuito de ar
descarga e abafador.
2.1 Pré-filtro
O pré-filtro está localizado antes do filtro primário de ar. Tem como função
reter partículas grandes contidas no ar.
2.2 Filtro de ar
Unidade 3
Nos filtros em banho de óleo, o ar passa por uma camada de óleo antes de
atravessar o elemento filtrante. O elemento filtrante é fabricado de palha de
coco e não é trocado, devendo ser limpo periodicamente.
b) Filtros de ar seco
O elemento primário de papel aceita limpezas e deve ser limpo sempre que
for avisado pelo indicador de restrição. O indicador de restrição é um dis-
positivo mecânico do circuito de ar do sistema de alimentação de tratores
agrícolas que avisa ao operador da necessidade de limpeza do elemento
primário do filtro de ar. A restrição da passagem de ar pelo filtro reduz a
eficiência do elemento filtrante, pode levar o motor a perder potência, au-
mentar o consumo e provocar superaquecimento (VARELA, 2010).
2.3.1 Turbocompressor
O ar quente impulsiona o rotor quente fazendo que o rotor frio, na outra extremi-
dade, impulsione o ar para os cilindros. Nos motores diesel, o turbocompressor
MÓDULO TEÓRICO ESPECÍFICO
233
Anotações
2.3.2 Intercooler
3. Circuito de combustível
234
Sistema de Alimentação
O copo de sedimentação apresenta na parte inferior um parafuso para drena-
gem. A drenagem dever ser feita todos os dias para evitar que a água se misture
Unidade 3
com o combustível e danifique partes sensíveis do circuito, tais como a bomba
injetora e os bicos injetores.
3.5 Tubulações
235
Anotações
Considerações finais
Exercícios de fixação
( ) Certo ( ) Errado
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
236
do Motorista do
Transporte Rodoviário de Cargas
Sistema de Resfriamento
Resfriamento
de Profissional
Os objetivos desta unidade são:
UNIDADE • Apresentar a função do sistema de resfriamento do motor
4
diesel;
Unidade41
A Postura
• Conhecer os principais meios resfriadores do motor diesel;
Unidade
Sistema
• Aprender sobre o sistema de circulação fechada, seus
principais elementos e funções.
Adiante na aprendizagem!
Introdução
2. Meios resfriadores
meio ambiente.
237
Anotações
3.1 Radiador
Qualquer água potável boa para beber pode ser tratada para uso no motor.
O tratamento da água consiste na adição de agentes químicos inibidores
de corrosão. A qualidade da água não interfere no desempenho do motor,
porém, a utilização de água inadequada por longo prazo pode resultar em
danos irreparáveis.
238
Sistema de Resfriamento
Água muito ácida pode causar corrosão eletrolítica entre materiais diferentes.
O tratamento prévio da água deve ser considerado quando, por exemplo, for
Unidade 4
encontrado um teor de carbonato de cálcio acima de 100 ppm, ou acidez, com
pH abaixo de 7,0.
3.4 Ventoinha
239
Anotações
3.5 Mangueiras
Considerações finais
Exercícios de fixação
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
240
A Postura Profissional do Motorista do
Transporte Rodoviário de Cargas
Sistema de Lubrificação
Sistema de Lubrificação
Os objetivos desta unidade são:
5
• Conhecer sobre a viscosidade dos óleos lubrificantes e sua
Unidade 1
Unidade 5
classificação;
• Apresentar os tipos de sistemas de lubrificação;
• Aprender sobre o sistema de circulação sob pressão, seus prin-
cipais elementos e funções.
Introdução
241
Anotações
Para que o óleo lubrificante possa atingir os objetivos acima, deve atender
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
4. Classificação SAE
Quanto maior este número, mais viscoso é o lubrificante. Eles são divididos
em três categorias:
242
Sistema de Lubrificação
• Óleos de verão: SAE 20, 30, 40, 50, 60;
• Óleos de inverno: SAE 0W, 5W, 10W, 15W, 20W, 25W;
Unidade 5
• Óleos multiviscosos (inverno e verão): SAE 20W-40, 20W-50, 15W-50.
A letra "W" vem do inglês "winter", que significa inverno. Tal letra é colocada
após o número de classificação dos óleos de inverno.
Quanto maior o número, maior a viscosidade — para o óleo suportar maiores
temperaturas. Graus menores — suporta baixas temperaturas sem se solidifi-
car ou prejudicar a bombeabilidade.
O óleo sob pressão circula entre as partes móveis do motor. Passa por meio
dos mancais do eixo da árvore de manivelas, cames, balancins e pinos dos
MÓDULO TEÓRICO ESPECÍFICO
pistões.
Os pinos dos pistões são lubrificados por galerias existentes nas bielas. As par-
tes superiores dos cilindros e dos pistões são lubrificadas pelo óleo que escapa
de furos existentes nas conexões das bielas com os pinos dos pistões, e a parte
inferior das paredes dos cilindros e dos pistões, pelo óleo pulverizado de furos
existentes nas conexões da árvore de manivelas com as bielas.
243
Anotações
244
Sistema de Lubrificação
O óleo entra por uma das extremidades da caixa e é forçado a passar entre as en-
grenagens. À medida que as engrenagens giram é obtido o aumento de pressão.
Unidade 5
6.3 Galerias
A válvula de alívio está localizada na linha de alta pressão do sistema. Tem como
objetivo evitar que a pressão atinja valores acima do recomendado.
6.6 Manômetro
245
Anotações
Considerações finais
Exercícios de fixação
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
246
A Postura Profissional do Motorista do
Transporte Rodoviário de Cargas
Sistema de Injeção Eletrônica
Sistema de Injeção Eletrônica
UNIDADE
Os objetivos desta unidade são:
• Apresentar os principais sistemas de injeção eletrônica;
Unidade 1
Unidade 6
• Conhecer sobre cada um dos principais sistemas de
injeção eletrônica, seus componentes e funções;
• Principais equipamentos para testes de sistemas de
injeção eletrônica.
Introdução
247
Anotações
calcula o volume de combustível que deve ser enviado aos bicos injetores.
Apresenta uma unidade injetora para cada cilindro, permite variar o período da
injeção e pode gerar pressões de injeção de até 2200 bar.
248
Sistema de Injeção Eletrônica
4) Sensor de fase do motor (em um par de cilindros, informa qual está
na fase de compressão ou exaustão) e sensor de rotação do motor.
Unidade 6
4. Sistema de injeção Common Rail (CRS)
249
Anotações
Unidade 6
piloto automático, freios ABS e controle de carroceria.
Considerações finais
Exercícios de fixação
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
MÓDULO TEÓRICO ESPECÍFICO
( ) Certo ( ) Errado
251
COMPONENTE
CURRICULAR X
Sistemas de Freios
Sistemas de do
deRodoviário
Materiais de Atrito
de Profissional
UNIDADE
Atrito
Os objetivos desta unidade são:
1
• Apresentar a função dos sistemas de freios;
Unidade11
Transporte
• Assimilar os componentes básicos de sistemas de freios;
A Postura
Unidade
Materiais
• Conhecer a composição básica dos materiais de atrito
Noções
utilizados nos sistemas de freios.
Introdução
255
Anotações
O atrito gera calor que é dissipado pelo tambor ou disco por meio de con-
tato com o ar.
256
Noções de Sistemas de Freios e
Materiais de Atrito
A utilização de materiais de boa qualidade e bons processos de fabricação
são essenciais para que, quando submetidos a temperaturas elevadas, os
materiais apresentem uma rápida recuperação do coeficiente de atrito, di-
Unidade 1
minuindo o efeito “FADE”.
257
Anotações
• Partículas abrasivas;
• Modificadores orgânicos;
• Cargas minerais; e
• Lubrificantes.
Considerações finais
258
Noções de Sistemas de Freios e
Materiais de Atrito
Exercícios de fixação
Unidade 1
Marque com um "X" as alternativas corretas:
( ) Sistema de acionamento
( ) Sistema de energização
( ) Sistema de transmissão de energia
( ) Freio da roda
( ) Todas as alternativas acima estão corretas.
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
259
do Motorista do
Rodoviário de Cargas
e Propriedades do
Composição e Propriedades do
Material de Atrito
A Postura Profissional
UNIDADE
de Atrito
Os objetivos desta unidade são:
2
• Mostrar as composições básicas dos materiais de atrito;
Composição
Unidade21
Transporte
Unidade
• Conhecer as propriedades físico-químicas essenciais
Material
aos materiais de atrito.
Introdução
1.1 Ligantes
1.2 Fibras
Algumas fibras utilizadas atualmente são: fibra acrílica, fibra de carbono, limalha
de latão, lã de cobre, lã de aço, fibra de vidro, lã de rocha, fibras vegetais, entre
outras.
261
Anotações
1.3 Abrasivos
1.4 Orgânicos
polímeros.
1.6 Lubrificantes
262
Composição e Propriedades do
Material de Atrito
2. Características importantes do material de
atrito
Unidade 2
Constituem importantes características de controle em materiais de atrito
de pastilhas de freio: densidade, PH, porosidade, tamanho de poros, cres-
cimento e inchamento, condutividade térmica, resistência ao cisalhamento,
compressibilidade a frio, compressibilidade a quente, dureza e coeficiente
de atrito.
263
Anotações
Considerações finais
Por outro lado, já sabemos que os materiais de discos de freio devem apre-
sentar resistência térmica, resistência ao desgaste, resistência mecânica, usi-
nabilidade e capacidade de amortecimento.
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
Exercícios de fixação
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
264
Lonas do
Motorista
Rodoviário de Cargas
de Freios e
dodas
Principais Sistemas de Freios e
Correto
Armazenamento Correto das Lonas
A Postura Profissional
de Freio na Oficina
UnidadeSistemas
Freio na Oficina
UNIDADE
Armazenamento
3
Os objetivos desta unidade são:
Transporte
Unidade 3
• Apresentar os principais sistemas de freios utilizados nos veículos
Principais
rodoviários;
• Aprender a armazenar corretamente as lonas de freio na oficina.
de
Nesta terceira Unidade, vamos ter uma visão global sobre os principais sis-
temas de freios utilizados nos caminhões.
Além disso, vamos falar sobre a manutenção de molas e patins, bem como
conhecer o modo correto de armazenar as lonas de freio na oficina.
Em direção ao conhecimento!
Introdução
Além disso, vamos falar sobre as lonas de freio, aprendendo também como
fazer o armazenamento correto quando chegam à oficina.
• Cavalete de freio; e
• Suporte do freio.
265
Anotações
2. Freio a ar comprimido
3. Freio motor
de Freio na Oficina
Voce sabia?
O freio motor é um sistema auxiliar que se aproveita da potência dos propulso-
Unidade 3
res Diesel como força de frenagem em declives, assim como em retas.
Entre as vantagens desse sistema, podemos destacar a redução de velocidade
do caminhão com maior segurança, pois o motorista conta com uma melhor
dirigibilidade e estabilidade do veículo. Além disto, o freio motor torna as des-
cidas e viagens mais rápidas, com menor consumo de combustível e economia
do sistema de freios, que se traduzem numa diminuição do custo operacional e
também em vantagens ambientais.
4. Retardador
• Retardador eletromagnético
O sistema de freio ABS (do inglês, Anti-lock Brake System), também popu-
larmente chamado de “travão ABS”, é um sistema antitravamento de freios
que regula a frenagem e evita o travamento das rodas.
267
Anotações
O freio ABS possui um sensor de rotação em cada roda, uma unidade de co-
mando eletrônico e um comando para os circuitos de freio. Os sensores de
rotação das rodas informam à unidade de comando se haverá ou não o tra-
vamento de uma das rodas. A unidade de comando impedirá este bloqueio,
dando um sinal ao comando, que regulará a pressão de frenagem de cada roda.
Jamais estoque as lonas apoiadas umas sobre as outras, com sua curvatura
apontando para baixo ou para cima, pois o peso da coluna tende a deformar
as peças de baixo.
de Freio na Oficina
Unidade 3
Considerações finais
Exercícios de fixação
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
269
de do
do Motorista
Rodoviário de Cargas
Troca e Regulagem
Rebitagem, Troca e Regulagem
de Lonas de Freio
A Postura Profissional
UNIDADE Os objetivos desta unidade são:
de Freio
4
• Apresentar os procedimentos para a rebitagem das lonas
Unidade41
Transporte
Rebitagem,
de freio;
Unidade
• Conhecer sobre o processo de troca das lonas de freio;
Lonas
• Assimilar o modo correto de realizar a regulagem das
lonas de freio.
Mãos à obra!
Introdução
Para uma adequada rebitagem das lonas de freio, vamos aprender alguns
passos básicos recomendados pelos principais fabricantes de lonas de freio:
por novos.
271
Anotações
É muito importante que o veículo seja montado com uma mesma marca e
qualidade de lonas para freio em todos os seus eixos.
10) Para freios a tambor que necessitam de rebites com diâmetros de 6,2
a 8,0 mm considera-se que o comprimento livre para uma boa rebitagem
seja de 4,5 a 5,5mm.
272
Rebitagem, Troca e Regulagem de
12) Limpeza das faces de contato da sapata e lonas:
Lonas de Freio
Unidade 4
Assegurar-se que as faces de contato da sapata e lonas estejam limpas.
273
Anotações
A força de rebitagem não pode ser brusca e sim lenta, dentro de aproximada-
mente 2 segundos, permanecendo pressionado por pelo menos 3 segundos.
Esta operação é para evitar trincas nas lonas de freio e folgas entre elas e
a sapata.
20) Após a rebitagem, a folga máxima admissível é de 0,10 mm, sendo que
todas as áreas de assentamento de rebites não devem apresentar folgas.
Nos cantos pode ser admissível.
Unidade 4
troca quando o desgaste estiver no nível do rebaixo do indicador de desgaste.
A regulagem deve ser uniforme em todas as rodas. Com isso, o veículo não
tenderá a “puxar” para algum dos lados durante a frenagem e o aproveita-
mento será integral e homogêneo em todas as peças.
Deve-se zelar para que as lonas não fiquem raspando no tambor, pois
acarretará um aumento na temperatura do freio (maior desgaste, menor
eficiência), podendo chegar ao “espelhamento” ou “inchamento” (aumento
de volume com eventual travamento de roda).
275
Anotações
Considerações finais
Exercícios de fixação
1) Para um tambor de freio que foi retificado, é preciso prestar muita aten-
ção na colocação das lonas, pois elas deverão apresentar uma espessura
maior (sobremedida), compatível com o novo diâmetro do tambor.
( ) Certo ( ) Errado
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
( ) Certo ( ) Errado
3) As lonas de freio do cavalo mecânico não devem ficar mais afastadas que
as do semirreboque a fim de que o cavalo mecânico freie menos. Esta práti-
ca é prejudicial à segurança do conjunto, ocasionando diversos problemas.
( ) Certo ( ) Errado
276
A Postura Profissional do Motorista do
Manutenção dos Tambores de Freio
Transporte Rodoviário de Cargas
Manutenção dos Tambores de Freio
5
• Apresentar os principais problemas com os tambores de freio
Unidade 1
Unidade 5
e suas causas;
• Conhecer algumas recomendações de manutenção para os
problemas dos tambores de freio.
Avante!
Introdução
277
Anotações
1.2 Fissuras
O bom Técnico em Mecânica sempre deve estar atento às causas das trin-
cas do tambor de freio.
Em geral, o desgaste irregular nos tambores de freio pode ser causado por:
• Inclusão de corpos estranhos na região de contato (rebite, sujeira);
• Desgaste excessivo da lona de freio, onde a sapata ou rebite trabalha
diretamente em contato com o tambor de freio; e
• Material abrasivo ou lonas de má qualidade;
278
Manutenção dos Tambores de Freio
Unidade 5
1.4 Cone reto
O cone reto é uma anomalia que pode trazer consequências graves. Con-
siste na inclinação do plano da superfície de contato do tambor com a
sapata de freio.
frenagem.
279
Anotações
1.9 Ovalização
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
280
Manutenção dos Tambores de Freio
Considerações finais
Unidade 5
Aprendemos, nesta Unidade, os principais problemas com os tambores de
freio e suas causas, bem como recomendações de manutenção.
Exercícios de fixação
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
MÓDULO TEÓRICO ESPECÍFICO
281
do
Sistemas
Motorista
Freios Rodoviário de Cargas
donos
Problemas mais Comuns nos
Comuns
Sistemas de Freios
Profissional
UNIDADE
A Postura mais
6
O objetivo desta unidade é:
Unidade61
Transporte
• Apresentar os problemas mais comuns, causas e
Problemas
Unidade
correções nos sistemas de freios.
de
Nesta sexta Unidade aprenderemos a resolver os problemas práticos de sis-
temas de freios, conhecendo suas causas e tomando algumas das medidas
recomendadas de manutenção.
Introdução
A outra forma é ter sempre em mãos uma lista dos principais problemas
encontrados, suas causas e possíveis soluções. Isso, sim, é o mapa da mina!
• Ar no circuito:
283
Anotações
Unidade 6
de Freios
• Pedal sem folga inicial: verificar folga do pedal.
• Graxa nas superfícies do tambor e lona de freio: lixar as lonas com lixa
fina e limpar o tambor com álcool industrial.
285
Anotações
• Uma roda freando mais do que a outra: corrigir a folga entre o tambor
e a lona.
286
Problemas mais Comuns nos Sistemas
1.12 Causar “L” na carreta
Unidade 6
Usar lonas no cavalo mecânico diferentes do semirreboque ou reboque: colo-
de Freios
car lonas iguais no conjunto.
Considerações finais
Exercícios de fixação
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
287
COMPONENTE
CURRICULAR XI
Sistema de
Suspensão/Direção
de Rodoviário
Direção
UNIDADE Os objetivos desta unidade são:
1
• Explicar o que é e qual a função dos Sistemas de
Unidade 1
Transporte
Direção de um veículo;
Unidade
Sistemas
• Apresentar os diferentes tipos de Sistemas de Direção.
Introdução
nismo de direção:
a) Facilidade de manobra;
b) Tendência das rodas da frente para se endireitarem após descreve-
rem uma curva;
c) Não transmissão integral ao motorista dos efeitos das irregularida-
des do pavimento, embora alguma sensibilidade a esses efeitos seja
desejável.
291
Anotações
Nos Sistemas de Direção Mecânica, as rodas dos veículos são acionadas por
dispositivos mecânicos.
Por outro lado, nos Sistemas de Direção Servoassistidos, ocorre uma com-
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
Ao longo dos anos foram utilizados vários tipos de caixa de direção, incluin-
do os designados por direção de sem-fim e rolete, e de sem-fim e porca,
com esferas circulantes.
292
Sistemas de Direção
Os veículos de fabricação recente utilizam em geral, na caixa de direção,
um sistema de pinhão e cremalheira.
Unidade 1
Neste sistema, uma cremalheira é movida por um pequeno pinhão existen-
te na extremidade inferior do eixo da direção. Quando se roda o volante, a
cremalheira move-se lateralmente e faz rodar as mangas de eixo (dois eixos
curtos nos quais estão montadas as rodas da frente).
293
Anotações
294
Sistemas de Direção
Sistemas de Direção Servoassistidos Elétricos consistem basicamente de um
Sistema de Direção Mecânica que possui a bomba de pressão acoplada
diretamente na caixa de direção, sendo acionada por um motor elétrico,
Unidade 1
formando um sistema mais simples e mais compacto do que o sistema de
direção hidraúlica.
Considerações finais
Exercícios de fixação
Profissional do
A PosturaComponentes
Sistemas de Direção
UNIDADE
2
O objetivo desta unidade é:
Unidade21
Transporte
• Apresentar os principais componentes dos Sistemas
Principais
Unidade
de Direção.
de
Nesta unidade vamos aprofundar nossos conhecimentos sobre os Sistemas
de Direção. No capítulo você irá aprender as características dos principais
componentes dos Sistemas de Direção.
Introdução
297
Anotações
a. Volante;
b. Árvore ou Coluna de Direção;
c. Caixa de Direção;
d. Barras de Direção;
e. Ponteiras ou terminais de direção;
f. Rótulas de Direção ou Rolamentos de peso.
1.1 Volante
298
Principais Componentes dos Sistemas
A Caixa de Direção é formada por um conjunto de elementos que recebem
a rotação de giro da coluna de direção e a transformam num movimento
retilíneo, de um lado para o outro.
Unidade 2
de Direção
1.4 Barras de direção
299
Anotações
Considerações finais
Com essa aula, esperamos que você tenha incorporado os conceitos bási-
cos sobre os principais componentes dos Sistemas de Direção.
300
Principais Componentes dos Sistemas
Unidade 2
Exercícios de fixação
de Direção
1) Marque com um "X" a alternativa correta.
( ) Volante
( ) Árvore de Direção
( ) Caixa de Direção
( ) Ponteiras de Direção
( ) Amortecedores
301
do
Sistemas
Motorista
Direção Rodoviário de Cargas
dodos
Geometria e Manutenção dos
Manutenção
Sistemas de Direção
A Postura eProfissional
UNIDADE Os objetivos desta unidade são:
3
• Apresentar noções básicas de Geometria do Sistema
Unidade31
Transporte
Geometria
de Direção;
Unidade
• Apresentar cuidados e procedimento de manutenção
do sistema de direção de um veículo.
de
Na última parte sobre sistema de direção vamos aprimorar os conceitos já
aprendidos e destacar os cuidados, manutenção e formas de reparo.
Introdução
Esta regra pressupõe que a inclinação dos braços de direção deve ser tal
MÓDULO TEÓRICO ESPECÍFICO
303
Anotações
304
Geometria e Manutenção dos Sistemas
Quando há vazamento de óleo na caixa de direção, esse lubrificante pode da-
Unidade 3
nificar partes que necessitam de intensa lubrificação, como mangotes e cone-
de Direção
xões metálicas.
305
Anotações
Recaptulando:
dráulica de um veículo.
306
Geometria e Manutenção dos Sistemas
Considerações finais
Unidade 3
de Direção
Com essa aula, finalizamos nosso estudo sobre os Sistemas de Direção de
caminhões e ônibus.
Bons estudos!
Exercícios de fixação
( ) Barras de Direção
( ) Árvore de Direção
( ) Embreagem
( ) Reservatório de fluido hidráulico
( ) Mangueiras
307
A Postura Profissional do Motorista do
Transporte Rodoviário de Cargas
Sistemas de Suspensão
Sistemas de Suspensão
UNIDADE Os objetivos desta unidade são:
4
• Definir os Sistemas de Suspensão;
Unidade 1
Unidade 4
• Apresentar os diferentes tipos de Sistemas de
Suspensão.
Introdução
1. O Sistema de suspensão
309
Anotações
Quanto maior for o impacto sofrido, maior e mais violenta será a com-
pressão (ação) da mola. A distensão (reação) da mola ocorre na mesma
intensidade, fazendo com que o veículo fique oscilando. Isso é totalmente
prejudicial à estabilidade do automóvel.
310
Sistemas de Suspensão
Os Sistemas de Suspensão de caminhões e de ônibus, além de absorverem a
Unidade 4
energia gerada pelas irregularidades do solo, têm que suportar o peso da carga
transportada e dos passageiros e suas bagagens.
Uma opção indicada para caminhões e muito utilizada nos ônibus é a sus-
pensão pneumática. Neste sistema as molas em formato de balão substi-
tuem os feixes de molas encontrados no sistema de suspensão convencional.
312
Sistemas de Suspensão
A suspensão a ar instalada em um ônibus, por exemplo, permite que a distância
entre o chão e o degrau seja constante, independentemente da variação do
Unidade 4
número de passageiros, gerando conforto, estabilidade e melhor dirigibilidade.
313
Anotações
Considerações finais
Exercícios de fixação
314
Sistemasdo
Motorista
Rodoviário de Cargas
dos
Principais Componentes dos
Profissional do
A PosturaComponentes
Sistemas de Suspensão
Suspensão
• Elencar os principais componentes dos Sistemas de
Unidade51
Transporte
Suspensão;
Principais
Unidade
• Apresentar as principais características dos componentes
dos Sistemas de Suspensão.
de
Nesta Unidade aprenderemos um pouco mais sobre os Sistemas de Sus-
pensão. Para isto, vamos elencar e conhecer as características dos principais
componentes dos Sistemas de Suspensão.
Introdução
1.1 Molas
MÓDULO TEÓRICO ESPECÍFICO
1.2 Amortecedores
316
Principais Componentes dos Sistemas
de Suspensão
Unidade 5
1.4 Pinos esféricos
molas.
318
Principais Componentes dos Sistemas
Considerações finais
de Suspensão
Unidade 5
Esperamos que agora você já consiga visualizar com clareza quais os com-
ponentes principais dos Sistemas de Suspensão e saiba diferenciar suas
características e funcionalidades.
Exercícios de fixação
( ) Jumelo de Molas
( ) Amortecedores
( ) Barras estabilizadoras
( ) Balões pneumáticos
( ) Bandejas de suspensão
319
do Motorista do
Transporte Rodoviário de Cargas
de
Manutenção dos Sistemas de
dos Sistemas
Suspensão
A Postura Profissional
UNIDADE
6
O objetivo desta unidade é:
Manutenção
Unidade61
• Apresentar procedimentos de verificação e de manutenção
Suspensão
Unidade
dos sistemas de suspensão de caminhões e ônibus.
Introdução
321
Anotações
2° - Com o veículo suspenso, pressione cada roda para dentro e para fora.
Se houver folga, isso indica que rolamento, pivôs e buchas estão gastos.
322
Manutenção dos Sistemas de
Unidade 6
Suspensão
3. Manutenção dos sistemas de suspensão
pneumáticos
Se for necessário efetuar sua limpeza devem ser utilizados sabão neutro e água,
evitando o uso de derivados do petróleo, solventes, abrasivos e vapor pressu-
rizado (Vilanova, 2013).
Considerações finais
324
Manutenção dos Sistemas de
Unidade 6
Exercícios de fixação
Suspensão
1) Marque com um “X” a(s) alternativa(s) que melhor completa(m) a sen-
tença seguinte:
( ) não balançar
( ) balançar uma vez
( ) balançar duas vezes
( ) balançar duas ou mais vezes
325
COMPONENTE
CURRICULAR XII
Alinhamento e
Balanceamento de Rodas
de Rodas
Transporte Rodoviário
Balanceamento de Rodas
Profissional
UNIDADE Os objetivos desta unidade são:
Balanceamento
Básicas
1
• Diferenciar alinhamento e balanceamento;
Unidade11
• Entender o porquê de se alinhar e balancear as rodas de um
A Postura
Unidade
veículo;
Noções
• Saber quando devem ser alinhadas e balanceadas as rodas de
um veículo.
Introdução
329
Anotações
Iremos agora identificar alguns sinais que indicam que um veículo deve ser
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
alinhado ou balanceado.
Segundo MICHELIN (2013), são sinais de que um veículo precisa ser Ali-
nhado:
• Se o motorista começa a sentir dificuldades em conduzir em linha reta
e percebe que o veículo puxa para a direita ou para esquerda quando
solta as mãos do volante por um curto período de tempo;
• Se as bordas (ombros) dos pneus se desgastam mais rapidamente,
comprometendo o desempenho do veículo, fazendo com que se tro-
quem os pneus antes do esperado.
330
Noções Básicas de Alinhamento e
Balanceamento de Rodas
Além disso, o alinhamento de um veículo pode ficar comprometido devido a:
• Choques do pneu contra uma calçada,
Unidade 1
• Buracos nas pistas,
• Acidentes mais graves, como uma batida.
Segundo MICHELIN (2013), são sinais de que um veículo precisa ser Balanceado:
• Se o motorista percebe que o volante do veículo vibra em determina-
das velocidades;
• Se o motorista percebe que o veículo começa a apresentar barulhos
incomuns em determinadas velocidades.
Recapitulando:
- Sinais de necessidade de Alinhamento: direção “puxando” e desgaste
dos pneus antes do esperando.
- Sinais de necessidade de Balanceamento: volante “vibrando”, baru-
lhos incomuns no veículo.
331
Anotações
Considerações finais
Esperamos que após essa aula você já seja capaz de diferenciar o alinha-
mento do balanceamento, de identificar os sinais que evidenciam a neces-
sidade de realização desses serviços, de perceber a importância deles, e de
saber quando executá-los.
Exercícios de fixação
332
A Postura Profissional do Motorista do
Tipos de Inclinação e de Desequilíbrio
Transporte Rodoviário de Cargas
Tipos de Inclinação e de
Desequilíbrio
UNIDADE Os objetivos desta unidade são:
Unidade 1
Unidade 2
• Identificar os tipos de desequilíbrio;
• Identificar os tipos de inclinação.
Introdução
Vimos na Unidade 1 que alguns sinais, como por exemplo o volante vibran-
do, o veículo puxando para os lados, os pneus desgastando-se prematu-
ramente, evidenciam a necessidade de alinhamento e balanceamento das
rodas dos pneus.
1. Tipos de desequilíbrio
Ele começa a ser sentido quando a rotação veicular entra na assim chama-
da ressonância, isto é, a partir dos 70/80 km/h, não sendo mais sentido a
partir de 130 km/h, aproximadamente.
Recapitulando:
- Desequilíbrio estático: a roda pula e a vibração é sentida em ve-
locidades próximas a 60 km/h, intensificando-se com o aumento da
velocidade.
- Desequilíbrio dinâmico: a roda cambaleia e a vibração é sentida em
velocidades a partir de 70 km/h, não sendo mais sentida a partir de
130 km/h, aproximadamente.
2. Tipos de inclinação
2.1 Câmber
Unidade 2
O câmber negativo ocasiona desgaste pre-
maturo no ombro interno do pneu. Projeta o
ponto de aplicação do peso do veículo para
a extremidade do eixo da roda, gerando um
efeito de alavanca que causa instabilidade ver-
tical e fadiga, tanto no eixo quanto nos demais
componentes da suspensão.
2.2 Cáster
335
Anotações
Recapitulando:
-.Câmber: ângulo formado pela incli-
nação da roda em relação a um plano
vertical.
- Cáster: ângulo entre a linha-pivô (uma linha imaginária que passa
pelo centro do eixo superior e o eixo inferior da suspensão) e a vertical.
- Convergência e Divergência: ângulos formados em função das dife-
renças entre as partes dianteiras e traseiras dos pneus, vistas de cima.
Considerações finais
336
Tipos de Inclinação e de Desequilíbrio
Exercícios de fixação
Unidade 2
Assinale com “x” a alternativa correta:
( ) Câmber
( ) Cáster
( ) Desequilíbrio Dinâmico
( ) Desequilíbrio Estático
( ) Divergência
( ) Câmber
( ) Cáster
( ) Desequilíbrio Dinâmico
( ) Desequilíbrio Estático
( ) Convergência
337
A Postura3Profissional do Motorista do
de Cargas
a Pré-Inspeção
Como Fazer a Pré-Inspeção
Fazer Rodoviário
UNIDADE Os objetivos desta unidade são:
3
• Aprender como é feita a pré-inspeção para a realização do
Unidade 1
Transporte
alinhamento e balanceamento de rodas;
Unidade
• Identificar as causas das falhas que resultam na necessidade
Como
de alinhamento e balanceamento de rodas.
Introdução
1. Pré - Inspeção
339
Anotações
340
Como Fazer a Pré-Inspeção
1.2 Inspeção de pneus e rodas
Unidade 3
lizar os seguintes procedimentos:
• Conicidade do pneu;
• Cáster errado (fora da tolerância);
• Câmber errado (fora do especificado).
b) Se o veículo está instável as causas podem ser:
• Pressão do pneu inadequada;
• Ajuste incorreto da caixa de direção;
341
Anotações
Considerações finais
342
Como Fazer a Pré-Inspeção
Unidade 3
Exercícios de fixação
343
A Postura4Profissional do Motorista do
de Cargas
o Balanceamento
Como Fazer o Balanceamento
Fazer Rodoviário
UNIDADE Os objetivos desta unidade são:
4
• Conhecer os tipos de balanceamento de rodas;
Unidade 1
Transporte
• Aprender como executar o balanceamento de rodas.
Unidade
Como
Nesta unidade do curso vamos adquirir as noções básicas para fazer o
balanceamento das rodas de um caminhão ou de um ônibus. Para isso,
vamos entender quais os tipos de balanceamento existentes, as máquinas
utilizadas e os procedimentos para realizar o serviço.
Introdução
345
Anotações
346
Como Fazer o Balanceamento
Posteriormente, monta-se o conjunto pneu e roda no veículo e efetua-se o
balanceamento estático, utilizando a máquina portátil. Nesta etapa se eliminarão
os desequilíbrios estáticos residuais ainda existentes após o balanceamento dinâ-
Unidade 4
mico, os quais são gerados pelo erro de centragem da roda no cubo do carro.
Podem ocorrer casos de água dentro dos pneus, devido ao enchimento com ar
muito úmido. Nestas circunstâncias, não é possível balancear a roda. Por isso,
o pneu deve ser desmontado e a água retirada de seu interior ou de dentro da
câmara de ar.
347
Anotações
Considerações finais
348
Como Fazer o Balanceamento
Unidade 4
Exercícios de fixação
349
A Postura5Profissional do Motorista do
de Cargas
o Alinhamento
Como Fazer o Alinhamento
Fazer Rodoviário
UNIDADE Os objetivos desta unidade são:
5
• Conhecer os tipos de alinhadores de direção;
Unidade 1
Transporte
Unidade
• Aprender como executar o alinhamento de rodas.
Como
Nesta unidade do curso vamos adquirir as noções básicas para fazer o ali-
nhamento da direção de um caminhão ou de um ônibus. Para isso, vamos
entender quais são os tipos de alinhadores de direção existentes, e os pro-
cedimentos para realizar este serviço.
Introdução
351
Anotações
As cabeças sensoras, que devem ser afixadas diretamente nas rodas ou nos
pneus, possuem emissores a laser que permitem a leitura simples e rápida
das medidas de convergência, divergência, câmber e cáster do veículo, en-
viando-as para um computador que armazena e processa as informações
necessárias ao alinhamento do veículo.
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
352
Como Fazer o Alinhamento
Dito isto, vejamos agora qual o procedimento para realizar o alinhamen-
to da direção de um veículo, adaptado a partir de Equipocenter (2013) e
Brosler (2013).
Unidade 5
1º - Instale o veículo na plataforma de alinhamento; mantenha as rodas
dianteiras sobre os pratos deslizantes e giratórios, e as traseiras sobre pra-
tos deslizantes.
353
Anotações
O ajuste do ângulo de Câmber não prevê ajustes individuais das rodas, mas
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
354
Como Fazer o Alinhamento
Considerações finais
Unidade 5
Chegamos ao final deste Componente Curricular. Esperamos que o apren-
dizado sobre Alinhamento e Balanceamento de Rodas, ao longo dessas
cinco aulas, tenha sido enriquecedor.
Exercícios de fixação
( ) A mesma sequência
( ) A sequência oposta
( ) Convergência, Divergência, Cáster, Câmber
( ) Cáster, Câmber, Convergência e Divergência
MÓDULO TEÓRICO ESPECÍFICO
355
COMPONENTE
CURRICULAR XIII
Sistema Elétrico
Rodoviário
de Sistema
UNIDADE Os objetivos desta unidade são:
1
• Apresentar a conceituação de sistema elétrico veicular;
Unidade 1
Transporte
• Conhecer sobre as centrais elétricas veiculares, e seus principais
Unidade
Noções
componentes e funções.
Em direção ao conhecimento!
Introdução
Vamos aprender com importantes autores sobre o tema, bem como com
os principais fabricantes e fornecedores de componentes.
2.1 Relés
2.2 Fusíveis
360
Noções de Sistema Elétrico Veicular
Unidade 1
361
Anotações
Considerações finais
Exercícios de fixação
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
362
Diagrama
Motorista do
Transporte Rodoviário de Cargas
do um
Aprendendo a Interpretar um
a Interpretar
Diagrama Elétrico
A Postura Profissional
Os objetivos desta unidade são:
UNIDADE • Conhecer a composição da documentação de sistemas
2
elétricos do caminhão.
Aprendendo
Unidade21
• Aprender as principais notações usuais nos diagramas
Unidade
Elétrico
elétricos.
• Identificar as principais listas de componentes e sua
identificação nos diagramas elétricos.
Introdução
1. Diagramas elétricos
363
Anotações
SIMBOLOGIA SIGNIFICADO
Título do esquema elétrico
de componentes, varian-
te/legendas e símbolos
Coordenadas no esquema
elétrico (Exemplo: Linha B
Coluna 1)
Circuito de ignição
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
+: Tensão da bateria
+ 30: Tensão com a chave
conectada (chave geral)
Ponto de conexão
364
Aprendendo a Interpretar um Diagrama
Seta de referência ao es-
quema elétrico BA, coor-
denada 0 C, componente
Unidade 2
A17, conector PA, pino 29
Elétrico
Interruptor
Relé
Caminho de condução no
cartão de circuito impresso
Conector MB pino 9
365
Anotações
LBN.............................................. Marrom-claro
OU ............................................... Laranja
P .................................................. Rosa
PU................................................ Roxo
R .................................................. Vermelho
IS ................................................. Preto
VO ............................................... Violeta
W ................................................. Branca
Y .................................................. Amarelo
Se um cabo tiver duas cores, deverá ser indicado no diagrama a sua repre-
sentação.
Exemplo: Y/R = amarelo/vermelho.
3. Lista de diagramas
366
Aprendendo a Interpretar um Diagrama
Veja, em seguida, alguns dos principais diagramas do caminhão da Volvo VM.
Unidade 2
Código Discriminação
Elétrico
AA Fornecimento de energia, sistema de partida
AG Fornecimento de energia de acessórios
BA ECU do motor
BA2 ECU do motor
BB Gateway / OBD
BX Telemática
CE Faróis dianteiros e luzes de posição
CF Holofotes
CG Faróis de neblina auxiliares
CK Luz de freio
CL Freio de escape
CV SCR
EE Versão eletrônica ABS
EF Conexão do reboque ABS
ER Iluminação interna
4. Lista de fusíveis
Lista de fusíveis
Código Discriminação
FH 1 Grupo de fusíveis 1
FH 1.1 EDC ................................................................................... {AA 3 C}
FH 1.2 Telemática ........................................................................ {AA 3 C}
FH 1.3 ABS .................................................................................... {AA 3 C}
FH 1.4 Ar-condicionado ............................................................ {AA 3 C}
FH 1.5 Painel de instrumentos / Tacógrafo / Gateway ............. {NA 1 A}
FH 1.6 Extra .................................................................................. {NA 1 A}
FH 2 Grupo de fusíveis 2
FH 2.1 Preaquecimento do motor .......................................... {AA 4 C}
FH 2.2 Tomada de força ............................................................ {AA 4 C}
FH 2.3 Elevação do 3º eixo (6x2) ............................................ {AA 4 C}
MÓDULO TEÓRICO ESPECÍFICO
5. Lista de relés
Lista de relés
Código Discriminação
K1 Chave de partida ............................................................ {AG 0 B}
K4 Motor de partida............................................................. {AA 0 C}
K10 Fornecimento de energia, posição X ......................... {AA 2 B}
K13 Alternador ........................................................................ {AA 3 D}
K21 Fornecimento de energia, posição Y ......................... {AA 3 B}
K23 Sem função ....................................................................... {FA 0 B}
K25 Farol baixo / Holofote .................................................... {CE 3 B}
6. Lista de componentes
Lista de componentes
Código Discriminação
A03 Painel de instrumentos ................................................. {NA 0 B}
A07 Rádio ................................................................................... {JA 0 B}
A11 Unidade de controle,
trava da porta .................................................................. {KH 0 B}
A12 Unidade de controle, ABS
(Sistema de freio antiblocante) ..................................... {EE 0 B}
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
Considerações finais
368
Aprendendo a Interpretar um Diagrama
Exercícios de fixação
Unidade 2
Marque com um "X" as alternativas corretas:
Elétrico
1) No conjunto da documentação referente aos sistemas elétricos do veícu-
lo, fornecida pelo seu fabricante, em linhas gerais, são encontrados:
( ) Diagramas/subdiagramas elétricos
( ) Notações utilizadas para os componentes
( ) Cores e identificação dos cabos
( ) Lista de fusíveis
( ) Todas as alternativas acima estão corretas.
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
369
A Postura3Profissional do Motorista do
AlternadorRodoviário de Cargas
O Alternador
3
• Apresentar a função de um alternador elétrico;
Unidade 1
OTransporte
• Conhecer sobre seus principais componentes e
Unidade
funções.
Introdução
1. O Alternador
A figura abaixo ilustra um alternador e seus vários componentes. MÓDULO TEÓRICO ESPECÍFICO
371
Anotações
2.1 Rotor
2.2 Estator
372
carregar a bateria, assim, é necessário que sejam retificadas ou filtradas.
O Alternador
Unidade 3
Também conhecido como placa de diodos, o conjunto retificador tem a função
de transformar corrente e tensão alternadas em contínuas.
Por meio dos contatos das escovas de carvão com o coletor, o regulador
monitora e regula a tensão do alternador, adequando os níveis de tensão
e corrente às condições ideais para o bom funcionamento do alternador.
373
Anotações
Considerações finais
Exercícios de fixação
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
374
A Postura4Profissional do Motorista do
Rodoviário de Cargas
O Motor de Partida
Motor de Partida
UNIDADE Os objetivos desta unidade são:
4
• Mostrar a função do motor de partida;
Unidade 1
OTransporte
• Conhecer os principais componentes do motor de
Unidade
partida e suas correspondentes funções.
Ao arranque!
Introdução
1. O motor de partida
É necessário que o motor de partida faça o motor girar com uma rotação
mínima e, após as primeiras ignições e aumento da rotação, seja alcançado
o regime mínimo de marcha autônoma.
375
Anotações
2.2 Induzido
A corrente elétrica circula pelas bobinas de campo ou pela carcaça polar iman-
tada e pelas espiras do induzido, gerando um campo magnético de repulsão,
que resulta em movimento giratório.
376
O Motor de Partida
Os induzidos são fabricados com lâminas de aço, bobinas de fios de cobre
e ímãs de alta qualidade, dimensionados para proporcionar partidas mais
rápidas e uniformes.
Unidade 4
2.3 Impulsor
2.4 Porta-escovas
Sua função é fixar as escovas, permitindo que ocorra o contato das escovas
de carvão com o coletor do induzido do motor de partida, tornando pos-
sível sua alimentação elétrica.
Considerações finais
377
Anotações
Exercícios de fixação
( ) Chave magnética
( ) Induzido
( ) Impulsor
( ) Porta-escovas
( ) Todas as alternativas estão corretas.
( ) Chave magnética
( ) Induzido
( ) Impulsor
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
( ) Porta-escovas
( ) Nenhuma das alternativas.
( ) Certo ( ) Errado
378
A Postura5Profissional do Motorista do
Rodoviário de Veicular
Cargas
Noções de Sensoriamento Veicular
de Sensoriamento
UNIDADE Os objetivos desta unidade são:
5
• Apresentar a definição de sensores;
Unidade 1
Transporte
• Identificar os principais tipos de sensores e suas funções.
Unidade
Noções
Nesta quinta Unidade, aprenderemos sobre noções de sensoriamento veicular.
Vamos aprender!
Introdução
1. Sensoriamento veicular
379
Anotações
380
Noções de Sensoriamento Veicular
1.3 Sensores capacitivos
Unidade 5
tor. A presença de qualquer objeto funciona como a placa de um capacitor
quando se aproxima de outro que seja condutor, mas sem encostar.
Por exemplo, colocando-se uma placa de metal sob uma placa de vidro
(isolante), e apoiando o dedo sobre o vidro, o dedo funciona como a outra
placa do capacitor, alterando sua capacitância. Se a placa de metal for liga-
da a um circuito que detecte a variação da capacitância, pode-se detectar
a presença do dedo ou o toque do dedo.
Este tipo de sensor pode ser encontrado em veículos modernos que pos-
suem sistemas de acionamento por toque em dispositivos. Em alguns ca-
sos, esses sensores são acoplados às próprias telas de cristal líquido (LCD),
sendo estas denominadas então de “touch screen”, telas de toque.
Os sensores Hall ou, ainda, de “Efeito Hall” são sensores utilizados ampla-
mente nos sistemas de ignição eletrônica atuais, para sensoriar a rotação
do motor e, assim, controlar o seu funcionamento. Como o nome sugere,
eles se baseiam no efeito Hall.
Segundo o efeito "Hall", uma corrente elétrica em uma placa de metal se desvia
se for aplicado um campo magnético.
Isso significa que podemos usar uma minúscula plaquinha de metal para
sensoriar a presença de campos magnéticos, controlando peças móveis,
como uma engrenagem que rode ou um imã preso a uma polia.
381
Anotações
A cada dente que passa diante do sensor, ele gera um impulso que pode
ser utilizado para monitorar o funcionamento do motor.
1.5 Solenóides
Quando aplicamos uma tensão elétrica no solenoide, circula uma corrente que
cria um forte campo magnético no seu interior. Este campo “puxa” a peça
metálica que forma o núcleo exercendo um esforço mecânico. Este tipo de dis-
positivo é que aciona as travas elétricas das portas do caminhão ou a abertura
elétrica do compartimento de carga.
1.6 Motores
Estes motores funcionam com 12 V e seu tamanho determina a força que po-
dem exercer. São os motores encontrados nos limpadores de para-brisas, vi-
dros etc. O segundo tipo de motor, mais sofisticado, é o motor de passo, que
é controlado diretamente por um circuito eletrônico de posicionamento. Estes
motores destinam-se a aplicações em que uma parte mecânica precisa ser
posicionada com precisão.
382
Noções de Sensoriamento Veicular
1.7 Sonda lambda
Unidade 5
especial no caminhão é o sensor
de gás ou sonda lambda, como
também é conhecido. Este sen-
sor consiste em um dispositivo
capaz de detectar a quantida-
de de oxigênio existente em um
ambiente.
383
Anotações
Considerações finais
Exercícios de fixação
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
384
Eletrônicado
e
de Manutenção no
do Motorista
de Cargas
de Segurança
Dicas Preliminares de Manutenção no
de Injeção
Sistema Elétrico de Injeção Eletrônica
Rodoviário
Profissional
e Indicações Gerais de Segurança
UNIDADE
Preliminares
TransporteGerais
Elétrico
Os objetivos desta unidade são:
1
• Mostrar as dicas preliminares de manutenção no sistema elétrico
Unidade 6
A Postura
Indicações
Unidade
de injeção eletrônica do caminhão.
Sistema
• Indicações gerais de segurança para manutenção dos sistemas
Dicas
elétricos veiculares.
Introdução
385
Anotações
1.1.2 Alimentação de ar
1.1.3 Lubrificação
1.1.4 Arrefecimento
386
Sistema Elétrico de Injeção Eletrônica e
Dicas Preliminares de Manutenção no
Unidade 6
• Verificar a tensão de bateria e recarga do alternador;
• Verificar o estado de fusíveis e demais proteções dos circuitos do sistema
de injeção;
• Verificar o estado de cabos, oxidações e mau contato nos conectores, e o
estado geral dos chicotes.
Considerações finais
388
Sistema Elétrico de Injeção Eletrônica e
Dicas Preliminares de Manutenção no
Unidade 6
Marque com um "X" as alternativas corretas:
( ) Certo ( ) Errado
389
COMPONENTE
CURRICULAR XIV
Sistema de Alimentação
(Bomba Mecânica)
sobre odo
Alimentação
Profissional
UNIDADE Os objetivos desta unidade são:
Básicas
1
• Entender o Sistema de Alimentação;
Alimentação
Unidade11
• Adquirir noções básicas sobre a estrutura do Sistema de
A Postura
Unidade
Alimentação;
Noções
• Apresentar as características operacionais fundamentais de um
Sistema de Alimentação eficiente.
Introdução
393
Anotações
PROGRAMA DE FORMAÇÃO INICIAL DE MECÂNICO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A DIESEL
394
Noções Básicas sobre o Sistema de
Alimentação
Unidade 1
O sistema de alimentação de combustível é formado basicamente pelos
seguintes componentes:
a) Tanque de combustível;
b) Copo de sedimentação,
c) Bomba mecânica;
d) Filtro de combustível
e) Bomba injetora;
f ) Bico injetor.
395
Anotações
Para tal, conforme relatado por Omil (2013), algumas características funcio-
nais devem ser respeitadas. Vejamos quais são:
Alimentação
Unidade 1
Considerações Finais
Esperamos que após essa aula você já seja capaz de entender o sistema de
alimentação, e identificar quais são seus principais componentes. Nas Uni-
dades 2 e 3 aprenderemos mais sobre a injeção eletrônica de combustível
e, nas Unidades 4, 5 e 6, detalharemos os tipos, os componentes, o funcio-
namento e como se efetua a manutenção das bombas mecânicas.
Exercícios de fixação
( ) Tanque de combustível
( ) Turbina
( ) Bomba Alimentadora
( ) Copo de Sedimentação
( ) Bomba Injetora
397
e por do
do Motorista
Rodoviário de Cargas
dos Sistemas de
por Carburação
Funcionamento dos Sistemas de
Alimentação por Carburação e por
A Postura Profissional
Injeção Eletrônica
UNIDADE
Eletrônica
Funcionamento
2
Os objetivos desta unidade são:
Alimentação
Unidade 1
Unidade 2
Transporte
• Descrever o funcionamento básico de um sistema de alimentação
por carburação;
Injeção
• Descrever o funcionamento básico de sistema de alimentação
por injeção eletrônica.
Introdução
1º - Operando normalmente:
O carburador está operando normalmente quando em aceleração máxima.
Neste caso, não há ar suficiente fluindo através do venturi para criar de-
pressão.
3º - Operando frio:
Quando o motor está frio e é acionado em uma rotação bem baixa. Por es-
tar frio, ele precisa de uma mistura bastante rica para dar a partida. É onde
entra a borboleta do afogador.
400
Alimentação por Carburação e por
Funcionamento dos Sistemas de
Geralmente, essa mistura rica permite que o motor pegue uma ou duas
Injeção Eletrônica
vezes, ou funcione bem lentamente.
Unidade 2
Ao abrir a borboleta do afogador, o motor passa a funcionar normalmente.
Considerações finais
Esperamos que após essa aula você já seja capaz de entender como ocorre
de forma sistêmica o funcionamento básico dos sistemas de alimentação
por carburação e por injeção eletrônica, e como diferenciá-los. Na Unidade
3 aprenderemos mais sobre estes dois sistemas de alimentação.
402
Alimentação por Carburação e por
Funcionamento dos Sistemas de
Injeção Eletrônica
Exercícios de fixação
Unidade 2
1. Marque com um’ X’ a alternativa correta.
( ) o Bico Injetor
( ) a Unidade de Controle Eletrônico (ECU)
( ) o Glicê
( ) o Venturi
( ) o Carburador
403
Modalidades de Injeção de Combustível
A Postura Profissional do Motorista do
Transporte Rodoviário de Cargas
Modalidades de Injeção de
Combustível
3
• Apresentar o estágio atual da utilização dos sistemas de
Unidade 1
Unidade 3
alimentação;
• Apresentar e detalhar as modalidades de injeção de
combustível.
Introdução
O final do século XIX ficou marcado com a criação do primeiro motor a com-
bustão interna por autoignição, batizado de “motor a diesel”. Seu criador, Ru-
dolf Diesel, conseguiu elevar o nível de desenvolvimento do motor a pistão a
MÓDULO TEÓRICO ESPECÍFICO
405
Anotações
Nos anos 20 este problema foi solucionado pelo industrial e inventor ale-
mão Robert Bosch, fundador da Bosch. Ele criou um módulo injetor de ar
e combustível relativamente compacto e de alto desempenho, com bom
aproveitamento do combustível. Os custos menores de produção permiti-
ram sua inserção em massa nos veículos da época, consolidando a partir
daí a indústria e os serviços voltados à fabricação e manutenção de moto-
res diesel para veículos.
Da virada do século para cá, assim como ocorreu com a frota de automó-
veis nos anos 90, a linha de veículos pesados (ônibus e caminhões) vive um
momento de transição, que acarreta uma virada tecnológica em função do
desenvolvimento da injeção eletrônica de combustível.
406
Modalidades de Injeção de Combustível
Neste modelo a câmara de combustão, ou parte dela, encontra-se cavada
na coroa do êmbolo. Consegue-se, assim, otimizar o desenho da câmara
de combustão, permitindo uma melhor orientação dos fluxos e garantindo
Unidade 3
a não existência de choque entre a coroa do êmbolo e as válvulas de ad-
missão e de escape.
ção indireta);
• O arranque do motor a frio é bom;
• O ruído de funcionamento do motor a baixo regime de rotação é maior
do que na injeção indireta;
• O injetor pode estar localizado centralmente em relação à câmara de
combustão;
407
Anotações
408
Modalidades de Injeção de Combustível
• O consumo especifico é elevado;
• Tem a necessidade de utilização de um sistema de arranque a frio atra-
vés de velas de incandescência ou de preaquecimento.
Unidade 3
Considerações finais
Esperamos que após essa aula você já seja capaz de definir sistema de ali-
mentação, identificar seus componentes e entender como eles funcionam.
Nas próximas Unidades 4, 5 e 6, detalharemos a bomba mecânica, seu
funcionamento e como se realiza sua manutenção.
MÓDULO TEÓRICO ESPECÍFICO
409
Anotações
Exercícios de fixação
410
A Postura Profissional do Motorista do
Transporte Rodoviário de Cargas
A Bomba Injetora
UNIDADE
A Bomba Injetora
Os objetivos desta unidade são:
4
• Conhecer mais sobre a Bomba Injetora de combustível;
Unidade 1
Unidade 4
• Classificar os tipos de bomba injetora;
• Elencar os cuidados e os procedimentos e peculiaridades
para a manutenção das bombas injetoras.
Introdução
1. A Bomba injetora
Como já vimos ao longo deste CC, a bomba injetora é responsável por in-
jetar o combustível no motor para que ocorra a combustão. Esse trabalho é
realizado em conjunto com o regulador de rotação, que controla todas as
faixas de rotação de acordo com a carga aplicada ao motor e o seu funcio-
namento, dosando a quantidade de diesel injetado, bem como o início de
injeção correto para a melhor combustão.
MÓDULO TEÓRICO ESPECÍFICO
411
Anotações
412
Durante o funcionamento, todas as suas peças são lubrificadas pelo próprio
A Bomba Injetora
combustível que segue para os injetores, não necessitando de qualquer
sistema de lubrificação suplementar.
Unidade 4
Este conjunto do rotor e a cabeça hidráulica constituem o distribuidor da
bomba.
Vejamos alguns sintomas que podem indicar possíveis problemas nas bom-
bas injetoras e no sistema de alimentação:
a) Falha e oscilação no funcionamento do motor,
b) Ruídos fortes no motor, similar ao de uma motosserra,
c) Variação de rotação,
d) Excesso de fumaça, e
e) Aumento no consumo de combustível.
MÓDULO TEÓRICO ESPECÍFICO
413
Anotações
b) Se há vazamento de combustível;
414
A Bomba Injetora
Para cada modelo de bomba e regulador existe um conjunto de ferramentas
Unidade 4
apropriados para se trabalhar.
Considerações finais
Esperamos que agora você esteja conhecendo mais sobre as bombas inje-
toras, já saiba como diagnosticar possíveis problemas na bomba injetora e
no sistema de alimentação de combustível, e tenha em mente o quão im-
portante e especializado é o papel do Bombista, que realiza a manutenção
de bombas injetoras de ônibus e de caminhões.
Exercícios de fixação
415
A Postura5Profissional do Motorista do
Rodoviário de Cargas
A Bomba Alimentadora
Bomba Alimentadora
UNIDADE
Os objetivos desta unidade são:
• Conhecer um pouco mais sobre a Bomba Alimentadora de
5
combustível;
Unidade 1
ATransporte
Unidade
• Classificar os tipos de bomba alimentadora;
• Elencar os cuidados e os procedimentos e peculiaridades
para a manutenção das bombas alimentadoras.
Introdução
1. Bomba alimentadora
417
Anotações
418
A Bomba Alimentadora
As bombas alimentadoras mecânicas se situam necessariamente no com-
partimento do motor, pois seu acionamento é feito pelas bombas injetoras
de combustível no motor, uma vez que o excêntrico da bomba alimenta-
Unidade 5
dora mecânica está conectado à árvore de comando da bomba injetora.
419
Anotações
420
A Bomba Alimentadora
3º - Curso para saída de combustível – A árvore de comando obriga o
êmbolo a sair e aspira o combustível, desta vez para a outra câmara da
bomba. Ao mesmo tempo, é bombeado para a saída o combustível que
Unidade 5
se encontra na primeira câmara da bomba através da câmara de pressão.
Quando a bomba repete seu curso para entrada de combustível, o com-
bustível é forçado da segunda câmara para a saída.
Considerações finais
Exercícios de fixação
( ) Diafragma
( ) Filtro
( ) Válvula de Controle
( ) Bico injetor de combustível
( ) Alavanca de comando da bomba
do da bomba injetora.
421
do
e nas
do Motorista
Rodoviário de Cargas
de Alimentação
Falhas no Sistema de Alimentação
e nas Bombas Alimentadoras
Profissional
Alimentadoras
UNIDADE
no Sistema
Os objetivos desta unidade são:
6
• Identificar os defeitos no sistema de alimentação e na bomba
61
Transporte
A Postura
Unidade
alimentadora;
Unidade
Bombas
• Aprender como solucionar e evitar os defeitos no sistema de
Falhas
alimentação e na bomba alimentadora.
Nesta unidade do curso vamos aprender sobre as possíveis falhas que po-
dem ocorrer no sistema de alimentação e nas bombas alimentadoras, bem
como solucioná-las e evitá-las.
Introdução
Segundo Varella (2012), os principais requisitos para que uma bomba me-
cânica tenha um desempenho satisfatório são:
a) Instalação correta;
b) Operação com os devidos cuidados; e
c) Manutenção adequada.
424
Falhas no Sistema de Alimentação e nas
Bombas Alimentadoras
Há certo número de medições diferentes
que podem ser feitas, incluindo a pres-
são estática ou de repouso, a pressão do
Unidade 6
combustível residual, o nível máximo de
pressão e o volume de combustível for-
necido.
Não toque nos cabos de vela enquanto o motor está a ser testado, pois você
pode levar um choque forte.
b. Verificação do motor
426
Falhas no Sistema de Alimentação e nas
Bombas Alimentadoras
Os motores com injeção de combustível são muito sensíveis à pressão. Se a
pressão de combustível do motor é ainda abaixo das especificações, o motor
pode não ligar ou mesmo funcionar inadequadamente.
Unidade 6
As especificações de pressão de combustível irão variar de acordo com o tipo
de sistema de injeção de combustível no motor, bem como os requisitos de
desempenho de economia de combustível. Cada tipo de sistema é diferente;
por isso, é muito recomendável respeitar as especificações de pressão de com-
bustível no manual do veículo (Varella, 2012).
Considerações finais
Exercícios de fixação
2. Todos os itens abaixo são requisitos para que uma bomba mecânica te-
nha um desempenho satisfatório, exceto:
( ) Instalação correta.
( ) Operação com os devidos cuidados.
( ) Manutenções corretivas na bomba de combustível.
MÓDULO TEÓRICO ESPECÍFICO
427
Bibliografia
Componente Curricular 1
Componente Curricular 2
Componente Curricular 3
Componente Curricular 4
Componente Curricular 5
Componente Curricular 6
Componente Curricular 8
Componente Curricular 9
Componente Curricular 10
Componente Curricular 11
Componente Curricular 12
Componente Curricular 14