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CONSTRUÇÃO, MONTAGEM E
CONDICIONAMENTO DE
DUTO TERRESTRE
Elaborada em outubro / 2001 por Paulo M. de F. Montes
Tel: (21) 9608-2979
3a. Parte Chave: SGBG - Email: paulomontes@petrobras.com.br
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5.16 Proteção e Restauração
5.16.1 Os serviços de proteção e restauração da faixa de domínio
devem ser definidos em função dos seguintes princípios básicos:
a) garantia de segurança para a pista e conseqüentemente para
o duto;
b) garantia da segurança e da restauração das condições
originais das propriedades de terceiros e bens públicos
decorrentes de possíveis conseqüências negativas, diretas ou
indiretas, causadas pela implantação do duto;
c) minimização dos impactos causados ao meio ambiente,
restituindo-se, na medida do possível, as condições originais das
áreas envolvidas.
As informações contidas neste documento são de titularidade exclusiva da PETROBRAS. Sendo proibida a sua utilização total ou parcial sem prévia anuência da companhia. 2
2
5.16 Proteção e Restauração
(CONTINUAÇÃO)
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3
5.16 Proteção e Restauração
(CONTINUAÇÃO)
5.16.4 De forma geral a drenagem superficial da pista deve evitar
o escoamento de águas pluviais sobre a vala e, sempre que
possível, deve ser prevista sua descarga lateral, analisando-se
cuidadosamente e tomando-se as providências necessárias para
evitar o impacto negativo nas áreas atingidas.
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Espinha de
Peixe
Meia-encosta
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Espinha de
Peixe
Pista Encaixada
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5.16 Proteção e Restauração
(CONTINUAÇÃO)
5.16.5 Continuação
b) as calhas transversais e canaletas longitudinais normalmente são
conformadas no próprio terreno, com revestimento vegetal ou solo-
cimento ou com utilização de canaletas de concreto; os tipos de
calhas de drenagem e respectivas dimensões e quantidade devem ser
definidas pelo projeto executivo;
c) devem ser previstas também canaletas no topo e pé dos taludes de
corte e aterro;
d) quando necessário devem ser previstas caixas de passagem, que
podem ser de solo-cimento, alvenaria ou concreto, para conexão
entre dois segmentos de canaleta ou para dissipação de energia
cinética;
e) com o objetivo de estabilizar erosões causadas por cursos d’água
que atravessam a pista, pode ser prevista a execução de
enrocamento de pista a jusante da faixa, de modo a garantir a
cobertura mínima do tubo;
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5.16 Proteção e Restauração
(CONTINUAÇÃO)
5.16.5 Continuação
f) as travessias de reservatórios, rios, canais e outros cursos d'água
devem ser completamente restauradas, imediatamente após
concluídos os trabalhos; os serviços necessários para garantir a
estabilidade das margens dos cursos d’água e reservatórios
atravessados devem ser executados utilizando-se materiais
adequados e revestimento vegetal nativo;
g) as cercas atravessadas durante a construção, provisoriamente
reconstituídas em atendimento ao disposto no item 5.5.17 alínea c)
desta Norma, devem ser restauradas em caráter definitivo, de forma
que as novas cercas apresentem condições e resistência iguais ou
superiores às originais;
h) as áreas de cruzamentos com vias de acesso devem ser
convenientemente recompostas, de forma definitiva, logo após a
execução dos serviços.
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Definição da Drenagem a Ser
Utilizada
DIKES INSIDE THE TRENCH TRENCH FILLING AND COVERING
LONGITUDINAL
SLOPE OF THE
RIGHT-OF-WAY
SPECIFICATION EXECUTION TYPE SECTION EXECUTION
(Degrees)
SPACING
TYPE TYPE OF SOIL SOIL-CEMENT FILLING COVERING TYPE OF SOIL SOIL-CEMENT
(Metros)
TYPE 1 SC-3
21 to 25 20 / 15 SELECTED TYPE A TYPE A LOCAL -
TYPE 2 SC-2
TYPE B SIMPLE TYPE B SIMPLE -
26 to 30 TYPE 2 15 / 10 SELECTED SC-2 LOCAL
TYPE B TYPE B SC-3
SC-3
31 to 35 TYPE 2 10 / 06 SELECTED SC-2 TYPE B TYPE B SELECTED
SC-2
LOCAL SOIL - SOIL FROM THE EXCAVATION OD THE RIGHT-OF-WAY OR TRENCH NOT CONTAINING STONES
SELECTED SOIL - GRAVEL CONTAINING FRACTION OF MEDIUM TO COARSE SAND - SILICON SILTY CLAY (MAX. 20% OF CLAY, FREE OF STONES, ROOTS
AND ORGANIC MATTER).
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Diques
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Diques
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Diques
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Diques
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Diques
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Coroamento de Vala
Tipos A e B
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Espinha de peixe
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16
Tipos de
Canaletas
Longitudinais
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Tipos de
Canaletas
Transversais
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18
Canaletas
transversais e
longitudinais
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Área de Passagem em Canaleta
Transversal
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Proteção das margem de rios
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21
Muro de Contenção
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22
Amortecedor
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23
Amortecedor
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5.16 Proteção e Restauração
(CONTINUAÇÃO)
5.16.6 A proteção vegetal da pista e encosta deve ser realizada em áreas
expostas à erosão superficial ou em área onde por qualquer motivo seja
necessário o restabelecimento da vegetação.
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Plantio de grama
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Pista com proteção vegetal instalada
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Reposição Vegetal
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5.17 Limpeza, Calibração, Teste
Hidrostático e Condicionamento
Um plano de limpeza, calibração e teste hidrostático deve ser preparado
previamente ao início dos trabalhos de montagem da tubulação,
atendendo aos requisitos do projeto e constando no mínimo de:
a) levantamento planialtimétrico para análise das pressões de teste;
b) divisão dos trechos em seções, considerando:
- classes de locação;
- pressões de teste;
- acessos e áreas disponíveis para instalação de equipamentos;
- pontos de captação e descarte da água,
considerando os resultados da análise da água disponível para as
operações de lavagem, teste, etc.;
- locais de montagem de válvulas;
c) principais equipamentos a serem utilizados;
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5.17 Limpeza, Calibração, Teste
Hidrostático e Condicionamento
5.17.1 Qualidade da Água
O sistema de alimentação de água a ser utilizado deve atender aos
requisitos abaixo:
a) a instalação típica do sistema de bombeamento deve conter um
filtro no ponto de coleta, um tanque pulmão e um sistema de filtragem
antes da injeção da água no duto;
b) o filtro do ponto de coleta pode ser construído em tecido geotêxtil
ou tela, de modo a reter partículas de 100µm;
c) o volume do tanque pulmão deve assegurar um tempo mínimo de
permanência da água de cerca de 5 minutos;
d) O filtro a ser instalado antes da injeção no duto deve reter
partículas maiores do que 30µm; o teor de sólidos suspensos, após o
filtro, em qualquer situação, não deve ser superior a 30mg/l;
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5.17 Limpeza, Calibração, Teste
Hidrostático e Condicionamento
5.17.1 Continuação
e) a água deve ser previamente analisada conforme definido nas
TABELAS C-1 e C-2 do ANEXO C: caso apresente alto padrão de
qualidade relativamente a parâmetros corrosivos (teor de cloretos e
sulfatos inferiores a 10mg/l, pH neutro e teor de sólidos menor do que
30mg/l) e microbiológicos (ausência de microrganismos, isenta de
óleos e graxas e teor de oxigênio maior do que 5 mg/l), pode-se
dispensar o emprego de produtos químicos comerciais, independente
do tempo de hibernação; nos outros casos, a aditivação com
seqüestrante e biocida fica condicionada à avaliação dos resultados
das análises de acordo com os critérios estabelecidos na TABELA C-3
do ANEXO C;
f) deve-se garantir a ausência de ar durante o período total de
hibernação, assegurando uma pressão positiva em todos os pontos da
linha;
g) a captação e descarte da água não devem prejudicar o uso do corpo
d’água por terceiros.
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Anexo C
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Anexo C
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Anexo C
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5.17 Limpeza, Calibração, Teste
Hidrostático e Condicionamento
5.17.2 Lavagem da Linha
Para a lavagem do duto com água, devem ser utilizados pelo menos 2
“pigs” raspadores, constituídos de, no mínimo, um disco e 2 copos
cônicos em poliuretano. Os “pigs” devem ser equipados com escovas
de aço temperado, pré-tensionadas, de forma a cobrir todo o
perímetro da parede interna do duto, devendo ainda ser observado o
seguinte:
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5.17 Limpeza, Calibração, Teste
Hidrostático e Condicionamento
5.17.2 Continuação
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5.17 Limpeza, Calibração, Teste
Hidrostático e Condicionamento
5.17.3 Teste Hidrostático
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5.17 Limpeza, Calibração, Teste
Hidrostático e Condicionamento
5.17.3.4 Os equipamentos necessários à realização do teste hidrostático
devem atender à norma API RP 1110. Os instrumentos necessários para
execução do teste, acompanhados dos respectivos certificados de aferição,
são os seguintes:
a) balança de peso morto ou instrumento equivalente com
resolução de 0,1kgf/cm2 (9,8kPa);
b) registrador contínuo de pressão que forneça um registro
permanente em função do tempo;
c) manômetros com resolução máxima de 5kgf/cm2 (490,33kPa)
com leituras feitas no terço médio da escala;
d) registrador contínuo de temperatura que forneça um
registro permanente em função do tempo, sendo colocado em
contato direto com o duto em trecho enterrado;
e) termômetro de leitura direta para determinação da temperatura
ambiente.
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5.17 Limpeza, Calibração, Teste
Hidrostático e Condicionamento
5.17.3.4 Continuação
Notas: 1) Como alternativa pode ser utilizado um sistema
computadorizado de monitoração de pressão/temperatura,
desde que os sensores individuais de pressão incluídos no
sistema possuam um nível de sensibilidade compatível e
possam ser calibrados de maneira similar àqueles
instrumentos listados acima.
2) Os instrumentos de leitura do teste devem ser instalados
em ambiente fechado, com temperatura controlada e livre
de intempéries.
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Bombas de captação de água
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Bombas de teste hidrostático
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Cabeça de teste
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Fase de teste hidrostático
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Bancada de teste
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5.18 Inspeção Dimensional Interna
do Duto
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45
5.18 Inspeção Dimensional Interna
do Duto
(CONTINUAÇÃO)
TABELA 1 - CARACTERIZAÇÃO DOS DEFEITOS
Efeito na Efeito na
Defeito
Superfície Externa Superfície Interna
Risco “canyon”
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5.18 Inspeção Dimensional Interna
do Duto
(CONTINUAÇÃO)
5.18.1.2 O relatório de inspeção por “pig” geométrico deve registrar
reduções no diâmetro e defeitos de qualquer extensão, dentro do
limite de sensibilidade da ferramenta de inspeção. Os seguintes
defeitos são inaceitáveis:
a) ovalizações superiores a 2,5% (diferença absoluta entre o
diâmetro externo medido e o diâmetro externo nominal,
dividida pelo diâmetro externo nominal) em qualquer extensão;
b) mossas, em qualquer extensão, que produzam reduções no
diâmetro superiores às definidas abaixo:
- 2% do diâmetro, para tubos de diâmetro nominal
maior que 12”;
- 0,25”, para tubos de diâmetro nominal de 12” ou
menores;
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47
5.18 Inspeção Dimensional Interna
do Duto
(CONTINUAÇÃO)
5.18.1.2 Continuação
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5.18 Inspeção Dimensional Interna
do Duto
(CONTINUAÇÃO)
Dp = DE – 2e ( 1 + k ) – 0,025 . DE – 0,250”
Onde:
Dp = diâmetro externo da placa (polegada);
DE = diâmetro externo do tubo (polegada);
e = espessura nominal de parede do tubo ou da conexão, o que for
maior (polegada);
K = tolerância da espessura, conforme TABELA 2.
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Cabeça de teste
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50
Cabeça de teste
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Pigs con placa calibradora
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Pig com placa calibradora
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Avaliação da placa calibradora
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CAPÍTULO 6:
INSPEÇÃO DO REVESTIMENTO
ANTICORROSIVO APÓS A COBERTURA
6.1 Com o duto enterrado e após a realização do teste hidrostático no
trecho, deve ser executado um levantamento de falhas do
revestimento externo do duto, através de um dos 3 métodos
descritos nos itens 6.1.1 a 6.1.3. Na aplicação desses métodos é
necessária a perfeita localização e demarcação do traçado do duto,
e o seu isolamento elétrico de outros dutos existentes.
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55
Inspeção do
Revestimento pelo
Método de Pearson
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56
Inspeção do Revestimento pelo
Método de Pearson
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CAPÍTULO 7:
CONDICIONAMENTO DAS
INSTALAÇÕES
7.1 Condicionamento das instalações são todas as atividades
necessárias para, após o término dos serviços de
construção e montagem do duto, colocá-lo em condições
de ser pré-operado com o produto previsto.
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7.5.1 Esvaziamento da Linha
7.5.1.1 Considera-se esvaziamento da linha a remoção de água do
gasoduto com a utilização de ar comprimido.
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7.5.2 Pré-secagem e Execução de
“Tie-ins”
7.5.2.1 Considera-se pré-secagem a operação de eliminação de
bolsões de água remanescentes do esvaziamento, com a utilização
de “pigs” espuma de baixa densidade, deslocados com ar
comprimido.
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60
7.5.3 Secagem e Limpeza Final
7.5.3.1 Considera-se secagem a operação de eliminação da umidade
do gasoduto, com o emprego de ar seco ou gás inerte (nitrogênio).
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7.5.3 Secagem e Limpeza Final
(CONTINUAÇÃO)
7.5.3.5 A secagem deve ser executada com pigs-espuma de baixa
densidade. Os locais de montagem de unidade de secagem e os
pontos de recebimento de “pigs” devem ser preferencialmente os
pontos de montagem das válvulas de bloqueio, devendo também ser
considerados os seguintes dados:
a) topografia do terreno ao longo do tramo;
b) facilidades de montagem da unidade de secagem;
c) extensão do tramo a ser secado (preferencialmente entre 30 km e
60 km).
7.5.3.6 Depois de atingido o ponto de orvalho de 0 °C no local de
recebimento de “pigs”, devem ser lançadas, no mínimo, 4 baterias
de “pigs”, compostas de um “pig” de poliuretano de alta densidade
com escovas de aço temperado (“power brush”), seguido de um
“pig” espuma de baixa densidade. No caso de tubulações com
revestimento interno, as escovas devem ser de material que não
danifique o revestimento.
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62
7.5.3 Secagem e Limpeza Final
(CONTINUAÇÃO)
7.5.3.7 O intervalo entre as baterias de “pigs” deve ser de no mínimo
30 minutos.
7.5.3.8 A operação de passagem das baterias de “pigs” deve ser
considerada satisfatória quando os pigs-escova chegarem ao local
de recebimento íntegros e com as escovas não saturadas de
material aderido.
7.5.3.9 Após a passagem dos pigs-escova, devem ser passadas baterias
de pigs-espuma de baixa densidade. A operação de limpeza deve
ser considerada satisfatória quando a seção transversal do “pig”
revelar uma profundidade de espuma impregnada com sujeira
menor ou igual a 1”.
7.5.3.10 Para complementação da limpeza, devem ser passados no
mínimo duas baterias, constituídas de pigs-espuma e “pigs”
magnéticos.
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7.5.3 Secagem e Limpeza Final
(CONTINUAÇÃO)
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7.5.3 Secagem e Limpeza Final
(CONTINUAÇÃO)
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65
Pig de espuma após passagem
para secagem
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66
Tipos de pigs
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Pig Magnético
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68
CAPÍTULO 7:
CONDICIONAMENTO DAS
INSTALAÇÕES
7.5.4 Instalações Complementares
7.5.4.1 Com o objetivo de evitar a retenção de umidade no sistema, não
deve ser utilizada graxa na montagem de flanges, válvulas,
recebedores e lançadores.
7.5.4.2 Os lançadores, recebedores e as respectivas tubulações de
interligação às unidades devem ser limpos e secados, com o mesmo
critério de aceitação do gasoduto.
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SEGURANÇA
- Principais áreas de ocorrência de acidentes em Construção e
Montagem de Dutos no Brasil:
- Movimentação de tubos;
- Trânsito em geral;
- Trabalhos dentro da vala;
- Operação inadequada de máquinas e equipamentos.
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O Tubo – “El Matador”
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71
O Tubo – “El Matador”
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Acidentes de Transito
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Acidentes de Transito
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74
Acidentes de Transito
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75
Acidentes de Transito
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76
Vala
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Vala
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78
Vala
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Vala
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80
Utilização de Lixadeira
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Utilização de Lixadeira
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Acidentes com Máquinas
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Acidentes com Máquinas
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Acidentes com Máquinas
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Palestras de Segurança
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Sinalização de Segurança
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87
Sinalização de Segurança
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MEIO AMBIENTE
- Principais possibilidades de acidentes ambientais em
Construção e Montagem de Dutos:
- Contaminação de solos e cursos de água;
- Erosões;
- Incêndios;
- Assoreamentos.
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Difusor para dispersão de água
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Contenção de Sedimentos
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Campanhas de Conscientização
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92
Travessia de Cursos de Água
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Coleta de resíduos
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CAPÍTULO 8
MONTAGEM E INSTALAÇÃO DE
COMPLEMENTOS
Complementos são as instalações necessárias à segurança,
proteção e operação dos dutos, as quais devem ser montadas ou
construídas de acordo com as especificações do projeto e
recomendações técnicas, compreendendo, mas não se limitando
ao seguinte:
a) lançadores/recebedores de “pigs” e esferas;
b) válvulas de bloqueio e retenção, derivações e by-pass;
c) sistema de proteção catódica, incluindo:
- pontos de teste eletrolítico;
- leitos dos anodos;
- retificadores e equipamentos de drenagem;
- juntas de isolamento;
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CAPÍTULO 8
MONTAGEM E INSTALAÇÃO DE
COMPLEMENTOS
(CONTINUAÇÃO)
d) instrumentação;
e) provadores de corrosão;
f) sistemas de alívio.
Notas:
1) As válvulas, lançadores/recebedores e provadores de
corrosão devem ser instalados após a conclusão da limpeza e teste
hidrostático do duto.
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Recebedor de
Pigs
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97
Recebedor
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98
Lançador
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99
Área de válvula em montagem
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100
PÁTIO DE MONTAGEM DE
VALVULAS DE 32 POL
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101
SPOOL COMPLETO DE VÁLVULAS DE
32 POL
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102
MONTAGEM DO SPOOL
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103
MONTAGEM DO SPOOL
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104
Área de válvula em montagem
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105
Montagem
de válvula
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106
Montagem de válvula
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107
Área de válvula
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108
Proteção Catódica
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109
Proteção Catódica
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110
Proteção Catódica
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111
Proteção Catódica
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112
Proteção Catódica
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113
Proteção Catódica
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114
Proteção Catódica
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115
Proteção
Catódica
Instalação de Anodo
de Titânio para
Sistema de Corrente
Impressa
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116
PTE –Ponto
de Teste
Eletrolítico
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117
Solda tipo “Cadweld”
ou de autofusão
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118
Proteção Catódica
Transformador e
Retificador
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119
Junta Isolante
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120
Junta Isolante tipo monobloco
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121
CAPÍTULO 9
DOCUMENTAÇÃO
“CONFORME CONSTRUÍDO”
9.1 Durante a execução dos serviços de construção, montagem e
testes, devem ser preparados documentos “conforme construído”
(“as built”) das instalações, reunidos na forma de “Data Book” em
meio digital, constando no mínimo das informações abaixo:
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122
CAPÍTULO 9
DOCUMENTAÇÃO
“CONFORME CONSTRUÍDO”
9.2 Para cada cruzamento e/ou travessia executada, devem ser
indicados, nos desenhos de detalhe específicos, os seguintes elementos:
a) detalhes, em escala, do duto ao longo do cruzamento ou travessia,
em planta e em corte, com todas as dimensões, cotas em relação ao
terreno natural, ao fundo do curso d'água (travessia) ou ao topo da
estrada (cruzamento) e distâncias às instalações e construções
existentes nas proximidades;
b) posição do eixo da tubulação em relação à linha de centro da faixa;
c) tipo de instalação e método de construção utilizado;
d) acessórios instalados (tubos-camisa, respiros, válvulas de bloqueio,
suportes e ancoragens);
e) tipo de terreno existente;
f) outras informações, conforme relacionadas no item 9.1 quando
aplicáveis.
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123
CAPÍTULO 9
DOCUMENTAÇÃO
“CONFORME CONSTRUÍDO”
9.3 Todos os desenhos citados nos itens 9.1 e 9.2 devem conter o
seguinte alerta, em local de fácil visualização:
9.4 Todos os desenhos citados nos itens 9.1 e 9.2 devem ser elaborados
em formato digital, abrangendo no mínimo 1000 m de faixa em
escala de 1:1000.
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124
Modelo de planta e perfil
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125
Planta de Cruzamento – Conforme Construído
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126
Planta de Cruzamento – Conforme Construído
Detalhes
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127
Planta de Cruzamento – Conforme Construído
Detalhes
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128
Planta de Cruzamento – Conforme Construído
Detalhes
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129
Planta de Cruzamento – Conforme Construído
Detalhes
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130
Planta de Cruzamento – Conforme Construído
Detalhes
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131
Planta de
Cruzamento
–
Conforme
Construído
Detalhes
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Planta de
Cruzamento
–
Conforme
Construído
Detalhes
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Planta de
Cruzamento
–
Conforme
Construído
Detalhes
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