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Procedimento de avaliação ambiental

Empresa: FrigoBem S/A Avaliadores: Ester Aline Puschmann

Tempo de duração da medição: Data do relatório: Data da avaliação ambiental:


Para cada tipo de substância ou 06/11/20 06/11/20
grupo devem-se consultar os
métodos do NIOSH, que
fornecem toda a metodologia de
amostragem de campo (vazão,
tempo de coleta, tipo de meio de
retenção) e análise laboratorial.
Eles podem ser consultados on-
line na internet, no site do
NIOSH, www.cdc.gov/niosch
Não há necessidade de o aluno
responder o tempo exato para
cada amostragem e sim que
deve cobrir a exposição durante
a jornada de trabalho.
Niosch cap. 3 item 3.3.1: A
amostra é retirada para o
período integral da norma. Isto
seria 8 horas para um TWA
padrão de 8 horas e 15
minutos. Exemplo: Uma
bomba de amostragem
individual com uma cabeça de
amostragem de poeira
respirável é anexada a um
empregado, no início do seu
turno às 8h, desligado das
11:30h ás 12h meio-dia
(almoço) e ligado novamente
das 12h meio- dia ás 16:30. A
amostra coletada constitui
uma amostra de período
completo para determinação
de exposição ao pó inalável
porque cobre a totalidade de
período de tempo adequado
para o padrão (8 horas).
Procedimento de avaliação ambiental:

1-Riscos Químicos presentes no ambiente: Contaminação do solo, pois as


embalagens ficam armazenadas no tempo, podendo chover e vazar resíduos químicos
no solo, causando assim poluição do meio ambiente. Fumos metálicos causados pelo
lixamento das embalagens de metal, óleos, produtos químicos líquidos usados na
limpeza das embalagens, gases que possivelmente não podem ser vistos mas que são
causados pela evaporação do álcool e da acetona, e neblinas dos jatos de tintas, que
contém produtos químicos tóxicos maléficos a saúde, que são usadas para pintura dos
galões.

2-Estratégia de amostragem: De acordo com a Niosch, estratégia de amostragem


começa quando nos debruçamos sobre uma população exposta e iniciamos pelo
primeiro passo, que se chama caracterização básica. É quando vamos determinar
quais os expostos, a quais agentes, em quais tarefas ou funções, em quais locais. O
processo do conhecimento da exposição de trabalhadores envolve uma série de
considerações, abordagens, planificação e desenvolvimento de um trabalho de
obtenção de dados, que, em seu conjunto, pode ser chamado de estratégia de
amostragem. Esse é um processo no qual adquirimos um conhecimento progressivo
da exposição de trabalhadores, que se inicia com uma adequada abordagem do
ambiente (processo, pessoas, tarefas, agentes) e termina com afirmações
estatisticamente fundamentadas sobre essa exposição, para que o ciclo da higiene
ocupacional possa prosseguir , a caminho do controle dos riscos. Na Empresa
EmbaleNovo S/A, que agora pertence a FrigoBem, trabalha na compra de embalagens
usadas de produtos químicos, realiza a limpeza dessas embalagens e as vende para
reuso. Então para iniciar a avaliação na empresa, devemos primeiro conhecer o
ambiente, os processos principais, secundários e complementares, como a
manutenção, com detalhe suficiente para a interferência dos agentes ambientais que
podem produzir, conhecer os materiais utilizados nesse processo, nesse caso, que
tipos de restos de materiais que chegam dentro dos galões de produtos químicos
consultando a FISPQ de cada produto, que tipo de produto vai ser usado para a
lavagem das embalagens, os fumos metálicos causados pelo lixamento das
embalagens metálicas, tipos de produtos químicos que possuem as tintas usadas para
a pintura, e os acidentes de trabalho que podem acontecer se o óleo derramar no
chão da empresa, causando quedas. Segundo: Conhecer quem são os funcionários
expostos, funções desempenhadas, atividades e tarefas realizadas, relacionando-as
as exposições ocupacionais, aos processos a aos agentes identificados. Conhecer essa
população em termos de características: sexo, idade, peso, gravidez, por exemplo.
Terceiro: Conhecer os agentes e correlaciona-los às tarefas, aos processos e aos
expostos, pois é centrado nos agentes que deve começar o estudo. Estudar a FISPQ
de cada resto de produto que chega na empresa de resinas, álcool, acetona, soda
cáustica e óleos, os problemas á saúde que elas podem causar, os limites de exposição
aplicáveis e as características físico-químicas relevantes.
Para realizar a medição, o amostrador deve ser colocado na região representativa
da via de absorção, com centro no nariz e/ou boca da pessoa, para agentes
absorvidos pelas vias respiratória/digestiva; junto a pele, nos pontos esperados de
contato, por agentes absorvidos por esta via. A NR 15, anexo 11-6, diz que a
avaliação das concentrações dos agentes químicos através de métodos de
amostragem instantânea, de leitura direta ou não, deverá ser feita pelo menos em
dez (10) amostragens, para cada ponto – ao nível respiratório do trabalhador. Em
cada uma das amostragens deverá haver um intervalo de, no mínimo, vinte (20)
minutos. Esses são os meios básicos de instrumentos de medição de agentes
químicos: amostrador gravimétrico de poeira, tubo colorimétrico, dosímetro
passivo.

3-Grupos Homogêneos de Exposição: Segundo a Niosch, os grupos


homogêneos de exposição são obtidos, a partir da caracterização básica, que é dada
pela observação e conhecimento do processo, das atividades e dos agentes, ou seja,
das exposições que ocorrem nos ambientes de trabalho. Essa característica provém
do desenvolvimento de rotinas e tarefas consideradas essencialmente idênticas do
ponto de vista da exposição.
A definição inicial dos GHEs é assegurada pela observação e julgamento do
profissional de higiene ocupacional em relação ao perfil de exposição ambiental que
apresentam seus componentes.
Definição de Grupo Homogêneo de Exposição (GHE) - Corresponde a um grupo de
trabalhadores que experimentam exposição semelhante de forma que o resultado
fornecido pela avaliação da exposição de qualquer trabalhador do grupo seja
representativo da exposição do restante dos trabalhadores do mesmo grupo.
Antes que se pense que identificar os GHEs é uma tarefa complexa e incerta, vamos
colocar alguns pontos básicos:
• Inicie pela função, pois na mesma função é de se esperar que as atividades sejam
essencialmente iguais e, portanto, há chance de exposição associada.
• Tenha atenção para com os desvios de função; não se fixe no nome do cargo, mas
sim no que realmente é feito, do ponto de vista operacional; faça uma boa entrevista
com o chefe de turno, visando conhecer o que se faz, quem (funções) faz.
• Tenha atenção às mudanças que a função tem, se há subgrupos com atividades
diferenciadas (serão outros GHEs).
• Tenha atenção quanto às variantes entre turnos (ambientes, operações de
equipamentos podem variar).
• Os GHEs só fazem sentido numa mesma edificação ou sítio operacional (em áreas
de processamento aberto, por exemplo). Não se pode agrupar trabalhadores que
estejam em locais diferentes.
O GHE se inicia pelo ambiente (edificação ou sítio), e pelo agente; dentro dessas
premissas, as funções ou subgrupos, cujas atividades tornam a exposição similar. Se
um trabalhador com risco máximo não pode ser selecionado de uma operação com
razoável certeza, é necessário lançar mão da amostragem aleatória do grupo de
trabalhadores. O procedimento é amostrar randomicamente o grupo cujos membros
têm um risco de exposição esperada semelhante. O objetivo do procedimento é
selecionar um subgrupo de tamanho apropriado de forma que haja uma
probabilidade alta de a amostra aleatória conter ao menos um trabalhador com alta
exposição, se existir. O agrupamento dever ser feito dessa forma: agrupar os
funcionários que fazem o recebimento das embalagens, quem descarrega o
caminhão, se é descarregado com máquinas ou o funcionário precisa entrar lá dentro
e descer com as embalagens nas mãos. Agrupar quem faz o processo da lavagem,
como se dá esse processo. Quem faz a reparação das embalagens: o lixamento, que
produz fumos metálicos, e por último, quem faz a pintura, que é usada jatos de tinta
que possuem produtos tóxicos á saúde. A empresa possui 40 funcionários, sendo que
30 trabalham na fábrica, tem o mesmo cargo, porém, realizam trabalhos e atividades
diferentes. Existe uma agência federal dos EUA que realiza pesquisas e produção de
recomendações para a prevenção de lesões e doenças relacionadas com o trabalho
NIOSCH ( Instituto Nacional de Saúde e Segurança ocupacional), ela trás uma tabela
com o tamanho N de amostras necessárias, de uma amostra aleatória, retirada de um
grupo de tamanho N (N= 1 a 50), o que garante, com 90% de confiança, que pelo
menos uma exposição individual, a partir do grupo com 10% mais elevados de
exposição, esteja contida na amostra. Seguindo a tabela, pro nosso caso de exposição
temos 40 funcionários, então, amostramos 17.

4-Legislação aplicada: NR 09, NR 20, NR 25, NR 16, NR 15, Manual da Niosch,


Técnicas de Avaliação de Agentes Ambientais Manual do Sesi 2007

5-Considerações: De fato, é sim pertinente a preocupação da FrigoBem com os


agentes químicos manuseados na sua nova aquisição que é a EmbaleNovo S/A, a
empresa possui o programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) contudo, a situação
apresentada tem vários pontos a serem melhorados. A empresa não possui ISO
45001, não faz pagamento do adicional de insalubridade, e as embalagens ficam
armazenadas no pátio da empresa, sem estrutura física nem cobertura, que claro,
está totalmente errada. A empresa deve construir uma estrutura (barracão) para o
armazenamento destas embalagens pois esse tipo de material deve ser armazenado
em local coberto, ventilado, evitando tambores sob o sol, faíscas e superfícies
quentes, chuva e temperaturas elevadas e proximidade de materiais incompatíveis,
evitando assim uma contaminação do solo por esse agentes e usando uma sinalização
de risco no local. Seria interessante se a empresa se comprometesse ainda mais com
a melhoria de desempenho em termos de Saúde e Segurança do Trabalho com a
certificação da ISSO 45001.
Sobre insalubridade, a NR 15 anexo 11 diz que a caracterização de insalubridade
ocorrerá quando forrem ultrapassados os limites de tolerância constantes no quadro
n° 1 deste anexo, e são válidos apenas por absorção via respiratória. Ainda na NR 15,
descreve, que os valores fixados no quadro n° 1 como “Asfixiantes Simples”
determinam que os ambientes de trabalho, em presença destas substâncias, a
concentração mínima de oxigênio deverá ser dezoito (18) por cento em volume. As
situações nas quais as concentrações de oxigênio estiverem abaixo desse valor serão
considerados de risco grave eminente. Os limites de tolerância fixados nesse quadro
são válidos para jornadas de até quarenta e oito (48) horas por semana, inclusive para
jornadas que excedam as quarenta e oito (48) horas semanais dever-se-á cumprir o
disposto no artigo. 60 da CLT.
Na situação apresentada da FrigoBem não relata se foi realizada uma medição de
agentes químicos na empresa, então não temos como caracterizar a situação
insalubre, pois não tem como saber se os limites de tolerância para cada agente
químico estão sendo ultrapassado ou não. Porém, na NR 16 anexo 2 Atividades e
Operações Perigosas com Inflamáveis: 1 São consideradas atividades ou operações
perigosas, conferindo aos trabalhadores que se dedicam a essas atividades ou
operações, bem como aqueles que operam na área de risco adicional de 30 (trinta)
por cento, b. no transporte e armazenamento de inflamáveis líquidos e gasosos
liquefeitos e de vasilhames vazios não-desgaseificados ou decantados, o que no caso
da empresa, não podemos afirmar ao certo se deve ser feito o adicional de
insalubridade, mas sabemos que o de periculosidade sim, os funcionários devem
receber adicional de 30 (trinta) por cento sobre o salário mínimo conforme esta
norma. Seria de extrema importância realizar essa medição para podermos utilizar as
medidas de controle para a situação ou o adicional de insalubridade se for o caso.
Medidas de Controle:
NR 20: 20.12 Capacitação dos trabalhadores.
20.12.1 Toda capacitação prevista nesta NR deve ser realizada a cargo e custo do
empregador e durante o expediente normal da empresa.
20.12.2 O tipo de capacitação exigida está condicionado à atividade desempenhada
pelo trabalhador, à classe da instalação e ao fato de o trabalhador adentrar ou não na
área e manter ou não contato direto com o processo ou processamento. Então, os
funcionários da FrigoBem devem ser treinados para realizar o trabalho com os
agentes químicos, conforme essa NR, pois a conscientização sobre os riscos químicos,
as consequências individuais e coletivas e as formas de proteção são as melhores
maneiras de diminuir os acidentes envolvendo esses agentes. O treinamento deve
envolver aulas teóricas e acompanhamento contínuo das atividades na empresa.
Fazer rodízios de colaboradores para diminuir a exposição é muito importante. NR 09
ITEM 9.5.2 Devem ser adotadas as medidas necessárias para a eliminação ou o
controle das exposições ocupacionais relacionados aos agentes químicos, físicos e
biológicos, de acordo com os critérios dessa NR, em conformidade com o PGR. 9.6.1
Enquanto não forem estabelecidos os Anexos a esta Norma, devem ser adotadas para
fins de medidas de prevenção:
a) Os critérios e limites de tolerância desta NR.
b) Como nível de ação para agentes químicos, a metade dos limites de
tolerância.
Prevenção de Riscos: Após ser feito o levantamento dos riscos químicos na empresa,
é fundamental instituir medidas de controle coletivo e equipamentos de proteção
individual. Primeiro é recomendado ventilação e exaustão nos pontos de operação,
lava olhos e chuveiros de emergência, assim como extintores de incêndio
apropriados. No caso da pintura dos galões que é usada tinta, podemos citar o uso de
cabines para as operações de pintura, nessa situação, o confinamento deverá ser
combinado com a ventilação exaustor.
Controle médico PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional):
para todos os trabalhadores expostos a agentes químicos, nos exames médicos
ocupacionais, devem ser realizados os exames clínicos e toxicológicos previstos na
norma regulamentadora n° 7. O exame clínico deve ser realizado pelo menos
anualmente enquanto os exames toxicológicos devem ter uma periodicidade no
mínimo semestral. Seria interessante a implantação do PPR (Programa de Proteção
Respiratória), que é um processo para seleção, uso e manutenção dos respiradores
com a finalidade de assegurar proteção adequada ao usuário. Limite de Exposição
Ocupacional conforme a FISPQ de cada produto encontrado na empresa:
Óleo Sintético:
Componente País/Agência Forma TWA STEEL Teto Notação
Óleo ACGHI - 5mg/m3 10mg/m3 - -
Mineral
Altamente
Refinado
(C15-C50)

Acetona:

Etanol Hidratado Combustível EHC:

Hidróxido de Sódio Líquido (Soda Cáustica):

Medidas de controle a serem tomadas conforme a FISPQ de cada material encontrado


nas embalagens que chegam na empresa para lavagem:
Óleo Sintético: Proteção dos Olhos e Rosto: Normalmente, não é necessária nenhuma
proteção especial para os olhos. Quando houver risco de respingo, deve-se usar
óculos de proteção com laterais, como medida de segurança.
Proteção da Pele: Normalmente, não é necessária nenhuma roupa de proteção.
Quando houver possibilidade de respingo, escolher roupas de proteção de acordo
com as operações a serem efetuadas, os requisitos físicos e outras
substâncias presentes no local de trabalho. Os materiais recomendados para luvas de
proteção são: 4H (PE/EVAL), Borracha Nitrílica, Silver Shield, Viton.
Proteção Respiratória: Normalmente, não é necessária nenhuma proteção
respiratória especial. Se as operações do usuário gerarem névoa de óleo, deve-se
determinar se as concentrações existentes no ar estão abaixo dos limites de exposição
ocupacional para névoa de óleo mineral. Caso contrário, usar respirador aprovado,
que forneça proteção adequada contra as concentrações medidas deste material.
Para respiradores purificadores de ar, usar filtro de partícula.
Usar um respirador autônomo de pressão positiva em circunstâncias nas quais os
respiradores purificadores de ar não ofereçam proteção adequada.
Acetona: Proteção respiratória: Semi-máscara com filtro (Vapores Orgânicos) – acima
de 1000 ppm. Para o caso de ambientes confinados e em altas concentrações:
Máscara Autônoma de Ar ou Máscara de Ar Mandado – concentrações acima de 6.250
ppm.
Máscara Autônoma de Ar ou Máscara de Ar mandado com proteção para todo rosto
concentrações acima de 12.500 ppm. Máscara Autônoma de Ar ou Máscara de Ar
Mandado com proteção para todo rosto e roupa vedada com pressão positiva –
concentrações acima de 20.000 ppm.
Proteção das mãos: Luvas: impermeáveis – borracha butílica – PVA, Viton, Neoprene.
Proteção dos olhos: Óculos contra respingos e protetor facial.
Proteção da pele e do corpo: Avental, calça e sapatos. Os tipos de auxílios para
proteção do corpo devem ser escolhidos especialmente segundo o posto de trabalho
em função da concentração e quantidade de substância.
• Precauções especiais: Evitar a exposição maciça a vapores. Produtos químicos só
devem ser manuseados por pessoas capacitadas e habilitadas. Os Epi devem possuir
o CA (Certificado de Aprovação). Seguir rigidamente os procedimentos operacionais
e de segurança nos trabalhos com produtos químicos. Nunca usar embalagens vazias
(de produtos químicos) para armazenar produtos alimentícios. Nos locais onde se
manipulam produtos químicos deverão ser realizados o monitoramento da exposição
dos trabalhadores, conforme PGR da empresa.
• Medidas de higiene: Roupas, luvas, calçados, Epi devem ser limpos antes de sua
reutilização. Use sempre para a higiene pessoal: água quente, sabão e cremes de
limpeza.
Lavar as mãos antes de ir ao banheiro, comer ou beber. Não usar gasolina, óleo
diesel... ou outro solvente derivado de petróleo para a higiene pessoal. Bons
procedimentos operacionais e de higiene industrial ajudam a reduzir os riscos no
manuseio de produtos químicos.
Etanol Hidratado Combustível EHC: Promova ventilação mecânica e sistema de
exaustão direta para o meio exterior. Estas medidas auxiliam na redução da exposição
ao produto. Manter as concentrações atmosféricas, dos constituintes do produto,
abaixo dos limites de exposição ocupacional indicados.
Medidas de proteção pessoal:
- Proteção dos olhos:
Óculos de segurança (onde houver risco de espirros).
- Proteção da pele e corpo:
Luvas de proteção (recomenda-se PVC ou nitrílica) e vestimenta protetora resistente
ao produto (onde houver risco de espirro).
- Proteção respiratória:
Recomenda-se a utilização de respirador com filtro para vapores orgânicos para
exposições médias acima da metade do TLV-TWA. Nos casos em que a exposição
exceda 3 vezes o valor TLV-TWA, utilize respirador do tipo autônomo (SCBA) com
suprimento de ar, de peça facial inteira, operado em modo de pressão positiva.
Siga orientação do Programa de Prevenção Respiratória (PPR), 3ª ed. São Paulo:
Fundacentro, 2002.
Hidróxido de Sódio Líquido (Soda Cáustica): Proteção dos olhos/face: Obrigatório o
uso de óculos de segurança ou protetor facial.
- Proteção da pele e do corpo: Avental, calça e sapatos/botas (recomenda-se borracha
ou em PVC). Os tipos de auxílios para proteção do corpo devem ser escolhidos
especialmente segundo o posto de trabalho em função da concentração e quantidade
de substância.
- Proteção das mãos: Luvas impermeáveis resistentes ao produto botas (recomenda-
se borracha ou em PVC). As luvas devem ser inspecionadas antes da utilização.
- Proteção respiratória: Sob condições normais, não há necessidade, porém em
situações especiais, usar máscara (semifacial) com filtro contra poeiras, máscara facial
inteira com linha de ar, ou ainda, conjunto autônomo de ar respirável.
Perigos térmicos: Usar a proteção pessoal no manuseio da substância aquecida e
seguir os procedimentos de trabalho e de pausas nos trabalhos em ambientes
quentes.
Precauções especiais: Aumenta o risco de queda por escorregamento em superfícies
molhadas onde o produto esteja presente.

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