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CURSO DE AVALIAÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A
AGENTES DE RISCOS
AUTOR
ANO: 2007
Higiene Ocupacional
CURSO DE AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO A AGENTES DE RISCOS
Higiene Ocupacional
HIGIENE OCUPACIONAL
A Higiene Ocupacional, principalmente ao lidar com agentes químicos, deve ter um entrosamento
muito grande com a Toxocologia Ocupacional e com a Medicina do Trabalho, pois para perfeita
execução de um programa de Saúde do Trabalhador há necessidade de ações bem articuladas e de
conhecimento das propriedades toxicológicas como a toxicidade, periculosidade, toxicocinética e a
toxicodinâmica dos agentes tóxicos, para que se possam estabelecer ações e prioridades.
Verifica-se assim estreito relacionamento entre a Higiene ocupacional e a Toxicologia Ocupacional e
a tendência de unificação entre as duas ciências numa terceira: a Higiene e Toxicologia
Ocupacional, que trata basicamente dos agentes químicos, suas interações com o organismo do
trabalhador e todos os fatores intervenientes no aparecimento de um agravo à Saúde do
Trabalhador e sua prevenção.
LIMITES DE TOLERÂNCIA
Limites de Tolerância é uma denominação bastante difundida e utilizada no Brasil, principalmente
por ser utilizada em nossa Legislação, Portaria 3214 do MTE e sua Norma Regulamentadora número
15.
No título do anexo 11 já se verifica a preocupação de se “atrelar” a insalubridade aos limites de
tolerância, e este é transformado em ponto a partir do qual se caracteriza a insalubridade, dando
uma falsa impressão de que a insalubridade pode ser facilmente caracterizada em qualquer local de
trabalho. No item 7 do anexo 11encontra-se a tabela para cálculo do Valor Máximo que é o valor
que não pode ser ultrapassado, sob pena de caracterização de risco grave e iminente, exigindo-se
controle imediato da exposição, inclusive paralisando as atividades se necessário.
AMOSTRAGEM
Amostragem é o conjunto de procedimentos empregados na estimativa da exposição ocupacional,
que permite obter amostras representativas e resultados com confiabilidade determinada em função
da precisão e exatidão das técnicas utilizadas.
COLETA DE AMOSTRAS
Coleta de amostras é o procedimento prático de coletar uma porção do agente químico, geralmente
presente na atmosfera e na zona respiratória de um funcionário, com equipamento de coleta
específico.
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NÚMERO DE EXPOSTOS
A determinação do número de expostos deve ser feita no local e por observação detalhada da
situação, considerando-se todos os funcionários presentes e expostos ao longo do tempo e
observando-se os diversos fatores intervenientes na exposição, tais como: funções, turnos, turmas,
horários, movimentação de materiais, freqüência e duração de exposição, ritmo de trabalho,
ventilação e condições ambientais.
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ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM
A estratégia de amostragem deverá ser adotado considerando-se os dados obtidos nos itens
anteriormente abordados. A estratégia de amostragem é pois um conjunto de procedimentos
elaborados de forma sistemática que estabelece os métodos e técnicas de coleta de amostras.
MÉTODO EMPREGADO
Ao se definir o método a ser empregado devem ser considerados todos os procedimentos, desde a
coleta até a análise do material, devendo necessariamente ser feito contato prévio com o
laboratório que irá analisar, pois um pequeno detalhe pode pôr a perder todo o trabalho de campo.
EQUIPAMENTOS DE COLETA
Diversos equipamentos podem ser considerados e devem ser escolhidos de forma criteriosa,
dependendo do agente e de fatores como o tempo de coleta necessário e a metodologia
empregada. Alguns permitem a coleta por várias horas, outros por apenas alguns minutos. A
eficiência de coleta de um determinado coletor pode ser alta para uma substância e nula para outra
e assim por diante. O laboratório tem meios de indicar todos os cuidados a serem desenvolvidos
para a coleta correta do material, segundo a metodologia adotada.
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COLETA DE AMOSTRAS
A coleta de amostras de agentes químicos na atmosfera é uma importante fase da avaliação
ambiental e antes de se planejar as atividades de coleta deve-se além da identificação da
substância, conhecer como esta se apresenta dispersa na atmosfera.
EQUIPAMENTOS DE AMOSTRAGEM DE AR
MANUSEIO DE BOMBAS DE COLETA DE AR – VAZÃO CONTROLADA
1. Após realizar a calibragem de vazão da bomba, de acordo
com as recomendações da metodologia NIOSH, aplicada
Bomba de Amostragem de Ar
para o tipo de agente químico que se pretende avaliar
Marca SKC – modelo 44XR
(amostrar), e estando a mangueira e o coletor de amostra
(cacetes ou tubos) acoplados à bomba e fixado ao
funcionário, aciona-se o botão deslizante existente no painel
frontal da bomba, para a indicação ON.
2. Na folha de campo deve ser registrada a hora de início da
coleta, assim como a hora de seu término, conforme o
exigido pelo método NIOSH correspondente.
3. Todos os critérios de amostragem e manutenção da amostra
devem ser rigorosamente atendidos, de modo a garantir as
condições ideais de análise, a serem realizadas no
laboratório.
4. O indivíduo que está sendo avaliado deve ser informado
sobre o objetivo da avaliação e os cuidados a serem
adotados para garantir a coleta da amostra dentro dos
padrões exigidos.
ON
FLOW
5. De acordo com o tipo de agente químico a ser amostrado,
as bombas devem ser calibradas com Alta Vazão –
ADJ
Amostragem de Aerodispersóides, ou com Baixa Vazão –
Amostragem de Produtos Químicos.
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Figura 03
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Tampão
Superior
Mangueira de
entrada na
bomba Saída do
Cassete
Figura 04 Almofada de
Suporte do Filtro
Entrada do
ar a ser Filtro de Coleta
da Amostra
analisado
Anel
Fluxo Intermediário
de Ar
Entrada do
Cassete
Tampão
Figura 05 Inferior
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A medição dos níveis de iluminância tem por objetivo avaliar os valores de iluminâncias médias
mínimas em serviço para iluminação artificial em interiores.
Os valores medidos nos locais de trabalho deverão ser comparados com os valores constantes
das tabelas de iluminâncias por classe de tarefas visuais da NBR 5413.
A iluminância deve ser medida no campo de trabalho, assim definido como a região onde, para
qualquer superfície nela situada, exigem-se condições de iluminância apropriadas ao trabalho
visual a ser realizado. Quando este não for definido, entende-se como tal o nível referente a um
plano horizontal a 0,75 m do piso.
INSTRUTHERM
162 LUX
2000
ON
OFF RANGE
MAX HOLD
LUX REC
FC ERASE
CЄ
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ON
• Para ligar o luxímetro, pressione a tecla e em seguida pressione a tecla RANGE para
OFF
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p3 p4
q1 q3
p2
q2 q4
p1 q6 q8
q5 q7
• Fazer leituras nos oito locais q1, q2, q3, q4, q5, q6, q7 e q8. Calcular a média aritmética que é q médio
da área.
• Fazer leituras nos dois locais p1 e p2 e calcular a média aritmética.
p2
q2
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p1 q1 q2 q3
q4 q5 q6 p2
• Fazer leituras nos locais q1, q2, q3, q4, q5 e q6. Calcular a média aritmética dos quatro lugares, que é q
médio dos pontos.
• Fazer leituras nos locais p1 e p2 e calcular a média aritmética.
q1
• Fazer leituras nos locais r1, r2, r3 e r4, para uma
p1
área central. Calcular a média aritmética das
quatro medições.
r1
• Fazer leituras nos locais q1 e q2, em cada lado
do recinto. Calcular a média aritmética.
W
r2 r3
t2 • Fazer leituras nos quatro locais t1 e t2. Calcular
t1
a média aritmética.
r4
• Fazer leituras nos dois locais p1 e p2. Calcular a
média aritmética.
q2 p2
N= número de luminárias.
Iluminância Média = R(N-1) (M-1) + Q(N-1) + T(M-1) + P M= número de filas.
NM
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N+1
Campo de trabalho regular, com uma linha única de luminárias individuais.
CONDIÇÕES GERAIS
É recomendado pela NBR 5413 que a iluminância em qualquer ponto do campo de trabalho não
seja inferior a 70% da iluminância média determinada segundo a NBR 5382;
A iluminância no restante do ambiente não deve ser inferior a 1/10 da adotada para o campo
de trabalho, mesmo que haja recomendação para valor menor;
No caso de ser necessário elevar a iluminância em determinado posto de trabalho, pode-se usar
a iluminação suplementar.
Caso não esteja estabelecido no item 5.3 da NBR 5413 a iluminância para a atividade que está
sendo avaliada, deverão ser considerados os valores de iluminâncias da Tabela 1.
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Iluminação geral para áreas usadas 50 – 75 – 100 Orientação simples para permanência curta
interruptamente ou com tarefas Recintos não usados para trabalho contínuo;
100 – 150 – 200
visuais simples depósitos
Tarefas com requisitos visuais limitados,
200 – 300 - 500 trabalho bruto de maquinaria, auditórios
B
500 – 750 - 1000 Tarefas com requisitos visuais normais,
Iluminação geral para área de trabalho médio de maquinaria, escritórios
trabalho Tarefas com requisitos especiais, gravação
1000 – 1500 - 2000
manual, inspeção, indústria de roupas
a) Analisar cada característica para determinar o seu peso (-1, 0 ou +1). Em seguida somar
os três valores encontrados, algebricamente, considerando o sinal. Usar a iluminância
inferior do grupo, quando o valor total for igual a –2 ou –3; a iluminância superior,
quando a soma for +2 ou +3; e a iluminância média nos outros casos.
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Ao selecionar um dos três valores de iluminância recomendados no item 5.3 da NBR 5413, as
seguintes características devem ser observadas:
O valor mais alto, das três iluminâncias, deve ser utilizado quando a tarefa se apresenta com
refletâncias e contrastes bastante baixos; erros são de difícil correção; o trabalho visual é crítico;
alta produtividade ou precisão são de grande importância e a capacidade visual do observador está
abaixo da média.
O valor mais baixo, das três iluminâncias, pode ser usado quando as refletâncias ou contrastes são
relativamente altos; a velocidade e/ou precisão não são importantes e a tarefa é executada
ocasionalmente.
Das três iluminâncias, considerar o valor médio, devendo este ser utilizado em todos os casos em
que não se consiga estabelecer as características da tabela 2 com precisão.
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BIBLIOGRAFIA
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