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Ensaio de vedação

8.1 I tr du
A avalia o da veda o adequada de um respirador no rosto de cada
usuário é parte essencial de um PPR.
Todo usuário de respirador com veda o facial deve ser submetido a um
ensaio de veda o para determinar se o respirador selecionado se ajusta bem
ao seu rosto. Os sem veda o facial n o s o submetidos a este ensaio.
As coberturas das vias respiratórias com veda o facial (pe a um quar-
to facial, pe a semifacial iltrante, pe a semifacial, pe a facial inteira e capuz
com pe a semifacial em seu interior) somente proporcionar o prote o ade-
quada se vedarem de modo satisfatório a face do usuário, isto é, se forem
aprovadas nos ensaios de veda o.
É importante que o ensaio de veda o seja realizado antes do primeiro
uso do respirador e seja conduzido por pessoa competente e experiente, com
conhecimentos de prote o respiratória. O condutor do ensaio n o pode ser
apenas um operador do equipamento indicado no protocolo.
O resultado do ensaio de veda o deve ser usado, entre outros parâme-
tros, na sele o de tipo, modelo e tamanho de respirador para cada usuário.

8.2 E sai s de veda permitid s

Os ensaios de veda o podem ser quali ou quantitativos. Os qualitativos
somente s o indicados para as pe as um quarto facial, semifacial e semifacial
iltrante Os ensaios quantitativos se aplicam a todas as pe as mencionadas
anteriormente e também à pe a facial inteira e ao capuz com pe a semifacial
em seu interior. Se n o for poss vel realizar o ensaio de veda o quantita-
tivo em respiradores com pe a facial inteira por ausência do equipamento

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necessário, o ensaio de veda o qualitativo é aceitável. Neste caso, porém,
o respirador com pe a facial inteira somente poderá ser utilizado quando o
FPMR for menor que 10.
O ensaio de veda o qualitativo é feito em uma sala, fora da área de ris-
co, onde o condutor do ensaio dispersa um agente qu mico no ar, ao redor
do rosto do usuário, e observa as suas respostas enquanto realiza exerc cios
padronizados, conforme protocolo descrito no Anexo 11. O respirador que
vai ser ensaiado deve estar com iltro que retenha o agente de teste, de modo
que, se o usuário detectar cheiro ou sabor enquanto realiza os exerc cios, é
porque a pe a facial n o está vedando su icientemente e deve ser procurado
outro tamanho, modelo ou formato de respirador. Para a realiza o deste en-
saio, s o aceitos quatro agentes de teste: sacarina, bitrex (benzoato de dena-
tonium), acetato de isoamila (óleo de banana – vapor orgânico com cheiro de
banana) e “fuma a” irritante (cloreto estânico).

Nota: O método de “fuma a” irritante deve ser evitado devido aos danos à
saúde que podem ocorrer no caso de uma sobre-exposi o.

Nos métodos quantitativos, o vazamento de ar entre a pe a facial e o rosto

é quanti icado, n o importando a resposta subjetiva do usuário Os métodos
aceitos s o aqueles que utilizam: a) instrumento para a medida da concen-
tra o da substância empregada no ensaio (por exemplo, aerossol de cloreto
de sódio, de óleo de milho ou de outras substâncias); b) contador de núcle-
os de condensa o de aerossóis do próprio ambiente (CNC) – por exemplo, o
PortaCount – dentro e fora do respirador; c) instrumento para o controle de
outra grandeza, como, por exemplo, da press o negativa (CNP) dentro da pe a
facial (por exemplo, o instrumento Dynatech Nevada it Tester 3000).
Os procedimentos dos métodos de ensaio de veda o quali e quantitati-
vos est o descritos no Anexo 11.

8.3 Requisit s de um e sai de veda

Antes da realiza o do ensaio de veda o, o usuário deve ser treina-
do quanto ao modo correto de colocar o respirador, bem como ser instru do
quanto à inalidade do ensaio e dos procedimentos que ser o realizados O
modo correto de colocar o respirador deve incluir a veri ica o de veda o
(ver Anexo 10), que consiste em um ensaio rápido feito pelo próprio usuário
para veri icar se o respirador se adapta bem ao seu rosto ou se, ap s aprovado
no ensaio, ele está colocado corretamente Esta veri ica o deve ser realizada
antes do ensaio de veda o e também antes do usuário entrar na área de

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