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vida sindical

Alternar a subsecção Primeiros anos, trabalho e vida sindical


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Luiz Inácio Lula da Silva

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Luiz Inácio Lula da Silva

39.º Presidente do Brasil


Período 1.º de janeiro de 2023
(a assumir)
Vice-presidente Geraldo Alckmin
Antecessor(a) Jair Bolsonaro
35.º Presidente do Brasil
Período 1.º de janeiro de 2003 – 1.º de janeiro de 2011
Vice-presidente José Alencar
Antecessor(a) Fernando Henrique Cardoso
Sucessor(a) Dilma Rousseff
Presidente do Partido dos Trabalhadores
Período 15 de julho de 1990 –
24 de janeiro de 1994
Antecessor(a) Luiz Gushiken
Sucessor(a) Rui Falcão
Período 9 de agosto de 1980 –
17 de janeiro de 1988
Antecessor(a) cargo criado
Sucessor(a) Olívio Dutra
Deputado Federal por São Paulo
Período 27 de março de 1989 – 1.º de fevereiro de 1991
Período 1.º de fevereiro de 1987 – 25 de fevereiro de 1989
Dados pessoais
Nascimento 27 de outubro de 1945 (77 anos)
Garanhuns[nota 1] Pernambuco, Brasil
Nacionalidade brasileiro
Prêmio(s) ver lista
Cônjuge Maria de Lourdes (c. 1969; m. 1971)
Marisa Letícia (c. 1974; m. 2017)
Rosângela Silva (c. 2022)
Filhos Marcos Cláudio (n. 1971)
Lurian da Silva (n. 1974)
Fábio Luís (n. 1975)
Sandro Luís (n. 1979)
Luís Cláudio (n. 1985)
Profissão metalúrgico, sindicalista e político
Assinatura Assinatura de Luiz Inácio Lula da Silva
Website lula.com.br
Luiz Inácio Lula da Silva GColL • GCTE • GCMM (nascido Luiz Inácio da Silva;
Garanhuns,[nota 1] 27 de outubro de 1945), mais conhecido como Lula, é um ex-
metalúrgico, ex-sindicalista e político brasileiro. Filiado ao Partido dos
Trabalhadores (PT), foi o 35.º presidente do Brasil entre 1.º de janeiro de 2003 e
1.º de janeiro de 2011. Eleito novamente na eleição presidencial de 2022, será
empossado em 1.º de janeiro de 2023 como o 39.º presidente da República.

De origem humilde, migrou ainda criança de Pernambuco para São Paulo com sua
família. Foi metalúrgico e sindicalista, época em que recebeu a alcunha "Lula",
forma hipocorística de "Luís". Durante a ditadura militar, liderou grandes greves
de operários no ABC Paulista e ajudou a fundar o PT em 1980, durante o processo de
abertura política. Lula foi uma das principais lideranças do movimento Diretas Já,
no período da redemocratização, quando iniciou sua carreira política. Elegeu-se em
1986 deputado federal pelo estado de São Paulo com votação recorde. Em 1989
concorreu pela primeira vez à presidência da República, perdendo no segundo turno
para Fernando Collor de Mello. Foi candidato a presidente por outras duas vezes, em
1994 e em 1998, perdendo ambas as eleições no primeiro turno para Fernando Henrique
Cardoso. Venceu a eleição presidencial de 2002, derrotando José Serra no segundo
turno. Na eleição de 2006, foi reeleito ao superar Geraldo Alckmin no segundo
turno.

O governo Lula teve como marco a consolidação de programas sociais, como o Bolsa
Família e o Fome Zero, ambos reconhecidos pela Organização das Nações Unidas como
iniciativas que possibilitaram a saída do país do mapa da fome. Durante seus dois
mandatos, empreendeu reformas e mudanças radicais que produziram transformações
sociais e econômicas no Brasil, que acumulou substanciais reservas internacionais,
triplicou seu PIB per capita e alcançou o grau de investimento. Os índices de
pobreza, desigualdade, analfabetismo, desemprego, mortalidade infantil e trabalho
infantil caíram significativamente, enquanto o salário mínimo e a renda média do
trabalhador tiveram ganhos reais e o acesso à escola, à universidade e ao
atendimento de saúde se expandiram. Na política externa, desempenhou um papel de
destaque, incluindo atividades relacionadas ao programa nuclear do Irã, ao
aquecimento global, ao Mercosul e aos BRICS. Lula foi considerado um dos políticos
mais populares da história do Brasil e, enquanto presidente, foi um dos mais
populares do mundo. Foi sucedido no cargo pela chefe da Casa Civil no seu governo,
Dilma Rousseff, eleita em 2010 e reeleita em 2014.

Após a presidência, Lula manteve-se ativo no cenário político e passou a ministrar


palestras no Brasil e no exterior. Em 2016, foi nomeado por Dilma como seu
ministro-chefe da Casa Civil, mas a indicação foi suspensa pelo Supremo Tribunal
Federal. Em 2017, foi condenado em primeira instância, no âmbito da Operação Lava
Jato, pelo juiz federal Sergio Moro, a nove anos e seis meses de prisão por
corrupção e lavagem de dinheiro, sendo preso em abril de 2018, após a confirmação
da sentença em segunda instância. Como consequência, teve indeferida a sua
candidatura à presidência da República nas eleições de 2018.[1] Em novembro de
2019, foi libertado com base em decisão do STF definindo que a execução das penas
devem ocorrer somente com o trânsito em julgado da sentença. Nos anos seguintes,
diferentes decisões da Suprema Corte anularam suas condenações na Lava Jato e
restauraram seus direitos políticos, com Moro sendo declarado incompetente e
suspeito. Em 2022, Lula candidatou-se à presidência da República pela sexta vez,
elegendo-se no segundo turno ao derrotar o candidato à reeleição, Jair Bolsonaro.

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