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Ficou claro, através do estudo, que os profissionais não se sentem protegidos e nem
100% capacitados para atenderem dentro de uma pandemia. Faz se necessário
treinamento constante da equipe de enfermagem, disponibilidade de recursos
estruturais e materiais de qualidade e em quantidade que garantam a biossegurança
de cada um. Além disso, é preciso uma reorganização na triagem dos pacientes,
separando aqueles com sintomas específicos e pesados, daqueles com sintomas
leves, também requer um cuidado maior na hora dos testes pois, os profissionais ficam
muito expostos.
Vale lembrar, que também estamos lidando com humanos e com humanos que tem
famílias, o desgaste físico, emocional e psicológico também tem sido absurdo. Muitos
profissionais de linha de frente desenvolveram crises de ansiedade, ataque de pânico,
problemas de autoconfiança, além do medo de ir trabalhar e acabar se tornando um
paciente. Em todo o mundo, mais de 260 profissionais de enfermagem já morreram e
90 mil estão infectados com a doença. No Brasil, dos 98 profissionais de enfermagem
mortos pela COVID-19, 25 eram enfermeiros, 56 técnicos e 17 auxiliares de
enfermagem.