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CAPÍTULO I
Disposições Gerais
ARTIGO 1.º
(Denominação)
ARTIGO 2.º
(Natureza Jurídica)
ARTIGO 3.º
(Âmbito e Sede)
A »SADIA», é uma organização de âmbito nacional com sede social provisória, no distrito
urbano do Rangel, Bairro Nelito Soares, rua António Pedro Benge, nº. 69, 1º andar; podendo
abrir representações noutros pontos do território nacional.
ARTIGO 4.º
(Duração)
ARTIGO 5.º
(Objectivos)
a) Assegurar a protecção e defesa dos direitos patrimoniais e morais dos autores de obras
literárias, artísticas e cientificas, interligadas em território ou fora deste;
b) Garantir a protecção de defesa dos direitos acima mencionados, dos autores nacionais ou
residentes na República de Angola através de contratos de representações recíprocas,
estabelecidos com organismos e ou organizações de outros Países;
c) Estabelecer e manter a harmonia e a unidade de acção entre os outros autores de obras
intelectuais e as entidades que utilizam as suas obras e preservando entre eles, a
compreensão necessária à protecção dos direitos de autor;
ARTIGO 6.º
(Atribuições)
2. Para fins indicados na alínea deste artigo, a SADIA, usara os meios e mecanismos
permitidos por lei e, poderá aderir a organizações governamentais ou não, que tenham como
objectivo especifico, a defesa e protecção do autor ou do titular de direitos de autores e
conexos.
CAPITULO II
DOS MEMBROS
ARTIGO 7.º
(Categoria de Membros)
a) Membro fundador;
b) Membro em geral;
c) Membro honorários.
3. Membros em geral - são todos os que satisfazem as condições expressas no artigo 7.º do
presente diploma.
ARTIGO 8.º
(Dos membros em geral)
ARTIGO 9.º
(Direitos dos membros)
c) Dar a exclusividade a Sociedade para todos os Países, por uma duração de quatro(4) anos
de direito de agir, como seu início representante e de autorizar ou interditar todas as
utilizações das suas obras, que ele assegura a gestão dos direitos a título exclusivo ou pelos
quais, requeira a sua intervenção;
Artigo 11.º
(Demissão)
1. Os membros podem solicitar a sua demissão por meio de carta registada dirigida ao
Conselho de Administração, com pelo menos trinta dias de pré-aviso, sem prejuízo da
responsabilidade pelo cumprimento das suas obrigações e da aceitação das condições
estatutárias.
3. O valor nominal dos direitos patrimoniais arrecadados, não será acrescido de juros.
Artigo 12.º
(Exclusão)
1) Os membros cooperadores podem ser excluídos por deliberação da Assembleia
Geral.
3) Exclusão terá de ser precedida de processo disciplinar escrito, que tenha sido decidido
instaurar pelo Conselho de Administração mediante participação da conduta do membro
por alguma entidade, sob pena de nulidade, e dele devem constar as infracções, a sua
qualificação, a prova produzida, a defesa do arguido e a proposta de aplicação da medida
de exclusão.
4) A proposta de exclusão a exarar no processo, será fundamentada e notificada por
escrito ao arguido com uma antecedência de, pelo menos sete dias em relação a data da
Assembleia Geral que sobre ela deliberará.
5) Da deliberação da Assembleia Geral que decidir a exclusão, cabe sempre recurso para
os Tribunais competentes.
Artigo 13.º
(Consequências da Demissão ou Exclusão)
1. Aos membros da Sociedade que faltem ao cumprimento das suas obrigações, podem ser
aplicadas as seguintes sanções:
a) Repreensão registada;
b) Multa;
c) Suspensão temporária de direitos;
d) Exclusão;
e) Perda de mandato, no caso do membro ter sido eleito para integrar um dos Órgãos
sociais;
2. A aplicação das sanções referidas nas alíneas a), b), c), d), e), do nº 1 é da competência
do Conselho de Administração, com admissibilidade de recurso para a Assembleia-geral, a
qual compete deliberar quanto a exclusão e perda de mandato.
3. A aplicação de qualquer sanção será sempre precedida de processo escrito, nos termos
do disposto no artigo 18.º., da Lei das Cooperativas
4. Das sanções aplicadas pela Assembleia-geral, cabe sempre recurso para os Tribunais do
Foro.
CAPITULO III
ARTIGO 15.º
(Organização e Funcionamento)
a) Assembleia-geral;
b) Conselho de Administração;
c) Conselho fiscal.
ARTIGO 16.º
(Composição da Assebleia-geral)
1. A assembleia geral é o órgão supremo da »SADIA», da qual fazem parte todos os seus
membros em pleno gozo dos seus direitos.
ARTIGO 17.º
(Competências da Assembleia)
Compete a Assembleia-geral:
f) Alterar os Estatutos, sendo para tal necessário a percentagem mínima de dois terços do
total de membros;
ARTIGO 18.º
(Modo de funcionamento da Assembleia-geral)
2. As assembleias são convocadas por escrito, com pelo menos 15 dias de antecedência,
devendo ser especificado o dia, a hora e a agenda de trabalhos se à hora marcada não estiver
preenchido o quorum necessário, a assembleia prosseguirá 30 minutos mais tarde com o
número de membros existentes.
3. As deliberações são tomadas por maioria, salvo os casos que se provem alterações dos
Estatutos e do Regulamento Interno, em que é necessário a maioria de pelo menos dois
terços dos votos.
ARTIGO 19.º
(Conselho de Administração)
1. O Conselho de Administração, é eleito por período de quatro anos pela assembleia geral,
e é composto por um Presidente, um Vice-Presidentes e dois vogais.
2. O Conselho de Administração reúne pelo menos uma vez por mês, podendo reunir
extraordinariamente sempre que o seu Presidente entenda necessário ou por solicitação do
Administrador-delegado.
ARTIGO 20.º
(Competência do Conselho de Administração)
a) Administrar a »SADIA», e praticar todos os actos relativos ao seu objectivo social, tal
como é definido nos artigos 5.º deste diploma;
b) Elaborar o orçamento anual, o relatório balanço e contas de gestão, que devem conformar-
se as disposições legais em vigor;
c) Celebrar contratos relativos a utilização das obras dos autores que representa, fixar as
tarefas dos direitos devidos por essa utilização e as comissões administrativas a reduzir;
d) Celebrar contratos com organismos congéneres de Países estrangeiros;
ARTIGO 21.º
(Relatório)
ARTIGO 22.º
(Compentência do presidente do Conselho de Administração)
ARTIGO 23.º
(Atribuições do Conselho Fiscal)
1. O Conselho fiscal é igualmente eleito por um periodo de quatro anos, e composto por um
presidente, um vice- presidente e um relator.
ARTIGO 24.º
(Administrador-Delegado)
ARTIGO 25.º
(Compentências)
4. A SADIA, procederá á arrecadação dos direitos devidos pela utilização das obras dos
autores que representa, e distribuílos-á por estes, segundo os regulamentos aprovados pelo
Conselho de Administração.
Artigo 27.º
(Prazo de Prescrição)
ARTIGO 29.º
(Administração da utilização das obras do folclore nacional)
1. Sem prejuízo das atribuições acometidos por lei, a outros organismos, a sociedade está
habilitada a receber pedidos de autorização para utilização de qualquer modo que seja, das
obras de folclore nacional, protegidos pelos direitos de autores e conexos. devendo a
autorização ou recusa, ser comunicada por escrito ao requerente.
ARTIGO 30.º
(Receitas e despesas)
c) Os gastos resultantes da protecção, promoção e difusão das obras dos seus membros.
ARTIGO 31.º
(Extinção)
1) A »SADIA» extingue-se quando o seu objecto social se tornar impossivel;
ARTIGO 32.º
(Destino dos bens)
ARTIGO 33.º
(Alteração dos estatutos)
As deliberações sobre alterações dos Estatutos exigem o voto favorável de ¾ do número de
associados presentes.
ARTIGO 34.º
(Dúvidas e omissões)