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Resumo – Datação 10.

º ano

Sequências estratigráficas

De acordo com o princípio da horizontalidade original os sedimentos depositam-se,


geralmente, em estratos horizontais.
O princípio da sobreposição de estratos determina que os estratos inferiores se
depositaram primeiro e, por isso, são mais antigos.
O princípio da identidade paleontológica considera que se em estratos,
geograficamente distantes, estiverem presentes os mesmos grupos de fósseis, então,
esses estratos têm a mesma idade.
Durante o Quaternário, o nível do mar subiu nos períodos mais quentes e inundou as
zonas costeiras – transgressões marinhas – e desceu em períodos de glaciação,
levando ao avanço da linha de costa – regressões marinhas.

Fósseis

A fossilização requer um conjunto de condições físicas, químicas e biológicas.


Os fósseis são uma valiosa fonte de informação para a reconstituição da história da Terra,
pois permitem datar rochas e reconstituir espécies extintas e paleoambientes.

Fig. 2 - Etapas do processo de fossilização (mineralização)

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Tipos de rochas

As rochas estratificadas pouco deformadas correspondem, geralmente,


a rochas sedimentares, enquanto estratos muito deformados e dobrados são
constituídos frequentemente por rochas metamórficas.

As intrusões que atravessam outras formações rochosas são, geralmente, de rochas


magmáticas.

Fig. 3 - Afloramento da praia do Telheiro (Sagres).

Relevo

Os relevos, como os vales, planícies e as arribas, resultam da ação de glaciares, rios e


mares.
A erosão originada por glaciares e rios promove a formação de vales, enquanto a erosão
costeira é responsável pela formação de arribas. A erosão superficial continuada resulta
na aplanação da superfície terrestre.
A deposição de sedimentos fluviais dá-se preferencialmente nas planícies de inundação.
A atividade vulcânica leva à formação de novos relevos e à destruição de outros.

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Fig. 4 - 1 - Vista atual do vale glaciário do Zêzere, serra da Estrela. 2 - Planície de


inundação do rio Tejo, no Ribatejo. 3 - Arriba viva da praia de Cerro da Águia, Porto
Covo. 4 - Formação do vulcão dos Capelinhos, na ilha do Faial, Açores.

Datação relativa
A datação relativa permite estabelecer a sequência cronológica dos acontecimentos
geológicos.
A datação absoluta revela uma idade numérica das rochas, geralmente, em milhões de
anos.

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Datação absoluta

Fig. 5 - Relação entre as percentagens de isótopos-pai e isótopos-filho numa rocha e os


tempos de semivida (representados por T).
A datação absoluta baseia-se no decaimento radioativo de isótopos-pai (instáveis) em
isótopos-filho (estáveis). O tempo de semivida corresponde ao tempo necessário para
que ocorra a desintegração de metade do número inicial de átomos-pai de uma amostra,
originando átomos-filhos.

Escala do tempo geológico

A escala do tempo geológico divide a história da Terra em éons, que por sua vez são
divididos em eras e estas em períodos. A transição entre as principais eras caracteriza-
se por episódios de extinções em massa. As principais eras do Éon Fanerozoico são
a Era Paleozoica, a Era Mesozoica e a Era Cenozoica.

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Fig. 6 - Escala do tempo geológico.

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